Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
PROAHSA
Caracterização e Situação de Saúde do Idosona Região Metropolitana de São Paulo
Junho de 2011
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Participantes do projeto
Orientador: Prof. Dr. Álvaro Escrivão Júnior
Orientandos: Ana Júlia Alves de Faria Julianne Rodrigues de Moraes Rosa Mariana Wiezel dos Santos Marina Boralli de Sousa Rafael Moraes Pinto Renata Paccagnella de Picoli
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EN
DA
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PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Introdução
Metodologia
Limitações do estudo
Condições de vida e saúde
Capacidade instalada
Considerações finais
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Introdução
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Envelhecimento populacional desafio da saúde pública contemporânea
Estima-se que em 2020 haverá cerca de 32 milhões de idosos no Brasil
Aceleração no processo de transição demográfica e epidemiológica aumento na demanda por saúde do grupo etário dos idosos
Lima-Costa e Veras (2003); Giatti L, Barreto SM (2003)
IBGE/Datasus
Veras et al (2008)
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Introdução
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É necessário discutir caminhos para manter os idosos socialmente e economicamente integrados e independentes
A Política Nacional do Idoso assegura direitos sociais à pessoa idosa com a finalidade de recuperar, manter e promover
autonomia e independência dos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde, em consonância com os
princípios e diretrizes do SUS
Lei nº 8.842/94 e Decreto nº 1.948/96 (Política Nacional do Idoso)
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Introdução
Desafio atual: escassez de recursos para uma demanda crescente
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perduram por
vários anos
cuidados constantes
medicação contínua exames
periódicos
Doenças crônicas e múltiplas
maior consumo dos serviços de
saúde
maior frequência de internações hospitalares
maior tempo de ocupação do
leito
Lima-Costa e Veras (2003); Veras et al (2008)
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Introdução
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processo de envelheci
mento populacional rápido e intenso
coexistência
de problemas típicos
de populações
jovens e em franco
crescimento
Região Metropolitana de São Paulo
Ramos et al (2009)
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Introdução
Estudos epidemiológicos de base populacional:
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Dados primários são mais adequados para a produção de informações acuradas sobre condições de saúde custos e complexidade operacional os tornam praticamente inviáveis
Dados secundários gerados pelos sistemas nacionais de informação em saúde podem ser usados para análise e planejamento de ações em saúde
Loyola Filho et al (2004)
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Objetivo
Com o intuito de fornecer elementos que caracterizem a população e a situação de saúde do idoso da Região
Metropolitana de São Paulo, o presente trabalho traz um estudo das bases de dados disponíveis e apresenta informações que
podem ser utilizadas como subsídio para melhor planejamento de serviços e programas para esse segmento populacional.
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Introdução
Metodologia
Limitações do estudo
Condições de vida e saúde
Capacidade instalada
Considerações finais
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Metodologia
Pesquisa das principais fontes de informações oficiais
Caracterização da população idosa da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP)
População idosa: aquela com 60 anos ou mais, considerando a classificação da
OMS (referência de idade para indivíduos de países subdesenvolvidos)
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situação de saúde e seus
determinantes
rede física instalada
produção dos serviços de
saúde
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Metodologia
Referência para análise e método de cálculo: Indicadores e Dados Básicos (IDB)
Cálculo de outros indicadores de acordo com as informações encontradas
Períodos diferentes de acordo com o parâmetro analisado - 1998 a 2011
Comparações das respectivas Regiões de Saúde e da RMSP com dados do Estado de São Paulo e do Brasil
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Metodologia
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Dados socioeconômicos: IBGE
Censo do ano 2000
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD)
Suplemento saúde da PNAD-IBGE 2008: “Um Panorama da Saúde no Brasil - Acesso e Utilização dos Serviços, Condições de Saúde e Fatores de Risco e Proteção à Saúde”
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Metodologia
Morbidade, mortalidade, produção de serviços e rede física instalada: portal eletrônico Datasus
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Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM/Datasus)
Sistema de Informações
Hospitalares (SIH-SUS/Datasus)
Sistema de Informações
Ambulatoriais do SUS
(SIA-SUS/Datasus)
Sistema de Informação da
Atenção Básica (SIAB/Datasus)
Cadastro Nacional de Estabelecimentos
de Saúde (CNES/Datasus)
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Metodologia
Saúde suplementar: ANS Sistema de Informação de Beneficiários da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (SIB-ANS)
Produção de serviços de saúde comparação da produção existente com a preconizada pelos
Parâmetros de Cobertura Assistencial no Âmbito do Sistema Único de Saúde publicados pela Portaria nº 1.101/GM de 2002
Cobertura do atendimento à saúde análise da cobertura de atendimento da Estratégia de Saúde da
Família preconizada pela Política Nacional de Atenção Básica publicada pela Portaria nº 648/GM de 2006.
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Introdução
Metodologia
Limitações do estudo
Condições de vida e saúde
Capacidade instalada
Considerações finais
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Limitações do trabalho
Dados não encontrados:
Esperança de vida aos 60 anos
de idade
Escolaridade estratificados por
faixa etáriaPIB per capita
Razão de Renda Proporção de Pobres
Taxa de Desemprego
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Limitações do trabalho
Portaria nº 1.101 não estabelece parâmetros exclusivos para a população idosa
Mudança na apresentação dos dados no Datasus de consultas ambulatoriais do SIA-SUS
Não foi possível identificar os serviços destinados ao atendimento exclusivo do idoso
Dados disponíveis do setor de saúde suplementar são insuficientes para caracterizar sua população
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Introdução
Metodologia
Limitações do estudo
Condições de vida e saúde
Capacidade instalada
Considerações finais
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Condição de vida e saúde
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Indicadores sócio-demográficos
Indicadores de condições de saúde
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Envelhecimento notado em todo o Brasil, com a cidade de São Paulo apresentando maior índice
Como está o envelhecimento populacional na RMSP?
Índice de envelhecimento (%) da população residente na Região Metropolitana de São Paulo, 2005 - 2009
Fonte: IBGE/Datasus
Localidade 2005 2006 2007 2008 2009
Alto do Tietê 19,4 19,4 24,6 25,8 27,0
Franco da Rocha 17,2 17,2 22,0 23,3 24,5
Guarulhos 19,4 19,4 24,3 25,4 26,6
Mananciais 17,1 17,1 22,7 23,8 25,2
Rota dos Bandeirantes 18,9 18,9 25,0 26,4 27,9
Grande ABC 30,2 30,1 40,6 43,3 45,6
São Paulo 37,5 37,5 45,9 47,7 49,8
RMSP* 30,1 30,0 37,6 39,4 41,2
Estado de São Paulo* 33,6 33,6 43,2 45,4 47,6
Brasil* 28,5 28,5 36,3 37,0 39,5
(*) Referencial comparativo
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Qual a cidade do Grande ABC que mais contribui para o elevado índice de envelhecimento?
Investimento em vacinas, campanhas ao longo dos
anos e do auxílio da tecnologia
Melhora na qualidade de vida das pessoas
Aumento da expectativa de vida
Carboni e Reppetto (2007)
Índice de envelhecimento (%) da população residente na Microrregião de Saúde do Grande ABC, 2005 - 2009
Fonte: IBGE/Datasus
Localidade 2005 2006 2007 2008 2009
São Caetano do Sul 89,5 89,5 125,8 132,5 139,9
Santo André 44,2 44,2 59,4 62,3 65,5
Ribeirão Pires 27,7 27,7 37,5 39,6 41,8
São Bernardo do Campo 26,6 26,6 36,3 38,3 40,4
Diadema 18,1 18,1 25,7 27,4 29,3
Mauá 19,2 19,2 25,8 27,1 28,6
Rio Grande da Serra 17,5 17,5 23,6 25,1 26,5
Grande ABC 30,2 30,1 40,6 43,3 45,6
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São quase 2 milhões de idosos na RMSP, sendo que a proporção de idosos é maior no Estado de SP
População de idosos em 2009 Brasil: 19.428.086 Estado de São Paulo: 4.535.697 RMSP: 1.947.964
2005 2006 2007 2008 20097
8
9
10
11
12
Distribuição da proporção de idosos na população 2005 a 2009
Brasil Estado de SP RMSP
Ano
Po
rcen
tag
em d
e id
oso
s (%
)
Fonte: IBGE/Datasus
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• 6,1% 1980
• 7,3%1991
• 8,6% 2000
• 10,8%2010
SP e Grande ABC apresentam maior porcentagem de idosos, indicando grande peso desta faixa na população
Localidade 2005 2006 2007 2008 2009
Alto do Tietê 6,0 6,0 7,0 7,2 7,4
Franco da Rocha 5,3 5,3 6,2 6,5 6,7
Guarulhos 5,7 5,7 6,6 6,8 7,1
Mananciais 5,2 5,2 6,3 6,5 6,8
Rota dos Bandeirantes 5,5 5,5 6,7 7,0 7,3
Grande ABC 7,8 7,8 9,4 9,9 10,2
São Paulo 9,3 9,3 10,6 10,9 11,3
RMSP 8,0 8,0 9,2 9,6 9,8
Proporção de idosos (%) residentes na Região Metropolitana de São Paulo, 2005 - 2009
Fonte: IBGE/Datasus
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Proporção de idosos no Brasil
Loyola Filho et al (2004); IBGE/Datasus
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A população em idade produtiva tem sustentado cada vez mais dependentes, especialmente no Grande ABC
Mendes et al (2005)
198016 idosos por 100 crianças
2000 30 idosos por 100 crianças
Localidade 2005 2006 2007 2008 2009
São Paulo 14,2 14,2 16,1 16,5 17,0
Grande ABC 11,8 11,7 14,0 14,7 15,2
Alto do Tietê 9,6 9,6 10,7 11,1 11,4
Rota dos Bandeirantes 8,5 8,5 10,1 10,6 11,0
Guarulhos 8,7 8,7 10,0 10,3 10,7
Mananciais 8,0 8,0 9,6 9,9 10,3
Franco da Rocha 8,4 8,4 9,5 9,9 10,2
RMSP 12,2 12,2 13,9 14,4 14,9
Razão de dependência de idosos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, 2005 - 2009
Fonte: IBGE/Datasus
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Brasil:
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As mulheres sobrevivem mais que os homens, porém com maiores índices de incapacidade
Maia, Duarte e Lebrao (2006)
Maior sofrimento no envelhecimento feminino
Elaboração de políticas públicas: envelhecimento feminino com melhor qualidade e prevenção dos óbitos dos homens idosos
2005 2006 2007 2008 2009500,000
600,000
700,000
800,000
900,000
1,000,000
1,100,000
1,200,000
Distribuição populacional de idosos por sexo – RMSP 2005 a 2009
Masculino Feminino
Ano
Po
pu
laçã
o
Fonte: IBGE /Datasus
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Santos (2003)
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Quanto mais velha a população, maior será a proporção de mulheres em relação aos homens da mesma faixa etária
Camarano et al (2004)
Homens: maior exposição a riscos
ambientais e sociais
Maior longevidade das mulheres
Diferença acentua-se quanto maior a
faixa etária
Feminização da velhice
Razão de sexo da população idosa, estratificada por faixa etária, residente na Região Metropolitana de São Paulo, 2009*
Fonte: IBGE/Datasus
Localidade 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 anos e + Total
Alto do Tietê 0,90 0,86 0,79 0,73 0,64 0,82
Franco da Rocha 1,00 0,94 0,84 0,74 0,69 0,89
Grande ABC 0,82 0,78 0,72 0,64 0,55 0,73
Guarulhos 0,84 0,80 0,74 0,63 0,55 0,75
Mananciais 0,96 0,87 0,83 0,70 0,65 0,85
Rota dos Bandeirantes 0,85 0,82 0,72 0,65 0,56 0,76
São Paulo 0,75 0,71 0,66 0,59 0,50 0,67
RMSP 0,80 0,75 0,69 0,62 0,53 0,70(*) Manteve-se constante entre 2005 e 2009
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População de 80 anos e mais superando a de 75 a 79 anos no sexo masculino e no feminino ja é maior desde de 2007
Grupo com 75 anos ou mais teve o maior crescimento relativo (49,3%) nos últimos dez anos
Mendes et al (2005)
Aumento dos óbitos em idades mais avançadas
Jacob Filho e Souza (2000)
2005 2006 2007 2008 200950,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
350,000
Distribuição de idosos do sexo masculino por faixa etária RMSP - 2005 a 2009
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos e mais
Ano
Po
pu
laçã
o
2005 2006 2007 2008 200950,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
350,000
400,000
Distribuição de idosos do sexo feminino por faixa etária RMSP - 2005 a 2009
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos e mais
Ano
Po
pu
laçã
o
Fonte: IBGE/Datasus
Fonte: IBGE/Datasus
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Taxas de mortalidade tendem a ser mais elevadas no grupo com ausência de escolaridade (referente ao município de São Paulo)
Lebrão et al (2008)
PNAD de 1998: redução da prevalência de enfermidade crônica com o aumento da escolaridade e da renda
Almeida et al (2002)
Os idosos da RMSP são alfabetizados?
2005 2006 2007 2008 200960%
65%
70%
75%
80%
85%
90%
Distribuição da porcentagem de idosos alfabetizados
Brasil
São Paulo
RMSP
Ano
Po
rcen
tag
em d
e id
oso
s
Fonte: PNAD - IBGE
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Condição de vida e saúde
Indicadores sócio-demográficos
Indicadores de condições de saúde
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Do total de óbitos da população da região metropolitana, qual porcentagem desses óbitos é atribuída aos idosos?
Mudança do perfil de mortalidade
Aumento do risco de apresentar doenças
crônicas
Doenças múltiplas que perduram por vários
anos
Necessidade de acompanhamento de
equipes multidisciplinares
Enfermidades complexas e onerosas
2004 2005 2006 2007 200840%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
Distribuição da mortalidade proporcional por idade dos indivíduos com 60 anos ou mais - 2004 a 2008
RMSP
São Paulo
Grande ABC
Alto do Tietê
Guarulhos
Rota dos Bandeirantes
Franco da Rocha
Mananciais
Ano
Mo
rtal
idad
e p
rop
orc
ion
al
Fonte: RIPSA
31
Almeida et al (2002); Veras (2002); Pereira et al (2009)
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Qual a porcentagem de participação de causas dos capítulos CID-10 no total de óbitos?
32
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
Mo
rtal
idad
e p
rop
orc
ion
al
Ano
Distribuição da mortalidade proporcional em idosos da Região Metropolitana de São Paulo, segundo causa de óbito por Capítulo CID-10, de 1998 a 2008
Doenças do aparelho circulatório
Neoplasias (tumores)
Doenças do aparelho respiratório
Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
Doenças do aparelho digestivo
Fonte: RIPSA
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Qual a porcentagem de participação das causas CID-BR-10 no total de óbitos?
Karsch (1998); Lima-Costa et al (2003)
Brasil apresenta a segunda maior taxa de mortalidade por AVC do mundo
Crescente demanda por procedimentos diagnósticos e terapêuticos das doenças crônicas não transmissíveis
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 080.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
10.0%
12.0%
14.0%
16.0%
18.0%
20.0%
Distribuição da mortalidade proporcional em idosos da Região Metropolitana de São Paulo, segundo causa de óbito por Causa CID-BR-10, de 1998 a 2008
Doenças isquêmicas do coração
Doenças cerebrovasculares
Pneumonia
Outras doenças cardíacas
Doenças crônicas das vias aéreas inferiores
Ano
Mo
rtal
idad
e p
rop
orc
ion
al
Fonte: RIPSA
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Qual a porcentagem de participação das causas CID-BR-10 no total de internações?
Processo
de envelhecimento
reduz elasticidade
reduz capacidade
vital
reduz mecanismo de defesa
99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 -
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Proporção de internações hospitalares dos idosos por causa Lista Morbidade CID-10 - RMSP - 1999 a 2009
Pneumonia
Insuficiência cardíaca
Outras doenças isquêmicas do coração
Acid vascular cerebr não espec hemorrág ou isq
Infarto agudo do miocárdio
Ano
Pro
po
rção
de
inte
rnaç
ões
(%
)
Fonte: RIPSA
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Manid (2001); Santos (2002)
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Qual a porcentagem de participação dos capítulos CID-10 no total de internações?
Os acometimentos do envelhecimento não devem ser explicados por uma única doença Camarano (2004)
99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 -
5
10
15
20
25
30
35
Proporção de internações hospitalares dos idosos por capítulo CID-10 - RMSP - 1999 a 2009
Doenças do aparelho circulatório
Doenças do aparelho respiratório
Doenças do aparelho digestivo
Neoplasias (tumores)
Lesões enven e alg out conseq causas externas
Ano
Pro
po
rção
de
inte
rnaç
ões
(%
)
Fonte: RIPSA
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Motivos das variações das taxas de internação ao longo dos anos (informações referentes ao Brasil)
Redução nas taxas de internação por doenças do aparelho circulatório sugerindo efeito dos programas iniciais de combate à hipertensão
Redução da causa de internação por doenças do aparelho respiratório associado ao programa de vacinação dos idosos (influenza)
Aumento das taxas de internação por doenças do aparelho digestivo, relacionando este fato com o consumo em demasia de algumas medicações e a má alimentação que ocorre com freqüência nos grandes centros urbanos.
Gois e Veras (2010)
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Localidade 2007 2008 2009 2010
Alto do Tietê 30,1 30,1 32,1 28,2
Franco da Rocha 19,2 22,0 22,9 19,9
Guarulhos 18,9 20,6 20,8 17,0
Manaciais 19,5 24,9 28,7 19,7
Rota dos Bandeirantes 20,3 20,8 18,8 18,3
Santo André 20,0 17,5 21,5 23,2
São Paulo 20,5 20,8 23,3 21,6
RMSP 20,9 21,0 23,3 21,7
Prioridade I do Pacto pela Vida Taxa de internação por fratura de fêmur
Aumento da taxa de internação por lesões, envenenamentos e algumas outras consequências
das causas externas
Influência das quedas nos idosos como um dos fatores de
maior destaque
Gois e Veras (2010)
Taxa de internação hospitalar por fratura de fêmur em pessoas idosas residentes na Região Metropolitana de São Paulo por 10.000 habitantes idosos, 2007-2010
Fonte: SIH/SUS - Datasus
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Prioridade I do Pacto pela Vida Taxa de internação por fratura de fêmur
Taxa de internação hospitalar por fratura de fêmur em pessoas idosas residentes na Região do Alto do Tietê por 10.000 habitantes idosos, no período de 2007 a 2010.
Fonte: SIH/SUS - Datasus
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Região do Alto do Tietê
Município 2007 2008 2009 2010
Arujá 15,9 22,5 21,1 19,3
Biritiba-Mirim 14,2 18,0 24,2 18,3
Ferraz de Vasconcelos 32,3 34,4 33,7 21,2
Guararema 31,5 36,4 58,9 40,1
Itaquaquecetuba 34,9 27,3 29,1 18,2
Mogi das Cruzes 29,1 25,9 24,9 24,1
Poá 27,6 41,0 48,0 35,7
Salesópolis 31,4 32,5 31,5 30,7
Santa Isabel 56,2 52,3 35,0 34,8
Suzano 27,3 30,9 39,5 45,1
Região do Alto do Tietê 30,1 30,1 32,1 28,2
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Qual a porcentagem de participação dos capítulos CID-10 no total de internações, por sexo?
Sexo Masculino
Sexo Feminino
Grupo de doenças (CID-10)
Alto do TietêFranco da
RochaGrande
ABCGuarulhos Mananciais
Rota dos Bandeirantes
São Paulo
Aparelho circulatório 25,21 25,52 27,32 33,07 27,43 26,56 31,10
Aparelho respiratório 7,50 1,87 11,02 5,22 6,20 5,47 12,27
Pele e do tecido subcutâneo 12,50 8,57 11,67 14,08 11,69 14,78 10,18
Aparelho digestivo 15,55 22,74 14,45 14,21 14,26 11,80 9,87
Ouvido e da apófise mastóide 9,72 6,57 5,56 6,62 8,60 6,84 8,00
Proporção de internações hospitalares (%) dos idosos do sexo masculino por grupo de doenças CID-10 em 2009
Grupo de doenças (CID-10) Alto do Tietê Franco da
Rocha Grande ABC Guarulhos Mananciais Rota dos Bandeirantes São Paulo
Aparelho circulatório 25,45 27,60 26,34 33,01 29,51 27,82 27,72
Neoplasias (tumores) 6,90 2,41 9,34 4,62 3,33 2,42 11,92
Lesões enven e alg out conseq causas externas 12,64 8,07 6,79 7,65 9,39 9,24 10,02
Aparelho respiratório 15,72 17,91 14,04 13,41 13,57 11,95 9,67
Aparelho digestivo 10,41 7,36 10,71 13,80 9,69 15,43 9,11
Proporção de internações hospitalares (%) dos idosos do sexo masculino por grupo de doenças CID-10 em 2009
Fonte: SIH/SUS - Datasus
Fonte: SIH/SUS - Datasus
39
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Internações hospitalares
No Brasil, neoplasia como causa que merece maior preocupação - saiu do 6º lugar em 1994 (4%) para o 4º lugar em 2005 (8%)
No Brasil, quase 40% das internações por neoplasias foram de mulheres idosas confirmando importante presença desta causa nas internações de idosos do sexo feminino.
Gois e Veras (2010)
Camarano et al (1999)
40
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
O acesso aos serviços de saúde e a auto-percepção da saúde como indicadores
Pesquisa observou prevalência de doenças crônicas maior entre as mulheres e entre os que não possuíam planos de saúde - analisando dados do Brasil colhidos na PNAD de1998 Almeida et al (2002)
Sexo Muito bom Bom Regular Ruim Muito ruim
Masculino 10% 43% 35% 10% 2%
Feminino 9% 45% 34% 8% 3%
Auto-avaliação da saúde dos idosos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, segundo sexo 2008
Plano de saúde Muito bom Bom Regular Ruim Muito ruim
Possui 14% 47% 31% 6% *
Não possui 7% 42% 37% 11% 4%
Auto-avaliação da saúde dos idosos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, segundo cobertura por plano de saúde, 2008
Fonte: PNAD - 2008
Fonte: PNAD - 2008
Auto-avaliação semelhante para
ambos sexos
Acesso pode influenciar na
percepção de saúde do individuo
41
AG
EN
DA
42
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Introdução
Metodologia
Limitações do estudo
Condições de vida e saúde
Capacidade instalada
Considerações finais
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Capacidade instalada
Estabelecimentos e leitos
Produção de serviços de saúde ao idoso
Abrangência da Estratégia de Saúde da Família para a população idosa
O setor suplementar
43
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Rede Estadual de Assistência à Saúde do idoso
Hospitais gerais
Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso
7 Centros na RMSP
4 São Paulo
3 Grande ABC.
77% dos
idosos da
RMSP
Estado SP (preconizado):
15 Centros
Estado SP: 22 centros
Fonte: CNES (Jan2011), Portaria Ministerial nº 702, de 12 de Abril de 2002
44
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
42.789 leitos existentes na Região Metropolitana de São Paulo
LocalidadeLeitos estimados
pela Portaria 1.101
Leitos existentes Porcentagem
Alto do Tietê 3.778 1.726 46%
Franco da Rocha 1.299 988 76%
Guarulhos 3.248 1.954 60%
Mananciais 2.437 1.406 58%
Rota dos Bandeirantes 4.574 2.135 47%
Grande ABC 6.513 4.955 76%
São Paulo 27.594 29.625 107%
RMSP 49.443 42.789 87%
Número de leitos estimados pela Portaria nº 1.101/GM de 2002, leitos existentes e proporção entre leitos existentes e estimados para a população da Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, em janeiro de 2011
Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde – CNES (Jan/2011) Portaria nº 1.101/GM, 12/06/2002
45
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Capacidade instalada
46
Estabelecimentos e leitos
Produção de serviços de saúde ao idoso
Abrangência da Estratégia de Saúde da Família para a população idosa
O setor suplementar
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Produção ambulatorial
Produção Ambulatorial realizada pela população da Região Metropolitana de São Paulo, por grupo de procedimentos, 2008 a 2010
Fonte: SIA/SUS - Datasus
47
Grupo de procedimento 2008 2009 2010
Medicamentos 45.627.242 54.858.900 45.826.395
Procedimentos clínicos 1.553.315 1.951.451 2.173.764
Procedimentos com finalidade diagnóstica 934.983 1.079.944 1.245.824
Órteses, próteses e materiais especiais 244.233 332.509 371.686
Procedimentos cirúrgicos 36.085 37.289 37.065
Transplantes de orgãos, tecidos e células 25.435 31.286 34.374
Ações complementares da atenção à saúde 163 151 434
Total 48.421.456 58.291.530 49.689.542
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Consultas de atenção básica
Portaria n° 1.101 estima a necessidade para uma população heterogênea
Algumas regiões realizaram um número menor de consultas de atenção básica do que o estimado
LocalidadeConsultas dos
Idosos
Consultas estimadas pela Portaria 1.101
Porcentagem
Alto do Tietê 184.961 176.682 104,7%
Franco da Rocha 63.166 55.149 114,5%
Guarulhos 105.481 144.629 72,9%
Mananciais 144.359 104.323 138,4%
Rota dos Bandeirantes 196.073 210.218 93,3%
Grande ABC 323.718 420.560 77,0%
São Paulo 1.325.461 1.956.482 67,7%
RMSP 2.343.219 3.068.043 76,4%
Número de Consultas de Atenção Básica realizadas e preconizadas pela Portaria 1.101 dos idosos residentes na Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, em 2009
Fonte: SIA/SUS - Datasus e Portaria nº 1.101/GM, 12/06/2002
48
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Cobertura de consultas da atenção básica
A Portaria n° 1101 preconiza 1,5 consultas de atenção básica por
habitante por ano.
LocalidadeConsultas dos
IdososPopulação de
idososCobertura
Alto do Tietê 184.961 112.179 1,65
Franco da Rocha 63.166 35.015 1,80
Guarulhos 105.481 91.828 1,15
Mananciais 144.359 66.237 2,18
Rota dos Bandeirantes 196.073 133.472 1,47
Grande ABC 323.718 267.022 1,21
São Paulo 1.325.461 1.242.211 1,07
RMSP 2.343.219 1.947.964 1,20
Número de Consultas de Atenção Básica realizadas, População de idosos e cobertura de consultas na população de idosos de acordo com a Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, em 2009.
Fonte: SIA/SUS - Datasus e IBGE
49
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Consultas especializadas
Localidade Consultas dos Idosos
Consultas estimadas pela Portaria 1.101
Porcentagem
Alto do Tietê 136.344 61.698 221%
Franco da Rocha 64.612 19.258 336%
Guarulhos 75.033 50.505 149%
Mananciais 118.099 36.430 324%
Rota dos Bandeirantes 221.161 73.410 301%
Grande ABC 369.489 146.862 252%
São Paulo 2.309.428 683.216 338%
RMSP 3.294.166 1.071.380 307%
Número de Consultas Especializadas realizadas e preconizadas pela Portaria 1.101 dos idosos residentes na Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, em 2009.
Fonte: SIA/SUS - Datasus e Portaria nº 1.101/GM, 12/06/2002
50
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Cobertura de consultas especializadas
Número de Consultas de Especialidade realizadas, População de idosos e cobertura de consultas na população de idosos de acordo com a Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, em 2009
Fonte: SIA/SUS - Datasus e IBGE
LocalidadeConsultas dos
IdososPopulação de
idososCobertura
Alto do Tietê 136.344 112.179 1,22
Franco da Rocha 64.612 35.015 1,85
Guarulhos 75.033 91.828 0,82
Mananciais 118.099 66.237 1,78
Rota dos Bandeirantes 221.161 133.472 1,66
Grande ABC 369.489 267.022 1,38
São Paulo 2.309.428 1.242.211 1,86
RMSP 3.294.166 1.947.964 1,69
Preconizado: 1 consulta
especializada a cada 2 anos por
habitante
51
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Internações (SIH)
Número de internações da população idosa residente na Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, por 100 habitantes idosos, em 2009.
Fonte: SIH/SUS - Datasus
Localidade Internações SUS/100 idosos
Alto do Tietê 11,1
Franco da Rocha 10,7
Guarulhos 11,4
Mananciais 14,9
Rota dos Bandeirantes 11,2
Grande ABC 10,5
São Paulo 9,1
RMSP 9,9
Portaria 1.101: 7 a 9% de internações por habitante, por
ano para a população em geral.
52
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Internações
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2008
11% dos idosos entrevistados na RMSP estiveram internados nos últimos 12 meses
Destes, 53% apresentavam cobertura de plano de saúde.
53
Fonte: PNAD-IBGE (2008)
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Internações - Série Histórica
Fonte: IBGE /Datasus
2005 2006 2007 2008 20090
20,000
40,000
60,000
80,000
100,000
120,000
140,000
160,000
180,000
200,000
220,000
Número de internação de idosos na Região Metropolitana de São Paulo, de 2005 a 2009
Ano
Inte
rna
çõ
es
54
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Internações por causas sensíveis à atenção básica
Proporção de internações por causas sensíveis à atenção básica em idosos em relação ao total de internações em idosos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, segundo as Regiões de Saúde, 2008 a 2010.
Fonte: SIH/SUS - Datasus
55
Localidade 2008 2009 2010
Alto Tietê 32,5% 32,0% 31,1%
Rota dos Bandeirantes 30,8% 28,7% 26,3%
São Paulo 26,2% 25,5% 25,1%
Guarulhos 33,7% 34,2% 34,2%
Grande ABC 28,9% 28,1% 26,7%
Mananciais 31,5% 29,5% 27,0%
Franco da Rocha 36,1% 36,4% 35,5%
RMSP 28,2% 27,4% 26,6%
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Internações por causas sensíveis à atenção básica
Proporção de internações por causas sensíveis à atenção básica em idosos em relação ao total de internações em idosos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, segundo as causas de internação, 2010.
Fonte: SIH/SUS - Datasus
56
Causas Proporção de internações
Insuficiência cardíaca 6,0%
Doenças cerebrovasculares 4,8%
Hipertensão 2,4%
Infecção no rim e trato urinário 2,3%
Angina 2,0%
Diabetes melitus 1,9%
Doenças pulmonares 1,7%
Úlcera gastrointestinal 1,1%
Infecção da pele e tecido subcutâneo 1,1%
Pneumonias bacterianas 1,0%
Outras causas 2,2%
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Considerações sobre a assistência à saúde do idoso
O envelhecimento proporciona aumento de incidência e prevalência para diversas morbidades
Eleva a demanda de serviços de saúde pelos idosos aumentando a necessidade de consultas, de atendimento especializado e internação
Readequação da Portaria n° 1.101 para planejamento de serviços de saúde para idosos, pois além de suas especificidades, representam uma parcela significativa e crescente da população
57
Cesar e Paschoal in Lebrão e Duarte (2003)
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Capacidade instalada
58
Estabelecimentos e leitos destinados ao idoso na RMSP
Produção de serviços de saúde ao idoso
Abrangência da Estratégia de Saúde da Família para a população idosa
O setor suplementar
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Estratégia de Saúde da Família
Segundo a Estratégia de Saúde da Família é preconizada 1 Equipe de Saúde da Família (ESF) para 4.000 pessoas
População RMSP 2009: 19.777.084
Necessidade de 4.944 ESF
Existem 1.386 ESF
28% do preconizado
59
Fonte: IBGE/Datasus; SIAB/Datasus (Dez/2009); Portaria GM/MS 648 de 2006
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Equipes de Saúde da Família
Número total de Equipes de Saúde da Família cadastradas e número de Equipes de Saúde da Família estimadas pela Portaria GM/MS 648 de 2006 para atendimento à população idosa na Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, em 2009.
Localidade Equipes cadastradasNúmero de equipes necessárias para atender a população idosa
Alto do Tietê 53 28
Franco da Rocha 37 9
Guarulhos 67 23
Mananciais 55 17
Rota dos Bandeirantes 5 33
Grande ABC 213 67
São Paulo 956 311
RMPS 1.386 487
Fonte: IBGE/Datasus; SIAB/Datasus (Dez/2009); Portaria GM/MS 648 de 2006
60
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Cadastramento na Estratégia de Saúde da Família
População de idosos, número de idosos cadastrados na Estratégia de Saúde da Família e proporção de cadastro sobre a população de idosos na Região Metropolitana de São Paulo e suas Regiões de Saúde, 2009.
Fonte: IBGE/Datasus; SIAB/Datasus (Dez/2009)
LocalidadePopulação de idosos
residentesPopulação de idosos
cadastradosPorcentagem
Alto do Tietê 112.179 11.801 10,5%
Franco da Rocha 35.015 12.165 34,7%
Grande ABC 267.022 67.545 25,3%
Guarulhos 91.828 18.213 19,8%
Mananciais 66.237 17.062 25,8%
Rota dos Bandeirantes 133.472 1.037 0,8%
São Paulo 1.242.211 305.834 24,6%
RMSP 1.947.964 433.657 22,3%
61
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Capacidade instalada
62
Estabelecimentos e leitos destinados ao idoso na RMSP
Produção de serviços de saúde ao idoso
Abrangência da Estratégia de Saúde da Família para a população idosa
O setor suplementar
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Idosos beneficiários de planos de saúde
Número de idosos beneficiários de plano de saúde, população de idosos e proporção de idosos com plano de saúde no município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil, em 2009.
Fonte: IBGE/Datasus; SIB/ANS/MS (Dez/2009)
LocalidadeNúmero de idosos
beneficiáriosPopulação de idosos residentes na RMSP
Porcentagem de idosos com plano de saúde
Brasil 4.777.366 19.428.086 24,6%
São Paulo - Estado 1.814.141 4.535.697 40,0%
RMSP 947.563 1.947.964 49,0%
São Paulo - Municipio 686.278 1.242.211 55,2%
63
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Saúde suplementar segundo a PNAD
53% dos idosos da RMSP que foram internados, apresentavam algum plano de saúde
46% dos idosos que realizaram consulta médica neste período também estavam cobertos pelo plano de saúde privado.
Fonte: PNAD-IBGE (2008)
64
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Crescimento do número de beneficiários idosos na última década
Fonte: SIB/ANS/MS
Jan/00 Jan/01 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/090
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
700,000
800,000
900,000
1,000,000
Número de idosos beneficiários de planos de saúde da Região Metropolitana de São Paulo, nos meses de janeiro de 2000 a 2009
Ano
Be
ne
fic
iári
os
de
pla
no
s d
e s
aú
de
65
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Setor de saúde suplementar: algumas considerações
Um estudo realizado no Estado do Rio Grande do Sul observou que com o aumento da renda, o idoso apresentava maior tendência a escolher o atendimento pela rede privada de saúde
O aumento da renda do brasileiro idoso nos últimos anos: provável responsável pelo aumento de beneficiários nesta idade
Questionamento sobre a qualidade da assistência a saúde prestada pelo setor público a esta população
66
Bós e Bós (2004)
IBGE (2005)
AG
EN
DA
67
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Introdução
Metodologia
Limitações do estudo
Condições de vida e saúde
Capacidade instalada
Considerações finais
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Considerações finais
Com o desenvolvimento deste trabalho foi possível observar o envelhecimento da população e demonstrar o crescimento da utilização dos serviços de saúde pelos idosos
Algumas bases de dados ainda carecem de dados estratificados para estudar a população idosa e compreender o processo de envelhecimento adequadamente
Uma maior compreensão do envelhecimento da população brasileira possibilitaria um detalhamento adequado das diretrizes da Política Nacional de Saúde do Idoso, favorecendo a real implantação de ações com efetividade e eficiência.
68
PROAHSAPrograma de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde
Muito obrigado!
Orientador: Álvaro Escrivão Júnior
Autores: Ana Júlia Alves de Faria
Julianne Rodrigues de Moraes RosaMariana Wiezel dos Santos
Marina Boralli de SousaRafael Moraes Pinto
Renata Paccagnella de Picoli
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