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O HISTORIADOR EM
BUSCA DO MEDO
EVERTON CABRAL, FABIO LEITE, EDUARDO AMARAL, JOÃO GABRIEL, RAFAEL
SOTOLANI, THAINARA FÜHR.
- Jean Delumeau
O silêncio sobre o medo
No século XVI, um clima de
insegurança era evidente;
Se temiam saques, principalmente;
Cidades ricas, como Augsburgo
usavam muralhas e forte segurança
para se protegerem;
As cidades fortificadas também
serviam como forma de controle da
própria população da cidade.
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O silêncio sobre o medo
Medo x Covardia;
Coragem x Temeridade;
Coragem era associada com a Nobreza
(CAVALEIROS) e aos feitos;
Camponeses (SOLDADOS DE INFANTARIA), como
não buscavam fama, eram tidos como covardes;
A coragem era individual (nobre) e o medo
coletivo (camponeses);
“O soldado não sente que seja conhecido; morre
obscuro e na multidão; vivia do mesmo modo, na
verdade, mas vivia, e essa é uma das origens da falta de
coragem nas condições baixas e servis”.
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4O silêncio
sobre o medo
Batalha de Hastings:
Esta é uma reconstrução da
batalha de Hastings que
ocorreu no dia 14 de outubro
de 1066 durante a conquista
normanda da Inglaterra, entre
o exército normando-francês
do duque Guilherme II da
Normandia eo exército Inglês
sob o rei Harold II.
A pintura é a óleo sobre tela
80x100 Cm;
Maurizio
O silêncio sobre o medo
Luís XI, também conhecido como Luís, o Prudente,
foi o Rei da França de 1461 até sua morte;
Ao fim da vida, suspeitava de todos, possuía uma
guarda pessoal de 400 arqueiros, mandou fortificar
as defesas da moradia real, não admitia que
falassem a palavra morte perto de si;
“os temores de Luís XI são os de um homem que se
sabe pecador e teme o inferno”.
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O medo é Natural
“todos os homens tem medo. Todos. Aquele que
não tem medo não é normal. Isso nada tem a ver
com a coragem”.
Medo animal X medo Humano;
O medo pode levar a “involução” das atitudes
humanas;
Medo Individual x Medo coletivo.
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O grito - Edvard Munch, 1893
O medo é Natural
“Os homens têm menos escrúpulos
em ofender quem se faz amar do
que quem se faz temer, pois o amor
é mantido por vínculos de gratidão
que se rompem quando deixam de
ser necessários, já que os homens
são egoístas; mas o temor é
mantido pelo medo do castigo,
que nunca falha”.
Maquiavel
O medo é uma forma de controle;
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O medo é Natural
Medo Individual x Medo coletivo:
Individuo com medo:
Acuado;
Defensivo;
Geralmente inofensivo;
Razão ainda presente;
Coletivo com medo:
Perigoso;
Volátil;
Incoerente;
Imprevisível;
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Do singular ao coletivo:
possibilidades e dificuldades da transição
O medo individual é uma
emoção-choque provocada
pela tomada de consciência
de um perigo eminente (real
ou não);
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Do singular ao coletivo:
possibilidades e dificuldades da transição
O coletivo gera uma sensação de
anonimato que faz com que o sujeito
esqueça sua individualidade e se
sinta parte de um coletivo e passe a
agir como tal. Geralmente, sem
discernimento.
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Quem tinha medo do quê?
O medo possui diversas facetas e
interpretações ao decorrer da
História:
A plebe temia a Igreja;
Nobreza temia a Morte;
Igreja temia perder o poder;
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Quem tinha medo do quê?
Plebeus, camponeses temiam o
Inferno:
indulgencias;
Purgatório;
Dízimo;
Submissão;
Afirmavam esse medo.
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Quem tinha medo do quê?
Nobres temiam a morte.
Principalmente porque sabiam
da vida de pecado que haviam
levado e duvidavam de seu
destino após a morte;
O que não deixa de ser
influencia da igreja.
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