Download - Ppp 2012 2013
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Revisado em 2012
Belo Horizonte, dezembro de 2012.
E.E. Dec. N.º
Av. Belo Horizonte - MG Cep.
2
IDENTIDADE DA ESCOLA
Nome da Instituição:
Endereço:
CEP: – Telefone: – e-mail:
CGC:
Diretora:
Vice-diretores:
Especialistas:
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Decreto de Criação:
Data de Fundação:
Fundador ou Grupo Fundador:
Sede da Instituição: Estadual.
Segundo Paulo Freire:
“Escola é o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios,
salas, quadros, programas, horários, conceitos. [...] Escola é
sobretudo gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece,
se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é
gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será
cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como
colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os
lados”. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não
tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só
trabalhar, é também criar laços de amizade, criar ambiente de
camaradagem, conviver, é se “amarrar nela!” Ora, é lógico [...] numa
escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos,
educar-se, ser feliz”. FREIRE, 1970.
3
APRESENTAÇÃO
A proposta Político Pedagógica é a tradução dos anseios de toda comunidade escolar.
A participação de pais, alunos, professores e funcionários para sua construção foi
muito importante.
Através de leituras, discussão, trabalho participativo, reflexões, questionamos a
sociedade e a escola que temos e o que queremos daqui pra frente.
A busca por objetivos para nosso trabalho nos permitiu que juntos fôssemos
aprendendo, dialogando e trabalhando de forma coletiva para construir novas práticas.
Através da fundamentação teórica estabelecemos princípios que orientarão e darão
coerência as nossas ações.
HISTÓRICO / ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Fundada em 27 de março de 1969 pelo Governador do Estado de Minas Gerais, Dr.
Israel Pinheiro da Silva e pelo Secretário da Educação Dr. José Maria Alkimim. O
terreno que pertencia ao Banco Mercantil e foi doado para que se construísse a
referida Escola. A obra iniciou em janeiro e finalizou em setembro de 1968.
A E. E. ... , é uma instituição declarada de utilidade pública estadual. E está voltada a
atender principalmente a uma população em situação de vulnerabilidade social, de
baixo poder aquisitivo e de classe média, ao longo destes anos passou por 7
administrações, sendo que até 1991 as direções da escola eram nomeadas pela
Secretaria de Estado da Educação e a partir daí, as candidatas passaram a ser
submetidas ao processo de escolha de direção por esta Secretaria.
Atualmente tem sua organização e funcionamento de ensino voltado para a Educação
Básica compreendendo o Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano e o Ensino Médio.
Fundamenta-se no princípio da gestão democrática e na observância das normas
legais.
Quanto ao quadro curricular do Ensino Fundamental, está organizada em ciclos de
estudo, dentro das normas da Secretaria de Estado de Educação, considerando o
disposto no Decreto Nº ... .
Já o Ensino Médio é ministrado com a duração mínima de três anos em regime
seriado com progressão regular e parcial, devendo ser adotados como parte da
estrutura dos currículos do Ensino Médio, princípios pedagógicos de: identidade,
diversidade, autonomia, interdisciplinaridade e contextualização.
A avaliação de desempenho escolar dá-se através da avaliação contínua do processo
ensino/aprendizagem com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
e dos resultados obtidos.
Na avaliação de ensino/aprendizagem no Ensino Fundamental serão usados
instrumentos diversos para verificação do rendimento escolar, tais como:
Trabalhos em classe;
4
Atividade extraclasse;
Pesquisas;
Observações e relatos de experiências;
Provas;
Observações diretas de desempenho do aluno.
Os resultados das avaliações serão expressos através de conceitos:
A – quando o aluno alcançou suficientemente os objetivos de estudos;
B – quando o aluno alcançou parcialmente os objetivos de estudos;
C – quando o aluno necessita de mais empenho, para atingir os objetivos de estudos.
Os registros serão feitos em fichas individuais indicadoras do desenvolvimento e
dificuldades do aluno.
Já no Ensino Médio serão adotados sistemas de pontos cumulativos, em números
inteiros de 0 a 100, distribuídos em quatro bimestres:
1ª Bimestre: 20 pontos (fevereiro/março/abril)
2ª Bimestre: 20 pontos (maio/junho/julho)
3ª Bimestre: 20 pontos (agosto/setembro)
4ª Bimestre: 40 pontos (outubro/novembro/dezembro)
A distribuição de pontos no decorrer da etapa acontecerá da seguinte forma: 40%
trabalhos, pesquisas, participação em sala e 60% restante numa prova envolvendo
questões de todas as disciplinas.
Para aprovação, será exigida do aluno a frequência mínima de 75% (setenta e cinco
por cento) do total de horas oferecidas no ano letivo, tanto para aprovação na
organização em séries como para a mudança de fase na organização em ciclos, bem
como um aproveitamento de 60% (sessenta por cento) em cada componente
curricular.
Os estudos de recuperação constituem-se em uma estratégia de construção
deliberada no processo educativo, quando as dificuldades são diagnosticadas,
promovendo nova oportunidade aos alunos para atingirem os objetivos propostos.
No Ensino Fundamental, a recuperação será realizada de forma contínua e paralela,
procurando atender às dificuldades de aprendizado mediante a utilização de materiais
didáticos – pedagógicos suplementares e assistência individualizada no PIP – Plano
de Intervenção Pedagógica, sob orientação do (a) Especialista de Educação Básica do
turno, com auxílio da professora eventual, estagiários e funcionários em ajustamento
5
funcional, sendo estes últimos liberados pelo serviço médico para atuarem com alunos
em sala de aula.
No Ensino Médio, a recuperação acontecerá também de forma contínua e paralela.
Para os alunos que não adquirirem as habilidades básicas, com os métodos adotados
no decorrer da etapa, o professor deverá organizar grupos de alunos, a partir do
diagnóstico realizado no processo de avaliação, para receberem o acompanhamento
adequado. O atendimento se fará mediante organização dos estudos, em que o
professor, as vistas das dificuldades apresentadas pelo aluno, deve monitorar o
processo de ensino / aprendizagem, através de estudos dirigidos, trabalhos, pesquisas
e outras atividades realizadas dentro do espaço escolar.
Após a realização da última avaliação do ano letivo, aos alunos que alcançarem a
média mínima exigida para aprovação, será concedida uma nova oportunidade, sob
forma de estudos orientados, dentro do período compreendido entre o término do ano
letivo e o encerramento do ano escolar.
Quando as novas oportunidades para a superação de dificuldades, oferecidas durante
o processo de aprendizagem e através de estudos presenciais não forem suficientes
para o desenvolvimento do aluno, deverão ser oferecidos os estudos independentes, a
serem realizados no período de férias escolares. Os professores deverão elaborar um
plano de estudo abordando conteúdos significativos, que permitam sanar as
dificuldades apresentadas. Será feita na semana que antecede o início do ano letivo,
uma nova verificação de aprendizagem.
A progressão parcial permite ao aluno que não apresentar o desempenho mínimo
esperado em até duas disciplinas, matricular-se na serie seguinte.
O aluno que não apresentar o desempenho mínimo esperado em até três disciplinas
ficará retido na serie em curso, não podendo assim ficar em dependência. No computo
das disciplinas, para definição de retenção do aluno, cada disciplina será considerada
somente uma vez, independente da serie em que incidir, vale considerar que serão
trabalhadas nesta nova oportunidade a aprendizagem fundamental de cada área e as
necessidades básicas de desenvolvimento do aluno.
A escola deverá utilizar todos os recursos pedagógicos possíveis, mobilizando pais e
educadores, para que em um trabalho articulado e intensivo sejam oferecidos aos
alunos do 3º ano do Ensino Médio, condições para que sejam vencidas as possíveis
dificuldades ainda existentes ao longo da trajetória escolar, considerando que as
normas do sistema estadual estabelecem que o aluno só concluirá o nível de ensino
quando tiver obtido aprovação nas disciplinas em que se encontra em progressão
parcial.
Constará nos registros escolares a maior nota adquirida entre as notas anuais e as
notas da nova oportunidade de estudo.
O Calendário Escolar é elaborado coletivamente em reunião com o quadro docente,
direção e especialistas, resguardando os dias letivos e escolares, de acordo com a
legislação vigente.
6
A organização do trabalho escolar se efetivará nas reuniões pedagógicas, sob
orientação dos Especialistas de Educação Básica. Os projetos de trabalho são
elaborados de forma coletiva, envolvendo toda comunidade escolar.
Para interagir com a comunidade, serão promovidas: reuniões de pais, feiras de
culturas, ciências e artes, festa da família e outros.
Os pais de nossos alunos são informados sobre o rendimento escolar dos mesmos a
cada final de etapa, através de boletins escolares. Os alunos que apresentarem índice
muito baixo de desenvolvimento, são encaminhados aos serviços de coordenação
pedagógica, que em parceria com as famílias, a escola buscará ajuda para solução do
problema indicando instituições especializadas. Em caso de omissão por parte da
família, o conselho tutelar será acionado.
No final de cada etapa, os professores se reúnem com a coordenação pedagógica
para fazer uma avaliação da mesma.
A escola atualmente está com 13 salas de aula, 01 sala de aula para o PIP, 01
gabinete de diretoria, 01 sala de secretaria, 01 biblioteca, 01 sala de informática, 01
sala de professores, em frente esta 01 lavabo e 02 instalações sanitárias (masculino e
feminino), 01 sala pequena para a coordenação pedagógica, 04 instalações sanitárias
com lavabo para alunos, 01 instalação sanitária com lavabo para a diretoria e
secretaria, 01 cantina, 01 banheiro com lavabo para os demais funcionários, 01
dispensa.
Conta com a colaboração de __ funcionários incluindo profissionais da parte
administrativa, professores e serviços gerais.
A Escola Estadual ... , busca através da elaboração deste Projeto Político Pedagógico,
traçar uma linha efetiva de atuação da Instituição para a Educação no Ciclo de
Alfabetização, Complementar e Ensino Médio.
DIAGNÓSTICO
É uma Instituição que no momento tem sua linha de atuação, organização e
funcionamento de ensino voltado para e Educação Básica, compreendendo o Ensino
Fundamental de 1º ao 5º ano, Ensino Médio e Normal Médio.
A Escola atende atualmente mais ou menos 700 alunos de 1º ao 5º ano nos turnos da
manhã e da tarde e, aproximadamente 400 alunos no Ensino Médio Regular e Normal
Médio no turno da noite. Seu funcionamento é de 07:00 às 22:30 horas.
Ela sobrevive de orçamento que provém do Estado cujos recursos ainda são
insuficientes para a melhoria da qualidade de ensino e elaboração de novos projetos e
melhoria do ensino.
Funcionários da Escola
1 – Diretora;
3 – Vice-Diretores;
7
3 – Especialistas;
5 – ATB Auxiliares de secretaria;
23 – Docentes;
14 – ASB Auxiliares de serviço.
Demonstra ser muito carente em relação aos recursos humanos e materiais para a
realização das atividades, o que dificulta a possibilidade de ações em novas propostas
e ou projetos pedagógicos para a melhoria no desempenho do aluno.
É possível perceber que a mesma possui um déficit no desenvolvimento de suas
atividades, pois percebemos muitos profissionais responsáveis pela parte
administrativa desempenhando papel que não é atribuído ao seu cargo específico.
Motivo pelo qual se verifica a dificuldade no planejamento de projetos, de atualização
do regimento, do PPP e de avaliação contínua.
A Instituição possui ainda alguns agravantes que prejudicam seu desenvolvimento,
como a falta de recursos financeiros. Alguns alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem ficam prejudicados, pois a escola não pode dá suporte necessário para
que haja um desenvolvimento por parte destes em consequência da ausência de
respaldo financeiro por parte do Estado, pois os recursos para ministrar aulas de que
os professores dispõem são básicos e não condizem com a realidade de nossa
sociedade contemporânea.
Compreendemos que a escola em si não tem culpa por sua situação financeira e deve
desenvolver suas atividades de acordo com o calendário e dentro de suas
possibilidades, mas é dever do Estado de Minas Gerais e Secretaria de Estado de
Educação proporcionar o mínimo de condições para que a Escola José Heilbuth
Gonçalves realize de forma segura e enriquecedora para as crianças, adolescentes,
jovens e adultos uma Educação de Qualidade.
DA SITUAÇÃO ATUAL GERAL
Em razão das obras públicas para a realização da copa do mundo de 2014, a cidade
esta passando por várias construções.
Como a escola esta localizada em local estratégico a mesma perdeu espaço físico
devido sua localização na Avenida Pedro I, houve um aumento excessivo da poluição
sonora prejudicando a concentração e consequentemente o bom desempenho dos
alunos.
Esta situação tem exigido esforço, desgaste físico e emocional para o
desenvolvimento do trabalho de todos os envolvidos no processo educativo.
Atualmente, a escola encontra-se bastante depreciada, o acesso da quadra para as
salas de aula não possui cobertura apropriada expondo alunos e funcionário
diretamente a chuva.
8
As salas de aula são mal iluminadas, causando reflexo no quadro, portas quebradas e
sem fechaduras, paredes sujas e encardidas, caindo reboco e trincadas.
A quadra necessita de pintura, troca do alambrado, reforma das traves.
O pátio encontra-se esburacado, cheio de entulho e sucatas que no servem para nada
(armários, carteiras, cadeiras quebradas, pedaços de ferro e madeiras), também
vemos a necessidade de calçadas e manutenção das árvores.
A sala dos professores necessita de equipamentos de informática com acesso a
internet, mesas e cadeiras.
O laboratório de informática encontra-se em situação de uso, porém as cadeiras estão
estragadas, quebradas, carece de um professor na área para auxiliar aos professores
e alunos.
A biblioteca necessita de uma reforma geral, inclusive atualização do acervo literário e
de pesquisa, falta mesas redondas, computadores com acesso a internet, prateleiras
adequadas.
A sala de coordenação pedagógica não existe. Os Especialistas (supervisores) fazem
atendimento em um cubículo sem qualquer Infraestrutura necessária para atendimento
a aluno, pais e professores.
Na área destinada ao refeitório faltam mesas e bancos de alvenaria, pia higiênica e
paredes azulejadas.
A sala de direção falta espaço, armários e computadores adequados.
DO SETOR ADMINISTRATIVO – SECRETARIA
Necessitamos que a localização das salas de benefícios e financeiros seja
em local mais reservado, sem acesso de alunos, inspetores, funcionários e
professores se movimentam a secretaria a toda hora;
Falta de computadores;
Falta de impressoras;
Falta de cortinas na sala de atendimento;
Falta de mesas e cadeiras apropriadas para uso dos funcionários cadeiras
quebradas e mesas sem gavetas;
Faltam de armários, os escaninhos estão quebrados e destruídos;
Ao Marcar datas para entrega de boletins, realização de matriculas em
datas diferenciadas, mais privacidade na secretaria fará com não ocorra
tanto tumulto na mesma;
Ter horário de atendimento;
9
Ter local para arquivo inativo.
PONTOS POSITIVOS
Relacionamento dos funcionários com a direção, sempre disponível a nos
atender;
Materiais de escritório disponíveis ao servidor para a realização do trabalho;
Merenda de qualidade e diversificadas aos alunos;
Professores, funcionários e direção comprometidos com a qualidade do
ensino, do relacionamento interpessoal, buscando aprimoramento
profissional;
Interação de toda a equipe na organização das atividades propostas pela
escola proporcionando a participação da comunidade escolar;
Preocupação, análise e atitudes com a finalidade de promover bons
resultados nas avaliações internas e externas, além de preocupar com
integração do aluno em seu meio social.
REFEITORIO E SERVIÇOS BÁSICOS
Pontos positivos
Qualidade da merenda;
Relacionamento interpessoal.
Pontos Negativos
Alunos nos corredores fora do horário, enchendo garrafas de água,
manutenção, equipamentos para execução das tarefas;
Comunicação da direção, reunião uma vez por mês, informes os direitos e
deveres;
Cobrar dos servidores tarefas que já lhes foram dadas;
Encontrar tarefas não executadas por turnos anteriores;
Cardápio antecipados com ingredientes para o preparo da merenda sem
avisar antes – principalmente quando trabalhamos aos Sábados;
Uma única pessoa responsável pela compra da merenda.
PONTOS NEGATIVOS RELACIONADOS AO PEDAGÓGICO
Ausência de profissional especifico na escola, para o PIP nos dois turnos –
manhã e tarde;
Apoio e orientação da equipe do PIP pela metropolitana C;
10
Dificuldade de muitos professores em lidar com problemas de disciplina;
Falta de tempo dos professores para planejar suas aulas, devido ao baixo
salário a maioria tem uma jornada de 9 horas diárias;
O não cumprimento da lei Federal que resguarda que 1/3 da jornada de
trabalho seriam destinadas ao planejamento das aulas;
O estado não cumpre as leis Federais que beneficiem o ensino de
qualidade;
Demanda de trabalho na escola é extensa e exaustiva, sobrecarregando a
supervisão, prejudicando o atendimento aos professores;
Falta de comprometimento das famílias na educação de berço e na vida
escolar de seus filhos;
Os profissionais da educação têm sofrido pressões psicológicas por parte
da metropolitana C, representada pela inspetora, não podendo mais cuidar
da saúde física, mental, bucal e outros problemas que afetam o seu bom
desempenho profissional;
A SEE e a Metropolitana C não dão respaldo necessário para o
desenvolvimento do PIP e outros projetos pedagógicos que poderiam
auxiliar o professor nem seu trabalho. Só enviam a escola grande
quantidade de texto para xerox, o que nos faz lembrar a educação bancária
tão falada por Paulo Freire.
ASPECTOS RELACIONADOS À MATERIALIDADE
Armários para sala de aula;
Cortinas em todas as salas;
Ventiladores quebrados ou inexistentes;
Troca dos murais de feltro;
Som portátil para as salas;
Troca do quadro de giz por quadro branco;
Máquina de xerox que atenda a demanda com quotas suficientes para
todas as turmas;
Dois computadores na sala dos professores com impressora;
Computador na sala da biblioteca;
Geladeira e micro-onda na sala dos professores.
11
JUSTIFICATIVA
Esta Proposta Político Pedagógica tem por objetivo buscar uma escola que construa
conhecimento, que seja baseada na integração e reflexão de sujeitos que aprendem e
ensinam.
Uma escola que ofereça um espaço de construção e vivência de um currículo com
ideias de ética, justiça, respeito, amor. Um currículo de lutas pelo direito a uma vida
digna em que todos possam questionar e superar a exclusão social e toda a forma de
preconceito e violência.
Uma escola onde educadores (as) e discentes construam a esperança num projeto de
vida, em que a alegria seja a tônica do viver.
A proposta político pedagógica de uma escola é apenas um ponto de partida para que
aconteçam novas reflexões, tomada de consciência dos principais problemas da
escola, das possibilidades de solução e definição das responsabilidades coletivas e
pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas. É muito importante que se
privilegie a liberdade de expressão, a igualdade e trabalho participativo. Isso gera
satisfação e constantes melhorias no trabalho.
O envolvimento de toda comunidade escolar é essencial para que sejam atingidos os
objetivos propostos, é necessário o engajamento para que haja qualidade.
Pretendemos que este projeto estabeleça, com clareza, as diretrizes filosóficas que
nortearão o processo ensino – aprendizagem na Escola.
OBJETIVOS
Objetivo Geral da Proposta
Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação social,
proporcionando uma educação de qualidade através de um trabalho de parceria entre
pais, alunos e profissionais da educação, num processo cooperativo de formação de
indivíduos plenos e aptos a construir a sua própria autonomia e cidadania,
reconhecendo-se, como ser único, mas também coletivo.
Objetivos Específicos
Valorizar as múltiplas inteligências, dando oportunidades ao educador
desenvolver suas potencialidades;
Desenvolver conteúdos derivados do cotidiano do educando, utilizando
situações que apareçam em sala de aula, discutindo e informando através dos
temas transversais;
Desenvolver princípios de valores e ética, propiciando o respeito mútuo e a
solidariedade, dentro de um ambiente de interação;
Resgatar a unidade do saber e do fazer através de uma prática interdisciplinar
que percorra um caminho oposto à fragmentação do conhecimento;
12
Proporcionar condições favoráveis para a construção consciente de valores
cívicos e sociais;
Oportunizar a liberdade de expressão garantindo a autonomia com
responsabilidade diante dos fatos cotidianos com sabedoria e
comprometimento;
Tornar o educando consciente, participativo e condutor de ideias capazes de
surtir um efeito prático diante do desenvolvimento sustentável.
PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
O momento histórico vivenciado, no contexto educativo escolar, aponta para uma
Filosofia de Educação que possa contemplar as múltiplas dimensões do homem,
enquanto sujeito inserido em um determinado contexto. A escola busca salientar o
papel do professor e do aluno na consolidação do conhecimento, dentro de uma
concepção sócio interacionista, trabalhando a interdisciplinaridade e transversalidade.
A escola hoje é conhecida como parte inseparável da totalidade social, buscando o
conhecimento do mundo, construindo este conhecimento, partilhando ideias, tomando
consciência de vivência, cidadania, buscando a construção de um universo mais
harmonioso, garantindo, no que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente, as
concepções primordiais ligadas ao saber e ao desenvolvimento psicointelectual.
Todavia, o currículo escolar, bem como os programas e os planos de ensino, serão
considerados como ponto de partida de criação, apropriação, sistematização,
produção e recriação do saber.
CONCEPÇÕES
De Ser Humano
Ser provido de qualidades físicas e psíquicas move e remove situações de acordo com
sua vivência. Dotado de grande bagagem cultural e sentimentos enraizados desde sua
origem. Agente transformador, criativo e capaz de solucionar problemas.
Ser diferenciado pelas suas ideias, que, cumulativas, formam a sociedade na qual
vivemos. De acordo com as necessidades impostas pelo meio, o homem pode e
poderá modificar a realidade em prol de uma vida mais harmoniosa. Cabe a cada ser
manter o equilíbrio emocional, para que o seu próprio mundo seja preservado e sua
espécie não seja extinta.
De Mundo
O mundo é um grande laboratório capaz de proporcionar infinitas descobertas que
podem contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento das nossas
potencialidades.
Quanto mais pudermos trazer este laboratório para a sala de aula, tanto mais
poderemos estar em sintonia com tudo o que nos cerca. Mais importante que pôr
13
escolas no mundo é saber pôr o mundo dentro das escolas. Portanto, é fundamental
reconhecê-lo como laboratório onde o que conta é o descobrir e o descobrir-se nele.
De Sociedade
Pensar sociedade é estabelecer que o homem demanda uma convivência em grupo,
convivência que é permeada por um senso comum, regras comuns, intenções colhidas
por um todo que servem a um único propósito, a sobrevivência do homem.
As regras, os preceitos que emanam de pensar coletivo, são postas para o surgimento
de uma cultura única, que determina a solidificação no momento em que o grupo a
elege como tal.
O ser social é regido pelos seus próprios dogmas, preceitos e interdições, por esta
manifestação ele se estrutura como particular e cria sua identidade.
Desde o milagre de seu nascimento o indivíduo percebe o seu funcionamento e
procedimento, o qual direciona sua convivência em sociedade.
De Professor
As diferenças entre o professor e o aluno se dão numa relação em que a liberdade do
aluno não é proibida de exercer-se. Essa opção não é, na verdade, pedagógica, mas
política, o que faz do Professor um político e um artista e não uma pessoa neutra.
O "modelo" de Professor que hoje se aplica na escola faz parte de toda uma
indumentária passada, interagindo com todo o conhecimento pedagógico, científico e
psíquico que o professor tem hoje em referência a seus alunos, vendo-o como um
todo e atuante no processo de Ensino - Aprendizagem.
Neste processo, alunos e professores estão abertos a aprender. O professor passa a
ser um instrumento "pronto" para ser usado, lapidado, melhorado e, acima de tudo,
agindo como uma ponte para o conhecimento. Sua paixão pelo ensino é que tornará
concreta essa ponte de transparência, que deixa seu aluno caminhar por ela, dando-
lhe oportunidade de ter uma visão do todo que está à sua volta.
Na verdade, não ensinamos nada a ninguém, os alunos aprendem se tiverem sua
mente e seu coração abertos.
Educar é mais do que simplesmente passar o conhecimento; educar é um ato de
amor.
O professor é um canal de comunicação através do qual vai fluir conhecimento. A
postura do Professor para tanto, é muito importante.
Que valores podem ensinar aos nossos alunos? Nas mãos do professor, muitas
vezes, encontra-se a decisão que um aluno pode tomar que venha a modificar toda a
sua vida.
14
O verdadeiro professor é aquele que desenvolve cuidadosamente os elementos
positivos que se encontram nos alunos, harmonizando-os com os negativos e
construindo assim a maravilha da individualidade do humano integrado ao todo.
De Aluno
É o sujeito ativo no processo de ensino - aprendizagem. Sujeito que inova que
transforma e que adquira meios através da educação para refazer o que já está feito,
de forma mais ampla e útil.
O aluno deve ser um questionador do mundo, do homem, da sociedade e de si
mesmo, com o objetivo de compreender, trabalhar e perpetuar a cultura a qual está
inserido. É um ser em formação que está buscando seu espaço na sociedade e
precisa de mediação e auxílio para a construção de seus conhecimentos.
O aluno apropria-se de conhecimentos científicos, interpreta-os à sua realidade e
desenvolve seu senso crítico através das relações professor/aluno e aluno/professor.
É o agente modificador da trajetória da educação e do mundo. Cultivador de meios
que levam a um progresso ativo, dinâmico e sustentador da vida humana.
De Escola
É o local de estímulo e construção do saber, seja ele o saber técnico, que capacita o
indivíduo para o mercado de trabalho, seja o saber racional, vivência que prepara o
indivíduo a interagir com o meio em que vive.
A Escola não se limita somente ao espaço físico, mas age e transforma em conjunto
com a família e as instituições sociais que colaboram na construção do saber,
integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração.
É através da Escola que se envolve e estimula a educação transformadora, através de
seu dinamismo em renovar, inovar e experimentar o saber, que não deve ser estático,
pronto e acabado.
O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a liberdade e a
compreensão do mundo de cada cidadão.
Cabe à Escola proporcionar o questionamento de seu papel em conscientizar e libertar
suas ações nas relações da tríade Escola - Sociedade - Família, oferecendo condições
para que haja a exploração do ambiente, inventando, descobrindo e direcionando o
ser humano às finalidades de caráter social e renovador.
De Educação
A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num ser digno e
consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a sua cidadania e
interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a sua vida e
sociedade.
15
É o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento científico, mais
atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a fim de
construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual
e coletivo.
Não podemos ter uma consciência ingênua de que a educação está desprovida de um
caráter ideológico.
A ideologia encontra-se presente no meio educacional, referendando valores da classe
dirigente.
Durante o período colonizador prevaleceu a concepção educacional, dos jesuítas que
impunham as "verdades" do cristianismo.
Nas fases ditatoriais da história, como durante o governo de Getúlio Vargas,
predominou um culto a um nacionalismo exacerbado.
No momento em que se implantou o regime militar, com toda uma carga ideológica
voltada para a segurança nacional, a educação voltou-se para o tecnicismo,
estimulando um conhecimento fragmentado e acrítico.
No momento, com a busca da qualidade total na educação, temos que ter consciência
do caráter empresarial que aí se encontra presente.
Cabe aos educadores, neste momento, buscar novos caminhos para a educação,
desmistificando e desvendando a ideologia presente para torná-la um instrumento real
de construção e transformação do indivíduo e da sociedade.
De Tendências pedagógicas
Levando em conta que a educação é ao mesmo tempo um processo individual e um
processo social que acontece através das inter-relações, a Escola Estadual ... busca
referências em algumas tendências existentes no sistema pedagógico.
Objetivando suscitar no educando a consciência de si e do mundo, a escola busca na
pedagogia progressista - baseada nos estudos de Paulo Freire, a teoria dialética do
conhecimento, refletindo a prática e retornando a ela para transformá-la. Educador e
Educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a prática, orientada pela
teoria, reorienta esta teoria, num processo de constante aperfeiçoamento.
Para Paulo Freire: [...] "o homem é o sujeito da educação e, apesar
de uma grande ênfase no sujeito, evidencia-se uma tendência
interacionista, já que a interação homem - mundo, sujeito - objeto é
imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne
sujeito de sua práxis". FREIRE, 1970.
É refletindo sobre seu ambiente concreto que o homem chegará a ser sujeito.
Quanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre sua própria situação concreta, mais
se torna progressivo e gradualmente consciente, comprometido a intervir na realidade
para mudá-la (MIZUKAMI: 86, 1986).
16
Em muitas atividades a Escola propõe, ao educando, o desenvolvimento da
consciência de si mesmo, do ambiente social em que está inserido e do senso crítico,
possibilitando que se torne um agente de transformação social.
Outra tendência pedagógica da Escola é o construtivismo, que se refere ao processo
pelo qual o indivíduo desenvolve sua própria inteligência adaptativa e seu próprio
conhecimento.
Para Piaget a noção de desenvolvimento do ser humano se dá por fases que se
relacionam e se sucedem, até que se atinjam estágios da inteligência caracterizados
por maior mobilidade e estabilidade (MIZUKAMI: 60,1986). "O ser humano constrói o
seu conhecimento interagindo com o meio, desenvolvendo suas estruturas cognitivas
até atingir um nível de maturidade que permita elaborar o aprendido e novamente
recomeçar o processo."
Para dar condições ao educando de construir seu próprio conhecimento a Escola
confere especial destaque à pesquisa espontânea da criança e do adolescente,
proporcionando condições para que toda verdade a ser adquirida seja reinventada
pelo aluno, ou, pelo menos, reconstruída e não simplesmente transmitida.
A Escola proporciona situações de exploração, por parte do aluno, de diferentes
suportes portadores da escrita, tais como, revistas, jornais, dicionários, livros de
histórias, poesias, bilhetes, receitas, propagandas, etc.
Desenvolver nos alunos a capacidade de produzir ou de criar, e não apenas de repetir,
é uma forte tendência da escola. Por fim, sabendo que a aprendizagem é um processo
social e não só individual a escola busca nos estudos de Vygotsky embasamento
teórico para sua prática pedagógica.
Para Vygotsky a interação com o meio e com o outro acontece nas relações cotidianas
e histórico - sociais onde "o homem é um ser essencialmente social e histórico que, na
relação com o outro, em uma atividade prática comum intermediada pela linguagem,
se constitui e se desenvolve enquanto sujeito. Um caminho em que o homem, à
medida que constrói sua singularidade, atua sobre as condições objetivas da
sociedade, transformando-as." (FREITAS: 41, 1995)
A escola entende que a criança aprende com maior facilidade se for ajudada por um
colega que adquiriu antes dela a compreensão de determinado conhecimento.
Enfim a tendência pedagógica da Escola Estadual José Heilbuth Gonçalves é a
constante busca de um ensino de qualidade, que estimule e desafie o aluno, partindo
de sua inteligência, que se confronte com o que a humanidade produz e que propicie o
espírito crítico, crie situações para que os alunos aprendam igualmente, cada um de
acordo com seu talento e com seu potencial.
CONHECENDO A REALIDADE
O que a comunidade sabe sobre a história do bairro?
17
Pareceu-nos curioso, o fato da comunidade desconhecer fatos relevantes da história
do bairro.
Originário de parte das terras que pertenciam à Família do ex-prefeito Américo Renée
Gianetti, o bairro Santa Branca, localizado na região da Pampulha, teve sua ocupação
iniciada em 1950, mas só em 1972 recebeu o nome atual.
Marcado por residências familiares e pela tranquilidade em ruas arborizadas, o bairro
tem boa infraestrutura e serviços comparáveis aos melhores bairros de Belo Horizonte.
Desenvolvimento / Infra - Estrutura
Perto da Lagoa da Pampulha, o bairro desfruta do privilégio de ter à vista um dos mais
belos cartões postais da cidade.
O crescimento demográfico verificado na década de 70 viabilizou a implantação de
bancos, redes de supermercados, comércios diversificados e grandes madeireiras no
local.
Mas só recentemente o bairro passou a ser visto como um centro de oportunidades,
com grande potencial imobiliário.
Acrescente-se a isso as perspectivas de desenvolvimento que inevitavelmente virão
com a construção da LINHA VERDE, com a duplicação da Avenida Antônio Carlos,
Dom Pedro I e com a interligação das avenidas Montese e Anuar Menhen.
Esta última perspectiva criará novas opções de acesso à orla da Lagoa, à Avenida
Pedro I e ao vizinho bairro Santa Amélia.
Apesar de a escola ter sofrido uma perda considerada em espaço físico logo em sua
entrada principal e ficar muito prejudicada com o barulho proporcionado por esta
duplicação, a construção da estação de integração BH BUS PAMPULHA, cujo projeto
encontra-se em fase de implantação, beneficiará mais de 55 mil passageiros por dia. A
estação será construída num terreno público, no cruzamento das avenidas Pedro I e
Portugal.
As ofertas de lazer no bairro são restritas, considerando que possui apenas uma
praça, a da Saudade, e 2 clubes. Mas ninguém se queixa desse detalhe, até porque o
Santa Branca está a cerca de 300 metros do complexo da Pampulha – incluindo o
Mineirão, Mineirinho, Zoológico e outras opções de lazer.
MISSÃO
A Missão da escola é formar cidadãos críticos e participativos, atuantes na sociedade,
que cumpram com consciência os direitos e deveres perante a escola e o meio social.
MARCO SITUACIONAL
A Escola que Buscamos
18
A escola como polo irradiador de cultura baseia-se em princípios de construção de
uma cidadania. Desencadeadora de valores que operacionaliza através de projetos
socializantes, promovendo desafios para efetiva participação e engajamento de todos
envolvidos com o processo de aprendizagem para seu fim único, a valorização
pessoal.
A Busca de uma Escola Ideal Implica
Vivência de valores permanentes;
Formação de um novo homem, com novos valores;
Acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico;
Aliada à pedagogia de projetos;
Valorizadora de habilidades científicas;
Integradora, participativa e ética;
Preparadora para encaminhar os alunos para os desafios do mundo;
Consciente da responsabilidade de preparar para o mercado de trabalho;
Relacionada com a prática de princípios cidadãos;
De ações participativas e autônomas com criatividade;
De sujeitos autônomos e críticos.
O Aluno que Queremos para uma Nova Escola
O aluno contemporâneo, inserido num contexto de múltiplas e constantes
mudanças, deve ser preparado com uma visão de perfil que implica:
Ser agente construtor do conhecimento em perfeita harmonia com seus
semelhantes;
Ser livre e autônomo para criar e recriar os projetos de vida que realmente
contemplam a sua expectativa;
Ser participante, ativo de um processo de aprendizagem com valores
emancipatórios;
Ser consciente dos princípios e relações norteadoras da formação de
performances definidas por habilidades e competências adequadas ao mundo
globalizado.
MARCO OPERACIONAL
A partir dos conceitos de Sociedade, Escola e Homem, expressos no marco
situacional e doutrinal, propomos:
19
Metas;
Operacionalização;
Promover a interdisciplinaridade;
Realizar reuniões dos professores, definindo objetivos, metas e estratégias de
ação, para serem trabalhadas nas diversas disciplinas e séries;
Vivenciar valores;
Organizar e realizar palestras, painéis e projetos com a participação dos pais,
alunos, professores e comunidade;
Incentivar constantes atualizações e Formação de professores;
Participar em eventos educativos com estudos e operacionalização dos
referencias de educação;
Compatibilizar teoria e prática;
Operacionalizar as diversas teorias de aprendizagem em forma de oficinas e
produções;
Desenvolver uma proposta educacional de qualidade;
Construir de forma participativa o conhecimento, visando qualidade de ensino
para os alunos;
Educação de Jovens e Adultos e ensino noturno de qualidade;
Superar o analfabetismo, proporcionando condições para que os alunos
aprendam a ler e escrever;
Aumentar o nível de escolaridade dos alunos, proporcionando condições para
que concluam o ensino fundamental e médio.
MARCO DOUTRINAL
A sociedade desejada pela comunidade escolar é aquela onde haja uma Educação
Humana, que trabalhe valores como ética, liberdade, solidariedade, justiça e que faça
com que os alunos se apropriarem deles no dia a dia.
Busca-se a formação de um sujeito crítico e responsável, sujeito de sua história. Um
ser humano participativo, honesto e comprometido com a comunidade, que a valorize
e a si como integrante desta.
A escola que queremos deve ser democrática, aberta e participativa, onde todos
tenham participação nas construções e decisões e onde haja espaço para o
desenvolvimento de uma consciência comunitária. Para atingir esses ideais,
precisamos de uma escola que se abra para uma nova visão de mundo, que atenda as
necessidades e diferenças de seus alunos, que respeite o ser humano como sujeito
20
fundamental no processo de construção da sociedade. Se a escola for um espaço de
discussão e busca de soluções, com um professor comprometido com o seu trabalho,
voltado para o aluno e suas necessidades, ela estará atendendo o principal objetivo da
escola: construir conhecimento.
Neste sentido precisa-se de metodologia construtiva, voltada à realidade do aluno, que
prepare para a vida e para o trabalho. Isto também requer uma avaliação contínua e
cumulativa que valorize a construção do conhecimento por parte do aluno e no grupo.
Procura-se o desenvolvimento das potencialidades físicas, mentais e sociais de modo
integrado, para que se atinja o “todo” do aluno, buscando o auxílio da família e todos
os segmentos da comunidade.
A integração de todos os setores da escola influi muito para atingir esses objetivos, a
construção coletiva, as decisões quando tomadas por todo grupo geram um maior
comprometimento e tornam a escola mais democrática e dessa maneira está-se
incentivando a solidariedade e construindo a auto estima de todo o grupo. A proposta
pedagógica da escola visa buscar novas alternativas de aprender, de conseguir a
participação de toda a comunidade escolar em todos os momentos do planejamento
escolar.
CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE
Das Necessidades
Nossa escola atende a uma clientela diversificada. Muitos dos nossos alunos
pertencem à classe menos favorecida da sociedade, por isso possui pouco acesso às
atividades esportivas, artísticas, culturais e de lazer.
Muitas vezes, os alunos desenvolvem seu trabalho extraclasse sem nenhum recurso
ou até mesmo deixam de fazê-lo por razões diversas: falta de incentivo, dificuldades
materiais, ausência dos pais ou responsáveis para orientá-los.
A Escola é, portanto, um espaço privilegiado nesta comunidade por contar com
ambientes e recursos destinados especificamente a determinados fins pedagógicos,
tais como:
Uso da biblioteca;
Quadra para a prática de esporte;
Laboratório de informática;
Atividades artísticas com destaque para a música;
Educação ambiental e sexual;
Atividade extraclasse: olimpíadas, feira de cultura, festa junina,
excursões, etc.
Recursos Humanos
21
Direção, especialistas, corpo docente, funcionários, alunos e elementos da
comunidade.
Recursos Materiais
Copiadora
Televisões
Aparelhos de DVD’s
Máquinas fotográficas
Aparelhos de CD`s
Livros informativos, recreativos e didáticos
Jogos interativos para computador
Mapas históricos e geográficos
Atlas
CD’s de vídeo
Computadores
Impressoras
Retro projetor
Recursos Financeiros
De acordo com a necessidade e na medida em que se fizerem necessários, os
recursos financeiros serão provenientes de:
Verbas repassadas pela mantenedora;
Arrecadações através de eventos;
Doações de empresas locais;
Doações de grupos como Rotary Club, Lions Club, entre outros.
CONSIDERAÇÕES
Segundo GADOTTI:
“Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o
futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para
ariscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma
estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de
estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser
tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas
22
tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus
atores e autores.” GADOTTI, 1995.
O Projeto Político-pedagógico da Escola Estadual ... , pretende estabelecer um
norteamento para os trabalhos pedagógicos que se desenvolverão na Escola. No
entanto, é mister ressaltar que o mesmo não pode servir como camisa de força,
impedindo o desenvolvimento da criatividade do corpo docente e também do corpo
discente, deverá apenas direcionar a tematização dos projetos de intervenção
pedagógica a serem desenvolvidos em cada ano de formação, e em conformidade
com as possibilidades e necessidades do seu contexto de ação prática.
BIBLIOGRAFIA
AQUINO, Júlio, Groppa. Erro e Fracasso na escola: alternativas teóricas e
práticas. S.P Summus, 1997.
BRASIL, Constituição. Constituição da Republica Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. 16 ed São Paulo: Saraiva 1997
BRASIL, MEC/SEF Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, Outubro 1997
BRASIL Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal n 806990
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 1970.
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro, São Paulo, Ática,1995.
GANDIN, Danilo. A Pratica do planejamento. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mito & Desafio. Uma perspectiva construtiva.
Porto Alegre, Mediação, 1995.
MELCHIOR, Maria Celina. Avaliação Pedagógica - Função e Necessidade.
Porto Alegre, Mercado Aberto, 1994.
MORETTO, Vasco. Repensando a prática pedagógica. Ed. Gráfica Opet Ltda.
PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto
Alegre. Artes Médicas 1985.
SAVIANI, Dimerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
SUKIENNIK Paulo Berél. O Aluno Problema: Transtornos emocionais de
crianças e adolescentes. Porto Alegre: Mercado Aberto,1996.
WEISS, M. L Psicopedagogia Clinica: Uma visão Diagnostica. Porto Alegre.
Artes Médicas 1992.
23
VEIGA, I. P.ª (org). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção
possível. Campinas: Papirus, 1995.
ANEXOS
PIP – PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA / 2013
O QUÊ? Identificação do Problema
COMO? Estratégias de
Intervenção
META % O que e quanto
DURAÇÃO Período de realização
RESPONSÁVEIS Nome das pessoas
Alunos do 3º e
5º ano sem domínio da
leitura.
Assistência
individualizada, diariamente, fora da sala de aula, trabalhando com as sequências
didáticas oferecidas pela SRE e outras
atividades contextualizada
com o planejamento das
professoras.
Conseguir que 100% desses
alunos estejam motivados e com
as mínimas condições de realizarem as avaliações do
PROEB, mesmo que não estejam
perfeitamente alfabetizados.
De março a dezembro
(Considerando que este
trabalhando já vem sendo feito desde abril de
2012).
Professora eventual do turno da manhã
Professora eventual do turno da manhã
Metas da Escola:
PROALFA 2013
PROEB
Matemática:
PROEB Língua Portuguesa:
Acompanhamento do trabalho fora de sala de aula com avaliação
mensal da aprendizagem
dos alunos.
Mínimo de duas vezes por
semana de fevereiro a dezembro.
Os resultados serão
devidamente registrados e divulgados.
Os alunos, as famílias e as professoras envolvidas
Especialistas
24
serão comunicados
pelo(a) supervisor(a) de forma bem clara
para a reorganização
dos planejamentos,
bem como p/acompanhamento dos pais.
Alunos do 4º que
conseguem ler, mas com
comprometimento no ritmo,
fluência e entonação dificultando
significativamente a
compreensão a partir de sua própria leitura.
Avaliação mensal do supervisor.
Conseguir que 100% desses
alunos melhorem o domínio da leitura para ganhar mais
autonomia na realização das
atividades.
De março a dezembro
(Considerando que este
trabalhando já vem sendo feito
desde abril de2012).
Professora eventual do turno da manhã
Professora eventual do turno da tarde
Professora Biblioteca do turno da manhã e tarde.
Mesmo processo dos alunos do 5º
ano.
Especialistas
Alunos do 3º ano sem
domínio da leitura para a realização do PROALFA /
2013. Alunos que não leem;
Alunos do 3º ano com domínio
parcial da leitura.
Assistência individualizada de
leitura, fora da sala de aula, 3
vezes por semana
Capacitar todos os alunos do 3º
ano para realizar o PROALFA de
modo que a escola mantenha
o resultado de 0% de alunos do
nível baixo, dando
oportunidades a todos de
consolidarem, pelo menos, as
capacidades iniciais do
processo de alfabetização.
De março a dezembro
quando será realizado o PROALFA.
Professora Biblioteca do turno da manhã e tarde
Leitura oral na sala de aula
determinando o padrão esperado
observando a fluência, ritmo e
entonação. Uso de recursos
diversificados como: microfone,
quadro de registro das
melhores leituras com valorização
das primeiras colocações;
auditório para a
De março a dezembro
quando será realizado o PROALFA.
Professoras regentes da turma
25
apreciação da escola; jornal simulado com
leitura de pequenas notícias...
Alunos do 3º
com a aprendizagem
ainda em desenvolvimen
to, se encontrando
no nível intermediário. Alunos sem
fluência ideal na leitura.
Além das
estratégias anteriores, incluir
para todos, a avaliação de
leitura na sala de supervisão com o
objetivo de valorizar ainda
mais a aprendizagem
dos alunos. Para essa
avaliação serão usados pequenos
textos das avaliações simuladas.
Garantir um resultado no
PROALFA com a maior
concentração de alunos no nível recomendável.
Avaliação semanal de abril
a setembro, sendo que será
iniciada com esses alunos,
mas ouvir também outros que estão com boa fluência na leitura com o objetivo de
estimular as turmas em
geral.
Especialistas e professoras
eventuais
Aplicar avaliações
simuladas ao PROALFA e
trabalhar cada item observando
os erros e fazendo deles o
fio condutor buscando novas estratégias de
ensino das capacidades avaliadas. Corrigir as
avaliações e divulgar os
resultados nas turmas.
Realizar um remanejamento temporário de
professoras para atender melhor a turma onde está
a maior concentração dos
Aplicar uma avaliação
simulada toda terça-feira de
março a dezembro.
Última semana letiva de julho
até a realização do PROALFA.
Professoras regentes das
turmas.
Especialistas
Quem assumirá a turma será a
professora Eventual que apresenta um ótimo perfil para o
trabalho e que ofereceu a sua
ajuda.
26
alunos com dificuldades.
Alunos do 2º
ano que apresentam atrasos no
processo de alfabetização. São 20 alunos que já estão recebendo intervenção
com a professora regente.
O trabalho de
intervenção está sendo realizado
seguindo as orientações das
sequências didáticas: A
Menina Bonita do laço de fita, Fábulas e
Receita Culinária e outras que
virão; e através de pequenos
projetos interdisciplinares.
Avaliação diagnóstica da
aprendizagem ao final de cada sequência
didática ou dos pequenos
projetos; para reorganização
dos planejamentos.
Conseguir que 65% desses
alunos consolidem o
domínio da leitura e da escrita até dezembro de
2013, para que não levem
dificuldades para o 3º ano.
O trabalho foi iniciado em
março e terá duração até dezembro.
Período
Professora regente
com acompanhamento
sistemático do serviço de
supervisão do turno da tarde.
Serviço de supervisão do turno
da tarde.
Alunos do 1º
ano que ainda se encontram sem domínio do alfabeto;
com dificuldades na diferenciação entre letras e
outros símbolos
gráficos; e na segmentação e orientações
da escrita.
Acompanhamento do serviço de
supervisão através de avaliações
diagnósticas dos P.I.P. das profª
regentes, observando
minuciosamente o comportamento
dos alunos em cada item
avaliado para redirecionar o planejamento
Garantir que 80% dos alunos do 1º ano vença todas as capacidades referentes a este ano, estando em
condições favoráveis para o planejamento do
ano seguinte.
Agosto a
Dezembro. Período de
05/08/2013 a 13/12/2013.
Professoras
regentes do 1º ano e serviço de
supervisão do turno da tarde,
juntamente com a professora eventual.
Dificuldades extremas nas capacidades
iniciais do
Trabalho na Mesa Alfabeto.
Trabalho com
Conseguir que pelo menos 50% desses alunos
consigam
Agosto a dezembro. Período de
01/08/2013 a
Vice-diretora
Professora eventual
27
processo de alfabetização.
jogos pedagógicos fora da sala de aula.
avanços significativos no domínio dessas capacidades.
14/12/2013.
Resultado insatisfatório no PROEB 5º ano / 2011.
Língua Portuguesa:
- Baixo
- Intermediário -
Recomendável
Envolver os pais ainda mais na aprendizagem
dos filhos, observando que
os alunos de baixo
desempenho são os que mais
faltam às aulas e os seus pais nos
encontros na escola.
Marcar encontros semanais com os
pais para valorizar os
avanços, discutir possíveis causas de insucessos, tratar de faltas
desnecessárias. Será ainda muito
importante valorizar as
contribuições das famílias, mesmo que sejam bem
pequenas, a iniciar pela
presença no encontro.
Esta ação será
nomeada de Pastoral da
Aprendizagem e será
desenvolvida em todas as
turmas de 1º ao 5º ano.
Elevar a aprendizagem
dos alunos do 5º ano para que a escola cumpra
suas metas para 2013 com a tolerância
estipulada de apenas 4% dos alunos no nível
baixo.
Toda segunda-feira durantes
os 30 primeiros minutos do Módulo II.
De agosto à primeira
semana de dezembro 2013.
Diretora
Vice diretores
Especialistas
Professoras eventuais
Esta equipe deverá coordenar o
trabalho de cada Pastoral.
Serão 05 pastorais, uma para cada ano
de escolaridade.
28
CALENDÁRIO / 2013
Resultado de
Matemática no PROEB 5º ano
/ 2011. Matemática:
- Baixo:
- Intermediário -
Recomendável
Selecionar os alunos com dificuldades
nessa disciplina usando a
Provinha Brasil e outras formas de
avaliação diagnóstica. Iniciar este
diagnóstico de forma regressiva em relação ao
ano de escolaridade: do
5º ao 1º ano.
Manter a
proficiência da escola no nível recomendável garantindo a
aprendizagem de todos os alunos.
Agosto a Outubro.
Período de 05/08/2013 a 25/10/2013.
Serviço de
supervisão com parceria da
professora eventual que apresenta
muitas habilidades com esta disciplina.
Alunos de
Baixo Desempenho
nas avaliações externas e/ou
internas. Alunos
selecionados em cada
turma, pela professora regente e serviço de supervisão.
P.I.P. de sala de
aula. Cada professora
deverá ter o seu para sanar as
dificuldades dos alunos em sala de aula, sendo que as ações
devem ser acompanhadas e
avaliadas pelo serviço de
supervisão da escola.
Garantir que
nenhum aluno fique no Baixo
desempenho no PROALFA e que
as metas da escola para o PROEB sejam cumpridas em
2013.
Esta ação já vem sendo
realizada desde o início do ano e
terá continuidade até
o último dia letivo de 2013.
Professoras
regentes com acompanhamento
do serviço de supervisão e
apreciação da direção da escola.
29
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 2 1 2
6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16
20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 30
31
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1
7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8
14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15
21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28
28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 29 30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 2 1 2 3 4 5 6 7
6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21
20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 29 30 31
LEGENDA
Jogos da copa das confederações
Início e término do Ano Letivo
Feriados
Dia D
Módulo II
Sábado letivo
Recessos
Planejamento
Início e término do ano escolar
CALENDÁRIO 2013
ENSINO FUNDAMENTAL DIURNO E MÉDIO REGULAR NOTURNO
Total de dias letivos: 200
MAIO 20 dias
JANEIRO FEVEREIRO 14 dias MARÇO 19 dias
JUNHO 17 diasABRIL 22 dias
JULHO 16 dias AGOSTO 20 dias SETEMBRO 22 dias
OUTUBRO 18 dias NOVEMBRO 20 dias DEZEMBRO 12 dias
Revisão: Luiz Henrique da Silva