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Prof. Denilson Campos de AlbuquerqueProf. Denilson Campos de Albuquerque

Disciplina de CardiologiaDisciplina de Cardiologia

Universidade do Estado do Rio de JaneiroUniversidade do Estado do Rio de Janeiro

e-mail: albuquerque @ doctor.come-mail: albuquerque @ doctor.com

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIOINFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Do Diagnóstico Ao TratamentoDo Diagnóstico Ao Tratamento

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Aterogênese e Aterotrombose: Um Processo Progressivo

ArtériaNormal

EstriaGordurosa

PlacaFibrosa

PlacaAteros-

clerótica

Ruptura/Fissura &

Trombose da PlacaIAM

AVC

DAPClinicamente silencioso

Morte CV

Avanço da idade

Angina estávelAIT

Claudicação/APA. InstávelIAMssST

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Classificação das SCAClassificação das SCA

AI IAM sQ IAM cQ

SC AsSST

IAM sQ IAM cQ

SC AcSST

SC A

Tn+

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Síndrome

• Sintomas característicos• Alterações eletrocardiográficas seriadas• Aumento enzimas séricas• Alterações funcionais e patológicas

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIOLocalização x Obstrução Coronária

maioria Infarto transmural< proporção Infarto subendocárdico (não Q)espasmo coronário 5-10% (+comum jovens)-

uso de cocaínaoclusão coronária 70-90%

ADA ACX ACD anterior lateral inferior

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIODiagnóstico

História Clínica

1. CLÍNICO Análise Fatores de Risco Exame FísicoA) HISTÓRIA CLÍNICARelato de dor precordial e seus sintomas correlatosB) ANÁLISE FATORES DE RISCO• História familiar (doença coronariana, hipertensão arterial e diabetes)• Hipertensão arterial sistêmica • Diabetes Mellitus C) EXAME FÍSICO (VARIÁVEL)• Tabagismo Normal• “Stress” sudorese PA - N, ou • Dislipidemias palidez B3 ou B4• Sedentarismo estertores sopros (CIV, Insuf. Mitral)• Alcoolismo Choque Cardiogênico

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IAM- Localização da dor

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIODiagnóstico

2. ELETROCARDIOGRAMA

• seriado• pode ser inicialmente normal• alterações marcantes a partir da 2ª hora

supra ST - IAM transmuralAlterações sem mudanças ST- IAM Não Q (SSST)

infra ST - IAM Não Q ( SSST) mudanças onda T- IAM Não Q (SSST) BRE novo

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3.Diagnóstico: Marcadores de Necrose MiocárdicaCaracterísticas do marcador laboratorial ideal

Presença somente nas células miocárdicas (especificidade = 100%)

Rápida liberação pelo miocárdio lesado Relação linear entre o grau de lesão e a quantidade do

marcador liberado Facilidade de realização do Exame Níveis elevados no soro ou plasma até duas horas do início

dos sintomas Clearence rápido

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Diagnóstico

3. MARCADORES DE NECROSE (enzimas) - momento atual:CPK total (6 horas início sintomas) (pico 24 horas)ISO - enzimas - CK-MB ( acima 3% total)Troponina I ou T (4-6 hs. inicio sintomas)(pico 12 hs)- no passado: TGO e LDH.- Mioglobina-( ½-2 hs. inicio sintomas)(pico 4-12 hs)

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Diagnóstico

4. OUTROS EXAMES DE ROTINAa) Laboratório-glicemia, hemograma, eletrólitos,etc.b) RX de tórax- avaliar pulmões/ IVEc) Ecocardiograma- avaliar extensão do infarto, disfunção do VE,

acometimento de valva mitral ,etc 5. EXAMES NÃO ROTINEIROSa)Holter – avaliação arritmia ventricular c) Ventriculograma Radioisotópico- caso dúvida do diagnóstico

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CPK - CKMB CPK - 1960 --- CKMB - 1966

Aumenta 4 - 8 h após o IAM

Pico: 8 - 58 h (média de 24h) Normaliza: 3 - 4 dias 15 % falso positivo

3 isoenzimas (BB, MM, MB)

> IAM / > CKMB / < FE / < SOBREVIDA

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TROPONINA < 0.35 ng/ml

Aumento 4.5 h

Pico: 19 h

Normaliza: 4 - 7 dias

Sensibilidade quase 100% entre 12 - 72 h

97.4% especificidade

Dosagem sérica ou plasmática

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TROPONINA

Somente detectado em lesão miocárdica

Não é detectado em pacientes saudáveis

Excelente marcador para diagnóstico retrospectivo e peroperatório

Indicador prognóstico em pacientes críticos

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Cardiac Enzymes in AMI MB Isoforms Myoglobin CK-MB Tn T Tn I

100

10

Upper reference interval

1

0.1 0 12 24 36 48 60 72

Hours after Chest Pain Onset

Rel

ativ

e M

arke

r Inc

reas

e

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IAM- ABORDAGEM INICIAL

HIST Ó RIA eEXAM ES

ECG T RAT AM ENT OGERAL

DOR PRECORDIAL

10 MINUTOS

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Tratamento Geral

Morfina 5 - 10mg IV- dor intensa

Oxigênio 2 - 3l/min

Nitrato 2,5 - 5mg SL 5/5’ até 3 x

AAS 200mg VO (mastigar)

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IAM- Abordagem Inicial

UCor / CT I

REPERFUSÃO Q uim icaSK

rtPA

BET A-BLO Q.NT G

HEPARINAO UT ROS

Reperfusão mecânicaICP prim ária

até 90 m in.da chegada ao hospital

< 12h

Tratamento conservadorBETA-BLO Q.NT G

HEPARINAOUTROS

> 12h

ECG SUPRA STBLO Q . RAMO

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Definição da estratégia de reperfusão coronariana

• Objetivo: Alcançar a patência da artéria relacionada ao infarto• Opções:

• Reperfusão farmacológica • Intervenção Coronária Percutânea (ICP)• Reperfusão cirúrgica

Class I/A Todos os pacientes devem ser rapidamente avaliados para definir a estratégia de reperfusão, a qual deve ser implementada imediatamente após a admissão

Antman et al. JACC 2004;44:680.

Tempo máximo “porta-agulha”: até 30 minutosTempo máximo “porta-balão: até 90 minutos

Classe INE: B

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A favor dos fibrinolíticos

• Apresentação precoce (3 h ou menos do início dos sintomas e demora para a estratégia invasiva)

• Estratégia invasiva não é uma opção acessívelLaboratório de hemodinâmica ocupadoDificuldades no acesso vascularNa falta de hemodinamicista experiente(médico / equipe > 75 / 36 ICP primárias/ano)

• Demora no acesso à estratégia invasivaTransporte prolongadoTempo (porta-balão) – (porta-agulha) > 1 HRTempo contato médico – balão > 90 min

Trombolítico x Angioplastia primária

Antman et al. JACC 2004;44:682.

A favor da estratégia invasiva

• Laboratório de hemodinâmica disponível, com backup da cirurgia cardíaca

Tempo contato médico – balão < 90 minTempo (porta-balão) – (porta-agulha) < 1 HR

• Pacientes de alto riscoChoque cardiogênicoKillip > ou = 3

• Contra-indicações ao trombolítico

• Apresentação tardiaInício dos sintomas > 3h

• Quando o diagnóstico de IAM com supra de ST é duvidoso

Avaliar tempo início e risco do IAM,risco fibrinólise e tempo de transporte até hemod.

Até 3h não há preferência entre

as duas estratégias

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1ª. Opção

IAM anterior

Angioplastia Primária (ICP)

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIODrogas Trombolíticas - Farmacologia

Agem através ativação do sistema fibrinolíticoUnem-se ao plaminogênio

Forma um complexo

Ativa o plaminogênio circulante

Transformando-o em plasmina

Age sobre a fibrina do trombo

Degrad./dissolvendo o coágulo que obstrui a coronária

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TERAPIA TROMBOLÍTICA

No Brasil

• Streptase -Estreptoquinase: 1,5 milhões U em 1h• Actilise - rtPA (ativador do plasminogênio tecidual) : forma acelerada: 15mg em bolus + 0,75mg/Kg

(30min) + 0,5mg/Kg (60min)• Metalyse-tenecteplase (tnk/tPA) – “bolus”

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INDICAÇÕES

Dor Precordial típica e ECG com:

Supra ST > 1mm em pelo menos duas derivações periféricas, ou um supra ST > 2mm em pelo menos duas derivações no plano horizontal

BRE instalação recente

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IAM- Trombolíticos - Critérios de Exclusão

• AVC -recente• Hemorragia digestiva recente• História de trauma recente• Cirurgias recentes• PCR prolongada

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IAM- Trombolíticos – Contraindicações ABSOLUTAS

• Qquer hemorragia intracraniana prévia• Lesão vascular cerebral conhecida (MAV)• Neoplasia maligna intracraniana conhecida (1a. ou

metastática)• AVC isq últimos 3 m (exceto AVC isq últ 3 hs)• Suspeita de Dissecção Aórtica• Sg ativo ou diátese hemorrágica (excluindo

menstruação)• Trauma fechado craniano ou facial significativo

últimos 3 meses

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IAM- Trombolíticos – Contraindicações RELATIVAS

• HAS crônica grave não-controlada• HAS grave não controlada na apresentação (PAS>180 ou PAD>110)• História de AVC isq > 3 m ou demência ou patologia intracraniana não

descrita CI absolutas• PCR traumática e prolongada (>10 min) ou grande cirurgia (<3 semanas)• Sg interno recente (há 2-4 semanas)• Punções vasculares não compressíveis• Gravidez• Úlcera péptica ativa• Uso atual de anticoagulantes; quanto maior o INR, maior risco de sg• Para a STK: exposição prévia (>5 dias antes) ou reação alérgica prévia

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Critérios de REPERFUSÃO CORONARIANA

TIMI 3 - fluxo coronariano anterógrado completo.

TIMI 2 - fluxo coronariano distal lentificado.

TIMI 1 - fluxo coronariano mínimo sem enchimento arterial completo.

TIMI 0 - ausência de fluxo coronariano.

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LIMITAÇÕES DOS TROMBOLÍTICOS NO TRATAMENTO DO IAM

- Baixa patência com fluxo TIMI 3.

- Tempo elevado de recuperação do fluxo máximo.

- Presença de lesão residual com potencial de isquemia recorrente.

- Reoclusão e reinfartos elevados.

- Riscos de sangramentos e de acidente vascular cerebral hemorrágico.

- Eficácia limitada nos pacientes de alto risco.

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Trombolíticos Importância do tempo até o início da reperfusão coronariana

Lancet; 348:771,1996

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Vidas Salvas / 1000 tratadosVidas Salvas / 1000 tratados

Trombolíticos no IAM Risco x BenefícioTrombolíticos no IAM Risco x Benefício• Benefícios:

– Reperfusão: até 80%– Mortalidade: 27%– Tempo-dependente (6 horas x 12 horas): “golden hours”– Maior para:

• Idade < 75 anos• Diabetes Mellitus (37 vidas salvas / 1000)• Infarto da parede anterior• PA sistólica < 100 mmHg (60 vidas salvas /1000)• IAM prévio (15 vidas salvas / 1000)

• FTT: cada 1000 pc tratados com fibrinolíticos, há um benefício de 11 pc – 18 são salvos x 7 “major bleedings”

adaptado de FTT Fibrinolytic Therapy Trialists´adaptado de FTT Fibrinolytic Therapy Trialists´

4937

8-14

-7

-20 0 20 40 60

BRE IAM anterior IAM inferior IAM não Q ECG normal

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Trombolíticos no IAM Risco x BenefícioTrombolíticos no IAM Risco x Benefício

Mortalidade X Tempo Início TrombolíticosMortalidade X Tempo Início Trombolíticos

13

9,510,7

8,2

11,59,7

12,7

11,1 10,5

10

0

2

4

6

8

10

12

14

0-1hr 2-4hr 4-6hr 7-12hr 13-24hr

Placebo Fibrinolítico

adaptado de FTT Fibrinolytic Therapy Trialists´adaptado de FTT Fibrinolytic Therapy Trialists´

10

20

2730

39

05

1015202530354045

0-1hr 2-3hr 4-6hr 7-12hr 13-24hr

Vidas salvas / 1000 tratadasVidas salvas / 1000 tratadasPerda de benefíciopor hora de atraso:

1,6 por 1000

Tempo é Músculo

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IAM- TROMBÓLISE- ProblemasIAM- TROMBÓLISE- Problemas

– PATÊNCIA ARTERIAL:PATÊNCIA ARTERIAL: • 60-80% pacientes em 90 min• TIMI 3 - apenas 30 - 55 % pacientes

– REOCLUSÃOREOCLUSÃO• 5 - 10% pacientes

Sabatine et al. In Management of acute coronary syndromesCrhistopher P. Cannon in Humana Press, 1999

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IAM :TRATAMENTO ADJUVANTE

• Antiplaquetários: aspirina/clopidogrel• Antitrombínicos: HNF x HBPM (enoxaparina)• Betabloqueadores : venoso x oral• Nitratos : venoso x oral• IECA x BRA • Hipolipemiantes : estatinas

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Antithrombotic Trialists’ Collaboration, 2001Efeitos do Tratamento Antiplaquetário em Eventos

Cardiovasculares

Categoria APT CTRL Redução

IAM Prévio 13.5% 17.0% 24%±4IAM 10.4% 14.2% 30%±4AVC Prévio 17.8% 21.4% 22%±4AVC Agudo 8.1% 9.0% 11%±3Alto Risco 8.0% 10.2% 27%±3

Todos os Ensaios 10.7% 13.1% 22%±2(2P<0.00001)

1.00.50.0 1.5 2.0

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BETABLOQUEADORESuso rotineiro em todos pacientes

• FASE AGUDA– IAM S/ TROMBÓLISE– IAM C/ TROMBÓLISE

• porém cursando c/ padrão hiperdinâmico

• FASE TARDIA– IAM C/ DOR ISQUÊMICA

• persistente / recorrente– IAM PAREDE ANTERIOR

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BETABLOQUEADORES

PROPRANOLOL 40 mg VO 8/8 hs ou 12/12 hsMETOPROLOL 50-100 mg VO 12/12 hsATENOLOL 25-100 mg VO 24/24 hs

ALVO: FC IDEAL 55 - 60 BPMALVO: FC IDEAL 55 - 60 BPM

PERÍODO DE UTILIZAÇÃOPERÍODO DE UTILIZAÇÃODEPENDERÁ DA GRAVIDADE DA DACDEPENDERÁ DA GRAVIDADE DA DAC

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NITRATO ORAL

UTILIZADO P/ ALÍVIO DE SINTOMASUTILIZADO P/ ALÍVIO DE SINTOMAS

PACIENTES COM IVE/ANGINA RECORRENTEPACIENTES COM IVE/ANGINA RECORRENTE

DOSE: MONONITRATO DOSE: MONONITRATO 40 - 100 mg/dia40 - 100 mg/dia DINITRATODINITRATO 20 - 80 mg/dia20 - 80 mg/dia

intervalo: 14 hsintervalo: 14 hs

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INIBIDORES DA ECA• com DVE (FE <40%)• sem DVE • Iniciar: 1as 24 hrs.Suspender: 4-6 sem. (s/ DVE)Manter indefinidamente c/ DVE(IAM inferior s/ DVE - pode não utilizar)

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INIBIDORES DA ECADoses: Crescente e Máxima Tolerada• Captopril: 12.5-25mg VO 6/6 ou 8/8 hs.• Enalapril: 5-25 mg VO 12/12 hs.• Ramipril: 2.5-10 mg VO 24/24 hs.• Lisinopril: 5-20 mg VO 24/24 hs.• Cilasapril: 5-10 mg VO 24/24 hs.• Trandolapril: 2-4 mg VO 24/24 hs.• Perindopril: 2-8 mg VO 24/24 hs.

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HIPOLIPEMIANTES

VASTATINASVASTATINASFase aguda IAMFase aguda IAM

Sinvastatina/Atorvastatina/RosuvastatinaSinvastatina/Atorvastatina/Rosuvastatina testadas e aprovadas na SCAtestadas e aprovadas na SCA

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Conduta pré-alta hospitalar

• Na ICP sem disfunção do VE: Testes funcionais : TE, Cintilografia Miocárdica, Ressonancia Magnética Cardíaca –

pesquisa de isquemia adicional

• Na ICP com disfunção do VE : Avaliar viabilidade miocárdica : Ressonancia Magnética Cardíaca, Cintilografia Miocárdica

• Na trombólise do IAM Anterior/Extenso : CAT• Na trombólise do IAM não Extenso: Testes funcionais

• No IAM assistido = trombólise do IAM não Extenso:


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