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PLANO DE ACTIVIDADES 2019
FUNDAÇÃO ARPAD SZENES – VIEIRA DA SILVA
Capítulo I
Introdução
Breve Balanço de 2018
O exercício de 2018 pode caracterizar-se como de consolidação, desenvolvimento e
expansão da Fundação, num quadro de permanente constrangimento financeiro.
Importa sublinhar como factor mais relevante a aquisição pelo Estado Português das 6
obras de Vieira da Silva que pertenciam à colecção Jorge de Brito e que aqui se
encontravam em depósito desde a abertura do Museu, mas em vias de serem retiradas
pelos seus proprietários para venda no estrangeiro.
Tratou-se de uma decisão de grande significado político que envolveu meios relevantes e
que permite a consolidação do Museu como depositário de um conjunto das mais
importantes obras de Vieira da Silva existentes no mundo.
Programa expositivo regular no Museu, destacam-se a exposição da sua colecção de
trabalhos de Vieira da Silva e Arpad Szenes e as exposições temporárias de Maria Lassnig,
possivelmente a mais importante artista austríaca do século XX; a de Helena Almeida, a
última realizada em vida da artista; e da colecção privada Pinto da Fonseca.
É de referir também as exposições no estrangeiro: Galeria Vartai, em Vilnius, Lituânia, e
MEIAC – Museu Estremenho e Ibero-americano de Arte Contemporânea, em Badajoz; e as
iniciativas de divulgação levadas a cabo no Centro Comercial das Amoreiras e no Aeroporto
Humberto Delgado que tiveram um grande sucesso mediático, abrangendo um público que
normalmente não visita o Museu.
Em consequência o número de frequentadores das iniciativas da Fundação deverá até ao
fim do ano ultrapassar os oitenta mil.
Durante o ano completou-se um importante projecto de renovação das infraestruturas
eléctricas do Museu - com sensíveis economias energéticas-, da sinalética e das
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acessibilidades, com vista a tornar o Museu mais amigo de públicos com dificuldades,
nomeadamente visuais. Este projecto, que se insere no Programa Um Museu para Todos
Inclusão e acessibilidades, teve o apoio da Fundação EDP.
Perspectiva geral para 2019
Em 2019 comemoram-se os 25 anos da Inauguração do Museu. O Conselho de
Administração decidiu canalizar todos os meios disponíveis para o reforço da programação
cultural e para a realização de um conjunto de iniciativas de reflexão e debate dos grandes
problemas da sociedade contemporânea, nomeadamente um colóquio internacional sobre
o papel dos Museus Monográficos de Artista, um programa de debates sobre a Arte e o
Poder e um ciclo de conferências sobre o Espírito e a Arte.
Na programação são de destacar a grande exposição, comissariada por Pedro Cabrita Reis,
que confronta a obra de Vieira da Silva com um conjunto de artistas contemporâneos e
que ocupará todo o Museu; a exposição A Alegria da Luz, comissariada por Paulo Pires do
Vale, que reúne obras de Matisse, Lourdes de Castro, Vieira da Silva, entre outros; Arpad
Szenes – Obras sobre Papel, comissariada por Matteo Bianchi e Carolina Leite; Maria
Helena Vieira da Silva – Têmperas, organizada por Agnès Le Gac, em parceria com o
departamento de conservação e restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade Nova de Lisboa; Manuel Casimiro – Da história das Imagens, com curadoria
de Isabel Lopes Gomes e Manuel Baptista – Sombras e outras cores, comissariada por
João Pinharanda.
Uma vertente estratégica da programação é a circulação pelo País de exposições
itinerantes em torno da obra de Vieira da Silva e Arpad Szenes. A Fundação tem
programadas seis exposições com este objectivo.
A Fundação associa-se às Comemorações do Centenário do Nascimento de Sophia de Mello
Breyner com uma exposição documental sobre a amizade que a unia a Arpad Szenes e
Vieira da Silva.
Num outro plano está programada a estreia do filme de João Mário Grilo, Escrita Íntima,
sobre a relação entre Vieira da Silva e Arpad Szenes, baseado nas cartas que trocaram ao
longo da vida, editadas pela FASVS e publicadas pela INCM.
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A formação de novos públicos continua a merecer um redobrado interesse que se traduz
numa programação de iniciativas no Museu e em particular na Casa-Atelier Vieira da Silva
que continua a oferecer também um programa de residências artísticas.
Importa salientar que se continuará a prestar uma grande atenção à sustentabilidade
económico-financeira da Fundação, condição da sua presença marcante no panorama
cultural Português.
Manteremos assim em 2019 um equilíbrio orçamental, que foi possível em 2018, graças a
uma gestão muito rigorosa, a uma atitude proactiva em relação ao mecenato privado e à
oferta de um conjunto de bens e serviços que permitiu aumentar as nossas receitas
próprias.
A Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva valoriza também muito o estabelecimento de
parcerias com outras instituições culturais, municípios etc., que encontraram expressão em
diversas actividades que constam deste plano.
As iniciativas apresentadas para 2019 são assim um compromisso entre a ambição e as
condições financeiras, mantendo-se como fundamental o princípio do equilíbrio e
consolidação orçamental da Fundação existentes.
É também objectivo da Fundação continuar a reforçar a relação com os fundadores: Estado
Português, Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Luso-Americana para o
Desenvolvimento, Fundação Cidade de Lisboa e com a Fundação Calouste Gulbenkian que,
não sendo formalmente fundadora, tem desde a criação da Fundação Arpad Szenes –
Vieira da Silva mantido com ela uma relação de proximidade e colaboração institucional.
Para além da importância do apoio do Estado é de salientar a colaboração existente com a
Câmara Municipal de Lisboa, cujo contributo é decisivo para o desenvolvimento de vários
projectos que visam proporcionar o acesso à cultura aos habitantes da cidade e
contribuem também para a diversificação da oferta cultural dirigida aos turistas.
É intenção da Fundação valorizar a intervenção do Conselho de Patronos e de cada um dos
seus membros, através de sua participação mais activa nos projectos da Fundação, e de
criar um círculo de amigos abrangente, dos quais se espera um apoio mais permanente.
Finalmente deve destacar-se o apoio dos nossos mecenas, em particular a Fundação EDP
com a qual existe um protocolo de colaboração que tem permitido a apresentação de um
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programa de exposições de artistas portugueses, para além de programas especiais como o
projecto Um Museu para Todos. Inclusão e acessibilidades, bem como os patronos
mecenas: ANA Aeroportos de Portugal, S.A.; Companhia de Seguros Fidelidade, S.A.; Engie
- Energias Novas, Geração Renovável, Inovação, Eficiência Energética, S.A.; Fundação PLMJ;
Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; REN – Redes Energéticas
Nacionais, SGPS, S.A. que asseguram um contributo regular para o desenvolvimento de
programas com impacto social.
Capítulo II
MUSEU 2018
VIEIRA DA SILVA E ARPAD SZENES. COLECÇÃO DO MUSEU
CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO
Ao longo do ano a colecção permanente ocupará alternadamente o piso superior e a sala
de exposições temporárias, reinterpretada em diferentes montagens.
A montagem da colecção tem em conta a dupla natureza da obra de Vieira da Silva - a
importância das raízes portuguesas e a sua capacidade de as universalizar, após contacto
com o mundo cultural parisiense.
Em exposição teremos obras menos conhecidas e algumas inéditas para o grande público,
entre elas uma série de depósitos no Museu, doações e depósitos de coleccionadores
particulares e outras de colecções institucionais.
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EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS NO MUSEU
MANUEL CASIMIRO. DA HISTÓRIA DAS IMAGENS
17 JANEIRO – 17 MARÇO 2019 | CURADORIA ISABEL LOPES GOMES
A exposição reúne pela primeira vez o trabalho que Manuel Casimiro desenvolveu desde os
anos 70 em torno da imagem, mostrando outra faceta da obra deste artista que se
multiplicou por várias expressões e vários media: escultura, pintura, desenho, instalação,
filme e fotografia. As mais importantes séries fotográficas de Manuel Casimiro foram
realizadas entre 1972 e 1988. “A Cidade” (1972); “Projecto Praia da Luz” (1974); “Projecto
do Porto de Nice” (1976); Auto-Retratos (realizados desde 1977, nomeadamente a série
“Moi, je n’existe pas”; “Le Cauchemar” (1980) e “Vénus e o Amor” (1988), são séries
realizadas ao longo de duas décadas e constituem um corpo de trabalho cujo
conhecimento é indispensável à compreensão da Arte Portuguesa neste período, no que
concerne à utilização do médium fotográfico pelos artistas portugueses desta época.
A este título refira-se a obra “Quilleboeuf à l’embouchure de la Seine de Turner” (1981-82),
que evidencia questões fundamentais desse novo modo de usar a imagem, como a
serialidade, a relação com o cinematográfico, a inscrição do reprodutivo e a estética
apropriacionista.
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LUSOFOLIA
21 MARÇO - 12 MAIO 2019 | CURADORIA ANTÓNIO SAINT-SILVESTRE E STÉPHANE FRANCO
Artistas de «Arte Bruta» do mundo “Lusófono”, pondo em paralelo Portugal, o Brasil e
Angola, apresentam-se reunidos pela primeira vez. O ponto de partida será Jaime
Fernandes (1900-1969), artista português, natural da Covilhã, que viveu internado no
Hospital Miguel Bombarda onde criou a sua obra, presente em todas as coleções
internacionais de “Arte Bruta”. A exposição incluirá também os portugueses Artur Moreira,
os irmãos Manuel e Ana Carondo, José Ribeiro, Carlos Victor M., Manuel Bonifácio, os
brasileiros Albino Brás, Jesuis Crystiano, Evaristo, Marilena Pelosi, Camilo Raimundo e José
Teófilo Resende, além de desenhos anónimos angolanos.
A OUTRA METADE DO CÉU
21 MARÇO - 23 JUNHO 2019 | PROJECTO DE PEDRO CABRITA REIS
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Esta exposição inicia um ciclo da Programação em que personalidades propõem pontos de
vista pessoais sobre a obra de Vieira da Silva e a colecção do museu.
Pedro Cabrita Reis, apresentará uma exposição com obras de Viera da Silva da colecção do
museu em diálogo com obras de artistas portuguesas.
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SOPHIA DE MELLO BREYNER
15 MAIO - 23 JUNHO 2019 | CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO E SANDRA SANTOS
Sophia de Mello Breyner é uma das grandes referências da poesia contemporânea e da
cultura portuguesa do século XX. Comemorar-se-á em 2019 o centenário do seu
nascimento com uma série de iniciativas que lembrarão a sua capacidade criadora e
sensibilidade artística excepcionais. A Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva associa-se às
comemorações com uma exposição centrada na relação de amizade com o casal Arpad
Szenes e Maria Helena Vieira da Silva (exposição documental com obras de Arpad Szenes e
Vieira da Silva).
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ARPAD SZENES – OBRAS SOBRE PAPEL (COLECÇÕES FASVS E GJB)
27 JUNHO - 27 OUTUBRO 2019 | CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO, MATTEO BIANCHI E CAROLINA LEITE
Uma parceria Pagine d’Arte e Galerie Jeanne Bucher Jaeger, uma exposição por ocasião da
publicação do livro Arpad Szenes, em Abril de 2019, com 30 imagens a cores e textos de Jean-
Dominique Rey e Alain Madeleine-Perdrillat.
A ALEGRIA DA LUZ HENRI MATISSE | VIEIRA DA SILVA | LOURDES CASTRO
27 JUNHO - 27 OUTUBRO 2019 | CURADORIA PAULO PIRES DO VALE
COLABORAÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL DA PASTORAL DA CULTURA (SNPC)
Nesta exposição, reunir-se-ão obras de Henri Matisse, Vieira da Silva e Lourdes Castro
realizadas para um contexto religioso. No centro desta exposição estarão as vestes
litúrgicas realizadas por Matisse para a Capela de Nossa Senhora do Rosário, em Vence
(1949-51); e os (nunca expostos) paramentos de Lourdes Castro, feitos para a Capela
Árvore da Vida, do Seminário de Braga (2012-15). Aproximaremos destas obras, os vitrais
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que Vieira da Silva projectou para a catedral de Reims (em 1966) e os seus painéis para a
sacristia da capela do Palácio de Santos, em Lisboa, (de 1982-83).
De maneiras muito distintas, com linguagens diferenciadas, há nos três artistas uma
reflexão sobre a luz - como matéria e metáfora -, a cor e a arte como envolvência, como
parte da vida e da sua celebração: da explosão festiva e do fulgor da cor em Matisse, à
simplicidade do gesto, a pobreza do branco e a verdade da matéria que acolhe a luz, em
Lourdes. A exposição levantará, também, outras questões: que estatuto têm estas obras? E
são arte, se têm uma utilidade e funcionalidade? Pode vestir-se uma obra? E como fica o
lugar-comum apressado que afirmou repetidamente a separação entre arte e religião no
século XX? E não será a liturgia uma forma de performance (ou a origem dela)? Ou será a
arte uma liturgia?
MANUEL BAPTISTA - SOMBRAS E OUTRAS CORES PARCERIA FUNDAÇÃO CARMONA E COSTA
7 NOVEMBRO - 25 JANEIRO 2020 | CURADORIA JOÃO PINHARANDA
A exposição integra obras do inicio da trajectória de Manuel Baptista (aguarelas e guaches
dos anos de 1950 e 60) que entram em diálogo directo com a obras de Vieira e
principalmente de Arpad; obras dos anos de 1980 e 90 (em que o artista explorou a
terceira dimensão e a monocromia); obras que integram uma longa (no tempo - dos anos
de 1990 à actualidade; e no número de trabalhos realizados) série de trabalhos (colagens)
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sobrepondo materiais plásticos e explorando também a monocromia e ainda trabalhos
recentes (em desenvolvimento em 2018-2019) em aguarela, inteiramente abstractos ou de
inspiração vegetalista que, de certa forma, fecham o ciclo de paisagens iniciais.
TÊMPERAS - MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA
7 NOVEMBRO - 25 JANEIRO 2020 | CURADORIA AGNÈS LE GAC
A exposição de têmperas de Maria Helena Vieira da Silva, organizada por Agnès Le Gac e
desenvolvida em parceria com o Departamento de Conservação e Restauro, Faculdade de
Ciências e Tecnologia de Universidade Nova de Lisboa, vai permitir um maior usufruto da
colecção da FASVS por parte do grande público e da comunidade académica e científica.
Nesta mostra vai ser possível conhecer os suportes, os materiais pictóricos e os processos
tecnológicos envolvidos nas pinturas a têmpera de ovo da artista; reavaliar os desafios que
representaram estas práticas, a sua motivação e o seu significado estético no seio da vasta
obra recenseada, e no contexto espacio-temporal e cultural em que estes tiveram
expressão; alimentar a fortuna crítica em História da Arte do século XX e contribuir para a
melhor salvaguarda das obras produzidas com este médium.
Em exposição vão estar imagens científicas produzidas através de fotografia digital em luz
visível directa, com registos gerais e macroscópicos; fotografia digital em luz visível
tangencial, com registos gerais e macroscópicos; fotografia digital sob radiação ultravioleta
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(UV), com registos gerais e macroscópicos; fotografia digital no infravermelho (IV), com
diferentes filtros; radiografia digital portátil (radiação X); microscopia óptica equipada com
diferentes filtros (luz polarizada, campo escuro, radiação ultravioleta com diferentes
comprimentos de onda); microscopia electrónica de varrimento (imagens); microscopia
electrónica de varrimento com espectroscopia de raios X, com mapeamentos individuais e
de área relativos à composição elementar das amostras selecionadas; difracção de raios X
(com imagens dos pós analisados); espectroscopia de Infravermelho com transformada de
Fourier com reflectância total atenuada, processada sobre cortes transversais de amostras
(e respectivas imagens); espectroscopia Raman (com imagens das partículas analisadas).
CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA
A PORTA AO LADO É AQUI QUE EU MORO | ISABEL ALMEIDA GARRETT
17 JANEIRO – 17 MARÇO 2019
Proponho "encenar" neste espaço emblemático o meu atelier, no qual os visitantes serão
eventuais modelos ou o próprio espaço visitado se torna uma fonte inspiradora. Esses
esboços seriam depois colocados nas gavetas abertas.
Os visitantes poderão assim tomar parte no "trabalho oficinal" – como Miguel Torga
gostava de o referir – tão essencial ao processo criativo. O projecto tem também essa
componente didáctica pois salienta a necessidade de um trabalho diário, difícil e rigoroso
nesta disciplina. Assim o expressou Vieira quando explicava a dedicação ao trabalho como
o grande apoio para o seu talento.
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O JARDIM-BOSQUE | BÁRBARA ASSIS PACHECO
21 MARÇO - 23 JUNHO 2019
Há um jardim de uns amigos, que lhe chamam "o bosque", e que ao longo dos anos tem vindo a
ser criado por eles. Está sempre diferente, tem caminhos densos e zonas de clareiras, curvas e
contracurvas que esticam o tempo de o percorrer e quase nos fazem perder. E apeteceu-me
fazer qualquer coisa sobre isso. Este é o jardim-bosque como o vi há uma década.
FAKE NATURE | MARIA ANA VASCO COSTA
27 JUNHO – 27 OUTUBRO 2019
Cerâmica e Azulejo na Casa-Atelier Vieira da Silva.
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TERESA PAVÃO
7 NOVEMBRO – 25 JANEIRO 2020
A artista Teresa Pavão volta a relacionar-se intimamente com a memória do espaço em que irá
expor as suas obras. Uma exposição de obras ligadas ao têxtil em diálogo com a arquitectura do
Museu, uma antiga Fábrica das Sedas, e da sua ainda activa vizinha Fábrica de Passamanarias
Francisco Soares da Silva.
EXPOSIÇÕES ITINERANTES
A FASVS tem um programa de exposições itinerantes (gravura, fotografia, desenho e pintura)
previsto para circular pelo país. Estas mostras podem ser adaptadas a espaços variados, desde
galerias municipais a outras instituições culturais locais.
- VIEIRA DA SILVA. Gravura
- ARPAD SZENES. Gravura
- LE COUPLE. Desenhos de Vieira da Silva e Arpad Szenes
- FOTOBIOGRAFIA de Maria Helena Vieira da Silva. Painéis fotográficos
- ATELIERS. Fotografia
- ESCRITA ÍNTIMA. Cartas e desenhos, painéis fotográficos
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EXPOSIÇÃO ITINERANTE “UM MUSEU PARA TODOS – INCLUSÃO E ACESSIBILIDADES”
Replicação do projecto (iniciado em Outubro de 2016 com o apoio da Fundação EDP e o
Patrocínio da Secretaria de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência) em outras
instituições do país, com a itinerância dos modelos tridimensionais criados no museu para
divulgar a vida e a obra dos artistas Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes junto dos
públicos com necessidades especiais. A adaptação de obras-chave da colecção do museu a
modelos tridimensionais permite uma compreensão do processo criativo dos dois artistas;
inclui-se a disponibilização de guiões em braille com informação sumária sobre algumas
das obras em exposição no museu, a disponibilização de um volume em braille com a
história dos artistas e informação mais detalhada sobre algumas das obras em exposição.
Estão a ser avaliadas as possibilidades de itinerância com as seguintes entidades:
Câmara Municipal de Viana do Castelo (Vereação da Mobilidade e Transportes)
Biblioteca Lúcio Craveiro Lopes, Braga (Serviço de Apoio à Inclusão)
Museu, Faculdade de Belas Artes do Porto
Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso, Amarante
Câmara Municipal de Aveiro (Vereação da Cultura)
Museu Municipal de Faro
O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, S. Miguel, Açores
Câmara Municipal de Coimbra (Museu e Casa Municipal de Cultura, Serviço de Deficiência
Visual)
PARCERIA SONAE SIERRA | COLOMBO A ARTE CHEGOU AO COLOMBO 2019 1º MUSEU DIGITAL ÉFEMERO FASVS
Uma Experiência Imersiva –Digital & Media Art criada por Oskar& Gaspar, um coletivo de
profissionais de artes visuais e multimédia, especializado nas áreas de mapeamento de
vídeo, projeção 3D e design de palco. Este espectáculo expositivo e de experiência imersiva
incluirá duas opções de curadoria musical para banda sonora associada: uma encomenda
ao músico Rodrigo Leão para composição personalizada de banda sonora da experiência e
uma parceria com OPART para uso de um clássico sinfónico que seja executado pela
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Orquestra Sinfónica Portuguesa dirigida pela Maestrina Joana Carneiro (ex.: J. S. Bach,
Suite n.º2, Ré menor, BWV 1008 e J. S. Bach, Suite n.º3, Dó Maior, BWV 1009, composições
referidas pela artista como fundamentais na sua obra e processo de criação).
Capítulo III
CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA
Conceito
Para além de um espaço expositivo especial, articulado com o Museu, a Casa-Atelier
cumpre o desígnio projectado pela artista para este local e reforça a sua acção como
espaço de aprendizagem e difusão de conhecimento, de criação e debate. Um laboratório
experimental enraizado na contemporaneidade. Um local de ressonância das práticas
contemporâneas e das investigações teóricas em curso, numa agenda destinada a diversos
públicos. Mas também um espaço de lazer e de referência na visita e/ou vivência da
cidade.
A Casa-Atelier Vieira da Silva oferece ainda residência a artistas e investigadores, de
qualquer nacionalidade, que venham a Lisboa desenvolver projectos pessoais. As
residências têm lugar na antiga casa de Maria Helena Vieira da Silva, podendo os
residentes ter acesso ao Atelier, ao Museu e Centro de Documentação, bem como
participar nas actividades da Fundação. Os residentes seleccionados podem encontrar- se
em vários patamares do seu trabalho ou carreira. A selecção dos artistas é feita com base
em critérios curriculares e de formação artística, e qualidade dos projectos apresentados.
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Constituem objectivos destas actividades:
- Prolongar a acção educativa já desenvolvida pelo museu com uma oferta mais
diversificada junto da comunidade escolar e da comunidade geral, de forma a consolidar o
tecido social e a oferta cultural do país e sua capital.
- Estímulo e suporte às práticas artísticas na óptica de transversalidade das diferentes
áreas do saber.
- Sensibilizar diferentes tipos de público para a produção e para a prática artística e
desenvolver uma vertente formativa fundamental.
- Divulgar o trabalho dos criadores nacionais e internacionais, dando particular destaque
aos percursos de Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes num reforço da missão do
museu.
- Contribuir para a fidelização dos públicos do museu e criar uma dinâmica regular nas
actividades promovidas pela Casa-Atelier Vieira da Silva.
Em 2019 destacam-se as seguintes iniciativas:
DESENHAR À FLOR DA PELE | OFICINAS DE DESENHO DE MODELO COM ORIENTAÇÃO DE CATHY DOUZIL
9 JANEIRO 2019 – 26 JUNHO 2019
Sessões regulares de desenho de modelo na Casa-Atelier Vieira da Silva, todas as quartas-
feiras, das 18h00 às 19h30. Vamos captar o essencial da figura humana (dinâmica,
movimento, sombra). Ao longo do ano, sessão após sessão, vamos tentar resolver o
mistério da passagem de uma figura tridimensional para a nossa folha de papel, captando
o essencial da figura humana (dinâmica, movimento, sombra).
CATHY DOUZIL nasceu em Paris em 1974.
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Depois de cinco anos passados em Londres onde acabou a sua formação em Artes Visuais, vive desde
2000 em Lisboa onde partilha o seu trabalho entre ensino, animação de atelier artísticos para adultos e
crianças, ilustração e exposições, principalmente de colagens e desenho.
Orienta sessões de desenho de modelo desde 2013.
SUPER ARQUITECTOS NA CASA-ATELIER | OFICINA DE ARQUITECTURA, COM RITA CATARINO E PAULO PALMA
OUTUBRO 2018 | JUNHO 2019
Todas as primeiras sextas-feiras de cada mês abrimos uma oficina onde abordamos uma
temática própria da arquitectura ou urbanismo. Pretende-se que em cada sessão se
desenhe e interprete essa temática do ponto de vista de cada participante. Essa exploração
terá como base uma descoberta teórico-prática sobre o assunto dado, ora através de
maquetes, elaboração de cartografia, recortes e muito mais.
RITA CATARINO (Serpa, 1984) Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa e Bauhaus Universitat em
Weimar, tem também formação em Ilustração pela CIEAM da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Em 2009
foi cofundadora da Oficina de Arquitetura Latitudes, com o objetivo pedagógico de levar a arquitetura às
crianças. As oficinas passaram no Programa Nacional de Literacias e Literatura de 2013/14, nas várias edições
do Arquiteturas Film Festival, na rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa, vários museus e escolas primárias e
básicas do país. Das oficinas resultaram revistas, livros e brinquedos arquitetónicos.
PAULO PALMA (Serpa, 1977) Arquitecto Paisagista pela universidade de Évora. Nos últimos dez anos tem
desenvolvido projectos de Arquitectura Paisagista nas diversas escalas de aproximação do território. Tem
desenvolvido também estudos artísticos de investigação relacionados com a transformação do território, a
partir do cruzamento de áreas disciplinares distintas, com o objectivo de apreender e divulgar a diversidade
da Paisagem. Entre estes estudos destacam-se: “Paisagem Resgatada, crónica sobre o desaparecimento do
território do Alqueva”; “O meu pais é o que o mar não quer, permanência e transformação da costa
Portuguesa” e “Morfologia da Reforma Agrária, calendário gráfico 1975”. Desde 2011 é docente convidado
da licenciatura em Arquitectura Paisagista no Instituto superior de Agronomia da Universidade de Lisboa em
2016 começou como colaborador no projecto pedagógico de Arquitectura “Super Arquitecto”.
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ATELIER DE HISTÓRIA DE ARTE PARA CRIANÇAS EM LÍNGUA FRANCESA, COM VANESSA FRADOSO
DE JANEIRO A JUNHO DE 2019
História da arte para crianças (creche / primária dos 3 aos 10 anos). Objetivos: estimular o
olhar; aprender a exprimir com precisão as emoções e sentimentos sobre uma obra de
arte; aumentar a cultura através do olhar; enriquecimento do vocabulário e expressões em
francês; “abertura das cabeças” para o lado artístico; estimular a troca; afirmação pessoal,
assumir gostos e sensibilidades.
Vanessa Fragoso doutorada em história da arte e conservação, é socióloga de arte e especialista em língua
francesa, dirigiu também aulas de arte de crianças pequenas entre 5 e 10 anos, em França (Dunkirk e Lille),
de 1998 a 2005.
NO PRINCÍPIO ERA O DESENHO | NUVENS CRIATIVAS | OFICINA DE DESENHO PARA CRIANÇAS
COM SALOMÉ PAIVA
INÍCIO EM SETEMBRO DE 2018 ATÉ JUNHO DE 2019
Introdução à prática do desenho, tendo em atenção a imaginação, a força de vontade e energia
do público-alvo. O curso visa ir ao encontro das explosões de ideias das crianças e guiá-las para
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a criação de desenhos livres, de narrativas visuais. As histórias, os diálogos, farão parte de todo
o processo de interacção de cada criança com o grupo, sendo um processo de desenho
empírico e criativo, surrealista e simbólico.
SALOMÉ PAIVA (Chaves, 1985) licenciada em Artes-Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes em Lisboa, com
especialização em desenho e gravura; Mestre em Filosofia – Estética, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de
Lisboa. Artista residente na Associação Cultural Goela. Actualmente desenvolve trabalho na área do desenho cujo
foco é o corpo enquanto paisagem e/ou cenário, numa ligação profunda com a palavra e a escrita, sendo as
principais referências escritores portugueses.
A ROUPA DAS CASAS | OFICINA DE AZULEJO, COM DE ISABEL COLHER
SETEMBRO DE 2018 ATÉ JUNHO DE 2019
A ROUPA DAS CASAS – Oficina de pintura de azulejos Em cada oficina o participante terá a
oportunidade de pintar um azulejo segundo a técnica tradicional da azulejaria portuguesa e de
acordo com o tema proposto para esse dia.
ISABEL COLHER (Lisboa, 1968) Alfacinha de gema, nasceu no coração de Lisboa em Agosto de 1968. Depois de uma
breve passagem pelo curso de cerâmica da Escola António Arroio, onde teve a sorte de ser aluna de Querubim Lapa,
foi seleccionada para o curso de Conservação e Restauro de Azulejos, no Museu Nacional do Azulejo, o qual
frequenta entre 1990 e 1993. Durante vários anos corre o país de lés a lés no âmbito de intervenções de
conservação e restauro de azulejos em alguns dos mais belos e importantes monumentos e edifícios, do norte a sul
de Portugal. Cansada da vida nómada, decide assentar e funda a Tardoz, onde se dedica à cerâmica de autor e ao
ofício da manufactura de azulejos, produzindo revestimentos azulejares variados, sempre em quantidades
controladas e de acordo com projectos pessoais ou por encomenda e réplicas de azulejos para intervenções várias
de conservação e restauro. www.Tardoz.pt
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CAPACITAR O CORPO PARA O MOVIMENTO | DESENHAR NO CHÃO | OFICINA DE DESENHO PARA SÉNIORES
COM SALOMÉ PAIVA
INÍCIO EM SETEMBRO ATÉ JUNHO DE 2019
Este curso pretende estimular a imaginação e a criatividade individual de cada participante,
através de vários exercícios de desenho conjugados com movimentações simples e adequadas a
cada participante. Tendo em conta a faixa etária do público-alvo os exercícios propostos vão de
encontro às memórias e experiência de vida de cada pessoa. Com sessões de leitura e partilha
de livros e memórias.
Capítulo IV
Comemorações 25 anos do Museu
Os Museus de Artistas têm em comum a missão principal de estimular a preservação, o
estudo e a divulgação dos acervos artísticos e documentais dos artistas, e quase todas têm
uma estrutura museológica associada: museus monográficos que têm como principal
vocação o estudo e difusão da obra de cada um destes pintores ou escultores, através de
exposições permanentes ou temporárias, da elaboração de catálogos raisonnés e outras
publicações, etc.
No contexto internacional, o panorama é semelhante: por todo o mundo existem grandes
e pequenos museus de artistas, alguns internacionalmente reconhecidos, outros cuja
relevância é principalmente local. Constituídas nos mais diversos contextos (pelos próprios,
pelos seus herdeiros, por mecenas), estas instituições são geridas por tutelas públicas ou
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privadas muito variadas e são responsáveis por acervos que podem incluir coleções de
arte, espólios documentais e/ou património imóvel. Todas partilham a mesma missão:
preservar e difundir o legado artístico e cultural das personalidades que lhes dão o nome.
Verificando-se a importância que estes museus assumem ao nível patrimonial e cultural, e
visando estimular a partilha de experiências e reflexões profissionais e académicas em
torno da sua constituição, atividades, missão e papel na sociedade contemporânea a FASVS
organiza um Congresso Internacional sobre Museus de Artistas, a realizar no final de
2019, e cujo programa será constituído por um comité científico, a partir da seleção de
propostas em processo de call for papers.
Co-organização / Comité Científico:
- Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva – Marina Bairrão Ruivo.
- Instituto de História da Arte (FCSH-UNL) / Grupo de Museum Studies (MuSt) – Raquel
Henriques da Silva, Joana Baião.
- Parceiros internacionais Fundación Antonio Tàpies (Barcelona), diretor, Carles Guerra.
Capítulo V
CICLO DE DEBATES
ESPÍRITO DA ARTE & ARTE DO ESPÍRITO
Ciclo de debates, organizado em conjunto com o Secretariado Nacional da Pastoral da
Cultura (SNPC).
A Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva e o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
entendem ser de plena pertinência organizar um ciclo de encontros em torno
do ethos peculiar de cada arte, enquanto experiência reflectida de grandes criadores e
intérpretes, em duetos ouvidos e interpelados por elementos qualificados da assistência
que a esses encontros há de acorrer. O confronto com essa perspectivação de cada arte
decerto implicará, sobretudo por parte de protagonistas de Arte de fronteira, a
consideração da problemática das fronteiras da Arte; e o intuito dos promotores da
iniciativa é que "fronteira" surja aí como linha de autonomias correlacionadas ou
interativas, isto é, como distinção e como vizinhança, como factor de identificação e de
comunicação.
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Em coerência com as peculiares razões de existência da Fundação Arpad Szenes - Vieira da
Silva e do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura essa reflexão dialogante situar-se-á
também na fronteira entre Espírito da Arte e Arte do Espírito – no sentido em que
procuraria testemunhar ou questionar e discutir as fronteiras porosas entre uma poética
da espiritualidade religiosa e uma espiritualidade (sagrada ou outra) inerente à poética
das artes.
ARTE E PODER
Ciclo de debates comissariado por Jacinto Lucas Pires, onde se pretende confrontar
perspectivas de artistas, curadores, políticos, instituições museológicas, sobre as relações
entre a arte e o poder.
Capítulo VII
CICLO DE CONCERTOS
SOLISTAS DA METROPOLITANA
20 OUTUBRO 2018 – 1 JUNHO 2019
Continua a parceria entre a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e a
AMEC|Metropolitana, com um novo um ciclo de recitais de música de câmara, pelos
Solistas da Metropolitana, no museu.
A feliz coincidência da programação da Metropolitana com a intenção da Fundação,
tornaram possível este ciclo, que se deseja poder vir a renovar-se em temporadas
posteriores, intenção amplamente justificada pela conhecida ligação da pintora Vieira da
Silva à linguagem musical e a alguns dos seus principais cultores.
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CALENDÁRIO DOS SOLISTAS DA METROPOLITANA
Sábado 20 de outubro às 16h00 Prokofiev/Britten - Primeiros Quartetos S. Prokofiev Quarteto de Cordas N.º 1, Op. 50 B. Britten Quarteto de Cordas N.º 1, Op. 25 Alexei Tolpygo, Ágnes Sárosi (violinos), Irma Skenderi (viola), Jian Hong (violoncelo) Sábado 2 de dezembro às 16h00 Ars Nova! K. Penderecki Duo Concertante E.-S. Tüür Symbiosis I. Yun Together A. Piazzolla Três Tangos (arr. A. Wiebecke-Gottstein) W. Rihm Dyade Diana Tzonkova (violino), Ercole de Conca (contrabaixo) 12 de janeiro às 16h00 Le rossignol en amour! F. Couperin 14.ª Ordem para Cravo (I-IV) J.-M. Leclair Sonata para Flauta em Mi Menor, Op. 2/1 F. Couperin 14.ª Ordem para Cravo (V-VIII) M. Blavet Sonata para Flauta e Contínuo, Op. 2/2, La Vibray Nuno Inácio (flauta), Marcos Magalhães (cravo) 16 de fevereiro às 16h00 Haydn e Beethoven em Trio J. Haydn Trio de Cordas, Hob.V:8 L. v. Beethoven Trio de Cordas, Op. 3 José Teixeira (violino), Joana Cipriano (viola), Ana Cláudia Serrão (violoncelo) 18 de maio às 16h00 Folhas de um Diário Não Escrito A. Dvořák Quinteto de Cordas N.º 2, Op. 77 K. Penderecki * Quinteto de Cordas, Folhas de um Diário Não Escrito Romeu Madeira, Carlos Damas (violinos), Joana Nunes (viola), Nuno Abreu (violoncelo), Vladimir Kouznetzov (contrabaixo) * Artista Associado da Temporada 2018/2019 1 de junho às 16h00 Brahms/Sérgio Azevedo: Quintetos com Clarinete S. Azevedo Quinteto com Clarinete J. Brahms Quinteto com Clarinete, Op. 115 Nuno Silva (clarinete), José Pereira, Joana Dias (violinos), Joana Tavares (viola), Catarina Gonçalves (violoncelo) EVENTOS ESPECIAIS:
19 MAI 2019 – Noite Europeia dos Museus
13 JUN 2019 – Vieira da Silva em Festa 2019
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Capítulo VIII
CINEMA
ESCRITA ÍNTIMA. ANTE-ESTREIA
Filme-documentário, realizado por João Mário Grilo, a partir da correspondência trocada
entre os dois artistas durante uma parte significativa do século XX – material este
recolhido, organizado e investigado pelo Centro de Documentação da Fundação entre 2004
e 2014.
Capítulo IX
VIEIRA DA SILVA EM FESTA
Comemoração do aniversário de Vieira da Silva com uma festa cultural aberta a todo o tipo
de públicos, em particular famílias, que abrange todo o Museu, a Casa-Atelier Vieira da
Silva, a Mãe d’Água, a Capela de Nossa Senhora de Monserrate e o Jardim das Amoreiras,
dentro da programação das Festas da Cidade da EGEAC, e envolvendo parcerias com
outras instituições culturais; junta de Freguesia e a Boa Vizinhança.
A festa ocupa todo o dia e engloba manifestações culturais multidisciplinares, bem como
visitas guiadas e actividades pedagógicas.
Capítulo X
FEIRA DO LIVRO DE ARTE
Trata-se de uma componente do processo de aprofundamento das relações da Fundação
com o jardim. A realização de uma feira do livro de arte a realizar com a colaboração das
principais instituições culturais e editoras portuguesas, visa também preencher uma lacuna
existente no nosso panorama cultural.
Esta feira será acompanhada da realização de concertos, oficinas, entre outras actividades.