Download - Relatório de Estágio - Ricardo - Pós-Defesa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Relatório de
Estágio Supervisionado
Aluno: Ricardo Fonseca de Oliveira Matrícula: 11011ECV066Professor orientador: Dogmar Antonio de Souza JuniorEngenheiro supervisor: Francisco Martinelli FrancischettEmpresa: ELGLOBAL Construtora LTDAObra/projeto: Praça Uberlândia ShoppingPeríodo: 24/10/13 a 27/02/14 (Etapa única)
Uberlândia, 25 de março de 2014.
AGRADECIMENTOS
A Elglobal Construtora Ltda., por proporcionar a oportunidade de realização do estágio
supervisionado.
Ao professor Dogmar Antonio de Souza Junior, por me orientar durante essa importante
etapa de minha graduação.
Ao engenheiro eletricista e de segurança do trabalho Francisco Martinelli Francischett,
por supervisionar minhas atividades durante a realização do estágio supervisionado.
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Vista aérea da obra.......................................................................6
Figura 2 – Concretagem do piso estrutural........................................................8
Figura 3 – Lona plástica sobre a camada de brita graduada....................................9
Figura 4 – Tela soldada sobre a lona plástica.....................................................9
Figura 5 – Reforço de armadura e colocação de isopor nas quinas de pilares............10
Figura 6 – Reforço de armadura onde era previsto juntas de dilatação....................10
Figura 7 – Execução das juntas de dilatação....................................................11
Figura 8 - Equipamento utilizado para dar o acabamento liso espelhado do piso.......11
Figura 9 – Cura do concreto do piso estrutural do subsolo...................................12
Figura 10 - Movimentação e montagem dos pilares pré-fabricados........................13
Figura 11 – Assentamento dos pilares pré-fabricados.........................................14
Figura 12 – Extração dos corpos de prova nos pilares........................................14
Figura 13 – Corpos de prova extraídos de um pilar...........................................15
Figura 14 – Montagem das vigas pré-fabricadas...............................................16
Figura 15 – Montagem das lajes pré-fabricadas................................................16
Figura 16 – Execução do capeamento das lajes pré-fabricadas.............................17
Figura 17 – Cura do concreto de capeamento das lajes.......................................18
Figura 18 – Montagem das escadas pré-fabricadas............................................18
Figura 19 - Montagem dos painéis alveolares..................................................19
Figura 20 – Blocos de concreto para alvenaria de vedação..................................19
Figura 21 – Transporte dos blocos de concreto dentro da obra..............................20
Figura 22 – Reboco executado nas alvenarias do subsolo....................................21
Figura 23 – Depósito de argamassa usinada....................................................22
Figura 24 – Execução de alvenaria de vedação com blocos de concreto..................23
Figura 25 - Execução de reboco nas alvenarias do 2º Pavimento...........................24
Figura 26 – Protótipo de gesso acartonado para fechamento entre lojas..................24
Figura 27 – Aplicação da manta asfáltica........................................................25
Figura 28 - Manta asfáltica aplicada sobre o substrato........................................26
Figura 29 - Identificação de materiais na obra..................................................28
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................6
2 CONCRETAGEM DO PISO ESTRUTURAL DO SUBSOLO............................7
2.1 Preparação da camada de solo...................................................8
2.2 Armação......................................................................................9
2.3 Execução de juntas de dilatação e acabamento do piso...........11
3 SUPERESTRUTURA PRÉ-FABRICADA...................................................12
2.1 Pilares.......................................................................................13
2.2 Vigas.........................................................................................15
2.3 Lajes.......................................................................................16
2.3.1 Capeamento das lajes..................................................................17
2.4 Escadas...................................................................................18
2.5 Painéis alveolares de fechamento..........................................19
3 EXECUÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO......................................19
3.1 Alvenaria do subsolo.................................................................20
3.2 Alvenaria do 1º e 2º pavimentos...............................................22
4 EXECUÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO................................................25
5 CONTROLE DE QUALIDADE................................................................26
6 ACOMPANHAMENTO E CONFERÊNCIA DE SERVIÇOS NA OBRA............27
8 CONCLUSÃO......................................................................................28
REFERÊNCIAS......................................................................................30
ANEXOS..............................................................................................31
ANEXO A – Relatório de Controle Tecnológico do concreto. Empresa: Contepro Engenharia LTDA. Resistência à compressão axial...........................................32
ANEXO B – Ficha de Verificação de Serviço (FVS): Execução de Alvenaria de Vedação................................................................................................33
ANEXO C – Ficha de Verificação de Serviço: Execução para Impermeabilização. . . .34
FOLHA DE ASSINATURAS.....................................................................35
RESUMO
O estágio supervisionado foi realizado na obra Praça Uberlândia Shopping,
situado no bairro Mansões Aeroporto em Uberlândia-MG, em etapa única. A empresa
5R Shopping Centers é a proprietária do Shopping em construção. A empresa Elglobal
Construtora Ltda. é a responsável pela execução da obra. A Elglobal é certificada pela
ISO 9001:2008, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-
H) “nível A”. A área construída total é de aproximadamente 80000 m², totalizando 206
lojas sendo que serão quatro lojas âncoras, cinco lojas semiâncoras, hipermercado,
restaurantes, complexo de lazer, cinemas, serviço de academia, oferecendo ainda 1800
vagas de estacionamento. Foram utilizadas estacas escavadas e estacas de hélice
contínua monitorada na fundação profunda, porém a mesma não foi acompanhada
durante a etapa de realização do estágio. Na ligação entre os pilares e as estacas de
fundação foram feitos blocos de concreto armado com cálice embutido. Foi
acompanhado o controle da qualidade do concreto e a rastreabilidade do mesmo. A
superestrutura foi constituída por peças pré-fabricadas (pilares, vigas, lajes, escadas e
painéis alveolares de fechamento), realizadas pela empresa TLMIX, que foi responsável
pela fabricação e montagem das peças. Devido a atrasos no processo de montagem da
superestrutura, a empresa Legran Engenharia passou a executar parte da montagem da
superestrutura. A cobertura do shopping foi feita com estruturas metálicas. Foi
acompanhado o serviço de capeamento das lajes e foram feitos Fichas de Verificação de
Serviço (FVS), de atividades a serem realizadas na obra, como execução de alvenaria de
vedação, execução de impermeabilização, etc.
6
1 INTRODUÇÃO
As atividades acompanhadas na área da construção civil foram realizadas na construção
da obra Praça Uberlândia Shopping, situado na Av. Rui de Castro Santos, 1991- Bairro Mansões
Aeroporto em Uberlândia-MG, como é mostrado na Figura 1. A obra foi realizada pela Elglobal
Construtora Ltda., que possui sua sede situada em Uberlândia, e atua nos segmentos como
comercial, hospitalar, hotelaria, industriais, infraestrutura, residenciais, restaurações, shopping
centers, supermercados, telecomunicações, usinas termoelétricas e hidrelétricas, entre outros.
Figura 1 – Vista aérea da obra
Fonte: Elglobal Construtora (2014).
A obra ocupa um terreno de 140.000 m² com um total de aproximadamente 80.000 m² de
área construída. Foram utilizadas estacas escavadas e estacas de hélice contínua monitorada na
fundação profunda, e blocos de concreto armado na mesoestrutura. A superestrutura foi feita
com peças pré-fabricadas (pilares, vigas, escadas, lajes e painéis alveolares de fechamento) e a
vedação das lojas foi feita com alvenaria de blocos de concreto.
A empresa Mada Engenharia Ltda. é responsável pelo gerenciamento da obra. A empresa
surgiu interligada à Mada Projetos e Consultoria Ltda., que há vários anos atua no mercado de
Gerenciamento de Projetos. A Mada Engenharia conta com uma equipe técnica de profissionais
como engenheiros, arquitetos, estagiários, etc.
7
Foram acompanhadas as seguintes atividades:
Concretagem do piso estrutural do subsolo;
Montagem da superestrutura pré-fabricada (pilares, vigas, lajes, escadas e painéis
alveolares de fechamento);
Execução de alvenaria de vedação utilizando blocos de concreto;
Execução de impermeabilização;
Acompanhamento e conferência de serviços na obra;
Devido ao grande porte da obra, esta é dividida em vários setores, em se tratando da
equipe administrativa, sendo que cada setor possui um engenheiro responsável. Podem-se
destacar alguns setores como:
Recursos Humanos;
Suprimentos;
Planejamento;
Projetos;
Qualidade, segurança e meio ambiente (QSM);
Produção;
Instalações.
O estágio foi feito no setor do QSM (Qualidade, Segurança e Meio Ambiente) da
Construtora ElGlobal, onde foram realizadas atividades como mapeamento e controle
tecnológico do concreto, acompanhamento e conferência de serviços na obra, através das Fichas
de Verificação de Serviço (FVS), realização de treinamentos da qualidade, análise crítica do
canteiro, observando aspectos relacionados com a qualidade e segurança das atividades
realizadas, etc.
As atividades desenvolvidas durante a realização do estágio supervisionado tiveram como
objetivo adquirir e ampliar a experiência pessoal e profissional, propiciando a realização de
atividades concretas e diversificadas na qual inserem o mundo do trabalho ao estagiário.
2 CONCRETAGEM DO PISO ESTRUTURAL DO SUBSOLO
8
O piso do subsolo foi feito com concreto usinado bombeado com resistência
característica à compressão (f ck) mínima de 30 MPa, abatimento máximo de 100−¿+¿ 20¿ ¿mm, e
consumo mínimo de cimento de 390 kg/m³. A resistência característica à tração na flexão ( f ctm ,k)
a ser empregada no dimensionamento do piso deve ser maior que 4,2 MPa. É adicionada fibra de
vidro álcali resistente no concreto que chega a obra, na dosagem de 1,5 kg/m³.
O concreto foi fornecido por empresa especializada e transportado lacrado até a obra por
caminhões betoneira. O concreto foi conferido por um funcionário da Elglobal assim que chegou
à obra. Verificou-se a integridade do lacre e em seguida foi feito o controle de qualidade pela
empresa especializada. Na Figura 2 é ilustrado a concretagem do piso estrutural, onde foi
utilizado vibrador de imersão portátil para melhor adensamento do concreto.
Figura 2 – Concretagem do piso estrutural
Fonte: Autor.
2.1 Preparação da camada de solo
O solo local deveria ser compactado com CBR ≥ 10%. Segundo Greco (2014), o ensaio
de Índice de Suporte Califórnia (CBR) serve para avaliar a resistência dos solos, no qual consiste
na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um
pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração
numa mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é expressa em
porcentagem, sendo que 100% é o valor correspondente à penetração em uma amostra de brita
graduada de elevada qualidade que foi adotada como padrão de referência.
Depois de feito a compactação do solo local, foi colocada uma camada de brita graduada
simples, com espessura de 13 cm. Após a colocação da brita, colocou-se uma camada de lençol
9
simples de polietileno, ou seja, lona plástica com espessura ≥ 0,2 mm, para evitar que a nata de
cimento possa escoar entre a brita graduada. Na Figura 3 é mostrada a lona plástica sobre a brita
graduada.
Figura 3 – Lona plástica sobre a camada de brita graduada
Fonte: Autor.
2.2 Armação
Para a armação do piso, foram utilizados painéis de tela soldada nervurada Gerdau Q138,
com espaçamento longitudinal e transversal de 10 cm, diâmetros longitudinal e transversal de 4,2
mm; largura de 2,45 m e comprimento de 6,0 m. O cobrimento mínimo da tela é de três
centímetros. Na Figura 4 é ilustrada a tela soldada sobre a lona plástica.
Figura 4 – Tela soldada sobre a lona plástica
10
Fonte: Autor.
Em todas as quinas de pilares foi colocado um reforço de armadura e poliestireno
expandido (isopor), para que o concreto pudesse se expandir sem provocar esforços nos pilares
(FIGURA 5).
Figura 5 – Reforço de armadura e colocação de isopor nas quinas de pilares
Fonte: Autor.
Foi feito reforço de armadura onde era previsto juntas de dilatação, conforme é mostrado
na Figura 6.
Figura 6 – Reforço de armadura onde era previsto juntas de dilatação
Fonte: Autor.
11
2.3 Execução de juntas de dilatação e acabamento do piso
Após a concretagem do piso, eram feitas juntas de dilatação e o acabamento liso
espelhado do mesmo. Na Figura 7 é ilustrada a execução das juntas de dilatação e na Figura 8
mostra-se o equipamento utilizado para dar o acabamento liso espelhado do piso.
Figura 7 – Execução das juntas de dilatação
Fonte: Autor.
Figura 8 - Equipamento utilizado para dar o acabamento liso espelhado do piso
Fonte: Autor.
12
As execuções das juntas de dilatação e do acabamento liso espelhado do piso eram feitos
por equipe especializada. Uma junta de dilatação é a separação entre duas partes do piso
estrutural para que estas partes possam movimentar-se, uma em relação à outra, sem que haja
qualquer transmissão de esforço entre elas.
A cura do concreto do piso estrutural foi feita utilizando-se mantas para cura de concreto,
que foram mantidas úmidas durante sete dias após a concretagem, conforme é mostrado na
Figura 9.
Figura 9 – Cura do concreto do piso estrutural do subsolo
Fonte: Autor.
3 SUPERESTRUTURA PRÉ-FABRICADA
A fabricação e a montagem da superestrutura pré-fabricada foram feitas pela empresa
TLMIX Construções. Pilares, vigas e escadas foram fabricadas na filial da TLMIX na cidade de
Itapevi/SP, e transportadas até a obra em Uberlândia por caminhões. As lajes e os painéis
alveolares de fechamento foram feitas na cidade de Rafard, interior de São Paulo, e também
foram transportadas por caminhões. Na fabricação das peças pré-fabricadas foi utilizado aço CA-
50 e CA-60, e concreto com f ck mínimo de 40 MPa de acordo com os projetos específicos. Toda
movimentação e montagem das peças pré-fabricadas na obra foram feitas por equipe
especializada da TLMIX e com o auxílio de guindastes. Devido a atrasos na obra por parte da
TLMIX, a empresa Legran Engenharia foi contratada para movimentação, locação e montagem
das peças pré-fabricadas do cinema e do hipermercado.
13
2.1 Pilares
A montagem dos pilares consistiu na sua colocação no bloco de fundação, de modo que
ele ficasse no prumo, alinhado e convenientemente chumbado.
Os pilares pré-fabricados da edificação são de tamanhos distintos, conforme indicados
nos projetos. Possuíam seção transversal de 50 cm x 50 cm e 60 x 60 cm e consolos para apoio
das vigas de acordo com os projetos específicos. Os pilares possuíam alças e furos definidos em
projeto para sua movimentação e montagem, assim como é mostrado na Figura 10.
Figura 10 - Movimentação e montagem dos pilares pré-fabricados
Fonte: Autor
Os pilares inferiores foram locados pela equipe de topografia em suas devidas cotas de
assentamento, penetrando um metro nos cálices dos blocos de coroamento. Com o auxílio de
pelo menos quatro cunhas de madeira foi corrigido seu prumo e alinhamento como mostra a
Figura 11. Foi utilizado graute com f ck mínimo de 40 MPa para preenchido da folga entre o
bloco de coroamento e o pilar pré-fabricado.
14
Figura 11 – Assentamento dos pilares pré-fabricados
Fonte: Autor
Foi realizada extração de corpos de prova nos pilares por meio de extratoras que dispõem
de uma coroa rotativa diamantada, seguindo criteriosamente os itens estabelecidos pela ABNT
NBR 7680:2007. Em seguida foi feito ensaio de resistência à compressão em corpos de prova.
Na Figura 12 é ilustrada a extração dos corpos de prova e na Figura 13 um corpo de prova.
Figura 12 – Extração dos corpos de prova nos pilares
Fonte: Autor.
15
Figura 13 – Corpos de prova extraídos de um pilar
Fonte: Autor.
Os ensaios foram feitos devido ao fato de os corpos de prova não puderam, por algum
motivo, serem moldados no decorrer da concretagem, sendo necessária execução de extração e
ruptura de testemunhos retirados diretamente da estrutura.
Foram retirados 12 corpos de prova em diferentes pilares. Logo após, foi feito o reparo da
estrutura com graute.
2.2 Vigas
A superestrutura pré-fabricada do shopping possui vigas em concreto armado de
tamanhos e seções de acordo com os projetos específicos. As vigas pré-fabricadas possuíam
alças de içamento para sua movimentação. Elas foram apoiadas nos consolos dos pilares em
neoprene nas duas extremidades, com especificação e dimensões definidas em projeto. O
aparelho de apoio ficava devidamente centrado, tanto nos apoios das vigas quanto nos consolos
dos pilares. Foi utilizado duas bainhas de aço que penetraram em furos das vigas pré-fabricadas
que foram preenchidos com graute, com f ck mínimo de 40 MPa . Na montagem das vigas pré-
fabricadas foi verificado alinhamento, prumo e nivelamento de todas as peças (Figura 14).
16
Figura 14 – Montagem das vigas pré-fabricadas
Fonte: Autor.
2.3 Lajes
A edificação foi feita com lajes alveolares com espessuras de 20 cm e de 26,5 cm, largura
máxima de 120 cm e comprimento variando de acordo com o projeto específico. As lajes foram
apoiadas no mínimo 12 cm nas vigas, conforme especificação em projeto. Foi verificado durante
a montagem das lajes o seu nivelamento. Na Figura 15 é ilustrada a montagem das lajes pré-
fabricadas.
Figura 15 – Montagem das lajes pré-fabricadas
Fonte: Autor
17
2.3.1 Capeamento das lajes
Para a solidarização das lajes do 1º e 2º pavimentos foi utilizado barras de aço CA-50 e
tela soldada nervurada Gerdau Q 196, com espaçamento longitudinal e transversal de 10 cm,
diâmetro longitudinal e transversal de 5 mm, largura de 2,45 m e comprimento de 6,0 m. O
capeamento das lajes foi feito com concreto usinado bombeado, com f ck mínimo de 40 MPa e
abatimento de 100−¿+¿ 20¿ ¿mm.
Para a execução do capeamento das lajes, foi posicionada a armadura de solidarização
por mão de obra especializada de acordo com projeto específico. A espessura da capa de
concreto foi de 6 cm. Seu lançamento foi realizado por bomba e executado após a limpeza e
molhagem das lajes pré-fabricadas por meio de jato de água. O concreto foi adensado utilizando-
se vibrador de agulha portátil e nivelado com régua de alumínio (Figura 16).
Figura 16 – Execução do capeamento das lajes pré-fabricadas
Fonte: Autor.
A cura do concreto de capeamento das lajes foi feita utilizando-se mantas para cura de
concreto, cuja função era retardar a evaporação da água durante o processo de cura do mesmo.
Sendo assim, a área concretada permanece úmida de maneira uniforme, evitando rachaduras e
trincas. As mantas foram mantidas úmidas durante 7 dias após a concretagem, assim como
ilustrado na Figura 17.
18
Figura 17 – Cura do concreto de capeamento das lajes
Fonte: Autor
2.4 Escadas
Conforme projetos, o acesso aos pavimentos superiores do shopping será feito por
elevadores, escadas rolantes e por escadas. Em cada pavimento, as escadas foram compostas por
uma ou duas peças pré-fabricadas de concreto armado, conforme especificação do projeto. Foi
utilizado aço CA 50 na fabricação das peças. O tamanho dos degraus e espelhos das escadas,
assim como dos patamares, foi executado de acordo com as especificações técnicas dos projetos.
De acordo com o projeto, as peças pré-fabricadas possuíam alças para sua movimentação e
montagem, conforme é destacado na Figura 18.
Figura 18 – Montagem das escadas pré-fabricadas
Fonte: Autor.
19
2.5 Painéis alveolares de fechamento
Foram utilizados painéis alveolares para fechamento lateral das fachadas do shopping. Os
painéis foram içados com o auxílio de guindastes, evitando choques na lança do guindaste ou nas
peças previamente montadas. Na montagem foram respeitados o prumo e nivelamento das peças.
Na Figura 19 é ilustrada a montagem dos painéis alveolares.
Figura 19 - Montagem dos painéis alveolares
Fonte: Autor.No apoio dos painéis sobre as lajes ou vigas, o nivelamento foi obtido por uma camada de
argamassa. Para o caso de apoio em consoles, o mesmo foi feito sobre neoprene.
3 EXECUÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
A execução da alvenaria de vedação entre as lojas do shopping foi executada com blocos
de concreto. Na Figura são mostrados os paletes de blocos utilizados na alvenaria de vedação.
Figura 20 – Blocos de concreto para alvenaria de vedação
Fonte: Autor
20
O transporte dos blocos de concreto dentro da obra foi feito por mini carregadeiras,
devido às grandes distâncias de transporte existentes no canteiro de obra (Figura 21).
Figura 21 – Transporte dos blocos de concreto dentro da obra
Fonte: Autor.
O transporte de blocos de concreto feito por mini carregadeira é feito de maneira
irregular, pois oferece risco de queda do material e perda de tempo do operário para fazer a
colocação dos blocos na pá carregadeira. É recomendado que o transporte de blocos dentro da
obra seja feito apenas por máquina paletizadora, como as mini carregadeiras com garfo palete.
Devido a grande demanda de alvenaria a ser executada, várias empresas especializadas na
execução de alvenaria foram contratadas para a execução dos serviços. As alvenarias das lojas
serão entregues com os blocos de concreto aparentes.
3.1 Alvenaria do subsolo
A alvenaria do subsolo foi executada com blocos de 14 cm e 19 cm de espessura. A altura
das paredes é de 2,67 m e 3,67 m conforme especificação de projeto. Na Tabela 1 é mostrada a
altura, comprimento e área das paredes de 14 cm de espessura.
Tabela 1 – Altura, comprimento e área das paredes de 14 cm de espessura
Alvenaria com espessura de 14 cm - SubsoloAltura (m) Comprimento (m) Área (m²)
2,67 814,47 2174,633,27 907,45 2967,36
Fonte: Autor.
21
A área total de paredes com espessura de 14 cm do subsolo era de 5142 m². Na tabela 2 é
mostrada a altura, comprimento e área das paredes de 19 cm de espessura.
Tabela 2 – Altura, comprimento e área das paredes de 19 cm de espessura
Alvenaria com espessura de 19 cm – SubsoloAltura (m) Comprimento (m) Área (m²)
2,67 146,73 391,773,27 425,87 1392,60
Fonte: Autor.
A área total de paredes com espessura de 19 cm do subsolo era de 1784,37 m². O reboco
das alvenarias foi feito em massa única. Na Figura 22 ilustram-se algumas paredes com reboco
finalizado.
Figura 22 – Reboco executado nas alvenarias do subsolo
Fonte: Autor.
A argamassa utilizada para assentamento e revestimento dos blocos era usinada, sendo
transportada por caminhões betoneiras até a obra. Dentro da obra, a argamassa era transportada
por mini carregadeiras até os locais de depósito de argamassas (Figura 23).
22
Figura 23 – Depósito de argamassa usinada
Fonte: Autor.
3.2 Alvenaria do 1º e 2º pavimentos
Para a alvenaria do 1º pavimento utilizou-se blocos de 19 cm de espessura. A altura das
paredes variou de 0,60 m até 7,47 m conforme especificação de projeto. Na Tabela 3 é mostrada
a altura, comprimento e área das alvenarias do 1º pavimento.
Tabela 3 – Altura, comprimento e área das paredes de 19 cm de espessura
Alvenaria com espessura de 19 cm - 1º PavimentoAltura (m) Comprimento (m) Área (m²)
2,00 914,16 1828,320,60 700,00 420,005,73 1080,45 6191,001,20 206,24 247,496,00 610,50 3663,007,47 47,00 351,092,85 39,10 111,442,98 12,10 36,06
Fonte: Autor.
A área total de paredes com espessura de 19 cm do 1º pavimento era de 12848,46 m². A
alvenaria do 2º pavimento foi feita utilizando blocos de 19 cm de espessura. A altura das paredes
variou de 2 m até 5,73 m conforme especificação de projeto. Na Tabela 4 é mostrada a altura,
comprimento e área das alvenarias do 2º pavimento.
Tabela 4 – Altura, comprimento e área das paredes de 19 cm de espessura
23
Alvenaria com espessura de 19 cm - 2º PavimentoAltura (m) Comprimento (m) Área (m²)
2,00 166,48 332,966,00 955,67 5734,025,73 386,05 2212,07
Fonte: Autor
A área total de paredes com espessura de 19 cm do 2º pavimento era de 8279,05 m². A
execução das alvenarias foi executada por equipe especializada (Figura 24). Para trabalhos acima
de 2 m de altura, eram montados andaimes e instalado uma linha de vida no local, e o
trabalhador era obrigado a utilizar cinto trava quedas para execução do serviço.
Figura 24 – Execução de alvenaria de vedação com blocos de concreto
Fonte: Autor.
As alvenarias das áreas administrativas do 2º pavimento eram revestidas por reboco em
camada única, conforme é mostrado na Figura 25.
24
Figura 25 - Execução de reboco nas alvenarias do 2º Pavimento
Fonte: Autor.
As alvenarias divisórias das lojas eram formadas por blocos de concreto até uma altura de
2 m. Posteriormente, foram montados painéis de gesso acartonado.
Foram montados protótipos dos painéis de gesso acartonado na obra, conforme é
ilustrado na Figura 26, para definição de qual empresa seria a executora dos fechamentos entre
lojas.
Figura 26 – Protótipo de gesso acartonado para fechamento entre lojas
Fonte: Autor.
25
As alvenarias entre lojas foram entregues em blocos de concreto aparente, onde cada
proprietário da loja será responsável pelo acabamento da mesma.
4 EXECUÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Executou-se a impermeabilização das floreiras e área do restaurante. Para a execução do
serviço foi utilizada a manta asfáltica elastomérica Denvermanta Elastic – Tipo III. Segundo a
Denver Impermeabilizantes (2014), a manta é à base de asfalto modificado com elastômeros,
estruturada com uma armadura não tecida de filamentos de poliéster. Para tal serviço, foram
utilizadas ferramentas como jogo completo de maçarico, estilete, metro, colher de pedreiro, etc.
A superfície de concreto no qual foi recebida a impermeabilização foi limpa, isenta de pó,
elemento soltos, graxas, etc. Os ninhos de concretagem foram preenchidos com argamassa de
cimento e areia, traço 1:3. Foi aplicado o primer em uma demão em todo o substrato seco. Após
a secagem do primer, iniciou-se a aplicação da manta asfáltica. A manta foi aplicada, realizando
o aquecimento da superfície imprimada e da manta ao mesmo tempo, com o auxílio do maçarico.
Durante as colagens, procurou-se pressionar a manta do centro para as bordas para evitar a
formação de bolhas de ar. Na Figura 27 é ilustrada a aplicação da manta asfáltica e na Figura 28
é mostrada a manta asfáltica já aplicada sobre o substrato.
Figura 27 – Aplicação da manta asfáltica
Fonte: Autor.
26
Figura 28 - Manta asfáltica aplicada sobre o substrato
Fonte: Autor.
Durante a sobreposição entre duas mantas, foi garantido um trespasse mínimo de 10 cm,
tomando-se os cuidados necessários para uma perfeita aderência. A impermeabilização foi feita
conforme os critérios preestabelecidos na ABNT NBR 9952:2007, onde foram respeitados os
critérios de emenda, colagem, dentre outros.
5 CONTROLE DE QUALIDADE
Uma empresa especializada foi contratada para controlar a qualidade do concreto usinado
utilizado na obra. A empresa disponibilizava um funcionário para que, antes da utilização do
concreto, fosse executado o ensaio de determinação da consistência pelo abatimento do tronco de
cone (Slump Test) de acordo com a ABNT NBR NM67: 1998 e a moldagem de quatro corpos de
prova de acordo com a ABNT NBR 5738:2003 para a realização do ensaio de resistência à
compressão axial com 7 dias e 28 dias de acordo com ABNT NBR 5739:2007. A empresa
responsável pelo controle de qualidade do concreto forneceu a cada resultado dos ensaios de
resistência à compressão do concreto um relatório, sendo que no ANEXO A é apresentado um
exemplo. Realizou-se também o mapeamento de todo concreto utilizado na obra, para garantir a
rastreabilidade do controle de qualidade. O mapeamento do concreto foi feito pela empresa
Contepro Engenharia, contratada para controlar a qualidade do concreto usinado utilizado na
obra. A fiscalização dos serviços foi feita pela equipe de Qualidade da obra, através de planilha
eletrônica e arquivo das notas fiscais de simples remessa de cada concretagem.
27
No mapeamento do concreto, elaborou-se uma planilha eletrônica para os diversos tipos
de concreto na obra, como concreto para piso estrutural do subsolo, capeamento das lajes do 1º e
2º Pavimentos, blocos, estacas, etc. Nesta planilha constavam informações como a data da
concretagem, a resistência à compressão axial que o concreto deve atingir aos 28 dias, o teste de
abatimento de tronco de cone solicitado e o resultado medido na obra, o número de corpos de
prova moldados para o ensaio, a empresa fornecedora do concreto, o número da nota fiscal, o
volume de concreto, o número do lacre, o local de aplicação do concreto, o horário de saída do
concreto da concreteira e a hora final de sua aplicação, medindo assim o tempo que o mesmo
ficou no caminhão betoneira. Posteriormente era lançada a resistência do concreto aos 28 dias e
o número do certificado de resistência aos 28 dias.
Além da planilha eletrônica, eram arquivadas as notas fiscais de simples remessa de cada
concretagem. Também foram feitos croquis para identificação da área concretada do piso
estrutural do subsolo e capeamento das lajes do 1º e 2º pavimentos, indicando o local exato de
concretagem de cada caminhão betoneira. Para facilitar a identificação, a obra foi dividida em
eixos, sendo que no comprimento, os eixos abrangiam do 0 ao 45, e na largura, do Ai ao N.
6 ACOMPANHAMENTO E CONFERÊNCIA DE SERVIÇOS NA OBRA
O acompanhamento e a conferência de serviços na obra eram feitos por meio das Fichas
de Verificação de Serviço (FVS). Todos os serviços executados na obra eram acompanhados
pelo Setor de Qualidade. Dentre eles podem-se citar alguns como execução de escavações, de
alvenaria estrutural, de impermeabilização, de chapisco e de concreto produzido na obra, etc. O
responsável pelo preenchimento da FVS avaliava as condições para início da execução do
serviço e também verificações de rotina. Sendo assim, eram atribuídas notas como conforme (C),
não conforme (NC) e não se aplica (NA) para cada item analisado. Nos ANEXOS B e C constam
exemplos de FVS utilizadas para o acompanhamento e conferência de serviços na obra. Quando
uma atividade não era aprovada pela qualidade, era aberta uma não conformidade e era feita uma
comunicação formal ao engenheiro de produção e ao mestre de obras, para que assim pudessem
ser tomadas as devidas providências.
Foi feito também a identificação de todo o material e equipamentos presentes na obra por
meio de placas de sinalização, assim como está exemplificado na Figura 29.
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Figura 29 - Identificação de materiais na obra
Fonte: Autor.
Foram identificados materiais como aço, areia, brita, madeira, pilares, vigas, lajes,
estruturas metálicas, blocos de concreto, etc. Relatórios fotográficos mostrando as condições de
armazenagem de cada material na obra também eram registrados.
8 CONCLUSÃO
O estágio supervisionado foi de suma importância para o conhecimento de todo o
processo de execução de diversos serviços como concretagem de piso estrutural, montagem da
superestrutura pré-fabricada como pilares, vigas, lajes, escadas e painéis de vedação, execução
de serviços como alvenaria de vedação, impermeabilização, etc. O controle tecnológico e o
mapeamento do concreto na obra são de suma importância, pois no caso de ocorrência de um
resultado de um laudo de resistência à compressão axial do concreto inferior ao projeto, tem-se a
localização exata do local onde foi utilizado o concreto. Assim, podem ser feitos outros ensaios,
como o de esclerometria, para comprovar a resistência desse concreto.
Durante a etapa do estágio ficou claro os benefícios advindos da utilização de
superestrutura pré-fabricada, sendo que a mesma proporciona uma maior rapidez na execução e a
redução significativa na perda de materiais. Deve haver uma boa produção e logística para
garantir seus benefícios, não gerando assim grandes estoques de peças dentro da obra ou até
mesmo a falta das mesmas. Os pré-fabricados exigem um rígido controle de qualidade tanto na
fabricação quanto na montagem, para garantir peças de qualidade e que trabalhem em conjunto,
de acordo com o previsto em projeto.
29
Nesse período de estágio, também foi de suma importância o conhecimento de todo o
planejamento e organização que uma obra exige. O canteiro de obras deve ser sempre bem
planejado, atendendo as exigências da NR 18. Deve-se sempre evitar o desperdício de materiais
e de mão de obra, aumentando assim a produtividade, a qualidade e diminuindo os gastos de uma
empresa, sempre de uma maneira eficiente e segura.
Outro aspecto relevante durante o estágio foi o contato com todos os setores da obra, no
qual foi possível perceber a importância da comunicação e do relacionamento entre as pessoas,
para que haja um bom desenvolvimento desta. Ficou claro o quão dinâmico é o canteiro e os
vários imprevistos e problemas de naturezas diversas no decorrer da execução. Dentre vários
problemas abordados, o que mais se repetiu foi a marcação errada das alvenarias de lojas por
parte dos encarregados, onde a alvenaria era derrubada e se tinha o retrabalho e um grande
desperdício de materiais para a construção da nova alvenaria.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 18: Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção. Disponível em: <
http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-18-1.htm>. Acesso em: 01/03/14.
CONSTRUTORA, ELGLOBAL. Praça Uberlândia Shopping. Disponível em: <
http://pracauberlandiashopping.com.br/pagina/obras/>. Acesso em 10/02/14.
GRECO, JISELA APARECIDA SANTANNA. Notas de aula da Disciplina: Construção de
Estradas e Vias Urbanas. Disponível em: < http://etg.ufmg.br/~jisela/pagina/notas%20CBR.pdf>
Acesso em: 16/02/14.
IMPERMEABILIZANTES, DENVER. Manta asfáltica elastomérica. Disponível em:
<http://www.denverimper.com.br/pdf/Denvermanta%20Elastic%20TpIII_BT050_rev03.pdf>.
Acesso em 25/02/14.
_______. NBR NM67(1998). Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do
tronco de cone. Rio de Janeiro, 1998.
_______. NBR 5738. Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova.
Rio de Janeiro, 2003.
_______. NBR 5739. Concreto - Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio
de Janeiro, 2007.
_______. NBR 7680. Concreto - Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto. Rio
de Janeiro, 2007.
_______. NBR 9952. Manta asfáltica para impermeabilização. Rio de Janeiro, 2007.
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ANEXOS
ANEXO A – Relatório de Controle Tecnológico do concreto. Empresa: Contepro Engenharia
LTDA. Resistência à compressão axial.
ANEXO B – Ficha de Verificação de Serviço (FVS): Execução de Alvenaria de Vedação.
ANEXO C – Ficha de Verificação de Serviço (FVS): Execução para Impermeabilização.
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ANEXO A – Relatório de Controle Tecnológico do concreto. Empresa:
Contepro Engenharia LTDA. Resistência à compressão axial
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ANEXO B – Ficha de Verificação de Serviço (FVS): Execução de Alvenaria de
Vedação
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ANEXO C – Ficha de Verificação de Serviço: Execução para
Impermeabilização
FOLHA DE ASSINATURAS
Data: ____ / ____ / _____________________________________________________ Professor orientador
Data: ____ / ____ / _____________________________________________________ Engenheiro supervisor
Data: ____ / ____ / _____________________________________________________ Aluno