Prêmio São Paulo Cidade – Inovação de Gestão Pública 2007
1. Caracterização da equipe de trabalho.
Os servidores pertencem a administração a:
(X) administração direta ( ) autarquia
Identificação do responsável pela equipe:
Nome: Vandineide Cardoso ribeiro dos Santos
Cargo/ função – Bióloga/ Assessora Técnica da Área Ambiental
RF- 598927 202
Órgão/ Unidade de trabalho: Subprefeitura de São Mateus – gabinete
Endereço completo: Av. Ragueb Chohfi, nº 1400
Fone; 69196119 – 69195938
E-mail: vcrsantos@prefeitura. sp.gov.br
Identificação dos integrantes da equipe de trabalho:
Nome Registro funcional cargo/ função /órgão
Yuri de Lima Rossi 7518991900 contratado/ SP-SM
Vandineide Cardoso R. dos Santos 59892720 Bióloga/ ass. técnica
Colaborador Gilson Batista 625078500 assessor de imprensa
Caracterização da iniciativa
2. 1 Título: Cantinho Ecológico
Categoria: ( ) Social (X) urbana e ambiental
( ) econômica ( )Administrativo e financeiro
Data do início/ criação da iniciativa
Dia:Mês: Ano: Período de execução
08/01/2007
2.2 A iniciativa ocorre em ( ) um único local de trabalho em ( ) diversos locais de
trabalho. Caso ocorra em diversos locais, identifique a quantidade de locais onde são
executadas as atividades.
2.3 Nome do órgão no qual a iniciativa é executada
Subprefeitura de São Mateus, Secretaria Municipal das Subprefeituras.
2.4 A iniciativa é inédita
(X) sim ( ) não ( ) não sabe
2.5 Descreva os principais usuários da iniciativa, público alvo
Servidores que trabalham na subprefeitura.
Servidores municipais de outros órgãos que visitam a subprefeitura
População usuária dos serviços da subprefeitura.
2.6 Descreva os objetivos da iniciativa, as metas estabelecidas e as principais ações
implementadas
Favorecer a participação da população em ações cotidianas de proteção ao meio
ambiente.
Favorecer o engajamento individual e coletivo dos agentes públicos e dos munícipes
em geral na preservação do meio ambiente.
2.7 Especifique os recursos (materiais, humanos e financeiros) necessários para
implementação da iniciativa.
Criação de um espaço 3x1 com 3 paredes, com uma prateleira, um armário arquivo,
uma mesa, uma cadeira, e é desejável um computador com Internet e um ramal
telefônico. Mapas da região e da cidade, pôsteres sobre a questão ambiental, folhetos e
cartazes sobre meio Ambiente, dois cilindros de papelão com fundo de alumínio ou
qualquer metal (tipo embalagem de grafiatto), para acomodar garrafas PET contendo
de óleo de cozinha usado, dois potes transparentes ou cilindros para deposição de
pilhas e baterias usadas.
Indique, se for o caso, a composição dos recursos financeiros.
(x) % municipais ( ) % estaduais ( ) % federais ( ) % privados
(x) % outros _aproveitamento de sucatas_______________
2.8 Descreva os benefícios gerados e os resultados obtidos pela iniciativa.
Orientação da população quanto aos problemas causados pelo descarte inadequado de
pilhas, baterias e óleo de cozinha usado. Coleta destes materiais para reciclagem e
reutilização.
A retirada do óleo de cozinha usado que iria poluir os rios, córregos e nascentes, já
que cada litro de óleo jogado no rio contamina 1 milhão de litros d’água.
Contribuição no combate a enchentes, pois o óleo de cozinha depositado em local
inadequado dificulta o escoamento da água e auxilia na retenção de resíduos.
Contribuição com a redução do número de roedores uma vez que o óleo de cozinha
usado amplia a disponibilidade de alimentos para estes animais.
Solo mais saudável com retirada das pilhas e baterias que são grandes poluentes do
solo.
Geração de emprego e renda já que uma cooperativa de sabão está sendo criada para
processar o óleo de cozinha recolhido.
Já coletados 189 litros de óleo de cozinha usado, que foram entregues a Cooperativa
de Sabão Nascentes do Cipoaba, que com esta matéria prima poderá produzir 350kg
de sabão, ou 189 litros de detergente.
2.9 Identifique quais são os aspectos mais inovadores da iniciativa.
Local com informações ambientais e orientações quanto ao descarte de pilhas, baterias
e óleo de cozinha usado, bem como arrecadação destes materiais, sendo o primeiro
local público instituído para a prestação deste tipo de serviço na cidade.
Criação de espaço de participação do próprio servidor em seu local de trabalho, em
ações cotidianas de proteção e preservação do meio ambiente.
3. Aceitação das condições do regulamento
Estamos cientes de que participaremos do Prêmio São Paulo Cidade e que deveremos
elaborar o Relatório de Inscrição contendo as informações mais detalhadas para o
processo de avaliação.
Concordamos que o relatório de Inscrição será analisado por uma Comissão Julgadora,
externa, constituída de especialistas em gestão pública, de diversas áreas.
Concordamos em apresentar todas as informações complementares eventualmente
solicitadas pela Comissão Julgadora e que evidenciem as práticas descritas no
formulário e no relatório de inscrição.
Caso sejamos qualificados como pré-finalistas, concordamos em prestar depoimento à
Banca Julgadora, em data, horário e local previamente determinado, disponibilizando
todas as informações solicitadas.
Caso sejamos premiados, concordamos com a divulgação ampla das informações
referentes à iniciativa inscrita e envidarmos todos os esforços para promover o Prêmio
São Paulo Cidade e disseminar as boas práticas de gestão adotadas no município.
Estamos de acordo com todas as condições estabelecidas no Regulamento do Prêmio
São Paulo Cidade 2007.
Assinatura do responsável pela equipe: Bióloga Vandineide Cardoso Ribeiro dos
Santos
Data:
Identificação e assinatura do superior imediato:
Nome: Clóvis Luiz Chaves
Cargo: Subprefeito
Registro funcional:
Assinatura:
Data:
Elegibilidade
Espaço para uso exclusivo da Escola de Formação do Servidor Público Municipal.
A Inscrição é ( ) Elegível ( ) Não Elegível
Na categoria: ( ) Social ( ) Urbana e ambiental
( ) Econômica ( )
A iniciativa inscrita deve ter:
Equipe constituída por no mínimo 2 pessoas e responsável identificado.
Pelo menos seis meses de funcionamento (implementação).
Caracterização preenchida.
Assinatura do responsável e do superior imediato.
Assinatura do responsável da EFSPM:
Data:
Relatório de inscrição
1- Cidadãos e sociedade
1.1 Conhecimento das necessidades dos usuários dos cidadãos e da sociedade.
Por ocasião da elaboração do Plano Diretor Regional identificou-se que São Mateus
apresenta ainda um significativo remanescente de Mata Atlântica, que protege as
cabeceiras de seis bacias hidrográficas, sendo cinco delas microbacias do Rio
Aricanduva e uma bacia do Rio Ribeirão Oratório. Nestas bacias à medida que se
afasta das cabeceiras vai se encontrando vestígios de degradação, que vão se
ampliando quanto mais próximo vão ficando da urbanização; lixos de diferentes origens,
podem ser encontrados depositados nas margens dos cursos d’água; ocupação por
moradias formando aglomerados de áreas de risco por assoreamento das margens dos
rios e de encostas ocupadas. Sendo esta última situação a mais conhecida pela
população que habita São Mateus, pelos próprios Órgãos Públicos e pela Cidade como
um todo. Esta situação é comum aos três Distritos que compõem São Mateus, sendo
que os Distritos do Iguatemi e Pq. São Rafael, são os que apresentam maior
quantidade de remanescente de Mata Atlântica e o Distrito de São Mateus é o mais
urbanizado, onde boa parte das cabeceiras dos rios já estão ocupadas.
O planejamento para São Mateus, ao longo da história da administração pública
sempre considerou a região como reserva para habitação e depósito de resíduos
sólidos. Estas afirmações ficam evidenciadas nos registros de favelas inteiras
removidas da região Central da Cidade e depositadas em São Mateus, não raras ás
vezes mantendo mesmo nome, como é o caso da favela Vergueirinho Divinéia no
Distrito de São Mateus, onde na dec. de 70, centenas de famílias foram retiradas da
Rua Vergueiro, região central da Cidade e colocadas neste local. Ou ainda em 2003,
quando um incêndio destruiu a favela Paraguai no Ipiranga, e os seus moradores
foram transferidos para um conjunto residencial do CDHU, no distrito de Iguatemi, numa
situação de falta de emprego, sem estrutura de atendimento a saúde ou escolas.
Considerando que as informações divulgadas pelos meios de comunicação sobre o
meio ambiente em boa parte dos casos são apresentadas de forma catastróficas,
porém que pouco é divulgado como a população realmente pode contribuir com a
melhoria do ambiente em que vive e não raras às vezes esta não se dá conta que Meio
Ambiente é o espaço onde ela vive, constrói as suas relações afetivas, realiza os seus
sonhos, busca proteção, abrigo e o seu sustento, e ainda pensa em meio ambiente
como algo distante, como a região amazônica.
O Plano Diretor Regional se concentrou então em mostrar a importância da região
enquanto potencial de manancial para a cidade, de proteção da diversidade de
espécies de mata atlântica e o quanto estes recursos poderiam ser fator de
desenvolvimento local, dentro do conceito de desenvolvimento sustentável, sendo
“aquele que satisfaz as necessidades atuais sem sacrificar a habilidade do futuro de
satisfazer as suas.” (Romeiro, A. R. 1999)
Era necessário mudar os valores estabelecidos por grande parte dos moradores no que
se refere à área urbana, que procuravam a Subprefeitura (naquele período
administração regional), para solicitar a canalização do córrego dentro de um tubo de
concreto, no sentido de resolver o problema da moradia que estava no talude do rio ou
pelo cheiro do esgoto que era depositado por eles mesmos ou pela Sabesp, que tinha
como política até 2002, afastar ao máximo o esgoto da porta dos munícipes e assim
canalizava-os pára dentro do curso d’água mais próximo e o mesmo procedimento era
adotado pelos moradores quando ocupavam os espaços com moradias.
Era necessário apresentar o rio como um recurso e não como um problema, o Plano
Diretor então propunha a revisão destes valores. E na ocasião da sua apresentação
em plenária com a população, mostrou aos moradores uma região rica em cursos
d’água, muitos deles ainda com características naturais de preservação, com vegetação
exuberante, atraindo diferentes espécies de pássaros, diferentes mamíferos silvestres
como macacos, saruês, veados, além de outros indivíduos de classes específicas de
animais nativos e a possibilidade de desenvolver a região sem contudo destruir aquele
patrimônio único.
Esta apresentação contribuiu para agregar grupos de moradores que já estavam
sensíveis a estas questões, mais se sentiam isolados, criando–se um movimento de
discussão voltado à preservação do meio ambiente, apoiados agora pelos
levantamentos e propostas constantes no Plano Diretor Regional.
Vários espaços de discussão foram se efetivando na região, alguns entre técnicos da
subprefeitura e munícipes, outros por entidades da sociedade civil, porém já com uma
visão clara das possibilidades e necessidades da região como um todo e deste todo
com o conjunto da Cidade.
Um destes espaços foi a criação do Comitê em Defesa da Água de São Mateus, criado
no início de 2005, portanto, início de uma nova gestão administrativa, com a
participação de diferentes segmentos da comunidade, cujo presidente indicado foi o
Subprefeito que acabava de assumir a administração da região, mostrando o grau de
amadurecimento político da comunidade e a consistência da organização em torno
das questões ambientais.
Varias ações da população começaram a surgir ou a tomar forma e a buscar a
participação da Subprefeitura, uma delas foi um movimento iniciado por uma Escola
Estadual de nome Isaac Schiraihber, no Distrito do Pq. São Rafael, construída nas
margens do Rio Cipoaba, cuja edificação aterrou nascentes, que estavam nas
lembranças dos profissionais de ensino da Unidade, que quando crianças enriqueciam
os seus aquários, com peixes coletados das águas cristalinas. Alunos e professores da
Escola resgataram a história da relação do rio com os primeiros habitantes. Iniciando
assim a luta pela sua recuperação.
Este movimento crescente ano a ano, em 2004 contou com a integração vários
segmentos da comunidade, em 2005 houve uma grande ampliação que envolveu a
discussão da importância da implantação do coletor tronco da SABESP, para a retirada
do esgoto despejado no rio. Esta, após várias reuniões e abaixo assinados, antecipou a
implantação do referido Coletor de 2012 para 2006.
Motivado por esta grande conquista o movimento em setembro de 2006, organizou o
Dia de Mobilização pela Recuperação do Cipoaba, com uma oficina de produção
artesanal de sabão, atividade comum entre as moradoras mais antigas do entorno do
rio, oficina de biodiversidade, palestras sobre roedores,etc.
Durante o planejamento da ação foi levantado por técnicos da Subprefeitura à
necessidade de se vincular a oficina de sabão utilizando o óleo de cozinha usado, com
a possibilidade de comprometer a população com a retirada total do óleo, das pias,
ralos e dos quintais, envolvendo mesmo aqueles que não participavam diretamente do
movimento, com a recuperação do rio. Foi então que a Unidade de Saúde do bairro,
localizada também ás margens do rio, ofereceu o espaço para a população levar o seu
óleo de cozinha usado, para ser retirado posteriormente, por quem tivesse interesse em
fazer o sabão. Criou-se o primeiro Banco de Óleo de Cozinha Usado, da Cidade,
durante do Evento houve a divulgação do Banco de Óleo e qual o seu papel e a
população passou a recolher este material e a entregá-lo na Unidade de Saúde.
Enquanto Subprefeitura, observou-se que faltava no prédio sede, um espaço onde os
munícipes pudessem ter acesso a informações sobre o meio ambiente e a todas as
ações que vinham sendo desenvolvidas na região.
O munícipe vem a Subprefeitura, para pagar impostos, reclamar da falta de serviços,
para solicitar podas ou cortes de árvores, entre outros, porém não tinha um espaço
que o chamasse a conhecer e a se engajar nos movimentos de preservação da
qualidade do ambiente em que mora e que abriga ou futuramente abrigará seus filhos
e netos.
A participação nas questões ambientais dentro da Subprefeitura só ocorria entre
aqueles que já participavam dos movimentos e se encontravam em reuniões de
planejamento, avaliação ou afins, faltava um espaço para chamar a organização e
mobilizar mais pessoas, em cima por exemplo, desta questão da recuperação dos
cursos d’água já que o próprio Plano Diretor, propõe para os rios da região a
implantação de Parques Lineares, como é o caso do Rio Cipoaba.
1.2 Identificação dos Serviços Prestados
Figura 1. Cantinho Ecológico
O exposto no item 1.1, justifica a necessidade de criação de um espaço de divulgação
e participação da população que é atendida pela Subprefeitura diariamente e também
dos servidores públicos, que muitos são moradores da região e além do interesse em
razão do seu trabalho tem o interesse nas questões ambientais enquanto cidadão.
A idéia era criar um espaço em local visível a todos, mostrando a possibilidade de
engajamento de cada um na preservação do meio ambiente.
Hoje os problemas ambientais estão na mídia, porém pouco se divulga de
possibilidades concretas de participação cotidiana do cidadão para reverter essa
situação.
Neste sentido o espaço precisava trazer a possibilidade de participação da população e
dos servidores em questões ambientais que são significativas da região e para o
planeta e que já fazem parte do planejamento para gestão da região.
Este espaço não precisaria ter uma grande dimensão, mas precisava estar num local
visível, ser de fácil acesso, não ter portas para bater ou abrir, ter informações claras e
precisas que pudessem ser acessadas a qualquer momento, e ainda possível de ser
recriado em qualquer outro espaço público ou privado.
Era necessário que tivesse um nome que já identificasse a sua ação, porém que fosse
capaz de cativar quem o visse ou dele tivesse conhecimento, precisava atingir
diferentes idades.
Assim não poderia ser um balcão de atendimento, uma sala ou um guichê, mas
também não poderia estar “solto” no pátio, precisaria ter o seu espaço delimitado porém
atendendo todas as características já descritas. Veio então a idéia de se estabelecer
um Canto, de forma mais afetuosa um Cantinho....um Cantinho Ecológico.
Inicialmente surgiu a preocupação que este nome passasse a idéia de algo com pouca
importância, uma mera perfumaria diante de tantos problemas e necessidades que o
meio ambiente enfrenta, voltou-se então o foco da discussão ao caráter que teria este
espaço, estabelecendo-se para ele as seguintes missões:
1- Ser um espaço permanente de divulgação das questões ambientais. Já que todo o
planejamento de São Mateus para os próximos 10 anos está voltado para o
desenvolvimento sustentável.
2- Ser um espaço permanente de engajamento da população em ações de
preservação ambiental.
3- Ser um ponto de entrega voluntária de materiais recicláveis, como papel, pilhas e
baterias usadas e ainda óleo de cozinha usado.
4- Ser espaço para troca e divulgação de experiências ambientalmente saudáveis.
5- Receber sugestões de munícipes e servidores referentes à questão ambiental.
6- Ser de baixo custo e de fácil implantação em eventos, seminários e outros espaços.
7- Estar disponível para ser copiado.
8- Possibilitar a geração de emprego e renda a partir das suas ações.
Esta reflexão consolidou o nome Cantinho Ecológico, por se avaliar que este
aproximava as pessoas, inicialmente sem grandes pretensões e à medida que estas se
utilizassem do seu conteúdo compreenderiam a dimensão das suas propostas.
O cantinho Ecológico enquanto espaço físico, é constituído por 3 paredes sendo uma
de alvenaria e duas divisórias de 1,2m de largura x 2,10m comprimento, dispostas de
forma a compor um espaço de 3mx 1,20m, com 1 prateleira, um armário arquivo, 1
mesa, 1 cadeira e é desejável um computador com internet e um ramal telefônico. Em
suas paredes estão dispostos mapas da região, cartazes e ainda cronograma detalhado
das reuniões, seminários, eventos ou outras atividades que ocorrem na Subprefeitura
ou na região, sobre as questões ambientais.
Na prateleira estão folderes, folhetos, cartilhas, livretos informações sobre a situação
do ambiente de São Mateus e da Cidade.
Encontram-se dispostos ainda sobre a mesa, amostra do sabão artesanal produzido
pelas senhoras da cooperativa de sabão. E também outras possibilidades como
detergente, sabão em pó e sabão medicinal.
Um cilindro de papelão com 30cm de diâmetro (re-uso de embalagem de revestimento
tipo grafiatto), com identificação orientando a população a depositar ali a sua
embalagem contendo o óleo de cozinha usado. Na parede logo acima do cilindro se
encontra um cartaz, onde estão descritos de forma clara todos os procedimentos, para
que o munícipe acondicione corretamente o seu óleo de cozinha, antes de levá-lo para
a reciclagem e ainda o quanto àquela ação praticada por ele está beneficiando o meio
ambiente e gerando de renda.
Figura 2. Pilhas, baterias e óleo de fritura arrecadado pelo Cantinho Ecológico
O óleo de cozinha é depositado pelo próprio usuário, sem precisar que fique
esperando por atendimento. Como o recipiente de coleta fica no mesmo espaço das
informações disponibilizadas, facilita que este faça a leitura dos cartazes, veja o
material exposto e compreenda o destino do material que ele está entregando.
O óleo de cozinha é recolhido diariamente do Cantinho Ecológico, para disponibilizar o
cilindro de recebimento para o dia seguinte. Este óleo é contabilizado e quando atinge
entre 60 e 70 litros é encaminhado para a cooperativa.
Um pote de plástico com capacidade para 2 litros está disponibilizado para a deposição
das pilhas e baterias. Além dos recipientes já descritos existe ainda uma caixa de
sugestões com a orientação “Deixe aqui o seu Eco Recado“ e a disponibilização de
papel rascunho e caneta. A cada período a estagiária responsável pelo Cantinho
Ecológico recolhe as sugestões e aquelas que necessitam devolução são
respondidas, porém todas são documentadas e arquivadas.
1.3 Canais de relacionamento com os usuários, os cidadãos e a sociedade.
Figura 3. Cartazes e informativos dispostos no Cantinho Ecológico
O Cantinho Ecológico disponibiliza cartazes, folderes, cartilhas no espaço onde está
implantado conforme descrito no item 1.2, além destes materiais um estagiário fica
disponível para responder a qualquer dúvida.
A caixinha do Eco Recado também descrita no item 1.2, se constitui num excelente
canal de relacionamento com o público.
Outro canal de relacionamento é o site da Subprefeitura, onde estão disponibilizadas
informações sobre o Cantinho Ecológico e como a população pode participar.
Os jornais locais divulgam os serviços prestados pelo Cantinho Ecológico em seus
periódicos.(colocar tabela ou gráfico mostrando os canais de divulgação e as matérias
que já saíram sobre o Cantinho ecológico).
Além destas, o Cantinho Ecológico é montado em eventos, seminários, encontros e
reuniões com educadores.
1.4 Métodos para avaliar a satisfação dos usuários dos cidadãos e da
sociedade
Figura 4. Óleo de cozinha arrecadado
- quantidade e regularidade na entrega de óleo de cozinha usado.
- a quantidade e regularidade de entrega das pilhas e baterias usadas.
- telefonemas de munícipes solicitando mais informações sobre o Cantinho Ecológico.
- solicitação de informações por outras Subprefeituras sobre a implantação do cantinho
ecológico em suas dependências.
- contato de instituições querendo coletar pilhas e baterias e o óleo de cozinha para
disponibilizá-lo para a cooperativa.
- a leitura dos Ecos Recados e a sistematização do seu conteúdo.
-as feiras de artesanatos conforme citação no próximo item (1.5), favorecem a
compreensão do benefício que cada cidadão pode causar a partir do ato de coletar
óleo em sua casa, ou as pilhas e baterias e entregá-los no Cantinho Ecológico, pois o
produto proveniente desta sua ação, está ali, amostra. Ele pode inclusive ampliar a sua
atuação, consumindo o produto criado com a matéria prima que ele ajudou a obter e a
gerar renda para a comunidade.
1.5 Promoção da transparência e do controle social .
O óleo recolhido no Cantinho Ecológico é transformado pela cooperativa em sabão
100% biodegradável, vendido pelas próprias cooperadas, nas feiras de artesanato,
promovidas pela Subprefeitura, gerando renda para quem trabalha na cooperativa, e
contribuindo com a recuperação dos rios, como é o caso do Rio Cipoaba, cuja
cooperativa de sabão carrega o seu nome. “Cooperativa de Sabão Artesanal Nascentes
do Cipoaba”.
Uma das feiras de artesanato ocorre na subprefeitura, onde os munícipes e os
servidores podem ver o resultado da coleta do óleo por eles entregue, conforme citado
no item 1.4.
Os jornais locais publicam em suas edições, a quantidade de óleo e pilhas recolhidos.
São elaborados mensalmente boletins sobre os avanços alcançados e anexados aos
holerites dos servidores da Subprefeitura.
O Diário Oficial também publicou matérias divulgando o Cantinho Ecológico, sendo que
a mais recente foi no dia 30 de agosto de 2007 com uma foto colorida.
Os serviços prestados pelo Cantinho Ecológico são divulgados ainda em outros meios
de comunicação, como por exemplo a TV Câmara, que veiculou uma matéria no mês
de agosto de 2007.
2.1 Formas de avaliação do desempenho, reconhecimento e incentivo para atingir
resultados.
Figura 5. Matéria publicada no Diário Oficial de São Paulo em 1/11/2006.
Figura 7. Matéria divulgada no Diário Oficial de São Paulo em 30/08/2007.
Conforme citado nos itens 1.2 e 1.5, o volume dos materiais entregues e como mala
direta a caixinha de sugestões onde 100% dos recados fazem referência à aprovação
do trabalho, os meios de comunicação (jornais e TV) fazem agradecimentos e
incentivam a participação dos munícipes e a forma mais efetiva de incentivo é a compra
do produto final ou seja, o sabão artesanal que além da geração de renda para a
cooperativa evita a contaminação e a poluição dos rios da região e da Cidade.
2.2 Capacitação e desenvolvimento dos servidores para executar os serviços.
Foram realizadas reuniões com todos os coordenadores da subprefeitura, para explicar
a importância do envolvimento dos servidores nas questões ambientais, de forma que
estes se sentissem responsáveis por adquirir, multiplicar e divulgar ações
ambientalmente saudáveis.
A implantação de um programa denominado A3P na Subprefeitura, Agenda Ambiental
na Administração Pública , foi também utilizada como ferramenta de divulgação do
Cantinho à medida que propõe que o servidor seja responsável pela redução do
consumo de materiais e energia, no seu cotidiano de trabalho.
Foram realizadas dramatizações, palestras e cursos para que os servidores se
motivassem a ter práticas ambientalmente saudáveis, tais como reduzir a produção de
lixo, fazer a coleta seletiva, dar destinação adequada aos resíduos, economizar água e
também economizar energia elétrica.
2.3 Organização dos trabalhos e da Equipe para estimular o melhor desempenho.
A equipe de trabalho é composta por um técnico formado em biologia com
especialização da área de meio ambiente, por 3 estagiários da mesma área e um
auxiliar de comunicação.
Os trabalhos são planejados em reuniões de equipe. Todo o planejamento do Cantinho
foi efetuado a partir das reuniões mensais de planejamento e avaliação das ações. A
proposta do Cantinho foi discutida pela equipe, apresentada ao subprefeito, e após
aprovação deste, discutida com a supervisão de administração, em razão da utilização
de espaço do pátio interno da Subprefeitura.
Cada telefonema de munícipe agradecendo a criação do Cantinho, solicitando mais
informações sobre o meio ambiente, querendo se integrar ao tema e ainda a cada lote
de óleo de cozinha entregue à cooperativa, a vivência da participação das senhoras da
cooperadas na Feira de Artesanato, tornam-se para a equipe grandes fatores de
motivação, pois se percebe que um projeto que parece simples, sem nenhum
orçamento adicional, se utilizando da capacidade criativa dos envolvidos e dos
recursos existentes no cotidiano, o quanto pode servir de potencial, para transformar
para melhor a vida das pessoas.
2.4 Fatores que afetam a motivação, a satisfação, a valorização e o bem estar dos
servidores.
A motivação dos servidores é percebida pelo engajamento destes ao projeto, quando
da entrega das pilhas e baterias e do óleo de cozinha usado, que trazem de suas
casas; quando vem buscar mais informações sobre as questões ambientais e no
interesse em comprar o sabão produzido com o óleo e ainda quando se apropriam de
conhecimentos sobre a região em que vivem e trabalham, encarando este
conhecimento como mais um serviço que pode ser prestado ao munícipe e se sentem
também responsáveis pela apresentação de novas idéias, contribuindo para o
melhoramento do projeto.
2.5 Mecanismos para incentivar a participação e o envolvimento dos servidores
A própria localização do cantinho já é um atrativo para a participação dos servidores e
munícipes. Textos explicativos e didáticos possibilitam a compreensão das diversas
maneiras de participação das pessoas que tem o meio ambiente como uma
preocupação cotidiana, despertando o interesse deles para continuar utilizando o
Cantinho Ecológico com espaço que amplia seu conhecimento e contribui para
melhorar a qualidade do seu trabalho.
3.1- Indicação dos principais processos e de seus objetivos
A equipe de trabalho se organiza de forma a garantir que todo o material depositado
pelos munícipes e pelos servidores, seja recolhido do espaço do Cantinho Ecológico na
data colocada. A cada momento que os estagiários, a técnica ou o auxiliar de
comunicação passam pelo cantinho é verificado se tem algum material para ser
recolhido, vários outros servidores da subprefeitura também avisam a equipe, caso
percebam a entrega de algum material.
Se há óleo de cozinha usado este é retirado e acumulado até a data da entrega no
banco de óleo do posto de saúde. Para entregá-lo, alguém da equipe telefona para um
dos membros da cooperativa e informa a quantidade e a data de entrega. Na data
marcada a cooperativa disponibiliza um dos componentes para receber o material que é
entregue pela subprefeitura, com memorando datado e com informação da quantidade,
o membro da cooperativa recebe e protocola a entrega do material.
As pilhas e baterias usadas são entregues junto às recepcionistas do gabinete que
ficam próximas ao Cantinho Ecológico. Um pote de plástico com capacidade para 3kg
de pilhas e baterias, fica sobre o balcão e o munícipe deposita ali estes materiais,
seguindo a indicação para que estes produtos sejam deixados no balcão das
recepcionistas. As pilhas recolhidas estão sendo acumuladas até a efetivação da
parceria que está sendo firmada entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a
Empresa Suzaquim e a Subprefeitura de São Mateus, será o primeiro ponto de
recolhimento, onde as regiões mais próximas podem também entregar as pilhas e
baterias recolhidas para posterior retirada pela empresa acima citada, que dará como
destino final a reciclagem adequada dos componentes destes produtos.
O recolhimento pelo Cantinho Ecológico das pilhas e baterias usadas, não tem como
objetivo a geração de emprego e renda no local, mas sim a não contaminação do solo
e o descarte adequado deste tipo de material.
Outro trabalho que envolve o Cantinho Ecológico é a leitura de todos os recados que
são deixados, na caixinha de eco recados. Todos os dias esta caixinha é aberta e os
recados lidos, as perguntas respondidas e as sugestões encaminhadas, procedendo-se
depois o arquivamento dos mesmos.
Os Eco Recados deixados se referem 90% as questões ambientais e 10% a outras
questões.
Os 90% estão compostos por frases sobre o meio ambiente, agradecimentos pelo
serviço implantado e sugestões. Vários recados chamam atenção pela simplicidade das
idéias e outros pela preocupação com o coletivo, por exemplo; recado ao prefeito de
São Paulo – solicitando que este implante em cada ônibus, vans ou microônibus, uma
lixeira, pois a munícipe não se conforma com as pessoas jogando lixo pela janela dos
coletivos, e informa que guarda na bolsa todos os papéis a que tem acesso nos
percursos que faz da sua casa para qualquer ponto da cidade e vice versa, até que
encontre uma lixeira para depositá-los. No final ela mesma concluí, que o ato de colocar
as lixeiras não resultaria na mudança de comportamento de todo mundo, mas
certamente já seria uma grande contribuição.
3.2 Mecanismos de controle de medição do desempenho dos resultados dos
processos :
1- Processo de recebimento do óleo – o indicador de desempenho e a regularidade
com que este material é entregue, não necessariamente a quantidade, pois se uma
família consome pouca fritura, certamente a quantidade de óleo que esta vai descartar
é bem pequena, por outro lado se é mantida a regularidade da entrega mesmo em
pequena quantidade, isto induz a percepção de que nada está sendo depositado no
meio ambiente ou ainda a regularidade na entrega de grandes quantidades por
condomínios com vários apartamentos.
2- Processo de recebimento das pilhas e baterias – nos primeiros 3 meses de
implantação do projeto, algumas pessoas entregavam um grande volume destes
materiais indicando que estes estavam sendo armazenados em casa e que ainda não
haviam encontrado espaço para entregá-los. No – “Seminário Ambientes Verdes e
Saudáveis”, evento promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a
Faculdade Santa Marcelina e a Secretaria da Saúde, a equipe da Subprefeitura de São
Mateus montou nos dois dias do evento um Cantinho Ecológico , onde além de todas
as informações sobre o meio ambiente, foram disponibilizados recipientes para coleta
de pilhas e baterias e óleo de cozinha. A expectativa era a divulgação do Cantinho
Ecológico, para estimular a Universidade a implantar este equipamento no seu espaço.
No 2º dia o Cantinho recebeu aproximadamente 10kg de pilhas e baterias, provenientes
da própria faculdade e dos participantes dos seminários. Como a implantação do
Cantinho foi num evento pontual, esperava-se a entrega de no máximo uma dezena de
pilhas. A quantidade de ligações, e-mails e Eco Recados recebidos, buscando mais
informações sobre o Cantinho Ecológico e suas ações evidenciam que as metas foram
atingidas.
A quantidade de sabão produzida e comercializada pela cooperativa já totalizaram 1280
pedaços comercializados pela cooperativa a R$ 0,50 centavos cada, gerando uma
renda de R$ 640,00 reais. Isto foi possível devido ao montante de óleo arrecadado pela
Subprefeitura, que já totalizam cerca de 200 litros.
3.3 Desenvolvimento de Parcerias
Os principais parceiros do cantinho ecológico, são os munícipes, os servidores públicos
que se engajaram no recolhimento e entrega destes materiais .
Outros parceiros a Secretaria Municipal do Meio Ambiente – que está efetivando a
parceria com a empresa Suzaquim que fará a reciclagem das pilhas e baterias.
A supervisão de Saúde de São Mateus, que através da Unidade de Saúde do parque
São Rafael criou o primeiro Banco de Óleo, para onde o Cantinho Ecológico envia todo
o óleo arrecadado, apara que a cooperativa possa utilizar.
O movimento em defesa do Cipoaba que é um divulgador das ações do Cantinho
Ecológico.
O Comitê em Defesa da Água que também é um divulgador do Cantinho.
O Jornal Gazeta de São Mateus que divulga mensalmente as Ações do Cantinho
Ecológico em suas edições, o Diário Oficial enquanto veículo oficial de divulgação das
ações do Cantinho.
O Mercadão de Sapopemba, onde o administrador está divulgando e recolhendo óleo
de cozinha usado e entregam do para a cooperativa.
3.4 uso eficiente dos recursos disponíveis, incluindo orçamentário.
O Cantinho Ecológico foi implantado com os recursos já existentes na subprefeitura,
como o espaço físico do pátio interno, divisórias já existentes, materiais recicláveis, os
recursos humanos são os mesmos da assessoria técnica de meio ambiente, e os
recursos de comunicação os mesmos que atendem ao gabinete do subprefeito.
Resultados
4.1 Resultados dos principais indicadores de desempenho e uso de informações
comparativas.
Foram recolhidos do Cantinho Ecológico, vários vasilhames de diferentes tamanhos
totalizando mais de 200 litros de óleo de cozinha usado que além de poupar a poluição
de 200 milhões de litros de água, virou sabão artesanal e foi comercializado na região
tanto na Feira de Artesanatos da subprefeitura como no Mercadão; mais de 55 kg de
pilhas e baterias usadas
Encontro do Rio Cipoaba para revitalização do rio, com apresentação de Lian Gong,
oficina de sabão artesanal e medicinal, encenação pela população referente ao
cuidado com o meio ambiente.
Oficina de plantas medicinais ministrada pela bióloga da subprefeitura que onde foi
apresentado a importância do cultivo das plantas medicinais, para a manutenção da
cultura da população porém evitando o extrativismo de plantas nativas.
Criação do cantinho ecológico no Seminário Ambientes Verdes e Saudáveis na
Faculdade Santa Marcelina Campus de Itaquera, onde participaram agentes ambientais
e de saúde de 6 subprefeituras neste seminário conforme item 3.2-2 foram recolhidos
10 kg de pilhas e baterias.
Palestra sobre “As condições ambientais de São Mateus e da Cidade”, e apresentação
do Cantinho ecológico para a Escola Técnica Estadual Martin Luther King, no Tatuapé,
na semana do meio ambiente os alunos se interessaram pelo projeto, visitaram o
Cantinho ecológico e já acertaram com a diretora da escola a criação de um ponto de
entrega voluntária de ilhas e baterias na escola, bem como de óleo de cozinha usado.
A divulgação do cantinho gerou a ampliação do relacionamento com a população, por
meio de telefonemas, virtualmente (e-mail) e atendimento direto
Formas de recebimento de sugestões
Eco Recados 70%
Fone 20%
E-mail 10%
4.2 Identificação de melhorias nas práticas da gestão e disseminação do
conhecimento.
Considerando que os objetivos do projeto era a divulgação de ações ambientalmente
saudáveis, a retirada de óleo de cozinha usado dos cursos d’água e do ambiente, a
retirada das pilhas e baterias do lixo comum, e ainda o engajamento da população e
dos servidores nestas ações.
Considerando que ao longo dos meses que o projeto foi implantado já foi recolhido
200L de óleo só na subprefeitura
Agradecimentos
Agradecemos aos colaboradores do Projeto: Subprefeito Clóvis Luiz Chaves pelo apoio
despedido a todos os projetos ligados ao meio ambiente, aos estagiários da Assessoria
Técnica de Meio Ambiente Evelyn do Nascimento, Eveliny Cremiato Lippe e Nilo
Portero da Silva,às recepcionistas do gabinete Maria Xavier dos Reis – RF: 593952601
e Aracy do Prado Veiga – RF: 537328002, por viabilizarem a arrecadação de pilhas e
baterias, ao Gilson Batista integrante da Assessoria de Comunicação, seu estagiário
Reginaldo Tadeu Antão pelos trabalhos de divulgação, e ainda aos assessores Izaltino
do Nascimento e Sandro Leandro Hora pela compreensão disponibilizando o
computador nesta última semana para elaboração deste relatório e a todos que
contribuíram direta ou indiretamente para sua implantação.
Bibliografia Consultada
May, P. H; Lustosa, M. C.; Vinha, V. Economia do Meio Ambiente – Teoria e Prática.
Rio de Janeiro: Campus e Elsevier. 2003.
Pelicioni, M. C. F; Philippi, A. J. Educação Ambiental em diferentes espaços. São
Paulo: Signus. 2007