Download - REBIO Mogi Guaçu
GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS
Engenharia Ambiental – 2014
Aula 12
Prof. Biól. Leandro A. Machado de Moura [email protected]
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ROTEIRO COMPLETO DA VIAGEM: • Saída da Faculdade de Jaguariúna ás 8:00 • Chegada á REBIO de Mogi Guaçu ás 9:00 • Reconhecimento da área através de trilha (aprox. 2h de caminhada) • Parada para descanso e lanche no local ás 12:00 • Visita á áreas do entorno em processo de regeneração natural e em recuperação
ambiental • Saída da REBIO de Mogi Guaçu ás 15:00 • Chegada á Faculdade de Jaguariúna ás 16:00. Recomendações: • Lanche • Água • Repelente • Protetor solar • Boné • Calça e camiseta de mangas longas • Tênis para caminhada / botas • Perneiras • Bloco de anotações • Câmera Fotográfica
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Núcleo de Pesquisa Reserva Biológica de Mogi Guaçu Com área de 470 ha, essa reserva é parte da an_ga Fazenda Campininha, localizada no distrito de Mar_nho Prado Junior, no município de Mogi Guaçu (SP), nas coordenadas geográficas: 22º18ʹ′S e 47º11ʹ′W. Responsável: Ms. João Del Giudice Neto -‐ Titular Dr. Marcos Mecca Pinto -‐ Subs_tuto Endereço: Rua Joaquim Cipriano de Carvalho, s/nº – Bairro Mar_nho Prado Júnior CEP 13855-‐000 – Mogi-‐Guaçu – SP – BR Fone: (19) 3841-‐1055
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Administrada desde 1970 pelo Ins_tuto de Botânica (IBt) A Reserva Biológica de Mogi Guaçu é composta por duas glebas denominadas por Área “A” e Área “B. • A Área “A” = 343,42 ha: se apresenta coberta predominantemente por
cerrado, além da mata de maior porte que acompanha o curso dos riachos.
• A Área “B” = 126,63 ha: se apresenta com uma gradação de cerradão para floresta mais densa, que predomina.
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A al_tude média é 600 metros, com topografia rela_vamente plana. Possui 2 estações bem definidas. Uma seca de inverno, nos meses de abril a setembro, e outra quente de verão, nos meses de outubro a março. A precipitação média anual é 1335 mm. A temperatura média é 20,50ºC. Vegetação Coberta predominantemente por cerrado, com variações do cerradão ao campo, possuindo também matas ciliares. Em suas fisionomias, abriga algumas espécies constantes de listas oficiais de espécies ameaçadas de ex_nção como a Eriotheca pubescens (um _po de paineira) e as palmeiras Acanthococos emensis (lembra o buri_) e Euterpe edulis (juçara), entre outras.
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Possui uma grande diversidade de fauna, destacando-‐se a ocorrência da onça-‐parda (Puma concolor), do tamanduá-‐bandeira (Mymercophaga tridactyla), do lobo-‐guará (Chrysocyon brachyurus), do gavião-‐belo (Busarellus nigricollis) e da perdiz (Rhynchotus rufescens), também constantes de listas oficiais de espécies ameaçadas. A Reserva é dividida em 6 setores, sendo: • 3 deles des_nados à pesquisa não perturbatória, • 2 à pesquisa perturbatória e • 1 às a_vidades de ensino.
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“ÁREA A” (5 setores) SPNP-‐1 e SPNP-‐2 Dois setores des_nados à pesquisa não perturbatória com áreas respec_vas de 101,12 ha e 41,55 ha, demarcados no local com placas e estacas amarelas. SPP-‐1 e SPP-‐2 Dois setores des_nados à pesquisa perturbatória com áreas respec_vas de 100,00 ha e 43,19 ha, demarcados no local com placas e estacas em verdes. SE Situado entre o setor SPP-‐1 e os setores SPP-‐2 e SPNP-‐2, este setor ficou reservado a cursos de campo ou excursões de interesse didá_co, indicado no local com placas e estacas azuis. Possui área de 57,56 ha. Considera-‐se pesquisa perturbatória aquela que provoca, direta ou indiretamente, alteração profunda na estrutura das comunidades naturais perturbando a dinâmica das interações entre a biota e o meio abió_co, como:
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Considera-‐se pesquisa perturbatória aquela que provoca, direta ou indiretamente, alteração profunda na estrutura das comunidades naturais perturbando a dinâmica das interações entre a biota e o meio abió_co, como: • coletas periódicas para es_ma_va de biomassa • coleta de amostras de solo para a reprodução de experimentos em
laboratórios ou estufas • coleta intensiva de sementes ou frutos para análises e estudos
diversos ou para compor estoques de laboratórios de sementes • experimentos de aclimatação e desenvolvimento de espécies
autóctones;
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Pesquisas não perturbatórias são aquelas que não envolvem interferência na composição e na dinâmica das comunidades naturais, como: • coleta de pequenas amostras de solo para análise ou estudos da
pedofauna e pedoflora • coleta de pequenas porções de material botânico a ser herborizado
para estudos taxonômicos • experimentos envolvendo captura-‐marcação-‐soltura de espécies da
fauna • coleta de folhedo para estudos de degradação ou ciclagem de
nutrientes • estudos fisiológicos que envolvam tomadas de dados através da
instalação de equipamentos, demarcação de “transects” para confecção de diagramas de perfil de vegetação
• estudos etológicos de representantes da fauna local, desde que não envolvam captura ou abate
• estudos fenológicos etc.
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Pisoteios constantes podem, em longo prazo, perturbar profundamente o ecossistema e uma pesquisa, inicialmente de caráter não perturbatório, pode-‐se tornar de efeito prejudicial. Assim, para o bom andamento de todos os trabalhos, deve-‐se ter sempre em mente a menor perturbação possível.
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CRITÉRIOS PARA USO DOS DIFERENTES SETORES • Setor de Ensino fica reservado a cursos de campo ou excursões de
caráter didá_co, podendo também servir à instalação de pesquisas não perturbatórias, desde que seja lembrada a circulação constante de alunos e visitantes.
• Pesquisas de ordem não destru_va poderão ser desenvolvidas em qualquer setor das Áreas “A” ou “B”. Pesquisas perturbatórias só serão permi_das nos setores SPP-‐1 e SPP -‐2.
• Fica totalmente proibida, em toda a área, qualquer pesquisa ou estudo que envolva a instalação de armadilhas para captura de animais de médio e grande portes (aves, roedores, tatus, veados, etc.) que se des_ne ao transporte para laboratório ou seu sacriucio, em virtude da reduzida dimensão da área para estudos dessa natureza.
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CRITÉRIOS PARA USO DOS DIFERENTES SETORES • Os pesquisadores e/ou docentes interessados em u_lizar a área
deverão encaminhar, ao Diretor do Núcleo de Pesquisa Reserva Biológica de Mogi Guaçu, oucio em papel contendo o _mbre da Ins_tuição a que são filiados, especificando suas intenções e cópia do projeto de pesquisa ou ensino (indicar número de alunos, professores e monitores que par_ciparão da a_vidade).
• Toda documentação será avaliada pelo Diretor do Núcleo de Pesquisa
Reserva Biológica, que emi_rá seu parecer, estabelecendo o setor a ser u_lizado conforme cada caso que venha a receber aprovação, acompanhando da autorização correspondente. Havendo dúvidas sobre os efeitos danosos à conservação da flora e fauna locais, o Diretor da Unidade poderá solicitar o parecer da Diretoria do Centro de Pesquisa Jardim Botânico e Reservas que, a seu critério, poderá encaminhar o projeto para análise do Conselho Técnico do Ins_tuto de Botânica.
EE e REBIO Mogi Guaçu Apresentação: 5 grupos (30’ apresentação + 10’ de discussão/debate) • Breve apresentação da área (embasamento para a discussão) • Principais pontos observados pelo grupo na área • Fotos • Propostas de intervenção para o Plano de Manejo (postura, pontualidade, coerência e conteúdo) Relatório de campo (até 27/05) – até 5 laudas (s/ fotos): • Introdução (localidade/data/horário da visita/obje_vos) • Roteiro percorrido • Desenvolvimento (Principais pontos observados, breve caracterização) • Conclusão • Fotos (opcional) (apresentação, vocabulário, coerência) Relatório B (ausentes na visita técnica) (3 a 5 laudas): -‐ Análise Crí_ca do Plano de Manejo • Introdução (sobre a Rebio) • Desenvolvimento -‐ Escolha um tema para desenvolver (avalie, cri_que, proponha, discuta) • Conclusão