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** Manaus - Am
Projeto Pedagógico do Curso Superior de
Tecnologia em Radiologia
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Ficha Técnica
DIRETOR PRESIDENTE Wellington Lins de Albuquerque
VICE-PRESIDENTE George Lins de Albuquerque
DIRETORA ACADÊMICA Profa. MSc. Cinara da Silva Cardoso
COORDENADOR DE ENSINO Prof. MSc Gerson de Mendonça Nogueira
Profa. Esp.Cibelly Arianda Matos dos Santos
PROCURADORA INSTITUCIONAL Prof. Esp. Edson Stanislau Affonso Neto
COORDENADORA DE PESQUISA Profa. MSc. Suelânia Cristina Gonzaga de Figueiredo
COORDENADORA DE EXTENSÃO Profa. Esp. Jessé Davi Cavalcante Bessa
COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO Profa. Esp. Telma do Socorro da Silva Lopes
COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE TECONOLOGIA EM
RADIOLOGIA
Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo
COMISSÃO PRÓRIA DE AVALIAÇÃO - 2017
Profa. MSc Ana Medeiros Magalhães- Presidente | Prof.Dr. Servulo Casas
Furtado – Representante Docente | Leonarda de Almeida Trovão -
Representante Administrativo | Milena Romão da Silva - Representante Discente
| Cristiano Lucio Torrez Lira - Representante da Comunidade
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SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
1.1 Nome e base legal da mantenedora
1.2 Nome e base legal da mantida
1.3 Perfil institucional
1.3.1 Missão institucional
1.3.2 Objetivos institucionais
1.3.3 Princípios educacionais
1.3.4 Visão
1.3.5 Valores
1.4 Dados sócioeconômicos da região
1.4.1 História do Amazonas
1.4.2 O Amazonas sua geografia e sua cultura
1.4.3 Aspectos econômicos do Estado
1.4.4 Infra-estrutura do Estado
1.4.5 Qualidade de vida
1.5 Histórico institucional
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
2.1 Nome e base legal do curso
2.2 Perfil e regime de trabalho da coordenador do curso
3. DIMENSÃO I: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA
3.1 Contexto educacional geral e local
3.2 Políticas institucionais do PDI implantadas no âmbito do curso
3.2.1 Políticas de Ensino/Pesquisa e Extensão
3.2.2 Responsabilidade Social
3.3 Justificativa de oferta do curso
3.3.1 Objetivos do curso
3.3.1.1 Objetivo geral
3.3.1.2 Objetivos especificos
3.4 Perfil do egresso
3.4.1 Competências e habilidades
3.5 Estrutura curricular
3.6 Conteúdos curriculares
3.6.1 Matriz curricular
3.6.2 Ementário
3.7 Metodologia de ensino
3.7.1. Atividades pedagógicas
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3.7.2 Metologia das atvidades interdisciplinares e transversais
3.8 Estágio curricular
3.9 Atividades complementares
3.10 Trabalho de curso
3.11 Apoio ao discente
3.11.1 Apoio psicopedagógico
3.11.2 Nivelamento
3.11.3 Atendimento extra-classe
3.11.4 Representatividade discente
3.11.5 Apoio financeiro
3.11.6 Brinquedoteca
3.11.7 Ambulatório
3.11.8 Núcleo de prática jurídica
3.11.9 Clinica multidisciplinar
3.11.10 Núcleo de orientação à pesquisa
3.11.11 Núcleo de computação aplicada
3.11.12 Acompanhamento dos egressos
3.11.13 Ouvidoria
3.11.14 Portal acadêmico
3.11.15 Acessibilidade
3.12 Ações decorrentes do processo de avaliação
3.12.1 Primeiro Nível – avaliação interna de curso
3.12.2 Segundo Nível – Comissão própria de avaliação – CPA
3.12.3 Plano de ação setorial de curso
4 DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE
4.1 Atuação do núcleo docente estruturante - NDE
4.2 Atuação do coordenador de curso
4.3 Experiência do coordenador de curso
4.4 Regime de trabalho do coordenador de curso
4.5 Corpo docente
4.6 Titulação e regime de trabalho do corpo docente
4.7 Percentual de doutores
4.8 Funcionamneto do colegiado do curso
5 DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA
5.1 Gabinete de trabalho para professor
5.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
5.3 Sala de professores
5.4 Sala de aula
5.5 Acesso dos alunos aos equipamentos de informática
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5.6 Livros da bibliografia básica e complementar
5.7 Periódicos especializados
5.8 Laboratórios
5.9 Biblioteca e política de acervo
5.10 Infra estrutura de segurança
6. ANEXOS
Regulamento dos Laboratórios
Regulamento Monitoria
Regulamento Núcleo Docente Estruturante
Manual Extensão
Projeto de Nivelamento
Regulamento do Programa de Nivelamento
Regulamento Núcleo de Orientação à Pesquisa
Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
Regulameno de Estágio
Regulamento de Aulas Práticas em Laboratórios
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
1.1 Nome e Base Legal da Mantenedora:
IME- Instituto Metropolitano de Ensino
Endereço: Av: Constantino Nery, 3000 - Chapada, Município de Manaus. Estado do
Amazonas. CEP: 69.050-001.
Razão Social: Instituto Metropolitano de Ensino – IME
CNPJ 03.817.341/0001-42
Registro no Cartório: Cartório Pinheiro 3.o Ofício de Notas
Publicação no D.O.U.- Nº 84 – Seção 1, sexta-feira, 3 de maio de 2002
IGC: 3
1.2 Nome e Base Legal da Mantida:
FAMETRO - Faculdade Metropolitana de Manaus
Razão Social: Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO
Endereço: Av: Constantino Nery, 3000 - Chapada, Município de Manaus. Estado do
Amazonas. CEP: 69.050-001.
CNPJ 03.817.341/0001-42
Registro no Cartório: Cartório Pinheiro 3.o Ofício de Notas
Publicação no D.O.U.- Nº 84 – Seção 1, sexta-feira, 3 de maio de 2002
1.3 Perfil Institucional
1.3.1 Missão Institucional
A FAMETRO tem como Missão: Formar profissionais no Ensino Superior, com
valores éticos, humanísticos e ambientais capazes de contribuir para o
desenvolvimento da Região Norte.
Inclui-se na missão da Faculdade Metropolitana de Manaus o compromisso com a
preservação da memória cultural e histórica do Estado do Amazonas, particularmente, com
a cidade de Manaus, e com o meio ambiente. A IES reconehce a necessidade de melhorar
qualitativamente o ensino na Região Norte, buscando integrar a Amazônia através de um
processo educativo global e articulado, capaz de atender às transformações e desafios dos
novos rumos que estão sendo delineados para o mercado de trabalho.
Neste contexto, a FAMETRO tem como propósito promover ensino, focado na
aprendizagem, que permita o desenvolvimento do indivíduo de modo integral, visando à
auto-realizarão e à formação de profissionais com visão tanto generalista quanto
multidisciplinar e conscientes de seu papel social de envolvimento com as mudanças.
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Destaque-se que a FAMETRO, na busca destes propósitos, não perde a perspectiva da
visão empreendedora no sentido da consolidação de novos negócios, sempre em um
contexto de atualização contínua, proporcionando aos alunos formação acadêmica que
possibilite atuação no mercado regional, sem, contudo, perder de vista os mercados
nacional e internacional.
A missão da Faculdade evidencia o investimento no processo de ensino-
aprendizagem que capacita os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas
do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e
socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.
1.3.2 Objetivos Institucionais
Visando a cumprir com a missão a que se propõe a Faculdade Metropolitana de
Manaus possui os seguintes objetivos institucionais:
1. Promover a interatividade harmônica entre os órgãos administrativos e colegiados,
oferecendo qualidade e excelência no desenvolvimento de ensino, pesquisa e
extensão, para atender às necessidades da sociedade amazonense e brasileira.
2. Cumprir os princípios constitucionais que têm por finalidade o pleno desenvolvimento
do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho, a igualdade de condições para o acesso e permanência com liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo
de idéias e de concepções pedagógicas; a garantia de padrão de qualidade; a
valorização da experiência extra-escolar com vinculação entre a educação
acadêmica, o trabalho e as práticas sociais.
3. Corroborar as finalidades da educação superior de estimular a produção científica, o
desenvolvimento científico e o pensamento reflexivo, incentivar o trabalho de
pesquisa e investigação, promover a divulgação dos conhecimentos, suscitar o
desejo permanente de aperfeiçoamento, promover a extensão a todo o universo de
pessoas interessadas em estimular o conhecimento dos problemas do mundo
presente, além de formar profissionais para as diversas áreas do mercado de
trabalho (art. 43 da Lei 9.394/96).
4. Promover um ambiente salutar e agradável de trabalho para os profissionais que
compõem o corpo técnico administrativo e docente da instituição, oferecendo
condições laborativas dignas e estimulantes para que todos vislumbrem atingir metas
pessoais através da obtenção de objetivos organizacionais.
5. Implementar padrões de excelência na organização através do estímulo à
qualificação permanente dos seus recursos humanos, da eficiência dos processos
internos e do acompanhamento tecnológico dos recursos de trabalho.
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6. Contribuir com o avanço socioeconômico do estado do Amazonas, não apenas com
a qualificação de profissionais aptos ao ingresso no mercado de trabalho, mas
também com ações solidárias que objetivam direta ou indiretamente uma maior
qualidade de vida à população local.
7. Dotar a FAMETRO de mecanismos periódicos de avaliação da qualidade do serviço
educacional, bem como garantir a sua implementação, o processamento dos dados
e a tomada de ações preventivas e corretivas.
A atuação da FAMETRO está alicerçada no ensino, pesquisa e extensão, funções
básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas legais, estatutárias e
regimentais dos órgãos competentes, desdobrando-se nas seguintes ações:
a) Cursos de Graduação.
b) Cursos de Pós-Graduação lato sensu.
c) Cursos de nivelamento.
d) Cursos de complementação curricular.
e) Cursos de Educação à Distância - projeto
f) Programas Institucionais de Pesquisa e Iniciação Científica.
g) Programas Institucionais de Extensão.
1.3.3 Princípios Educacionais
A FAMETRO rege-se pelos princípios de liberdade de pensamento e de expressão e
do desenvolvimento crítico e reflexivo, com o objetivo permanente de criação e de
transmissão do saber e da cultura, devendo:
Criar, preservar, organizar e transmitir o saber e a cultura por meio do ensino, da
pesquisa e da extensão;
Oferecer ensino de qualidade;
Formar cidadãos capacitados para o exercício da investigação e das diferentes
profissões.
1.3.4 Visão
Ser referência de Qualidade no Ensino Superior no Estado do Amazonas.
1.3.5 Valores
Qualidade no ensino;
Ética;
Humanização;
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Profissionalismo .
1.4 Dados Sócioeconômicos da Região
1.4.1 História do Amazonas
Pelo Tratado de Tordesilhas (1494), todo o vale amazônico se encontrava nos
domínios da Coroa espanhola. A foz do grande rio só foi descoberta por Vicente Yáñez
Pinzón, que a alcançou em fevereiro de 1500, seguido por seu primo Diego de Lepe, em
abril do mesmo ano.
Em 1541, outros espanhóis, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, partindo de
Quito, no atual Equador, atravessaram a cordilheira dos Andes e exploraram o curso do rio
até ao Oceano Atlântico. A viagem, que durou de 1540 a 1542, foi relatada pelo dominicano
frei Gaspar de Carvajal, que afirmou que os espanhóis lutaram com mulheres guerreiras, as
icamiabas, que, das margens do rio Marañón, disparavam-lhes flechas e dardos de
zarabatanas. O mito mulheres guerreiras às margens do rio difundiu-se nos relatos e livros,
sem escopo popular algum, mesmo assim fazendo com que aquelas regiões viessem a
receber o nome das guerreiras da mitologia grega, as amazonas - entre eles o maior rio da
região, que passou a ser conhecido como rio das Amazonas.
Sem ocupação efetiva, além de algumas feitorias
inglesas e holandesas explorando as chamadas "drogas
do sertão", somente durante a Dinastia Filipina (1580-
1640) a Coroa hispano-portuguesa se interessou pela
região, com a fundação de Santa Maria das Graças de
Belém do Grão-Pará (1616), sendo dignas de registro a
expedição do Capitão-mor da Capitania do Grão-Pará e
Cabo, Pedro Teixeira, que percorreu o grande rio do Oceano Atlântico até Quito, com 70
soldados e 1.200 indígenas, em quarenta e sete canoas grandes (1637-1639), e logo em
seguida a de Antônio Raposo Tavares, cuja bandeira, saindo da Capitania de São Vicente,
atingiu os Andes, retornando pelo rio Amazonas até Belém, percorrendo um total de cerca
de 12.000 quilômetros, entre 1648 e 1651.
Com o objetivo de catequizar os indígenas, vários leigos e religiosos jesuítas
espanhóis fundaram várias missões no território amazonense. Essas missões, cuja
economia tinha como atividade a dependência do extrativismo e da silvicultura, foram os
locais de origem dos primeiros mestiços da região. Sofreram posteriormente seguidas
invasões de outros indígenas inconformados com a invasão ao seu território e de
conquistadores brancos. Brancos, acompanhados por nativos, aprisionavam índios rivais
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para vendê-los como escravos. A destruição das missões espalhou a desmatação pelo
território.
A partir do século XVIII, o Amazonas passou a ser disputado por portugueses e
espanhóis que habitavam a bacia do rio Amazonas. Essa luta desencadeou a disputa pela
posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios. A região do alto rio
Amazonas foi considerada estratégica tanto para a diplomacia espanhola - por representar
via de acesso ao Vice-reino do Peru -, quanto para a diplomacia portuguesa, especialmente
a partir da descoberta de ouro nos sertões de Mato Grosso e de Goiás, escoado com
rapidez pela bacia do rio Amazonas.
É nesse contexto que se inserem as instruções secretas passadas por Sua
Majestade ao Governador e Capitão General da Capitania do Grão-Pará, João Pereira
Caldas, para que fossem fundadas sete feitorias pelo curso dos rios amazônicos, de Belém
até Vila Bela do Mato Grosso e à capital da Capitania do rio Negro, para apoiar o comércio
(contrabando), com as províncias espanholas do Orinoco (Venezuela), de Quito (Equador),
e do Peru, comércio esse que antes se fazia com a Colônia do Sacramento (Instrução
Secretíssima, c. 1773. Museu Conde de Linhares, Rio de Janeiro). A assinatura do Tratado
de Madrid (1750) ratificou essa visão, tendo a Coroa portuguesa feito valer também na
região o princípio do "uti possidetis", apoiado por uma linha de posições defensivas que,
mesmo virtualmente abandonadas após o Consulado Pombalino (1750-1777) e durante o
século XIX, legariam à diplomacia da nascente República brasileira os seus atuais contornos
fronteiriços.
À época da Independência do Brasil em 1822, os moradores da vila proclamaram-se
independentes, estabelecendo um Governo Provisório. A região foi incorporada ao Império
do Brasil, na Província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas em 1824.
Ganhou a condição de Província do Amazonas pela Lei n° 582, de 5 de setembro de
1850, sendo a Vila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome de Manaus pela Lei
Provincial de 24 de outubro de 1848 e capital em 5 de janeiro de 1851.
A partir do século XIX, o território começou a receber migrantes nordestinos que
buscavam melhores condições de vida na maior província brasileira. Atraídos pelo ciclo da
borracha, os nordestinos se instalaram em importantes cidades amazonenses, como
Manaus, Tabatinga, Parintins, Itacoatiara e Barcelos, a primeira capital do Amazonas. A
capital foi situada em Mariuá (entre 1755-1791 e 1799-1808), e em São José da Barra do
Rio Negro (1791-1799 e 1808-1821). Uma revolta em 1832 exigiu a autonomia do
Amazonas como província separada do Pará. A rebelião foi sufocada, mas os amazonenses
conseguiram enviar um representante à Corte Imperial, Frei José dos Santos Inocentes, que
obteve no máximo a criação da Comarca do Alto Amazonas. Com a Cabanagem, em 1835-
1840, o Amazonas manteve-se fiel ao governo imperial e não aderiu à revolta. Como
espécie de recompensa, o Amazonas se tornou uma província autônoma em 1850,
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separando-se definitivamente do Pará. Com a autonomia, a capital voltou para esta última,
renomeada como "Manaus" em 1856.
1.4.2 O Amazonas, sua geografia e sua cultura
O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a mais extensa
delas, ocupando uma área de
1.570.745,680km², pouco maior que a
Mongólia e pouco menor que a área da
Região Nordeste brasileira, com seus nove
estados. O estado está situado na região
Norte do país e tem como limites a
Venezuela e Roraima a norte, o Pará a
leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a
sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a
Colômbia a noroeste.
Aproximadamente a 10 quilômetros da capital, ocorre um dos grandes espetáculos
naturais da Amazônia: o encontro das águas escuras do rio Negro com as águas barrentas
do Solimões, que fluem por cerca de sete quilômetros antes de se misturarem, onde a
observação de aves e botos são atrativos adicionais. Ainda próximo a Manaus, rio Negro
acima, está o arquipélago de Anavilhanas, um paraíso para biólogos e ecologistas,
composto por cerca de 400 ilhas, centenas de lagos e igarapés, ricos em espécies animais e
vegetais.
Seus inúmeros igarapés e lagos, que formam paisagens idílicas e singulares, e suas
festas religiosas são atrativos extras. Ainda em Barcelos, encontramos a maior cachoeira do
Brasil na Serra do Aracá com 396 metros de salto e o maior arquipélago fluvial do mundo
Mariuá, com 1.700 ilhas. Também banhados pelo rio Negro, Santa Isabel do Rio Negro e
São Gabriel da Cachoeira são os municípios mais distantes da capital, os quais abrangem
em seus territórios e estão próximos ao Parque Nacional do Pico da Neblina, onde estão os
dois pontos mais elevados do território brasileiro o próprio Pico da Neblina e o Pico 31 de
Março.
O Teatro Amazonas é um dos principais
cartões-postais de Manaus, é um dos mais
importantes teatros brasileiros. Foi construído em
1896 com recursos provenientes do ciclo da borracha.
Trata-se de uma destacada obra arquitetônica. O
teatro possui diversos ambientes, concebidos com
diferentes materiais, daí ser considerado um espaço
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sobremaneira eclético. É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não somente
pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica,
uma prova viva da prosperidade e riqueza vividas na fase áurea da borracha. O teatro é
referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais. Já passaram pelo palco
do Teatro Amazonas: Margot Fonteyn, Christoph Schlingensief e Roger Waters.
A influência das culturas portuguesa e nordestina foi marcante no folclore
amazonense que possui características indígenas. Tendo a natureza e o misticismo como
expressões básicas, as manifestações populares acontecem na capital e em várias cidades
do interior. Em junho a programação se concentra nos festivais folclóricos de Manaus e
Parintins.
Na capital do Estado realiza-se há mais de 30 anos uma grande festa com os
bumbás: Corre-Campo, Brilhante, Gitano, Tira-Teima e Tira Prosa. Há também as
quadrilhas, cirandas e danças nordestinas apresentadas em espetáculos no Centro Cultural
do Amazonas, um local com toda a infra-estrutura para abrigar milhares de pessoas. Em
todo o mês de junho as festividades envolvem desde escolas, bairros e localidades no
interior.
Em Parintins, nos últimos três dias do
mês, 35 mil pessoas dividem a torcida pelos
dois grandes bumbás, o Garantido e o
Caprichoso. Este é o mais disputado festival
folclórico do Amazonas pela riqueza das
apresentações que contam em detalhes as
lendas e a mitologia indígena daquela região
do Baixo Amazonas. O Garantido possui as
cores vermelho e branco enquanto o
Caprichoso é reconhecido pelas cores azul e
branco. No período das apresentações as ruas da cidade de Parintins são divididas pelas
cores em bandeirinhas. Essa paixão também se reflete nas famílias. É comum, por exemplo,
um filho discordar do pai ou do irmão sobre o seu bumbá preferido e andar vestido com as
cores do seu bumbá. As mulheres costumam pintar as unhas com as cores do boi escolhido.
A culinária manauara é caracterizada pela utilização de uma grande variedade de
peixes provenientes da própria bacia do rio Amazonas. Entre os destaques, podemos
encontrar o pirarucu de casaca feito com o peixe pirarucu e banana pacovã, o tambaqui
grelhado, ou a famosa caldeirada de tambaqui, muito popular entre os manauaras. Outros
peixes como pacu, matrinchã, curimatá, além do popular jaraqui, também não faltam na
mesa do Manauara. Os peixes do Amazonas têm um sabor mais encorpado, sendo
considerados como os melhores peixes da América do Sul. Manaus é uma das maiores
cidades mundiais em consumo de proteína animal (peixe). Cerca de 14% de sua população
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consome proteína animal (peixe) por dia.
A tapioca, tipo de crepe feito com goma de mandioca é altamente consumida em
cafés regionais e pode ser consumida com queijo, tucumã, côco etc. Ingredientes como
coentro, cominho, óleo de dendê, tucupi, pimenta de cheiro, além da farinha de mandioca,
também denominada de farinha d'água ou amarela, são frequentemente utilizados. Uma
grande variedade de frutas da região também são bastante apreciadas na cidade, como a
graviola, o cupuaçu, o açaí, o jenipapo, o bacuri, a pupunha, o abiu e o tucumã.
A diversidade cultural é outro diferencial da região, o Amazonas representa ainda a
maior congregação da diversidade étnica do país e conseqüentemente a lingüística,
perfazendo aproximadamente 300 etnias distintas, inclusive com grupos ainda sem contato
com a civilização.
Desconhecida da maioria dos brasileiros, a Amazônia figura nos roteiros
internacionais como um dos melhores lugares do mundo para o ecoturismo. Mesmo assim,
ainda é incipiente o número de turistas que visita a região: apenas 6% (400 mil) dos turistas
estrangeiros que visitam o país viajam para a Amazônia.
Estados Unidos, a Alemanha, a França, a China e o Japão são os alvos preferenciais
o turismo sustentável da região. Destaca também que a Amazônia é vista como “marca
própria” em diversos lugares do mundo. Atualmente, a demanda efetiva do Brasil é de 6
milhões de turistas e um lucro estimado de US$ 184 bilhões, fazendo com que a
Organização do Tratado de Cooperação Amazônico (OTCA) está de olho no mercado
turístico da Amazônia. Para explorar esse potencial, a entidade vem desde de 2009,
implantando uma série de esratégias que tem como principal objetivo fazer crescer o
potencial turístico local.
1.4.3 Aspectos Econômicos do Estado
A economia do nosso Estado corresponde a 3,4% do PIB nacional, o que só foi
possível a partir da adoção do Modelo Zona Franca na década de 1960, esse modelo tem
na indústria, eletro-eletrônica, de motocicletas, químico-farmacêutica, gráfica e relojoeira,
indústria de transformação de minerais, de beneficiamento de matéria prima vegetal
(inclusive madeira) e alimentícia, o seu principal referente. Vale destacar que este modelo
se configura como a mais bem-sucedida estratégia de desenvolvimento regional, levando à
região o desenvolvimento econômico aliado à proteção ambiental, proporcionando, assim,
melhor qualidade de vida às populações que habitam esse grande e diverso território.
Outro aspecto importante para a economia do Estado e o extrativismo vegetal,
extração e processamento de petróleo e gás natural, agricultura, pesca, mineração, pecuária
e ecoturismo, esses também são importantes fatores de geração de riquezas para o nosso
Estado. Sua indústria concentra-se na cidade de Manaus, que detém o 6º maior PIB entre
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os municípios brasileiros, em conseqüência, principalmente, do crescimento do Pólo
Industrial de Manaus e da movimentação de gás natural e petróleo.
É importante ressaltar que o modelo Zona Franca não se limita ao Pólo Industrial de
Manaus, compreendendo três pólos econômicos, a saber: comercial, industrial e
agropecuário, ao contrário do que se possa pensar a Zona Franca de Manaus, não se
restringe as atividades do Pólo Industrial de Manaus, uma vez que existe hoje uma gama
de projetos capitaneados pela SUFRAMA, que extrapolam as atividades do PIM.
A Zona Franca Verde é um desses exemplos, criado em 2003 configura-se com um
programa de desenvolvimento sustentável com a intenção de geração de emprego e renda,
aliado à conservação da natureza. Objetiva a melhoria da qualidade de vida da população
do interior do Estado e, ao mesmo tempo, com a proteção ao extraordinário patrimônio
natural do Amazonas: as florestas, rios, lagos, igarapés e campos naturais. O Programa
objetiva, ainda, promover o desenvolvimento sustentável do Estado do Amazonas, a partir
de sistemas de produção florestal, pesqueira e agropecuária ecologicamente saudáveis,
socialmente justos e economicamente viáveis.
Além disso, o Estado do Amazonas foi o primeiro Estado brasileiro a legislar sobre
mudanças climáticas, desenvolvendo diversas ações nesse sentido, como: a instituição da
Bolsa Floresta. Tal iniciativa do executivo estadual foi influenciada pela brilhante atuação ao
longo dos tempos do modelo Zona Franca de Manaus, o qual foi capaz de promover a
sustentabilidade do desenvolvimento na região através da preservação de 98% de suas
florestas e da consolidação do Pólo Industrial de Manaus.
Responsável pelas políticas de fortalecimento do Pólo Industrial de Manaus (PIM) e
estímulo ao desenvolvimento de sua área de atuação, a SUFRAMA identifica
potencialidades regionais e cria condições para transformá-las em oportunidades de
negócios, com recursos da Taxa de Serviço Administrativo (TSA), arrecadada junto às
empresas beneficiadas com os incentivos fiscais do modelo ZFM.
A SUFRAMA faz parcerias com governos estaduais e municipais, instituições de
ensino e pesquisa, entidades de classe e cooperativas para viabilizar projetos de apoio à
infra-estrutura econômica, produção, turismo, pesquisa e desenvolvimento, formação de
capital intelectual e ainda capacitação, treinamento e qualificação profissional.
Contudo, é o Pólo Industrial de Manaus a base de sustentação da Zona Franca de
Manaus, dados da SUFRAMA informam que o primeiro mês de 2012 apresentou resultados
significativos para as empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM). A mão de obra
empregada pelas empresas do PIM em janeiro chegou a 119.170 pessoas, recorde para o
período. O número superou em 8.133 o total de empregados em relação ao mês de janeiro
de 2011, quando 111.037 pessoas, entre mão de obra efetiva, temporária e terceirizada,
estavam empregadas.
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Apesar das incertezas do cenário econômico internacional, o faturamento
registrado em janeiro alcançou US$ 2.7 bilhões (R$ 4,9 bilhões), o segundo melhor da
história para o período, inferior apenas 2,51% em relação ao mesmo período do ano
passado, quando foi registrado recorde de US$ 2.8 bilhões (R$ 4,7 bilhões).
O pólo eletroeletrônico faturou, em janeiro de 2012, US$ 1.109 bilhão e apresentou
crescimento percentual de faturamento de 12,20% na comparação com o mesmo mês do
ano passado (US$ 988.947 milhões), continuando a ser o mais representativo do PIM. Outro
setor que apresentou resultado positivo foi o de vestuário e calçados, que cresceu 141,92%
entre 2011 e 2012, US$ 2.656 milhões em janeiro de 2012 e US$ 1.097 milhão em janeiro
de 2011. Já os setores editorial e gráfico, de papel e papelão também apresentaram bons
resultados para o mesmo período, com crescimento, respectivamente, de 18,23% e 6,88%.
Mais uma vez, os setores que mais contribuíram para o bom resultado foi o de
eletroeletrônicos, com média mensal de 50.481 do total de empregos gerados, e o setor de
duas rodas, com 21.677. Ambos os setores superaram os números de 2011 (50.034 e
21.122, respectivamente) e representam quase 60% do total de empregos do PIM.
Dentre os produtos que tiveram maior índice de aumento da produção, o telejogo foi
o destaque. Impulsionado pela fabricação do console Xbox, da Microsoft, pela empresa
Flextronics, o crescimento registrado foi superior a 560% em relação ao mesmo período do
ano passado. Foram 16.299 unidades de telejogos produzidas em janeiro deste ano contra
2.467 no mesmo mês de 2011.
Os televisores com tela de plasma também tiveram forte aumento na produção, com
acréscimo de 101,36% na relação com o ano passado (26.858 em 2012 contra 13.338 em
2011). Televisores com tela LCD também tiveram excelentes resultados. A produção no
primeiro mês do ano chegou a 863.203, superando em 70,52% os números apurados em
2011 (506.230).
A formação de capital intelectual e o estímulo à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
na Zona Franca de Manaus também se destacam como ações prioritárias da SUFRAMA,
viabilizadas por meio de convênios e acordos de cooperação técnica. Entre os mais
expressivos está o que resultou na implantação do escritório do instituto alemão Fraunhofer
IZM, o maior em pesquisa de alta tecnologia da Europa.
Na unidade implantada em Manaus – a terceira fora da Alemanha (as outras estão
na Ásia e América do Norte) – são realizadas atividades de captação de projetos de P&D
nas áreas de sistemas microeletromecânicos, nanoeletromecânicos e biomicro-
optoeletromecânicos, para fabricação de sensores e encapsulamento, equipamento de
medição ambiental e microtecnologias ambientais compatíveis.
Em outra ação pioneira, a SUFRAMA passou a ser a primeira na América Latina a
fazer parte da organização alemã IVAM, a maior associação de companhias e instituições
de micro e nanotecnologia e que reúne seleto grupo de 228 membros em todo o mundo.
16
Para o Pólo Industrial de Manaus, a adesão significa poder atrair empresas de um segmento
que movimenta bilhões de dólares.
A biodiversidade da Amazônia tem atraído a atenção das indústrias brasileiras e
internacionais que utilizam produtos e essências naturais para formulação de
medicamentos, vacinas e cosméticos, visando à industrialização e comercialização em larga
escala. Ciente do valor estratégico desta potencialidade, o governo brasileiro, a comunidade
científica e o setor privado executam o Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para Uso
Sustentável da Biodiversidade da Amazônia (PROBEM).
Para dar sustentação ao programa, foi criado o Centro de Biotecnologia da Amazônia
(CBA), um complexo de laboratórios voltado para pesquisas básicas e aplicadas,
transferências de tecnologia, incubação de empresas e prestação de serviços como a
certificação de produtos, patenteamento e controle de propriedade industrial,
comercialização de produtos, serviços e tecnologias. Instalado em Manaus, o CBA abre
caminho para o pólo de bioindústria, com empresas que utilizam matéria-prima local na
elaboração de produtos oriundos da biodiversidade.
O PIM (Pólo Industrial de Manaus) dispõe ainda de suporte educacional e
tecnológico proporcionado por 18 instituições de ensino e pesquisa, com cursos de
graduação, especialização, mestrado e doutorado em áreas estratégicas como Engenharia
de Produção, Administração, Economia, Recursos Naturais, Biologia Tropical, Informática,
Meio Ambiente, Qualidade e Produtividade e MBA Executivo, além de cursos técnicos nas
áreas de Informática, Manutenção de Equipamentos, Telecomunicações, Eletrônica,
Química e Mecânica.
A Suframa, em parceria com instituições acadêmicas tecnológicas da região e
empresas do PIM, vem investindo na formação de capital intelectual, com o objetivo de
multiplicar os recursos de ciência e tecnologia, capacitar pessoas e instituições, prover
soluções e inovações que ampliem a competitividade das empresas e promover a abertura a
novos caminhos do desenvolvimento sustentável. Sendo assim, foram criados o Centro de
Ciência, Tecnologia e Inovação do Pólo Industrial de Manaus (CT-PIM) e o Centro de
Biotecnologia da Amazônia (CBA).
O CT-PIM tem o objetivo de promover a aplicação de conhecimentos científicos e
tecnológicos avançados para o desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável
da Zona Franca de Manaus, a partir do PIM e da Amazônia Ocidental, com a finalidade de
suprir a necessidade de agregação de valor aos produtos regionais, por meio da
capacitação tecnológica voltada ao melhor aproveitamento das potencialidades regionais e
geração de práticas e conhecimentos com foco na inovação e no aumento da
competitividade.Já o CBA tem a missão de promover o desenvolvimento e a
comercialização de tecnologias e de incentivar atividades industriais, baseadas na
exploração sustentável da biodiversidade, em particular da Amazônia.
17
Na perspectiva econômica, ainda há que se considerar outros segmentos da
economia, assim os principais produtos do extrativismo vegetal são: madeira, borracha,
castanha-do-pará, cacau, essências, óleos de copaíba e andiroba, piaçava, coco, açaí, e
bacuri. A extração mineral continua se expandindo e os produtos mais importantes são:
bauxita, ferro, sal-gema, manganês, linhita, ouro e cassiterita, nos municípios de Presidente
Figueiredo e Novo Aripuanã, diamantes, níquel, cobre, calcário, gipsita, chumbo, caulim e
estanho. A extração de petróleo e gás ocorre no campo de Urucu, em Coari, com
processamento e distribuição a partir da REMAN – Refinaria de Manaus.
Na agricultura os principais produtos são: juta, malva, guaraná, mandioca, banana,
cana-de-açúcar, feijão, laranja, cacau, cupuaçú, milho e pimenta-do-reino, enquanto que a
pecuária apresenta gado bovino, suíno e bubalino em pequena escala. O sul do Estado é a
área mais utilizada para o desenvolvimento da agricultura e pecuária, nos municípios de
Apuí, Humaitá, Novo Aripuanã e Manicoré, mas a pecuária também tem destaque nos
municípios de Altazes e Careiro da Várzea.
Há também que se destacar o potencial turístico do Estado. O Amazonas é o mais
amazônico de todos os Estados que formam a região mais cobiçada do planeta: a Floresta
Amazônica. Riquezas naturais, a majestosa fauna e flora, o Festival Folclórico do Boi-
Bumbá em Parintins (ilha nas margens do Rio Amazonas), o encontro dos rios que não se
misturam, o pico mais alto do Brasil e o maior arquipélago do mundo formam o conjunto de
atrativos do Amazonas.
Tendo como portão de entrada a capital Manaus, o Amazonas possui ainda 14
municípios em seu pólo ecoturístico: Autazes, Barcelos, Careiro, Careiro da Várzea,
Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva,
Silves, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira. A maior parte desses
municípios está concentrada nas margens dos três maiores rios da Amazônia: o Negro, o
Solimões e o próprio Amazonas.
O pólo amazonense tem também como marca uma grande concentração de
unidades de conservação formando a maior área protegida do planeta (5,7 milhões de
hectares), como o Parque Estadual do Rio Negro, a Reserva Ecológica Sauim-Castanheira,
a Estação Ecológica das de Anavilhanas e o Parque Nacional do Jaú, transformado no
Patrimônio Natural da Humanidade formando uma das maiores áreas protegidas de
florestas tropicais do mundo.
O ecoturismo é um dos alvos da campanha. Esse segmento cresce de 4% a 5% ao
ano, segundo a Organização Mundial do Turismo. Outras entidades do setor – é o caso da
Sociedade Internacional de Ecoturismo – apontam crescimento de 7%. O Equador
contabiliza cerca de 60% das entradas turísticas provenientes do ecoturismo.
Além de gerar renda, o setor de turismo é fonte segura de emprego. São 234 milhões
de empregos relacionados com o turismo em todo o mundo, o equivalente a 8,7% da força
18
de trabalho, segundo dados da World Travel and Tourism Council. O setor ainda foi
responsável por negócios de US$ 6,5 trilhões, com peso direto de 3,6% e indireto de 10,3%
do PIB mundial.
1.4.4 Infra- estrutra do Estado
Manaus é o grande centro, pólo da economia do Estado, mercê, sobretudo, da Zona
Franca, concentrando fábricas de eletroeletrônicos, bicicletas, motocicletas, relógios,
telecomunicações. São cerca de 700 indústrias no Pólo Industrial. Apesar das restrições
decorrentes da crise mundial e dos efeitos da globalização, a cidade continua atraindo
grandes investimentos.
Sediando uma Refinaria, a Isaac Sabbá, que recebe vultosos investimentos da
PETROBRAS para sua ampliação, Manaus se transformará num pólo petroquímico, graças
às jazidas de gás e petróleo da Bacia do Urucu, com gasoduto pronto até o porto de Coari,
no Solimões, e a Bacia do Juruá, também já em exploração.
Em novembro de 2008 foi inaugurada a segunda casa de força da Usina Hidrelétrica
Tucuruí, no Pará, a maior obra já realizada na Amazônia, um marco da engenharia mundial
de barragens, pela sua magnitude, execução e operação. Hoje, com uma potência instalada
de 8.370 MW, Tucuruí consolida a Eletronorte como a terceira maior geradora do País e
representa aproximadamente 10% de toda a capacidade instalada no Brasil, fazendo chegar
milhões de megawatts a praticamente todas as regiões brasileiras por meio do Sistema
Interligado Nacional - SIN. São atendidos também os grandes projetos minero-metalúrgicos,
por meio dos maiores contratos de fornecimento de energia elétrica no mundo. Além de
atender os mercados do Pará, Amazonas, Maranhão e Tocantins, com cerca de 3.500 MW
médios mensais, a usina exporta energia para os sistemas Nordeste, Sudeste e Centro-
Oeste.
Um fato marcante para a economia da região foi a inauguração da Rodovia BR-174,
ligando Manaus a Caracas e com os demais países da América Central, o que sem dúvida,
marcará uma nova etapa na economia do Estado e, particularmente, de Manaus, pelo
barateamento dos transportes e facilidade de acesso com o hemisfério norte da América.
Outra obra importante é a de recuperação do aeroporto de Parintins. O novo terreno,
cedido pela prefeitura, tem uma área de quinze hectares e está situado na região do
Macurani, a uma distância de pelo menos cinco quilômetros do aeroporto. As obras de
recuperação da pista de pouso estão sendo feitas pela empresa WP Construções Ltda. De
acordo com o que foi acertado entre o Governo do Estado do Amazonas, 7º Comando Aéreo
da Região, VII COMAR .
Além disso, os onze portos de responsabilidade do governo do Estado estão
passando por reformas. São eles: os terminais hidroviários dos municípios de Autazes,
19
Borba, Boca do Acre, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Coari, Manicoré, Tabatinga, Tefé e o
Porto de São Raimundo, em Manaus.
Outras ações de melhoria da infra-estrutra estão sendo desenvolvidas e outras ainda
permanecem sem solução. A BR 319 que liga o Estado a Porto Velho ainda continua em
disputa sobre seu impacto ambiental. Algumas hidrelétricas como a do Rio Madeira também,
embora já em andamento permanece em disputa acerca de seus impactos futuros.
O Governo Federal, a partir do PAC, previu até 2010, um total de 10,7 bilhões em
investimentos e mais 10,6 bilhões após 2010. Esses investimentos encontram-se
distribuidos em três áreas específicas, a saber: logística, energética, social e urbana. O total
do investimento federal chega a quantia de 21,3 bilhões de reais, quantia sem dúvida
significativa para a região.
Promover o desenvolvimento da Amazônia sem destruir seu valioso patrimônio é o
desafio que vem sendo superado a partir do aproveitamento, economicamente viável e
ambientalmente sustentável, das inúmeras potencialidades da região. Orientadas por
ferramentas de gestão ambiental, atividades em áreas como agroindústria, turismo,
bioindústria e piscicultura garantem produtividade e rentabilidade, evitando a devastação do
meio ambiente amazônico.
Manaus é a capital do Estado do Amazonas, cidade brasileira que se localiza no
centro da região Amazônica (latitude 03º 06’ 07” SUL e longitude 60º 01’ 30” OESTE), é de
clima equatorial e de cultura ocidental oriunda da colonização portuguesa. No passado foi
um importante centro de comercialização de borracha natural com o mundo o que deu
origem a sua infra-estrutura econômica atual.
A base de sustentação de sua economia está no setor secundário, na indústria de
transformação, predominando os subsetores eletroeletrônico e de veículos de transporte
(bicicletas, motocicletas, triciclos e quadriciclos). As indústrias que sustentam estes
subsetores são formadas por grandes empresas transnacionais (asiáticas, européias e
americanas) e seu grande mercado tem sido o brasileiro. Existem ainda várias empresas
nacionais e regionais de grande importância instaladas no PIM – Pólo Industrial de Manaus.
Quanto à infra-estrutura econômica, Manaus possui terminais portuários; aeroporto
internacional; rodovias municipais, estaduais e federais; energia elétrica; oferta de gás
natural (gasoduto Urucu-Coari-Manaus); saneamento básico (abastecimento de água e
esgotamento sanitário); perspectiva no projeto do governo federal de transmissão da linha
energética Tucuruí-Macapá-Manaus (ou seja transmissão de energia da Hidrelétrica de
Tucuruí, no Pará, a Manaus); sistema de comunicação.
A cidade abriga também, diversos institutos na área de educação, ciência, tecnologia
e inovação: Universidade Federal do Amazonas; Universidade do Estado do Amazonas;
Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia; Centro Tecnológico do Amazonas; Fundação
de Apoio à Pesquisa do Amazonas; Fundação Nokia de Ensino; Instituto Nokia de
20
Desenvolvimento Tecnológico; Instituto Genius; Fundação Paulo Feitoza; FUCAPI; CEFET,
entre outros.
A cidade de Manaus é a 7ª maior capital brasileira em população e somente é menor
que a dos grandes centros conhecidos como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, e outros
grandes centros brasileiros. Sua população atual está estimada em 1,65 milhões de
habitantes, a maior de toda a Amazônia, região que cobre 62% do território brasileiro.
Sua economia é ativa colocando a mesma como a sétima maior cidade brasileira em
Produto Interno Bruto e o seu IDH, a coloca em 13ª. entre as outras capitais do país.
A Região Metropolitana de Manaus (RMM), que conta com 2 210 825 habitantes
(conforme o censo populacional do IBGE em 2010), é uma região metropolitana brasileira
que reúne oito municípios do estado do Amazonas (Manaus, Manacapuru, Iranduba, Novo
Airão, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), porém sem
conurbação. Em agosto de 2007 foi deflagrado o processo licitatório para as obras de
construção da ponte sobre o rio Negro, para ligar a capital Manaus ao vizinho município de
Iranduba .
A Ponte Rio Negro, como é chamada, é uma das mais importantes obras de infra-
estrutura da última decada, a mesma foi inaugurada em 24 de outubro de 2011, permitindo
uma maior integração entre os municípios que compõem a RMM, sobretudo Iranduba,
Manacapuru e Novo Airão. Na ocasião a presidente Dilma Roussef prometeu a prorrogação
da Zona Franca por mais 50 anos e extensão dos benefícios a toda a área
metropolitana.Entretanto, a Região Metropolitana de Manaus é a décima-primeira maior
aglomeração urbana do Brasil e a segunda maior da Região Norte. A região metropolitana
da cidade é o 222º maior aglomerado urbano do mundo, o que evidencia a importância da
ponte para a região.
1.4.5 Qualidade de Vida
O Amazonas confirmou o pacto para reduzir os coeficientes de mortalidade materna,
infantil e neonatal em 10% ao ano, a partir de 2009. A meta geral proposta pelo Ministério da
Saúde é a queda de 5% nos índices de morte durante os anos de 2009 e 2010. No
Amazonas a meta foi dobrada em função dos resultados alcançados nos últimos anos: a
redução anual da mortalidade neonatal (crianças até 28 dias) tem sido em média de 4,1%.
Em relação à mortalidade infantil (até 1 ano de idade), a queda anual vem sendo de 3,7%. O
Amazonas é o que detém o melhor índice de redução das mortes neonatais e o segundo
melhor índice de queda na mortalidade infantil, atrás apenas do Tocantins.
Sétima cidade mais rica do Brasil, Manaus possui a segunda maior região
metropolitana do norte do país, e a décima segunda do Brasil, com 2.006.870 habitantes. Na
21
capital amazonense residem atualmente (2008) 1,71 milhão de pessoas, sendo a oitava
cidade mais populosa do Brasil de acordo com dados do IBGE.
A cidade apresenta bons índices, constituindo-se um ótimo lugar para concentração
de investimentos. O IDH-M é de 0,780 e o ICV é de 0,835 . A esperança de vida na cidade é
superior a 63 anos. 76,9% dos domicílios são atendidos pela rede de distribuição de energia
elétrica, 64,61% pela rede de esgoto e 86,54% são atendidos pela coleta de lixo. 68,61%
contam com abastecimento de água.
1.5 Histórico Institucional
Segundo o último censo do IBGE (2010), o Amazonas tem uma área de
1.559.161.814 km² com população de 3.480.937 habitantes. Sua capital, Manaus, concentra
em torno de 60% dessa população o que representa um total de 1.802.525 habitantes,
distribuídos em uma área de 11.458 km². Com baixa densidade demográfica no interior do
Estado, a cidade de Manaus tem sido o lugar para onde fluem os fluxos migratórios do
interior do Estado e de outros estados da federação. Este contexto faz da cidade de Manaus
a 8ª cidade do Brasil no ranking de população, e a projeção que temos é que até 2020
seremos no Estado do Amazonas 4.477.266 habitantes.
Manaus é hoje a 6ª no ranking das cidades mais ricas do país, riqueza advinda em
grande parte dos enormes recursos que movimentam a Zona Franca de Manaus e do PIM
(Pólo Industrial de Manaus). Dados da Suframa atestam que em 2012 a ZFM, contava com
um Setor Industrial consolidado e tecnologicamente avançado, formado por cerca de 690
empresas com projetos incentivados pelos órgãos de desenvolvimento do Estado do
Amazonas e do Governo Federal, gerando mais de 200 mil empregos diretos que somados
aos indiretos, representam 500 mil postos de trabalho, esse crescimento aponta para novos
desafios econômicos e sociais que implicam em novas e volumosas demandas por serviços
educacionais.
Neste cenário de contexto geográfico e cultural tão distinto e complexo, criar uma
Instituição de Ensino Superior na Amazônia, por si só já representa um ação
empreendendora de muita complexidade, e, foi assim que em 09 de outubro de 2000,
aceitando este desafio, que foi fundando o Instituto Metropolitano de Manaus, Empresa de
Pessoa Jurídica de Direito Privado - (CNPJ 03.817.341/0001-42), com sede no município
de Manaus, situada na Av. Constantino Nery, n.3000, e que tem na pessoa de Maria do
Carmo Seffair Lins de Albuquerque, sua representante legal, dando a sua mantida a
FAMETRO, as condições legais e infra-estruturais para o inicio das atividades da Faculdade
Metropolitana de Manaus.
22
Credenciada pela Portaria MEC nº. 1337, de 03 de maio 2002, a FAMETRO em 13
anos de existência passou de 02 cursos para 34 cursos em 2015 de graduação nas
modalidades de licenciatura, bacharelado e graduação tecnológica e ainda 30 cursos de
pós-graduação lato sensu nas mais diversas áreas, se firmando como a instituição que mais
cresce no Estado do Amazonas, estando em primeiro lugar entre as instituições de maior
procura no Programa Bolsa Universidade da Prefeitura Municipal de Manaus. Adepta aos
Programas Locais e Federais de Financiamento Estudantil, a FAMETRO, acredita na sua
politica sócio-educacional inclusiva a qual pretende oferar condições para que os alunos não
só ingressem na IES, mas, acima de tudo, concluam seus estudos em condições excelentes
de qualidade. A Fametro participa dos programas: PROUNI, Bolsa Universidade do Estado
do Amazonas e FIES.
Tal crescimento tem sido acompanhado igualmente dos investimentos da IES em
seus processos didático-pedagógicos demonstrados na evolução do IGC contínuo da
FAMETRO- instituição com IGC 3, em cinco anos consecutivos, consolidada como
instituição de ensino superior de reconhecida qualidade no Estado do Amazonas, conforme
observa-se na tabela abaixo:
Tabela: Evolução do IGC Contínuo da FAMETRO
2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
1,74 2 2,36 3 2,35 3 2,37 3 2,72 3 2,84 3 2,882 3 2,9811 4
Fonte: Inep
Vale ressaltar que no biênio 2009/2010 das 33 IES privadas existentes no Estado do
Amazonas, somente 4 instituições, dentre as quais a FAMETRO, alcançaram nota 3 no IGC
(Fonte: INEP).
No que compete a estrutura física, a FAMETRO iniciou suas atividades em uma
unidade com 39 salas de aula a FAMETRO conta hoje com um espaço de 224 salas de
aula, 02 auditórios somando 700 lugares, 04 áreas de convivência, biblioteca central e
bibliotecas setoriais e mais de 20 laboratórios, para o atendimento aos nossoas alunos e
colaboradores a FAMETRO disponibiliza ainda estacionamento com vagas para 2000
carros. Com o novo prédio 6 unidade há uma projeção de mais 200 salas, 70 laboratórios,
biblioteca central, area de conveniência e outros espaços.
Todo esse crescimento encontra-se alicercado pela credibilidade da FAMETRO
junto a sociedade manauara, entregando a sociedade manauara em média 600 profissionais
por ano, nossa proposta educacional segue firme no propósito de ofertar não só
23
profissionais com sólida formação profissional, mas também e sobretudo pessoas com
valores éticos e humanos, fortemente alicerçados, para ao fim contribuir com a construção
de uma sociedade mais justa e sustentável.
O PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) estabelecem ainda as políticas,
diretrizes, ações e metas para a Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO) e os
cursos projetados para o seu primeiro qüinqüênio de funcionamento.
No contexto de criação da Fametro, seus objetivos são promover cursos de
graduação e Pós-Graduação (lato e stricto sensu). Atualmente a Instituição tem 34 cursos
de GRADUAÇÃO, conforme a tabela abaixo:
CURSO PORTARIA ATO
1. Administração Portaria No 704 de
18/11/2013
Renovação de
Reconhecimento
2. Arquitetura e Urbanismo Portaria No 286 de
21/12/2012
Renovação de
Reconhecimento
3. Biomedicina Portaria Nº 389, de
23/09/2011
Autorização
4. Ciências Contábeis Portaria Nº 11, de
02/03/2012
Reconhecimento
5. Construção de Edifícios Portaria No 809 DE
22/12/2014
Autorização
6. Design Gráfico Portaria Nº 114 de
07/03/2013
Autorização
7. Design de Interiores Portaria Nº 600 de
29/10/2014
Autorização
8. Direito Portaria No 151 de
17/08/2012
Reconhecimento
9. Educação Física
Portaria Nº 362 de
02/07/2014
Autorização
10. Enfermagem Portaria Nº 819 de
30/12/2014
Renovação de
Reconhecimento
11. Engenharia Ambiental e
Recursos Renováveis
Portaria Nº 169, de
13/09/2012
Autorização
12. Engenharia Civil Portaria Nº 276 de
20/07/2011
D.O.U. 21/07/2011
Autorização
13. Engenharia da Produção Portaria Nº 694 de
17/12/ 2013
Autorização
24
14. Engenharia Elétrica Portaria Nº 567 de
07/11/2013
Autorização
15. Estética e Cosmética Portaria Nº 721 de
27/11/2014
Autorização
16. Fisioterapia Portaria Nº 819, de
30/01/2014
Renovação de
Reconhecimento
17. Fonoaudiologia Portaria Nº 198, de
04/10/2012
Autorização
18. Gastronomia Portaria Nº 197, de
04/10/ 2012
Autorização
19. Gestão da Produção
Industrial
Portaria Nº49 de
28/05/2012
Autorização
20. Gestão da Qualidade Portaria Nº 169, de
13/09/2012
Autorização
21. Gestão de Recursos
Humanos
Portaria Nº 538 de
23/10/2013
Autorização
22. Hotelaria
Portaria Nº 362 de
02/07/2014
Autorização
23. Logística Portaria Nº 169, de
13/09/2012
Autorização
24. Marketing Portaria Nº 540 de
23/10/2013
Autorização
25. Negócios Imobiliários Portaria Nº 539 de
23/10/2013
Autorização
26. Nutrição Portaria No 819 de
30/12/2014
Renovação de
Reconhecimento
27. Pedagogia Portaria Nº 286 de
21/12/2012
Renovação de
Reconhecimento
28. Petróleo e Gás Portaria Nº 34, de 19
de Abril De 2012
Autorização
29. Psicologia Portaria No 704 de
18/12/13
Renovação de
Reconhecimento
30. Química Portaria Nº 25 de
28/07/2014
Reconhecimento
31. Segurança no Trabalho Portaria Nº 502 de
26/12/2011
Autorização
32. Serviço Social Portaria No187 de
01/10/2012
Renovação de
Reconhecimento
25
33. Sistemas de Informação Portaria No 545 de
12/09/2014
Reconhecimento
34. Turismo Portaria No 317 de
2/08/2011
Renovação de
Reconhecimento
Com relação à PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) as áreas de atuação são:
Ciências Sociais
Administração Pública
Assistência Social e Família
Auditoria e Perícia Contábil
Direito Tributário
Gestão Organizacional e Recursos Humanos
Segurança Pública e Direitos Humanos
Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental
Ciências da Saúde
Enfermagem em Urgência e Emergência
Enfermagem do Trabalho
Ciências Humanas
Gestão em Políticas Públicas
Gestão, Supervisão e Orientação Educacional
Metodologia do Ensino à Docência Superior
Psicologia Jurídica
Psicopedagogia Clínica e Institucional
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2009 até 2013 autorizado por mais 3
anos, ou seja, este PDI está valido até 2016, conforme Portaria n. 712 de 08 de agosto de
2013 - apresenta na justificativa da localização da FAMETRO, a necessidade de investimentos
em cursos superiores de educação em Manaus, capital do estado do Amazonas. Tal
justificativa mostra a visão da IES sobre a necessidade de incrementar a oferta de educação
superior em uma cidade que cresce rapidamente, considerada um dos pólos de
desenvolvimento da região Norte.
A FAMETRO faz um trabalho contínuo de inserção social, através da
democratização do acesso à educação superior favorecida por um Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) em consonância com as demandas sociais locais e as exigências do
mundo do trabalho, um corpo docente altamente qualificado, estrutura de atendimento ao
26
educando composta de unidades de ensino, pesquisa e extensão, laboratórios de
aprendizagem, bibliotecas e preços competitivos, sem que haja comprometimento da
qualidade dos serviços prestados.
Estes elementos constitutivos (missão, vocação, finalidades e objetivos
institucionais), que garantem a articulação do PDI e do PPI, estão evidenciados nas políticas
de ensino que fundamentam os projetos pedagógicos dos cursos de graduação oferecidos
pela FAMETRO, bem como as ações de pesquisa e de extensão.
Em decorrência dos resultados do Projeto de Auto-Avaliação Institucional, em
consonância com o SINAES, a FAMETRO tem o seu PDI 2009 a 2013, autorizado por mais
3 anos, ou seja, este PDI está valido até 2016, conforme Portaria n. 712 de 08 de agosto de
2013.
No que se refere às Políticas Acadêmicas, a linha dominante de ação da FAMETRO
é o ensino de graduação, eixo em torno do qual a instituição atua, visando a atingir níveis
significativos de qualidade, dentro dos seguintes balizamentos pedagógicos:
Ação centrada no aluno, sobre o qual manter-se-á processo integrado de educação e
de formação intelectual e profissional;
Ação integrada por objetivos de educação e aprendizagem, a partir do projeto
pedagógico de cada curso, área de conhecimento e habilitação profissional;
Ação sobre o aluno e sobre grupos de alunos, segundo o desempenho de cada um e
outros atributos (como ano de ingresso, curso etc);
Motivação crítica, dinâmica e prática, tanto quanto possível sobre atividades
extracurriculares de caráter técnico-científico, cultural, desportivo etc.
A FAMETRO entende que o desafio de uma instituição de educação superior
consiste não apenas em realizar ensino, pesquisa e extensão, mas de garantir a
indissociabilidade destes processos. As atividades de ensino não se restringem a preparar o
indivíduo apenas para atender às necessidades da população, mas objetivam formar
profissionais para atuar como agentes transformadores da sociedade, centrados em uma
visão generalista e cidadã.
Neste sentido, identifica os princípios da construção coletiva, da flexibilidade
curricular, da interdisciplinaridade, transversalidade e da problematização do saber como
essenciais para a aquisição de uma aprendizagem significativa, articulada pela qualidade de
ensino, pelas atividades de formação e preparação técnico-científica que contribuirão para a
autonomia intelectual e profissional.
A IES tem definidas as políticas acadêmicas e sociais como forma de se fazer
atuante, no processo de educação e formação profissional, e sensível aos problemas da
comunidade, assumindo a co-responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável local e
regional. Desse modo, busca articular a qualificação técnica com a qualificação social e
reafirmar sua missão na produção e na difusão do conhecimento, assim como no
27
compromisso com o avanço e as transformações da realidade local e nacional.
A missão da Faculdade evidencia o investimento no processo de ensino-
aprendizagem que capacita os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas
do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e
socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.
28
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
2.1 Nome e Base Legal do Curso:
Nome do curso: Curso Superior de Tecnologia em Radiologia
Nome da mantida: FAMETRO - Faculdade Metropolitana de Manaus
Endereço do curso: Av Constantino Nery 3000 CEP: 69.050-001.
Turno de Funcionamento: Matutino: 80 / Vespertino:80 / Noturno:80
Total de Vagas: 150
Carga Horária do Curso: 2.600
Tempo Mínimo de Integralização: 3 anos.
Tempo Máximo de Integralização:6 anos.
2.2 Perfil Profissional e Regime de Trabalho da Coordenador do Curso
Coordenador do Curso: Nilberto Dias de Araújo
O Coordenador do Curso é graduado em Biomedicina pela Fundação
Francisco Mascarenhas, Faculdades Integradas de Patos - FIP/PB. Especialista em
Análises Clínicas pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá – FIJ/RJ. Mestre em
Imunologia Básica e Aplicada pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM/AM.
Possui experiência na docência nas Disciplinas de Imunologia Básica e Imunologia
Clínica. Em Março de 2013 o professor assume a Coordenação do Curso de Biomedicina,
onde desenvolve atividades de gestão acadêmica desde então, em regime de trabalho
integral de 40 horas semanais.
29
3 DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
3.1 Contexto Educacional Geral e Local
Segundo o censo do IBGE, o Amazonas tem uma área de 1.559.161.814 km² com
população de 3.480.937 habitantes. Sua capital, Manaus, concentra em torno de 60% dessa
população o que representa um total de 1.802.525 habitantes, distribuídos em uma área de
11.458 km². Com baixa densidade demográfica no interior do Estado, a cidade de Manaus
tem sido o lugar para onde fluem os fluxos migratórios do interior do Estado e de outros
Estados da federação. Este contexto faz da cidade de Manaus a 8ª cidade do Brasil no
ranking de população, e a projeção que temos é que até 2020 seremos no Estado do
Amazonas 4.477.266 habitantes.
Ainda segundo o IBGE, esse crescimento aponta para novos desafios econômicos e
sociais que implicarão em novas e volumosas demandas por serviços educacionais e pelo
acesso a políticas públicas que possam contribuir para a qualidade de vida da população.
Coaduna-se a esta perspectiva o posicionamento da Cidade de Manaus e da Região Norte
no cenário econômico nacional, neste sentido a política de incentivos da Zona Franca de
Manaus e o Pólo Industrial de Manaus, são importantes fontes propulsoras de
desenvolvimento econômico para a região.
Manaus é hoje a 4ª no ranking das cidades mais ricas do país, riqueza advinda em
grande parte dos enormes recursos que movimentam a Zona Franca de Manaus e do PIM
(Pólo Industrial de Manaus). Dados da Suframa atestam que em 2012 a ZFM, contava com
um Setor Industrial consolidado e tecnologicamente avançado, formado por cerca de 690
empresas com projetos incentivados pelos órgãos de desenvolvimento do Estado do
Amazonas e do Governo Federal, gerando mais de 200 mil empregos diretos que somados
aos indiretos, representam 500 mil postos de trabalho. Além desses dados econômicos da
indústria é importante destacar que o Estado do Amazonas, vem consolidando um
importante Setor Comercial que continua em franca expansão, comercializando bens
importados e nacionais, com elevado nível de emprego, e ainda, um Setor Agropecuário,
que abriga projetos voltados às atividades de produção de alimentos, agroindústria,
piscicultura, turismo, beneficiamento de madeira, entre outros, localizados na Região
Metropolitana de Manaus.
O conjunto dessas empresas do PIM faturou no mesmo ano, (2011) US$ 35,09
bilhões, em vendas realizadas para os mercados: regional (15,31%); nacional (81,72%); e
exterior (2,97%).
Além desses dados econômicos da indústria é importante destacar que o Estado do
Amazonas, vem consolidando um importante Setor Comercial que continua em franca
30
expansão, comercializando bens importados e nacionais, com elevado nível de emprego, e
ainda, um Setor Agropecuário, que abriga projetos voltados às atividades de produção de
alimentos, agroindústria, piscicultura, turismo, beneficiamento de madeira, entre outros,
localizados na Região Metropolitana de Manaus. Esse intenso processo de desenvolvimento
tem reflexos nos dados educacionais.
As estatísticas do último censo do IBGE revelam um imenso contingente
populacional oriundo do Ensino Médio, pressionando na busca pelo acesso ao ensino
superior, pressionado os governos federal e estadual, assim como a iniciativa privada, para
o atendimento desta demanda. Em 2011 a Matrícula Final do Ensino Médio no Estado foi
de 86.432, esse quantitativo, saltou ao final de 2012 para 110.527, um crescimento médio
de 6%. Já o acesso ao ensino superior saiu de 93.817 em 2007 para 110.527, em 2012.
Este crescimento de demanda e de oferta por educação formal em todos os níveis tem
demandado na busca por profissionais do magistério qualificados e alinhados com as novas
exigências educacionais. Existe hoje no Amazonas um total de 521 escolas públicas que
ofertam educação de nível médio. No ano de 2012, as redes públicas e privadas
matricularam um total de 120.612 alunos somente no ensino médio e essa demanda
cresce ano a ano, acompanhando o crescimento populacional e a chegada ao ensino médio
de um contingente cada vez maior de alunos oriundos do ensino fundamental.
Esse quadro insere o Estado do Amazonas num contexto de profundas modificações
sociais e econômicas já experenciados por outras regiões do país. Neste sentido o
desenvolvimento regional desigual da Amazônia, como apontam inúmeros sociólogos e
economistas que se dedicam ao estudo da região, faz emergir a necessidade de
continuarmos avançando na oferta de educação como estratégia prioritária de diminuição
das diferenças regionais e como ferramenta de desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento mundial alcançado nas últimas três décadas explicita uma
acumulação sem precedentes e um incremento do abismo entre incluídos e excluídos, as
questões ambientais e o desenvolvimento sustentável na Amazônia são questões cruciais
que devem ser debatidos pelas Instituições de Educação. É neste contexto que a
FAMETRO pretende seguir ofertando serviços educacionais, a fim de proporcionar
condições de ampliação das possibilidades de desenvolvimento, através da oferta de
melhores condições de acesso ao ensino superior e da ampliação de todas as
potencialidades dos Municípios do nosso Estado e principalmente da cidade de Manaus.
Assim, a presente proposta justifica-se não apenas pela necessidade social, que se
apresenta nos dados estatísticos do Município de Manaus – desigualdade social, miséria,
pobreza, deficiência na oferta de serviço tais como saúde, educação, dentre outros, mas
também pela importância social que um curso de Graduação tem para toda uma Região
onde se encontra Manaus como pólo principal.
Pretende-se executar esse intento por intermédio de um currículo crítico e
interdisciplinar, assim como por meio da interelação de conteúdos programáticos, do diálogo
31
entre as diferentes disciplinas e dos referenciais bibliográficos atualizados A proposta
pedagógica do Curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Fametro foi desenvolvida
com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), na Resolução CNE/CES No 3
(18/12/02) e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2010).
Conforme destacado nos itens 2.1.4.1 Coerência do Currículo com os Objetivos
do Curso e 2.1.4.2 Coerência do Currículo com o Perfil do Egresso, o projeto
pedagógico se apoia nas Diretrizes Curriculares estabelecidas para o curso. Desta forma o
currículo considera o dinamismo do mercado no qual atua o Tecnólogo em Radiologia,
contextualizado em relação às sua inserção institucional, política, geográfica e social.
Os conteúdos de formação profissional complementar do currículo visam conforme
descrito na Resolução CNE/CES No 3 (18/12/02), no art. 7º, desenvolver a capacidade de
mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
necessários para o desempenho eficiente e eficaz do profissional. Para isso, os Projetos
Integradores são desenvolvidos a partir do 1º período por meio de trabalhos desenvolvidos
pelo Núcleo Docente Estruturante, sendo estudos aplicados e de caráter interdisciplinar.
Sintetiza-se, este, pela apresentação de preocupações e definições desta Instituição
de Ensino em relação à oferta de Curso de Graduação, em uma Capital que ainda carece de
boas Instituições de Ensino e Pesquisa, vide os dados do Minisitério da Educação, na área
do Ensino Superior. A FAMETRO pretende se constituir nesse espaço privilegiado de
formação, em que a preocupação social encontra-se aliançada aos nossos propósitos
educacionais.
3.2 Políticas Institucionais constantes no PDI e Implantadas no Âmbito do Curso
A FAMETRO mantém como um dos elementos essenciais de sua política de ensino
a elaboração e implantação de Projetos Pedagógicos de Curso pautados nos critérios e
padrões de qualidade, nas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN’s, no Catálogo Nacional
de Cursos Superiores Tecnológicos e demais documentos legais pertinentes. Também
busca o direcionamento de sua política institucional para o ensino nas aspirações,
convicções e necessidades da comunidade interna e externa.
A Faculdade mantém como princípio que os projetos pedagógicos facilitem os
processos de articulação e orientação para as ações institucionais; possibilitem definições,
quanto às prioridades para a gestão acadêmica; e contribuam para o alcance de maior nível
de coesão intra-institucional.
Na construção dos projetos pedagógicos adota-se uma concepção que prioriza não
só os conteúdos universais, mas também o desenvolvimento de competências e
habilidades, na busca do aperfeiçoamento da formação cultural, técnica e científica do
alunado.
32
A participação dos docentes na elaboração dos projetos pedagógicos é condição
primordial para a FAMETRO, uma vez que estará proporcionando a integração das equipes;
efetivando a responsabilidade e o envolvimento de todos na consecução dos objetivos
propostos; e caracterizando tanto o próprio projeto como as ações e metas neles contidas
como parâmetro para o direcionamento de todas as atividades, como também para as
necessárias avaliações dos respectivos cursos.
O processo de elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos permite a
articulação das atividades acadêmicas da Instituição, direcionando objetivos e metas
destinadas a promover o desenvolvimento integral do aluno, de maneira a conter núcleos
interdisciplinar e transdisciplinar predispostos à flexibilização e integração.
A política de estágio curricular de cada curso é prevista no projeto pedagógico e,
posteriormente, regulamentada pela instância competente, com a devida deliberação da
coordenadoria respectiva, conforme a regulamentação e diretrizes próprias.
Os projetos pedagógicos prevêem também a realização e articulação de propostas
de monitorias, estudos independentes, atividades complementares, como também as
atividades de pesquisa e iniciação científica que se integram inclusive no plano institucional
de pesquisa da Faculdade.
Outras atividades acadêmicas implementadas nos projetos pedagógicos dizem
respeito à extensão e ação comunitária cujo direcionamento busca identificar as
necessidades sociais para a contextualização dos projetos/programas, bem como para
intensificar e otimizar o ensino e a pesquisa, que possam proporcionar também a melhoria
da qualidade de vida da comunidade.
3.2.1 Políticas Institucionais de Ensino, Pesquisa e Extensão
A FAMETRO define os seguintes princípios que servirão como base de sua política
de ensino:
• Princípio da proximidade: recomenda que o ensino e aprendizagem, sejam quais
forem seus métodos e técnicas, inicie pelo conhecimento que seja o mais próximo
possível da vida do aluno, partindo dos fatos mais imediatos para os mais remotos,
do conhecido para o desconhecido.
• Princípio da direção: recomenda ao professor o planejamento, a previsão, a
seqüência lógica, estruturada, do conhecimento, a clareza de objetivos e o enfoque
de questões essenciais do conteúdo, sem deter-se em questões periféricas.
• Princípio da adequação: recomenda que os métodos e técnicas sejam apropriados
ao aluno, à natureza e tipo de conteúdo, ao contexto, às fases evolutivas do
desenvolvimento e da aprendizagem.
33
• Princípio da participação: recomenda que se observem, nos alunos em formação,
em todas as áreas, a atividade, o envolvimento, o estudo, a atenção, o trabalho com
o conhecimento, a organização, a disposição, a conscientização do valor do estudo,
da aprendizagem e seus métodos.
• Princípio da espontaneidade: recomenda preservar, em qualquer método de
ensino-aprendizagem, o valor de condutas que propiciem a livre manifestação de
idéias, a qualificação e acolhimento das pessoas, a confiança, a iniciativa, a
criatividade e criação, o respeito às diferenças.
Nesta perspectiva se faz necessário relacionar um dos princípios que regem esta
instituição, compreendo estes como fundamento das nossas ações de ensino, pesquisa e
extensão tendo no horizonte a nossa missão que é formar profissionais para o mercado de
trabalho, com princípios humanísticos e éticos.
A FAMETRO estimula a permanência de seus discentes, mantendo vínculos
institucionais, mediante a formação continuada, visando à sua atualização e
desenvolvimento científico e profissional, e viabilizando a sua participação em diversas
atividades acadêmicas, como:
a) Ensino: na FAMETRO o ensino representa um processo pedagógico interativo e
intencional, no qual professores e alunos devem corresponsabilizar-se com as
questões do processo de ensino e da aprendizagem, bem como com os valores
humanos essenciais como o respeito, a solidariedade e a ética. Para atingir essa
finalidade o ensino na graduação deve buscar a formação de profissionais com
competência técnica e habilidades, capazes de preservar o conhecimento acumulado
e de construir novos conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extensão.
O Ensino na FAMETRO é desenvolvido através de atividades acadêmicas
curriculares e extracurriculares , que constituiem a base da produção de novos
conhecimentos a partir de saberes já produzidos mediante conhecimento científicos
elaborados pelos docentes da instituição, como com a participação de discentes dos
períodos mais avançados do curso, especificamente por meio de produção de artigos
e participação em programas de iniciação científicas. Privilegia-se também outros
instrumentos tais como participação em eventos, congressos, seminários
específicos de cada curso, culmindando em produções acadêmicas. Nesta
perspectiva, a política de ensino da FAMETRO, propõe que o ensino deve pautar-se
nos princípios de: Flexibilização de métodos e concepções pedagógicas; Equilíbrio
nas dimensões acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; Respeito à diversidade
étnica ideológica, cultural; e Valorização dos profissionais envolvidos com os
processos de ensino e aprendizagem. Nossa política de ensino e graduação pensa
que os currículos oferecidos devem ainda demonstrar comprometimento com as
34
orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, tendo em vista princípios
norteadores da organização curricular dos cursos de graduação, a saber:
Flexibilização: sistema integrado e flexível, articulado ao ensino, pesquisa.
Extensão: permitindo trajetórias e liberdade de escolha aos envolvidos no
processo.
Contextualização: processo de articulação, diálogo e reflexão entre teoria e
prática, incluindo a valorização do conhecimento extra escolar do aluno (práticas
sociais e mundo do trabalho).
Competência: capacidade do docente e do discente de acionar recursos
cognitivos, visando resolver situações complexas.
Problematização: processo pedagógico desenvolvido por meio de situações
problemas, com vistas à elaboração de conhecimentos complexos.
Interdisciplinaridade e Transversalidade: processo de intercomunicação entre os
saberes e práticas necessários à compreensão da realidade ou objeto de estudo,
sustentando-se na análise crítica e na problematização da realidade. Esta, se
desenvolve a partir de atividades e/ou aulas com conteúdos afins de diferentes
disciplinas que se entrecruzam pelo viés da interdisciplinaridade, desta maneira
estas ações se constituiem com este enfoque.
Educação para os Direitos Humanos: com objetivo central na formação para a
vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma
de vida e de organização social, política, econômica e cultural. Baseada nos
princípios de: dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e
valorização das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na
educação; transversalidade, vivência e globalidade; e sustentabilidade
socioambiental. Esta ocorre como conteúdo específico de disciplinas da grade e
também como disciplina optativa.
O curso irá desenvolver como atividades interdisciplinares, no primeiro ano do
curso os seguintes projetos por período:
• 1º período: Uma síntese da contribuição do tecnólogo em Radiologia para a
sociedade amazonense.
No primeiro período será realizada a coleta de dados em campo de fatores
quantitativos relativos aos dados de biotipo da população que venham a contribuir na sua
formação, esse trabalho destina-se a demonstrar a inter-relação dos conteúdos das
disciplinas básicas favorecendo o nivelamento de conhecimentos e a troca de experiências
entre alunos e professores por meio componentes curriculares
• 2º período: Práticas de Biossegurança em laboratórios radiológicos.
35
No segundo período será realizado a analise de um projeto em Biossegurança
observando se estão em consonância com as normas de Biossegurança de acordo com
procedimentos das técnicas sob os efeitos radiológicos nos aspectos anatomofisiológicos,
doenças e agravos no contexto amazônico.
A exemplo do que é feito nos outros cursos de graduação da IES, no curso de
Graduação Tecnológica em Radiologia as atividades transversais serão organizadas a
partir de projetos de trabalho, realizados por todas as disciplinas do período em curso,
elaborado em torno de um tema gerador que trate especificamente de duas temáticas
específicas, a saber: educação ambiental e relações étnico raciais. Essas temáticas serão
desenvolvidas pelos professores a partir da conciliação dos conteúdos previstos das
disciplinas, dos objetivos do curso.
As atividades previstas serão elaboradas a partir do planejamento pedagógico
coletivo dos professores do curso e serão escolhidas a partir das necessidades acadêmicas
dos alunos mediante o nível de aprendizagem e de desenvolvimento dos mesmos nos
diferentes períodos do curso. No caso do curso em questão será feito um trabalho de medir
os impactos ambientais e sociais das ações do curso na região que abrange a comunidade
que está sendo ajudada por professores e alunos do curso.
O curso irá desenvolver como atividades transversais, no primeiro ano do curso os
seguintes projetos por período:
• 1º Período: Ambiental - Tema gerador: Alimentos geneticamente modificados
• 1º Período: Étnico racial - Tema gerador: Efeitos da radiação em diferentes
populações étnicas
• 2º Período: Ambiental -Tema gerador: Cuidados no descarte dos resíduos gerados
nos laboratórios de processamento de imagens
• 2º Período: Étnico racial- Tema gerador: O acesso das populações ribeirinhas aos
serviços radiológicos. Estudo dirigido.
b) Iniciação científica: Objetivando contribuir para a formação na área de pesquisa,
oferecendo programa de iniciação científica com bolsas concedidas mediante a
apresentação de projetos de pesquisa orientados por professores da área; . (Cf. o
manual de pesquisa).
O curso superior de tecnologia em radiologia irá promover a iniciação científica por meio
de:
estímulo da leitura dos periódicos do curso ao longo da formação e elaboração de
artigo cientifico no último período do curso.
36
b1) NOPI: O Núcleo de Pesquisa e Inovação – NOPI é responsável pelo suporte ao
desenvolvimento e estímulo de atividades de pesquisa e inovação da FAMETRO
tendo com objetivo regulamentar a pesquisa institucional e estabelecer definições,
critérios de avaliação e instrumentos de apoio à pesquisa. Desta maneira, busca-se
promover a pesquisa cientifica produzida pelo seu corpo acadêmico, baseado no
saber local relevante a formação de uma sociedade sustentável com respeito aos
princípios éticos e aprimoramento dos processos de ensino, aprendizagem e
extensão.
b2) Revista Científica: A revista científica Nambiquara é um projeto editorial
desenvolvido pela FAMETRO que tem como principal objetivo divulgar trabalhos
originais da área de humanidades, sobretudo aqueles que tratem de problemas
relacionados à realidade amazônica, além de fomentar a produção acadêmica e
divulgar as pesquisas realizadas no âmbito de nossa IES. Segundo dicionário da
língua tupi significa “fala inteligente”. É neste sentido que a revista pretende se
constituir, como um espaço de fala inteligente, de encontro de idéias e reflexões. Esse
projeto editorial está aberto à comunidade acadêmica nacional e internacional e
destina-se à publicação de trabalhos que, pelo seu conteúdo, possam contribuir para a
formação e o desenvolvimento científico, além da atualização do conhecimento no
campo das ciências humanas e sociais.
c) Extensão: Por meio de atividades de extensão são incentivados os trabalhos de
pesquisa, investigação científica, capacitação e aperfeiçoamento e a interação entre a
Instituição e a comunidade, com a participação do corpo discente. São atividades de
Extensão posposta pela Faculdade: Oferta de serviço à comunidade através do Dia da
Responsabilidade Social, Palestras Educativas com temas específicos em cada área.
(Cf. o regulamento de Extensão).
O Curso irá desenvolver as seguintes atividades de extensão:
Semana da Radiologia, Projetos integradores, além de mini cursos voltados aos
acadêmicos e abertos a comunidade.
3.2.1.1 Responsabilidade Social
A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no
comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no
próprio significado da empresa. Algumas empresas confundem Responsabilidade Social
com Filantropia, entendimento equivocado, a questão da responsabilidade social vai,
portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à
comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com
37
foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. Neste sentido A
FAMETRO tem procurado exercer seu papel de empresa socialmente responsável através
do estabelecimento de convênio e parcerias com as comunidades do seu entorno, tendo em
vista a prestação de serviços e o apoio técnico-científico através dos nossos cursos de
graduação.
O Curso realizará como responsabilidade social ações no sentido de posicionar a
IES como socialmente responsável dentro da comunidade com base nos princípios:
1 – Valores e transparência –adoção e abrangência de práticas como divulgação de
crenças, valores e compromissos éticos, transparência e discussão, com os stakeholders
sobre os indicadores usados para avaliar o sucesso do egresso quando inserido no
ambiente de trabalho;
2 – Egresso e público interno – possibilidade de gestão participativa, posicionamento em
relação ao trabalho infantil, tratamento dado ao tema diversidade e investimento em
desenvolvimento profissional e educação;
3 – Meio Ambiente –gerenciamento adequado do impacto, melhoria dos processos de
gestão ambiental e desenvolvimento de programas de conscientização e educação;
4 – Fornecedores –relacionamento da IES com sua cadeia produtiva e de seu empenho em
disseminar conceitos ligados à responsabilidade social entre fornecedores e parceiros;
5 – Consumidores e clientes –tratamento dado aos que compram produtos e serviços da
IES e seu compromisso com o atendimento a eles
6 - Comunidade –questões como o cuidado com os possíveis impactos da atuação da IES
na comunidade; o relacionamento com lideranças locais, voluntariado e investimento social
7 – Governo e sociedade - ética no relacionamento com governos e autoridades, da
parceria com órgãos públicos e da preocupação da IES em ser uma formadora de opinião
em seu setor.
Portanto várias são as abordagens possíveis e simultâneas do processo de
envolvimento da IES no processo de responsabilidade social. A questão emergencial que se
avizinha é a necessidade de preservação urgente dos mananciais hídricos, depositários dos
resíduos tóxicos de vários elementos dentre estes, resultantes do processamento de filmes
radiológicos; a evolução para procedimentos “filmless” certamente representará um avanço
significativo neste sentido.
Dadas às características operacionais dos produtos e serviços oferecidos dentro da
IES, o envolvimento entre empresários e clientes/médicos no caso é bastante positivo na
medida em que poderemos passar muitas informações para este público e aprendermos em
outra medida, sustentando assim um relacionamento profícuo.
38
A IES no segmento de radiodiagnóstico pode e deve se envolver de forma positiva
com o clientes/médicos na medida em que oferece um produto e serviço de a qualidade que
resulta em valor agregado positivo para toda comunidade.
3.3 Justicativa da oferta do curso
A FAMETRO ao ofertar o Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, oportuniza o
acesso a educação de qualidade, com ações competentes e imediatas para o pronto
atendimento às novas demandas, dentro de uma formatação legal vigente compatível com
as novas exigências da sociedade democrática e em constante desenvolvimento
tecnológico.
A produtividade e a qualidade exigidas das Instituições de Ensino Superior são
imprescindíveis no desenvolvimento de habilidades e capacitação profissional do educando
que atuará no mercado de trabalho. Nesta perspectiva, a Faculdade Fametro reafirma seu
compromisso com a qualidade, pois, as finalidades deste curso estão centradas na
formação de tecnólogos capazes de desenvolver com ética, a competitividade, a melhoria
da produtividade e a competência exigida pelo mercado profissional.
Diante da sofisticação tecnológica e informatização de equipamentos radiológicos, a
Fametro oferece o Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, com um projeto
pedagógico voltado à formação de profissionais que possuam conhecimentos práticos e
científicos, aplicados aos novos métodos de aquisição de imagens médicas. Desta forma, a
instituição assume o papel de pioneira na região Norte, uma vez que a região é
extremamente carente de profissionais com as competências exigidas para a operação de
equipamentos altamente sofisticados, contribuindo com médicos e especialistas de modo a
oferecer um atendimento mais eficiente à população.
A necessidade de formação de profissionais nesta área é atestada pelo
levantamento realizado pela Gerência de Lotação e Movimentação da Secretaria Estadual
de Saúde – SUSAM em 2004, segundo a qual existem apenas 115 (cento e quinze) técnicos
de nível superior (embora não especifique a formação) em todo o Estado do Amazonas,
com uma concentração de 56 (cinqüenta e seis) em Manaus, em regime efetivo; em nível
médio, não há profissionais atuando e em nível auxiliar, há apenas 12 (doze) em caráter
efetivo na Capital.
A radiologia também está presente no Pólo Industrial de Manaus, especialmente, na
inspeção e controle de qualidade de linhas de produção de componentes eletrônicos e de
peças automotivas, tornando essencial a inclusão de conteúdos desta área na formação
acadêmica, de modo a capacitar o futuro profissional a atuar em ensaios não destrutivos e
controle de qualidade na indústria, bem como, a operar equipamentos de raio X industrial,
39
radioscopia industrial, tomografia industrial, gamagrafia (fontes de raios gama), irradiadores
de grande porte (irradiação de alimentos e produtos industrializados), entre outros.
Em relação ao panorama educacional, de 2008 para 2009, houve um aumento nas
matrículas do Ensino Médio no Amazonas, conforme apontam as estatísticas mais atuais do
Educacenso, demonstrando crescimento no cenário nacional. Na Educação Profissional
esta tendência se mantém, no mesmo período o Amazonas apresenta um aumento de 18%
nas matrículas.
Esses números evidenciam claramente o potencial de crescimento ainda existente
na região, especialmente na área em questão, pois há uma forte motivação por parte dos
Técnicos em Radiologia para cursar a graduação, em busca de ascensão profissional e
mudança de status dentro da equipe de saúde, corroborando assim a lógica da formação
continuada.
A Cidade de Manaus é um importante centro educacional do Estado, de acordo com
dados recentemente publicados pelo INEP relativos ao Censo do Ensino Superior 2009, o
Amazonas possui 20 Instituições de Ensino Superior (IES), todas concentradas na capital,
de um universo de 147 instituições na Região Norte e 2.314 em todo o país. O número de
matrículas no ensino superior perfaz um total nacional de 5.115.896, das quais somente
2,0%, ou seja, 103.517 estão localizadas no Amazonas.
Das 20 IES existentes em Manaus, 3 são públicas: o Instituto Federal do Amazonas
(IFAM), que também oferece cursos no ensino médio e técnico, além da Universidade
Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Estadual do Amazonas (UEA), sendo as
demais instituições privadas. Atualmente, somente 2 Cursos de Tecnologia em Radiologia
são ofertados na cidade.
O crescimento populacional de Manaus é superior à média das capitais brasileiras. A
cidade cresce 10% acima da média das capitais do país, e mostra a carência de formação
de profissionais numa área que muito tem crescido na Cidade. De acordo com o
Demonstrativo de Necessidades de Profissionais de Saúde do Departamento de Gestão de
Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Saúde (SUSAM) há uma necessidade de
contratação imediata de Técnicos de Nível Superior, tanto para a capital, como para o
interior do Estado do Amazonas, entretanto, não existe disponibilidade deste profissional no
mercado de trabalho local.
Além disto, deve-se considerar a necessidade de profissionais para atender a
demanda gerada pelos Hospitais e Clínicas da Rede Complementar e por Policlínicas e
Centros de Atendimento criados pelo Governo do Estado e Prefeitura Municipal, como forma
de expandir a capacidade de atendimento em saúde, além, é claro, da demanda de toda a
Região Norte.
40
Neste contexto, o Curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Fametro vem
contribuir para suprir à carência na demanda de profissionais na área, tanto na capital, como
no interior do Estado do Amazonas e dos demais Estados da Região Norte, levando-se em
consideração, que atualmente existem apenas 3 IES que ofertam o curso em Manaus, a
Unip, a Maurício de Nassau e a Estácio, e principalmente, a vasta extensão territorial e a
distribuição demográfica. As possibilidades de atuação do profissional tecnólogo em
radiologia na região são amplas e diversificadas, indo desde os serviços de diagnósticos por
imagem, simples e avançados, passando pela manipulação do mais diversos equipamentos,
pela gestão de processos destes serviços, podendo, ainda abranger a área de Radiologia
industrial. Coadunando com as necessidades e tendências profissionais da região e do
mundo globalizado. Pois, em vários países desenvolvidos e em desenvolvimento, neste
último caso em especial os da América Latina como Argentina e Uruguai, o profissional que
trabalha na operacionalidade de equipamentos radiológicos possui formação superior que
permite a exploração adequada dos equipamentos radiológicos de todas as gerações,
desde a produção de imagens radiológicas convencionais até imagens produzidas em
sistemas digitais de aquisição de imagens.
Com isto, faz-se necessário a formação de um profissional competitivo e que atenda
à necessidade do atual mercado de trabalho, carente de profissionais com habilidades
específicas na exploração e no desenvolvimento de sistemas para a aquisição de imagens,
para fins médicos ou industriais.
3.3.1 Objetivos do Curso
3.3.1.1 Objetivo Geral
O Curso Superior de Tecnologia em Radiologia tem como objetivo primordial, a
formação do tecnólogo em radiologia com conhecimentos para executar as técnicas
radiológicas, no setor de diagnóstico; radioterápicas, no setor de terapia; radioisotópicas, no
setor industrial e de medicina nuclear. Estando apto a gerenciar os serviços e
procedimentos radiológicos, e atuar conforme as normas de Biossegurança e radioproteção
em clínicas de radiodiagnóstico, hospitais, policlínicas, laboratórios, indústria, fabricantes e
distribuidores de equipamentos hospitalares.
3.3.1.2 Objetivos específicos
O Curso Superior de Tecnologia em Radiologia tem como objetivo primordial, a formação do
tecnólogo em radiologia para que o mesmo esteja apto a:
41
1-Aplicar o conhecimento científico de física das radiações nas atividades profissionais nas
diversas modalidades de radiologia;
2-Aplicar o connhecimento da radiobiologia nas atividades profissionais que envolvem o uso
de radiações;
3-Aplicar os conceitos de segurança e proteção radiológica no desenvolvimento das
atividades profissionais que envolvem uso de radiações;
4- Realizar a gerencia de rejeitos radiotivos em serviços de saúde;
5- Atender a legislação vigente e as recomendações de proteção radiológica relativas ao
exercício da profissão;
6-Compreender os princípios de funcionamento dos equipamentos radiológicos e estar apto
a assimiliar a constante evolução das tecnologias;
7- Aplicar os conceitos de segurança em ressonância magnética;
8- Compreender e promover o desenvolvimento dos protocolos e das técnicas radiológicas,
bem como executá-los adequadamente para atender as necessidades específicas dos
exames;
9- Compreender os protocolos e procedimentos radioterapeuticos e executá-los
adequadamente;
10- Aplicar os conhecimentos de anatomia nas diversas modalidades da radiologia;
11- Aplicar os conhecimentos de fisiologia nas diversas modalidades da radiologia;
12- Compreender a aplicalibilidade dos meios de contrastes e seus mecanismos de ação;
13- Compreender a aplicadade dos radiofármacos;
14- Compreender os princípios de funcionamento dos instrumentos de medida das
radiações e suas aplicações em proteção radiológica e no controle de qualidade;
15- Aplicar e desenvolver programas de garantia de qualidade;
16- Interagir em equipes multidisciplinares utilizando raciocínio lógico e análise crítica no
exercício profissional;
17-Atuar em programas de garantia da qualidade e no processo de otimização das técnicas
radiológicas, visando a saúde do paciente e a melhoria das condições de trabalho do serviço
de radiologia;
18-respeitar os princípios éticos e bioéticos inerentes ao exercício profissional;
19-Utilizar os sistemas de gerenciamento de informação hospitalar e distribuição de imagens
digitais (DICOM e PACS);
20-Conhecer e aplicar os princípios de gestão nos serviços de radiologia;
21-Conhecer as diretrizes básicas do sistema de saúde coletiva brasileira.
3.4 Perfil profissional do egresso
O Tecnólogo em Radiologia deverá possuir conhecimentos para executar as técnicas
radiológicas, no setor de diagnóstico; radioterápicas, no setor de terapia; radioisotópicas, no
setor industrial e de medicina nuclear. Estando apto a gerenciar os serviços e
42
procedimentos radiológicos, e atuar conforme as normas de Biossegurança e radioproteção
em clínicas de radiodiagnóstico, hospitais, policlínicas, laboratórios, indústria, fabricantes e
distribuidores de equipamentos hospitalares.
O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Fametro deverá ser
capaz de manter diálogo com a equipe médica, com os técnicos auxiliares e com a equipe
de engenharia especializada, atendendo ao cliente de maneira ética e com competência.
Deve, também, estar apto a transmitir informações técnicas operacionais aqueles envolvidos
no diagnóstico, assim como estar em contínua atualização para o efetivo domínio de novas
técnicas e metodologias aplicadas ao diagnóstico por imagens e terapias.
3.4.1 Competências e Habilidades
3.4.1.1 Competências e habilidades gerais:
Preparar, programar e realizar procedimentos e exames radiológicos, tais como:
tomografia computadorizada, ressonância magnética, exames intervencionistas,
mamografia e densitometria óssea, exames de medicina nuclear, na área de
odontologia e de medicina veterinária;
Realizar demonstrações dos diversos métodos da imaginologia com fins
comerciais, como profissionais inseridos nas indústrias produtoras de
equipamentos de Diagnóstico por Imagens;
Realizar o processamento de imagens digitais e analógicas;
Instrumentar aparelhos de radioterapia;
Promover educação e saúde em segurança do trabalho na área de radiologia;
Garantir boas práticas de biosegurança nas ações de saúde e radioproteção;
Prestar atendimento de Primeiros Socorros.
3.4.1.2 Competências e habilidades específicas:
1-Aplicar o conhecimento científico de física das radiações nas atividades profissionais nas
diversas modalidades de radiologia;
2-Aplicar o connhecimento da radiobiologia nas atividades profissionais que envolvem o uso
de radiações;
3-Aplicar os conceitos de segurança e proteção radiológica no desenvolvimento das
atividades profissionais que envolvem uso de radiações;
4- Realizar a gerencia de rejeitos radiotivos em serviços de saúde;
5- Atender a legislação vigente e as recomendações de proteção radiológica relativas ao
exercício da profissão;
43
6-Compreender os princípios de funcionamento dos equipamentos radiológicos e estar apto
a assimiliar a constante evolução das tecnologias;
7- Aplicar os conceitos de segurança em ressonância magnética;
8- Compreender e promover o desenvolvimento dos protocolos e das técnicas radiológicas,
bem como executá-los adequadamente para atender as necessidades específicas dos
exames;
9- Compreender os protocolos e procedimentos radioterapeuticos e executá-los
adequadamente;
10- Aplicar os conhecimentos de anatomia nas diversas modalidades da radiologia;
11- Aplicar os conhecimentos de fisiologia nas diversas modalidades da radiologia;
12- Compreender a aplicalibilidade dos meios de contrastes e seus mecanismos de ação;
13- Compreender a aplicadade dos radiofármacos;
14- Compreender os princípios de funcionamento dos instrumentos de medida das
radiações e suas aplicações em proteção radiológica e no controle de qualidade;
15- Aplicar e desenvolver programas de garantia de qualidade;
16- Interagir em equipes multidisciplinares utilizando raciocínio lógico e análise crítica no
exercício profissional;
17-Atuar em programas de garantia da qualidade e no processo de otimização das técnicas
radiológicas, visando a saúde do paciente e a melhoria das condições de trabalho do serviço
de radiologia;
18-respeitar os princípios éticos e bioéticos inerentes ao exercício profissional;
19-Utilizar os sistemas de gerenciamento de informação hospitalar e distribuição de imagens
digitais (DICOM e PACS);
20-Conhecer e aplicar os princípios de gestão nos serviços de radiologia;
21-Conhecer as diretrizes básicas do sistema de saúde coletiva brasileira.
3.5 Estrutura Curricular
Fundamentada em uma perspectiva mais abrangente e dinâmica de currículo, o curso
de Graduação Tecnológica em Radiologia pretende uma estrutura curricular onde as
disciplinas possam dialogar entre si na perspectiva da interdisciplinaridade, da
transversalidade e da constante articulação entre teoria e prática como fundamentos da
aprendizagem.
A organização curricular dos cursos superiores de tecnologia contemplará o
desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o
perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza
o compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade.
Consideramos ainda que a Estrutara da Organização Curricular deverá compreender as
competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos
científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em
tecnologia.
44
1º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Análise e Interpretação textual (40
horas), Metodologia da Ciência (40 horas), Matemática aplicada (40 horas), Física Geral
(80 horas), Anatomia Humana (80 horas), Microbiologia (80 horas), Biologia Geral (40
horas)
2º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Biossegurança aplicada a
Radiologia (80 horas), Anatomia Radiológica (80 horas), Fisiologia Humana (80 horas),
Saúde Pública e Epidemias da região norte (80 horas); Procedimentos Básicos em
Saúde (40 horas), Bioestatística e controle de qualidade radiológico (40 horas).
3º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Processos Patológicos
Radiológicos (40 horas), Equipamentos e Técnicas Radiológicas (40); Incidências
Radiológicas Básicas I (40 horas), Exames Contrastados (80 horas), Informática
Aplicada (40 horas), Física Radiológica ( 80 horas); Radiologia Odontológica (80 horas).
4º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Radiologia Veterinária (80 horas),
Radiologia Intervencionista (80 horas), Deontologia (80 horas), Exames Radiológicos
Pediátricos (80 horas), Incidências Radiológicas II (80 horas).
5º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Gestão em Serviços de
Radiologia (80 horas), Radiologia Digital (80 horas), Tecnologia em Tomografia
Computadorizada (80 horas), Tecnologia em Ultrassonografia (80 horas), Tecnologia em
Mamografia e Densintometria Óssea (80 horas), Estágio Supervisionado I (240 horas).
6º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Tecnologia em Ressonância
Magnética (80 horas), Tecnologia em Medicina Nuclear (80 horas), Tecnologia em
Radiologia Industrial (80 horas), Tecnologia em Radioterapia (80 horas), Optativa (80
horas), Estágio Supervisionado II (240 horas); TCC (40 horas); Atividades
Complementares (50 horas).
3.6 Conteúdos Currículares
Adotando o regime de semestralidade, a estrutura curricular compreendida como uma
matriz de conhecimentos aponta para três dimensões, articuladas entre si: Conteúdos
Básicos; Conteúdos Específicos e Conteúdos Profissionalizantes. Vale ressaltar que estas
três dimensões e os conteúdos curriculares que as mesmas ensejam estão organizadas na
perspectiva da formação de uma unidade que se consolida ao final no perfil do egresso.
A proposta pedagógica do Curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade
Fametro foi desenvolvida com base na Resolução CNE/CES No 3 (18/12/02) e no Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2010).
a) Conteúdos Básicos
As disciplinas de Conteúdos Básicos são aquelas referentes ao desenvolvimento de
aprendizagens comuns aos cursos em nível de graduação. Na Graduação Tecnológica em
Radiologia estas disciplinas são: Análise e Interpretação textual, Metodologia da Ciência,
45
Matemática aplicada, Física Geral, Anatomia Humana, Fisiologia Humana; Microbiologia,
Biologia Geral; Procedimentos Básicos em Saúde; Saúde Pública; Bioestatística; Informática
aplicada .
b) Conteúdos específicos:
As disciplinas de Conteúdos Específicos são aquelas referentes ao desenvolvimento de
aprendizagens específicas da área de conhecimento e dão suporte aos conteúdos
profissionalizantes. No Curso de Gradação Tecnológica em Radiologia, essas disciplinas
são: Anatomia Radiológica; Processos Patológicos Radiológicos; Incidências Radiológicas
Básicas I; Física Radiológica Biossegurança Aplicada à Radiologia; Equipamentos e
Técnicas Radiológicas; Radiologia Intervencionista; Deontologia; Gestão em Serviços de
Radiologia;
c) Conteúdos Profissionalizantes:
As disciplinas do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes são aquelas destinadas a
profissionalização do egresso em questão. São especificas da formação do Tecnologo em
Radiologia e consolidam o perfil do egresso. No Curso de Graduação Tecnológica em
Radiologia essas disciplinas são: Incidências Radiológicas Básicas II; Radiologia
Odontológica; Radiologia Veterinária; Radiologia Digital; Exames Contrastados; Exames
radiológicos Pediátricos; Tecnologia em Tomografia Computadorizada; Tecnologia em
Radiologia Industrial; Tecnologia em Ultrassonografia; Tecnologia em Mamografia e
Densintometria Óssea; Tecnologia em Ressonância Magnética; Tecnologia em Medicina
Nuclear; Radiologia Digital; Tecnologia em Radioterapia. Estágio Supervisionado; Trabalho
de Conclusão de Curso.
Todos os elementos presentes foram organizados observando a correta proposição
em carga horária teórica e prática e ainda com bibliografia atualizada privilegiando títulos
com edições dos últimos três anos.
A bibliografia básica e complementar presente no ementário do curso foi indicada pelos
professores das respectivas disciplinas – epecialistas da área, observando a pertinência da
mesma e a adequada relação entre o que indica a ementa das unidades currículares.
Ressaltamaos que os conteúdos curriculares de educação ambiental e educação
étnico-racial serão abordados de maneira transversal e interdisciplinar a partir de projetos
de trabalhos organizados e desenvolvidos a partir da integração das disciplinas.
3.6.1 Matriz Curricular
As unidades curriculares da matriz apresentam, em sua maioria, conteúdos que
implicam em abordagens metodológicas teóricas e práticas. Visando alcançar os
objetivos propostos no Plano de Ensino de cada disciplina, são utilizados instrumentos
46
pedagógicos diversificados, com o intuito de estreitar a relação entre a teoria e a prática,
estimulando o aprendizado. A aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias ao
profissional acontece de maneira gradativa e com grau de complexidade progressiva,
permitindo o desenvolvimento do perfil profissional.
Período Disciplinas C.H.
Total
C.H
Teórica
C.H.
Prática
Laboratório
1º
Análise e Interpretação Textual 40 40 - -
Metodologia da Ciência 40 40 - -
Matemática Aplicada 40 40 - -
Física Geral 80 60 20 Física
Anatomia Humana 80 60 20 Anatomia e Fisiologia
Microbiologia 80 60 20 Microbiologia
Biologia Geral 40 30 10 Biologia
Subtotal 400
2º
Biossegurança Aplicada à Radiologia 80 80 -
Anatomia Radiológica 80 60 20 Imaginologia
Fisiologia Humana 80 60 20 Anatomia e Fisiologia
Saúde Pública e Epidemiologia da Região
Norte 80
80 -
Procedimentos Básicos em Saúde 40 30 10 Suporte à vida
Bioestatística e Controle da qualidade
radiológico 40
40 -
Subtotal 400
3º
Processos Patológicos Radiológicos 40
Equipamentos e Técnicas Radiológicas 40
Incidências Radiológicas Básicas I 40
Exames Contrastados 80
Informática Aplicada 40
Física Radiológica 80
47
Radiologia Odontológica 80
Subtotal 400
4º
Radiologia Veterinária 80
Radiologia Intervencionista 80
Deontologia 80
Exames Radiológicos Pediátricos 80
Incidências Radiológicas Básicas II 80
Subtotal 400
5º
Gestão em Serviços de Radiologia 80
Radiologia Digital 80
Tecnologia em Tomografia
Computadorizada 80
Tecnologia em Ultrassonografia 80
Tecnologia em Mamografia e
Densintometria Óssea 80
Estágio Supervisionado I 240
Subtotal 640
6º
Tecnologia em Ressonância Magnética 80
Tecnologia em Medicina Nuclear 80
Tecnologia em Radiologia Industrial 80
Tecnologia em Radioterapia 80
Optativa 80
Estágio Supervisionado II 240
Trabalho de Conclusão de Curso 40
Subtotal 680
RESUMO CH
Carga Horária Disciplinas 2040
Estágio Supervisionado 480
Trabalho de Conclusão de Curso 40
48
3.6.2 Ementário
1. PERÍODO
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
DESCRIÇÃO: Linguagem: conceituação e diferentes modalidades. Texto técnico e literário.
Organização textual. Coesão e Coerência textuais. Argumentação e Argumentatividade.
Organização e desenvolvimento de ideias. Intertextualidade e relações intertextuais. Análise
e interpretação de textos. Técnicas redacionais. Produção textual. Leitura. Gêneros da área
acadêmica e profissional: modalidades relevantes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BEZERRA, Rodrigo. Nova gramática da língua portuguesa para concursos: nova
ortografia. 6.ed. São Paulo: Método, 2013.
2. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,
aprendendo a pensar. 27.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011.
3. SCHOCAIR, Nelson Maia. Gramática moderna da língua portuguesa: teoria e prática.
6.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012.
BIBLOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas
da ABNT. 29.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2. OLIVEIRA, José Paulo Moreira de; MOTTA, Carlos Alberto Paula. Como escrever
textos técnicos. 2.ed. São Paulo: Cengage learning, 2011.
3. PERINI, Mário A. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.
(Col. Educação Linguística, 4).
4. SENA, Odenildo. A engenharia do texto: um caminho rumo à prática da boa redação.
Manaus: Valer, 2011.
Atividade Complementar 40
Carga Horária Total do Curso 2.600
OPTATIVAS
Psicologia das Relações Humanas 80
Educação para os Direitos Humanos 80
Inglês 80
49
5. TELLES, Tenório. A nova ortografia da língua portuguesa. Manaus: Valer, 2012.
METODOLOGIA DA CIÊNCIA
DESCRIÇÃO: Ciência e conhecimento científico. Método Científico. Modalidade de
pesquisa. Técnica de coleta de dados. Projeto de pesquisa. Redação técnica. Normas da
ABNT para citações e referências bibliográficas. Problematização e hipóteses. Modelos de
estudo em ciências da saúde. Técnicas de investigação. Análise de textos científicos na
área da saúde. Diretrizes metodológicas para a elaboração de seminários e apresentações
em congressos. Normas de submissão de trabalhos para eventos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São
Paulo: Pearson Eduacation do Brasil, 2012.
2. GIL, Antonio Carlos Gil. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2010.
3. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2. CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 27.ed. Campinas: Papirus, 2010.
3. CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa: métodos quantativo, qualitativo e misto.
3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
4. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
5. SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa
científica. 9.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012.
MATEMÁTICA APLICADA
DESCRIÇÃO: Álgebra linear. Gráficos e funções. Geometria simples. Trigonometria. Cálculo
diferencial e integral para aplicação nas atividades desenvolvidas em Física Radiológica.
Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFA BÁSICA
50
1. LARSON, Ron. Cálculo aplicado: curso rápido. 8.ed. São Paulo: Cengage Learning,
2011. (27 exs.) 510.56 L332c
2. POOLE, David. Álgebra linear. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
3. STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4.ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: trigonometria. v. 3. 8.ed. São
Paulo: Atual, 2004.
2. KOLMAN, Bernard; HILL, David R. Introdução à álgebra linear com aplicações. 8.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2014.
3. MURILO, Afrânio Carlos; BONETTO, Giácomo. Matemática aplicada: a
administração, economia e contabilidade. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
4. OLIVEIRA, Edmundo Capelas de. Introdução aos métodos da matemática aplicada.
3.ed. Campinas: UNICAMP, 2010.
5. SILVA, Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas,
2011.
FÍSICA GERAL
DESCRIÇÃO: Conceitos físicos e químicos da matéria. Espectro eletromagnético.
Características energéticas e formas de propagação e absorção. Fontes emissoras de
radiação e características energéticas. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
mecânica. v.1. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2. ______________________. Fundamentos de física: gravitação, ondas e
termodinâmica. v.2. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I: mecânica. 12.ed. São Paulo:
Addison Wesley, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
eletromagnetismo. v.3. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica: mecânica. v.1. 4.ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2009.
3. FEYNMAN, Ricaro P. Lições de física de Feynman. v.1. Porto Alegre: Bookman,
51
2009.
4. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: termodinâmica e ondas. 12.ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2008.
5. ______________________________. Física III: eletricidade e magnetismo. 12.ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2009.
ANATOMIA HUMANA
DESCRIÇÃO: Fundamentos da anatomia humana. Aspectos morfológicos dos sistemas:
tegumentar, ósseo, muscular, circulatório, respiratório, digestivo, urogenital, nervoso,
sensorial e endócrino. Estudo descritivo dos órgãos que constituem os diversos sistemas.
Projetos Integradores. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
2. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta, atlas de anatomia humana: anatomia geral e
sistema muscular. v.1. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana: sistêmica e
segmentar. 3.ed. São Paulo: Artmed, 2011.
2. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta, atlas de anatomia humana: órgãos internos.
v.2. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta, atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço
e neuroanatomia. v.3. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
4. ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJJEN-DRECOLL, Elke. Anatomia
humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 7.ed. Barueri: Manole,
2010.
5. TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia humana. 10.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
MICROBIOLOGIA
52
DESCRIÇÃO: Estudo dos vírus, bactérias e fungos. Características morfológicas,
fisiológicas e genéticas. Estudo dos principais gêneros bacterianos de interesse médico,
correspondentes infecções causadas, tratamentos e medidas epidemiológicas. Práticas:
metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BARBOSA, Heloiza Ramos; TORRES, Bayardo Baptista. Microbiologia básica. São
Paulo: Atheneu, 2010.
2. ENGELKIRK, Paulo G. Burton: microbiologia para ciências da saúde. 9.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BARROS, Elvino; MACHADO, Adão; Sprinz, Eduardo. Antimicrobianos: consulta
básica. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
2. JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Princípios de microbiologia e imunologia. São
Paulo: Santos, 2010.
3. MURRAY, Robert K.; ROSENTHAL, Ken S.; PFLLER, Michael A. Microbiologia
médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
4. SANTOS, Norma Suely de Oliveira; ROMANOS, Maria Teresa Villela. Introdução à
virologia humana. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
5. SOUTO-PADRÓN, Thais; COELHO, Rosalie Reed Rodrigues; PEREIRA, Antônio
Ferreira; VERMELHO, Alane Beatriz. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
BIOLOGIA GERAL
DESCRIÇÃO: Estudo da célula.Introdução ao estudo da genética e do Material genético.
Morfologia e fisiologia das estruturas celulares. Principais tipos de tecidos encontrados no
ser humano. Diferenciação e descrição das principais características de um ser vivo e seus
padrões celulares. Estudo das características histológicas dos tecidos, órgãos e sistemas do
corpo humano. . Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AARESTRUP, Beatriz Julião. Histologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
2. ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin. Biologia
53
molecular da célula. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
3. JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AVERSI-FERREIRA, Tales Alexandre. Biologia celular e molecular. Campinas:
Átomo, 2013.
2. CHANDAR, Nalini; VISELLI, Susan. Biologia celular e molecular ilustrada. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
3. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 5.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
4. JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 11.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
5. SIVIERO, Fábio (Org.). Biologia celular: bases moleculares e metodologia de
pesquisa. São Paulo: Roca, 2013.
2. PERÍODO
BIOSEGURANÇA APLICADA À RADIOLOGIA
DESCRIÇÃO: Manuseio de fontes de radiação ionizantes e não ionizantes de forma segura
e responsável. Danos biológicos decorrentes da interação das fontes de radiação com o
meio biológico. Projetos Inovadores. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BARSANO, Paulo Roberto, BARBOSA, Rildo Pereira; GONÇALVES, Emanuela [et
al.]. Biossegurança: ações hospitalares para promoção de saúde. São Paulo: Erica,
2014. (Série Eixos: Ambiente e saúde).
2. DIMENSTEIN, Renato, HORNOS, Yvone M. Mascarenhas. Manual de proteção
radiológica aplicada ao radiognóstico. 4.ed. São Paulo: Senac, 2013.
3. MORAES, Giovanni (ORG.) Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho: Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. v.1. (NR 1 a NR35) 10.ed.
Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLENTAR
1. BAHIA. Secretaria da Saúde. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde.
Diretoria de Vigilância e Controle Sanitário. BRASIL. Universidade Federal da Bahia.
Instituto de Ciências da Saúde. Manual de Biossegurança. Salvador. 2001.
54
Disponível
em:<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&ved=0
CE0QFjAI&url=http%3A%2F%2Fwww.proac.uff.br%2Fbiosseguranca%2Fsites2Fdef
ault2Ffiles2Fmanual-biosseguranca_I.pdf&ei=XDmLVJbzM—
sATbqYCwBQ&usg=AFQjCNF1UsnSGYkjUxMEKlUeJDnzc3rwxA&bvm=bv.8182826
8,d.cWc>
2. CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira.; VITAL, Nery Cunha.; NAVARRO, Marli, B. M.
de Albuquerque. Biossegurança: estratégias de gestão de riscos, doenças
emergentes e reemergentes - impactos na Saúde Pública. São Paulo: Santos, 2012.
3. SILVA, José Vitor da; Barbosa, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suelen Ribeiro
Miranda Pontes. Biossegurança no contexto da saúde. São Paulo: Iátria, 2013.
4. SOCIEDADE Japonesa de Radiologia Oral e Maxilofacial. Atlas de diagnóstico oral
por imagens. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
5. VIEIRA, Jair Lot (supervisão editorial). Lei de biossegurança (Lei n. 11105,
24/03/2005).
ANATOMIA RADIOLÓGICA
DESCRIÇÃO: Aspectos da Anatomia Humana aplicada à atividade profissional da
Radiologia: acidentes ósseos, sinais radiológicos de fundamento anatômico, sintopia dos
órgãos, superposição de imagens anatômicas. Neuroradiologia: meninges, líquor, medula
espinhal, ventrículos encefálicos. Importância do Sistema Nervoso Autônomo na
esplancnologia e nos exames radiológicos. Localização e atuação hormonal dos
componentes do sistema endócrino. Imagens radiológicas adquiridas em ferramentas
convencionais, ultrassonográficas, tomográficas, magnéticas, nucleares e demais
equipamentos especializados, bem como de peças seccionadas do corpo humano. Técnicas
morfofuncionais de estudo para compreensão do ser humano como um todo. Projetos
Integradores. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNADO, John J. Tratado de posicionamento
radiográfico e anatomia associada. 8.ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2014.
2. HEALY, C.; BUTLER, Jeremiah; PAUL-WMITCHELL, Adam. Anatomia radiológica
aplicada. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2014.
3. WEIR, James, ABRAHAMS, Peter M.; SPRATT, Jonathan D. [et al.]. Atlas de
anatomia humana em imagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
55
1. DANGELO José Geraldo, FATTINI Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2.ed.
São Paulo: Atheneu, 2011.
2. ELLIS, Harold; LOGAN, Bari M.; DIXON, Adrian K. Anatomia Seccional Humana:
Atlas de Secções do Corpo Humano, Imagens por TC e RM. 4.ed. São Paulo:
Cengage Learning/Santos, 2010.
3. MARCHIORI, Edson; SANTOS, Maria Lúcia. Introdução à radiologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
4. MOORE, Keith L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
5. SANTOS, Gelvis Cardozo dos. Manual de radiologia: fundamentos e técnicas. São
Paulo: Yendis, 2010.
FISIOLOGIA HUMANA
DESCRIÇÃO: Principais mecanismos que mantêm o organismo humano funcionando
corretamente e sua relação com o meio ambiente. Variações que estes mecanismos podem
sofrer. Inter-relação com disciplinas como anatomia e biologia, proporcionando ao aluno
uma ampla visão de cada sistema orgânico humano. Funcionamento dos órgãos e sistemas,
radiopacos e radiotransparentes, por meio da representação de imagens estáticas e
dinâmicas, vivenciados no radiodiagnóstico. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CONSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
2. DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de fisiologia: aplicada às ciências médicas. 6.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3. KAPANDJI, Adalbert Ibrahim. Fisiologia articular: esquemas comentados de
mecânica humana: ombro, cotovelo, prono-supinação, punho, mão. v.1. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2012.
2. GANONG, William F. Fisiologia médica. 22.ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010.
3. KAPANDJI, Adalbert Ibrahim. Fisiologia articular: esquemas comentados de
mecânica humana: membro inferior. v.2. 5.ed. São Paulo: Manole, 2000.
4. KAPANDJI, I.A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana,
coluna vertebral, cíngulo dos membros inferiores, coluna lombar, coluna torácica,
56
coluna cervical e cabeça. v.3. 6.ed. São Paulo: Manole, 2008.
5. KOOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: fisiologia. 6.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.
SAÚDE PÚBLICA E EPIDEMIOLOGIA DA REGIÃO NORTE
DESCRIÇÃO: Conceitos de saúde e doença, as profissões na área de saúde. O profissional
de saúde na promoção, prevenção e recuperação da saúde. População de padrão de
saúde. Necessidades básicas da população brasileira e amazonense. Noções de
saneamento básico e saúde pública. Política nacional e regional de saúde e a
responsabilidade social. Noções de epidemiologia e epidemiologia na região norte. Doenças
transmissíveis infecciosas. Medidas gerais de prevenção. Programas de vacinação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BONITA, R.; BEAGLEGOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São
Paulo: Santos, 2011.
2. MEDRONHO, Roberto Andrade. Epidemiologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
3. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde.
7.ed. Rio de Janeiro: MedBooks, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à
epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
2. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Ensinando a cuidar em saúde pública. 3.ed.
São Paulo: Yendis, 2013.
3. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos
essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
4. MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo de; MALAGUTTI, Willian. Educação em
saúde. São Paulo: Phorte, 2010.
5. SCLIAR, Moacyr. Do mágico ao social: trajetória da saúde pública. 2.ed. São Paulo:
SENAC, 2005.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM SAÚDE
57
DESCRIÇÃO: Relação Tecnólogo em Radiologia x paciente, construção de habilidades
psicomotoras na realização de procedimentos básicos em saúde prestados a indivíduos em
nível de baixa complexidade: Lavagem de mãos, colocação de luvas, curativo,
administração de medicamentos etc. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRADIA BASICA
1. BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z (2013 / 2014) 3.ed. Porto Alegre: Artmed,
2014.
2. BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira; GONÇALVES, Emanuel [et.al.]
Biossegurança: ações fundamentais para a promoção da saúde. São Paulo: Érica,
2014. (Série Eixos: ambiente e saúde)
3. GRAZIANO, Kazuko Uchikawa; SILVA, Arlete; PSALTIKIDIS, Eliane Molina (Orgs.).
Enfermagem em centro de material e esterilização. São Paulo: Manole, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem:
introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
2. DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; GEISSLER, Alice C. Planos
de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente.
5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
3. MOTTA, Ana Leticia Carnevalli; SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Manuseio e
administração de medicamentos: técnicas e cálculos. 3.ed. São Paulo: Iatria, 2009.
4. GOLDENZWAIG, Nelma Soares Choiet. Administração de medicamentos na
enfermagem. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
5. POTTER, Patricia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 7.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 616-083 P866f
BIOESTATÍSTICA E CONTROLE DE QUALIDADE RADIOLÓGICO
DESCRIÇÃO: Descrição e apresentação de dados. Introdução à probabilidade e aplicações.
Distribuição binomial. Distribuição normal. Correlação. Regressão. Teste de hipóteses. E
controle de qualidade radiológico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GLANTZ, Stanton A. Princípios de bioestatística. 7.ed. Porto Alegre: McGraw-
Hill/Artmed, 2014.
2. VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
58
3. ______________. Bioestatística: tópicos avançados. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ARANGO, H. G. Bioestatística: teórica e computacional. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
2. BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7.ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
3. CALLEGARI-JACQUES, Sídia. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
4. DAWSON, Beth; TRAPP, Robert. Bioestatística básica e clínica. 3.ed. São Paulo:
McGraw-Hill & Interamericana do Brasil, 2003.
5. LOPEZ, Francisco Javier Baroni; LOPEZ, Francisca Ruiz. Bioestatística. Rio de
Janeiro: Thomson Pioneira, 2006.
3. PERÍODO
PROCESSOS PATOLÓGICOS RADIOLÓGICOS
DESCRIÇÃO: Principais alterações patológicas na constituição, forma e disposição dos
órgãos do corpo humano. Formas e localizações dos órgãos, quando representados por
imagens radiológicas que sugerem alterações morfológicas e funcionais. Projetos
Inovadores. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRASILEIRO, Geraldo. Bogliolo patologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
2. FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão; CERRI, Giovanni Guido. Radiologia e
diagnóstico por imagem: diagnóstico por imagem das doenças torácicas. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
3. WOLF, Karl-Juergen; GROZDANOVIC, Zarko; ALBRECHT, Thomas [et al.].
Diagnóstico por imagem: vascular. Porto Alegre: Artmed, 2010. (Série
Diagnóstico por imagem).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FRANCO, Marcello; MONTENEGRO, Mário R. (in memorian); BRITO, Thales
de [et al.]. Patologia processos gerais. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
2. KÖHLER, Zimmer. Radiologia óssea: limites do normal e achados patológicos
precoces. 14.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins,
patologia básica. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
59
4. MICHALANY, Jorge. Anatomia patológica: prática e propedêutica. 2.ed. São
Paulo: Lemos editorial, 2005.
5. PEREZ, Erika. Fundamentos de patologia. São Paulo: Érica, 2014. (Série
Eixos: Ambiente e saúde)
EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
DESCRIÇÃO: Conhecimentos de técnicas radiológicas em geral. Permite um amplo
entendimento sobre aspectos teóricos e/ou práticos referentes aos
equipamentos e/ou acessórios radiológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. COSTA, Denis Honorato (Org.) Radiologia: física básica – bases farmacológicas
aplicadas à imaginologia, processamento de filmes, equipamentos e acessórios
radiológicos, técnicas radiológicas, anatomia radiológica e tomografia
computadorizada. São Paulo: Martinari, 2009.
2. FELISBERTO, Marcelo. Fundamentos de radiologia. São Paulo: Érica, 2014. (Série
Eixos)
3. MENDES, Fabiana Magalhães Teixeira. Introdução à técnica de espectroscopia por
raios x. Rio de Janeiro: Synergia, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FONSECA, Nilton Pinto; SAVAREGO, Simone. Manual de posicionamentos para
estágio em Radiologia. São Paulo: Yendis, 2007.
2. HENWOOD, Suzanne. Técnicas e prática na tomografia computadorizada. Rio de
Janeiro: Guanabara 2003.
3. NÓBREGA, Almir Inácio da. Manual de técnicas radiológicas. 3.ed. São Paulo:
Difusão, 2008.
4. OLIVEIRA, Fernando Amaral de; MOURÃO, Arnaldo Prata. Fundamentos de
radiologia e imagem. São Paulo: Difusão, 2009.
5. WALD, Christoph; CROSSIN, Jane; OESTMANN, Jorg-Wlhelm. Introdução à
radiologia clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS I
DESCRIÇÃO: Princípios práticos e teóricos para a produção de imagens radiológicas
clássicas realizadas com equipamentos de raios-X convencional. Técnicas de produção de
imagens de estruturas anatômicas radiológicas. Uso de equipamentos radiológicos
convencionais, digitais de alta tecnologia e especializados. Técnicas de posicionamento do
paciente e correta incidência de raios-X principal para obtenção de imagens adequadas ao
60
estudo radiológico proposto. Inovações e mudanças. Projetos Inovadores. Práticas:
metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNADO, John J. Bontrager: Manual prático
de técnicas e posicionamento radiográfico. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2014. (Atlas de bolso).
2. DAMA, Karina Ferrassa. Tratado prático de radiologia. 3.ed. São Paulo:
Yendis, 2010.
3. MOELLER, TOESTER B.; REIF, Emil. Atlas de anatomia radiológica. 3.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
BILBIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BIASOLI JÚNIOR, Antônio Mendes. Manual de posicionamento radiográfico.
Rio de Janeiro: Rubio, 2007.
2. ______________________________. Perguntas e respostas comentadas de
técnicas radiográficas. Rio de Janeiro: Rubio, 2006.
3. FELISBERTO, Marcelo. Guia prático de radiologia: posicionamento básico.
São Paulo: Erica, 2007.
4. SAVAREGO, Simone; DAMA, Karina Ferrassa. Bases da radiologia
convencional. 2.ed. São Paulo: Yendis, 2007.
5. SILVA, Carlos Roberto Lyra da; SILVA, Roberto Carlos Lyra da; VIANA, O. L.
Compacto dicionário de saúde. 6.ed. São Paulo: Yendis, 2012.
EXAMES CONTRASTADOS
DESCRIÇÃO: Farmacocinética, farmacodinâmica e aspectos toxicológicos das substâncias
utilizadas no auxílio de visualização das estruturas anatômicas em radiologia médica.
Técnicas de posicionamento do paciente e correta incidência de raios-X principal para
obtenção de imagens adequadas ao estudo radiológico proposto. Práticas: metodologias e
simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BUSHONG, Stewart Carlyle. Ciência radiológica para tecnólogos: física,
biologia e proteção. 9.ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2011.
2. PRANDO, Adilson; MOREIRA, Fernando. Fundamentos de radiologia e
diagnóstico por imagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
3. THEODORO, Adão. Radiologia: aplicações das técnicas e posicionamentos.
2.ed. Campinas: Átomo, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BIOSSON, Luiz Fenando. Técnicas radiológica médica: básica e avançada.
61
Rio de janeiro: Atheneu, 2007.
2. FELISBERTO, Marcelo. Guia prático de radiologia: exames especializados.
São Paulo: Atlas, 2009.
3. KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J.
Farmacologia básica e médica. Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Porto
Alegre: McGraw-Hill, 2014.
4. OGA, Seize; CAMARGO, Márcia Maria de A; BATISTUZZO, José Antonio de
O. Fundamentos de toxicologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
5. SANTOS, Cássia Xavier. Radiologia - anatomia humana: noções básicas de
traumatologia. São Paulo: Martinari, 2009.
INFORMÁTICA APLICADA
DESCRIÇÃO: O computador: origem, funcionamento, componentes básicos. Hardware e
software. Editores de texto e Planilhas. Banco de Dados. Hipertexto e multimídia. Internet e
correio eletrônico. Processamento digital de imagens. Práticas: metodologias e simulações.
Utilização dos softwares de sistema de gerenciamento de informação hospitalar e
distribuição de imagens digitais (DICOM e PACS).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8.ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
2. FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando
Eduardo. Introdução à ciência da computação. 2.ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
3. GUIMARÃES, Angelo de Moura. Introdução à ciência da computação. Rio de
Janeiro: LTC, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores.
4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
2. ____________________. Fundamentos da ciência da computação. 2.ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
3. HAYKIN, Simon. Redes Neurais: princípios e práticas. 2.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
4. MORAES, Alexandre Fernandes de. Rede de computadores: fundamentos.
7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
5. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.
62
FÍSICA RADIOLÓGICA
DESCRIÇÃO: Propriedades e conceitos físicos relacionados às radiações ionizantes de
origem corpuscular e eletromagnética. Produção dos raios-X e fatores que modificam seu
espectro. Características das radiações ionizantes aplicadas às diferentes tecnologias de
produção de imagens radiológicas. Detecção das radiações por meio das interações físicas
em gases, sólidos, líquidos e emulsões fotográficas. Meios de impressões e reconstruções
de imagens radiológicas. Controle geral das doses de radiação ionizante. Práticas:
metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CHRISTOVAM, Aline Cabral; MACHADO, Osvaldo Marinheiro. Manual de
física e proteção radiológica. Rio de Janeiro: Senac, 2013.
2. DEYLLOT, Mônica Elizabete Caldeira. Física das radiações: fundamentos e
construção de imagens. São Paulo: Érica, 2014. (Série Eixos)
3. MORAES, Anderson Fernandes; JARDIM, Vladimir. Manual de física
radiológica. Rio de Janeiro, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AUGUSTO, João de Vianey. Conceitos básicos de física e proteção
radiológicas. São Paulo: Atheneu, 2008.
2. TILLY JÚNIOR, João Gilberto. Física radiológica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
3. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
4. MOURÃO JUNIOR, Carlos Alberto; ABROMOV, Dimitri Marques. Biofísica
essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
5. OKUNO, Enrico; YOSHIMURA, Elisabeth. Física das radiações. Rio de
Janeiro: Oficina de textos, 2010
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA
DESCRIÇÃO: Estudo dos equipamentos e materiais específicos para a obtenção de
radiodiagnósticos em odontologia. Anatomia de imagens radiográficas nos exames intra e
extra-bucais. Execução de técnicas de imagens radiográficas intra e extra-bucais.
Integração com métodos especiais de diagnóstico. Projetos Integradores. Práticas:
metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CHOPARD, Renato Paulo. Anatomia odontológica e topográfica da cabeça e
do pescoço. São Paulo: Santos, 2012. (Série Fundamentos de odontologia).
2. PEREIRA, Marlene Fenyo. (Org.). Fundamentos de odontologia: radiologia
odontológica e imaginologia. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
63
3. WATANABE, Plauto Christopher Aranha; ARITA, Emiko Saito. Imaginologia e
radiologia odontológica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CAPELOZZA, Ana Lúcia Alvares. Manual técnico de radiologia odontológica.
São Paulo: AB, 2009.
2. CAPELLA, Luiz Roberto; OLIVEIRA, Reinaldo José de. Atlas de radiologia
panorâmica para o cirurgião-dentista. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
3. CAVALCANTI, Marcelo. Diagnóstico por imagem da face. 2.ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
4. IANNUCCI, Joen M.; HOWERTON, Laura Jansen. Radiografia odontológica:
princípios e técnicas. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
5. TAVARES, Luiz Casati; TAVANO, Orivaldo. Curso de radiologia em
odontologia. 5.ed. São Paulo: Santos, 2009.
4º PERÍODO
RADIOLOGIA VETERINÁRIA
DESCRIÇÃO: Uso e diagnóstico da imagem aplicada a animais de pequeno e grande porte.
Princípios práticos e teóricos para a produção de imagens radiológicas clássicas realizadas
com equipamentos de raios-X convencional. Técnicas de produção de imagens de
estruturas anatômicas radiológicas. Uso de equipamentos radiológicos convencionais,
digitais de alta tecnologia e especializados. Técnicas de posicionamento do paciente e
correta incidência de raios-X principal para obtenção de imagens adequadas ao estudo
radiológico proposto. Inovações e mudanças. Projetos Inovadores. Práticas: metodologias e
simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. THRALL, Mary Anna, Diagnóstico de radiologia veterinária. 5.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
2. KEALY, J. Kevin; GRAHAM, John P.; MCALLISTER, Hester. Radiologia e
ultrassonografia do cão e gato. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
3. PEREIRA, Sabrina Monteiro. Atlas radiográfico do esqueleto imaturo de cães
e gatos. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. HUDSON, Judy A.; BRAWNER JR., William R.; HOLLAND, Merille [et al.].
Radiologia abdominal para o clínico de pequenos animais. São Paulo: Roca,
2003.
2. MERIGHI, Adalberto. Anatomia topográfica veterinária. Rio de Janeiro:
64
Revinter, 2010.
3. MORAILLON, Robert; LEGEAY, Yves; BOUSAIRE, Didier [et al.]. Manual Elsevier de
veterinária: diagnóstico de cães, gatos e animais exóticos. 7.ed. Rio de Janeiro;
Elsevier, 2013.
4. O'BRIEN, Timothy Robert. Radiologia de eqüinos. São Paulo: Roca, 2006.
5. _____________________. Radiologia torácica para o clínico de pequenos
animais. São Paulo: Roca, 2003.
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA
DESCRIÇÃO: Princípios operacionais e teóricos de procedimentos radiológicos realizados
com equipamentos e técnicas de fluoroscopia. Indicações intervencionistas: estudos
angiográficos e correlatos. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. KESSEL, David; ROBERTSON, Iain. Radiologia intervencionista: um guia de
sobrevivência. 3.ed. Rio de Janeiro; Dilivros, 2014.
2. SAAD, Nael E. A.; VEDANTHAM, Surish; GOULD, Jennifer E. Radiologia
vascular e intervencionista: revisão de casos. 2.ed. Rio de Janeiro: Dilivros,
2013.
3. VILELA, Manuel A. P. Angiografia fluoresceínica: fundamentos e correlações.
3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DANTÉS, Dorothy. Angiografia fluorescente em oftalmologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
2. KANDARPA, Krishna; ARUNY, John E. Manual de procedimentos em
radiologia intervencionista. São Paulo: Novo conceito, 2008.
3. OSBORN, Anne G. Angiografia cerebral diagnostica. 2.ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2002.
4. RUBIN, Geoffrey D.; ROFSKY, Neil M. Angiografia por TC e RM: Avaliação
vascular abrangente. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
5. STRANDNESS JR., D. Eugene. Doppler colorido nas doenças vasculares. 3.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
DEONTOLOGIA
DESCRIÇÃO: Análise, interpretação e compreensão dos princípios ético-morais
relacionados à dignidade humana, ao exercício profissional e à qualidade de vida.
65
Construção da cidadania, da responsabilidade e do respeito à natureza e às diversidades.
Legislação que rege a conduta dos Tecnólogos em Radiologia Médica. Atividade do
profissional frente às inovações e mudanças no trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BARROS JÚNIOR, Edmilson de Almeida Barros. Código de processo ético-
profissional da medicina. São Paulo: Atlas, 2012.
2. ______________________. Código de ética médica 2010. São Paulo: Atlas,
2011.
3. BARROCO, Maria Lucia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. v.4. 3.ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. COSTA, Denis Honorato; VITÓRIO, Ronaldo Luiz. Radiologia médica: código
de ética, enfermagem e terminologia. São Paulo: Martinari, 2007.
2. FORTES, Paulo Antonio de Carvalho. Ética e saúde: questões éticas,
deontológicas e legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do
paciente, estudo de casos. São Paulo: EPU, 2011.
3. FRANÇA, Genival Veloso de. Comentários do código de ética médica. 6.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
4. VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética nas profissões. Rio de Janeiro: Vozes,
2005.
5. OLIVEIRA, Fátima. Bioética: uma face da cidadania. 2.ed. São Paulo:
Moderna, 2006.
EXAMES RADIOLÓGICOS PEDIÁTRICOS
DESCRIÇÃO: Técnicas de produção de imagens de estruturas anatômicas representadas
na radiologia por meio do uso de equipamentos radiológicos especializados. Técnicas para
avaliações e para estudos específicos que utilizam fluoroscopia. Exames voltados para a
criança e o recém nato. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. HANQUINET, S.; FEREY, S.; KALIFA, G. Radiologia pediátrica prática. Rio
de Janeiro: Revinter, 2013.
2. OLIVEIRA, Luiz Antonio; SUZUKI, Lisa; VALENTE, Marcelo [et al.]. Pediatria:
diagnostico por imagem. São Paulo: Manole, 2012. (Série: Instituto da
Criança Hospital das clínicas).
3. STAATZ, Gundula; HONNEF, Dagmar; PIROTH, Werner [et al.]. Diagnostico
por imagem: pediatria. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
66
1. BARBOSA, Adauto Dutra Moraes. Semiologia pediátrica. 2.ed. Rio de
Janeiro: Rubio, 2010.
2. KIRKS, Donald R.; GRISCOM, H. T. Diagnóstico por imagem em pediatria e
neonatologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
3. NISCHIMURA, Lúcia Yurico; CESARETTI, Isabel Umbelina Ribeiro;
POTENZA, Marlene Marques. Enfermagem em diagnóstico por imagem. São
Paulo: Yendis, 2013.
4. RODRIGUES, Yvon Toledo; RODRIGUES, Pedro Paulo Bastos. Semiologia
pediátrica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
5. SCHETTINI, Sérgio Tomaz. Abdome agudo em pediatria. São Paulo:
Atheneu, 2007.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS II
DESCRIÇÃO: Princípios práticos e teóricos para a produção de imagens radiológicas
clássicas realizadas com equipamentos de raios-X convencional. Técnicas de produção de
imagens de estruturas anatômicas radiológicas. Uso de equipamentos radiológicos
convencionais, digitais de alta tecnologia e especializados. Técnicas de posicionamento do
paciente e correta incidência de raios-X principal para obtenção de imagens adequadas ao
estudo radiológico proposto. Inovações e mudanças. Projetos Inovadores. Práticas:
metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CASTRO JÚNIOR, Amaury de. Posicionamento radiológico. São Paulo:
Rideel, 2012.
2. FONSECA, Saravego. Manual de posicionamento para estágio em radiologia.
São Paulo: Yendis, 2011.
3. MORAES, Anderson Fernandes. Curso didático de radiologia. v.1. São Paulo:
Yendis, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BIASOLI JÚNIOR, Antônio. Técnicas radiográficas: Princípios físicos, anatomia
básica e posicionamento. Rio de Janeiro. Rubio, 2006.
2. KEATS, Theodore E.; SISTROM, Christopher. Atlas de medidas radiológicas.
7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
3. QUIMARÃES, Deocleciano Torrieri (Org.). Dicionário de termos médicos,
enfermagem e radiologia. 4.ed. São Paulo: Rideel, 2013.
4. LEAL, Robson; FRANZA, Gilberto; SANTOS, Ana Lúcia dos [et al.]
Posicionamentos em exames contrastados. São Paulo: Escolar/Corpus, 2006.
5. TOMITA, Rúbia Yuri. AVC – Atlas visual compacto do corpo humano. 3.ed.
67
São Paulo: Rideel, 2012.
5º PERÍODO
GESTÃO EM SERVIÇOS DE RADIOLOGIA
DESCRIÇÃO: Teorias e técnicas de administração geral. Estrutura, organização e funções
administrativas em unidades radiológicas. Gerenciamento de serviços radiológicos
integrados às sofisticações tecnológicas. Prática em unidade radiológica e serviços básicos
de saúde. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BOHMER, Richard M. J. Arquitetura e planejamento em gestão da saúde:
alinhamento o conhecimento médico à administração do sistema de saúde.
Porto Alegre; Bookman, 2012.
2. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9.ed.
São Paulo: Manole, 2014.
3. KOTLER, Philip. Princípios de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CHRISTENSEN, Clayton M.; GROSSMAN, Jerome H.; HWANG, Jason.
Inovação na gestão da saúde: solução disruptivas para reduzir custos e
aumentar qualidade. Porto Alegre: Bookman, 2009.
2. DRUCKER, Peter F. Introdução à administração. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
3. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de marketing. 14.ed. São
Paulo: Pearson Education Brasil, 2013.
4. SPILLER, Eduardo Santiago; SENNA, Ana Maria; SANTOS, José Ferreira
dos [et al.]. Gestão dos serviços em saúde. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
5. YANAZE, Mitsuru Higuchi. Gestão de marketing e comunicação: avanços e
aplicações. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
RADIOLOGIA DIGITAL
DESCRIÇÃO: Recursos de computação gráfica aplicados no processamento das imagens
utilizadas para diagnóstico médico. Sistemas digitais de diagnóstico por imagem. Estrutura
da rede de interligação dos diferentes sistemas no centro de diagnóstico por imagem e com
as diversas unidades hospitalares. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e
simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
68
35. DAFFNER, Richard H. Radiologia clínica básica. 3.ed. São Paulo: Manole,
2013.
36. FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão; NOGUEIRA, Solange Amorim;
SILVA, Elaine Ferreira da [et al.] (Coords). Princípios básicos de diagnóstico
por imagem. V.5. São Paulo: Manole, 2013. (Série: Manuais de
Especialização).
37. MORAES, Anderson Fernandes. Curso didático de radiologia. v.2. São Paulo:
Yendis, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CORREA, Maria B. R. Minimanual de radiologia. São Paulo: DCL/Difusão,
2011.
2. GUNDERMAN, Richard B. Fundamentos de radiologia. 2.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
3. HARNBERGER, H. Ric. Cérebro, cabeça e pescoço: coluna vertebral. (Série
Imagens e anatomia). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
4. NOBREGA, Almir Inácio (Org.). Tecnologia radiológica e diagnóstico por
imagem. 4vols. 5.ed. São Paulo: Difusão, 2012.
5. SOLOMON, CHRIS; BRECKON, Toby. Fundamentos de processamento
digital de imagens: uma abordagem prática com exemplos em matlab. Rio de
Janeiro; LTC, 2013.
TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DESCRIÇÃO: Construção das imagens produzidas em um equipamento de Tomografia
Computadorizada. Definições de grandezas e unidades físicas específicas. Principais
protocolos. Indicações. Limitações. Características operacionais. Projetos Integradores.
Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FERNANDES, Juliano de Lara; ROCHITTE, Carlos Eduardo; NOMURA,
César Higa [et al.] (Eds.). Ressonância e tomografia cardiovascular. Rio de
Janeiro, Manole, 2013.
2. HOFER, Mathias. Tomografia computadorizada. 6.ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2010.
3. WEBB, W. Richard; MÜLLER, Nestor I.; NAIDICH, David P. Tomografia
computadorizada de atlas resolução do pulmão. 4.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
69
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. MOURÃO, Arnaldo Prata, Tomografia computadorizada: tecnologia e
aplicações. São Paulo: Difusão, 2013.
2. PAPAIZ, Elio Giacomo; CAPPELLA, Luiz Roberto; OLIVEIRA, Reinaldo José
de. Atlas de tomografia computadorizada por feixe cônico para o cirurgião-
dentista. São Paulo: Santos, 2011.
3. SILVA, C. Isabela S.; TERRA FILHO, Mário; MULLER, Nestor L. [et.al.] Atlas
e diagnóstico diferencial: tomografia. São Paulo: Revinter, 2008.
4. SILVA, C. Isabela S.; TERRA FILHO, Mario; MÜLLER, Nestor L. Tomografia
computadorizada do tórax Jorge Kavakama. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.
5. STRANG, John G.; DOGRA, Vikram. Segredos em tomografia
computadorizada. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.
TECNOLOGIA EM ULTRASSONOGRAFIA
DESCRIÇÃO: Principais métodos diagnósticos ultrassonográficos. Aplicação, vantagens e
limitações no uso da medicina diagnóstica. Familiarização e manipulação dos aparelhos
mais utilizados no mercado. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ARTIFON, Everson l.; GIOVANNINI, Marc; LEVY, José Guillermo de la Mora.
Atlas de ultrassonografia endoscopia diagnóstico e terapêutica. São Paulo:
Santos, 2012.
2. LEVITOV, Alexandre B.; DALLAS, Apostolos P.; SLONIM, Anthony D.
Ultrassonografia à beira do leito na medicina clínica. Porto Alegre: Artmed,
2013.
3. RUMACK, Carol M.; WILSON, Stephane R.; CHARBONEAU, J. William [et
al.]. Tratado de ultrassonografia diagnóstica. v.1. 4.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012. 616.071 T776
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AGUILLAR, Vera; BAUAB, Selma; MARANHÃO, Norma. Mama – diagnóstico
por imagem – mamografia – ultra-sonografia – ressonância magnética. Rio de
Janeiro: Revinter, 2009.
2. GOMES, Monres José. Atlas comentado de ultrassonografia
musculoesquelética. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.
3. PASTORE, Ayrton Roberto; CERRI, Giovanni Guido. Ultrassonografia em
ginecologia e obstetrícia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.
4. RUMACK, Carol M.; WILSON, Stephane R.; CHARBONEAU, J. William [et
al.]. Tratado de ultrassonografia diagnóstica. v.2. 4.ed. Rio de Janeiro:
70
Elsevier, 2012.
5. SERNIK, Renato A.; CERRI, Giovanni Guido. Ultrassonografia do sistema
musculoesquelético: correlação com ressonância magnética. Rio de Janeiro:
Revinter, 2009.
TECNOLOGIA EM MAMOGRAFIA E DESINTOMETRIA ÓSSEA
DESCRIÇÃO: Mamografia: estudo de imagens radiológicas da mama masculina e feminina
com equipamentos específicos; exame mamográfico; métodos de controle de qualidade no
exame mamográfico; incidências básicas e especiais na mamografia. Densintometria:
anatomia dos segmentos ósseos a serem analisados; metabolismo ósseo; fatores de risco
para osteoporose primária; etiologia da osteoporose secundária; qualidade técnica do
exame de densitometria óssea; possíveis artefatos que possam interferir na qualidade do
exame; avaliação da qualidade técnica do exame. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BONNICK, Sydney Lou. Densitometria óssea na prática clínica: aplicação e
interpretação. 3.ed. Rio de Janeiro, 2012.
2. EQUIPE DCL. Manual de mamografia. São Paulo: DCL, 2013.
3. GILSANZ, Vicente; RATIB, Osman. Idade óssea da mão: atlas digital de
maturidade esquelética. São Paulo: Santos, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AGUILLAR, Vera, BAUAD, Selma; MARANHÃO, Norma. Mana - diagnóstico
por imagem: mamografia. Rio de Janeiro: Revinter, 2009.
2. ANIJAR, José Ricardo. Densitometria óssea na prática médica. São Paulo:
SARVIER, 2003.
3. CHEN, Michael Y. M.; POPE, Thomas L.; OTT, David J. Radiologia básica
(Lange). 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
4. LOPES, Aimar Aparecida. Guia prático do posicionamento em mamografia.
Rio de Janeiro: Senac, 2005. (Série: apontamentos).
5. SANTOS, Alcides Cardoso dos. Física médica em mamografia. Rio de
Janeiro, 2010.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
DESCRIÇÃO: Estimular nos alunos a vivência prática do trabalho de um profissional de
diagnóstico por imagem, oportunizando assim uma experiência real da profissão,
contribuindo para uma formação mais adequada e de qualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
71
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
6º PERÍODO
TECNOLOGIA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DESCRIÇÃO: Princípios tecnológicos aplicados aos procedimentos de diagnóstico por
imagem. Fenômeno físico de ressonância nuclear magnética nos tecidos humanos como
meio de produção de imagens radiológicas. Uso da ressonância magnética no diagnóstico
por imagem. Diferenciação, formas e características dos magnetos e das bobinas utilizadas
neste método. Parâmetros técnicos utilizados na obtenção das imagens para estudo
anatômico, funcional, vascular e de espectroscopia por ressonância magnética. Projetos
Integradores. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FERREIRA, Fernanda Meireles; NACIF, Marcelo Souto. Manual de técnicas em
ressonância magnética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.
2. HEUCK, Andreas; STEINBORN, Marc; ROHEN, J. W. Atlas de ressonância
magnética do sistema musculoesquelético. São Paulo: Manole, 2012.
3. WESTBROOK, Catherine; ROTH, Carolyn Kaut; TALBOT, John. Ressonância
magnética: aplicações práticas. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HAMM, Bernd; KRESTIN, Gabriel Paul; LANIANO, Michael [et al.]. Imagens
por ressonância magnética do abdome e pélvis. São Paulo: Santos, 2013.
HELMS, Clyde A.; MAJOR, Nancy M. Ressonância magnética
musculoesquelética. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MANASTER, B. J. Imagens e anatomia: joelho e tornozelo e pé. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
WEBER, Edward C.; CARMICHAEL, Stephen W.; VILENSKY, Joel A. Netter -
anatomia em imagens: essencial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
WESTBROOK, Catherine. Manual de técnicas de ressonância magnética.
3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
TECNOLOGIA EM MEDICINA NUCLEAR
DESCRIÇÃO: Princípios tecnológicos e cuidados necessários nos procedimentos de
diagnóstico por imagem. Radioisótopos como meio de produção de imagens radiológicas.
Decaimento radioativo dos radioisótopos e suas diferentes aplicações. Princípios de
Dosimetria interna e as características das gamas câmaras e capacitores. Técnicas de PET
72
e PACS e sua evolução. Tendências tecnológicas das aplicações de radioisótopos como
meio de diagnóstico e terapia médica. Práticas: metodologias e simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DIMENSTEIN, Renato; ROSSI, Guilherme; CASTRO JÚNIOR, Amaury. Guia
prático em medicina nuclear: a instrumentação. 2.ed. São Paulo: Senac,
2011. (Série Apontamentos).
2. RAMOS, Celso Dario; SOARES JÚNIOR, José. PET e PET/CT em oncologia.
Rio de Janeiro: Atheneu, 2011. (Sociedade Brasileira de Oncologia e
Medicina Nuclear Imagem Molecular).
3. ZIESSMAN, Harvey A.; O’MALLEY, Jannis P.; THRALL, James H. {et al.].
Medicina nuclear. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BARONI, Ronald Hued; PRANDO, Adilson. Urinário. v.1. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013. (Colégio Brasileiro de Radiologia e diagnóstico por imagem).
2. FERREIRA, Carlos Gil, ROCHA, José Claudio Casali da. Oncologia
molecular. 2ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010.
3. SAPIENZA, Marcelo Tatit; BUCHPIGUEL, Carlos Alberto; HIRONAKA, Fausto
Haruki. Medicina nuclear em oncologia: Atheneu, 2008.
4. SMANIO, Paola Emanuela Piggio; THOM, Annelise Fischer. Medicina nuclear
em cardiologia: da metodologia à clinica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
5. TALANOW, Roland. Radiologia de emergência: manual baseado em casos
clínicos. Porto Alegre: Artmed, 2012.
TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA INDUSTRIAL
DESCRIÇÃO: Princípios físicos e cuidados necessários nos principais procedimentos
industriais que utilizam as radiações ionizantes em ensaios não destrutivos. Diagnóstico e
ensaios não destrutivos em meios líquidos, sólidos e gasosos. Práticas: metodologias e
simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MORAES, Anderson Fernandes. Curso didático de radiologia. v.3. São Paulo:
Yendis, 2014.
2. MORELHÃO, Sérgio Luiz. Fundamentos da física de raios X. São Paulo:
Blucher, 2014.
3. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de. Sensores
industriais - fundamentos e aplicações. São Paulo: Erica, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
73
1. ANDRADE, Edson Ramos de; BAUERMANN, Liliane de Freitas. Introdução a
radiobiologia. Minas Gerais: UFSM, 2010.
2. CASTRO JÚNIOR, Amaury (Org.). Expert radiologia. São Paulo: Rideel,
2012.
3. CORRÊA, Maria Bethânia Ribeiro. Manual de radiologia. São Paulo: DCL,
2010.
4. FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia
industrial e radiações ionizantes e não Ionizantes. v.8. Rio de Janeiro: AB,
2007. (Coleção Saúde e Segurança do Trabalhador).
5. GONÇALVES, José Pedro; BAIONE, Carolina (Orgs.). Radiologia: perguntas
e respostas. São Paulo: Martinari, 2011.
TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA
DESCRIÇÃO: Tendências tecnológicas dos procedimentos radioterapêuticos.
Planejamentos físicos em relação aos diferentes tipos de patologias. Características
específicas dos equipamentos utilizados. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e
simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRITO, Christina May Moran de; BAZAN, Mellik; PINTO, Cesar Antônio [et
al.]. Manual de reabilitação em oncologia do ICESP. São Paulo: Manole,
2014.
2. FIGUEIREDO, Euridice; FERREIRA, Alexandre; MONTEIRO, Mauro. Tratado
de oncologia: clínica, cirurgia, radioterapia e pediatria. v.1. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
3. SALVAJORI, João Victor; SOUHAMI, Luís; FARIA, Sérgio Luiz. Radioterapia
em oncologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DENARDI, Umberto Arieiro [et al.]. Enfermagem em radioterapia: atlas e
texto. São Paulo: Lemar, 2008.
2. COSTA, Denis Honorato. Física básica, bases farmacológicas aplicadas à
imaginologia, processamento de filmes, equipamentos. São Paulo: Martinari, 2009.
3. FERREIRA, Paulo Renato Figueiredo. Tratamento combinado em oncologia:
quimioterapia, hormonioterapia e radiologia. Porto Alegre: Artmed, 2007.
74
4. FIGUEIREDO, Euridice; FERREIRA, Alexandre; MONTEIRO, Mauro. Tratado
de oncologia: clínica, cirurgia, radioterapia e pediatria. v.2. Rio de Janeiro: Revinter,
2013.
5. NOBREGA, Almir Inácio. Manual de técnicas radiológicas. Rio de Janeiro:
Dilivros, 2009. (Série Curso de Radiologia).
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
DESCRIÇÃO: Estimular nos alunos a vivência prática do trabalho de um profissional de
diagnóstico por imagem, oportunizando assim uma experiência real da profissão,
contribuindo para uma formação mais adequada e de qualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
DESCRIÇÃO: Conceitos e técnicas para proceder à revisão bibliográfica e escrita de artigos
científicos. Coleta de dados, tratamento de informação e análise de resultados. Conclusão.
Técnicas de apresentação de trabalhos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FERRAREZI JÚNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final. (monografia, dissertação e tese). São Paulo: contexto, 2013.
2. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
3. SANTOS, Clóvis Roberto de. Trabalho de conclusão de curso: guia de elaboração passo a passo. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ACEVEDO, Cláudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Como fazer monografias:
TCC - Dissertações - Teses. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
2. ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: uma
abordagem simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011.
75
3. NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Elaboração de projetos de pesquisa: monogrfia,
dissertação, tese e estudo de caso, com base em metodologia científica. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
4. SORDI, José Osvaldo de. Elaboração de pesquisa científica: seleção, leitura e
redação. São Paulo: Saraiva, 2013.
5. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 10.
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
OPTATIVAS
LÍNGUAGEM DE SINAIS - LIBRAS
DESCRIÇÃO: História da educação do surdo no Brasil: Políticas Públicas; Introdução dos
aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez; noções lingüísticas em
Libras; estrutura de Libras; aspectos comparativos de Libras e Língua Portuguesa; sistema
de comunicação gestual; técnicas narrativas; interpretação e tradução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? Crenças e preconceitos em
torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
2. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais:
instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.
3. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha; CHOI, Daniel; VIEIRA, Maria Inês;
GASPAR, Priscila; [et al.]. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a educação especial. 4.ed. Rio de
Janeiro: WVA, 2007.
2. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Alice
Cristina L. Novo dicionário deit-Libras: sinais de A a Z. 2vols. 3.ed. São Paulo:
EDUSP, 2013.
3. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua
brasileira de sinais desvendando a comunicação usadas pelas pessoas com
surdez. v.1. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
4. _______________________________________. Livro ilustrado de língua
brasileira de sinais desvendando a comunicação usadas pelas pessoas com
surdez. v.2. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
5. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: aquisição da linguagem.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
76
LÍNGUA INGLESA
DESCRIÇÃO: Estruturas básicas da língua – revisão geral. Desenvolvimentos de
estratégias de leitura para a compreensão, interpretação, tradução e versão de textos.
Estudo de textos específicos da área de turismo e de textos variados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MURPHY, Raymond. Essential grammar in use - com respostas. (Gramática básica
da língua inglesa). 2.ed. São Paulo: Martins, 2010.
2. SOUZA, Adriana Grade Fiori; ABSY, Conceição A.; COSTA, Gisele C. da. [et al.]
Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. 2.ed. São Paulo: Disal,
2010.
3. SWICK, Ed. A prática leva à perfeição: gramática prática da língua inglesa para
estudantes de inglês (nível básico). Rio de Janeiro: Alta Books, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. COLLINS, W & Son. Dicionário Português-Inglês / Inglês-Português. São Paulo:
Siciliano, 2011.
2. DAVIES, Ben Parry. O ABC do inglês: nível intermediário. Rio de Janeiro: Elsevier,
2014.
3. IGREJA, José Roberto A. Como se diz em inglês? Termos coloquiais, expressões
comuns e curiosidades da língua inglesa. São Paulo: Disal, 2010.
4. SANTOS, Denise. Ensino de língua inglesa: focos em estratégias. São Paulo: Disal,
2012.
5. SILVA, Andrea Stahel M. da. Passaporte: guia de conversação (inglês). São Paulo:
WMF Martins Fontes, 2009.
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS
DESCRIÇÃO: A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação
para a mudança e a transformação social, fundamentada nos seguintes princípios:
dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das diferenças e
das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação; transversalidade, vivência
e globalidade; e sustentabilidade socioambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALVES, José Augusto Lindgren. Os direitos humanos como tema global. São Paulo:
77
Perspectiva, 2011. (Série Estudos, 144)
2. FEFERBAUM, Marina. Proteção internacional dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva, 2012.
3. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional. 5.ed. São Paulo:
Saraiva, 2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CARVALHO, José Sérgio. Educação, cidadania e direitos humanos. Rio de Janeiro:
Vozes, 2004
2. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia,
2010.
3. GOHN,Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. 7.ed. São Paulo: Cortez,
2009.
4. PINOTTI, Rafael. Educação ambiental para o século XXI no Brasil e no mundo. São
Paulo: Blucher, 2010.
5. VILLARES, Luiz Fernando. Direito e povos indígenas. Curitiba: Juruá, 2009.
PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
EMENTA:
Estudo do trabalho organizado e seus desafios para os indivíduos e para a sociedade.
Formação da identidade e as complexas influências da sociedade contemporânea e das
tecnologias. Da simbiose à individuação e da ilusão à frustração: construção da identidade.
Mecanismos de defesa e sistemas sociais. Processos grupais: da regressão ao crescimento,
da fantasia à experiência e possibilidades de mudanças. Práticas: metodologias e
simulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NERY, Maria da Penha. Vínculo e Afetividade – Caminho das Relações Humanas. 3ª ed.
Editora Agora, 2014.
CRIVELARO, Rafael; TAKAMORI, Jorge Tukio. Dinâmica das Relações Interpessoais. 2ª ed.
Editora Alínea e Átomo, 2011.
BANOV, Márcia Regina. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. 3ª ed. Editora Atlas,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FALCÃO, Deusivania Vieira da Silva; DE ARAUJO, Ludgleydson Fernandes. Psicologia do
Envelhecimento: Relações Sociais, Bem Estar Subjetivo e Atuação Profissional em
Contextos Diferenciados. 2ª ed. Editora Alinea e Átomo, 2011.
KITAJIMA. Psicologia em Unidade de Terapia Intensiva. Editora Revinter, 2013.
78
HUBNER, Maria Martha C.; MOREIRA, Marcio B. Fundamentos de Psicologia – Temas
Clássicos de Psicologia à Luz da Análise do Comportamento. Editora Guanabara Koogan,
2012.
AMATUZZI, Mauro Martins. Por Uma Psicologia Humana. Editora Alínea e Átomo, 2010.
SMAEL, Silvia Maria Cury; DOS SANTOS, Janaina Xavier de Andrade. Psicologia
Hospitalar-Sobre o Adoecimento – Articulando Conceitos com a Prática Clínica. Editora
Atheneu, 2013.
3.7 Metodologia de Ensino
Quando pensamos nos aspectos metodológicos no Ensino Superior, destacamos três
importantes aspectos. O primeiro diz respeito a relação entre a qualidade de ensino no
ensino superior e o trabalho docente que se reaiza na sala de aula, uma vez que a essência
do que acontece nas instituições superiores, deriva do sucesso e da qualidade da
aprendizagem dos alunos. O objetivo final da ação docente é sempre que os alunos
aprendam mais e melhor.
Este aspecto nos remete a um segundo que diz respeito a essência da atividade
docente. O foco nuclear da prática pedagógica é a aprendizagem do aluno, resultado de
uma tividade intelectual e prática, realizada pelo aluno, a partir da mediação do professor,
dos livros, do material didático,dos colegas de classe. Enfim aprender não é nunca um ato
solitário é sempre uma ação coletiva e multifacetada.
O terceiro aspecto se refere aos aspectos específicos da aprendizagem universitária.
O ensino universitário por seu caráter distinto não pode reduzir seu propósito a apropriação
de técnicas e de conceitos para um exercício profissional futuro, a própria dinâmica de um
mundo em constante mudança, não nos permite pensar assim. Para além disso o ensino
universitário deve acima de tudo ensinar a pensar, ensinar o aprender a aprender.
Mais do que isto, pensamos que o ensino superior deve adotar outra lógica
epistemológica que favoreça a ruptura com modelos disciplinares e fechados em si mesmos.
Assim as metodologias de ensino, entendidas, como o caminho da mediação entre o sujeito
cognoscente e o objeto do conhecimento, deve favorecer a aproximação desses dois pólos
a partir de mediações qualitativas que permitam ao aluno a construção do conhecimento
tendo em vista a formação das competências que se deseja no perfil de cada curso de
graduação.
Diante disto, a metodologia não é tão somente o conjunto de técnicas de ensino, mas
sim, possíveis caminhos, possíveis maneiras de conceber e contruir o conhecimento,
possíveis visões de aluno, de aprendizagem, de educação e de mundo.
Nesta perpsectiva tal qual preconiza o PDI (Projeto de Desenvolvimento Institucional)
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica e
79
para a formação de tecnologos em Construção de Edíficios, a metodologia adotada pela
FAMETRO, apoia-se nos seguintes principios:
a) Alunos e professores formam uma comunidade educativa de aprendentes.
b) A sala de aula é um espaço privilegiado de vivências e experiências de
aprendizagem entre sujeitos do processo de construção de conhecimento
c) O conhecimento é sempre multideterminado, portanto o ato de ensinar deve apoiar-
se na interdisciplinariedade e na transversalidade
d) A prática pedagógica docente deve ser sempreuma ação endereçada e interessada.
Considerando que os métodos de ensino constituem um ponto fundamental do
planejamento da disciplina e do planejamento das aulas, propomos que os mesmos devem
conter uma visão dialógica do processo de construção do conhecimento, a metodologia de
ensino assim delineada deve buscar:
Superar as aulas meramente expositivas por aulas dialógicas, seminários, debates e
mesas-redondas, onde se procurará estimular o aluno a atividades individuais e
coletivas de construção do conhecimento, e não a assimilar um conjunto de saberes,
como usualmente acontece;
Conferir maior ênfase aos trabalhos de pesquisa extra-classe para as diversas
disciplinas do curso, sendo sugerido que os docentes possam exigir, sempre que
possível, a realização de trabalhos e artigos de conclusão das disciplinas;
Recorrer à utilização de recursos multimídias postos à disposição dos professores na
Instituição, através de mecanismos que, preferencialmente, o aproximem da
atividade profissional a ser futuramente desempenhada;
Valer-se das Tecnologias da Informação como ferramenta de multiplicação do saber.
Neste sentido a orientação metodológica para o desenvolvimento das atividades de
ensino/aprendizagem perpassa fundamentalmente pela superação dos modelos centrados
essencialmente nas aulas expositivas, tendo em vista a necessidade de desenvolver o perfil
do egresso do curso. Neste sentido, outras técnicas de ensino devem ser incorporadas para
que os objetivos, as competências e as habilidades previstas no Projeto Político Pedagógico
possam se consolidar.
Assim está indicado que o professor assuma o conhecimento dentro de uma
perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar, que incorpore técnicas e atividades variadas
no dia a dia da sala de aula, que realize o planejamento e a organização de situações
didáticas que privilegiem o aluno como protagonista da construção do saber e que por fim
demonstre a importância do papel social de todos na construção de uma sociedade mais
justa a partir de uma inserção consciente e cidadã no mundo do trabalho.
3.7.1 Atividades Pedagógicas
80
Para fazer valer os princípios metodológicos aqui explicitados, indicamos como
técnicas de ensino, o uso de:
Aulas Expositivas Dialogadas: a aula expositiva dialogada deve permitir que a partir
da exposição realizada o aluno possa interagir com o conteúdo sendo provocado, a
partir das questões apresentadas pelo professor, mais do que expor um assunto
numa perspectiva definida e acabada, o professor deve a partir do que apresenta
indagar o aluno, para que a partir do que este já sabe, avançar na construção de um
novo conhecimento. Neste sentido o professor deve sempre iniciar sua exposição a
partir de uma pergunta problematizadora que tenha o poder de mobilizar o já sabido
em direção ao não-sabido
Aulas Expositivas dialogadas com uso de recursos audio-visuais: semelhante ao
processo da aula expositiva está diferencia-se da primeira por incluir recursos áudio-
visuais na dinâmica da exposição. Esses recursos áudio-visuais podem ser desde o
uso do data-show com projeções de imagens ou textos, até a apresentação de
pequenos vídeos, ou trechos de filmes, músicas, manchetes de jornais, trechos de
programas de televisão, telejornais, ou seja, as possibilidades do trabalho
pedagógico são ampliadas pela quantidade significativa de informações que os
professores podem acessar e apresentar, encontrando neste recurso os elementos
problematizadores para a partir de então inserir os elementos teóricos necessários a
reflexão.
Atividades em grupo tais como seminário; painel integrado; grupos de observação e
de verbalização: estas atividades além de favorecerem a construção do
conhecimento e o aprendizado de conteúdos conceituais, são também excelentes
fontes para o desenvolvimento de competências e conteúdos atitudinais, para que
isso aconteça, estas devem ser muito bem preparadas, devendo ter seus objetivos e
procedimentos claros e compartilhados com os alunos. Estas atividades conferem
bastante dinamismo à sala de aula, além de serem excelente fonte de construção
coletiva de conhecimento.
Estudos Dirigidos: os estudos dirigidos privilegiam as habilidades destinadas
fundamentalmente a capacidade de leitura e escrita, devendo também ser objeto de
planejamento do professor, onde a partir de um texto ou conjunto de textos, localiza
as informações pertentes ao estudo, sinalizando onde deseja que os alunos realizem
o devido aprofundamento.
Exercícios de Fixação de Conteúdos: realização de exercícios teóricos para a fixação
de conteúdos, ou treino de habilidades específicas
Estudos de Caso: realização de estudos como um problema que reproduz os
questionamentos, as incertezas e as possibilidades de um determinado contexto
mobilizando conhecimentos para a tomada de decisão. O processo de chegar a uma
81
decisão, por meio da análise e discussão individual e coletiva das informações
expostas no estudo de caso, promove o raciocínio crítico e argumentativo dos
alunos. Em função dessas características, o caso é considerado um valioso
instrumento pedagógico, que desafia o aluno a raciocinar, argumentar, negociar e
refletir – habilidades bastante demandantes do ponto de vista cognitivo e social.
Elaboração de Projetos de Ação ou de Investigação: elaboração, desenvolvimento e
aplicação de ações ou ainda realização de pesquisas acerca de temas relativos as
disciplinas do currículo que por sua relevância mereçam aprofundamento.
Visitas Técnicas: visitas em espaços externos que promovam a integração entre
conteúdos teóricos e práticos, possibilitando ao aluno a integração entre aquilo que
se sabe sobre um determinado conhecimento e aquilo que se produz a partir desse
conhecimento.
Atividades de Extensão: atividades que proporcionem a execução de atividades na
comunidade externa a partir de conteúdos aprendidos e produzidos no transcurso da
graduação favorecem a integração de conhecimentos em caráter interdisciplinar e
transversa, além de proporcionar excelente articulação entre teoria e prática.
Atividade de Pesquisa: atividades de pesquisa em torno de situações que mereçam
aprofundamento de estudos e que possam contribuir para a o desenvolvimento do
espírito científico, para a consolidação da aprendizagem e desenvolvimento das
competências explicitadas no Projeto Político Pedagógico do curso.
Atividades Práticas Supervisionadas em Laboratórios ou Espaços Externos:
atividades de aplicação de conhecimentos ou de treinos de habilidades no sentido da
integração entre teoria e prática que podem ser simuladas quando realizadas em
laboratório, ou reais quando realizadas em espaços externos à instituição.
Workshops ou Oficinas Pedagógicas: a partir de um conceito ou um problema, o
professor proporciona a interação e a troca de experiências em sala de aula, tendo
em vista a elaboração de um produto. Este produto pode ser desde um produto
material, quando um produto conceitual. O sentido do Workshop e das Oficinas
pedagógicas e o aprender fazendo, ou seja, integrando teoria e prática mediadas
pelo professor com vista a alcançar um objetivo comum.
Jogos; Gincanas; Feiras e Exposições Temáticas: realização das atividades em
grupo que tenham como objetivo o exercício de algum conhecimento específico, o
treino de uma habilidade ou a exposição do produto final de uma aprendizagem
consolidada pelos alunos.
Minipalestras: integração dos alunos com profissionais da área no sentido de
atualização do conhecimento a partir da abordagem de temas atuais pertinentes ao
exercício da profissão. As minipalestras devem ser realizadas em sala de aula, e
deve priorizar conhecimentos atuais e inovadores.
82
Círculo de debates ou discussões: atividades de sala de aula, orientadas e mediadas
pelo professor que deve organizá-la de modo a favorecer a participação de todos os
envolvidos. Estas atividades podem ser realizadas como forma de socialização do
conhecimento a partir da leitura de textos, ou de qualquer outra atividade que
tenham os conceitos teóricos como fundamento. Nestas atividades os professores
têm a excelente oportunidade de promover o desenvolvimento da autonomia do
pensamento, da capacidade de argumentação e de negociação para a criação de
consensos.
Elaboração de paper/artigos científicos; resumos, resenhas e textos escritos
argumentativos ou dissertativos: atividades que devem considerara a capacidade de
integração conceitual dos alunos, além de excelentes oportunidades para o exercício
da capacidade de articulação de conceitos e de treino das capacidades de leitura e
escrita dos alunos.
3.7.2 Metodologia das atividades interdisciplinares e transversais
Neste cenário há ainda que se considerar o trabalho transversal necessário com as
temáticas voltadas para as questões étnico-raciais e aquelas relativas à educação
ambiental, neste sentido é previsto que a abordagem destes temas se realize de maneira
transversal nos currículos da graduação promovendo discussões que ressaltem a
importância da compreensão de tais temáticas no contexto geral da formação dos alunos.
Isto significa Afirmar que tais abordagens dar-se-ão na oportunidade do desenvolvimento
das disciplinas do curso, sendo contemplada, como mecanismo de reflexão e de
sensibilização para as discussões sociais que essas implicam.
O curso irá desenvolver como atividades interdisciplinares, no primeiro ano do curso
os seguintes projetos por período:
• 1º período: Uma síntese da contribuição do tecnólogo em Radiologia para a
sociedade amazonense.
No primeiro período será realizada a coleta de dados em campo de fatores
quantitativos relativos aos dados de biotipo da população que venham a contribuir na sua
formação, esse trabalho destina-se a demonstrar a inter-relação dos conteúdos das
disciplinas básicas favorecendo o nivelamento de conhecimentos e a troca de experiências
entre alunos e professores por meio componentes curriculares
• 2º período: Práticas de Biossegurança em laboratórios radiológicos.
No segundo período será realizado a analise de um projeto em Biossegurança
observando se estão em consonância com as normas de Biossegurança de acordo com
83
procedimentos das técnicas sob os efeitos radiológicos nos aspectos anatomofisiológicos,
doenças e agravos no contexto amazônico.
O curso irá desenvolver como atividades transversais, no primeiro ano do curso os
seguintes projetos por período:
• 1º Período: Ambiental- Tema gerador: Alimentos geneticamente modificados
• 1º Período: Étnico racial- Tema gerador: Efeitos da radiação em diferentes
populações étnicas
• 2º Período: Ambiental -Tema gerador: Cuidados no descarte dos resíduos gerados
nos laboratórios de processamento de imagens
• 2º Período: Étnico racial- Tema gerador: O acesso das populações ribeirinhas aos
serviços radiológicos. Estudo dirigido.
3.7.3 Aulas Práticas
O aluno dos Cursos de Graduação da FAMETRO, tendo em vista a necessidade de
atender aos requisitos da formação proporciona experiências acadêmicas de articulação
entre teoria e prática referentes aos conhecimentos específicos da área, até aqueles
referentes aos conhecimentos pertinentes ao exercício da docência, estas atividades aulas
práticas são proporcionadas em espaços internos que são nossos laboratórios e estende-as
as atividades de visita técnicas e oficinas pedagógicas além de estágio curricular utilizando
a rede pública e privada de ensino.
As aulas práticas, as visitas técnicas, as oficinas pedagógicas, assim como os
estágios, são atividades acadêmicas monitorada em campo por professores e/ou
preceptores que realizam o acompanhamento dos alunos na realização das atividades em
diferentes disciplinas do currículo. Sendo, portanto assim definidas:
As Aulas Práticas: nos primeiros períodos do curso realizam-se preferencialmente
nos laboratórios, nas instalações da FAMETRO e atendem a diferentes componentes
curriculares, sobretudo das disciplinas básicas do curso. Nos laboratórios os alunos
desenvolvem suas atividades acadêmicas deste as bases de teóricas e experimentais
referentes aos conhecimentos específicos da área.
As Visitas Técnicas: consiste no propósito de levar o aluno ao local de uma atividade
profissional relacionada a sua formação, para que o mesmo possa a partir do conhecimento
teórico obtido em sala de aula, aprofundar o mesmo através de estudo, análise e avaliação.
A mesma não deve ser encarada como um passeio, mas sim, com uma atividade formal, a
qual precisa de planejamento prévio. Durante a Visita, o registro e as anotações devem ser
atividades prioritários. As visitas devem ser realizadas com objetivos didáticos, sendo
84
orientada e operacionalizada com técnica e discutida previamente. Os professores, na
oportunidade, estarão avaliando: postura, pontualidade, conhecimento técnico e respeito
com os colegas. O relatório final deverá ser elaborado e entregue para que o professor
possa avaliar a efetividade da atividade na aprendizagem dos alunos.
Oficinas Pedagógicas: são atividades de ensino e aprendizagem realizadas em
ambientes destinados ao desenvolvimento das aptidões e habilidades, mediante atividades
orientadas por professores capacitados. Nestas oficinas deverão estar disponíveis
diferentes tipos de equipamentos e materiais para o ensino ou aprendizagem, nas diversas
modalidades do desempenho profissional, podendo ocorrer em espaços da instituição ou
fora dela.
Tanto as Aulas Práticas como os Estágios, ocorrem em instituições que possuam
convênio ou termo de cooperação com a IES.
3.8 Estágio Curricular Supervisionado
Na FAMETRO, o Estagio Curricular Supervisionado para as Graduações objetiva:
Integrar os alunos em espaços profissionais que se utilizem da aplicação do saber
didático-científico na área de conhecimento, visando a elevar o nível do seu
aprendizado dos nossos alunos;
Conscientizar os futuros profissionais da importância da qualidade nos serviços que
haverão de prestar;
Melhorar o nível do ensino-aprendizagem dos processos, princípios, métodos e
técnicas aplicados na área de conhecimento em questão;
Aperfeiçoar o aprendizado mediante um maior aprofundamento técnico cientifico no
campo de estágio;
Oferecer ao aluno a oportunidades de conhecimento, in loco, das diferentes
atividades próprias do exercício da profissão;
Oportunizar, mediante a observação e a intervenção na prática, a articulação das
informações obtidas em diversas disciplinas que integram o currículo do Curso;
Promover o contato com pessoas, instituições e profissionais, a fim de que possa
aquilatar, melhor, as necessidades e carências dos que buscam os serviços
profissionais nas diversas áreas de conhecimento;
Desenvolver atividades de prática pré-profissional, em situações reais de trabalho.
O planejamento, a supervisão e a avaliação das atividades do estágio serão levadas
a efeito sob a responsabilidade da FAMETRO, com a co-participação da Instituição que
oferecer o campo de estágio. Os campos de estágio para os alunos do Curso serão as
Instituições que firmarem convênio para este fim.
85
Serão escolhidas, preferencialmente, para campos de estágio, instituições que
compõem a rede pública e privada na área de Radiodiagnóstico, que possuam condições
estruturais e organizacionais compatíveis com as subáreas em que deverão se desenvolver
as tarefas do estagiário. A medida que os resultados do estágio forem sendo verificadas,
interpretadas e avaliadas, o estagiário tomará ciência do seu perfil na ocasião. Com isso, ele
próprio poderá reconhecer a necessidade:
Da retificação da aprendizagem nos conteúdos em que revelar equívoco ou
insegurança de domínio;
Da própria reprogramação da prática.
Com vistas ao mais elevado padrão de qualidade do processo ensino-aprendizagem,
a FAMETRO assegurará, ao aluno/estagiário, essa reorientação e reprogramação teórico
prática. Os estágios serão coordenados pela Coordenação de Curso em conjunto com a
Coordenação de Estágio e os docentes supervisores por ela designados. Os estágios
obedecerão às normas Gerais dos Regimentos Interno e ao seu Regulamento próprio,
anexo ao Projeto Pedagógico do Curso.
No Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da FAMETRO o Estágio Curricular
Supervisionado deverá ser cumprido pelo aluno em duas etapas: Estágio Supervisionado I
no 5º período com 240 horas e Estágio Supervisionado II no 6º período com 240 horas,
corresponderá à carga horária total de 480 horas. Deverá ser observada, por parte do
estagiário, a carga horária no Termo de Compromisso, documento obrigatório (Lei nº 11.788
de 25/09/2008), firmado entre a Coordenação de Estágio, Entidade Concessionária e o
Estagiário.
O estágio realizar-se-á em uma das áreas do mercado de Radiodiagnóstico, visando a
incrementar as habilidades práticas. Os locais de estágio serão definidos antecipadamente
em reunião com a Coordenação do Curso, mediante convênio institucional com a rede
pública e privada de saúde. Na integralização da carga horária total do estágio, poderão ser
incluídas as horas destinadas ao planejamento e avaliação das atividades, não superior a
20% da carga horária destinada ao estágio e prevista no currículo do curso.
Os alunos de estágio supervisionado terão um professor orientador de estágio e o estágio
supervisionado deverá ser realizado pelo aluno no contraturno.
O produto final do estágio será entregue em forma de relatório individual final
discriminando a problemática levantada nas áreas de estágio. Sendo as áreas de estágio:
Estágio I- Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética;
Estágio II- Radiologia Odontológica; Radiologia Veterinária; Radioterapia; Medicina Nuclear.
E para sua aprovação da disciplina deverá ter nota igual ou maior a 5,0 e concluir a carga
horária destinada ao estágio.
Anexo ao PPC está disponível a regulamentação do Estágio Curricular Supervisionado.
86
3.9 Atividades Complementares
As atividades complementares contam com Regulamento Institucional. Essas
atividades complementares devem atender a uma carga horária mínima de 50 horas e terão
por objetivo propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em prolongamento ao Currículo
Pleno, uma trajetória diversificada, autônoma e particular, com conteúdos extracurriculares
que lhe permitam enriquecer o conhecimento jurídico propiciado pelo Curso. Elas serão
sempre ajustadas entre o corpo discente e a Coordenação do Curso, a qual tornará público
às modalidades admitidas, de sorte a permitir a sua livre escolha pelo aluno.
As atividades complementares devem se converter em oportunidades de atualização
e de enriquecimento complementando o perfil do formando, possibilitando o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno,
inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações
com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
O regulamento das atividades complentares se encontra disponível no site da IES à
disposição dos acadêmicos, conforme segue abaixo:
Regulamento das Atividades Complementares
Art. 1º. As atividades complementares constituem atividades extracurriculares dos
Cursos e compreendem uma carga horária de acordo com cada matriz curricular aprovada
pelo Ministério da Educação, sendo desenvolvida no decorrer do curso.
Art. 2º. Os alunos podem realizar atividades complementares desde o 1º semestre do
curso até o último semestre. Em virtude do sistema do e-mec não disponibilizar um processo
para as atvidades complementares a parte, a carga do curso foi distribuídas nos semestres
sem a obrigatotiedade do aluno cursar as horas estabelecidas naquele semestre, mas
durante o curso.
Art. 4º. Os alunos deverão cursar no mínimo 4 atividades diversificadas;
Art. 5º. As atividades complementares só serão contabilizada a partir da entrada do
aluno na IES
Art. 6º. As atividades complementares tem como objetivos específicos:
adquirir conhecimentos extracurriculares;
participar ativamente, na qualidade de auxiliar, monitor ou estagiário, de
atividades de pesquisa, extensão e ensino;
produz e/ou apresentar trabalhos acadêmicos próprios.
desenvolver atividades relacionadas com responsabilidade social, cultural,
artística e esportiva.
87
Art. 7º. O aluno pode escolher quaisquer atividades complementares dentre as
listadas no Art. 8º.
Art. 8º. Ficam estabelecidas as seguintes exigências para o aproveitamento das
atividades complementares:
Atividades Requisitos Certificação
Mínima
Certificação
Máxima
Total
Geral
Palestras relacionadas ao
Curso
Certificado de
participação 2h 20h 40h
Seminários, Semana
Acadêmica e Congressos
Certificado de
participação 2h 20h 40h
Disciplinas optativas e
Estudos Dirigidos que
constam nos Planos de
Ensino Aprendizagem da
FAMETRO.
Aprovação na
disciplina. Avaliação
positiva nos Estudos
Dirigidos.
40h 80h 80h
Congressos e Seminários Certificado de
participação 8h 20h 40h
Cursos de Extensão. Certificado de
participação 2h 20h 40h
Monitoria em disicplina do
Curso.
Relatório do professor
orientador. 20h 60h 60h
Participação em Pesquisas
Institucionais.
Relatório do professor
orientador. 20h 80h 80h
Atividades práticas
relacionadas ao Curso
Atestado de
participação no
programa
2h 20h 40h
Participação em
representações teatrais de
peças que abordem temas
do curso.
Apresentação de
comprovação,
atestado e/ou
declaração
2h 20h 40h
Artigos relacionados ao curso
especifico publicados em
revistas acadêmicas
indexadas ou como capítulos
de livros.
Artigos ou Capítulos
publicados.
10h 40h 40h
Apresentação em Eventos
Científicos de Trabalhos
Certificado de
participação 2h 30h 30h
88
relacionados ao Curso.
Concursos de Monografias
com trabalhos sobre temas
da área de cada curso
orientados por professores
do curso.
Monografia elaborada
e aprovada.
4h 12h 12h
Membro de Diretoria de
Associações Estudantis,
Culturais e Esportivas
(Associação atlética, Centro
Acadêmico, Diretório
Acadêmico, Comissão de
formatura).
Declaração, contendo
o tipo de atividade e a
carga horária
desenvolvida,
expedida Instituição e
ou Organização.
4h 8h 8h
Participação em Atividades
Sócioculturais, Artísticas e
Esportivas (coral, música,
dança, bandas, vídeos,
cinema, fotografia,
cineclubes, teatro,
campeonatos esportivos etc.
(não curriculares).
Declaração, contendo
o tipo de atividade e a
carga horária
desenvolvida,
expedida Instituição e
ou Organização.
2h 8h 8h
Participação em Projetos
Sociais, trabalho voluntário
em entidades vinculadas a
compromissos sócio-políticos
(OSIPS, ONGS, Projetos
comunitários, Creches, Asilos
etc).
Declaração, contendo
o tipo de atividade e a
carga horária
desenvolvida,
expedida Instituição e
ou Organização.
2h 12h 12h
Realização de Estágios não
computados na carga horária
relativa ao Estágio Curricular
Supervisionado nem nas
Atividades Práticas
vinculadas às disciplinas da
matriz curricular do PPC.
Atestado de
realização
20h 100h 60h
Atividades realizadas como
Agente Cívico
Certificado de
participação 30h 30h 30h
Outras atividades Comprovante
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previamente autorizadas pelo
Colegiado do Curso como
AC.
determinado pelo
Colegiado do Curso.
OBS: Cursos on-line limitados às 40hs
Art. 9º. Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo
Colegiado de Curso, com recurso, em instância final, da FAMETRO.
Art. 10º. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.
3.10 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório, a ser
desenvolvido do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da FAMETRO.
Objetivando o aprimoramento e a integração dos conhecimentos construídos com a
prática, o Trabalho de Conclusão de Curso constitui-se num produto acadêmico sob a forma
de artigo científico, que resultará da problemática levantada no estágio supervisionado nas
áreas de radioterapia; radioisótopos e medicina nuclear
O Trabalho de Conclusão de Curso é individual e será elaborado pelo aluno, sob a
orientação de um professor do Curso. A elaboração do trabalho deve seguir as normas
científicas de apresentação, organização e discussão de resultados, com a referida
bibliografia nos moldes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O TCC terá carga horária total de 40 horas para o desenvolvimento dessa atividade,
no 6º período do curso para confecção do trabalho escrito e a apresentação oral do artigo
científico.
Assim, o TCC apresenta como sua maior finalidade promover a iniciação na
investigação científica, como um elemento importante na formação acadêmica e profissional
do futuro profissional, articulando o exercício da investigação, com o campo de atuação
profissional.
O propósito dessa articulação é demonstrar ao aluno que a atividade docente e,
portanto a própria sala de aula pode e deve ser espaço de construção de conhecimento e a
atuação do professor deve caminhar cada vez mais no sentido de compreender sua
atividade profissional como fonte de estudo e de investigação. Neste sentido, espera-se
contribuir para formar professores inovadores e críticos acerca do trabalho que realizam e
dos resultados que obtém.
O TCC possui os seguintes objetivos:
Oportunizar aos alunos do Curso de Graduação da FAMETRO a sintetizarem o
conhecimento, e desenvolverem como resultado o processo investigativo;
90
Capacitar aos alunos do Curso de Graduação da FAMETRO a exercer a pesquisa
de maneira crítica e criativa, levando em conta a formação com qualidade;
Aprofundar os conhecimentos na área de interesse do futuro exercício
profissional;
Incentivar aos alunos a identificação de prática de pesquisa como elemento de
desenvolvimento científico e profissional.
Para a sua operacionalização o professor-orientador estabelecerá uma carga horária
semanal, com o aluno para as orientações necessárias tendo em vista o cumprimento do
plano de trabalho estabelecido à execução do projeto e a elaboração do texto final do
trabalho.
O trabalho de conclusão de curso deverá ser encaminhado em duas cópias, e
entregue no final do semestre em data a ser marcada pelo professor orientador.
3.11 Apoio ao Discente
A FAMETRO dispõe de formas variadas de apoio aos acadêmicos:
3.11.1 Apoio Psicopedagógico
A FAMETRO disponibiliza aos seus alunos um serviço de Apoio Psicopedagógico,
que se destina à orientação acadêmica no que diz a respeito à vida escolar do discente
como notas, desempenho, trabalhos, provas e frequência; além de servir como atendimento
específico para orientar o corpo discente no que diz respeito a dificuldades de
aprendizagem.
O Apoio Psicopedagógico ao Discente é coordenado por profissionais com formação
nas áreas de Psicologia e Pedagogia, e é integrado pelos Coordenadores de Curso,
contando também com a participação de professores da Instituição.
3.11.2 Atividades de Nivelamento
Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes no Curso
da FAMETRO oferece aos seus alunos cursos de nivelamento.
Considerando a importância do uso correto da língua portuguesa e dos fundamentos
de matemática são ministrados cursos de gramática e redação e também matemática
básica. Estes cursos visam suprir as deficiências básicas dos alunos que não consigam
acompanhar adequadamente o aprendizado. Dessa maneira, acredita-se estar atendendo
os alunos que estavam temporariamente afastados da vida escolar e aqueles que
necessitam de reforço das bases de ensino médio. As aulas são realizadas aos sábados,
sem nenhum custo adicional aos alunos.
91
3.11.3 Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador do Curso,
pelos professores em regime de trabalho de Tempo Integral e Tempo Parcial, com jornada
semanal específica para atendimento ao aluno, assim como pelo Apoio Psicopedagógico ao
Discente.
A FAMETRO, também tem como política de apoio ao desenvolvimento acadêmico de
seus alunos, o acompanhamento sistemático dos índices alcançados pelos mesmos nas
Provas e Exames Nacionais de Desempenho. Esse acompanhamento se dá a partir da
análise critica dos resultados alcançados apresentados nos relatórios disponibilizados pela
iniciativa oficial e outros relatórios internos. Esses documentos possibilitam ao corpo
docente visualizar, acompanhar e intervir quando necessário no processo de aprendizagem
e desenvolvimento dos nossos acadêmicos.
3.11.4 Representatividade Discente
A FAMETRO compreende que a representatividade discente é um dos pilares do
funcionamento de uma gestão democrática, neste sentido estimulamos a organização dos
alunos valorizando a participação dos mesmos a partir do Colegiado Discente, formado pelo
conjunto de representantes discentes escolhidos de maneira livre por seus pares. Este
Colegiado possui um calendário de reuniões semestrais, além disso, os representantes
discentes possuem assento no Colegiado de Curso com direito a voz e voto.
3.11.5 Programas de Apoio Financeiro
Serão concedidas bolsas de estudos aos alunos que desenvolverem projetos de
iniciação científica/pesquisa/extensão, sob orientação docente. Atualmente, a Faculdade
disponibiliza bolsas na forma de desconto nas mensalidades.
a. Bolsa de Iniciação Científica: A FAMETRO, por meio do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação Científica – PIBIC oferece bolsas de iniciação científica, como forma de
estimular e apoiar a participação dos estudantes nos projetos de pesquisa desenvolvidos
pela Instituição. O PIBIC é um instrumento que proporciona a melhor forma de trabalho com
o aluno, incentivando-o a novas iniciativas e valorizando o seu espírito de empreendimento,
de curiosidade, de interesse e gosto pela investigação.
b. Monitoria: A FAMETRO oferece bolsas monitoria para os alunos que estiverem exercendo
a função de monitor, com objetivo de incentivá-los no ensino e aperfeiçoá-lo na docência.
c. Política de Desconto: A FAMETRO mantém uma política de desconto de 15%, sendo 10%
para o vencimento e 5% para convênios. E para os colaboradores há um desconto de 20%.
Convênios Empresa por Contrato; Convênio alunos Cemetro, Cejur e Pós-Graduação.
d. Programas de Financiamento Estudantil: Fies, Prouni e Bolsa Universidade da Prefeitura
Municipal de Manaus
92
3.11.6 Brinquedoteca
Atendimento aos filhos dos acadêmicos e funcionários destinados à crianças de 4 a 8
anos de idade, sem custos financeiros adicionais.
3.11.7 Ambulatório
Atendimento de primeiros socorros por enfermeira credenciada ao conselho
oferecido aos acadêmicos e funcionários, sem custo financeiro adicional.
3.11.8 Núcleo de Práticas Jurídicas
Atendimento e assistência jurídica gratuita, com proteção de serviços à comunidade
Manauara.
3.11.9 Clínica Multidisciplinar
Espaço multidisciplinar para orientação psicológicas e avaliações nutricionais,
respectivamente.
3.11.10 Núcleo de Orientação à Pesquisa
Oferece aos acadêmicos de graduação um processo de orientação aos Trabalhos de
Curso (TC), como também de pesquisa.
3.11.11 Intercâmbio
Oferta intercâmbio por meio do Programa Ciência sem Fronteiras e de convênio com
a Universiade Nihon Gakko.
3.11.12 Acompanhamento dos Egressos
A FAMETRO está implantando Programa de Acompanhamento dos Egressos, tendo
como objetivo estreitar o relacionamento entre a Instituição e seus ex-alunos,
desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, por meio de todas as
formas de comunicação possíveis e viáveis. Bem como analisar a inserção do egresso no
mercado de trabalho. Para tanto, foram adotadas algumas ações, tais como:
Criação de base dados, com informações atualizadas dos egressos;
Criação de núcleo de ex-alunos, a fim de manter diálogo constante com os mesmos,
oferecendo espaços de debates sobre sua vida profissional e atuação social;
Disponibilização aos egressos de informações sobre eventos, cursos, atividades e
oportunidades oferecidas pela FAMETRO, a fim de promover relacionamento contínuo
entre a Instituição e seus egressos;
Aplicar pesquisa com egresso sobre inserção no mercado de trabalho.
93
Além disso, o Programa de Acompanhamento do Egresso, busca viabilizar uma linha
permanente de estudos e análises sobre alunos egressos, a partir das informações
coletadas, objetivando avaliar a qualidade do ensino e adequação da formação do
profissional para o mercado de trabalho.
3.11.13 Ouvidoria
Trata-se de um sistema aberto de acolhimento de duvidas, reclamações e elogios,
disponível no site institucional, com atendimento presencial de alunos e funcionários da
FAMETRO, em horário comercial.
3.11.14 Portal Acadêmico
Disponibiliza informções e notícias sobre a faculdade, sobre o curso, demais serviços
e documentos importantes para o aluno com PDI, Manual do Aluno, PPC, Regulamentos
entre outros.
3.11.15 Acessibilidade e Direitos do Aluno com Transtorno Espectro Autista
Considerando a necessidade de assegurar as pessoas com deficiência física e
sensorial condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de
equipamentos e instalações, a FAMETRO adota como referência a Norma Brasil 9050,
Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de Pessoas
Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos.
Atende, ainda, à Portaria MEC nº 3.284 de 07 de novembro de 2003 e o Decreto 5296/2004.
Neste sentido, no que se refere aos alunos com deficiência física, a FAMETRO apresenta as
seguintes condições de acessibilidade:
Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de
barreiras arquitetônicas);
Vagas reservadas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviços;
Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeiras de rodas;
Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeira de rodas;
Barras de apoio nas paredes dos banheiros;
Sinalização de atendimento prioritário.
Em relação aos alunos com deficiência auditiva, a FAMETRO está igualmente
comprometida, ao proporcionar intérpretes de Língua de Sinais- LIBRAS, especialmente
quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em
texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;
flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;
94
aprendizado de língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita (para o uso de
vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado);
materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística
dos surdos.
Neste contexto, a FAMETRO tem atendido as condições de acesso para as pessoas
com necessidades especiais, conforme preconiza o Decreto 5.296 de 2 de dezembro de
2004.
3.12 Ações decorrentes do processo de avaliação
O Programa de Avaliação Institucional baseia-se em quatro nortes que serviram para
um processo avaliativo na perspectiva de aperfeiçoamento institucional: a) conscientização
e adesão voluntária, a avaliação deve ser algo conquistado e não imposta, a fim de que
tenha legitimidade política, pois a imposição não produz absolutamente nada, ao contrário
faz do ato de avaliar algo punitivo e não construtivo; b) avaliação total e coletiva - é preciso
que a instituição seja avaliada como um todo e não fragmentada, ou seja, em todos os seus
setores e com envolvimentos de todos os seus colaboradores; c) unificação da linguagem –
para que não haja ruídos na comunicação é preciso que se unifiquem os conceitos,
princípios e finalidades do projeto de avaliação institucional; d) competência técnico-
metodológica – deve-se ter uma base científica que direcione o projeto e que propicie
legitimidade aos dados coletados.
Além destes parâmetros, a auto-avaliação foi desenvolvida tendo em vista as
seguintes características: processo democrático – possibilitou aos colaboradores envolvidos
conhecer os objetivos, procedimentos e aspectos que serão utilizados: contextualizada –
norteou a instituição a conhecer a demanda de ensino superior no ambiente social onde
está inserida; respeitando as diversidades, a história e a cultura institucional; flexível –
aberta as discussões e mudanças necessárias durante o processo, sem perder de vista a
veracidade de seus objetivos; incentivadora – promoveu o envolvimento e a participação de
toda a comunidade institucional, afastando a insegurança e a desconfiança. Incentivou,
também, a veracidade, o livre arbítrio de opiniões, criando valores de aperfeiçoamento e
desenvolvimento constante; ética – pautou-se em valores morais e éticos, de acordo com a
práxis acadêmica e científica das comunidades interna e externa à instituição: sistemática –
o processo avaliativo foi contínuo, regular e sistemático de conhecimento e aprimoramento
da realidade educacional avaliada e do próprio processo avaliativo.
Nesta perspectiva, o processo avaliativo se constitui em uma oportunidade impar
para a comunidade acadêmica refletir sobre suas ações e a possibilidade de conhecer e
analisar de forma crítica a instituição com vista à qualidade das ações empreendidas,
95
acontecendo em dois momentos distintos, ou seja, no âmbito do próprio curso e no âmbito
da Instituição por meio da CPA Comissão Própria de Avaliação.
Esta avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em
dois níveis:
a) Interno - realizado pela coordenação de curso;
b) Externo – realizado pela CPA – em sintonia com o programa de avaliação
institucional da FAMETRO que tem com referência o SINAES.
3.12.1. Primeiro Nível – Avaliação Interna do Curso
Avaliação Interna: Preliminarmente, será realizado um levantamento de percepção
dos participantes através de reuniões envolvendo a Direção, o Colegiado de Curso e
Coordenação do Curso, para traçar as linhas de diretrizes do processo avaliativo.
Levantar-se-á os indicadores qualitativos e quantitativos das áreas de ensino e da
gestão administrativa que englobam as ações da FAMETRO. Possíveis indicadores:
a) Dimensão Administrativa: espaço disponível e adequado para o desenvolvimento dos
trabalhos; taxa de alunos por docente; hora aula por docente (média); custo de ensino por
aluno; acervo bibliográfico; número de laboratórios; utilização dos multimeios; taxa de alunos
graduados; taxa de alunos evadidos; taxa de ociosidade (vagas preenchidas x vagas
oferecidas).
b) Dimensão Ensino: com relação ao docente: titulação, política de atualização, experiência
e competência técnica; compromisso com o projeto político pedagógico; qualidade e numero
de produção acadêmica; desempenho dos docentes; numero de projetos de pesquisa
financiados e não financiados.
Com relação aos discentes: número de discentes participando em projetos de
pesquisa; desempenho dos alunos; compromisso e participação das atividades
da escola.
Com relação ao Currículo: pertinência dos conteúdos relacionados com o
curso; relação com a realidade sócio-econômica; fundamentação teórico-
metodológica; métodos utilizados na FAMETRO e avaliação adotada.
3.12.2 . Segundo Nível - Avaliação Externa - Comissão Própria de Avaliação- CPA
Esta terá como função a complementação da avaliação interna realizada pela
FAMETRO. Terá como referência dois pontos estratégicos: a auto-avaliação da Instituição e
a análise de uma comissão externa, com o objetivo de conferir credibilidade ao processo.
Para tanto, será contratado uma consultoria externa.
96
O processo de avaliação interna será conduzido por uma Comissão Própria de
Avaliação – CPA. Os membros, eleitos por seus pares, serão representantes da
comunidade acadêmica e da sociedade local.
Os membros da CPA utilizarão os métodos de avaliação, na obtenção e coleta de
informações, na sua análise e na elaboração de relatórios.
Serão alocados fundos específicos para a CPA com a finalidade de garantir a
continuidade do processo de maneira permanente e cíclica.
Os resultados da avaliação serão fornecidos à Direção Geral, aos órgãos colegiados
e aos interessados (coordenador do curso, professores e alunos, etc), com o objetivo de
comparar a situação existente com a situação ideal desejada. Estes deverão contribuir para
a tomada de decisões sobre mudanças que deverão ser introduzidas com o fim de se obter
a melhoria desejada, no curso e na Instituição como um todo.Quando todos os cursos
tiverem sido avaliados e a avaliação global da Instituição estiver concluída, um Relatório da
Instituição deverá ser elaborado e publicado. O resultado da avaliação subsidiará a
construção do Plano de Ação Setorial, o qual deverá prever ações no âmbito da
coordenação de curso que visem melhorar os resulttados obtidos tendo no horizonte a
melhoria continua dos processos adminsitrativos e pedagógicos institucionais.
As duas avaliações passam pelos seguintes processos:
Instrumentos e Coleta de Dados
Nesta etapa serão definidos as técnicas e os instrumentos para coletar dados
quantitativos e qualitativos. Com relação aos docentes, técnico-administrativos e integrantes
da direção, toda a população preencherá o instrumento de avaliação. Enquanto, aos
discentes a mostra corresponderá a 50% ou 100% do número de matrículas.
Os instrumentos serão elaborados pela CPA, mas discutidos com o colegiado de
curso e reformulados se necessário, conforme os parâmetros estabelecidos, a partir dos
indicadores selecionados pela comissão, dentre as relacionadas previamente pelos
envolvidos no processo avaliativo.
Os questionários terão um campo comum que visará à avaliação dos Cursos da
FAMETRO e um específico para a auto-avaliação do discente, do docente, dos integrantes
da direção e dos colaboradores da área técnica administrativa.
Eles serão constituídos, prioritariamente, de questões fechadas, embora se reserve o
espaço para a expressão de opiniões pessoais que propiciem o aprofundamento qualitativo
dos itens previamente construídos.
Além do questionário, será utilizada a técnica de grupo focal, a fim de conhecer as
concepções e posicionamentos dos discentes e docentes e técnicos - administrativos sobre
questões que envolvem o curso, que vão desde a estrutura física a dimensão pedagógica e
administrativa.
97
Sensibilização da Comunidade Acadêmica e Técnica Administrativa
Visando o envolvimento acadêmico, técnico e docente a uma participação efetiva de
todos os níveis serão realizadas reuniões com todas as turmas dos diferentes cursos, com
docentes e técnicos administrativos para sensibilizá-los quanto à importância da
participação e os objetivos de todo o processo avaliativo.
Tratamento dos Dados e Comunicação dos Resultados
A comissão de avaliação encarregar-se-á de apurar os instrumentos e de interpretar
os dados por meio do programa de Avaliação Institucional. Os resultados obtidos por meio
de questões fechadas serão submetidos a estatísticas descritivas do programa. Enquanto,
que os disponibilizados por meio de questões abertas serão categorizados por uma análise
de conteúdo (busca de sentido das citações).
Os resultados serão comunicados e divulgados a toda a comunidade acadêmica por
meio de relatório que incluirá também conclusões e recomendações. A utilização dos
resultados será motivo de discussão em reunião com a comunidade acadêmica, após a
divulgação do relatório.
3.12.3 Plano Acadêmico-Administrativo de Curso
O plano acadêmico administrativo de curso é uma ferramenta de planejamento
institucional criada para conferir maior organização, estrutura e eficência aos processos
acadêmicos-administrativos no âmbito dos curso de avaliação. Para a sua elaboração os
corrdenadores, membros do colegiado e representatividade discente devem considerar os
resultados obtidos nas avaliações interna e externa, setorizando no interior do curso as
políticasinstitucionais de ensino, pesquisa e extensão. Inicialmente o plano setorial de curso
privilegia algumas dimensões acadêmicas, as quais, a instituição a partir dos resultados
alcançados, principlamente nas avaliações in loco de curso, acredita haver necessidade de
maior atenção por parte de docentes e coordenadores de curso, a fim de conferir maior
qualidade aos processos de ensino e aprendizagem e por dim melhores resultados
pedagógicos para os alunos.
Objetivo Geral:
Realizar o planejamento das atividades pedagógicas e administrativas, assegurando
aos professores as orientações, o tempo e o espaço necessário para o planejamento
do semestre.
Objetivo Específicos:
98
Organizar o semestre letivo, discutindo com os professores as ações pedagógicas a
serem realizadas.
Propor e organizar ações tendo em vista o enfrentamento das questões pedagógicas
que se revelaram problemáticas na avaliação do curso.
Elaborar um calendário de atividades para o curso, destacando as ações
pedagógicas e administrativas internas relevantes.
Metodologia de Elaboração
Ao inicio do semestre será destinado um período para o planejamento do curso, após
esse período o coordenador deverá zelar pelo cumprimento das ações e realizações das
atividades, tendo em vista o planejamento das atividades do semestre. Ao final desse
período o coordenador do curso deverá encaminhar um plano de ação evidenciando as
atividades pertinentes ao seu curso, tendo em vista o enfrentamento das dificuldades
apontadas pelos professores e a necessidade de melhoria continua da qualidade dos
processos pedagógicos. Deve-se ainda submeter a apreciação superior o calendário de
atividades do curso para que o mesmo possa ser compatibilizado com as demais ações
previstas pelos outros cursos a fim de evitar atropelos e/ou dificuldades na realização das
mesmas.
Deve-se observar o planejamento de cinco eixos, a saber:
Atividades Extra-curriculares: atividades de cunho formativo e/ou cultural que
contribuam para a formação do perfil do egresso, tendo em vista o reforço ao
desenvolvimento das competências e habilidades previstas no Projeto Político
Pedagógico do Curso e que não estejam necessáriamente vinculadas aos
componentes curriculares. Aqui podem ser consideradas atividades complementares
como realização de palestras que promovam formação e desenvolvimento
profissional com membros da comunidade interna e externa da instituição. São
exemplos de atividades extra-curriculares: campanhas de conscientização com
temas atuais, cursos de curta duração que tragam aperfeiçoamento de habilidae
específicas ao desenvolvimento profissional e pessoal do aluno, atividades culturais
com a finalidade de promover a cultura local, o talento dos alunos e da comunidade
em geral, Concursos, Campanhas Solidárias, Responsabilidade Social e etc... As
atividade extra-curriculares não possuem caráter obrigatório, não podem servir como
critério de avaliação de desempenho do aluno, podendo ser, contudo considerada
como atividades complementares.
Atividades Interdisciplinares e Transversais: projetos de trabalho acadêmico, que
tenham como principio o dialogo entre disciplinas, áreas de conhecimento e
conteúdos curriculares, na perpsectiva de fomentar a interligação de saberes e
99
práticas da área de conhecimento do curso. Espaço para o desenvolvimento de
atividades com as temáticas transversais de questões étnico-raciais e de educação
ambiental, além de temas desenvolvidos nas disciplinas que careçam de
aprofundamento e de abordagem interconceitual. São consideradas atividades
interdisciplinares todas aquelas realizadas nas quais estejam sendo tratados
assuntos das disciplinas ministradas. São atividades que devem ser organizadas a
partir da sala de aula, com a participação efetiva dos professores, sendo
desenvolvidas por estes com seus alunos, servindo inclusive de referência para
atribuição de notas na avaliação de desempenho acadêmico. Neste sentido pode ser
feitos projetos de trabalhos acadêmicos onde os professores da disciplina do período
possam dividir a responsabilidade pela orientação das mesmas e partilhar a nota
atribuída entre os componentes curriculares envolvidos. São exemplos dessas
atividades: Projetos de Pesquisa e de Extensão. Projetos de Estudos Orientados.
Seminários Acadêmicos, Jornadas Científicas, Semanas Acadêmicas, Mostra de
trabalhos de curso,Visitas Técnicas, Gincanas de conhecimento, entre outros
A diferença entre as atividades interdisciplinares e transversais e as atividades
extra-curriculares e que as primeiras são consideradas como metodologias de
ensino, devendo ser consideradas como fundamento metodológico dos processos de
ensino e aprendizagem. Já as atividades extra-curriculares possuem caráter
complementar, informal, não obrigatória. É importante destacar que as semanas
acadêmicas por seu caráter e amplitude são consideradas atividades
interdiscipinares, pois envolvem diferentes conteúdos e extracurriculares por estarem
abertas também a comunidade externa e não serem obrigatórias.
Acompanhamento de Egressos: realizar um acompanhamento dos egressos do
curso, obtendo retorno acerca da aceitação dos nossos ex-alunos no mercado de
trabalho, assim como, acerca da necessidade de revisão de condutas e processos
pedagógicos tendo em vista a melhor e maior inserção do nosso alunos no mundo
do trabalho.
Monitoramento da Evasão: propor a realização de ações de acompanhamento da
evasão, buscando minimizar os indices do curso.
Auto-avaliação interna do curso: elaborar ações tendo em vista a avaliação interna
do curso, essa avaliação poderá dar-se mediante seminários de avaliação com a
participação do corpo docente e representatividade discente do curso, utilizando
como base de dados a avaliação da CPA e outras bases de dados oriundas de
formulários próprios de avaliação elaborados pelo curso tendo em vista a
especificidade do mesmo. A ênfase dessa avaliação deverá ser os aspectos
pedagógicos do curso. Metodologias empregadas de ensino e aprendizagem,
técnicas de ensino, processos de avaliação e etc.
100
3.13 Integração das TICS
Os atos e processos de “informar” e “comunicar” são intrínsecos a qualquer
modalidade de educação e foram, durante séculos de educação formal, realizados por
docentes sem outras mediações que livros, quadro-negro (ou equivalente) e giz (ou
equivalente). Esta situação de estabilidade técnica do processo educacional foi alterada no
último século com inovações tecnológicas no registro, organização, armazenagem e
transferência da informação. O retro-projetor, as transparências, o mimeógrafo, os
flanelógrafos, foram alguns dos recursos audiovisuais vistos como auxiliares de processos
educacionais nas primeiras décadas do século XX em muitos países da América Latina, já
então envolvidos com programas de cooperação técnica internacional. Enquanto os grandes
computadores começavam a revolucionar as funções de registro, organização e
armazenagem da informação em larga escala, pouco se poderia esperar de seu auxílio nos
processos educacionais.
A pesquisa científica, sim, seria quase imediatamente transformada pela utilização
desses equipamentos originalmente criados para atividades censitárias nos países
industrializados. Em poucas décadas os retroprojetores se converteram em instrumentos
arcaicos e praticamente despareceu da literatura e práticas educacionais a referência a
“meios audiovisuais”. A revolução dos microcomputadores nos anos 1980 e as inovações
tecnológicas nas comunicações que avançavam rapidamente nos países da Região,
finalmente permitiram que essa nova “onda de inovação” alcançasse primeiro, as
universidades e, algum tempo depois, as escolas do ensino primário e secundário.
A expressão “TIC na educação” assume conteúdo bastante diversificado. O primeiro
conteúdo se refere à capacitação para o uso de computadores e internet, usualmente
denominada de “computação” em grande parte das instituições que a oferecem. Há ainda a
referência a campos de natureza mais técnica e científica como “informática” – inclusive
“informática educativa” – desenvolvimento de sistemas, engenharia da computação, ciência
da computação.
A FAMETRO entende por TICs como sendo o conjunto de ferramentas e processos
eletrônicos para acessar, recuperar, guardar, organizar, manipular, produzir, compartilhar e
apresentar informações. As “novas” TIC incluem equipamentos e software de computação e
de telecomunicações dos quais os centrais são os computadores, modems, roteadores,
programas operacionais e aplicativos específicos como os multimídia, e sistemas de bases
de dados.
Neste sentido, admitimos que as Tics podem ser excelentes ferramentas de apoio no
processo formativo e a universidade deve abrir as suas portas para estas tecnologias, pois é
através da interação e mediação nos diferentes campos do conhecimento que o acadêmico
poderá ampliar sua gama de informações. Estas por sua vez serão incorporadas ao
cotidiano da sala de aula, a partir do acesso dos alunos e do uso mediados das mesmas,
como recurso pedagógico.
101
3.14 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
Os processos de avaliação da aprendizagem têm se constituído na tradição
pedagógica muitas vezes como um instrumento de punição que objetiva medir a capacidade
do aluno, por meio de instrumentos rígidos e esteriotipados como provas e trabalhos. Estes
por sua vez pretendem a partir dos resultados alcançados estabelecer uma classificação do
aluno em termos de aprovação ou reprovação em uma determinada disciplina.
Este entendimento tem sido alvo de severas críticas por converter o processo de
avaliação em um “acerto de contas” entre o professor e o aluno, inviabilizando assim a
própria dimensão pedagógica que deveria estar contida na possibilidade de que o erro seja
tomado como ponto de partida para o estabelecimento de novos itinerários de
aprendizagem, como nos ensina a corrente teórica da avaliação formativa e/ou contínua.
Vista desse modo, a avaliação é um momento privilegiado de aprendizagem, uma
vez que a leitura correta dos erros e das dificuldades encontradas pelos alunos, em uma
determinada questão, por exemplo, pode oferecer ao professor a oportunidade de rever sua
prática pedagógica, promovendo ajustes na sua conduta de ensino. Outro fator que deve
ainda ser considerado, reside na idéia de que a avaliação não pode mais ser tomada como
um momento estanque do processo ensino-aprendizagem. Dito de outro modo o processo
de avaliação deve assumir o caráter dinâmico típico da construção do conhecimento.
Assim, quando falamos de um currículo organizado para a formação de
competência, onde o conteúdo de ensino é tomado em toda a sua complexidade e
multidimensional idade (conceitos, atitudes e procedimentos), tem um desafio para o
professor, cabendo a substituição da lógica tradicional de avaliar, por outra racionalidade
que a conceba muito mais como um instrumento de diagnóstico da aprendizagem, do que
um fim em si mesma. Está nova lógica, como já alertamos, deve, portanto, considerar o
caráter dialógico e processual da aprendizagem e por extensão o caráter também dialógico
e processual do próprio desenvolvimento das competências.
E como podemos promover uma avaliação das competências? Primeiro é preciso
retomar alguns conceitos que já indicamos na metodologia de ensino. Por competência
consideramos a capacidade do aluno de mobilizar conceitos, atitudes e procedimentos para
a solução ou superação de uma determinada situação. Dizemos que o sujeito é uma pessoa
competente quando reconhecemos nele a capacidade de resolver situações complexas e
estas soluções serão tão mais eficazes, quando for à capacidade de articulação de
conhecimentos de diferentes ordens e fontes.
É precisamente por esta razão que os processos avaliativos devem ser planejados e
organizados em termos de instrumentos avaliativos ou atividades de avaliação diversificadas
e integradas, auxiliando o professor e principalmente o aluno no ajuste e gerenciamento de
suas aprendizagens. Outro ponto fundamental é reconhecer que determinados conteúdos
requerem modelos diferenciados de avaliação, como veremos a seguir.
102
Não é razoável pensar que um conteúdo de natureza eminentemente prático ou
procedimental possa ser avaliado da mesma maneira como avaliamos o domínio de um
conceito. Ou ainda que, podemos avaliar a aquisição ou desenvolvimento de uma atitude
apenas perguntando ao aluno como ele se comportaria no plano teórico a partir de uma
prova fechada de perguntas e respostas, onde, freqüentemente o aluno é chamado a
descrever um procedimento, ou memorizar um conceito.
Convenhamos que a descrição de um procedimento, não garante que os alunos
sejam capazes de realizá-lo. Ou ainda que a transcrição de um conceito em uma prova de
perguntas e respostas garanta que os alunos sejam capazes de articular conceitos ou de
retomá-los, quando precisarem tomar uma decisão.
Na direção de avaliar competências algumas alternativas metodológicas têm sido
assumidas por professores, uma dela é a avaliação por portfólio realizada com base numa
coleção organizada de trabalhos produzidos pelo aluno, visando fornecer um registro a
médio/longo prazo da evolução do rendimento do aluno e da evolução das suas atitudes.
Assim, o portfólio permite uma avaliação mais concreta e fiel das competências
desenvolvidas pelo aluno, ao longo de um determinado processo, porque inclui para além de
testes aos seus conhecimentos de fatos, de conceitos, de teorias e de regras, outros
elementos, nomeadamente, aqueles que revelam o próprio desenrolar do processo. Por
outro lado, como o portfólio deve incluir um conjunto variado de realizações dos alunos,
permite evidenciar que competências foram efetivamente desenvolvidas pelo aluno e os
respectivos níveis de desempenho por ele alcançados.
Como instrumento de avaliação permite operacionalizar a avaliação formativa,
contínua e sistemática, consignada na legislação em vigor que regulamenta o
desenvolvimento curricular e a avaliação interna, permite, ainda operacionalizar não só a
avaliação formativa, mas também concretizar efetivamente os efeitos de uma avaliação
formativa, isto é, gerar medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características
dos alunos e às aprendizagens e competências a desenvolver. Assim como permite
concretizar os objetivos da avaliação formativa, nomeadamente a regulação do ensino e da
aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de
acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Pensando
desta maneira, asa avaliações formativas e somativas devem propor avaliar a aprendizagem
e o conhecimento contruído a partir de uma visão interdisciplinar e transversal.
Os recursos audiovisuais tais como filmagens, fotografias, realização de pequenos
vídeos e documentários, a integração das Tic´s, as atividades de simulações, os protocolos
de observação, a auto-avaliação, a resolução de problemas são poderosos aliados para
avaliar procedimentos e atitudes, situações problemas podem também funcionar de forma
muito eficiente na avaliação dos conceitos, e quando bem construídas podem inclusive ser
um importante meio de mobilização e de integração de conteúdos atitudinais, conceituais e
até mesmo procedimentais.
A auto-avaliação deve ser sempre considerada como uma via pela qual o aluno
possa ir gradativamente avançando na autonomia intelectual e no próprio gerenciamento de
103
suas aprendizagens, e até mesmo os instrumentos tradicionais da avaliação como provas e
trabalhos podem se converter em um momento privilegiado de aprendizagem, quando
alteramos a nossa concepção de avaliação e modificamos nossa percepção sobre o lugar
desta no trabalho pedagógico.
Sob essa ótica, avaliar implica no acompanhamento contínuo e contextualizado das
experiências de aprendizagem apresentadas e, principalmente, o estabelecimento de
estratégias educativas que sejam capazes de possibilitar a recuperação do aluno no
processo, respeitando a sua individualidade e, minimizando as desigualdades da sua
formação.
Assim, a avaliação das disciplinas será de natureza Formativa e Somativa.
Avaliação Formativa: se dará no desenvolver do processo ensino-aprendizagem
quando os sujeitos serão os próprios reguladores da ação educativa, tendo a
oportunidade de rever a adequação da dinâmica e metodologias adotadas,
viabilizando os próprios reguladores da ação educativa, tendo a oportunidade de
rever a adequação da dinâmica e metodologias adotadas, viabilizando o
redirecionamento das atividades educativas planejadas, no sentido de adquirir as
competências estabelecidas.
Avaliação Somativa; tem como objetivo conferir notas, tendo como referência as
normas e exigências institucionais, acompanhará a avaliação formativa através da
auto-avaliação discente e avaliação do moderador da aprendizagem.
A verificação do rendimento escolar se fará ao longo do ano letivo, em cada
componente curricular, compreendendo:
Apuração de freqüência às atividades escolares;
Avaliação do aproveitamento escolar.
O rendimento escolar será aferido com base no cômputo da freqüência e dos
resultados do aproveitamento nas atividades didático-pedagógicas previstas na
programação do componente curricular, sob orientação acadêmica.
A avaliação do aproveitamento escolar deve ser entendida como instrumento de
acompanhamento contínuo e de caráter construtivo, visando a melhoria da qualidade da
aprendizagem através de um processo formativo, permanente e de progressão continuada.
Será considerado aprovado no componente curricular o aluno que obtiver:
Freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) às atividades
didático-pedagógicas programadas em cada componente curricular;
Média aritmética das notas obtidas nos componentes curriculares, igual ou
superior a 5 (cinco);
Aos componentes curriculares semestrais serão atribuídas 3 notas, as duas
primeiras são no mínimo 2 atividades de avaliação e a última é uma atividade de avaliação.
No final de cada semestre letivo, o aluno que obtiver média inferior a 5 (cinco) estará
reprovado.
A média final em cada disciplina é obtida mediante a seguinte fórmula:
104
MN1 +MN2+MN3
3
Onde:
M = Média;
N1 = corresponde a 1a nota;
N2 = corresponde a 2a nota;
N3 = corresponde a 3a nota.
Fica assegurado ao aluno o direito de revisão do resultado da avaliação, que será
regulamentado em norma específica. Terá direito a matricular-se na série seguinte, o aluno
aprovado nos componentes curriculares da série na qual está matriculado. O aluno
reprovado em 50% (igual e superior) dos componentes curriculares fará matrícula na série
seguinte em regime de progressão parcial.
Em caso de nova reprovação, será vedado a matrícula na série subsequente,
devendo o aluno cursar apenas os componentes curriculares que determinaram à
progressão parcial.
3.15 Número de Vagas
O Curso possui infra-estrutura, corpo docente, e apoio ao desenvolvimento de suas
atividades acadêmicas compatíveis com o número de vagas pretendido na solicitação no
sistema e-mec, portanto, 240 vagas a serem distribuídas da seguinte forma:
Matutino: 80 vagas
Vespertino: 80 vagas
Noturno: 80 vagas
3.16 Formas de Acesso ao Curso
O ingresso de alunos a qualquer curso ministrado pela FAMETRO se dá, conforme
exigência da legislação em vigor, sempre através de um processo seletivo.
O ingresso em um curso de graduação se dará através de:
Processo Seletivo;
Transferência;
Portador de Diploma de Curso Superior;
Re-opção;
ENEM.
Do Processo Seletivo
105
O Processo Seletivo é um exame seletivo e classificatório a que se submetem
aqueles que concluíram o ensino médio ou equivalente e que desejam ingressar em curso
de graduação.
O Processo Seletivo será aberto por edital e será elaborado em articulação com o
ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade.
A classificação dos candidatos aprovados obedece a ordem decrescente de pontos
obtidos, até o preenchimento das vagas definidas para cada curso e turno da preferência do
candidato registrados no ato de sua inscrição.
O Processo Seletivo, com validade exclusiva para o ano ao qual se destina, será
realizado antes do início de cada ano letivo, sob a responsabilidade do Diretor Acadêmico.
Do Processo Seletivo Contínuo
O Processo Seletivo Contínuo é um processo seletivo seqüenciado destinado aos
estudantes que ainda estão cursando o ensino médio e que pretendem, após sua
conclusão, ingressar em curso de graduação.
O Processo Seletivo Contínuo, aberto por edital, só terá validade para o estudante
que se submeter aos três exames correspondentes a 1ª, 2ª e 3ª ano do ensino médio e terá
validade exclusiva para o ano imediatamente subseqüente ao ano de conclusão do ensino
médio.
A média final do aluno que se submeter ao Processo Seletivo Contínuo corresponde
à média aritmética dos resultados dos três exames mencionados no parágrafo anterior.
A classificação dos candidatos para o preenchimento das vagas definidas pelo
Conselho Maior para o Processo Seletivo Contínuo obedecerá à ordem decrescente das
médias obtidas na forma do parágrafo anterior.
O Processo Seletivo contínuo será planejado e coordenado pelo Diretor Acadêmico.
Transferência
Transferência é a forma de admissão de estudantes oriundos de outra Instituição de
Ensino Superior - IES no decorrer de um curso de graduação.
A transferência facultativa depende da existência de vaga no curso ou curso afim e
sua autorização está condicionada ao atendimento das exigências das normas
estabelecidas pelo Conselho Maior, mediante processo seletivo.
O processo de transferência facultativa inicia-se com o pedido de declaração de
vaga.
A FAMETRO, ao deferir o pedido de declaração de vaga, deverá solicitar da IES de
origem do candidato a respectiva Guia de Transferência acompanhada da seguinte
documentação:
Histórico escolar completo do aluno a ser transferido, no qual conste inclusive
o semestre e ano letivo em que foi aprovado no processo seletivo;
Currículo pleno do curso, com a indicação do programa e carga horária de
cada disciplina cursada;
Regime ou critério de aprovação.
106
Do Portador de Diploma de Curso Superior
O Portador de Diploma de Curso Superior poderá ser admitido em curso de
graduação da FAMETRO em vagas remanescentes do Processo Seletivo.
O Conselho Maior estabelecerá os critérios para o processo seletivo dos candidatos
em normas complementares.
Da Re-opção
Re-opção é transferência interna de um curso de graduação para outro da mesma
área permitida a alunos regulares da FAMETRO, através de seleção.
Os critérios exigidos para o deferimento do pedido de re-opção são:
Existência de vaga no curso pretendido;
Comprovação de regularidade de matrícula no curso de origem; e
Comprovação de que o estudante já tenha cursado, pelo menos, dois
semestres do curso de origem.
Enem
Através do resultado do ENEM, o candidato concorre às vagas sem precisar fazer o
vestibular, desde que obtenha média igual ou superior a 450 (QUATROCENTOS E
CINQUENTA PONTOS).
Matrícula
A primeira matrícula institucional é o cadastramento do candidato selecionado por
uma das formas de admissão a um curso de graduação ou pós-graduação, tornando-se por
este ato, um aluno regular vinculado ao Curso a FAMETRO.
Por ocasião do cadastramento o aluno recebe um número permanente no curso, o
qual indica o ano de seu ingresso, o código da área de estudo e a seqüência numérica do
curso.
A matrícula institucional é feita pela secretaria Acadêmica no prazo fixado no
calendário acadêmico, salvo por motivo de força maior, devidamente comprovado e aceito
pelo Conselho Superior.
A não efetivação da primeira matrícula institucional, expirados todos os prazos de
chamada, implica na perda do direito a vaga.
A solicitação de matrícula institucional é feita em formulário próprio pelo acadêmico
ou seu representante legal, anexando a esta, a seguinte documentação:
I- certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente;
II- histórico escolar do ensino médio;
III- diploma do ensino superior;
IV- título de eleitor;
V- comprovante de estar quites com o serviço militar, para os homens;
VI- uma foto ¾.
107
Os itens I e II são exigidos para os cursos de graduação e os itens III e IV para os
cursos de pós-graduação ou cursos de graduação com ingresso como portador de diploma
de nível superior.
A solicitação de matrícula institucional, sem qualquer exceção só poderá ser feita à
vista de toda documentação exigida. Será anulada a matrícula efetuada quando não tenham
sido observadas todas as exigências legais e regimentais, o que deve ser notificado
108
4 DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE
4.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante- NDE
As normas do NDE compreendem os seguintes itens:
I.O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de
um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante
no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto
pedagógico do curso.
II. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que
exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de
conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o
desenvolvimento do curso.
III São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: contribuir para a consolidação
do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular
interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo-
indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; zelar
pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
IV. A FAMETRO, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as
atribuições e os critérios de constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os
seguintes: ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo
docente do curso; ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica
obtida em programas de pós-graduação stritco sensu; ter todos os membros em
regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo
integral; assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de
modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.
V. O NDE constituído deverá se reunir no mínimo 3 vezes por semestre em
reuniões ordinárias previstas em calendário acadêmico
VI. Caso haja necessidade de outras reuniões o Presidente do NDE, poderá
convocar reuniões extraordinárias
VII As reuniões ordinárias e extraordinárias deverão ser registradas em ata
aprovada por todos os membros
VIII. O presidente nato do NDE é o Coordenador de Curso de Graduação.
IX. O NDE não se constitui em instância deliberativa devendo suas propostas
serem submetidas aos Colegiados de Curso.
109
Seguindo as novas diretrizes do MEC, em resposta ao novo instrumento de
Avaliação de Cursos de graduação presencial e a distância (maio de 2012), a Direção da
FAMETRO designou os professores relacionados no quadro a seguir para, sob coordenação
do curso, para constituir o Núcleo Docente Estruturante (NDE), responsável pela formação,
implementação e desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso e outras atividades
pertinentes ao curso, que constam em regulamento próprio.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação de Graduação Tecnológica
em Radiologia Médica é formado por professores, contratados em regime integral ou parcial,
que participaram efetivamente da construção do Projeto Pedagógico e juntos com o
coordenador são responsáveis pela implantação do curso, os mesmos possuem formação
stricto sensu e experiência na área. As reuniões do NDE ocorrem duas vezes ao semestre
em caráter ordinário, convocadas pelo presidente do Núcleo. As demais reuniões ocorrerm
em caráter extraordinário, podendo também acontecer em conjunto com o colegiado de
curso, devendo ser convocada pelo presidente do núcleo e o coordenador de curso.
4.2 Atuação do Coordenador de Curso
A FAMETRO entende que coordenar um curso no Ensino Superior requer
responsabilidades cada vez mais abrangentes dentro do processo de transformação pelas
quais as instituições passam atualmente. Por isso tem definido claramente qual o perfil que
deseja de seus coordenadores e por conseqüência as suas atribuições.
O perfil de atuação do coordenador que se deseja é de alguém que seja mais que um
simples mediador entre alunos e professores, ou seja, deseja-se um gestor para promover
as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário. Sendo capaz de
transformar, diariamente, conhecimento em competência.
A atuação do coordenador de curso é definida pelas seguintes competências:
Reconhecer as necessidades da área em que atua;
Tomar decisões que possam beneficiar toda a comunidade acadêmica;
Atender as exigências legais do Ministério da Educação;
Gerir e executar o projeto político-pedagógico do curso;
Operar novas tecnologias;
Avaliar o trabalho dos docentes;
Estar comprometido com a missão, crença e valores da instituição;
Estar atento às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de adequar e
modernizar o curso com foco na garantia de qualidade;
Gerir equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente;
Colaborar com o desenvolvimento dos alunos e com o crescimento da instituição em
que trabalha.
110
Assim, ser coordenador de curso pressupõe possuir competências nos aspectos:
legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança.
Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo
operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o conhecimento
dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a motivação para o
trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio-afetivos e cognitivos.
No que compete a representatividade do coordenador nas instâncias colegiadas
institucionais, possuindo acento no Conselho Maior da Instituição, sendo ainda, presidente
nato do colegiado de curso e membro do Núcleo Docente Estruturante.
4.3 Experiência do Coordenador do Curso
Experiência no Magistério Superior:
• Experiência no magistério superior de 06 anos. De 01/2012 a 01/2017 na Fametro
com as disciplinas de Imunologia e Diagnóstico por imagem do Curso de
Biomedicina.
Experiência Fora do Magistério:
Experiência profissional de 02 anos como Biomédico no Hospital Getulio Vargas.
4.4 Regime de Trabalho e Carga Horária do Coordenador de Curso
O regime de trabalho do coordenador do curso é integral e sua carga horária é de 40
horas semanais, sendo 36 h para coordenação e 02 horas de NDE e 02 horas para sala de
aula.
4.5 Corpo Docente
O Corpo Docente é constituído por todos os professores permanentes da FAMETRO
e que tenham sido admitidos conforme as normas estabelecidas pela Coordenação de
Ensino.
Os professores são contratados pela Entidade Mantenedora, conforme as normas do
Regulamento da Carreira Docente, aprovadas pelo Conselho Superior e referendadas pela
Entidade Mantenedora, e segundo o regime das leis trabalhistas, na forma seguinte:
Professores Integrados no Quadro de Carreira Docente;
Professores Visitantes ou Colaboradores.
Os professores que atuarão no Curso de Graduação Tecnológica em Radiologia
foram contratados mediante a realização de processo seletivo, executado por comissão
designada para esse fim, e que incluiu os seguintes passos:
111
Análise do currículo dos candidatos previamente selecionados na "banca de
currículos" da Faculdade ou dos que apresentarem, mediante divulgação do processo
seletivo, em edital publicado em jornal de grande circulação desta capital;
Banca de avaliação de uma aula dos candidatos sobre um tema relacionado à
disciplina em questão;
Entrevista com o candidato;
Argumentação oral sobre um tema relacionado à disciplina para cuja vaga o
candidato estiver concorrendo.
A Faculdade tem procurado contratar, preferencialmente, profissional com doutorado
ou mestrado concluído ou em andamento, mas leva em conta, também, a experiência
profissional na docência e a produção científica dos candidatos.
4.6 Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente
No que compete ao regime de trabalho do corpo docente o percentual de parciais e
integrais alcança 84% do total de professores previstos para o primeiro ano de curso
equivalendo a nota 5 conforme o instrumento de Avaliação do INEP.
Ainda no que diz respeito ao percentual de professores com pós-grauação stricto senso
o curso atinge 84% de mestres e doutores equivlendo a nota 5 conforme o instrumento de
avaliação do INEP.
4.7 Percentual de Doutores
O curso de Graduação Tecnológica em Radiologia conta hoje nos seu quadro docente
com cinco professores doutores, correspondendo a um percentual de 42% equivalendo a
nota 4.
4.8 Funcionamento do Colegiado de Curso
O coordenador, os professores do curso e um representante discente participam
ativamente dos órgãos colegiados da Faculdade, nos termos do Regimento Institucional,
especialmente o Colegiado de Curso.
O Conselho de Curso é o órgão colegiado da unidade Curso, sendo integrado pelos
seguintes membros:
Coordenador, que o preside;
Corpo docente do curso;
Um representante do corpo discente.
Compete ao Colegiado de Curso:
112
I - Aprovar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas
e respectivos programas elaborados pelo Núcleo Docente Estruturante- NDE;
II - Aprovar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e
respectivas cargas horárias de acordo com as diretrizes curriculares elaborado
pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE;
III - Acompanhar os resultados da auto avaliação do curso realizado pela CPA;
V - Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;
VI - Articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional e formação
de professores;
VII - Exercer outras atribuições de sua competência.
O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre, estas
reuniões possuem caráter deliberativo e pauta voltada para as questões de organização
acadêmico-administrativa do curso. As demais reuniões ocorridas no semestre são
convocadas pelo coordenador de curso em caráter extraordinário. Algumas reuniões
extraordinárias podem ocorrer em conjunto com reuniões do Núcleo Docente Estruturante,
desta maneira a convocação é realizada pelo presidente do núcleo e o coordenador do
curso.
O conteúdo das reuniões é registrado em ata e os pleitos encaminhados via
Comunicação Interna com cópia da ata para a Direção geral a qual cabe tomar as medidas
acadêmico-administrativas pertinentes as demandas do curso.
113
5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA
5.1 Gabinete de Trabalho para Professores
O curso oferece gabinete de trabalho equipado, na proporção de um gabinete de
trabalho para cada professor de tempo integral lotado na respectiva unidade
acadêmica. Esses gabinetes encontram-se equipados com internet, terminais de
computador para livre acesso dos docentes e atendem, plenamente, aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessária à atividade proposta.
No ano de 2016 a IES têm 276 professores sendo 77 integrais, cujas cabines
individuais são para os docentes integrais que estão distribuídas da seguinte forma: 87
gabinetes de trabalhos para os professores integrais nos turnos matutino, vespertino e
noturno, envolvidos em pesquisa, NDE, extensão, planejamento e estudos.
O Curso conta ainda com:
20 cabines na sala docentes unidade 1 e 2
15 cabines na unidade 3
10 cabines na unidade 4
20 cabines na unidade 5
04 cabines na sala de estudo
01 sala de extensão
02 sala da pesquisa
03 NPJ
01 Clínica de Psicologia
01 Clínica de Fisioterapia
01 Clínica de Nutrição
01 Clinica de Odontologia
01 Clinica de Fonoaudiologia
01 Clinica de Biomedicina
01 Núcleo de Interdisciplinar de Design Gráfico e Marketing
01 Brinquedoteca
01 Ambulatório Médico
01 Sala para o NDE
114
01 Sala para a CPA
01 Sala para o NADI
01 Sala de Recursos de Multimeios
5.2 Espaço de trabalho para coordenação de curso e serviços acadêmicos
O gabinete individual do coordenador possui condições adequadas em termo
de dimensão equipamentos e conservação para comportar o gabinete individual do
coordenador e o espaço para a funcionária.
5.3 Sala de Professores
As instalações para docentes (salas de professores) estão equipadas
segundo a finalidade e atendem, plenamente, aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade
proposta. Existe ainda uma sala de reunião para uso do Núcleo Docente
Estruturante a qual é utilizada pelo referido Núcleo mediante agendamento.
5.4 Salas de Aula
As salas de aula estão equipadas, segundo a finalidade e atendem, aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessária à atividade proposta e contém uma média de 50 cadeiras
estofadas com braço, um quadro branco, ar condicionado, uma mesa de professore
recursos pedagógicos a disposição.
5.5 Acesso dos alunos aos equipamentos de informática
A FAMETRO possui laboratórios de informática com terminais, softwares e
acesso a internet para o uso de professore e alunos mediante sistema de
agendamento. Nos laboratórios os alunos contam com suporte de um técnico de
informática que assessora a utilização dos mesmos.
O funcionamento dos laboratórios é de segunda a sábado 8h às 12h (manhã)
13h30min às 22h (tarde e noite), sempre com a presença de um responsável
qualificado, auxiliando os usuários em suas dúvidas com as bases de dados e
ferramentas de pesquisas disponíveis.
Além de que cada unidade tem 2 carrinhos moveis com laptops
115
5.6 Livros da bibliografia básica e complementar
Os livros da bibliografia básica (máximo 03 obras por disciplina na proporção de
vagas) e complementar (máximo 05 obras por disciplina com 02 exemplares cada) atendem
aos programas das disciplinas em quantidade suficiente, e está atualizado e tombado junto
ao patrimônio da FAMETRO.
5.7 Lista de Periódicos
Assinaturas correntes (Periódicos impressos)
1. Boletim Informativo do CBR
2. Radiologia Brasileira
3. Radiology Technology
Periódicos online de livre acesso
1.Jornal da Imagem
http://spr.org.br/jornal-da-imagem-2014/
2. Radiologia Brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-3984&lng=en&nrm=iso
3. Arquivos de Neuropsiquiatria
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0004-282X&lng=pt&nrm=iso
4.Revista Brasileira de Ensino de Física - http://www.scielo.br/revistas/rbef/psubscrp.htm
5. Revista CONTER (Conselho Regional de Técnicas em Radiologia)
http://www.conter.gov.br/?pagina=revistas_todas
6 Revista Brasileira de Ortopedia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000300002
7. Acta Ortopédica Brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-78522013000500008&script=sci_arttext
8. Revista Eletrônica de Radiobiologia
http://www-rayos.medicina.uma.es/rmf/radiobiologia/revista/numeros.htm
116
9. Radiology and Oncology http://www.degruyter.com/view/j/raon.2015.49.issue-1/issue-files/raon.2015.49.issue-1.xml
10. Revista Diagnóstico & Tratamento
http://www.apm.org.br/revista-rdt.aspx
11. Radiologia Journal
http://www.sciencedirect.com/science/journal/00338338
12. Revista Colombiana de Radiologia
http://www.acronline.org/Publicaciones/RevistaColombianadeRadiologia/N%C3%BAmerosanteriores/A%C3%B1o2014/Volumen25No3Septiembre2014.aspx
13. RSP - Revista de Saúde Pública (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=en&nrm=iso
14. Revista Chilena de Radiologia
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_serial&pid=0717-9308&lng=pt&nrm=iso
15. Revista Brasileira de Física Médica
http://www.abfm.org.br/rbfm.php
16.CSP - Cadernos de Saúde Pública (Fundação Oswvaldo Cruz - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-311X&lng=en&nrm=iso
17. Revista Latino-Americana de Enfermagem - Latin American Journal of Nursing (Escola de Enfermagem de Ribeirão Perto - SP)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-1169&lng=pt&nrm=iso
18. Revista Brasileira de Epidemiologia (Associação Brasileira de Saúde Coletiva)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-790X&lng=pt&nrm=iso
19. Medicina Nuclear em Revista (Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear)
http://www.sbmn.org.br/site/medicina_nuclear_em_revista
20. RAR - Revista Argentina de Radiologia (Sociedade Argentina de Radiologia)
http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_serial&pid=1852-9992
117
5.8 Laboratórios
Para o desenvolvimento de atividades práticas a unidade III conta com laboratórios
especializados, onde a partir das disciplinas ministradas, os alunos podem realizar
atividades acadêmicas de natureza prática. Estes laboratórios estão disponíveis à
comunidade acadêmica e atendem aos alunos de Graduação a partir de agendamento de
horários, respeitando o limite de capacidade dos mesmos, garantindo que todos os alunos
possam ter acesso equipamentos de maneira qualitativa.
Para a organização e manutenção dos laboratórios estão alocados técnicos com
formação para junto com os professores prever as atividades que ali serão realizadas e
manter o pleno funcionamento dos mesmos.
Caso tenha que haver divisão da turma, deverá simultaneamente ter docente para
sala de aula e para o laboratório, devendo ser professores distintos.
5.8.1 Laboratórios Básicos
Especificamente para o Curso de Graduação Tecnológica em Radiologia os alunos
podem acessar os laboratórios de específicos do curso, previstos para o primeiro ano de
funcionamento do curso conforme indica o instrumento de avaliação do INEP, são eles:
Laboratório de Anatomia, Física, Microbiologia e Biologia. Os referidos laboratórios possuem
normatização própria as regulam, normatizam e conferem as normas de segurança para as
atividades a serem realizadas, estão a disposição de alunos e professores nos respectivos
laboratórios.
5.8.1.1 Laboratórios de Anatomia e Fisiologia
Neste Laboratório serão realizadas as aulas práticas desenvolvendo as disciplinas de
Anatomia e Fisiologia. Os alunos poderão estudar, identificar e manusear partes anatômicas
para a melhor compreensão dos sistemas: Esquelético, circulatório, muscular, genital,
urinário, digestivo, respiratório, cardiovascular e tegumentar.
5.8.1.2 Laboratório de Microbiologia
No laboratório de Microbiologia os alunos irão realizar as práticas das disciplinas de
Microbiologia onde serão orientados a executar rotinas microbiológicas como: coleta,
armazenamento de amostras, análise e interpretação de resultados e confirmação de
diagnósticos. Essas rotinas reforçam as informações recebidas nas aulas teóricas sobre a
etiologia de processos infecciosos, controle e reconhecimento de infecções.
5.8.1.3 Laboratório de Biologia
118
No laboratório de biologia os alunos irão realizar as práticas das disciplinas de
Biologia Geral e serão orientados a executar aulas práticas de citologia, histologia e
genética.
5.8.1.4 Laboratório de Física
O laboratório de Física irá atender a disciplina de Física no qual o aluno irá realizar
experimentos onde possa observar o comprimento de ondas eletromagnéticas.
5.8.2 Laboratórios especializados do 1º ano do curso:
5.8.2.1- Laboratório de Imaginologia
O Laboratório Análise de Imagens irá possibilitar ao aluno a demonstração do
processamento de imagem analógica (por químicos), assim como a capacidade de
identificar estruturas e patologias em imagens de raios X, mamografia, tomografia
computadorizada e ressonância magnética.
5.8.2.2- Laboratório de Suporte à vida
O Laboratório de Suporte à Vida será utilizado pela disciplina de Procedimentos Básico em
Saúde e se constitui um espaço destinado ao desenvolvimento de habilidades e
competências técnicas relacionadas aos aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores nos
cuidados ao ser humano. As atividades terão como objetivos proporcionar ao acadêmico
práticas e técnicas de curativos, sinais vitais e atendimentos em urgência e emergência.
5.9 Biblioteca e Política de Acervo
A FAMETRO possui 01 biblioteca central e 04 setoriais, adota a Classificação
Decimal Universal (CDU) para a classificação de seu acervo. As obras são catalogadas
segundo as Normas do Código Anglo-Americano (AACR2). São desenvolvidos os seguintes
serviços: seleção e aquisição de material bibliográfico, levantamento bibliográfico,
tratamento da informação, preparo para empréstimo e disseminação da informação. Sistema
informatizado Gnuteca.
O acervo encontra-se organizado em estantes próprias de ferro. Está instalado em
local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para armazenagem,
preservação e a disponibilização atendem aos padrões exigidos. Este acervo atende
apropriadamente às funções de ensino, pesquisa e extensão, em livros e periódicos
(assinaturas correntes). Além do acervo específico de cada curso, o Sistema de Bibliotecas
da FAMETRO possui a disposição livros de referência, acervo abrangente das outras áreas
de conhecimento e biblioteca eletrônica, que são utilizados nos computadores postos à
119
disposição dos alunos e que possam contribuir para a formação científica, técnica, geral e
humanística da comunidade acadêmica.
A biblioteca é informatizada, no que se refere à consulta ao acervo, aos recursos de
pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Existe representação de todo o acervo
no sistema informatizado utilizado pela Instituição. Estão disponíveis para os usuários vários
microcomputadores com acesso à Internet.
A política de aquisição, expansão e atualização do acervo está baseada nas
necessidades dos cursos, seguindo as indicações de aquisição de bibliografia do corpo
docente, discente, coordenações de cursos, direção e funcionários, com base na bibliografia
básica e complementar das disciplinas que integram a matriz curricular dos cursos.
A aquisição do material bibliográfico ocorre de forma contínua, com base nas
solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da equipe
da biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros da Instituição.
A biblioteca solicita, semestralmente, ao corpo docente, discente, coordenações de
cursos, direção, e funcionários, indicação de publicações e materiais especiais, para
atualização e expansão do acervo. Os professores recebem um impresso com dados a
serem preenchidos, indicando a bibliografia básica e complementar a ser adotada durante o
semestre letivo seguinte, em conformidade com os programas previstos. A equipe da
biblioteca atualiza, também, o acervo através de consultas em catálogos de editoras, sites
de livrarias e editoras, visitas em livrarias e bibliotecas, com finalidade de conhecer os novos
lançamentos do mercado nas diversas áreas de especialidade do acervo.
A biblioteca conta com sistema de segurança para proteção do acervo e funciona nos
três turnos:
Segunda à sexta-feira das 8h às 22h (ininterruptamente)
Sábados das 8h às 16h (ininterruptamente)
A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local e empréstimo
domiciliar; reserva de livros; levantamento bibliográfico; comutação bibliográfica; e
orientação quanto à normalização bibliográfica (normas ABNT).
O acervo bibliográfico está à disposição do usuário, quando necessário, qualquer
ajuda ou informação dos funcionários.
O empréstimo domiciliar é facultado aos professores, aos alunos e aos funcionários
da Instituição.
1. Alunos e funcionários poderão emprestar, até 03 (três) livros de cada vez, por um
período de 05 (cinco) dias, com direito a renovação por mais 02 (dois) dias. Sujeito à
multa de R$ 1,00 por cada dia de atraso e pela quantidade de livros e suspenso de
novo empréstimo, até que sane suas dependências.
2. Professores e alunos de pós-graduação poderão emprestar, até 05 (cinco) livros de
cada vez, por um período de 5 (cinco) dias.
120
O sistema de empréstimo é informatizado e compatível com o sistema adotado pela
biblioteca para informatização do acervo, possuindo como principio de localização, o qual é
composto do no de classificação, no de notação de autor (Tabela de Cutter) no do volume,
no do exemplar, índice e no de registro de cada publicação, agilizando e facilitando o
atendimento ao usuário.
A reserva deve ser solicitada, no balcão de atendimento. O livro reservado, quando
recebido pela biblioteca, ficará à disposição do usuário pelo prazo de 24 horas. Findo este
prazo, a reserva perderá a sua validade.
A FAMETRO possui convênio com o COMUT ON-LINE, que conta com 200
bibliotecas-bases e cerca de 800 bibliotecas solicitantes, o que permite que qualquer pessoa
possa solicitar e receber cópia de artigos publicados em periódicos técnico-científicos
(revistas, jornais, boletins, etc.), teses e anais de congressos existentes nas melhores
bibliotecas do país. Através da base de dados do Catálogo Coletivo Nacional de
Publicações Seriadas (CNN) pode ser localizado o documento desejado e a biblioteca onde
ele pode ser encontrado.
5.10 Infra-Estrutura de Segurança
Nos prédios onde funciona a FAMETRO são atendidas as normas de segurança
no tocante a pessoal e equipamentos. Os prédios foram vistoriados pelo Corpo de Bombeiros
de modo que as suas condições gerais de funcionamento foram todas aprovadas. Eles estão
equipados com extintores, escadas de incêndio, além de amplas áreas de circulação. Existe
controle de acesso aos prédios, além de funcionários que exercem vigilância nas áreas de
circulação interna e externa.
Todas as instalações físicas são limpas constantemente, estando em perfeito estado
de conservadas. A manutenção e a conservação das instalações físicas, dependendo de
sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição.
A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude,
são executadas por funcionários da Instituição ou através de contratos com os fornecedores
dos equipamentos. A atualização dos equipamentos é feita a partir de uma análise periódica
dos funcionários da Instituição, os quais devem verificar a necessidade de se adquirir novos
equipamentos e/ou atualizar os existentes.
Os equipamentos de informática são atualizados com base em up-grades periódicos
e a substituição é realizada com base nos softwares que se apresentam mais atualizada. A
aquisição de novos equipamentos é conduzida sob a orientação do técnico responsável
pelos laboratórios. Os laboratórios contam com técnicos especializados nas respectivas
áreas, que respondem por toda manutenção básica dos equipamentos, inclusive com
suprimento e assistência. A manutenção é realizada segundo os preceitos e métodos
121
previstos pela TPM – Total Produtivity Management, observando o seguinte quadro
conforme as etapas a seguir:
Tipologia Frequência
Manutenção Corretiva
Executada conforme demanda, inicialmente com técnicos
próprios e num segundo momento, através de empresas
terceirizadas.
Manutenção Preventiva
A cada seis meses, todos os equipamentos sofrem
manutenção preventiva, que consiste, basicamente, em
limpeza e revisão.
Manutenção Preditiva
Os fornecedores de equipamentos apresentam um quadro
da vida útil dos principais componentes que serão,
periodicamente, substituídos para evitar o custo do
desgaste de peças.
122
ANEXOS
123
ANEXO I: REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS
Capítulo I - Das disposições preliminares
Art. 1º O presente regulamento disciplina o acesso, o uso e coordenação dos
laboratórios da FAMETRO
Art 2º As normas deste regulamento se aplicam, sem exceção, a todas as pessoas
integrantes da comunidade acadêmica constituída pela IES.
Capítulo II - Da coordenação
Art 3º A gerência dos bens e atividades relativas a cada laboratório caberá a uma
pessoa, especificamente designada pela Direção da FAMETRO.
Parágrafo único. Nas faltas, ausência e impedimentos da pessoa de que trata o caput
deste artigo à direção designará um substituto.
Art 4º São atribuídas da coordenação dos laboratórios manter sob sua guarda o material
dos laboratórios.
o Zelar pelo uso adequado, por si e pro terceiros, dos equipamentos, moveis,
programas, manuais, instalações e documentação;
o Programar, e solicitar a quem de direito, a manutenção preventiva e corretiva das
instalações físicas e elétricas, bem como do mobiliário e equipamentos;
o Organizar os horários e calendários de utilização dos equipamentos, prevendo o
uso por turmas e por indivíduos;
o Reportar, imediatamente, a Direção da IES qualquer irregularidade ocorrida;
o Permitir o uso dos laboratórios apenas às pessoas estranhas aos quadro da IES;
o Permitir o uso dos laboratórios apenas às pessoas credenciadas para tal ou
aquelas que firmarem o termo de compromisso de que trata o Art 6º, inciso VII,
infra;
Capitulo III - Dos Direitos
Art. 5º São de direitos dos professores e alunos usuários dos laboratórios:
- Utilizar, no interior dos laboratórios, os equipamentos e periféricos para atividades
didáticas, nestas compreendidas as aulas de qualquer disciplina em que se empreguem
recursos tecnológicos e científicos;
- Ter a sua disposição material de consumo para uso nas atividades de que trata o inciso
anterior;
124
- Recorrer ao uso dos equipamentos para treinamentos, exercícios e tarefas ligadas ao
respectivo curso oferecido pela FAMETRO.
Capítulo IV - Dos Deveres
Art. 6º São deveres dos professores e alunos usuários dos laboratórios:
- Zelar pelo uso adequado, por si e por terceiros, dos equipamentos, móveis, programas,
manuais, instalações e documentação;
- Não retirar dos laboratórios equipamentos, periféricos, móveis, programas, manuais,
instalações, documentação e periféricos;
- Comunicar, a quem de direito, a necessidade de manutenção corretiva das instalações
e equipamentos;
- Reportar, imediatamente, à coordenação do laboratório qualquer irregularidade nele
ocorrida;
- Não introduzir nos laboratórios qualquer tipo de alimento ou bebida, nem pessoa
estranha aos quadros da IES;
- Firmar, antes do uso dos laboratórios pela primeira vez, termo de Compromisso em que
diz conhecer e aceitar os termos deste regulamento;
- Ressarcir a IES por qualquer prejuízo advindo do uso inadequado ou temerário que
fizer dos equipamentos, periféricos, móveis, programas, manuais e instalações.
Capítulo V - Das Disposições Gerais
Art 7º Integra este regulamento o modelo de termo de compromisso em anexo.
Art 8º O presente Regulamento somente poderá ser alterado pela Direção da
FAMETRO.
Art 9º Este Regulamento entra em vigor nesta data.
Art 10º Revogam-se as disposições em contrário.
TERMO DE COMPROMISSO
Pelo presente Termo de compromisso, o (a) signatário (a) declara conhecer aceitar e
cumprir as normas contidas no Regulamento dos Laboratórios da FAMETRO.
Manaus, _______ de ____________________ de 20_______.
( ) Discente ( ) Docente
125
_____________________________ ___________________________
Coordenador (a) de Laboratório nome:
126
ANEXO II: REGULAMENTO DE MONITORIA
CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS
Art. 1º. São objetivos da Monitoria:
I – oportunidade ao aluno o desenvolvimento de habilidades para a carreira docente, nas
funções de ensino, pesquisa e extensão;
II – assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente nas funções universitárias.
Art. 2º. Cabe ao Monitor auxiliar o corpo docente nas seguintes atividades:
I – tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas, trabalhos didáticos e
atendimento a alunos;
II – atividades de pesquisa e extensão;
III – trabalhos práticos e experimentais.
Parágrafo único. Incumbe, ainda, ao Monitor, auxiliar o corpo discente, sob a supervisão
docente, na orientação em trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros
compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência.
Art. 3º. É vedado ao Monitor ministrar aulas sem acompanhamento do professor da
disciplina.
CAPÍTULO II – DO PROCESSO SELETIVO
Art. 4º. O processo de seleção aos candidatos às vagas de Monitoria, tem como base nos
seguintes critérios:
I – terão oportunidade de inscrever-se, no exame de seleção, o aluno que comprove
aprovação na disciplina ou atividade em que pretenda atuar, com coeficiente superior a 7
(sete);
II – a inscrição dar-se-á através das orientações publicadas no edital da Diretoria, onde será
fixado o número de vagas;
III – o processo de seleção será organizado e aplicado por uma comissão composta de, no
mínimo, três professores, designada pelo Diretor.
Parágrafo único. Cabe ao Diretor homologar a classificação indicada pela comissão.
CAPÍTULO III – DO REGIME DE TRABALHO
Art. 5º. O Monitor exerce suas atividades sem qualquer vínculo empregatício, cabendo à
Mantenedora aplicar, ao exercício da Monitoria, os mesmos critérios adotados para os
estagiários.
127
§1º. O Monitor exercerá suas atividades sob orientação de professor responsável pela
disciplina ou atividade.
§2º. O horário das atividades do Monitor não pode, em hipótese alguma, prejudicar as
atividades discentes.
§3º. As atividades de Monitor obedecem, em cada semestre, ao plano estabelecido pelo
professor, aprovado pela Coordenação respectiva.
CAPÍTULO IV – DA BOLSA DE MONITORIA
Art. 6º. Para o exercício de suas funções, ao Monitor será concedida uma bolsa, cujo valor é
fixado pela Diretoria, obedecido o orçamento anual.
Parágrafo único. A renovação da bolsa de Monitoria depende do desempenho do Monitor,
conforme avaliação da Coordenadoria.
CAPÍTULO V – DA COMPETÊNCIA DAS COORDENAÇÕES
Art. 7º. Compete às Coordenações:
I – recrutar e selecionar monitores, obedecidas as normas fixadas pela FAMETRO;
II – aprovar os planos de trabalho dos monitores, elaborado pelos professores orientadores;
III – supervisionar o desempenho dos monitores e promover sua avaliação, ao final de cada
semestre letivo;
IV – controlar e encaminhar a freqüência dos monitores ao setor competente;
V – promover a substituição dos monitores que deixarem o programa; e
VI – expedir e registrar o Certificado de Monitoria aos que integralizarem, no mínimo, um
semestre de efetivo trabalho.
CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º. A bolsa de monitoria tem a duração de um semestre letivo, podendo ser renovada.
Art. 9º. A Instituição adotará as providências necessárias, para assegurar aos monitores,
seguro contra acidentes pessoais.
Art. 10. Este regulamento entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições em
contrário.
Além destas, a FAMETRO oferece bolsas de estudo oriundas do Governo Federal,
Financiamento Estudantil/FIES, e ainda, além de estabelecer convênios com empresas de
médio e grande porte com política de desconto, como também disponibiliza bolsas de
estudo a seus funcionários que variam de 20% a 100% de desconto.
Quanto às bolsas de trabalho, a Instituição tem estabelecido convênios e contatos
permanentes com órgãos de apoio a estágios, objetivando perspectivas para seus
estudantes, além de parcerias com organizações do primeiro, segundo e terceiro setor que
recrutam estagiários.
128
ANEXO III: REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
CAPÍTULO I
DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do Curso Bacharelado em Administração.
Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela
concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Administração e tem, por
finalidade, o acompanhamento, avaliação e atualização do mesmo.
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 3º São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Colegiado;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos
pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a
indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
CAPÍTULO III
DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 4º O Núcleo Docente Estruturante será constituído de:
a) o Coordenador do Curso, como seu presidente;
b) pelo menos 30% (trinta por cento) do corpo docente
Art. 5º A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado de Curso para um
mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de recondução.
CAPÍTULO IV
DA TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS DOCENTES DO NÚCLEO
Art. 6º Os docentes que compõem o NDE possuem titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu.
129
Art. 7º O percentual de docentes que compõem o NDE com formação acadêmica na área do
curso é, de pelo menos, 60% (sessenta por cento).
CAPÍTULO V
DO REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES DO NÚCLEO
Art. 8º Os docentes que compõem o NDE são contratados em regime de Integral e Parcial.
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art.9º Compete ao Presidente do Núcleo:
a) Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;
b) Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
c) Encaminhar as deliberações do Núcleo;
d) Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e um
representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;
e) Coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.
CAPÍTULO VII
DAS REUNIÕES
Art. 10. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu
Presidente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado
pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.
Art.11. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base no
número de presentes.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a
competência dos mesmos.
Art. 14. O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso.
130
ANEXO IV MANUAL DE EXTENSÃO
INTRODUÇÃO
A compreensão das demandas da sociedade é o que orienta a produção e o
desenvolvimento de novos conhecimentos por meio das práticas de extensão. Toda
atividade de extensão acadêmica pressupõe uma ação de disponibilização do conhecimento
adquirido com o ensino e a pesquisa no âmbito da Instituição de Ensino Superior ao seu
público externo. A partir deste processo é estabelecida uma relação dinâmica entre a IES e
a sociedade.
Recentemente, a importância das atividades de extensão tem alcançado proporções
maiores nas instituições de ensino superior, sejam como faculdades, centros universitários
ou universidades propriamente ditas. Não se pode mais tratar a extensão como “secundária”
diante do ensino e da pesquisa nas atividades acadêmicas, pois a extensão, indissociável
da responsabilidade social, gera uma miríade de benefícios para a comunidade acadêmica e
para a comunidade externa, tais como: a comunicação permanente com diferentes setores
da sociedade; a formação de profissionais-cidadãos capacitados a criar soluções e a dar
contribuição para o desenvolvimento local, regional e nacional; e a aprendizagem recíproca
entre professores, alunos e sociedade.
1. DEFINIÇÕES
1.1. Extensão Universitária
Conforme o Plano Nacional de Extensão Universitária (2001), a Extensão
Universitária “é o processo educativo, cultural e político que articula o Ensino e a Pesquisa
de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.
Normalmente, as IES realizam as atividades de extensão por meio da divulgação do
conhecimento, com a utilização de mão-de-obra qualificada e especializada, equipamentos
modernos e com a aplicação de uma visão científica na maneira de enfrentar os problemas.
Sendo assim, a extensão universitária baseia-se nos conhecimentos e infra-estruturas da
IES, voltada especialmente à comunidade extramuros.
Pode-se caracterizar a extensão como uma ação de mão-dupla, visto que a
comunidade acadêmica leva o conhecimento à comunidade por meio da prestação de
serviços, de cursos, palestras e outros. Em vista disso, a extensão torna-se um instrumento
do processo dialético de teoria/prática, além de uma causa social.
1.2. Objetivo
A Extensão na Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO tem o objetivo de
articular o ensino, a pesquisa e as demandas da sociedade com o comprometimento de
131
toda a comunidade acadêmica, buscando-se estabelecer uma relação dialógica entre o
conhecimento acadêmico e o popular. Tem ainda como objetivo contribuir para a melhoria
da qualidade de vida de sua comunidade interna e externa.
1.3. Eixos de Ação
Na FAMETRO, os programas de extensão estão divididos em três grandes eixos de
ação. Todos os projetos e atividades de extensão, nas modalidades de cursos, eventos ou
ação contínua, deverão estar inseridos em um dos programas institucionais classificados a
seguir:
I – Programa de Integração Comunitária, Responsabilidade Social e Desenvolvimento
Sustentável: ações de extensão com ênfase no envolvimento da comunidade acadêmica
com a sociedade e no compromisso com as causas sociais, culturais e ambientais;
II – Programa de Educação Continuada: ações de extensão com ênfase na extensão
curricular e no complemento de conteúdos, visando à formação do aluno e da sociedade;
III – Programa de Vivências Acadêmicas: ações com ênfase na qualidade do ambiente
interno e na melhoria dos relacionamentos.
1.4. Modalidades
As atividades de extensão são classificadas da seguinte maneira:
Ações de Extensão Definição
Programa Conjunto de ações de caráter orgânico-
institucional, de médio a longo prazo,
com clareza de diretrizes e orientadas a
um objetivo comum, articulando projetos
e outras ações existentes (cursos,
eventos, prestação de serviços e
produção acadêmica).
Projeto Conjunto de ações processuais e
contínuas de caráter educativo, social,
cultural, científico ou tecnológico, com
objetivo bem definido e prazo
determinado. O Projeto pode estar
vinculado a um Programa (forma
preferencial) ou ser registrado como
Projeto sem vínculo.
Incluir na proposta do projeto atividades
132
como curso, evento e prestação de
serviços, quando forem realizadas de
forma integrada ao mesmo.
Excluir: curso, evento e prestação de
serviços, quando realizados de forma
isolada.
Curso Conjunto articulado de ações
pedagógicas de caráter teórico ou
prático, presencial ou à distância, com
planejamento e organização de maneira
sistemática e com carga horária mínima
de 8 horas e processo de avaliação
(opcional).
Obs.: A Prestação de Serviços realizada
como curso deve ser registrada como
curso.
Prestação de Serviços Atividades de transferência à
comunidade do conhecimento gerado e
instalado na instituição, contratado por
terceiros (comunidade ou empresa). A
prestação de serviços caracteriza-se por
intangibilidade, inseparabilidade e não
resulta na posse de um bem. Deve ser
registrada a prestação de serviços
permanente ou eventual. Quando a
prestação de serviço se oferece como
curso ou projeto de extensão, deve ser
registrada como tal.
Evento Ações que implicam na apresentação e
exibição pública e livre, ou também com
clientela específica, do conhecimento ou
produto cultural, científico e tecnológico
desenvolvido, conservado ou
reconhecido pela instituição. Possuem
carga horária mínima de 4 horas. Ex:
palestras, minicursos, semanas
acadêmicas e simpósios.
Publicações Caracterizam-se pela produção de
133
publicações e produtos acadêmicos
decorrentes das ações de extensão, para
difusão e divulgação cultural, científica ou
tecnológica.
Fonte: Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras –
Revisão 2004 das Áreas Temáticas, Linhas e Ações de Extensão.
2. COMPETÊNCIAS
2.1. Equipe executora da extensão
Compete à Coordenação de Extensão, aos Coordenadores de Cursos e aos
Professores das unidades proponentes a implementação das atividades de extensão. É
indispensável que todas as ações de extensão tenham a aprovação da Coordenação de
Extensão.
As propostas de extensão devem ter como responsáveis pela execução os
coordenadores de curso e os professores proponentes. Podem fazer parte da equipe
executora dos projetos de extensão: professores, técnico-administrativos, coordenadores de
cursos e alunos.
2.2. Coordenação de Extensão
À Coordenação de Extensão compete:
Implementar a Política de Extensão;
Coordenar e supervisionar a realização das atividades de extensão;
Organizar os registros e relatórios de avaliação das atividades de extensão;
Incentivar ações de atendimento das demandas da sociedade, especialmente
das áreas vizinhas à FAMETRO;
Desenvolver a articulação entre os setores da FAMETRO para a
implementação das atividades de extensão;
Articular parcerias com instituições externas com o objetivo de ampliar os
recursos materiais e humanos necessários para a execução dos projetos;
Elaborar anualmente o Calendário de Extensão da FAMETRO;
Emitir pareceres sobre assuntos de extensão, quando solicitados pela
Direção Acadêmica e/ou Geral;
Verificar a aplicação de recursos (quando solicitados à IES) e as receitas
provenientes das atividades de extensão;
Emitir semestralmente à Direção Acadêmica/Geral relatório demonstrativo e
financeiro, quando for o caso, das atividades de extensão realizadas.
134
Divulgar a programação das atividades de extensão.
2.3. Coordenação de Curso
À Coordenação de Curso compete:
Elaborar anualmente o Calendário de Extensão de seu curso e apresentá-lo à
Coordenação de Extensão no início de cada ano letivo. Caso haja alterações,
apresentá-las do início do semestre seguinte, antes do regresso às aulas,
segundo o Calendário Acadêmico da IES.
Realizar o encaminhamento das propostas nos prazos estabelecidos (com 20
dias de antecedência);
Apresentar as propostas de extensão em formulários específicos (Modelo de
Projeto de Extensão, ANEXO);
Executar com apoio da Coordenação de Extensão as atividades propostas e
aprovadas;
Apresentar à Coordenação de Extensão relatório de avaliação das atividades
desenvolvidas sob sua responsabilidade, em formulário específico (Modelo de
Relatório de Extensão, ANEXO);
Incentivar e supervisionar o planejamento das propostas de atividades de
extensão no curso que coordena;
Interagir com os demais coordenadores de curso, facilitando a realização de
propostas que envolvam as unidades;
Articular com a Coordenação de Extensão nas ações necessárias para a
captação de recursos destinados à realização das atividades propostas;
Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura extensionista no âmbito da
Instituição.
3. PROCEDIMENTOS
3.1. Como propor uma atividade de extensão
O primeiro passo para a realização de uma atividade de extensão consiste na
apresentação da proposta, utilizando-se o formulário específico da Coordenação de
Extensão (Modelo de Projeto de Extensão, ANEXO), disponível no site da FAMETRO.
Quando algum item do formulário não for utilizado, este deverá ser deletado, com os demais
itens renumerados seguindo-se a ordem seqüencial. A proposta deve conter os principais
itens do projeto, inclusive as informações sobre o orçamento. Caso o proponente tenha
135
dúvidas quanto ao preenchimento do formulário, poderá consultar diretamente a
Coordenação de Extensão.
Após a apresentação do formulário específico por parte do proponente, o projeto
deverá ser entregue à Coordenação de Extensão, que deverá emitir um parecer e
encaminhar à Direção Acadêmica. O proponente deve estar atento ao intervalo entre o
encaminhamento da proposta, o julgamento e a liberação para divulgação e realização. A
proposta dever ser apresentada à Coordenação de Extensão com, no mínimo, 20 (vinte)
dias de antecedência.
3.2. Como realizar uma atividade de extensão
O proponente deverá seguir os seguintes passos após a aprovação da proposta:
a) Verificar a disponibilidade de local e equipamentos para o desenvolvimento da atividade e
realizar os contatos e reservas, junto ao setor da IES ou empresa responsável;
b) Realizar a divulgação da atividade junto ao público-alvo. A divulgação no site da IES será
solicitada pela Coordenação de Extensão, após a aprovação da proposta;
c) Caso seja uma atividade paga pelos participantes, o proponente deverá acompanhar o
pagamento da inscrição junto à Coordenação de Extensão, que autorizará o início da
atividade após a inscrição da quantidade mínima de alunos pré-estabelecida;
d) Após o encerramento da atividade, a Coordenação de Curso ou o proponente deverá
encaminhar à Coordenação de Extensão o relatório da atividade, com adoção de modelo
específico da Coordenação de Extensão (Modelo Relatório de Extensão, ANEXO). Incluir ao
relatório, como anexos, os seguintes itens:
Lista de freqüência dos participantes para efeito de certificação, além da menção
obtida pelo aluno, quando for o caso;
Solicitação de pagamento do docente, se a participação do professor ministrante não
tiver sido voluntária;
Fotos do evento, quando se tratar de Semanas, Simpósios e demais eventos de
maior amplitude;
Termos de compromisso devidamente assinados pelos participantes, no caso de
saídas de campo;
Um exemplar dos materiais de divulgação (folders, cartazes, etc.);
Fichas de avaliação do evento preenchidas pelos participantes. Adotar modelo
disponível no site da IES;
Entregar os certificados aos alunos participantes.
À Coordenação de Extensão cabe:
136
a) Solicitar ao Setor Financeiro abertura de turmas, informando o nome do
curso/atividade, professor-responsável, valor da taxa de inscrição, data de início e
término do curso/atividade, horários e local de realização;
b) Enviar texto de divulgação para publicação no site da IES;
c) Solicitar ao Setor Recursos Pedagógicos da IES a alocação de recursos humanos
para apoio, quando necessário;
d) Após receber a relação de alunos participantes da atividade, encaminhar os
Certificados de Extensão às Coordenações de Curso;
e) Encaminhar as notas fiscais emitidas pelas Coordenações de Curso ao Setor
Financeiro, solicitando os devidos pagamentos;
f) Após receber os Relatórios de Extensão, emitir pareceres e arquivar os documentos;
g) Emitir relatórios financeiros das atividades e submetê-los à Direção Acadêmica/Geral;
h) Emitir certificado aos envolvidos (professores, instrutores, empresas parceiras, etc.)
3.3. Participação do aluno na extensão
O aluno regularmente matriculado na FAMETRO poderá participar das atividades de
extensão como integrante da equipe executora ou como instrutor dos cursos ou minicursos
de extensão.
A indicação do acadêmico deve ser acompanhada do histórico escolar e dos critérios
de seleção. O aluno receberá certificado conforme a função desempenhada. As horas de
atividades realizadas não serão remuneradas, porém concedidas como atividades
complementares. A participação de extensionistas voluntários deve ser estimulada pelas
coordenações de curso e professores.
3.4. Exigências formais dos cursos, minicursos e eventos de extensão
Os cursos, minicursos e eventos de extensão realizados pela Faculdade
Metropolitana de Manaus – FAMETRO terão sua carga horária estabelecida conforme os
seguintes critérios:
O somatório das cargas horárias a serem atribuídas aos professores e
instrutores de curso e minicurso não poderá ultrapassar a carga horária total
da atividade;
Os eventos que possuírem atividades simultâneas deverão ter a carga horária
total atribuída a todos os participantes;
Os organizadores de eventos poderão ter, no máximo, sua carga horária de
participação com aumento de até 50% da carga horária total da atividade;
137
Os participantes que apresentarem faltas no decorrer do curso ou minicurso
terão a carga horária total da atividade reduzida em seu certificado de
extensão;
Professores e instrutores de cursos e minicursos receberão remuneração
equivalente a 30% do valor bruto obtido com as taxas de inscrição.
As inscrições para os cursos, mini cursos ou eventos de extensão deverão ser
realizadas nas Coordenações de Curso ou na Coordenação de Extensão, com pagamento
no Setor Financeiro da IES.
Alterações relacionadas à data de inscrição, período e local de realização,
adiamento e cancelamento de atividade de extensão deverão ser comunicadas à
Coordenação de Extensão e ao Setor Financeiro, com pelo menos dois dias de
antecedência ao início previsto. A comunicação deverá ser feita pelo proponente ou
responsável pela atividade.
O curso de extensão não poderá ser adiado por mais de duas vezes consecutivas.
Após o segundo adiamento, o responsável deverá aguardar pelo menos 60 dias para
apresentar um novo período de inscrição e de realização.
3.5. Financiamento das atividades de extensão
Cabe à Coordenação de Extensão, aos Coordenadores de Curso e aos Proponentes
a articulação de ações necessárias para a captação de recursos nos setores privado ou
público para viabilizar a realização dos projetos de extensão. Os cursos de extensão e
projetos de interesse do setor privado devem ser financiados pela cobrança de taxa de
inscrição.
Considerando que as atividades de extensão têm por finalidade a integração com a
comunidade e que, obrigatoriamente, devem ser auto-sustentáveis (com receitas, no
mínimo, equivalentes às despesas), torna-se necessária a participação de um público
amplo, de modo a viabilizar a ação.
Em relação ao financiamento, as atividades de extensão poderão ocorrer sem que
haja a necessidade de recursos financeiros; com custos financeiros, cujo financiamento dar-
se-á por meio de patrocínios externos, cobrança de taxas de inscrição ou outros modos de
geração de receitas; e com recursos financeiros da Instituição de Ensino Superior, que
deverão, necessariamente, representar ações de relevância social ligadas à prestação de
serviços à comunidade externa.
3.5.1. Taxa de inscrição
138
Cabe ao proponente definir o valor das taxas de inscrição a serem cobradas.
Contudo, destaca-se a necessidade da adoção de valores acessíveis ao público-alvo, além
da aprovação final da Coordenação de Extensão. Sugere-se, para o cálculo do valor das
inscrições, a utilização da seguinte fórmula:
TOTAL GERAL DAS DESPESAS PREVISTAS (DP) + N° ESTIMADO DE VAGAS (NV) =
VALOR DE CADA INSCRIÇÃO (VI)
REFERÊNCIAS
COXT – Coordenação de Extensão. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Ministério
da Ciência e Tecnologia. Política de Extensão. 2002/2005.
DECANATO DE EXTENSÃO. A extensão na Universidade de Brasília: o que é e como
participar – Manual de Extensão. Brasília, 2004.
PROEXT. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e
SESu/MEC. Plano Nacional de Extensão Universitária. Brasília, 2001.
SILVA, Roberto Leal Lobo Filho. A extensão universitária: definição. Propósitos,
estratégias e ferramentas. http://www.loboeassociados.com.br/artigos> Acesso em 28 mar.
2006.
139
ANEXO V: PROJETO DE NIVELAMENTO
1. JUSTIFICATIVA
Ao ingressar em uma Instituição de Ensino Superior o aluno depara-se com uma
realidade não apenas diferente, mas desafiadora, que em alguns casos termina por levá-lo a
abandonar os estudos.
As dificuldades em acompanhar as disciplinas ministradas constituem-se em um dos
fatores que levam o aluno a desistência pois, junto com as dificuldades surgem os
sentimentos de incompetência e por conseqüência o desinteresse e a reprovação.
Entendemos que estas dificuldades resultam da baixa qualidade do ensino que a
maioria dos alunos recebem desde as séries iniciais, bem como de situações como
distorção idade-série que culminam com conclusão do ensino fundamental e médio através
de programas supletivos.
O que percebemos é que a formação oferecida nos ensinos fundamental e médio
deixa ainda muito a desejar, sendo comuns as queixas dos docentes do ensino superior
quanto às falhas de formação e ao baixo nível apresentado pelos alunos, sobretudo no início
da vida acadêmica. Grande parte deles são alunos que não conseguem organizar bem as
idéias por escrito, cometem muitos erros gramaticais e ortográficos e apresentam, ainda,
falhas básicas no raciocínio matemático, dentre outros.
A Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO procurando lidar com esta
realidade e em função disto instituiu, para seus alunos, o Projeto Institucional de
Nivelamento, que pode ser definido como um procedimento de apoio ao estudo e uma
atividade pedagógica de fundamental importância para a sua formação, como aluno
universitário.
O Projeto Institucional de Nivelamento da FAMETRO, faz parte do Programa de
Apoio aos Discentes e tem por função propiciar ao aluno o acesso ao conhecimento básico
em disciplinas de uso fundamental aos seus estudos no ensino superior.
2. OBJETIVOS
Contribuir para a superação das lacunas herdadas do ensino nos níveis anteriores;
Ajudar os acadêmicos a realizar um curso superior de qualidade;
Oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos, proporcionando, por meio
de explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos esquecidos ou não
aprendidos.
140
3. METODOLOGIA
O nivelamento será ministrado por um professor e as turmas serão preferencialmente
compostas de forma a permitir que o aluno, de acordo com sua disponibilidade de tempo e
horário, possa freqüentar mais de uma disciplina.
Os cursos de nivelamento serão ministrados por professores da Instituição, ou por
ela contratados para este fim, com objetivo de oferecer a todos os alunos condições de
acompanhar os conteúdos das disciplinas regulares dos cursos.
O programa será oferecido em caráter opcional, mediante divulgação de edital e
aplicação de prova para seleção dos participantes. O aluno selecionado que não desejar
participar deverá requerer sua dispensa do projeto.
4. PÚBLICO ALVO
Alunos regularmente matriculados em qualquer semestre.
5. FORMA DE INGRESSO
O aluno apresentar dificuldades em acompanhar qualquer uma das disciplinas
durante o curso poderá requerer sua matricula via requerimento interno diretamente na
coordenação de seu curso.
6. AVALIAÇÃO
A Avaliação como processo acontecerá através do desempenho do aluno nas aulas
de nivelamento e do acompanhamento do aluno nas disciplinas do seu curso.
141
ANEXO VI - REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO
Diante do panorama atual da Educação Básica, é possível dizer que o estudante
ingressa no ensino superior com uma base que é peculiar a cada pessoa, tendo em vista as
diferenças individuais. Esta variabilidade, certamente, constitui-se em evidência que precisa
ser considerada na organização e desenvolvimento das ações curriculares face aos
objetivos do êxito acadêmico desejados.
Nesta perspectiva, os conteúdos/abordagens curriculares dos Cursos de Graduação
da Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO estão estruturados de modo a
contemplarem, em sua organização e dinamização, as diversidades cognitivas dos
discentes. Deste modo, o processo de Nivelamento Institucional da FAMETRO consiste em
subsidiar os alunos de elementos básicos da Matemática, da Leitura, Interpretação e Escrita
de forma que o aluno consiga prosseguir em seus estudos.
Art. 1º. A FAMETRO proporcionará aulas de Nivelamento em Língua Portuguesa e
Matemática sempre que houver turmas ingressantes na Instituição.
Art. 2º. O Projeto de Nivelamento também será oferecido aos alunos de outros semestres
que não sejam os iniciais, desde que comprovadas as necessidades.
Art. 3º. Os alunos serão convidados à participar do Projeto, excluindo a possibilidade de
obrigatoriedade.
Art. 4º. A Coordenação dos Cursos se responsabilizará por acompanhar junto aos
professores a freqüência e o desenvolvimento dos alunos participantes do Projeto
Institucional de Nivelamento.
Art. 5º. Os docentes envolvidos no Projeto Institucional de Nivelamento serão indicados pela
Direção de Ensino da FAMETRO.
Art. 6º O Curso de Nivelamento elaborará um programa de conteúdos que sejam comuns a
todos os Cursos da Instituição, conteúdos básicos para a formação acadêmica do aluno.
Art.7º A avaliação do Projeto ocorrerá de modo indireto, ou seja, por meio da relação entre
controle de freqüências e desempenho nas disciplinas regulares do Curso.
Art.8º As aulas ocorrerão aos sábados em horário que não conflite com as atividades
acadêmicas.
Art. 9º. As aulas são oferecidas gratuitamente aos alunos e contam com a orientação e
acompanhamento de docentes qualificados e com experiência para identificar as
dificuldades que interferem no desempenho acadêmico dos alunos e sugerir mecanismos
adequados de estudos.
Art. 10º. O docente responsável pelo Projeto de Nivelamento poderá ser auxiliado por um
monitor, desde que seja comunicada a Direção de Ensino e apresentada a justificativa.
Art. 11º. Os projetos serão desenvolvidos pelos docentes envolvidos no Programa a partir da
identificação das necessidades dos alunos.
142
Art. 12º. Os casos omissos deste regulamento, alterações, novas diretrizes e quaisquer
outras inclusões, deverão se dar por meio de deliberação do Conselho Acadêmico.
PROGRAMA DE NIVELAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivos:
Desenvolver aspectos referentes à comunicação, estilo, parágrafo e frase,
fornecendo ao aluno um embasamento teórico-prático para a comunicação oral e
escrita.
Proporcionar diversos tópicos gramaticais, uma vez que a gramática, não sendo
considerada um fim em si mesma, é um meio para que se atingir o que se
convencionou chamar de expressão correta de acordo com a língua-padrão.
Ementa:
Leitura e interpretação de textos. A construção do parágrafo. Variação lingüística. A
coerência e a coesão textual. Estrutura do texto dissertativo. Concordância nominal e verbal.
Ortografia. Acentuação e crase. Pontuação.
PROGRAMA DE NIVELAMENTO EM MATEMÁTICA
Objetivos:
Propiciar aos alunos a manutenção de conceitos matemáticos elementares.
Compreender as diferentes representações dos números racionais, sobretudo a
decimal e suas operações.
Resolver problemas envolvendo regra de três e casos de razões e proporções.
Compreender o conceito e as técnicas de resoluções de equações de grau 1 e 2.
143
ANEXO VI: REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO À PESQUISA
CAPÍTULO I
Dos Objetivos
Art. 1º – O objetivo do presente Regulamento é regulamentar a pesquisa institucional e
estabelecer definições, estrutura administrativa, critérios de avaliação, formas de
institucionalização e instrumentos de apoio à pesquisa, de acordo com o
estabelecido no REGIMENTO DA FAMETRO.
Art. 2º – Objetivo do Núcleo de Pesquisa – NOPE é promover a pesquisa científica
produzida pelo seu corpo docente e discente construindo o saber local necessário
para transformação de uma sociedade sustentável respeitando os princípios
éticos e aprimorando os processos de ensino, aprendizagem e extensão.
Capítulo II
Das Definições
Art.3º - Para efeito de entendimento define-se:
a) A COMISSÃO DE PESQUISA é responsável pela elaboração, para cada período
letivo, os documentos de Planejamento Estratégico deliberar sobre os critérios de
alocação de cargas horárias, no tocante às atividades de ensino, pesquisa e
orientação, de acordo com as necessidades de cada semestre e decidir sobre
casos omissos neste Regulamento.
b) O COORDENADOR DE PESQUISA é o docente responsável pelo funcionamento
das atividades de pesquisa do núcleo.
c) O PROFESSOR PESQUISADOR é o docente que integra o quadro de
professores-pesquisadores da FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS.
d) O PESQUISADOR COLABORADOR é o profissional que participa das atividades
de pesquisa sem integrar o quadro de professores-pesquisadores da Instituição.
e) O ASSISTENTE DE PESQUISA é o profissional designado para exercer funções
auxiliares no âmbito de um grupo de trabalho registrados e credenciados nos
órgãos competentes.
f) O DISCENTE PESQUISADOR é o aluno voluntário ou bolsista selecionado para
o desenvolvimento das etapas da pesquisa conforme o regulamento do núcleo.
144
CAPITULO III
Da Estrutura Administrativa
Art. 4º – O Núcleo de Pesquisa (NOPE) é subordinado à Direção Geral da FAMETRO.
Art. 5º – Subordinam-se ao NOPE:
a) O Programa Metropolitano de Iniciação Científica (PROMIC);
b) O Programa de Pesquisa Científica (PP);
§ Parágrafo Único: Para as pesquisas realizadas com seres humanos e animais, serão
utilizados os seguintes comitês: Comitês de Ética de Instituições
Públicas e Privadas do Estado do Amazonas.
Art. 6º – A Comissão de Pesquisa (CP) será composta pelo coordenador do NOPE e o
coordenador de cada curso da Fametro, e um professor com dedicação integral
representando as áreas de Ciências Exatas (Engenharia Civil, Sistema de
Informação e Química), Ciências Humanas (Pedagogia e Psicologia), Ciências da
Saúde (Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição), Ciências Sociais
Aplicadas (Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito,
Serviço Social e Turismo), um docente de língua portuguesa e um professor de
metodologia da pesquisa científica.
§ Parágrafo Único: O ingresso dos representantes das áreas será através de eleição do seu
colegiado cujo mandato será de dois anos com direito a reeleição.
Art. 7º – O Núcleo de Pesquisa será constituído com a seguinte estrutura administrativa:
a) Coordenador de Pesquisa;
b) Comissão de Pesquisa;
c) Pesquisadores Docentes;
d) Pesquisadores Discentes;
CAPÍTULO IV
Das competências
Art. 8º A competência do Coordenador está baseada nas seguintes premissas:
a) Elaborar o calendário de atividades científicas em cada período letivo.
b) Analisar e emitir parecer técnico quanto à viabilidade, oportunidade e validade
dos projetos de pesquisa oriundos da PP e PROMIC submetidos ao NOPE.
c) Deliberar sobre os critérios de seleção e alocação de cargas horárias de cada
projeto.
d) Regularizar, acompanhar e documentar todos os relatórios técnicos científicos.
145
e) Resguardar as pesquisas de violações éticas e, ainda, buscar consolidá-las em
relação aos seus conteúdos e formatação metodológica.
f) Analisar e emitir parecer técnico quanto à viabilidade, oportunidade e validade
dos PP e PROMIC submetidos, podendo solicitar a participação de especialistas
ad hoc na emissão de pareceres.
g) Propor, operacionalizar e regularizar os Editais dos Projetos de Pesquisa e
Projetos de Iniciação Científica.
h) Propor, aos órgãos competentes, a concessão de Bolsas de Iniciação Científica e
Bolsas de Apoio à Pesquisa, para os pesquisadores cujos PP e PROMIC forem
aprovados e selecionados para o recebimento desses incentivos, sempre
levando em consideração as normas estabelecidas pelos referidos editais
i) Acessar, com freqüência mínima semestral, os currículos Lattes dos docentes
que estiverem envolvidos nos projetos submetidos à análise junto ao NOPE.
j) Incentivar a publicação dos Relatórios de Pesquisa e os Artigos Científicos
produzidos pelos pesquisadores e orientadores em veículos de divulgação
científica e participação em eventos nacionais e internacionais tais como:
Simpósios, Seminários e Congressos, dando preferência aos veículos científicos
que possuam qualificação QUALIS (A, B e C) do CNPq, visando aumentar a
publicação de caráter científico do NOPE.
k) Apoiar a realização de eventos técnico-científicos, sob a coordenação de
Pesquisa, para divulgação da produção científica de pesquisadores e/ou
orientadores e que conte com a participação dos alunos envolvidos nos PROMIC
e PP, no âmbito da graduação e da pós-graduação.
l) Realizar parcerias com Instituições de Pesquisa nacionais e internacionais,
visando aumentar a produção científica e participar de PP que possam vir a
consolidar as linhas de pesquisas apontadas como de interesse da FAMETRO.
m) Realizar parcerias com ONGs e Empresas Privadas nacionais e internacionais
interessadas em realizar PP em conjunto com o NOPE, visando não só aumentar
a produção científica, a consolidar as linhas de pesquisas apontadas como de
interesse da FAMETRO e, sempre que assim essa parceria o permitir, captar
recursos financeiros que dêem sustentação financeira aos referidos projetos.
n) Captar juntamente com os docentes envolvidos nos projetos apresentados ao
NOPE recursos financeiros externos que permitam apoiar e dá sustentabilidade
econômico-financeira às atividade promovidas pelo NOPE.
o) Encaminhar, com a periodicidade que lhe for determinada pelos órgãos
competentes, relatório de suas atividades. Para tal, os pesquisadores,
orientadores do PROMIC e/ou Líderes de Grupos de Pesquisa deverão fornecer
146
dados e informações pertinentes às suas atividades para comporem os ditos
relatórios.
Art. 9º - Compete ao Pesquisador Docente:
a) Desenvolver, no tempo programado, suas atividades de pesquisa;
b) Ter assiduidade e freqüência às reuniões do Núcleo de Pesquisa, salvo
justificativa aceitável;
c) Participar das atividades propostas;
d) Respeitar as normas do Regulamento do NOPE;
e) Orientar e avaliar os pesquisadores discentes sob sua orientação;
f) Encaminhar ao NOPE o relatório de pesquisa do Pesquisador Discente, bem
como os relatórios parciais e final de acordo com o cronograma de atividades;
g) Comunicar ao NOPE qualquer alteração no projeto de pesquisa ou plano de
trabalho do Pesquisador Discente;
h) Publicar na forma de artigo ou outros meios os resultados da pesquisa e incluir o
nome dos Pesquisadores Discentes envolvidos;
i) Comunicar ao NOPE quando o Pesquisador Discente for desligado, por desistência
ou solicitação.
Art. 10º – Compete ao Pesquisador Docente e aos Grupos de Pesquisa:
a) Apresentar um cronograma de atividades e comprovar o seu cumprimento através
de relatórios mensais;
b) Dedicar-se e desenvolver as atividades de acordo com o programado no plano de
trabalho no respectivo projeto de pesquisa;
c) A remuneração do docente pesquisador está condicionada à entrega de relatório
mensal até o dia vinte de cada mês.
d) Participar e colaborar com os eventos promovidos pelo Núcleo de Pesquisa;
e) Apresentar os resultados parciais e finais da pesquisa, sob a forma de relatórios,
painéis e exposições orais;
f) Fazer constar sua participação, como pesquisador, nas publicações e trabalhos
apresentados atinentes ao projeto.
g) Os docentes envolvidos no projeto deverão acordar quanto à divisão das 10 horas
por projeto e informar quando da entrega do projeto a quantidade de horas
designadas a cada professor participante.
h) Os professores poderão solicitar parte das horas aulas disponíveis para pesquisas
de campo e atividades associadas ao desenvolvimento do projeto.
147
§ Parágrafo Único: Em caso de desistência, o professor responsável pelo projeto ficará
obrigado a:
a) Designar um professor substituto vinculado à instituição e a um dos cursos
envolvidos no projeto, que atenda às exigências do mesmo e apresente um termo
de aceitação endossado pelos professores substituto e substituído.
b) Prestar contas das tarefas realizadas e de recursos que tenha acessado por meio
da instituição para o andamento do projeto, tais como: viagens, pesquisa de
campo, inscrições e participações em eventos científicos, entre outros.
c) Quando este participar de um projeto beneficiado com bolsas institucionais externas,
o professor desistente deverá prestar contas das atividades realizadas até aquele
momento e atender às exigências do respectivo edital do programa ao qual se filia.
Ex: CNPQ, CAPES, FAPEAM, etc.
Art. 11º- Das atribuições dos Pesquisadores discentes:
a) Participar da elaboração, da proposta e da execução do plano de trabalho do
discente vinculado ao projeto de pesquisa do orientador. A entrega do plano junto ao
NDE deverá ser feita até 15 (quinze) dias após a divulgação dos alunos selecionados
no edital vigente;
b) Entregar o Termo de Compromisso do Aluno, devidamente preenchido e assinado,
juntamente com o plano de trabalho;
c) Fazer leituras de textos científicos relacionados ao tema do projeto de pesquisa,
coletas de dados, organizar banco de dados e sistematizar informações coletadas,
participando da análise dos mesmos;
d) Fazer visitas técnicas, participar de congressos e viagens de estudo relacionadas ao
projeto de pesquisa, quando for o caso, por designação do docente responsável pelo
projeto;
e) Participar, obrigatoriamente, da Semana Acadêmica do curso a que pertence;
f) Elaborar textos, resenhas e artigos, sob orientação do professor orientador;
g) Desenvolver todas as tarefas a ele atribuídas no plano de trabalho do bolsista;
h) Entregar relatórios semestrais de atividades no Projeto de Iniciação Científica.
CAPÍTULO V
Do quadro de docentes pesquisadores
Art. 12º- O ingresso no quadro de professor pesquisador deverá atender aos seguintes
critérios:
a) Possuir o título de Mestre ou Doutor em programas reconhecidos pela CAPs;
b) Possuir a carga horária mínima de 20 horas institucionais em sala de aula;
c) Apresentar projeto de pesquisa de caráter multidisciplinar;
148
d) Possuir cadastro junto à Plataforma Lattes do CNPq.
Art. 13º - Cada docente pesquisador poderá participar no máximo de um grupo de
pesquisa.
Art. 14º - Poderão participar dos projetos de pesquisa na condição de professor colaborador,
docentes especialistas da Fametro.
Art. 15º – Critérios para avaliação dos docentes pesquisadores:
a) Cumprimento do cronograma individual, que será previamente elaborado e
apresentado ao coordenador do NOPE, de forma a cumprir o cronograma geral do
projeto.
b) Apresentação dos relatórios e das prestações de contas dentro dos prazos
previamente estabelecidos.
c) Acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos discentes participantes do
projeto.
d) Assiduidade quanto à carga horária disponibilizada ao projeto de pesquisa.
e) Participação e colaboração nos eventos promovidos pelo NOPE.
f) Publicação dos resultados dos trabalhos apresentados atinentes ao projeto.
CAPÍTULO VI
Do quadro dos discentes pesquisadores
Art. 16º - O ingresso no quadro de discentes pesquisadores deverá atender aos seguintes
critérios:
a) Estar regularmente matriculado e cursando o 5º. (quinto) período ou superior;
b) Ter coeficiente escolar igual ou superior a 8 (oito) e freqüência média de 80%
(oitenta por cento) com participação ativa em sala de aula e em eventos do curso;
c) Ter disponibilidade e afinidade com a temática do projeto de pesquisa em questão;
d) Ser aprovado em entrevista de seleção realizada pelos docentes envolvidos no
projeto a que se candidata a participar.
CAPÍTULO VII
Das vagas para execução de projetos
Art.. 17º - A execução dos projetos deverá atender aos seguintes critérios:
a) Após análise pela Comissão de Pesquisa, cada área terá direito a execução de dois
projetos;
b) Cada projeto deverá envolver 03 (três) professores, sendo um de cada curso
envolvido no projeto.
149
Capítulo VIII
Das reuniões
Art. 18º – As reuniões ordinárias se realizarão pelo menos duas vezes por semestre em data
a ser definida pelo Coordenador de Pesquisa em atendimento a participação da
maioria dos membros do Núcleo de Pesquisa.
Art. 19º – Reuniões extraordinárias poderão ocorrer eventualmente sempre que o Colegiado
de Pesquisa achar necessária a discussão de assuntos pertinentes aos projetos
de pesquisa.
Art. 20º – A participação em reuniões do Núcleo é obrigatória para qualquer um dos
membros do Núcleo de Pesquisa.
§ Primeiro – Somente o Coordenador de Pesquisa, o do Colegiado de Pesquisa e os
Pesquisadores Docentes têm direito a voz e voto.
§ Segundo – O Pesquisador Discente só terá direito a voz e a voto quando solicitado pelo
Coordenador de Pesquisa.
Capítulo XI
Dos Projetos e Relatórios de Pesquisa
Art. 21º – Os projetos de pesquisa são os instrumentos de orientação e planejamento das
pesquisas científicas ou dos grupos de pesquisa.
§ Primeiro – Os projetos de pesquisa podem ser financiados por empresas ou órgãos de
fomento conforme disponibilidade dos financiadores.
§ Segundo – O Pesquisador Docente que deseja enviar seu projeto a alguma empresa ou
órgão de fomento deve primeiro, enviar o projeto ao Núcleo de Pesquisa para
avaliação, autorização e encaminhamento.
Art. 22º – O relatório de pesquisa é o instrumento de acompanhamento da pesquisa
científica.
Art. 23º – Os critérios de avaliação, a estrutura e o formato dos projetos e relatórios são
definidos pelo Núcleo de Pesquisa e divulgados publicamente, salvo quando o
projeto for submetido a alguma empresa ou órgão de fomento.
§ Parágrafo Único – Os projetos e os relatórios podem ser avaliados pelo Coordenador de
Pesquisa, pelo Colegiado de Pesquisa ou por um comitê designado
pelo Núcleo de Pesquisa.
Art. 24º – Os projetos de pesquisa e relatórios devem ser submetidos ao Núcleo de
Pesquisa em período estabelecido por este, conforme cronograma de atividades.
150
Capítulo X
Dos Recursos Físicos e Orçamentários
Art.25º – O Núcleo de Pesquisa, através do Coordenador de Pesquisa e Comissão de
Pesquisa, terá liberdade e autonomia para receber e administrar em prol dos
projetos do NOPE, recursos oriundos de empresas e órgãos de fomento.
Capítulo XI
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art.26º – Qualquer emenda neste regulamento somente pode ser efetuada com a aprovação
do Colegiado de Pesquisa.
Art. 27º – O presente regulamento entra em vigor imediatamente após aprovado pelo
Colegiado de Pesquisa e pela Coordenação de Pesquisa do NOPE.
151
ANEXO VIII: REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 1º Em atendimento às disposições estabelecidas pela Faculdade Metropolitana de
Manaus e objetivando a proficiência acadêmica para estabelecer a competência profissional
dos alunos dos cursos de graduação tecnológico, constitui-se como atividade obrigatória o
Trabalho de Curso (TC) para obtenção nota final quanto da conclusão do curso de
graduação.
Art. 2º O TC é definido como trabalho acadêmico relacionado com as atribuições
profissionais, a ser realizado ao final do curso em acordo com o disposto nos referidos
projetos pedagógicos, este trabalho deverá revelar leitura, reflexão e interpretação sobre
assuntos relacionados ao curso que o aluno irá concluir. Deve demonstrar ainda, ser
produto de construção intelectual, estimulada pelo raciocínio crítico em sua respectiva área
de estudo.
Art. 3º. O Trabalho de Conclusão para o curso Superior de Tecnologia em Radiologia deverá
ser realizado na forma de um artigo científico, a ser elaborado individualmente com base na
problemática levantada no Estágio Supervisionado e nas normas da ABNT.
CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS
Art. 4º O TC tem por objetivos:
I. avaliar as condições de qualificação do formando para o acesso ao exercício profissional;
II. proporcionar ao estudante a possibilidade de desenvolver um trabalho que responda
adequadamente a uma problemática ligada ao seu campo de formação, num exercício
acadêmico de articulação entre a teoria e a prática.
CAPÍTULO III - DA REALIZAÇÃO
Art. 5º O TC no formato de artigo científico, a ser realizado individualmente, podendo o
mesmo apresentar uma argumentação teórica consubstanciada nos conhecimentos
construídos ao longo da formação, sendo portanto o resultado de uma problematização,
identificada no estágio supervisionado, para a qual, serão indicadas as ações adequadas
para a superação da(s) mesma(s), devendo ser elaborado:
I. Atendendo ao rigor acadêmico, tanto em relação à forma quanto ao conteúdo, de maneira
a atingir a qualidade acadêmica estabelecida pela Instituição;
152
II. Estrutura que possibilite sua posterior publicação em revista especializada, apresentação
em reuniões científicas, debates, congressos, palestras ou publicação em livro.
CAPÍTULO IV - DOS REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS
Art. 7º Somente poderá inscrever-se no TCC os alunos regularmente matriculados na
disciplina.
CAPÍTULO V DO CORPO DOCENTE
Art. 8º. A estrutura do TC é composta por um Coordenador, pelos professores orientadores
e pelos alunos matriculados na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 9º. Os professores orientadores de TC devem ser obrigatoriamente vinculados à área de
conhecimento relativo ao trabalho a ser orientado.
CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO E DA APROVAÇÃO
Art. 10. A avaliação final do aluno na disciplina de Trabalho de Curso será feita a partir do
processo de elaboração do Artigo Científico oriundo da problemática levantada nas
atividades de estágio.
Art. 11. A nota atribuída terá valor de 0 a 10 (zero a dez), sendo aprovado o aluno que
obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco).
CAPÍTULO VII DA ESTRUTURA DOS PROJETOS INTEGRADORES DO CURSO
ART. 12. A estrutura de apresentação do artigo científico deverá estar adequada as normas
da ABNT.
CAPÍTULO VIII DOS PRAZOS E DA ENTREGA
Art. 13. O artigo científico deverá ser elaborados individualmente, protocolados e entregues
até a data prevista em calendário a ser divulgado no início dos trabalhos pela coordenação
do curso.
Art. 14. Deve ser entregue em 2 (duas) vias encadernadas e em 1(um) disquete ou
CDROOM.
153
Art. 15. O aluno que não entregar o artigo científico nas datas previstas terá nota final zero
(0), sendo, então reprovado, o que o impossibilitará de receber o diploma de conclusão da
graduação.
Art. 16. As notas deverão ser divulgadas pela Coordenação do curso à medida que os TCs
forem corrigidos e apresentados. A correção será realizada por ordem de entrega e
confirmada pela data protocolada no ato do recebimento.
CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.17 Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação
Pedagógica da FAMETRO, sujeitos à aprovação do Diretor Presidente.
Art. 18. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.
154
ANEXO IX: REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR
I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1. O Estágio Supervisionado é uma atividade de capacitação indispensável para a
formação profissional, pois, objetiva a integração do conhecimento teórico com a realidade
prática nas diversas áreas de atuação. Como importante instrumento da formação
acadêmica deve possibilitar a articulação entre o pensar e o agir, da teoria e da prática,
constituindo-se como um momento privilegiado do processo ensino e aprendizagem e de
desenvolvimento profissional.
II - DA LEGISLAÇÃO
Art. 2. O presente instrumento tem como fundamento a legislação abaixo relacionada:
a) Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, publicada no DOU de 26.09.2008;
b) Lei 9.394 de 20 de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Artigo 82);
c) Decreto nº 914, de 06 de setembro de 1993 Institui Política Nacional para a Integração da
Pessoa Deficiente e dá outras providências;
d) Portaria Normativa No. 12 de 14 de Agosto de 2006 que: Dispõe sobre a adequação da
denominação dos cursos superiores de tecnologia ao Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia, nos termos do art. 71, §1º e 2º, do Decreto 5.773, de 2006.
e) Resolução CNE/CP No. 03 de 18 de dezembro de 2002 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores
de tecnologia.
f) Parecer CNE/CES no. 277 de 07 de setembro de 2006 que dispões sobre a nova forma de
organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação.
g) Parecer CNE/CP No. 29/2002 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível de
Tecnólogo.
155
h) Parecer CNE/CP No. 436/2001 que trata de Cursos Superiores de Tecnologia - Formação
de Tecnólogos.
III - DA DEFINIÇÃO
Art 3. Considera-se Estágio Curricular as atividades acadêmicas supervisionadas e
desenvolvidas em ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo
dos estudantes que estejam freqüentando cursos de graduação em instituições de ensino
superior, podendo ocorrer em duas modalidades:
a) Curricular obrigatório: é aquele definido no Projeto Pedagógico dos Cursos, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção do certificado ou diploma.
b) Curricular não obrigatório: é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária obrigatória e que não tem validade para a contagem no curso por não ser
supervisionado. Pode ser considerado como Atividade Complementar de acordo com
regulamento apropriado da IES.
IV- DA CARGA HORÁRIA
Art. 4. O estágio curricular supervisionado deverá ser cumprido pelo aluno com carga
horária total de 480 horas, sendo 240 horas no Estágio Supervisionado I no 5º período e
240h no Estágio Supervisionado II no 6º período.
Art. 5. Na integralização da carga horária total do estágio, poderão ser incluídas as horas
destinadas ao planejamento e avaliação das atividades, não superior a 20% da carga
horária destinada ao estágio e prevista no currículo pleno do curso.
V - DOS OBJETIVOS
Art. 6 É definido como objetivo geral do estágio proporcionar a experiência da atuação
profissional com base nos conhecimentos teóricos e práticos fornecidos pelas disciplinas
durante o ensino do curso de graduação.
Art. 7. Para o estágio são estabelecidos os seguintes objetivos específicos:
i) Promover a integração do aluno com o mercado de trabalho, propiciando o seu
desenvolvimento profissional e acadêmico;
156
j) Proporcionar aos alunos condições de desenvolver suas habilidades, analisar criticamente
situações e propor mudanças no ambiente organizacional;
k) Promover a transição da passagem da vida profissional abrindo aos estagiários
oportunidades de conhecer a tecnologia, diretrizes, organização e funcionamento das
instituições;
l) Possibilitar a integração e aplicação das competências adquiridas ao longo do curso
em situações reais;
m) Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando surgimento de
profissionais empreendedores, capazes de implantar novas técnicas, métodos e processos
inovadores;
n) Consolidar o processo ensino-aprendizagem e incentivar a busca do aprimoramento
pessoal e profissional;
o) Permitir ao aluno correlacionar conhecimentos teórico-práticos já construídos à realidade
social;
p) Possibilitar vivências com o cotidiano das diversas instituições visando conhecer os
problemas técnicos, científicos, econômicos, políticos e humanos existentes nestes
ambientes;
VI - DA ORGANIZAÇÃO
Art. 8. Os Estágios serão organizados sob a supervisão da Coordenação de Curso e
orientação do professor de estágio.
Art. 9. Fica a cargo do estagiário a escolha da organização para realização estágio, desde
que atenda o desenvolvimento de atividades nas seguintes áreas:
Estágio I- Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética;
Estágio II- Radiologia Odontológica; Radiologia Veterinária; Radioterapia; Medicina Nuclear.
VII - DA REALIZAÇÃO
Art. 10. Os horários de estágio curricular obedecerão à dinâmica de funcionamento da
Instituição onde estiverem ocorrendo, respeitando a carga horária diária.
Art. 11. Os estágios curriculares são considerados disciplinas componentes da grade
curricular obrigatória contendo freqüência e avaliação devidamente regulamentada em cada
curso.
157
Art. 12. A realização do estágio se processará nas áreas:
Estágio I- Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética;
Estágio II- Radiologia Odontológica; Radiologia Veterinária; Radioterapia; Medicina Nuclear.
Art. 13. Os estágios poderão ser realizados em formato de Supervisão de Prática
Profissional
Art. 14. Estão previstos para a realização dos estágios encontros periódicos sob orientação
do professor orientador, objetivando a otimização das experiências do estagiário em
formação.
Art. 15. O aluno poderá realizar o estágio no seu local de trabalho, desde que desempenhe
atividades relacionadas a sua área de formação.
Art. 16. Os estágios ocorrerão somente após convênios firmados entre as instituições
privadas e/ou públicas e a FAMETRO.
Art. 17. Os estágios serão realizados conforme determinação da matriz curricular de cada
Curso.
Art. 18. Para realização dos estágios o aluno deverá estar devidamente matriculado no
curso.
Art. 19. O estagio curricular não estabelece vínculo de qualquer natureza devendo o
estagiário estar segurado contra acidentes pessoais.
VIII DAS FUNÇÕES
Art. 20. Do Coordenador do Curso:
a) Pronunciar-se sobre os convênios com instituições públicas e/ou privadas para a
realização dos estágios;
b) Realizar reuniões periódicas com o Coordenador de Estágio e os Docentes Orientadores
de Estágio, com o objetivo de manter um processo contínuo de avaliação das atividades
desenvolvidas;
c) Participar de decisões quanto a questões extra-normativas ocorridas no decorrer dos
estágios curriculares do curso;
d) Manter arquivados, em processos individualizados de cada estagiário, a documentação
comprobatória da realização do estágio curricular após a verificação, aprovação e avaliação
pelo Coordenador de Estágio;
158
e) Selecionará e encaminhará para a aprovação do Coordenador do Curso a lista de
Professores Orientadores, devendo ser todos pertencentes ao quadro do Curso de
Graduação Tecnológico;
f) Contatar, aprovar e cadastrar em banco de dados as instituições potencialmente
concedentes de estágio, escolhidas pela própria IES ou sugerida pelos alunos;
g) Celebrar os termos de convênios com as instituições habilitadas para a realização dos
estágios;
h) Celebrar Termo de Compromisso de Estágio entre estagiário e a parte concedente,
indicando as condições de adequação do estágio ao projeto pedagógico de cada curso, à
etapa e modalidade da formação escolar do estudante, horário e o calendário escolar;
i) Realizar visitas periódicas aos locais de estágio a fim de avaliar instalações, seu
funcionamento e sua adequação à formação cultural e profissional do estagiário;
j) Fornecer os formulários de avaliação e de freqüência dos estagiários, aos Docentes
Orientadores;
k) Participar, conjuntamente com os Docentes Orientadores, das reuniões de estágio,
previamente definidas;
l) Realizar reuniões periódicas com os Docentes Orientadores de Estágio com o objetivo de
manter um processo contínuo de avaliação das atividades desenvolvidas;
m) Participar do processo de avaliação dos alunos e do campo de estágio;
n) Proceder à inclusão mensal na apólice de seguro dos estagiários que iniciarão o campo
de estágio, conforme procedimentos e prazos fixados;
Art. 21. Professor Orientador de Estágio
a) Elaborar o plano de ensino de estágio e apresentá-lo no início do semestre ao
Coordenador de Estágio;
b) Acompanhar os alunos, orientando-os integralmente, em seu campo de atuação;
c) Realizar a escala de tarefas dos alunos, regularmente;
d) Redimensionar a escala de atividades dos alunos quando julgar conveniente;
e) Estimular a participação dos alunos para a avaliação das práticas realizadas;
f) Avaliar o desempenho do aluno nas atividades propostas pelo plano de ensino de estágio;
g) Participar das reuniões e atividades programadas pelo Coordenador do Curso e do
Coordenador de Estágio;
h) Comunicar por escrito, imediatamente à coordenação do curso qualquer ocorrência que
possa prejudicar o bom relacionamento entre a instituição conveniada e a FAMETRO;
i) Realizar o fechamento do diário com as notas e número de faltas dos estagiários ao final
do semestre;
j) Exigir do estagiário a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de
relatório das atividades de estágio;
159
k)Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro
local em caso de descumprimento de normas;
l) Elaborar juntamente com o estagiário e a concedente o Plano de Atividades de Estágio,
orientar e acompanhar a execução do mesmo.
IX- DAS OBRIGAÇÕES
Art. 22. Da parte concedente:
a) Celebrar convênio e Termo de Compromisso de Estágio para realização do Estágio
Curricular;
b) Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao estagiário, atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
c) Conceder vagas de estágio curricular sobre a forma de treinamento, dentro de suas
possibilidades e limites, aos estagiários que estiverem em condições de estagiar, de acordo
com o Projeto Pedagógico do Curso e encaminhamento da IES;
d) Facilitar o acesso do coordenador e/ou supervisor de estágio da FAMETRO aos locais
destinados ao estágio;
e) Informar aos estagiários sobre os regulamentos internos da concedente informando os
das sanções cabíveis, em caso de descumprimento;
f) Manter em seu arquivo toda a documentação comprobatória da concessão do campo de
estágio para fins de comprovação;
g) Assegurar a jornada de atividades de estágio curricular deverá ser cumprida, conforme
legislação vigente;
h) Aplicar ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho.
Art. 23. Do estagiário
a) Cumprir, com eficiência e eficácia, as tarefas que lhe forem pertinentes, exercitando o
espírito de equipe junto a Concedente;
b) Respeitar as normas regimentais e disciplinares estabelecidas no local de estágio;
c) Informar ao Coordenador de Estágio as dificuldades encontradas e os problemas relativos
ao Estágio Supervisionado;
d) Comparecer, pontual e assiduamente, ao local de estágio;
e) Vestir-se adequadamente e usar os equipamentos de segurança e proteção necessários
ao exercício das atividades de estágio;
f) Elaborar e entregar, dentro dos prazos fixados, os relatórios de avaliação de estágio.
g) Revelar ajustamento à situação de estágio, zelando pelo relacionamento harmonioso com
os professores orientadores, colegas, clientes, pacientes e com a equipe de trabalho da
instituição conveniada e da clínica integrada;
160
h) Observar e cumprir com rigor o cronograma de atividades, as normas gerais e a carga
horária pré-estabelecidas para a freqüência;
i) Zelar pelo patrimônio das instituições conveniadas;
j) Observar os princípios da ética profissional durante o desenvolvimento das atividades
diárias;
k) Atuar com iniciativa, conhecimento e habilidade na resolução das atividades
teórico/práticas que se apresentarem;
l) Comunicar com antecedência, de no mínimo 24 horas, eventuais faltas decorrentes de
situações previsíveis;
m) Participar efetivamente das reuniões de orientação e das entrevistas individuais ou
coletivas;
n) Comunicar imediatamente, por escrito ao professor supervisor qualquer ocorrência
durante o desenvolvimento das atividades do estágio;
o) Assinar e fazer cumprir o termo de compromisso de estágio, obedecendo as suas
cláusulas
X - DAS AVALIAÇÕES
Art. 24. A avaliação será realizada através do acompanhamento sistemático do aluno pelo
professor orientador, a quem compete monitorar o desenvolvimento das ações técnicas; da
elaboração e da apreciação dos planos de ação, além da participação ativa e contínua do
aluno nas reuniões individuais e em grupo.
Art. 25. A avaliação do desempenho do aluno será efetivada em todos os momentos do
processo, considerando-se os critérios específicos de cada curso, conforme seus Projetos
Pedagógicos.
Art. 26. O aluno deverá cumprir 100% da carga horária do estágio curricular como pré-
requisito de aprovação.
Art. 27. Nenhum aluno pode ser dispensado do estágio, nem mesmo os beneficiados pelo
Decreto Lei nº 1044/69 e a discente gestante, beneficiada pela Lei nº 6.202/65.
Art. 28. A falta do cumprimento do estágio ou reprovação da disciplina de estágio resultará
na não obtenção do grau respectivo, devendo matricular-se e cursar novamente a disciplina
no período seguinte.
XI- DA DOCUMENTAÇÃO
Art. 30. São documentos necessários para registro das atividades de estágio e mesmo para
avaliação e controle de freqüência, os abaixo relacionados:
a) Encaminhamento de estagiário para empresa concedente;
b) Autorização para elaboração de estágio;
c) Termo de compromisso de estágio;
d) Controle de freqüência de estágio;
161
e) Relatório de atividades desenvolvidas no estágio.
Art. 31. Os Coordenadores de Curso deverão receber ao final de cada semestre, dos
professores orientadores de estágio, os processos individuais com toda documentação de
estágio dos alunos.
Art. 32. Os coordenadores de curso deverão regular a forma e data para que tais
documentos dêem entrada nas suas coordenações, bem como efetuar seu controle e
arquivamento.
XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 33. O aluno deverá cumprir e comprovar o número de horas previstas para o Estágio
Curricular, conforme Projeto Pedagógico do Curso. Caso não as cumpra no prazo máximo
previsto para o estágio, deverá realizar o estágio novamente no período seguinte;
a) Somente após a conclusão do estágio, o aluno terá direito ao certificado ou diploma
respectivo, mesmo que tenha sido aprovado em todos os componentes curriculares do
Projeto Pedagógico do Curso;
b) Em caso de acidente envolvendo o estagiário em campo de estágio, o responsável pelo
acompanhamento do estágio deverá encaminhá-lo a Unidade de Atendimento Público mais
próximo e encaminhar a Direção Geral, relatório descritivo do fato, bem como encaminhar
os documentos relacionados às providências tomadas.
c) Nos anexos deste documento encontram-se as normas específicas para cada curso, bem
como os formulários que devem ser preenchidos para registro das atividades de estágio.
162
FORMULÁRIOS ESTÁGIO
ENCAMINHAMENTO DE ESTAGIÁRIO PARA EMPRESA CONCEDENTE
Manaus, ___ de ____________ de 20__
A
NOME DA EMPRESA
A/C.: Sr. NOME DO RESPONSÁVEL
Prezado Senhor,
Estamos encaminhando, para sua seleção, o(a) discente
______________________________________________ que deseja pleitear uma vaga
para estágio neste estabelecimento, salientando que o discente ora encaminhado está
devidamente matriculado(a) sob o n.º ______ e freqüentando o __º Período do Curso
Superior de Tecnologia em Radiologia
Atenciosamente,
________________________________
NOME DO COORDENADOR
Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia.
163
AUTORIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE CONVÊNIO DE ESTÁGIO E TERMO DE
COMPROMISSO
Conforme contato realizado anteriormente entre a Coordenação do Curso Superior
de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO, com
esta Unidade concedente de estágio, autorizamos a preparação da documentação referente
ao Estágio do aluno (a): NOME DO ALUNO
INÍCIO DO ESTÁGIO:
TÉRMINO:
HORÁRIO DO ESTÁGIO:
CARGA TOTAL:
SÁBADO E
DOMINGO
SEGUNDA À
SÁBADO SEGUNDA À SEXTA
RESUMO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO ESTÁGIO
ITEM ATIVIDADES
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
Manaus, __ de _____________ de 20__.
ASSINATURA E CARIMBO DA UNIDADE CONCEDENTE
164
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO
Ao ___ dia do mês de______ de _____, na cidade de Manaus, neste ato, as partes a
seguir nomeadas:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O Instituto Metropolitano de Ensino através da Faculdade Metropolitana de Manaus,
inscrita no CGC-MF 05.207.359/0001-58, situada a Avenida Constantino Nery, 3000,
Chapada, na cidade de Manaus, doravante denominada FAMETRO, representada neste ato
pelo Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia., Sr.
____________________________, portador da Carteira de Identidade n.
_______________.
UNIDADE CONCEDENTE
A NOME DA EMPRESA, situada a Rua ENDERECO DA EMPRESA na cidade de
Manaus, representada pelo Sr.(a) RESPONSAVEL NA EMPRESA, CARGO.
ESTAGIÁRIO
O acadêmico ___________________________________, residente na
______________________________________________, regularmente matriculado no
Curso de Graduação Tecnológico em Construção de Edifícios da Faculdade Metropolitana
de Manaus, de nível superior, com o n.º _________.
As partes celebram entre si este Termo de Compromisso de Estágio,
convencionando-se as cláusulas e condições seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar
as condições básicas para a realização de estágio curricular obrigatório, cuja carga horária é
requisito para aprovação e obtenção de diploma, conforme projeto pedagógico do Curso
Superior de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO,
junto à Unidade Concedente e ao Estagiário.
CLÁUSULA SEGUNDA – O estágio é entendido como ato educativo escolar, que visa ao
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
165
CLÁUSULA TERCEIRA - Em decorrência do presente acordo celebra-se um Termo de
Compromisso de Estágio entre o estudante, a Unidade Concedente e a Faculdade
Metropolitana de Manaus - FAMETRO, nos termos do Art. 3º da Lei 11.788/08,
particularizarando a relação jurídica especial existente entre o Estagiário e a Unidade
Concedente, caracterizando-se a não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA QUARTA - Ficam compromissadas entre as partes as seguintes condições
básicas para a realização do Estágio:
Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de PERIODO DO ESTAGIO,
podendo ser cancelado a qualquer momento, unilateralmente, mediante
comunicação escrita ou ser prorrogado através da emissão de Termo Aditivo;
As atividades de estágio a serem cumpridas pelo Estagiário serão desenvolvidas de
segunda à sexta, e aos sábados de ..........h às ....h HORARIO DO ESTAGIO
(OBSERVAR QUE A JORNADA DIÁRIA DEVE SER DE, NO MÁXIMO 6 HORAS E
DE 30 SEMANAIS), podendo existir alterações.
CLÁUSULA QUINTA - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário, em caráter subsidiário e
complementar, compatíveis com o contexto básico da profissão ao qual o curso se refere
são:
CLÁUSULA SEXTA - As atividades descritas poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas
ou substituídas de acordo com o desenvolvimento do estágio e do currículo, sempre dentro
do contexto básico da profissão.
Parágrafo Único – O conteúdo das atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário deverá
ser compatível com sua área de formação.
CLÁUSULA SÉTIMA - No desenvolvimento do estágio, ora compromissado, caberá a
Unidade Concedente:
I. Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando
por seu cumprimento;
II. Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades
de aprendizagem social, profissional e cultural;
III. Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
IV. Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de
compromisso;
166
V. Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação
de desempenho;
VI. Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de
estágio;
VII. Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório
de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
CLÁUSULA OITAVA - No desenvolvimento do estágio ora compromissado, caberá a
Instituição de Ensino:
I. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte
concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao
horário e calendário escolar;
II. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;
III. Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades;
V. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para
outro local em caso de descumprimento de suas normas.
CLÁUSULA NONA - No desenvolvimento do estágio ora compromissado, caberá ao
estagiário:
I. Cumprir, com todo o empenho e interesse, toda a programação estabelecida para
seu Estágio;
II. Observar e obedecer às normas internas da Unidade Concedente;
III. Comunicar à Unidade Concedente e a Faculdade Metropolitana de Manaus –
FAMETRO, qualquer fato relevante ocorrido no seu estágio, inclusive e sobretudo se
implicar na extinção ou suspensão do seu vínculo acadêmico;
IV. Elaborar e entregar, semestralmente, à Faculdade Metropolitana de Manaus -
FAMETRO para análise e avaliação, os relatórios sobre seu estágio, na forma, prazo
e padrões estabelecidos.
CLÁUSULA DÉCIMA - Constituem motivos para a interrupção da vigência do presente
Termo de Compromisso de Estágio:
167
I. A conclusão ou abandono do curso e o trancamento de matrícula;
II. O não cumprimento do conveniado neste Termo de Compromisso de Estágio;
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - Os casos omissos neste Termo de Compromisso serão
resolvidos pelas disposições da lei n° 11.788/08 e de seu regulamento.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – As partes elegem o foro da Comarca de Manaus/AM,
para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste Termo de Compromisso, renunciando a
qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - Em acordo inteiro e comum com as condições do Termo
de Compromisso de Estágio, as partes assinam o referido termo em três (03) vias de igual
teor.
Manaus (AM), ___ de _____________ de 20__.
______________________________________________
NOME DO RESPONSAVEL NA EMPRESA
CARGO
____________________________________________
NOME DO COORDENADOR DO CURSO
Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia.
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO
____________________________________________
NOME DO ESTAGIARIO
168
CONTROLE DE FREQUÊNCIA DE ESTÁGIO
ALUNO:
MATRÍCULA:
MÊS:
EMPRESA:
RESPONSÁVEL:
FONE:
CARGO:
DIA
HORÁRIO
ASSINATURA HORAS MANHA TARDE
ENTRDA SAÍDA ENTRADA SAÍDA
TOTAL
RESPONSÁVEL NA EMPRESA
ESTAGIÁRIO
COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
PROFESSOR DE ESTÁGIO
169
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO
ALUNO:
MATRÍCULA:
EMPRESA:
RESPONSÁVEL NA EMPRESA:
CARGO DO RESPONSÁVEL:
TELEFONE:
RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO(A)
PERÍODO
ATIVIDADES
PROBLEMÁTICA
OBSERVADA:
RESPONSÁVEL NA EMPRESA/PROJETO
ESTAGIÁRIO
COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
PROFESSOR DE ESTÁGIO
170
ANEXO X: REGULAMENTO DE AULAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIOS
1. MARCAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS.
a. A marcação da aula prática será de acordo com os horários estipulados
anteriormente pela coordenação do curso. Aulas de reposição e oficinas específicas é
de responsabilidade do Professor da disciplina e poderá ser solicitada no recurso
pedagógico da Unidade Acadêmica do Curso.
b) As aulas práticas não regulares devem ser marcadas com antecedência mínima de
72 horas, somente em dias úteis.
c) As aulas práticas poderão ser marcadas para todo o semestre ou não, caso seja de
interesse do professor.
d) No ato da marcação da aula prática, o professor responsável deverá relacionar o
material a ser utilizado na prática, criando um ficha prática ou utilizando-se das fichas já
criadas no nosso acervo de fichas.
e) Será entregue ao professor, no ato da marcação das aulas práticas, um relatório com
duas vias contendo todas suas marcações (hora, data e laboratório). O mesmo
deverá assinar uma das vias e entregar à Unidade Técnica. Isso possibilitará ao
Professor questionar no caso de uma de suas marcações não serem atendidas.
f) O cancelamento de aula prática poderá ser feito pessoalmente no recurso
pedagógico da mesma unidade (unidade III), com uma antecedência mínima de 24
horas.
g) O prazo para marcação das aulas práticas e experimentais deve ocorrer no prazo
mínimo estabelecido, a fim de facilitar a viabilização dos materiais em tempo hábil
para realização das práxis. Tornara-se isento o setor (recurso pedagógico) caso haja
um descumprimento do prazo.
2. NORMAS GERAIS PARA O USO DE LABORATÓRIOS.
a) Será de responsabilidade do professor da disciplina, todo o material
disponibilizado no laboratório conforme lista de equipamentos, reagentes e produtos
solicitados em ficha prática.
b) A conduta e a fiscalização do uso de equipamentos de proteção individual
(EPIs) de cada aluno quando na utilização dos laboratórios será de responsabilidade
do professor da disciplina. Caberá ao professor da disciplina a comunicação prévia
aos alunos dos (EPIs) corretos quando indicados (domam branco, calça xadrez,
sapatos fechados, toque, avental e luva) a serem utilizados em sua aula prática. Não
sendo permitido assistir ou praticar atividades laboratoriais sem o uso do uniforme
completo.
171
c) Antes de começar os trabalhos os cabelos devem ser presos, materiais ou
bijuterias pessoais devem ser guardadas nos caminhos. Unhas sempre cortadas e
sem esmalte e as mãos sempre lavadas antes e depois de qualquer procedimento
d) Cabe ao professor à orientação sobre a utilização correta de equipamentos,
móveis e utensílios, podendo o mesmo punir e discente que não cumprir normas
específicas.
e) A permanência dos alunos no laboratório de aula prática será apenas
permitida mediante o uso de uniforme completo. Os alunos que não respeitarem
essa norma não poderão assistir às aulas práticas. Conservar os cabelos compridos
presos;
f) A entrada dos alunos nos laboratórios será apenas permitida após a
autorização dos professores responsáveis;
g) Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório;
h) Trabalhar com seriedade evitando brincadeiras;
i) Não deixar materiais estranhos ao trabalho sobre as bancadas. (Cadernos,
bolsas e agasalhos devem ficar nos escaninhos próximos a porta);
j) Todo material (matérias-primas, equipamentos, vidrarias e utensílios) utilizado
pelo aluno deverá ser devolvido ao local inicial;
k) Não é permitida a presença de pessoas estranhas à disciplina no laboratório;
l) Em caso de incêndio usar a saída, chamar socorro para apagar o fogo em
roupa de colegas, abaixar as chamas com toalhas. Nunca usar extintor em humanos;
m) Jamais esquecer que o laboratório é um ambiente de trabalho submetido a
riscos de acidentes, na maioria das vezes causadas por atos inseguros. O trabalho
em laboratório exige concentração e bom desempenho. Para tanto, o aluno precisa
seguir as recomendações e instruções fornecidas pelos professores. Também deve
ser mantido o mínimo ruído possível (silêncio);
n) O aluno com qualquer tipo de enfermidade por lesão, infecção bacteriana ou
viral deve ser afastado e retornar apenas após liberação médica.
m) É de responsabilidade do professor orientar e abordar os alunos que não
estiverem dentro das normas institucionais estabelecidas pelas normas técnicas
em vigilância sanitária.
3. PRÁTICAS SEGURAS NO LABORATÓRIO.
a) A limpeza dos laboratórios (bancadas, pisos, equipamentos, instrumentos e demais
superfícies) deve ser realizada regularmente e imediatamente após o término de
uma atividade.
172
b) A desinfecção do ambiente é empregada antes e após a atividade laboratorial para
prevenir a contaminação do ambiente com materiais ou produtos biológicos que
oferecem riscos.
c) A descontaminação e a limpeza inicial de móveis, equipamentos e utensílios têm de
ser realizada regular para evitar a proliferação de bactérias que possam inutiliza-los.
d) O manuseio e o transporte de vidrarias e de outros materiais devem ser realizados
de forma segura. Para o transporte deve-se utilizar um transporte firme, evitando
quedas.
e) Os resíduos orgânicos devem ser retirados dos laboratórios após o uso e
descartados de maneira adequada.
4. EM CASO DE ACIDENTES
a) Estará também disponível em cada laboratório, uma caixa de primeiros socorros
devidamente identificada com o símbolo da cruz vermelha, próximo ao lavabo,
contendo alguns medicamentos de uso tópico como: pomada para queimadura, anti-
sépticos, neutralizantes de ácidos e bases, ataduras e esparadrapo.
b) Haverá telefones úteis para serem utilizados em caso de emergências, como dos
principais hospitais de Brasília, corpo de bombeiros e defesa civil.
c) Toda e qualquer alteração na estrutura do laboratório como: suspeita de vazamento
de gás, risco elétrico ou qualquer outra anormalidade que por ventura possa
significar algum tipo de risco. O laboratório deverá ser desocupado imediatamente
caso esteja em uso. A coordenação geral deverá ser avisada a fim de se tomar às
providências cabíveis.
5. TÉCNICO DE LABORATÓRIO
6.1 Descrição de função
Função: Técnico de Laboratório
Sumária: Desenvolver e executar atividades de apoio técnico, destinados ao ensino,
pesquisa e extensão.
6.2 Detalhada:
a. Atuar na operacionalização das atividades experimentais (aulas práticas) de
apoio à pesquisa e extensão, executando os procedimentos requeridos para
o desenvolvimento dos trabalhos.
b. Auxiliar os docentes nas atividades de ensino, preparando materiais e
equipamentos necessários para aulas práticas, dando suporte nas práticas
laboratoriais clinicas e de campo.
c. Auxiliar docentes no treinamento de alunos e estágios para operação de
instrumentos e execução de técnicas laboratoriais.
173
d. Realizar atividades laboratoriais relacionadas ao campo de atuação.
e. Receber, coletar, preparar, examinar e distribuir materiais, de acordo com a
área de atuação, efetuando os testes necessários, procedendo aos registros,
cálculos e demais procedimentos pertinentes, para subsidiar os trabalhos.
f. Desenvolver atividades relacionadas com a produção, manutenção, manuseio
e descarte de animais utilizados em atividades de ensino pesquisa e
extensão.
g. Preparar e utilizar soluções, amostras, substratos, reagentes, solventes,
empregando aparelhagem e técnicas específicas, de acordo com a
determinação dos profissionais da área de atuação (para os laboratórios
específicos da saúde).
h. Analisar materiais e substancias em geral, utilizando métodos específicos
para cada caso.
i. Regular, controlar e operar aparelhos de acordo com os tipos de testes
solicitados, adequando-os aos objetivos do trabalho (para os laboratórios
específicos da saúde).
j. Executar o tratamento de descarte de resíduos e solventes, defensivos, com
base em normas padronizadas de segurança ou métodos e técnicas
indicadas por profissionais da área (para os laboratórios específicos da
saúde), quando for o caso.
k. Executar ou promover, conforme o caso, atividades de manutenções
preventivas e corretivas, necessárias à conservação de equipamentos,
instrumentos e outros materiais da área de atuação.
l. Controlar o estoque dos materiais relativos à área de atuação tomando as
providências necessárias para sua reposição.
m. Operar microcomputadores para auxiliar nas atividades de ensino e pesquisa.
n. Zelar pela guarda, limpeza e conservação dos equipamentos, instrumentos e
materiais utilizados nas aulas práticas, de acordo com a área de atuação, por
meio de métodos específicos, tais como desinfecção, esterilização e
acondicionamento, bem como dos locais de trabalho.
o. Desempenhar outras atividades correlatas e afins.