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Page 1: Pesquisa sociológica

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N esta reportagem, fizemos

uma pesquisa para informar sobre o

tamanho das famílias que moram em

residências. Foram entrevistadas 21

famílias da zona sul de São Paulo e

percebemos que a maioria das famí-

lias tem quatro pessoas em casa

(33,3%), e que ainda com pílulas anti-

concepcionais e preservativos, tem

famílias com mais de sete pessoas em

casa, isso prova que não adianta só

existir as prevenções, primeiro todos

necessitam se conscientizar.

Observe o gráfico abaixo: Por: Grupo A

H oje em nossa sociedade

muitas pessoas tem um lugar

para morar, se acomodar, sen-

do ela grande, pequena, com

cinco cômodos ou um. O im-

portante é ter um lugar para

viver tranquilamente.Em uma

pesquisa realizada com noven-

ta (90) pessoas, constatamos

que 58,8% delas tem casa pró-

pria, ou seja, com escritura.

Mas um número que atualmen-

te vem crescendo é o número

de casas financiadas, ou seja,

domicílios sem escritura, em

bairros carentes , vem com

28,8% em segundo lugar, casas

alugadas ficam em terceiro

lugar com 17,7% e, por fim,

casas emprestadas com 2,2%,

segundo estatísticas do IBGE.

Muitas casas, sendo ela finan-

ciada, emprestada, própria ou

alugada. O que lidera é domicí-

lios com cinco cômodos com

18,8%, casas com quatro e seis

cômodos permanecem iguais

com 15,5%, em terceiro lugar

temos casas com sete cômodos

que pertencem a 11,1% dos

entrevistados. De acordo com

o Jornal Estadão,cerca de 12,3

milhões de brasileiros vivem

em mais de 3 milhões de

palafitas, cortiços, favelas e ou-

tras moradias precárias nas prin-

cipais metrópoles do país, cerca

de 19,31% da população brasilei-

ra. Da população total do país,

cerca de 78,4% tem um banhei-

ro em casa. Comparando com

nossa pesquisa com outras famí-

lias, foram 85 pessoas entrevis-

tadas, 60% delas tinham um

banheiro em casa, 31,8% tinham

dois banheiros, 8,2% tinham três

banheiros e os 1% que sobrou

tinham quatro banheiros em

casa. Pode-se dizer que está na

média as pessoas com pelo me-

nos um banheiro em casa, isso

vem aumentando cada ano.

Vemos que o nosso país tem

uma grande desigualdade em

benefícios, pois as condições

de vida, por um lado são pes-

soas que tem uma renda inferi-

or e, por outro lado, existem

pessoas que concentram uma

renda média, assim passando

por poucas dificuldades.

Por: Grupo B

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1° Edição

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Po

r: Gru

po B

Po

r: G

rupo C

“O status, valor salarial ga-

nhado e bens materiais de-

pendem diretamente do grau

de escolaridade”, quem afir-

ma isso são sociólogos e es-

pecialistas de estatística. Em

pleno século XXI encontra-

mos diferentes grupos soci-

ais, que se classificam de

acordo com o grau de escola-

ridade que se divide geral-

mente em: ensino funda-

mental, ensino médio e ensi-

no superior, que podem ser

completos ou incompletos.

Segundo pesquisas, se pode

comprovar que no Brasil pes-

soas com idades aproximadas

entre 60 e 80 anos não chega-

ram a concluir nem o ensino

fundamental o que gera uma

série de problemas futuros

com seus filhos e posterior-

mente com os seus netos.

Pessoas pardas e negras, des-

de os tempos mais remotos

sofrem com a falta de estudo,

está afirmado de acordo com

pesquisas que 79% dos brancos

estudam em escola particular,

por enquanto que os negros,

93%, se apresentam em escola

pública, sendo que 80% destes

estão em série inadequadas

para a idade. De acordo com

outras pesquisas feitas em

classe, geralmente as mulheres

frequentam mais a escola que

homens. E se pode dizer que a

maioria dos indivíduos brasilei-

ros parou de estudar no ensino

fundamental.

Agora a única questão é: as pes-

soas que freqüentaram a escola

obtiveram um ensino adequado?

E elas obtiveram uma preparação

para a vida? E os anos de estudo

valeram a pena?

Por: Grupo D

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Avaliamos que os dados que conseguimos batem com os do IBGE, apesar dos trabalhos formais terem decli-

nado e os informais terem crescido, continuam predominando os trabalhos formais. Em média, a porcenta-

gem de trabalhadores com carteira assinada passou de 55% para 45% em onze anos.

Dados do IBGE Dados da Sala

Podemos então concluir que a taxa de trabalhadores formais é bem maior que a de informais, mes-

mo que ao longo dos anos ela venha declinando. Por: Grupo E

F oi realizada uma pesquisa na região

sul, onde aproximadamente 70 famílias

foram entrevistadas com o objetivo de

obter dados oficiais quanto ao sistema de

saúde que as famílias recorrem quando

necessário e como tem sido o atendimen-

to nesse sistema buscado. Uma das carac-

terísticas de qualidade de vida, e muito

fundamental é a saúde. Muitos lugares

ainda têm sistema precário na área de

saúde, uma dessas deficiências é o demo-

rado atendimento e a superlotação, que

muitas vezes levam a perda de vidas. Na

região de São Paulo existe uma grande

quantidade de hospitais privados e públi-

cos, , não é a grande quantidade que tem

acesso ao sistema privado, pelo preço ou

por não obter ao convênio médico, que

possibilita o acesso a ambientes de saúde

mais rápidos e mais eficazes.

O gráfico abaixo mostra uma parcela

de moradores da região sul, qual siste-

ma é mais utilizado e a opinião qualita-

tiva destes locais. Podemos observar

que nos lugares pesquisados os mora-

dores têm bastante acesso tanto a

rede publica quanto a rede privada,

sendo a rede publica apenas 2% mais

utilizada que a privada. O segundo

gráfico que mostra a qualidade nos

revela que a maioria dessas pessoas

não consideram os sistemas péssimos

sendo 38% bom e 13% péssimo. Pode-

mos notar que mesmo com a situação

cheia de falhas do sistema público, as

pessoas nessa região estão satisfeitas.

Por: Grupo F

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Olho Por: Grupo G

U ma pergunta. “Estudar garante um

bom emprego?” Respostas distin-

tas. Para alguns, a educação é mais do

que fundamental não só para se conse-

guir um bom emprego, mas também para

um futuro de sucessos. Já para outros, a

situação é diferente. A educação, o estu-

do e todos os meios de adquirir conheci-

mento podem até ajudar a ingressar no

mercado de trabalho com altos méritos,

porém não é o único fator de importância

que prevalece. Para essas pessoas, estu-

dar é apenas mais um dos muitos pré-

requisitos para adquirir um bom empre-

go, porém um pré-requisito sem muita

importância. Esse foi o resultado de uma

pesquisa feita com 48 pessoas, com

idades entre 18 e 70 anos da cidade de

São Paulo. Mais uma pergunta foi feita

à essas pessoas: No que difere as opor-

tunidades que o Sr.(a) teve em sua in-

fância comparadas com as dos seus

filhos? “Se estudasse, estaria bem de

vida. Espero que meus filhos consigam

um bom emprego”;”Existe mais oportu-

nidades para os jovens de hoje em dia,

tanto de estudo quanto de trabalho”. A

maioria das respostas foram aquelas

que já esperávamos. O que acontece é

que a sociedade possui uma ideia pré-

estabelecida quanto a esse assunto,

como se já tivessem a resposta na ponta

da língua. Contudo, essa pode não ser a

opinião formada que esperamos. Do

total de 48 pessoas, “3” discordaram

totalmente da questão trabalho/escola.

Um número que representa uma mino-

ria, mas que também mostra que uma

pequena parte da sociedade possui ou-

tros tipos de ideias sobre as questões.

As pessoas falam que o que melhorou

foi a educação. No entanto, as estatísti-

cas comprovam o contrário. Por exem-

plo, a escolaridade média dos brasilei-

ros não chega a seis anos, o que é menos

da metade dos anos que um coreano

passa na escola, fato extremamente pre-

ocupante. Ou seja, para melhorar as

chances de ingressar no mercado de

trabalho é necessário que também me-

lhore a educação brasileira.

Logo, o assunto trabalho/escola é de

extrema importância para a sociedade,

ainda que uma parte da população, mes-

mo que seja mínima não concorde. No

caso, as pessoas preferem concordar, a

dar sua opinião. Houve realmente mu-

danças significativas desde a época dos

nossos pais até hoje, mas também mu-

danças que nunca deveriam ter aconte-

cido, como o aumento da violência, da

desigualdade social, da liberdade cada

vez maior que os jovens vem adquirindo,

entre outros fatores que devem ser res-

saltados. Cabe a todos nós enxergar essa

situação e mudarmos não só nossos há-

bitos, mas também nossas opiniões, de-

cidindo por nós mesmos o que, na ver-

dade, é certo ou errado.

Edição: Elisa Salazar


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