Projeto Sistema Viário Oeste
Audiência Pública
Salvador, 21 de Março de 2019
22
2
▪ Breve histórico do projeto
▪ Um projeto de desenvolvimento regional
▪ O SVO como projeto viário
Conteúdo
1
2
3
▪ Modelagem econômico-financeira4
3
Em 2010 a SEPLAN lança Procedimento de Manifestação
de Interesse
E entre 2013 e 2014 contrata consultorias para
aprofundamento desses estudos iniciais
4
Em razão da mudança da conjuntura, o projeto é
modificado mais uma vez...
A SEPLAN lança Chamamento Público em 2017,
propondo a discussão de elementos do projeto básico
e da estruturação econômico-financeira em razão de
novas premissas:
Redução da expectativas de tráfego
Reavaliação do potencial imobiliário na Ilha de
Itaparica
Revisão do navio de projeto
Novo modelo tarifário
Interesse de empresas estrangeiras
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5
▪ Breve histórico do projeto
▪ Um projeto de desenvolvimento
regional
▪ O SVO como projeto viário
Conteúdo
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▪ Modelagem econômico-financeira4
6
A Região Metropolitana de Salvador é a mais importante
região econômica do Norte/Nordeste do Brasil
Estaleiros
Segunda maior refinaria de petróleo do país
Terminal de regaseificação
Centro Industrial de Aratu
Distrito Industrial de Camaçari
2 portos e 4 outros terminais
7
Mas a economia regional está superconcentrada ao Norte da
Baía de Todos os Santos
RLAN
TEMADRE
Aratu
77,8% do ICMS
arrecadado
1,23% do ICMS
arrecadado
88
A Ponte Salvador- Itaparica é parte de um novo eixo rodoviário, que
pretende reconfigurar a rede urbana e a matriz logística da região...
BR-116
BR-101
Sto. Antônio de Jesus
Salvador
Valença
BA-001
BR-324BR-242
Project
BR-420
BR-101
Feira de Santana
9
...criando um novo vetor de desenvolvimento no estado.
10
Redução no tempo de deslocamento
1111
Sistema Viário Oeste
FRENTE 1
Trechos com projeto básico
e licença prévia emitida
Duplicar Implantar
FRENTE 2
Trechos ainda sem projeto
básico e licençaDuplicar Requalificar
Implantar
1212
Sistema Viário Oeste: trechos rodoviários por frente
• FRENTE 1 (objeto da atual Consulta Pública)
• Acessos em Salvador (túneis e viadutos): 4,6 Km
• Ponte Salvador-Ilha de Itaparica: 12,4 Km
• Acessos em Vera Cruz – ligação Ponte-BA 001: 3,1 Km
• Nova rodovia expressa: 18,3 Km
• Ligação nova rodovia-Ponte do Funil (BA 001): 9,3 Km
• FRENTE 2
• Duplicação ou substituição da Ponte do Funil: 1,3 Km
• Duplicação da BA 001 entre o Funil e Nazaré: 27,0 km
• Implantação do contorno de Nazaré: 15,8 Km
• Duplicação da BA 046 entre Nazaré e SAJ: 31,3 Km
• Requalificação da BA 001, Nazaré-Valença: 42,4 Km
1313
Projetos associados e outros empreendimentos
Polo naval
Cidades universitárias
Distritos industriais
Centros de distribuição
Veraneio, hotéis e resorts
Marinas
Shopping centers
Aeroporto
Desenvolvimento da
agricultura numa região
que já produz mais de 60
produtos de mercado
nacional e internacional
1414
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▪ Breve histórico do projeto
▪ Um projeto de desenvolvimento regional
▪ O SVO como projeto viário
Conteúdo
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▪ Modelagem econômico-financeira4
15
A ponte Salvador-Itaparica terá 12,4 km de extensão e será a maior ponte
sobre lâmina d’água da América Latina, superando a Rio-Niterói (8,8 km)
16
Viadutos na cabeceira de Salvador, na Cidade Baixa
17
CHEGADA EM
SALVADOR
ENTRE FERRY-BOAT E
FEIRA DE SÃO JOAQUIM
Acessos da ponte em Salvador e suas conexões com a Via Expressa
(já existente), que distribuirá o tráfego na cidade
Alças de
entrada e saída
do Porto
Construção de
dois novos
túneis (em
amarelo)
18
O porquê da cabeceira no Comércio
• Encurta o tamanho da Ponte, logo, seu custo
• Reduz o tráfego desnecessário (negativo), uma vez que 90%
da demanda da Ponte estará concentrada nos bairros
localizados no centro e sul de Salvador (TTC, 2014)
• Diminui o impacto do tráfego de caminhões pesados, com
conexão direta com o Porto e com a BR-324
• Minimiza o custo social com desapropriações
• Reduz o impacto paisagístico com a chegada em área já
ocupada por atividades logísticas e comerciais
19
O estudo de tráfego realizado pela TTC indica que 90% do tráfego
originário na Ponte irá para as regiões centro e sul de Salvador
FONTE: Estudo de Tráfego da TTC, Análise da equipe
B
25%65%
10%10%
25%
65%
19 KmC
19 KmB
Comércio
12 KmA
13 Km
Destino do tráfego originário
da Ponte
Norte 10%
Calçada
Subúrbio
S. Martin
Centro 65%
BR-324
Iguatemi
Paralela
Pituba
Sul 25%
Comércio
Cent. Hist.
Barra
40%
20%
40%
10%
40%
20%
30%
50%
30%
20%
Região Bairro
A chegada da Ponte no
Subúrbio criaria uma fluxo de
tráfego desnecessário de
aproximadamente 7+13 km
TRÁFEGO
20
Cabeceira da Ilha de Itaparica, em Gameleira
Vantagens:
• Área pouco habitada, com redução
dos custos sociais
• Topografia(cota) adequada ao
projeto
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Traçado da ponte definido com base em simulação de navegação com a
participação de práticos para garantir a segurança
FONTE: Consórcio Enescil/COWI/Maia Melo; análise da equipe
Curvatura na BTS
protege navegação
para o Porto de SSA e
permite diversificar vista
panorâmica, reforçando
ponte como patrimônio
cultural e turístico
Maior distância até o quebra-mar
permite bacia de evolução no
acesso ao Porto
Cabeceira em Salvador
tangencia gaveta do Ferry e
feira de São Joaquim, com
encaixe na Via Expressa
Vão central localizado
sobre o canal
principal de
navegação da BTS
Ajuste da curvatura com os
resultados das simulações de
navegação com práticos
22
Posição do vão central pode vir a ser reajustada em função da Portaria nº
40 CPBA de 15/05/2018
2
2
Novo canal
de
navegação
23
Vão central no atual projeto
Vão central: 450m
Profundidade mínima: 50m
Extensão isobatimétrica: 2 km
Altura: 85m
Largura tabuleiro: 36m
24
200m 450 m 200 m
85
m
Largura do vão central compatível com normas ABNT 13246 e PIANC para
navio tipo.
25
O Projeto de Engenharia incluiu estudos de navegabilidade feitos por
empresa especializada, com simulações feitas no Tanque de Provas
Numérico da USP
26
O desenho final foi ajustado após simulações
27
Projeto vai ao encontro das conclusões resultantes dos estudos feitos
para a implantação do novo quebra-mar
28
Ajustes ainda podem ser feitos para a proteção dos pilares mais
próximos do porto, garantindo maior segurança
FONTE: Consórcio Enescil/COWI/Maia Melo; análise da equipe
Examinar
necessidade de
dolfins
29
Dolfins flutuantes – proteção dos pilares do vão central
30
Pilares únicos, vãos de 90-70m para até 70-50m
31
36 m
34,50 m
Tabuleiro atual com seis faixas e dois acostamentos
3232
32
▪ Breve histórico do projeto
▪ Um projeto de desenvolvimento regional
▪ O SVO como projeto viário
Conteúdo
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▪ Modelagem econômico-financeira4
33
O SVO Será uma Parceria Público Privada
• PPP patrocinada
• Duração da concessão: 35 anos
• 5 de construção
• 30 de operação
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Licença Prévia, custos com programas ambientais e
compartilhamento
• Empreendimento já tem Licença Prévia, válida até
11/06/2021, podendo ser prorrogada por mais cinco anos
• Custo estimado dos programas ambientais (mitigação):
• Durante a construção: R$ 18,7 milhões/ano
• Durante a operação: R$ 5,1 milhões/ano
• Compensação ambiental (0,5% do CAPEX): R$ 26,7 milhões
• Total: R$ 273 milhões
• Necessidade de ajustes e definição de matriz de
responsabilidades
35
CAPEX, OPEX e reinvestimentos – FRENTE 1 (objeto da
licitação em curso)
• CAPEX - R$ 5.342 milhões
• OPEX
• Custos operacionais fixos anuais: R$ 7 milhões
• Custos operacionais variáveis (ano 1): R$ 27 milhões
• Reinvestimentos
• Anuais: R$ 2 milhões
• Periódicos (restauração rodoviária): R$ 54 milhões
• Periodicidade: a cada 8 anos
• Custos administrativos - R$ 16 milhões (ano 1)
• Custos variáveis crescendo como proporção decrescente do
incremento do fluxo de tráfego
36
Fontes de recursos
• Aporte público: R$ 1,2 bilhão em duas tranches no 4º e 5º
ano da obra
• Equity público: R$ 310 milhões em cinco tranches durante a
obra
• Equity privado: R$ 930 milhões em cinco tranches
• Financiamento : R$ 2,9 bilhões em cinco tranches
• Receitas tarifárias
• Receitas acessórias
• Contraprestações anuais: R$ 60 milhões
• Financiamento/(Capex menos aporte) = 70%
• Equity público/Equity total = até 25%
37
Tarifas por sentido menores que as cobradas nos modais
hoje existentes
Tipo de
veículoPraça Itaparica Praça Funil
Dias úteis
Normal Promocional
(24hs)
Auto 45 25 5
Moto 22,5 12,5 2,5
Ônibus 90 10
Caminhão
leve70 10
Caminhão
pesado110 15
Passageiro
ônibus~5
3838
Custo da rota alternativa BR-101-BR-324 para auto leve
Diferenças de custo de viagem
para automóvel de passeio entre
Santo Antônio de Jesus e
Salvador, a preços de maio/2016
Percurso SVO = 115 Km
Percurso BR 101 – BR 324 = 194
Km
Diferença de custo de
combustível = R$ 32
Pedágio BR-324 = R$ 5,8
Sem levar em conta outros
custos
Valor do tempo
Manutenção do veículo etc.
39
Estimativa de demanda: volume médio diário e volume
equivalente diário
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
VED
VMD
18.185
58.081
20.000
63.804Preço da tarifa básica e tipo de tráfego
reduzem o fator de conversão VMD →VED
40
Brasil: fluxo total de veículos em estradas pedagiadas 1999-2019
Modelagem pressupõe superação da atual conjuntura
Fonte: ABCR
41
Taxas de crescimento anual do PIB – Brasil e Bahia,
1993-2012
199319941995199619971998199920002001200220032004200520062007200820092010
BA Média 1993-2010
2011
2012
BA Média 2011-2012
BR Média 1993-2012
-0,15,16,1
3,41
1,9
3,9
7,5
1,5
AnoTaxa anual
BR
Taxa anual
BA
4,95,8
3,13,61,01,76,50,50,64,10,4
2,29,64,82,75,3
4,0
4,22,23,4-0,30,54,41,43,11,15,83,2
2,85
-0,6
3,26
2,9
2,8
6,6
5,2
Projeções do fluxo de tráfego da
TTC utilizaram uma taxa de
crescimento do PIB de 3,64% ao
ano.
A nova estimativa não considera o
período mais recente, 2013-2019,
por se tratar de intervalo atípico,
marcado por forte recessão.
Se as obras forem iniciadas em
2021, a Ponte só ficará pronta em
2025
Espera-se que até lá a economia
regional volte à crescer
Fontes: IBGE e SEI
42
Fator elasticidade-PIB para projeção do tráfego desviado:
evolução da frota de veículos em Salvador 2001-2018
Fonte: Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, Sistema Nacional de Registro de
Veículos/RENAVAM, Sistema Nacional de Estatística de Trânsito/SINET
Crescimento anual
2001-2018: 5,8%
43
Habitantes por automóvel* em cidades brasileiras selecionadas -
2013
Posição Capital Hab./Veíc. Posição Capital Hab./Veíc. Posição Capital Hab./Veíc.
1ª Curitiba 2,93 1ª Curitiba 2,16 1ª Belo Horizonte 1,74
2ª Florianópolis 3,22 2ª Florianópolis 2,37 2ª Curitiba 1,80
3ª São Paulo 3,36 3ª São Paulo 2,46 3ª São Paulo 2,12
4ª Porto Alegre 3,61 4ª Belo Horizonte 2,81 4ª Florianópolis 2,17
5ª Goiânia 3,81 5ª Goiânia 2,85 5ª Brasília 2,31
6ª Brasília 4,06 6ª Porto Alegre 2,89 6ª Goiânia 2,42
7ª Vitória 4,23 7ª Vitória 2,99 7ª Porto Alegre 2,43
8ª Belo Horizonte 4,29 8ª Brasília 3,02 8ª Vitória 2,85
9ª Aracaju 5,00 9ª Campo Grande 4,03 9ª Cuiabá 2,91
10ª Rio de Janeiro 5,04 10ª Rio de Janeiro 4,06 10ª Campo Grande 2,93
11ª Campo Grande 5,85 11ª Cuiabá 4,18 11ª Rio de Janeiro 3,28
12ª Cuiabá 6,55 12ª Aracaju 4,55 12ª Natal 3,50
13ª Recife 6,70 13ª Palmas 4,60 13ª Aracaju 3,73
14ª Natal 7,15 14ª Natal 5,00 14ª Palmas 3,78
15ª João Pessoa 7,84 15ª Recife 5,21 15ª João Pessoa 3,81
16ª Fortaleza 8,41 16ª João Pessoa 5,45 16ª Teresina 4,10
17ª Salvador 9,05 17ª Fortaleza 6,31 17ª Recife 4,14
18ª Maceió 10,44 18ª Porto Velho 6,41 18ª Fortaleza 4,46
19ª Teresina 11,28 19ª Teresina 6,76 19ª Porto Velho 4,53
20ª Palmas 11,36 20ª Salvador 6,97 20ª Salvador 4,78
Fonte: DENATRAN / IBGE
2001 2009 2018
* Autos e utilitários
44FONTE: SEI e McKinsey
Projeção da população urbana na macro área em 2030, com a construção
do SVO
Recôncavo
Taperoá
Nilo
Peçanha
Wenceslau
Guimarães
Gandu
Piraí do Norte
Ituberá
Igrapiúna
Camamu
Presidente
Tancredo Neves
Castro
Alves
Varzedo
Sto
Antonio de
Jesus
Muniz
Ferreira
Nazaré
Cabaceiras do
ParaguaçuGovernador
Mangabeira
Cachoeira
Muritiba
São Félix
Cruz
das
Almas
Sapeaçu
Dom
Macêdo
Costa
São
FelipeMaragogipe
Jaguaripe
Salinas da
MargaridaItaparica
Aratuípe
Vera
Cruz
Baixo sul
Ilha de Itaparica
Cairu
Ilha da
Aranha
Ibirapitanga
Salvador
População
Rodovias
principais
30.000-50.000
<15.000
50.000-70.000
70.000-120.000
120.000-250.000
15.000-30.000
RMS = 4,1
milhões de
habitantes
Valença
Região
impactada =
cerca de 1,5
milhão de
habitantes
45
Potencialidades turísticas entre a BTS e a Costa do Dendê
46
Analogia a ser feita: Litoral Norte e Linha Verde (BA – 099)
47
Tráfego no Litoral Norte (BA-099) – Crescimento 2004-2018
48
Taxas de crescimento esperadas (%)
Anos de operação Tráfego desviado Tráfego induzido
01 a 05 2,75 4,50
06 a 10 3,70 5,00
11 a 20 4,00 5,50
21 a 31 4,00 5,00
49
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Reequilíbrio a favor do Poder Concedente
Reequilíbrio a favor da SPE
Risco 100% da SPE
Risco 50% da SPE
Upside 100% da SPE
Upside 50% da SPE
Compartilhamento do risco de demanda
50
Benefícios fiscais aplicáveis ao projeto SVO
• REIDI – Regime Especial de Incentivos para o
Desenvolvimento da Infraestrutura
• Suspensão da incidência do PIS/COFINS sobre insumos
• IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica na área da
SUDENE
• Redução de 75% do IRPJ devido pelo prazo de 10 anos
para novos empreendimentos
• ISS – A negociar
Ponte do Desenvolvimento
Informações:
http://www.infraestrutura.ba.gov.br
Site:
http://wwww.pontesalvadorilhadeitaparica.ba.gov.br