Relatório do 3.º Período
Conselho Geral
Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades Letivas e Não Letivas
Ano Letivo 2016/2017
Guimarães
Novembro 2017
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Índice
Introdução 03
Balanço/análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 3.º período 04
Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Sucesso Escolar 26
Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativa ao 3.º Período e final 46
Anexos 52
Tabela XIV - Relatório de Níveis / Classificações – Total Pré-escolar 53
Tabela XV - Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo 53
Tabela XVI - Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo – Alunos Educação Especial 54
Tabela XVII - Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo 54
Tabela XVIII - Relatório de Níveis/Classificações 2.º Ciclo – Alunos Educação Especial 55
Tabela XIX - Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo 56
Tabela XX - Relatório de Níveis/Classificações - 3.º Ciclo – Alunos Educação Especial 57
Tabela XXI - Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário 58
Tabela XXII - Relatório de Níveis/Classificações – Ens. Sec. – Alunos Educação Especial 59
Tabela XXIII – Resultados das Provas Finais de Ciclo – 9.º ano 60
Tabela XXIV – Resultados dos Exames Nacionais do Ensino Secundário 60
Tabela XXV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos 61
Tabela XXVI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário 62
Tabela XXVII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE 62
Tabela XXVIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo 63
Tabela XXIX - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo 63
Tabela XXX - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo 64
Tabela XXXI - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 1.º ciclo 65
Tabela XXXII – Participação dos Encarregados de Educação 65
Tabela XXXIII - Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 3.º período 66
Tabela XXXIV - Número de Participações Disciplinares no 1.º período 67
Tabela XXXV - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular 67
Tabela XXXVI - Tabela dos Apoios Educativos – 1º Ciclo 68
Tabela XXXVII – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo 68
Tabela XXXVIII – Tabela das Coadjuvações – disciplina de Português 69
Tabela XXXIX - Tabela das Coadjuvações – disciplina de Matemática 70
Tabela XL - Tabela das coadjuvações – Área de Ciências Experimentais (Estudo do Meio) 70
Tabela XLI – Tabela do Apoio Tutorial Específico 71
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Introdução
O presente relatório faz uma reflexão sobre as atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao longo
do 3.º período do ano letivo 2016/2017 no Agrupamento de Escolas Santos Simões, a três níveis:
- Balanço das atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao longo do ano letivo, realizado pelas
diversas estruturas intermédias do Agrupamento: Departamentos Curriculares, Grupos Disciplinares,
Serviço de Psicologia e Orientação, Gabinete de Apoio ao Aluno, Coordenação de Diretores de
Turma, Projetos, Apoios Educativos, Serviço de Educação Especial e Técnica de Ação Social;
- Análise do desenvolvimento e cumprimento do Plano de Ação Estratégico relativo ao Programa
Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.
Neste Plano foram delineadas 5 medidas tendo em vista resolver algumas fragilidades e problemas
existentes no Agrupamento. Pretende-se com esta reflexão intermédia identificar as atividades
desenvolvidas no âmbito de cada medida, os objetivos atingidos e não atingidos as metas
alcançadas e ainda não alcançadas, após o término do primeiro de dois anos de execução do
plano. A reflexão resultante desta avaliação intermédia poderá e deverá permitir a necessidade de
realizar os imprescindíveis ajustes nos objetivos e metas deliniados para cada uma das medidas em
que os resultados explanados neste relatório mostaram fragilidades na sua consecução.
- Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativo ao ano letivo 2016/2017.
Em anexo a este relatório, apresentam-se tabelas resumo das atividades realizadas durante o 3.º
período letivo: relatório de níveis/classificações dos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,
comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos do Agrupamento, planos de
acompanhamento pedagógico nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e participação dos encarregados de
educação nas reuniões convocadas pelos professores titulares de turma e diretores de turma.
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Balanço/Análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 3.º período
Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar
Relativamente ao grau de cumprimento das planificações, de uma forma geral foram cumpridas as
atividades propostas de acordo com a planificação elaborada pelo departamento da educação
pré-escolar, orientações curriculares e os projetos a desenvolver.
Sempre que surgia a necessidade de alterar a sequência das referidas atividades (devido ao
interesse do grupo e/ou ao tempo de exploração das mesmas), estas eram retomadas logo que
possível.
No que concerne ao cumprimento do Plano Anual de Atividades, de uma forma geral foram
realizadas, de forma positiva, as atividades planeadas em todos os jardins-de-infância, exceto no JI
de Serzedo a ida ao rastreio dentário na Clínica da Freguesia, pelo facto de a médica ter ido
trabalhar para outro sítio. Também foram realizadas de forma positiva as atividades do Plano
Nacional de Leitura; Projeto Educação para a Saúde; Componente de Apoio à Família e
Consciência Ambiental.
Todas as atividades revelaram-se bastante interessantes para as crianças, estimularam a sua
participação e promoveram um trabalho de parceria com os pais e comunidade educativa.
Relativamente à análise dos resultados do grupo de crianças da educação pré-escolar, observamos
que neste nível de educação, os resultados positivos (níveis A e B) situam-se nos 94,6% a Formação
Pessoal e Social; 94,6% a Educação Física; 94,6% a Educação Artística; 91,3% a Linguagem Oral e
Abordagem à Escrita; 93,5% a Matemática; 93,5% a Conhecimento do Mundo.
Os resultados negativos (nível C) situam-se nos 5,4% a Formação Pessoal e Social; 5,4% a Educação
Física; 5,4% a Educação Artística; 8,7% a Linguagem Oral e Abordagem à Escrita; 6,5% a Matemática;
6,5% a Conhecimento do Mundo.
Verifica-se que houve uma evolução positiva relativamente ao período passado.
De uma forma geral em todos os jardins a assiduidade foi regular, e o aproveitamento e
comportamento atingiram o nível bom.
As informações/avaliações das crianças que ingressarão no primeiro ano foram abordadas na
reunião de articulação com o 1.º ciclo e registadas em ata, assim como as informações
consideradas pertinentes relativas às crianças que apresentam mais dificuldades e com necessidade
de apoios especializados referidas nos relatórios de cada educadora.
Como estratégias de melhoria, para as crianças que vão permanecer nos Jardins de Infância, e para
as que vão entrar pela primeira vez, manter-se-á o método e as práticas pedagógicas utilizadas uma
vez que têm dado bons resultados, sendo notórios os progressos das crianças desde o início do ano.
Para as crianças com mais dificuldades dever-se-á fazer um trabalho mais individualizado, reforço
positivo e situações mais diversificadas de aprendizagem. Dever-se-ão seguir as planificações, onde
devem constar, para além das competências, os conteúdos a explorar e as estratégias/ atividades a
desenvolver. Todo o trabalho deverá ser sempre no sentido de contribuir para a educação integral
das crianças, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia,
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criatividade e incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e
democraticamente intervenientes na vida da comunidade.
Departamento Curricular do Primeiro Ciclo
Ao longo do 3.º período foram trabalhados os conteúdos curriculares de todas as disciplinas,
planificadas em grupos de ano. De forma geral, todas as planificações foram cumpridas, de acordo
com o definido nos conselhos de ano. Na turma do 1.º/2.º SR, não foi seguida na íntegra a
planificação de Português uma vez que a turma utilizou o método global.
As atividades foram realizadas dando seguimento ao Plano Anual, sendo algumas delas em
articulação com a educação pré-escolar. As atividades que não se cumpriram, conforme o previsto
no Plano Anual, foram as seguintes: na EB Cruz de Argola, Atividade 2.36 – Visita à fábrica de doces
Alvorada; Atividade n.º 2.45 - Visita ao Museu; Atividade 2.56 - Campanha Resinorte – Portas Abertas,
por não ter sido facultado transporte camarário. Foram também realizadas atividades não previstas
no Plano Anual, tais como: Em todos os estabelecimentos de ensino: participação no “Spelling
Game” promovido pelo grupo de Inglês; participação no concurso D.ESCOLAR, promovido pela
Tempo Livre; participação na Campanha Laço Azul – No âmbito da Campanha Laço Azul e para
assinalar o Dia Internacional da Família; participação no espetáculo “Poemas de Pé para a Mão” da
coreógrafa e encenadora Joana Providência no CCVF; participação no concurso “PigMat”,
promovido pelo Professor Leonel Vieira; participação, no âmbito do Orçamento Participativo das
Escolas, através do voto na eleição do projeto “Poupança em Movimento de Energia e Água no
Agrupamento”; exposição de trabalhos no âmbito das Ciências Experimentais; visita ao Museu de
Ciência Viva em Guimarães- Curtir Ciência. EB Cruz de Argola e EB de Monte Largo participação dos
alunos do 1.º e 2.ºano na Exposição de Escrita Criativa na Escola Santos Simões. EB Monte Largo,
participação dos alunos do 1.º, 3.º e 4.º ano na estreia da peça de teatro sobre o ambiente pelo
grupo “ Os Musiké”.EB Cruz de Argola, participação na exposição de trabalhos sobre o tema
“pergunta ao tempo” na Casa da Memória para culminar o trabalho desenvolvido ao longo do ano.
Na Escola Básica de São Romão realizou-se a peça de teatro alusiva ao dia “ 25 de abril de 1974”,
dinamizada por uma aluna finalista do Curso Técnico de Turismo da Escola Profissional Cisave, com a
participação dos alunos do 4.º ano, sendo apresentada a toda a escola. Todas as escolas
participaram em todas as atividades previstas no Plano Anual propostas pela Biblioteca Escolar, pela
Direção, pela equipa de EE e pela equipa do PES.
No que se refere às Atividades de Enriquecimento Curricular, os docentes envolveram-se e
participaram ativamente nas atividades. Concretizou-se um trabalho de equipa, destacando-se uma
boa articulação, quer nas atividades incrementadas no contexto de turma, quer nas realizadas ao
nível da escola sendo, também, feita a avaliação e reflexão acerca de todo o trabalho
desenvolvido. Os alunos acompanharam adequadamente os conteúdos explorados e
desenvolveram as competências previstas de forma interessada e participativa. Todos os alunos
tiveram Atividade Física e Desportiva, em que os docentes realizaram uma articulação efetiva e uma
envolvência e participação na vida da escola. Durante este período decorreu a final do concurso “
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Descolar”, que envolveu alguns alunos que foram finalistas. Os alunos do 1.º e 2.º ano tiveram
também Artes Performativas. Estas atividades decorreram de forma positiva e foram bastante
apreciadas pelo corpo discente.
Relativamente ao Plano Nacional de Leitura e Educação Literária todas as turmas trabalharam as
obras com tarefas planificadas em grupos de ano para este período, constando do relatório da
Biblioteca Escolar, referente ao 3.º período. Deu-se também continuidade a um percurso de leitura e
escrita, com o propósito de fomentar a curiosidade de aprender a descoberta das dimensões
cultural, estética e lúdica da língua, o gosto de falar, ler e escrever.
Quanto ao Projeto de Educação para a Saúde (PES) será objeto de relatório próprio elaborado pela
equipa do PES.
Durante este período também se trabalhou em sintonia com o projeto PEGADAS, sendo feita uma
sensibilização constante para a Educação Ambiental e para a importância que a Natureza tem nas
nossas vidas, não só a serem aplicadas na escola, mas também em contexto familiar. Deu-se
continuidade à supervisão das luzes em vários espaços dos estabelecimentos de ensino, à limpeza
das salas, à utilização dos ecopontos nas salas de aula e o alertar dos malefícios da poluição.
Sempre que possível, os trabalhos de Expressão Plástica e a elaboração de cartazes foram realizados
com material reaproveitado e recuperado. Também se incutiu nos alunos hábitos e práticas de
respeito pelo ambiente, incentivando a separação do papel e do plástico e a reutilização de
materiais; fez-se a recolha de tampinhas plásticas, pilhas, rolhas de cortiça, cartão e papel. A Escola
Básica de Cruz de Argola e a escola de Serzedo, inscritas no programa Eco Escolas, levaram a cabo
atividades de promoção de hábitos e práticas de respeito pelo ambiente, cumprindo o plano de
ação proposto. A EB Cruz de Argola candidatou-se ao galardão Eco Escolas, tendo elaborado o
relatório respetivo. Em todas as escolas continuam a recolher-se tinteiros e toners, tampinhas e óleo
(reciclagem de óleos alimentares usados entregues na CERCIGUI), Resíduos de Pilhas e
Acumuladores (RPA) - eletrão. O ponto alto desta atividade foi a votação para o Orçamento
Participativo, uma vez que o projeto mais votado foi aquele que tinha a ver com a poupança de
energia em todas as escolas do Agrupamento.
Dos 410 alunos avaliados observamos que os resultados positivos são de 99% (igual ao 2.º período) a
Português; 96,6% (mais 0,7% do que no 2.º período) a Matemática; 100% (mais 0,5% do que no 2.º
período) a Estudo do Meio; 100% a Apoio ao Estudo, a Expressões Artísticas e Físico-Motora, a Oferta
Complementar e a Inglês (resultados iguais ao 2.º período). Podemos verificar que em todas as
disciplinas os alunos obtiveram, na sua maioria, Bom, sendo que mais de 73% dos alunos obtiveram os
níveis de Muito Bom e Bom. Como resultados negativos vemos 1% a Português que corresponde a 4
alunos (igual ao 2.º período); 3,4% a Matemática que corresponde a 14 alunos (menos 3 do que no
2.º período). Os níveis negativos a Matemática estão, na sua maioria, nos alunos do 3.º ano (com 10
níveis negativos) e na Escola Básica de Cruz de Argola (6 alunos), na Escola Básica de Infantas (2
alunos) e na Escola Básica de Monte Largo (2 alunos). No que respeita à assiduidade esta foi Regular,
o comportamento, no geral, foi Bom e o aproveitamento Bom. A comparência dos encarregados de
educação nas reuniões de avaliação foi de 100%. As principais causas apontadas pelos professores
titulares de turma para algumas dificuldades verificadas a nível de desempenho e algum insucesso
são a falta de hábitos e métodos de estudo, a falta de sentido de responsabilidade e de autonomia,
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por parte de alguns alunos, devido à imaturidade, a falta de acompanhamento e supervisão diária
das tarefas escolares, por parte de alguns encarregados de educação, que origina a falta de
interesse e desmotivação, por parte dos alunos e a rentabilização do apoio educativo, evitando que
os docentes realizem outras atividades, nomeadamente, substituições de docentes titulares.
Para que sejam minimizadas as situações de insucesso, para que os alunos superem as dificuldades
apresentadas no seu aproveitamento, foram apontadas, pelos professores titulares de turma, como
estratégias de melhoria, nomeadamente, organizar contextos diferenciados de aprendizagem,
trabalho de pares/cooperativo/grupo ou individual e autónomo, reforço de apoio nas disciplinas de
maior insucesso, apelar às famílias para um acompanhamento na realização dos trabalhos de casa
e aquisição de métodos de estudo, reunir frequentemente com os encarregados de educação para
que lhes seja explicado o trabalho a desenvolver com os seus educandos, no sentido de melhor
entenderem a escola e os conteúdos programáticos. Foram, ainda, apontadas, a necessidade de
inclusão de problemas nas fichas de avaliação que impliquem e permitam a utilização do Método
do Modelo e uma maior abordagem deste método nas aulas de Matemática; fomentar o interesse
individual, motivando os alunos com materiais audiovisuais e outros; fomentar e incentivar a leitura
autónoma de textos e histórias; exercitar o cálculo mental, concretizar, sempre que possível, a
resolução de um problema ou exercício, realizar jogos e estratégias que envolvam e desenvolvam o
raciocínio e o cálculo mental; desenvolver capacidades de comunicação e raciocínio matemáticos,
bem como a capacidade de resolução de problemas; proporcionar momentos de discussão de
diferentes formas de resolução de um dado problema; adotar estratégias de aprendizagem mais
experimentáveis; incentivar o gosto pela matemática através de jogos matemáticos. Desenvolver a
oralidade, proporcionando aos alunos momentos de relatos de acontecimentos/ experiências,
histórias reais ou imaginadas, recontos, permitir aos alunos o acesso a diferentes tipos de escrita,
linguagem e vocabulário: ler revistas, jornais, panfletos, filmes… acompanhando sempre os alunos na
sua exploração, questionando- os “quem”, “como”, “o que quer dizer...”, “porquê”…,fazer um
reforço positivo aos alunos pelos textos produzidos, por exemplo, lê- los para a turma ou expô-los na
sala de aula, melhorar a compreensão e interpretação de textos e enunciados, através do treino da
leitura, em grupo, em pares e individual, incentivar para o estudo da língua materna como ponto de
partida para a aprendizagem das demais disciplinas, através de jogos, palavras cruzadas, sopas de
letras, caça à palavra intrusa, etc., ter livros na sala de aula e em casa, a que os alunos acedam sem
restrições.
Departamento Curricular de Línguas
As planificações das diversas disciplinas foram cumpridas na íntegra pela maioria dos docentes do
departamento conforme o previsto para o terceiro período. Nas turmas onde isso não aconteceu, as
justificações encontram-se nas atas dos respetivos conselhos de turma.
Em conformidade com a leitura dos gráficos que abaixo são apresentados, podemos extrair as
seguintes conclusões:
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O segundo ciclo apresentou bons resultados na disciplina que integra o departamento (Inglês), dado
que se registaram 94% de positivas, no 5.º ano e 82,4% no 6.º ano (91,1% e 81,5% no segundo
período). No 5.º ano as classificações continuaram a situar-se em torno dos níveis 3 e 4. A turma 5.ºA e
5.ºB registaram, tal como no segundo período, 100% de positivas. No 6.º ano apenas a turma 6ºC
continuou a registar uma média mais baixa, 66,67%, as outras variaram entre 79,17% (6.ºE) e 96,30%
(6.ºA).
Nas turmas de Espanhol do 7.º, 8.º e 9.º ano o panorama continuou a ser bastante bom, já que a
percentagem de negativas é bastante baixa, registando as turmas 7.ºD, 8.ºA, 8.ºB, 9.ºA e 9.ºC 100%
de positivas e com níveis superiores a 80% as turmas 8.ºF e 9.ºB. As médias globais foram aumentando
86,67%, 92,68% e 95,65%, respetivamente no 7.º, 8.º e 9.º. No primeiro período foi o contrário, 93,33%,
88,10% e 85,71%, respetivamente nos 7.º, 8.º e 9.º anos.
Na disciplina de Francês as classificações de positivas variaram entre os 73,68%, 8.ºC, e os 100%, 7.ºA,
7.ºC, 8.ºA, e 9.ºF. No primeiro período verificou-se no 7.º ano uma média de 97,85% de positivas, no 8.º
ano de 78,48% e no 9.º de 91,53%, no segundo período 91,49%, 72,50% e 90,16% e no terceiro período
96,81%, 81,48% e 93,44%.
Relativamente à disciplina de Inglês o cenário é bastante positivo. No 7.º ano a percentagem de
positivas variou entre 61,54% na turma 7.ºF e 100% no 7.ºA. A média de positivas foi de 86,29%. No 8.º
ano as médias aumentaram significativamente. Globalmente o 8º ano, no primeiro período registou
65% de positivas, no segundo foi de 69,75% e neste terceiro período foi de 83,33%. O 9.º ano teve
resultados bastante positivos: 9.ºA continuou com 100%, e todas as outras turmas com médias iguais
ou superiores a 90%. A média global desceu de 92,25% de positivas para 87,69%, respetivamente do
primeiro para o segundo período. Este período acabou com uma média de 95,38%.
A disciplina de Português no 3.º ciclo continuou a apresentar resultados muito diversificados. No 7.º
ano as classificações de positivas variaram entre os 52,94% 7ºD (35,29% no segundo período) e 100%
7.ºA e 7.ºC. No 8.º ano continuou a verificar-se uma grande diferença,55,56% 8.ºF e 100% no 8.ºB (no
segundo período 38,89% 8ºF e 92,59% 8.ºA; no primeiro período 38,89%, 8.ºF e 86,71% no 8.ºA). Este
período o 9.º ano apresentou um maior equilíbrio: 90% no 9.ºF e 100% no 9.ºC. Numa perspetiva global
as médias foram também oscilando e aumentando em relação aos períodos anteriores: de 69,92%
para 80,65% para 84,68% (7.º ano), de 68,60% para 73,55% para 83,61% (8.º ano) e, finalmente, de
75,97% para 79,23% para 93,85% (9.º ano).
No ensino secundário, a percentagem de positivas na disciplina de Português, no terceiro período
aumentou de 71,88% para 75% no 10.ºB e manteve os 96,67% no 10.ºA. Esta variação de positivas
também se verificou no 11.º ano, já que o 11.ºB registou apenas 73,33% de classificações positivas
enquanto o 11.ºC conseguiu, novamente, atingir os 100%. As classificações do 12.º ano também
aumentaram, 12.ºA de 94,12% para 100%, 12.ºB de 77,78% para 83,33% e 12.ºC de 70,83% para 78,26%.
A percentagem de positivas foi de 84,62%, 87,01% e 86,21%, respetivamente nos 10.º, 11.º e 12.º anos.
Nas turmas do 10.º ano na disciplina de Inglês os resultados foram muito positivos: 82,76% (uma
pequena descida em relação ao segundo período, 85,71%) 93,75%, e 100%, respetivamente 10.ºC,
10.ºB e 10.ºA. No 11.º ano os resultados aumentaram: 96,55% no 11.ºB e 100% no 11.ºA e 11.ºC. Nas
turmas do 12.ºA, 12.ºB e 12.ºC registaram-se 100% de positivas.
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Em suma, os resultados apresentados pelas diversas disciplinas e grupos que integram o
Departamento de Línguas, no terceiro período, foram bastante positivos, registando-se algum
insucesso devido, essencialmente, à falta de hábitos e métodos de trabalho; dificuldades na
compreensão e expressão oral e escrita; dificuldades no domínio e aplicação de conhecimentos
temáticos e gramaticais em novas situações; dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação
de conhecimentos; falta de vocabulário fundamental; falta de criatividade e falta de autonomia e
de empenho. Alguns alunos apresentaram interesses divergentes dos escolares e um comportamento
desadequado à sala de aula. Foram alunos, por vezes, pouco empenhados nas atividades letivas,
desatentos e conversadores. Torna-se fundamental que, no futuro, adotem uma postura de maior
responsabilidade, empenho e trabalho, que realizem um estudo diário, no sentido de colmatarem as
dificuldades diagnosticadas.
Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais
No que concerne ao cumprimento das planificações, estas foram globalmente cumpridas, salvo as
seguintes situações:
- No décimo ano, na disciplina de Matemática A, não foi cumprido o programa, encontrando-se em
falta a unidade ´Características amostrais`, planeada para dezasseis aulas.
- No décimo primeiro ano, na disciplina de Matemática A, não foi, igualmente, cumprido o
programa. Na turma A, registou-se um atraso de dezasseis aulas em relação ao que estava
inicialmente previsto. Nesta turma, a docente terminou o domínio Funções Reais de Variável Real e
não lecionou o domínio Estatística. Na turma C, registou-se um atraso de onze aulas, tendo a
docente iniciado o domínio Estatística e concluído o estudo dos somatórios e das propriedades da
média de uma amostra.
Os docentes que lecionam o novo programa de Matemática A consideram que é impossível cumpri-
lo, devido à sua extensão, ao seu elevado grau de abstração e à sua abordagem extremamente
formalista e teórica.
Os atrasos registados devem-se também às dificuldades que os alunos sentiram relativamente aos
conteúdos lecionados e em acompanhar o ritmo mais exigente do secundário. A planificação era
bastante ambiciosa, a nível de número de aulas necessárias para a lecionação dos conteúdos em
causa, dado o programa ser muito extenso.
Relativamente à avaliação realizada neste período, no segundo ciclo, em termos globais, verifica-se
que os resultados da avaliação sumativa são bons, conforme se pode constatar pela média
percentual de classificações positivas, pois estas situam-se, no quinto ano, nos oitenta e quatro por
cento, em Matemática, e cem por cento em Ciências Naturais; no sexto ano, a mesma situa-se nos
oitenta e oito por cento, em Matemática, e noventa e oito por cento em Ciências Naturais.
No terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom, na disciplina de Ciências Naturais, em
que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de noventa e dois por cento, no oitavo ano, de
noventa e seis por cento e, no nono ano, de noventa e oito por cento.
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Na disciplina de Físico-Química, o resultado da avaliação sumativa é bom, sendo a percentagem de
positivas, no sétimo ano, de oitenta e nove por cento, no oitavo ano, de oitenta e oito por cento e,
no nono ano, de oitenta e dois por cento.
Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação, os resultados escolares foram
excelentes, cifrando-se a percentagem de positivas, no sétimo e no oitavo ano, nos noventa e oito
por cento.
O resultado da avaliação sumativa é satisfatório, na disciplina de Matemática, em que a
percentagem de positivas é, no sétimo ano, de sessenta e cinco por cento, no oitavo ano, de
sessenta e sete por cento e, no nono ano, de setenta e quatro por cento. No entanto, destacam-se
as turmas D e F, do sétimo ano, que apresenta um desempenho negativo, tendo sido registada uma
percentagem de negativas de cinquenta e três e cinquenta e cinco por cento, respetivamente. As
turmas C e F do oitavo ano apresentam também uma elevada percentagem de negativas que se
cifra nos cinquenta e três e cinquenta e seis por cento, respetivamente.
No ensino secundário, os resultados patenteados pela avaliação sumativa das diferentes disciplinas
que fazem parte do departamento configuram um quadro muito bom de resultados.
É de salientar o trabalho realizado pelos docentes do departamento para o sucesso verificado no
final do ano letivo, nomeadamente, na recuperação dos conteúdos não lecionados por atrasos nas
planificações anuais elaboradas pelos docentes, no desenvolvimento de estratégias de
recuperação e aplicação de diferentes medidas de promoção do sucesso escolar.
É de destacar também o trabalho dos docentes do departamento no período que antecedeu a
realização dos exames nacionais, para preparar da melhor forma os alunos para as avaliações
externas.
Os docentes do departamento registaram algumas atitudes, cujas repercussões foram negativas no
aproveitamento, contribuindo para o insucesso ainda verificado, salientando-se as seguintes:
- falta de empenho e de perseverança que contribuem, significativamente, para a manutenção da
incapacidade de superação de lacunas a nível da compreensão e da aquisição de conhecimentos,
impedindo uma progressão constante e sólida;
- dificuldades ao nível do cálculo e raciocínio lógico e matemático;
- dificuldades no domínio da Língua Portuguesa que se relacionam com a interpretação, recolha,
seleção e sintetização de informação e exposição de ideias e argumentos, quer a nível oral quer
escrito, em textos simples e complexos;
- falhas ao nível da organização, concentração, responsabilidade e ritmo de trabalho;
- participação muito fraca no contexto da sala de aula;
- distração permanente com assuntos não relacionados com o contexto da aula;
- falta de espírito crítico e de intervenção na abordagem de assuntos novos;
- carência de um acompanhamento eficaz por parte dos respetivos Encarregados de Educação;
- postura intelectual inadequada perante o processo ensino-aprendizagem.
Todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades para este período, pelos docentes do
departamento, foram concretizadas com êxito.
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Departamento Curricular de Expressões
Realizou-se uma análise ao cumprimento do planificado curricularmente, aos níveis atingidos e
estratégias de remediação propostas e ainda ao cumprimento das atividades previstas no PAA com
base nos relatórios entregues pelos docentes dos vários grupos disciplinares do departamento.
Assim:
- Os resultados consideram-se bons, com níveis positivos a rondar os 100%;
- Como causas apontadas para o insucesso regista-se a falta de organização, atenção e
concentração, empenho e responsabilidade, aliados a interesses pessoais desviantes do percurso
escolar; também a falta de hábitos e métodos de trabalho/estudo, de autonomia e de
concentração são motivos apontados.
Como proposta de melhoria, a transitar para os conselhos de turma, aponta-se a tentativa de
aumentar a autoestima e confiança dos alunos através da maior valorização do trabalho na sala de
aula, do apoio individualizado/acompanhado e de aulas de apoio, para tentar desenvolver
métodos e hábitos de trabalho; é também referido o maior acompanhamento dos encarregados de
educação.
- As planificações foram todas cumpridas;
- As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas;
- Os resultados da avaliação externa à disciplina de Geometria Descritiva ficaram aquém do previsto
e espectável, muito embora se sinta que a frequência da disciplina è um facto “obrigatório” e não
por necessidade de continuidade escolar.
Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas
No Departamento de Ciências Sociais e Humanas verificou-se, de um modo geral, o cumprimento
das planificações pelos docentes das diversas disciplinas e grupos, excetuando algumas situações
pontuais. Assim, no grupo disciplinar de Português/Ciências Sociais do 2.º ciclo, nas turmas D e E do
5.º ano, na disciplina de História e Geografia de Portugal, não foi lecionado o subdomínio «Portugal:
da União Ibérica à Restauração da independência». No grupo disciplinar de Geografia, no 7.º ano,
nas turmas C, D, E e F, a planificação prevista para o 3.º período não foi concluída, uma vez que não
foi lecionado o subdomínio “A dinâmica de uma bacia hidrográfica” e “A dinâmica do litoral”,
correspondente ao respetivo domínio “O Meio Natural”; no 8.º ano (turmas C, D, E e F) não foi
lecionado o domínio Atividades Económicas e os subdomínios que o integram; no 8º ano (turmas A e
B), os conteúdos não lecionados (ambas as turmas) foram: do subtema “recursos, processos de
produção e sustentabilidade”: indústria, serviços e turismo, e todo o subtema “redes e modos de
transportes e comunicações”. No grupo disciplinar de História, no 7.º ano, na turma B, não foi
lecionado o subdomínio” Crises do século XIV”. No 9.º ano, não foi lecionado o domínio doze, “O
após - Guerra Fria e a Globalização”.
No que concerne aos resultados escolares, no 2.º ciclo foram, no geral, bons na disciplina de História
e Geografia de Portugal (HGP), especialmente no 5.º ano, onde as classificações níveis 4 e 5
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representam mais de 50% do conjunto, enquanto no 6.º ano equivalem a 40% das avaliações
atribuídas. As classificações médias nesta disciplina são, respetivamente, 3,6 e 3,5, e a taxa de
sucesso global é, respetivamente, 88% e 93%. Somente as turmas A e E do 6.º ano alcançaram o
sucesso pleno (100%), não obstante a primeira se posicionar num patamar superior dado as
classificações se situarem maioritariamente (2/3) nos níveis 4 e 5, enquanto as avaliações da segunda
incidirem esmagadoramente no nível 3 (2/3). Na disciplina de Português, a taxa de sucesso global
continua a ser superior à de HGP, sendo que no derradeiro período a hegemonia abrange os 5.º e 6.º
anos, cifrando-se em 92% e 97%, respetivamente. Contudo, a classificação média nesta disciplina
fica 1 décima aquém de HGP, nos 5.º e 6.º anos, isto é, 3,5 e 3,4. Esta situação - aparentemente
contraditória - reflete o panorama das classificações de Português que, globalmente, se situa num
patamar ligeiramente inferior ao de HGP. Unicamente as turmas A, B e D do 6.º ano atingem o
sucesso pleno. Constata-se uma trajetória favorável do aproveitamento em ambas as disciplinas
face ao período precedente.
No 3.º ciclo, os resultados escolares evoluíram favoravelmente em comparação com os
apresentados no 2.º período, uma vez que nenhuma turma apresentou uma taxa de sucesso inferior
a 50%, sendo genericamente bastante satisfatórios ou tendencialmente bons nas disciplinas de
Geografia e História. Assim, as três turmas que anteriormente registavam uma taxa de sucesso aquém
do mínimo exigido (7.ºF, 8.ºE e 9.ºB) ultrapassaram largamente essa posição de fragilidade. Por outro
lado, observa-se um predomínio das classificações medianas (nível 3). Importa salientar as turmas A,
dos três anos de escolaridade, que fizeram a proeza de alcançar o sucesso pleno nas duas
disciplinas e com preponderância de notas inseridas nos níveis 4 e 5. Estabelecendo a comparação
entre o desempenho das disciplinas, observa-se uma posição de vantagem de História pelo que as
classificações médias são superiores a Geografia em todos os anos de escolaridade, cifrando-se esse
diferencial em uma, duas ou cinco décimas, respetivamente, nos 7.º, 8.º e 9.º anos, (3,4/3,5); (3,5/3,7);
(3,3/3,8). Em relação à taxa média de sucesso, a disciplina de Geografia apresenta uma situação
mais benéfica no 8.º ano, na medida em que alcançou 95% de classificações positivas contra 93% de
História.
No cômputo geral das oito disciplinas que integram os cursos científico-humanísticos pertencentes ao
departamento de CSH, se nos abstrairmos de EMRC, onde a taxa de sucesso ronda 100%, deparamo-
nos com um grupo de disciplinas/anos de escolaridade que consolidam a trajetória dos bons
resultados traduzidos nas elevadas taxas de sucesso e nas boas classificações, onde se integra
Filosofia (10.º ano), HCA (11.º ano), Psicologia B e Geografia C (12.º ano). Importa destacar o
progresso evidente da disciplina HCA (10ºC), que apresenta uma melhoria assinável da taxa de
sucesso, ou seja, registou um incremento de 35% face ao período transato. Por sua vez, a turma
12.ºC, na disciplina de História A, também fez progressos apreciáveis - desde o primeiro período -
patenteando, agora, uma taxa de sucesso plena (100%). Em termos globais, os resultados no ensino
secundário são razoáveis, em virtude da prevalência das classificações medianas e da taxa de
sucesso global média exceder 90%, oscilando, por disciplina, entre 81% (História A e Geografia A) e
100% (Psicologia B e Geografia C).
Em relação ao Ensino Secundário Profissional, confrontamo-nos com um cenário satisfatório,
considerando que, do universo das nove disciplinas e dezanove módulos objeto de avaliação, a
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taxa média de sucesso cifrou-se em 73%. Além disso, 45% das classificações estão concentradas no
estrato mediano (10-13), enquanto as restantes estão dispersas pelos três escalões remanescentes.
Em suma, o desempenho por parte das diversas disciplinas do DCSH foi, no cômputo geral,
claramente positivo, atendendo a que nenhuma turma registou taxa de sucesso inferior a 65%, o
que é manifestamente meritório, tendo as classificações evidenciado, na generalidade, progressos
graduais ao longo do ano letivo, patentes na transferência das médias para as elevadas
classificações.
Como estratégias de melhoria, os docentes do grupo disciplinar de Português/Estudos Socias do 2.º
ciclo consideram fundamental que os alunos com mais dificuldades frequentem aulas de apoio a
História e Geografia de Portugal para que possam ultrapassar as dificuldades da localização
temporal e na elaboração das respostas de desenvolvimento. Na disciplina de Português também
recomendam aulas de apoio para o reforço das aprendizagens e esclarecimento de dúvidas.
Sugere-se que se proporcione aos alunos uma prática mais intensiva de leitura e de escrita; maior
contacto com a diversidade de géneros textuais e audição de textos a partir de CD e elaboração
de resumos.
Considera-se que seria muito proveitoso que os alunos realizassem os trabalhos de casa,
participassem nas aulas e fizessem trabalhos de investigação mesmo de caráter facultativo. Os
professores vão continuar a desenvolver processos de diferenciação pedagógica, para responder às
necessidades pluridimensionais das aprendizagens, fazendo a diferença em termos de justiça e
equidade educativa, no que toca à criação de condições de igualdade de oportunidades para
alunos diversos. Estamos, pois, perante um imperativo ético do desenvolvimento curricular, quando se
promovem formas didáticas e pedagógicas que a todos garantam o progresso contínuo, isto é, sem
bloqueios das aprendizagens e que desafiam os alunos a chegarem a novos níveis de proficiência e
a elevarem as suas expectativas de sucesso académico e atitudinal.
Preconiza-se, ainda, o desenvolvimento de metodologias assentes na identificação e na clarificação
do objetivo de cada item apresentado e na consequente planificação da resposta do aluno, em
articulação com o verbo de comando (diferenças, por exemplo, entre «identificar», «explicitar» e
«explicar») e com a instrução relativa à mobilização da informação, explícita e/ou implícita, do(s)
suporte(s), (diferenças entre a resposta «com base no documento», que se dirige exclusivamente aos
elementos nele presentes, e a resposta «a partir do documento», que implica o recurso obrigatório
aos dados do documento, mas pode mobilizar também outra informação, relevante em função do
item).
Adoção de estratégias propiciadoras do desenvolvimento das capacidades de comunicação
escrita, nomeadamente, a elaboração de sínteses a partir da informação recolhida e o recurso à
técnica das citações como suporte de argumentos, com utilização adequada e sistemática do
vocabulário específico da disciplina. Recurso a uma maior diversificação dos instrumentos de
avaliação e da tipologia de itens: itens de seleção e itens de construção, incluindo um item de
construção de resposta extensa orientada, de modo a que os alunos adquiram proficiência nas
diferentes técnicas a que têm de recorrer.
14/71
Relativamente ao balanço do cumprimento das atividades do PAA (Plano Anual de Atividades), o
Grupo disciplinar de Português /Estudos Sociais do 2.º ciclo realizou a comemoração do 25 de abril,
nas turmas D e E do 5.º ano. Biblioteca de Turma, turmas A e C do 5.º ano.
Como Coordenador dos Projetos, o docente Nuno Sousa participou na realização e organização de
dois momentos no âmbito dos Projetos Transversais do Agrupamento: “Vem conhecer a nossa Escola
– O Dia Aberto” e Arraial. Nestes eventos participaram muitos membros do departamento. Como
docente da Disciplina de EMRC, dinamizou as seguintes atividades: Visita ao Gerês, destinada aos
alunos do 7º ano; Visita a Lisboa com os alunos do 9.º ano; Visita a Madrid, com os alunos do 8.º ano;
Visita a Amarante, com os alunos dos 5.º e 6.º anos. Nesta atividade também participou o colega
José Avelino Faria. Acampamento, no final de ano letivo, para os alunos finalistas do 9.º e para os do
secundário, em Castelo do Neiva.
As professoras Carla Sanfins, Cristina Ferreira e Júlia Silva do grupo disciplinar de História realizaram
uma Visita de Estudo a Lisboa e Sintra, conjuntamente com as professoras Engrácia Bastos (Grupo
disciplinar de Economia) e Ivone Silva (Grupo disciplinar de Geografia), tendo participado alunos
das turmas 10.ºA, 10.ºC2, 11ºA, 11.ºB e 11.ºC. Este grupo, em parceria com os de Geografia e
Economia, organizou uma Sala/Exposições do Departamento, onde se expuseram diferentes
trabalhos realizados pelos alunos e se dinamizaram diferentes atividades para alunos e encarregados
de educação. A professora Ana Azevedo solicitou aos alunos um trabalho que integrou a exposição
de uma das salas de História no dia da Escola Aberta. Os trabalhos, subordinados ao tema “O(s)
fascismo(s) nos anos de mil novecentos e vinte e mil novecentos e trinta”, avaliados segundo os
critérios: adequação ao tema, criatividade e originalidade e inexistência de erros foram cruciais para
a obtenção de melhores resultados na disciplina. Do conjunto de trabalhos apresentados, uma
grande parte apresentava uma qualidade artística inegável que, muitas vezes, não se espera de
alunos do 9.º ano. A professora Carla Sanfins dinamizou a Visita de Estudo ao “Porto do século XIX”
com os alunos do 8.º A.
As docentes de Geografia dinamizaram a “Semana da Europa“ com uma exposição de trabalhos
efetuados pelos alunos alusivos à temática e a preparação de um lanche/convívio Europeu para
docentes. No Dia Mundial do Ambiente, os alunos que participaram no EcoParlamento plantaram
uma árvore, oferta do Agrupamento de escolas Francisco Holanda. O Clube Europeu, coordenado
pela professora Sónia Oliveira, cumpriu as funções que lhe estavam adstritas.
As docentes do grupo disciplinar de Economia dinamizaram ou co-dinamizaram múltiplas visitas de
estudo com as turmas de Comércio (10.ºE e 11.ºE). Visita de estudo ao El Corte Inglês e Aeroporto Sá
Carneiro, com a participação da docente Gabriela Gomes (Inglês). Visita de estudo à empresa Take
a Walk - Indústria de Calçado, Lda., em S. Torcato. Visita de estudo à Coindu – Fábrica de
componentes para a indústria automóvel, em Arcos de Valdevez, em parceria com a docente de
Matemática, Sílvia Freitas. Visita de estudo à Rádio Santiago, organizada pela docente Gabriela
Gomes com a participação da colega Alice Pereira (MSA). A docente Engrácia Bastos continuou a
envolver os alunos das turmas 10.ºA e 11.ºA na participação dos desafios, referentes aos meses de
abril e maio, do Projeto “No Poupar está o Ganho”, da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda,
no Porto.
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Não obstante as inúmeras atividades propostas e dinamizadas pelos docentes do Departamento
Curricular de Ciências Sociais e Humanas, diversos elementos estiveram diretamente envolvidos na
preparação de vários eventos respeitantes ao Agrupamento, nomeadamente na atividade “Santos
Simões na cidade”, onde cada grupo disciplinar contribuiu com a elaboração de múltiplas questões
- por níveis de ensino - que integraram o Peddy Paper. Além disso, acompanharam e orientaram as
turmas na execução de atividades/desafios previstos ao longo de todo o percurso. Também no
Sarau e no passeio/convívio realizado a Aveiro participaram muitos docentes.
Conforme previsto, todas as atividades contribuíram, de algum modo, para as metas do projeto
educativo, verificando-se em muitas a existência de articulação interdisciplinar e
interdepartamentais. A qualidade dos trabalhos desenvolvidos refletiu-se num elevado interesse que
foi manifestado pelos participantes. Atendendo à avaliação das atividades, o objetivo principal, que
passa pelo desenvolvimento dos valores da cidadania e da responsabilidade, foi plenamente
alcançado.
A coordenadora do Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas reconhece o enorme
empenho dos seus colegas e expressa a todos um agradecimento especial, pela colaboração,
espírito de equipa e profissionalismo demonstrados em todos os momentos cruciais do ano letivo.
Coordenação de Educação Especial
No âmbito da Educação Especial é de referir que neste período foram apoiados de forma direta e
indireta, pelos quatro docentes de educação especial, cinquenta e sete alunos.
As estratégias selecionadas do apoio prestado foram ao encontro das necessidades específicas dos
alunos e do seu ritmo de aprendizagem, da natureza dos conteúdos e das competências a
desenvolver, bem com a planificação das atividades que foi cumprida com rigor pedagógico,
didático e científico tentando sempre recorrer a recursos diversificados e possíveis de articular vertical
e horizontalmente com as competências, os conteúdos, as estratégias e fazendo a necessária
adequação ao nível etário, interesses, ritmo de aprendizagem e dificuldades dos alunos.
A avaliação dos resultados escolares obtidos pelos alunos com necessidades educativas especiais
que frequentam o Agrupamento permite concluir da eficácia das medidas educativas e dos apoios
especializados elencados nos seus Programas Educativos Individuais. A avaliação final da eficácia
destas medidas e apoios definidos no Programa Educativo Individual foi registada nos respetivos
relatórios circunstanciados.
Ao nível das atividades realizadas, este serviço concretizou as seguintes:
- Participação no Peddy Paper do Agrupamento;
- Visita de estudo à fábrica Tintojal, em Ronfe;
- Participação noutras iniciativas do Agrupamento, em momentos ou datas importantes para a
comunidade escolar em geral.
Neste terceiro período foram avaliados segundo a CIF (Classificação Internacional da
Funcionalidade), pelas respetivas equipas pluridisciplinares, dois alunos, que foram elegíveis para a
educação especial, passando a usufruir de várias medidas previstas no Decreto-lei n.º 3/2008, de sete
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de janeiro. Atualmente o Agrupamento de Escolas Santos Simões conta com cinquenta e sete alunos
ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.
Coordenação dos Diretores de Turma
Da análise dos resultados do terceiro período observam-se comportamentos inadequados nalgumas
turmas do 2.º ciclo, registando-se 2 (duas) participações disciplinares nas turmas B e C, do 5.º ano, e 1
(uma) participação nas turmas B e E do 6.º ano, perfazendo um total de 6 participações disciplinares,
correspondentes a, aproximadamente, 3 % dos alunos do 2.º ciclo. O comportamento neste ciclo de
ensino considera-se, de uma forma global, Satisfatório, sendo pouco pertinente a percentagem de
ocorrências disciplinares. Em relação ao período anterior, destaca-se o progresso registado nas
turmas A e D do 5.º ano, de Satisfatório para Bom e de Pouco Satisfatório para Satisfatório,
respetivamente. Nas turmas de 6.º ano, destaca-se o progresso da turma A, de nível Bom para Muito
Bom, sendo de realçar a permanência do nível Insatisfatório na turma C. No geral, registou-se a
regularidade de comportamentos, mas, por vezes, foi necessária a intervenção da Equipa de
Acompanhamento Permanente ao Aluno, com vista ao reforço da formação cívica do discente e
ao desenvolvimento equilibrado da sua plena integração na comunidade educativa. Em relação ao
3.º ciclo, a análise dos resultados indica que houve um decréscimo no número de participações
disciplinares; 17 participações disciplinares nas turmas do 7.º ano (menos 16 do que no período
passado), 8 participações nas turmas do 8.º ano (menos 18 do que no período passado), e 2
participações nas turmas do 9.º ano (menos 4 do que no período passado), perfazendo um total de
27 participações disciplinares. De salientar que houve uma diminuição significativa de participações
disciplinares ao longo dos três períodos. No parâmetro do comportamento registou-se a apreciação
de Satisfatório na globalidade das turmas do 3.º ciclo, salientando-se a apreciação de Bom nas
turmas A do 7.º ano e F do 9.º ano, e a de Pouco Satisfatório nas turmas B, C, E e F do 7.º ano, nas
turmas B e C do 8.º ano, e na turma A do 9.º ano. No que diz respeito ao ensino secundário, a análise
dos resultados indica que no 3.º período o número de participações disciplinares reduziu de forma
significativa (66 participações no primeiro período, 49 no segundo e 3 no terceiro), registando-se o
comportamento Bom na sua globalidade.
No que diz respeito ao aproveitamento, no 2.º ciclo registou-se o progresso da turma A do 5.º ano de
escolaridade, em relação ao período anterior, com a apreciação de Muito Bom, o nível Bom nas
turmas B e E e o Satisfatório nas restantes turmas. Quanto às turmas do 6.º ano, observa-se alguma
variedade nos resultados, situada entre o Pouco Satisfatório e o Muito Bom, destacando-se a
progressão da turma A do nível Bom para Muito Bom. Em relação ao 3.º ciclo registou-se a
apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas de 7.º ano, com exceção da turma A com
apreciação de Muito Bom e da turma E com apreciação de Pouco Satisfatório. Nas turmas do 8.º
ano a apreciação foi na globalidade de Satisfatório, com exceção da turma A com apreciação de
Bom e a turma F com apreciação de Pouco Satisfatório. Nas turmas do 9.º ano registou-se a
apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas, tendo-se registado a apreciação de Bom nas
turmas A e a apreciação Muito Bom na turma F. No que se refere ao aproveitamento nas turmas no
ensino secundário, este foi considerado Bom na sua globalidade (11.ºC, 12.ºB e 12.ºC com a
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apreciação de Bom, 10.ºA e 12.ºA com a apreciação de Muito Bom e as restantes turmas com a
apreciação de Satisfatório).
Quanto à assiduidade, no 2.º ciclo registou-se a apreciação regular em todas as turmas, verificando-
se, apenas, a aplicação de um Plano de Recuperação e Integração (PRI) na turma D do 5.º ano. No
3.º ciclo e ensino secundário registou-se, também, a apreciação regular em todas as turmas, com
exceção do 11.ºB e do12.ºC, que se destacaram com a posição de irregular.
Relativamente aos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP), fez-se a análise do número de
alunos a quem foi necessário inscrever medidas de promoção do sucesso educativo adequadas às
suas características específicas, nas turmas dos 2.º e 3.º ciclos, bem como, o número de alunos com
retenção, o número de alunos a quem foi elaborado PAP no final do ano letivo por não terem
conseguido superar as suas dificuldades e, consequentemente, a percentagem de sucesso dos PAP
aplicados durante o 2.º e o 3.º períodos. Deste modo, verifica-se que a percentagem de sucesso de
aplicação dos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP) é excelente nas turmas do 2.º ciclo,
sendo que no 5º ano de escolaridade, dos 15 alunos que beneficiaram de PAP nenhum sofreu
retenção e no 6.º ano, dos 29 alunos a quem foi aplicado PAP só 2 alunos não foram aprovados.
Salienta-se, no entanto, que foi elaborado 1 novo PAP na turma C do 5.º ano no Conselho de Turma
de final de período, resultante da transferência de um aluno e à qual se associa a situação de
abandono escolar. Também no 5.º ano, turma D, foram elaborados 3 PAP para os alunos que apesar
de não terem ultrapassado as dificuldades diagnosticadas, as mesmas não comprometem o
desenvolvimento das aprendizagens definidas para o ano de escolaridade subsequente. Já na
turma C do 6. ano, foram elaborados 2 PAP aos alunos que sofreram retenção. A percentagem de
sucesso da aplicação dos PAP no 2.º ciclo é, assim, de 97%. No 3.º ciclo, verifica-se que no sétimo
ano, dos 70 PAP implementados ao longo do ano, 6 serão mantidos no próximo ano letivo,
registando-se um nível bastante satisfatório de sucesso da aplicação dos planos; no oitavo ano, dos
65 PAP implementados ao longo do ano, 9 serão mantidos no próximo ano letivo, registando-se um
nível bastante satisfatório de sucesso da aplicação dos planos; no nono ano, dos 60 PAP
implementados ao longo do ano, 5 serão mantidos no próximo ano letivo, registando-se um nível
bastante satisfatório de sucesso da aplicação dos planos. A percentagem de sucesso de aplicação
dos PAP é, globalmente, bastante satisfatória no 3.º ciclo. Em termos de retenções, tem-se que no
sétimo ano 3 alunos ficaram retidos, sendo que 3 dessas retenções é por abandono escolar, no
oitavo ano registam-se 2 retenções, uma delas por abandono escolar, e no nono ano há a registar 5
retenções.
Quanto à reunião realizada com os Encarregados de Educação no início do 3.º período (nos dias 20,
26 e 27 de abril), registou-se uma presença, globalmente, excelente em todas as turmas do 2.º Ciclo.
Em relação ao atendimento semanal disponibilizados pelos Diretores de Turma, os Pais e
Encarregados de Educação dos discentes do segundo ciclo continuaram a deslocar-se com alguma
regularidade à escola para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos, tendo-se
registado uma participação variável, entre o satisfatório e o pouco satisfatório. Por vezes, a
comparência na escola deu-se por solicitação do Diretor de Turma e houve, ainda, casos onde a
presença dos Encarregados de Educação, por motivos alheios à escola, não foi possível, apesar de
terem sido convocados sucessivamente para tal. No 3º ciclo registou-se uma presença bastante
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significativa, com média de 71%. Em relação ao atendimento semanal disponibilizados pelo Diretores
de Turma, os Pais e Encarregados de Educação dos discentes do terceiro ciclo deslocaram-se com
pouca regularidade à escola para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos. Nalguns
casos, a comparência na escola deu-se por solicitação do Diretor de Turma. No Secundário registou-
se uma presença satisfatória por parte dos Encarregados de Educação, com exceção do 10.ºA e
11.ºA, onde se observou uma participação muito boa por parte dos mesmos. Em relação ao
atendimento semanal disponibilizado pelos Diretores de Turma, os Pais e Encarregados de Educação
dos discentes do Secundário deslocaram-se com regularidade à escola para tratar de assuntos
relacionados com os seus educandos.
No que diz respeito à Formação Cívica, as atividades durante o 3.º período integraram algumas
temáticas previstas no Projeto Educação para a Saúde (PES) como a “Educação para os Afetos”, a
“Educação Sexual”, a “Higiene Oral/Corporal”, o “Bullying e o Racismo” e, ainda, a “Alimentação
Saudável”. Tal como nos períodos anteriores, a Formação Cívica foi, também, uma área de
resolução de assuntos de Direção de Turma, com a gestão de conflitos, a fomentação da
consciência cívica e/ou a reflexão sobre os resultados escolares, os comportamentos disruptivos, a
prevenção rodoviária e, ainda, a importância da reciclagem. No final do 3.º período o Diretor de
Turma, nalgumas aulas de Formação Cívica, fez a recolha e o controlo da documentação
necessária ao processo de renovação de matrículas, serviço de ação social e transporte escolar. A
Formação Cívica foi, ainda, uma área de resolução de assuntos de Direção de Turma, muitas vezes
relacionados com a concretização de atividades/projetos do Plano Anual de Atividades (PAA).
Em relação ao Projeto de Educação para a Saúde, as atividades foram concretizadas de acordo
com a planificação de cada turma. Assim, as atividades desenvolvidas assentaram nas temáticas
“Educação dos Afetos”, “Educação Sexual”, “Autoestima”, “Bullying”, “Processos preventivos e
curativos face às agressões dos microrganismos e problemas sociais associados ao consumo de
tóxicos”, “Higiene Pessoal” e, ainda “Alimentação Saudável” (monitorização do consumo de fruta).
No âmbito da Educação Sexual foram dinamizadas atividades promotoras de convivência saudável
com a valorização das relações interpessoais e/ou entre pares. No final do período os Conselhos de
Turma fizeram uma avaliação positiva das atividades desenvolvidas, por terem contribuído para o
desenvolvimento das competências previstas. Foi, ainda, preenchido o questionário de avaliação
respeitante a este projeto, classificando o envolvimento dos alunos e referindo as sugestões para o
próximo ano letivo, bem como, os aspetos a melhorar. De mencionar, por último, as temáticas
sugeridas pelos Conselhos de Turma para o próximo ano letivo, as quais destacam a obesidade e os
hábitos alimentares, a realização de rastreios e de sessões de aconselhamento com Nutricionistas, a
sensibilização para a prática de lanches saudáveis, a importância do desporto e do ambiente na
nossa vida, a Educação Sexual e a afetividade numa perspetiva de desenvolvimento sustentável e
de promoção de coesão social e, ainda, a importância da higiene.
Coordenação dos Apoios Educativos
A coordenadora dos apoios educativos apresenta o seguinte relatório de avaliação do apoio
educativo ministrado no Agrupamento durante o terceiro período de aulas.
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No primeiro ciclo beneficiaram de apoio educativo/coadjuvação na sala de aula, quarenta e seis
alunos (onze do primeiro ano, oito do segundo ano, dezasseis do terceiro e onze do quarto ano). Na
disciplina de Português foram apoiados doze alunos, na disciplina de Matemática, nove alunos, e a
Português e Matemática vinte e cinco alunos.
No segundo ciclo o apoio educativo funcionou na modalidade de apoio ao estudo nas disciplinas
de Português, Matemática e Inglês e de programas de tutoria, de orientação e acompanhamento
no estudo e nas tarefas escolares. Nas turmas do quinto ano frequentaram o apoio ao estudo na
disciplina de Português vinte e nove alunos, na disciplina de Matemática trinta e cinco alunos, na
disciplina de Inglês dezasseis alunos. Decorreu ainda uma coadjuvação na disciplina de Educação
Física para um aluno com problemas de mobilidade e apoio ao estudo na disciplina de História e
Geografia de Portugal para um pequeno grupo de três alunos. Em tutoria estiveram inscritos quinze
alunos.
A tabela XXIX permite avaliar a eficácia deste apoio na avaliação sumativa do 3.º período: 75,8% dos
alunos apoioados a Português obtiveram um resultado positivo; na disciplina de Matemática o
resultado situou-se nos 57,1% e na disciplina de Inglês ficou nos 50% de resultados positivos.
26,6% dos alunos a frequentar o apoio tutorial obteve uma avaliação global positiva (sem
classificações inferiores a três valores) e 20% obteve apenas uma classificação inferior a três, no final
do primeiro período.
Nas turmas do sexto ano frequentaram o apoio ao estudo a Português quarenta e um alunos, a
matemática trinta e sete, a História e Geografia de Portugal oito alunos e em programas de tutoria
estiveram inscritos quinze alunos. A tabela XXIX avalia estes apoios permitindo aferir que 85,3% dos
alunos apoiados na disciplina de Português superou as suas dificuldades conseguindo obter
resultados positivos, na disciplina de Matemática o sucesso do apoio situou-se em 51,3% dos alunos.
Na disciplina de História e Geografia de Portugal, 75% dos alunos apoiados conseguiu uma avaliação
positiva na disciplina. Nenhum dos alunos tutorados conseguiu uma avaliação sem nenhuma
classificação inferior a três, no entanto, 53,3% destes alunos apresentou apenas uma classificação
inferior a três.
No terceiro ciclo, e integrado na medida dois do Plano de Ação Estratégica, o Agrupamento
implementou o sistema de coadjuvações nas disciplinas de português e matemática nas turmas do
sétimo ano de escolaridade. As tabelas XXX e XXXII avaliam a eficácia deste apoio na promoção do
sucesso dos alunos nestas duas disciplinas neste segundo período de aulas.
No Ensino Secundário nas turmas dos cursos científico humanísticos o apoio semanal está a decorrer
para quase todas as turmas, sendo que nas turmas do décimo primeiro e décimo segundo ano o
apoio semanal das disciplinas com avaliações externas tem uma frequência obrigatória para os
alunos. No período entre o final das atividades letivas e o início das provas e exames nacionais
decorreram aulas de apoio para estas avaliações externas para os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos.
A tabela XXVI apresenta os dados relativos ao apoio tutorial específico que decorre para os alunos
dos 2.º e 3.º ciclos, com duas ou mais retenções no seu percurso escolar.
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Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) - Técnica de Ação Social
Realizou-se um balanço do trabalho desenvolvido no ano letivo 2016/2017, de acordo com os dados
constantes na Tabela I.
Tabela I
Número de alunos acompanhados pelo GIA
Encaminhamentos para SPO, Saúde Escolar, CPCJ e n.º de visitas domiciliárias
Ciclos
Nº de alunos -
Acompanhamento
GIA
Nº de alunos -
Encaminhados
para SPO
Nº de alunos -
Encaminhados
para Saúde
Escolar
Nº de alunos -
Encaminhados
para CPCJ
N.º de
Visitas
Domiciliárias
1º Ciclo 9 alunos _______ ______ ______ 4 aluno
2º Ciclo 18 alunos _______ 5 alunos 1 aluno 2 aluno
3º Ciclo 22 alunos
1 aluno 9 alunos 2 alunos 2 aluno
Secundário 7 alunos
---------- 4 alunos ______ ______
TOTAL 56 alunos 1 aluno 18 alunos 3 alunos
8 alunos
No sentido de uma intervenção mais eficaz, foi primordial a articulação com Diretores de
Turma/Professores Titulares de Turma, Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Equipa de
Acompanhamento Permanente ao Aluno (EAPA) e Equipa da Educação Especial. Estes contactos
efectuaram-se de forma regular, com o objetivo de solucionar as problemáticas existentes. Para isso,
definiram-se e aplicaram-se estratégias e ações para cada situação específica, centrando sempre a
atuação nos alunos e nas suas famílias.
Para que o trabalho desenvolvido tivesse o devido sucesso, foi necessário a união de sinergias,
recorrendo a um trabalho multidisciplinar e em rede, englobando as diferentes entidades locais
existentes na comunidade. Desta forma, realizaram-se contactos regulares com a Segurança Social,
CASFIG, Centros de Saúde, IEFP, Fraterna, Patronato de S. Sebastião, Câmara Municipal de
Guimarães, CPCJ de Guimarães, APCG, Sol do Ave, ADCL, CERCIGUI e Juntas de Freguesia.
No sentido de envolver os encarregados de educação na vida escolar do aluno, foi prioritário a
realização de contactos telefónicos e presenciais regulares com os EE dos alunos em
acompanhamento. Estes contactos tiveram o objetivo recolher informações acerca dos alunos e do
seu agregado familiar, informar os EE do trabalho desenvolvido e orientações a ter em consideração,
assim como, mediar situações entre a família e a escola, de forma a promover uma relação de
proximidade entre a escola e a família.
De forma a suprimir algumas dificuldades na aquisição de produtos alimentares e de produtos de
higiene, das famílias mais carenciadas do agrupamento, desenvolveu-se no mês de dezembro uma
recolha destes bens. Com esta campanha e com a colaboração de toda a comunidade educativa
foi possível apoiar 11 famílias.
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Ao longo do ano letivo desenvolveu-se uma angariação frequente de vestuário e calçado, para
distribuir por famílias carenciadas do agrupamento. Com esta atividade foi possível apoiar 21 famílias.
No decorrer deste ano letivo, desenvolveram-se ações de informação e sensibilização sobre
temáticas pertinentes para a comunidade educativa, no que concerne à promoção da saúde e
estilos de vida saudáveis, como em atividades de incentivo à pártica do exercício físico.
No dia 31 de outubro de 2016 realizou-se uma atividade de promoção e sensibilização para a
problemática do cancro da mama com a dinamização de uma feira cor-de-rosa, contou-se com a
venda de produtos alimentares e objetos decorativos, de forma a angariarmos donativos para a Liga
Portuguesa Contra o Cancro. Conseguimos ainda, envolver algumas entidades locais, com a oferta
de produtos para a venda.
Durante o mês de novembro de 2016 realizaram-se ações de sensibilização sobre Higiene e Saúde
para todas as turmas do 5.º ano.
Esta atividade foi dinamizada pelo GIA e pelo SPO e teve como objetivo estimular os alunos a realizar
a sua higiene pessoal (cabelo, corpo, mãos e pés) de uma forma autónoma e espontânea,
alertando para os seus benefícios e importância perante a sociedade.
No decorrer do mês de novembro de 2016 dinamizaram-se ações de sensibilização sobre Bullying e
Violência Escolar para todas as turmas do 7.º ano e para a turma do 9.ºF, a pedido da Diretora de
Turma.
Esta atividade foi dinamizada pelo GIA e pelo SPO e teve como objetivos prevenir e combater a
prática do bullying na escola; discutir os fatores que caracterizam o fenómeno e refletir sobre os
vários tipos de bullying.
No dia 5 de dezembro de 2016 a Equipa de Educação Especial, da qual o GIA faz parte, promoveu
duas palestras sobre inclusão com os objetivos, sensibilizar a comunidade educativa para a
importância da inclusão de pessoas com deficiência na comunidade e em contexto escolar e
comemorar o dia Internacional da pessoa com deficiência.
Esta atividade teve como destinatários os alunos do 5.º ano, 6.º ano e 9.º ano.
De forma a comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, realizou-se a palestra sobre
“Saúde Mental”, onde tivemos a presença da Dra. Emanuela Lopes, Psicóloga no Centro Hospitalar
do Alto Ave, tendo os seguintes tópicos de debate: Saúde Mental – o que é? Como se relaciona
com a educação/escola?; Patologias com maior prevalência em idade escolar; Fatores de risco;
Influência parental na promoção do bem-estar, saúde e sucesso das crianças /adolescentes. Esta
atividade teve como destinatários toda a comunidade educativa.
No dia 6 de junho de 2017, a Equipa PES, com a colaboração dos Jovens Promotores de Saúde,
dinamizaram um almoço saudável com a venda de produtos alimentares saudáveis (saladas frias
com legumes, quiches de legumes, sumos de fruta natural, gelatina e fruta).
Contou-se com a colaboração da comunidade educativa para a angariação destes produtos.
Cada refeição foi vendida a um preço simbólico, e o valor total foi revertido a favor do Gatil
Simãozinho.
No dia 9 de maio de 2017 a Equipa PES, dinamizou um laço azul humano, no recreio da Escola Sede
com todos os alunos, docentes e não docentes do agrupamento. Posteriormente foi tirada uma foto
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para ser colocada na entrada da escola no formato de Lona. Pretendeu-se com esta atividade
sensibilizar toda a comunidade educativa para a prevenção dos maus-tratos infantis.
No dia 26 de maio de 2017 pelas 20:30h, a Equipa PES com a colaboração dos Jovens Promotores de
Saúde dinamizaram uma caminhada noturna para toda a comunidade educativa e amigos, pelo
centro histórico de Guimarães. Pretendeu-se com esta atividade promover hábitos e estilos de vida
saudáveis, assim como fomentar momentos de partilha e convívio entre a comunidade educativa e
da comunidade em geral. O valor das rifas vendidas reverteu a favor da Liga Portuguesa Contra o
Cancro e do Gatil Simãozinho.
Durante todo o ano letivo o GIA, articulou com a UCC Guimarães no sentido de dar resposta a
situações de saúde dos alunos e respetivas famílias. Mediou ainda os atendimentos mensais aos
alunos, realizados na sede do agrupamento pelas Enfermeiras da Saúde Escolar.
Desenvolveu-se todo o ano letivo o acompanhamento semanal no refeitório da Escola Sede, no que
respeita à monitorização da alimentação e promoção de boas práticas no âmbito do projeto PES,
de forma a promover nos alunos hábitos alimentares saudáveis e incentivar para o consumo de sopa,
legumes e fruta, assim como, implementação de regras à mesa.
Dinamizaram-se ações em contexto de sala de aula sobre métodos e técnicas de estudo,
designadas por “Na Escola Como no Desporto”, no sentido de orientar os alunos, ajudando-os a
ganhar competências para realizarem o 3º ciclo com sucesso educativo; Dotar os alunos de
estratégias de resiliência e de tolerância à frustração; Desenvolver hábitos e métodos de estudo
eficientes, através de uma eficaz gestão do tempo e da adoção de técnicas de estudo adequadas.
Estas ações tiveram como destinatários todos os alunos do 7.º e 9.º ano de escolaridade.
A “Oficina da Convivência Positiva”, foi desenvolvida pelo GIA em parceria com a Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães. Foram aplicadas 8 sessões, com periodicidade
semanal, tendo cada sessão 60min.
Com esta atividade pretendeu-se promover nos/as alunos/as participantes o desenvolvimento de
competências pessoais e sociais facilitadoras da integração social e potenciadoras de fatores
promotores de sucesso escolar e inibidores de risco social.
Frequentaram esta oficina 13 alunos do 3.º ciclo, (12 alunos da turma do 9.ºF e 1 aluno da turma do
7.ºF.
No âmbito do Plano de Crescimento Inclusivo, e considerando as questões do abandono e insucesso
escolar, visando contribuir para os minimizar, bem como para dotar os Técnicos que trabalham em
contexto escolar e a comunidade educativa de competências para a atuação neste campo, foi
elaborado um Plano de Intervenção Concelhio de Educação Parental.
Considerando que é relevante a participação das famílias na escola, como elementos
potenciadores de um percurso escolar mais proveitoso para os alunos, e que a relação família-
escola se reveste de elevada importância para o alcance das diferentes metas educativas e a
valorização dos percursos escolares, foi primordial implementar um projeto de Educação Parental,
designado “Mais Família, Mais Criança”. Este programa integra um trabalho em rede e em estreita
parceria com as equipas municipais, estabelecendo deste modo, uma plataforma colaborativa de
diversos agentes com vista ao fomento de uma relação família-escola mais vantajosa, e com claro
impacto na eficácia dos resultados dos alunos.
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No Agrupamento de Escolas Santos Simões, o programa de Educação Parental foi aplicado pela
Técnica Superior de Serviço Social, Augusta Ribeiro, pela Psicóloga Flor Gonçalves, e pela Psicóloga
Virgínia Martins (representante da Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação
de Guimarães), a um grupo de 8 Encarregados de Educação de alunos do 1.º ciclo, durante 12
sessões com periodicidade semanal (terça-feira das 18.30h às 20h).
O GIA em parceria com a Associação de Solidariedade Social de Professores – Delegação de
Guimarães, desenvolveu o workshop “Inspira o teu Professor” do Programa Mentes Empreendedoras
com três turmas (6.ºB, 8.ºC e 11.ºE).
A criação da campanha “Inspira o teu Professor”, através da qual a missão social dos professores é
valorizada, tem como objectivo reconhecer e agradecer aos professores para que se sintam
motivados a fazer mais e melhor, traduzindo-se num aumento do desempenho escolar dos alunos.
O GIA procedeu à elaboração de informações sociais individuais inerentes ao acompanhamento
realizado aos alunos no âmbito deste serviço, de forma a constar no processo individual do aluno.
No dia 30 de junho de 2017, o grupo JPS (Jovens Promotores da Saúde) e a Equipa PES da Escola,
esteve presente no 16.º Fórum JPS, promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, que decorreu
na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
No decorrer desta ação, a equipa PES esteve reunida com os membros da Liga Portuguesa Contra o
Cancro em que divulgaram propostas de trabalho e projetos para o próximo ano letivo.
Como conclusão é oportuno referir que a escola é um contexto privilegiado de intervenção social,
uma vez que permite intervir e desenvolver projetos em diferentes áreas de intervenção. A escola é
atualmente invadida por um conjunto de problemas sociais que exigem respostas diferenciadas e
inovadoras, sendo o Técnico Superior de Serviço Social um profissional fundamental para intervir junto
destes novos desafios colocados à escola.
A intervenção do Serviço Social nos contextos escolares constitui um fator de inovação que contribui
para a concretização da chamada, igualdade de oportunidades, para a promoção do sucesso
educativo e para a aproximação entre a família e a escola melhorando a rede de relações
recíprocas, indispensáveis ao desenvolvimento pessoal, interpessoal e comunitário no contexto
escolar.
No decorrer do presente ano letivo, tive como privilégio trabalhar num contexto escolar particular,
com novos desafios que me fizeram evoluir enquanto pessoa e profissional.
O trabalho desenvolvido no âmbito do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, foi pautado por
várias ações/atividades, no sentido de apoiar os alunos no processo de desenvolvimento pessoal e
social. Este serviço deu resposta a todas as solicitações, (atendimentos individuais aos alunos,
atendimentos às famílias, articulação com entidades externas, encaminhamentos).
As atividades inicialmente propostas pelo GIA foram cumpridas, surgindo a necessidade de
introdução de novas atividades, tendo este serviço se centrado no crescimento saudável de cada
aluno, na adoção de comportamentos mais construtivos e hábitos de atuação mais eficazes, assim
como, na relação construtiva da escola-família.
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Bibliotecas Escolares
Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 3.º período foram
realizadas todas as atividades propostas, à excepção da atividade 7.1.8 - Encontro com o escritor
Leonel Vieira e o Ilustrador Alexandre Reis.
Os espaços continuaram disponíveis para a organização das atividades de Enriquecimento
Curricular, bem como para atividades da responsabilidade das Associações de Pais, para leitura livre,
para visualização de filmes, entre outras que surgiram pontualmente.
A BE esteve presente em todas as efemérides que as escolas do Agrupamento organizaram, quer
com informação literária quer com participação ativa e envolvimento com os alunos, a BE articula,
também com a Equipa do Projeto de Educação para a Saúde e com todas as estruturas do
Agrupamento sempre que é solicitada.
Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as obras que
planificaram para este período, mais as obras Educação Literária, com as obras disponibilizadas pela
BE.
A Biblioteca Escolar da escola sede recebeu alunos, professores e pessoal não docente, para a
realização das atividades: trabalho de pesquisa, trabalho individual, literatura, trabalhos de casa,
estudo, leitura de jornais/revistas. As atividades mais procuradas são o estudo e a realização dos
trabalhos de casa. O número de requisições domiciliárias foi de, aproximadamente, de 66 ao longo
deste período.
Os alunos puderam usufruir das requisições semanais dos livros da BE, quinzenais da Biblioteca
Itinerante, nas EB de São Romão e EB Monte Largo, que eram lidos na sala de aula, em momentos de
leitura e em casa. Relativamente às requisições domiciliárias, foram requisitados pelos alunos durante
o 3.º período, em média: em Infantas 120 livros; em Serzedo 150 livros e em Cruz de Argola 517 livros.
Por último, devemos salientar a visita de escritores, as apresentações de livros feitas aos colegas e os
concursos foram as atividades que mereceram uma maior e mais concentrada atenção, por parte
dos intervenientes. A requisição domiciliária também é uma atividade muito solicitada, tendo sido
atingido um número elevado de requisições por parte dos alunos.
No final do ano letivo, foi elaborado o relatório de avaliação da biblioteca escolar, com base nos
inquéritos da RBE preenchidos pela comunidade escolar. Foram avaliadas duas bibliotecas, a da
escola sede e a biblioteca da EB1/JI Cruz D’ Argola.
Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos
A Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno fez um balanço do trabalho desenvolvido
neste terceiro período. Deu continuidade ao acompanhamento efetuado nos períodos anteriores
aos alunos com problemas específicos no âmbito da aprendizagem (indisciplina, sucesso escolar,
abandono escolar, integração na escola, entre outros fatores), envolvendo também a família,
fazendo reuniões com os Encarregados de Educação, entre outros familiares, os alunos, diretores de
turma, e outros docentes, Polícia Escola Segura, GIA, SPO e CPCJ; orientou os alunos em contexto
escolar, estabelecendo regularmente contacto com eles, e reuniu semanalmente para avaliar os
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alunos em situação de risco, delineando estratégias e ações. Nesse sentido, foram efetuados os
seguintes registos:
- Fichas de sinalização de alunos para acompanhamento;
- Levantamento dos alunos que se mantêm numa situação de insucesso escolar para que no 3.º
período continuassem a ser acompanhados e apoiados;
- Registo dos alunos alvo de processos disciplinares e das medidas disciplinares aplicadas
(sancionatórias e/ou corretivas) – relatórios e documentos de registo de controlo do cumprimento
das tarefas disciplinares aplicadas;
- Registo dos alunos alvo de participações disciplinares (orais e/ou escritas) e das medidas
disciplinares aplicadas (corretivas) – documentos de registo de controlo do cumprimento das tarefas
disciplinares aplicadas.
Esta equipa ao longo do ano letivo acompanhou em permanência os alunos do Agrupamento,
nomeadamente aqueles que revelaram maiores dificuldades de aprendizagem, que se encontraram
em situação de risco de abandono escolar, que revelaram comportamentos de risco ou gravemente
violadores dos deveres do aluno, que se encontraram na iminência de ultrapassar os limites de faltas
estipulado no Estatuto do Aluno, ou ainda, alunos que integraram o nosso Agrupamento sinalizados
com algum tipo de problema (ex. integração, bullying, ente outros). Este tipo de intervenção tem
permitido fazer um trabalho de prevenção, corrigir/alterar e reduzir comportamentos de risco e de
indisciplina, monitorizar alunos que revelem esses mesmos comportamentos, combatendo desde
modo a Indisciplina.
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Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar
Integrado no Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Agrupamento elaborou o Plano de
Ação Estratégica, do qual fazem parte cinco medidas que envolvem e comprometem a ação
educativa com vista à melhoria das aprendizagens:
(1) - Melhor ensino, melhor aprendizagem;
(2) - Transitar com sucesso escolar;
(3) - Gabinete de Apoio ao Aluno;
(4) - +Ciências (Com) Ciência;
(5) - Ocupação Plena dos Tempos Escolares.
Este plano foi projetado para ser desenvolvido em dois anos letivos – 2016/2017 e 2017/2018. A
operacionalização de cada uma das medidas deste plano foi alvo deste balanço/análise
intermédia, relativo ao ano letivo de 2016/2017.
Medida 1
Melhor ensino, melhor aprendizagem
Disciplina de Matemática
Na senda dos períodos escolares anteriores, ao longo do 3.º período, no 1.º CEB, a resolução de
problemas através do Método do Modelo (Singapura), continuou a ser desenvolvida em contexto de
sala de aula. A aplicação desta heurística tem vindo a aumentar, em puramente numéricos, sendo
cada vez maior o número de alunos que a usam de modo adequado, integrado e significativo.
Em todas as turmas dos 2.º e 3.º anos de escolaridade (com exceção da turma do 3.º CB da Escola
Básica de Cruz de Argola) continuou o acompanhamento, através de apoio/coadjuvação por parte
do coordenador do projeto/medida, uma vez por semana. Pelo que, em todas as turmas dos 2.º e 3.º
anos, o Método do Modelo – enquanto estratégia de resolução de problemas – foi aplicado de
modo adequado e contextualizado com exceção da turma acima mencionada (cuja razão já foi
referida nos anteriores relatórios).
A utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos na resolução de problemas, continua a
decorrer a diferentes velocidades, consoante as turmas e anos de escolaridade. Num mesmo ano de
escolaridade, em diferentes escolas, verifica-se que a sua interiorização e aplicação não é uniforme.
Em termos gerais, no 1.º ano, no 3.º período, a percentagem média de utilização, por parte dos
alunos nas avaliações escritas, variou entre 42,5% e 78,5%. No 2.º ano, variou entre 61,1% e 89,9%, no
3.º ano entre 17,5% e 82% e, por fim, no 4.º ano, entre 0% e 15%. Estes dados vêm reforçar que, por um
lado, há anos de escolaridade onde a larga maioria dos alunos usa o Método do Modelo, por outro,
há turmas em que a sua utilização e interiorização ainda não atingiu níveis minimamente desejáveis.
Mais, há turmas onde a sua utilização é nula. Auscultados os professores titulares de turma, estes
realçam que há diferentes níveis de aceitação, por parte dos alunos (conforme referido por alguns
professores), salientando que os alunos já deveriam ter iniciado o uso do Método do Modelo desde o
início da escolaridade. Assim, referem que começar no 4.º ano de escolaridade já é tarde e que os
alunos já estão habituados e resolver problemas sem esta heurística.
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Contudo, perante a relutância por parte dos alunos do 4.º ano de escolaridade, no uso do Método
do Modelo, compete ao professor titular de turma apresentar mais uma estratégia de resolução de
problemas – sempre que oportuno e adequado – na fase de apresentação, discussão e síntese dos
resultados e do trabalho desenvolvido (posteriormente à apresentação feita por parte dos alunos das
diferentes estratégias usadas), aplicando no quadro o Método do Modelo e evidenciando as suas
potencialidades.
Reforça-se que o Método do Modelo enriquece a diversidade de estratégias de resolução de
problemas, em qualquer ano de escolaridade do 1.º CEB. A criteriosa apresentação de problemas
aos alunos, em que as potencialidades do Método do Modelo emergem de modo natural,
permitindo a explicitação pictórica de relações numéricas e uma maior compreensão da estrutura
do problema e das operações a aplicar na sua resolução poderia servir de ponto de partida para
cativar os alunos para a sua utilização.
Em termos gerais, verifica-se que há progressos relativamente aos períodos anteriores, sendo que
continuam a existir algumas dificuldades que, com o tempo, se vão dissipando lentamente à medida
que aumenta a compreensão e interiorização, por parte dos alunos, do Método do Modelo. Por
exemplo, a percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo, por ano de escolaridade,
que apresenta omissões ou incorreções na construção dos diagramas varia entre 8,33% e 14,35%.
Atendendo que ainda estamos no primeiro ano de introdução desta heurística, estes resultados
parecem aceitáveis até porque algumas destas omissões ou incorreções não afetam a resolução
correta do problema e estrutura subjacente à resolução em termos de processos mentais. Há
igualmente a destacar, em termos gerais, um desenvolvimento significativo da capacidade de
formular problemas, por parte dos alunos. A utilização do Método do Modelo tem contribuído para
que os alunos desenvolvam e melhorem a capacidade de ver a estrutura dos problemas,
possibilitando, assim, uma melhor capacidade de elaborarem problemas que colocam em sala de
aula aos colegas, alguns dos quais com um nível alto de complexidade.
Nos 1.º e 4.º anos de escolaridade, como referido nos anteriores relatórios, os professores não
usufruem de acompanhamento direto por parte do coordenador do projeto, em contexto de sala
de aula. No entanto, o coordenador do projeto sempre se disponibilizou para responder a qualquer
dúvida ou questão, bem como para refletir sobre a adequabilidade e exequibilidade dos problemas
a aplicar em contexto de sala de aula e sobre a metodologia para os abordar (desde que enviados
antecipadamente, via email).
Na Tabela I apresenta-se a percentagem média de alunos que usou/não usou o Método Modelo.
Tabela I
Percentagem média de alunos que usou /não usou o Método do Modelo por ano de escolaridade e períodos
escolares de 2016/2017
1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano
Período escolar 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º
Percentagem média de alunos que
Usou o Método do Modelo 35 63 59 70 84 82 21 35 53 4 4 6
Percentagem média de alunos que
não usou o Método do Modelo 65 37 41 30 16 18 79 65 47 96 96 94
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A leitura da tabela permite observar que, relativamente aos primeiros dois anos de escolaridade, há
uma pequena diminuição da percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo na
resolução de problemas – onde a sua aplicação é possível e adequada. No entanto, há que
salvaguardar que esta descida não é significativa – no máximo 4% – e que no caso do 1.º ano os
alunos ainda não usam ou começaram a usar neste período o Método do Modelo através de barras
para representar diferentes quantidades. Com referido no relatório anterior, “cada professor, em
função da sua turma e do desenvolvimento das tarefas aplicadas e a aplicar, deverá fazer a
passagem para o uso de barras quando considerar adequado. Assim, compete ao professor de
cada turma, em função do seu conhecimento profundo da turma, refletir quando lhe parece
adequada a introdução das barras em substituição de linhas de quadrados justapostos, os quais se
poderão tornar incomportáveis de representar no caderno escolar em função da grandeza dos
números envolvidos”.
No caso específico do 2.º ano, a percentagem média baixou ligeiramente devido aos itens 1 e 8 de
Geometria e Medida onde apenas 80,7% e 47,7% dos alunos, respetivamente, usou o Método do
Modelo. Nos restantes problemas, a percentagem média foi sempre superior a 88%. Por outro lado,
há a destacar no 3.º ano, o facto da percentagem média de alunos que usam o Método do Modelo
ter vindo sempre a aumentar, sendo que neste período, alcançou uma percentagem média de 53%
- um aumento de 18% relativamente ao 2.º período.
No 4.º ano, verificou-se um ligeiro aumento da percentagem média de alunos que usa o Método do
Modelo na resolução de problemas, todavia é um valor muito baixo, apenas 6%.
Na página seguinte (Tabela III), apresenta-se uma tabela com diversos dados recolhidos sobre a
utilização do Método do Modelo na sala de aula, bem como dados que permitem comparar os
alunos que o usam com os que não usam. Nesta tabela, consideram-se dois universos
independentes, ou seja, não são tomados em consideração o número efetivo de alunos que usa ou
não usa o Método do Modelo (frequência absoluta), mas considera-se os que usam como um todo
(universo de 100%) e os que não usam como outro todo (universo de 100%). Optou-se por usar esta
abordagem, já que deste modo permite comparar, em termos percentuais, os dois universos em
questão, independentemente do facto do número de alunos envolvidos em cada universo ser
diferente.
Na tabela II, apresenta-se a média do número de alunos, por anos de escolaridade, que usam ou
não o Método do Modelo. Trata-se de uma média, já que o número referido é obtido através do
número total de alunos que resolveu cada problema e estes dados referem-se a diversos problemas.
Tabela II
Média do número de alunos que usou (ou não) o Método do Modelo no 3.º período
1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano
Usou o Método do Modelo 62 72 54 6
Não usou o Método do Modelo 43 16 47 89
Número total de alunos por ano
de escolaridade 105 88 101 95
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Para termos uma visão global sobre os resultados apresentados a seguir na Tabela III é necessário
cruzá-la com as Tabelas I e II, anteriormente apresentadas, nomeadamente para analisar a
percentagem média de alunos, bem como a média do número de alunos que usam o Método do
Modelo, por ano de escolaridade, e assim termos uma leitura mais precisa sobre o número
aproximado de alunos envolvidos em cada parâmetro.
Tabela III
Percentagem média de alunos que usaram (S) ou não usaram (N) nos 2.º e 3.º períodos o Método do Modelo
(MM) e seu desempenho dentro de cada um dos parâmetros.
Nota: Na Tabela III, não se inclui a percentagem média de alunos que se encontram em parâmetros como “não
resolve e responde corretamente”, “não resolve e responde incorretamente” e “não resolve (e não responde)”.
A análise da Tabela III, em termos gerais, permite verificar que:
- a percentagem média de alunos que usam o Método do Modelo (em qualquer ano de
escolaridade) e que apresenta uma resolução e responde corretamente é sempre maior nos alunos
que usam o Método do Modelo relativamente aos que não usam, ou seja, os alunos que usam o
Pe
río
do
1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano
MM MM MM MM
S N S N S N S N
Apresenta uma resolução e resposta
corretas com ou sem incorreção no
desenho das barras
2.º 69,5 71,4 68,6 52,1 62,3 48,2 94,6 58,1
3.º 81,9 75,3 75,9 66,7 63,9 39,3 83,3 53,5
Apresenta uma resolução correta, mas
apresenta uma resposta incorreta ou n/r
2.º 3,8 8 2,9 14,8 2,2 4,1 0 3,5
3.º 0,3 2 0,9 2,6 3,2 0 4,2 9,3
Apresenta uma resolução incompleta
2.º 0 0 2,8 6,3 0 0 0 0
3.º 0 0 2,1 7,7 5,1 3,6 8,3 7
Apresenta uma resolução incorreta com
incorreção no desenho das barras
2.º 9 NA 9,1 NA 13,7 NA 5,4 NA
3.º 4,5 NA 0,2 NA 3,7 NA 5,1 NA
Apresenta uma resolução incorreta
devido a operação(ões) escolhida(s)
incorreta(s)
2.º 7 7,5 4,8 22,5 3,4 25,4 0 23,2
3.º 9,7 13,4 12,9 20,5 5,1 33,3 0 19,2
Apresenta uma resolução incorreta
devido a erro(s) de cálculo
2.º 10,2 13,1 10 4,4 13,4 20,8 0 10,3
3.º 3,6 8,6 5,1 1,3 15,3 21,4 4,2 8,4
Apresenta uma resolução incorreta
devido a erro(s) de transcrição
2.º 0,6 0 1,8 0 5 1,6 0 4,9
3.º 0 0,5 2,3 1,3 2,3 2,4 0 2,6
30/71
Método do Modelo apresentam um desempenho superior relativamente aos que não usam. A
diferença vai-se acentuando à medida que progride nos anos de escolaridade. No 1.º ano, a
diferença é de 6,6%, no 2.º ano de 9,2%, no 3.º ano de 24,6% e no 4.º ano de 29,8%. Na interpretação
destes números deve ser tido em atenção o referido na tabelas I e II, já que os universos são bastante
diferentes, ou seja, com exceção do 4.º ano, em todos os restantes anos a média do número de
alunos que usa o Método do Modelo é maior do que o número que não usa;
- a percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo e que se enquadra no parâmetro
“apresenta uma resolução incorreta devido a operação(ões) escolhidas(s) incorreta(s)” é, em todos
os anos de escolaridade, menor relativamente aos que não usam. Entre os que usam o Método do
Modelo varia entre os 0% e os 12,9% enquanto nos que não usam varia entre 13,4% e os 33,3%. Estes
dados, mais uma vez, parecem inferir que o Método do Modelo contribui para uma melhor
compreensão dos passos necessários para a resolução dos problemas, bem como para a
explicitação da estrutura inerente aos problemas. No entanto, há a salientar que a percentagem
média de alunos neste parâmetro subiu relativamente ao 2.º período (com exceção do grupo dos
alunos do 2.º ano que não usa o Método do Modelo e o grupo dos alunos do 4.º ano que usa o
Método do Modelo), pelo que estes dados deverão ser alvo de reflexão para encontrar as suas
causas, as quais poderão advir da dificuldade e complexidade dos problemas apresentados aos
alunos ou outros fatores;
- é necessário reforçar o ensino na construção de diagramas precisos, dado que há uma
percentagem média não negligenciável de alunos nos parâmetros que envolvem “incorreção no
desenho das barras”. A percentagem média de alunos dentro destes parâmetros é 9,3%.
Assim, tal como referido no relatório anterior, devemos continuar a “ter o cuidado de, aquando da
apresentação e discussão dos resultados, alertar os alunos para um maior cuidado na construção
dos diagramas, bem como devemos enfatizar os passos necessários à sua construção em função do
enunciado para, deste modo, contribuir para a compreensão dos diagramas. No entanto, em
relação à proporcionalidade do tamanho das barras, não devemos incidir as nossas preocupações
excessivamente no rigor do seu tamanho. Neste aspeto deverá haver algum bom senso”;
- a percentagem média de alunos que apresenta uma resolução incorreta devido a erros de cálculo
diminuiu.
A análise sintética, por anos de escolaridade, revela que:
- relativamente ao 1.º ano, o desempenho dos alunos tem vindo a melhorar em diversos parâmetros,
sendo de realçar a percentagem média de alunos nos parâmetros correção no desenho dos
diagramas e na resolução correta de problemas. Apenas no parâmetro “apresenta uma resolução
incorreta devido a operações escolhidas incorretas” houve um ligeiro aumento;
- no que concerne ao 2.º ano, o desempenho dos alunos também tem vindo a melhorar em diversos
parâmetros, sendo igualmente de realçar a correção no desenho dos diagramas e na resolução
correta de problemas. Contudo, será necessária uma maior atenção na discussão sobre as
operações adequadas na resolução de problemas, já que houve um aumento de percentagem
média de alunos que apresentam uma resolução incorreta devido a incorreções nas operações
escolhidas;
31/71
- em relação ao 3.º ano, há a realçar uma pequena subida no desempenho da resolução de
problemas que apenas se manifestou no grupo de alunos que usa o Método do Modelo, bem como
melhores resultados na correção no desenho dos diagramas. Todavia, é necessário melhorar o
desempenho no parâmetro “alunos que apresentam uma resolução incorreta devido a operações
escolhidas incorretas”, já que houve um ligeiro aumento da percentagem média de alunos dentro
deste parâmetro;
- no tocante ao 4.º ano, atendendo à percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo
ser muito pequena em relação à percentagem média que não usa, a análise não fará distinção
entre a percentagem média dos dois parâmetros (usar ou não usar o Método do Modelo). Assim, há
a assinalar positivamente que diminuiu a percentagem média de alunos que apresenta um
resolução incorreta devido a operações escolhidas incorretas. Por outro lado, diminuiu a
percentagem média de alunos que resolvem corretamente os problemas.
Estudo comparativo dos resultados dos alunos nos Testes Intermédios e Provas de Aferição do 2.º ano
Nesta parte do relatório, faz-se um estudo comparativo do desempenho dos alunos do agrupamento
em diversos Testes Intermédios e Provas de Aferição elaborados pelo GAVE/IAVE entre os anos de
2013 e 2017. Apesar de haver diversas condicionantes ou variáveis como, por exemplo, o facto dos
alunos e professores não serem os mesmos e os itens não serem exatamente iguais nas diversas
provas (embora, neste caso, em termos estruturais sejam semelhantes) parece, mesmo assim, fazer
sentido comparar os resultados de diversos itens nos diferentes anos.
Tabela IV
Percentagem de alunos distribuídos por descritores de desempenho em itens das provas entre 2013 e 2017
Número do item . ano de aplicação 7.2013 16.2014 16.2015 12.2017
Apresenta uma estratégia adequada e completa de
resolução do problema e responde corretamente 32,69 40,57 9,38 63,44
Apresenta uma estratégia adequada e completa de
resolução do problema, mas não responde 0 0,94 0 0
Apresenta uma estratégia adequada e completa de
resolução do problema, mas dá uma resposta incorreta 3,85 3,77 3,13 0
Revela alguma compreensão do problema 43,27 20,75 56,25 34,41
Responde corretamente, sem apresentar uma explicação
adequada, ou sem apresentar uma explicação 0 1,89 0 0
Apresenta uma resposta diferente das anteriores 18,27 30,19 31,25 2,15
Não apresenta qualquer resposta nem qualquer explicação 1,92 1,89 0 0
Nos resultados apresentados na Tabela IV, sobressai o facto de haver uma enorme disparidade entre
a percentagem de alunos que “apresenta uma estratégia adequada e completa de resolução do
problema e responde corretamente” nos anos de 2015 e 2017. Se analisarmos estes dois itens,
verificamos que o operador envolvido em ambos é o mesmo (dobro) e a grandeza dos números
envolvidos não é muito diferente. Contudo, no item do ano de 2015 apenas 9,38% dos alunos
apresentou um resolução completa e respondeu corretamente enquanto em 2017 este valor
32/71
disparou para 63,44%. Mais, se quisermos fazer uma comparação com todos os itens, anteriormente
apresentados, mesmo assim o valor mais alto é 40,57%, bastante abaixo de 63,44% (embora nestes
casos o número envolvido nos problemas seja mais pequeno e o operador não seja o dobro). Há
ainda a referir que houve uma enorme redução na percentagem de alunos, em relação a todos os
anos anteriores, no descritor de desempenho “apresenta uma resposta diferente das anteriores”, o
que permite concluir que a percentagem de alunos com respostas completamente incorretas
baixou.
Para que esta comparação fique mais completa é necessário analisar agora a percentagem de
alunos que usou o Método do Modelo na resolução do problemas da Prova de Aferição de 2017 e o
desempenho demonstrado. Neste item, 73 alunos usaram o Método do Modelo e 20 alunos não
usaram.
Tabela V Percentagem de alunos distribuídos por descritores de desempenho e por utilização ou não do Método do
Modelo no item 12 da Prova de Aferição de 2017
12.2017
Percentagem de alunos que
usou Método do Modelo
12.2017
Percentagem de alunos que não
usou Método do Modelo
Apresenta uma estratégia adequada
e completa de resolução do problema
e responde corretamente
68,49 45
Apresenta uma estratégia adequada
e completa de resolução do
problema, mas não responde
0 0
Apresenta uma estratégia adequada
e completa de resolução do
problema, mas dá uma resposta
incorreta
0 0
Revela alguma compreensão do
problema 30,14 50
Responde corretamente, sem
apresentar uma explicação
adequada, ou sem apresentar uma
explicação
0 0
Apresenta uma resposta diferente das
anteriores 1,37 5
Não apresenta qualquer resposta nem
qualquer explicação 0 0
Nota: As percentagens nas colunas usou/não usou o Método do Modelo são consideradas como universos
independentes, logo, em cada coluna a soma dos parciais é igual a 100%
A análise da Tabela V, permite verificar que dos 73 alunos que usaram como estratégia o Método do
Modelo na resolução do problema, 68,49% apresentaram uma resolução e resposta corretas. No
grupo de 20 alunos que não usou o Método do Modelo na resolução do problema, apenas 45%
apresentaram uma resolução e resposta corretas. Assim, em termos percentuais, houve uma
diferença 23,59% entre os dois grupos, tendo de ser destacado o facto do grupo que usou o Método
do Modelo ter revelado um melhor desempenho na resolução deste problema.
33/71
Estes dados, apesar de se referirem apenas a um problema, revelam, ou no mínimo indiciam, as
potencialidades do Método do Modelo na resolução de problemas como mais uma estratégia que
os alunos poderão optar para resolver problemas.
Pontos a destacar:
Os resultados evidenciam ou indiciam que a utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos,
contribui para:
- um melhor desempenho dos alunos na resolução de problemas;
- uma seleção mais cuidadosa dos passos necessários para a resolução;
- desenvolver a metacognição, ao levar os alunos a pensar sobre o modo como pensam e a terem
uma atitude mais crítica sobre as operações mentais a usar.
Pontos a necessitar de melhorar:
Os resultados evidenciam ou indiciam que a utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos,
necessita de melhorar ao nível do:
- aprofundamento do conhecimento e construção dos diferentes diagramas;
- aprofundamento relativamente ao tamanho das barras em função das relações presentes (sem
contudo, haver um excessiva preocupação com a proporcionalidade das mesmas).
Em face dos resultados apresentados, e conforme vem sendo de algum modo referido em relatórios
anteriores, a implementação do Método do Modelo contribuiu, de modo significativo, para a
melhoria do desempenho demonstrado pelos alunos na resolução de problemas, para uma seleção
mais cuidadosa e eficaz dos passos necessários na resolução de problemas, para a visualização das
estruturas e relações numéricas presentes nos problemas e para o desenvolvimento da
metacognição, embora neste último ponto ainda haja um longo caminho a percorrer. Há outro
aspeto que tem vindo a melhorar e que deve ser salientado, que se consubstancia na capacidade,
cada vez maior, dos alunos formularem problemas (os quais depois são apresentados em sala de
aula para todos os colegas resolverem). Esta capacidade é importante para o desenvolvimento da
capacidade de comunicação matemática e para o desenvolvimento da análise e aprofundamento
das relações envolvidas.
Em termos gerais, a implementação do Método do Modelo tem vindo a decorrer positivamente nos
três primeiros anos de escolaridade, sendo apenas de realçar, negativamente, o facto de apenas
6,32% dos alunos do 4.º ano terem usado o Método do Modelo, valor demasiado baixo para se falar
em efetiva implementação neste ano de escolaridade.
Disciplina de Português
Todas as atividades, foram preparadas tendo em conta as reais necessidades dos alunos, indo
sempre ao encontro das suas dificuldades com o intuito de as colmatar e com interesses na intenção
de os motivar. Tendo também em atenção o cumprimento dos programas sempre em articulação
com os docentes titulares de turma, apoiando todos os alunos, tendo em conta as especificidades
de cada um, considerando os princípios da pedagogia diferenciada, a diversificação de estratégias
de ensino-aprendizagem, de recursos e metodologias.
Durante o decorrer das aulas observei em todas as turmas que os alunos mostraram muito interesse
pelas estratégias apresentadas.
Ficaram completamente fascinados com as atividades apresentadas. É necessário haver sempre
34/71
estratégia, gestão e todo um conjunto de criatividade que permitam ao aluno aprender a ler e a
escrever melhor. Procurei em todas as turmas abrir as portas ao mundo da leitura e escrita criativa,
através de várias estratégias.
Foi realizado, um concurso entre os alunos da turma, escrever mais, ler melhor.
Foi realizado dentro na sala de aula um concurso de leitura, com os alunos, onde lhe foram
fornecidos textos de leitura do Plano Nacional de Leitura. Os alunos foram convidados a ler os textos
em voz alta, a soletrar, a rir, a chorar, a cantar, entre outras estratégias, e no final foram avaliados
pela turma e pela Professora do Plano de Ação Estratégica / escrever mais, ler melhor, que atribuiu
prémios dos melhores leitores da turma. Foram explorados os textos, das seguintes obras do Plano
Nacional de Leitura:
- “Destrava Línguas” Luísa Ducla Soares.
- “ A Ovelhinha Preta “ de Elizabeth Shaw.
- “ O Rouxinol e a sua Namorada de Sidónio Pais.
- “ Robertices” de Luísa Dacosta.
As turmas trabalharam, as “Fábricas de Histórias”, através do jogo, “ quantos queres”, os alunos
tinham uma ficha para os dados da história, e, à medida que jogavam tinham que preencher a
ficha. No final de completar a história eram convidados a ler em voz alta para os restantes alunos
turma.
Foram apresentadas, fichas de trabalho, baseadas em histórias orientadas, os alunos através das
imagens, ordenaram e escreveram uma história baseada nas imagens convidados a improvisar a
introdução, desenvolvimento e conclusão de diversas histórias.
Um dos textos estava estruturado em duas partes: a introdução e desenvolvimento, a seguir os
alunos tiveram que dar uma conclusão, seguindo a imaginação.
As obras do Plano Nacional de Leitura, também foram, exploradas através da leitura, escrita e
desenho.
Os alunos através da imagem da sua respetiva história, usaram a técnica do decalque para uma
folha de cavalinho. No final do decalque trabalharam a parte dos sombreados a lápis de carvão e
de seguida, os alunos tiveram que ordenar a história.
Cada turma explorou as suas obras com estratégias diferentes, e, a partir dos desenhos, os alunos das
diferentes turmas trabalharam:
• Um desenvolvimento e conclusão diferente, seguindo a imaginação em grupo, e, no final
apresentaram a história numa peça de teatro.
• Criaram uma história, com, introdução, desenvolvimento e conclusão nova, seguindo a
imaginação de uma escrita criativa individual.
• Memorizaram o destrava línguas do seu respetivo desenho, e disseram em voz alta utilizando as
várias estratégias de leitura.
• Memorizaram o texto do respetivo aluno, a seguir disseram em voz alta com várias estratégias de
leitura (ex. a rir, cantar, gritar, chorar, soletrar, gaguejar…).
Uma das turmas trabalhou algumas caricaturas de alguns escritores Portugueses, bem como,
tomaram conhecimento de aspetos da obra desses escritores. Elaboraram também desenhos de
algumas das histórias que no final foram apresentadas através da escrita criativa, desenho e
35/71
dramatização.
Com estas estratégias, acabou sempre por haver uma fusão de métodos para uma melhor
aprendizagem da leitura e da escrita.
Refere-se que ao aprender a brincar é muito benéfico para os alunos. Os alunos percebem o
interesse e a importância do ato de ler e escrever para que se sintam estimulados.
Organizou-se uma Exposição dos trabalhos das diferentes turmas, no Agrupamento com o tema “ Um
Olhar dos mais Pequenos sobre a leitura e a escrita”, de desenhos de alguns escritores Portugueses e
desenhos de algumas das histórias do Plano Nacional de Leitura contadas através da escrita criativa
e do desenho, (patente do dia 16 de Junho ao 4 de Julho).
Foi organizada, a segunda exposição dos mesmos trabalhos acima referidos na escola Monte Largo
(5 de julho).
Também foi feito trabalho colaborativo entre docentes em sala de aula, no âmbito das suas próprias
planificações.
Todas as turmas deslocaram-se no dia vinte e um de Junho pelas, 14h30, ao Agrupamento Santos
Simões, com o objetivo de visitar a exposição e apresentar os trabalhos às diferentes turmas e
escolas, no auditório do Agrupamento.
O facto de o aluno ter que apresentar o seu respetivo trabalho aos restantes colegas, elevou a
autoestima do aluno, que passaram a se sentirem motivados para a leitura e escrita.
Olhar para os trabalhos ilustrados é uma ótima maneira de construir vocabulário e ajudar os alunos a
entender o que está a acontecer numa história.
Esta estratégia ajudou a tornar a aprendizagem da leitura e escrita uma atividade prazerosa, e não
uma obrigação.
Sente-se que no decorrer das aulas um pouco de criatividade, ajuda muito, quando se trata de
ensinar as crianças a ler e a escrever melhor.
Os alunos foram estimulados pelo processo de aprendizagem, o que foi fácil prender a atenção
deles, e assim aprenderam mais rápido.
Foram aulas muito criativas o que setransformou a aprendizagem da leitura em uma atividade
divertida.
Os alunos com a respetiva leitura, e, escrita criativa individual, apresentaram várias estratégias
divertidas, ajudando a melhorar a compreensão da leitura ao brincar de incorporar personagens.
Durante este terceiro período, no âmbito da leitura e a escrita como projeto- escrever mais, ler
melhor, não se registaram, no decorrer das aulas quaisquer problemas/situações de alerta. Todo o
trabalho foi desenvolvido de forma harmoniosa através do empenho profissional de todos.
Medida 2
Transitar com Sucesso Escolar
Com a aplicação desta medida pretende-se aumentar a percentagem de positivas nas disciplinas
de Matemática e Português nos 7.º ano e no 10.º anos de escolaridade.
A inscrição desta medida no plano advém de uma fragilidade do Agrupamento na variação da
taxa de sucesso na transição de ciclos (do 2.º ciclo para o 3.º ciclo e do 3.º ciclo para o ensino
secundário).
36/71
Nesse sentido foram identificados três objetivos primordiais:
- Equilibrar os resultados escolares das disciplinas de Português e Matemática na transição do 6.º para
o 7.º ano e do 9.º para o 10.º ano de escolaridade;
- Dinamizar o trabalho colaborativo entre docentes;
- Implementar práticas educativas promotoras de articulação vertical e horizontal.
Após o término do primeiro ano letivo de aplicação desta medida, importa realizar um balanço da
sua aplicação, identificando as atividades desenvolvidas:
- Realização de reuniões de articulação, no início do ano letivo, entre Diretores de Turma dos alunos
do 6.º ano com os novos Diretores de Turma do 7.º ano, de forma a transmitir informações relevantes
deste alunos, na transição do 2.º para o 3.º ciclo;
- Utilização da informação relativa à última ficha de avaliação de 6.º ano na avaliação diagnóstica
no 7.º ano;
- Apresentação do projeto de trabalho a desenvolver nestas duas áreas curriculares (Matemática e
Português) aos representantes dos pais/encarregados de educação nas reuniões intercalares
realizadas em outubro de 2016 e a todos os pais/encarregados de educação nas reuniões de
entrega das avaliações realizadas em janeiro de 2017, pelo Diretor de Turma;
- Realização de trabalho colaborativo dos docentes de Português e Matemática na criação de
instrumentos pedagógicos (diagnósticos, formativos), uniformização de matrizes e de critérios de
classificação de provas de avaliação sumativa e avaliação dos progressos dos alunos e redefinição
de objetivos e estratégias, em reuniões periódicas ao longo do ano letivo;
- Desdobramento das turmas dos 7.º, 8.º e 9.º anos com coadjuvação, num ou dois tempos letivos
semanais, como método privilegiado de trabalho com grupos de homogeneidade relativo em
termos de desempenho escolar. No 10.º ano foram atribuidos apoios semanais para todos os alunos
da turma, nas disciplinas de Português e Matemática, para reforço das aprendizagens;
- Atribuição de apoios semanias para reforço das aprendizagens aos alunos com maiores
dificuldades no desempenho escolar.
De seguida apresentam-se as Tabelas VI e VII com a análise comparativa entre os anos letivos
2015/2016 e 2016/2017 da percentagem da qualidade do sucesso e do sucesso escolar nas
disciplinas de Português e Matemática dos 7.º e 10.º anos de escolaridade, respetivamente.
Tabela VI
Análise comparativa entre os anos letivos 2015/2016 e 2016/2017 da percentagem da qualidade do
sucesso e do sucesso escolar nas disciplinas de Português e Matemática do 7.º ano de escolaridade
Nível 1 2 3 4 5 % < 3 % >= 3
Disciplina 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17
Matemática 3,2 1,5 28,5 33,9 36,6 37,9 19,5 19,4 12,2 7,3 31,7 35,4 69,9 64,6
Português 0 0 17,4 15,3 52,9 52,4 23,8 21,8 5,9 10,5 17,4 15,3 82,6 84,7
37/71
Tabela VII
Análise comparativa entre os anos letivos de 2015/2016 e 2016/2017 do sucesso escolar nas disciplinas
de português e matemática nas turmas do 6.º e 7.º ano de escolaridade.
2015/2016 2016/2017
Português Matemática Português Matemática
6.º Ano 93,1 82,7 97,2 87,9
7.º Ano 82,5 69 84,6 64,5
Tabela VIII
Análise da percentagem de sucesso escolar por turma no sétimo ano de escolaridade na disciplina
de Matemática em 2016/2017
Nível
Turma
1
2 3 4 5 % < 3 % >= 3
A 0 4 52 40 4 4 96
B 0 47,6 33,3 8 8 47,6 52,3
C 0 28,5 42,8 17,8 10,7 28,5 71,4
D 0 52,9 23,5 17,6 5,8 52,9 47,0
E 0 55 20 15 10 55 45
F 15,3 23 53,8 7,6 0 15,3 84,6
Tabela IX
Análise da percentagem de sucesso escolar por turma no sétimo ano de escolaridade na disciplina
de Português em 2016/2017
Nível
Turma 1 2 3 4 5 % < 3 % >= 3
A 0 0 28 48 24 0 100
B 0 47,6 33,3 9,5 9,5 47,6 52,3
C 0 0 71,4 17,8 10,7 0 100
D 0 47 41,1 11,7 0 47 52,9
E 0 40 45 10 5 40 60
F 0 15,3 76,9 7,6 0 15,3 84,6
38/71
Tabela X
Análise comparativa da percentagem do sucesso escolar nas disciplinas de matemática e de
português por turma no sétimo ano de escolaridade no ano letivo 2016/2017
D
isc
iplin
a
Po
rtu
gu
ês
Ma
tem
átic
a A
Po
rtu
gu
ês
Ma
tem
átic
a A
Po
rtu
gu
ês
Ma
tem
átic
a A
Po
rtu
gu
ês
Ma
tem
átic
a A
Po
rtu
gu
ês
Ma
tem
átic
a A
Po
rtu
gu
ês
Ma
tem
átic
a A
Tu
rma
A B C D E F
100 96 95,2 52,3 100 71,4 52,9 47 60 45 84,6 61,5
Tabela XI
Análise comparativa entre os anos letivos 2015/2016 e 2016/2017 da percentagem do sucesso escolar e
da qualidade do mesmo nas disciplinas de Português e Matemática A do 10.º ano de escolaridade
Nível 01-07 08-09 10-13 14-16 17-20 % < 10 % >= 10
Disciplina 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17
Matemática A 3 2,3 15,3 21,7 51,5 37 18,2 23,9 12,1 15,1 18,3 24 81,7 76
Português 3,6 4,4 4,8 11 57,1 49,5 21,4 22 13,1 13,1 8,4 15,4 91,6 84,6
Tabela XII
Análise comparativa entre os anos letivos de 2015/2016 e 2016/2017 do sucesso escolar nas disciplinas
de Português e Matemática nas turmas dos 9.º e 10.º anos de escolaridade.
2015/2016 2016/2017
Português Matemática Português Matemática
9.º Ano 97,1 56 93,8 73,8
10.º Ano 91,8 Mat. A MACS
84,6 Mat. A MACS
77,2 87,5 76 78,1
39/71
Tabela XIII
Análise comparada entre os anos letivos de 2015/2016 e 2016/2017 do sucesso escolar externo das
disciplinas de Matemática e Português nas Provas Finais do 9.º ano
Ano letivo 2015/2016 Ano letivo 2016/2017
Português Matemática Português Matemática
55% 48% 57% 58%
Tendo em conta a avaliação intermédia desta medida e os dados apresentados nas tabelas
concluiu-se que apenas na disciplina de Português e apenas nas turmas dos sétimos anos de
escolaridade se cumpriu o proposto de aumentar a taxa de sucesso escolar em 1%. Nas turmas do
décimo ano o objetivo não foi concretizado e na disciplina de Matemática a proposta de aumentar
a taxa de sucesso em 2% em cada um dos anos letivos de implementação deste plano de
promoção do sucesso escolar não foi alcançado. Pelo contrário registou-se uma diminuição da taxa
de sucesso nas turmas do sétimo ano assim como nas do décimo ano. Comparativamente registou-
se uma significativa melhoria da taxa de sucesso escolar nas duas disciplinas tendo em conta os
resultados externos obtidos pelo Agrupamento nas Provas Finais de Ciclo.
Nesta análise intermédia da concretização/sucesso da implementação desta medida 2 do PAE é
necessário referir que entre os recursos identificados como necessários para a sua concretização
ainda não foi utilizada a Plataforma Hypatiamat, atendendo a que a formação dos docentes de
matemática para a sua utilização no trabalho de sala de aula só se realizará no início do ano letivo
2017/2018. De igual forma, a disponibilização de um conjunto de 104 tablets (dois conjuntos para as
turmas do sétimo ano e dois conjuntos para as turmas do décimo ano) também não foi
concretizada, porque o Ministério da Educação ainda não os disponibilizou.
Medida 3
Gabinete de Apoio ao Aluno
Com esta medida pretendia-se alcançar as seguintes metas:
- Mudança de comportamentos dos alunos na sala de aula;
- Manter as taxas de abandono a 0% no ensino básico e aproximar dos 0% no ensino secundário;
- Diminuir a percentagem de ocorrências disciplinares em 30% no final do ano letivo de 2017/2018,
para a promoção do sucesso educativo.
Com uma aplicação temporal de dois anos letivos importa fazer uma reflexão intermédia da
concretização desta medida no final do ano letivo 2016/2017.
No início do ano letivo formou-se a Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos (EAPA),
constituída com dois membros da direção, dois docentes responsáveis pelo apoio tutorial específico,
pela psicóloga e pela técnica de serviço social.
40/71
Na primeira reunião, no inicio do ano letivo, a EAPA delineou as formas e ações de intervenção
visando a integração, inclusão e sucesso educativo, em parceria com diferentes estruturas internas
(Diretores de Turma, Grupos Disciplinares e Departamentos Curriculares) e externas (CPCJ, EMAT,
Escola Segura, Unidade de Saúde Familiar).
Durante o ano letivo os membros da equipa realizaram um trabalho conjunto em articulação com a
comunidade educativa visando a reflexão sobre comportamentos e atitudes face à escola, a
motivação para aprender e a autorregulação.
Das atividades realizadas descata-se:
- Ação da Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos, que atua diretamente e sempre
que necessário junto da comunidade educativa na resolução/prevenção de ocorrências
disciplinares. Esta equipa trabalha em colaboração com o Gabinete de Informação e Apoio ao
Aluno, da qual é responsável a técnica social, e com o Serviço de Psicologia e Orientação Escolar e
externamente com a Escola Segura, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e Unidades de
Saúde.
- Apoio Tutorial Específico desenvolvido por dois professores tutores a vinte alunos com historial de
retenção. Cada um dos professores acompanha um conjunto de dez alunos. Semanalmente estes
alunos reúnem com os professores tutores;
- Apoio Tutorial desenvolvido por docentes do conselho de turma dos alunos. A distribuição destes
apoios resultou de uma identificação, em conselho de turma, dos alunos com um percurso irregular
nas aprendizagens e com episódios de indisciplina e desmotivação. Utilizaram-se horas de crédito
horário e tempo de escola, das horas afetas à direção de turma, para o desenvolvimento destas
tutorias;
- Realização de reuniões com os alunos que obtiveram quatro ou mais níveis negativos no inícios dos
2.º e 3.º períodos, com vista à promoção de competências sociais e pessoais de forma a melhorar o
sucesso educativo;
- Acompanhamento pelo SPO e Técnica de Serviço Social junto às famílias dos alunos de risco;
- Formação parental com alunos-famílias realizado pela Técnica de Serviço Social;
- Articulação com a CPCJ na identificação e acompanhamento dos alunos em situação de risco.
Como balanço intermédio deve ser assinalado que as atividades desenvolvidas tiveram impacto na
mudança de comportamentos da sala de aula, verificando-se uma diminuição significativa das
participações disciplinares (Tabela XXXIV em anexo). Relativamente ao abandono escolar, apesar
de todos os esforços realizados pelo Agrupamento no sentido de regularização das diferentes
situações, é de referir que os casos detetados relacionam-se com a presunção de emigração dos
alunos com os seus encarregados de educação, sem a repectiva comunicação à escola e a
desistência da frequência escolar, após completarem os 18 anos e não existir a formalização da
anulação da matrícula (Tabela XXXV em anexo).
Medida 4
+Ciências (Com) Ciência
Após estes três períodos escolares, há condições para afirmar que a implementação do projeto
“+Ciências (Com) Ciência” tornou a prática experimental, neste Agrupamento, mais regular e
41/71
sistematizada, ambicionando-se sempre o aumento da literacia científica dos alunos, valorizando
metodologias de ensino baseadas na manipulação, experimentação, investigação e concretização,
desenvolvendo o espírito científico e contribuindo para o aprofundamento da partilha de
conhecimento científico e técnico entre docentes.
As metas previstas foram atingidas com sucesso, isto é, conseguiu-se uma melhoraria na taxa de
sucesso nas disciplinas da área das ciências em, pelo menos, 2% (1% em cada ano letivo),
realizaram-se mais que três atividades experimentais, por ano letivo, de articulação entre os alunos
dos diferentes ciclos e houve lugar à concretização de mais que uma atividade experimental mensal
nos 1.º e 2.º ciclos.
Relativamente às atividades inicialmente previstas, deu-se cumprimento ao estabelecido quanto à
implementação de atividades experimentais no 1.º ciclo com coadjuvação de um professor da área
das ciências, procedeu-se à utilização/rentabilização de materiais específicos do Agrupamento para
a execução das experiências, comemorou-se, em todos os estabelecimentos de ensino o Dia da
Ciência, proporcionando aos alunos experiências diversificadas de aprendizagem e realizaram-se
atividades laboratoriais de articulação entre os diferentes ciclos através da dinamização de
atividades experimentais nos laboratórios da escola sede. Durante este ano letivo, no 1.º Ciclo, não
se procedeu à implementação de protocolos de colaboração com a Universidade do Minho e o
Curtir Ciência: Centro de Ciência Viva, tal como previsto. Também não foi levada a cabo a
formação contínua no âmbito do ensino experimental das ciências, como inicialmente projetado. No
entanto, há um reconhecimento unânime, por parte dos docentes, de que só resultariam ganhos no
caso de se proceder à realização de sessões de trabalho, a nível interno, com recurso aos docentes
que já participaram em ações de formação, ou cujos conhecimentos seriam uma mais-valia para a
disseminação dos conhecimentos adquiridos junto dos pares, no sentido de estimular a realização de
trabalho prático, de base laboratorial, experimental e de campo, na educação pré-escolar e no
ensino básico, atividades essenciais à construção de uma atitude científica.
No que concerne à prática letiva, e de forma a dar cumprimento à planificação efetuada, os alunos
do primeiro ano realizaram experiências com a água, para que observassem a conservação da
capacidade/volume, independentemente da forma do objeto, identificassem algumas
propriedades físicas da água - incolor, inodora e insípida e reconhecessem materiais que flutuam e
não flutuam. Os alunos deste ano letivo tiveram ainda a oportunidade de se envolverem em
atividades experimentais que os ajudaram a melhor compreender o fenómeno noite/dia. Ainda no
âmbito do bloco “À descoberta do ambiente natural”, cada turma teve a oportunidade de assistir à
germinação e ao crescimento de quatro feijoeiros, em diferentes condições ambientais, indo desta
forma ao encontro dos objetivos traçados para a disciplina de Estudo do Meio no primeiro ano de
escolaridade.
Os docentes titulares de turma, que acompanharam e que participaram nas atividades
desenvolvidas com os seus alunos, concluíram, em reunião de Conselho de Ano que “este projeto
fomentou um aprofundamento de conceitos e a aquisição de novos conhecimentos científicos,
dando a oportunidade de conhecer novos contextos de aprendizagem, novas abordagens e
metodologias específicas do Ensino Experimental e Estudo do Meio”. Na opinião deste conselho, os
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alunos tiveram oportunidade de adquirirem conhecimentos sobre os temas das ciências, articulando-
os com os conteúdos programáticos do currículo do 1º ciclo. Consideraram que o projeto possibilitou
a aprendizagem no grupo e com o grupo, em situações de verdadeira aprendizagem cooperativa,
responsável e responsabilizante, implicando os alunos na construção dos saberes a realizar. A
assembleia, aferiu ainda, que as atividades desenvolvidas estimularam o gosto pelas ciências através
da experimentação e observação de fenómenos do dia-a-dia, facilmente explicáveis e
compreensíveis com termos científicos, incrementaram o trabalho em pares e a compreensão de
conceitos, promoveram o uso e o desenvolvimento de novo vocabulário, estimularam o pensamento
crítico, dedutivo e criativo, sistematizaram o método experimental, desenvolveram a observação, o
espírito científico e o gosto pela investigação. Este grupo de professores acaba por concluir que
“estas atividades permitiram a consolidação dos conteúdos previstos no domínio das ciências
experimentais, tendo os alunos mostrado uma participação muito ativa e na generalidade, revelado
muito interesse e empenho no desenrolar das atividades”.
Os alunos do segundo ano, participaram em atividades práticas que envolveram experiências com o
ar, de forma a reconhecerem a sua existência, o seu peso e a experimentar o comportamento dos
objetos na presença de ar quente e de ar frio (balões de S. João).
O grupo de professores que tutela as turmas do segundo ano consideraram que foi importante o
trabalho desenvolvido no âmbito do projeto “+ Ciência (Com) Ciência” por ter promovido a
implementação de práticas experimentais de forma pontual e sistematizada, ao longo do ano letivo.
Salientaram o facto de ter sido notório que, ao longo da realização das experiências, o tipo de
linguagem utilizada foi sendo interiorizada, pois para além de compreenderem as questões relativas
às conclusões das atividades experimentais, as dificuldades em utilizar o vocabulário adequado às
diversas situações, foram progressivamente atenuadas. Assim, apesar de haver muitos vocábulos em
todas as disciplinas que têm de incorporar na sua linguagem corrente, o que por si só leva o seu
tempo, houve uma preocupação em sistematizar mais a linguagem concreta decorrente das
conclusões das experiências realizadas o que proporcionou uma maior interiorização de alguns
vocábulos. Os resultados obtidos na prova de Estudo do Meio, relativos às ciências experimentais
revelaram cerca de 60% de respostas totalmente corretas, 25 % de respostas incompletas e 15% de
respostas erradas ou não respondidas.
No terceiro ano os alunos levaram a cabo experiências de mecânica com alavancas (forças),
construíram e manipularam balanças, baloiços e mobiles (equilíbrio), realizaram experiências com
roldanas e rodas dentadas (transmissão do movimento) e com elásticos (elasticidade).
O Conselho deste Ano fez uma apreciação positiva deste projeto, constatando que a aprendizagem
assenta num conjunto de pressupostos de entre os quais se destaca a experimentação, que este
projeto colocou em prática princípios do método científico, onde os alunos veem, interpretam,
questionam, antecipam, levantam hipóteses, constatam e concluem. Referiram ainda que, ao longo
do período as atividades levadas a cabo foram de encontro às expetativas dos alunos, coincidiram
com os objetivos do grupo e foram de encontro às metas enunciadas na planificação efetuada. Os
alunos mostraram-se entusiasmados, expetantes e participativos. As experiências efetuadas levaram-
nos a ser mais reflexivos, mais inquiridores e a relacionarem as causas e os efeitos. Este grupo de
professores quis também fazer referência aos trabalhos de investigação e construção de vários
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objetos com ajuda das famílias, expostos na escola, como uma estratégia motivadora, tendo os
alunos revelado grande empenho na sua execução.
Os alunos do quarto ano abordaram a maior parte do tempo foi dedicado às experiências com a
eletricidade. Os discentes produziram eletricidade por fricção entre objetos, realizaram experiências
simples com pilhas, lâmpadas, fios e outros materiais condutores e não condutores e construíram
circuitos elétricos simples (alimentados por pilhas). Para além destes conteúdos, a pedido dos alunos,
foram estudados alguns dos mais ilustres cientistas. O conselho do quarto ano referiu que o projeto
“+Ciência (Com) Ciência” melhorou a taxa de sucesso nas disciplinas da área das ciências e que
todas as situações experimentais foram de encontro aos conteúdos dados na disciplina de Estudo do
Meio. Salientaram a diversidade e o rigor científico nas experiências que foram executadas com os
alunos. Na opinião deste grupo de professores, os discentes gostaram e aproveitaram bastante as
aulas tendo o balanço sido muito positivo. A implementação deste projeto permitiu-lhes
aferir/confirmar que a partir da experimentação, as crianças desenvolvem capacidades de
raciocínio, de pensamento e de observação que lhes serão úteis para o resto da sua vida. Para estes
docentes, as atividades em ciências, desenvolvidas na área do Conhecimento do Mundo devem
ocupar um lugar essencial na aprendizagem das crianças, despertando a sua curiosidade natural e
incentivando o seu espírito de descoberta.
Ao longo do ano, todos alunos se envolveram na experimentação, tendo como ponto de partida as
suas ideias prévias, que estando corretas serviam de ponto de partida para as novas aprendizagens
e estando erradas, sendo conceções alternativas, eram esclarecidas e reformuladas. Em termos
globais, os alunos conseguiram prestações positivas, e revelaram, na grande generalidade, um
enorme interesse, entusiasmo, curiosidade e participação.
Sempre se impôs o cumprimento do método científico durante a execução das atividades, e de
acordo com as caraterísticas de cada turma, tentou-se desenvolver a autonomia dos alunos, no
sentido de serem capazes de elaborarem a questão/problema, proporem a hipótese, pensar na
experiência adequada à resolução do problema, elaborarem a lista de materiais, esquematizarem
os vários passos, conscientes das variáveis e das constantes, atentos à observação que lhes permitia
verificar e concluir.
De forma espontânea, muitos alunos começaram a revelar pensamento científico (prevendo,
planificando, experimentando, verificando e concluindo). Os discentes sempre evidenciaram gostar
das atividades realizadas em Ciências Experimentais. Ao longo do ano, a maioria dos alunos
revelaram grande motivação, envolvendo-se entusiasticamente nas tarefas.
De uma forma geral, quando os conteúdos de Estudo do Meio eram introduzidos através de
atividades experimentais, os alunos alcançavam mais rapidamente os objetivos. Daqui depreende-se
um acréscimo na motivação para os conteúdos lecionados e maior entusiasmo pela aprendizagem
das ciências e consequente assimilação dos conteúdos. Observou-se uma melhor interiorização de
conceitos, mais facilitada através da observação e exploração dos materiais, uma vez que é sabido
que os alunos apreendem melhor observando e inferindo. Em momentos de avaliação, a maioria dos
alunos reconhecem as questões colocadas associando-as a situações visualizadas na aula.
Assim, a implementação deste projeto contribuiu, de forma evidente, para a aquisição e o
aprofundamento de conhecimentos sobre a temática das ciências, articulando com os conteúdos
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programáticos do currículo do 1.º ciclo, fomentou o gosto pelas ciências nos alunos em geral,
permitiu diversificar estratégias de atuação em contexto de sala de aula, como forma de motivação
geral dos alunos, impulsionou a experimentação e observação de fenómenos do quotidiano,
facilmente explicáveis com termos científicos, desenvolveu o trabalho colaborativo, a compreensão
de conceitos, promoveu o uso de vocabulário de forma natural e quotidiana pelos alunos, de
acordo com as experiências realizadas, desenvolveu o pensamento crítico, dedutivo e criativo dos
alunos, ajudou a sistematizar o método experimental/metodologia científica no 1º ciclo, fomentou a
observação e a descrição, contribuiu para o desenvolvimento do espírito científico dos alunos e o
gosto pela investigação, contribuiu para que o ensino experimental se incorporasse na rotina
quotidiana, contribuindo para que os alunos crescessem como cidadãos participativos na sociedade
atual.
A rentabilização dos contactos institucionais existentes entre o Agrupamento e o Centro de Ciência
Viva de Guimarães na promoção de atividades experimentais, em especial na educação pré-
escolar e no 1.º ciclo, é, sem dúvida, um fator de promoção da literacia científica.
Deve ser mencionado o empenho e a participação de todos os professores titulares de turma, que
encararam este projeto como um auxílio no melhoramento e na diversificação do trabalho junto dos
alunos. A envolvência destes professores bem como a sua capacidade de mobilizar os alunos para a
temática das Ciências é meritória.
Em relação aos recursos, deve ser assinalada a existência de alguns equipamentos e de alguns
materiais relativos ao ensino das ciências em algumas escolas do Agrupamento, bem como a
possibilidade por parte dos docentes, sobretudo, da educação pré-escolar e do 1.º ciclo, de
proceder à requisição de equipamentos e de materiais específicos para a aprendizagem das
ciências em qualquer dos estabelecimentos que deles disponha. No entanto, há também uma boa
parte da quantidade do material existente que se encontra danificado ou desadequado às novas
exigências pedagógicas e programáticas. Seria igualmente benéfico que se procedesse ao
levantamento e inventariação dos materiais adequados existentes em cada escola, incluindo a
escola sede, para divulgação junto de todos os docentes.
Ainda relacionado com este aspeto, sugiro a criação de condições para promover, com
regularidade, o trabalho prático, de base laboratorial e experimental para os alunos, em qualquer
altura oportuna em qualquer disciplina, ou seja, possibilitar a concretização prática de qualquer
assunto que esteja a ser tratado. Seria também muito benéfico diligenciar para que sejam criadas e
afixadas instruções claras e precisas para a utilização adequada de materiais e equipamentos
específicos, bem como algumas regras de trabalho laboratorial.
A inclusão, no projeto educativo, de objetivos, metas e estratégias, referentes ao desenvolvimento
da literacia científica, em todos os níveis de educação e ensino e a inclusão, no plano anual, de
mais atividades que contribuam para o desenvolvimento da literacia científica, em todos os níveis de
educação e ensino, são também sugestões que vão de encontro às exigências preconizadas nos
documentos oficiais.
Relativamente à avaliação dos alunos, reconhece-se a necessidade de se recorrer a instrumentos
diversificados de registo e de avaliação como forma de ajudar as crianças/alunos a ultrapassar as
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dificuldades de aprendizagem e de auxiliar o docente a diferenciar o ensino e a fazer eventuais
alterações na sua prática pedagógica.
Deve ainda fazer-se um esforço, no sentido de promover, ao nível do planeamento pedagógico, o
trabalho colaborativo e uma maior articulação em conjunto, quer horizontal, quer vertical.
Medida 5
Ocupação Plena dos tempos Escolares
Esta medida é direcionada para todos os alunos do 5.º ao 12.º ano, tendo como objetivos a atingir:
- Desenvolver atividade de enriquecimento curricular que contribuam para o reforço do sucesso
educativo;
- Desenvolver o Plano Nacional de Cinema (PNC).
Nesse sentido o Conselho Pedagógico solicitou aos Departamentos Curriculares que procedessem à
elaboração de materiais pedagógicos a utilizar nos tempos letivos do projeto de Ocupação Plena
de Tempos Integrais (OPTE). Estes materiais ficaram disponíveis em capas de arquivo na sala dos
professores para serem utilizados quando necessários.
A biblioteca e o centro de aprendizagem foram reforçados com material de apoio – exemplares de
exames nacionais, livros de preparação para as provas e exames e documentos orientadores do
estudo – para os alunos do ensino secundário dos cursos científico-humanísticos e cursos profissionais.
Por último, o Agrupamento inscreveu-se no Plano Nacional de Cinema e foram selecionados e
disponibilizados filmes constantes deste plano para utilização pelos docentes nas aulas previstas no
plano OPTE e pelos docentes dos diferentes grupos disciplinares nas suas aulas normais.
Na sequência da implementação das propostas constantes nesta medida, a ocupação das horas
previstas no projeto resultou na ocupação quase plena destes tempos com as atividadaes de
enriquecimento curricular/plano nacional do cinema previstas na medida.
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Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativa ao 3.º Período e final
No final do ano letivo 2016/2017 realizou-se um balanço das atividades e projetos desenvolvidos no
Agrupamento de Escolas Santos Simões com base nos relatórios dos docentes que materializaram
essas mesmas atividades.
Obedecendo ao Plano Anual de Atividades, a estrutura desta análise está subdividida em Projetos
Transversais do Agrupamento, Departamentos Curriculares e Estruturas Transversais:
1. Projetos Transversais do Agrupamento
Realizaram-se todas as atividades previstas para o terceiro período à exceção da atividade “Santos
Simões no Parque”. Pelo segundo ano consecutivo realizou-se o “Dia Aberto à Comunidade” que
contou com a participação de toda a comunidade educativa no sucesso da mesma. Por outro
lado, há a destacar, pela primeira vez, a atividade “Santos Simões na cidade” que constou num
peddy-paper em que os alunos e professores da escola sede invadiram a cidade à descoberta da
mesma, assim como, deram a conhecer aos vimaranenses a génese próativa do nosso
agrupamento. As restantes ativiades realizar-se como previsto.
2. Departamentos Curriculares do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo
No que concerne ao cumprimento do Plano Anual de Atividades, de uma forma geral foram
realizadas, de forma positiva, as atividades planeadas em todos os jardins de infância, exceto no JI
de Serzedo a ida ao rastreio dentário na Clínica da Freguesia, pelo facto de a médica ter ido
trabalhar para outro sítio. Também foram realizadas de forma positiva as atividades do Plano
Nacional de Leitura; Projeto Educação para a saúde; Componente de Apoio à Família e
Consciência Ambiental.
Todas as atividades revelaram-se bastante interessantes para as crianças, estimularam a sua
participação e promoveram um trabalho de parceria com os pais e comunidade educativa.
3. Departamento Curricular de Línguas
Todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram realizadas com sucesso e com uma
avaliação muito positiva, no sentido em que todos os alunos que nelas participaram demonstraram
interesse e empenho e foram fundamentais para o seu processo de ensino-aprendizagem.
4. Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas
No Grupo disciplinar de Português/Estudos Sociais do 2.º ciclo realizaram-se as seguintes atividades:
Comemoração do 25 de abril, nas turmas D e E do 5.º ano e Biblioteca de Turma, turmas A e C do 5.º
ano.
No grupo disciplinar de Educação Moral e Religiosa Católica foram realizadas as seguintes
atividades: 4.2.2 – Visita ao Gerês: 27 a 28 de abril, os alunos do 7.º ano foram ao Gerês, onde
participaram em provas radicais – arborismo, piscinas, karts, andar a cavalo, jogar futebol…, 4.2.3 –
Visita a Lisboa: de 2 a 3 de maio, os alunos do 9.º ano foram a Lisboa. A atividade original foi
cancelada e substituída por uma visita a Lisboa onde os alunos visitaram vários templos religiosos de
origem oriental, 4.2.4 – Visita a Madrid: do dia 11 ao dia 13 de maio, os alunos do 8.º ano de EMRC
visitaram Madrid, nomeadamente, o Parque Warner Bros, Estádio Santiago Bernabéu e visita ao
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centro histórico da cidade. Participaram 65 alunos e 4 professores nesta atividade interescolas, 4.2.5 –
Visita a Amarante: no dia 1 de junho, dia Mundial da Criança, os alunos do 5.º e 6.º anos de EMRC
foram às Piscinas de Amarante. Neste atividade também participou o colega José Avelino Faria, 4.2.6
– Acampamento: o acampamento de final de ano letivo para os alunos finalistas do 9.º ano e para
os do secundário, inscritos em EMRC, decorreu entre os dias 3 e 5 de julho, com a participação de 56
alunos, em Castelo do Neiva.
No grupo disciplinar de História cumpriram-se as seguintes atividades: 4.4.4 - As professoras Carla
Sanfins, Cristina Ferreira e Júlia Silva realizaram uma Visita de Estudo a Lisboa e Sintra com as turmas
do 10.ºC2 (História da Cultura e das Artes), 11.ºB (História A), e 11.ºC (História da Cultura e das Artes),
1.11 - Dinamização em parceria com as disciplinas de História, Geografia e Economia de uma
Sala/Exposições do Departamento, onde se expuseram diferentes trabalhos realizados pelos alunos e
se dinamizaram diferentes atividades para alunos e encarregados de educação. A Professora Ana
Azevedo solicitou aos alunos um trabalho que integrou a exposição das salas de História no dia da
Escola Aberta. Os trabalhos, subordinados ao tema “O(s) fascismo(s) nos anos de mil novecentos e
vinte e mil novecentos e trinta”, avaliados segundo os critérios: adequação ao tema, criatividade e
originalidade e inexistência de erros foram cruciais para a obtenção de melhores resultados na
disciplina. Do conjunto de trabalhos apresentados, uma grande parte apresentava uma qualidade
artística inegável que, muitas vezes, não se espera de alunos do 9.º ano. A professora Carla Sanfins
dinamizou a Visita de Estudo ao “Porto do século XIX” com os alunos do 8.º A.
No grupo disciplinar de Geografia, levou-se a cabo as seguintes atividades: 4.4.4 - Nos dias 18 e 19 de
abril realizou-se uma visita de estudo a Lisboa e Sintra com as turmas do 11.º ano dos Cursos de
Ciências Socioeconómicas e de Línguas e Humanidades. (Ivone Silva), 4.4.5 - “Semana da Europa”.
Foi realizada uma exposição de trabalhos efetuados pelos alunos alusivos à temática e a
preparação de um lanche/convívio Europeu para docentes, 4.4.6 - No Dia Mundial do Ambiente, os
alunos que participaram no EcoParlamento plantaram uma árvore, oferta do Agrupamento de
escolas Francisco Holanda. (Ivone Silva) Coordenação do Clube Europeu exercendo as funções que
lhe estão inerentes. (Sónia Oliveira)
No grupo disciplinar de economia realizaram-se as seguintes atividades: 4.1.1 - Visita de estudo
conjunta ao El Corte Inglês e Aeroporto Sá Carneiro, para as turmas de Comércio (10.ºE e 11.ºE) com
a participação das docentes do grupo de economia e da docente Gabriela Gomes (Inglês).
Atividade 4.1.8 – Visita de estudo à empresa Take a Walk - Indústria de calçado, Lda., em S. Torcato,
dinamizada pela docente Engrácia Bastos com a participação das colegas Alice Pereira e Lucília
Cardoso, para as turmas 10.ºE e 11.ºE, no âmbito das disciplinas de Economia e área técnica de
Comércio. Atividade 4.1.9 – participação nos desafios referentes aos meses de abril e maio do Projeto
“No Poupar está o ganho”, da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, com trabalhos
realizados pelas turmas 10.ºA e 11.ºA. Visita de estudo à Coindu – Fábrica de componentes para a
indústria automóvel, em Arcos de Valdevez, organizada pela docente de Matemática Sílvia Freitas,
em parceria com as colegas Alice Pereira e Lucília Cardoso (turmas 10.ºE e 11.ºE). Visita de estudo a
Lisboa e Sintra (Bolsa de Valores Euronext Lisbon, Banco de Portugal, Palácio da Pena e Castelo S.
Jorge), turmas 10.ºA e 11.ºA, no âmbito de Economia A, em parceria com Geografia A. Visita de
estudo à Rádio Santiago.
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5. Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais
No grupo disciplinar de Matemática e Ciências Naturais os alunos participaram nas seguintes
atividades do grupo disciplinar: final do cálculo mental – MAT, entrega dos prémios da Matemática –
MAT, dinamização das atividades da escola aberta – MAT, alguns alunos participam no Clube de
Matemática, dinamizado pelos docentes do grupo disciplinar e as turmas 5.ºB e 5.ºE; 6.ºD e 6.ºE
estiveram envolvidas nas atividades/eventos referentes ao programa Eco-Escolas, ao longo do
período. As atividades do Plano Anual previstas para este período foram cumpridas com muito
sucesso. Estas atividades contribuíram para o pleno desenvolvimento e concretização de todo o
Processo Ensino/Aprendizagem.
No grupo disciplinar de Físico-química todas as atividades foram realizadas com sucesso, a destacar
duas atividades não previtas: participação nas Olimpíadas Nacionais de Física 2017 – escalão A,
Etapa Regional / Delegação Norte, realizadas no Departamento de Física e Astronomia da FCUP (em
29 de abril de 2017) com alunos do 9.º ano de escolaridade acompanhados pelo professor António
Martins e a Exposição "ChemistryWorld" - desenvolvida pelo Departamento de Química da UMinho, e
constituída por 9 posters onde é evidenciado o papel da Química no dia-a-dia, tendo decorrido na
biblioteca escolar e laboratórios da escola (de 22 a 27 de maio de 2017).
No grupo disciplinar de Biologia/Geologia os docentes Cândida Costa e Marco Mendes, no âmbito
do Plano de Ação Estratégica do Agrupamento, que visa a melhoria da qualidade das
aprendizagens dos alunos, dinamizaram na Escola Básica de Infantas e da Escola Básica de Serzedo
um conjunto de atividades experimentais, dando continuidade à Medida 4 - +Ciência (Com)Ciência.
Os docentes do grupo disciplinar, Elisabete Fernandes, Cândida Costa e Marco Mendes,
participaram na iniciativa Escola com a Comunidade, abrindo as portas do laboratório de ciências
com um conjunto de atividades interativas. Os alunos do ensino secundário, do Curso de Ciências e
Tecnologias, sob a orientação dos docentes, proporcionaram a todos os visitantes a possibilidade de
manipular material laboratorial e de executar atividades, tendo sido o balanço final excelente. A
docente Elisabete Fernandes organizou uma visita de estudo à unidade fabril da UNICER, inserida na
temática «Microrganismos e Indústria Alimentar», destinada aos alunos do 12.º ano do Curso de
Ciências e Tecnologias.
6. Departamento Curricular de Expressões
As atividades do Plano Anual previstas para o terceiro período foram cumpridas com muito sucesso.
Estas atividades contribuíram para o pleno desenvolvimento e concretização de todo o processo
ensino/aprendizagem. A destacar a participação dos alunos de Educação Musical do segundo ciclo
na Cantania 2017. Pela primeira Portugal acolheu este projeto coral que conta já com 25 edições no
pais vizinho. Uma parceria entre o Município de Guimarães e a Academia de Música Valentim
Moreira de Sá permitiu a implementação do projeto em Guimarães. Ao longo de todo o ano letivo
alunos e professores de diversos Agrupamentos Escolares do concelho forão desafiados a ensaiar e a
construir uma cantata infantil (escrita especialmente para o evento) que apresentarão num
espetáculo no Vila Flor.
7. Estruturas intermédias e Clubes
- Bibliotecas Escolares
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Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 3.º período foram
realizadas todas as atividades propostas, à exceção da atividade 7.1.8 - Encontro com o escritor
Leonel Vieira e o Ilustrador Alexandre Reis.
Os espaços continuaram disponíveis para a organização das atividades de Enriquecimento
Curricular, bem como para atividades da responsabilidade das Associações de Pais, para leitura livre,
para visualização de filmes, entre outras que surgiram pontualmente. A Biblioteca Escolar esteve
presente em todas as efemérides que as escolas organizaram, quer com informação literária quer
com participação ativa e envolvimento com os alunos, a Biblioteca Escolar articula, também com a
Equipa do Projeto de Educação para a Saúde e com todas as estruturas do Agrupamento sempre
que foi solicitada. Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as
obras que planificaram para este período, mais as obras Educação Literária, com as obras
disponibilizadas pela Biblioteca Escolar. A Biblioteca escolar da escola sede recebeu alunos,
professores e pessoal não docente, para a realização das atividades: trabalho de pesquisa, trabalho
individual, literatura, trabalhos de casa, estudo, leitura de jornais/revistas. As atividades mais
procuradas foram o estudo e a realização dos trabalhos de casa. O número de requisições
domiciliárias foi de, aproximadamente, de 66 ao longo deste período. Os alunos puderam usufruir das
requisições semanais dos livros da Biblioteca Escolar, quinzenais da Biblioteca Itinerante, nas EB de
São Romão e EB Monte Largo, que eram lidos na sala de aula, em momentos de leitura e em casa.
Relativamente às requisições domiciliárias, foram requisitados pelos alunos durante o 3.º período, em
média: em Infantas 120 livros; em Serzedo 150 livros e em Cruz de Argola 517 livros. Por último, a
salientar a visita de escritores, as apresentações de livros feitas aos colegas e os concursos foram as
atividades que mereceram uma maior e mais concentrada atenção, por parte dos intervenientes. A
requisição domiciliária também foi uma atividade muito solicitada, tendo sido atingido um número
elevado de requisições por parte dos alunos.
No final do ano letivo, foi elaborado o relatório de avaliação da biblioteca escolar, com base nos
inquéritos da RBE preenchidos pela comunidade escolar. Foram avaliadas duas bibliotecas, a da
escola sede e a biblioteca da EB1/JI Cruz D’ Argola.
- PES – Projeto Educação para a Saúde
No decorrer deste ano letivo, desenvolveram-se ações de informação e sensibilização sobre
temáticas pertinentes para a comunidade educativa, no que concerne à promoção da saúde e
estilos de vida saudáveis, como em atividades de incentivo à pártica do exercício físico. A destacar,
no dia 9 de maio de 2017 a Equipa PES, dinamizou um laço azul humano, no recreio da escola com
todos os alunos, docentes e não docentes do agrupamento. Posteriormente foi tirada uma foto para
ser colocada na entrada da escola no formato de Lona. Pretendeu-se com esta atividade sensibilizar
toda a comunidade educativa para a prevenção dos maus-tratos infantis.
- Desporto Escolar:
As onze atividades previstas para o Desporto Escolar foram cumpridas. Deve-se dar destaque à
elevada participação dos alunso nos torneios e competições, assim como, a co-organização dos
docentes no Sarau da escola e na realização e promoção da atividade: “Santos Simões na Cidade”.
- ERDAL – Escola de Referência Desportiva e Atividades ao Ar Livre
As seis atividades propostas foram realizadas com suceso.
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- Gatil Simãozinho:
No âmbito do Gatil Simãozinho foram realizadas as feiras semanais de venda de produtos
alimentares continuam a realizar-se de forma a sustentar o projeto.
- Clube de Matemática:
Participaram, aproximadamente, 20 alunos regularmente, contabilizando-se ainda algumas
presenças esporádicas de alunos que compareceram no Clube e ficaram com os colegas a realizar
algumas atividades. De referir que o clube pretende ser um espaço ”aberto” a toda a comunidade
educativa, funcionando como um espaço recreativo e de ocupação de tempos livres. A frequência
do clube é livre, não exigindo inscrição prévia. Foram realizadas as seguintes atividades: jogos de
cálculo mental - “SupertMatik” e cartas do Tio Papel, com o respetivo campeonato final, no dia 7 de
junho; jogos de estratégia – foram praticados os jogos de estratégia existentes no Departamento, e
que têm como objetivo principal desenvolver nos alunos capacidades de observação,
memorização, de concentração e raciocínio lógico, com o respetivo campeonato final no dia 31 de
maio e preparação das atividades lúdicas que os alunos dinamizaram e apresentaram à
comunidade educativa, no dia da Escola Aberta – 27 de maio.
- Clube de Europeu:
Foram realizadas com sucesso todas as atividades do Plano Anual de Atividades.
- Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno:
No decorrer deste período letivo desenvolveram-se ações de informação e sensibilização sobre
temáticas pertinentes para a comunidade educativa no que concerne à promoção da saúde e
estilos de vida saudáveis e atividades de incentivo à pártica do exercício físico. De salientar a
Palestra sobre “Saúde Mental”, onde tivemos a presença da Dra. Emanuela Lopes, Psicóloga no
Centro Hospitalar do Alto Ave, tendo os seguintes tópicos de debate: Saúde Mental – o que é?
Como se relaciona com a educação/escola?; Patologias com maior prevalência em idade escolar;
Fatores de risco; Influência parental na promoção do bem-estar, saúde e sucesso das
crianças/adolescentes, Esta atividade teve como destinatários toda a comunidade educativa.
- Gatil Simãozinho:
O Gatil Simãozinho tem sido o projeto que mais projeção tem a nível local e nacional. Para além de
todas as atividades há que destacar a ajuda de alguns funcionários, que oferecem o seu tempo,
ajudando em diversas atividades. Por outro lado, não se pode descurar toda a participação diária
dos alunos dos diversos anos. As iniciativas para angariação de dinheiro, como as feirinhas, têm tido
um resultado positivo e vai dando para fazer face às imensas despesas que se tem com os gatos.
Estas realizaram-se em todas as terças-feiras.
- Associação de Estudantes:
A Associação de Estudantes promoveu com enorme sucessos os Torneio Inter-Turmas, assim como,
realizaram os bailes de finalistas (9.º ano e 12.º ano).
- Associação de Pais:
À semelhança de anos anteriores a Associação de Pais participaram com barraquinhas no arraial de
final de ano.
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Como balanço final da execução do Plano Anual de Atividades é de salientar o seguinte:
realizaram-se 328 atividades ao longo do ano letivo. Das 263 atividades previstas no início do ano
letivo não foram realizadas 9, tendo sido desenvolvidas 65 novas atividades, não previstas
inicialmente no plano. Atendendo a estes dados é de assinalar a elevada taxa de execução das
atividades inicialmente propostas no Plano Anual de Atividades, enriquecido com o desenvolvimento
de um grande número de novas atividades ao longo do ano letivo.
É importante referir que mediante estes dados torna-se evidente o elevado empenho, envolvimento
e comprometimento de toda a comunidade educativa na execução do Plano Anual de Atividades
do ano letivo 2016/2017, contribuindo decisivamente para o sucesso educativo e para a formação
integral dos alunos do Agrupamento de Escolas Santos Simões.
Documento resultante do balanço/análise realizado em reunião na reunião do Conselho
Pedagógico de 19 de julho de 2017
52/71
ANEXOS
53/71
Tabela XIV
Relatório de Níveis / Classificações – Total Pré-escolar – 3.º período
* É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis B e superiores ou iguais a B, sendo que B refere-se à
avaliação intermédia entre o A “atingiu os objetivos“ e C “ainda não atingiu os objetivos” e, ainda, uma comparação dos
valores percentuais de cada disciplina entre o 3.º e o 2.º período deste ano letivo.
Tabela XV
Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo – 3.º período
Disciplina Níveis % < C % >= C
MB B S INS 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P
Português 115 190 101 4 1,0% 1% 99% 99%
Matemática 128 172 96 14 4,1% 3,4% 95,9% 96,6%
Estudo do Meio 154 199 57 0 0,5% 0 99,5% 100%
Inglês do 3.º ano 42 51 29 0 0 0 100% 100%
Inglês do 4.º ano 39 44 13 0 0 0 100% 100%
Expressões Artísticas e
Físico Motora 139 212 59 0 0 0
100% 100%
Apoio ao Estudo --- --- 410 0 0 0 100% 100%
Oferta Complementar --- --- 410 0 0 0 100% 100%
* É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis inferiores a S e superiores ou iguais a S de cada
disciplina entre o 2.º e o 1.º período deste ano letivo.
Disciplina Níveis % < B* % > = B
A B C 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P
Formação Pessoal e Social 82,6% 12% 5,4% 3,3% 5,4% 96,7% 94,6
Linguagem Oral e Abordagem à
Escrita 66,3% 25% 8,7% 16,5% 8,7% 83,5% 91,3%
Matemática 67,4% 26,1% 6,5% 12,1% 6,5% 87,9% 93,5%
Educação Física 84,8% 9,8% 5,4% 2,2% 5,4% 97,8% 94,6
Educação Artística 76,1% 18,5% 5,4% 9,9% 5,4% 90,1% 94,6
Conhecimento do Mundo 76,1% 17,4% 6,5% 8,8% 6,5% 91,2% 93,5%
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Tabela XVI
Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo no 3.º período – Alunos abrangidos pelo
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) - N.º de alunos avaliados: 17
Disciplina Níveis a) 2.º P 3.ºP
MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C
Português 1 2 14 0 0% 100% 0% 100%
Matemática 1 1 15 0 0% 100% 0% 100%
Estudo do Meio 1 1 15 0 0% 100% 0% 100%
Inglês do 3.º ano 1 1 0 0% 100% 0% 100%
Inglês do 4.º ano 2 2 0 0% 100% 0% 100%
Expressões Artísticas e
Físico Motora 1 1 15 0 0% 100% 0%
100%
Apoio ao Estudo -- -- 17 0 0% 100% 0% 100%
Oferta Complementar -- -- 17 0 0% 100% 0% 100%
Nota: É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis inferiores a S e superiores ou iguais a S de
cada disciplina entre o 3.º e o 2.º período deste ano letivo.
Tabela XVII
Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 3.º período
Disciplina Níveis % <3 %>= 3
1 2 3 4 5 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P
Matemática 0 29 91 57 33 16,6 13,8 83,3 86,1
Português 0 11 114 64 20 10,0 5,2 89,9 94,7
Inglês 0 25 75 66 43 13,8 11,9 86,1 88,0
Ciências Naturais 0 2 83 91 33 2,3 0,9 97,6 99,4
História Geografia Portugal 0 20 94 63 32 11,9 9,5 88,0 90,4
Educação Física 0 1 42 98 69 2,3 0,4 97,6 99,5
Educação Musical 0 2 57 82 35 2,8 1,1 97,1 98,8
Educação Visual 0 0 75 103 32 0,0 0,0 100,0 100,0
Educação Tecnológica 0 0 49 84 43 0,0 0,0 100,0 100,0
Formação Cívica 0 6 40 67 63 6,2 3,4 93,7 96,5
Classes de Conjunto 0 0 15 12 7 0,0 0,0 100,0 100,0
Formação Musical 0 0 14 12 8 0,0 0,0 100,0 100,0
Instrumento 0 0 8 15 11 0,0 0,0 100,0 100,0
Ed. Moral e Religiosa 0 0 5 93 97 0,0 0,0 100,0 100,0
Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e o primeiro
período.
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Tabela XVIII
Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 3.º período – Alunos abrangidos pelo
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 8
Disciplina Níveis
% <3 %>= 3
2.º P 3.º P 2.º P 3. P 1 2 3 4 5
Matemática 0 0 7 0 0 0,0 0,0 100,0 100
Português 0 0 6 0 0 33,3 0,0 66,6 100
Inglês 0 1 4 1 0 33,3 16,6 66,6 83,4
Ciências Naturais 0 0 5 1 0 0,0 0,0 100,0 100
História Geografia Portugal 0 1 5 0 0 16,6 16,6 83,3 83,4
Educação Física 0 0 3 3 0 0,0 0,0
100,0 100,0
Educação Musical 0 0 5 1 0 14,2 0,0
85,7 100,0
Educação Visual 0 0 3 3 0 0,0 0,0
100,0 100,0
Educação Tecnológica 0 0 5 1 0 0,0 0,0
100,0 100,0
Formação Cívica 0 0 3 4 0 14,2 0,0
85,7 100,0
Ed. Moral e Religiosa 0 0 2 3 0 0,0 0,0
100,0 100,0
Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e
o primeiro período. Dois dos alunos de necessidades educativas especiais encontram-se a frequentar o
segundo ciclo com a medida adequações no processo de matrícula e, por essa razão, apenas foram
avaliados às disciplinas em que se encontram inscritos.
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Tabela XIX
Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 3.º período
Disciplina Níveis % < 3 % >= 3
1 2 3 4 5 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P
Matemática 3 115 151 70 37 40,5 31,3 59,4 68,6
Português 1 46 212 79 38 22,1 12,5 77,8 87,5
Inglês 0 43 157 96 78 20,6 11,5 79,3 88,5
Francês 1 21 117 71 26 15,3 9,3 84,6 90,6
Espanhol 0 10 71 43 16 16,4 7,1 83,5 92,8
Ciências Naturais 0 17 212 107 40 16,0 4,5 84,0 95,4
Físico-Química 4 48 177 105 40 27,6 13,9 72,3 86,1
Geografia 3 31 195 106 39 26,0 9,0 73,9 90,9
História 3 21 166 119 66 18,9 6,4 81,0 93,6
TIC 0 5 109 70 16 8,5 2,5 91,4 97,5
Educação Física 0 7 76 185 108 2,6 1,8 97,3 98,1
Educação Tecnológica 0 8 125 43 24 19,6 4,0 80,4 96,0
Educação Visual 1 1 97 113 93 2,9 0,6 97,0 99,3
Formação Cívica 0 4 82 141 149 1,3 1,0 98,6 98,9
Formação Musical 0 6 27 26 12 9,8 8,4 90,1 91,5
Classes Conjunto 0 0 20 37 14 0,0 0,0 100,0 100,0
Instrumento 0 2 32 25 7 8,4 3,0 91,6 97,0
Ed. Moral e Religiosa 0 1 42 116 185 0,5 0,2 99,4 99,7
Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o terceiro e
o segundo período.
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Tabela XX
Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 3.º período - Alunos abrangidos pelo
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 13
Disciplina Níveis
% < 3 %>= 3
2.º P 3.º P 2.º P 3.º P
1 2 3 4 5
Matemática 0 5 7 2 0 46,1 35,7 53,8 64,2
Português 0 1 11 2 0 15,3 7,1 84,6 92,8
Inglês 0 2 9 0 1 45,4 16,6 54,5 83,3
Francês 0 3 6 2 0 28,5 27,2 71,4 72,7
Espanhol 0 0 3 0 0 40 0,0 60 100
Ciências Naturais 0 2 11 1 0 25 14,2 75 85,7
Físico-Química 0 2 9 1 0 50 14,2 50 85,7
Geografia 0 2 9 1 0 18,1 16,6 81,8 83,3
História 0 2 9 1 1 16,6 16,6 83,3 83,3
TIC 0 2 4 2 0 25 25 75 75
Educação Física 0 1 4 9 0 0 7,1 100 92,8
Educação
Tecnológica 0 1 6 1 0 12,5 12,5 87,5 87,5
Educação Visual 0 0 10 2 2 7,6 0,0 92,3 100
Formação Cívica 0 1 5 8 0 15,3 7,1 84,6 92,8
Ed. Moral e Religiosa 0 0 5 5 2 0 0,0 100 100
Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o terceiro e
o segundo período.
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Tabela XXI
Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 3.º período
Disciplina Níveis % < 10 % >= 10
0-7 8-9 10-13 14-16 17-20 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P
Biologia 0 0 5 6 10 4,7 0,0 95,2 100,0
Biologia e Geologia 0 0 31 26 10 1,4 0,0 98,5 100,0
Desenho A 0 1 4 7 9 0,0 4,7 100,0 95,2
Economia A 0 1 5 5 4 13,3 6,7 86,6 93,3
Educação Física 1 2 25 68 126 2,7 1,3 97,2 98,6
Ed. Moral e Religiosa 0 0 4 20 105 0,0 0,0 100,0 100,0
Filosofia 1 8 72 46 35 9,9 5,5 90,0 94,4
Físico-Química A 2 4 35 13 12 15,9 9,0 84,0 90,9
Formação Musical 0 0 0 1 0 0,0 0,0 100,0 100,0
Geografia A 8 7 35 14 13 28,5 19,4 71,4 80,5
Geografia C 0 0 3 14 11 0,0 0,0 100,0 100,0
Geometria Descritiva A 0 4 11 6 2 18,1 17,3 81,8 82,6
História A 4 13 49 15 10 28,2 18,6 71,7 81,3
Hist. Cultura e das Artes 1 2 10 4 4 35,0 14,2 65,0 85,7
Inglês - continuação 3 5 65 37 54 11,0 4,8 88,9 95,1
Inglês – 12º ano 0 0 5 5 14 0,0 0,0 100,0 100,0
Matemática A 6 14 53 26 16 26,9 17,3 73,0 82,6
Mat. Apl. C. Sociais 11 7 24 14 5 44,2 29,5 55,7 70,4
Português 6 26 112 53 29 16,8 14,1 83,1 85,8
Psicologia B 0 0 3 6 19 0,0 0,0 100,0 100,0
Química 0 0 0 3 6 0,0 0,0 100,0 100,0
Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o terceiro e
o segundo período.
59/71
Tabela XXII
Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 3.º período - Alunos
abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de
alunos avaliados: 6
Disciplina Níveis
% < 10 % >= 10
2.º P 3.º P 2.º P 3.º P 0-7 8-9 10-13 14-16 17-20
Biologia e Geologia 0 0 1 0 0 - 0,0 - 100
Desenho A 0 0 0 0 1 0 0,0 100 100
Educação Física 0 0 3 2 1 0 0,0 100 100
Filosofia 0 0 1 1 0 0 0,0 100 100
Físico-Química A 0 0 1 0 0 0 0,0 100 100
Inglês - continuação 0 0 1 3 0 0 0,0 100 100
Matemática A 0 0 4 2 0 0 0,0 100 100
Português 0 0 4 1 1 0 0,0 100 100
Psicologia B 0 0 0 0 0 0 0,0 100 100
Geografia A 0 0 0 1 0 0 0,0 100 100
Geometria Descrita A 0 0 1 0 0 0 0,0 100 100
Economia A 0 0 0 1 0 0 0,0 100 100
EMRC 0 0 0 2 0 0 0,0 100 100
Nota: Dos 17 alunos de necessidades educativas especiais só foram avaliados, nesta tabela, 6 alunos
matriculados nos cursos científico humanístico. Os restantes 11 alunos integram as turmas dos cursos
profissionais com uma avaliação modular. Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de
cada disciplina entre o terceiro e o segundo período.
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Tabela XXIII
Resultados das Provas Finais de Ciclo – 9.º Ano
Provas
2015/2016 2016/2017
UO Nacional UO Nacional
Português 55% 57% 57% 58%
Matemática 48% 47% 58% 53%
Tabela XXIV
Resultado dos Exames Nacionais – Ensino Secundário – 1.ª Fase – Alunos Internos
Exames
2015/2016 2016/2017
UO Nacional UO Nacional
Biologia/Geologia 97 101 83 103
Desenho A 108 128 - -
Filosofia 65 107 83 107
Física e Química A 104 111 81 99
Geografia A 97 113 99 110
História A 100 95 93 103
Matemática A 88 112 110 115
Matemática Aplicada às Ciências
Sociais 108 114 91 101
Português 85 108 99 111
História da Cultura e das Artes - - 100 98
Economia A - - 107 121
Geometria Descritiva A - - 50 119
61/71
Tabela XXV
Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos no 3.º período
Ano Turma
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS POUCO
SAT SAT BOM MB INS
POUCO
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
5.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
6.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
7.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
F X X X
8.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
F X X X
9.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
F X X X
Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão
relativamente ao 2.º período.
62/71
Tabela XXVI
Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário no 3.º período
Ano Turma
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS Pouco
SAT SAT BOM MB INS
Pouco
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
10.º
A X
X X
B X
X X
C X
X X
D
E
11.º
A X
X X
B X
X X
C X
X X
D
E
12º
A X
X X
B X
X X
C X
X X
D
Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão
relativamente ao 2.º período.
Tabela XXVII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE – 3.º período
Ano
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS Pouco
SAT SAT BOM MB INS
Pouco
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
3 anos x
x x
4 anos x
x x
5 anos x
x x
63/71
Tabela XXVIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo – 3.º período
Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão
relativamente ao 2.º período.
Tabela XXIX
Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo - 3.º período
Ano
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS Pouco
SAT SAT BOM MB INS
Pouco
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
1.º X
X X
2.º X
X X
3.º X
X X
4.º X
X X
TURMA
PAP
Número Percentagem %
1.º P 2.ºP 3.ºP 1.º P 2.ºP 3.ºP
5.º
A 3 0 0 12 12 0,0
B 3 0 0 14 13 0,0
C 3 0 1 16 19 7,0
D 3 2 3 16 26 16,0
E 1 0 0 5 5 0,0
13 2 4 12 15 4,0
6.º
A 1 0 0 4 4 0,0
B 4 0 0 20 20 0,0
C 11 0 2 61 61 11,0
D 3 0 0 15 15 0,0
E 10 0 0 42 42 0,0
29 0 2 27 27 2,0
Total 2.º ciclo 42 2 2 20 3,0
64/71
Tabela XXX
Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo – 3.º período
Ano Turma
PAP
Número Percentagem
1.ºP 2.ºP 3.ºP 1.ºP 2.ºP 3.ºP
7.º
A 5 0 0 20 20 0
B 10 4 0 47,6 66,7 0
C 17 0 0 60,7 53,5 0
D 12 0 0 70,6 70,6 0
E 11 2 0 57,9 65 8
F 8 1 6 57,1 69 22
63 7 50,8% 56,4% 4
8.º
A 10 2 0 35,7 42,8 0
B 13 1 0 52 56 0
C 8 0 0 44,4 42,1 25
D 8 0 0 42,1 44,4 0
E 11 0 2 68,8 68,7 0
F 12 0 7 66,7 66,7 0
62 3 50 52 3
9.º
A 6 0 0 23,1 23,1 0
B 14 0 2 58,3 60,9 14
C 9 1 0 45 50 10
D 11 1 1 55 60 8
E 10 1 1 52,6 55 9
F 7 0 1 35 33,3 0
57 3 1 44,2 46,1 8
3.º ciclo 182 13 20 48,3 51,6 5
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Tabela XXXI
Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico – 1.º ciclo – 3.º período
Tabela XXXII
Participação dos Encarregados de Educação – 2.º período
1 A percentagem de participação dos EE nas turmas do Ensino Secundário não incluiu as turmas dos cursos profissionais.
1.º Ciclo
1.º
Período
PAP
%
2.º
Período
PAP
%
3.º
Período
PAP
%
Ano
1.º 1 0,24% 8 7,6% 8 7,6%
2.º 0 00 8 9% 6 6,8%
3.º 15 3,61% 17 14% 18 14,7%
4.º 0 00 6 6,25% 5 5,2%
Totais 16 3,85% 39 9,5% 37 9,02%
Ciclo / Ano % de EE presentes
PRÉ-ESCOLAR 100%
1.º CICLO 100%
2.º CICLO
5.º ano 94
6.º ano 94
3.º CICLO
7.º ano 60
8.º ano 72
9.º ano 81
Secundário1
10.º ano 60
11.º ano 57
12.º ano 52
66/71
Tabela XXXIII
Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 3.º período
Atividades 1.º, 2.º e 3.º Períodos
1º Período 2º Período 3º Período Total
Não Previstas 23 39 3 65
Adiadas 4 5 0 9
Não realizadas 3 2 4 9
Realizadas
(Previstas no PAA + Não Previstas) 115 124 109 328
Atividades por Intervenientes
1º Período 2º Período 3º Período
Projetos transversais 5 2 12
Departamento Pré-escolar e 1º Ciclo 40 45 102
Departamento Línguas 1 23 6
Departamento C. Sociais e Humanas 10 3 31
Departamento M. e C. Experimentais 6 14 29
Departamento Expressões 16 8 34
Bibliotecas Escolares 13 10 35
PES 7 6 35
Desporto Escolar 8 5 24
ERDAL 5 2 13
Serviço Psicologia e Orientação 1 1 3
Clube da Matemática 2 1 6
Associação de Estudantes 1 3 1
Associação de Pais 0 1 1
67/71
Tabela XXXIV - Número de Participações Disciplinares no 3.º período
1.º Período 2.º Período 3.º Período
CICLO Ano Número Percentagem Número Percentagem Número Percentagem
2.º CICLO
5.º Ano 8 7,6 8 7,7 4 3,9
6.º Ano 8 7,3 10 9,1 2 1,8
3.º CICLO
7.º Ano 51 41,1 33 26,6 17 63
8.º Ano 39 31,5 26 20,9 8 30
9.º Ano 16 12,4 6 4,6 2 7
ENSINO
SECUNDÁRIO
10.º Ano 57 38,7 42 28,5 2 2,1
11.º Ano 9 7,4 7 5,7 1 1,1
12.º Ano 0 0 0 0 0 0
TOTAL 188 19,7 132 13,9 36 5,2
Tabela XXXV - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular
CICLO N.º de alunos em abandono Motivos Taxa
1.º Ciclo 3 2 Presunção de Emigração
1 Regresso ao país de origem
0,6
2.º Ciclo 2 Presunção de Emigração 0,9
3.º Ciclo 5
4 Presunção de Emigração
1 abandono escolar (aluno
institucionalizado)
1,2
Ensino
Secundário 2 Fora da escolaridade obrigatória 0,5
68/71
Tabela XXXVI – Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo
Tabela XXXVII – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo
2Percentagem de alunos, que frequentaram aulas de apoio ao estudo(português, matemática, inglês, ou outra) e
conseguiram obter resultados escolares positivos na avaliação do final do terceiro período. 3O sucesso do apoio tutorial é medido/avaliado pelos resultados escolares. A percentagem apresentada mostra os alunos
tutorados que não obtiveram níveis inferiores a três na avaliação do 3.º Período. 4 Apesar de nenhum aluno tutorado ter apresentado uma avaliação sem nenhuma classificação inferior três, 53,3% destes
apenas apresenatram um nível classificativo inferior a três.
1.º Ciclo
Apoio Educativo/ Coadjuvação em sala de aula
1.º Período 2.º Período 3.º Período
P M PM N.º % P M PM N.º % P M PM N.º %
Ano
1.º 8 1 1 10 2,4% 8 2 1 11 10,4 9 1 3 13 12,5
2.º 2 0 6 8 1,9% 2 0 6 8 9 0 0 7 7 7,9
3.º 0 3 11 14 3,3% 0 4 12 16 12,2 0 4 14 18 14,75
4.º 1 1 6 8 1,9% 2 3 6 11 11,45 5 4 3 12 12,6
Total 11 5 24 40 9,5% 12 9 25 46 11,21 14 9 27 50 12,1
Ciclo Ano Modalidade
Apoio Disciplina
N.º alunos
apoiados
Avaliação2
%
2.º
Ciclo
5.º
Ano
Apoio ao
estudo
Português 29 75,8
Matemática 35 57,1
Inglês 16 50
História e Geografia de Portugal 3 33,3
Coadjuvação Educação Física 1 100
Tutoria3 Orientação e acompanhamento no
estudo e nas tarefas escolares 15 26,6
6.º
Ano
Apoio ao
estudo
Português 41 85,3
Matemática 37 51,3
História e Geografia de Portugal 8 75
Inglês 22 54,5
Tutoria Orientação e acompanhamento no
estudo e nas tarefas escolares 15 0,04
69/71
Tabela XXXVIII – Tabela das coadjuvações – disciplina de Português
Turmas Docente titular Docente
coadjuvante
Percentagem
de sucesso
1.º Período
Percentagem de
sucesso
2.º Período
Percentagem de
sucesso
3.º Período
2.º/3.ºS
1.ºC/2.ºC
1.ºM/2.ºM
4.º S
Docentes titulares das
turmas
Fátima
Barbosa
-
79%
76%
74%
76&
82%
78%
76%
76%
7.º A M.ª José Ribeiro Teresa
Moutinho 96 100
100
7.ºB Luísa Veiga Graça
Oliveira 80,9 95,2
95,2
7.º C Luísa Veiga Carla
Coutinho 71,4 96,4
100
7.ºD Graça Oliveira Carla
Coutinho 41,1 35,2
52,9
7.ºE Graça Oliveira Carla
Coutinho 52,6 55
60
7.ºF Mª José Ribeiro Ana
Vieira 61,5 84,6
84,6
8.ºA Mª José Ribeiro Glória
Azeredo 85,7 92,5
96,3
8.ºB Mª José Ribeiro Graça
Oliveira 72 88
100
8.ºC Glória Azeredo Ana
Vieira 44,4 77,7
84,2
8.ºD Glória Azeredo Teresa
Moutinho 64,7 70,5
70,5
8.ºE Graça Oliveira Teresa
Moutinho 66,6 56,2
81,2
8.ºF Graça Oliveira Teresa
Moutinho 38,8 38,8
55,5
9.ºA Ana Vieira Ana
Guimarães 84,6 100
96,1
9.ºB Ana Vieira Glória
Azeredo 58,3 65,2
86,9
9.ºC Ana Vieira Graça
Oliveira 66,6 70
100
9.ºD Teresa Moutinho Carla
Coutinho 100 60
95
9.ºE Carla Coutinho Glória
Azeredo 73,6 75
90
9.ºF Ana Vieira Carla
Coutinho 70 100
95,2
70/71
Tabela XXXIX
Tabela das coadjuvações – disciplina de Matemática
Turmas Docente
titular
Docente
coadjuvante
Percentagem de
sucesso 1.º
Período
Percentagem de
sucesso 2.º
Período
Percentagem de
sucesso 3.º
Período
Todos os 2.º e
3.º anos (com
exceção do
3.º CB)
Todos os
professores
titulares das
turmas
Leonel Vieira 77%
71%
79%
71%
80%
72%
7.ºA Dulce Noval Sílvia Freitas 84 80 96
7.ºB Dulce Noval Mª Alice Areias 52,3 38,1 52,3
7.ºC Anabela
Oliveira Sílvia Freitas 42,8 60,7
71,4
7.ºD Anabela
Oliveira Luísa Dinis 41,1 35,2
47
7.ºE Anabela
Oliveira Sílvia Freitas 52,6 40
45
7.ºF Anabela
Oliveira Mª Alice Areias 46,1 38,4
61,5
8.ºA Cecília Vaz Sílvia Freitas 89,2 85,1 88,8
8.ºB Luísa Dinis Olga Guimarães 72 60 76
8.ºC Mª Alice
Freitas Felicidade Silva 72,2 50
47,3
8.ºD Mª Alice
Freitas Olga Guimarães 58,8 64,7
64,7
8.ºE Luísa Dinis Cecília Vaz 53,3 56,2 68,7
8.ºF Mª Alice
Areias Sílvia Freitas 50 44,4
44,4
9.ºA Felicidade
Silva Mª Alice Areias 84,6 100
92,3
9.ºB Felicidade
Silva Sílvia Freitas 54,1 56,5
69,5
9.ºC Olga
Guimarães Felicidade Silva 57,1 55
60
9.ºD Olga
Guimarães Sílvia Freitas 50 45
55
9.ºE Felicidade
Silva Sílvia Freitas 42,1 40
60
9.ºF Felicidade
Silva Sílvia Freitas 75 95,2
100
Tabela XL
Tabela das coadjuvações – Área de Ciências Experimentais (Estudo do Meio)
Coadjuvação – Estudo do Meio
Turmas Docente
titular
Docente
coadjuvante Metodologia
N.º de alunos
que obtiveram
nível igual ou
superior a três
ou Suficiente
Percentagem
de sucesso na
disciplina
Plano de
melhoria
Todos
as
turmas
do 1.º
CEB
Professores
tirulares de
turma
Ricardo Castro Em sala de aula 410 83%
Dar
continuidade
ao trabalho
efetuado
71/71
Tabela XLI
Tabela do Apoio Tutorial Específico
Artigo 12º, Despacho Normativo nº 4-A/2016 (Alunos dos 2.º e 3.º ciclos com 2 ou mais retenções)
Turma
Números de
alunos tutorados
Percentagem de alunos
com três ou mais níveis inferiores a três
1.º Período 2.º Período 3.º Período
6.º ano 5 60 40 0,0
7.º ano 6 66,6 83,3 83,3
8.º ano 8 100 87,5 25,0
9.º ano 1 100 100 0,0