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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARRAIAS

CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA-EAD

INTERFERÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO

ARRAIAS

JUNHO/2010

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LEONOR DOS SANTOS RODRIGUES

INTERFERÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO

Projeto de Monografia apresentado ao curso de Licenciatura em Biologia EaD, Campus de Arraias-TO, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Biologia. Orientação da Prof. Ms. Alice Fátima Amaral.

ARRAIAS, TOJUNHO/2010

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SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO __________________________________________ 4

2-JUSTIFICATIVA _________________________________________6

3-OBJETIVOS ____________________________________________7

4-REVISÃO DA LITERATURA _______________________________8

5-METODOLOGIA_________________________________________11

5.1-Área de estudo__________________________________________________11

5.2-Coleta de dados_________________________________________________12

6-CRONOGRAMA DE ATIVIDADES __________________________14

7-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA __________________________15

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1. INTRODUÇÃO

O estágio é um momento privilegiado que visa proporcionar ao acadêmico

condições de experiências prática de docência que o conduza à análise e reflexão

sobre o processo educativo. Nesse ínterim, situações encontradas em duas turmas

do 3º ano do Ensino Médio durante o estágio provocam discussão sobre a

necessidade de ensino e a aprendizagem significativa, vez que as mesmas se

apresentam desinteressadas em se envolver no processo de aprendizagem, porém

comprometidos em buscar alternativas para aprovação, mas sem compromisso com

a aprendizagem.

O manual de estágio supervisionado preconiza que o processo de estágio

deve garantir as condições para que os acadêmicos desenvolvam suas atividades

de modo que este trabalho auxilie na reestruturação do currículo escolar,

considerando as condições e características da Escola Campo e da própria

Universidade. O estágio em Prática de Ensino em Biologia são entendidos como

espaços em que o acadêmico deverá analisar o processo de ensino, observando e

diagnosticando situações que propiciam ou dificultam as aprendizagens dos alunos.

As atividades de estágio devem privilegiar o desenvolvimento da pesquisa

resultantes da reflexão sobre a prática.

Sendo assim, este projeto objetiva levantar bibliografias para fundamentação

teórica e realizar pesquisa in loco para detectar causa da situação-problema e

buscar alternativas adequadas para superação da situação descrita acima. Dessa

forma faz se necessário uma interação com o corpo docente e diretivo da escola e

atuação em sala de aula para que possa aplicar metodologias diferenciadas que

possibilite a solução ou minimização da problemática.

Discussões no II Simpósio Internacional / V Fórum de Educação Nacional

admite que as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem devem a

numerosos obstáculos que permanecem escondidos no cotidiano dos professores. É

de suma importância o ensino contextualizado na disciplina de Biologia, no entanto,

o livro didático tem tomado espaço privilegiado na formação acadêmica dos alunos,

onde alunos e professores participam como atores que desempenham seus papéis,

não se envolvendo com quem produziu os conteúdos ou na forma como estes

chegam até eles. “Não são apenas recursos para serem usados pelos professores e

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pelos alunos, mas passam a ser os verdadeiros sustentadores da prática

pedagógica” (Sacristán, p.156,2000) que são seguidas fielmente pelos professores,

sem análise do conhecimento prévio dos alunos, tornando assim, o ensino, muitas

vezes, superficial, mecânico e repetitivo em detrimentos aos aprendizados dinâmico,

processuais e significativos.

Segundo os PCN o ensino contextualizado é o recurso que a escola tem para

retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado permite que,

ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens

significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do

conhecimento uma relação de reciprocidade. “A contextualização evoca dimensões

presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza competências cognitivas já

adquiridas”. (BRASIL, 1999, P 91).

Os alunos precisam ser críticos e entender que não basta somente a

aquisição de notas para aprovação no final do ano. Corroborando com o relato da

Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, é preciso aprender a

aprender, sendo a educação encarada, não apenas como um meio para um fim,

mas também como um fim por si. Esta motivação so pode ser despertada por

educadores competentes, sensíveis às necessidades e dificuldades dos estudantes,

capazes de lhes apresentarem metodologias adequadas, ilustradoras das matérias

em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas.

Os alunos do 3º ano em questão parecem incapazes de compreender

minimamente o conteúdo ministrado e de se apropriarem das respostas das

atividades, vez que se apresentam desestimulado à aprendizagem. 

Não se pode deixar de considerar que o 3º ano do Ensino Médio é o

encerramento de um curso e como tal tem certas responsabilidades com o

profissional que se forma. Trata-se, assim, de orientar o ensino de Ciências para

uma reflexão mais crítica acerca dos processos de produção do conhecimento

científico-tecnológico e de suas implicações na sociedade e na qualidade de vida de

cada cidadão.

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2. JUSTIFICATIVA

Pesquisadores como Krasilchik, entendem que o Ensino de Biologia tem,

entre outras funções, a de contribuir para que:

Cada indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar explicações atualizadas de processos e de conceitos biológicos, a importâncias da ciência e da tecnologia na vida moderna, enfim o interesse pelo mundo dos seres vivos. Esses conhecimentos devem contribuir, também, para que o cidadão seja capaz de usar o que aprendeu ao tomar decisões de interesse individual e coletivo, no contexto de um quadro ético de responsabilidade e respeito que leva em conta o papel do homem na biosfera. (Krasilchik, 2004, p. 11)

Levando em consideração que o ensino de Biologia deve possibilitar que os

alunos levem situações do mundo real para dentro da escola e, no sentido inverso,

conteúdos científicos sistematizados da escola para compreensão do mundo real, o

Ensino Médio deveria qualificar os alunos a ter uma visão de mundo e como atuar

nele, assim como de interferir no modo como as pessoas interagem e se relacionam

com ele (DEMO, 1989; MORAES, 2001).

Tendo por base a fundamentação teórica citada, a aprendizagem dos alunos

evidenciada durante o estágio de regência no ensino de Biologia (genética), suscitou

questionamentos e motivos para reflexão, vez que demonstraram pouca ou

nenhuma interação com conceitos relevantes para aquisição de habilidades e

competências na temática trabalhada. Nesse sentido, é que se faz necessário a

presente pesquisa, cujo resultado poderá ser utilizado para:

Sensibilizar os educadores na recuperação e valorização de um ensino

significativo;

Colaborar com a reflexão dos agentes educadores quanto à importância de

sua postura profissional e humana no processo de ensino;

Perceber a importância de integrar e inovar metodologias de ensino de

acordo com as necessidades de aprendizagem de uma turma.

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3. OBJETIVOS

GERAL

Despertar o interesse à aprendizagem significativa dos alunos de dois 3º anos

do Ensino Médio de uma escola pública.

ESPECÍFICOS

- Planejar e executar aulas com metodologias diferenciadas de forma que instigue os

interesses e a capacidade dos alunos nas resoluções de situações-problema.

- Envolver os alunos em atividades participativas considerando fatos do contexto;

- Despertar o interesse pelo aprendizado, tendo as oportunidades da vida como

foco.

- Promover avaliação formativa e somativa de forma que os alunos se sintam

desafiados com a aprendizagem adquirida.

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4. REVISÃO DA LITERATURA

A primeira observação importante é considerar que faz parte

necessariamente da educação para a cidadania que o aluno consiga adquirir na

escola a capacidade de entender e de participar social e politicamente dos

problemas da comunidade e saiba posicionar-se pessoalmente de maneira crítica,

responsável e construtiva com relação, por exemplo, a problemas científicos e

tecnológicos que afetam toda a sociedade. Metas que devem e podem ser

conquistadas tanto na sala de aula como fora dela, através do diálogo como forma

de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas (PCNs, 1997, p. 107).

As condições para que uma aprendizagem significativa se efetive, desafia o

professor a adotar a postura de mediador entre o aluno e o conhecimento, levando

em conta que o discente é o sujeito da aprendizagem. Por isso, é válido todo o

esforço no sentido de envolver os alunos, tornando as aulas momentos de interação,

aprendizagem, de exercitar as várias possibilidades de resposta e de querer

aprender. Provocar a sede de aprender, problematizando o conteúdo, tornando-o

interessante e não tirar o sabor da descoberta dando respostas prontas. (Santos,

2008).

Segundo Adelar Hengemühle, (2004, p.55 e 56) quando um modelo motiva os

alunos, e quando o professor consegue transpor as teorias para a prática da sala de

aula, com certeza a motivação será outra, a qualidade da aprendizagem será muito

maior. É preciso ressignificar a educação: abordar os conteúdos em situações-

problema. Anastásio (2006, p. 14) comunga com a mesma ideia quando afirma ser

importante entender um pouco melhor quem são os alunos enquanto pessoas com

sonhos, aspirações e até desesperanças, pois dessa maneira serão planejadas

atividades nas quais eles se sintam convocados a fazer aulas com o professor.

As aulas de Ciências proporcionam grandes espaços para que o aluno seja

atuante, construtor do próprio conhecimento, descobrindo que a ciência é mais do

que mero aprendizado de fatos. Através das aulas contextualizadas o aluno aprende

a interagir com as suas próprias dúvidas, chegando a conclusões, à aplicação dos

conhecimentos por ele obtidos, tornando-se agente do seu aprendizado. É negada a

prática de ensino baseado exclusivamente no livro-texto onde o aluno torna se

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apenas memorizador de conteúdos sem significados, o que dificulta a sua

apreensão. No livro, O Currículo – Uma reflexão sobre a prática - Gimeno ainda

ressalta a necessidade de sintetizar, filtrar e selecionar muito cuidadosamente os

componentes dos livros-texto, revisando se a forma de desenvolvê-los, ou teremos

uma escolaridade sem fim.

A escola não se justifica pela apresentação do conhecimento obsoleto e

muitas vezes morto. É essencial para a escola estimular a vontade de aprender, a

geração e a difusão do conhecimento vivo, integrado nos valores e expectativas da

sociedade. Isso será impossível de se atingir sem ampla utilização da aprendizagem

significativa.

A relação professor-aluno é um instrumento indispensável no processo de construção do conhecimento, onde o verdadeiro educador vê o seu educando como um sujeito do processo ensino-aprendizagem e não como uma tábua rasa. Isso quer dizer que o aluno é o autor da sua aprendizagem. Portanto, não comparece à escola para escutar aulas copiadas que o levem a reproduzir a copia, mas para construir e reconstruir conhecimentos juntamente com o professor. Assim, a relação professor-aluno deve firmar se no propósito de que aquele que ensina, ao ensinar aprende, e aquele que aprende, do aprender também ensina. (LIBÂNEO, 2008).

A missão da Escola é atuar efetivamente para o desenvolvimento global dos

alunos, para formação do aluno crítico, capaz de perceber a realidade que o cerca,

modificando-a, mediante construção de conhecimentos coerentes com os valores

coletivos, possibilitado pelas experiências nas aulas práticas. O professor assume o

papel de investigador, esclarecedor, de organizador de experiência significativas da

aprendizagem. Seu compromisso é o de adequar a partir da melhor observação e

conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a observação conjunta e

promovendo sempre ações interativas. (Jussara Hoffmann, 2004).

O prazer e a empatia levam os discentes a aprenderem com entusiasmo e a

construir e reconstruir continuamente a relação professor aluno. A visão que o

educador possui de sua ação pedagógica é fundamental para a construção da

relação educacional. (Celso Vasconcelos, 2000).

Tornar a aprendizagem dos conhecimentos em sala de aula num desafio

prazeroso é conseguir que seja significativa para todos, tanto para o professor

quanto para o conjunto dos alunos que compõem a turma. É transformá-la em um

projeto coletivo, em que a aventura da busca do novo, do desconhecido, de sua

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potencialidade, de seus riscos e limites seja a oportunidade para o exercício e o

aprendizado das relações sociais e dos valores. (Demétrio, 2009).

As aulas devem levar em conta as necessidades dos alunos, baseando se

nos seus conhecimentos já adquiridos que levará o professor a “individualizar e

diversificar os percursos de formação, diferenciar a pedagogia, direcionar para uma

avaliação mais formativa, conduzir projetos, desenvolver trabalho em equipe e enfim

colocar os alunos no centro da ação pedagógica com trabalhos direcionados à

situação-problema contextualizados” ( Perrenoud, p 14,2000).

O conhecimento de informações ou de dados isolados é insuficiente. É

preciso situar as informações e os dados em seu contexto para que adquiram

sentido, assim confere Edgar Morin no livro “Os sete Saberes necessários à

Educação do Futuro”.

Os PCN trazem justificativas para um ensino contextualizado; para o caso da

Biologia, vem assim exemplificado: “O adolescente que aprendeu tudo sobre

aparelho reprodutivo, mas não entende o que se passa com seu corpo a cada ciclo

menstrual, não aprendeu de modo significativo.” (BRASIL, 1999 p. 92). Assim, “é

possível generalizar a contextualização como recurso para tornar a aprendizagem

significativa ao associá-la com experiências da vida cotidiana ou com os

conhecimentos adquiridos espontaneamente.” (BRASIL 1999, p. 94). Com isso os

PCN pretendem, facilitar o processo ensino aprendizagem sugerindo a introdução de

experiências mais concretas ao se trabalhar com os conhecimentos sistematizados

dos livros didáticos.

A contextualização busca dar um novo significado ao conhecimento escolar

possibilitando a aprendizagem significativa.

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5. METODOLOGIA

ÁREA DE ESTUDO

A pesquisa será realizada no colégio público de Ensino Médio do Estado do

Tocantins. Essa escola tem uma estrutura física em condições suficiente para

atender os seus 903 alunos, distribuídos nos três turnos, sendo 422 alunos (7° ao 9°

ano) no Ensino Fundamental e 481 no Ensino Médio, incluindo a modalidade EJA. É

um prédio amplo dividido em 3 pavilhões, com 15 salas de aula, 1 sala para

professores, 1 biblioteca com bom acervo bibliográfico e material pedagógico

específico (jogos, mapas, etc.), 1 sala de secretaria, 1 biblioteca, 1 laboratório de

informática e 1 de ciências, sala de direção geral e 1 direção administrativa, 1 sala

de suporte pedagógico, 1 sala de vídeo, 11 sanitários para professores e alunos e

funcionários administrativos, pátio coberto, jardim (interno) e (externo) 1 quadra

poliesportiva descoberta, áreas livres e outra dependências para manutenção de

limpeza e alimentação. A área total desta escola é de 640.000 m2. Os alunos são

distribuídos em 29 turmas, nos turnos matutino, vespertino e noturno, com uma

variação de 17 a 43 alunos em cada sala. Quantidade propícia a um trabalho de

qualidade. As salas de aulas, em sua maioria, são amplas, arejadas e com boa

comodidade para os alunos. Atende turmas de todas as séries do ensino a partir do

7º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, envolvendo a

modalidade regular e EJA.

As salas de apoio ao pedagógico (biblioteca, informática, vídeo/teleposto) são

bastante movimentadas pelos alunos e professores durante a execução das aulas. A

sala de Ciências, um mine laboratório, porém com material suficiente para ministrar

as aulas de acordo com conteúdos exigidos (mesa grande, pia, armários, laboratório

móvel, vários instrumentos como lupas, microscópios, reagentes e outros) é pouco

utilizado por alunos e professores. As aulas de Ciências são geralmente

enriquecidas com a utilização de data show, uma forma de expositor do conteúdo

que facilita apresentação ilustrativa do texto em questão.

O colégio é relativamente equipado para o desenvolvimento de atividade

educacional, no que se refere aos instrumentos tecnológicos: antenas parabólicas

sendo 1 digital e 1 analógica, televisores, vídeos k-7, DVDS, 27 computadores com

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internets , mesa de som com acessórios e caixas acústicos, filmadora, maquina

fotográfica digital, data show, copiadoras.

O trabalho de pesquisa será realizado em duas turmas do Ensino Médio,

sendo o 3° “B” vespertino com um total de17 alunos e o 3° “C” noturno com a

quantidade de 24 alunos, precisamente nas aulas de Biologia. Terá envolvimento

dos professores da turma de outras disciplinas, a título de informação, do professor

regente de Biologia que deverá supervisionar e acompanhar o trabalho, do

coordenador pedagógico que gerencia, coordena e supervisiona todas as atividades

relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem da turma, do diretor geral e dos

três auxiliares pedagógicos (biblioteca, laboratório de informática e sala de vídeo /

teleposto). Os professores, em sua maioria, são formados na área e tem condição

adequada para planejar e executar um currículo adequado às condições necessárias

da clientela em questão.

Avaliação no colégio é bimestral, e conforme ao tipo de objetivo pode ser

realizados trabalhos em grupos e individuais, provas orais e escritas, observação de

cadernos, realização de exercícios em classe ou em casa, pesquisa bibliográfica,

entre outros, porém o que prevalece são as provas escritas. Quando o aluno não se

apropria dos conhecimentos é oferecida nova oportunidade através da recuperação

paralela, garantida no regimento escolar. A média para progressão é 7,0 e a

frequência é de 75%.

COLETA DE DADOS

Para realização da presente pesquisa, O trabalho será realizado em 5 etapas

a serem descritas abaixo:

1ª- Entrevistas orais na escola com coordenadores pedagógicos e os professores

regentes das turmas com o objetivo de conhecer a rotina de atividades desenvolvida

pelos alunos na escola.

2ª- Observar aprendizagem dos alunos em sala de aula quanto ao conteúdo

ministrado anteriormente (1ª Lei de Mendel).

3ª- Aplicar metodologias de ensino diferenciado:

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- aulas dinamizadas com material concreto de forma a testar veracidade das

operações matemáticas sobre probabilidade prevista no livro didático provocar a

atenção e interesse dos alunos;

- ministrar o conteúdo sobre a 2ª Lei de Mendel utilizando levantamento de hipóteses

de forma que levem os alunos a participar da construção de conceitos,

contextualizando situações-problema com envolvimento de características dos

próprios alunos para incentivar a participação e apreensão dos conteúdos;

- utilizar a sala de informática para pesquisa e debates dos resultados;

- atividades em grupo e de consulta como forma de efetivar a participação dos

alunos e transformar em rotina a atividade de registrar os conteúdos aprendidos, no

sentido de quebrar a comodidade e passividade dos alunos durante a aula;

- planejar cada aula dando importância ao trabalho do professor no envolvimento

entusiástico, na promoção de um ambiente alegre e satisfatório para aprendizagem

dos alunos;

4ª – Ministrar aulas extras para os alunos que não conseguirem uma aprendizagem

satisfatória do conteúdo em pauta.

5ª- Ressignificar a avaliação da aprendizagem:

- Aplicar avaliação em instrumento próprio após cada metodologia diferenciada para

comparar resultados e avaliar a metodologia de ensino;

- Relacionar nota com a participação e aprendizagem efetiva dos conteúdos com o

objetivo de provocar o interesse da turma na compreensão significativa;

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6. CRONOGRAMA

ATIVIDADES

Período de 2010

Abr

il.

Mai

o.

Jun

ho.

Julh

o.

Ago

sto.

Set

em

bro

.

Out

ubro

.

Levantamento de

material bibliográficoX

Leitura, seleção e

fichamento do materialX

Elaboração do projeto X X

Execução do projeto X X

Análise dos dados X

Redação provisória do

trabalhoX

Redação definitiva do

trabalhoX

Entrega X

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, J. C. F. dos. Aprendizagem Significativa: modalidades de aprendizagem e o papel do professor. Porto Alegre: Mediação, 2008.

Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância. .Licenciatura em Biologia, 1. ed. Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda. 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1996

AMABIS, J. M. A Revolução na Genética: Um tema para a escola secundária? In. Encontro sobre temas de Genética e melhoramento, 18, 2001, Piracicaba. Anais.Piracicaba: USP,2001. p. 7-10.

AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

HENGEMÜHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: vozes, 2004

SACRISTÁN, J. GIMENO. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed, 2000.

DELIZOICOV, DEMÉTRIO. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo:Cortez, 2009.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999. 364 p.

DEMO, Pedro. Educação e qualidade, Campinas: SP: Papirus, 9°. Ed. 2004, 1994.

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KRASILCHIK, Miriam. Prática de ensino de Biologia. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2003.


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