COLÉGIO ESTADUAL MALBA TAHANENSINO MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ESTABELECIMENTO : 0001-4MUNICÍPIO : 0070NRE : 28
ANO 2010
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE UMUARAMA
COLÉGIO ESTADUAL MALBA TAHANENSINO MÉDIO
RUA OLAVO BILAC, n.º 560 – CENTROCEP: 87500-000
FONE/FAX: (44) 3659 – 1393
ALTÔNIA – PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE UMUARAMA
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Identificação da Instituição
1 – Denominação da instituição
Colégio Estadual Malba Tahan – Ensino Médio
2 – Endereço completo
Rua Olavo Bilac, 560
3 – Bairro/Distrito
Centro
4 – Município
Altônia
5 – NRE
Umuarama
6 – CEP
87550-000
7 –Caixa Postal 8 – DDD
44
9 – Telefone
3659-1393
10 – Fax
3659-1393
11 – E-mail
12 – Site
www.aoamalbatahan.seed.pr.gov.br
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
00.757.422/0001-06
15 – Local e data
Altônia, 03 de março de 2010.
16 – Assinatura
Direção
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 08
2. IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................ 10
2.1.CARACTERIZAÇÃO GERAL DO ATENDIMENTO .....................................11
2.2.ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO: RECURSOS MATERIAIS ........... 12
2.3.RECURSOS MATERIAIS DA BIBLIOTECA ............................................... 12
2.4.RECURSOS MATERIAIS DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA .......... 13
2.5.QUADRA DE ESPORTES ........................................................................... 13
2.6.QUADRO GERAL DE PESSOAL - RECURSOS HUMANOS ..................... 14
2.6.1. Quadro geral de profissionais (ordem alfabética) ......................... 14
2.6.2. Quadro geral de profissionais (disciplina/setor) ............................ 15
2.7.ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS (criação, nome da escola,
condições de funcionamento inicial e atual) ........................................... 18
2.8.HISTÓRICOS DOS ATOS OFICIAIS ........................................................... 19
3. OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ......................... 21
4. MARCO SITUACIONAL ...................................................................................... 24
4.1.SITUAÇÃO DA ESCOLA NO ATUAL CONTEXTO DA REALIDADE
BRASILEIRA, DO ESTADO E DO MUNÍCÍPIO ....................................... 24
4.2.PROBLEMAS EXISTENTES NA ESCOLA ................................................. 26
4.2.1. Problemas detectados ..................................................................... 26
4.3.APRENDIZAGEM ....................................................................................... 27
4.4.FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA ...................................................... 28
4.5.ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ............................................ 28
4.6.EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (necessidades e
qualificações) ............................................................................................. 29
4.7.RELAÇÃO DE TRABALHO NA ESCOLA (professores – funcionários –
pedagogos – alunos – diretor – pais) ..................................................... 29
4.8.PARTICIPAÇÃO DOS PAIS (descrição e análise com referência à gestão
democrática) .............................................................................................. 30
4.9.CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE
(distância entre o discurso e a prática) ................................................... 31
4.10. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS: por
turno, por professor .................................................................................. 32
4.11. ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE: problemas e possibilidades. 33
4.12. ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCAIONAIS
ESPECIAIS (PNEE) .................................................................................... 33
4.13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................. 33
5. MARCO CONCEITUAL: expressa uma utopia social e educacional ............ 34
5.1.CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE .................................................................. 34
5.2.CONCEPÇÃO DE HOMEM ......................................................................... 35
5.3.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO .................................................................. 36
5.4.CONCEPÇÃO DE ESCOLA ........................................................................ 37
5.5.CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO .......................................................... 38
5.6.CONCEPÇÃO ENSINO–APRENDIZAGEM ................................................ 40
5.7.CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .................................................................. 41
5.8.CONCEPÇÃO DE CIDADÃO ...................................................................... 43
5.9.CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ................................................................... 44
5.10. CONCEPÇÃO DE CULTURA ................................................................... 45
5.11. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ............................................................ 46
5.12. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E REDIMENSIONAMENTO
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA: organização e
finalidade – participação efetiva de todos .............................................. 47
5.13. O PAPEL DO CONSELHO ESCOLAR .................................................... 50
5.14. O PAPEL DO CONSELHO DE CLASSE ................................................. 50
5.15. O PAPEL DO GRÊMIO ESTUDANTIL ..................................................... 51
5.16. O PAPEL DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA .......................... 51
5.17. O PAPEL DA APMF ................................................................................. 51
5.18. CONCEPÇÃO CURRICULAR – o papel do currículo na formação
humana do aluno, os limites e as possibilidades da prática docente ... 51
5.19. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA ...................... 54
5.20. OFERTA DE PRÁTICAS DE RECUPERAÇÃO COMO DIREITO DO
ALUNO, ASSEGURADO PELA LDB – ART. 24 ARTICULADOS A UMA
DETERMINADA CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ......................................... 58
5.21. DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES PRATICAS DE AVALIAÇÃO E
UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS DIVERSIFICADOS ............................ 59
5.22. REGISTRO DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO AOS
PAIS E AOS ALUNOS, JUNTAMENTE COM AS FORMAS DE
RECUPERAÇÃO QUE SERÃO OFERTADAS PELA ESCOLA ................. 60
5.23. FORMAÇÃO CONTINUADA: UMA DAS POLÍTICAS PUBLICAS QUE
VIABILIZAM A QUALIDADE DA APRENDIZAGEM DE TODOS OS
ALUNOS: NÍVEIS E RESPONSABILIDADE DA MANTENEDORA, DA
ESCOLA E DO PRÓPRIO PROFISSIONAL, EM SUA FUNÇÃO
ESPECÍFICA ................................................................................................ 60
5.24. TRABALHO COLETIVO ........................................................................... 61
5.25. ACESSO, PERMANÊNCIA E QUALIDADE DE ENSINO
-APRENDIZAGEM ........................................................................................
63
5.26. TRABALHO PEDAGÓGICO ..................................................................... 64
5.27. BASE NACIONAL COMUM E PARTE DIVERSIFICADA ........................ 65
5.27.1. Base Nacional Comum .................................................................... 66
5.27.2. Parte Diversificada ........................................................................... 66
5.28. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE
ACORDO COM A DIRETRIZES CURRICULARES .................................... 66
6. MARCO OPERACIONAL: delineia a luta esperançosa – as mudanças
significativas a serem alcançadas .................................................................. 67
6.1.GRANDES LINHAS DE AÇÃO .................................................................... 67
6.1.1. Metas da Comunidade ...................................................................... 68
6.2.AÇÕES CONCRETAS PARA POSSÍVEIS SOLUÇÕES DA
APRENDIZAGEM ........................................................................................ 68
6.3.MUDANÇAS A SEREM ALCANÇADAS ..................................................... 69
6.4.TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR NA PERSPECTIVA
ADMINISTRATIVA, PEDAGÓGICA, FINANCEIRA E POLÍTICO
EDUCACIONAL ........................................................................................... 70
6.5.LINHA DE AÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS: CONSELHO
ESCOLAR, GRÊMIO ESTUDANTIL, ALUNO REPRESENTANTE DE
TURMA, APMF E OUTROS ......................................................................... 73
6.6.FORMAÇÃO CONTINUADA: PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS,
REPRESENTANTES DE TURMA, PAIS, CONSELHEIROS ...................... 74
6.7.QUALIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
PEDAGÓGICOS: SALAS, BIBLIOTECA, LABORATÓRIOS,PATIOS....... 75
6.7.1. Regulamento Interno da Biblioteca ................................................. 76
6.7.2. Proposta de Ação Pedagógica do Laboratório de Informática .... 76
6.7.3. Proposta de Ação Pedagógica do Laboratório de Ciências, Físicas
e Biológicas .......................................................................................... 78
6.8.RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ................................................................. 80
6.9.PROGRESSÃO PARCIAL ........................................................................... 81
6.10. AVALIAÇÃO GERAL DO DESEMPENHO DOS DOCENTES,
PEDAGOGOS E FUNCIONÁRIOS .............................................................. 81
6.11. ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR E HORÁRIOS ............... 82
6.12. ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR .. 82
6.13. HORA ATIVIDADE .................................................................................... 82
6.14. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ, INCLUSÃO, CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA, AGENDA 21, EDUCAÇÃO DO CAMPO
E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................... 83
6.15. PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA .................................... 88
6.16. FORMAS DE REGISTRO, TIPOS E PERIODICIDADE DA AVALIAÇAO ......... 88
6.17. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS: MONITORIA, ATENDIMENTO
INDIVIDUALIZADO E OUTROS .................................................................. 89
6.18. PROPOSTA DE TRABALHO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE:
REUNIÕES, GRUPOS DE ESTUDO, PALESTRAS, FESTIVIDADES E
OUTROS ...................................................................................................... 90
6.19. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO DO ENSINO MÉDIO ............................. 90
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP ............................................... 91
8. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 91
ANEXOS ............................................................................................................. 93
Regimento Escolar
Proposta Pedagógica Curricular – PPC
Plano de Ação do Estabelecimento
Estatuto do Grêmio Estudantil
Estatuto da APMF
Estatuto do Conselho Escolar
1. APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Malba Tahan - Ensino Médio, partindo de princípios
definidos na LDB apresenta seu Projeto Político Pedagógico, considerando a
inserção de novos jovens na vida adulta.
As novas tecnologias, o ritmo acelerado das mudanças sociais exige que a
escola possibilite aos alunos integrarem-se ao mundo moderno, nas dimensões da
cidadania e do mundo do trabalho.
É compromisso da escola implantar um processo de ação – reflexão, onde
exige o esforço conjunto e a vontade política da comunidade escolar, consciente da
necessidade e da importância desse processo para a qualificação da escola, de sua
prática, e consciente também, de que seu resultado não é imediato.
(...) democratizar o trabalho pedagógico significa que o processo de tomada de decisões deve estar centrado nas finalidades do processo formativo e na sua realização, uma vez que essas questões são as substantivas, as fundamentais quando se trata de assegurar, pela socialização do conhecimento científico, o desenvolvimento mais pleno das capacidades humanas (...) (SANTOS, J.M.T.P., A Democratização do Trabalho Pedagógico, RJ, 2005, p.12)
Assim, este instrumento auxilia-nos a compreender, situar e realizar, com a
devida abrangência e visão integradora, o processo e os procedimentos de
planejamento da escola, de sua organização e de seu funcionamento para que
alcance seus objetivos e cumpra sua tarefa sócia educativa, como organização de
natureza social que é, instaurando os princípios que estabelecem a defesa à
apropriação do conhecimento, entendendo o trabalho educativo como constitutivo da
condição humana.
Para ser renovador o Projeto Político Pedagógico, deve ser revisto
constantemente com novas contribuições no que se fizer necessário, sempre
priorizando a aprendizagem do aluno, assegurando o seu acesso à escola, sua
permanência e a melhoria da qualidade de ensino, onde o papel do aluno seja
8
direcionado para um cidadão crítico, responsável e participativo.
A elaboração do projeto contou com o debate e participação dos professores,
equipe técnico-pedagógica, funcionários e comunidade, pais e alunos, criando e
ampliando os espaços de participação na definição das políticas públicas de
educação e na gestão democrática da escola, cuja finalidade é assegurar iguais
possibilidades de acesso aos bens materiais e culturais.
A questão central na composição e organização do Projeto Político
Pedagógico é de interesse da comunidade escolar, e de todos os envolvidos onde
se tenha uma sociedade justa, igualitária, democrática, humana, sem exclusão
social, onde todos tenham a mesma oportunidade de ocupar posições e profissões
no decorrer de sua vida com dignidade.
É com esta visão de sociedade democrática, que foram construídas as
Diretrizes Curriculares de cada disciplina, norteando o trabalho do professor e
garantindo a apropriação do conhecimento pelos estudantes da Rede Pública.
Desta forma deve-se ter sempre em mente o tipo de sociedade, de homem,
de educação e de escola que devem ser caracterizados nos PTDs que visam nortear
o trabalho do professor, tendo como fundamento o marco conceitual do Projeto
Político Pedagógico.
Finalmente, espera-se que ao final do percurso, cada elemento da instituição
possa avaliar melhor a realidade em que vive, sob a perspectiva de transformá-la,
onde quer que esteja.
9
2. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL MALBA TAHAN - ENSINO MÉDIO
Endereço: RUA OLAVO BILAC, 560 – CENTRO CEP: 87550-000
Home Page: www.aoamalbatahan.seed.pr.gov.br
E-mail: [email protected] , [email protected]
Código do Estabelecimento: 0001-4
Telefone: (44) 3659-1393 / 3659-1060 Fax: (44) 3659-1393
Município: ALTÔNIA Estado: PARANÀ
Código do Município: 0070
Núcleo Regional de Ensino: UMUARAMA
Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Ato de Autorização do Colégio: PORTARIA 352/71 – DOE 27/01/1971
Ato de Reorganização: DECRETO 4943/78 – DOE 12/05/1978
Ato de Implantação do Ensino Médio: PARECER 155/99 – DOE 17/09/1999
Ato de Renovação do Reconhecimento da Escola: Res. 3981/09 – DOE 15/01/2010
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: ATO ADMINISTRATIVO
541/2009 24/12/2009
Distância entre Estabelecimento e NRE: 86 Km.
Modalidade de Ensino: Ensino Médio
Descentralização do Curso de Formação de Docentes
Curso de Espanhol Básico - CELEM
Número de Turmas: 30
Número de Alunos: 852
Número de Professores: 35
Número de Pedagogos: 03
Número de Funcionários:
- Agente Educacional I: 10
- Agente Educacional II: 06
Número de Diretores Auxiliares: 01
10
Número de Salas de Aulas: 15
Turnos de Funcionamento: MATUTINO, VESPERTINO e NOTURNO
Organização Escolar: Série – Organizado em 02 blocos de Disciplinas Semestrais
2.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO ATENDIMENTO
O Colégio Estadual Malba Tahan – Ensino Médio, oferta o Ensino Médio
organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais nos Turnos: Matutino, Vespertino e
Noturno, contando no geral, com 28 turmas e 791 alunos, uma turma
descentralizada do curso Formação de Docentes com 43 alunos, uma turma do
Curso Espanhol Básico – CELEM com 35 alunos e também uma turma do Curso
Complementação Curricular (Viva a Escola) na disciplina de mídias com 26 alunos.
O período matutino atende atualmente 379 alunos, distribuídos nas turmas:
- Ensino Médio por Blocos: 1ª A, 1ª B, 1ª C, 1ª D, 1ª E, 1ª F, 1ª G, 2ª A, 2ª B,
2ª C, 2ª D, 3ª A, 3ª B e 3ª C;
- Descentralização do curso Formação de Docentes: 1ª AM.
Visando enriquecer as experiências dos alunos e respectivas turmas, está
previsto o início das atividades às 08h00min até 12h10min, ficando as dependências
da escola à disposição dos alunos no período oposto. O mesmo ocorre no período
vespertino, onde a escola conta com 112 alunos, nas turmas 1ª H, 1ª I, 1ª J, 2ª E, 2ª
F e 3ª D, cujas atividades se iniciam às 13h00min até 17h10min.
Lutamos a favor de uma educação que não seja a de apenas transmissão de
informação, mas que seja voltada para todos, onde há a socialização do saber,
optando por um currículo que trabalhe com a totalidade de conhecimento
historicamente produzido pela humanidade. Para isto contamos com o Laboratório
de Informática (PRD e PROINFO), Laboratório de Química, Física e Biologia,
Biblioteca Escolar, Quadra de Esportes Coberta e Sala Multimídia que permitem ao
estudante a formação necessária para o enfrentamento com visitas à transformação
da realidade social, econômica e política do seu tempo.
Possibilitando o acesso da classe trabalhadora ao conhecimento no período
11
noturno, a escola inicia suas atividades às 19h00min e termina às 23h10min,
atendendo 361 alunos no total, distribuídos nas turmas:
- Ensino Médio por Blocos: 1ª K, 1ª L, 2ª G, 2ª H, 3ª E, 3ª F, 3ª G e 3ª H;
- Curso de Espanhol Básico – CELEM: 1ª A;
- Complementação Curricular (Viva a Escola): 1ª A.
2.2. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO: RECURSOS MATERIAIS
15 Salas de Aulas
01 Laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas
01 Laboratório de Informática
01 Sala de Professores
01 Sala da Equipe Pedagógica
01 Sala de Direção
01 Sala para Secretaria
01 Sala de Merenda
01 Cozinha
02 Banheiros Masculinos
02 Banheiros Femininos
01 Sala para Material de Educação Física
01 Pátio Coberto
01 Quadra Esportiva Coberta
01 Casa de Zelador
01 Anfiteatro
Os Recursos Materiais existentes no Estabelecimento de Ensino estão
relacionados no Inventário de Bens Patrimoniais Móveis da FUNDEPAR, além de 02
televisores de 29 polegadas, 01 vídeo, 01 bebedouro e 01 escrivaninha, e 22
ventiladores, 15 televisores de 29 polegadas do programa estadual “TV Pendrive”.
Também 01 Data Show, 10 ar-condicionado, 01 micro-system adquiridos com
12
recursos da APMF.
2.3. RECURSOS MATERIAIS DA BIBLIOTECA
10 Prateleiras duplas em aço
09 Mesas
02 Armários de aço com 02 portas
02 Estantes de aço
07 Estantes de madeira
01 Mesa em fórmica
01 Ventilador de teto
37 Cadeiras
01 Antena Parabólica
01 Televisor
01 Vídeo Cassete
01 Micro-computador
A cada bimestre são feitas novas aquisições de livros, principalmente de
Literatura, conforme relação solicitada pelos professores
2.4. RECURSOS MATERIAIS DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Laboratório dispõe para atendimento dos alunos e docentes de:
No ano de 2003 foram adquiridos com recursos da APMF, 02 ventiladores e
instalados no referido Laboratório.
Em 2007 foi instalado um laboratório Tipo 2 do Programa Paraná Digital, com
4 terminais (20 monitores) e duas impressoras a laser e mais 20 poltronas.
Em 2009 o Estabelecimento foi contemplado com o Laboratório de Informática
13
– PROINFO 2009/2010 que possui 08 terminais (16 monitores) e 01 impressora
Laser, também instalados no Laboratório Paraná Digital.
2.5. QUADRA DE ESPORTES
Para atendimento aos alunos e docentes existe uma quadra coberta no
Estabelecimento construída em 2007, iluminada que permite atender aos interesses
esportivos, facilitando o trabalho e a prática docente.
2.6. QUADRO GERAL DE PESSOAL – RECURSOS HUMANOS
Quadro geral de profissionais (ordem alfabética)
NOME DO PROFISSIONAL GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO
Ademir Francisco Sechi Magistério -
Adijalma Luciano Schuenck HistóriaGestão Est. em Administração
Escolar
Ana Maria Trevizan PedagogiaMetodologia do Ensino
SuperiorAna Maria Salesse Química -
Ana Luiza Pacola de Carvalho FísicaMetodologia do Ensino
SuperiorInterdisciplina escolar
Antônio Aparecido HenriqueFilosofia, História e
Pedagogia-
Antonio Romildo Bento Esquema II Ética e GestãoCleber Bonan Dorneles Turismo e Hotelaria Educação AmbientalCleide Romão Magri 1º Grau -Cleide Vicente Peres Sanches Matemática Planejamento EducacionalCleonice Aparecida SofientiniConceição Bernadete Flores Fabrini
Geografia Gestão Escolar
Darli de Lourdes Bonan Educação Física Treinamento EsportivoEdna Maria Fernandes Bernardo
Letras Produção de Texto
14
Eliana Maria Fontana FísicaCiências Matemáticas e
Tecnologias
Eliana Peres Amador MatemáticaPlanejamento Educacional e
Informática EducativaEliane Rosa Gomes Fabri Matemática -Elizete Aparecida Forte Pedagogia Planejamento EducacionalEmilia Kondo Matsumura Matemática MatemáticaHumberto Rodrigues da Mata Junior
Educação Física -
Genice de Paula da Silva 1º Grau -Gilberto de Andrade Guerra Educação FísicaIrani de Jesus Alcântara Laverdi
HistóriaMetodologia Inovadora Aplicada a Educação
Janete Siqueira Melo 2º Grau -Joelma Gruneke Furtado Biologia Biotecnologia e BiodiversidadeJovira Domingues Fernandes Letras Planejamento EducacionalJunia Aparecida da Silva HistóriaLíliam Cristiane Alcarria Andrioni
BiologiaBiologia aplicada ao Ambiente
Esc. De TrabalhoLucinei Soares da Silva Geografia Geografia e Meio AmbienteLucineia de Lourdes Rodrigues Sala
Letras Planejamento Educacional
Luiz Alberto Faria QuímicaMetodologia do Ensino
SuperiorLuzia Novato da Luz Stel História Metodologia do EnsinoMarcia Maria Teixeira da Silva Matemática Educação EspecialMaria Aparecida Marques Rocco
Pedagogia Planejamento Educacional
Maria Helena Cândida Batista PedagogiaMetodologia do Ensino
Superior
Maria de Jesus Ornelas Valle Língua PortuguesaMetodologia do Ensino e Orientação Educacional
Maria Sindeux Santana 2º Grau -Marina Novato da Luz MatemáticaMarilena Aparecida Piai Zarelli Letras Produção de TextoMarlei Aparecida Santana Menini
Biologia Planejamento Educacional
Mauro Rossetto Geografia Sociedade e Meio AmbienteNair Grassitti Magistério -Noeli Maria Previatti de Oliveira
1º Grau -
Nilva Pascoalina SalessePaulo Ferreira de Souza Matemática -Rosali Ribeiro Saladin 1º Grau -
15
Rosanine Odelis Lazrin 1º Grau -Rosilene Aparecida LiveroSandra Regina Flauzino Arantes Tobbin
Letras Planejamento Educacional
Silvana Rodrigues Rossi da Mata
Educação Física Produção de Texto
Sueli Aparecida Bonan Dorneles
Normal Superior Psicopedagogia
Terezinha Aparecida Dias Primário -
Valdeci Thomazini Vicente LetrasPlanejamento Educacional e
Educação Especial
Quadro geral de profissionais (disciplina/setor)
NOME DO PROFISSIONAL CURSO SUPERIOR ESPECIALIZAÇÃO
ARTELucineia de Lourdes
Rodrigues SalaLetras Planejamento Educacional
BIOLOGIAJoelma Gruneke Furtado Biologia Biotecnologia e BiodiversidadeLíliam Cristiane Alcarria
AndrioneBiologia
Biologia Aplicada ao Ambiente Escolar e de Trabalho
Marlei Aparecida Santana Menini
Biologia Planejamento Educacional
EDUCAÇÃO FÍSICADarli de Lourdes Bonan Educação Física Treinamento Esportivo
Gilberto de Andrade Guerra Educação FísicaHumberto Rodrigues da Mata
JuniorEducação Física -
Silvana Rodrigues Rossi da Mata
Educação Física
FILOSOFIA
Antônio Aparecido HenriqueFilosofia, História e
Pedagogia-
FÍSICAAna Luiza Pacola de
CarvalhoFísica e Matemática
Metodologia do Ensino e Interdisciplina Escola
Eliana Maria Fontana FísicaCiências Matemáticas e
TecnologiaGEOGRAFIA
Conceição Bernadete Flores Fabrini
Geografia Gestão Escolar
16
Lucinei Soares da Silva Geografia Geografia e Meio AmbienteMauro Rosseto Geografia Sociedade e Meio Ambiente
HISTÓRIAIrani de Jesus Alcantara
LaverdeHistória
Metodologia Inovadora Aplicada a Educação
Junia Aparecida da Silva História Gestão EscolarLuzia Novato da Luz Stel História Metodologia do Ensino
LINGUA PORTUGUESAEdna Maria Fernandes
BernardoLetras Produção de Texto
Jovira Domingues Fernandes Letras Planejamento Educacional
Maria de Jesus Ornelas Valle LetrasMetodologia do Ensino e Orientação Educacional
Marilena Aparecida Piai Zarelli
Letras Produção de Texto
Sandra Regina Flauzino Arantes Tobbin
Letras Planejamento Educacional
MATEMATICACleide Vicente Peres Matemática Planejamento Educacional
Eliana Peres Amador MatemáticaPlanejamento Educacional
Informática EducativaEmilia Kondo Matsumura Matemática Matemática
QUIMICAAna Maria Salesse Química
Eliana Rosa Gomes Fabri MatemáticaLuiz Alberto Farias Química Metodologia do Ensino Superior
SOCIOLOGIAIrani de Jesus Alcantara
LaverdeHistória
Metodologia Inovadora Aplicada a Educação
Maria Helena Cândida Batista Pedagogia Metodologia do Ensino SuperiorNilva Pascoalina Salesse
L.E.M. – INGLÊSCleonice Aparecida Sofientini
Edna Maria Fernandes Bernardo
Letras Produção de Texto
Marilena Aparecida Piai Zarelli
Letras Produção de Texto
Sandra Regina Flauzino Arantes Tobin
Letras Planejamento Educacional
DIRETORAMaria Aparecida Marques
RoccoPedagogia Planejamento Educacional
DIRETORA AUXILIAR
17
Silvana Rodrigues Rossi da Mata
Educação Física Produção de Texto
SECRETÁRIASueli Aparecida Bonan
DornelesNormal Superior Psicopedagogia
EQUIPE PEDAGÓGICAAna Maria Trevisan Pedagogia Metodologia Ensino Superior
Elizete Aparecida Forte Pedagogia Planejamento EducacionalDISCIPLINAS TECNICAS
Antônio Romildo Bento Esquema II Ética e GestãoEQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL GERAL
Ademir Francisco Sechi Magistério -Cleide Candida Romão Magri 1º Grau -Genice Rosa Paulo da Silva 1º Grau -
Janete Siqueira Melo 2º Grau -Maria de Lourdes Guedes
Detoni1º Grau -
Maria Sindeaux Santana 2º Grau -Noeli Maria Previatti de
Oliveira1º Grau -
Rosali Ribeiro Saladin 1º Grau -Rosanine Odelis Lazarin 1º Grau -
Terezinha Aparecida Dias Primário -EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Adijalma Luciano Schuenck HistóriaGestão Est. em Administração
EscolarCleber Bonan Dorneles Turismo e Hotelaria Educação Ambiental
Ilda Vieira Santos Pedagogia Gestão EscolarNair Grassitti Magistério -
Paulo Ferreira de Souza Matemática Educação do Campo
Rosilene Aparecida Livero
Formação de Professores de
Disciplinas Prof. do Ensino de 2° Grau
-
2.7. ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS (criação, nome da escola,
condições de funcionamento inicial e atual)
Aos trinta dias do mês de setembro de l970, Antônio de Castro Lima, na
qualidade de Prefeito, envia requerimento solicitando a criação da Escola Normal de
Altônia, a fim de ofertar aos educandos um saber voltado à preparação para a vida,
18
tanto profissional quanto social e a integração com a comunidade, sendo autorizado
em 1971, ofertando 1ª e 2ª séries do Curso Normal.
Autorizada a funcionar pela a Portaria 352/71 de 27/01/1971, denominada
Escola Normal Colegial Estadual de Altônia, sendo Diretor o Professor Oclécio
Mônaco Torrilhas.
Em 1975 pela Resolução 652/75, o estabelecimento passou a denominar-se
Escola Normal “Malba Tahan”.
No ano de 1976 foi implantada a extensão de Alto Piquiri, o Curso Técnico de
Contabilidade ofertando a 1ª série.
Em 1977 foi implantada a extensão de Cruzeiro do Oeste e a 1ª série do
Curso Técnico em Contabilidade.
Já no ano de 1978 o estabelecimento foi reorganizado pelo Decreto 4943 de
12/05/1978, denominando-se Colégio Estadual Malba Tahan – Ensino de 2º Grau,
sendo implantadas as habilitações Profissional Plena de Técnico em Contabilidade e
Plena de Magistério.
Ocorreu em 1980 a implantação da Habilitação Básica em Agropecuária,
através do parecer N º 41/80 DESG.
Em 1982, foi reconhecido o Curso Técnico em Contabilidade com a
Resolução 437/82 de 12/02/1982, e também o Curso Habilitação Magistério com a
Resolução 437/82 de 12/02/1985.
E no ano de 1985, foi reconhecido Curso Básico em Agropecuária com a
Resolução 4630 de 01/10/1985.
A educação Geral – Preparação Universal, foi implantada em 1998, através
do Ato Administrativo 145/98, sendo que a escola passou a denominar-se Colégio
Estadual Malba Tahan – Ensino Médio, com a Resolução 2208/99 de 26/05/1999.
O Ensino Médio foi implantado de forma gradativa em 1999, de acordo com o
parecer 155/99 de 17/09/1999 e renovado pelo ato de Renovação de
Reconhecimento nº 3981/09 de 15/01/2010.
O Ensino Médio a partir de 2010 passou a ser organizado por 02 blocos de
Disciplinas Semestrais. Também em 2010 teve início o curso de Espanhol Básico –
19
CELEM.
Em 2010 foi implantado o Curso Formação de Docentes, atendendo a
descentralização do Colégio Estadual Nestor Victor, do município de Pérola-PR.
2.8. HISTÓRICOS DOS ATOS OFICIAIS
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO: PORTARIA
352/71 DE 27/01/71
CURSO MAGISTÉRIO
• CARGA HORÁRIA: 3.572
• AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO DECRETO
4943/78 DE 12/05/78
• RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RESOLUÇÃO 437/82 DE
12/02/82
• RECONHECIMENTO DO CURSO/HABILITAÇÃO, RESOLUÇÃO 437/82 DE
12/02/82.
4- CURSO AUXILIAR DE CONTABILIDADE
• CARGA HORÁRIA: 2.442
• AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO DECRETO
4943/78 DE 12/05/78
• RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RESOLUÇÃO 437/82 13/02/82
• RECONHECIMENTO DO CURSO / HABILITAÇÃO RESOLUÇÃO 437/82 DE
12/02/82
6. CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE
20
• CARGA HORÁRIA: 3.256
• AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO DECRETO
4943/78 DE 12/05/78
• RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RESOLUÇÃO 437/82 DE
13/02/82
• RECONHECIMENTO DO CURSO / HABILITAÇÃO RESOLUÇÃO 437/82 DE
12/02/82
1- CURSO BÁSICO EM AGROPECUÁRIA
• CARGA HORÁRIA: 2.686
• AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO DECRETO
4943/78 DE 12/05/78
• RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO RESOLUÇÃO 437/82 DE
12/02/82
• RECONHECIMENTO DE CURSO / HABILITAÇÃO RESOLUÇÃO 4630 DE
01/10/85
CURSO EDUCAÇÃO GERAL - PREPARAÇÃO UNIVERSAL
• CARGA HORÁRIA: 2.686
• AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO DECRETO
4943/78 DE 12/05/78
• RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO, RESOLUÇÃO 437/82 DE
12/02/82.
• ATO ADMINISTRATIVO Nº. 145/98 E RESOLUÇÃO 2208/99 DE 26/05/99.
ENSINO MÉDIO
21
• CARGA HORÁRIA DO CURSO: 2.500 h
• DE ACORDO COM O PARECER 155/99 DE 17/09/99
• ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: ATO 3981/09 DE 15/01/2010
• FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
33 OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO
• Estabelecer ações qualitativas que ajudem a formar cidadãos participativos,
reflexivos e autônomos, conhecedores de seus direitos e deveres, consolidando
a democracia.
• Incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias,
valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que
permitem aos professores e estudantes conscientizarem-se da necessidade de
uma transformação emancipadora.
• Atender igualmente ao sujeito seja qual for sua condição social e econômica, seu
pertencimento étnico e cultural e as possíveis necessidades especiais para
aprendizagem.
• Esclarecer que as políticas de nossa escola são concebidas pelo princípio da
gestão democrática, defendida pela Lei n° 9394/96 em seu artigo 3°, inciso VIII,
que pressupõe a participação coletiva no processo de tomada de decisões,
formação para a cidadania e para a autonomia e posicionamentos críticos diante
da realidade que se apresenta. Portanto, para além de uma questão meramente
administrativa a Gestão Democrática deve envolver a democratização das
relações internas na escola e a socialização do conhecimento para todos.
22
• Promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade
a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação humana e não
adaptá-lo a situações de dominação.
• Socializar o saber sistematizado, indispensável ao exercício da cidadania,
garantindo também oportunidades na produção e sistematização de um novo
saber, nascido da prática social.
• Garantir que as relações sociais no âmbito escolar aconteçam de tal forma que
possa contribuir para que sejam transformadores e não reprodutoras da
sociedade.
• Construir novas alternativas de organização curricular comprometidas com o
novo significado do conhecimento no contexto da globalização e com o sujeito
ativo, utilizando recursos disponíveis, com o objetivo da escola ser uma
instituição que reflita as características da sociedade, em seus aspectos sócio –
políticos, econômicos e culturais, firmando-se como espaço destinado ao
crescimento e aprimoramento intelectual, cultural, profissional e ético dos alunos.
• Preocupar-se com as diversidades existentes na escola, com propostas e
iniciativas que visem à superação do preconceito e da discriminação,
promovendo princípios éticos de liberdade, dignidade, respeito mútuo, justiça e
equidade, solidariedade, diálogo no cotidiano e igualdade possibilitando que
através do conhecimento os alunos possam ter compreensão de sua condição
como sujeitos históricos sabendo se posicionar frente às mudanças.
• Repensar a prática pedagógica, de forma a garantir a formação plena dos alunos
para que sejam realmente capazes de participar e enfrentar com criatividade,
coerência, segurança, raciocínio lógico, autonomia nas ações (Consciência,
Fera, Olimpíadas, Concurso, ENEM, Grêmio etc.) realizadas no estabelecimento
23
e na sociedade.
• Assegurar uma educação comprometida com a democratização e socialização
do saber, construída coletivamente pela comunidade escolar, sendo necessário o
reconhecimento e aprimoramento de todos os sujeitos (professores, equipe
pedagógica, funcionários e alunos) na gestão compartilhada, assumindo suas
responsabilidades numa proposta desenvolvida em conjunto, para fortalecimento
da escola.
• Fortalecimento da APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil com estratégias
diversificadas no reforço às ações pela melhoria da gestão progressiva e
contínua, estabelecendo objetivos em conjunto, para soluções referentes às
questões que norteiam o processo do ensino – aprendizagem e a permanência
com qualidade dos alunos na escola.
• Possibilitar a inclusão, fazendo da escola um ambiente de convivência solidária,
preparando o educando para uma participação cidadã.
• Priorizar a necessidade de uma aprendizagem constante, de uma formação
continuada, considerando como base a construção da cidadania, em função dos
processos sociais que se modificam.
• Garantir o engajamento da comunidade, definindo ações que resultam
mudanças pedagógicas e estruturais significativas para o alcance da equidade,
da qualidade e do sucesso no Ensino Médio, colocando a escola como uso dos
caminhos indispensáveis ‘a transformação social.
• Proporcionar o acesso à educação de qualidade para todos, evitando a evasão,
formando sujeitos que construam sentido para o mundo, que compreendam o
contexto social e histórico, em que vivem.
24
• Priorizar o conhecimento escolar, com a contextualização, evitando-se a
fragmentação, mediante a aprendizagem significativa; desenvolvendo o
raciocínio e a capacidade de análise e interpretar, construindo uma sociedade
justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.
• Propiciar aos alunos, através das novas tecnologias, o acesso às informações,
integrando novas formas de expressão que lhe permitam a construção do
conhecimento.
• Garantir a apropriação do conhecimento pelos alunos da escola pública, por meio
dos conteúdos estruturantes, básicos e específicos das disciplinas conforme
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, marcados pela relação professor,
aluno, articulando conteúdos com a prática social, onde o aluno possa exercer
sua função de cidadão crítico, responsável e participativo.
33 MARCO SITUACIONAL
4.1. SITUAÇÃO DA ESCOLA NO ATUAL CONTEXTO DA REALIDADE
BRASILEIRA, DO ESTADO E DO MUNÍCÍPIO.
O município de Altônia está localizado no noroeste Paranaense e conta com
aproximadamente 20.000 habitantes.
O município é formado por 3.024 propriedades e aproximadamente 2.500
produtores. Cerca de 65% dessas propriedades são minifúndios de mini e pequenos
produtores.
A base econômica do município está centrada nas atividades agropecuárias,
sendo como principais: o soja, milho, café adensado e tradicional, mandioca,
sericicultura, gado de leite e corte, avicultura de corte e fruticultura.
No setor industrial, conta com as seguintes Indústrias dominantes:
1. Facções e Confecções;
25
2. Produtos alimentares;
3. Calçados;
4. Mobiliário;
5. Produtos minerais não metálicos;
6. Lavanderia;
7. Peças motivas.
Altônia tem um comércio diversificado, tradicional predominando
estabelecimentos de pequeno e médio porte.
Estamos empenhados numa conscientização para a importância do turismo,
como instrumento de crescimento econômico, de geração de empregos, de melhoria
da qualidade de vida da população e de preservação do seu patrimônio natural e
cultural, pois a nossa região é privilegiada pela beleza e exuberância das ilhas do
Rio Paraná.
Atualmente, estamos percebendo uma mudança na consciência ambiental,
graças à preocupação de muitas pessoas da comunidade em trabalhar esse assunto
sob todos os aspectos.
Trabalhos no setor Educacional vêm sendo realizados na região, onde a
preocupação com o meio ambiente é constante e os mesmos visam diminuir a
situação de descaso em que este se encontra.
Com toda essa mobilização a partir do ano de 1998, o município de Altônia,
preocupado com o bem estar da cidade e região, abraçou a causa ambiental,
realizando diversas atividades direcionadas ao meio ambiente, como a coleta e a
reciclagem do lixo em partes do rio do que compõe o Parque Nacional de Ilha
Grande, o plantio de árvores em lugares adequados, teatros relacionados à
problemática ambiental, palestras, enfim diversas atividades que visam única e
exclusivamente à conscientização e atuação da população.
Na área esportiva, a participação da comunidade é essencial, pois se
constata que o esporte é primordial no processo de humanização, melhorando a
qualidade de vida das pessoas. Assim o Departamento de Esportes oferece à
26
comunidade a prática desportiva com propósito de diversão, descontração,
desenvolvimento pessoal e as relações entre pessoas da comunidade.
O Departamento de Esportes vem proporcionando lazer e oportunidades à
prática esportiva, revelando talentos que emergem em meio aos espetáculos das
efusivas torcidas do município.
Uma sociedade justa é aquela que acredita no potencial do homem. O
esporte altoniense, hoje, tira nossas crianças da rua, estimulando-os a prática do
desporto, algo saudável e proveitoso.
Os alunos do Colégio Estadual Malba Tahan - Ensino Médio, na maioria
dependem economicamente dos pais, sendo uma grande parcela oriunda da zona
rural e, outra da zona urbana.
O nível educacional das famílias dos alunos deste estabelecimento é de
instrução primária, pois por tradição e circunstâncias das mais diversas, o homem do
campo não tem se aprimorado através da educação. Dados têm mostrado o retorno
de muitas pessoas à escola, dada a compreensão sobre a importância da
escolaridade em função das novas exigências do mundo do trabalho. No entanto,
atualmente, há uma consciência da necessidade de que os filhos freqüentem a
escola e com a implantação do transporte escolar gratuito pela Prefeitura Municipal
e SEED, todos têm condições de freqüentar a escola, pois ela é que assegura o
acesso à cultura formal e ao conhecimento científico.
Existe uma demanda de alunos que busca o Curso de Formação de Docentes
neste município. O município vizinho (Pérola) oferece o Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em nível
médio, na modalidade Normal Integrado e possibilita o atendimento descentralizado
a esses alunos.
O município também vem realizando um trabalho com professores, equipes
pedagógicas e diretores em conjunto, em busca de maior eficiência no ensino de
Altônia, colocando a educação como um serviço prioritário dentro da sociedade,
valorizando pais, escola, comunidade, alunos e principalmente ensinando o aluno a
viver em sociedade dentro de uma perspectiva como agentes de transformação,
27
buscando a equalização para integrar e preparar este para o exercício da cidadania.
É reivindicação da comunidade altoniense uma escola pública, gratuita e
universal que assuma a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do
desenvolvimento social, diminuindo as desigualdades sociais, lutando por uma
sociedade justa e humana.
4.2. PROBLEMAS EXISTENTES NA ESCOLA
333333 Problemas detectados
ALUNOS:
5 Conflito com a autoridade do professor, em que o aluno não aceita disciplina
para aprendizagem, pois não conhece limites.
6 Dificuldade em conviver com outro, construindo valores, tais quais: a
honestidade, a solidariedade, a delicadeza, a sinceridade, a lealdade, o
respeito, cuidados com o patrimônio público e outros;
7 Falta de confiança no próprio valor, na sua vida e de respeito por si e pelo
outro;
8 Dificuldade do aluno em elaborar pensamentos autônomos e críticos, de
modo a decidir por si mesmo e como agir nas diferentes circunstâncias da
vida;
9 Dificuldade no aprender a ser, como processo dialético que começa no
conhecimento de si mesmo e em seguida em relação com o outro.
10 Desconhecimento de que a educação se realiza de modo contínuo, sendo um
processo individualizado e uma construção social interativa;
11 Ausência do aluno nas aulas do período noturno, devido a carga horária do
trabalho profissional.
PROFESSOR
28
12 Necessidade de formação continuada para garantir aprendizagem
significativa aos alunos, fazer e refazer percursos, criar e renovar
procedimentos, contextualizando e socializando o conhecimento;
13 Contextualizar o processo avaliativo, construindo e reconstruindo o
conhecimento, retomando-o, sempre que necessário;
14 Dificuldade em refletir criticamente sua prática pedagógica com os resultados
obtidos na prática avaliativa.
COMUNIDADE
15 Pouca participação dos pais na verificação de desempenho escolar dos
alunos;
16 Sociedade, família e escola em conflito, tentando encontrar soluções para os
desafios contemporâneos, como drogas, sexualidade, segurança e outros;
17 Pouco conhecimento sobre cidadania (lutar pelos direitos e reivindicar
políticas públicas, visando o bem comum);
18 Dificuldades em estabelecer limites e parâmetros com os conflitos
contemporâneos.
4.3. APRENDIZAGEM
Após levantamento do percentual das médias dos alunos por disciplinas,
constatou-se resultados com baixo rendimento escolar, e dentre os principais
motivos, destacam-se:
• Ausência de interesse em classe, falta de pré-requisito, pouco incentivo dos
pais;
• Dificuldade do professor na retomada de conteúdos de forma contextualizada,
por não refletir criticamente sobre sua ação pedagógica ou utilização de
novas formas de trabalho pedagógico;
• O professor se acomoda e não aceita criar e renovar procedimentos,
29
melhorando a aprendizagem do aluno, não diversificando seus critérios e
instrumentos de avaliação.
A cada mês serão avaliadas as dificuldades encontradas, possíveis soluções
e mudanças para garantir a qualidade de ensino e permanência do aluno na escola
com a ficha FICA, pré-conselhos e reuniões nas horas atividades sobre o
desempenho das turmas e ainda a ficha de controle das faltas diárias dos alunos de
cada turma.
4.4. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
• Folhas, os OACs, PDEs, mídias, Profuncionário;
• Grupo de Estudos, envolvendo todas as áreas e funcionários, previsto no
calendário escolar;
• Hora Atividade, com vídeos, TV Escola, TV Paulo Freire, leitura de textos
atualizados, Internet;
• Programas de Capacitação promovidas pela SEED, simpósio, seminários e
cursos e NRE Itinerante.
• Assessoria tecnológica no Paraná Digital com orientação do CRTE.
4.5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
A organização de tempo e espaço escolar significa buscar formas de
aproveitá-los de maneira mais eficaz possível, produzindo o máximo de resultados
com o tempo e espaço disponível e gastar o mínimo de tempo para realizar certa
tarefa, mantendo a qualidade dos resultados.
É preciso ter clareza quanto aos resultados que a escola quer produzir. É
para os alunos e comunidade que a escola, organização essencialmente prestadora
de serviços, deve gerar resultados.
Para desempenhar de forma adequada o seu papel é preciso organizar o
tempo e espaço adequadamente. Para tanto existe um agendamento na utilização
30
do Laboratório de Informática, mídias que é auxiliado por um agente de execução. O
mesmo acorre no Laboratório de Física, Química e Biologia.
Nas escolas bem organizadas, a direção tem conhecimento sobre como as
“coisas estão acontecendo”, seja na rotina do dia a dia, seja na realização de ações
específicas.
O espaço deste estabelecimento está dividido em: 15 salas de aulas, 01
Biblioteca, 01 Laboratório de Química e Biologia, 01 Laboratório de Informática
(PRD/PROINFO), 01 depósito de merenda escolar, 03 banheiros, 03 salas
pequenas para almoxarifado, 01 sala de professores, 01 sala de secretaria, 02
salas de equipe pedagógica, 01 cozinha pequena, 01 pátio e 01 quadra coberta.
4.6. EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (necessidades e
qualificações)
As melhorias das instalações e do equipamento desta instituição: salas de
aulas, cobertura de quadra esportiva, cozinha, banheiros, carteiras, armários,
computadores e tudo o mais que compõe o cenário físico, no qual as atividades
pedagógicas se desenvolvem, deve ser um objetivo constante.
A escola necessita, para a efetivação da proposta pedagógica, ampliar o
acervo da biblioteca, aquisição de Data–Show, programas (software), construção de
um ambiente adequado para reuniões, palestras e apresentações artísticas, que já
está planejado (anfiteatro), mas ainda não efetivado.
4.7. RELAÇÃO DE TRABALHO NA ESCOLA (professores – funcionários –
pedagogos – alunos – diretor – pais)
É hora de saber combinar relações de propósitos com experiências e
sucesso, fortalecendo cada vez mais a união das pessoas envolvidas no processo
ensino-aprendizagem. Assim empenha-se a nossa escola em esforços e
compromissos com a comunidade escolar, na melhor formação e aprendizagem dos
31
alunos, em um processo de gestão compartilhada.
Cooperação, solidariedade, respeito, amizade e fraternidade são os princípios
da gestão compartilhada, para a direção deste estabelecimento, pois o trabalho em
harmonia produz melhor resultado e para isso define as responsabilidades, as
ações, os objetivos a alcançar, o prazo, etc; coletivamente no PPP. Entendemos que
a escola, para desempenhar sua real função precisa da integração do professor –
funcionários, pedagogos – alunos – diretor – pais, estes objetivos tem elevado o
nome da escola que tem cumprido com responsabilidade as atividades para se obter
uma escola democrática e uma educação de qualidade.
Nos casos de convocações (Núcleo e SEED), são deixadas atividades com a
Equipe Pedagógica. Em faltas por motivo de doença, reposição do conteúdo em pré
aula ou contra turno, ou complementação da carga horária.
Tem-se observado o bom relacionamento entre funcionários sendo
cooperativos e solidários entre si. É importante destacar o plano de ação dos
mesmos, que segue como anexo, o que se percebe pela participação coletiva, pela
ampliação da consciência aos direitos e deveres e ainda pela confiança da
transformação de cada um, visando o bem comum, onde a tomada de discussões,
as sugestões, bem como a divisão do trabalho é feita no coletivo, juntamente com a
direção e instâncias colegiadas.
4.8. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS (descrição e análise com referência à gestão
democrática)
A participação dos pais no processo educativo é um compromisso da direção,
pois entende que para se ter uma educação de qualidade é preciso contar com o
empenho de todos.
A nosso ver, essa participação está se ampliando pouco a pouco, apesar das
dificuldades do horário de trabalho dos familiares. Para facilitar a reunião de pais, a
direção e a equipe pedagógica procura definir a mesma pauta de reunião nos três
períodos, sendo possível atender ao maior número de pais.
32
A construção do PPP, no coletivo, também fez com que a comunidade se
sentisse mais responsável pela escola.
Realizar uma gestão democrática implica respeitar o contexto real da
comunidade escolar, compartilhando responsabilidades de todos, sendo o
envolvimento da família e comunidade fundamental nesse trabalho. Periodicamente
são realizadas reuniões com pais, para conscientização do aproveitamento e
assiduidade dos alunos, na discussão de melhoria e efetividade do trabalho
educacional, bem como apresentação de sucessos e boas experiências ocorridas
na escola, permitindo a participação de toda a comunidade, na definição dos rumos
que a escola deve tomar.
A grande dificuldade sentida é que muitas famílias não colocam como
prioridade na educação dos filhos (limites, valores, princípios), ocorrendo evasão
escolar, indisciplina, falta de objetivo, baixa auto-estima, falta de motivação. Porém,
com reuniões periódicas (pais), temos percebido maior envolvimento e participação
dos mesmos.
É preciso conhecer a realidade de cada um para tentar ajudá-lo a sonhar, a
lutar por uma vida melhor. Assim há o desafio lançado entre diretores, pedagogos,
educadores e comunidade, comprometidos com a transformação da gestão escolar,
de forma a descobrir o caminho e ampliar opções aos alunos e a sociedade no
processo educativo.
Neste ano de 2010 vamos aderir à Campanha do Governo do Estado “Eu
acompanho a educação de meu filho. E você?”, conscientizando a família de que
sua participação fará a diferença na aprendizagem escolar dos seus filhos.
4.9. CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE
(distância entre o discurso e a prática)
A elaboração do plano de trabalho docente, conforme instruções do NRE vai
auxiliar o trabalho do professor e da equipe pedagógica, pois define os caminhos a
serem seguidos , visando o conhecimento.
33
As maiorias das metodologias trabalhadas com conteúdos, não estimulam
nem a criatividade, nem a participação. O que se critica é a forma “mastigada” de
como os conteúdos das disciplinas são ensinados, e ainda a falta de material
didático contribui para o conflito entre a teoria e prática o que se espera resolver
este conflito com os novos livros didáticos que chegaram, neste ano,
antecipadamente.
Um dado preocupante é a evasão escolar, cujo motivo principal é a entrada
do adolescente cada vez mais cedo no mercado de trabalho, não conseguindo
conciliar trabalho e escola. No entanto, o afastamento dos conteúdos ensinados na
escola da realidade vivida pelos estudantes, também é um desestímulo para que os
alunos continuem na instituição.
A insatisfação com o que está sendo oferecido no espaço escolar: temas,
metodologias e conteúdos leva à manifestação da indisciplina, reprovação e evasão
escolar e para melhorar a situação, a escola está resgatando a história do aluno,
realizando intercâmbio direto com a família e acompanhamento da Equipe
Pedagógica através de avaliação diagnóstica, e os professores através de
metodologia diferenciadas, recursos físicos, humanos, didáticos e pedagógicos
intervindo na realidade para transformá-la.
As estratégias, recursos pedagógicos e plano de ação são diversificados para
que a aprendizagem seja garantida a todos. Também as questões sociais são
trabalhadas na escola, tudo para aproximar a teoria da prática, a idéia é de
proporcionar maior integração entre família – escola – sociedade para se obter
formação integral dos alunos.
Foi decidido na Semana Pedagógica (fevereiro 2010) a integração entre as
disciplinas, onde serão realizadas mensalmente reuniões a fim de se decidir o
conteúdo (filmes, músicas, textos, artigos) a serem trabalhados, e ainda as reuniões
nas hora atividades servirá para troca de experiências, professores e equipe
pedagógica.
4.10. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS: por
34
turno, por professor.
A distribuição de turmas é realizada após ouvir equipe pedagógica e
professores, onde os alunos são inseridos em um contexto sem discriminação ou
exclusão, visando um ambiente de harmonia, para que o trabalho possa transcorrer
bem e com a participação de todos.
O turno é determinado após a opção do aluno e nº. de vagas disponíveis.
Já com relação aos professores, segue-se a Resolução e classificações
expedidas pela SEED e orientações do NRE.
4.11. ORGANIZAÇÃO DA HORA / ATIVIDADE: problemas e
possibilidades.
Os problemas após a organização do horário de hora atividade é o espaço
físico para leitura, reflexão de textos e troca de experiências. Entretanto a
organização por disciplina auxiliou a distribuição de práticas pedagógicas para
atingir um objetivo comum que é a aprendizagem significativa do aluno, onde são
elaborados os planos de trabalho docente.
Diante desse entendimento proporciona aos professores oportunidades, na
hora atividade, de aperfeiçoar sua qualificação em formação continuada bem como o
planejamento e organização das situações de ensino – aprendizagem e a troca de
experiência colaboram na aprendizagem efetiva do aluno.
Os textos disponíveis no Dia a Dia Educação para reflexão na hora atividades
permitem dar um referencial de conjunto para a caminhada, ou seja, um movimento
de ação-reflexão-ação, de definição da intencionalidade da escola para intervir no
processo ensino aprendizagem e na realidade escolar.
4.12. ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS (PNEE)
35
A Equipe Pedagógica, Direção, Funcionários e Professores tem dada atenção
especial aos referidos alunos. Sala de aula, biblioteca e laboratórios foram
adaptados com rampa para cadeirante, livros em braile e notebook para atender aos
deficientes visuais, metodologia e avaliações diferenciadas para os alunos de
inclusão.
4.13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O estabelecimento funciona com matrizes curriculares aprovadas pelo NRE,
organizados por blocos de disciplina semestrais, a Formação de Docentes é
ofertada de forma descentralizada, o regime de oferta é presencial. Os conteúdos,
organização, estrutura, seguem os princípios norteadores das políticas educacionais
da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional, estando descritos
no Regimento Escolar da instituição de ensino, aprovado pelo NRE.
33 MARCO CONCEITUAL: EXPRESSA UMA UTOPIA SOCIAL E EDUCACIONAL
5.1. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A dinâmica da sociedade atual esta sendo determinada pelo modelo
econômico, político, social e cultural ditado pelo capitalismo. Essa realidade se
apresenta e se consolida pela imposição de necessidades de consumo exagerados
de bens e serviços, da privatização e da mercantilização da ciência e tecnologia,
além da condução do pensamento mercantil ao planejamento pedagógico, na esfera
educacional.
Assim sendo, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a
desigualdade entre nações e entre grupos sociais o desemprego em nível mundial, a
institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e a
submissão da sociedade ao capitalismo, para o qual o ser humano não é prioridade.
36
Dessa forma, este modelo econômico-social vigente precisa ser rompido. A
sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz de equalizar as
diferenças geradas pelos antigos modelos econômico-social. Deve buscar um
desenvolvimento social que contemple todos os campos quais sejam: economia,
educação, saúde, moradia e lazer.
Compreender que a sociedade é um conjunto de pessoas que tem em comum
aspectos culturais, vocabulário, formas de produção etc, conferindo ao grupo uma
certa uniformidade e identidade, levando os seus participantes a assumir e exercer
conscientemente seu papel nas questões que lhe dizem respeito, compreendendo,
decidindo e agindo em prol do bem comum.
A educação deste estabelecimento tem a intenção de contribuir na construção
de uma sociedade justa, socialmente eqüitativa, solidária e politicamente
democrática, culturalmente pluralista, pautada pelos princípios éticos, estéticos e
políticos, onde todos sejam verdadeiramente reconhecidos e respeitados em suas
dignidades humanas e em suas diferenças; tenham a possibilidade de desenvolver
as suas potencialidades e contribuam para que a autoridade, o saber, os bens
naturais e os produzidos pelo esforço comum estejam a serviço do crescimento e
sejam partilhados coletivamente, e que todos tenham a liberdade e o direito de se
associar, onde todos tenham a liberdade de pensamento, de expressão e
consciências; tenham acesso ao conhecimento cientifico e recursos tecnológicos.
Estas são as questões consideradas centrais para a composição e
organização de uma sociedade civil: uma sociedade justa, igualitária, democrática,
humana, sem exclusão social, onde todos tenham a mesma oportunidade de acesso
ao conhecimento e a uma formação profissional no decorrer de sua vida com
dignidade.
Espera-se que o papel do aluno nela inserido, seja o de um agente
transformador, onde exerça sua função de cidadão crítico, responsável e
participativo.
37
Queremos ainda, que os alunos tenham mais oportunidades,
responsabilidades, interesses, participando ativamente e levando-os a exercerem
uma verdadeira cidadania.
5.2. CONCEPÇÃO DE HOMEM
A concepção de homem é a de ser histórico, produtor de sua existência,
transcendência da natureza e portanto, livre no sentido de agir, intencionalidade de
modo a construir possibilidades não previstas, não naturais, optar por uma coisa ou
outra, decidir entre o que é bom e o que não é. Desse modo educa e educa-se,
avalia e avalia-se também e assim transforma e se transforma, faz-se humano.
Concebe-se a pessoa na educação, deste Estabelecimento de Ensino, como
um ser que se caracteriza como:
• Um ser que se conhece e que se aceite, que se valoriza e desenvolva
suas potencialidades;
• Um ser social, que seja fraterno, solidário na luta pelos direitos humanos,
que seja aberto às necessidades, numa atitude dialógica e prospectiva;
• Um ser político, que esteja comprometido com a caminhada da sociedade
na busca e exercício de cidadania;
• Um ser humano, emancipado, participativo, capaz de transformar a prática
social;
• Um ser cultural, que respeita e cultiva os conhecimentos, e os valores
simbólicos e significativos de seu grupo e de outros grupos;
• Um ser comprometido com a construção da singularidade de cada um, na
relação com os meios sociais, caminhando para a autonomia, articulando o
bem estar próprio, comprometido com o bem estar de todos. A intenção do
Colégio Estadual Malba Tahan Ensino Médio, é desenvolver no aluno a
consciência e o sentimento de pertencer à comunidade, de modo que
38
possa compreender e de interagir de maneira crítica, criativa e consciente
com o seu meio natural e social.
É preciso que desenvolva no aluno a capacidade humana de pensar bem, de
pensar melhor, de forma coerente e crítica. Pensamos num sujeito comprometido
político e socialmente, de modo se a posicionar de forma critica e livre diante dos
desafios da vida. Enfim, alguns desafios são fundamentais no que se refere à
formação do sujeito, que possam enfrentar e superar realidades cada vez mais
complexas.
Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais
esclarecido, informado, conscientizando um cidadão que sabe mediar conflitos,
propondo soluções coletivas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio
ambiental.
5.3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Os processos formativos se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organização da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A educação é, portanto, fundamental para a humanização e socialização do
homem. Podemos dizer que se trata de um processo que dura a vida inteira, e que
não se restringe a mera continuidade, mas supõe a possibilidade de rupturas pelas
quais a cultura se renova e o homem faz a história e a si mesmo.
A educação que a escola almeja é:
• Aquela que busca através do conhecimento uma transformação social,
econômica, política e cultural, tanto para o educando, como para o educador;
• A que vise a formação do indivíduo como pessoa em todos seus aspectos;
• Ser formadora de pensadores, livres, criativos e originais;
39
• Aquela que nos leve a compreender o funcionamento da estrutura da
sociedade em que vivemos, para que sejamos capazes de transformar esta
estrutura para vivermos em uma sociedade melhor, sem violência e mais
solidária;
• A que privilegie o processo de educar tanto o educador quanto o estudante;
• Que leve o indivíduo aprender a pensar e não ensinar o que pensar;
• Aquela que mobiliza alunos, pais e comunidades da necessidade e
responsabilidade de todos em relação a conservação e proteção ao meio
ambiente.
As escolas devem estar, portanto, abertas a novos desafios, visando a
formação de possibilidades democráticas, transformando indivíduos e grupos
sociais, ética e moralmente comprometidos com as transformações individuais e
coletivas da comunidade, ou seja, a intencionalidade está na transformação do
status quo e não adequar as necessidades do educando ao meio social, mas para
hominizar, segundo Gramsci.
5.4. CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A função da escola consiste na socialização do saber sistematizado,
indispensável ao exercício da cidadania, assim como na produção e sistematização
de um novo saber, nascido da prática social.
A escola, hoje contribui na construção de uma sociedade justa, solidária
democrática e culturalmente pluralista, tendo a função de ampliar e aprofundar o
processo de aquisição do conhecimento do aluno.
Para desempenhar sua real função, precisa estar integrada à comunidade,
possibilitando a aquisição de subsídios para resgatar e transformar o ensino público,
visando uma melhor qualidade, principalmente no desenvolvimento de ações
significativas para a formação de cidadãos conscientes, críticos e atuantes na
sociedade.
40
Espera-se uma escola em que o professor tenha autonomia, suporte e apoio
por parte das autoridades em suas decisões:
• Com sistema colegiado que tenha o envolvimento de pais e comunidade em
geral;
• Uma escola que seja equipada o suficiente para atender as necessidades
dos alunos em todas as áreas de conhecimento;
• Uma escola que desenvolva ações em parceria com a comunidade;
O Colégio Estadual Malba Tahan – Ensino Médio opta por uma educação que
propicia a formação integral dos seus alunos, num processo formativo e contínuo do
desenvolvimento humano, mostrando a possibilidade da escola pública combater os
efeitos das desigualdades sociais presentes em diferentes grupos sociais deste
estabelecimento de ensino.
5.5. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Entende-se por conhecimento, conceitos, teorias ou práticas advindas da
construção histórico-social e quando trazidos para a escola devem ser socializados,
apropriados pelos alunos, por meio de metodologias críticas de ensino-
aprendizagem.
Como saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das
disciplinas.
É importante citar que os estudos sobre a história da produção do
conhecimento, seus métodos e determinantes políticos, econômicos, sociais e
ideológicos, relacionados com as teorias de aprendizagem, possibilitam uma
fundamentação para o professor e alterar sua prática pedagógica.
Por ser histórico, o conhecimento é produto de uma cultura e que deve ser
disponibilizado, dominado e usado. Entretanto esse saber instituído não é todo o
conhecimento possível para a inteligência ter sobre o mundo, nos existe uma
41
consciência natural de continuar explorando “o não saber”. Assim o conhecimento
que identifica uma ciência é histórico, não é estanque, nem está cristalizado, o que
caracteriza a sua dinâmica e processual.
É prioridade em nossa escola a formação geral do educando, o
desenvolvimento das suas capacidades de pesquisar, de buscar, analisar e
selecionar as informações, a capacidade de aprender, formular, interpretar,
contextualizar o conhecimento historicamente.
Os conhecimentos escolares necessários à uma educação de qualidade
devem:
6 possibilitar o bom desempenho das tradições culturais dos alunos;
7 destacar que definições de relevância restringem as pessoas às suas origens;
8 abordar conhecimentos e processos educacionais que possam tornar as
pessoas capazes de compreender o papel que devem desempenhar na
mudança da sociedade em que vivem;
9 ajudá-las a adquirir os conhecimentos necessários para que contribuam na
formação de sujeitos críticos, criativos e participativos.
É preciso ainda ressaltar a importância do acesso ao conhecimento
socialmente acumulado pela humanidade. Porém, há outros temas diretamente
relacionados com o exercício da cidadania, tais como os desafios educacionais
contemporâneos que devem passar pelo currículo como condição de compreensão
do conteúdo, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina.
Com relação aos Desafios Educacionais Contemporâneos, estes
compreendem a construção de um conhecimento concreto e contextualizado da
realidade histórica, no qual as diferenças se completam e não seja fator de exclusão,
como é o caso dos moradores do campo, ilhéus, indígenas, jovens e adultos que
não freqüentaram a escola na idade certa, descendentes de africanos, jovens e
adultos impedidos de freqüentar a escola por motivos de doenças, crianças e jovens
que se evadem da escola, dos portadores de necessidades especiais, oriundos ou
não de deficiências, quilombolas, gênero, sexo, etnias, religiosidade etc.
42
O grande desafio dos educadores é estabelecer conteúdos de ensino que
reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos, sem perder de vista o
conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos.
A inclusão é direito de todos, implicando num sistema educacional que
reconheça e atenda às diferenças individuais, respeitando às necessidades
quaisquer dos alunos. Tal é o objetivo da instituição de ensino, que vem adequando
continuamente seus recursos materiais e também o espaço físico.
O Colégio Estadual Malba Tahan – Ensino Médio, ainda que continue a
apresentar altos índices de evasão e repetência, tem buscado recursos variados e
materiais diferenciados para promover a inclusão dos que se caracterizam por
situações de necessidade especial, procurando dar auxilio de material didático; livros
em braile para deficientes visuais, adaptação das salas para cadeirantes, assim
também como suas avaliações são diferenciadas; usa-se a metodologia de trabalho
em equipe, sempre diversificados; participação nos eventos promovidos pela escola,
dedicação maior dos professores, direção e equipe pedagógica a esses alunos e
mais apoio humano.
É expectativa dos pais, educadores, diretores e pessoas com necessidades
educacionais especiais, a efetivação na prática, de uma escola pública de qualidade
que acolha todos os alunos. Entretanto, é imprescindível a organização e apoio dos
órgãos do Governo e a formação continuada dos educadores, de modo que a escola
acolha a todos os alunos, sem nenhum mecanismo de exclusão, fazendo valer a
diversidade e a inclusão.
5.6. CONCEPÇÃO ENSINO–APRENDIZAGEM
O processo de ensino-aprendizagem não é compreendido sempre da mesma
forma. Mas, se há uma opção por uma educação emancipadora com qualidade
socialmente referenciada, o processo é entendido em sentido duplo, em que todos
aprendem e todos ensinam na construção do conhecimento coletivo. A participação
de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem nas decisões no
43
interior da escola configura a materialização da gestão democrática e estimula a
formação de sujeitos críticos, participativos, e comprometidos com a educação.
A questão da educação para todos, é que não basta abrir as portas da escola,
sendo preciso prosseguir, promovendo a real aprendizagem dos que estão sendo
inseridos e integrados na escola – uma aprendizagem voltada não apenas para os
conteúdos curriculares, mas também para a formação do cidadão.
A escola tem procurado, através de uma gestão participativa, promover uma
aprendizagem de qualidade, dando ênfase ao respeito mútuo, às diferenças
individuais e a necessidade de seu atendimento, não a partir de normas, mas de um
sentimento de que se considera justo para a redução das desigualdades, levando
em conta as dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas.
A direção da escola procura valorizar o profissional, incentivando-o a colocar
metodologias inovadoras em prática.
5.7. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser emancipadora o que implica em garantir o acesso ao
conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de
apropriação do saber. Pensar em avaliação de forma emancipadora oportuniza
refletir sobre a forma de como se dá o processo de ensino e aprendizagem e,
portanto nas formas instituídas pela escola e pelos professores de avaliar o
processo de apropriação dos alunos. Assim cabe uma reflexão a respeito das
formas em que o processo de ensino e aprendizagem para avaliar e,
consequentemente de avaliação é concebido, a fim de romper coma as formas ainda
instituídas fragmentadas, híbridas e até mesmo desvinculadas da aprendizagem. A
concepção da avaliação que fundamenta o nosso trabalho tem sua base no
materialismo histórico dialético.
Portanto, considerando a organização escolar e o currículo por disciplinas e
entendendo-se disciplinas como “agrupamentos intelectualmente coerentes de
44
objetos de estudo entre si, que cada disciplina defina seus objetivos a partir da
seleção de conteúdos estruturantes e específicos, que os encaminhamentos
metodológicos sejam adequados para desenvolver e organizar o trabalho
pedagógico em sala de aula e que critérios serão estabelecidos para avaliar o
trabalho em sala de aula e consequentemente o aproveitamento/apropiação do
aluno em função dele. É neste ato de planejar que o professor pode fazer suas
escolhas quanto aos instrumentos mais adequados para sua ação pedagógica se
efetivar durante o processo educativo, lançando mão de provas, pesquisas
escolares, instrumentos de levantamento de dados, tabelas, testes, técnicas de
ensino, trabalho em grupo, seminários, etc., apresentações orais, expressão
corporal, entre outras tantas formas utilizadas para conhecer o nível de apropriação
dos conteúdos da turma e dos alunos, e as necessárias mediações quando se
perceber que a aprendizagem não se deu de forma esperada.
Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que permitam
acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe,
cujos parâmetros são os conteúdos trabalhados, os seus objetivos, os instrumentos
e critérios de avaliação.
Podemos afirmar que quem não sabe avaliar, no verdadeiro sentido, não
pode avaliar. E que tanto a escola quanto professores e estudantes devem ter
consciência de que a avaliação é um ato educativo, não opressivo, ou seja, faz parte
da aprendizagem, possibilitando ao estudante conhecer o sentido da avaliação e
saber por que motivo está sendo avaliado.
A avaliação é um processo contínuo e diário, permitindo verificar o
andamento da vida escolar de um educando. Entendemos, dentro deste novo
contexto educacional que a avaliação não é uma medida de conhecimentos
acumulados, mas sim é o aprendizado dos conhecimentos desenvolvidos pelos
alunos diante de situações que exijam soluções. Acompanhando o processo de
ensino-aprendizagem durante um determinado período o professor através da
avaliação realizada terá indicativos para reorganizar e replanejar o seu trabalho.
A escola tem realizado reuniões e discussões a respeito de diferentes
45
práticas pedagógicas e avaliativas, trocas de experiências e capacitação continuada:
o que tem atendido as diferentes metodologias, atingindo a aprendizagem desejada.
Assim, o professor deve ter bem claro quais conteúdos vai trabalhar a cada
bimestre, de que forma vão se relacionar entre si, definindo o que se deseja ensinar,
quais propósitos e em que dimensão, onde são definidos os instrumentos e quais
critérios utilizará para produção desse conhecimento.
De acordo com Vasconcelos, 1994,
“A avaliação escolar é antes de tudo, uma questão política, ou seja, está relacionada ao poder, aos objetivos, às finalidades, aos interesses que estão em jogo no trabalho educativo. A avaliação deve acompanhar a aprendizagem do aluno e diagnosticar as causas que interferem no processo de forma positiva ou negativa e, a partir do diagnostico, reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico”.
Também, os professores analisam o progresso do aluno cada bimestre e a
equipe pedagógica comunica aos pais, através de boletim e da conclusão do
conselho de classe o aproveitamento de cada estudante.
Apesar de utilizar diferentes metodologias a escola ainda busca novas
alternativas para evitar a evasão e a reprovação no estabelecimento.
Quando o aluno atua sem medo, com desenvoltura, demonstrando através da
oralidade e da escrita, seus conhecimentos de forma positiva, podemos dizer que
ele já se avaliou.
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor
do progresso pessoal e da autonomia do aluno, integrado ao processo ensino-
aprendizagem, permitindo a construção da consciência histórica de seu próprio
caminhar em relação ao conhecimento e permitindo ao professor mediar e melhorar
a sua prática pedagógica, procurando retomar as dificuldades identificadas na
aprendizagem do aluno, determinando assim novos encaminhamentos para
dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação ao
processo de ensino aprendizagem que se desenvolverá posteriormente.
46
5.8. CONCEPÇÃO DE CIDADÃO
Para formação do cidadão, a escola tem dado relevância ao diálogo, à
confiança, a participação do aluno na gestão da escola, na construção da
comunicação e do aprendizado na convivência escolar. Propor que a escola trate
questões sociais na perspectiva da cidadania, se remete imediatamente a questão
da formação dos educadores e de sua condição de cidadãos.
Nesse sentido a escola pública poderá, não apenas contribuir
significativamente para a democratização da sociedade, como também ser um lugar
privilegiado para o exercício da democracia participativa, para o exercício de um
cidadão historicamente consciente e comprometido com o interesse da maioria
socialmente excluída e dos grupos sociais privados dos bens culturais e materiais
produzidos pelo trabalho dessa mesma maioria.
Nessa perspectiva, ser cidadão, como dizia Paulo Freire, é o ser político
capaz de questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado,
contribuindo para transformação de uma ordem social injusta e excludente.
5.9. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A defesa desta escola é pela ação prioritária de trabalho com o conhecimento
para o exercício pleno da cidadania e que seja um dos instrumentos que contribui
para a transformação social.
A educação deve estar comprometida com a emancipação social, política, e
cultural do aluno, preparando-o para poder decidir por si mesmo, frente as diferentes
circunstâncias da vida.
Ao definir qual a formação que se quer dar aos alunos, a escola contribui para
determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Segundo as DCE’s,
47
o objetivo é de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais
para todos os cidadãos.
Através de ações pontuais, a escola tem realizado palestras sobre diversos
temas, como drogas, violência sexual, racismo, etc, com profissionais das áreas,
que apresentam de maneira clara e concisa, os problemas que a escola vivência,
suas conseqüências e os mecanismos de prevenção e superação. Essas ações têm
levado a comunidade à reflexão sobre a importância do respeito mútuo, da
solidariedade, princípios de ética e cidadania, dentro e fora do espaço escolar.
Nesse sentido a escola não deve ser lugar de reprodução das relações de
trabalhos alienantes. Deve ser espaço de possibilidade de construção de relações
de autonomia, de que possibilita redefinir sua relação com a instituição, o Estado,
com os alunos, suas famílias e comunidade.
Portanto, no mundo contemporâneo, marcado por um apelo informativo
imediato, a reflexão sobre democracia, conhecimento, linguagem, tecnologia e seus
sistemas que se mostram articulados por múltiplos códigos e sobre o processo e
procedimentos comunicativos, é, mais do que uma necessidade, uma garantia de
participação ativa na vida social, a cidadania desejada.
5.10. CONCEPÇÃO DE CULTURA
Somente o ser humano através do seu trabalho é capaz de transformar a
natureza e a sociedade em que vive, e o resultado dessa transformação é a cultura,
sendo essa o processo pelo qual ele acumula experiência que vai sendo capaz de
realizar. É pelo trabalho, que a ação é dirigida para finalidades conscientes, que o
homem vai transformando a si e a sociedade em que vive.
A escola em parceria com a Prefeitura tem organizado eventos como feiras
pedagógicas, literárias, eventos esportivos, de exposição de trabalhos da própria
escola, bem como reuniões de pais cuja preocupação constante é atender a
48
consolidação da cultura, mantendo a comunidade em geral bem informada. A cultura
atribui significados à experiência de vida a orientar os processos de visão do homem
ao longo de sua existência na maneira que os homens compreendam, e respondam
socialmente aos desafios das atividades humanas.
A cultura é um fenômeno amplo no campo da experiência existencial do
homem em sociedade. O inglês Tylor definiu cultura como “um todo complexo que
inclui os conhecimentos, as crenças, a arte, a moral, as leis, os costumes e todas as
demais disposições e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma
sociedade. Assim cultura é característica do homem como ser social e é uma
aquisição.
É importante problematizar o conceito de cultura e suas dominações para os
alunos de Ensino Médio, para perceberem que não existem culturas superiores ou
inferiores e possam reconhecer que há grupos diferentes quanto aos aspectos de
constituição de vida como a família, o trabalho, o lazer, a religião, etc.. Desse modo,
os alunos poderão questionar o porquê da dominação cultural sobre algumas
sociedades parecer natural, impondo seus costumes, religião e forma de
organização familiar, e também, uma denominação econômica.
5.11. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
A compreensão do impacto das tecnologias contemporâneas sobre o mundo
do trabalho e a vida social é urgente no contexto em que vivemos, sendo assim,
imperativo que se assegure o acesso a elas à um número crescente de indivíduos,
na perspectiva da igualdade.
A formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de
conhecimentos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes
tecnologias na área de atuação.
49
Uma contribuição valiosa para o processo ensino-aprendizagem, se refere à
criação do Laboratório Paraná Digital, onde a escola tem ampliado seus horizontes
de forma significativa, de modo que os alunos têm adquirido os conhecimentos
necessários para bem atuar na sociedade.
Para utilização do Laboratório de Informática, os professores agendam
antecipadamente, planejando o conteúdo a ser trabalhado no dia, usando dos
recursos tecnológicos, através de pesquisa articulando o recorte do conteúdo com a
realidade política, social e econômica.
Ainda temos o projeto do PDE que trabalha com multimídias e o Viva Escola
que desenvolve atividades de Divulgação Científica, que utiliza recursos didáticos
tecnológicos, com o objetivo de socializar o conhecimento.
A presença da tecnologia na educação propicia aos estudantes a construção
e apropriação de um significativo instrumento, tanto de análise, quanto de ação
sobre os diversos aspectos da vida em sociedade postos em práticas em momentos
determinados, para atender a necessidades pessoais e coletivas.
É possível afirmar que nas próximas décadas a educação vai se transformar
mais rapidamente, em função do volume de informações produzidas em
decorrências das novas tecnologias, buscando novos parâmetros para a formação
dos cidadãos exigindo padrões de qualidade de acordo com as exigências dessa
nova sociedade.
5.12. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E
REDIMENSIONAMENTO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO
DEMOCRÁTICA: organização e finalidade – participação efetiva de todos;
A direção desse estabelecimento se compreende no contexto da gestão
democrática, com a tarefa de assumir a articulação do trabalho coletivo com vistas a
atingir os fins educacionais, sendo a função fundamental da escola desenvolver a
50
capacidade de organização tanto para as tarefas individuais quanto para as sociais e
culturais que a sociedade exige.
Segundo DOURADO (2000, p.82) “A administração escolar configura-se,
antes do mais, em ato político na medida em que requer sempre uma tomada de
posição”.
A função do diretor é a de coordenar o trabalho geral da escola, lidando com
os conflitos decorrentes especialmente de poder, mas encaminhando e/ou
solucionando os problemas desse cotidiano objetivando sempre o melhor para o
desenvolvimento da função pedagógica da escola. Ao diretor cabe, então, o papel
de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola.
SAVIANI (1996, p.208) diz: “nesse sentido é preciso dizer que o diretor de
escola é antes de tudo um educador, antes de ser administrador ele é um educador”.
A direção deve procurar sempre atender as necessidades da coletividade
numa perspectiva estimulante para ampliar os horizontes culturais, e ainda fortalecer
as relações de propósito envolvidas no processo ensino aprendizagem, buscando o
comprometimento de todos na realização das atividades da escola, visando uma
educação de qualidade para todos, sem exclusão. Isso se percebe pela participação
coletiva, pela ampliação da consciência dos direitos e deveres e ainda, pela
confiança na transformação de cada um, visando o bem comum e uma sociedade
mais justa e igualitária.
Ainda é de sua responsabilidade dar encaminhamentos às decisões tomadas
coletivamente com os professores, ajuda a manter um relacionamento cooperativo
de trabalho com todos os profissionais de ensino, pais e instâncias colegiadas.
O diretor também deve propiciar aos alunos na gestão compartilhada, através
das novas tecnologias o acesso às informações integrando novas formas de
expressão que lhe permitem a construção do conhecimento pelos alunos, por meio
dos conteúdos estruturantes, básicos e específicos das disciplinas conforme
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná marcados pela relação professor aluno,
51
articulando conteúdos com a prática social onde o aluno possa exercer sua função
de cidadão crítico, responsável e participativo.
Assim a gestão é um instrumento, uma ferramenta a serviço da melhoria da
qualidade do ensino, e ainda necessita ser balizada pelos princípios da democracia,
da igualdade, da universalidade e da laicidade.
A Instituição Escolar tem como princípios fundamentais: o caráter público da
educação, a socialização do conhecimento e a gestão democrática.
O objetivo da gestão democrática é propiciar um ambiente favorável ao
processo ensino aprendizagem, onde todos são ouvidos e respeitados.
O processo de gestão democrática, global, abrangente, participativa,
envolvendo todos os que neles estão inseridos, não basta apenas tomar decisões, é
preciso que, ao fazê-lo, seja assumido compromisso para sua implementação e que
avaliem continuamente o trabalho, para verificar como estão sendo promovidos
resultados transformadores. Esse trabalho precisa ser realizado, de modo a superar
negativismos, justificações, generalizações vazias, mas que a socialização das
decisões levam a um permanente exercício de conquista de cidadania.
Realizar uma gestão democrática implica respeitar o contexto real da
comunidade escolar, compartilhando responsabilidades de todos - o envolvimento
da família e comunidade é fundamental nesse trabalho. A escola também deve
buscar mobilizar e conscientizar todo o sistema educacional para que seja garantida
uma educação para todos.
Na gestão democrática o bom líder é aquele que sabe mediar e delegar, sem
abdicar de suas responsabilidades. Para tanto, cabe a ele atuar com liderança,
mobilizando os professores, alunos e demais funcionários da escola para que juntos
atuem, para que a escola seja uma instituição de aprendizagem constante e de
qualidade. Para tanto, ele deve envolver a comunidade na tomada de decisões e na
implementação de decisões consideradas importantes.
52
Quanto à organização e o funcionamento da escola, é indispensável garantir
o entrosamento entre os diversos órgãos: APMF. Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil caracterizando cada uma das funções, prevendo, discutindo e buscando
as soluções para as várias situações da escola, respondendo e esclarecendo a
todas as indagações que possam ser feitas, além do mais é fundamental o
envolvimento da família para a consolidação da gestão democrática da escola
participando das decisões colegiadas, subsidiando a construção, execução,
aprovação do Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e ainda colaborando
com a segurança escolar.
Como agente importante no processo, a família se compromete a oferecer
apoio, estimulando a gestão participativa e garantindo a transparência da gestão
pública.
Com relação aos alunos, a equipe escolar busca que eles se sintam felizes e
seguros, façam amigos e aprendam ainda mais por meio das ações desenvolvidas.
Quanto aos professores, são repassadas todas as normas e orientações
emanadas da SEED e NRE, e também participam da formação continuada
buscando aprimorar-se, capacitar-se levando em conta a construção histórica do
saber produzido e acumulado pela humanidade. Na hora atividade o professor revê
e fundamenta suas práticas pedagógicas, o que possibilita mudanças efetivas na
sua ação educacional.
Diante disso os professores tornam-se sujeitos epistêmicos, capazes de
refletir, analisar e propor as indicações mais apropriadas para o processo de ensino
e de aprendizagem.
A escola, de forma articulada, trabalha junto aos demais funcionários, onde
todos são orientados a exercerem bem e de forma competente as suas respectivas
funções.
Durante as Semanas Pedagógicas os funcionários são envolvidos, nas
discussões voltadas à organização do currículo e das práticas pedagógicas,
53
entendendo que o espaço escolar, deve ser mais aberto e democrático e que o
processo de ensino aprendizagem, não se resumem inteiramente no espaço da sala
de aula, assim garantem a participação deste segmento de profissionais da
educação na construção de uma escola mais democrática, o que elimina o
distanciamento entre professores e funcionários, caminhando em direção à
consolidação da qualidade da educação.
Nesta escola, os funcionários fazem parte do coletivo, participando das
decisões colegiadas tendo compromisso político e pedagógico com a escola pública,
cujo objetivo é o desenvolvimento da autonomia e da emancipação dos educandos.
A escola conta com a realização de parceria com a Prefeitura Municipal,
fornecendo condições indispensáveis para o bom desenvolvimento, hoje do
estabelecimento, como mão de obra para pequenos reparos, conserto de
ventiladores, transporte de alunos na realização de ações extracurriculares.
Assim sendo é papel fundamental da direção, após a consulta realizada a
cada triênio liderar a comunidade escolar, cotidianamente, de modo que a ação de
todos, inclusive a sua própria, seja pautada de ações, objetivos e de princípios
definidos neste Projeto Político Pedagógico.
5.13. O PAPEL DO CONSELHO ESCOLAR
É responsável pela execução, acompanhamento e avaliação do Projeto
Político Pedagógico, discutindo e delineando a educação a ser construída, ouvindo e
debatendo com os diversos órgãos a problemas que afetam o dia a dia do
estabelecimento e debatendo soluções, para o cumprimento da função social e
específica da escola, visando a democratização da escola.
5.14. O PAPEL DO CONSELHO DE CLASSE
54
É responsável pelo processo de ensino aprendizagem, com a
responsabilidade de analisar as ações educativas, indicando alternativas que
busquem garantir a efetiva aprendizagem do aluno.
5.15. O PAPEL DO GRÊMIO ESTUDANTIL
É o órgão máximo de representação dos estudantes, e tem o objetivo de
defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura
literária, artística e desportiva de seus membros.
5.16. O PAPEL DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
Apresentar as informações das relações estabelecidas professor/aluno,
quanto a conteúdos, metodologia e avaliação, propondo alternativas para a melhoria
do processo de recuperação de estudos tendo em vista a aquisição de
conhecimentos.
5.17. O PAPEL DA APMF
Discutir sobre ações de assistência ao educando, integrando escola e
comunidade, gerir e administrar recursos financeiros próprios ou repassados para
manutenção do prédio e instalações, representar os pais e funcionários quando
necessários, participar da gestão compartilhada.
5.18. CONCEPÇÃO CURRICULAR – o papel do currículo na formação
55
humana do aluno, os limites e as possibilidades da prática docente; relação
professor aluno, estabelecer relação entre os demais princípios ou
concepções e a finalidade dos conteúdos.
O currículo emana de um modelo coerente de pensar a educação ou as
aprendizagens necessárias dos educandos. É uma prática, expressão da função
socializada e cultural, com pretensão de formar um determinado tipo de sujeito, com
formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade
social, econômica e política de seu tempo.
Essa argumentação contribui para que o conhecimento ganhe significado
para o aluno, de forma que o conteúdo seja problematizado e apreendido.
Atualmente temos percebido a importância em se tornar o conteúdo como via
de acesso ao conhecimento. Sabemos que o currículo disciplinar permite um fazer
crítico, colocando a escola como um caminho para a transformação social.
A reorganização curricular pela via das DCE’s, trabalham o conhecimento,
numa perspectiva histórico crítico voltada para a construção da cidadania.
Contextualizar o conhecimento as atividades e o currículo escolar é um passo
a frente na adequação de educação às demandas da sociedade, onde o
aprendizado possa se realizar com a participação crítica de cada aluno e do coletivo
educacional.
Desta forma busca-se eliminar a distância entre os conteúdos, métodos, ou
teoria e prática trabalhadas em sala de aula, em relação as experiências de vida dos
alunos, proporcionando um maior interesse e até mesmo a diminuição da evasão
escolar.
Por isso, ao assumir o conteúdo disciplinar, à escola ressignifica o seu papel
de socializadora do conhecimento, oportunizando para as classes menos
favorecidas, o acesso ao mundo letrado, ao mundo do conhecimento científico, ao
56
mundo de reflexão e de contato com a arte e nos contextos em que eles se
constituem.
Concretizando este acesso ao mundo do conhecimento históricamente
produzido e acumulado pela humanidade as Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná, documento orientador do currículo para toda a rede pública estadual, além
de tratar das especificidades da Educação Básica, o texto discorre sobre a dimensão
histórica de cada disciplina, definindo os saberes que identificam e organizam os
seus diferentes campos de estudos, subsidiando o professor para que ocorra a
formação integral dos alunos em todo o processo de escolaridade na educação
básica.
Nas Diretrizes Curriculares, estão especificados os fundamentos teórico-
metodológicos, a partir dos quais definem-se os rumos da disciplina, o tratamento a
ser dado nos conteúdos por meio dos procedimentos metodológicos e avaliativos, as
orientações para a seleção dos conteúdos e o referencial bibliográfico.
Os conteúdos relacionados no currículo sinalizam uma nova forma de ver um
conhecimento: como algo historicamente dinâmico, mas em constante
transformação, bem como possibilitam ver a aprendizagem, como processo em que
os alunos ao final do processo, consigam distinguir as diversas formas de relação
entre o homem, a sociedade, o mundo e a educação.
Com respeito à identidade cultural do aluno, em uma perspectiva da
diversidade cultural, o professor adota uma postura, levando em conta os valores
culturais dos alunos, respeitando a história de seu grupo ético e social. As diferenças
de origem e cultura são valorizadas e respeitadas, e mediados articulando aos
conhecimentos dos alunos elaborados em seu contexto histórico-social, com o saber
científico.
Já a prática pedagógica utiliza-se de ações diferenciadas, com o objetivo de
concretizar o ensino a aprendizagem. Realiza-se reuniões por áreas, pré-conselhos,
conselho de classe com objetivo de troca experiências e informações, identificando
57
problemas no desempenho dos alunos e indicando ações que devem ser
desenvolvidas para auxiliar na melhoria da qualidade da educação.
Nessa concepção de currículo, as disciplina terão seus conteúdos
estruturantes, que são os campos de estudo que as identificam como conhecimento
histórico. Dos conteúdos estruturantes, organizam-se os conteúdos básicos a serem
trabalhados por série, composto tanto pelos assuntos mais estáveis e permanentes
da disciplina quanto pelos que se apresentam em função do movimento histórico e
das atuais relações sociais. Esses conteúdos articulados entre si e fundamentados
na orientação teórico metodológicas, farão parte da Proposta curricular da escola.
A partir desta proposta curricular, o professor elaborará o Plano de Trabalho
Docente, de sua autoria, vinculada à realidade de seus alunos, onde estarão
explícitos os conteúdos específicos a serem trabalhados no bimestre, articulando os
desafios educacionais contemporâneos bem como as especificações metodológicas,
que fundamentam a relação ensino aprendizagem, além dos instrumentos e critérios
que objetivam a avaliação no cotidiano escolar.
A partir dessas considerações podem-se prever duas indicações possíveis:
propor a manutenção de ações que tenham provocado mudanças e respostas
positivas e reorganizar e redimensionar aquelas que não estão sendo adequadas,
para efetivar as atividades curriculares, sabendo-se que a maturidade social, cultural
e cognitiva para aprender os processos relacionados à construção do conhecimento
não é a mesma de um aluno para outro.
Somente com o professor capacitado a criar, levantar possibilidades, e novas
situações de aprendizagem, poder-se-á desenvolver um processo escolar de
educação de acordo com a realidade sociocultural dos alunos e comunidade.
A construção do PPP coletivamente, permite a formação de um cidadão
solidário, crítico, ético e participativo, contribuindo efetivamente para afirmar os
interesses coletivos e construir uma comunidade de todos, com igualdade,
humanidade e justiça social.
58
5.19. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
O Ensino médio, etapa final da educação básica será ofertada por Blocos de
Disciplinas Semestrais, com duração mínima de 06 semestres. O Colégio Estadual
Malba Tahan - Ensino Médio, oferta o Ensino Médio nos turnos: matutino, vespertino
e noturno.
Será oferecida a descentralização do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na
modalidade Normal Integrado cuja escola sede se responsabiliza pela matrícula,
certificação e o suprimento. A este estabelecimento de ensino cabe a cedência de
espaço físico, bem como o assessoramento pedagógico.
No início de cada período letivo, a direção e equipe pedagógica dão ciência
aos discentes dos direitos e deveres do aluno, conforme regimento aprovado. São
repassadas as normas de funcionamento da escola, como horário, uso do uniforme
e utilização das demais dependências, com a apresentação dos profissionais da
educação e função de cada um. É afixado o horário de aulas em local visível, bem
como a lista dos alunos nas portas das salas de aula.
Para bom funcionamento dos laboratórios, são agendadas as utilizações com
antecedência pelos professores. Algumas normas foram elaboradas no coletivo e
repassadas aos alunos, como segue:
ORGANIZAÇÃO INTERNA
PONTUALIDADEMedidas a serem tomadas com os alunos que chegarem atrasados na primeira aula ou mesmo nas outras:- Entrará na escola;- Não entrará na sala;- Será encaminhado diretamente para a direção ou equipe pedagógica;- Assinará uma ficha com a data e horário em que chegou;- Na terceira vez em que o aluno chegar atrasado na sala, independente da aula, os pais ou responsáveis serão comunicados;
59
- A partir da terceira vez que chegar atrasado, além de assinar, e os responsáveis serem avisados, ficará com falta naquela aula, incorrendo no risco de reprova ao final do semestre por falta.
UNIFORMEMedidas a serem tomadas com os alunos que comparecerem na escola sem uniforme:- Entrará na escola;- Só entrará na sala, após ir à direção ou equipe pedagógica, onde será concedido o empréstimo do uniforme da escola para que use nesse dia, retornando assim para a sala de aula, sem deixar de devolver o uniforme ao final do período.
AVALIAÇÕESMedidas a serem tomadas com os alunos que perderem as avaliações realizadas com data marcada previamente:- O aluno deverá apresentar ao professor uma justificativa dos pais ou responsáveis do motivo pelo qual não compareceu à avaliação na data estipulada. Esta justificativa deverá ter o RG, nome e assinatura do responsável, ou dele mesmo se for maior de idade e a mesma será anexada junto ao livro de chamada do professor;- Após apresentar a justificativa ao professor ou professores, deverá encaminhar-se a secretaria e requerer uma nova data para a realização da avaliação. Com o requerimento em mãos, deve dirige-se novamente ao professor e marca a nova data.
SAÍDAS DO COLÉGIO- É expressamente proibido sair do Colégio no período de aulas, inclusive no recreio, sem a devida autorização dos responsáveis e da direção. Caso precise sair deve trazer uma justificativa por escrito de casa ou mediante telefonema.
ATESTADOSMedidas a serem tomadas em caso de atestado médico:- O responsável ou o próprio aluno deverá apresentar o atestado médico aos professores referentes ao dia ou dias em que ele não veio, pedirá aos professores que assinem o atestado e anotem no livro de chamada a data de sua falta;- Após pegar a assinatura de todos os professores, levar o atestado para a equipe pedagógica para que seja arquivado.OBS.: As faltas serão abonadas mediante os casos previstos em lei ( gestante, doenças infecto-contagiosas, hospitalizado e cirurgias e outro amparados por lei).
PROBLEMAS DURANTE A AULAMedidas a serem tomadas com os alunos que por algum motivo estejam atrapalhando o andamento da aula e prejudicando os outros alunos no processo de ensino-aprendizagem:- O aluno será advertido pelo professor;- O aluno será advertido pela equipe pedagógica;- O aluno será advertido perante o registro do que está acontecendo em sala de aula, realizado pelo professor, equipe pedagógica ou direção e os pais ou responsáveis serão comunicados e convocados a comparecer no Colégio para tomar ciência do ocorrido;
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- O aluno será retirado da sala de aula e terá atividades prontas, preparadas por cada disciplina para realizar fora da sala de aula e sua presença estará condicionada a realização das mesmas sendo apresentadas ao professor ao final daquela aula.- Após todas essas tentativas, se o aluno não obtiver melhora, o conselho escolar será convocado para resolver quais as medidas a serem tomadas.
DESRESPEITO À AUTORIDADEQuando o aluno desrespeitar o professor ou qualquer funcionário do Colégio responderá pelo crime de desacato á autoridade.
PAS-UEMO PAS-UEM é um programa de avaliação seriada que começou no ano de 2009, nele os alunos fazem uma avaliação preparada pela UEM (Universidade Estadual de Maringá) ao final do ano e suas médias ficam arquivadas. Durante os três anos, os melhores terão direito a entrar na Universidade sem terem que prestar o vestibular. Este programa será divulgado aos alunos pelos professores do Colégio. Eles estarão trabalhando os conteúdos relacionados pela UEM, juntamente com os planejados dentro das diretrizes. O material com os conteúdos fica na biblioteca para consulta. Caso o aluno queira xerocar para estudar em casa ou estar pedindo explicações aos professores.
FALTAS JUSTIFICADASO aluno só terá direito ao abono de faltas quando:- For convocado para os JOCOP’s, FERA, COMCIÊNCIA, serviço militar, gestante, doença infecto-contagiosa, casos em que o aluno está impedido de vir a escola (CIRURGIA, ACIDENTE, INTERNAMENTO, ENTRE OUTROS previstos em lei).
A RÁDIO- Os alunos poderão utilizar a rádio para divulgar atividades que serão realizadas na escola, notícias interessantes, curiosidades, oferecer músicas (desde que não fira a moral do outro), somente quando tiver um professor responsável junto durante o programa.- O programa elaborado pela turma deverá ser executado durante o recreio.- A rádio será utilizada apenas uma vez por semana.- A equipe deverá organizar-se de forma que não fiquem entrando alunos para pedir música, deverá ficar um aluno no corredor, e/ou na janela para anotar os pedidos.
CAMPEONATOS- Fica a cargo dos professores de Educação Física sob orientação da direção.
BIBLIOTECA- Estará disponível aos alunos nos horários em que a escola estiver em funcionamento, com exceção do intervalo (recreio).- As normas da biblioteca devem ser obedecidas. O respeito ao bibliotecário é imprescindível para o bom funcionamento da mesma.- Jogos de futebol de mesa, raquetes e bolinha para tênis de mesa e jogos de xadrez estarão disponíveis na biblioteca para as aulas vagas e intervalos.
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SALA DE INFORMÁTICA- Devido a falta de funcionário específico para o laboratório de informática, os alunos só poderão utilizá-lo para realizar pesquisas na internet juntamente com o professor responsável, fora disso poderão utilizar a biblioteca.
USO DA SALA DE VÍDEO- A prioridade para a utilização da sala de vídeo é dos professores do Colégio, mas se não estiver agendado os alunos poderão agendá-la mediante autorização da direção e com acompanhamento de um professor ou responsável, para ensaios, despedidas, homenagens, etc.
LIVROS DIDÁTICOS- Você já recebeu ou estará recebendo todos os livros que precisará para seus estudos durante este ano. É de sua responsabilidade colocar seu nome, encapar e cuidar para que não estejam danificados no ato da devolução.
DIAS DE CHUVAGostaríamos de deixar bem claro que quando chover:- As aulas serão normais;- Todos que não comparecerem ficarão com falta,inclusive os alunos que dependem de transporte escolar, mas estes alunos terão suas faltas justificadas(deverão comunicar os professores do dia) pois estavam impossibilitados de comparecer ao colégio.- A justificativa não tira do aluno a responsabilidade de realizar atividades para repor os conteúdos perdidos. Deve tomar as devidas providências: copiar, pedir explicações, providenciar requerimento e justificativa, se perdeu avaliação.
CRACHÁ- Todos os professores terão um crachá, que será utilizado no momento em que ele deixar você sair da sala de aula. O aluno que estiver no pátio sem o crachá será advertido por estar “matando aula” e os responsáveis serão avisados.
GRÊMIO ESTUDANTIL- Teremos três professores (ELIANA FONTANA, TONINHO E MARIA ORNELAS) que se prontificaram a incentivar o Grêmio estudantil para que ele se torne mais atuante. Eles explicarão como ele funciona.
EVENTOS CULTURAIS, ESPORTIVOS E CIENTÍFICOS DO COLÉGIO- Todo ano temos a FEIRA DE FÍSICA, JOGOS E O FESTIVAL DE DANÇA E ARTE. Os professores estarão divulgando e explicando como esses eventos serão desenvolvidos.
FICA- 5 faltas consecutivas ou 7 alternadas sem justificativa será encaminhado a equipe pedagógica e se persistir o problema será encaminhado ao conselho tutelar.
AULAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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- Os alunos deverão permanecer no espaço reservado para a aula de Educação Física. Não será permitido ficar no pátio, só se estiver utilizando o Tênis de Mesa.
DANOS AO PATRIMÔNIO PÚBLICO- Qualquer dano, ou ato de vandalismo no colégio será de responsabilidade dos pais ou responsáveis. Se não houver a reposição concerto ou pintura se for o caso responderão por crime de danos ao patrimônio público.
ATENÇÃO:A ESCOLA NÃO SE RESPONSABILIZA POR ROUBO DE PERTENCES PESSOAIS: CELULAR, DINHEIRO, MATERIAL ESCOLAR, OBJETOS DE VALOR EM GERAL.
5.20. OFERTA DE PRÁTICAS DE RECUPERAÇÃO COMO DIREITO DO
ALUNO, ASSEGURADO PELA LDB – ART. 24 ARTICULADOS A UMA
DETERMINADA CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA.
Segundo a pedagogia progressista, fundamentada em processos de decisão
coletiva, na socialização de conhecimento e na construção da cidadania não se deve
tirar o direito do aluno de indagar, duvidar, da autonomia, da liberdade e do livre-
arbítrio, onde a repetência é politicamente injusta, tanto para discente, quanto para o
docente que desconheça a conseqüência pedagógica de sua aplicação.
Para superar o baixo nível de aprendizagem, o Colégio Estadual Malba Tahan
– Ensino Médio oferece a retomada de conteúdos, quando a aprendizagem não se
deu de forma desejada , sendo que este encontra o seu amparo legal também na
LDB.
São oferecidas diferentes estratégias, instrumentos e critérios diversificados
para que os conteúdos sejam assimilados instigando o esforço do aluno para
aprender.
5.21. DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO
E UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DIVERSIFICADOS.
A avaliação é um meio e não um fim, deixando de ser indicador de
63
comparação entre alunos, rotulação ou classificação, passando a ser um
acompanhamento dos progressos que o aluno realiza sobre a influência da escola.
A responsabilidade pela aprendizagem escolar dos alunos é igualmente
dividida entre os componentes: diretores, professores, estudantes, pais,
contemplando o contexto social, o processo de gestão democrática, as condições
físicas, materiais e pedagógicas da escola e o desempenho dos educadores nas
práticas educativas.
O que se tem proposto é novos instrumentos e critérios avaliativos mais
adequados e diversificados. Tanto no que diz respeito aos conteúdos, quanto nos
aspectos formativos mais gerais. O grande desafio consiste em buscar um novo
olhar para a avaliação sugerindo mudanças na forma de participação e da
responsabilidade, superando preconceitos, suspeitas, críticas continuas ou
manobras desleais.
O Colégio tem procurado introduzir diferentes práticas de avaliação vindas
das trocas de experiências e da capacitação continuada e embasadas nos
instrumentos e critérios diversificados, pois estamos cientes que os alunos não
aprendem ao mesmo tempo, sendo que uns levam mais tempo e devem ter acesso
a diferentes metodologias de ensino.
No cotidiano escolar, a avaliação é parte integrante do trabalho do professor.
Tem por objetivo proporcionar-lhe subsídios para novas tomadas de decisões a
respeito do processo educativo, que envolve professor e aluno no acesso do
conhecimento.
Assim, podemos dizer que a avaliação é determinada pela perspectiva de
investigar para intervir, sendo importante a seleção de conteúdos, os
encaminhamentos metodológicos e a clareza nos critérios de avaliação, elucidando
a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade dos instrumentos possibilita ao
estudante o desenvolvimento dos processos cognitivos, construindo sentidos para o
mundo, sendo capaz de uma inserção cidadã.
64
5.22. REGISTRO DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO
AOS PAIS E AOS ALUNOS, JUNTAMENTE COM AS FORMAS DE
RECUPERAÇÃO QUE SERÃO OFERTADAS PELA ESCOLA.
O aproveitamento e assiduidade dos alunos são registrados em livros de
registro de classe, sendo entregues à cada bimestre na secretaria da escola e após
realizado o Conselho de Classe, é comunicado aos pais e alunos os seus
resultados.
No ano 2009, após levantamento e análise dos dados da aprendizagem
escolar, levou a direção a convocar uma reunião com a equipe pedagógica e
professores para definir ações metodológicas a serem trabalhadas frente aos
problemas detectados de aprendizagem, conforme relacionadas:
• Monitoria (alunos de maior compreensão auxiliam os que apresentam
dificuldades);
• Conscientização para alunos e pais, pela Direção e equipe pedagógica, do
aproveitamento escolar e assiduidade;
• Disposição de textos e bibliografia variada, na biblioteca para pesquisa;
• Solicitação do auxílio da família no acompanhamento da aprendizagem do
aluno;
5.23. FORMAÇÃO CONTINUADA: UMA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE
VIABILIZAM A QUALIDADE DA APRENDIZAGEM DE TODOS OS ALUNOS:
NÍVEIS E RESPONSABILIDADE DA MANTENEDORA, DA ESCOLA E DO
PRÓPRIO PROFISSIONAL, EM SUA FUNÇÃO ESPECÍFICA.
Entende-se por formação continuada dos profissionais da educação da escola
publica, uma atividade constante e integrante de ações planejadas, articuladas com
65
o conjunto de ações que é desenvolvida pela escola, sendo, portanto, inerente à
profissão e necessário ao profissional que assume a liderança da gestão da escola.
Assim, todos os envolvidos no processo escolar devem participar da formação
continuada, pois após uma etapa de capacitação eles passam a ver o processo
ensino aprendizagem muito além da sala de aula, surgindo ações e muitas outras
atividades passando o aluno a ter uma aprendizagem disciplinar e contextualizada,
ao conhecimento tendo sua criatividade valorizada e descobrindo um novo interesse
evitando a evasão e repetência.
Também nas horas atividades, reuniões pedagógicas, conselhos de classe,
são espaços privilegiados para discussões, troca de experiência e análise das
práticas educativas e leitura de texto sugeridos pelo Núcleo Regional de Educação
nas capacitações.
Portanto é de suma importância a formação continuada, pois se percebe a
mudança de comportamento, visto que os profissionais passam a ter consciência de
uma postura e metodologia diferenciadas, o que se relaciona com o respeito às
diferenças individuais, à pluralidade de idéias e concepções pedagógicas, à
liberdade e principalmente à tolerância, contribuindo, assim para a redução das
desigualdades sociais, culturais e éticas, efetivando uma pratica educacional
transformadora.
5.24. TRABALHO COLETIVO
A busca da gestão escolar democrática exige um trabalho de formação e
investimento na comunidade escolar. Princípios como participação democrática,
autonomia e liberdade, constituem, na contemporaneidade o corpo teórico – prático
da gestão educacional. Tais princípios já se fazem presentes em diversas ações
realizadas em nossa escola, e permeiam as políticas educacionais, exigindo efetiva
discussão entre todos os envolvidos no processo ensino – aprendizagem.
66
Neste estabelecimento de ensino as funções e responsabilidades são dividas
entre todos, cada um exercendo o seu papel, desde serviços gerais à equipe da
direção, pois temos ciência de que nenhum de nós é melhor, que todos nós juntos.
Um segmento sempre auxilia, coopera com os demais em todos os aspectos da vida
escolar.
Os princípios citados acima exigem certamente o repensar da escola que
temos e suas ações necessárias, bem como o contexto das demandas sociais.
Evidencia-se também a necessidade de construir caminhos que levem à garantia da
autonomia da escola: tais caminhos devem ser trilhados a partir de condições
concretas que estejam ao alcance dos objetivos educacionais e intenções dos
alunos atendidos.
A participação foi efetivada em todos os seguimentos da escola na construção
e atualização da concepção do projeto político pedagógico, onde o Colégio Estadual
Malba Tahan – Ensino Médio procurou realizar encontros, reuniões, debates, e
definir os princípios, conceitos e ações a serem implementadas.
Já em relação a execução e avaliação do projeto político pedagógico, será
garantido a sua efetividade através da ação que implicam mudanças pedagógicas e
estruturas significativas no sentido de que cada pessoa que trabalha na escola tenha
uma compreensão adequada de seu papel na escola e articulada ao papel de
demais pessoas, na realização da resposta educacional do estabelecimento. Assim
serão responsáveis para a execução de proposta e Conselho Escolar, Conselho de
Classe, Diretor, Alunos, APMF, Grêmio Estudantil e outros.
Esses órgãos colegiados constituem importantes espaços na democratização,
na medida em que reúne diretores, professores, funcionários, estudantes, pais e
outros representantes da comunidade para discutir, definir e acompanhar o
desenvolvimento do PPP, da escola, que deve ser vista, debatida e avaliada dentro
do contexto em que vivemos.
Sendo assim, com a organização do órgão colegiado será realizada a análise
e reflexão do Projeto Político Pedagógico sobre o que funciona e o que deixa de
67
funcionar para melhoria do trabalho, contribuindo de forma significativa para a
construção de uma educação emancipadora e inclusiva, possibilitando ao sistema
escolar ser uniforme na educação para todos os alunos.
Diante disso, o Colégio parte da premissa de que deve estabelecer ações
voltadas para um processo educacional que prepare o cidadão para ser sujeito de
sua história, rumo à construção do conhecimento e da cidadania.
5.25. ACESSO, PERMANÊNCIA E QUALIDADE DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
Há a compreensão de que a educação tem um papel democrático importante
na socialização e na democratização do conhecimento, como via de compreensão e
transformação da realidade. Portanto, o papel do Ensino Médio é o de possibilitar
que através do conhecimento, o aluno possa ter compreensão da sua condição, de
sujeito histórico, para transformar a realidade em que vive. Nossa escola defende
ações que permitem a todos terem acesso às áreas do conhecimento, mostrando a
possibilidade da escola pública, ao usar diferentes mediações, e enfrentando os
efeitos das desigualdades decorrentes da precarização cultural em face das
diferenças de classes, tendo o compromisso com a democratização e socialização
do saber.
A escola vivencia uma realidade onde o aluno tem dificuldade de conciliar
trabalho e estudo, havendo uma grande desistência por este motivo. Entretanto, os
profissionais da educação procuram incentivar a permanência do aluno na escola,
seja buscando apoio da família, seja na concretização da necessidade do estudo,
pois a sociedade está cada vez mais exigente em relação à formação plena do
cidadão consciente, crítico e participativo.
O currículo é uma questão político cultural, não somente uma listagem de
conteúdos das disciplinas que dele fazem parte. Ele é o canal pelo qual a estrutura
social é incorporada na estrutura escolar e concretiza o interesse social e a luta
68
cultural que se processa na sociedade.
É instrumento de ação política e coletiva que se funda na concepção mundo-
homem-educação, como ação político-pedagógica.
A escola norteia-se nos princípios de Ensino Público gratuito, democrático,
éticos, da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade, do respeito e ao bem
comum, e toda ação pedagógica é voltada para a realização e emancipação do
homem.
Considerando-se as rápidas transformações evidenciadas pela urbanização e
modernização, a educação deve estar a serviço dos homens, visando a melhora de
vida dos homens no mundo ao trabalho e na sociedade.
Isto quer dizer que o Ensino Médio exige novos paradigmas, envolvendo
direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática e participação política, integrando estas informações ao seus
conhecimentos e as empregando para ampliar a visão de mundo e
consequentemente orientando suas ações
A LDB, busca conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento dos
princípios científicos, políticos, estéticos, produção moderna, formação ética,
autonomia intelectual e cidadania plena.
Cabe a escola propor mudanças transformadoras, norteadas nos princípios
da LDB, levando os alunos a uma aprendizagem global permanente, na construção
de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.
5.26. TRABALHO PEDAGÓGICO
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
Equipe Pedagógica, Equipe da Direção, Equipe Docente, Equipe Técnico
Administrativo, Assistente de Execução e Equipe Operacional Geral, cujo trabalho
compreende todas as atividades desenvolvidas pelos profissionais do
Estabelecimento de Ensino para a realização do processo educativo escolar. É
objetivo de todos assegurar uma educação de qualidade que ajude a formar
69
cidadãos críticos e participativos, conhecedores de seus direitos e deveres,
consolidando a democracia.
Os saberes escolares, na sua construção, vão sendo delineados pelas
relações que alunos e profissionais estabelecem com o conhecimento, a partir das
múltiplas possibilidades de articulação dos conteúdos com a prática social, nos seus
valores e complexidades.
A instituição pública deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, buscando ações pedagógicas que tenham o compromisso de superar e
eliminar as desigualdades sociais e colaborar na construção de uma sociedade mais
justa.
O trabalho pedagógico garante revisar as práticas desenvolvidas até então,
de modo que se identificam lacunas no processo ensino aprendizagem, o que
permitirá propor e planejar encaminhamentos para superar as dificuldades
constatadas.
São realizadas trocas de experiências, análises de aprendizagem das turmas
nas horas atividades, bem como revisão do PTD por área de conhecimento. Os pré-
conselhos e Conselhos de Classe são realizados bimestralmente para diagnosticar a
aprendizagem dos alunos e rever práticas metodológicas, instrumentos e critérios de
avaliação. A partir desta análise/reflexão são sugeridas medidas e soluções para
sanar as deficiências de aprendizagem apresentadas pelos alunos.
Cabe ressaltar que todos os envolvidos têm o compromisso de colaborar e
participar de forma significativa para a construção de uma educação uniforme para
todos os alunos.
“Acreditamos que somente com o acesso ao conhecimento, aperfeiçoamento
e universalização da educação, conseguiremos melhorar e superar problemas
econômicos, políticos e sociais”.
5.27. BASE NACIONAL COMUM E PARTE DIVERSIFICADA
70
A partir de 2010, o Ensino Médio de série anual, passou a ser ofertado em
Blocos por Disciplinas Semestrais, e segundo a Instrução n° 11/2009 SUED/SEED,
o estabelecimento ofertará a Língua Espanhola no curso CELEM, para atendimento
à Lei Federal n° 11161/2005, e Instrução n° 19/2008 – SUED/SEED do CELEM, o
qual será ofertado no período noturno.
O currículo, enquanto instrumento de cidadania democrática, deve contemplar
conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano, ter acesso
ao conhecimento socialmente produzido pela humanidade.
A partir desse principio, a LDB estabelece que os currículos sejam
construídos “com uma Base Nacional Comum, a ser complementada em cada
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida
pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
alunos”. (Art. 26).
A Base Nacional Comum destina-se à formação geral do educando e deve
assegurar que as finalidades propostas em lei bem como o perfil de saída do
educando sejam alcançadas de forma a caracterizar que a Educação Básica seja
uma efetiva conquista de cada brasileiro.
A parte diversificada do currículo complementa a Base Nacional Comum.
Assim, a eficácia das diretrizes curriculares supõe a autonomia das escolas e
o exercício pleno da autonomia e manifesta-se na formulação de um projeto
pedagógico próprio, de acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Inglesa, a
escolarização tem o compromisso de prover aos alunos os meios necessários para
que não apenas assimilem o saber como resultado, mas aprendam o processo de
produção, bem como as tendências de sua transformação.
3333333 Base Nacional Comum:
- Arte;
- Biologia
71
- Educação Física
- Filosofia
- Física
- Geografia
- História
- Língua Portuguesa
- Matemática
- Química
- Sociologia
3333333 Parte Diversificada
- Língua Estrangeira Moderna – Inglês
5.28. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE
ACORDO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES.
A proposta do Ensino Médio tem como finalidade educacional o pleno
desenvolvimento humano, com ênfase na valorização do ser humano, na
consciência da sua própria existência, essência e preparo para a cidadania, de
maneira a desenvolver autonomia intelectual e pensamento critico, exercendo assim
direitos de igualdade entre homens e mulheres abrigados na constituição.
Em tempos de crise a globalização da economia se apresenta como um
grande obstáculo à sociedade em geral e também à educação.
No decorrer da história da educação, vivenciamos várias tendências
pedagógicas onde uma privilegia o educando, e a outra a metodologia ou docente.
No entanto a grande problemática se concentra em como produzir o saber
envolvendo todas as teorias necessárias à educação dos homens, justamente com
suas forças produtivas e relações cotidianas, consciente do seu papel como
cidadãos participativos.
72
As exigências da nossa sociedade são cada vez maiores. O indivíduo, para
se integrar na sociedade, precisa de formação cultural, aquisição de princípios
democráticos, que permitam orientar, analisar, julgar, criticar as ações pessoais,
coletivas e políticas na efetivação do direito de ser cidadãos, buscando transformar a
realidade, com autonomia e participação social efetiva.
33 MARCO OPERACIONAL: DELINEIA A LUTA ESPERANÇOSA – AS
MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS A SEREM ALCANÇADAS
6.1. GRANDES LINHAS DE AÇÃO
• Organizar e fortalecer as instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil, APMF,
Conselho Escolar, para maior envolvimento nos problemas e soluções da
escola e para uma efetiva execução do Projeto Político Pedagógico;
• Garantir a participação de pais e alunos nos Conselhos de Classe;
• Evitar a evasão escolar, conscientizando da necessidade de estudar,
conciliando estudo e trabalho;
• Priorizar o processo ensino-aprendizagem de acordo com as Diretrizes
Curriculares Estaduais, dando ênfase ao conhecimento;
• Maior efetividade na relação escola/comunidade;
• Evitar a avaliação como sistema classificatório e autoritário, mas ter em vista
a aprendizagem integral do aluno;
• Utilização das novas tecnologias (Paraná Digital, TV Paulo Freire, TV
Pendrive...) como recursos tecnológicos para aquisição do conhecimento.
333333 METAS DA COMUNIDADE
• Uma escola de qualidade, com o objetivo de preparar uma sociedade mais
escolarizada, capaz de enfrentar os desafios do século XXI;
73
• Professor trabalhar diferentes metodologias utilizando novas tecnologias;
• Avaliação contínua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e conhecimento do Regimento Escolar por todos;
• Escola aberta para comunidade nos finais de semana para: Palestras,
Atividades manuais, Encontros, Esportes etc.;
• Aceitar e buscar sugestões dos pais e alunos líderes de turmas, grêmio
estudantil e outros;
• Participação dos pais nos Conselhos de Classe;
• Maior compromisso dos pais e responsáveis no acompanhamento escolar
dos seus filhos.
6.2. AÇÕES CONCRETAS PARA POSSÍVEIS SOLUÇÕES DA
APRENDIZAGEM
• Monitoria (alunos de maior compreensão auxiliam os que apresentam
dificuldades);
• Conscientização para alunos e pais, pela Direção e equipe pedagógica, do
aproveitamento escolar e assiduidade;
• Maior empenho da direção e equipe pedagógica no acompanhamento das
avaliações e aprendizagem dos alunos (mensalmente);
• Ações com participação dos pais;
• Integração entre disciplinas, onde serão realizadas reuniões mensais (HA)
para se trabalhar conteúdos contextualizados por série, revendo critérios e
instrumentos de avaliações;
• Retomada constante dos conteúdos, e reelaboração bimestral do Plano de
Trabalho Docente;
• Com relação a evasão e desistência será trabalhada a ficha do FICA,
rigorosamente;
74
• No início dos períodos letivos será discutido com os docentes e colegiado o
Regimento Escolar, e outras orientações a serem seguidas;
• Após cada reunião do Conselho de Classe, orientação a alunos e pais com
problemas de aprendizagem.
Realizar-se-ão reuniões periódicas com os pais, para comunicá-los a respeito de
problemas, e encaminhamentos e medidas tomadas pela escola.
6.3. MUDANÇAS A SEREM ALCANÇADAS
Implementação e efetividade das Diretrizes Curriculares a partir de todas as
disciplinas que compõem a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada, definindo
os conteúdos estruturantes, básicos e específicos, contextualizando-os, recorte dos
conhecimentos de grande amplitude, definindo os rumos de cada disciplina quanto a
objetivos e justificativas, metodologia, avaliação e referências bibliográficas.
Para isto é necessário a continuidade do processo de formação continuada,
grupos de estudos, apoio da Direção, Equipe Pedagógica, NRE e instruções da
SEED além da participação dos professores para efetivação do conhecimento.
Assim deve ser construída a identidade do Ensino Médio do Colégio Estadual
Malba Tahan, possibilitando uma educação de qualidade para todos os alunos,
contribuindo para sua formação crítica, transformando a realidade em que vivem.
Para o ano de 2010 o estabelecimento de ensino irá ofertar em forma de
descentralização o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal Integrado
suprindo a carência de professores na área, tendo em vista a demanda de
professores atuando sem a habilitação específica exigida. O curso visa a formação
integral do educando, buscando em um futuro breve a continuidade desses alunos
num curso superior de graduação.
Também é necessário a reflexão nas práticas avaliativas, conforme
estabelecidas nas propostas pedagógicas, superando o modelo excludente à qual a
75
Instituição tem o compromisso de superar, diminuindo as desigualdades sociais e
colaborando na construção de uma sociedade mais justa.
Para que a escola cumpra sua função, é preciso que os pais estejam
envolvidos e acompanhando a escolarização dos seus filhos. Para tanto, serão
convocados para reuniões constantes nos três períodos de aula, buscando mais
responsabilidade e compromisso na formação de cidadãos conscientes.
No que diz respeito às novas tecnologias, a direção disponibilizará
funcionários da Equipe Técnica Administrativa, para incentivar e auxiliar os
professores na utilização dos equipamentos do Paraná Digital.
6.4. TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR NA PERSPECTIVA
ADMINISTRATIVA, PEDAGÓGICA, FINANCEIRA E POLÍTICO EDUCACIONAL
Com o envolvimento de professores e demais profissionais em conjunto com
os pais dos alunos e comunidades, levantando e apontando as necessidades
educacionais da nossa escola, foi traçado grandes linhas de ações e reorganização
do trabalho pedagógico na perspectiva administrativa, pedagógica, financeira e
política – educacional como:
Administrativo – envolver os funcionários para a construção e execução do
Projeto Político- Pedagógico.
Além de consolidar o trabalho cooperativo, algumas constatações também
foram feitas, como o fato dos funcionários, pais e instâncias colegiadas fazerem
parte também da capacitação juntamente com o professor, pois ficou evidenciado
que nos grupos de estudo pode-se avaliar os trabalhos, com reflexões e busca de
melhoria da qualidade administrativa no processo educativo, garantindo elevados
níveis de aprimoramento. Esse é um dos desafios constantes para quem acredita na
escola democrática, onde todos podem expor suas idéias contribuindo para o
aprimoramento da educação.
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A administração da escola é participativa, onde o diretor procura sempre
atender as necessidades da coletividade, fortalecendo as relações humanas e o
comprometimento de todos nas realizações das atividades, buscando sugestões de
todos os envolvidos. O processo administrativo dá certo nesta escola devido ao
relacionamento cooperativo e da confiança do diretor no trabalho de cada
profissional de ensino.
Pedagógico – O trabalho pedagógico no estabelecimento de ensino contribui
para a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
A preocupação é com o compromisso da construção da cidadania,
compreendendo e transformando a realidade social, onde equipe de direção e
equipe pedagógica assessoram o professor na elaboração do seu Plano de Trabalho
Docente, com base nas Diretrizes Curriculares, tendo em vista o processo
educacional de qualidade.
Nas horas atividades há a troca de experiências, reelaboração do PTD,
repasse de informações variadas sobre Regimento Escolar, PPP, Portal dia a dia
educação, TV Paulo Freire e outros. tendo como fundamentos os seguintes
enfoques metodológicos: conteúdos estruturantes, onde o professor elabora seu
plano de trabalho de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, definindo a
metodologia, objetivos, avaliação e retomada de conteúdos, com diversificação de
instrumentos de avaliação. Educação contextualizada, identificando o que
pretendemos como algo integrante de um determinado contexto cultural, espacial e
temporal; interdisciplinaridade, relação entre as diversas disciplinas que compõem
o conhecimento; através do contexto e do objeto de estudo; pensamento crítico,
desmistificando a verdade única e imutável; aprender e consolidar o conhecimento
científico através da relação teoria/prática.
A prática pedagógica escolar para ser democrática deverá ter a função de
contribuir para que cada um dos envolvidos:
9. Amplie seu conhecimento e a capacidade de descobrir, criar, questionar e
transformar a realidade;
77
10.Torne melhor sua sensibilidade para encontrar sentido na realidade, nas
relações e nas ações, contribuindo para a construção de uma nova
sociabilidade humana, fundada em relações sociais de colaboração,
responsabilidade e solidariedade.
A colaboração, o comprometimento e a iniciativa de todas as instâncias
colegiadas são essenciais para a melhoria do trabalho pedagógico desenvolvido e,
consequentemente da melhoria da aprendizagem dos alunos.
Em uma organização, não basta cada indivíduo estabelecer seus próprios
objetivos: os objetivos individuais devem estar alinhados com os objetivos da
organização e com os resultados esperados por eles, como: cumprimento do
calendário escolar, controle de freqüência e providências - alunos, professores e
demais funcionários, assegurar que alunos estejam nas salas de aula ou em
atividades ou outros locais apropriados, verificar que os professores estejam em
classe, orientar, acompanhar o cumprimento do programa de trabalho, assegurando
ainda, o cumprimento das rotinas de limpeza, segurança e merenda escolar,
conforme proposto no Regimento Escolar.
Financeira – Os recursos financeiros disponíveis para financiamento das
atividades das escolas públicas são oriundos de três fontes:
1- Recursos do Estado – Programa Estadual (Fundo Rotativo);
2- Recursos próprios arrecadados através da APMF;
3- Recursos provenientes do PDDE.
Assim, a gestão dos recursos financeiros pressupõe a observância das regras
e critérios relativos à captação dos recursos, utilização dos mesmos e prestação de
contas. Estas regras variam de acordo com a fonte de onde provém o dinheiro. A
obediência às instruções de cada fonte é essencial para assegurar uma
administração financeira livre de problemas.
As verbas devem ser aplicadas de acordo com as necessidades da escola,
com o acompanhamento de todos os engajados no processo escolar.
78
A escola ainda conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Altônia, pois
funciona em dualidade e assim ela também contribui para uma melhor organização
no setor financeiro, em pequenos reparos e melhorias, ajuda nos transportes,
quando da realização de algumas ações extra classe, tais como: Xadrez, Agenda
21, FERA, ComCiência, Jogos Estudantis.
A direção desta instituição adota a gestão compartilhada, o principio de
prestação de conta e transparência da escola, para a sociedade em geral e para os
pais em especial, sobre os resultados dos gastos financeiros e sua eficácia no
ensino publico.
Política educacional – A política educacional deste estabelecimento esta
centralizada no compromisso de nossa gestão com a melhoria contínua da
qualidade do ensino, com a necessária reflexão sobre o processo educacional e a
relação do professor com o conhecimento e com os valores da cultura e, acima de
tudo com a autonomia intelectual dos educadores, pautada na política educacional
das Diretrizes Curriculares Estaduais.
Entendemos ainda, que a escola para desempenhar sua real função, precisa
estar integrada à comunidade. As dinâmicas entre escola e comunidade possibilitam
a aquisição de subsidio para resgatar e transformar o ensino público visando uma
melhor qualidade.
Percebe-se que a parceria escola - comunidade tem dado bons frutos. A
escola tem ampliado seus horizontes de maneira significativa de modo que nossos
alunos tenham adquirido os conhecimentos para se integrarem na sociedade.
As escolas devem estar, portanto, abertas a novos desafios e novos níveis de
realização.
Já as linhas de ação no termos do redimensionamento da gestão
democrática, pressupõe uma maneira de atuar coletivamente, oferecendo aos
membros da comunidade local e escolar, oportunidade de participação; percebe-se
este movimento em direção ao crescimento com a implementação do Grêmio
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Estudantil, eleição de aluno representante de turma, Conselho Escolar, participação
de pais no Conselho de Classe, APMF, que hoje fortalece a escola pública.
6.5. LINHA DE AÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS: CONSELHO
ESCOLAR, GRÊMIO ESTUDANTIL, ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA,
APMF E OUTROS
Para que sejam atuantes, as instâncias colegiadas devem ser fortalecidas
como representantes da comunidade escolar. É através dela que a escola pública
vai encontrar informações, análises, reflexões sobre as instituições de ensino, com
foco na busca permanente pela qualidade no processo ensino aprendizagem, na
permanência do aluno na escola, com sucesso.
A equipe de direção tem como objetivo, manter contatos permanentes com os
membros dessas instâncias, para que juntos busquem soluções na qualidade do
cotidiano da escola. O Conselho Escolar reunir-se-á bimestralmente, ou
extraordinariamente, sempre que um fato o exigir. Seus membros devem estar em
contato com a escola, obtendo informações contínuas sobre o andamento das
atividades da escola, pois a escola deve e está aberta a comunidade.
Outro objetivo almejado é reativar o Grêmio Estudantil, torná-lo atuante. Com
o incentivo e o compromisso do aluno representante de turma, na melhoria da
qualidade de ensino, acreditamos estabelecer formas mais eficazes de acompanhar
e solucionar os problemas da escola, partindo de dados concretos, acompanhados
de mudanças, juntamente com a atuação da APMF, colocando em prática a fórmula
que combina boa vontade, dedicação e comprometimento, garantindo a gestão
compartilhada, tendo um ambiente efetivamente democrático na escola.
Essas instâncias colegiadas devem participar, bem como os pais
interessados, nos Conselhos de Classe, pois temos hoje a concepção que no
80
processo de ensino dialético, todos aprendem, todos ensinam, numa construção
coletiva do conhecimento.
É dessa forma que os profissionais do ensino pretendem tornar transparentes
suas ações e buscar auxílio da família no acompanhamento da vida escolar de seus
membros.
6.6. FORMAÇÃO CONTINUADA: PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS,
REPRESENTANTES DE TURMA, PAIS, CONSELHEIROS...
O processo de profissionalização é um compromisso, que assumido em
contexto político-social amplo, exige qualificação técnico-científico. Isso exige
formação inicial e continuada, para qualquer área. Os fundamentos da formação do
professor não podem ser de natureza apenas técnica: tem que incluir a reflexão
científica, política e social.
A formação continuada deve existir, conforme normas emanadas da SEED,
principalmente nas horas atividades, contribuindo na capacidade do professor
continuar a aprender com responsabilidade, participar de cursos de atualização,
fortalecendo o processo de ensino aprendizagem.
Ela se efetiva nos Grupos de Estudos aos sábados, no PDE à distância,
Projeto Folhas, OAC’s, Pró-funcionário e outros.
Os diretores têm a função de estimular a atualização e aperfeiçoamento dos
funcionários, quando de cursos ou mesmo motivando a leitura e discussão de livros
existentes na biblioteca e diretrizes emanadas da SEED; inclusive promover
palestras para professores, alunos, alunos representantes de turma, pais e
comunidade em geral.
A escola é o espaço de convivência e lugar de socialização dos saberes, de
encontros e descobertas, as ações relativas à formação continuada, deve ser um
programa que integra professores, funcionários, alunos representantes de turma,
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instâncias colegiadas, pais, em uma perspectiva de transformação do mundo, da
construção social, da preservação ambiental, da inclusão, formação de lideranças,
de espíritos críticos, autônomos, responsáveis e colaborativos: é à interação com a
comunidade.
Infelizmente é muito pouca a participação dos pais ou membros das
instancias colegiadas que participam de cursos e palestras, seja por falta de tempo
ou mesmo desinteresse por eles. Acreditamos que este ano, com maior participação
dos pais na vida escolar dos alunos, podemos continuar a incentivar a participação
da comunidade nos cursos e palestras que surgirem.
6.7. QUALIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
PEDAGÓGICOS: SALAS, BIBLIOTECA, LABORATÓRIOS, PATIOS
Considerando que a tecnologia tem se inovado nos últimos anos, a direção
tem procurado adquirir equipamentos de informática para utilização em aulas,
gerando espaço para discussão e aquisição de conhecimento, conforme exige a
nova sociedade. A SEED tem equipado as escolas com laboratórios de informática
“Paraná Digital” e as salas de aula com as TVs Pendrive.
Os livros didáticos recebidos da SEED e o acervo da biblioteca do
Estabelecimento, complementam os conteúdos trabalhados em sala, elaborados
conforme as DCEs.
A direção em parceria com a APMF e Prefeitura Municipal, tem efetuado
reparos nos banheiros, refeitório, biblioteca, para o bem estar de alunos e docentes,
preocupação esta com melhoria da qualidade de ensino e que o aluno permaneça
na escola, num ambiente favorável à aquisição de conhecimentos. Entretanto a
biblioteca deve continuar recebendo e renovando o seu acervo bibliográfico, assim
como os laboratórios de Química, Física e Biologia.
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Um ponto a ser motivado é a leitura de livros pelos docentes, existentes na
Biblioteca do Professor, enviados pela SEED, para atualização e aperfeiçoamento
dos mesmos, nas horas atividades, bem como foi instalado um televisor na sala dos
professores para facilitar o acesso à TV Paulo Freire.
Podemos dizer que a SEED tem registrado um potencial inovador na esfera
local e estadual, a partir desta gestão de governo.
333333 Regulamento Interno da Biblioteca
INTRODUÇÃO:
A Biblioteca é um espaço reservado à pesquisa, aquisição e atualização do
conhecimento. Destina-se aos alunos do Colégio Estadual Malba Tahan – Ensino
Médio e também à comunidade em geral, auxiliando-os na aquisição de
conhecimentos necessários para a integração ao mundo contemporâneo nas
dimensões fundamentais da cidadania e do mundo do trabalho.
333333 Proposta de Ação Pedagógica do Laboratório de Informática
INTRODUÇÃO:
A sociedade na qual estamos inseridos está em constante desenvolvimento e
transformação. É função da escola propiciar condições de inserção social e
qualidade do ensino através de ações que venham responder à necessidades da
comunidade escolar frente aos novos desafios da sociedade
A proposta aqui apresentada visa a participação social do educando numa
visão de conjunto com a atual tecnologia educacional, utilizando o computador como
ferramenta de produção de conhecimento, que transforma o ensino conservador e
que ofereça meios para superar as dificuldades de aprendizagem; facilitando a
83
rapidez na comunicação e trabalhando com pesquisas atualizadas.
Assim se faz necessário a inserção social e produção de conhecimento por
meio da utilização de tecnologias como ferramenta para produção e socialização do
conhecimento no ambiente escolar, utilizando o laboratório digital, cujo aprendizado
como a utilização de computadores com acesso a internet, leva o aluno à interação
humana alargando seus horizontes e expandindo sua capacidade interpretativa e
cognitiva.
Diante ao contexto da informação no mundo, a informação de processo
ensino-aprendizagem, permite obter informações e reelaborar o conhecimento de
modo intensivo, numa sociedade cada vez mais exigente em termos de
conhecimento, necessitando mudanças que fortaleçam a democracia.
JUSTIFICATIVA
O laboratório de informática ultrapassa a função de suporte e apresentam
desafios para o educador, ao influenciar comportamentos individuais e sociais,
modificando as concepções e o papel dos professores no processo de ensino
aprendizagem.
A democratização do acesso aos novos produtos tecnológicos, como
computadores e internet, é demanda de esforços e mudanças nas esferas
econômicas e educacionais.
Portanto a escola deve colocar a tecnologia à disposição dos alunos e
professores, minimizando assim a exclusão social e digital, e facilitando a aquisição
de conhecimentos necessários à vida cidadã.
Os recursos do Paraná Digital visam facilitar a prática docente.
Dificuldades de aprendizagem em disciplinas específicas, aumentando a
capacidade de enfrentar situações-problemas, ajudando-os na busca de uma
compreensão maior e melhor do mundo em que vivem e familiarização com a
tecnologia atual. Sendo o computador útil para o desenvolvimento dos aspectos de
garantia de sucesso e para o próprio desenvolvimento do aluno enquanto ser
84
humano.
OBJETIVOS
• Oferecer para os estudantes meios que auxiliem ao educando construir seu
próprio conhecimento;
• Buscar uma metodologia inovadora;
• Efetivar a interdisciplinaridade, sendo o computador elo de ligação com
todas as disciplinas;
• Utilizar o computador como recurso facilitador e moderno no processo
ensino-aprendizagem;
333333 Proposta de Ação Pedagógica do Laboratório de Ciências,
Físicas e Biológicas
INTRODUÇÃO
A proposta aqui apresentada visa mostrar a Ciência como um conhecimento
que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações Para
reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo, é a meta que se
propõe para a prática de Laboratório, a apropriação de seus conceitos e
procedimentos podendo contribuir para o questionamento do que se vê e ouve, para
a ampliação das explicações dos fenômenos da natureza, para compreensão e
valorização dos modos e intervir na natureza e de utilizar recursos, para a
compreensão dos recursos tecnológicos que realizam essas modificações, para a
reflexão sobre questões éticas implícitas nas relações entre ciência, sociedade e
tecnologia.
Neste contexto a formação do aluno não será apenas intermediária das
interpretações tecnológicas, mas também construtora e participante de sua vivência
85
e de novas tecnologias.
JUSTIFICATIVA
As práticas laboratoriais é um espaço privilegiado em que as diferentes
explicações sobre os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo
homem podem ser expostas e comparadas. É espaço de expressão das explicações
espontâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários sistemas explicativos.
Contrapor e avaliar diferentes explicações favorece o desenvolvimento de postura
reflexiva, crítica, questionadora e investigadora de não aceitação a priori de idéias e
informações. Possibilita a percepção dos limites de cada modelo explicativo inclusive
dos modelos científicos, colaborando para a construção da autonomia de
pensamento e ação.
Não se pretende traçar considerações aprofundadas acerca de cada uma
dessas atividades humanas, das interações entre elas e de seu desenvolvimento.
Mas é intenção desta proposta oferecer aos educandos alguns elementos que lhes
permitam compreender as dimensões do fazer científico, sua relação de mão dupla
com o tecnológico e o caráter não neutro desses fazeres humanos.
Dentro das novas metodologias do ensino, a ciência química e a prática
laboratorial aliadas dentro de um contexto onde os educandos terão possibilidades
de compreendê-las como um todo, analisar criticamente, conhecendo sua aplicação
a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem.
OBJETIVOS
9. Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da
natureza e ao homem;
10. Interpretar informações por meio do estabelecimento de relações de
dependência, de causa e efeito, de seqüência de forma e função;
86
11. Valorizar a vida em sua diversidade e a preservação dos ambientes.
6.8. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação implica em retomada do conteúdo e em reavaliação, onde os
diferentes instrumentos e critérios de avaliação serão vias para perceber os
conteúdos que não foram apreendidos e deverão ser retornadas no processo de
recuperação.
Cabe ao professor perceber em que dimensões os conteúdos devem ser
retomados e reavaliados. O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional,
aos valores das avaliações, portanto, segundo o Regimento Escolar, terá peso de 0
a 100%.
A recuperação de estudo deve ser registrada no campo dos conteúdos,
indicando quais conteúdos foram retomados, registrando também os instrumentos e
os critérios utilizados, e o dia em que ocorreu a reavaliação.
Quanto à recuperação de estudos dos alunos, a preocupação da escola tem
sido de adotar metodologias que propiciem uma aprendizagem para todos,
principalmente para aqueles que apresentam maiores dificuldades.
A Direção, Equipe Pedagógica e professores, tem se reunido, analisado e
refletido os casos desses alunos e sugerido alternativas, conforme já expostos em
outros itens, o que tem dado resultados positivos e contribuído para que ocorra a
efetivação da aprendizagem escolar.
Assim, é necessário a recuperação de estudos, para que realmente se
promova a aprendizagem àqueles alunos que necessitam de uma complementação
para sua atividade.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Mensalmente será elaborado o pré-
87
conselho por turma, com professor Conselheiro, identificando se necessário,
mudanças na metodologia e avaliação das disciplinas. O aluno com aprendizagem
deficiente será conscientizado pela equipe pedagógica e coletivamente, buscar-se-á
solução para cada caso apresentado, sanando as dificuldades apresentadas.
Após cada pré-conselho e Conselho de Classe, busca-se auxílio na família
para dedicação maior do aluno aos estudos, para que tenham sucesso na sua
escolarização, além da conscientização de professores e equipe pedagógica.
6.9. PROGRESSÃO PARCIAL
De acordo com o Regimento Escolar, o estabelecimento não oferta matrículas
com Progressão Parcial.
6.10. AVALIAÇÃO GERAL DO DESEMPENHO DOS DOCENTES,
PEDAGOGOS E FUNCIONÁRIOS
Para a avaliação geral de desempenho dos docentes, dos pedagogos e dos
funcionários, todos os envolvidos no processo escolar farão auto-avaliação, que vai
permitir a realização de uma reflexão sobre suas ações e participações nas práticas
sociais no estabelecimento de ensino.
Dessa forma o trabalho pedagógico e a prática docente devem repensar
através do Projeto Político Pedagógico sempre o papel da escola como local de
efetivação de aprendizagem, à luz do conhecimento e priorizando sempre à
aprendizagem do aluno seu acesso e permanência na escola.
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Com a capacitação continuada, os textos estudados têm trazido e mostrado
que o profissional da educação deve ser mais comprometido com as tarefas que
realiza, o que acreditamos ter surtido efeito, mesmo que imperceptível.
A auto avaliação, a discussão dos problemas surgidos exige a revisão de
objetivos, metas e propostas, correção de rotas, planejamento de novas ações que
vão refletir no desempenho da escola, priorizando o acesso e permanência com
sucesso, do aluno na escola.
6.11. ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR E HORÁRIOS
O calendário escolar será elaborado anualmente conforme normas emanadas
da SEED, pelo Estabelecimento de Ensino e aprovado pelo NRE.
O horário geral é elaborado de acordo com as necessidades do
estabelecimento, respeitando-se o dia reservado à hora atividade e o horário em que
ele está à disposição de outro estabelecimento. Na medida do possível são
atendidas as reivindicações dos professores quanto aos dias e número de aulas,
desde que não acarrete prejuízo ao estabelecimento e aos alunos.
6.12. ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR
A direção, equipe pedagógica e secretaria organizam as turmas distribuindo
os alunos conforme matrícula, por turno e série. Na medida do possível são
atendidas as reivindicações dos pais, como inserir numa mesma turma irmãos,
parentes, vizinhos de moradia ou alunos portadores de necessidades especiais,
visando uma melhor interação entre alunos, facilitando o trabalho no processo
ensino-aprendizagem.
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A distribuição de aulas obedece aos critérios emanados da SEED e
classificação do NRE procurando colaborar com outras escolas no complemento de
carga horária de cada professor, evitando-se a discriminação ou preconceito ao
docente.
6.13. HORA ATIVIDADE
A direção e equipe pedagógica tem procurado cumprir o cronograma de hora
atividade elaborado pelo NRE, de modo a proporcionar reunião de docentes por
área, permitindo a análise e discussão dos conteúdos estruturantes das Diretrizes
Curriculares Estaduais e debates coletivos de temas propostos pela equipe de
ensino. Neste ano letivo, contamos com a formação continuada neste período, para
facilitar a participação e o envolvimento de todos os docentes. A hora atividade
acontece em salas próprias e no laboratório de informática. A sala dos professores
está equipada com uma TV para que os docentes possam sintonizar a TV Educativa
e TV Paulo Freire.
6.14. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ, INCLUSÃO, CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA, AGENDA 21, EDUCAÇÃO DO CAMPO E
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A SEED forneceu os cadernos temáticos para subsidiar a prática educacional,
oferecendo informações sistematizadas, análises críticas e indicações bibliográficas
para dar sustentação teórica ao docente. São conteúdos que devem ser trabalhados
em todas as disciplinas da matriz curricular e inseridos na proposta pedagógica.
Assim temos os Desafios e Educacionais Contemporâneos a serem refletidos
e discutidos em cada disciplina.
90
A inserção dos Desafios Educacionais Contemporâneos nas políticas
educacionais, nos currículos, nas práticas pedagógicas e na formação docente,
implica em compreender, pensar, refletir e agir de modo a superar relações
assimétricas, históricas, políticas, econômicas culturais e religiosas que envolvem as
diversidades e as diferenças.
Assim pensar em INCLUSÃO, é reconhecer e garantir o direito à diversidade,
tendo o compromisso com uma concepção de educação que proporcione a inclusão
de todos no processo educacional de qualidade.
Os profissionais da educação de nosso estabelecimento, entendem que a
inclusão é necessário e possível, porém requer mudanças de postura na prática
educativa. Hoje, todo tipo de inclusão social é politicamente correto. Essa idéia
humaniza as instituições e abre novas perspectivas sociais.
O professor não é mais um transmissor convencional de conteúdos e
controlador de disciplina e sim aquele que estimula a construção do conhecimento
dentro de um contexto maior: a escola e a sociedade como espaços de mudança e
transformação.
Para tanto, cabe ao professor buscar novos encaminhamentos
metodológicos, ao alcance real do aluno e diversificação nos instrumentos e clareza
nos critérios de avaliação, tendo convicção que a aprendizagem só é eficiente
quando contempla todos os alunos.
Com relação à EDUCAÇÃO DO CAMPO, compreendemos o desenvolvimento
do campo como elemento fundamental para o progresso do país, o qual passa por
uma política fundiária, de redistribuição da terra, de incentivo e valorização do
trabalho, do trabalhador, da produção econômica, de saberes e de cultura, levando
em conta a especificidade da vida e do trabalho do povo do campo. É uma política
pública do Estado do Paraná, o de garantir a oferta de educação de qualidade para
toda a população do campo, ofertando o transporte escolar, e incluindo como
desafio educacional contemporâneo, a Educação do Campo, atrelado aos conteúdos
91
estruturantes de todas as disciplinas, com reflexões e informação, fortalecendo e
difundido a identidade do campo.
Relacionando aos conteúdos básicos como o desafio educacional
contemporâneos e a EDUCAÇÃO AMBIENTAL, os profissionais deste
estabelecimento buscam informação voltada para a preservação do equilíbrio
ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o
homem e o meio biofísico, bem como os problemas relacionados a estes fatores.
Percebemos a importância do tema, na conscientização e ações preventivas
no combate aos focos do mosquito da Dengue, no ano anterior, onde os alunos
tornaram-se mais atuantes e críticos e verificamos a redução da epidemia e de
resíduos de lixo nos quintais da população altoniense. Mas o desafio não termina aí,
pois o ambiente é questão primordial na vida humana, e esta busca de informação é
importante para manter o equilíbrio na natureza e sobrevivência da espécie humana.
A SEED oferece aos educadores cadernos temáticos sobre os desafios
educacionais contemporâneos, sendo que o relativo à HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA e a relacionada à questão INDÍGENA,
proporcionaram subsídios aos profissionais da educação, meios de refletirem e
colherem informações para garantir condições de conhecer o contexto histórico e
combater as desigualdades, discriminações e racismo que ainda permeiam a
sociedade brasileira.
Ao trabalhar as diversidades culturais, o professor possibilita ao aluno a
reflexão crítica, as lutas dos movimentos organizados, enfrentando as contradições,
explicando as diferenças e a partir do conhecimento reelaborado, seguir no caminho
em busca da paz, sem preconceitos, construindo uma sociedade mais justa. A
escola trabalha diversas atividades relacionadas ao tema, sendo encaminhado,
relatório semestral ao NRE – Umuarama.
Já o trabalho com a EDUCAÇÃO FISCAL, atrelada aos recortes dos
conteúdos estruturantes de cada disciplina, permite despertar a consciência dos
92
estudantes sobre direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do
controle social do Estado democrático.
Cabe aos profissionais da educação acompanhar a dinâmica de arrecadação
de recursos pelo Estado e refletir com os alunos o papel dos cidadãos no
acompanhamento da arrecadação e sua aplicação em benefício da comunidade.
Acreditamos que nós, da Equipe Pedagógica, Direção, Corpo Docente e
demais profissionais devemos nos empenhar, participar e acompanhar os debates e
reuniões da Câmara Municipal, para poder conhecer e tornar-se um cidadão que
reivindica e participa nas soluções de interesse público.
É meta do Colégio, junto com a comunidade escolar e outros órgãos, realizar
estratégias de prevenção e combate à VIOLÊNCIA ESCOLAR, visando a
desconstrução dos mecanismos que geram a violência.
A violência em torno das escolas e até mesmo dentro de seus muros e salas
de aula, em suas mais diferentes formas, seja as explícitas, como aquelas causadas
pelo tráfico de drogas, ou mais sutis, como as causadas pelos diversos tipo de
discriminação e intolerância, tem deixado profundas marcas entre alunos e
professores em quase todos as cidades do Brasil.
A violência na escola pode incluir violência contra bens individuais e
propriedade coletiva, as violências verbais ou morais e as violências físicas que tem
como alvo a comunidade escolar. Cabe aos docentes e alunos refletirem sobre o
surgimento e proliferação dos diversos motivos da manifestações da violência nas
escolas, as causas são muitas e na categoria dos fatores externos, as causas sócio-
econômicas parecem preponderantes.
É preciso não só identificar a violência na escola, mas encontrar medidas de
combate com o apoio dos governos federal, estadual e municipal, além de toda,
comunidade civil. Já contamos com o auxílio (precário) da Patrulha Escolar
Comunitária, APMF, Conselho Escolar, Conselho Tutelar, que tem assessorado a
93
comunidade escolar, buscando soluções para os problemas de segurança em nossa
escola.
A escola tem realizado reuniões com pais, Conselho Escolar, vereadores,
Prefeito e outras entidades, para juntos estabelecerem metas de segurança na
escola, sendo uma das medidas tomada foi o revezamento de grupos de pais que
cuidaram do espaço escolar no período noturno. Tal medida apresentou melhora
significativa de vandalismo e pessoas estranhas ao redor da escola.
Uma atitude de todos os dias que deve ser tratada, discutida em sala de aula
é sobre SEXUALIDADE.
Nessa perspectiva, considera-se os referenciais de classe, raça, etnia, gênero
e diversidade sexual,sendo a conscientização, o envolvimento e o comprometimento
de cada um tornar-se fundamental.
É papel da escola abrir espaço para essas discussões, pois sabemos que a
pura informação não muda a atitude, mas o debate, a reflexão para a busca de
soluções juntamente com os interesses dos jovens, transforma a realidade individual
e coletiva.
O que deve ser esperado e exigido da escola é que ela ofereça educação de
qualidade e que conduza a aprendizagem do aluno, de modo que este possa se
posicionar de forma crítica e autônoma quando o assunto é drogas e violência.
O que pais e educadores devem incutir nos jovens é que “só você pode cuidar
de você mesmo”, pois a abordagem dos traficantes junto aos alunos extrapola os
muros para dentro da escola.
A escola tem como papel social a difusão do conhecimento e da reflexão e
este vai para além dos muros da escola, sendo que outros jovens também podem
ser prevenidos quanto ao uso indevido de drogas, com o fortalecimento de
organizações de solidariedade e ajuda entre os jovens.
Considerando um desafio, desenvolver na escola novos conteúdos
pedagógicos que propiciam a valorização das múltiplas identidades que integram a
94
identidade do povo brasileiro, de forma a fazer o aluno conhecer suas origens e se
reconhecer como brasileiro, pois a escola hoje não tem reconhecido a diversidade
de formação de seus alunos, não levando em conta a experiência fora de seu
âmbito.
Assim nossa escola tanto no trabalho pedagógico como docente deve
recuperar e desvelar o universo dos usos e costumes aqui presentes, no respeito à
natureza ,o dever de trabalhar, o respeito à família e sua origem.
O que se propõe é a efetivação do Projeto Político Pedagógico a partir dos
quais se constrói a identidade dos alunos com atenção voltada para tudo aquilo que
vá resgatar suas origens e sua história, o que significa respeitar também os direitos
humanos, como condição de afirmação de sua dignidade como pessoa, e da
especificidade da herança cultural que ele carrega. Como parte da infinita
diversidade que constitui a riqueza do ser humano. Este é um valor que se revela
essencial em uma sociedade marcada simultaneamente pela formação pluri-étnica e
pela herança escravocrata. Não estamos desprezando a cultura universal,
patrimônio comum de toda a humanidade, mas sugerindo seguir a contribuição da
realidade trazida pelo aluno (seu meio social) e levando em consideração sua
história, sua vivência com a família, origem étnica, formação cultural, devendo esta
realidade ser inquestionável no currículo escolar.
Como a democracia é, ao mesmo tempo, fundamento e finalidade do
exercício da cidadania, a educação deve proporcionar a formação de cidadãos que
respeitem a diferença, sem perder de vista o caráter universal do saber. Só assim a
escola poderá reconhecer a forma intelectual, os valores culturais dos alunos para
integrá-los à sua educação formal.
A multiplicidade de raízes da nossa formação cultural não pode ser
desconsiderada, sob pena de se priorizar apenas a visão de mundo de um dos
segmentos e a exclusão de todos os outros.
Com relação à inclusão, o estabelecimento tem trabalhado a diversidade
escolar, onde todos os alunos precisam ser valorizados e inseridos dentro do
95
sistema, apesar de suas necessidades e limitações. A direção e equipe tem
procurado mobilizar os profissionais da educação, dando apoio a inclusão total dos
adolescentes no ambiente escolar, mediante utilização de metodologias e avaliações
diferenciadas do conteúdo trabalhado.
Nos textos de formação continuada ficou evidente para todos os educadores
que a escola inclusiva é aquela que proporciona uma educação voltada para todos.
De forma que qualquer aluno que dela faça parte, independente deste ser ou não
portador de necessidades educacionais especiais, tenha condição de conhecer,
aprender, viver e ser, num ambiente livre de preconceitos, possa estimular suas
potencialidades e a formação de uma consciência crítica. Assim, o suporte está na
filosofia da escola, no equilíbrio em permitir que a interação aconteça, não para
anular as diferenças, mas para usá-las como fonte de contato verdadeiro e de
amadurecimento de todos os envolvidos.
Todos os docentes estão incluindo no plano de trabalho docente os temas
acima, apesar de serem conteúdos novos, estão empenhados na disseminação
desses conhecimentos.
6.15. PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA
O Estabelecimento de Ensino tem programado em seu Projeto Político
Pedagógico, os projetos:
• Agenda 21;
• Viva Escola;
• Fera ComCiência;
• Feira de Física.
6.16. FORMAS DE REGISTRO, TIPOS E PERIODICIDADE DA AVALIAÇAO
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A avaliação será registrada no livro registro de classe de cada professor, nas
respectivas disciplinas, e a seguir o registro de recuperação efetuada. O sistema de
avaliação segue os preceitos da LDBEN 9394/96 e as orientações das Diretrizes
Curriculares Estaduais, sendo contínua e presencial.
Os docentes utilizarão de diferentes instrumentos e critérios para verificação
da aprendizagem. Não se aceitam práticas avaliativas que tenham caráter
classificatório ou autoritário, que exclua o aluno. A avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, tendo o compromisso de superar, diminuir as
desigualdades sociais e colaborar para uma sociedade mais justa. O aprendizado e
a avaliação são fenômenos contínuos, processuais e diversificados, o que propicia
uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas por
professores e alunos, ou seja, cabe ao professor planejar, propor outros
encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas.
O importante é que a avaliação sirva de diagnóstico do estágio de
aprendizagem em que o aluno se encontra, levando o professor a tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que o aluno possa avançar no seu processo-
aprendizagem.
6.17. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS: MONITORIA, ATENDIMENTO
INDIVIDUALIZADO E OUTROS
Para que a aprendizagem seja efetiva, a escola tem trabalhado a monitoria,
onde alunos melhores preparados auxiliam aqueles que apresentam dificuldades
num respectivo conteúdo. Isso tem colaborado em melhorar notas, diminuindo a
evasão e reprovação escolar.
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Alunos com dificuldades identificadas ou relacionadas nos pré-conselhos são
conscientizados e lhes são fornecidas atividades extra-classe, para se aprofundarem
nos conteúdos selecionados pelos professores.
É objetivo da escola, diminuir a evasão e reprovação, permitindo ao aluno
construir seu conhecimento, superando o sistema excludente, oferecendo uma
educação igualitária a todos os alunos.
6.18. PROPOSTA DE TRABALHO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE:
REUNIÕES, GRUPOS DE ESTUDO, PALESTRAS, FESTIVIDADES E
OUTROS
É prioridade da direção deste estabelecimento, a participação da família no
acompanhamento da vida escolar de seus filhos. Para tanto, está previsto reuniões
periódicas e conscientização da necessidade da integração escola-comunidade.
No contexto desta cooperação, várias ações devem ser desenvolvidas como:
palestras sobre segurança juntamente com a Patrulha Escolar e participação na feira
de ciências, serão convidados os pais a participarem para garantir uma participação
efetiva da comunidade escolar em “todas” as decisões da escola.
6.19. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO DO ENSINO MÉDIO
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho profissional, que visa à preparação dos alunos que freqüentam o ensino
médio.
O estágio visa ao aprendizado de conhecimentos próprios das atividades
profissionais, preparando o aluno para a vida cidadã e para atuar no mundo do
trabalho.
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O estágio neste estabelecimento de ensino é não obrigatório, sendo uma
atividade complementar opcional aos estudantes.
Quanto à Definição, Classificação e Relação de Estágio, da Instituição de
Ensino, da Parte Concedente, do Estagiário, da Fiscalização e Disposições Gerais
seguem conforme Lei n.º 11.788 de 25 de setembro de 2008.
Cabe ao pedagogo, acompanhar o efetivo estágio, exigido relatório periódico
do estagiário e avaliar sua atividade, zelar também pelo cumprimento firmado entre
as instituições de ensino. Ainda, acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas
pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza
do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente,
de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,
política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores
das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as
atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação
práxica.
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
O Projeto Político-Pedagógico deve ser discutido, implementado e aprovado
por todos os segmentos e após encaminhado ao NRE para análise e aprovação. A
avaliação de sua execução, com o objetivo de fazer sempre as alterações e
modificações que se fizerem necessárias, será contínua.
Portanto a avaliação do Projeto Político-Pedagógico será discutida durante
todo o ano letivo, com o acompanhamento de todos os integrantes do processo, em
associação com seus resultados. Periodicamente toda a equipe da escola reunir-se-
á para analisar e discutir esses aspectos, a partir de dados e informações coletados
e registrados, sempre em consonância com os interesses e necessidades da
comunidade escolar.
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8. BILIOGRAFIA
DOURADO, Luiz F. Gestão democrática da escola: movimentos, tensões e
desafios. Brasília: CNTE, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paul: Paz e Terra, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-
social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
PARO, Vitor H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1987.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção
da Igualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a educação básica
nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão Educacional, 2002.
Livros Didáticos Públicos / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
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