Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
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Norminha O mundo do trabalho Desde 18/Agosto/2009
Nesta edição: 11 páginas
primeiro emprego ou recolocação
profissional", explica Armando
Palomino, gerente de marketing
da Univeritas.
Para que os alunos atinjam es-
ses objetivos, um dos fatores que
devem ser levados em conta é a
rede de relações. No curso 'Como
aumentar seu networking e poten-
cializar seu currículo', instrutores
da Escola de RH darão dicas para
ampliar contatos. "Uma rede bem
feita e bem alimentada aumenta
muito as chances de conseguir
emprego", diz Gisele Triani, fun-
dadora da Escola de RH.
Um dos caminhos, explica Gi-
sele, é por meio do LinkedIn, rede
social voltada para negócios. "Os
recrutadores das grandes empre-
sas estão ali. Vamos ensinar co-
mo criar um perfil que possa a-
traí-los", antecipa Gisele.
Os instrutores da Escola de RH
também darão aulas sobre plane-
jamento de carreira, inteligência
emocional e gerenciamento de
projetos. Em relação às redes so-
ciais, um dos cursos mais procu-
rados é 'Social media na veia'.
"Vamos dar um panorama para
Brazilian Safety:
Novo Site
www.braziliansafety.com.br
Norminha Conheça o novo Site do Brazi-
lian Safety, projeto que a Anima-
seg tem com a Apex-Brasil para
promover a exportação de EPIs
brasileiros.
Tendo como foco os países la-
tino americanos, ele está em es-
panhol e pretende ser um instru-
mento de acesso às empresas
brasileiras.
Conta com uma área restrita às
empresas participantes do projeto
que contém informações sobre os
países.
No novo site Animaseg tem
uma área para as empresas apre-
sentarem seus produtos (empre-
sas associadas)
Empresa participante do pro-
jeto, não perca mais essa opor-
tunidade, acesse o link e preencha
todos os campos para que sua
empresa também participe. Clique
aqui. N
balho, Membros de CIPAs, chefes
e analistas e auxiliares de pessoal
e de recursos humanos e demais
profissionais interessados e ou
ligados à área trabalhista.
O especialista em e-Social na
segurança do trabalho, Fábio Lu-
cio Barros de Oliveira, será o pa-
lestrante. Fábio também é gradu-
ando em engenharia ambiental,
técnico de segurança do trabalho
e membro da Associação Brasi-
leira para Prevenção de Acidentes
– (ABPA).
Conteúdo programático e ins-
crição.
N
http://sistemaparaesocial.com.br/
Inscrições devem ser feitas no site
https://bit.ly/cursogratisuniveritas.
Após preencher o formulário, é
necessário recortar cupom
publicado na capa do jornal O Dia –
Divulgação
Norminha Em parceria com mais de 50
empresas no Rio de Janeiro, a
Univeritas elaborou dezenas de
cursos gratuitos que serão ofere-
cidos no campus da universidade,
no Flamengo, a partir do próximo
sábado. O conteúdo foi desenvol-
vido com base nas necessidades
dessas companhias, com profis-
sionais atuando como instrutores
nas salas de aula. A programação
está divida em quatro eixos: Ne-
gócios, Saúde, Humanas e Exatas
e está disponível no site na uni-
versidade. Nele, os alunos devem
fazer a pré-matrícula, que precisa
ser confirmada com o preen-
chimento de formulário disponí-
vel no DIA (detalhes no final).
"A programação foi pensada
com base nas necessidades das
empresas por mão de obra quali-
ficada. O objetivo dos cursos é
preparar as pessoas para o mer-
cado e auxiliá-las na conquista do
Florianópolis quer liderar
plano nacional de nanotecnologia
Norminha A nanotecnologia é uma tec-
nologia invisível ao olho nu e que
está cada vez mais presente no
nosso dia a dia. Florianópolis
vem se destacando nessa área e a
Capital catarinense pretende lide-
rar o plano nacional de nanotec-
nologia.
Assista a matéria no link. N
Norminha Pela primeira vez, o Brasil terá
um norteador do planejamento
das ações de vigilância em saúde.
Documento traz propostas da 1ª
Conferência Nacional de Vigilân-
cia em Saúde
Foi aprovada, no dia 12 de ju-
lho de 2018, por unanimidade, a
Política Nacional de Vigilância em
Saúde (PNVS). Pela primeira vez,
o Brasil terá um documento nor-
teador do planejamento das ações
de vigilância em saúde, com defi-
nições claras de responsabilida-
des, princípios, diretrizes e estra-
tégias. A aprovação aconteceu na
reunião mensal do Conselho Na-
cional de Saúde (CNS), que reúne
entidades ligadas à saúde.
A criação da política é resulta-
do de propostas apresentadas na
1ª Conferência Nacional de Vigi-
lância em Saúde, que ocorreu en-
tre os dias 27 de fevereiro e dois
de março de 2018. As propostas
foram formuladas por acadêmi-
cos, especialistas, conselheiros
de saúde, trabalhadores, usuários
e gestores do Sistema Único de
Saúde (SUS). A consolidação da
Política foi feita pela Comissão
Intersetorial de Vigilância em
Saúde do CNS.
Para a diretora do Departa-
mento de Gestão da Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde,
Sônia Brito, a instituição da Políti
Sua empresa nas mãos de 3 milhões de profissionais pela sustentabilidade de
Norminha
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 19 de Julho de 2018 - Nº 476
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Gratuito no seu e-mail)
tica de Vigilância em Saúde é um
avanço para o SUS. “É um mo-
mento histórico que vem se forta-
lecendo desde a criação da Secre-
taria de Vigilância em Saúde, em
2003. É um avanço para o SUS e
é a primeira versão porque a vigi-
lância é um aprendizado de todo
dia, já que é dinâmica”, concluiu
Sônia Brito.
O documento prevê a garantia
do financiamento das ações da vi-
gilância em saúde, de forma tri-
partite, com recursos e tecnolo-
gias necessários ao cumprimento
do papel institucional das três es-
feras. A PNVS está centrada no di-
reito à proteção da saúde e ali-
cerçada no SUS público e de qua-
lidade.
Universidade oferece cursos gratuitos de preparação ao mercado de trabalho
Em parceria com mais de 50 empresas, Univeritas elaborou a iniciativa, que começa a partir do
próximo sábado, 21 de julho
Espírito Santo promove curso sobre
e-Social: Impactos nas Rotinas de
Segurança do Trabalho
quem quer atuar profissionalmen-
te na área, indo a fundo assuntos
como mensuração de dados e di-
ferentes formatos de produção de
conteúdo", diz Gabriel Burgos, da
agência M2br.
CADASTRO
O prazo para a pré-inscrição
nos cursos vai até o dia 21 deste
mês. Ela deve ser feita no site
https://bit.ly/cursogratisuniveritas.
CUPOM
Após preencher o formulário, é
necessário recortar e preencher
cupom que é publicado diaria-
mente na capa de O DIA. Para ca-
da curso, é preciso preencher um
cupom diferente.
VALIDAÇÃO
A inscrição é confirmada ao
entregar o cupom preenchido em
um dos cinco endereços que apa-
recem no site da universidade.
SUGESTÃO
Que tal as instituições educa-
cionais de outros estados segui-
rem o exemplo? N
Por ACS/ Débora Maria Santos
Norminha Nesta sexta-feira, dia 20 de ju-
lho, das 8h30 às 17h30, a Funda-
centro do Espírito Santo realizará
curso sobre “e-Social: Impactos
nas Rotinas de Segurança do Tra-
balho”, no auditório da instituição
situada localizada à rua Cândido
Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix
– Jardim da Penha – Vitória – ES.
Sob coordenação do pesqui-
sador Antônio Carlos Garcia Jú-
nior da Fundacentro do Espírito
Santo, o objetivo do curso é ori-
entar sobre as obrigações advin-
das do e-Social e sua implantação
e identificar seus impactos nas
Rotinas de Segurança do Traba-
lho. Sobretudo, agregar a nova
forma de Segurança do Trabalho
por meio de um canal digital úni-
co de registro dos eventos fiscais,
trabalhistas participantes, empre-
gador no cumprimento.
O curso é oferecido aos técni-
cos de segurança do trabalho, en-
genheiros de Segurança do Tra-
Aprovada política que orienta ações de vigilância em saúde no país
Entre os avanços está a promo-
ção do controle social e da forma-
ção e capacitação em vigilância
para os profissionais de saúde do
SUS e o desenvolvimento de es-
tratégias e ações de educação, co-
municação e mobilização social.
São responsabilidades da Uni-
ão, dos Estados, do Distrito Fede-
ral e dos Municípios: assegurar a
oferta de ações e de serviços de
vigilância em saúde; estabelecer e
garantir a articulação entre os se-
tores responsáveis pelas políticas
públicas; desenvolver estratégias
para identificar situações que re-
sultem em risco de agravos à saú-
de, adotando medidas de controle
quando necessário; entre outras.
N Portal Saúde
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 476 - 19/07/2018
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A Indústria 4.0 e a necessidade de reorganização do Movimento Sindical
no primeiro trimestre de 2018, a
cartilha “Proteção contra Cho-
ques Elétricos em Canteiros de
Obras”, de autoria dos técnicos,
Swylmar dos Santos Ferreira e
Mauricio José Viana, disponível
para download no portal institu-
cional. Nela, o leitor encontrará
orientações no setor da indústria
da construção quanto à proteção
contra choques elétricos em can-
teiros de obras. Acesse.
O Seminário será realizado no
auditório do Centro Regional da
Fundacentro do Distrito Federal
em 15 de agosto de 2018, às 14
horas.
As inscrições serão abertas em
breve. Acompanhe no portal insti-
Tema abrangerá segmentos da
construção e segurança em
instalações e serviços em
eletricidade
tucional da Fundacentro.
O seminário será coordenado
pela Fundacentro, em parceria
com o Crea-DF e Associação Bra-
siliense de Engenharia de Segu-
rança do Trabalho (Abraest-DF).
N
Ministério Público de SP lança
campanha contra assédio
sexual no trabalho
O vídeo ainda indica que além
de crime, o assédio sexual é uma
infração administrativa grave, su-
jeita a demissão do serviço públi-
co, incentivando que as pessoas
denunciem se passarem por situ-
ações de constragimento. A ação
ressalta a importância da partici-
pação de homens e mulheres para
acabar com o assédio no ambien-
te de trabalho.
A partir de agora, os promo-
tores que lidam diariamente com
questões ligadas a assédio estão
treinando os servidores que serão
responsáveis por receber e enca-
minhar denúncias, além de apren-
derem como dar suporte às víti-
mas.
A assessoria de imprensa do
Ministério Público de São Paulo
afirmou que a insituição não tem
registro de nenhum caso de assé-
dio sexual dentro do MP, mas que
se sente na obrigação de atuar fir-
memente contra esse tipo de
situação do lado de dentro, já que
cobra isso das outras instituições.
N G1SP
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Norminha Em reunião preparatória reali-
zada na última semana de junho
na Fundacentro do Distrito Fede-
ral, a pauta discutida pelos técni-
cos da Fundacentro e o Conselho
Regional de Engenharia e Agro-
nomia do Distrito Federal em Bra-
sília-DF (Crea-DF) foi a realização
do Seminário de Proteção contra
Choques Elétricos.
O evento que terá temas volta-
dos tanto para o segmento da
construção civil (NR18), como
para as instalações elétricas e ser-
viços com eletricidade (NR10),
tem como objetivo a dissemina-
ção de conhecimentos sobre pro-
teções contra choques elétricos,
tendo como público alvo os pro-
fissionais da área de SST. Além
disso, de acordo com os orga-
nizadores, será um momento de
oportunizar melhorias das condi-
ções e meio ambiente de trabalho
aos trabalhadores dos setores.
Foi lançada pela Fundacentro,
buir protagonismo no seio da es-
trutura sindical. Da compreensão
que esta nova Revolução Indus-
trial se aproxima rapidamente, as-
sim como de seus efeitos, de-
pende a sobrevivência e a capa-
cidade de reorganização do pró-
prio movimento sindical. O desa-
fio colocado às entidades sindi-
cais diante desta nova realidade
que avança a passos largos é e-
norme e a maioria das respostas
será encontrada no enfrentamento
diário que a luta na defesa dos di-
reitos dos trabalhadores nos im-
põe.
Especialistas de todas as incli-
nações discutem os possíveis e-
feitos da Indústria 4.0 sobre o ní-
vel de emprego dos países por ela
alcançados, contudo tem se mos-
trado cada vez mais evidente a
tentativa destas empresas de tec-
nologia intensiva reduzirem seu
custo variável com mão de obra.
Diferente das Revoluções Indus-
triais anteriores, que extinguiram
postos de trabalho de baixa qua-
lificação, a Indústria 4.0 também
afeta trabalhadores com alto grau
de qualificação quando da utiliza- ção das Inteligências Artificiais
(AI). Os trabalhadores que em te-
se serão requeridos por estas no-
vas tecnologias serão justamente
aqueles capazes de aprofundá-la,
tais como, engenheiros da com-
putação e profissionais afins, sob
as quais os países subdesen-
volvidos possuem notável defasa-
gem.
Esta nova Revolução Industrial
tende assim a aprofundar a já de-
sigual divisão internacional do
trabalho e, consequentemente, as
desigualdades internas a cada
país. Diante deste cenário nos ca-
be a reflexão: Como deverá agir o
movimento sindical? A tarefa im-
perativa que se apresenta abrange
o combate à também engenhosa
Por *Sergio Luiz Leite
Norminha A Indústria 4.0 ou Quarta Re-
volução Industrial é um termo que
abrange tecnologias de automa-
ção e troca de dados a partir de
sistemas Ciber-físicos, Internet
das Coisas e Computação em Nu-
vem. Em todos estes sistemas
predomina a noção de instante-
neidade da troca de informações
entre fatores de produção, auto-
matizando as atividades de plane-
jamento da produção e tornando
seus processos mais eficientes,
autônomos e customizáveis. Es-
tas profundas transformações que
se anunciam marcam uma nova
era, não apenas para as empresas,
mas também para a classe traba-
lhadora, nos suscitando uma fun-
damental reflexão sobre o futuro
do trabalho e da organização sin-
dical no Brasil e no mundo.
Uma primeira grande transição
nas relações de trabalho, pautada
pela Indústria 4.0, consiste no
chamado home office ou teletra-
balho, recentemente regulamen-
tado pela Lei nº 13.467/2017.
Sem perdemos de vista o hori-
zonte de precarização do trabalho,
a Reforma Trabalhista neste que-
sito atendeu aos interesses das
empresas que intensificam a utili-
zação destas tecnologias e redu-
zem drasticamente seus custos fi- xos (aluguel, equipamentos, e-
nergia etc.), bem como contem-
plou uma demanda da juventude
que nasceu na era da tecnologia e
já atua no mercado de trabalho.
Contudo, este cenário impõe uma
problemática de difícil solução:
Como na prática será feito o con-
trole de jornada? Quais serão os
cuidados relativos à saúde e se-
gurança destes teletrabalhadores?
Haverá uma tendência do salário
por tarefa em oposição ao salário
por tempo de trabalho?
Neste contexto, a própria so-
brevivência dos sindicatos de-
pende da capacidade de superar
as barreiras do diálogo com a ju-
ventude, assim como de lhe atri-
precarização do trabalho frente ao
progresso tecnológico, bem co-
mo a aproximação dos trabalha-
dores cada vez mais individuali-
zados em seu processo produtivo.
Os Acordos Marcos Globais e
as Redes Sindicais surgem como
uma via de organização sindical
nas empresas multinacionais que
podem, em alguma medida, con-
tribuir no enfrentamento global
dos efeitos colaterais da Indústria
4.0. A FEQUIMFAR tem participa-
do ativamente na constituição de
Redes Sindicais em empresas
multinacionais, tais como: Bayer,
Basf, Du Pont, Faber-Castell,
Lanxess, Mosaic, Owen-Illinois,
Saint-Gobain, Sanofi-Aventis,
Yara, Takeda, dentre outras. Co-
mo exemplo, a Rede Sindical dos
trabalhadores da Faber-Castell
(Brasil e Alemanha) avançou na
realização de uma auditoria social
na empresa a cada dois anos.
Ainda para contribuir no de-
senvolvimento e construção de
diretrizes para este desafio, temos
dialogado com dirigentes sindi-
cais de outros países, junto à In-
dustriALL e IGBCE da Alemanha,
por exemplo, onde a realidade da
Indústria 4.0 já se faz presente. No
fim deste ano, os Químicos da
Força também participarão de um
encontro internacional, promovi-
do pela OIT (Organização Interna-
cional do Trabalho), que vai deba-
ter o tema com representantes de
vários setores industriais. Levare-
mos nossas experiências e pre-
tendemos, cada vez mais, estar
fortalecidos para elaborar propos-
tas e ações que incidam sobre os
impactos da Indústria 4.0 na clas-
se trabalhadora. N
* Sergio Luiz Leite, Serginho
Presidente da FEQUIMFAR,
1º secretário da Força Sindical e
vice-presidente do setor químico da
IndustriALL
Talabarte de Segurança
Normas Ilustradas
ANIMASEG - Caderno 02
Norminha Dando sequência às Normas
Ilustradas Animaseg, estamos
lançando via midiacode o 2º Ca-
derno: Talabarte de Segurança.
O material tem como base as
Normas Técnicas Brasileiras em
vigor.
Baixe o APP Midiacode e Copie
o Midiacode abaixo com a
íntegra do Caderno 02
O material tem como base as
Normas Técnicas Brasileiras em
vigor.
A série de Trabalho em Altura
é composta dos cadernos: 01 –
Cinturão de Segurança (tipo pa-
ra-quedista); 02 – Talabarte de
Segurança; 03 - Trava-Quedas
Deslizante; 04 - Trava-Quedas
Retrátil; 05 – Cinturão de Segu-
rança e Talabarte p/ Posicio-
namento e Restrição; 06 – Co-
nectores; 07 – Cordas de Segu-
rança. N
Norminha O Ministério Público do Esta-
do de São Paulo lançou na quinta-
feira (12/07) a campanha "Traba-
lho Sem Assédio Sexual", que da-
rá início ao funcionamento de no-
vos canais de denúncia de assé-
dio sexual dentro da instituição.
Além disso, a campanha terá a-
ções de conscientização de pro-
motores de Justiça e servidores
sobre respeito no ambiente de tra-
balho.
Segundo o Ministério Público
do Trabalho, entre 2012 e 2017,
até o mês de agosto, as denúncias
de assédio sexual no ambiente de
trabalho cresceram 106%.
Entre as ações está um vídeo
didático que mostra que "frases
inofensivas", como "foi só um e-
logio" e "só estava querendo aju-
dar", podem significar assédio no
ambiente de trabalho. Também in-
dica comportamentos que geram
constragimento, como aborda-
gens grosseiras, cantadas e inti-
midação com conotação sexual,
com ou sem contato físico, e co-
mo isso pode afetar a vida profis-
sional.
Reunião discute detalhes para a realização de seminário sobre choques elétricos
Caderno 01 -
Cinturão de
Segurança (tipo para-
quedista)
Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 476 – 19/07/2018
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 476 - 19/07/2018 - Fim da Página 03/11
O protótipo, desenvolvido pela Toyota, foi construído sobre a
plataforma do Prius e combina um propulsor elétrico e outro flexfuel
Norminha Pelo segundo ano consecuti-
vo, a Usina Coruripe, uma das
maiores do setor sucroalcooleiro
no país, foi considerada, de acor-
do com ranking do Instituto Great
Place to Work, uma das melhores
empresas para trabalhar em Mi-
nas Gerais. O reconhecimento se
deu pelo ambiente de trabalho na
empresa, que proporciona quali-
dade de vida para os funcionários.
A Coruripe é a única usina su-
croalcooleira no ranking.
"Acreditamos que colaborado-
res motivados contribuem para o
crescimento da empresa. Por is- so, sempre buscamos oferecer
um bom ambiente de trabalho e
oportunidades de crescimento a
1º carro híbrido flexível do mundo estará no Congresso UDOP em Araçatuba (SP)
nossos colaboradores. Ser agra-
ciado com esse prêmio ratifica
nosso empenho com a equipe e
mostra que estamos no caminho
certo", declara Fábio Moniz, dire-
tor de Administração e RH da Usi-
na Coruripe.
Presente em 53 países de seis
continentes, o GPTW pesquisa
cerca de 10 mil empresas anual-
mente, o que equivale a aproxi-
madamente 12 milhões de funcio-
nários. Em Minas Gerais, a premi-
ação é concedida pela consultoria
Great Place to Work com o apoio
da Associação Brasileira de Re-
cursos Humanos (ABRH) de Mi-
nas Gerais. O processo de certi- ficação é desenvolvido a partir de
pesquisa e análise de comentá-
rios feitas exclusivamente por fun
Norminha Mato Grosso do Sul registrou
22 mortes por acidente de traba-
lho só neste ano. Conforme dados
do Observatório Digital de Saúde
e Segurança do Trabalho, desen-
volvido pelo Ministério Público
do Trabalho (MPT) e a Organi-
zação Internacional do Trabalho
(OIT), no ano passado 38 pessoas
morreram em ambiente laboral. O
número é o maior do que em
2016, quando ocorreram 32 mor-
tes durante o expediente.
O número geral de acidentes
de trabalho também têm crescido
no Estado. Nos primeiros sete
meses deste ano 4.432 pessoas
feriram-se ou morreram enquanto
trabalhavam. No ano passado 8.
098 pessoas se feriram ou morre-
ram durante o expediente. Em
2016, foram 7.885 acidentes con-
tra 7.656 em 2015.
Em 2017, somente em Campo
Grande foram registrados 2.864
acidentes de trabalho. A maior
parte das ocorrências resultaram
em fraturas (510); contusões e es-
áreas de Saúde e Segurança do
Trabalho, Recursos Humanos, Es-
tudantes e demais pessoas inte-
ressadas no tema, a palestra será
apresentada neste próxim dia 26
de julho, das 9 às 12 horas, no au-
ditório da Fundacentro de Vitória
(ES), Rua Cândido, Ramos, nº 30,
Ed. Chamonix, Jd. da Penha-Vitó-
ria-ES.
Com vagas limitadas e inscri-
ção gratuita, os interessados terão
mais informações no telefone:
(27) 3314-1867 com Aline.
Segue link para inscrição:
http://www.fundacentro.gov.br/cu
rsos-e-eventos/inscricao-no-
evento/802
Considerando que as inscri-
ções são efetivadas via sistema,
registramos que a falta sem justi-
ficativa poderá gerar bloqueio em
futuras inscrições.
Exceto nos casos de impedi-
mentos de última hora, orienta-
mos que a comunicação de im-
possibilidade de comparecimento
seja feita o quanto antes, o que
possibilitará a inclusão de alguém
que esteja na lista de espera.
N
http://sistemaparaesocial.com.br/
Mato Grosso do Sul registrou 22 mortes por acidente de
trabalho só neste ano O número corresponde há mais da metade dos casos
ocorridos em 2017
magamentos (431); cortes e lace-
rações (398); lesão imediata
(369); e distensão (361).
Operário teve de ser socorrido
depois de ficar parcialmente
soterrado em obras na Rua 14 de
Julho. - Foto: Gerson
Oliveira/Correio do Estado
Na manhã do último domingo,
um operário, que trabalha nas o-
bras do projeto Reviva Campo
Grande, ficou parcialmente soter-
rado após deslocamento de terra.
O acidente ocorreu no cruzamento
da Rua 14 de Julho com a Sete de
Setembro e o funcionário foi so-
corrido pelo Corpo de Bombeiros.
Em março deste ano, um fun-
cionário da empresa J.E morreu
em serviço, depois que uma ram-
pa de ferro, utilizada para ala-
vancar veículos, caiu sobre ele. N
Norminha Um veículo que poderá ser a-
bastecido com energia, gasolina
ou etanol já foi criado e está em
fase de testes. O protótipo, desen-
volvido pela Toyota, foi construí-
do sobre a plataforma do Prius e
combina um propulsor elétrico e
outro flexfuel.
De acordo com a empresa, o
trabalho foi direcionado no senti-
do de extrair o potencial máximo
de cada solução: alta eficiência,
baixíssimos níveis de emissões e
capacidade de reabsorção dos
impactos de gás carbono, ao uti-
lizar combustível oriundo de fonte
100% renovável.
Estudos preliminares realiza-
dos pela empresa apontam que o
híbrido flex possui um dos mais
altos potenciais de compensação
e reabsorção na emissão de CO2
gerado desde o início do ciclo de
uso do etanol extraído da cana-
de-açúcar, passando pela dispo-
nibilidade nas bombas de abaste-
cimento e sua queima no proces-
so de combustão do carro. Quan-
do abastecidos apenas com eta-
nol (E100), os resultados se mos-
traram ainda mais promissores.
"Estou muito orgulhoso de
nossos engenheiros da Toyota do
Brasil, que trabalharam em con-
junto com a equipe de nossa ma-
triz, no Japão, com objetivo de
desenvolver o veículo híbrido
mais limpo do mundo, que usa e-
tanol, para nossos clientes bra-
sileiros. A inovação demonstra
que a Toyota segue a passos fir- mes rumo à jornada em prover
uma nova sociedade de mobili-
dade", diz Steve St.Angelo, CEO
da Toyota para América Latina e
Caribe e Chairman da Toyota do
Brasil, Argentina e Venezuela.
O primeiro veículo do mundo a
combinar um propulsor elétrico a
um motor a combustão flexfuel
estará a mostra no 11º Congresso
Nacional da Bioenergia, em Ara-
çatuba, nos dias 1 e 2 de agosto.
O evento, considerado o maior e
mais tradicional congresso técni-
co do setor bioenergético será re-
alizado pela UDOP - União dos
Produtores de Bioenergia e irá
reunir mais de 1.500 congressis-
tas. Serão 13 salas temáticas dis-
tribuídas entre as áreas: Adminis-
trativa/Financeira; Agronômica;
Automotiva; Comunicação; Con-
troladoria, Planejamento e Cus-
tos; Direito do Agronegócio; In-
dustrial; Mecanização; Mercado,
Comercialização e Logística; Re-
cursos Humanos; Saúde, Segu-
rança e Meio Ambiente do Traba-
lho; e Suprimentos, além da novi-
dade dessa edição: a sala Reno-
vaBio.
Os temas de cada sala, pales-
trantes e debates estão disponí-
veis na página oficial do evento
ou clicando aqui.
Inscrições
As inscrições para o maior e-
vento técnico do setor já estão a-
bertas. As usinas e destilarias as- sociadas à UDOP têm direito a 20
cortesias cada. Serão concedi-
dos, também, descontos especi-
ais para fornecedores de cana-
de-açúcar, através da parceria
com a Orplana e para sócios dos
sindicatos e entidades ligadas ao
Fórum Nacional Sucroenergético.
Inscreva-se clicando aqui.
Serviço:
11º Congresso Nacional da Bioe-
nergia
Data: 1 e 2 de agosto
Local: UNIP - Universidade Pau-
lista - Campus de Araçatuba
Avenida Baguaçu, 1939 - Jardim
Alvorada, Araçatuba/SP
Inscrições: acesse a página do
Congresso no portal da UDOP ou
clique aqui
Programação: acesse a página do
Congresso no portal da UDOP ou
clique aqui.
Outras informações: (18) 2103-
0528 ou [email protected]
N Rafaela Giomo
Fonte:
Agência UDOP de Notícias
Norminha Sob a coordenação de Antônio
Carlos Garcia Júnior, a palestra
“Perfil Profissiográfico Previden-
ciário (PPP) Aspectos Gerais” se-
rá proferida por Eliane Belizário de
Souza Gomes - Graduada em
Gestão de Recursos Humanos;
Especialista em Docência de Edu-
cação Profissional; Técnica em
Segurança do Trabalho; Instrutora
de Educação Profissional em Cur-
so Técnico de Segurança do Tra-
balho, Consultora e Palestrante
em Segurança do Trabalho e RH.
O objetivo do evento é para am-
pliar os conhecimentos sobre a
legislação e elaboração correta do
Perfil Profissiográfico Previden-
ciário (PPP). Verificar a importân-
cia do Laudo Técnico de Condi-
ções Ambientais no Trabalho (LT
CAT). Mostrar estratégias para di-
minuir as possibilidades de que o
PPP contenha informações que
possam ser usadas futuramente
contra o emissor do documento e
aprimorar a cultura prevencionis-
ta.
Voltada para profissionais das cionários, além de uma avaliação
de práticas culturais com questi-
onários complementares.
Sobre a Usina Coruripe
A Usina Coruripe, controlada
pelo grupo Tércio Wanderley,
com sede em Coruripe (AL) e fun-
dada em 1925, é a maior empresa
do setor sucroalcooleiro no Nor-
te/Nordeste e a nona no Brasil.
Com quatro unidades em Minas
Gerais e uma em Alagoas, possui
capacidade de moagem de 14,5
milhões de toneladas de cana-de-
açúcar, produz açúcar VHP, açú-
car cristal e etanol e exporta ener-
gia elétrica.
N
Fonte: Assessoria de Imprensa -
Usina Coruripe
Usina Coruripe é considerada, pelo segundo ano consecutivo, uma das melhores empresas para trabalhar em Minas Gerais
Norminha A demissão por acordo, ou de-
missão consensual, nada mais é
do que uma das novidades trazi-
das pela Reforma Trabalhista. To-
davia, não chega a ser conside-
rada uma novidade nas relações
de trabalho.
É que, antes da Reforma, estas
rescisões aconteciam com mais
frequência, contudo, de forma ile-
gal. Assim, o empregado tinha
que devolver/pagar 40% da multa
pela dispensa do FGTS ao empre-
gador.
Desta forma, após conheci-
mento deste fato os legisladores
acabaram criando um novo tipo
de rescisão para o contrato de tra-
balho, onde o empregado poderá
sacar parte do FGTS.
Então, quais são as vantagens
desta modificação para emprega-
dos e empregadores?
- O empregado receberá o avi-
so prévio pela metade, se indeni-
zado;
- Multa rescisória pela metade
(20%) sobre o saldo do FGTS;
- Poderá o empregado sacar
80% do FGTS;
- As demais verbas (férias, 1/
3, décimo terceiro, dentre outras),
poderão ser sacadas de forma in-
tegral;
Ademais, com este modelo de
contrato não será mais necessário
passar por homologação de ór-
gãos como sindicatos, Justiça do
Trabalho ou Ministério do Traba-
lho.
N
Lorena Lucena Tôrres
Especialista em Direito
Ambiental e atuante em Direito
de Família e Sucessões
Demissão por acordo: você sabe o que é?
Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP) Aspectos Gerais
Palestra será proferida na Fundacentro de Vitória (ES) no
próximo dia 26 de julho
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Norminha O trabalho que se repete dia-
riamente, acompanhado de esfor-
ço, acaba gerando dores e prejuí-
zos à saúde – são os chamados
“transtornos traumáticos cumula-
tivos”. Artigo publicado na revista
Saúde e Sociedade apresenta re-
sultados de uma pesquisa que en-
focou o transtorno conhecido por
LER (Lesões por Esforços de Re-
petição) ou DORT (Distúrbios Os-
teomusculares Relacionados ao
Trabalho).
Ao contrário do que se imagi-
na, esse transtorno não acontece
só no trabalho com computa-
dores. Toda atividade que envolve
esforço repetitivo tem consequên-
cias. O estudo apresentado, por e-
xemplo, foi feito em um hospital
público de grande porte, em Porto
Alegre (RS), com atendentes da
Seção de Distribuição de Alimen-
tos acometidos por LER/DORT.
Os resultados revelados pelas en-
trevistas mostram “modos de or-
ganização do trabalho e gestão
com cobranças excessivas, assé-
dio moral e falta de reconhe-
cimento no trabalho, que geram
sofrimento e influenciam nos pro-
cessos de adoecimento”. Para os
autores, a produtividade a qual-
quer custo, característica do sis-
tema capitalista, provoca um im-
passe nas relações sociais de tra-
balho, comprometendo assim a
saúde dos trabalhadores.
Na Seção de Distribuição de
Alimentos, contam os pesquisa-
dores, foram entrevistados aten- dentes de nutrição, sendo estes
selecionados por sofrerem exi-
gências físicas além do normal,
no trabalho, que acabaram por
O afastamento por LER em setor de hospital pesquisado indicava uma
elevada sobrecarga de trabalho – Foto: Pixabay – CC
Trabalhador afastado custa R$ 544 mi em SP
Norminha Em 2017, os trabalhadores a-
fastados por doença ou acidentes
de trabalho no Estado de São
Paulo receberam R$ 544,2 mi-
lhões em benefícios. Segundo o
Instituto Nacional do Seguro So-
cial (INSS), o número de empre-
gados que recebem auxílio-doen-
ça devido a acidentes variou entre
29,8 mil em janeiro do ano pas-
sado e 23,6 mil em dezembro.
Ao longo de 2017, foram con-
cedidos 50,5 mil benefícios a
acidentados e adoecidos em todo
situação no estado.
Ambiente de trabalho
São Paulo foi, em 2017, o Es-
tado com o maior número de au-
tuações por não cumprimento das
normas de segurança, represen-
tando 15,54% do total. Das 78,3
mil autuações aplicadas pelo Mi-
nistério do Trabalho e Emprego ao
longo do ano, 12,2 mil foram em
empresas paulistas, atingindo 3,3
mil estabelecimentos.
A norma mais desrespeitada,
com 2,6 mil registros, é a que es-
tabelece a implementação de sis-
temas de segurança na indústria
da construção. Até abril deste ano,
já foram registrados mais de 1,5
mil casos em desacordo com a re-
gra. Em 2018, o Ministério do
Trabalho autuou, até o momento,
1,4 mil empresas paulistas, so-
mando 5,4 mil autos de infração.
Nacionalmente, a norma que
tem mais casos de descumpri-
mento é a da implementação do
Programa de Controle Médico de
Apesar do valor pago pelo INSS por auxílio-doença ou acidente
de trabalho, muitos reclamam de falta de acesso aos benefícios
(Foto: André Dusek/AE)
o Estado. As fraturas do punho e
da mão foram a maior causa des-
ses afastamentos, com 7,5 mil
casos. Além das fraturas, há ain-
da os ferimentos nessa região,
que somam 1,4 mil ocorrências e
as amputações da mão, 1,2 mil.
Foram registradas ainda 3,4 mil
fraturas do antebraço. As fraturas
da perna, pé e tornozelo somaram
8,5 mil casos. Em todo o País, fo-
ram 196,7 mil afastamentos por
problemas de saúde relacionados
ao trabalho.
Somado com as aposentado-
rias por invalidez, o INSS desem-
bolsou R$ 1,6 bilhão em 2017
para trabalhadores vítimas de do-
enças ou acidentes de trabalho
em São Paulo. Em dezembro
eram 50,3 mil beneficiários nessa
Fepospetro dá início à produção
das cem mil cartilhas sobre
saúde e benzeno
saúde como sendo potencialmen-
te cancerígena.
A produção da cartilha marca a
etapa final da campanha, que des-
de o seu lançamento, em agosto
de 2017, tematizou a questão do
benzeno via seminários, debates
públicos, palestras em Postos de
Combustíveis e também em doze
outdoors instalados ao longo das
principais rodovias do estado de
SP.
De acordo com Arraes, para
marcar a conclusão da campanha
e divulgar o cronograma dos de-
zesseis sindicatos de entrega dos
materiais aos cem mil trabalhado-
res do estado, a Fepospetro pla-
neja um evento, a ser realizado
num hotel da cidade de Bauru/SP,
onde pretende reunir representan-
tes do MPT e do sindicato patro-
nal, além de lideranças da Fene-
pospetro (Federação Nacional),
entre demais convidados. N
Mundo Sindical
Saúde Ocupacional, responsável
por 47,9% das autuações em
2017.
Acidentes com a mão: As ocor-
rências com as mãos sempre fo-
ram um dos principais tipos de a-
cidente de trabalho, ressalta o vi-
ce-presidente da Sociedade Brasi-
leira de Cirurgia da Mão, Marcelo
Rosa de Rezende, com 30 anos de
experiência na área.
“Antigamente, era quase uma
rotina você dentro de um plantão
receber um amputado da mão ou
do punho”, lembra o médico, que
chefia o grupo especializado em
mão na área de traumatologia do
Hospital das Clínicas, na capital
paulista.
Apesar da melhoria dos siste-
mas de segurança e com o cres-
cimento da mecanização, espe-
cialmente na indústria, Rezende
explica que a mão é um membro
que continua exposto em diversas
atividades. “Seja para pegar os
objetos em uma linha de monta-
gem ou apertar um parafuso em
um motor. A mão é o que de fato
vai de encontro ao que você está
fazendo”, enfatiza.
Para o presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de São José dos
Campos, Weller Gonçalves, as o-
corrências graves com os traba-
lhadores, especialmente na indús-
tria de transformação e construção
civil, decorrem das condições de
produção. “Do nosso ponto de
vista, isso acontece principalmen-
te como fruto da reestruturação
produtiva. Antes no local onde tra-
balhavam três, trabalha um fazen-
do o serviço dos outros dois” N MetroNews
Cobrança excessiva e assédio moral favorecem lesões no trabalho
Estudo na revista “Saúde e Sociedade” mostra relação entre cobrança, assédio e as chamadas lesões por esforço repetitivo
provocar LER/DORT e influenciar
os índices de faltas por motivo de
doença, segundo informações o-
btidas no Serviço de Medicina O-
cupacional desse hospital. A mai-
oria dos atendentes participantes
da pesquisa eram mulheres atu-
ando em copas de internação, al-
gumas em bancos de leite, central
de alimentação especial e de e-
mergência, entre outros setores.
Como método foi aplicado um
questionário e foram realizadas
entrevistas coletivas com 19 aten-
dentes, na maioria funcionárias
de copas, entre 25 e 59 anos, com
escolaridade entre fundamental
incompleto e superior incompleto
e de três a 10 anos de serviço, a-
presentando “algum sintoma os-
teomuscular em várias regiões do
corpo: em ombros, punhos/mãos,
coluna lombar, entre outras re-
giões corporais, e algumas delas
com sintomas em mais de uma
região”, com características de
dor crônica que levou os aten-
dentes à automedicação. O afasta-
mento por LER nesse setor indi-
cava uma elevada sobrecarga de
trabalho, revelando que a falta de
pessoal e condições inadequadas
de infraestrutura da instituição
podem contribuir para elevar o
absenteísmo.
Constatou-se que as técnicas
de nutrição controlavam rigida-
mente as atendentes, com escalas
de trabalho em constante mudan-
ça e diversas tarefas a serem cum-
pridas ao mesmo tempo: “das da-
tas de validade dos alimentos (so-
bremesas, sucos etc.), além dos
controles e registros em planilhas
dos tempos e temperaturas de ge-
ladeiras, das refeições, entre ou-
tras tarefas”. Os registros das “fa-
lhas” eram arquivados em uma
“pasta pessoal” de cada trabalha-
dor, medidas tomadas em razão
das “atuais ideias culturais do
culto ao desempenho”. As aten-
dentes que não reclamavam, que
não questionavam, que se sub-
metiam às exigências e “ordens”
das técnicas eram cercadas de
privilégios.
O assédio moral das técnicas
para com as atendentes foram ex-
pressos nos depoimentos marca-
dos por sentimentos de impotên-
cia e injustiça. “O assédio moral é
uma forma de violência que afeta
a saúde mental da pessoa […]
Algumas eram humilhadas por
não terem concluído o ensino mé-
dio e/ou algum nível técnico, co-
mo se fossem culpadas por essa
situação”. Os autores ressaltam
os resultados “perversos e dano-
sos” de alguns modelos atuais de
gestão hospitalar e a importância
da criação de “espaços de escuta
e discussão entre os trabalhado-
res e com a participação dos pro-
fissionais de psicologia do servi-
ço de medicina ocupacional do
hospital”, para atender às neces-
sidades dos funcionários, além
de constantes conversas e deba-
tes entre todos os envolvidos
nesse processo.
Maria do Carmo Baracho de Alencar
é do Departamento de Gestão e
Cuidados em Saúde da Unifesp.
Álvaro Roberto Crespo Merlo é do
Departamento de Medicina Social
da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRS).
Margareth Artur
Portal de Revistas da USP
Norminha A versão definitiva da cartilha
destinada ao cem mil frentistas do
estado de SP foi apresentada pelo
presidente da Fepospetro (Fede-
ração Estadual dos Frentistas),
Luiz Arraes durante a reunião do
dia 5 de julho, na sede da enti-
dade, em SP, com dirigentes dos
dezesseis sindicatos filiados.
O material, produzido em con-
junto com a Fundacentro, integra
a campanha “Benzeno não é flor
que se cheira”, promovida pela
Fepospetro e o Ministério Público
do Trabalho de Bauru/SP com o
objetivo de alertar e informar fren-
tistas e consumidores acerca dos
riscos da exposição ao benzeno,
substância contida nos combustí-
veis, classificada por entidades de
Autores de estudo ressaltam os resultados “perversos e danosos” de
alguns modelos atuais de gestão hospitalar e a importância da criação
de “espaços de escuta e discussão” – Foto: Pixabay – CC
Página 05/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 476 – 19/07/2018
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ceiro, a produção especulativa de
novos valores que sustentariam
artificialmente estas fábricas sem
trabalho”.
Ao refletir sobre os efeitos da
técnica, Menegat afirma que, no
essencial, ela “aumentou louca-
mente o sofrimento psíquico ne-
cessário para os indivíduos se a-
daptarem às suas tarefas e ao
mundo que dela resulta”. Para ele,
não há por que querer melhorar o
trabalho se a situação for avaliada
a partir de uma perspectiva crítica
dos fundamentos do capital. “An-
tes, o urgente seria superá-lo co-
mo atividade insana que tem le-
vado a humanidade a saltar num
abismo sem volta.” Ao citar as
teorias do antropoceno, lembra
que “o impacto destrutivo do ca-
pitalismo – e nisto seus funda-
mentos, como o valor, o dinheiro
e o trabalho, estão implicados to-
talmente – já é maior do que todas
as destruições anteriores da vida
no planeta, que foram parciais,
enquanto esta poderá ser total!”.
Menegat aponta que o dado
mais relevante que emana da aná-
lise da história recente do Brasil
“é o desastre social medido em
termos de desemprego – sem es-
quecer o subemprego e todas as
modalidades de precarização – e
a violência assombrosa presente
nos números de homicídios e
presos, nas guerras diárias em
bairros da periferia que impedem
que crianças possam estudar”.
Para ele, “só considera que vive-
Norminha O “Curso eSocial para Segu-
rança e Saúde do Trabalho – Co-
mo realizar o atendimento e a
Gestão”, será realizado em Vitória
(ES) no dia 15 de setembro de
2018, das 8 às 17 horas na Facul-
dade de Direito de Vitória, Rua
Luiz Alexandre Martins de Castro,
215 – Santa Lúcia.
Voltado para engenheiros e
técnicos de segurança do traba-
lho, médicos do trabalho, enfer-
Impacto destrutivo do capitalismo já é maior do que todas
as destruições anteriores da vida no planeta mos um tempo não catastrófico
quem vive numa bolha”. Ao apro-
fundar o entendimento dessa bo-
lha, diz que “ter um emprego com
direitos assegurados se tornou
um privilégio”. E a esquerda tra-
dicional, “que tem seu ethos nesta
bolha”, para ela se trata de lutar
por “nem um direito a menos”.
Por outro lado, “para a massa de-
serdada do lado de fora desta bo-
lha, a realidade crua é que o mun-
do do trabalho não tem mais va-
gas, e os direitos são uma ga-
rantia de previsibilidade que nun-
ca houve em suas vidas”.
Menegat projeta que, até 2025,
“os efeitos da Revolução 4.0, jun-
tamente com os novos capítulos
da crise global, tornarão o coti-
diano de nossas vidas um ver-
dadeiro inferno, dessa vez para
um número muito maior de pes-
soas”. Ele cogita que a esquerda
não está entendendo isso, “por-
tanto, é provável que, como em
2013, fique desarmada (ou alar-
mada?) diante do caos”.
Confira parte da entrevista
concedida ao IHU Online
IHU On-Line – Como observa
os impactos da chamada Revo-
lução 4.0 na sociedade de nosso
tempo, especialmente no mundo
do trabalho?
Marildo Menegat é graduado,
mestre e doutor em Filosofia pela
Universidade Federal do Rio de
Janeiro - UFRJ. Realizou estágio
pós-doutoral na Universidade de
São Paulo - USP. É professor no
Núcleo de Estudos de Políticas
Públicas em Direitos Humanos
da UFRJ.
Marildo Menegat: Poderíamos
começar com esta expressão:
“mundo do trabalho”; ela denota
um mundo apartado da vida que
tem sua origem histórica no capi-
talismo. Ao mesmo tempo, o tra-
balho é uma categoria fundamen-
tal da economia, que é, na verda-
de, esta esfera total separada da
vida e que a determina. A gênese
desta esfera foi o processo de vi-
olência espantosa da acumulação
primitiva de capital. Neste pro-
cesso, iniciado na Europa entre
os séculos XIV e XVI, houve a im-
posição brutal desta atividade co-
mo forma básica da socialização
das modernas sociedades produ-
toras de mercadorias.
Leia entrevista completa cli-
cando aqui.
N Instituto Humanitas Unisinos
O perfil do agressor de assédio
moral e a inércia das vítimas
ca ou mental da vítima.
Além disso, insta ressaltar que
o assediador é movido por diver-
sos motivos, podendo ser a inve-
ja, a ânsia pelo poder, a discri-
minação, dentre outros. O fato é
que o agressor é um manipulador
sem ética e sem caráter e que sen-
te prazer na destruição de suas ví-
timas.
REAÇÃO DAS VÍTIMAS
Barifouse publicou uma repor-
tagem sobre o tema assédio mo-
ral, através de uma pesquisa feita
com 4.975 profissionais de todas
as regiões do país. Eles foram ou-
vidos no fim de maio de 2015.
Desse número, foi constatado que
52% dos profissionais já foram
vítimas de assédio sexual ou mo-
ral. E, entre quem não passou por
esta situação, 34% já presencia-
ram algum episódio de abuso.
A matéria destacou o depoi-
mento de Mariana, 30 anos, que
disse que sofreu assédio em di-
versas empresas, a primeira foi
quando era estagiária. Mariana
lembrou de como a chefe ficou
furiosa quando ela não encontrou
o fax que estava caído atrás de
uma mesa. Mariana diz que este
episódio foi apenas um de uma
série. A chefe a tratava muito mal
durante toda a semana, e na sexta-
feira, dava um presente na tenta-
tiva de compensá-la.
Lembrou ainda que, em outro
emprego, ela e os colegas tinham
de lidar com os frequentes gritos
do acionista da empresa, em um
desses episódios o chefe disse:
"Viu quanta formiga tem no chão?
É de tanto doce que você está fa-
zendo!". Também era comum ou-
vir pelo telefone que ela tinha 30
segundos para descobrir o que
estava ruim em seus relatórios,
seguido por uma contagem re-
gressiva: "30, 29, 28...".
Outro caso é o de Mariana. Ela
trabalhava em uma grande empre-
sa farmacêutica, sob a supervisão
de um executivo conhecido por
pressionar sua equipe e, assim,
conseguir bons resultados. Uma
de suas colegas de trabalho lhe
disse que não poderia mais elo-
giá-la porque o chefe não gostava,
porque senão Mariana viraria uma
“estrela.” Ela conta que saía de
reuniões chorando ao menos uma
vez por semana. Tinha sua perfor-
mance elogiada na avaliação anu-
al, mas recebia do chefe um pés-
simo retorno em particular. Após
quatro anos fazendo terapia por
causa do trabalho, Mariana deci-
diu mudar de emprego.
N
Norminha Ao analisar a Revolução 4.0 e
seus efeitos, Marildo Menegat
destaca que ela é um aprofun-
damento da Terceira Revolução
Tecnocientífica, a da microeletrô-
nica. “Ela amplia soluções na ela-
boração de informações em al-
guns pontos que não eram ainda
suficientemente rentáveis para o
capital, quando essa transforma-
ção tecnológica iniciou-se nos a-
nos 1950-60”, contextualiza. “Na
década de 1980, ela já era domi-
nante na indústria automobilística
em países como o Japão. Mas
ainda faltava se desenvolver o ro-
bô, que poderia ser definido como
uma máquina com ‘órgãos de
sentidos e inteligência artificial’.
Essas máquinas – que parecem
‘quase humanos’ – são o eixo
central da Revolução 4.0.”
Sobre os impactos da mudan-
ça tecnológica “que finalmente
poderá substituir o trabalho hu-
mano em larga escala em ativi-
dades antes tão especializadas”,
ou mesmo a operação de “má-
quinas flexíveis de múltiplas tare-
fas numa linha de produção de
celulares”, projeta: será “um de-
sastre que provavelmente não se
completará em toda sua potencia-
lidade tecnocientífica”. Menegat
acredita que “o próprio capitalis-
mo, como sujeito automático, a-
fundará totalmente na catástrofe
‘algumas horas antes’, por falta de
condições para continuar simu- lando, por meio do sistema finan-
Norminha Uma empresa de construção
deverá indenizar, por danos mo-
rais, um servente de pedreiro que
teve hérnia agravada em virtude
do trabalho e foi dispensado sem
justa causa estando doente. A de-
cisão é da juíza do Trabalho Hilda
Maria Nogueira, da 2ª VT de Cu-
ritiba/PR.
http://sistemaparaesocial.com.br/
O trabalhador ajuizou ação a-
legando que o trabalho exigia
muita força física, uma vez que era
responsável pela drenagem e a
compactação da terra, além de re-
alizar carga e descarga dos mate-
riais. O servente afirmou que, por
causa do esforço físico, desenvol-
veu uma hérnia inguinal, que o
impediria de realizar seu trabalho.
Por causa da doença, o traba-
lhador apresentou atestados mé-
dicos à empresa. No entanto, a
companhia teria se negado a e-
mitir comunicação de acidente de
trabalho – CAT e dispensou o ser-
vente sem justa causa. Por esse
motivo, ele ingressou na Justiça
contra a empresa.
Ao analisar o caso, a juíza Hil-
da Maria Nogueira considerou
que, de acordo com a perícia, o
trabalho atuou como um fator
contributivo no surgimento ou no
agravamento de uma patologia
pré-existente. A julgadora conde-
nou a empresa ao pagamento de
indenização
O trabalhador foi patrocinado
na causa pela advogada Claudia
Gonçalves, do escritório Engel
Rbel Advogados.
Processo: 0000629-
69.2015.5.09.0002
N
Vitória (ES) terá curso sobre eSocial para SST
meiros do trabalho, consultores,
profissionais de departamento
pessoal, recursos humanos e de
escritórios contábeis, o curso se-
rá ministrado por Rúbia Mara Pe-
reira, referência na implantação
do eSocial, idealizadora do curso
eSocial para Segurança e Saúde
do Trabalho – Como Realizar o A-
tendimento e a Gestão, nas Ver-
sões Presenciais e OnLine. Espe-
cializada em eSocial, Consultora
em Higiene Ocupacional, Pales-
trante; Engenheira de Segurança
do Trabalho, Engenheira de Pro-
dução e Empresária.
Informações:
27 3337-1863
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N
Norminha O agressor é um sujeito per-
verso e estratégico na objetivação
da destruição do outro, sem o me-
nor sentimento de culpa. Ávila
(2008) em seus estudos concluiu
que toda pessoa em crise pode ser
levada a utilizar mecanismos per-
versos como forma de defesa. O
que diferencia pessoas normais
de pessoas perversas é que, na
pessoa normal o sentimento de
vingança é uma mera reação oca-
sional seguida de arrependimento
ou remorso. Já uma pessoa per-
versa é movida pela estratégia de
utilização e destruição do outro
sem o menor sentimento de culpa.
Barreto (2000, apud DUARTE,
p.8) definiu de uma forma bem-
humorada os perfis de agressores
segundo trabalhadores, vejamos:
Agressor profeta: sua missão é
“limpar” o mais rápido possível a
“máquina”, demitindo indiscrimi-
nadamente os trabalhadores. Trata
às demissões como se fosse a
“grande realização da sua vida”.
Humilha com cautela e reservada-
mente.
Agressor pitt-bull: é o chefe a-
gressivo, violento e perverso em
palavras e atos. Demite friamente
e humilha por prazer.
Agressor mala-babão: é aquele
chefe que bajula o patrão e não dá
folga aos seus subordinados. É
uma espécie de capataz moderno.
Agressor grande irmão: apro-
xima-se dos trabalhadores e mos-
tra-se sensível aos problemas
particulares de cada um, mas que
na primeira oportunidade, utiliza
estes mesmos problemas contra o
trabalhador, para rebaixá-lo, afas-
tá-lo do grupo, demiti-lo ou exigir
produtividade.
Agressor troglodita: é o chefe
grotesco. Implanta as normas sem
pensar e todos devem obedecer
sem reclamar. Sempre está com a
razão. Seu tipo é: “eu mando e vo-
cê me obedece”.
Agressor tigrão: esconde sua
incapacidade com atitudes gros-
seiras e necessita de público que
assista seu ato para sentir-se res-
peitado e temido por todos.
Agressor garganta: é o chefe
que não conhece bem o seu tra-
balho, mas vive contando vanta-
gens e não admite que seu subor-
dinado saiba mais do que ele.
Submete-o a situações vexatórias.
Percebe-se que nessas descri-
ções fica caracterizada a perversi-
dade dos agressores. Sendo que
pode manifestar de diversas for-
mas, seja mais calmamente ou
mais histérica, mas sempre com a
finalidade de destruir a saúde físi-
Trabalhador que teve hérnia agravada por trabalho será
indenizado
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APOSENTADORIA
ESPECIAL, POR
BENZENO, É
CONQUISTADA
NO LITORAL
NORTE
Norminha Após cinco anos de judicia-
lizada ação coletiva, o Sindipetro-
LP conquistou mais uma vitória
para os trabalhadores do Tebar: a
inclusão em seus Perfis Profissio-
gráficos Previdenciários (PPPs)
de que são expostos a agentes
químicos e físicos em seus locais
de trabalho, incluindo o temeroso
Benzeno.
Esse registro, que é feito no
campo 15 dos PPPs dos empre-
gados, permite que o trabalhador,
ao se aposentar, tenha direito de
conseguir o benefício pela Apo-
sentadoria Especial. No caso dos
trabalhadores aposentados há 10
anos, a decisão garante revisão de
sua aposentadoria, retroativos a
este período.
Além disso, a sentença permite
enquadrar o terminal em progra-
mas de redução dos riscos a ex-
posição dos agentes químicos e
ruídos.
As perícias nas unidades fo-
ram primordiais para as decisões
favoráveis aos trabalhadores do
Litoral Norte. Todas as visitas fo-
ram acompanhadas pelos direto-
res lotados no Tebar. O diretor
Marcelo Juvenal Vasco do Depar-
tamento de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente da FNP e do Sin-
dipetro-LP participou, desde
2015, como assistente técnico, de
todas as visitas do perito judicial
nas áreas do Terminal, encerran-
do a última visita em 30 de março
de 2016, data da entrevista feita
com trabalhadores de todos
GHEs. N
Justiça do Trabalho fecha parceria para construir parquinhos no MS
Especialização é diferencial
para quem busca destaque no
mercado de trabalho
Cursos são oriundos dos MBAs da Escola, permitindo a ampliação do
networking e da troca de conhecimentos entre os alunos
Iniciativa faz parte do Programa de Combate ao Trabalho Infantil
e de Estímulo à Aprendizagem
Vitória (ES) terá o curso completo da NR-12 Super curso Profissionalizante para trabalhar com TODAS AS ETAPAS do ciclo da NR.
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Norminha O que antes era um diferencial,
agora se tornou um pré-requisito.
Para os profissionais que buscam
uma boa colocação no mercado
de trabalho e melhores salários, a
qualificação contínua é funda-
mental para obter destaque em
um meio tão competitivo.
O cenário é comprovado por
estudos realizados pela empresa
de recrutamento Catho Online,
que indicam que os profissionais
especializados recebem salários
até 70% maior do que os demais.
A demanda por capacitação e a-
tualização também é presente no
mercado de seguros, e para aten-
de-la, a Escola Nacional de Segu-
ros realiza cursos de extensão so-
bre temas específicos do setor,
com duração entre 4h e 32h.
Em agosto, serão promovidos
14 cursos de extensão presen-
ciais em Porto Alegre (RS), Rio de
Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
Na capital paulista, serão reali-
zados 11 cursos: Ética e Respon-
sabilidade Social Corporativa;
Fundamentos e Estrutura do Mer-
cado de Saúde Suplementar; Mar-
keting de Serviços; Administração
de Sinistros: Regularização e In-
denização; Análise de Probabi-
lidade Aplicada a Negócios; Ges-
tão de Operações de Seguros;
Gestão de Riscos Ambientais; Se-
guros D&O - Diretores e Admi-
nistradores; Seguro de Riscos de
Engenharia e Propriedades; e
Direito Securitário – Especificida-
des e Ferramentas de Suporte à
Gestão Comercial.
No Rio de Janeiro, serão pro-
movidas as extensões Seguros do
Agronegócio, e Métodos Qualita-
tivos para Tomada de Decisão Ge-
rencial em Riscos. Já em Porto A-
legre, está disponível o curso O
Contrato de Seguro sob a Ótica do
Judiciário.
Os cursos de extensão são o-
riundos dos MBAs da Escola, o
que possibilita networking e rica
troca de experiências entre os alu-
nos. Além disso, os aprovados
poderão solicitar aproveitamento
dos créditos nos MBAs, de acor-
do com os respectivos progra-
mas.
Para realizar matrículas ou ad-
quirir mais informações sobre a
programação, investimento e du-
ração de cada curso, o canal é o
ens.edu.br.
http://sistemaparaesocial.com.br/
Ensino a Distância
Outra opção oferecida para
quem deseja dar um salto na car-
reira são os cursos de extensão na
modalidade de Ensino a Distância
(EaD), que garantem a mesma
qualidade do ensino e mais fle-
xibilidade. No mês de agosto, a
Escola irá realizar três cursos: Ge-
rência de Riscos, Gestão de Ope-
rações de Seguros e Planeja-
mento, e Gestão Estratégica.
INFORMAÇÕES:
Mais informações estão dis-
poníveis no site ens.edu.br.
N
SEGS
gangorras, um escorregador, tu-
bo, escada de cordas, abrigo du-
plo, casinha e barras horizontais.
O investimento é de R$ 43 mil
e cobre as despesas com a lim-
peza da área, compactação de a-
terros, pisos em areia, plantio de
grama, aquisição dos brinquedos,
bancos de alvenaria, lixeiras e cer-
camento. O próximo bairro a ser
contemplado é o Dom Antônio
Barbosa.
“Pensado na salubridade, na
segurança das crianças e seguin-
do a legislação, nós optamos por
usar o eucalipto tratado na estru-
tura dos brinquedos e plástico nos
balanços e escorregador para evi-
tar acidentes. Outra coisa que nós
pensamos foi a questão da insa-
lubridade da areia contaminada
que pode transmitir toxoplasmo-
se, então nós optamos pelo gra-
mado que tem menos risco”, deta-
lha a assessora chefe da Prefei-
tura, Maria Carolina Filartiga.
Segundo ela, os parquinhos
terão monitoramento por câmeras
de segurança para evitar depreda-
ção. Serão construídos três tipos
de playgrounds de acordo com a
área disponível em cada praça. O
módulo 1 tem seis brinquedos em
128m², o módulo 2 tem 12 brin-
quedos em 168m² e o módulo 3
tem 24 brinquedos em 233 m² de
área. Os valores variam de R$ 26
mil a R$ 58 mil, cada.
“Esse dinheiro é proveniente
de termos de ajustamento de con-
duta do Ministério Público do Tra-
balho com empregadores infrato-
res ou de ações civis públicas. Os
valores são destinados para enti-
dades filantrópicas ou órgãos pú-
blicos mediante a apresentação de
projeto que seja de relevância so-
cial”, explica o Procurador-Chefe
do MPT/MS, Leontino Ferreira de
Lima Junior. N
Fonte: Jornal do Tocantins
Norminha O dinheiro de multas e acor-
dos fechados em processos tra-
balhistas será destinado para a
construção de 40 playgrounds em
bairros da periferia da Capital.
O convênio entre a Justiça do
Trabalho, o Ministério Público do
Trabalho e a Prefeitura Municipal
de Campo Grande foi assinado no
dia 12 de julho, no Tribunal Regi-
onal do Trabalho da 24ª Região. A
iniciativa faz parte do Programa
de Combate ao Trabalho Infantil e
de Estímulo à Aprendizagem da
Justiça do Trabalho.
O objetivo é oferecer uma op-
ção de lazer e ocupação para cri-
anças e adolescentes, afastando-
os do trabalho infantil e da margi-
nalização. “É um projeto que es-
peramos levar para outros muni-
cípios de Mato Grosso do Sul.
Queremos que as crianças e jo-
vens tenham um local para brin-
car e conversar e possam real-
mente pensar em um futuro. Esse
é o nosso papel de responsabi-
lidade social”, destaca o Presi-
dente do TRT/MS, Desembarga-
dor João de Deus Gomes de Sou-
za. Uma das exigências da Justiça
do Trabalho foi que os parqui-
nhos fossem instalados em regi-
ões carentes.
Serão priorizados os bairros
de classe D e E. “São áreas de
vulnerabilidade social onde o ín-
dice de lazer e o braço do muni-
cípio não consegue chegar com
equipamentos educativos”, afir-
ma o Prefeito Marcos Trad.
A obra do primeiro parquinho
começou este mês no bairro Vida
Nova III, na Rua Anízia Floresta
esquina com a Rua Takeshi Higu-
chi, e deve ser concluída em a-
gosto, de acordo com a Prefei-
tura. O playground terá 168m² e
contará com 12 equipamentos,
sendo quatro balanços, duas
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Conheça as 30 profissões que serão criadas pela Indústria 4.0
Norminha Considerado o maior evento
de saúde e segurança do trabalho
da construção civil paulista, a
Megasipat (Mega Semana Interna
de Prevenção de Acidentes) é uma
ação de caráter coletivo e de pro-
moção da melhoria na qualidade
de vida do trabalhador – além de
auxiliar as empresas do setor a
complementar a sua SIPAT – Se-
mana Interna de Prevenção de
Acidente de Trabalho. O objetivo
também é formar agentes multi-
plicadores na sua empresa.
As ações do evento buscam
despertar o interesse do trabalha-
dor na prevenção da saúde de aci-
dentes de trabalho, além de abor-
dar temas como higiene, medici-
na e segurança do trabalho, pro-
teção ao meio ambiente, ética, ci-
dadania e responsabilidade so-
cial.
O evento é realizado pelo Sin-
dusCon-SP em parceria com o
SESI-SP, SENAI-SP e SECONCI-
SP e conta com o apoio de diver-
sas entidades.
Gratuito e vagas limitadas.
Ribeirão Preto, Campinas,
Santos, São Paulo, Rio Preto,
Santo André/Mauá, Bauru, Mogi
das Cruzes, Presidente Prudente,
São José dos Campos, Sorocaba,
Franca. N
Norminha Em conjunto com a Compa-
nhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), a Fundação Jorge
Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho (Fundacen-
tro) irá promover nos dias 1 e 2 de
agosto, em sua sede, o curso Se-
gurança Química para Agentes
Estratégicos.
Visando capacitar e informar
agentes estratégicos, multiplica-
dores e tomadores de decisões
sobre o panorama e compromisso
do governo brasileiro no campo
da Segurança Química, o curso
irá abordar os impactos passados
atuais e futuros da agenda inter-
nacional de químicos na legisla-
Fórum Mineiro de Combate aos Agrotóxicos
inicia atividades na Fundacentro
ção e nos programas nacionais
relativos à Segurança Química,
além de incrementar as ações so-
bre o tema no Brasil e facilitar a
implementação dos compromis-
sos atuais e de 2020, por meio de
agentes multiplicadores.
O público-alvo é formado por
profissionais estratégicos de go-
verno, indústrias, sindicatos,
conselhos de classe, áreas de e-
ducação/ensino, sociedade civil e
estudantes.
Serviço
Curso de Segurança Química
para Agentes Estratégicos
Datas: 01 e 02/08/2018
Local: Fundacentro (Rua Ca-
pote Valente, 710 - Pinheiros –
São Paulo/SP). 8h30 às 17h30
Informações e inscrições:
www.fundacentro.gov.br /
(vagas limitadas) N
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(Conselho de Segurança Ali-
mentar e Nutricional Sustentável
de Minas Gerais), Embrapa (Em-
presa Brasileira de Pesquisa A-
gropecuária), Emater – MG (Em-
presa de Assistência Técnica e Ex-
tensão Rural do Estado de Minas
Gerais), Epamig (Empresa de Pes-
quisa Agropecuária de Minas Ge-
rais), Faculdade de Medicina da
Universidade Federal de Minas
Gerais – UFMG, Fetaemg (Fede-
ração dos Trabalhadores na Agri-
cultura do Estado de Minas Ge-
rais), Fundacentro/MG, Governo
do Estado/MG, Instituto Mineiro
de Agropecuária – IMA, Ministé-
rio Público do Estado de Minas
Gerais – MPMG e Ministério Pú-
blico do Trabalho/MPT.
FÓRUM MINEIRO DE COMBATE
AOS AGROTÓXICOS
Também é parte integrante do
Fórum o Observatório do Uso de
Agrotóxicos em Minas Gerais,
uma plataforma virtual dedicada a
divulgar ações técnicas, didáticas
e científicas relacionadas ao uso
de agrotóxicos e às práticas agro-
ecológicas no estado. Acesse ao
site na página da Fundacentro ou
entre em contato por e-mail (ob-
servatorio.de.agrotoxicos.mg@g
mail.com). N
Norminha Diante das transformações da
Indústria 4.0, nome usado para
marcar a 4ª Revolução Industrial
– que integrará o mundo físico e
virtual por meio de tecnologias
digitais –, o mercado de trabalho
deve dar uma guinada com as no-
vas tendências e necessidades.
De acordo com um levanta-
mento do Serviço Nacional de A-
prendizagem Industrial (Senai),
pelo menos 30 novas profissões,
em oito áreas, devem surgir nos
próximos 10 anos. Profissões co-
mo engenheiro de ciberseguran-
ça, técnico em informação e auto-
mação e mecânico de veículos hí-
bridos vão aparecer com grande
projeção no mercado de trabalho.
Profissionalização
Segundo o Senai, o estudo é
uma boa referência para os jovens
que buscam uma profissão e para
os profissionais que desejam se
atualizar. Isso porque as pessoas
que compreendem melhor as ten-
dências e se qualificam para um
novo mundo profissional tendem
a ser mais bem-sucedidas.
Os jovens que desejam se pro-
fissionalizar e têm pouco recurso
podem contar com cursos gratui-
tos e ações de assistência técnica
como o Programa Nacional de A-
cesso ao Ensino Técnico e Em-
prego (Pronatec), a Escola do Tra-
balhador, que oferece cursos on-
line para toda a sociedade, e cur-
sos técnicos e de qualificação
profissional oferecidos pelo pró-
prio Senai.
Conheça as profissões por área:
Automotiva
- Mecânico de veículos híbridos
- Mecânico especialista em tele-
metria
- Programador de unidades de
controles eletrônicos
- Técnico em informática veicular
Tecnologias da Informação e
Comunicação
- Analista de Internet das Coisas
(IoT)
- Engenheiro de cibersegurança
- Analista de Segurança e defesa
digital
- Especialista em Big Data
- Engenheiro de Software
Alimentos e Bebidas
- Técnico em impressão de ali-
mentos
- Especialista em aplicações de
TIC para rastreabilidade de ali-
mentos
- Especialista em aplicações de
embalagens para alimentos
Máquinas e Ferramentas
- Projetista para tecnologias 3D
- Operador de High Speed Ma-
chine
- Programador de ferramentas
CAD/CAM/CAE/CAI
- Tecnologia de manutenção em
automação
Construção Civil
- Integrador de sistema de auto-
mação predial
- Técnico de construção seca
- Técnico em automação predial
- Gestor de logística de canteiro
de obras
- Instalador de sistema de auto-
mação predial
Química e Petroquímica
- Técnico em análises químicas
com especialização em análises
instrumentais automatizadas
- Técnico especialista no desen-
volvimento de produtos polimé-
ricos
- Técnico especialista em recicla-
gem de produtos poliméricos
Têxtil e Vestuário
- Técnico de projetos de produtos
de moda
- Engenheiro em fibras têxteis
- Designer de tecidos avançados
Petróleo e Gás
- Especialista em técnicas de per-
furação
- Especialista em sismologias e
geofísica de poços
- Especialistas para recuperação
avançada de petróleo. Com infor-
mações do Portal Brasil.
N
Notícias ao minuto
Na ocasião, regimento interno
foi assinado e houve a eleição
dos coordenadores
Por ACS/ Cristiane Reimberg
Norminha O Fórum Mineiro de Combate
aos Agrotóxicos - FMCA iniciou
seus trabalhos no último mês. Na
solenidade de instalação, houve a
assinatura do regimento interno e
da ata de instalação. Em seguida,
ocorreu a eleição de Érico da Ga-
ma Torres, chefe da Fundacen-
tro/MG, como coordenador, e da
procuradora do MPT – 3ª Região,
Elaine Nassif, como vice-coorde-
nadora. O vídeo do evento está
disponível no YouTube do Obser-
vatório de Uso de Agrotóxicos de
Minas Gerais.
A ideia do Fórum é ser um es-
paço permanente e aberto para o
debate de questões relacionadas
aos impactos dos agrotóxicos na
saúde do trabalhador, do consu-
midor e no meio ambiente, consi-
derando os princípios da agroe-
cologia e justiça social. O objeti-
vo é construir ações concretas
contra os prejuízos causados por
esses produtos, numa perspecti-
va de desenvolvimento sustenta-
vel.
A solenidade de instalação do
FMCA ocorreu em 8 de junho na
Fundacentro/MG, que sediará o
Fórum, e foi seguida da primeira
reunião ordinária. Haverá reuni-
ões bimestrais em que os mem-
bros darão sugestões de políti-
cas, ações e metas para o Plano
Anual a ser aprovado no Encontro
Anual a ser realizado em 5 de a-
bril de 2019. As reuniões foram
agendadas para 2 de agosto, 5 de
outubro e 7 de dezembro deste a-
no e para 1° de fevereiro de 2019.
O evento contou ainda com pa-
lestra do deputado federal Padre
João, da Frente Parlamentar de
Segurança Alimentar e Nutricional
do Congresso Nacional – FPSAN,
que abordou os principais proje-
tos legislativos em tramitação so-
bre agrotóxicos. Ele ressaltou os
pontos negativos para o efetivo
combate ao uso abusivo de agro-
tóxicos do Projeto de Lei 6299/
2002, da Bancada Ruralista. Já o
Projeto de Lei 6670/2016, da Co-
missão de Legislação Participati-
va, institui a Política Nacional de
Agrotóxicos - PNARA. A apresen-
tação foi complementada pelo re-
lator desse projeto, deputado fe-
deral Nilto Tatto.
Já na reunião surgiram pro-
postas como a realização de uma
audiência pública na Assembleia
Legislativa de Minas Gerais para
dar visibilidades aos projetos de
lei estaduais sobre essa temática e
obter um posicionamento da so-
ciedade civil, o estabelecimento
de uma vigilância popular do uso
e da exposição aos agrotóxicos
por meio de um plano piloto a ser
definido e a emissão de notas téc-
nicas nos moldes dos demais Fó-
runs Estaduais.
Com formação interinstitucio-
nal, fazem parte do FMCA: Abras-
co (Associação Brasileira de Saú-
de Coletiva), Amau/AMA (Articu-
lação Metropolitana de Agricultu-
ra Urbana/Articulação Mineira de
Agrocoecologia), Comissão Pas-
toral da Terra – CPT, Consea -MG
Ocupações como engenheiro de cibersegurança, técnico em
informação e automação e mecânico de veículos híbridos devem
surgir com grande projeção no mercado
19º MegaSIPAT – Megasemana de Prevenções
de Acidente de Trabalho 2018 Em São Paulo e várias cidades do interior paulista
Segurança Química para
Agentes Estratégicos
s
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Por * Jorge Gomes
Norminha As pessoas possuem caracte-
rísticas de pontos fortes e frágeis,
que podem afetar sensivelmente o
seu desempenho nas atividades
técnicas operacionais. Questões
como a fadiga, stress emocional,
motivação inadequada pode afetar
negativamente sua performance.
Influências externas podem con-
tribuir, como a má formação pro-
fissional, má concepção do equi-
pamento, cargas excessivas de
trabalho e o ambiente degradado.
A maior parte das ocorrências dos
incidentes no processo industrial
envolvem fatores humanos como
fator causal chave. Entender esses
fatores de desempenho é essen-
cial para a realização de boas in-
vestigações nos incidentes, a fim
de desenvolver recomendações
significativas para maximizar a
confiabilidade humana e minimi-
zar erros e falhas futuras. Isto é fa-
to.
Vamos relembrar que as ocor-
rências de incidentes nos ambi-
entes laborais são indícios, diag-
nósticos observáveis anteceden-
do as ocorrências de acidentes,
como alarmes para a aplicação da
prevenção, o que é ignorado pela
maioria dos gestores, embora
muito divulgado pelos pesquisa-
dores da área de engenharia de
segurança em medicina do traba-
lho.
Albert Einstein observou: “Só
duas coisas são infinitas, o Uni-
verso e a Estupidez Humana, mas
não estou seguro sobre o primei-
ro”. Gautma Buda encontrou três
(3) pérolas cardeais em suas pes-
quisas: 1-Raga: Sensualidade; 2-
Dosa: Má vontade; 3-Moha: Estu-
pidez. Dessas três pedras, foi
considerada a estupidez (Moha) a
pior de todas em todos os aspec-
tos. Toda a sua técnica para atin-
gir o Airahtship (Nirvana), se ba-
seava na progressiva extermina-
ção deste trio de limitação.
A estupidez é a maior quali-
dade ou condição de ser estúpido,
ou a falta de inteligência, ao con-
trário de ser meramente ignorante
ou inculto. Esta qualidade pode
ser atribuída as ações do indivi-
duo, palavras ou crenças. O termo
assim também pode se referir ao
uso inadequado do juízo, ou sen-
sibilidade a nuanças por uma
pessoa que julga inteligente. É in-
teressante observar que indiví-
duos inteligentes também podem
ter um comportamento estupido
quando seu pensamento racional
é descarregado por opiniões for-
tes ou crenças rígidas. Neste caso
a vítima cai na polarização da
confirmação e começa a selecio-
nar dados: tornando-se intencio- nalmente cego e surdo à evidên- cia contrária, enquanto o mesmo
coleta as evidências que apoiem
as suas opiniões e crenças. A es-
tupidez não deve ser vista como
contrário à inteligência, mas co-
mo uma espécie de ausência de-
feituosa de inteligência, a escuri-
dão que faz da inteligência verda-
deiramente visível. Podemos ver
como a ignorância, que é a falta
de conhecimento.
Como case citado na Escola
Experimental, apelo para o nau-
frágio do Navio de Cruzeiro Costa
Concordia na data de 13.01.2012,
quando esta imensa embarcação
milionária e completa de recursos
técnicos eletrônicos específicos
colidiu com uma rocha existente
no fundo das águas pelo simples
fato do seu comandante italiano
Francesco Schetino, 52 anos ter
tomado a infeliz decisão estúpida
de sair da rota programada e fazer
uma manobra desnecessária, re-
sultando em mortes e perdas fi-
nanceiras absurdas para regulari-
zar a situação. Complemento ain-
da, citando outro caso ocorrido na
Coréia do Sul, quando o Coman-
dante Lee Joon-seok conseguiu
a-fundar a sua embarcação Se-
wol, por uma decisão infeliz e es-
túpida, ao aceitar uma responsa-
bilidade de comando por uma
embarcação com excesso de car-
gas, remodelação ilegal da em-
barcação, falta de perícia do timo-
neiro e por atraso na saída do por-
to tomou a linha de trajeto para re-
cuperar o tempo, quando em uma
situação de manobra em alto mar,
fez a embarcação tombar, viti-
mando fatalmente mais de 300
pessoas e com perdas econômi-
cas insustentáveis para a admi-
nistradora. Diferentemente do Co-
mandante italiano, este recebeu a
prisão perpetua pela sua estupi-
dez. É preciso incluir nestes co-
mentários o Piloto da aeronave
que transportava jogadores e jor-
nalistas que por opção limitou o
combustível da aeronave ao traje-
to programado não conseguindo
realizar o percurso integral, quan-
do na queda a maioria perderam
suas vidas desnecessariamente.
Carlos Maria Cipolla, historia-
dor econômico italiano divulgou
em sua obra “Alegro ma nom tro-
po”, “As Leis Fundamentais da
Estupidez Humana” (Le Leggi
Fundamentali de la Estupiditá
Umana) e classifica a população
em quatro (4) níveis: I- Inteli- gentes; II-Vigaristas; III-Fúteis;
IV-Estúpidas. Os inteligentes
conseguem sem muito esforço in-
telectual terem uma ação que re-
sulte em vantagem para si e tam-
bém para os outros. Os vigaristas
tiram vantagens para si com pre-
juízo para os terceiros. Já os Fú-
teis não geram em para si, nem
para os outros, vantagens ou pre-
juízo e, os Estúpidos tem uma a-
ção resultante em prejuízo para si
e aos outros, ainda que menor.
Além de classificar a popula-
ção em quatro níveis da estupi-
dez, formulou cinco leis respecti-
vas:
1ª-Sempre e, inevitavelmente,
cada um de nós subestima o nú-
Por ACS/ Débora Maria Santos
Norminha A partir do dia 20 de agosto, a
Fundacentro e a Renanosoma a-
brem inscrições para submissão
de resumos de pôsteres para a-
presentação no XV Seminário In-
ternacional Nanotecnologia, So-
ciedade e Meio Ambiente (Semi-
nanosoma), vai até o dia 21 de
setembro de 2018.
Nesse período, o formulário fi-
cará disponível no Portal da insti-
tuição para que os autores pos-
sam preencher o documento e
submeter com um único resumo
para exposição no evento. Vale
ressaltar que cada autor não po-
derá enviar mais de um resumo,
caso isso ocorra, todos os res-
pectivos resumos serão desclas-
sificados e excluídos da avaliação
INSS foi condenado a pagar Salário-Maternidade à
mulher demitida antes de descobrir gestação
Na sentença o juiz julgou pro-
cedente o pedido, condenando o
INSS a pagar o benefício de salá-
rio-maternidade pelo período
compreendido, de forma integral,
retroativa e com juros e correção
pois com a rescisão do contrato
de trabalho na vigência do salário-
maternidade, o INSS passou a ser
responsável juridicamente pela
concessão do benefício (artigo 97,
parágrafo único, do Decreto 3.
048/99). Cabe recurso da senten-
ça.
Assim sendo, o Juizado Espe-
cial Federal Cível de Bauru (SP)
entendeu que cabe ao Instituto
Nacional de Seguridade Social (IN
SS) pagar o salário-maternidade
quando a empregada é demitida
antes do nascimento da criança.
Leia a sentença na ínte-
gra:PROCESSO Nr 0002512-752
0174.036325
N
Fonte: JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL DA 3ª REGIÃO
Em agosto, a Fundacentro e a Renanosoma abrem
inscrição para submissão de resumos de pôsteres
Estão aptos a submeterem pôste-
res: doutores, doutorandos, mês-
tres, mestrandos, especialistas,
especializandos, graduados ou
graduandos. Porém, é necessário
que estejam ligados a uma insti-
tuição de ensino e pesquisa de
ensino superior credenciadas,
com cursos reconhecidos ou au-
torizados pelo Ministério da Edu-
cação (MEC) ou órgãos de pes-
quisa.
A avaliação dos resumos será
feita pelos membros do Comitê
Técnico do XV Seminnosoma e o
resultado será divulgado no dia
22 de outubro, no mesmo site da
submissão. “Entende-se por pôs-
ter um recurso visual a partir do
qual o pesquisador apresenta uma
síntese das informações mais re-
levantes da pesquisa realizada ou
em andamento”, informam.
Cada autor dos pôsteres sele-
cionados receberá certificados a-
pós o término do evento, ressal-
tando que não haverá premiação
ou pagamentos.
Informações e dúvidas deverão
ser encaminhadas para o e-mail:
N
Pessoa estúpida! Fatores humanos em investigação de incidente
mero de indivíduos estúpidos que
há no mundo;
2ª-A probabilidade de que
uma determinada pessoa seja es-
túpida é independente de qual-
quer outra característica dela
mesma;
3ª-Uma pessoa é estúpida se
ela mesma causa um dano a outra
ou a um grupo sem obter nenhum
benefício para si, ou mesmo so-
frendo prejuízo;
4ª-As pessoas não estúpidas
subvalorizam sempre o potencial
nocivo das pessoas estúpidas;
esquecem constantemente que
em qualquer momento e lugar, e
em qualquer circunstância, tratar
ou associar-se com indivíduos
estúpidos constitui inevitável-
mente um custoso erro;
5ª-A pessoa estúpida é o tipo
de pessoa mais perigosa que e-
xiste.
Complementando, quero men-
cionar o historiador neerlandês
Matthjj´s van Boxsel, autor da
obra “A enciclopédia da estupi-
dez”, quando cita: “enquanto a
comédia existir, a estupidez hu-
mana será uma fonte de diverti-
mento e gargalhadas”. Neste mo-
mento me traz à lembrança forte
dos desenhos animados “South
Park” (desenho para adultos);
“Homer Simpson” (Supervisor de
Segurança em uma Usina) e di-
versos vídeos de “Cassetas”,
“Jackass”, e outros.
Concluindo: Vamos refletir
profundamente sobre as nossas
gestões direcionadas a recursos
humanos, contribuindo de algu-
ma forma para sua formação pro-
fissional efetiva, estimulando ma-
ior leitura, discussão e compar-
tilhamento de problemas técnicos
que visem soluções técnicas por-
que é extremamente absurda a
ideia de que o trabalhador, em
pleno século XXI permaneça mor-
rendo durante suas atividades
técnicas operacionais pelas mês-
mas causas existentes há mais de
um século.
N
Jorge Gomes
(11)999196782
- Especialista em Engenharia de Segu-
rança e Medicina do Trabalho; Diretor do
Conselho Fiscal do SINTESP; Autor da
obra “Cyberpreview, a cibernética aplica-
da a prevenção de erros e falhas”, pela
editora Nelpa; Autor do artigo “Estágio
Voluntário para Bombeiros Profissionais
Civis”, publicado na revista “Incêndio”
do Grupo CIPA; Autor do artigo “Quebrar
paradigmas” em Primeiros Socorros, pu-
blicado na revista “Emergência” do Gru-
po Proteção; Membro Consultor Volun-
tário da Comissão de Segurança e Saúde
do Trabalho-OAB/SP81 Subseção Mauá-
São Paulo
http://sistemaparaesocial.com.br/
Norminha Sem saber que estava grávida
a mulher foi demitida da empresa
onde trabalhava. Pouco tempo de-
pois descobriu a gestação, porém
se opôs a reintegração ao cargo.
Após o nascimento do bebê ela
deu entrada no pedido de salário-
maternidade junto ao INSS, uma
vez que contava com a carência
dos 12 meses após a data de saída
do último emprego.
Administrativamente, o INSS
negou o pedido alegando que o
pagamento do salário-maternida-
de seria de responsabilidade da
empresa, com posterior compen-
sação sobre as contribuições pre-
videnciárias, fato este que a moti-
vou a ingressar com o pedido no
Judiciário.
O Seminanosoma está previsto
para ocorrer nos dias 21, 23 e 23
de novembro deste ano, cujo tema
principal será sobre “Nanotecno-
logia, novas tecnologias e intera-
ções entre ciência, tecnologia e
sociedade: refletindo sobre desa-
fios e incertezas”, na Fundacentro
de São Paulo, localizada à rua Ca-
pote Valente, 710 – Jardim Amé-
rica – SP.
Os interessados em participar
devem observar e seguir as se-
guintes instruções:
Para submissão dos resumos
é necessário o preenchimento do
cadastro individual. Além das in-
formações pessoais, que poderá
ser individual ou em grupo, no
formulário deve conter o título,
autores e linha temática.
Bem como, uma síntese das
informações mais relevantes da
pesquisa realizada ou em anda-
mento: a) Introdução; b) Problema
de pesquisa; c) Objetivo; d) Ma-
terial e Métodos; e) Resultados e
Discussão; f) Conclusões.
Os coordenadores do seminá-
rio informam que serão admitidos
pôsteres com no máximo 03 (três)
autores, incluindo o autor na qua-
lidade de “Orientador” do trabalho
Página 09/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 476 - 19/07/2018
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http://sistemaparaesocial.com.br/
Senac Bebedouro
oferece mais de 100 bolsas
de estudo
Vagas são paras cursos com
início entre agosto e setembro;
inscrições já estão abertas
Norminha O Senac Bebedouro (SP) man-
tém um completo portfólio de cur-
sos durante todo o ano e diversas
formações contemplam bolsas de
estudo, garantindo a chance de
aprimoramento profissional para
toda a comunidade. Neste segun-
do semestre, a unidade tem mais
de 100 vagas gratuitas nas moda-
lidades técnica e livre, abrangen-
do áreas como gestão e negócio,
idiomas e linguagem, saúde e
bem-estar e turismo.
As oportunidades somam mais
de 10 cursos. Língua Brasileira de
Sinais 2; Auxiliar de Faturamento;
Vendedor; e Cuidador Infantil são
algumas das formações disponí-
veis. Além das qualificações Téc-
nico em Publicidade; Técnico em
Comércio; Técnico em Secreta-
riado; e Técnico em Guia de Turis-
mo.
Para se candidatar a uma vaga
gratuita, o interessado deve ter
renda familiar per capita de até
dois salários mínimos federais, a-
lém de cumprir os requisitos da
formação desejada. As inscrições
podem ser realizadas no Portal
Senac até dois meses antes da
data de início do curso, a partir
das 12 horas da manhã, e se en-
cerram cinco dias úteis antes da
data de início, ou quando as tur-
mas atingirem a relação de três
candidatos por vaga; o que ocor-
rer primeiro.
INCIO DAS AULAS
As aulas começam entre agos-
to e setembro. Para conferir todas
as vagas e os pré-requisitos, bas-
ta acessar o Portal Senac
www.sp.senac.br/bolsasdeestudo
ou buscar informações pessoal-
mente na unidade Bebedouro. A
documentação para matrícula de-
ve ser apresentada diretamente na
instituição. N
decidiu oferecer a eles a oportuni-
dade de adquirir conhecimentos
básicos em informática.
“Iniciativas como esta geram
resultados muito importantes en-
tre nossos colaboradores. Eles se
mostram mais motivados no tra-
balho, inclusive com a possibili-
dade de evoluir na carreira”, re-
força Eduardo Geanne, gestor da
MRV em São José do Rio Preto.
Neste primeiro momento serão
atendidas duas turmas de quatro
alunos, que terão aulas duas ve-
zes por semana. A previsão é que
o curso tenha duração de seis me-
ses e os alunos são autorizados a
estudar durante o horário de tra-
balho. N
Trabalhadores da MRV Engenharia têm aulas de
informática no canteiro de obras em SJRP
Esta é a segunda turma que inicia os estudos e
terá a possibilidade de melhorar sua qualificação profissional.
Norminha Pesquisa da empresa de trei-
namento CMOV - Construindo
Carreiras revela que 80% dos
universitários brasileiros não sa-
bem o que fazer profissional-
mente. Foram entrevistados 2000
jovens, que também não têm ideia
de como se capacitar para o mer-
cado de trabalho. A psicóloga Sa-
bina Augras, uma das fundadoras
da CMOV, explica o resultado, em
entrevista à coluna:
Qual a maior dificuldade dos
Público alvo: Técnicos de Segurança do Trabalho e demais
profissionais do SESMT
Mais informações e inscrições:
http://www.sintesp.org.br/cursos/evento-dia-sesmt-27-julho
estudantes para planejar a carrei-
ra?
Sabina Augras - A angústia
dos jovens está muito focada na
profissão, é mais voltada para
qual faculdade e qual curso vão
fazer. Depois de escolher, entram
na faculdade e ficam lá quatro ou
cinco anos estudando. Só quan-
do vão para o mercado de traba-
lho é que saberão se estão ou não
preparados. Decidir se vai ser ad-
vogado, médico, engenheiro não
basta. Carreira é o que você vai fa
164 da CLT. Por isto, a data foi es-
colhida para ser o Dia Nacional de
Prevenção de Acidentes de Traba-
lho.
Era um período de fragilidade
no tocante à segurança dos traba-
lhadores no Brasil. O número dos
acidentes de trabalho era tão
grande, que começaram a surgir
pressões exigindo políticas de
prevenção, inclusive com amea-
ças do Banco Mundial de retirar
empréstimos do país, caso o qua-
dro continuasse.
Hoje em dia, não se pode pen-
sar em uma empresa que não es-
teja preocupada com os índices de
acidentes de trabalho. A seguran-
ça é sinônimo de qualidade e de
bem-estar para os trabalhadores.
Financeiramente, também é van-
tajoso: treinamento e infra-estru-
tura de segurança exigem investi-
mentos, mas por outro lado evi-
tam gastos com processos, inde-
nizações e tratamentos de saúde,
em casos que poderiam ter sido e-
vitados. N
Fonte: ABPA
zer com essa escolha, qual cami-
nho você traça dentro dessa pro-
fissão.
O que o jovem deve fazer ao
chegar na faculdade?
Sabina - O quanto antes o jo-
vem pensar numa trajetória é me-
lhor. Que tipo de perfil ele tem?
Deve se perguntar: meu estilo é
mais empreendedor, mais chega-
do ao serviço público...? Se pen-
sar sobre essa questão, fica mais
clara a decisão da profissão tam-
bém. (Veja mais sobre como cons
truir uma carreira).
O que essa pesquisa revelou
quanto a essa realidade?
Sabina - Eles não sabem se o
que escolheram é realmente o que
querem fazer, não sabem o que
vão fazer com aquela faculdade
que estão cursando, estão perdi-
dos. Estou em Engenharia, mas o
que faço com a minha profissão?
Estou em Administração, o que
vou fazer com isso? É preciso tra-
tar das competências comporta-
mentais, é o que faz a diferença.
Não se encontra isso nas escolas,
nas faculdades. O mercado busca
quem tem comunicação assertiva,
liderança, pensamento crítico...
muito mais que formação técnica.
N ODIA
Norminha As ações das instituições e no-
vas medidas prevencionistas no
ambiente de trabalho, vêm cola-
borando com as reduções dos a-
cidentes. No dia 27 de julho cele-
bramos o Dia Nacional de Preven-
ção de Acidentes de Trabalho. A
data é símbolo da luta dos traba-
lhadores brasileiros por melho-
rias nas condições de saúde e se-
gurança no trabalho.
No início da década de 70, a
iniciativa do Banco Mundial em
cortar os financiamentos para o
Brasil, caso o quadro de acidentes
de trabalho não fosse revertido,
resultou na publicação das porta-
rias nº 3236 e 3237, em 27 de ju-
lho de 1972. Segundo estimativas
da época, 1,7 milhão de acidentes
ocorriam anualmente e 40% dos
profissionais sofriam lesões.
O então ministro do Trabalho,
Norminha A partir do dia 20 de julho, a
MRV Engenharia retoma as aulas
de informática que são oferecidas
aos colaboradores que atuam em
São José do Rio Preto. As aulas
acontecerão no Parque Rio Sella,
no bairro Jardim Rios de Spagna.
Esta é a segunda turma atendida
pelo programa, que já formou oito
colaboradores no ano passado.
O investimento na educação é
prioridade no planejamento da
construtora. Em diversas cidades,
a MRV mantém o projeto “Escola
Nota 10”, que promove a alfabeti-
zação de seus colaboradores. Em
São José do Rio Preto, como o ní-
vel de escolaridade dos funcio-
nários é satisfatório, a empresa
Júlio Barata, além de assumir as
implementações das portarias,
que regulamentavam a formação
técnica em Segurança e Medicina
no Trabalho, atualizou o artigo
164 da Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT), que discorre
sobre as condições internas de
uma empresa, em relação à saúde
e a segurança, mas precisamente
sobre a atuação e formação da
Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes (CIPA).
De acordo com a Previdência
Social, acidente de trabalho é a-
quele que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa
ou pelo exercício dos segurados
especiais, provocando lesão cor-
poral ou perturbação funcional,
permanente ou temporária, que
causa a morte, a perda ou a redu-
ção da capacidade para o traba-
lho.
O Brasil foi o primeiro país a
ter um serviço obrigatório de Se-
gurança e Medicina do Trabalho
em empresas com mais de 100
funcionários. Este passo foi dado
no dia 27 de julho de 1972, por
iniciativa do então ministro do
trabalho Júlio Barata, que publi-
cou as portarias 3.236 e 3.237,
que regulamentavam a formação
técnica em Segurança e Medicina
do Trabalho e atualizando o artigo
Dia 27 de julho Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho
80% dos universitários não sabem o que
fazer profissionalmente
Psicóloga explica a diferença entre profissão e carreira
Página 10/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 476 - 19/07/2018
Humanização é fundamental para compreender a dificuldade do
próximo. Foto: Fernanda Lussari N
ças na legislação e no trabalho.
Para se fazer essa reflexão, foi
preciso olhar para o mundo do
trabalho e à revolução 4.0 em cur-
so, que engloba tecnologias para
automação e troca de dados, atu-
antes de forma convergente e si-
nérgica. São exemplos disso a na-
notecnologia, a robótica, a inteli-
gência artificial, a realidade au-
mentada, a impressão 3D, a biolo-
gia sintética, big data (análise de
volumes massivos de dados) e a
internet das coisas (conexão de
dispositivos, equipamentos e ob-
jetos por meio da internet, um li-
gado ao outro).
Os palestrantes do evento dis-
cutiram os seguintes temas: Rela-
ções de trabalho no Brasil con-
temporâneo e impactos à SST;
Aspectos constitucionais da le-
gislação trabalhista em face da
Revolução 4.0; Setores produti-
vos e as novas relações de traba-
lho; Relações de trabalho no Bra-
sil contemporâneo e impacto nos
organismos de Estado; Relações
de trabalho no Brasil contem-
porâneo e suas controvérsias –
novos conceitos, modalidades
contratuais, aspectos da relação
legislação x negociação.
Assista aos vídeos dos
conferencistas
Relações de trabalho no Brasil
contemporâneo e impactos à SST:
Desembargador do Tribunal
Regional do Trabalho de MG – 3ª
Região, Sebastião Geraldo de Oli-
veira. É mestre em Direito (UFMG)
e professor de Curso de Direito.
Aspectos constitucionais da
legislação trabalhista em face da
Revolução 4.0:
Desembargador Federal do
Tribunal Regional do Trabalho de
Minas Gerais, José Eduardo de
Resende Chaves Júnior. É doutor
em Direitos Fundamentais (Uni-
versidad Carlos III de Madrid –
2006) e professor adjunto nos
cursos de pós-graduação IEC-
PUCMinas.
Advogado trabalhista, Antônio
Raimundo de Castro Queiroz Jú-
nior. É mestre em Direito (PUC
Minas), especialista em Direito
Público, professor de ensino su-
perior, diretor executivo da Escola
da Amat, diretor do Instituto de
Direito e Inteligência Artificial –
Ideia.
N
Suicídio é tema discutido em universidade de Presidente Prudente (SP)
Funcionários da Unoeste são orientados pelo Corpo de Bombeiros
sobre como reconhecer e ajudar pessoas com comportamento suicida
Seminário discute impactos
das relações de trabalho na
saúde do trabalhador
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 476 – 19/07/2018 - Fim da Página 10/11
Norminha Uma pessoa morre a cada 40
segundos por suicídio no mundo.
Entre adolescentes e jovens, de
15 a 29 anos, é a segunda maior
causa de morte global, com base
em dados da Organização Mun-
dial da Saúde (OMS). Países sub-
desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, como o Brasil, concen-
tram 75% destes casos. Em con-
trapartida, mais de 90% dos sui-
cídios são considerados passíveis
de prevenção e retroação, por is-
so, a Unoeste assume sua res-
ponsabilidade e orienta seus pro-
fissionais com a palestra “Abor-
dagens técnicas e tentativas de
suicídio”, ministrada pelo 1º te-
nente do Corpo de Bombeiros,
Maycon Costa de Cristo, de 16 a
20 de julho, no campus II da Uno-
este.
Major Torchi Duro explicou que
a iniciativa visa humanizar e
orientar colaboradores sobre o
tema / Crédito: Gustavo Justino
“Somos uma instituição muito
grande, podemos ter contato com
o tentante. Por isso, o comitê de
gestão quer criar mecanismos pa-
ra que possamos identificar e aju-
dar essas pessoas”, explica o su-
pervisor de segurança da Unoes-
te, major Edson Aparecido Torchi
Duro. Os colaboradores se reve-
zam durante toda a semana para
participar do treinamento, que
tem como objetivo humanizar o
tratamento e dar condições para
que os profissionais conheçam e
estejam atentos aos sinais.
Colaboradores de diversos
setores participam da palestra
realizada no campus II
Crédito: Gustavo Justino
Essa atenção precisa ser mi-
nuciosa, como explica o tenente
Maycon Cristo. “Um aluno pode
estar isolado numa sala com 40
Maycon Cristo mapeou o
assunto por meio de números,
vídeos e exemplos do cotidiano
Crédito: Gustavo Justino
estudantes, por isso, é preciso o-
bservar as mudanças de compor-
tamento. Aquela pessoa que pas-
sava no corredor, te falava bom
dia, e passou a estar cabisbaixa
merece um olhar atento”, detalha.
O bombeiro afirma que o ser hu-
mano é geneticamente programa-
do para viver, mas alerta sobre os
perigos da tecnologia. “As redes
sociais eu chamo de redes antis-
sociais, porque ela te afasta dos
grupos sociais verdadeiros. E
gente precisa de gente, todo mun-
do precisa de grupo social”, res-
salta Cristo.
Com o respaldo dos dados e
utilizando vídeos demonstrativos,
o palestrante classificou o diálogo
como aliado na prevenção ao sui-
cídio. “É um erro tratar o assunto
como tabu, porque as pessoas
têm acesso a tudo hoje em dia.
Então é fundamental conversar
como se conversa sobre qualquer
assunto”, argumenta o tenente.
Ele afirma que observar as ex-
pressões, criar vínculo, dar segu-
rança a uma pessoa pode ajudá-la
a confiar. “Olhe-a no olho, seja
paciente, tente ouvir atentamente
o que a pessoa tem a dizer. É im-
portante que você respeite o tem-
po de cada um e ajude esta pes-
soa a encontrar solução, sem dar
a solução pronta”, detalha.
A cantora Pitty, por exemplo,
em sua canção “Pulsos”, relata o
suicídio como última alternativa.
Ela diz... “Tenta achar que não é
assim tão mal. Exercita a paciên-
cia. Guarda os pulsos pro final.
Saída de emergência”. Letras que
misturadas a uma boa melodia
muitas vezes passam despercebi-
das. “Você pode não notar, mas
talvez uma pessoa em situação de
crise note. E o cérebro arquiva a-
quilo”, de acordo com o tenente.
As patologias envolvendo a mente
são responsáveis por 90% dos
casos de suicídio.
Cuidado com os mitos
O palestrante foi veemente ao
ressaltar a importância do cuida-
do com algumas mentiras trata-
das como verdade, que podem ser
decisivas para a vida de uma pes-
soa.
- Mito: Os tentadores real-
mente querem se matar.
“Isso não é verdade. O que a-
contece é que o paciente se en-
contra em situação onde não em-
xerga solução”.
- Mito: Quem tenta uma vez e
não morre, não quer se matar.
“Para cada suicídio consuma-
do, a pessoa tentou em média oito
vezes”.
- Mito: Só quer chamar aten-
ção, se quisesse já teria feito.
“A dor é muito real, trate isso
com o máximo de respeito”.
- Mito: No Brasil estamos
tranquilos, os índices são baixos.
“O país ultrapassou os 10 mil
casos de suicídio em 2016”
Como vai você?
O Adalberto Calixto de Sousa,
38 anos, é vigilante da Unoeste há
seis anos e não sabia como aju-
dar uma pessoa em crise. “Não ti-
nha ideia de nada disso, achei a
palestra muito boa. Tenho vizi-
nhos que encaram problemas e,
agora me sinto apto a ajudar. É
possível identificar como uma
pessoa está agindo, o que está
pensando e o diálogo ajuda bas-
tante”, explica o funcionário. Ele
está bem instruído sobre o Centro
de Valorização da Vida (CVV), um
atendimento gratuito que oferece
apoio emocional e prevenção ao
suicídio de forma voluntária a
pessoas que precisam conversar.
O telefone é 188 e o site para e-
mail e chat 24h está neste link.
Notícia disponibilizada pela
Assessoria de Imprensa da Unoeste
Por ACS/ Cristiane Reimberg
Norminha A Fundacentro de Minas Ge-
rais reuniu pesquisadores, de-
sembargadores, auditores fiscais
e procuradores para discutir os
impactos das relações de trabalho
na saúde do trabalhador, tendo
como ponto de partida a Lei nº
13.467, de 13 de julho de 2017,
que alterou a Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) e está em
vigor desde 11 de novembro de
2017.
A nova legislação trabalhista
tem sido alvo de debates. De um
lado, membros do Judiciário
questionam as mudanças preco-
nizadas, enquanto outros defen-
dem a redução no número de a-
ções na Justiça do Trabalho. Já a
prevalência do negociado sobre o
legislado permite que as negocia-
ções entre patrão e empregado
prevaleçam sobre a legislação vi-
gente em alguns aspectos.
O Seminário “As relações de
Trabalho no Brasil Contemporâ-
neo e impactos na Saúde do Tra-
balhador”, realizado no auditório
da Fundacentro/MG em Belo Ho-
rizonte nos dias 13 e 14 de junho,
buscou contribuir para esse deba- te. Algumas questões que per-
mearam as discussões foram:
“Como fica a aplicação das nor-
mas de SST em novas formas de
trabalho, no trabalho intermitente,
no teletrabalho, no trabalho ter-
ceirizado? E os impactos da re-
forma nas instituições de proteção
do trabalhador como o SUS, o IN
SS e a própria Fiscalização do
Trabalho?”. Outra questão pre-
sente foi a necessidade de rear-
ranjo das instituições de Estado e
dos sindicatos frente às mudan-
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 476 – 19/07/2018 - Fim da Página 11/11
Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 476 - 19/07/2018
A Diana Bioenergia utiliza co-
lheita 100% mecanizada, o que
dispensa a necessidade de quei-
mar a cana, o que provoca inclu-
sive prejuízos com a perda de pe-
so e sacarose. Os incêndios que
costumam acontecer nos cana-
viais tem origem criminosa e de-
vem ser denunciados, recomenda
a empresa, que disponibiliza um
canal direto para essa ação, atra-
vés do telefone 18 3651-9160.
Além disso a Diana aderiu ao
Plano de Auxílio Mútuo - PAM
que visa prestar apoio a outras
usinas em casos de incêndio, essa
atitude mostra a preocupação da
empresa com o meio ambiente.
N Fonte: Assessoria de Imprensa
Usina Diana
Norminha Se você nasceu em 1980, vai
completar 38 anos este ano, cer-
to? Na verdade, depende. Do pon-
to de vista da saúde do seu corpo,
pode ser que você seja bem mais
velho ou mais jovem.
Cientistas da Universidade de
Yale, nos Estados Unidos, desen-
volveram um exame de sangue
capaz de determinar a expectativa
de vida com base na idade fisio-
lógica do corpo - ou seja, identi-
ficaram uma forma de quantificar
a idade das pessoas pelo funcio-
namento do organismo, em vez de
calcular pelos anos que se passa-
ram desde o nascimento.
"Dois indivíduos podem ter 50
anos em termos cronológicos,
mas um deles pode ter o mesmo
risco de morrer de alguém de 55
anos, enquanto o outro tem o
mesmo risco de morrer de alguém
de 45 anos", explicam os pesqui-
sadores Zuyun Liu, Pei-lun Kuo,
Steve Horvath, Eileen Crimmins,
Luigi Ferruci e Morgan Levine, no
estudo publicado na revista cien-
tífica Biorxiv.
Os pesquisadores levaram em
conta nove "marcadores biológi-
cos" ou "biomarcadores", como
são chamados, no meio científico,
indicadores para o funcionamento
normal ou patológico do organis-
mo. Esses marcadores podem in-
cluir, por exemplo, o funciona-
mento de órgãos, genes e proteí-
nas.
Para criar o teste, foram obser-
vados 42 aspectos de uma amos-
tra de sangue, entre as quais nú-
mero de células brancas, nível de
glicose e de albumina. A método-
logia foi aplicada em 11.432 pes-
soas, que foram acompanhadas
durante 12 anos e meio. Durante
esse período, 871 morreram.
A partir de exames de sangue e
do acompanhamento para verifi-
car quando morreriam ou desen-
volveriam doenças, foi possível
calcular a expectativa de vida e a
taxa de mortalidade para cada
grupo de "idade fisiológica".
A professora de Patologia da
Universidade de Yale Morgan Le-
vine, coautora do estudo, disse à
BBC News Brasil que os resul- tados obtidos foram mais preci-
sos que o de outros testes de-
senvolvidos até agora que levam
em conta idade cronológica ou a-
penas um marcador biológico.
"A idade fisiológica alcançou
quase 90% de precisão em esti-
mar se uma pessoa viveria mais
10 anos ou não. Mas é importante
destacar que esse cálculo é rela-
cionado apenas a causas de mor-
te relacionadas ao envelheci-
mento (surgimento de doenças
crônicas, como diabetes e cardio-
patias, por exemplo). Obviamen-
te, não consideramos mortes aci-
dentais, suicídio e homicídios",
afirmou.
Risco de morte e expectativa
de vida
A pesquisa mostra que o a-
créscimo de um "ano" na idade
fisiológica, em relação à idade
cronológica, já é capaz de au-
mentar a mortalidade em cerca de
9%, quando considerados todos
os grupos de idade.
Ao analisar por faixa etária, o
efeito é mais significativo em jo-
vens adultos do que em idosos. O
acréscimo de um ano de idade fi-
siológica para jovens adultos
(20-39 anos) aumenta em 14% o
risco de morte.
Entre os adultos de meia-ida-
de (40-64 anos), o risco de mor-
talidade aumenta em 10%; e em
idosos, em 8%.
Os cientistas também analisa-
ram o impacto da idade fisioló-
gica na expectativa de vida.
A expectativa das mulheres de
65 anos que foram classificadas
como saudáveis - por terem idade
fisiológica equivalente à cronoló-
gica - era de 87 anos. Já as mu-
lheres da mesma idade classifica-
das como tendo idade fisiológica
avançada apresentaram uma ex-
pectativa média de vida de 78
anos - quase dez anos menos.
No caso dos homens, os sau-
dáveis tinham expectativa de vida
de 84 anos enquanto os com ida-
de fisiológica bem mais avançada
que a idade cronológica só vive-
ria, em média, até os 76 anos.
"A idade fisiológica é um indi-
cador melhor de expectativa de
vida do que a idade cronológica.
Atualmente, a expectativa média
de vida de um homem de 65 anos
nos Estados Unidos é de 84,3
anos. Mas, com essa nova meto-
dologia, podemos calcular uma
expectativa média de vida mais
personalizada, baseada tanto na
idade cronológica quanto na ida-
de fisiológica", explica Morgan
Levine.
Melhorar a saúde no
envelhecimento
A pesquisadora destaca, po-
rém, que isso não significa que é
possível dizer a idade exata que a
pessoa terá ao morrer. Até porque
a finalidade dessa metodologia é
possibilitar tratamentos preventi-
vos a quem apresentar um des-
compasso entre a idade crono-
lógica e a idade fisiológica.
A vantagem desse tipo de exa-
me, segundo Levine, é que ele
consegue identificar a idade fisio-
lógica de pessoas jovens, que não
enfrentam, no momento do teste,
problemas de saúde.
"Os tratamentos mais eficien-
tes para doenças crônicas devem
ter início o mais cedo possível, de
preferência quando a pessoa ain-
da é um jovem adulto. A nossa
pesquisa oferece um método ca-
paz de indicar a necessidade de
tratamentos e a eficácia deles até
empessoa jovens que são clinica-
mente saudáveis", disse a pesqui-
sadora Morgan Levine, à BBC
News Brasil.
"Além disso, esse teste pode
identificar pessoas em risco mes-
mo antes de desenvolverem do-
enças, o que pode facilitar a pre-
venção."
Mas será que planos de saúde
não poderão tirar proveito
disso?
Uma discussão recorrente so-
bre a disponibilidade de exames
capazes de prever potenciais pro-
blemas de saúde é o uso que a
indústria de planos de saúde po-
de fazer desse tipo de recurso. Ou
seja, será que esse exame de san-
gue não pode acabar encarecendo
o acesso ao sistema particular de
saúde?
O temor é que as empresas
usem o teste para cobrar mais ca-
ro de quem tem idade fisiológica
mais "avançada". Perguntada so- bre isso pela BBC News Brasil,
Levine afirma que, como o exame
não prevê a ocorrência específica
de doenças, ele não deverá, na
opinião dela, ser usado para pre-
cificar os planos.
"Eu não acredito que o exame
será usado pela indústria de saú-
de, porque o teste não é espe-
cífico a uma doença (não prevê o
risco de a pessoa desenvolver
uma doença ou outra especifica-
mente). A obesidade, por exem-
plo, tem grandes consequências à
saúde, mas não é usada para
calcular a taxa do plano ou para
negar um contrato", exemplifica.
A pesquisadora espera que a-
conteça o contrário - que usuá-
rios utilizem os exames para pedir
descontos ao demonstrar que são
mais "jovens" do que revela a da-
ta de nascimento nos documen-
tos de identidade.
"Ter uma idade fisiológica boa
(menor que a cronológica) pode
vir a garantir economia de dinhei-
ro. Pode acabar funcionando co-
mo os 'descontos a bons moto-
ristas' concedidos em contratos
de seguro do carro."
E esses descontos, na visão de
Levine, podem ser um incentivo a
mais para as pessoas adotarem
estilos de vida mais saudáveis.
"Já estamos descobrindo que
(o envelhecimento precoce do
organismo) está associado à falta
de exercícios, alimentação ruim,
fumo e baixo nível educacional.
Nos Estados Unidos, as pessoas
já são 'penalizadas' pelas segu-
radoras por isso. Mas a idade fi-
siológica pode ser uma forma pa-
ra alguém com bons hábitos
mostrar que merece um descon-
to", acredita ela.
Ainda não se sabe quando es-
se novo exame de sangue vai ser
incorporado a clínicas e hospi-
tais, até porque os resultados a-
cabaram de ser divulgados.
N
TERRA SAÚDE
Norminha Com o período de estiagem, a
falta de chuva, a baixa umidade
relativa do ar e as altas tempera-
turas os índices de incêndios na
cana-de-açúcar aumentam muito,
pois pequenas atitudes como jo-
gar uma bituca de cigarro na beira
da estrada ou colocar fogo em fo-
lhas e mato seco podem acarretar
em grandes incêndios nas áreas
rurais com plantação de cana.
Na maioria das vezes essas
são as grandes causas de focos de
incêndio, por esse motivo a Diana
Bioenergia (interior de São Paulo)
fez a instalação de placas que au-
xiliam a população a denunciar
nesses casos, para que desta for-
ma a empresa possa agir de forma
rápida, apagando o fogo e bus-
cando os possíveis culpados.
Novo exame de sangue pode revelar expectativa de vida de cada pessoa
Estudo da Universidade de Yale cria metodologia para calcular a
idade 'fisiológica' das pessoas, que ajuda a prever a chance de
morte e a expectativa de vida.
A palestra será proferida por
Luciene Freitas Lemos Borlotte
que é Enfermeira Educadora, Li-
der Coach, Culinarista funcional,
Nutricultora e Missionária. Do-
cente nas IES FAVI e FACES nas
turmas de Enfermagem, Educação
Física e Gestão de RH na Disci-
plina de Educação em Saúde e
Saúde do Trabalhador.
Será no dia 30 de Julho de
2018 das 14h às 17h30 no Au-
ditório da Fundacentro/ES Rua
Cândido Ramos, 30, Ed. Chamo-
nix, Jd. Da Penha – Vitória/ES
O evento é voltado para Traba-
lhadores, membros de CIPA, em-
pregadores, profissionais de Se-
gurança e Saúde no Trabalho,
professores, estudantes e demais
profissionais com interesse no
tema.
Informações:
(27) 3314-1867 com Aline
Segue link para inscrição:
http://www.fundacentro.gov.br/c
ursos-e-eventos/inscricao-no-
evento/804
N
Diana Bioenergia instala
placas de combate a incêndio
Emissão de extratos é no Meu INSS ou com agendamento
Meu INSS é o principal canal de serviços do INSS. Caso não consiga
emitir o extrato por este canal, o cidadão poderá agendar atendimento
Histórico de Crédito de Benefício,
Carta de Concessão, Extrato de
Empréstimo Consignado, Extrato
de Imposto de Renda e Consulta
Declaração de Benefício – Consta
/ Nada Consta. Todos estes ser-
viços são acessíveis também pelo
Meu INSS (site e aplicativo para
celulares).
A mudança está prevista na
Instrução Normativa nº 96, onde
foi estabelecido que o Meu INSS é
o principal canal para emissão de
extratos e solicitação de serviços
do INSS. Contudo, se não conse-
guir emitir o extrato por este canal,
o cidadão poderá agendar atendi-
mento em uma agência.
Vale mencionar que algumas
instituições bancárias disponibili-
zam diretamente a consulta ao ex-
trato previdenciário: Banco do
Brasil e Caixa Econômica Federal.
Já é possível receber benefícios
sem sair de casa. E, desde o dia 24
de maio, outros serviços, tais co-
mo mudança da agência de rela-
cionamento e mudança do meio de
pagamento, também passaram a
ser atendidos mediante agenda-
mento, de forma que o segurado
possa ser atendido com dia e hora
marcados. N
Norminha Com o objetivo de melhorar o
fluxo de atendimento nas agên-
cias, o INSS adotou, desde segun-
da, 16 de julho, uma nova siste-
mática para consultas ao extrato
previdenciário do trabalhador,
também conhecido como CNIS. O
segurado pode obter o extrato pela
Internet, no site do INSS (Meu IN
SS), ou fazer o agendamento para
buscar o extrato em uma unidade
de atendimento do INSS.
Essa mudança na forma de a-
cesso ao extrato previdenciário
(também conhecido como extrato
CNIS) e outras certidões que já
podem ser obtidas na Internet tem
como objetivo agilizar o fluxo nas
agência. O objetivo da mudança é
a redução do tempo de espera pa-
ra os segurados que procuram
uma agência do INSS para reque-
rer um benefício.
Nos últimos doze meses, fo-
ram mais de 9 milhões de aten-
dimentos para a obtenção dos ex-
tratos e mais de 9 milhões para
pedidos de benefícios nas agên-
cias do INSS.
Outros serviços que passarão a
ser atendidos somente mediante
agendamento são consultas ao
Vitória (ES) terá palestra sobre Método RIA Reprogramação Integral para o Autocuidado