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INFORMATIVO MENSAL MAI.2018
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
SUDESTE SUL NORDESTE NORTE
R$
/MW
h
PLD Médio MAI/2018
MÉDIA SEMANA 1 28/abr a 04/mai
SEMANA 2 05/mai a 11/mai
SEMANA 3 12/mai a 18/mai
SEMANA 4 19/mai a 25/mai
SEMANA 5 26/mai a 01/jun
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
JAN
FEV
MA
R
AB
R
MA
I
JUN
JUL
AG
O
SET
OU
T
NO
V
DEZ
JAN
FEV
MA
R
AB
R
MA
I
JUN
JUL
AG
O
SET
OU
T
NO
V
DEZ
JAN
FEV
MA
R
AB
R
MA
I
2016 2017 2018
R$
/MW
h
PLD Histórico
MÉDIA NORDESTE NORTE SUL SUDESTE
-
100
200
300
400
500
600
700
800
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
R$
/MW
h
PLD Médio Anual - Seco x Úmido
ANUAL SECO ÚMIDO
AC/RO
SE/CO
Sul
NordesteNorte
NorteIsolado
Valores em MWméd.
Fonte: www.ons.com.br
Média de: 01/05/2018 a 31/05/2018
Uruguai e Argentina
8.124
55
5.820 2.436
-3.384
10.139G. HIDRO =
5.210CARGA =
1.808G. HIDRO =
1.680G. TERMO =
4.030G. EÓLICA =
10.132CARGA =
19.828G. HIDRO =
6.309G. TERMO =
34.384CARGA =
5.463G. HIDRO =
1.073G. TERMO =
607G. EÓLICA =
10.533CARGA =
G. TERMO = 836
-3.335
G. EÓLICA = 54
177
G. SOLAR = 73
G. SOLAR =
Intercâmbio de Energia entre Submercados
Comentários: O primeiro gráfico sobre PLD apresenta a evolução
semanal do índice e ao fundo a média mensal de cada submercado. O
mês de maio é o mês que inicia o período seco, logo ocorreram poucas
chuvas no mês, e devido a isso houve grande aumento no PLD de todos
os submercados em comparação ao mês anterior. Em relação ao mês
anterior, o aumento do PLD no Sudeste/Centro-Oeste e Sul foi de R$
215,75/MWh, Nordeste de R$ 102,94/MWh e no Norte houve aumento
de R$ 108,34/MWh. O PLD do mês de maio fechou em R$ 325,46/MWh
no SE/CO e Sul, R$ 211,57/MWh no Nordeste e R$ 159,47/MWh no
Norte Última atualização: 31/05/2018
Fonte dos dados: www.ccee.org.br
Preço de Liquidação das Diferenças
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INFORMATIVO MENSAL MAI.2018
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
jan
fev
mar ab
r
mai
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ago
set
out
nov
dez
Nível de Armazenamento - SE/CO (%)
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
jan
fev
mar ab
r
mai
jun jul
ago
set
out
nov
dez
Nível de Armazenamento - SUL (%)
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
jan
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r
mai
jun jul
ago
set
out
nov
dez
Nível de Armazenamento - NORDESTE (%)
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
0%
10%
20%
30%
40%
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70%
80%
90%
100%
jan
fev
mar ab
r
mai
jun jul
ago
set
out
nov
dez
Nível de Armazenamento - NORTE (%)
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
jan
fev
mar ab
r
mai
jun jul
ago
set
out
nov
dez
Nível de Armazenamento - SIN (%)
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
ARMAZENAMENTO [%]
SUBMERCADO SE/CO S NE N SIN
VERIFICADO EM 2018 42,54% 50,72% 39,72% 70,76% 44,07%
VERIFICADO EM 2017 43,33% 71,69% 19,76% 65,75% 42,25%
DIFERENÇA (2018-2017) -0,8% -21,0% 20,0% 5,0% 1,8%
Comentários: O nível de armazenamento nos subsistemas indica a quantidade de água nas bacias hidrográficas com possível aproveitamento energético. Em relação ao mês de abril, observa-se que os níveis dos reservatórios já começam a deplecionar, com exceção do submercado Norte. Em relação ao mês anterior, houve redução de 1,45% no SE/CO, 12,89% no Sul e 1,11% no Nordeste, já no Norte houve aumento de 1,74%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, observa-se no SIN que esse ano estamos começando o período seco melhor que o ano anterior, devido a melhora dos níveis de armazenamento do Nordeste. Última atualização: 31/05/2018 Fonte dos dados: www.ons.com.br
Reservatórios
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INFORMATIVO MENSAL MAI.2018
MÉDIA MENSAL 78,92%
25.000
26.000
27.000
28.000
29.000
30.000
31.000
32.000
33.000
34.000
35.000
36.000
37.000
38.000
39.000
40.000
1/5
3/5
5/5
7/5
9/5
11/5
13/5
15/5
17/5
19/5
21/5
23/5
25/5
27/5
29/5
31/5
ENA - SE/CO (MWméd)
REALIZADA MÉD SEMANAL MLT PREV ONS - PMO
MÉDIA MENSAL 36,05%
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
1/5
3/5
5/5
7/5
9/5
11/5
13/5
15/5
17/5
19/5
21/5
23/5
25/5
27/5
29/5
31/5
ENA - SUL (MWméd)
REALIZADA MÉD SEMANAL MLT PREV ONS - PMO
MÉDIA MENSAL 36,09%
1.500
2.500
3.500
4.500
5.500
6.500
7.500
1/5
3/5
5/5
7/5
9/5
11/5
13/5
15/5
17/5
19/5
21/5
23/5
25/5
27/5
29/5
31/5
ENA - NORDESTE (MWméd)
REALIZADA MÉD SEMANAL MLT PREV ONS - PMO
MÉDIA MENSAL 84,82%
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
22.000
24.000
26.000
28.000
1/5
3/5
5/5
7/5
9/5
11/5
13/5
15/5
17/5
19/5
21/5
23/5
25/5
27/5
29/5
31/5
ENA - NORTE (MWméd)
REALIZADA MÉD SEMANAL MLT PREV ONS - PMO
MÉDIA MENSAL 71,45%
40.000
44.000
48.000
52.000
56.000
60.000
64.000
68.000
72.000
76.000
80.000
1/5
3/5
5/5
7/5
9/5
11/5
13/5
15/5
17/5
19/5
21/5
23/5
25/5
27/5
29/5
31/5
ENA - SIN (MWméd)
REALIZADA MÉD SEMANAL MLT PREV ONS - PMO
ENERGIA NATURAL AFLUENTE - ENA
SUBMERCADO SE/CO S NE N SIN
MÉDIA DO MÊS (MWm) 30.949 3.117 2.586 16.918 53.571
MLT (MWm) 39.217 8.646 7.166 19.945 74.974
MÉDIA DO MÊS (%) 78,92% 36,05% 36,09% 84,82% 71,45%
Comentários: A Energia Natural Afluente representa a chuva que recompõe os volumes dos reservatórios para a produção da eletricidade. O mês de maio foi um mês que se apresentou bem seco, principalmente no Sul. A ENA registrada no SIN apresentou a 3ª pior ENA dos últimos 88 anos do histórico, com um resultado de 28,55% abaixo da média histórica. Todos os submercados apresentaram resultados bem abaixo da MLT, onde o SE/CO ficou com a 10ª pior ENA dos últimos 88 anos, Sul 18ª pior, Nordeste 3ª pior e Norte 30ª pior.
Última atualização: 31/05/2018 Fonte dos dados: www.ons.com.br
Energia Natural Afluente
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INFORMATIVO MENSAL MAI.2018
32.000
34.000
36.000
38.000
40.000
42.000
44.000
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fev
mar
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mai
jun jul
ago
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no
v
dez
EVOLUÇÃO DA CARGA - SUDESTE (%)
2013 2014 2015 2016 2017 2018
9.500
10.000
10.500
11.000
11.500
12.000
12.500
13.000
13.500
jan
fev
mar
abr
mai
jun jul
ago
set
ou
t
no
v
dez
EVOLUÇÃO DA CARGA - SUL (%)
2013 2014 2015 2016 2017 2018
8.700
9.200
9.700
10.200
10.700
11.200
jan
fev
mar
abr
mai
jun jul
ago
set
ou
t
no
v
dez
EVOLUÇÃO DA CARGA - NORDESTE (%)
2013 2014 2015 2016 2017 2018
3.800
4.000
4.200
4.400
4.600
4.800
5.000
5.200
5.400
5.600
5.800
jan
fev
mar
abr
mai
jun jul
ago
set
ou
t
no
v
dez
EVOLUÇÃO DA CARGA - NORTE (%)
2013 2014 2015 2016 2017 2018
55.000
57.000
59.000
61.000
63.000
65.000
67.000
69.000
71.000
jan
fev
mar
abr
mai
jun jul
ago
set
ou
t
no
v
dez
EVOLUÇÃO DA CARGA - SIN (%)
2013 2014 2015 2016 2017 2018
EVOLUÇÃO DA CARGA [MWméd]
SUBMERCADO SE/CO S NE N SIN
VERIFICADA EM MAI/2018 34.113 10.408 10.077 5.189 59.788
VERIFICADA EM ABR/2018 36.486 11.435 10.222 5.315 63.458
VERIFICADA EM MAI/2017 34.374 10.204 10.199 5.593 60.370
DESVIO MAI/2018 - ABR/2018 -6,50% -8,97% -1,42% -2,37% -5,78%
DESVIO MAI/2018 - MAI/2017 -0,76% 2,00% -1,19% -7,21% -0,96%
Comentários: Em comparação ao mês anterior todos os submercados apresentaram redução de carga devido as baixas temperaturas e a greve dos caminhoneiros que fez com que muitas industrias diminuíssem seus ritmos. A redução de carga no SE/CO foi de 6,5%, no Sul de 8,97%, no Nordeste 1,42% e no Norte de 2,37%. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o SIN registrou um decréscimo de 0,96%. Última atualização: 31/05/2018 Fonte dos dados: www.ons.com.br
Carga
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INFORMATIVO MENSAL MAI.2018
8.09518%
19.65544%
5.32012%
1.8054%
10.03222%
GERAÇÃO - HIDRO[MWm]
ITAIPU
SUDESTE
SUL
NORDESTE
NORTE
2.00920%
4.29644%
1.06511%
1.68217%
8298%
GERAÇÃO - TERMO[MWm]
ANGRA
SUDESTE
SUL
NORDESTE
NORTE
60513%
4.03686%
541% GERAÇÃO - EÓLICA
[MWm]
SUL
NORDESTE
NORTE
34.12957%
6.99012%
7.70013%
10.91518%
GERAÇÃO TOTALPOR SUBMERCADO
[MWm]
SUDESTE
SUL
NORDESTE
NORTE
7329%
17671%
GERAÇÃO - SOLAR[MWm]
SUDESTE
NORDESTE
GERAÇÃO POR FONTE [MWméd]
SUBMERCADO SE/CO S NE N SIN %
HIDRO 27.750 5.320 1.805 10.032 44.907 75,2%
TERMO 6.306 1.065 1.682 829 9.882 16,5%
EÓLICA - 605 4.036 54 4.695 7,9%
SOLAR 73 - 176 - 249 0,4%
TOTAL 34.129 6.990 7.700 10.915 59.733 100,0%
Comentários: A geração hídrica de maio representou 75,2%, redução de 4,3% em relação ao mês anterior. Houve aumento de 1,8% de geração térmica em comparação ao mês de abril. A geração eólica vem contribuindo para que o Nordeste possa armazenar um pouco da água nos seus reservatórios, esse mês a geração ficou 2,4% acima em relação ao mês anterior. Houve contribuição de geração de energia solar para o SIN de 0,4%. Última atualização: 31/05/2018 Fonte dos dados: www.ons.com.br
Geração
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INFORMATIVO MENSAL MAI.2018
O deputado federal Fábio Garcia (DEM-MT) disse que ainda busca uma solução para as questões do setor elétrico, em especial o GSF. O parlamentar disse que se reuniu na última quinta-feira, 24 de maio, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para expor a importância de se resolver esse problema, que impede a liquidação de R$ 6,2 bilhões no mercado de curto prazo de energia por conta de disputas judiciais envolvendo a assunção do ônus do risco hidrológico. Garcia é o relator do Projeto de Lei 1.917/2015, o PL 1917 ganhou mais importância ao incorporar as propostas da Consulta Pública nº 33, realizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com objetivo de modernizar o modelo comercial e regulatório do setor elétrico brasileiro.
A tarifa de energia e as ações que devem ser tomadas para reduzi-la para todos os consumidores no país, é um tema que acopla diversas associações do setor elétrico que defendem diferentes grupos. No geral, todas as entidades concordam que o valor atual está em patamar elevado e que o governo deveria tomar soluções visando mitigar esse efeito sobre a economia e a competitividade do Brasil. Um dos principais pontos apontados durante evento da 15ª edição do Encontro Nacional do Setor Elétrico é que a modicidade tarifária passa obrigatoriamente pela modicidade tributária. A esperança do setor para os próximos anos é de que essa situação possa ser revista durante as discussões do novo modelo do setor elétrico que está no âmbito do projeto de lei decorrente da CP 33. Na avaliação do setor, esta é a oportunidade que o mercado tem para rever questões importantes para que se alcance custos racionais de energia tanto para o mercado livre quanto para o regulado.
Cartilha lançada pela Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (ABRACEEL) procura mostrar os benefícios para o consumidor das propostas de modernização do modelo do setor. A publicação destaca que o avanço de novas tecnologias de geração de energia limpa, armazenamento e redes inteligentes possibilita o desenvolvimento de novos modelos de negócios e torna a reforma necessária para que o Brasil possa explorar melhor essas transformações. Defensores do acesso irrestrito ao mercado livre, os comercializadores de energia têm tentado nos últimos anos avançar com a pauta da abertura de mercado no Congresso Nacional, em temas como a possibilidade de livre escolha pelo consumidor do fornecedor de energia elétrica. Uma proposta de reestruturação do modelo comercial do setor foi consolidada pelo Ministério de Minas e Energia, após a Consulta Pública 33, e agora há uma tentativa de avançar a tramitação do tema no Congresso, com sua inclusão no projeto da portabilidade proposto originalmente pela Abraceel.
A implementação do preço horário no mercado de energia elétrica foi adiada de janeiro de 2019 para janeiro de 2020, informou Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo ele, o cronograma atual não permite superar todos os desafios necessários para a execução segura do PLD horário no início do próximo ano. Porém, a divulgação do PLD Sombra, iniciada em abril deste ano, continuará sendo disponibilizada aos agentes até outubro. O Preço de Liquidação de Diferenças é o indicador do preço da energia no mercado de curto prazo e serve como referência para contratos de compra e venda de energia no mercado livre. Atualmente, o PLD é divulgado semanalmente, todas as sextas-feiras. O governo pretende viabilizar a implantação dos preços em base horária com a expectativa de que isso traga mais eficiência ao setor elétrico. O PLD Sombra é parte do processo de testes do PLD horário.
Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o setor de comércio foi o líder na expansão do consumo no Ambiente de Comercialização Livre (ACL). Em março deste ano, o segmento consumiu 917 MW médios, 24,5% a mais do que os 736 MWm registrados no mesmo período do ano passado. A expansão é quase toda advinda do impacto das migrações, que seguem sendo principal impulsionador de crescimento do mercado livre, apesar do ritmo mais desacelerado quando comparado ao pico de migrações registrado em 2016. Neste ano, foram 216 adesões apenas no primeiro trimestre, alcançando a marca de 5.349 consumidores.
Considerações