LFC
Vasco Peixoto de Freitas(Prof Catedrático –FEUP)
Laboratório de Física das Construções
FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE
ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO
EXTERIOR DO TIPO ETICS
FEUP/APFAC_LNEC_Lisboa_ 2015
LFC
Sumário
1. Introdução – Eficiência energética e preocupações ambientais
2. Evolução na conceção de fachadas em Portugal
3. História do sistema ETICS
4. Vantagens dos sistemas de isolamento térmico pelo exterior
5. Metodologia de aplicação e pormenorização
6. Importância da Apreciação Técnica
7. Patologias dos sistemas ETICS
8. Conclusões
Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC_LNEC_Lisboa 2015 - 2
LFC
1
INTRODUÇÃO
Regulamentação térmica e Eficiência energética
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 3
LFC
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 4
LFC
Certificação Energética
Edifíc
ios N
ovos
Classe
EnergéticaValor de RNt
A+ RNt 0,25
A 0,26 < RNt 0,50
B 0,51 < RNt 0,75
B- 0,76 < RNt 1,00
C 1,01 < RNt 1,50
D 1,51 < RNt 2,00
E 2,01 < RNt 2,50
F RNt 2,51Ed
ifíc
ios
Exis
tente
st
tcNt
N
NR
Gra
ndes Inte
rvenções
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 5
LFC
Informação do certificado - Portugal
Nível ParedesCO2
Energia renovável
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 6
LFC
POUPANÇA ENERGÉTICA - EXEMPLO
PE1
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 7
LFC
DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO - CORTES
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 8
LFC
DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO - PLANTAS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 9
LFC
PAREDES EXTERIORES
CARACTERIZAÇÃO DAS PAREDES EXTERIORES:
— Paredes em alvenaria simples de pedra (30 cm), sem
isolamento térmico (PE1)
— A = 183,7 m²
— U = 2,9 W/(m².ºC)PE1
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 10
LFC
PAREDES EXTERIORES
DESCRIÇÃO DE UMA MEDIDA DE MELHORIA:
— Aplicação de ETICS
— 5 cm de isolamento térmico pelo exterior
PE.S1
).º/(9,2 2 CmWU
).º/(60,0 2 CmWU
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 11
LFC
REDUÇÃO ANUAL DA FACTURA ENERGÉTICA
0,024,0 eCGDAUCusto
SOLUÇÃO INICIAL SOLUÇÃO MELHORADA
U [W/(m2.ºC)] 2,90 0,60
Área [m2] 183,7Graus-dia 1610 ( Grande PORTO)
Custo energia
[€/kWh]0,10 (Gás)
Custo [€] 2059 426
€16334262059 Poupança
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 12
LFC
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
EXIGE…
ISOLAMENTO TÉRMICO…
CUIDADO!
Não se poupa energia quando não se gasta
No entanto… sem aquecimento nunca há conforto
LFC
2
EVOLUÇÃO NA CONCEÇÃO DE FACHADAS EM
PORTUGAL
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 14
LFC
EVOLUÇÃO NA CONCEÇÃO DE FACHADAS EM
PORTUGAL
1940 1950 1960 1970
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 15
LFC
EVOLUÇÃO NA CONCEÇÃO DE FACHADAS EM
PORTUGAL
200019901980
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 16
LFC
SISTEMA ETICS
POPULAR EM PORTUGAL
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 17
LFC
O PAPEL DAS FACHADAS DE ALVENARIA
NO CONFORTO
LFC
Conceção das fachadas e temperatura
superficial interior
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 19
LFC
Mas… depende do clima
Vasco Peixoto de Freitas XIII DBMC – São Paulo – 2014 - 20
Köppen-Geiger classification (observed climate -1976-2000)Classificação climática de Köppen-Geiger (projeção climática - 2001-2025)
Fonte: http://koeppen-geiger.vu-wien.ac.at/shifts.htm
LFC
FACHADAS…
Especificação
Exigencial
Conceção
FACHADAS
Tecnologia
Patologias
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 21
LFC
3
HISTÓRIA DO SISTEMA ETICS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 22
LFC
SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO
EXTERIOR DO TIPO ETICS
Sistema constituído por lã mineral com reboco de cimento e cal (Suécia).
Sistema de reboco delgado armado sobre poliestireno expandido (Alemanha).
Primeiras aplicações do sistema ETICS na Alemanha.
Introdução do sistema nos Estados Unidos da América.
Crise energética, maior interesse pelo isolamento térmico pelo exterior.
Generalização da utilização dos sistemas ETICS no nosso país.
Reabilitação.
1950 1960 1970 20001980 19901940
Evolução histórica dos ETICS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 23
LFC
4
VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO
TÉRMICO PELO EXTERIOR
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 24
LFC
Contribuir para diminuir o risco de
condensações
CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
Physibel
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 25
LFC
VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO
TÉRMICO EXTERIOR
PERMITIR A CONTINUIDADE DA CAMADA DE ISOLAMENTO
TÉRMICO
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 26
LFC
VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO
TÉRMICO EXTERIOR
Aumento da durabilidade das fachadas
SE O SISTEMA ETICS FOR DURÁVEL…
-10º C -10º C
35º C 35º C
20º C 20º C
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 27
LFC
5
Metodologia de aplicação e
pormenorização
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 28
LFC
REBOCO DELGADO ARMADO SOBRE
ISOLAMENTO TÉRMICO – ETICS
Camada de acabamento
(RPE)
Camada de primário
Camada de base
Armadura
(fibra de vidro)
Isolamento térmico
Suporte
(alvenaria ou betão)
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 29
LFC
Um exemplo no PORTO
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 30
LFC
ETICS
O que é necessário saber?
INFORMAÇÃO
TÉCNICA SOBRE
SISTEMAS DE
CONSTRUÇÃO
Exigências
e Controlo
de qualidadeVantagens
____________
____________
Descrição
Tecnologia
de aplicação
Patologias
Pormenorização
construtiva
Manutenção
e reabilitação
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 31
LFC
ANTES DE INICIAR OS TRABALHOS...
Preparação dos trabalhos – Análise do edifício
EXAME DETALHADO
DO EDIFÍCIO
Área de fachada a revestir
Características do suporte
Dimensão e forma dos vãos e peitoris
Dispositivos de oclusão
Rede de águas pluviais
Grelhas de ventilação
Terraços e varandas
Juntas de dilatação
Instalação eléctrica
Tipo de cobertura e o seu contorno
Torneiras ou outros elementos fixos
à fachada
Zonas de embasamento
PORMENORIZAÇÃO
CONSTRUTIVA
ORÇAMENTO
RIGOROSO
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 32
LFC
FERRAMENTAS…
Dispositivo mecânico de mistura
Colher de pedreiro e talocha dentada
Maço ou talocha em madeira
Esquadro, nível e réguas
Serra, plaina elétrica e, eventualmente, talocha
abrasiva
Tesoura
Espátula em inox
Espátula de plástico ou rolo
Equipamento de projeção
Preparação dos trabalhos – Equipamento necessário
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 33
LFC
ACESSIBILIDADE
Os andaimes a utilizar devem garantir a estabilidade
e segurança dos operários que realizam a aplicação
do sistema
A utilização de andaimes suspensos não é
aconselhável
Preparação dos trabalhos – Andaimes
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 34
LFC
NUNCA INICIAR A APLICAÇÃO DO SISTEMA SEM
VERIFICAR…
O suporte deve ser plano, sem irregularidades
significativas ou desníveis superiores a 1 cm
RECOMENDA-SE A REGULARIZAÇÃO PRÉVIA
É necessário um período de secagem de 45 dias para
os suportes em betão e de 30 dias para as alvenarias
Preparação dos suportes – Construções novas
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 35
LFC
EM REABILITAÇÃO
Nos suportes antigos será necessário realizar
ensaios de aderência da cola das placas de
isolamento
Avaliação dos suportes – Construções existentes
Corte verticalAlçado
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 36
LFC
SOBRE CERÂMICA
Só é possível a aplicação do sistema em suportes
revestidos com elementos cerâmicos em casos
excecionais e após avaliação do suporte
Deverão ser sempre realizados ensaios de
aderência
Fixação mecânica complementar recomendável
Preparação dos suportes – Construções existentes
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 37
LFC
COLAGEM
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 38
COLAGEM CONTÍNUA É RECOMENDÁVEL
LFC
FIXAÇÃO MECÂNICA
Inconvenientes e vantagens
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 39
LFC
DUPLA ARMADURA?
Aplicação do sistema – Camada de base armada
FACHADAS ACESSÍVEIS POUCO
EXPOSTAS A CHOQUES ?
FACHADAS NÃO ACESSÍVEISUma rede de
armadura normal
FACHADAS ACESSÍVEIS MUITO
EXPOSTAS A CHOQUES ?
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 40
LFC
O QUE NÃO SE DEVE FAZER…
Na aplicação da camada de
acabamento em grandes superfícies
é conveniente dividir a fachada a
revestir em zonas delimitadas por
juntas aparentes
A superfície destes “painéis” deve ser
tal que a aplicação possa ser feita
sem interrupções
Etc…
Aplicação do sistema – Camada de acabamento
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 41
LFC
ETICS – PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 42
LFC
Perfil com goteira Duas armaduras
ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Limite inferior do sistema – Perfil de arranque (corte vertical)
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 43
LFC
ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Ligação com pavimento de uma varanda
Limite inferior do sistema – Perfil de arranque (corte vertical)
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 44
LFC
ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Base de um corpo em balanço
Limite inferior do sistema (corte vertical)
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 45
LFC
ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Perfil à vista
Limite lateral (corte horizontal)
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 46
LFC
ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Platibandas
Limite superior do sistema (corte vertical)
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 47
LFC
ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Limite superior do sistema (corte vertical)
Peitoril
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 48
LFC
6
IMPORTÂNCIA DA APRECIAÇÃO TÉCNICA
( DO SISTEMA E NÃO DOS MATERIAIS SEPARADAMENTE )
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 49
LFC
IMPORTÂNCIA DA APRECIAÇÃO TÉCNICA
N. ###/##
##.##.####
##.##.####
DESIGNAÇÃO COMERCIAL
Fabricante do sistema - Endereço
Fabricante do sistema
Endereço
DESIGNAÇÃO COMERCIAL
Fabricante do SistemaEndereço
Tel: ### ### ###
Fax: ### ### ### Agrément
Certificate
No ##/####
DESIGNAÇÃO COMERCIALFABRICANTE DO SISTEMA
Endereço
Tel: ### ### ###
Fax: ### ### ###
Avis Technique 7/## - ####
Designação comercial
Agrément Technique Européen ETA-00/0000
DESIGNAÇÃO COMERCIAL
DH 000
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 50
LFC
7
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 51
LFC
Erros de conceção
Características do Sistema
Incorreta aplicação
ETICS – PROBLEMAS E LIMITAÇÕES
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 52
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Fissuração
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 53
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Destacamento e/ou empolamento do reboco
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 54
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Manchas de algas e fungos
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 55
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Degradação em zonas acessíveis devido ao choque/vandalismo
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 56
LFC
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 57
PATOLOGIAS DO SISTEMA ETICS - VANDALISMO
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Espessura insuficiente e Posição da armadura
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 58
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
COLAGEM INADEQUADA
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 59
LFC
INTRODUÇÃO
Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 60
Fenómeno físico / Causa PatologiaNº da
ficha
Aplicação inadequada do sistema em superfícies
horizontais
Fissuração do revestimento
Manchas
Infiltrações
A11
Ausência de armadura em pontos singulares Fissuração do revestimento A03
Choque / Vandalismo Perfuração do sistema A05
Colagem inadequada de ladrilhos cerâmicos sobre o sistema
Destacamento e/ou empolamento do revestimento
Infiltrações
A06
A08
Colonização biológica e manchas Bolores e algas A13
Cor do revestimento /Absorção da radiação solar
Fissuração do revestimento
Destacamento e/ou empolamento do revestimentoA02
Deficiente remate do sistema com as caixilharias Infiltrações A09
Deficiente aplicação dos perfis de arranque do sistema Fissuração do revestimento A12
Expansão térmica dos materiais do sistema Fissuração do revestimento A01
Incorreto tratamento das juntas de dilatação Deterioração do tratamento das juntas
Fissuração do revestimentoA10
Instabilidade do suporte Fissuração do revestimento
Destacamento e/ou empolamento do revestimentoA14
Reduzida espessura do revestimento Fissuração do revestimento A04
Retração da argamassa Fissuração do revestimento
Destacamento e/ou empolamento do revestimentoA07
LFC
A
EXPANSÃO TÉRMICA
LFC
CASO DE ESTUDO – A PATOLOGIA
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 62
LFC
CASO DE ESTUDO – A PATOLOGIA
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 63
LFC
CASO DE ESTUDO – A PATOLOGIA
Fissuras coincidentes com as juntas do isolamento térmicoFonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 64
LFC
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de FreitasVasco Peixoto de Freitas 2015- 65
LFC
Perfil de temperaturas
Verão Inverno
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 66
LFC
Comportamento mecânico da parede
Secção AA
AA
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 67
LFC
Comportamento mecânico da parede
Coeficiente de
dilatação térmicaRigidez
Variação dimensional
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 68
LFC
EXPANSÃO TÉRMICA
CAUSAS DA PATOLOGIA (Rigidez e Variação dimensional variável)
Vasco Peixoto de Freitas e Sara Freitas 2015 - 69
LFC
Comportamento mecânico da parede
dia noite
Coeficiente de dilatação térmica
Isolamento =7x10-5 ºC -1
Reboco =1.2x10-5 ºC -1
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 70
LFC
Minimizar a patologia
Fonte: ISBP´2015 - Sara Stingl de Freitas, Vasco Peixoto de Freitas
Vasco Peixoto de Freitas 2015- 71
LFC
B
ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO
REVESTIMENTO DE COR CINZA ESCURO
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 72
LFC
ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO REVESTIMENTO
DE COR CINZA ESCURO
DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 73
LFC
SONDAGENS E MEDIDAS (Reforço da Armadura não é suficiente)
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 74
ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO REVESTIMENTO
DE COR CINZA ESCURO
LFC
CAUSAS DA PATOLOGIA
Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda 2015 - 75
ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO REVESTIMENTO
DE COR CINZA ESCURO
Cor da superfície αS
Branco 0,2 a 0,3
Amarelo, cor-de-laranja, vermelho claro 0,3 a 0,5
Vermelho escuro, verde-claro, azul-claro 0,5 a 0,7
Castanho, verde-escuro, azul-vivo, azul-escuro 0,7 a 0,9
Castanho-escuro, preto 0,9 a 1Valores indicativos (DTU 26.1 P1-2, 2009)
te=40ºC (Verão)
αS=0,8
R=800 W/m2
he=25 W/m2.ºC ΔLisolamento térmico = 4,5mm
ΔLcamada exterior= 0,8mm
LFC
Variação dimensional diária - COR
CAUSAS DA PATOLOGIA (Variação dimensional diferencial)
Vasco Peixoto de Freitas e Sara Freitas 2015 - 76
LFC
C
REVESTIMENTO CERÂMICO SOBRE ETICS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 77
LFC
DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA
REVESTIMENTO CERÂMICO SOBRE ETICS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 78
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Condensações internas
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 79
LFC
PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS
Sistema ETICS
Revestimento cerâmico
impermeável ao vapor
Condensações internas
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 80
LFC
Condensações e humidificação e expansão da madeira
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 81
REVESTIMENTO CERÂMICO SOBRE ETICS
LFC
D
RETRAÇÃO DA ARGAMASSA
LFC
DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 83
Fissuração sem orientação definida
ARGAMASSA de revestimento
( espessura e módulo de elasticidade)
LFC
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 84
Painéis de lã de rocha - 150 kg/m³
Reboco 7 mm + rede de fibra de vidro (115 g/m²);
O módulo de elasticidade dinâmico é
14 531 MPa (NP EN 14146:2006) ???
ETICS fixado por colagem e fixações mecânicas complementares
ARGAMASSA de revestimento
( espessura e módulo de elasticidade)
LFC
CAUSAS DA PATOLOGIA
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 85
Retração da argamassa
elevado módulo de elasticidade (14 531 MPa)
espessura elevada ( 7 mm)
E×d<50000N/mm
Critério ETAG 004
ARGAMASSA de revestimento ( espessura e E)
LFC
E
SISTEMA ETICS EM SUPERFÍCIE
HORIZONTAL
Vasco Peixoto de Freitas – 2015 - 86
LFC
Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 87
SISTEMA ETICS EM SUPERFÍCIE HORIZONTAL
LFC
F
INSTABILIDADE DO SUPORTE
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 88
LFC
SONDAGENS E MEDIDAS
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 89
Apoio da alvenaria
Instabilidade das pontes térmicas
INSTABILIDADE DO SUPORTE
Elemento estrutural9 -
Espaço de ar entre o isolamento
térmico e os elementos estruturais
8 -
9 8
ETICS
Caixa-de-ar da parede dupla
Revestimento interior7 -
Pano interior de alvenaria6 -
5 -
7 6 5
Pano exterior de alvenaria4 -
4
Isolamento térmico
3
Reboco armado
2
Revestimento final
1
LEGENDA
2 -
1 -
3 -
Elemento estrutural9 -
Espaço de ar entre o isolamento
térmico e os elementos estruturais
8 -
9 8
ETICS
Caixa-de-ar da parede dupla
Revestimento interior7 -
Pano interior de alvenaria6 -
5 -
7 6 5
Pano exterior de alvenaria4 -
4
Isolamento térmico
3
Reboco armado
2
Revestimento final
1
LEGENDA
2 -
1 -
3 -
LFC
G
COLONIZAÇÃO BIOLÓGICA
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 90
LFC
Eva Barreira / Vasco Peixoto de Freitas
O problema
2015 - 91
LFC
Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira - 92
MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS
Descrição da patologia
LFC
Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira 2015 - 93
MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS
Causas: Trocas de radiação de onda longa
LFC
Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira 2015 - 94
MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS
Causas: Trocas de radiação de onda longa
LFC
Eva Barreira / Vasco Peixoto de Freitas
A causa
Humidade superfical
Desenvolvimento de algas e fungos
2015 - 95
LFC
Eva Barreira / Vasco Peixoto de Freitas
AS CAUSAS
Humidade Superficial
Secagem HUMIDIFICAÇÃO
Vento
Chuva incidente
codensações
Propriedades da camada exterior
2015 - 96
LFC
ESTUDO EXPERIMENTAL
Eva Barreira / Vasco Peixoto de Freitas
Resultados e discussão
01/03/2009 a 28/02/2010 PORTO
2015 - 97
Potencial de condensção
condensation
Temperatura superfcial
temperature (ave)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
[º C] Oeste Norte Este SulW N E S
0
10
20
30
40
50
60
70
80
[l/m2] Oeste Norte Este Sul
W N E S
Chuva incidente
LFC
Eva Barreira / Vasco Peixoto de Freitas
Avaliação do Risco
2015 - 98
Sem
ProblemasW
S
E
Sem
Problemas
Alto Risco
Alto Risco
N
LFC
7
CONCLUSÕES
LFC
Minimizar as patologias exige conhecimento…
Vasco Peixoto de Freitas 2015 - 100
LFC
Muito obrigado pela atenção dispensada e pelo convite
Vasco Peixoto de Freitas - Porto - Portugal 2015 - 101