Mariza Russo, M.Sc. SiBI/UFRJ
Maria José Veloso da Costa Santos, M.Sc. Museu Nacional/UFRJ
Eliana Taborda G.Santos, M.Sc. SiBI/UFRJ
PRIMÓRDIOS DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
Gregos Antigos
FALA ESCRITA
Debates e discussões filosóficas
Séc. V e IV A.C.
Academia
Aristóteles
Manuscritos dos debates
Cultura árabe - Europa Ocidental
Segunda metadedo séc. XVII
SURGIRAM AS PRIMEIRAS REVISTAS
CIENTÍFICAS
Destinava-se aum público reduzido
Idéias destinavam-se a um público maior
TRANSIÇÃO COMUNICAÇÃO MANUSCRITA
X
COMUNICAÇÃO IMPRESSA
IMPRENSA Europa
Séc. XV
FACILITAR O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
DOCUMENTO ESCRITO EXERCE PAPEL VITAL
Meados do séc. XVII COMUNICAÇÃO
CIENTÍFICA
CORRESPONDÊNCIAS PARTICULARES
Paris Londres
1665ADVENTO DO PERIÓDICO CIENTÍFICO
1665 PARIS
Journal des Sçavans
Primeira revista no sentido moderno
Discutido em 11 de janeiro na Royal Society of London
1º número 5 de janeiro de 1665
1665 março
Philosophical Transactions of the Royal Society of London
Cartas trocadas entre membros da comunidade e correspondentes, tanto do país quanto do exterior;
Informações sobre novas idéias e pesquisas;Texto deveria ser aprovado pelo conselho,sendo revistos antes por alguns de seus membros.
B
Biological Sciences v. 178 (1887- )
v.1 (1665) - v.177 (1886)
A
Mathematical and Physical Sciences v. 178 (1887- )
JOURNAL DES SÇAVANS
Catalogar e reunir os livros mais importantes publicados na Europa;
Publicar necrológios de personalidades eminentes;Descrever os progressos científicos e técnicos;
Registrar as principais decisões jurídicas;
Publicar notícias sobre o que acontecia na “República das Letras”.
RAZÕES DO SURGIMENTO DO PERIÓDICO CIENTÍFICO
Específicas Expectativa de lucrosGerais Crença de que para haver novos descobrimentos era necessário um debate coletivo
Principal Necessidade de
comunicaçãoFORMALIZAÇÃO DO PROCESSO
DE COMUNICAÇÃO
REVISTASMetade do séc. XVII
Evolução nos três últimos séculos
Transformações tecnológicasExigências da comunidade científica
Exemplo:
PHILOSOPHICAL TRANSACTIONS
(séc. XIX)
A
Ciências Físicas e
Matemáticas
BCiências Biológicas
2ª GUERRA MUNDIAL
Surgimento dos Periódicos Especializados
Grandes áreas do
conhecimento
Sub-áreas desses campos
EXPLOSÃO BIBLIOGRÁFICA
PRICE observa que
já no início do séc. XIX, as resenhas e os artigos científicos eram tão numerosos que “ indivíduo algum poderia lê-los ou pretender assimilá-los completamente”
(PRICE, 1976)
1948Royal Society Conference of Scientific Information
EXPLOSÃO BIBLIOGRÁFICA
EXPLOSÃO BIBLIOGRÁFICA
ACESSO À INFORMAÇÃO
Facilita a tarefa de recuperar informações publicadas na literatura primária
Zoological Records – 1864 -Index Medicus – 1879 -
Chemical Abstracts - 1907 -
Literatura secundária
Séc.XIX
Periódicos de Resumos versões condensadas de
artigos publicados em revistas científicas
Literatura primária
Literatura Secundária
Literatura Primária
CRESCIMENTO DAS PESQUISAS
Crescimento da Comunidade Científica
Dificuldades
Armazenagem Acesso
Absorção
Computadores Eletrônicos194
0
Armazenar grandes quantidades de informaçãoOrdenar os dados com rapidez
COMPUTADORES ELETRÔNICOS
1960 Processamento das Informações
Bibliográficas
Vantagens
Buscas por palavras-chave
título resumo texto integral
Avanço da pesquisa científica
FENÔMENOS
Desenvolvimento da Tecnologia de Processamento de Dados por Computador
Após a 2ª Guerra Mundial
BASES DE DADOS ELETRÔNICAS
1º Sistema de busca retrospectiva em larga escala disponível para o público (alimentado em “batch”)
National Library of Medicine
1969
Base de Dados MEDLARS
Medical Literature Analysis and Retrieval Systems
* Orientadas pela missão de colocar o homem na Lua
NASA*
U.S. Department of Defense *
STAIRS (1966) – IBM
Sistema de Recuperação de Dados Bibliográficos
ORBIT (1960)
DIALOG (1964)
BASES DE DADOS PRECURSORAS
CENÁRIO DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA
Vantagens para os cientistas
países em desenvolvimento
dificuldades em acompanhar a frente de pesquisa
Condições de igualdade com os cientistas dos países desenvolvidos
Sistema Automatizado de Bibliografias Especializadas -
SIABE
CASO BRASILEIRO
Recuperação da Produção Científica
Nacional
Promovida pelo IBBD
Através do Serviço de Bibliografia
Ciências Sociais
Amazônia
Zoologia
Agricultura
Botânica
Matemática e Física
Medicina
BIBLIOGRAFIAS BRASILEIRAS
BIBLIOGRAFIAS BRASILEIRAS
Índices KWIC e KWOC;
Faziam divulgação da literatura produzida em artigos de periódicos técnico-científicos;Serviço oferecido até o final da década de 1970.
Iniciativas isoladas
1980
Geocinf – PADCT – Geociências e Tecnologia Mineral
AGRÍCOLA - EMBRAPA
LILACS - BIREME
BIBLIODATA – FVG
BOVESPA - BOVESPA
FONTE - CIN
Nº DE CIENTISTAS ATIVOS NO BRASIL
Fontes de consulta
65.000 – MARSHALL, 199521.541 – CNPq, 1994
105.890 – CNPq, 2001
8.580 – MCT, 1993
298 - ABC, 1994
CASTRO, 1985 Cientista “médio” publica 3
trabalhos em sua carreira profissional.
ONDE ESTÁ A PRODUÇÃO BRASILEIRA?
UNIVERSO DAS REVISTAS CIENTÍFICAS
70% das revistas latino-americanas não estão indexadas em nenhum banco de dados.
(GIBBS, 1995)5% da produção científica dos países periféricos está presente nas grandes bases de dados internacionais.
(SAYÃO, 1996)
104.000
ULRICH’ S, 20011.016.059
ISSN, 22 de julho 2001
WEB OF SCIENCE
8.000 revistas
indexa 21 revistas brasileiras
SCI
SSCIA&H
SCIELO
57 revistas brasileiras
PESQUISA– DE MEIS, 1994
1991 – 1993 Dados do ISI
Maior parte da pesquisa brasileira
Universidades (públicas)10 centros de pesquisas –
50%1º USP 2º
UFRJ
3º UNICAMP
7º USP/R.P.
6º UNIFESP5º
UFRGS4º UFMG
8º UFPE
10º USP/S.C.
9º UNB
PESQUISA CASTRO, 1985
Dados da CAPES
atrasosamadorismo
Maior veículo de comunicação da produção científica brasileira*
Revistas
comunicações deficientes com leitores e colaboradores
* 2/3 são publicados em revistas nacionais
Em língua portuguesa
Com temáticas locais
PESQUISA - CASTRO, 1985
Voltadas para o público brasileiro
Revistas Nacionais
Isolam a ciência brasileira do resto
do mundo.
1973
PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA NO CENÁRIO MUNDIAL
1978
Brasil em 25º lugar
(desenvolvimento da pós-graduação)2000
Brasil - 20 países maiores produtores de conhecimento do mundo
(ZANCAN, 2000)
Publicações brasileiras em 31º lugar
PARCERIA
Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias -
CBBU
Indexação de artigos científicos nacionais em uma base de dados
internacional
SilverPlatter, Inc.
Propagar o conhecimento gerado no país
Contribuir para a produção de novos conhecimentos
PARCERIA
Divulgar a produção científica nacional
OBJETIVOS
Preservar a memória científica nacional
Indicar autores, publicações e instituições mais produtivas, no Brasil,
em determinadas áreas do conhecimento.
Ampliar o universo de artigos nacionais indexados em bases de dados estrangeiras.
METASPARCERIA
área consolidadagrande produção científica grande número de pesquisadores e de revistas
Ciências Biológicas
Ampliar a outras áreas
Protótipo
Área do Conhecimento
METODOLOGIA PARCERIA
“ WEB Harvesting Tool”
Indexação de artigos científicos produzidos por autores brasileiros
sites das IES brasileirassite da CBBU
Divulgação do Serviço de Indexação
PARCERIA METODOLOGIA
SCIELO
WEB OF SCIENCE
Catálogo Coletivo Nacional Editoras Universitárias
IES - Produção
Levantamento da produção científica nacional * na área estudada
artigos
METODOLOGIA PARCERIA
* Revistas
autores dos artigos das revistas levantadas
verificar interesse na indexação do(s) artigo(s) na WEB Harvesting Tool
Formulário
PARCERIA METODOLOGIA
Artigo escrito por autor brasileiro, filiado a uma IES brasileira;
Artigo ter sido aprovado para publicação em uma das revistas constantes do levantamento; Interesse do autor;
Formulário preenchido .
título
palavra-chave
resumo
inglês
CRITÉRIOSPARCERIA
“ Onde está o conhecimento que perdemos na Informação?”
(ELIOT, 1969)
DESAFIO PARA SÉC. XXI