PLAN XERAL DE ORDENACION MUNICIPAL
APROBACIÓN DEFINITIVA
MEMORIAINFORMATIVA
MODELO DEASENTAMENTO POBOACIONAL
ESTUDIO DO MEDIO RURAL
VILARDEVÓS
consultora galega s.l.
XUÑO 2008
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
1
MEMORIA INFORMATIVA
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
2
INDICE Pax.
1. INTRODUCIÓN.......................................................................................... 4
1.1. ENCARGO. ........................................................................................................... 5 2. A SOCIEDADE .......................................................................................... 6
2.1. SINÓPSE HISTÓRICA.......................................................................................... 7 2.1.1. Neolítico .................................................................................................. 7 2.1.2. Calcolítico................................................................................................ 7 2.1.3. A Idade do Bronce .................................................................................. 7 2.1.4. A Idade do Ferro ..................................................................................... 8 2.1.5. A romanización ..................................................................................... 10 2.1.6. Medievo................................................................................................. 11
2.1.6.1. Os camiños de peregrinación a Compostela ................................ 12 2.1.7. A idade moderna................................................................................... 14
2.1.7.1. As guerras con Portugal................................................................ 15 2.1.8. A idade contemporánea ........................................................................ 16 2.1.9. Bibliografía: ........................................................................................... 21
2.2. A DEMOGRAFÍA. ................................................................................................ 23 2.2.1. Evolución da poboación. ....................................................................... 23 2.2.2. Movementos Naturais da Poboación. ................................................... 28 2.2.3. Movementos Migratorios da poboación. ............................................... 28 2.2.4. Estrutura da poboación. ........................................................................ 31 2.2.5. A actividade da poboación. ................................................................... 32 2.2.6. A problemática do desemprego ............................................................ 33 2.2.7. A poboación segundo os niveis de instrución. ...................................... 35 2.2.8. Previsións demográficas. ...................................................................... 35
2.3. A ECONOMÍA...................................................................................................... 37 2.3.1. Introdución ............................................................................................ 37 2.3.2. O Sector Primario.................................................................................. 38 2.3.3. O Sector Secundario............................................................................. 39 2.3.4. O Sector servizos.................................................................................. 40 2.3.5. Indicadores socioeconómicos do municipio.......................................... 41
3. INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS.................................................... 43
3.1. INFRAESTRUTURAS. ........................................................................................ 44 3.1.1. Comunicación ....................................................................................... 44 3.1.2. A rede viaria urbana.............................................................................. 45 3.1.3. O parque automobilístico ...................................................................... 46 3.1.4. O transporte público de viaxeiros.......................................................... 46 3.1.5. As infraestruturas de servizos............................................................... 48
3.1.5.1. Abastecemento de auga. .............................................................. 48 3.1.5.2. Tratamento de residuos líquidos e redes de saneamento. ........... 58 3.1.5.3. Tratamento de residuos sólidos. ................................................... 63 3.1.5.4. Subministro de enerxía eléctrica. .................................................. 69 3.1.5.5. Alumeado público.......................................................................... 69 3.1.5.6. Telecomunicacións........................................................................ 69
3.2. OS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS. ..................................................................... 70 3.2.1. Os equipamentos da Administración pública. ....................................... 70 3.2.2. O equipamento sanitario. ...................................................................... 70 3.2.3. O equipamento educativo. .................................................................... 71
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
3
3.2.4. O equipamento deportivo...................................................................... 71 3.2.5. O equipamento sociocultural................................................................. 72
3.3. ESPAZOS LIBRES E ZONAS VERDES. ............................................................ 72 3.4. CADROS DE EQUIPAMENTOS E ESPAZOS LIBRES POR PARROQUIAS E
NÚCLEOS ........................................................................................................... 73 4. AFECCIONS............................................................................................ 78
4.1. PLANEAMENTO EXISTENTE. ........................................................................... 79 4.1.1. Planeamento no concello de Vilardevós. .............................................. 79 4.1.2. Planeamento nos concellos limítrofes................................................... 79
4.2. LEXISLACIÓN SECTORIAL................................................................................ 80 4.2.1. Patrimonio histórico-artistico. ................................................................ 80 4.2.2. Estradas. ............................................................................................... 81 4.2.3. Augas. ................................................................................................... 82 4.2.4. Instalacións eléctricas de media tensión............................................... 82 4.2.5. Instalacións de Telecomunicacións. ..................................................... 82 4.2.6. Montes. ................................................................................................. 82
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
4
1. INTRODUCIÓN.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
5
1.1. ENCARGO.
O Concello de Vilardevós, logo de obter financiamento por parte da Consellería de
Política Territorial, Obras Públicas e Vivenda para a redacción dun Plan Xeral de
Ordenación Municipal, como “único instrumento que habilita para a ordenación integral
dun concello”, dende que o Parlamento de Galicia aprobou a Lei do Solo de Galicia
(Lei 1/1997) o 24 de marzo de 1997.
En sesión de Comisión de Goberno aprobouse o preceptivo prego de cláusulas
técnicas e administrativas particulares polos que se tería que rexer a elaboración do
dito Plan e dispúxose a apertura do procedemento de adxudicación.
Presentadas varias proposicións para este fin no período de presentación de ofertas,
foille adxudicado o concurso á presentada por Consultora Galega S.L. e asinouse o
contrato para a redacción do PXOM, entre o Concello e a citada empresa.
Non obstante, e como consecuencia da Lei 9/2002, do 30 de decembro, de ordenación
urbanística e protección do medio rural de Galicia, procedeuse á adaptación de acordo
coa normativa que a mesma contén con respecto ao planeamento.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
6
2. A SOCIEDADE
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
7
2.1. SINÓPSE HISTÓRICA
2.1.1. Neolítico
Os antecedentes máis remotos no tempo que achamos encol do que hoxe é o concello
de Vilardevós remóntanse ao período Neolítico (-3500 a -1800). Nesta etapa histórica
o ser humano dedicábase ao desenvolvemento de actividades agrícola-pastorís, un
medio de vida que viabilizou os novos hábitos sedentarios da poboación. Desta etapa
Vilardevós conserva un bo número de mámoas, voluminosas construcións de carácter
funerario que evidenciaban o excedente de tempo que aquela sociedade dedicaba a
preparar os seus ritos postmortem. A pervivencia destes monumentos funerarios ata
os nosos días é unha auténtica milagre artística e arquitectónica que debería merecer
o coidado máis esmerado e exquisito dos nosos contemporáneos, único medio
dispoñible para poder legalo ás xeracións vindeiras.
2.1.2. Calcolítico O período calcolítico (-2.200 a –1800) constitúe de facto o período final do neolítico.
Nesta altura ten lugar a aparición da cultura do vaso campaniforme, tan común a
outros lugares do continente europeo. Este tipo de vasos e cazos construídos en barro
vermello acostuman a posuír un escaso grosor (a penas 4 mm os menos finos), o que
unicamente nos permite visualizar ao completo algúns exemplares, previa
reconstrución dos seus elementos esnaquizados.
Resulta curioso comprobar que non vai ser ata o tempo da Cultura Castrexa cando
volvamos atopar restos cerámicos destas mesmas características, o que pode
evidenciar algunha das xa apuntadas conexións culturais de carácter internacional,
moi ligadas á irrupción das primeiras metalurxias do cobre.
2.1.3. A Idade do Bronce
Entre os anos –1800 e 800 a.C. Europa asiste á consolidación da cultura hallstática
que trae aparellada unha nova cultura metalúrxica asociada ao bronce. A desaparición
da cultura funeraria neolítica –substituída por un modelo de enterramento individual
tipo cista- xunto coa desaparición dos restos habitacionais, minimizan as posibilidades
de coñecermos máis profundamente como era e como vivía o ser humano nesta etapa
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
8
histórica. Os historiadores especializados neste período supoñen a continuación das
actividades agrícola-pastorís sedentarias, xunto coa aparición dun incipiente comercio,
tal e como evidencia o achado de elementos pertencentes á cultura mediterránea e
continental. No caso de Galicia, o noso país fixa un intercambio e relación máis
acusada co resto da fachada atlántica que cos demais pobos peninsulares.
Os petroglifos son a fonte principal que se nos ofrece á hora de fornecer datos sobre
a cultura e as formas de vida destes homes e mulleres primitivos. Esta modalidade de
inscultura prehistórica foi executada mediante técnicas percutidas en innumerables
laxas e penedos situados, por norma xeral, en espazos elevados. A existencia de
poucas estacións rupestres en Vilardevós1, unha circunstancia moi frecuente en toda a
comarca de Verín, así como nas demais comarcas orientais de Galicia, lévanos a
barallar dúas hipóteses: ou ben este territorio estivo moi escasamente poboado naquel
tempo histórico, ou ben as ocupacións dos seus habitantes non coincidían coas dos
coetáneos que habitaban o que hoxe é o sudoeste galego2. Todos os indicios apuntan
ao primeiro enunciado como conxectura máis probable e verosímil.
Este tipo de incisións ou insculturas pétreas que son os petroglifos destaca pola
combinación de simbolismo e naturalismo que transcende das escenas que representa
(xeometrismo “abstracto” nos labirintos ou nas formas helicoidais e representacións
“realistas” como as cópulas de cervos, xinetes e cabalgaduras, escenas de caza
maior...) o que contrasta abertamente coas representacións da mesma condición que
están presentes noutras latitudes do continente europeo, ou mesmo de América e
Oriente. Alí é o xeometrismo abstracto a representación máis abondosa (trísceles e
tetrasqueis de filiación solar por exemplo), relegando as representacións humanas e
naturistas a un rol marxinal e secundario.
2.1.4. A Idade do Ferro En torno ao século VIII a.C. chegan á península distintas ondadas de pobos de orixe
céltica procedentes do Mar Caspio que son portadores e coñecedores dunha nova
metalurxia: o ferro. Estes pobos fixan a súa residencia en distintos lugares do territorio
1 Si hai constancia da existencia de petroglifos no Penedo das Ferraduras, a 2 Km da aldea de Vences (concello de Monterrei), así como no Salto do Cabalo (Vilardevós). Posiblemente todos eles teñan unha orixe medieval. 2 Cabe supor que o pastoreo e a caza de cérvidos era unha práctica cotiá para os homes da Galicia da Idade do Bronce que habitaban nunha ampla extensión do suroeste de Galicia.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
9
que os romanos ían denominar, séculos despois, Gallaecia, así como nas terras
bañadas polo mar Cantábrico. Os poboados das Serras dos Ancares e O Cebreiro son
fieis testemuñas da pervivencia da cultura castrexa –a variante autóctona da cultura
celta peninsular- aínda nos nosos días; pero tamén os cultos relixiosos que
outorgaban vida aos elementos da natureza (fontes, ríos, árbores, penedos...), ou
mesmo a costume de prender lumes nos outeiros e encrucilladas, a celebración da
primavera e dos solsticios de verán, o culto ás ánimas...
Mais o elemento de maior proxección histórica que transcendeu ata os nosos días é
quizá o asentamento castrexo. Por primeira vez na historia chegan a nós os restos da
“arquitectura da vida” dalgún dos pobos que habitara Galicia. Os castros foron os
emprazamentos habitacionais desta peculiar civilización europea. O abandono das
chairas e a colonización dos outeiros de carácter máis estratéxico (preto de ríos e de
amplas zonas de cultivo, ou incluso ao pé do mar) é o primeiro signo deste novo
tempo histórico, onde ve a luz a primeira manifestación de urbanismo galaico. Os
castros presentan dimensións desiguais que van dos 20 aos 500 m. de diámetro,
sendo os 100 m. a extensión media común. A planta acostuma a ser oval ou alongada,
sempre situada na croa dun monte, outeiro ou promontorio, e aparecía protexida por
un ou máis muros defensivos perimetrais que daban paso a terrapléns nos que, en
ocasións, se dispuñan os antecastros ou ampliacións do recinto central.
Varios castros evidencian a poboación destas terras dende época castrexa. Este
último xacemento é paradigma dos carácteres xerais desta modalidade de urbanismo
primitivo: inexistencia dunha orde urbanística preestablecida, ausencia de construcións
que presten servizos ao conxunto da comunidade, localización concentrada das
vivendas formando “barrios” ou conxuntos diferenciados... Só nos castros máis
avanzados, romanizados os máis deles como é o caso do Castro de Flor de Rei Vello,
neste concello, que foi habitado polos pobos Tamaganos3, atopamos vivendas con
pequenos vestíbulos, fornos e lareiras, e mesmo canalizacións e fontes de uso
colectivo.
Moitos destes castros, escenario de rituais relixiosos de corte pagán despois do seu
abandono, foron cristianizados no medievo, á vista de que o pobo non renunciaba a
recoñecer neles un escenario sacro-relixioso.
3 Tamagos e Tamagüelos son nomes de dúas das parroquias do concello veciño de Verín.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
10
Neste contexto pode entenderse, malia ás reservas de Taboada Chivite, a disposición
ditada o 7 de marzo de 1226 en Santiago de la Puebla, na que o rei Alfonso IX
comprométese co Convento de Celanova a prohibir a reconstrución do “Castro de
Berín”. En Ourense, o 15 de maio de 1232, Fernando III ratifica o antedito e o mesmo
fai Afonso X o 28 de setembro de 1255 en Valladolid. O Papa Clemente IV en outubro
de 1266, apoia estas disposicións advertindo ademais que “ningún presbítero celebre
en castro que estea edificado”. Debido a esta insistencia eclesiástica, Xurxo Lorenzo e
Antón Risco pensaron na existencia de rituais pagáns no lugar e que teñen parangón
aquí en Vilardevós por exemplo (Ermida da Nosa Señora das Portas Abertas sobre o
castro de Florderrei) así como noutras partes de Galicia e na nosa comarca: Larouco,
Ladairo, Laxes das Chás, Os Remedios (Campo da Parafita), Santa Ana... testemuños
todos eles de cristianizacións de lugares noutrora sagrados para os nosos
devanceiros.
2.1.5. A romanización
Entre os séculos I ao IV despois de Cristo a invasión do Imperio Romano trastocou
seriamente a orde e as claves económicas, artísticas, sociais e mesmo idiomáticas
dos pobos castrexos que habitaban Galicia. A partir do ano 19 a.C. as tropas do
emperador poñen fin a un longo episodio bélico (Décimo Xunio Bruto no 137 a.C.;
Publio Craso no 94 a.C.; Parpenna no 71 a.C.; Xulio César no 61 a.C.) que remataría
co nacemento dunha nova provincia romana: a Gallaecia. A Galicia romana convive
con núcleos de resistencia castrexa, mais o denominador común desta etapa histórica
pasa pola imposición do modelo de vida e de desenvolvemento socioeconómico do
imperio: construción dun viario que interconectaría as urbes máis relevantes (as villae
de Lugo, A Coruña, Braga, Astorga...); a definición dun novo urbanismo planificado e
ordenado con base a nunha orde social xerárquica establecida polas clases dirixentes;
a explotación mineira; o intercambio desigual; a escravitude incondicional dos pobos
sometidos...
Xa que logo, na comarca do Val do Támega tamén é posible constatar a pegada
romana en torno ao viario que atravesou a actual comarca de Verín camiño da Villae
Auriense (a Ourense da Gallaecia do Baixo Imperio Romano). Deste viario principal, o
XVII do itinerario Antonino, que comunicaba Brácara Augusta (Braga) con Asturica
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
11
(Astorga)4 partiu, con toda seguridade, este vial secundario de carácter transversal que
se estendería polos vales da Limia e Verín camiño da Lusitania, articulando de norte a
sur o territorio coñecido como Bracaraugustannus, un dos tres conventos nos que se
dividía a Galicia romana xunto ao asturiano e o lucense. Esta vía presentaba dous
itinerarios principais, o que transcorría por Nocelo da Pena (F. Limicorum), Xinzo da
Limia e Augasantas (Salientibus), e outro paralelo que atravesaría o Val do Támega
para rematar nas proximidades de Allariz. Neste contexto cronolóxico e territorial a
mansión romana de Civitas Limicorum, situada ao pé do nacemento do río Limia,
exercería o papel de reitor da vida social e económica de todo o que hoxe comprende
as comarcas da Limia e Verín.
2.1.6. Medievo
Segundo Sánchez Albornoz, Al-Abbas entrou en Galicia no ano 825 seguindo o curso
do Támega, deixando tras de si unha terra despoboada e arrasada ata a restauración
da Sede Auriense. No ano 872 Odoario, por orde do rei Afonso III, repoboa as vilas de
Pazos e Verín. Neste mesmo momento construirase, posiblemente, a primeira torre
defensiva en Monterrei “... uicos et castella erexit”. Ordoño II visita en outubro do 921 o
Val de Monterrei, que queda baixo o mandado do “Comes” Gutierre Menéndez, pai de
S. Rosendo de Celanova, a cuxo convento habían ficar adscritas estas terras ata a súa
desmembración en 1555. Nun apeo e demarcación que encarga no 950 o rei Ramiro
II, aparece citado o Castrum Baroncelli e a Urbis Baroncelli (Monterrei), o que acredita
a súa defensa e poboación.
A raíña Urraca, durante a minoría de Afonso VII, quítalle este territorio de Varoncelli a
Celanova, sendo restituído polo mesmo rei en novembro de 1145 e confirmado en
1155 segundo relato de Cid Rumbao. Nas guerras entre leoneses e casteláns, o
castelo de Monterrei, centro neurálxico da comarca, foi ocupado por estes últimos en
1198, amosando unha certa febleza nas súas defensas. Desde a independencia de
Portugal a fortaleza de Monterrei comeza a se converter nun punto estratéxico
importante e polo tanto, pretendido pola coroa.
4 Consultar os itinerarios romanos segundo os estudos de J. Naveiro.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
12
2.1.6.1. Os camiños de peregrinación a Compostela
No ano 997 o caudillo árabe Almanzor, axudado por condes galegos e portugueses,
chega a Compostela dende o Douro para saquear e incendiar a cidade santa. Para
reconstruíla, os reis concédenlle privilexios coñecidos como “Votos de Santiago” que
se estenderían por boa parte de Castela e Portugal. As estratexias político-militares,
xunto coa mitoloxía cristián farían o resto, dando lugar á creación dunha trama de
rotas que, partindo da Europa continental e de múltiples puntos da península Ibérica,
ían ter Compostela como destino. O obxectivo primordial estaba ben claro: vertebrar
os reinos cristiáns de Europa contra o inimigo común, o Islam.
Neste contexto os peregrinos que dende toda Europa camiñan cara Compostela van
gozar de determinados privilexios (exención do pagamento de portaxes por exemplo).
O coñecido como Camiño Portugués, que partía de Coimbra, chegaba a Chaves para
confluír, xa na fronteira galega, co que proviña da Meseta. Á altura de Verín e do Val
de Monterrei en xeral, os peregrinos confluían na Vía da Prata, nome único que vai
recibir a partir de aquí o camiño que leva de Ourense a Compostela. Sobre a base do
trazado dos camiños romanos e medievais vaise fundar así toda unha arte, o
románico, os símbolos e advocacións santiagueiras, as alfándegas, alberguerías e
hospitais, establecementos monásticos e ordes de cabalería (templarios...), unha nova
toponimia...
Os camiños de peregrinación portugueses tiñan unha afluencia voluble e desigual,
debido a múltiples variables (rivalidade das dioceses de Braga e Santiago, guerras
entre os reinos castelán-leonés e portugués...). Un deles levaba da vella Aquae
Flaviae cara Verín polo camiño do Val do Támega, que salvaba a liña fronteiriza por
Vilela e Vilarelho.
A Vía da Prata, despois de atravesar o Padornelo e A Canda, desdóbrase en dous
roteiros posibles: un polas abas da Serra Seca e do Invernadoiro, que cruza polas
Ventas de Espiño, da Teresa, do Lago, da Cerdeira, da Capela, Campobecerros,
Santiago de Trez e San Xoán de Laza, punto no que conflúe coa rota do Val. O outro
camiño parte cara A Gudiña con destino Verín.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
13
Entre as rotas do Val contamos as dúas que percorrían ambas beiras do Támega.
Camiño do norte unha delas atravesaba Rabal, San Cibrao, Oímbra, O Rosal, Alto da
Portela, Vilaza e Albarellos, onde topaba coa procedente de Monterrei e Verín. Pola
marxe dereita avanzaba outra que pasaba por Mandín, Tamaguelos, Mourazos,
Tamagos. Quizais, Verín e Monterrei. De aquí saían dúas: a que se unía coa da Limia
en Vilaza e a que seguía o camiño do Val cara Laza pasando pola Pousa, Mixós,
Tintores, Castrelo do Val, Nocedo, Arcucelos, Retorta e Matamá. Esta antiga rota, que
se superpón á antiga vía romana do Támega, púidose ver complementada por outra
que evitase a portaxe de Verín. En Monterrei os peregrinos atoparían descanso no
Hospital que se construíu intramuros.
Da arte románica a penas fican vestixios. A voráxine contrareformista revestiu de
barroco a práctica totalidade dos templos parroquiais, a excepción de restos de distinta
entidade admirables nalgunhas igrexas.
A existencia do Castrum Varoncelli primeiro, e da fortaleza de Monterrei despois,
teñen sen dúbida unha vinculación directa coas vías romanas e de peregrinación que
cruzan estas terras dende o século II d.C aproximadamente. Na Idade Moderna esta
verea acadou a categoría de Camiño Real, nome co que se designaban os camiños
principais do reino.
É perfectamente posible que nas proximidades do Támega existisen algúns castelos
rochosos construídos sobre antigos asentamentos castrexos (a toponimia déixanos
evidencias disto que dicimos), do que sería continuidade a fortaleza destruída no
século XVII en Vilardevós polos exércitos portugueses. Estas construcións defensivas,
construídas en época medieval, foron derrubadas en grande número á altura do século
XV, coincidindo coa revolta Irmandiña que emprendeu o asalto e destrución das
fortalezas que ocupaban os señores feudais que os sometían. A existencia destes
castelos rochosos estaba xustificada pola necesidade de facer seguro o camiño
medieval que unía Allariz con Portugal (Chaves) bordeando o Val do Támega, que foi
estudado por Ferreira Priegue5. Este camiño superporíase á vía romana que tratamos
anteriormente.
5 Ferreira Priegue, F: Los caminos medievales de Galicia.. Boletín Auriense. Anexo 9. 1988.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
14
2.1.7. A idade moderna
Entre os séculos XV e XVIII o concello de Vilardevós vive algún dos episodios
históricos máis relevantes da súa existencia. No plano artístico, e entre os séculos
XVIII e XIX, ten lugar a renovación ou mesmo a construción de boa parte das igrexas
parroquiais, dando un impulso neoclásico e fundamentalmente barroco aos escasos
monumentos de filiación románica cos que contaba o municipio. O barroco, nado en
Italia a comezos do século XVII en plena cruzada contrareformista, reviste a vella
arquitectura románica dos templos galegos para se presentar diante do pobo como
garante da relixión verdadeira. A nova linguaxe arquitectónica parte do vocabulario
clasicista para se decantar por unha sintaxe rompedora e sinuosa que gusta da elipse
e da parábola, da hipérbole e das ilusións ópticas, da desproporción e da desmesura.
Na Idade Moderna (séculos XVII e XVIII) tamén é posible datar parte da arquitectura
civil máis destacable do municipio, nomeadamente as Casas Reitorais, todos eles
conxuntos destacados polos seus valores arquitectónicos propios, ademais de pola
extraordinaria arquitectura adxectiva (hórreos, lavadoiros, alpendres...) que se
construíu nos seus respectivos eirados. Todos estes edificios son boas testemuñas do
poder e o gran número de bens que acumulaba a oligarquía dirixente en prexuízo das
clases populares. Esta sociedade estamental que caracterizaba á Galicia da Idade
Moderna aparecía definida en dúas velocidades en función do ámbito espacial no que
nos situemos. Así, mentres nas vilas e cidades a organización gremial dos artesáns
acaparaba dereitos e bens que ata aquel momento só foran privilexio do señorío
nobiliario ou eclesiástico, no rural –caso de Vilardevós - as clases podentes “case que
non se diferenciaban do realengo” en palabras do historiador Francisco Carballo6.
Entrementres en Monterrei vai ter lugar un feito moi relevante para a comarca e Galicia
enteira: a impresión, no ano 1494, do coñecido como Misal de Monterrei, que pasa por
ser o primeiro libro impreso no noso país, o que evidencia a importancia da nobreza
local. A impresión deste volume non coincide coa apertura dun obradoiro gráfico
permanente na vila, senón co traslado temporal dun itinerante, como era habitual
naquela época, tan só cincuenta anos despois da invención da imprenta.
6 AAVV: Historia de Galicia. Ed. A Nosa Terra; 1991.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
15
No ano 1513 o rei Fernando “o católico”, por man da súa filla dona Juana, extingue o
antigo condado para outorgar novo título de conde a Alonso de Acevedo y Zúñiga
“cuya es la villa de Monte Rey, acatando los muchos y buenos y leales servizos que
me habeis fecho e facedes cada día, y en alguna enmienda y remuneración de ellos
mi merced y voluntad es: que seades Conde de Monte Rey y que os podais intitular e
intituleis, llamar y llameis y firmeis Conde”. Sancho Sánchez de Ulloa, Francisca de
Zúñiga Ulloa, Alonso de Acevedo, Jerónimo de Acevedo, Gaspar de Acevedo, Manuel
de Fonseca y Zúñiga e Isabel de Zúñiga y Fonseca ocuparon o cargo de condes de
Monterrei ata a súa extinción no ano 1710. O Condado de Monterrei abranguía a
práctica totalidade das actuais comarcas de Verín e A Limia fundamentalmente.
En Monterrei estaban instalados os padres franciscanos. Logo serán os mercedarios
os que chegan á capital do Condado no ano 1484, trasladándose a Verín no 1597.
Xunto con eles os Xesuítas instálanse na fortaleza no 1555 baixo os auspicios de
Alonso de Acevedo. Puido ser este colexio a segunda universidade galega, contando
en épocas con máis alumnos que Santiago. Coa expulsión dos xesuítas no ano 1767 o
Colexio vese espoliado nas súas pedras e dispersado o seu patrimonio: a biblioteca á
Universidade de Santiago; o Cristo das Batallas -atribuído a Gregorio Hernández- á
parroquial de Verín; e cadros e imaxes a distintos lugares de Monterrei, Pazos e Verín.
O licenciado Molina destaca o papel do liño na economía galega do século XVI,
momento no que se situaba como un produto moi cultivado en Galicia, ata o punto de
permitir que os tecidos aos que dá lugar son suficientes para prover a demanda
interna e mesmo exportalo. Con todo, tal e como apuntamos anteriormente, o seu
cultivo e transformación ocupaba un papel secundario na economía global da
comarca, se ben desenvolvía un relevante papel no seo da economía familiar. Así no
ano 1675 faise constar nun informe que o Val de Monterrei produce “froita, gando, pan,
viño e caza, así como algún liño”, o que nos ofrece unha perspectiva aproximada da
economía local e comarcal.
2.1.7.1. As guerras con Portugal
No contexto da Guerra de Independencia iniciada polo Reino de Portugal no ano 1640,
a comarca de Monterrei e o seu castelo en particular terán unha significación
destacada. A leva forzosa entre os habitantes das comarcas afectadas provocaban
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
16
distintos excesos que tiñan como vítima á poboación civil, o que levou aos exércitos de
ambos bandos a acordar a utilización de tropas regulares unicamente, a fin de evitar “o
latrocinio e a depredación” que estaba a sufrir a poboación fronteiriza.
Entre 1656 e 1663 a fronte bélica máis importante trasládase ao Miño, que se converte
no escenario das incursións de un e outro lado. Neste último ano os portugueses
arrasan o Val de Salas e A Limia, volvendo por Monterrei. No ano de 1664 o Conde
portugués de San Joâo, supoñendo poucas forzas en Monterrei, manda ao tenente
xeneral de cabalería Manuel de Paiva Soares con 300 cabalos e 200 infantes que
deciden atacar Vilaza, saqueándoa e incendiándoa. O ataque portugués é respondido
polos mandos españois co envío de tropas que serán derrotadas polo exército luso.
Daquela, despois da concentración dun grande número de efectivos en Monterrei, os
portugueses envían tropas a saquear Tamaguelos, Oímbra e outras poboacións do
contorno.
As guerras con Portugal que tiveron lugar ao longo dos séculos XVII e XVIII
provocaron grandes pestes e fames entre a poboación da comarca, o que derivou na
decadencia de todos os cultivos, entre eles o viño. Co establecemento dos ingleses en
Portugal, con motivo da alianza que ambos reinos asinaran contra España, os viños
que xa entón producía a comarca de Monterrei sufrirán unha dura competencia,
provocando a progresiva substitución do viño branco polo tinto. Este proceso viuse
acelerado pola extensión de cultivos de videira na costa sur de Galicia, o que favorecía
as exportacións vía marítima dos caldos do Condado e Baixo Miño en detrimento dos
ourensáns. Diversas fontes acreditan que nas zonas de Riós, Vilardevós e Castrelo do
Val cóllese moito viño, aínda que non de tan boa calidade coma o do Val de Monterrei.
O paso polo Val de distintas rotas cara o norte de Portugal e o centro da península
fundamentalmente, favoreceron, xa dende os tempos da romanización, a
comercialización interior dos viños da comarca.
2.1.8. A idade contemporánea
A incorporación de novas terras ao cultivo, a implantación masiva dos cereais e
tubérculos americanos (millo e pataca fundamentalmente), xunto coa expansión
daquelas actividades artesanais complementarias da pesca e agrogandería
(artesanado de teceláns, calafates, ferreiros, carpinteiros, canteiros, xastres...) marca
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
17
a nova xeira económica que ten comezo entre os séculos XVIII e XIX. Nesta etapa
refórzase o modelo de asentamento sobre o territorio propio dos vales do interior,
baseado na concentración poboacional entorno a núcleos de vivendas exentas ou
entre medianeiras que se dispoñen a ambos lados dun rueiro estreito que unicamente
dá lugar a espazos amplos e proclives ao encontro nas encrucilladas, quinteiros, airas
e adros parroquiais.
A finais do século XIX a industria familiar dos tecidos, que tiña unha significada
presenza, entra en franca recesión a causa da inadaptación ás innovacións
tecnolóxicas e da invasión dos tecidos cataláns, que copan o mercado pola notable
diferenza de calidade e prezo, respecto do produto autóctono. A la producida polo
gando ovino da comarca de Monterrei nunca foi visualizada polas autoridades como
unha alternativa aos téxtiles introducidos polos cataláns. Segundo afirma Dasairas
Valsa, no último terzo do século XIX xa só funcionaban algúns teares, sendo a súa
produción media de unha peza de lenzo groso e outra de estopa ao ano. Os últimos
teares que se recordan conservábanse no primeiro cuarto do século pasado en
Castrelo do Val, Cualedro, Laza, Monterrei, Oímbra, Riós e Vilardevós, estando
especializados na produción de liño e picote.
Naquela altura, máis concretamente o 16 de cada mes, celebrábase en Monterrei
unha feira comarcal á que concorre “moito gando maior, teas de liño e la, e todo o
demais que dá o país. O seu produto, que é grande, consúmese entre músicos,
danzantes e miróns con pouca ou ningunha utilidade do público”. A vila acollía tamén
unha “mancebía” moi concorrida os días de feira. Contreras, no seu traballo sobre a
Inquisición galega, recolle a testemuña dun asiduo dos prostíbulos: “alí foden como
anxos por tres cuartos e van todos os mercaderes da feira”.
A aparición de novas técnicas e utensilios para o labradío das terras palían
insuficientemente a crise do sistema económico capitalista no interior de Galicia, o que
provoca unha emigración transoceánica masiva. Isto derivará no xurdimento dunha
incipiente burguesía que xa abrollara a finais do XIX cando a redención foral de 1873,
impulsando definitivamente o reequilibrio na distribución de rendas agrarias en favor
das clases traballadoras. Aquí empeza definitivamente o devalar incesante das clases
rendistas, fidalguía e Igrexa. O acceso definitivo dos labregos á propiedade da terra –
defendida por Murguía, Montero Ríos, Vicenti...- provoca o asociacionismo labrego na
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
18
práctica totalidade de parroquias do país, propiciando a súa sindicación e participación
política masiva, un reforzamento da conciencia cívica que non coñecera a sociedade
galega dende había séculos.
Segundo os estudos de Meijide Pardo, Schultz e Cortázar, a composición xeolóxica
das terras rexiomontanas é rica en arxilas plásticas, areas e croios, margas con
vexetais carbonizados, etc... “o que evidencia unha constitución xeomorfolóxica de tipo
aluvial e diluvial cuaternario” tal e como recolle Dasairas Valsa no seu libro Monterrei
1494-1994. A relevancia mineira da comarca7 queda probada nas explotacións
mineiras existentes en Vilardevós e nos concellos veciños de Laza e Verín ata o
século pasado.
O 28 de febreiro de 1801, os reinos de Francia e España declaran a guerra novamente
a Portugal, dando comezo a novas hostilidades que terán ao Val do Támega como
terrible escenario. O saqueo de vilas e aldeas, o roubo de gando e forraxe, a violación
de mulleres e o asasinato de centos de homes volverán ser prácticas habituais por
parte de ambos os dous exércitos.
A tregua recunca á comarca de Verín durante a Guerra de Independencia. Daquela os
reinos español e portugués, despois de séculos de enfrontamento, deciden unirse no
mesmo bando para loitar contra a modernidade e a república que tentaban impor os
franceses en ambos reinos manu militari. Foi entón cando os universitarios
composteláns deciden constituír en 1808 o coñecido como Batallón Literario, que
combatería na fronte cos soldados regulares contra as tropas dirixidas polos xenerais
Ney e Marchand.
Outro xeneral francés, Soult, que pretendía entrar en Portugal atravesando o Miño,
desiste da súa empresa por mor do grande caudal do río, decidíndose a cruzar a raia
polo Val do Támega. Daquela o Rexemento Provincial de Monterrei, xunto con cen
voluntarios cataláns ao mando do Marqués de Valadares, saen para obstaculizar o
avanzo de Soult, mais este chega comodamente a Monterrei, onde protagonizará
múltiples escaramuzas. A vitoria dos franceses devirá novamente en máis sufrimento
para a poboación civil, que vai ser novamente vítima de asasinatos, pillaxe e
7 Vicente Risco constatou na década de 1936 como na montaña de Vilardevós era habitual a “industria do carboneo, que surte a Verín e a outros pobos do Val”. Os veciños elaboraban o carbón queimando o abundante breixo que medraba no monte.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
19
requisamentos varios (pan, viño, leña, carne...). Os roubos en distintas igrexas da
comarca (Abedes, Cabreiroá, Vilaza...) serán unha práctica común ao longo de toda a
ocupación.
O 10 de marzo de 1809 Soult atravesa o Val camiño de Portugal con 18.000 infantes,
3.000 cabalos e 20 pezas de artillería. Dous meses despois, os franceses volverán
polo mesmo camiño en retirada por mor da contraofensiva armada protagonizada pola
coalición constituída por portugueses e británicos. A fame e as epidemias converterán
novamente o Val do Támega nun escenario desolador, onde a poboación civil e as
clases sociais máis humildes levarán, máis unha vez, a peor parte.
Xa no ano 1836, no contexto das Guerras Carlistas, o Goberno Político da Provincia
manda reunir as Milicias Nacionais do Partido de Verín, así como a organización de
batallóns e compañías que van ocupar puntos estratéxicos da comarca. O 30 de
decembro as Milicias, que contan con 198 efectivos, aparecen organizadas da maneira
que segue: 26 en Verín, 25 en Monterrei, 16 en Oímbra, 28 en Cualedro, 28 en Laza,
21 en Castrelo do Val, 28 en Vilardevós e 26 en Riós. Cada un destes milicianos
cobraban catro marabedís, mantendo o cuartel central en Monterrei. As últimas forzas
militares marchan a finais do XIX e o Rexemento Provincial de Monterrei disólvese
definitivamente.
As aldeas e lugares de Vilardevós englóbanse dentro do que Otero Pedrayo, Georg
Niemeier e Fariña Tojo denominaron “pobos integrados só por casas para a xente, que
desprazaron ao campo as edificacións de uso agrícola”. Efectivamente, o hábitat
concentrado que caracteriza aos núcleos de poboación da Comarca de Verín fai que
as distintas construcións habitacionais se presenten unidas entre medianeiras ao
longo dunha rede de rúas. Estas aldeas pertencen ao que Niemeier describiu como
“aldeas pechadas con vilar claro”, por ser posible atopar hortas, patios e currais
anexos á vivenda. Este modelo de ocupación territorial foi o característico do noso
país dende a Idade Media, polo que non é un trazo xenuíno da contemporaneidade.
A obrigada emigración a América e Lisboa golpeou fortemente a toda a poboación
galega, sobre todo ao longo de todo o século XIX, cando Galicia experimenta un
vertixinoso crecemento demográfico que non foi correspondido cun aumento
proporcional de renda dispoñible.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
20
A construción da estrada “de Villacastín a Vigo”, alá no primeiro cuarto do século XX,
xunto coa liña ferroviaria Medina del Campo-Ourense-Vigo, trasladou definitivamente o
centro da comarca a Verín, deixando de lado definitivamente á súa capital histórica,
Monterrei, que vivira o seu apoxeo nos séculos XVI e XVII. Dende entón Verín pasará
a ser o centro neurálxico da comarca no ámbito administrativo, comercial e
poboacional. Boa proba disto que dicimos é o nacemento da prensa escrita a finais do
XIX e primeiros do XX, con cabeceiras como El Clamor, El Eco de Monterrey, Heraldo
de Verín ou El Támega, publicacións todas elas de ideoloxía definida que ían do
republicanismo ao conservadorismo, pasando polo liberalismo. Todas elas fanse eco
da actualidade de todo o Val de Monterrei, non só da de Verín, ao igual que fixo, xa
moi recentemente, A Tempo, unha revista comarcal dirixida na última década polo
galardoado escritor Xosé Carlos Caneiro.
Os principais impulsores das publicacións progresistas sufriron as consecuencias da
ditadura franquista (1939-1975), que supuxo para Galicia, ao igual que para todo o
Estado, unha nefasta experiencia social, económica e cultural, deslabazando os
avances acadados no tempo da primeira e segunda República.
O século XX, e moi especialmente a partir da década de 1950, observou unha mingua
progresiva da poboación de toda a comarca da Comarca de Verín, mercé á emigración
a Europa e á concentración da poboación nas cidades (Verín, Xinzo, Ourense e Vigo
no caso de Vilardevós). Nesta altura a poboación do concello iniciará un progresivo
retroceso que semella non tocar fondo aínda nos nosos días8. Así, nas últimas
décadas este proceso tense acelerado notablemente, ata o punto que no período
1981-1991, o alarmante decrecemento poboacional fixo que o concello perdese o
42,8% da súa poboación, un perda que afecta especialmente ás parroquias situadas
nas cotas de maior altura. A capital do municipio, Vilardevós, é o único núcleo que
conserva a súa poboación, se ben a súa pirámide de idades contempla unha maior
presenza de maiores de 65 anos e unha escasa proporción de mozos.
A inclusión do concello na Mancomunidade intermunicipal da Comarca de Verín en
1985, onde participa de servizos e prestación comúns, supón unha liña de cooperación
8 No ano 1996 a poboación descendera ata os 3.079 habitantes.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
21
administrativa imprescindible en todas as comarcas, especialmente nos pequenos
municipios como este que nos ocupa.
No abrente do terceiro milenio Vilardevós aínda segue sen desenvolver todas as súas
potencialidades en materia social e económica. A industrialización de primeiros do
século XX primeiro, e a derivada do desarrollismo franquista despois (década de 1960
en diante) propiciou a construción da Autoestrada do Atlántico, da autovía Vigo-Madrid
e a industrialización dos núcleos reitores do noso país (as cidades do litoral atlántico).
O que acontece hoxe en todo o Val da Comarca de Verín, coas terras de labor e os
montes practicamente abandonados, acabou relegando o futuro de Vilardevós á
condición de humilde concello dormitorio ou segunda residencia que ten aínda por
desenvolver un dos seus horizontes de futuro máis prometedores: o seu potencial
turístico, agrogandeiro e forestal. Neste sentido a experiencia de implementación do
Plan Europeo Leader, xestionado pola Asociación para o Desenvolvemento Rural
“Portas Abertas” dende o ano 1990, puxo en marcha interesantes iniciativas
económicas baseadas no aproveitamento dos recursos endóxenos que marcan unha
acertada pauta que cómpre seguir e afondar.
Unicamente a explotación racional e sostible dos recursos cos que conta Vilardevós
(silvicultura, agricultura e gandería ecolóxicas, turismo natural e cultural...) pode
viabilizar un futuro diferente e esperanzador para este concello. Asemade, coa mingua
e encarecemento do solo residencial nas cidades de referencia –nomeadamente
Ourense, da que dista 90 Km, e 14 da cabeceira do seu partido xudicial, Verín-
Vilardevós atopa unha extraordinaria ocasión de ordenar o seu territorio, fixar
poboación e equilibrar usos do solo que propicien o desenvolvemento harmónico e
sustentable do concello, tarefa na que é imprescindible involucrar, sen excepción, ao
conxunto dos axentes económicos e sociais do municipio.
2.1.9. Bibliografía: - AAVV: Camiños portugueses de peregrinación a Santiago. Tramos galegos. Ed.
Xunta de Galicia, Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal. 1993. - AAVV: Gran Enciclopedia Gallega. Ed. Silverio Cañada. Santiago de Compostela,
Gijón. 1974. - AAVV: Enciclopedia Galega Universal. Ed. Ir Indo S.L. Vigo. 2001.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
22
- AAVV: Historia da Arte Galega. Ed. A Nosa Terra. Vigo. 1998. - AAVV: Historia de Galicia. Ed. A Nosa Terra. Vigo. 1991. - Álvarez Limeses, G: Geografía General del Reino de Galicia. Ed. Alberto Martín.
Barcelona. 1936. Reed. Ediciones Gallegas S.A. A Coruña.1980. - Dasairas Valsa, Xerardo: Monterrei 1494-1994, 5 séculos de cultura. Ediciós do
Castro. A Coruña. 1994. - Dasairas Valsa, Xerardo: Crónicas rexiomontanas. Território e História na Comarca
de Monterrei. Autoedición financiada pola Mancomunidade de Concellos da Comarca de Monterrei. Vigo. 1999.
- Fariña Jamardo, X: Os concellos galegos. Ed. Fundación Pedro Barrié de la Maza.
A Coruña. 1993. - Ferreira Priegue, Elisa: Los caminos medievales de Galicia. Boletín do M.A.O.
Anexo 9. Ourense. 1988. - Madoz, Pascual: Dicionario Geográfico-Estadístico de España y sus posesiones de
ultramar. Madrid, 1849. - Montalvâo, A: Notas sobre Vias Romanas en Terras Flavienses. Bragança. 1971. - Taboada Chivite, X: Noticias arqueológicas de la región del Támega (Verín). No
Cuaderno de Estudos Gallegos; Tomo XXVI, Fasc 78. 1971. Santiago de Compostela.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
23
2.2. A DEMOGRAFÍA.
2.2.1. Evolución da poboación.
No presente capítulo, recóllense os principias datos da dinámica poboacional do
municipio de Vilardevós, cara arriba e cara abaixo, isto é, tanto no que respecta a súa
posición dentro da comarca de Verín, canto no que atinxe á distribución entre ás
parroquias que o conforman: Arzádegos, Berrande, Enxames, Fumaces, Moialde,
Osoño, Soutochao, Terroso, Vilarello, Vilardevós, Traseirexa e Vilar de Cervos.
O período analizado abrangue todo o século XX no que respecta á evolución e as
décadas 1981-91 e 1991-2001 no tocante á análise das variables demográficas, como
o crecemento, a idade, o sexo, a densidade ou a concentración poboacional. A
información necesaria para este estudo da evolución, composición e estrutura da
poboación de Vilardevós, obtívose das fontes oficiais: do INE, o Censo de Poboación e
Vivenda dos anos 1991 e 2001, o Nomenclátor dende os anos 1900 ao 2001, os
Padróns de Habitantes dos anos 1996 e 2001 e os Censos agrarios dos anos 1996 e
1999; do IGE, as series dos Movementos Naturais de poboación dende 1981- 2000 e
as Estatísticas de cambios residenciais dende 1981- 2000.
A poboación de Vilardevós (2837 habitantes segundo o Padrón de Habitantes de
2001) asenta sobre un territorio de 150,9 Km². A densidade media é, pois, de 18,80
hab/Km², moi por baixo da media provincial (47,4 hab./Km²) e moito máis que a galega
(92,8 hab./Km²).
Con carácter xeral, a evolución poboacional da Comarca de Verín que abrangue os
ámbitos municipais de Castrelo do Val, Cualedro, Laza, Monterrei, Oímbra, Ríos, Verín
e Vilardevós, é claramente negativa (cadro nº1). De feito, a participación da poboación
comarcal na década dos oitenta (21.93%), diminuíu en maior medida que o total
provincial (-17.8%) pero moitísimo máis que o municipio de Vilardevós (-42,797%).
Sen embargo, este decrecemento, a nivel comarcal, inverte a tendencia e así a
participación pasa ao 2,20%, inversión que como se pode observar no cadro débese
fundamentalmente ao crecemento do concello de Verín, que por outra banda absorbe
en gran medida o decrecemento do resto dos concellos. Isto supón a perda de 7.462
habitantes entre os anos 1981 e 2001 para toda a comarca de Verín, e unha perda de
2.846 habitantes para o municipio de Vilardevós. (gráfico nº1)
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
24
Cadro nº1: Crecemento demográfico da comarca de Verín (1981-1991-2001)
Crecemento DemográficoCrecemento Porcentual 1981 1991 2001 81-91 91-01 CASTRELO do VAL 2066 1461 1334 -29,30 -8,69 CUALEDRO 5628 2563 2452 -54,45 -4,33 LAZA 2497 2303 1965 -7,76 -14,67 MONTERREI 4877 3603 3386 -26,12 -6,02 OIMBRA 2109 2088 2009 -0,99 -3,78 RÍOS 4056 2520 2208 -37,86 -12,38 VERIN 9983 11018 13246 10,36 20,22 VILARDEVÓS 5632 3257 2837 -42,79 -12,55 Total comarcal 36910 28813 29448 -21,93 2,20 Ourense 430159 353491 344623 -17.8% -2.5%
Fonte: Padrón de habitantes. 1996 e 2001.
Gráfico nº1: Crecemento porcentual da poboación total da comarca de Verín (1981-
1991-2001)
-50-45-40-35-30-25-20-15-10-505
Vilardevós -42,79 -12,55
Verín -21,93 2,2
Ourense -17,8 -2,5
81-91 91-01
Fonte: Padrón de habitantes. 1996 e 2001.
Sen embargo, non todos os municipios da comarca decrecen coa mesma intensidade
nin ao mesmo ritmo. Así, como se pode apreciar no gráfico nº 2 e aínda que todos
presentan decrecementos nos “90”, con recuperacións con respecto aos “80”, os
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
25
concellos de Laza e Oímbra duplican o decrecemento, se ben é certo que tódolos
concellos, excepto Verín, perden poboación nas dúas décadas.
Gráfico nº 2: Crecemento demográfico dos municipios de O Ribeiro (1981-1991-2001)
Fonte: Padrón de habitantes. 1996 e 2001.
De acordo cos datos do cadro nº 2 e do gráfico nº 3, pódense distinguir varias etapas
na evolución poboacional do municipio de Vilardevós ao longo de todo o século XX:
Unha primeira xeira que iría dende o ano 1900 ata 1960, caracterizada por un forte
crecemento da poboación que poderíamos denominar como “espectacular”, pois na
mesma prodúcese un aumento do 41.53% (pasando de 4.695 habitantes en 1900 a
6.645 habitantes en 1960)
Unha segunda xeira que abarcaría dende o ano 1960 ata 1981, viría definida por un
decrecemento continuo e non pequeno pois pérdense case 500 habitantes por
década.
E unha terceira xeira, que acadaría dende o ano 1981 ata o 2001 e caracterizada por
un decrecemento fortísimo, cunha perda de poboación de 2437 habitantes para a
primeira década e de 409 na segunda, pasando de 5694 habitantes en 1981 a 2848
habitantes no 2001.
-60
-40
-20
0
20
40
81-91 91-01
Crecemento porcentual dos municipios da Comarca
CASTRELO DO VAL CUALEDRO LAZA
MONTERREI OIMBRA RIOS
VERÍN VILARDEVÓS
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
26
Cadro nº 2: Evolución do crecemento demográfico da poboación de dereito de
Vilardevós PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
ARZÁDEGOS ARZÁDEGOS 302 351 265 340 415 522 534 531 556 273 232
FLORDERREI 122 152 172 200 205 256 263 247 218 116 109
BERRANDE ARZOÁ 162 105 168 188 201 219 184 144 115 54 48
BERRANDE 302 204 241 363 319 375 339 311 227 154 145
LAMASDEITE 106 83 138 125 113 140 139 186 146 75 68
A TRABE 106 72 97 132 146 175 163 166 121 67 55
ENXAMES ENXAMES 396 432 363 410 499 478 479 407 425 224 208
FUMACES FEILAS 108 147 123 182 171 170 178 173 142 77 65
MOIALDE MOIALDE 181 175 157 209 231 288 262 256 197 110 94
BARONCELLE 114 85 103 130 144 148 101 112 59 24 20
OSOÑO BEMPOSTA 79 48 29 69 82 79 102 95 87 88 74
DEVESA 75 93 108 110 151 164 188 236 138 118 101
HOSPITAL 28 53 40 37 44 60 65 93 38 17 15
OSOÑO 133 147 116 159 214 195 221 173 149 87 71
VEIGA MEÁS 168 252 186 251 280 295 317 257 221 105 89
SOUTOCHAO REXOSENDE 90 39 84 75 85 103 126 122 102 49 47
SOUTOCHAO 297 208 263 218 268 356 286 265 208 116 116
TOMONTE - 9 17 22 29 35 26 27 28 9 8
TERROSO SOUTOCOVO 80 79 62 92 91 105 97 139 120 58 53
TERROSO 369 391 392 425 408 535 553 553 563 298 250
VILARELLO VILARELLO 259 300 344 356 390 414 490 486 486 274 203
VILARDEVÓS VILARDEVÓS 488 540 483 590 581 595 698 549 702 361 315
TRASEIREXA BUSTELO 95 89 78 136 156 137 161 150 129 73 64
DONA ELVIRA 58 85 63 76 90 101 94 74 77 42 30
FRAIRA 61 54 63 68 90 83 74 64 60 37 35
MOIMENTA 142 134 108 137 182 165 164 145 112 66 56
SANTA Mª 18 24 27 16 40 44 48 33 32 10 13
TRASEIREXA 51 97 87 89 102 135 130 116 105 71 75
V.CERVOS V. CERVOS 305 398 299 434 613 582 561 418 369 204 178
TOTAL 4695 4846 4676 5639 6340 6954 7043 6528 5932 3257 2837
Fonte: INE: Nomenclátor. 1900-2001
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
27
Gráfico nº 3: Evolución do crecemento demográfico de Vilardevós
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001
Vilardevós
Fonte: INE: Nomenclátor. 1900-2001
Para ver a evolución que seguiu a distribución da poboación entre as distintas
parroquias que conforman o municipio de Vilardevós, analízase o período entre os
anos 1950 e o 2001, calculando o índice de concentración. Así, pódese observar como
o municipio de Vilardevós acada o seu máximo de concentración poboacional no ano
1960, do 150.01% (7.043 habitantes), mais vese como esa concentración sofre un
forte descenso ata o ano 2001, situándose no 60.42%, o que supón unha perda de
4.206 habitantes nos últimos 40 anos. (cadro nº3)
Cadro nº3: Evolución da poboación de Vilardevós (1950-2001). Índice de
Concentración
1950=100 1960 % 1970 % 1981 % 1991 % 2001 % Poboación Poboación I.Conc. Poboación I.Conc.Poboación I.Conc. Poboación I.Conc. Poboación I.Conc.6954 7043 101,27 6528 92,68 5932 84,22 3257 46,24 2837 40,79
Fonte: INE: Nomenclátor. 1950-2001
Se descendemos á escala parroquial e calculamos os índices de concentración, vese
como a maioría das parroquias despois de acadar o máximo de concentración no ano
1960, non deixan de decrecer entrando nunha fase de continuo retroceso, cunha
tendencia á diminución da concentración poboacional. No ano 2001, Fumaces e
Osoño son as que menos e máis poboación concentran, respectivamente. (cadro nº4)
Cadro nº4: Evolución da poboación parroquial de Vilardevós. Índice de Concentración.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
28
1950=100 1960 % 1970 % 1981 % 1991 % 2001 %
Parroquia Poboación Poboación I.Conc. Poboación I.Conc. Poboación I.Conc. Poboación I.Conc. Poboación I.Conc.
Arzádegos 778 797 102,44 778 100 774 99,48 389 50,00 341 43,83 Berrande 909 825 90,75 807 88,77 609 66,99 350 38,50 316 34,76 Enxames 478 479 100,20 407 85,14 425 88,91 224 46,86 208 43,51 Fumaces 170 178 104,70 173 101,76 142 83,52 77 45,29 65 38,23 Moialde 436 363 83,25 368 84,40 256 58,71 134 30,73 114 26,14 Osoño 793 893 112,61 854 107,69 633 79,82 415 52,33 350 44,13 Soutochao 494 438 88,66 414 83,80 338 68,42 174 35,22 171 34,61 Terroso 640 650 101,56 692 108,12 683 106,71 356 55,62 303 47,34 Vilarello 414 490 118,35 486 117,39 486 117,39 274 66,18 203 49,03 Vilardevós 595 698 117,31 549 92,26 702 117,98 361 60,67 315 52,94 Traseirexa 665 671 100,90 582 87,51 515 77,44 299 44,96 273 41,05 V. Cervos 582 561 96,39 418 71,82 369 63,40 204 35,05 178 30,58
Fonte: INE: Nomenclátor. 1950-2001
2.2.2. Movementos Naturais da Poboación. A taxa bruta de natalidade de Vilardevós é inferior á do conxunto da comarca de Verín
e tamén moi inferior á do conxunto da provincia de Ourense. Pola contra, a taxa bruta
de mortalidade de Vilardevós é superior á do conxunto provincial e inferior á do
conxunto da comarca.
Cadro nº 5: Taxas brutas e Crecemento vexetativo.
Fonte: Movementos Naturais da Poboación. 2001. Elaboración propia
2.2.3. Movementos Migratorios da poboación.
No ano 2001, Vilardevós daba mostra dunha inmigración que superaba con amplitude
á poboación emigrante, mantendo un saldo migratorio positivo, na mesma liña que a
comarca e a provincia.
Vilardevós Comarca Ourense Nacementos 8 156 1837 Defuncións 33 416 4545 Saldo Vexetativo-25 -260 -2708 T.B. Natalidade 2,6 3,78 5,3 T. B.Mortalidade 14,3 15,6 13,2 Poboación 2848 29448 345241 Ind.envellec.. 329,4 302,01 -7,9
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
29
Cadro nº 6: Movementos migratorios. Inmigracións.
Inmigración Interior
Inmigración Exterior Inmigración
Da mesma De outra
Do resto Do
Provincia Prov. Galega Totaldo Estado Estranxeiro Total Total
Castrelo V. 24 2 26 6 6 12 38 Cualedro 29 3 32 15 12 27 59 Laza 10 5 15 9 1 10 25 Monterrei 48 6 54 14 19 33 87 Oímbra 36 8 44 29 8 37 81 Ríos 35 13 48 21 12 33 81 Verín 310 64 374 247 257 504 878 Vilardevós 26 1 27 11 6 17 44 Comarca 518 102 620 352 321 673 1293 Ourense 5296 1269 65651841 1285 3126 9691
Fonte: Estatísticas de cambios residenciais. 2002
Como se pode apreciar no cadro nº 6, a maior parte dos inmigrantes proceden da
mesma provincia. Nos municipios de Castrelo do Val, Cualedro, Monterrei, Riós, Verín
e Vilardevós a porcentaxe de inmigrantes que proveñen da mesma provincia supera o
50%, sendo Verín o máximo expoñente da migración intraprovincial.
A inmigración provinte do estranxeiro supón o 13,63% do total do municipio, fronte ao
24.82% do total da comarca e o 13% para o total da provincia. Vilardevós é superada
polos municipios de Cualedro, Monterrei, Oímbra, Ríos e por suposto Verín.
A inmigración que provén de outra provincia galega representa o 2.27% para o total do
municipio, o 7.88% para o total da comarca e o 13% para o total provincial.
A inmigración provinte do resto do Estado supón o 25% do total do municipio,
porcentaxe lixeiramente inferior á inmigración que provén do resto do Estado para o
total da comarca. A nivel provincial, a poboación inmigrante que provén do resto de
Estado e mesmo a que o fixo dende o estranxeiro superan á inmigración interprovincial
galega.
No outro polo das migracións, atópanse as emigracións, onde a través dos datos
sobre o destino dos emigrantes de cada municipio poderemos confirmar que a maior
parte dos movementos migratorios da zona prodúcense dentro da mesma provincia.
Verín aparece outra vez, como o máximo expoñente da migración intraprovincial
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
30
sendo tamén o de maior número de emigrantes cara o estranxeiro. O municipios de
Vilardevós e o terceiro que maior emigración sofre.
Para Vilardevós, o 41.66% da poboación emigrante ten destino na mesma provincia de
Ourense, mentres que a emigración cara a outra provincia galega supón o 9.6% sendo
case a mesma que cara o resto do Estado (cadro nº 8).
Cadro nº 8: Movementos migratorios. Emigracións.
Emigración Interna Emigración Externa
Á mesma A outra AO resto Emigración
Provincia Prov. Galega Total do Estado Total Castrelo do Val 25 5 30 15 45 Cualedro 49 6 55 23 78 Laza 33 9 42 15 57 Monterrei 67 7 74 31 105 Oímbra 49 10 59 21 80 Ríos 42 1 43 22 65 Verín 193 90 283 239 522 Vilardevós 40 10 50 46 96 Comarca 498 138 636 412 1048 Ourense 5296 1707 7003 2430 9433
Fonte: Estatísticas de cambios residenciais. 2001
Se temos en conta os saldos migratorios pola orixe e destino, buscaremos con estes
datos analizar os polos da emigración e da inmigración que teñen maior importancia
nos fluxos migratorios de cada municipio. No cadro nº 9 represéntase o saldo
migratorio dos municipios que forman a comarca, no que cada saldo, segundo a orixe
e destino, ten un peso proporcional.
Cadro nº 9: Saldo migratorio. Comarca e Provincia.
Saldo Interno Saldo Externo S.Migratorio
Intraprovincial Co resto Galicia Total Co resto de España Co estranxeiro Total Total
Castrelo do Val -1 -3 -4 -9 2 -7 -11
Cualedro -20 -3 -23 -8 5 -3 -26
Laza -23 -4 -27 -6 -2 -8 -35
Monterrei -19 -1 -20 -17 16 -1 -2
Oímbra -13 -2 -15 8 2 10 -5
Ríos -7 12 5 -1 9 8 13
Verín 117 -26 91 8 237 245 336
Vilardevós -14 -9 -23 -35 2 -33 -56
Comarca 20 -33 -16 -60 271 211 195
Ourense 0 -438 -438 -589 1285 696 258 Fonte: Estatísticas de cambios residenciais. 2001
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
31
Dos oito municipios da comarca, soamente dous municipios teñen saldos migratorios
positivos:Riós e Verín, mantendo o seu saldo positivo polo saldo externo ou mellor do
estranxeiro
2.2.4. Estrutura da poboación.
A poboación do municipio de Vilardevós ven marcada por un elevado índice de
envellecemento, como demostra o feito de existiren 1338 maiores de 64 anos por 315
menores de 20 anos, o que representa unha porcentaxe de poboación con idade
superior a 64 anos do 47.16%, e do 11.10% de menos de 20 anos.
O índice de dependencia senil (47,16%) está moi por enriba do provincial (34.4%),
sendo a porcentaxe de mulleres (46.26%) moi superior á dos homes (39.16%). Ambos
índices superan, de xeito abondo perigoso, o máximo aconsellado do 12%.
Esta estrutura da poboación dista moito de ser a óptima, se consideramos os
parámetros xeralmente aceptados para medir a súa idoneidade.
PIRÁMIDE DE IDADES HOMES MULLERES IDADES NUM. % NUM. % TOTAL % MAIS 99 0 0 1 0.03 1 0.03 95-99 1 0.03 8 0.29 9 0.32 90-94 14 0.49 18 0.64 32 1.13 85-89 40 1.41 68 2.39 108 3.80 80-84 71 2.50 84 2.97 155 5.47 75-79 106 3.74 135 4.75 241 8.49 70-74 146 5.15 159 5.60 305 10.75 65-69 146 5.15 146 5.15 294 10.34 60-64 91 3.21 102 3.59 193 6.80 55-59 111 3.92 104 3.67 215 7.59 50-54 98 3.45 76 2.68 174 6.13 45-49 87 3.08 68 2.40 155 5.48 40-44 93 3.28 61 2.15 154 5.43 35-39 53 1.88 56 1.97 109 3.85 30-34 54 1.88 55 1.93 109 3.84 25-29 59 2.08 72 2.54 131 4.62 20-24 81 2.85 56 1.97 137 4.83 15-19 69 2.43 56 1.97 125 4.41 10-14 39 1.37 46 1.62 85 3.00 5-9 36 1.27 26 0.92 62 2.18 0-4 23 0.81 20 0.70 43 1.51 TOTAIS 1418 49.98 1419 50.02 2837 100 *Datos aportados polo concello .
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
32
Como consecuencia deste proceso de envellecemento, a pirámide de poboación
(gráfico nº 5) comeza a presentar unha forma regresiva cunha lixeira disimetría a favor
dos homes ata os 54 anos e das mulleres a partires desta idade.
Gráfico nº 5: Poboación de Vilardevós segundo a idade.
0-4
10--14
20--24
30--34
40-44
50--54
60--64
70--74
80--84
90--94
MAIS 99
Homes Mulleres
Fonte: Concello de Vilardevós. Elaboración propia. 2003
A importante proporción dos estratos de poboación activa, é dicir entre os 20 e 64
anos, choca coa estreiteza das proporcións dos máis novos, deixando notar o leve
crecemento sufrido na década dos setenta, xa que a porcentaxe de maior participación
corresponde á poboación que ten idades comprendidas entre os 20 e 29 anos, é dicir,
aqueles que naceron no período 1971 e 1981.
2.2.5. A actividade da poboación.
No ano 2001, menos do 50% das persoas maiores de 16 anos teñen a consideración
de poboación activa (exactamente o 29.8%), é dicir, realiza un traballo remunerado
(ocupados) ou están buscando (parados). Esta porcentaxe é sensiblemente inferior á
de toda a provincia (do 47.4%) e mesmo de Galicia (49.7%). A taxa de desemprego
está dous puntos por encima da media provincial e case catro puntos da taxa de
Galicia, situándose arredor do 18,4%.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
33
Porén, estas porcentaxes agochan ademais unha marcada desigualdade por sexos, xa
que a proporción de activos segue a ser moi superior entre os homes, cunha taxa de
actividade masculina do 38.8% por 20,8% de mulleres, mentres que a taxa de
desemprego feminino (14.8%) é inferior a dos homes (20,3%). Cadro nº12: Actividade e Desemprego da poboación de máis de 16 anos. 2001
T. Actividade T. Desemprego
Homes Mulleres Total Homes Mulleres Total
Vilardevós 38.8% 20.8% 29.8% 20.3% 14.8% 18.4%
Ourense 55.9% 39.6% 47.4% 10.8% 23% 16.2%
Galicia 60.3% 40.2% 49.7% 10.4% 20.7% 14.8%
Fonte: INE. Enquisa de poboación activa. 2001
2.2.6. A problemática do desemprego
A comarca de Verín non salienta especialmente pola súa taxa de paro, aínda que o
promedio comarcal é relativamente moderado (18.37%) se temos en conta o da
provincia (16.2%) e o de Galicia (14.8%) para o ano 2001. Sen embargo, os diversos
municipios que a compoñen teñen unhas porcentaxes moi distintas, segundo as
características de cada un. Como se pode observar no cadro nº 14, o municipio de
Vilardevós ten unha das taxas de desemprego máis altas de toda a comarca
(soamente superando á taxa de Cualedro, Laza, Monterrei e Oimbra). Cunha
porcentaxe do 18.4%, sitúase sensiblemente por riba da taxa da comarca
(exactamente, 3 centésimas porcentuais).
Cadro nº 14: Paro rexistrado na Comarca.
Municipios % Paro
Castrelo do Val 16,2
Cualedro 24,4
Laza 21,4
Monterrei 20,0
Oímbra 20,7
Ríos 12,8
Verín 13,1
Vilardevós 18,4
Comarca 18,37
Fonte: Censos de poboación e vivendas. 2001
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
34
Se analizamos a poboación parada segundo o sexo, pódese observar como na
comarca hai moita diferenza entre a poboación parada masculina e feminina. (cadro
nº15)
Cadro nº 15: Paro rexistrado por sexo e grandes grupos de idade. Comarca. 2002
Homes Mulleres
Total Parados Nº parados % no grupo Nº parados % no grupo
Menores de 25 anos 202 84 41.58% 118 58.42%
Maiores de 25 anos 1636 671 41,01% 965 58.99%
Total Comarca 1838 755 41.07% 1083 58.93%
Total Provincia 16802 7000 41.7% 9802 58.3%
Total Galicia 136235 53221 39.1% 83014 60.9%
Fonte: Censos de poboación e vivendas. 2001
O número de mulleres paradas na comarca é lixeiramente superior ao provincial e
inferior ao de Galicia.
A respecto do paro por grandes grupos de idades, pódese ver como, tanto a nivel
comarcal (17,80%) como municipal (13,01%), a poboación en busca do seu primeiro
posto de traballo (na súa maioría menores de 30 anos), presenta unha porcentaxe
importante de parados. A pesares disto, son os maiores de 45 anos os que realmente
teñen máis problemas á hora de buscar emprego.
Se analizamos o paro por sectores de actividade económica, pódese ver como o maior
número de parados dáse no sector servizos, tanto a nivel da comarca (40,78%) como
a nivel do municipio (41,42%), sendo Vilardevós un dos que maiores porcentaxes de
paro presenta nos sectores secundario e terciario con respecto á Comarca, soamente
superado polos concellos de Monterrei e Verín.
Cadro nº 17: Paro rexistrado por Sectores de Actividade. 2002
Comarca Vilardevós
Actividade Económica Número de parados % do total Número de parados % do total
Agric.,Gand. E Pesca 42 2.28% 9 5.32%
Industria 400 21.77% 31 18.34%
Construción 319 17,37% 37 21.89%
Servizos 749 40.78% 70 41.42%
Sen emprego anterior 327 17,80% 22 13.03%
Total 1837 100% 169 100%
Fonte: Censos de poboación e vivendas. 2001
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
35
2.2.7. A poboación segundo os niveis de instrución.
De acordo có cadro seguinte, no que se contén a distribución da poboación en función
dos niveis de instrución e desagregados por sexos, o índice de persoas analfabetas acada, no ano 2002, o 12,37 e as persoas sen estudos representan o 73%, o que
significa que dúas de cada tres persoas do concello de Vilardevós ou apenas saben ler
nin escribir ou non teñen un certificado que avale os seus coñecementos; esta cifra, con
todo, habería que matizala porque nela está incluída a poboación xuvenil (de menos de
14 anos), que esta en idade escolar e polo tanto de conseguir algún titulo académico.
A porcentaxe de persoas con título de graduado escolar só alcanza o 9,69%, con titulo de bacharelato o 4,79% e con estudos universitarios o 0,15% .
NIVEIS DE INSTRUCIÓN DO CONCELLO. NIVEL DE INST. HOMES % MULLERES % TOTAL %
ANALFABETOS 89 6,28 262 18,46 351 12,37
S/ESTUDOS 1101 77,64 970 68,35 2071 73
G. ESCOLAR 154 10,86 121 8,53 275 9,69
BACHERELATO 71 5,01 65 4,59 136 4,79
T. SUPERIOR 3 0,21 1 0,07 4 0,15
TOTAL 1418 49,98 1419 50,02 2837 100
*Datos aportados polo concello.
2.2.8. Previsións demográficas.
A provincia de Ourense, é xunto coa de Lugo, as que teñen unha situación máis difícil,
segundo as previsións, no futuro demográfico de Galicia.
En ámbalas dúas (en caso de manterse a tendencia) producirase un decrecemento da
súa poboación e, considerando que xa neste intre atópanse nun proceso de
decrecemento, a súa situación poderá ser de moita gravidade.
O decrecemento no período 1991-2010 será intenso nas dúas provincias, con valores
interanuais de perdas de poboación superiores ao 1% e, nos últimos anos, excederá o
1,5%. Calculase que no horizonte do 2010, a cuarta parte da poboación superará nesta
provincia os 64 anos de idade, mentres que a moza non chegará ao 9%.
Dado o envellecemento poboacional, e aínda que haxa aportes demográficos con
emigración de retorno, ao tratarse dunha poboación de adultos, o crecemento será
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
36
conxuntural e incrementarán o cadro alto da pirámide de poboación.
Sen embargo, producirase unha tendencia de despoboamento dos pobos cara unha
concentración aínda que relativa, nas cidades e nas vilas, principalmente as cabeceiras
de comarca.
Esta tendencia, debe ser corrixida e combatida con alternativas reais de cambio que
poden acadarse mediante unha axeitada e intelixente planificación territorial integral
como a que permite o presente PXOM, polo tanto imos a intentar facer unha proxección
(que se recolle na memoria xustificativa detalladamente ano a ano) en función da
estratexia que a respecto das actividades produtivas e das perspectivas poboacionais se
están barallando, que se plasman territorialmente no PXOM como modelo.
Ademais, a evolución demográfica dos últimos anos parece marcar un punto de
atenuación na negativa evolución das décadas anteriores, pois parece chegado o fin
(cando menos polo momento) da caída vertixinosa da poboación, que aínda sen tocar
fondo redúcese espectacularmente desde o censo do 2001 en que baixa só 389
persoas cando en 1991 baixou 2.437 a respecto de 1981 (tal e como se pode ver no
cadro que se adxunta), mellorándose incluso as perdas das décadas de 1970 e 1981,
que se rebaixan en 2001, polo tanto ábrese unha porta á posibilidade da recuperación
poboacional.
CENSO 1960 1970 1981 1991 2001 Habitantes 6.645 6.152 5.694 3.257 2.868 Perdas poboacionais en cada censo a respecto do anterior 0 493 458 2.437 389
Estímase que para o concello de Vilardevós pode axudar a súa proximidade á capital
comarcal (Verín). Se establecemos o ano horizonte do P.X.O.M. nos vinte e catro
seguintes ao da súa entrada en vigor, que coidamos sexa 2008, as previsións para o ano 2032, horizonte do P.X.O.M., indícanos a posible existencia dunha poboación de 2.948
persoas (proxección que se recolle na memoria xustificativa).
En calquera caso esta cifra poboacional, poderase ver incrementada nos meses de
verán, vacacións e outros eventos importantes. Non é arriscado sinalar a cifra de 300
persoas máis, as que, por seren oriúndas ou por elixir Vilardevós para o seu descanso ou
lecer, se afinquen aquí neses períodos. Xa que logo, habería que falar dunha poboación
para o ano horizonte de 3.248 persoas, 2.948 residentes e 300 flotantes. Xulgamos
que esta debe ser a cifra utilizable coma dato para o cálculo dos estándares mínimos
necesarios en dotacións urbanísticas.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
37
2.3. A ECONOMÍA.
2.3.1. Introdución Dende un modelo agrogandeiro e forestal de economía de autoconsumo a un modelo
diversificado, Vilardevós conta cunha taxa de actividade cativa (aproximadamente o
30%) debido fundamentalmente á baixa taxa de actividade feminina (a carón do 1,7
%), o alto grao de envellecemento da súa estrutura demográfica e o alto índice de
analfabetismo sobre todo feminino.
A actividade principal do concello de Vilardevós é a agricultura, sendo os cultivos que
coñecen un maior desenrolo as patacas e os cereais: centeo, millo, cebada e trigo. O
sector gandeiro segue a ser subsidiario do agrícola, destacando o vacún o de porco e
o avícola e en moita menor medida o ovino e caprino.
Debe cobrar unha grande importancia na economía do concello a castaña e tamén o
sector da madeira, sen esquecer que habería que tratar de consegui-la importancia
que hai anos tivo a caza (coello, perdices, corzos e xabarís).
Sen embargo o modelo comeza a quebrar a partires do ano de 1960 ata o ano de
1981 coa emigración e no que nestes 21 anos o descenso demográfico faise patente
coa perda de 943 habitantes (15,78 % da poboación do ano de 1960) e moito máis
acusado no decenio 19981-1991 no que se perden 2.675 habitantes con relación o
inicio do decenio.
Este espallamento da emigración, cara Europa, ás metrópoles españolas, ás cidades
galegas e ás vilas importantes, producen modificacións na estrutura económica do
rural, xunto co efecto combinado da expansión urbana das cidades e vilas.
É a partires dos anos oitenta, co retorno da emigración e a mellora das infraestruturas
de comunicacións intercomarcais e interprovinciais, aparece un crecemento paulatino
de poboación ocupada nos sectores secundario e terciario (ver cadro A).
Considérase preciso a instrumentación de medidas ( incluíndo as determinacións do
propio planeamento) que aporten unha maior diversidade e racionalidade produtiva así
como a expansión do abano na oferta de uso residencial.
No primeiro caso entendemos que é precisa a adopción de medidas tendentes a unha
certa concentración de actividades industriais, de almacenaxe e mesmo comerciais,
fuxindo do actual espallamento, moitas veces fóra de escala.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
38
Cremos, tamén, que se debería ensaiar outro tipo de uso residencial, máis
concentrado; que dunha banda, facilite a disposición de maiores e mellores dotacións
equipamentais e de espazos libres e zonas verdes de uso e dominio público; e da
outra, consiga preservar as calidades produtivas, medio ambientais e paisaxísticas do
territorio, é dicir, a conservación das preexistencias fundamentais. E iso non só ven
aconsellado por razóns de orde ecolóxico ou ético, senón e, sobre todo, por motivos
de orde económica, entendendo que hoxe non hai máis modelo de desenvolvemento
económico que aquel que se basea na sostibilidade.
Cadro A POBOACIÓN OCUPADA
ANO 1981 AN0 2001
AGRICULTURA 94.9 % 36.67 %
INDUSTRIA 0.6 % 14.59 %
CONSTRUCIÓN 1.3 % 18.79 %
SERVIZOS 3.2 % 29.95 %
2.3.2. O Sector Primario.
O último dos Censos agrarios dos que se dispón, cun nivel de desagregación
municipal, o de 1989, sinala que en Vilardevós había un total de 700 explotacións
agrarias, cun total de 17.726 parcelas, o que viña supoñer unha media de 25.32
parcelas por explotación.
En 1989 Vilardevós contaba con 1.618 unidades gandeiras (UG) con 848 unidades de
traballo-ano (UTA)9.
As terras destas 700 explotacións supoñían un total de 11.022 Ha. repartidas así:
1.082 Ha. de terras labradas.
675 Ha. de terras para pastos permanentes.
8.381 Ha. de especies arbóreas forestais
884 Ha. de outras terras
9 Unha UTA equival ao traballo que realiza unha persoa a tempo completo ao longo do ano.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
39
A inmensa maioría das terras das explotacións (o 99,70 %) teñen como réxime de
tenencia da terra o de propiedade.
As Unidades Gandeiras10 distribúense así:
• Bovinos 729 • Ovinos 187 • Caprinos 105 • Porcinos 270 • Equinos 273 • Aves 40 • Coellas nais 14
Total 1618
Os titulares das explotacións son, maioritariamente, xente de idade.
2.3.3. O Sector Secundario.
Se se analizan comparativamente os cadros da estrutura industrial de Vilardevós
correspondentes aos anos 1985, 2001 e 2002, podemos observar que ao
decrecemento experimentado ata o ano 2001 repunta a partires deste nun crecemento
moi moderado en dous sectores concretos: alimentación e diversos correspondendo
este último o sector servizos. Tamén medra un pouco o sector da construción, hoxe en
día con 12 empresas por 10 no ano 2001.
Este incremento no número de establecementos tivo repercusión no monto do
emprego, aínda que dun xeito pouco significativo.
Neste período do último coarto de século, a estrutura de industria non experimentou
grandes cambios. Os sectores existentes seguen a ser practicamente os mesmos.
10 Os coeficientes para cada Unidade Gandeira son os seguintes: - vacas leiteiras = 1 - leitóns = 0,027 - Outras vacas = 0,8 - outros porcos = 0,6 - bovinos machos de máis de 24 meses = 1 - equinos = 0,6 - bovinos femias de máis de 24 meses = 0,5 - galiñas = 0,014 - bovinos de 12 a 24 meses = 0,7 - polos de carne e galos: 0,007 - ovinos = 0,1 - pavos, patos.... = 0,03 - caprinos = 0,1 - outras aves = 0,03 - porcas nais = 0,5 - coellas nais = 0,015 - porcas para reposición = 0,5
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
40
Hai un certo espallamento das actividades industriais e da construción por todo o
Concello.
Entendemos que dada a posición do Termo Municipal (da que xa se fixo mención na
Introdución ao presente capítulo), o peso da industria pode aínda medrar aquí, sen
que tal incremento destas actividades teña que supoñer atrancos ou coutar o
desenvolvemento residencial e outros usos. Requisito imprescindible, en calquera
caso para que fose así é a previsión dun solo especificamente industrial.
ESTRUTURA INDUSTRIAL DE VILARDEVÓS (1985)
SECTOR Nº ESTABL. PERSOAL
ALIMENTACIÓN, MATERIAS PRIMAS
AGRARIAS, BEBIDAS E TABACOS
22 22
ESTABLECEMENTOS COMERCIAIS NON
CLASIFICADOS
7 7
ESTABLECEMENTOS INDUSTRIAIS E DE
CONSTRUCIÓN
20 29
ESTRUTURA INDUSTRIAL DE VILARDEVÓS (2001) SECTOR 2001 2002
ALIMENTACIÓN 11 15
CALZADO, CONFEC. 0 0
MADEIRA E MOBLE 3 3
TRANSF. METÁLICOS 1 1
MATERIAIS TRANSF.. 1 2
CONSTRUCIÓN 10 12
DIVERSOS 5 9
TOTAIS 31 42
Fonte: Elaboración propia a partires do IAE.
2.3.4. O Sector servizos.
Non ten Vilardevós unha mediana estrutura comercial, e así predominan os
establecementos minoristas (29 no ano 2001 é 20 no ano 2002), espallados por todo o
concello, aínda que cunha maior presenza no núcleo de Vilardevós que conta con
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
41
varias tendas, carnicerías e un supermercado, que representan o 100% das licenzas
comerciais.
No que atinxe a vendas de servizos, o sector da hostalería conta con sete
establecementos de café-bar ( 5 no ano 2001) espallados polo concello, catro
entidades bancarias e unha farmacia.
Por todo elo podemos concluír que non ten Vilardevós un sector terciario significativo
2.3.5. Indicadores socioeconómicos do municipio.
Para podermos comparar co que acontece no contorno económico de Vilardevós,
podemos botar man dos datos para o período 1998-99, elaborados por “La Caixa”; no
seu “Anuario Comercial de España”11.
Baseándonos nelas, se comparamos as cifras correspondentes ao Concello coas
provinciais, pódense tirar as seguintes conclusións:
a) No que atinxe á porcentaxe de paro, segundo a poboación de dereito, Vilardevós
sitúase nun 1.3 décimas por enriba da porcentaxe provincial (6.2 % e 4.9 %,
respectivamente).
b) No que respecta ao nivel económico, o índice de Vilardevós sitúase dous puntos
por debaixo da media provincial (3 e 5 respectivamente).
c) A cota de mercado, sitúas por enriba da media da provincia, pois se a poboación
de Vilardevós representa aproximadamente o 0,82 % da poboación provincial, a
súa cota de mercado (7), representa máis que o 0,33 % da cota total provincial
(884).
d) O índice turístico é de cero, por debaixo do que lle correspondería polo nivel
poboacional ( 0,08 do da provincia).
e) O número de teléfonos (951) representa o 0,72 % do total provincial, xa que logo
ten un índice máis alto que a media (0,38%).
f) O número de automóbiles (884) e de camións (196) supoñen tamén porcentaxes
superiores á participación porcentual da poboación, xa que acadan ao 0,59 % e ao
0.66 %, respectivamente das medias provinciais.
g) O número de oficinas bancarias (4) supón o 0.92% dos da provincia .
11 IGE: 27/08/2001
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
42
h) As actividades industriais (32 licenzas) supoñen o 0,51 %; as comerciais polo maior (2), acadan o 0,16 % e as comerciais polo miúdo (24) o 0,34 %. Por
conseguinte estamos diante duns niveis que, en termos xerais se sitúan por
debaixo ou nas medias provinciais.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
43
3. INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
44
3.1. INFRAESTRUTURAS.
3.1.1. Comunicación
No sistema de comunicacións de Vilardevós pódense distinguir con nidieza os seguintes
tipos de vías:
a) Viario de unión co exterior.
Non pode considerarse a Vilardevós como un punto obrigado de paso nas
comunicacións de longa distancia, dado que o viario descorre polo Concello no seu
extremo norte e cun percorrido escaso e sen acceso directo polo propio Concello.
- Autoestrada A-52 ou das Rías Baixas (Benavente-Vigo). É de titularidade estatal,
cun percorrido duns 2 km. por este Concello, de oeste a leste e case paralela á N-
525, con dobre carril en cada sentido, e o seu estado de conservación é bo.
- Estrada N-525. Estrada nacional de titularidade estatal, cun percorrido duns 2 km. ,
de oeste a leste polo norte do Concello, cunha anchura media de 15 m. e que se
atopa nun bo estado de conservación.
- Estrada OU-310 que comunica a capitalidade da comarca Verín coa capitalidade de
Vilardevós e continúa ata Soutochao. Estrada de titularidade autonómica, da rede
secundaria, cun percorrido polo Concello duns 28 km, presenta unha intensidade
media diaria baixo dos 1500 vehículos/día, e no que respecta ao tráfico de vehículos
pesados en ambos sentidos de entre 100 e 200 vehículos/día segundo se recolle na
Memoria de Estradas 2005. Conta cun ancho medio de 7m no subtramo Verín-
Vilardevós e de 5 no de Vilardevós-Soutochao sendo o seu estado de conservación
malo no segundo caso e bo no primeiro, carecendo de beiravías en algúns dos
tramos e co firme en moi mal estado no percorrido de Vilardevós a Soutochao onde
ademais o trazado é excesivamente sinuoso o que dificulta notablemente a
circulación, tanto de vehículos como peonil. No ano 2008 remataron as obras para a
mellora tanto do trazado como da sección e do firme na parte que vai do límite do
Concello con Verín ata Vilardevós.
b) Viario interparroquial.
A estrada OU-310 descorre polas parroquias de Osoño, Vilardevós, Berrande e
Soutochao.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
45
O resto das estradas son de menor entidade e parten maioritariamente elas da OU-310,
como se se tratasen de afluentes dun río, pola esquerda e pola dereita, estruturando
desde xeito as comunicacións viarias interparroquiais, como ocorre coas seguintes
estradas de ámbito provincial:
OU-1005: Vilardevós (OU-310) – As Vendas da Barreira (N-525),
OU-1006 : Vilardevós (OU-310) – Vilarello da Cota.
OU-1008: San Roque (OU-310) – Vilar de Cervos.
Tamén existen algunhas estradas provinciais que conectan este segundo grupo
antes mencionado co exterior do Concello ou completan tramos interiores entre
poboacións como son:
OU-1009 : Cabreiroá-Vilar de Cervos (OU-1011).
OU-1059 : Santa Comba-Arzoá.
Dada a configuración topográfica e viaria do concello de Vilardevós, excepto quizais a
estrada que partindo de Vilardevós se achega a Arzadegos e Vilarello continuando ata
Feces, no concello de Verín, para acadar a fronteira con Portugal, o resto de estradas
acadan pouca importancia, dende o punto de vista das comunicacións xerais do interior
do Concello, polo tanto son de carácter basicamente local, non existindo en realidade o
concepto de interparroquialidade.
Xa de titularidade municipal temos o resto de viario internúcleos, pois non hai máis viais
interparroquiais específicos.
3.1.2. A rede viaria urbana.
Dado que Vilardevós, capitalidade do Concello do mesmo nome, non ten a
consideración de núcleo urbano tampouco pode considerarse que exista unha rede
viaria urbana.
A únicas vías que atravesan o núcleo de Vilardevós son a estrada OU-310 que o
comunica directamente con Verín e Soutochao, a estrada provincial OU-1005 que
comunica a capital municipal coas Ventas da Barreira, e a OU-1006 que a comunica
coas parroquias de Arzádegos e de Vilarello da Cota, e o mesmo tempo a unha
distancia aproximada de 1 km. pódese coller unha estrada de terceira orde para, cun
percorrido de aproximadamente 12 km., enlazar coa autoestrada A-52 no Alto de
Fumaces pertencente ao veciño concello de Riós.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
46
No que respecta ás vías de convivencia con predominio do peón sobre o vehículo a
motor hai que citar o resto do viario interno do núcleo.
3.1.3. O parque automobilístico
O parque automobilístico de Vilardevós é, neste momento, de 1168 unidades, dos que
os turismos supoñen o 70.38 % (822).
A media sitúase en 1 automóbil de turismo por cada 3.46 habitantes, cifra por enriba
da media galega en 1996, 1 automóbil por cada 2,132 habitantes (Galicia en Cifras,
anuario 1999). O ratio de automóbiles de calquera tipo por persoa é, en Vilardevós e
de 0.32, inferior o de Galicia en 1996, que era do 0,47. Agora ben, tendo en conta que
hai unha diferenza de cinco anos entre os datos de Vilardevós e de Galicia e que a
media de turismos por habitante tende a subir; cómpre concluír que a media en
Vilardevós seria lixeiramente inferior á de Galicia, no que se refire a habitantes por
turismo, se houbera unha sincronicidade temporal nos datos.
A distribución porcentual é case parella, no transporte persoal Vilardevós dedica unha
proporción do 81.36 % do total (10.98% motocicletas e 70.38 % turismos) e Galicia o
83,55%, no transporte de mercadorías participa co 8.65% do seu parque fronte ao
13,38% de Galicia; en canto á porcentaxe que dedica o propio parque a remolques e
tractores é tamén inferior ao conxunto das cifras galegas.
3.1.4. O transporte público de viaxeiros
O transporte público regular de viaxeiros sírveo varias empresas, segundo a ruta a
facer, empresa “MONTAÑESA”, empresa VILLALON e empresa “SOCITRANSA”, con
paradas en tódolos núcleos de poboación que percorre.
O horario, frecuencia, percorrido e as paradas son os que se explican nos seguintes
cadros:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
47
HORARIO E FRECUENCIA DO TRANSPORTE REGULAR DE VIAXEIROS DE TRANSPORTES
EMPRESA MONTAÑESA.
Saídas de SOUTOCHAO-VILARDEVÓS- con
destino a VERÍN
Saídas de VERÍN
con destino a VILARDEVÓS-SOUTOCHAO
Diario
Sábados
Domingos e
festivos Diario
Sábados
Domingos e
festivos
8 e 16 h. 8 e 16 h. 8 e 16 h. 13 e 20 h. 13 e 20 h. 13 e 20 h.
HORARIO E FRECUENCIA DO TRANSPORTE REGULAR DE VIAXEIROS DE TRANSPORTES
EMPRESA MONTAÑESA.
Saídas de VILARELLO-VILARDEVÓS con
destino a VERÍN
Saídas de VERÍN
con destino a VILARDEVÓS-VILARELLO
Diario
Sábados
Domingos e
festivos Diario
Sábados
Domingos e
festivos
8 e 16 h. 8 e 16 h. 8 e 16 h. 13 e 20 h. 13 e 20 h. 13 e 20 h.
HORARIO E FRECUENCIA DO TRANSPORTE REGULAR DE VIAXEIROS DE TRANSPORTES
EMPRESA VILLALON.
Saídas de VILAR DE CERVOS-VILARDEVÓS
con destino a VERÍN
Saídas de VERÍN
con destino a VILARDEVÓS-VILAR DE
CERVOS
Dous días á
semana
Dous días a
semana
HORARIO E FRECUENCIA DO TRANSPORTE REGULAR DE VIAXEIROS DE TRANSPORTES
EMPRESA SOCITRANSA.
Saídas de FEILAS-VILARDEVÓS con destino a
VERÍN
Saídas de VERÍN
con destino a VILARDEVÓS-FEILAS
Dous días á
semana
Dous días a
semana
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
48
No período 2007-2008 a CPTOPT e a Consellería de Educación e Ordenación
Universitaria están a levar a cabo, nunha serie de concellos (entre eles Vilardevós)
das distintas provincias, un programa piloto denominado TES + BUS de
aproveitamento do transporte escolar para ser compartido por outra serie de usuarios
en zonas onde o transporte público convencional non acada unha suficiente cobertura.
O obxectivo deste programa é facilitar os desprazamentos da poboación de zonas con
escasos servizos de transporte público, de tal xeito que, aproveitando o percorrido dos
autobuses escolares, se permita ós habitantes dos distintos lugares polos que discorre
acceder, basicamente, ás cabeceiras dos concellos onde normalmente se atopan,
xunto ós centros escolares, os servizos básicos que ofrecen os mesmos, como
recursos sanitarios, bancarios, etc.
Rutas no Concello:
Inclúense os servizos da empresa Autocares Guerra ó CEIP Vilardevós.
As paradas son: en Enxames, Florderrei, Terroso, Soutocobo, Arzadegos,
Vilarello, Santa Mariña, Trasiglesia, Fraira, Bustelo, Devesa, Veigas das Meas,
Lamardeite, Soutochao, A Trabe e Berrande.
3.1.5. As infraestruturas de servizos
3.1.5.1. Abastecemento de auga.
A rede de abastecemento de auga de Vilardevós ten captacións en cada un dos
núcleos de poboación (a maior parte deles de titularidade e xestión veciñal, agás o da
capital que é municipal), resultado da evolución histórica das necesidades propias de
cada núcleo, dada a súa caracterización xeográfica dispersa nun medio característico
de montaña. Todos os puntos de captación sitúanse no propio termo municipal de
Vilardevós, nos mananciais de diversos ríos e regatos, e ás veces, debido á demanda
é preciso complementar o subministro que se realiza por gravidade coa instalación de
sistemas de bombeo de auga dende pozos. Estas fontes de subministro cobren as
necesidades de abastecemento ata agora, cunha certa folgura, dado que a poboación
baixa, aínda que tende a medrar o consumo por habitante. As liñas de captación
fóronse reestruturando por necesidades propias do servizo impostas polas
necesidades cambiantes deste ou polo crecemento da demanda nalgunhas zonas. As
características básicas das captacións, segundo a Enquisa de Infraestruturas e
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
49
Equipamentos Locais do ano 2005 (en diante EIEL-2005, modificada puntualmente por
datos de campo recollidos polo PXOM) son as seguintes:
Núcleo Cod_cap
tación Denominación Tipo Titular Xestión Sistema Estado Uso Protección Contador ARZADEGOS 001 VILAGRANDE MT VE VE GR R UO NO NO FLORDERREI 002 BREA MT VE VE GR R UO NO NO
ARZOA 003 CHAIRA MT VE VE GR R UO NO NO A TRABE 004 VAL DE PARADA MT VE VE GR R UO NO NO A TRABE 005 ESCOLA SO VE VE IF B UO NO NO
BERRANDE 006 MULLERADAS MT VE VE IF B UO NO NO BERRANDE 007 CABANCA MT VE VE GR R UO NO NO
LAMASDEITE 008 FONTE DO CREGO MT VE VE GR R UO NO NO LAMASDEITE 009 REGADERIRA MT VE VE GR R UO NO NO
ENXAMES 010 VAL DE SANTIAGO MT VE VE GR B UO NO NO FEILAS 011 A FRAGA MT VE VE GR B UO NO NO
MOIALDE 012 VAL DE XEIXAS MT VE VE GR R UO NO NO MOIALDE 013 FONTE DA CAPELA MT VE VE GR R UO NO NO
SANTA COMBA DE BARONCELLE 014 VAL DOS MANDIS MT VE VE GR R UO NO NO
BEMPOSTA 015 FONTE DAS BRUXAS MT VE VE GR R UO NO NO FLORDERREI 016 REVOLTA MT VE VE GR R UO NO NO
DEVESA 017 PORTELA MT VE VE GR/IF R UO NO NO HOSPITAL 018 BAGOEIRA MT VE VE GR R UO NO NO
OSOÑO 019 VAL DAS COLMEAS SO VE VE IF B UO NO NO VILLARDECERVOS 020 TRAVESA MT VE VE GR B UO NO NO VEIGA DAS MEAS 021 CAÑORCA SO VE VE IF B UO NO NO VEIGA DAS MEAS 022 MEIRIÑA MT VE VE GR R UO NO NO
REXOSENDE 023 VAL DOS ENXAMES MT VE VE IF R UO NO NO REXOSENDE 024 MALLADA MT VE VE GR R UO NO NO SOUTOCHAO 025 VALDEREDONDO SO VE VE IF B UO NO NO SOUTOCOVO 026 VALONGO MT VE VE GR R UO NO NO
TERROSO 027 SENRA MT VE VE GR R UO NO NO VILARELLO 028 XEREZ MT VE VE GR/IF R UO NO NO
VILLARDECERVOS 029 LOMBO GRANDE MT VE VE GR R UO NO NO VILARDEVOS 030 CODES MT MU MU GR B UO NO NO
BUSTELO 031 FONTE DO CEPO MT VE VE IF B UO NO NO DONA ELVIRA 032 CARRACEDO MT VE VE IF R UO NO NO
A FRAIRA 033 LAGUIÑA MT VE VE GR R UO NO NO MOIMENTA 034 CAVAXA DA PENA MT VE VE GR R UO NO NO MOIMENTA 035 PEDRA COLADA MT VE VE GR R UO NO NO
TRASEIREXA 036 FONTE DE ABADES MT VE VE GR R UO NO NO VILARDEVOS 037 POULA DE ARRIBA MT VE VE GR R UO NO NO
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
50
Lenda claves CAMPO CLAVE DESCRIPCION
AL ALXIBES DE CHUVIA AM AUGA DO MAR AS AUGA SALOBRE CA CANAL OU SIMILAR EB EMBALSE O ASIMILADO GA GALERIA DE FILTRACION MT MANANCIAL OT OUTROS TIPOS PO POZO ENTUBADO PX POZO EXCAVADO
TIPO
RI RÍO OU ASIMILADO CO CONSORCIO EM EMPRESA MUNICIPAL EP EMPRESA PUBLICA NO MUNICIPAL MA MANCOMUNIDADE MU MUNICIPAL OT OUTRAS FORMAS PV PRIVADA
TITULAR/ GESTION
VE VECIÑAL GR POR GRAVIDADE SISTEMA IF INSTALACION FORZADA B BO E EN EXECUCION M MALO
ESTADO
R REGULAR UE USO EXTRAORDINARIO USO UO USO ORDINARIO IN INSUFICIENTE NO NON ESTÁ PROTEXIDA PROTECIÓN SF SUFICIENTE NO NO EXISTEN CONTADOR SI EXISTEN
As captacións veciñais realízanse principalmente nos regatos ou mananciais que
abondan no monte e acumúlanse por gravidade en depósitos situados nas ladeiras
dos montes dende os que se realiza o abastecemento tamén por gravidade, dada a
configuración topográfica e a situación favorable dos núcleos respecto do monte.
Como se comentou con anterioridade, nalgúns núcleos é preciso complementar este
sistema co bombeo desde pozos ata os depósitos, debido á demanda existente ou
outros condicionantes.
As captacións almacénanse nun ou en varios depósitos por núcleo, que contan coas
características (segundo a EIEL-2005, modificada puntualmente por datos de campo
recollidos polo PXOM) que se refliten na seguinte táboa.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
51
Denominación Cod_deposito Tipo Titular Xestión Capacidade Estado Protección Limpeza Contador
ARZADEGOS 001 ES VE VE 180 B NON NON FLORDERREI 002 ES VE VE 100 B NON NON ARZOA 003 ES VE VE 25 R NON NON A TRABE 004 ES VE VE 34 R NON NON BERRANDE 005 ES VE VE 60 B NON NON BERRANDE 006 ES VE VE 25 B NON NON LAMASDEITE 007 ES VE VE 100 B NON NON ENXAMES 008 ES VE VE 50 R NON NON FEILAS 009 ES VE VE 35 B NON NON MOIALDE 010 ES VE VE 25 R NON NON MOIALDE 011 ES VE VE 30 B NON NON SANTA COMBA DE BARONCELLE 012 ES VE VE 30 R NON NON BEMPOSTA 013 ES VE VE 35 R NON NON BEMPOSTA 031 ES VE VE 45 B NON NON DEVESA 014 ES VE VE 20 R NON NON HOSPITAL 015 ES VE VE 10 R NON NON OSOÑO 016 ES VE VE 45 R NON NON OSOÑO 032 ES VE VE 30 B NON NON VEIGA DAS MEAS 017 ES VE VE 50 B NON NON REXOSENDE 018 SE VE VE 30 R NON NON REXOSENDE 033 ES VE VE 50 B NON NON SOUTOCHAO 019 ES VE VE 120 R NON NON SOUTOCOBO 020 SE VE VE 70 R NON NON TERROSO 021 ES VE VE 90 B NON NON VILARELLO 022 ES VE VE 80 R NON NON VILLARDECERVOS 023 ES VE VE 100 M NON NON VILLARDECERVOS 034 ES VE VE 90 B NON NON VILARDEVOS 024 ES MU MU 380 B NON NON VILARDEVOS 035 ES MU MU 400 B NON NON BUSTELO 025 ES VE VE 50 M NON NON DONA ELVIRA 026 ES VE VE 40 B NON NON A FRAIRA 027 ES VE VE 16 R NON NON MOIMENTA 028 ES VE VE 100 B NON NON MOIMENTA 029 ES VE VE 100 M NON NON TRASEIREXA 030 ES VE VE 30 R NON NON Lenda claves
CAMPO CLAVE DESCRIPCION EL ELEVADO EN ENTERRADO ES EN SUPERFICIE OT OUTROS TIPOS
TIPO
SE SEMIENTERRADO
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
52
CAMPO CLAVE DESCRIPCION CO CONSORCIO EM EMPRESA MUNICIPAL EP EMPRESA PUBLICA NON MUNICIPAL MA MANCOMUNIDADE MU MUNICIPAL OT OUTRAS FORMAS PV PRIVADA
TITULAR/ XESTIÓN
VE VECIÑAL B BO E EN EXECUCION M MALO ESTADO
R REGULAR
A nova estación de tratamento de auga potable (ETAP) de Vilardevós, é a única
existente en todo o concello (substitúe a outra anterior), e realiza o tratamento das
augas correspondentes ao núcleo principal, tendo unhas características de tratamento
(segundo a EIEL-2005) que se recollen na seguinte táboa.
ETAP VILARDEVOS Tratamento TP
Tipo equipamento AU
Ubicación DE Solo
desinfección Categoría 1 Categoría 2 Categoría 3 Desaladora Outros tipos Met_desinf1 Met_desinf2 Met_desinf3
Periodicidade Organismo
Estado Lenda claves
CAMPO CLAVE DESCRIPCION AU AUTOMATICO TIPO
EQUIPAMIENTO MA MANUAL CA NA CAPTACION CD NA CONDUCION AO DEPÓSITO DE NO DEPÓSITO OT NOTROS
UBICACION
RD N A REDE DE DISTRIBUCION 1 Tratamento físico simple e desinfección. 2 Tratamento físico normal, tratamento químico e desinfección. CATEGORÍAS
(de tratamento) 3 Tratamento físico e químico intensivos, afino e desinfección.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
53
CAMPO CLAVE DESCRIPCION CG CLORO GAS CL CLORAMINAS DC DIOXIDO DE CLORO HP HIPOCLORITO MC MICROFILTRACION NF NANOFILTRACION NO NON HAI DESINFECCION OS OSMOSE INVERSA OT OUTROS TIPOS OZ OZONIZACION UF ULTRAFILTRACION
MÉTODOS DE DESINFECCIÓN
UL ULTRAVIOLETA AL ALTERNO DI DIARIO ME MENSUAL NO NON EXISTE PERIODICIDADE OT OUTRO QU QUINCENAL
PERIODICIDADE
SE SEMANAL CA SERVIZOS COMUNIDADE AUTONOMA MA SERVIZOS DE MANCOMUNIDADE MU SERVIZOS MUNICIPAIS NO NON HAI ORGANISMO OT OTROS
ORGANISMO (que realiza o
control)
PR SERVIZO PROVINCIAL/INSULAR B BO E EN EXECUCION M MALO ESTADO
R REGULAR
A liña de subministro ao núcleo principal é a que se estrutura dende as captacións que
chegan por gravidade ás novas instalacións de depósito e ETAP, (cota 795) onde se
produce o tratamento das augas e a súa distribución cara á rede . A cota do depósito e
a súa capacidade é dabondo para cubrir por gravidade as necesidades do núcleo de
Vilardevós. No resto de núcleos os depósitos sitúanse estratexicamente a respecto
das vivendas a servir para permitir a súa distribución directa por gravidade.
Teñen rede de abastecemento tódolos núcleos de poboación (31 núcleos), sendo
veciñais a maioría deles (30) agás o de Vilardevós que é municipal.
A rede de distribución para o transporte da auga xerarquízase a partir dos depósitos
xa citados, e ten unhas características (segundo a EIEL-2005, modificada
puntualmente por datos de campo recollidos polo PXOM) que se reflicten nas
seguintes táboas.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
54
AUGA CONDUCIÓNS POR NÚCLEOS
Denominación Tipo Estado Titular Xestión Lonxitude ARZADEGOS PC R VE VE 2000 FLORDERREI PC M VE VE 1300 FLORDERREI PC M VE VE 1300 ARZOA PC R VE VE 350 A TRABE PC R VE VE 350 A TRABE PC R VE VE 150 BERRANDE PC B VE VE 1000 BERRANDE PC B VE VE 200 LAMASDEITE PC B VE VE 450 LAMASDEITE PC B VE VE 450 ENXAMES PC R VE VE 2350 FEILAS PC B VE VE 1000 MOIALDE PC B VE VE 1250 MOIALDE PC R VE VE 1250 SANTA COMBA DE BARONCELLE PC R VE VE 500 BEMPOSTA PC B VE VE 2700 DEVESA PC B VE VE 700 HOSPITAL PC B VE VE 500 OSOÑO PC R VE VE 2700 VEIGA DAS MEAS PC B VE VE 300 VEIGA DAS MEAS PC B VE VE 700 REXOSENDE PC B VE VE 1850 REXOSENDE PC B VE VE 1800 SOUTOCHAO PC R VE VE 1950 SOUTOCOVO PC R VE VE 3000 TERROSO PC B VE VE 700 VILARELLO PC R VE VE 1300 VILLARDECERVOS PC R VE VE 1400 VILLARDECERVOS PC R VE VE 2000 VILARDEVOS PC B MU MU 1800 VILARDEVOS PC B MU MU 1800 BUSTELO PC R VE VE 1200 DONA ELVIRA PC R VE VE 2000 A FRAIRA PC R VE VE 300 MOIMENTA PC B VE VE 2500 MOIMENTA PC B VE VE 2500 TRASIGLESIA PC B VE VE 700
AUGA TOTAIS CONDUCIONS POR TIPOS Tipo Estado Titular Gestión Lonxitude PC B MU MU 1800PC B VE VE 21100PC M VE VE 2600PC R VE VE 22800
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
55
Lenda claves
CAMPO CLAVE DESCRICIÓN FC FIBROCEMENTO FU FUNDICION HO FORMIGON OT OUTROS PC PVC PE POLIETILENO PL CHUMBO PV POLIESTER REFORZADO CON FIBRA DE VIDRO
TIPO MATERIAL SISTEMA
TRANSPORTE
IM CONDUCIÓNS POR IMPULSION B BO E EN EXECUCION M MALO
ESTADO
R REGULAR CO CONSORCIO EM EMPRESA MUNICIPAL EP EMPRESA PUBLICA NO MUNICIPAL MA MANCOMUNIDADE MU MUNICIPAL OT OUTROS PV PRIVADA
TITULAR/XESTIÓN
VE VECIÑAL
As características básicas do servizo en cada núcleo (segundo a EIEL-2005)
recóllense na seguinte táboa:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
56
NÚ
CLE
O
AR
ZAD
EG
OS
FLO
RD
ER
RE
I
AR
ZOA
A T
RA
BE
BE
RR
AN
DE
LAM
AS
DE
ITE
EN
XA
ME
S
FEIL
AS
MO
IALD
E
SA
NTA
CO
MB
A D
E
BA
RO
NC
ELL
E
BE
MP
OS
TA
DE
VE
SA
HO
SP
ITA
L
OS
OÑ
O
VE
IGA
DA
S M
EA
S
Viv_conectadas 117 55 38 37 79 39 96 37 61 20 37 40 15 39 58Viv_no_conectadas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Inverno_consumo 41 17 8 10 23 11 34 11 17 4 13 18 3 13 16Verano_consumo 47 24 9 14 32 13 42 13 24 5 18 25 4 18 22
Pres_exceso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pres_defecto 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdidas 5 5 10 0 10 5 5 10 20 5 0 5 0 5 5Calidade R R R B R R R R M R B R B B R
Def_lonxitud 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Def_vivendas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Def_pob_residente 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Def_pob_estacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dispoñibilidade SF SF SF SF SF IN SF SF SF SF SF SF SF SF SF Restricións NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO Contadores NO NO NO NO NO NO SI NO SI NO NO NO NO NO SI
Taxa NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO Año_instalación 1968 1970 1979 1979 1973 1999 1972 1977 1973 1974 1976 1990 1996 1975 1975Suf_hidrantes NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO Est_hidrantes Suf_válvulas SF IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN SF IN Est_válvulas R R R M M R R R R M R R R R B
Suf_bocas rego IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN SF IN Cisterna
Est_bocas rego R R M M M R R R R M R R R B R
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
57
NÚ
CLE
O
RE
XO
SE
ND
E
SO
UTO
CH
AO
SO
UTO
CO
VO
TER
RO
SO
VIL
AR
ELL
O
VIL
LAR
DE
CE
RV
OS
VIL
AR
DE
VO
S
BU
STE
LO
DO
NA
ELV
IRA
A F
RA
IRA
MO
IME
NTA
TRA
SE
IRE
XA
Viv_conectadas 26 50 31 133 107 87 177 31 23 16 30 31Viv_no_conectadas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Inverno_consumo 7 17 9 45 41 29 54 11 6 6 10 11Verano_consumo 9 24 13 52 47 34 63 13 7 7 14 15
Pres_exceso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pres_defecto 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdidas 10 10 5 5 10 0 0 5 5 10 5 5Calidade R R R R R R B R R R R R
Def_lonxitude 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Def_vivendas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Def_pob_residente 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Def_pob_estacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dispoñibilidade SF SF SF SF SF SF SF IN SF SF SF SF Restricións NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO Contadores NO NO NO NO SI SI SI SI NO NO SI SI
Taxa NO NO NO NO NO NO SI NO NO NO NO NO Año_instalación 1980 1980 1978 1974 1969 1975 1998 1996 1971 1972 1982 1976Suf_hidrantes NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO NO Est_hidrantes Suf_válvulas SF SF IN IN IN IN SF IN IN IN IN IN Est_válvulas B B R R R R B R R R R B
Suf_bocas rego IN SF IN IN SF SF SF IN IN IN IN IN Cisterna
Est_bocas rego R R M R R B R R R B R R Lenda claves
CAMPO CLAVE DESCRICIÓN B BO E EN EXECUCIÓN M MALO
CALIDADE/ ESTADOS
R REGULAR IN INSUFICIENTE NO NO HAI ELEMENTO Dispoñibilidad
e/Suficiencia SF SUFICIENTE
De calquera xeito, pódese consultar o esquema xeral da rede na documentación
gráfica dos planos (coas dificultades que presenta a inexistencia dun servizo técnico
especializado no seu control e seguimento que dificulta notablemente acadar datos
concretos de todas as redes non municipais), co gallo de concretar a situación actual
da rede no termo municipal.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
58
3.1.5.2. Tratamento de residuos líquidos e redes de saneamento.
Existe rede de saneamento de augas residuais na totalidade dos núcleos de
poboación. As características básicas do servizo en cada núcleo (segundo a EIEL-
2005) se recollen na seguinte táboa.
Denominación Pozo
s
Sumi
dero
s
Aliv_
con a
cumu
l
Aliv_
sin ac
um
Calid
ad
Viv_
cone
ctada
s
Viv_
no co
necta
das
Def_l
ongit
ud
Def_v
ivien
das
Def_p
ob re
siden
te
Def_p
ob es
tacion
al
Cau_
desa
gue
Cau_
trata
do
R_ ur
bano
R_ rú
stico
R_ind
ustria
l
ARZADEGOS IN NO R 117 0 0 0 0 0 14950 14950 0 0 0 FLORDERREI IN NO R 49 0 140 6 12 15 6400 6400 0 0 0 ARZOA IN NO R 38 0 0 0 0 0 3280 3280 0 0 0 A TRABE IN NO R 37 0 0 0 0 0 3400 3400 0 0 0 BERRANDE IN NO R 79 0 0 0 0 0 8690 8690 0 0 0 LAMASDEITE IN NO R 37 0 130 2 6 10 3340 3340 0 0 0 ENXAMES IN NO R 96 0 0 0 0 0 12470 12470 0 0 0 FEILAS IN NO R 37 0 0 0 0 0 4050 4050 0 0 0 MOIALDE IN NO R 61 0 0 0 0 0 6020 6020 0 0 0 SANTA COMBA DEBARONCELLE IN NO R 20 0 0 0 0 0 1300 1300 0 0 0 BEMPOSTA IN NO R 37 0 0 0 0 0 4820 4820 0 0 0 DEVESA IN NO R 40 0 0 0 0 0 6460 6460 0 0 0 HOSPITAL IN NO R 12 0 60 3 5 8 930 0 0 0 0 OSOÑO IN NO R 38 0 20 1 3 5 4740 4740 0 0 0 VEIGA DAS MEAS IN NO R 57 0 30 1 3 5 5750 5750 0 0 0 REXOSENDE IN NO M 23 0 50 3 5 8 2680 0 0 0 0 SOUTOCHAO IN NO R 50 0 0 0 0 0 6350 6350 0 0 0 SOUTOCOVO IN NO M 31 0 0 0 0 0 3170 3170 0 0 0 TERROSO IN NO M 124 0 250 9 20 26 13940 13940 0 0 0 VILARELLO IN NO M 107 0 0 0 0 0 12470 12470 0 0 0 VILARDECERVOS SF IN B 86 0 50 1 3 5 10560 7040 0 0 0 VILARDEVOS SF SF M 177 0 0 0 0 0 20150 20150 0 0 0 BUSTELO IN NO M 25 0 130 6 15 20 3400 3400 0 0 0 DONA ELVIRA IN NO M 22 0 50 1 3 5 2300 0 0 0 0 A FRAIRA IN NO M 15 0 230 1 3 5 2020 2020 0 0 0 MOIMENTA IN NO M 23 0 230 7 15 19 3620 3620 0 0 0 TRASEIREXA IN NO M 28 0 70 3 7 10 3900 3900 0 0 0
O saneamento está constituído na maioría dos casos por pequenas redes de carácter
local que serven a un só núcleo, realizándose a súa depuración mediante fosas
sépticas non sempre localizadas e constituídas dun modo axeitado. As características
básicas das depuradoras ou fosas en cada núcleo (segundo a EIEL-2005, con
actualización dalgúns datos por parte do PXOM) recóllense nas seguintes táboas.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
59
Denominación Cos_municipio
Cod_depuradora Tipo Titular Xestión Capacidade
Problemas 1
Problemas 2
Problemas 3
ARZADEGOS 091 001 FS VE VE 0 NO NO NO FLORDERREI 091 002 FS VE VE 0 NO NO NO ARZOA 091 003 FS VE VE 0 FM NO NO A TRABE 091 004 FS VE VE 0 NO NO NO A TRABE 091 005 FS VE VE 0 FM NO NO BERRANDE 091 006 FS VE VE 0 NO NO NO BERRANDE 091 007 FS VE VE 0 NO NO NO BERRANDE 091 008 FS VE VE 0 NO NO NO LAMASDEITE 091 009 FS VE VE 0 NO NO NO ENXAMES 091 010 FS VE VE 0 NO NO NO ENXAMES 091 011 FS VE VE 0 NO NO NO ENXAMES 091 012 FS VE VE 0 NO NO NO ENXAMES 091 013 FS VE VE 0 NO NO NO FEILAS 091 014 FS VE VE 0 NO NO NO FEILAS 091 015 FS VE VE 0 NO NO NO MOIALDE 091 016 FS VE VE 0 NO NO NO MOIALDE 091 017 FS VE VE 0 FM NO NO SANTA COMBA DE BARONCELLE
091 041 FS VE VE 0 NO NO NO
BEMPOSTA 091 018 FS VE VE 0 NO NO NO BEMPOSTA 091 019 FS VE VE 0 NO NO NO DEVESA 091 020 FS VE VE 0 FM NO NO OSOÑO 091 021 FS VE VE 0 NO NO NO OSOÑO 091 022 FS VE VE 0 NO NO NO OSOÑO 091 023 FS VE VE 0 FM NO NO VEIGA DAS MEAS 091 024 FS VE VE 0 FM NO NO SOUTOCHAO 091 025 FS VE VE 0 NO NO NO SOUTOCOVO 091 037 FS VE VE 0 NO NO NO TERROSO 091 026 FS VE VE 0 NO NO NO TERROSO 091 027 FS VE VE 0 FM NO NO VILARELLO 091 028 FS VE VE 0 FM NO NO VILARELLO 091 029 FS VE VE 0 FM NO NO VILLARDECERVOS 091 030 FS VE VE 0 FM NO NO VILARDECERVOS 091 031 FS VE VE 0 FM NO NO VILARDEVOS 091 035 FS MU MU 0 NO NO NO VILARDEVOS 091 036 ED MU MU 0 NO NO NO BUSTELO 091 032 FS VE VE 0 NO NO NO A FRAIRA 091 040 FS VE VE 0 NO NO NO MOIMENTA 091 033 FS VE VE 0 NO NO NO TRASEIREXA 091 034 FS VE VE 0 NO NO NO
Lenda claves CAMPO CLAVE DESCRIPCION
ED EDAR TIPO FS FOSA CO CONSORCIO EM EMPRESA MUNICIPAL EP EMPRESA PÚBLICA NON MUNICIPAL MA MANCOMUNIDADE MU MUNICIPAL OT OUTROS PV PRIVADA
TITULAR/GESTIÓN
VE VECIÑAL
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
60
CAMPO CLAVE DESCRIPCION AB ABANDONO OU SEN USO CE CUSTOS ELEVADOS PARA O XESTOR EI EXPLOTACION INCORRECTA FE FALTA DE ELEMENTOS BASICOS FM FALTA DE MANTEMENTO IF INFRADIMENSIONAMENTO IN DEPURACION INADECUADA NO NON EXISTEN PROBLEMAS OT OUTROS VI VERTIDOS INDUSTRIAIS
PROBLEMAS (1,2,3)
AB ABANDONO OU SEN USO
As características básicas dos emisarios e colectores en cada núcleo (segundo a
EIEL-2005, modificada puntualmente por datos de campo recollidos polo PXOM) se
reflicten nas seguintes táboas.
Colectores
NÚCLEO Cod_colector Tipo material
Sistema transporte Estado Titular Xestión Lonxitude
ARZADEGOS 001 HO GR B VE VE 220 ARZADEGOS 002 HO GR B VE VE 60 FLORDERREI 003 HO GR B VE VE 150 FLORDERREI 004 HO GR B VE VE 100 FLORDERREI 005 HO GR B VE VE 50 ARZOA 006 HO GR B VE VE 350 ARZOA 007 HO GR B VE VE 50 BERRANDE 008 HO GR B VE VE 150 BERRANDE 009 HO GR B VE VE 180 LAMASDEITE 010 HO GR B VE VE 200 VEIGA DAS MEAS 011 HO GR B VE VE 250 VEIGA DAS MEAS 012 HO GR B VE VE 30 TERROSO 013 HO GR B VE VE 150 VILLARDECERVOS 014 HO GR B VE VE 350
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
61
Lenda claves CAMPO CLAVE DESCRIPCION
FC FIBROCEMENTO FU FUNDICION HO FORMIGON OT OUTROS PC PVC PE POLIETILENO
TIPO MATERIAL
PV POLIESTER REFORZADO CON FIBRA DE VIDRIO GR TRAMOS POR GRAVEDAD SISTEMA
TRANSPORTE IM CONDUCIÓNS POR IMPULSION B BO E EN EXECUCION M MALO
ESTADO
R REGULAR CO CONSORCIO EM EMPRESA MUNICIPAL EP EMPRESA PUBLICA NON MUNICIPAL MA MANCOMUNIDADE MU MUNICIPAL OT OUTROS PV PRIVADA
TITULAR/GESTIÓN
VE VECIÑAL
EMISARIOS
NUCLEO Cod_emisario Emisario Tipo material Estado
Lonxitude terrestre Marítima
Tipo vertido
Zona vertido Distancia
ARZADEGOS 001 EM HO R 80 0 AD ZS 50LAMASDEITE 002 EM HO R 250 0 AD ZS 230FLORDERREI 003 EM HO M 70 0 OT ZM 150VILARELLO 004 EM HO B 100 0 AD ZS 90VILARELLO 005 EM HO B 140 0 AD ZS 120ARZOA 006 EM PC B 90 0 AD ZS 60VILARDECERVOS 007 EM PC B 80 0 AD ZS 50A TRABE 008 EM HO R 500 0 OT ZM 300A TRABE 009 EM HO R 650 0 OT ZM 580BERRANDE 010 EM HO B 70 0 OT ZM 50BERRANDE 011 EM HO B 280 0 OT ZM 260BERRANDE 012 EM HO B 150 0 OT ZM 140VILARDECERVOS 013 EM HO B 100 0 AD ZS 90VILARDEVOS 014 EM PC B 150 0 AD ZS 120LAMASDEITE 015 EM PC B 220 0 AD ZS 200ENXAMES 016 EM HO R 250 0 OT ZM 240ENXAMES 017 EM HO M 150 0 OT ZM 140ENXAMES 018 EM HO R 80 0 OT ZM 70ENXAMES 019 EM HO R 80 0 AD ZS 60FEILAS 020 EM HO M 50 0 OT ZM 40FEILAS 021 EM HO R 220 0 OT ZM 200MOIALDE 022 EM HO M 60 0 OT ZM 40MOIALDE 023 EM HO M 80 0 OT ZM 70BEMPOSTA 024 EM HO M 200 0 OT ZM 150BEMPOSTA 025 EM HO R 600 0 AD ZS 450DEVESA 026 EM HO R 100 0 OT ZM 80HOSPITAL 027 EM HO M 110 0 100OSOÑO 028 EM HO M 90 0 AD ZS 80OSOÑO 029 EM HO M 210 0 AD ZS 200OSOÑO 030 EM HO M 60 0 AD ZS 60
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
62
NUCLEO Cod_emisario Emisario Tipo material Estado
Lonxitude terrestre Marítima
Tipo vertido
Zona vertido Distancia
VEIGA DAS MEAS 031 EM HO M 100 0 AD ZS 60MOIMENTA 032 EM HO M 120 0 AD ZS 100REXOSENDE 033 EM HO M 320 0 300SOUTOCHAO 034 EM HO R 310 0 AD ZS 290SOUTOCOVO 035 EM HO M 160 0 OT ZM 140TERROSO 036 EM HO R 100 0 AD ZS 50TERROSO 037 EM HO R 120 0 AD ZS 100VILARDEVOS 043 EM HO M 110 0 AD ZS 100TRASEIREXA 044 EM HO M 160 0 AD ZS 80BUSTELO 045 EM HO M 150 0 AD ZS 130DONA ELVIRA 046 EM HO M 170 0 160A FRAIRA 047 EM HO M 200 0 180SANTA COMBA DE BARONCELLE 050 EM HO M 180 0 160
Lenda claves
CAMPO CLAVE DESCRIPCION FC FIBROCEMENTO FU FUNDICION HO FORMIGON OT OUTROS PC PVC PE POLIETILENO
TIPO MATERIAL
PV POLIESTER REFORZADO CON FIBRA DE VIDRO B BO E EN EXECUCION M MALO
ESTADO
R REGULAR AD AUGAS CONTINENTAIS OU DOCES AM AUGAS COSTEIRAS OU MARÍTIMAS TIPO VERTIDO OT OUTROS TIPOS ZM ZONA MENOS SENSIBLE ZN ZONA NORMAL ZONA VERTIDO ZS ZONA SENSIBLE
Como excepción debemos mencionar que o núcleo de Vilardevós conta cunha rede de
recollida das augas fecais que son conducidas cara unha estación depuradora situada
na zona do cemiterio, a cal permite o tratamento de 45.625 m³/ano e dispón dunha
capacidade de 500 habitantes-equivalentes. Esta planta como moitas outras situadas
ao longo da provincia correspóndense ao modelo de plantas depuradoras de augas
domésticas, prefabricadas e compactas, de tipo biolóxico por aireación prolongada e
recirculación de lodos activos, ao que a continuación segue un proceso de
desinfección por ozonización e que está pensada para pequenos núcleos de
poboación, construída de acordo co Plan Daredo 2002-2004 e financiada a través dos
fondos europeos INTERREG III, co gallo de dar unha solución ao problema que
padecía e aínda padece a provincia no tratamento de vertidos de augas residuais
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
63
realizadas nos ríos e regatos e que está a provocar o deterioro na calidade das augas.
Como particularidade da rede do núcleo de Vilardevós debemos sinalar que, dada a
situación topográfica na que se encontra o barrio das Picotas ao sur do mesmo,
separado do asentamento principal por un pequeno regato, o que supón ter que salvar
unha cota inferior respecto do conxunto da rede e polo tanto da propia EDAR, as
augas residuais descenden por gravidade por medio dos colectores ata as
inmediacións do regato onde son recollidas nunha fosa (Cota 735), o mesmo que as
procedentes da Avenida de Xoán Fernández, (que tamén presenta pendente cara ao
devandito regato), para dende alí ser bombeadas á confluencia da Avenida Xoán
Fernández co Paseo Manuel Núñez (Cota 750.90) punto dende o cal continúan xa por
gravidade en dirección á EDAR. As súas características técnicas son as seguintes:
Características Técnicas UnidadesModelo STP-50
Poboación h-e 500 Caudal máx. deseño m³/d 125 Lonxitude m 9 Anchura m 3,1 Altura m 3 Cámara de aireación m³ 54,7 Cámara de decantación m³ 10,8 Cámara de descarga m³ 5,5 Superficie de obra civil m² 90 Peso planta T 13 Potencia instalada KW 15
3.1.5.3. Tratamento de residuos sólidos.
Dentro da clasificación recollida no Plan de Xestión de Residuos Urbanos
de Galicia 2004-2010 o Concello de Vilardevós, debido ao valor do seu
indicador de referencia Ic =0.09 (sostido nunha serie de parámetros
poboacionais, xeográficos e socioeconómicos) e polo tanto encadrado no
grupo co valor entre 0-0.2, é considerado, co fin de facer corresponder a
cada concello o custo real da recollida en función das súas características
definitorias e particulares, como Rústico.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
64
En canto ao sistema de recollida selectiva que se dá no Concello
poderíamos dicir, en xeral, que se trata dun modelo de instalación na
beirarrúa de contedores para a recollida de envases xunto aos contedores
tradicionais para a fracción xenérica, apoiado nos núcleos de maior
importancia de cara a solucionar os problemas que presenta a recollida
selectiva no ámbito rural pola instalación de puntos de contribución
múltiple.
As características da recollida son as seguintes:
Existe servizo de recollida de lixo orgánico en tódolos núcleos, ao servizo
mancomunado é prestado pola empresa CONGALLE, S.L. logo de asinar o
contrato coa Mancomunidade de Municipios da Comarca de Verín
(Castrelo do Val, Cualedro, Laza, Monterrei, Oímbra, Verín e Vilardevós)
no ano 2002 e que ten unha duración de 15 anos incluíndo ademais a
recollida selectiva monomaterial de papel-cartón. Esta concesión
administrativa pretende dar cumprimento por unha parte ao recollido no
Plan de Xestión de Residuos Sólidos Urbanos de Galicia e no que atinxe á
recollida selectiva de papel-cartón, cumprir o convenio Marco subscrito
entre a Comunidade Autónoma de Galicia e Ecoembalaxes de España o
16 de Novembro de 1999.
Segundo se recolle no devandito contrato, os servizos prestados
consistirán na recollida de residuos sólidos urbanos de competencia
municipal e que abarcará:
1. Residuos xerados nos domicilios particulares, comercios, oficinas e
servizos que non teñan a clasificación de perigosos.
2. Residuos procedentes da limpeza de vías públicas, zonas verdes,
áreas recreativas e praias fluviais.
3. Animais domésticos mortos.
4. Mobles enseres e electrodomésticos desbotados e residuos
procedentes de lonxas, mercados, feiras....
5. Residuos e escombros procedentes de obras menores de
construción e reforma de vivendas e as chatarras.
A periodicidade mínima que se estableceu naquel momento para a
recollida domiciliaria para basura e residuos domésticos foi de:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
65
- En tódolos núcleos de Vilardevós dous días á semana
con intervalo de tres días entre eles.
- Ademais estableceuse que a petición dos concellos
durante os meses de Xulio e Agosto se podería efectuar
unha recollida semanal a maiores naquelas localidades
que se solicitase.
- Actualmente a periodicidade da recollida é de dous días á
semana para tódolos núcleos. Como pode observarse as
frecuencias son insuficientes.
Outros tipos de recollidas e frecuencias segundo se explica no
documento serían:
Recollida de mobles enseres e electrodomésticos de orixe doméstico: que serían recollidos de forma periódica de acordo
coas solicitudes dos usuarios.
Recollida de animais domésticos mortos: que se recollerían
de forma puntual, previa solicitude.
Recollida de escombros procedentes de obras menores e chatarras: realizaríanse de forma periódica de acordo coas
solicitudes dos usuarios.
Recollida de residuos procedentes das festas patronais: que
se realizaría de acordo coas solicitudes dos concellos e como
moito en doce ocasións no ano.
O servizo de recollida de residuos voluminosos como mobles ou
electrodomésticos se presta condicionado á existencia dun volume mínimo
dos mesmos, en canto ao de recollida de escombros non se presta e
barállase a posibilidade de establecemento dun punto de recollida en
Verín.
Ademais do anterior, a empresa adxudicataria comprometíase á
contribución dun vehículo de limpeza dos colectores. Actualmente (2006)
existen colectores para a fracción xenérica en tódolos núcleos do Concello
.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
66
Os residuos recollidos son trasladados á planta de transferencia comarcal
situada en Verín e dende alí SOGAMA (Sociedade Galega do
Medioambiente S.A.) que é unha das entidades encargadas das
operacións do proceso de xestión dos Residuos Sólidos Urbanos de
Galicia, se fai cargo deles.
En SOGAMA e as súas instalacións procédese ao acopio e separación
previa dos residuos reciclables, e facilítase a entrega aos recicladores dos
materiais que cada cidadán separou no seu domicilio, para posteriormente
proceder á valorización enerxética dos non aprobeitables.
En canto á recollida de materiais plásticos, polo momento non se está a
recoller de forma periódica.
Da recollida do vidro encárgase polo momento o Concello, xa que non hai
empresa concesionaria para a súa recollida, procedéndose ao traslado do
material ao Punto Limpo de Verín..
No tocante á recollida monomaterial de papel-cartón, como comentamos
con anterioridade, é a empresa CONGALLE S.L. a encargada de tal labor
de recollida conxunta de papel, cartón e envases de papel-cartón dos
colectores azuis situados nos núcleos de maior entidade. A periodicidade
de recollida que establecía o contrato debía de ser flexible e revisable
anualmente onde as rutas deben recoller todas as entidades singulares
cunha poboación de dereito igual ou superior a 100 habitantes e as de
poboación de dereito igual ou superior a 50 habitantes situadas na ruta das
anteriores. Na actualidade (2006) a recollida efectúase cando os
contedores se encontran cheos.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
67
DISTRIBUCION DE CONTENEDORES PARA RESIDUOS
N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE ARZADEGOS ARZADEGOS 8 3 1 1 FLORDERREI 7 2 1
TOTAL 15 5 2 1 N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE BERRANDE ARZOA 4 1 1
A TRABE 3 1 BERRANDE 3 4 1 2
LAMASDEITE 5 1 TOTAL 15 7 1 3
N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE ENXAMES ENXAMES 7 2 1 1
TOTAL 7 2 1 1 N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE FUMACES A TREPA FEILAS 4 TOTAL 4 0 0 0
N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE MOIALDE MOIALDE 4 1
STA COMBA 3 1 TOTAL 7 1 0 1
N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE OSOÑO A BEMPOSTA 5 1 1
CAVADAS 1 DEVESA 3 1 1
O HOSPITAL 3 OSOÑO 4 1 1 1 O PETO 2
VEIGA DAS MEAS 3 2 1 1 TOTAL 21 5 2 4
N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE SOUTOCHAO REXOSENDE 2 1 1 SOUTOCHAO 8 1 1
TOMONTE 1 1 TOTAL 11 2 1 2
N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE TERROSO SOUTOCOVO 2 1
TERROSO 8 3 1 1 TOTAL 10 4 1 1
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
68
N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE TRASEIREXA BUSTELO 3 1
DONA ELVIRA 1 1 A FRAIRA 4
MOIMENTA 5 1 1 SANTA MARIA 3 TRASEIREXA 6 1
TOTAL 22 4 0 1 N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE VILARELLO DA COTA VILARELLO 6 1 1
TOTAL 6 1 1 0 N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE VILAR DE CERVOS VILAR DE CERVOS 3 2 1 1
TOTAL 3 2 1 1 N. NUCLEO ORGANICO ENVASES VIDRO CARTON
PARROQUIA DE VILARDEVOS VILARDEVOS 16 3 2 2
TOTAL 16 3 2 2 TOTAL MUNICIPAL 137 36 12 17
Os datos recabados no estudio de campo permitenos coñecer que existe
no Concello entorno a 137 puntos de recollida de residuos sólidos
orgánicos, 36 para os envases, 17 para cartón-papel e 12 para vidro, esto
no conxunto municipal supón se tomamos como referencia os 2569
habitantes (ano 2005) uns ratios de de 18 hab/contenedor no primeiro
caso, 71 hab/cont no segundo, 151 hab/cont no terceiro e 214 hab/cont no
último. Estes datos non son aceptables xa que a distribución dos
contedores concentrase cualitativa e cuantitativamente nos núcleos de
maior entidade (se exceptuamos os de materia orgánica) ocasionando que
a recollida selectiva non poda chegar ós de menor dimensión, en moitos
dos cales por exemplo os contedores para cartón son moi pequenos , o
que unido a non existencia dunha frecuencia establecida fai pouco efectiva
este tipo de recollida.
Sería desexable completar a instalación de máis contedores para materiais
plásticos e en xeral de puntos de contribución múltiple na totalidade dos
núcleos do Concello así como aumentar a frecuencia de recollida residuos
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
69
orgánicos e cartón, ao mesmo tempo que poñer en marcha a de plásticos
e vidro, para desta forma lograr unha recollida selectiva acaída.
3.1.5.4. Subministro de enerxía eléctrica.
Tódolos núcleos do Concello dispoñen de subministro de enerxía eléctrica, sendo a
empresa subministradora Unión-Fenosa. O servizo é de boa calidade, sendo moi
escasas as caídas de tensión e os cortes do subministro nos últimos anos.
3.1.5.5. Alumeado público.
Existe este servizo en tódolos núcleos de poboación, servíndose a unha tensión de
220 voltios, sendo as características da rede bastante axeitadas por regra xeral con
liñas aéreas. A totalidade dos núcleos de poboación contan con centralización de
alumeado e apagado, realizándose na maioría dos casos mediante células
fotoeléctricas.
A totalidade da rede está composta por uns 795 puntos de luz instalados sobre postes
de formigón.
3.1.5.6. Telecomunicacións.
A) Teléfono.
Existen no Termo Municipal unha rede telefónica básica que abastece todo o concello,
contando polo menos cun teléfono público por parroquia e aproximadamente 957 liñas
espalladas por tódolos núcleos do mesmo.
A telefonía móbil dos distintos operadores debería mellorar a súa cobertura no
Concello.
B) Correos e Telégrafos.
Existe no concello unha dependencia administrativa permanente. Tanto o reparto da
correspondencia como a recollida para o seu envío posterior faise a través da
devandita oficina que se atopa situada na Casa do Concello nun local habilitado ao
efecto.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
70
3.2. OS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS.
3.2.1. Os equipamentos da Administración pública.
1) Equipamento administrativo municipal, localízase na Casa do Concello (E11-3), situada en Vilardevós (parroquia de Vilardevós)
Neste edificio teñen acubillo:
a) Na planta baixa: Servizos Sociais. Oficinas de Información. Salón de sesións e
Xulgado de Paz.
b) Na planta primeira: Secretaría, Oficinas Xerais, e Alcaldía.
2) Oficinas bancarias (equipamento privado)
- Caixa Nova (Vilardevós)
- Caixa Galicia (Vilardevós)
- Banco Pastor (Vilardevós)
- Banco Español de Creto (Vilardevós)
3.2.2. O equipamento sanitario.
A oferta actual de equipamento sanitario no Termo Municipal céntrase nos seguintes
servizos:
1) Centro Médico (E11-2).
Situado en Vilardevós (parroquia de Vilardevós).
Horario: de 10 a 13,30 horas
Servizos que ofrece:
- Un médico de atención primaria
- Enfermería
2) Farmacias Existe no concello unha soa farmacia. Está situada en Vilardevós na parroquia de
Vilardevós. O resto das necesidades médicas e sanitarias en xeral dos veciños do
concello, son cubertas no que atinxe ás gardas, polos facultativos dos servizos
sanitarios da vila de Verín.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
71
3.2.3. O equipamento educativo.
No concello de Vilardevós o equipamento docente soamente esta constituído por :
- Un Centro de Ensino Primario (E11-4) para todo o Concello e no que neste intre se
lle imparte o ensino correspondente a aproximadamente 36 rapaces. Está situado
en Vilardevós, nun edificio de dúas plantas. Conta con espazos deportivos,
sanitarios, comedor e transporte escolar.
- Tamén debemos sinalar neste apartado, aínda que na actualidade non se
encontren operativas, a existencia de numerosas edificacións destinadas no seu
momento escolas de ámbito parroquial ou local, das que unha pequena parte se
está a transformar en locais sociais ou xa cumpren tal cometido, se ben é certo
que o estado do resto é preocupante, presentándose en varios casos síntomas de
evidente ruína.
3.2.4. O equipamento deportivo
Existen instalacións deportivas por parroquias:
1) Parroquia de Osoño
- Campo de fútbol en O Peto (E6-2). - Campo de fútbol na Veiga das Meas (E6-11). 2) Parroquia de Arzádegos.
- Campo de fútbol de Florderrei (E1-9).
3) Parroquia de Vilardevós
- Zona polideportiva en Vilardevós (E11-1), conta cun campo de fútbol, unha piscina
descuberta e diversas instalacións.
4) Parroquia de Berrande.
- Campo de fútbol en Berrande (E2-7). - Campo de fútbol en Lamasdeite (E2-10). 5) Parroquia de Enxames.
- Campo de fútbol en Enxames (E3-3).
As instalacións dedicadas a equipamento deportivo neste intre non son suficientes, e
agás o campo de fútbol e a pista polideportiva de Vilardevós o resto dos equipamentos
encóntranse nun mal estado de mantemento e dotación de mobiliario e servizos.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
72
3.2.5. O equipamento sociocultural.
O Concello de Vilardevós dispón dun edificio sociocultural como tal, de planta baixa e
alta, situado na capitalidade do concello e denominada Casa da Cultura (E11-6). A
oferta neste eido complétase no núcleo de Vilardevós coa ubicación do Centro de
interpretación do Contrabando e do Museo do Olivo (E11-5) nunha edificación de duas
plantas recentemente rehabilitada.
Existen diversos locais socias dos que dispoñen distintas asociacións de veciños,
como é o caso dos situados en Vilarello (E9-1), Arzádegos (E1-7), Veiga das Meas
(E6-8) ou Arzoá (E2-11) entre outros.
3.3. ESPAZOS LIBRES E ZONAS VERDES.
Dada a inexistencia de espazos urbanos en Vilardevós (que normalmente acaparan a
meirande parte dos espazos libres dos concellos) trasládase este fenómeno aos
núcleos. Deste xeito as dotacións de espazos libres dos núcleos rurais, acada a
cantidade de 108.583 m2 que para os 2.430 (INE 2007) habitantes que viven en todo o
concello dan un ratio de 44.68 m2/habitante, cifra moi superior que a dotación esixida
pola lexislación urbanística anterior á LOUG (5 m2/hab.).
En función desta cifra, coidamos que pese a superar amplamente á esixencia
lexislativa, todo o espazo rural a nivel parroquial non está suficientemente dotado
neste eido, sobre todo tendo en conta que a maioría destes espazos libres se atopa
constituído por prazas xeradas o longo do tempo pola mesma trama dos núcleos,
aínda que si existen as seguintes zonas verdes ó servizo xeral de tódolos habitantes
do Concello: Area Recreativa Fluvial Cidadela (L7-1), Area Recreativa Alto da Serra
(L11-4), e Area Recreativa San Roque (L11-5) que supoñen unha superficie conxunta
de 87.157 m², polo tanto, será nas zonas urbanizables que se incorporasen ao
desenvolvemento urbanístico onde o planeamento establecerá máis espazos libres, ou
nos núcleos rurais cando se leven a cabo Plans Especiais de Mellora dos citados
núcleos (no caso de que fosen deficientes nas súas dotacións en proporción ou ben á
poboación que albergan ou á potencial prevista).
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
73
3.4. CADROS DE EQUIPAMENTOS E ESPAZOS LIBRES POR PARROQUIAS E
NÚCLEOS
PARROQUIA NUCLEO CLAVE TIPO DENOMINACIÓN SX/Sl A/P TITULARIDADE Superficie
Arzádegos E1-7 SC SOCIOCULTURAL Sl A Municipal 166,78 m²
Arzádegos E1-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 800,66 m²
Arzádegos E1-6 D DEPÓSITO Sl A Veciñal 65,73 m²
Arzádegos E1-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 856,92 m²
Florderrei Vello E1-10 I DEPOSITO FLORDERREI Sl A Vec 41,60 m²
Florderrei Vello E1-4 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 830,89 m²
Florderrei Vello E1-9 D CAMPO DE FUTBOL Sl A Veciñal 6275,59 m²
Florderrei Vello E1-8 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 49,45 m²
Florderrei Vello E1-5 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 123,22 m²
Arzádegos.
Florderrei Vello E1-3 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 349,85 m²
A Trabe E2-13 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 505,19 m²
A Trabe E2-12 E ESCOLAR Sl A Municipal 78,26 m²
A Trabe E2-3 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 578,37 m²
A Trabe E2-4 I DEPÓSITO Sl A Veciñal 26,80 m²
Arzoá E2-17 I DEP. ARZOA Sl A Vec 23,10 m²
Arzoá E2-11 SC SOCIOCULTURAL Sl A Veciñal 106,35 m²
Arzoá E2-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 222,17 m²
Arzoá E2-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 453,25 m²
Arzoá E2-18 D EDIF. AREA RECREATIVA ARZOA Sl A Municipal 82,35 m²
Berrande E2-16 I DEP. BERRANDE Sl A Veciñal 68,15 m²
Berrande E2-6 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 912,99 m²
Berrande E2-5 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 1211,20 m²
Berrande E2-14 SC ESCOLAR Sl A Municipal 160,31 m²
Berrande E2-7 D DEPORTIVO SX A Veciñal 8113,61 m²
Lamasdeite E2-10 D DEPORTIVO Sl A Veciñal 1885,99 m²
Lamasdeite E2-9 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 627,66 m²
Lamasdeite E2-8 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 90,54 m²
Berrande
Lamasdeite E2-15 SC ESCOLAR Sl A Municipal 69,33 m²
Enxames E3-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 150,65 m²
Enxames E3-4 SC SOCIOCULTURAL Sl A Municipal 182,52 m²
Enxames E3-3 D DEPORTIVO SX A Veciñal 7513,93 m²Enxames
Enxames E3-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 1201,57 m²
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
74
PARROQUIA NUCLEO CLAVE TIPO DENOMINACIÓN SX/Sl A/P TITULARIDADE Superficie
Feilas E4-4 SC CASA DO POBO Sl A Municipal 73,49 m²
Feilas E4-3 SC SOCIOCULTURAL Sl A Veciñal 201,20 m²
Feilas E4-6 E ESCOLAR Sl A Municipal 51,74 m²
Feilas E4-5 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 41,66 m²
Feilas E4-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 108,92 m²
Fumaces e a Trepa
Feilas E4-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 350,64 m²
Moialde E5-5 I DEPÓSITO Sl A Veciñal 23,21 m²
Moialde E5-7 E ESCOLAR Sl A Municipal 87,68 m²
Moialde E5-6 SC SOCIOCULTURAL Sl A Veciñal 366,18 m²
Moialde E5-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 615,18 m²
Moialde E5-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 658,10 m²
Sta. Comba de Baroncelle E5-8 SC ESCOLAR Sl A Municipal 87,80 m²
Sta. Comba de Baroncelle E5-4 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 103,51 m²
Moialde
Sta. Comba de Baroncelle E5-3 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 263,46 m²
Bemposta E6-9 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 210,10 m²
Bemposta E6-12 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 42,54 m²
Devesa E6-13 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 43,38 m²
Devesa E6-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 133,60 m²
O Hospital E6-4 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 824,46 m²
O Hospital E6-3 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 229,47 m²
O Peto E6-2 D DEPORTIVO Sl A Privada 2434,20 m²
Osoño E6-5 SC ESCOLA TALLER Sl A Municipal 565,13 m²
Osoño E6-14 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 43,32 m²
Veiga das Meas E6-7 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 335,62 m²
Veiga das Meas E6-8 SC LOCAL SOCIAL Sl A Municipal 47,68 m²
Veiga das Meas E6-6 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 78,46 m²
Veiga das Meas E6-10 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 62,07 m²
Osoño
Veiga das Meas E6-11 D CAMPO DE FUTBOL Sl A Veciñal 5138,19 m²
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
75
PARROQUIA NUCLEO CLAVE TIPO DENOMINACIÓN SX/Sl A/P TITULARIDADE Superficie
Rexosende E7-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 72,29 m²
Rexosende E7-7 SC SOCIOCULTURAL Sl A Veciñal 126,37 m²
Rexosende E7-4 I DEPÓSITO Sl A Veciñal 58,22 m²
Rexosende E7-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 223,48 m²
Rexosende E7-8 OU ESCOLAR Sl A Privada 70,28 m²
Soutochao E7-6 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 617,78 m²
Soutochao E7-5 SC LOCAL SOCIAL Sl A Veciñal 182,97 m²
Soutochao E7-3 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 211,92 m²
Soutochao
Soutochao E7-9 SC TELECLUB Sl A Veciñal 58,60 m²
Bustelo E12-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 142,93 m²
Bustelo E12-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 505,17 m²
Dona Elvira E12-3 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 38,41 m²
Fraira E12-10 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 23,21 m²
Moimenta E12-9 E ESCOLAR Sl A Municipal 164,36 m²
Moimenta E12-4 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 76,33 m²
Sta. Maria E12-6 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 528,71 m²
Sta. Maria E12-5 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 598,68 m²
Traseirexa E12-11 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 30,58 m²
Traseirexa E12-8 SC ESCOLA Sl A Municipal 75,07 m²
Sta. María Traseirexa
Traseirexa E12-7 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 51,64 m²
Soutocovo E8-9 E ESCOLAR Sl A Municipal 46,37 m²
Soutocovo E8-7 I DEPOSITO Sl A Veciñal 28,94 m²
Soutocovo E8-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 44,46 m²
Soutocovo E8-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 203,64 m²
Terroso E8-5 SC LOCAL SOCIAL Sl A Veciñal 210,15 m²
Terroso E8-4 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 320,45 m²
Terroso E8-3 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 467,13 m²
Terroso E8-6 D DEPOSITO Sl A Veciñal 46,13 m²
Terroso
Terroso E8-10 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 2108,75 m²
Vilarello da Cota E9-3 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 599,09 m²
Vilarello da Cota E9-4 I DEPOSITO Sl A Veciñal 79,02 m²
Vilarello da Cota E9-5 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 78,63 m²
Vilarello da Cota E9-1 SC LOCAL SOCIAL Sl A Municipal 169,41 m²
Vilarello da Cota
Vilarello da Cota E9-2 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 307,92 m²
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
76
PARROQUIA NUCLEO CLAVE TIPO DENOMINACIÓN SX/Sl A/P TITULARIDADE Superficie
Vilar de Cervos E10-1 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 468,60 m²
Vilar de Cervos E10-2 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 431,29 m²
Vilar de Cervos E10-4 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 63,62 m²
Vilar de Cervos E10-3 D DEPORTIVO SX A Veciñal 4120,08 m²
Vilar de Cervos
Vilar de Cervos E10-5 SC ESCOLAR Sl A Municipal 52,38 m²
Vilardevós E11-1 D DEPORTIVO SX A Municipal 15130,56 m²
Vilardevós E11-7 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 213,34 m²
Vilardevós E11-14 I LAVADOIRO Sl A Veciñal 43,74 m²
Vilardevós E11-13 F VELATORIO Sl A Veciñal 224,02 m²
Vilardevós E11-10 I EDAR SX A Municipal 162,57 m²
Vilardevós E11-15 I VIXIANCIA DO LUME SX A Autonómica 9,47 m²
Vilardevós E11-11 I ETAP E DEPOSITO SX A Municipal 1031,38 m²
Vilardevós E11-12 I NOVA ETAP E DEPOSITO SX A Municipal 1580,42 m²
Vilardevós E11-6 SC CASA DA CULTURA SX A Municipal 278,78 m²
Vilardevós E11-2 SA CENTRO SAUDE SX A Autonómica 186,18 m²
Vilardevós E11-3 A CASA CONCELLO SX A Municipal 1004,94 m²
Vilardevós E11-5 SC C.I. DO CONTRABANDO SX A Municipal 335,12 m²
Vilardevós E11-9 C CEMITERIO Sl A Relixiosa 1006,20 m²
Vilardevós E11-8 R RELIXIOSO Sl A Relixiosa 80,49 m²
Vilardevós
Vilardevós E11-4 E C.E.I.P. SX A Autonómica 7905,83 m²
CODIGOS EMPREGADOS
CODIGO TIPO SISTEMA A Administrativo SX S.XERAL AS Asistencial Sl S.LOCAL C Cemiterio PROGRAMACIÓN CO Comercial A ACTUAL D Deportivo E Educativo I Infraestructura OU Outros R Relixioso SA Sanitario SC Sociocultural T Turístico F Funerario
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
77
PARROQUIA NUCLEO CLAVE DENOMINACIÓN SX/Sl SUPERFICIE
Arzadegos L1-1 ESPAZO LIBRE Sl 411,58 m²
Arzadegos L1-2 ESPAZO LIBRE Sl 419,46 m² Arzadegos
Florderrei Vello L1-3 ESPAZO LIBRE Sl 1166,95 m²
Arzoa L2-1 ESPAZO LIBRE Sl 1945,83 m²
Arzoa L2-3 ESPAZO LIBRE Sl 149,77 m²
Berrande L2-4 ESPAZO LIBRE Sl 5663,19 m² Berrande
Lamasdeite L2-2 ESPAZO LIBRE Sl 773,49 m²
Enxames Enxames L3-1 ESPAZO LIBRE Sl 501,04 m²
Moialde L5-1 ESPAZO LIBRE Sl 129,37 m²
Sta. Comba de Baroncelle L5-3 ESPAZO LIBRE Sl 62,47 m² Moialde
Sta. Comba de Baroncelle L5-2 ESPAZO LIBRE Sl 129,52 m²
Osoño Veiga das Meas L6-1 AIRA VEIGA DAS MEAS Sl 1011,64 m²
Soutochao Tomonte L7-1 ÁREA RECREATIVA FLUVIAL CIDADELA SX 77800,52 m²
Terroso L8-1 ESPAZO LIBRE Sl 2023,47 m² Terroso
Terroso L8-2 ESPAZO LIBRE Sl 895,69 m²
Vilarello da Cota Vilarello da Cota L9-1 ESPAZO LIBRE Sl 1303,16 m²
Vilar de Cervos L10-2 ESPAZO LIBRE Sl 107,67 m²
Vilar de Cervos L10-1 ESPAZO LIBRE Sl 408,65 m² Vilar de Cervos
Vilar de Cervos L10-4 ESPAZO LIBRE Sl 1273,71 m²
Vilardevós L11-5 ÁREA RECREATIVA DE SAN ROQUE SX 4487,87 m²
Vilardevós L11-1 ESPAZO LIBRE Sl 848,43 m²
Vilardevós L11-6 ESPAZO LIBRE Sl 207,21 m²
Vilardevós L11-3 ESPAZO LIBRE Sl 1550,24 m²
Vilardevós L11-2 ESPAZO LIBRE Sl 441,95 m²
Vilardevós
Vilardevós L11-4 ÁREA RECREATIVA ALTO DA SERRA SX 4870,75 m²
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
78
4. AFECCIONS
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
79
4.1. PLANEAMENTO EXISTENTE.
4.1.1. Planeamento no concello de Vilardevós.
En Vilardevós non existe ningún tipo de planeamento municipal vixente neste
momento. Tendo polo tanto como referencia urbanística as Normas Complementarias
e Subsidiarias de Planeamento Provinciais do ano 1991.
4.1.2. Planeamento nos concellos limítrofes.
O concello de Vilardevós linda con outros tres concellos (Verín, Riós, e Castrelo do Val) e todos están dentro da comarca de Verín a que pertence Vilardevós.
Destes tres concellos limítrofes, so dous deles teñen aprobado un Plan Xeral de
Ordenación Municipal (ao abeiro da lei do solo do 97) e o terceiro non ten ningún tipo de
planeamento polo tanto se aplica como normativa regulamentaria e de carácter xeral, en
criterios de urbanismo as Normas subsidiarias provinciais (NSP).
Non obstante en todo o ámbito do entorno de dito concello se están a traballar nalgún
tipo de figura de planeamento xa que todos os concellos da bisbarra, recibiron axudas no
último lustro para planeamento. Neste caso os concellos de Verín e Castrelo do Val están a tramitar un novo plan xeral ao abeiro da nova lei do solo de 9/2002 e que se
encontra en fases avanzadas de tramitación (aprobación provisional para o caso de
Castrelo do Val e aprobación inicial para Verín).
Estas figuras quedan recollidas no seguinte cadro:
Estado do planeamento nos concellos limítrofes: FIGURA DATA APROBACIÓN Verín PXOM 03/08/1998 (en revisión) Castrelo do Val (En trámites) Fase aprov.provisional Riós PXOM 03/08/1998
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
80
4.2. LEXISLACIÓN SECTORIAL
Ademais da lexislación urbanística é preciso ter en conta a lexislación sectorial que no
caso de Vilardevós afectaría aos ámbitos seguintes:
• Protección de Patrimonio
• Espazos naturais
• Estradas
• Augas
• Liñas eléctricas de alta e media tensión.
• Instalacións de telecomunicacións
• Montes.
• Farmacias.
• Gasolineiras.
4.2.1. Patrimonio histórico-artistico.
O inventario do Patrimonio Histórico-Artistico do concello de Vilardevós figura no
DOGA número 134, do 15 de xullo de 1991, constando dos seguintes conxuntos:
ARQUEOLOXIA:
CASTREXO
Castro de Florderrei Vello na parroquia de Arzádegos
ARQUITECTURA RELIXIOSA
Igrexa de Sta. Baia na parroquia de Arzádegos .
Igrexa de San Bartolomeu na parroquia de Berrande.
Igrexa de San Xoán na parroquia de Enxames.
Igrexa na parroquia de Fumaces-A Trepa.
Igrexa de Sta. María na parroquia de Moialde.
Igrexa en Hospital na parroquia de Osoño.
Igrexa de Sta. María na parroquia de Soutochao.
Igrexa de Sta. María na parroquia de Vilarello.
Igrexa na parroquia de Vilardevós.
Igrexa de Sta. María na parroquia de Traseirexa.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
81
Igrexa de Santa Comba na parroquia de Traseirexa.
Igrexa de Santa Cruz na parroquia de Terroso.
Capela na parroquia de Arzádegos
Capela de San Roque na parroquia de Arzádegos núcleo de Florderrei.
Capela en Lamasdeite na parroquia de Berrande.
Capela en A Trabe na parroquia de Berrande.
Capela en Devesa na parroquia de Osoño.
Capela en Veiga das Meas na parroquia de Osoño.
Capela de Santiago en Costa parroquia de Traseirexa.
Capela en Covelo na parroquia de Traseirexa.
Capela en Moimenta na parroquia de Traseirexa.
Capela en Traseirexa.
Capela na parroquia de Vilar de Cervos.
Ermida de San Roque na parroquia de Vilar de Cervos.
Coma se pode observar, o listado é claramente insuficiente. Só a título de exemplo,
coidamos que faltan elementos de grande significación como moitas das edificacións
de interese repartidas por todo o concello, algúns cruceiros, os muíños, algúns
hórreos, e fontes de interese, os pombais, etc.
4.2.2. Estradas.
Cobrou unha grande importancia o paso polo norte do Concello da autovía A-52 (Vigo-
Benavente) que xunto coa N-525 fai moi doada a comunicación co resto de Galicia e
coa meseta. É de aplicación o establecido na Lei 25/88 sobre as estradas da Rede de
Interese Xeral do Estado e o seu Regulamento R.D. 1812/1994 e a O.M. de 16/12/97,
BOE de 24/01/98, sobre accesos á RIGE, vías de servizos e construción de
instalacións e servizos.
Na estrada de titularidade autonómica, OU-310, será de aplicación o disposto na Lei
de Estradas de Galicia (Lei 4/1994 de 14 de setembro).
Para o caso das vías das que é titular a Deputación Provincial de Ourense, estarase
tamén ao disposto pola Administración Provincial, e máis en concreto, no contido da
Ordenanza Reguladora do uso e defensa das estradas provinciais (publicada no BOP
de Ourense, o 7 de febreiro do 2002).
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA
82
O resto das estradas son provinciais ou locais.
4.2.3. Augas.
É de aplicación aos cursos de auga e regatos do Concello o disposto sobre do réxime
de augas de superficie na vixente Lei de Augas (Lei 29/1985 de 2 de Agosto) e a Lei
de ribeiras de Ríos e Regatos (Lei de 18 de Outubro de 1991).
4.2.4. Instalacións eléctricas de media tensión.
Existen no concello varias liñas de media tensión séndolle de aplicación o disposto no
R. D. 1995/2000 do 27 de decembro. (B.O.E. 27/12/2000 arts.157 a 162).
4.2.5. Instalacións de Telecomunicacións.
Posto que están instaladas no concello antenas de telefonía móbil é de aplicación a Lei
32/2003, de 3 de novembro da Xefaturas do Estado Xeral de Telecomunicacións
(B.O.E. 4/11/2003).
4.2.6. Montes.
Regulados pola Lei 10/2006, de 28 de abril (B.O.E. 29/4/2006), pola que se modifica a
Lei 43/2003 de Xefatura do Estado de 21 de Novembro, de Montes (B.O.E.
22/11/2003).
Pontevedra, Maio de 2008.
Asdo. Xoan Carlos Portela Regodeseves
Coordinación do Equipo
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
1
ESTUDIO DO MEDIO RURAL MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
2
INDICE Pax.
1. ESTUDO DO MEDIO RURAL. .................................................................. 4
1.1. ENCADRE XEOGRÁFICO. ................................................................................... 5 1.2. CARACTERIZACIÓN CLIMÁTICA. ....................................................................... 7
1.2.1. Introdución. ............................................................................................. 7 1.2.2. Temperaturas.......................................................................................... 7 1.2.3. Período libre de xeadas. ....................................................................... 10 1.2.4. Precipitacións........................................................................................ 11 1.2.5. Características ombrotérmicas. ............................................................ 13 1.2.6. Clasificación climática de Papadakis. ................................................... 13 1.2.7. Indice de Turc. ...................................................................................... 14 1.2.8. A Produtividade potencial forestal......................................................... 15
1.3. RELEVO. ............................................................................................................. 17 1.4. XEOLOXÍA. ......................................................................................................... 18
1.4.1. Introdución. ........................................................................................... 18 1.4.2. Estratigrafía........................................................................................... 18 1.4.3. Litoloxía:................................................................................................ 19
1.4.3.1. Rochas metamórficas:................................................................... 19 1.4.3.2. Rochas graníticas:......................................................................... 20 1.4.3.3. Rochas filonianas. ......................................................................... 20 1.4.3.4. Depósitos cenozoicos: materiais detríticos da idade cuaternaria. 20
1.4.4. Canteiras............................................................................................... 21 1.4.5. Grao de permeabilidade........................................................................ 21
1.5. HIDROLOXÍA. ..................................................................................................... 21 1.6. VEXETACIÓN. .................................................................................................... 22
1.6.1. Introdución. ........................................................................................... 22 1.6.2. Coroloxía............................................................................................... 23 1.6.3. Aspectos bioclimáticos.......................................................................... 23 1.6.4. Vexetación potencial e actual. .............................................................. 24
1.6.4.1. Os bosques. .................................................................................. 24 1.6.4.2. As sebes arboradas. ..................................................................... 25 1.6.4.3. Os soutos de castiñeiros ............................................................... 26 1.6.4.4. Repoboacións de coníferas........................................................... 26 1.6.4.5. As matogueiras. ............................................................................ 26
1.7. CAPACIDADE PRODUTIVA DOS SOLOS. ........................................................ 27 1.8. A FAUNA. ............................................................................................................ 30
1.8.1. Introdución. ........................................................................................... 30 1.8.2. Biótopos presentes na área de estudo. ................................................ 31 1.8.3. Herpetofauna. ....................................................................................... 32
1.8.3.1. Introdución..................................................................................... 32 1.8.3.2. Anfibios.......................................................................................... 34 1.8.3.3. Réptiles. ........................................................................................ 36
1.8.4. Ornitofauna. .......................................................................................... 38 1.8.5. Mamíferos. ............................................................................................ 45
1.9. USOS DO SOLO. ................................................................................................ 48 1.9.1. Introdución. ........................................................................................... 48 1.9.2. Superficie forestal. ................................................................................ 49 1.9.3. Cultivos. ................................................................................................ 53
1.10. GANDEIRÍA.. ................................................................................................ 55
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
3
1.10.1. Introdución. ........................................................................................... 55 1.10.2. Gando vacún......................................................................................... 56
1.11. ESPAZOS DE INTERESE E PAISAXE. ....................................................... 59 1.11.1. Introdución. ........................................................................................... 59 1.11.2. A paisaxe. ............................................................................................. 59 1.11.3. Patrimonio natural. ................................................................................ 62
1.11.3.1. O Patrimonio hidrolóxico. .............................................................. 62 1.11.3.2. O patrimonio forestal. .................................................................... 62 1.11.3.3. O espazo agrícola. ........................................................................ 63
2. ANALISE DO MODELO DE ASENTAMENTO POBOACIONAL............ 65 2.1. A ESTRUTURA COMARCAL.............................................................................. 66 2.2. A ESTRUTURA E A XERARQUIZACIÓN PARROQUIAL. ................................. 72
2.2.1. Caracterización das parroquias. ........................................................... 74 2.3. ASENTAMENTOS DE POBOACIÓN. ................................................................. 80
2.3.1. Tipoloxía dos asentamentos. ................................................................ 80 2.3.2. Evolución e xerarquía dos asentamentos. ............................................ 81
2.4. ANÁLISE DOS ASENTAMENTOS DE POBOACIÓN. ........................................ 88 2.4.1. Caracterización urbanística dos asentamentos. ................................... 88
2.4.1.1. Os núcleos urbanos. ..................................................................... 88 2.4.1.2. Os núcleos rurais. ......................................................................... 88
2.4.2. Os usos do solo e a edificación nos núcleos. ....................................... 88 2.4.2.1. O uso residencial........................................................................... 89 2.4.2.2. Os usos comerciais. ...................................................................... 89 2.4.2.3. Os usos industriais. ....................................................................... 90 2.4.2.4. Os usos hostaleiros....................................................................... 90 2.4.2.5. Os usos equipamentais................................................................. 90 2.4.2.6. Os espazos libres.......................................................................... 91
2.4.3. A edificación.......................................................................................... 91 2.4.3.1. Evolución do parque edificatorio. .................................................. 91 2.4.3.2. Licenzas de construción................................................................ 94 2.4.3.3. Estado de conservación. ............................................................... 95 2.4.3.4. Características das vivendas. ....................................................... 96 2.4.3.5. Conclusións a respecto da edificación e a vivenda....................... 96 2.4.3.6. Tipoloxías edificatorias.................................................................. 97
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
4
1. ESTUDO DO MEDIO RURAL.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
5
1.1. ENCADRE XEOGRÁFICO.
O concello de Vilardevós localízase no sueste da provincia de Ourense, formando
parte da comarca de Verín. Comarca integrada por oito concellos: Laza, Castrelo do
Val, Riós, Cualedro, Monterrei, Oímbra, Verín e Vilardevós.
Figura 1. Os oito concellos que forman a comarca de Verín
O municipio de Vilardevós linda polo norte cos concello de Riós e Castrelo do Val, polo
oeste con Verín.polo este co municipio de Riós e Portugal e polo sur fai de liña
divisoria con Portugal. A superficie do concello é de 152.09 quilómetros cadrados, o
que supón o 15 % da comarca de Verín. A súa situación xeográfica está comprendida
entre as latitudes 41º 51’ e 41º 56’ Norte e as lonxitudes 7º 14’ e 7º 22‘ Oeste.
O Concello está formado por doce parroquias como se observa na gráfica seguinte:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
6
SUPERFICIE (Km2) DAS PARROQUIAS DE VILARDEVÓS
0 5 10 15 20
ARZÁDEGOS
BERRANDE
ENXAMES
FUMACES E A TREPA
MOIALDE
OSOÑO
SANTA MARIA TRASEIREXA
SOUTOCHAO
TERROSO
VILAR DE CERVOS
VILARDEVÓS
VILARELLO DA COTA
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
7
1.2. CARACTERIZACIÓN CLIMÁTICA.
1.2.1. Introdución.
Para o presente estudo empréganse os datos procedentes da estación climatolóxica
de Castela da Pena, situada a 670 m de altitude localizada nos 41º 55’ latitude norte e
7º 20’ lonxitude oeste, xunto aos datos e planos do mapa climático de Galicia e datos
e planos do libro Bioclimatoloxía de Galicia.
Para a caracterización climática deste territorio hai que ter en conta como principal
factor de diferenciación as diferenzas de altitude e con elas as variacións das
condicións climáticas a escala de detalle en todo o municipio. A diminución da presión
atmosférica coa altitude leva asociado un descenso da temperatura coñecido como
gradiente térmico vertical do aire. O descenso térmico na montaña prodúcese cun
gradiente aproximado de 0.65 ºC cada 100 m de altitude que ascendemos. Outro
factor de diferenciación é a orientación das vertentes norte – sur, é dicir as ladeiras de
solaina e umbría establecen unhas condicións climáticas locais. Así como o aumento
das precipitacións conforme ascendemos en altitude.
1.2.2. Temperaturas.
A temperatura media anual na estación de Castelo da Pena acada 11 ºC, que se pode
considerar moderado, resultado uns invernos rigorosos -temperatura media do inverno
no rango de 6-8ºC- e uns veráns temperados cunha temperatura media no rango de
18-20ºC. Se vemos os mapas climáticos galegos para este concello, observamos que
a temperatura media anual acumulada está no rango de temperatura media
acumulada de 12 – 13ºC na zona máis baixa do Val do Támega, que colle os extremos
das parroquias de Vilar de Cervo e Vilarello da Cota, no rango de 11 – 12ºC atópase o
oeste do concello e nos rangos 10-11 e 9-10 as zonas de maior altitude do Concello. A
estación meteorolóxica sitúase a 670 m de altitude.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
8
Táboa 2.1 medias de temperaturas desde 1990 ata 2001:
T media 11,1
T máx
media 16,4
T mín media 5,7
T máx 35,1
Tmin -5,8
Temperatura media anual Estación de Castela da Pena
02468
1012141618202224
XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OCT NOV DEC
As temperaturas máis altas sitúanse no verán cuns máximos, a maioría dos anos nos
meses de xullo e agosto de máis de 19 ºC de temperatura media. As temperaturas
máis baixas corresponden ao inverno, cuns mínimos no mes de Xaneiro de menos de
5 ºC de media.
temperaturas medias por estacións
0
5
10
15
20
25
inv pri ver out
T (º
C)
A amplitude térmica anual no territorio está encadrada en tres rangos. Estando a
maioría do Concello no rango 14.5 – 15.5, agás as zonas máis altas que están no
rango superior de 15.5 – 16.5, resultando un contraste térmico por tanto máis
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
9
acentuado e as zonas máis baixas do val onde o contraste térmico é menor, estando
no rango 13.5-14.5 ºC. Así podemos dicir que a diferenza entre as temperaturas do
mes máis frío e o máis cálido é moderadamente acentuada na maior parte do
Concello. A amplitude térmica denota unha forte influencia mediterránea.
Durante o período comprendido ente novembro e abril, ámbolos dous incluídos, as
temperaturas medias mensuais non chegan aos 9º C, período que coincide cos meses
nos que existe, como veremos, un maior risco de xeadas.
desde novembro a febreiro as temperaturas medias das mínimas son próximas a cero
grados, mentres no verán acadan as mínimas valores próximos aos 9ºC, o cal recalca
as fortes oscilacións térmicas diarias que se poden producir no período estival entre o
día e a noite, o que reforza o carácter continental do territorio.
As temperaturas medias das máximas no verán superan os 24ºC, como mínimo no
mes de xuño.
Temperaturas media, mínima media e máxima mediaEstación Castela da Pena
-6
-3
0
3
6
9
12
15
18
21
24
27
30
XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OCT NOV DEC
Tmedia Tmax,media Tmin media
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
10
Oscilación térmica e temperaturas máximas e mínimas absolutas
-11-8-5-2147
1013161922252831343740
XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OCT NOV DEC
oscilacion termica Tmáx,abs Tminabs
1.2.3. Período libre de xeadas.
As xeadas son un dos principais problemas da comarca desde o punto de vista da
súa aptitude para a implantación de cultivos e o desenvolvemento da agricultura.
Estamos nunha zona onde a miúdo se rexistran temperaturas inferiores aos 0ºC.
O Concello presenta diferentes probabilidades de xeadas como se indica no seguinte
mapa:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
11
O que indica que por baixo dos 700 m de altitude a probabilidade de xeadas redúcese
a 5 meses ao ano mentres nas zonas máis altas a probabilidade de xeadas é de 7
meses o ano.
1.2.4. Precipitacións.
A precipitación anual está no rango 800-1000 mm de precipitación anual acumulada,
na maior parte do territorio, acadando o rango de 1000 – 1200 as cotas de maior
altitude.
Mapa de rangos de precipitación1[1]
Precipitación anualEstación de Castelo da Pena
020406080
100120140
XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OCT NOV DEC
P (m
m)
1[1] Fonte: Ministerio de Medio Ambiente
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
12
As precipitacións repártense todo o ano, correspondendo os mínimos a todos os
meses de verán. O máximo de precipitación obtense no de xaneiro (106,6 mm),
correspondendo o mínimo ao mes de xullo no que só precipitan 16 mm.
Precipitación estacional
0
50
100
150
200
250
300
inv pri ver out
P (m
m)
No ritmo estacional da precipitación o verán é a estación máis seca cun 9,2 % (73 mm)
da precipitación anual. O máximo de precipitacións corresponde á estación invernal,
cun 36 % de auga precipitada (283 mm), ao que sigue o outono cun 33% e a
primavera cun 22%.
Precipitación estacional
inv36%
pri22%
ver9%
out33%
O rigor das temperaturas propicia que as xeadas intensas sexan frecuentes durante
boa parte do ano. No inverno os cumes cóbrense de neve. Por termo medio as
precipitacións poden comezar a producirse en forma de neve a partires de finais de
setembro, aínda que a súa persistencia non adoita confirmarse ata mediados de
novembro.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
13
1.2.5. Características ombrotérmicas.
Son o resultado da combinación dos réximes pluviométrico e termométrico, a
temperatura e a precipitación. Para expresar esta relación emprégase o diagrama de
Gaussen.
O diagrama de Gaussen é un clásico na relación das precipitacións e a temperatura
dun territorio para elaborar o período de seca. Gaussen formula as relacións entre a
pluviosidade e a temperatura, considerando como meses secos aqueles nos que a
precipitación é menor que o dobre da temperatura. Para elo aplica diferentes escalas
para a precipitación e a temperatura (a temperatura é dobre da real e a precipitación é
1:1). A intensidade e duración da seca estímase valorando a área na que a curva das
precipitacións fica por baixo da curva do dobre da temperatura.
Diagrama de Gaussen
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OCT NOV DEC
T ºC
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
P m
m
Tmedia P
No diagrama de Gaussen, apréciase que existe un significativo período de seca estival
que se prolonga desde mediados de xuño ata mediados de setembro, meses nos que
as temperaturas medias acadan o seu máximo anual, mentres as precipitacións caídas
a penas son significativas.
1.2.6. Clasificación climática de Papadakis.
Para obter unha tipificación climática idónea para o ámbito do proxecto, utilizouse a
vexetación como bo indicador do clima, xa que integra moitas variables climáticas.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
14
Dentro dos autores que traballan en cuestións de fitoclimatoloxía elixiuse a
clasificación de Papadakis (1966) que caracteriza o clima desde o punto de vista
agroecolóxico, utilizando os valores extremos das variables climáticas, como factores
limitantes na distribución dos diferentes cultivos.
Segundo esta clasificación, o municipio correspóndese cun tipo de inverno: “Avea
fresco” e un tipo de verán: “Trigo máis cálido” por riba dos 900 –1000 m e “Maíz” no
resto do concello. Un réxime de humidade “Mediterráneo húmido” e un réxime térmico
“templado cálido” e “marítimo fresco”, este último por riba dos 900 –1000 m.
Por último, o tipo climático ao que pertence o concello segundo esta clasificación é
“Mediterráneo temperado” e “Mediterráneo temperado fresco”.
No mediterráneo temperado, pódense cultivar cereais de inverno os cales dan bos
rendementos. O millo pode cultivase en secano e o olivo pódese cultivar se as
temperaturas medias das mínimas absolutas é superior a –7º C, sendo no
mediterráneo marítimo fresco, frío para o millo e incluso para o trigo.
1.2.7. Indice de Turc. O índice de Turc é un modelo de potencialidade agrícola para regadío.
Para o concello temos dúas potencialidades agrícolas, sendo case todo o concello de
potencialidade 25 maior potencialidade agrícola que o índice 20, sendo ámbalas dúas
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
15
dunha potencialidade media baixa (o índice de Turc para regadío vai da mínima
potencialidade que é 15 ás máximas que pode chegar aos 60).
1.2.8. A Produtividade potencial forestal.
Segundo o ministerio de Medio Ambiente a produtividade potencial forestal para
Vilardevós queda reflectida no seguinte mapa:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
16
A clase Ib: cunha produción de 8,25 a 9.00 m3/ha/ano é a segunda clase de maior
produción forestal.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
17
1.3. RELEVO.
O concello de Vilardevós presenta un relevo accidentado que ascende desde os 475
m. ata os 1.083 m. no cume do monte Balagrande. (Ver planos hipsométricos 1 e 2).
O relevo caracterízase por unha sucesión de vales profundos e estreitos, cunha forte
pendente en moitos dos casos. A serra de Penas Libres separa dúas áreas ben
definidas, ademais de facer de divisoria de augas entre e cunca do Támega e a do
Mente. Polo oeste desta serra o relevo presenta unhas altitudes medias de 600 m.
sendo un relevo de penechaira con pendentes menores do 10%; ao este da serra o
relevo faise moito máis abrupto e a altitude vai desde os 900 e 1000 no norte aos 700
no sur, así como as pendentes son, en moitos casos, superiores ao 45%.
Na Serra de Penas Libres atopamos na montaña chamada Salto de Cabalo (1056 m),
segundo cume en altitude do concello, un escarpe de falla moi nítido.
A máxima altura do Concello sitúase no monte Balagrande chamado Marco de Cota
con 1083 m de altitude, ao sur do concello.
Na seguinte gráfica exprésase para cada rango de intervalo de altitude a porcentaxe
de territorio municipal que contén.
VILARDEVÓS
0
5
10
15
20
25
30
<600 600 - 700 700 - 800 800 - 900 900 - 1000 1000 - 1100
intervalos de altitude (m)
% d
e su
perf
icie
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
18
INTERVALOS DE ALTITUDE VILARDEVÓS
0102030405060
400-600 600-800 800-1000 1000-1200
%
Apréciase como o 55 % do territorio está situado entre os 600 m. e os 800 m. de
altitude, o 38 % entre os 800 e 1000, o 2 % do municipio está por riba dos 1000 m. e o
5% restante atópase a unha altitude menor dos 600 m.
1.4. XEOLOXÍA.
1.4.1. Introdución.
Para a elaboración deste apartado utilízase a base cartográfica da segunda serie do
Mapa Xeolóxico de España a escala 1:50.000, publicada polo IGME (Instituto
Xeolóxico e Mineiro de España), follas n° 303 VERÍN e n° 304 HERMISENDE, e as
súas correspondentes memorias, así como o mapa xeolóxico escala 1:250.000 e o
mapa hidroxeolóxico de escala 1:250.000 publicados polo SITGA.
A zona obxecto de estudio atópase localizada na parte sur occidental da provincia de
Ourense, estando limitada ao sur por Portugal. Xeoloxicamente corresponde ao
macizo Hespérico, na zona IV de LOTZE e dentro do esquema xeolóxico, pertencente
á zona Galicia-Media – Tras Os Montes e máis concretamente no flanco SO do
anticlinal de Ollo de Sapo.
1.4.2. Estratigrafía.
Ordovicico:
Temos as materias desta idade en dúas bandas ao oeste do concello, formando parte
da franxa de dirección NO-SE que bordea na comarca a maior parte dos
emprazamentos graníticos, cortados de norte a sur pola depresión de Monterrei,
tamén no sur, rodeados polo norte e oeste por rochas graníticas. Son ou ben cuarcitas
brancas en bancos continuos con lousas, cunha potencia de serie media duns 100 m.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
19
ou ben lousas negras na súa maioría afectadas polo metamorfismo de contacto, en
conxunto son filitas negras silíceas.
Silúrico – Devónico:
No concello de Vilardevós aparecen presentes catro secuencias:
Serie verde: filitas, lousas areosas ou grauvacas, ampelitas e cuarzo filita. É unha
serie predominantemente detrítica de cor verde pardo, cunha potencia media de 400
m.
Cuarcitas: trátase de cuarcitas brancas masivas cunha potencia de 8 a 10 m.
Lousas con cuarcitas .
Secuencia grauvaco-filitica: corresponde á parte nordés do territorio. Trátase de xistos
cunha potencia estimable de 250 m.
Depósitos cuaternarios:
Neste concello os depósitos cuaternarios son depósitos aluviais no río Arzoá e no
regato das Quildas e depósitos coluviais en dúas zonas no extremo nordés e norte do
concello, ámbolos dous formados ao pé das cristas cuarciticas, formados por gravas,
cuarcitas e finos limosos procedentes da alteracións das lousas.
1.4.3. Litoloxía:
Os materiais predominantes na comarca son as rochas metamórficas (xistos e lousas)
Seguidos de rochas ígneas acedas que son granitos alcalinos e granodioritas, así
como rochas filonianas. Ademais no territorio atopamos depósitos cenozoicos que son
depósitos detríticos da idade cuaternaria.
(Ver plano nº 3 xeolóxico)
1.4.3.1. Rochas metamórficas:
Os xistos ocupan máis da metade do territorio, diferenciándose en dous grandes
grupos xistos e lousas e cuarcitas:
Xistos: Os xistos soen ser de dúas micas, con abondoso cuarzo, pode haber granate e
estaurolita.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
20
Lousas e cuarcitas: Lousas, poden ser filitas, cuarzo areniscas, grauvacas, liditas e
metavulcanitas e as Cuarcitas do Ordovícico son sempre micáceas, podendo haber
feldespato potásico e biotita.
As lousas son rochas brandas facilmente erosionables, cando aparecen nas zonas
altas producen formas alombadas, os xistos aínda que algo máis duros, compórtanse
de forma similar. Entre ambas rochas adoitan intercalarse bandas de cuarcita
formando cornixas e cristas que, debido á súa dureza, resisten a erosión e ocupan as
partes elevadas do relevo.
1.4.3.2. Rochas graníticas:
Os granitos de dúas micas, e maioritariamente nos granitos intrusivos (granodioritas)
moderadamente diaclasados, forman a paisaxe granítica con domos, penedos, bolos,
cacholas e pías.
Granitos de dúas micas e granodioritas: É un granito de dúas micas de gran medio a
groso que evoluciona a granodiorita na parte oriental (na Serra de Penas Libres). Na
granodiorita predomina a biotita sobre a moscovita, sendo o gran de groso a medio e
presentando fenocristais de feldespato.
Granitos preferentemente moscovítico: é un granito de dúas micas orientado, presente
no oeste do municipio, correspondente a unha serie que vai desde Carraxo en Laza
ata Monterrei.
Granito de dúas micas: orientado que aparece ao sur por baixo do granito de
poscinemático.
1.4.3.3. Rochas filonianas.
Aparecen Filóns de cuarzo e aplitas.
1.4.3.4. Depósitos cenozoicos: materiais detríticos da idade cuaternaria.
Os sedimentos cuaternarios máis importantes corresponden ás chairas aluviais e
fondo de val.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
21
1.4.4. Canteiras.
No ámbito existen varios puntos con mineralizacións, especialmente casiterita e
wolframita, ligadas ás rochas ígneas.
1.4.5. Grao de permeabilidade.
O mapa hidroxeolóxico establece sete grupos segundo o seu comportamento fronte á
entrada dun fluído como é a auga. Así unha rocha é permeable, cando en contacto
coa auga, permite o paso do fluído libremente, con distinta intensidade cara zonas
máis profundas. O paso realízase mercé á existencia dunha porosidade, dunha
fracturación ou dunha fisuración das rochas.
No mapa hidroxeolóxico (Mapa nº 4) para Vilardevós toda a zona de rochas
metamórficas ten un grao de permeabilidade moi baixo ou impermeable, as rochas
ígneas medio–baixa e os depóstitos cuaternarios altos, así como as cuarcitas.
1.5. HIDROLOXÍA.
A rede fluvial articúlase nas cuncas dos ríos Támega e Mente, ámbolos dous afluentes
do Douro. A Serra de Penas Libres fai de divisoria de augas de ámbalas dúas cuncas
no Concello.
O principal río é o Serra Nova ou Arzoa que é un afluente pola dereita do Mente que
discorre polo oriente do Concello, cara ao sur e paralelos ao Arzoa temos unha serie
de ríos e regatos como o rego de Espiñeiral ou o Río de Rexosende ou o río Mouce
que tamén son afluentes do río Mente e nacen todos eles nas ladeiras sur e leste da
Serra de Peñas Libres, encaixados no terreo e formando pequenos vales encaixados.
Os ríos ao oeste do concello son todos tributarios do río Támega e discorren menos
encaixados polo territorio.
No seguinte mapa esquematízanse os principais ríos do Concello:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
22
1.6. VEXETACIÓN.
1.6.1. Introdución.
O concello que imos estudar presenta unha grande diversidade. O relevo é moi
accidentado, pois as cotas están comprendidas entre os 400 e 1100 m. sobre o nivel
do mar. En canto ás temperaturas e precipitacións obsérvase un gradiente amplo pois
as primeiras baixan conforme ascendemos e as segundas aumentan altitudinalmente
de suroeste a nordeste. Todo isto fai que no concello existan diferenzas desde o
punto de vista botánico e bioclimático.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
23
1.6.2. Coroloxía.
desde o punto de vista corolóxico ou bioxeográfico, o concello encáixase na Rexión
Mediterránea, provincia Carpetano Bética Leonesa, sector Ourensano Sanabriense,
subsector Ourensá. Este subsector Ourensá esténdese pola “ola” de Ourense e os
vales Miño – Sil. Subsector caracterizado por presentar tres pisos de vexetación
segundo a altitude. Por baixo dos 700-800 m. de altitude correspóndese cunha
vexetación de aciñeiras (encinar lusitánico pertecente á serie climácica é Genisto
hytricis – Quarcetum rotundifoliae). Por riba dos 700-800 m este encinar lusitánico
desaparece, sendo substituído por un bosque de cerquiños pertencente á asociación
Genisto falcatae–Quercetum pyrenaica. Esta asociación ao degradarse medra un mato
de substitución onde predomina o breixo roxo Erica australis subsp aragonensis
(Especie endémica da Península Ibérica). Este mato é tipicamente mediterráneo. E por
riba dos 1000 m ata os 1800 –1900 m que é o limite do forestal aparece unha reboleira
da serie Holco mollis - Quercetum pyrenaica.
Todo o concello de Vilardevós segundo o mapa de vexetación potencial de Rivas
Martínez está na serie 18b que corresponde a unha reboleira de Quercus pyrenaica.
Esquema do mapa de vexetación potencial
1.6.3. Aspectos bioclimáticos.
Estamos no piso supramediterráneo onde os invernos son particularmente rigorosos, a
temperatura media anual está entre 8º e 13º centígrados e o índice de termicidade (It)
varía 60 e 210, neste concello este piso bioclimático presenta dous ombroclimas:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
24
subhúmido (precipitación de 600 a 1000 mm) e húmido (precipitación de 1000 a 1600
mm).
1.6.4. Vexetación potencial e actual. Neste territorio a vexetación potencial ou clímax constitúeo o bosque de cerquiño ou
rebolos. Nos bosquetes de cerquiños Quercus pyrenaica cando se degrada aparecen
xesteiras de Cytisus scoparius, Cytisus multiflorus, Genista florida e Genista striatus e
se sigue degradándose aparece unha urdiñeira con Erica australis subsp aragonensis.
1.6.4.1. Os bosques.
Os diferentes bosques no concello son:
Bosques mediterráneos de folla caduca con Quercus pyrenaica :
Estes bosque que son a formación climácica do territorio corresponden á asociación
Holco molli - Quercetum pyrenaica, (reboleira da que falta información, con límites
corolóxicos e ecolóxicos pendentes de precisar2[2], que ten o seu óptimo no mundo
mediterráneo).
É unha reboleira caracterizada no seu estado clímax pola presenza dun estrato
arbóreo e arbustivo de folla caduca e un estrato herbáceo de plantas esciófilas, na súa
maioría vivaces, cunha elevada diversidade.
A estrutura tipo presenta tres estratos: o superior arbóreo, cunha cobertura elevada
(>75%) na que domina o cerquiño; un estrato arbustivo cunha cobertura baixa e unha
altura entre 1 e 3 metros no que se sitúan pés de rebolo así como xestas e outros
matos; e o herbáceo cunha cobertura alta, incorporando diversas plantas rizomatosas
e cespitosas, moitas delas de carácter acidófilo.
O número medio de especies nestas formacións é de 20-25, presentándose entre
outras as seguintes: Cerquiño Quercus pyrenaica, algúns Carballos Quercus robur,
Castiñeiro Castanea sativa, a Cerdeira silvestre que é unha árbore que aparece con
frecuencia e o negrillo, así como aciñeiras Quercus ilex subsp rotundifolia nas zonas
baixas do val.
O cerquiño (Quercus pyrenaica) constitúe a árbore máis representativa do municipio,
aparecendo especies de grande porte cerca do curso de auga do río Pequeno.
Os bosques de ribeira ou ripisilvas: 2[2] Izco Sevillano . O bosque atlántico
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
25
A ripisilva está ben desenvolvida nas marxes dos cursos fluviais do municipio. Aparece
unha ripisilva nas marxes do río Pequeno con amieiros Alnus glutinosa, que
enriquecen o solo con nitróxeno, secundado por distintas especies de salgueiros
freixos Fraxinus excelsior, saúcos Sambucus nigra, así como algunhas aciñeiras
Quercus ilex subsp rotundifolia.
As ripisilvas presentan un sotobosque rico e diverso cun gran número de especies
aparecendo moitas veces un brezal mixto cunha mestura de especies higrófilas.
A disposición da ripisilva non é uniforme, posto que ás veces aparecen intercalados
matos ou zonas arbustivas entre os prados. Dita estrutura está influenciada pola
acción humana.
En moitos dos arredores da ripisilva atópanse terras de cultivo, provocando unha
paisaxe en mosaico.
Os bosquetes de ribeira teñen unha especial importancia ecolóxica, posto que
contribúen a mellorar a calidade das augas, evitando a erosión das ribeiras e
subministrando sombra, alimento e refuxio para unha numerosa comunidade de
organismos.
As ripisilvas constitúen por tanto a tipoloxía de bosque que presenta unha maior
diversidade de especies vexetais no territorio; sendo tamén moitos os animais que
nelas habitan, se alimentan ou teñen refuxio. Polo que podemos dicir que é unha
vexetación de ribeira que presenta unha alta biodiversidade tanto de seres vivos como
das súas relacións.
Por todo elo considérase que a súa conservación é unha das prioridades no ámbito da
conservación do patrimonio natural.
1.6.4.2. As sebes arboradas.
En moitos límites entre parcelas de cultivos ou prados, atópanse árbores cos seus
respectivos arbustos e herbáceas, formando sebes arboradas. As sebes actúan como
reservorio das especies autóctonas permitindo unha recolonización dos campos non
explotados, ademais de servir de hábitat e refuxio para unha multitude de fauna.
Tamén crean unha paisaxe en mosaico de alto valor paisaxístico e cultural.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
26
1.6.4.3. Os soutos de castiñeiros
O castiñeiro Castanea sativa é unha arbore que é un elemento importante na paisaxe
das montañas orientais de Galicia por debaixo de 900 – 1000 m. en soutos para a
produción de castañas. Aparecendo tanto illada con exemplares vellos de pés grosos
como formando soutos de castiñeiros. Os castiñeiros víronse afectados pola
enfermidade da tinta, polo que se repoboou con castiñeiros híbridos resistentes á tinta
que sen embargo non son resistentes a outro inimigo do castiñeiro, o fungo causante
dun cancro mortal, sendo esta na actualidade a súa maior ameaza. Dos soutos de
castiñeiro pódense obter castaña e/ou madeira. Se o souto está destinado á produción
de castañas presenta un estrato superior de altura 15-20 metros e cobertura do 40-
50%, con pés moi dispersos, frecuentemente dun diámetros superior a un metro e
decotados a unha altura de 2 a 4 metros, nas plantacións para madeira de chapa o
espallamento é menor.
Aparecen no concello moitas parcelas con plantacións de castiñeiros cunha
disposición descontinua en mosaico ou ben sos ou acompañados de cerquiños.
1.6.4.4. Repoboacións de coníferas.
Como no resto de Galicia desenvolveuse unha forte campaña de repoboación forestal
polos anos 40, 50 e 60 a base de piñeiro pinaster e piñeiro radiata por debaixo dos
900 m e piñeiro silvestre por arriba. Moitos dos cales foron xa cortados e parte
destruídos polo lume, aínda que segue habendo repoboacións ben desenvolvidas, ás
veces sobre chans de escasa potencia.
Estas formacións arbóreas no concello están compostas maioritariamente polo Piñeiro
bravo Pinus pinaster e o piñeiro silvestre Pinus sylvestris, tendo un sotobosque con
especies propias dos brezais.
1.6.4.5. As matogueiras.
Os matos, en xeral, non teñen carácter climácico, senón que teñen a súa orixe na
degradación do bosque; por mor dos incendios fundamentalmente, aínda que tamén
as fortes pendentes e os solos esqueléticos nalgunhas zonas fan que sexa o mato o
colonizador destes espazos.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
27
Temos extensos matos nos montes desarborados onde destacan as urdiñeiras con
Pterospartium sp e Erica australis subsp aragonensis, Halimium alyssoides, Erica
cinerea ... , mato que domina e carateriza toda a zona. Aparecendo tamén xesteiras
con Cytisus striatus, Cytisus scoparius, Genista polygaliphylla e Pteridium aquilinuma...
Cando aparecen afloramentos rochosos en medio do mato aparecen especies
rupícolas como Polypodium sp., Anogramma leptophylla, Sedum sp...
1.7. CAPACIDADE PRODUTIVA DOS SOLOS.
Para a realización deste capítulo empregamos a información cartográfica e estatística
contida no estudio “Capacidade productiva de los suelos de Galicia” realizado por
Diaz-Fierros Viqueira e Gil Sotres (1984). Neste estudo aplícase a metodoloxía da
F.A.O. de avaliación de terras, obtendo un mapa de Galicia a escala de síntese
1:200.000, empregando datos xa existentes (información xeolóxica, topográfica,
termopluvimétrica, fotografía aérea, traballo de campo, etc.). Trátase dun estudo dos
solos en función dos factores que o limitan, permitindo obter unha información
aproximada das posibles alternativas do uso das terras, e facer comparativas cos usos
reais das terras.
Na metodoloxía selecciónanse unha serie de propiedades e calidades da terra,
agrupadas en clases para a súa posterior representación cartográfica, elaborándose
unha lenda composta de catro claves; os dous primeiros símbolos son letras
maiúsculas e os dous seguintes son números árabes. A estes pódese engadir un
quinto símbolo que designa unha posible toxicidade do solo.
O primeiro símbolo (letra maiúscula do A ao G), define as posibilidades de
mecanización, enraizamento e risco de erosión. O segundo (letra maiúscula L, M, P, T
ou N) indica o período de temperaturas útiles para o crecemento das plantas. Ámbolos
dous símbolos son calidades moi dificilmente mellorables. O terceiro símbolo (número
do 1 ao 9) define o exceso ou déficit de auga no solo, considerándose unha calidade
que permite un certo grado de mellora. Por último o cuarto símbolo (número do 1 ao 5)
indica a dispoñibilidade potencial de nutrientes, e admite grandes posibilidades de
mellora.
A continuación analizamos as calidades da terra do municipio de Vilardevós seguindo
esta metodoloxía.
Polo que se refire ás clases de terra, segundo as súas calidades “moi dificilmente
modificables”, o municipio conta cun 21 % de terras da mellor calidade, fronte a unha
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
28
porcentaxe do 79 % (terras das Clases D, E, F e G), que presentan distintos
problemas para a mecanización, como son fortes riscos de erosión, ou afloramentos
rochosos, ou excesivas pendentes, ou problemas de enraizamento, etc.
Polo que respecta ás clases de solo segundo o período de risco de xeadas, todas as
terras son da clase P zona na que o risco de xeadas está comprendido entre os seis e
os sete meses e medio ao ano).
En canto ás clases de solo segundo o réxime hídrico, todos os solos son ben drenados
con déficit de precipitación.
Por último, segundo a dispoñibilidade de potencial de nutrientes, todos os solos son da
clase 4 (con dispoñibilidade potencial de nutrientes mala, cunha saturación do 15% ao
7% e un pH de 4,5 a 5,0).
Unha vez analizadas as distintas calidades das terras, cómpre ter en conta que é o
conxunto delas, nun solo, ao que da lugar ás distintas capacidades produtivas.
Podemos distinguir tres clases de terras:
Terras aptas para cultivos, prados ou pasteiros3[3] .
As terras aptas para cultivos, prados ou pasteiros representan 3229.1 hectáreas, o que
supón o 21.3 % da superficie do municipio. É unha cifra bastante alta, que
corresponde coas zonas de pendentes menores do 10 %, correspóndense coas zonas
do val do Támega. Cómpre sinalar que nas terras cultivadas e nos prados e pasteiros
séguense utilizando prácticas tradicionais de produción agrícola e gandeira. Atópanse
no territorio modelos de explotación tradicionais, que ademais de posuír unha
complexa estrutura e dinámica ecolóxica, constitúen unha paisaxe que poderiamos
chamar relita. As sebes que limitan prados e os cultivos abeiran grandes valores
intrínsecos.
Terras de aptitude forestal 4[4]
3[3]Sumatoria dos grupos (A,B,C,*C,*D) 4[4]Sumatoria das seguintes clases de terras da op.cit de Fierras e Sotres: - da clase D as 4,5,7,8,9 - as mesmas da clase *D - Toda a clase F (agásFT) - ibidem da clase *F - todas as clases E e *E - da clase G só a GM
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
29
As terras de aptitude forestal representan 9099.5 hectáreas, o que supón o 60 % das
terras. Son terras con pendentes menores do 35% e maiores do 10%.
Terras de monte non arboradas só utilizable para monte baixo, mato e improdutivo)5[5]
chamado monte inculto.
As terras de monte non arboradas representan 2844.8 hectáreas, o que supón 18.7 %
das terras onde as pendentes son maiores do 35%, o que provoca solos moi
esqueléticos e cunha porcentaxe de afloramentos rochosos polo menos do 25%, como
se pode observar na seguinte gráfica:
Capacidade productiva Vilardevós
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
Terras aptas para cultivos, pradosou pasteiros
Terras de aptitude forestal Terras de monte no arboradas
supe
rfici
e (h
ectá
reas
)
5[5]Sumatorio: - todas as terras FT - todas as G agás as GM
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
30
1.8. A FAUNA.
1.8.1. Introdución.
Neste capítulo trátase dos animais vertebrados, por non existir datos estatísticos
fiables de ámbito municipal dos invertebrados .
Os datos estatísticos presentados neste apartado están extraídos fundamentalmente
do “Atlas de Vertebrados de Galicia6[6] por ser esta a única fonte con valor estatístico
contrastado. Esta fonte permite coñecer a composición faunística cualitativa, non
cuantitativa.
Co fin de determinar os lugares, dentro do territorio de estudio, onde é probable atopar
unha determinada especie, procedeuse a determinar de acordo coas preferencias de
cada especie os hábitats onde é máis probable a presenza de cada especie.
Por último, para valorar a importancia das especies presentes no concello,
empregáronse dous criterios: o primeiro é se as especies constitúen endemismos, e o
segundo é que se atopen incluídas nos catálogos das seguintes normativas de
protección:
• � "Catálogo nacional de especies ameazadas" (Real Decreto 439/90 e a orde 10
de marzo de 2000 que actualiza o dito catálogo).
Este catálogo clasifica as diferentes especies ameazadas en dous Anexos:
Anexo I: Especies en perigo de extinción
Anexo II: Especies de interese especial
• � Real Decreto 1997/1995 de Espazos Naturais.
Este Real Decreto establece as medidas para contribuír a garantir a
biodiversidade, mediante a conservación dos hábitats naturais e da flora e fauna
silvestre. É tamén a transposición ao Estado Español das Directiva 92/43/CE
relativa a conservación de hábitats naturais e da flora e fauna silvestres e das
directivas 79/409 e 91/409/CE sobre a conservación de aves silvestres.
Establece con relación á fauna os seguintes Anexos:
6[6] Atlas de vertebrados de Galicia. Santiago de Compostela: Consellería da Cultura Galega; Sociedade Galega de Historia Natural, 1995.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
31
Anexo II: Especies animais e vexetais de interese comunitario para a súa
conservación. É necesario designar zonas especiais de conservación.
Anexo IV: Especies animais e vexetais de interese comunitario que requiren dunha
protección estrita.
Anexo V: Especies animais e vexetais de interese comunitario coa súa recollida na
natureza, a súa explotación pode ser obxecto de medidas de xestión.
• � Catálogo Provisional de Aves Nidificantes Ameazadas en Galicia.
Este catálogo establece a seguinte clasificación segundo a situación das aves:
Perigo de extinción.(A)
Sensibles á alteración do seu hábitat. (B)
Vulnerables. (C)
Interese especial.(D).
1.8.2. Biótopos presentes na área de estudo.
Co fin de determinar a distribución máis probable na área das diferentes especies
animais, dividiuse o territorio en catro biótopos. Estes biótopos deben entenderse nun
senso amplo, xa que con eles só se pretende dar unha idea da importancia que sobre
a fauna teñen determinados medios presentes no concello.
Por último, é necesario aclarar que con esta división non queremos indicar que
os biótopos sexan independentes entre si, de feito, os cultivos e praderías
lindan en moitos casos cos cursos fluviais e co medio forestal, existindo moitas
especies ubiquistas, que polo tanto, poden vivir indiferentemente nos distintos
biótopos. Os principais biótopos presentes no concello de Vilardevós, a efectos deste estudo,
son os seguintes:
• � Cursos de auga e ribeiras.
Dentro deste biótopo inclúese a profusa rede de ríos, regatos e regueiros.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
32
• � Zonas arboradas
Dentro deste grupo inclúense tódalas formacións arboradas (a excepción da
vexetación de ribeira)
• � Cultivos e praderías.
Englóbase todo o espazo agrario do municipio e tamén o medio antrópico do rural
(pequenos núcleos de poboación e construcións agrarias) acubillo de moitas
especies de aves e roedores.
• � Matogueiras.
Constituído polos espazos forestais non arborados e terreos de cultivos
abandonados invadidos polo mato, tamén se consideran aquí os espazos de
penedos propios das curotas dos montes.
1.8.3. Herpetofauna.
1.8.3.1. Introdución.
O concello de Vilardevós sitúase nunha das zonas cunha maior diversidade, en
relación coa herpetofauna, como refliten os seguintes mapas7[7] tomados do Atlas de
Vertebrados de Galicia
7[7] Fonte Atlas de Vertebrados de Galicia
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
33
Mapa 1: Diversidade de herpetofauna
Número de especies atopadas por cadro
de 10 x 10 Km.
Mapa 2: Diversidade de anfibios:
Número de especies atopadas por cadro
de 10 x 10 Km.
Mapa 3: Diversidade de réptiles:
Número de especies atopadas por cadro
de 10 x 10 Km
Neles pódese observar como a zona de Vilardevós limita coas zonas de maior
biodiversidade.
Estudos, máis polo miúdo, presentados no dito atlas, poñen de manifesto que a
presenza dos réptiles depende da latitude, e polo tanto das condicións térmicas, é
dicir, os réptiles prefiren lugares con moitas horas de sol e con veráns cálidos, con
independencia da pluviosidade.
En relación cos anfibios parece que o factor determinante é a estrutura xeolóxica de
fosas tectónicas recheas de sedimentos da área de estudo que as converten en
chairas con moitas charcas.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
34
1.8.3.2. Anfibios.
Na área de Vilardevós atopamos 11 especies de anfibios das 14 presentes no país
galego8[8] e das 25 existentes en España9[9] o que representa un 78.57 % e un 44 %
respectivamente
Das especies de anfibios presentes na área, Sapiño troiteiro (Alytes obstetricans),
Sapo corriqueiro (Bufo calamita), Sapo raxado (Discoglossus galganoi), Estroza (Hyla
arborea), Ra patilonga (Rana iberica), Limpafontes común (Triturus boscai),
Limpafontes verde (Triturus marmoratus) están incluídas no Catálogo Nacional de
Especies Ameazadas no Anexo II como de especial interese.
Ademais, Sapo corriqueiro (Bufo calamita), Salamántiga galega (Chioglossa lusitanica)
Estroza (Hyla arborea), Ra patilonga (Rana iberica), Limpafontes verde (Triturus
marmoratus) están incluídas no Anexo IV (especies animais de interese comunitarios
que requiren dunha protección estrita) e a Ra verde (Rana perezi) Anexo V (especies
coa súa recollida na natureza e a súa explotación pode ser obxecto de medidas de
xestión) do RD 1997/1995 Espazos Naturais Por último cómpre dicir que Salamántiga galega (Chioglossa lusitanica), Sapo raxado
(Discoglossus galganoi), Ra patilonga(Rana iberica), Ra verde (Rana perezi),
Limpafontes común (Triturus boscai) son endemismos ibéricos, a primeira delas,
clasificada no Anexo II (Especies animais e vexetais de interese comunitario que para
a súa conservación é necesario designar zonas especiais de conservación) do citado
RD.
NOME CIENTÍFICO
NOME COMÚN ENDEMISMO IBÉRICO
RD 439/1990 CATÁLOGO. ESPECIES AMEAZADAS
RD 1997/1995 ESPAZOS NATURAIS
Alytes
obstetricans Sapiño troiteiro ANEXO II
Bufo bufo Sapo cunqueiro
Bufo calamita Sapo corriqueiro ANEXO II ANEXO IV
8[8] GALAN E FERNANDEZ, 1993 9[9] BLANCO E GONZALEZ, 1992
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
35
NOME CIENTÍFICO
NOME COMÚN ENDEMISMO IBÉRICO
RD 439/1990 CATÁLOGO. ESPECIES AMEAZADAS
RD 1997/1995 ESPAZOS NATURAIS
Chioglossa
lusitanica
Salamántiga
galega X
ANEXO II e
ANEXO IV
Discoglossus
galganoi Sapo raxado X ANEXO II
Hyla arborea Estroza ANEXO II ANEXO IV
Rana iberica Ra patilonga X ANEXO II ANEXO IV
Rana perezi Ra verde X ANEXO V
Salamandra
salamandra Píntega
Triturus boscai Limpafontes
común X ANEXO II
Triturus
marmoratus
Limpafontes
verde ANEXO II ANEXO IV
A súa distribución no concello atendendo aos diferentes biótopos, é a seguinte: NOME CIENTÍFICO Cursos de auga
e ribeiras Zonas arboradas. Cultivos
e praderías Mato
Triturus boscai X X X X
Triturus marmoratus X X X
Salamandra salamandra X X X
Chioglossa lusitanica X
Alytes obstetricans X X
Discoglossus galganoi X X
Bufo bufo X X X
Bufo calamita X X
Rana ibérica X
Hyla arborea X
Rana perezi X
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
36
1.8.3.3. Réptiles.
Existen citados no entorno do concello 15 especies de réptiles dos 24 censados en
Galicia, o que representa o 62.5 % das especies de réptiles galegos.
Destas 15 especies censadas 11 atópanse recollidas como especies sensibles no
Catálogo Nacional de Especies Ameazadas (Anexo II).
Por outro banda, Lagarto das silvas (Lacerta schreiberi), atópase tamén recollido no
Real Decreto 1997/1995 sobre Espazos Naturais no seu Anexo II (Especies animais e
vexetais de interese comunitario que para a súa conservación é necesario designar
zonas especiais de conservación) e xunto coa Víbora de Seoane (Vipera seoanei) no
Anexo IV (especies animais de interese comunitarios que requiren dunha protección
estrita).
Por último, destacamos que o Lagarto das silvas, Lagartixa galega, Víbora de
Seoaneda son considerados endemismos ibéricos, e as especies Escáncer cego,
Lagartixa galega, Lagartixa rabuda, Lagartixa cincenta.son representantes típicos da
fauna mediterránea e por tanto, neste concello están no límite da súa distribución.
Táboa de réptiles:
NOME CIENTÍFICO NOME COMÚN ENDEMISMO IBÉRICO
RD 439/1990 CATÁLOGO ESPECIES AMEAZADAS
RD 997/1995 ESPAZOS NATURAIS
Anguis fragilis Escáncer común ANEXO II
Blanus cinereus Escáncer cego ANEXO II
Chalcides chalcides Esgonzo común ANEXO II
Coronella girondica Cobra lagarteira
meridional ANEXO II
Elaphe scalaris Serpe riscada ANEXO II
Lacerta lepida Lagarto arnal
Lacerta schreiberi Lagarto das
silvas X ANEXO II
ANEXO II
ANEXO IV
Malpolon
monspessulanus Cobregón
Natrix maura Cobra de auga ANEXO II
Natrix natrix Cobra de colar ANEXO II
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
37
NOME CIENTÍFICO NOME COMÚN ENDEMISMO IBÉRICO
RD 439/1990 CATÁLOGO ESPECIES AMEAZADAS
RD 997/1995 ESPAZOS NATURAIS
Podarcis bocagei Lagartixa galega X
Podarcis hispanica Lagartixa dos
penedos ANEXO II
Psammodromus algirus Lagartixa rabuda ANEXO II
Psammodromus
hispanicus
Lagartixa
cincenta ANEXO II
Vipera seoanei Víbora de
Seoane X ANEXO IV
A súa distribución nos diferentes biótopos do concello recóllense na táboa seguinte:
NOME CIENTÍFICO Cursos de auga
e ribeiras Zonas arboradas.
Cultivos e Praderías
Mato
Anguis fragilis X X
Lacerta lepida X X
Lacerta schreiberi X X X
Podarcis bocagei X X
Podarcis hispanica X
Psammodromus
algirus X X
Psammodromus
hispanicus X X
Chalcides chalcides X
Blanus cinereus X
Coronella girondica X X
Elaphe scalaris X
Malpolon
monspessulanus X X
Natrix natrix X X X X
Natrix maura X
Vipera seoanei X X X X
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
38
1.8.4. Ornitofauna.
As aves veñen sendo recoñecidas como o principal grupo faunístico indicador da
importancia biolóxica dun espazo.
Entre as especies detectadas cómpre distinguir aquelas que nidifican na localidade
(residindo todo o ano ou ben só no verán), daquelas que aparecen regularmente
durante a invernía e os pasos migratorios, como daquelas outras que só foron
rexistradas de forma ocasional.
No concello de Vilardevós e arredores confírmase a nidificación de 18 especies, con
nidificación probable atópanse 12 especies e como posible nidificación atópanse 45
segundo o Atlas de Vertebrados de Galicia (Ver táboa adxunta).
Destas especies destacamos as seguintes aves por atoparse no catálogo provisional
de aves nidificantes en Galicia10[10], no apartado de especies en perigo de extinción,
Becacina cabra (Gallinago gallinago ), Rapiña cincenta (Circus pygargus.
Táboa das aves: NOME
CIENTÍFICO
NOME COMÚN RD 439/1990 CAT. ESPECIES AMEAZADAS
C.P.A.N.M.G11[11] STATUS
Burhinus
oedicnemus
Pernileiro ANEXO II B↓
Cría confirmada
Columba oenas Pomba zura Cría confirmada
Columba
palumbus
Pomba torcaz
Cría confirmada
Cuculus canorus Cuco común ANEXO II Cría confirmada
Delichon urbica Andoriña do cu Cría confirmada
10[10] Actas do primeiro congreso galego de ornitoloxía. Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de Compostela, 1991 11[11] C.P.A.N.M.G :Catálogo provisional de aves nidificantes ameazadas en Galicia
A: Perigo de extinción.
B: Sensibles á alteración do seu hábitat.
C: Vulnerables.
D: Interese especial.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
39
NOME
CIENTÍFICO
NOME COMÚN RD 439/1990 CAT. ESPECIES AMEAZADAS
C.P.A.N.M.G11[11] STATUS
branco
Emberiza cia Escribenta
riscada ANEXO II
Cría confirmada
Jynx torquilla Peto formigueiro ANEXO II Cría confirmada
Lanius collurio Picanzo
vermello ANEXO II
Cría confirmada
Motacilla cinerea Lavandeira real ANEXO II Cría confirmada
Parus ater Ferreiriño
común ANEXO II
Cría confirmada
Parus caeruleus Ferreiro
bacachís ANEXO II
Cría confirmada
Parus major Ferreiro
abelleiro ANEXO II
Cría confirmada
Phoenicurus
ochruros
Rabirrubio tizón ANEXO II
Cría confirmada
Prunella
modularis
Azulenta común ANEXO II
Cría confirmada
Saxicola torquata Chasco común ANEXO II Cría confirmada
Tetrax tetrax Sisón ANEXO II D Cría confirmada
Erithacus
rubecula
Paporrubio
común ANEXO II
Cría confirmada
Hippolais
polyglotta
Fulepa amarela ANEXO II
Cría confirmada
Carduelis
carduelis
Xílgaro
Cría probable
Acanthis
cannabina
Liñaceiro común
Cría probable
Apus apus Vencello común ANEXO II Cría probable
Buteo buteo Miñato común ANEXO II Cría probable
Emberiza cirlus Escribenta
liñaceira ANEXO II
Cría probable
Fringilla coelebs Pimpín común ANEXO II Cría probable
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
40
NOME
CIENTÍFICO
NOME COMÚN RD 439/1990 CAT. ESPECIES AMEAZADAS
C.P.A.N.M.G11[11] STATUS
Garrulus
glandarius
Pega marza
Cría probable
Hirundo rustica Andoriña común ANEXO II Cría probable
Lullula arborea Cotovía
pequena
Cría probable
Passer
domesticus
Pardal común
Cría probable
Passer
montanus
Pardal orelleiro
Cría probable
Turdus merula Merlo común Cría probable
Alauda arvensis Laverca Cría posible
Falco
tinnunculus
Lagarteiro
peneireiro ANEXO II C↓
Cría posible
Accipiter gentilis Azor ANEXO II C↓ Cría Posible
Accipiter nisus Gabián ANEXO II C? Cría posible
Aegithalos
caudatus
Ferreiriño
subeliño ANEXO II
Cría posible
Alcedo atthis Martiño peixeiro ANEXO II C Cría Posible
Alectoris rufa Perdiz rubia Cría posible
Anthus
campestris
Pica papuda ANEXO II D
Cría posible
Asio otus Bufo pequeño Cría posible
Athene noctua Moucho común ANEXO II Cría posible
Caprimulgus
europaeus
Avenoiteira
cincenta ANEXO II
Cría posible
Carduelis chloris Verderolo
común
Cría posible
Certhia
brachydactyla
Gabeador
común ANEXO II
Cría posible
Cettia cetti Reiseñor da
auga ANEXO II
Cría posible
Cinclus cinclus Merlo rieiro B Cría posible
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
41
NOME
CIENTÍFICO
NOME COMÚN RD 439/1990 CAT. ESPECIES AMEAZADAS
C.P.A.N.M.G11[11] STATUS
Circus pygargus Rapina cincenta ANEXO II A↓ Cría posible
Corvus corax Corvo carnazal Cría posible
Corvus corone Corvo viaraz Cría posible
Coturnix coturnix Paspallás Cría posible
Dendrocopus
major
Peto real
Cría Posible
Gallinago
gallinago
Becacina cabra A↓
Cría posible
Lanius excubitor Picanzo real ANEXO II Cría posible
Luscinia
megarhynchos
Reiseñor común ANEXO II
Cría posible
Motacilla alba Lavandeira
branca ANEXO II
Cría Posible
Oriolus oriolus Ouriolo ANEXO II Cría posible
Otus scops Moucho de
orellas ANEXO II
Cría Posible
Parus cristatus Ferreiriño
cristado ANEXO II
Cría posible
Phylloscopus
bonelli
Picafollas de
Bonelli ANEXO II
Cría posible
Phylloscopus
collybita
Picafollas
común ANEXO II
Cría posible
Pica pica Pega rabilonga Cría posible
Picus viridis Peto verdeal ANEXO II Cría Posible
Regulus
ignicapillus
Estreliña
riscada ANEXO II
Cría posible
Regulus regulus Estreliña dos
piñeiros ANEXO II
Cría posible
Serinus serinus Xirín Cría Posible
Sitta europaea Piquelo azul B Cría posible
Streptopelia
turtur
Rula común
Cría posible
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
42
NOME
CIENTÍFICO
NOME COMÚN RD 439/1990 CAT. ESPECIES AMEAZADAS
C.P.A.N.M.G11[11] STATUS
Strix aluco Aveelaiona ANEXO II Cría posible
Sturnus unicolor Estorniño negro Cría posible
Sylvia atricapilla Papuxa das
amoras ANEXO II
Cría posible
Sylvia cantillans Papuxa
paporrubia ANEXO II
Cría posible
Sylvia communis Papuxa común ANEXO II Cría posible
Sylvia undata Papuxa
montesa ANEXO II
Cría posible
Troglodytes
troglodytes
Carrizo ANEXO II
Cría posible
Tyto alba Curuxa común ANEXO II Cría Posible
Upupa epops Bubela comun ANEXO II Cría posible
A súa distribución nos diferentes biótopos do concello é a seguinte:
NOME CIENTIFICO Cursos de auga
e ribeiras Zonas arboradas
Cultivos e praderías
Mato
Acanthis cannabina X X
Accipiter gentilis X X
Accipiter nisus X X X
Aegithalos caudatus X
Alauda arvensis X
Alcedo atthis X
Alectoris rufa X X
Anthus campestris X
Apus apus X
Athene noctua X X
Burhinus oedicnemus X
Buteo buteo X X
Caprimulgus
europaeus
X X
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
43
NOME CIENTIFICO Cursos de auga e ribeiras
Zonas arboradas
Cultivos e praderías
Mato
Carduelis carduelis X
Carduelis chloris X X
Circus pygargus X X
Columba oenas X
Columba palumbus X X
Corvus corone X X
Coturnix coturnix X
Charadrius dubius X
Cuculus canorus X X
Delichon urbica X X
Dendrocopus major X
Emberiza cia X X
Emberiza cirlus X
Erithacus rubecula X X X
Falco tinnunculus X X
Fringilla coelebs X X X
Gallinago gallinago X
Garrulus gladarius X
Hippolais polyglotta X X
Hirundo rustica X
Jynx torquilla X
Lanius excubitor X X
Lullula arborea X X
Lanius collurio X
Cinclus cinclus X
Cettia cetti X
Phylloscopus bonelli X X
Parus ater X X X X
Sitta europaea X
Certhia brachydactyla X X
Regulus regulus X
Sylvia atricapilla X X
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
44
NOME CIENTIFICO Cursos de auga e ribeiras
Zonas arboradas
Cultivos e praderías
Mato
Luscinia megarhynchos X X
Motacilla alba X
Motacilla cinerea X
Oriolus oriolus X X
Otus scops X
Parus ater X X X X
Parus caeruleus X
Parus majos X X X
Passer domesticus X
Passer montanus X
Phoenicurus ochruros X X
Phylloscopus collybita X X
Pica pica X X
Picus viridis X X X X
Prunella modularis X X
Regulus ignicapillus X X X
Saxicola torquata X X
Serinus serinus X
Streptopelia turtur X X X
Strix aluco X
Sturnus unicolor X
Sylvia atricapilla X X
Sylvia communis X
Sylvia undata X
Tetrax tetrax X X
Troglodytes troglodytes X X X
Turdus merula X X
Tyto alba X X X
Upupa epops X
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
45
1.8.5. Mamíferos.
Neste concello e territorios adxacentes atópase catalogada a presenza de 32
mamíferos; tendo en conta que en Galicia atópanse uns 60, están representados máis
da metade (53.33 %) dos mamíferos de Galicia.
Dos mamíferos presentes os tres seguintes: Gato bravo (Felis sylvestris), Londra
(Lutra lutra), Armiño (Mustela erminea) son de interese especial (Anexo II), no
Catálogo Nacional de Especies Ameazadas.
Tamén salientamos que existen neste concello seis especies catalogadas dentro dos
Anexos II, IV e V do R.D 997/1995 de Espazos Naturais (Ver táboa adxunta)
Táboa de mamíferos:
NOME CIENTÍFICO NOME COMÚN ENDEMISMO IBERICO
RD 439/1990 CATALOGO. ESPECIES AMENAZADAS
RD 997/1995 ESPAZOS NATURAIS
Apodemus sylvaticus Rato de campo
Arvicola sapidus Rata de auga
Canis lupus Lobo ANEXO V
Capreolus capreolus Corzo
Crocidura russula Furaño común
Galemys pyrenaicus Furapresa
Crocidura suaveolens furaño xardineiro
Eliomys quercinus Leiron careto ANEXO IV
Erinaceus europaeus Ourizo cacho
Genetta genetta Algaria ANEXO V
Lepus capensis Lebre
Martes foina Garduña
Meles meles Teixugo
Microtus agrestis trilladeira dos
prados
Mus musculus Rato da casa
Mus spretus Rato mouro
Mustela nivalis Donicela
Mustela putorius Touron ANEXO V
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
46
NOME CIENTÍFICO NOME COMÚN ENDEMISMO IBERICO
RD 439/1990 CATALOGO. ESPECIES AMENAZADAS
RD 997/1995 ESPAZOS NATURAIS
Neomys anomalus Murgaño de
cabrera
Oryctolagus cuniculus Coello bravo
Pitymys lusitanicus Corta dos prados
Rattus norvegicus Rata común
Rattus rattus Rata cincenta
Sores granarius Furafollas iberico
Sorex coronatus Furafollas grande
Sus scrofa Porco bravo
Talpa occidentalis Toupa cega
Vulpes vulpes Raposo
Felis sylvestris Gato bravo ANEXO II ANEXO IV
Lutra lutra Londra ANEXO II ANEXO II - IV
Mustela erminea Armiño ANEXO II
Os habitats máis probables recóllense na seguinte táboa:
NOME CIENTIFICO Cursos de auga
e ribeiras Zonas arboradas
Cultivos e praderías
Mato
Apodemus sylvaticus X X
Arvicola sapidus X X
Canis lupus X
Capreolus capreolus X X X X
Crocidura russula X
Crocidura suaveolens X X
Eliomys quercinus X X X
Erinaceus europaeus X X
Felis sylvestris X X
Genetta genetta X X
Galemys pyrenaicus X
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
47
NOME CIENTIFICO Cursos de auga e ribeiras
Zonas arboradas
Cultivos e praderías
Mato
Lepus capensis X X
Lutra lutra X X
Martes foina X X
Meles meles X X X
Microtus agrestis X X
Mus musculus X
Mus spretus X X X
Mustela nivalis X X X
Mustela putorius X
Rattus rattus X X X
Mustela erminea X X
Neomys anomalus X X
Oryctolagus cuniculus X X
Pitymys lusitanicus X X
Rattus norvegicus X X
Sores granarius X X X X
Sorex coronatus X X X X
Sus scrofa X X X
Talpa occidentalis X
Vulpes vulpes X X X
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
48
1.9. USOS DO SOLO.
1.9.1. Introdución.
Neste estudo úsanse preferentemente os datos do terceiro inventario forestal (3 I.F)
por ser a fonte estatística máis recente presentando a vantaxe de xeoreferenciar as
diferentes superficies, o que permite elaborar distintos mapas temáticos.
Sen embargo, temos que aclarar que os datos do 3 IF proceden de dous planos (uso
forestal e especies forestais) dispoñibles desgraciadamente a diferentes escalas o que
induce a erros de superposición dos mesmos ao non coincidir exactamente as
superficies equivalentes.
Para tratar os diferentes tipos de cultivos non quedou máis remedio que empregar os
datos dos anuarios de estatísticas agrarias (anos 92 a 99). Estes anuarios presentan o
problema de que a escala municipal só aportan datos ata o ano 97, por riba estes
datos proceden das cámaras agrarias desaparecidas no ano 94, polo tanto os datos
do 97 son en realidade os mesmos que os do 94 con lixeiras variacións, segundo se
afirma nos propios anuarios.
Por ultimo, para referirnos ao tamaño das parcelas, empregamos datos do censo
agrario do 97, último publicado polo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Para a correcta interpretación deste apartado achegamos ás definicións12[12] dos
termos máis usados nel.
Uso Forestal: É a parte da superficie terrestre ocupada por especies vexetais
espontáneas e a súa zona de influencia con similar actuación humana. Tamén
comprende as plantacións pouco diversificadas de especies forestais arbóreas, sexan
autóctonas ou alóctonas, sempre que a intervención humana sobre elas sexa
infrecuente e laxa, mais exclúe as tratadas como cultivos, é dicir con intervención
frecuente e considerable, para a obtención de froitos, elementos decorativos, follas,
compostos químicos, flores, plantas de xardinería ou varas (posiblemente no futuro
haberá que engadir aquí biomasa), máis próximas aos sistemas agrícolas que aos
forestais, así como os parques urbanos aínda que estean arborados, xardíns
botánicos e viveiros forestais fóra dos montes.
Uso Agrícola: É aquela superficie poboada con sementeiras ou plantacións de
herbáceas, leñosas anuais ou plurianuais que se traballa cunha forte intervención
12[12] As definicións proceden da publicación “O monte galego en cifras” publicado pola Xunta de Galicia.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
49
humana; pode conter especies arbóreas ou arbustivas forestais de froito (flor, follas,
etc.), mais considérase de uso agrícola sempre que a actuación humana sexa
importante; inclúe as devesas, montes ocos ou montes adehesada cultivados
intermitentemente cando a fracción de cabida cuberta das árbores sexa inferior ao
10%, así como os viveiros fóra dos montes (aínda que sexan de especies forestais).
Uso Improdutivo: É a fracción do solo cuberta por edificios, parques urbanos (aínda
que estean poboados de árbores), camiños (excepto se son pistas de servizo dos
montes), ambulacros, canteiras, liñas eléctricas grandes, ou outras construcións
humanas, sempre que teñan cabida de máis de 0,25 hectáreas.
Uso Humidal: Constitúeno as lagoas, pozas, zonas húmidas, marismas e correntes
descontinuas de auga nas que, como mínimo durante 6 meses do ano, estea presente
p devandito líquido.
Uso Augas: É a parte da terra constituída por ríos, lagos, encoros, canais ou
estanques con superficies continuas de máis de 0,25 ha e con auga practicamente
todo o ano.SUPERFICIE
1.9.2. Superficie forestal.
Nos gráficos 1 e 2 danse as porcentaxes dos diferentes usos do solo para o concello
de Vilardevós e para o total galego, de xeito que sexa posible establecer
comparativas.
81,87%
17,90%
0,00% 0,23%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Uso forestal Uso agricola Uso humidal Usoimproductivo
GRÁFICO 1:USOS DO SOLO NO CONCELLO DE VILARDEVÓS(Datos: elaboración propia a partir de datos do 3 I.F)
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
50
68,96%
28,53%
0,72% 1,79%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Uso forestal Uso agricola Uso humidal Uso improductivo
GRÁFICO 2: USOS DO SOLO EN GALICIA (Datos: elaboración propia a partir de datos do 3 I.F)
Estes gráficos ofrecen unha primeira idea da distribución superficial dos usos no
concello de Vilardevós e de Galicia. No de Vilardevós obsérvase como a maior parte
do territorio o (81.87 %) está como uso forestal e só un 17.90 % como superficie
agrícola, datos que se comentan polo miúdo máis adiante.
O solo improdutivo artificial é do 0.23 %, incluíndose nesta epígrafe a superficie
ocupada polas principais vías de comunicación.
En relación co 0.00% de superficie de uso humidal hai que interpretalo como un
artefacto do mostraxe debido á escala do traballo, xa que resulta obvio que no
concello hai unha notable rede hidrográfica (Ver apartado de hidrografía)
Para interpretar mellor os datos cómpre contextualizalos cos globais para Galicia
(gráfico 2). Esta comparación pon de relevo que neste municipio a superficie forestal
está por enriba da media galega en 12.91 punto porcentuais, da outra cara da moeda
está por baixo da media en 10.63 puntos en relación coa superficie de cultivo.
Este feito hai que interpretalo, en primeiro lugar, como consecuencia da acusada
orografía do municipio que non permite habilitar grandes superficies para o cultivo, e si
naturalmente para o terreo forestal. Hai que ter en conta que na epígrafe “terreo
forestal” inclúese tamén o forestal desarborado e por outra banda, non hai que
esquecer a influencia que o abandono de terras agrarias poida ter sobre este apartado
ao converter terras de cultivo en mato ou arborado.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
51
Estudándose máis polo miúdo a superficie forestal e analizando os seus principais
compoñentes obtemos as seguintes gráficas:
GRÁFICO 3: SUPERFICIE FORESTAL NO CONCELLO DE VILARDEVÓS
(Datos: elaboración propia a partir de datos do 3 I.F)
Forestal arbolado46.62%Forestal
desarbolado52.56%
Forestal arbolado ralo
0.82%
Nel obsérvase como máis da metade da superficie forestal está como forestal
desarborado.
GRÁFICO 4: SUPERFICIE FORESTAL EN GALICIA (Datos: elaboración propia a partir de datos do 3 I.F)
Forestal arbolado63.72%
Forestal arbolado ralo
5.19%
Forestal desarbolado
31.09%
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
52
Estes gráficos revelan que a superficie desarborada do concello están moi por riba da
media galega.
Por último un terceiro factor que cómpre ter en conta para explicar estes datos é o
efecto dos incendios forestais na perda da superficie forestal arbórea. Neste senso o
concello ten unha moderada densidade de incendios por km2 como se aprecia no
seguinte gráfico (tendo en conta que o rango máis alto para Galicia é de máis de 2.01
lumes por Km2 ).
0.07
0.28
0.43
0.64
0.38
0.73
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
Nº L
umes
/ Km
2
Ano 92 Ano 93 Ano 94 Ano 95 Ano 96 Ano 97
GRAFÍCO Nº 5 DENSIDADE DE LUMES (Fonte estatísticas agrarias Xunta de Galicia)
Os dados concretos estatísticos sobre incendios en Vilardevós nos últimos anos
recollémolos na seguinte táboa publicada polo IGE, que nos da unha idea da
magnitude deste problema, sobre todo no ano 2005 en que foi especialmente grave.
ANOS
Nº de incendios
Superficie arborada (Ha)
Superfice rasa (Ha)
2001 66 1,78 191,982002 71 8,04 107,392003 52 9,9 92,112004 42 16,07 74,722005 80 140,2 2.525,59
Totais 311 176 2991,79
Analizando a composición específica da superficie forestal obtemos o seguinte gráfico:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
53
GRÁFICO 6: SUPERFICIE FORESTAL POR ESPECIES(Datos: elaboración propia a partir de datos do 3 I.F)
Forestal desarbolado
48,69%
Pinus pinaster16,45%
Arborado de ribeira0,68%
Pinus sylvestre1,66%
Mato arbolado ralo
1,07%
Quercus pyrenaica16,89%
Castaños e outras
frondosas14,56%
Resulta significativo como a vexetación autóctona (castiñeiros e outras frondosas,
cerquiño, vexetación de ribeira) supón o 32.13 % da superficie forestal fronte ao 18.11
% de piñeiros (P.sylvestre e P. Pinaster), é dicir, o Concello de Vilardevós conta cunha
boa representación de arborado autóctono o que supón un importante patrimonio
natural.
A distribución espacial das masas forestais detállase nos planos correspondentes.
1.9.3. Cultivos.
Como xa se comentou anteriormente as porcentaxes de superficies do 3 I F. non
coinciden exactamente cos datos dos anuarios de estatística agraria, por proceder de
fontes estatísticas diferentes.
Na seguinte táboa recóllense estas diferenzas:
3 I.F Estatísticas agrarias Diferenzas
Superficie agrícola 17.90% 12.20% 5.70%
En relación aos tipos de cultivos temos a seguinte distribución por superficie na gráfica
7:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
54
GRÁFICO 7: PORCENTAXE DE SUPERFICIE DOS CULTIVOS EN VILARDEVÓS, ANO 1997
(Datos Anuario de Estatística Agraria Xunta de Galicia)
Hortalizas2,49%
Viñedo5,89%
Barbeito e terras non ocupadas
15,72%
Froiteiras0,00%
Cutivos forraxeiros13,88% Pataca
20,96%
Millo16,75%
Centeo13,51%
Trigo10,80%
O cultivo que ocupa unha maior superficie é a pataca, seguido do millo, e en terceiro
lugar case coa mesma porcentaxe os cultivos forraxeiros e o centeo
Se comparamos estes datos coas medias da provincia de Ourense temos:
GRAFÍCO 8: PORCENTAXE DE SUPERFICIE DOS CULTIVOS NA PROVINCIA DE OURENSE, ANO 1997
(Datos Anuario de Estatística Agraria Xunta de Galicia)
Viñedo12.20%
Hortalizas2.99%
Froiteiras0.10%
Cutivos forraxeiros
13.47%
Pataca21.15%
Millo13.40%
Centeo16.15%
Trigo4.04%
Barbeito e terras non ocupadas
16.50%
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
55
que se ben destacan os mesmos catro cultivos, alteran a súa porcentaxe o millo e o
centeo, sendo o centeo o segundo cultivo en superficie na provincia.
Outra dato de interese para coñecer a estrutura do sector agrario é o tamaño das
explotacións. Na seguinte gráfica pódese ver este valor en relación cos datos
provinciais.
84.29
8.863.651.721.48
74.66
15.8
4.981.8 2.76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
% Tamaño dasexplotacions Ourense
% Tamaño dasexplotacions Vilardevós
GRAFICO 9: PORCENTAXE DO TAMAÑO DAS EXPLOTACIÓNS Fonte censo agrario 1997 INE
>= 0,1 a < 5 Ha>= 5 a < 10 Ha>= 10 a < 20 Ha>= 20 a < 50 Ha>= 50 Ha
Destácase que as parcelas en Vilardevós son máis grandes que a media provincial.
1.10. GANDEIRÍA..
1.10.1. Introdución.
As fontes estatísticas deste apartado proceden do Censo de Saneamento Gandeiro
realizada pola Xunta de Galicia. Emprégase este censo ao ser o único dispoñible con
datos a escala municipal.
Nestas campañas de saneamento os tenreiros non son, como tal, obxecto de
saneamento, polo que carecemos de datos referidos exclusivamente a eles. Isto é un
inconveniente xa que son precisamente os tenreiros, os que son obxecto de comercio
directo ao ser a súa carne a consumida tradicionalmente en Galicia.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
56
As cabanas porcina e a cunica que probablemente son abundantes non as tratamos
neste apartado, debido a que os datos existentes (enquisa censual de porcos e
coellos) non son representativos. Polo tanto, as cifras que se manexan neste informe
refírense só ao gando vacún, ovino e cabrún.
1.10.2. Gando vacún.
Nas gráficas 1 e 2 represéntase a evolución da gandería bovina, a escala municipal e
provincial.
GRAFICO 1: EVOLUCIÓN DA CABANA DE VACÚN NO CONCELLO DE VILARDEVÓS
(Fonte anuario de estatística agraria, Xunta de Galicia)
216 204 200 153 143 110
603 644 695
483359
215
501
648
0100200300400500600700800
Ano 93 Ano 94 Ano 95 Ano 96 Ano 97 Ano 98 Ano 99
Nº Explotacións Nº Vacas
GRÁFICO 2: EVOLUCIÓN DA CABANA DE VACÚN NA PROVINCIA DE OURENSE
(Fonte anuario de estatística agraria, Xunta de Galicia)
11.925 11.899 11.297 10.480 8.979 7.047
44.63349.517 47.836
42.391 40.33036.236
8.520
48.727
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Ano 93 Ano 94 Ano 95 Ano 96 Ano 97 Ano 98 Ano 99
Nº Explotacións Nº Vacas
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
57
No ámbito municipal obsérvase unha mingua do número de cabezas desta cabana,
desde o ano 93 ata o 99, dun 40.46 % da cabana do ano 93, se ben é certo que ata o
ano 96 esta cabana experimentaba un continuado crecemento.
O número de explotacións tamén baixa, case na mesma proporción que o número de
cabezas, xa que se pecharon o 49.07 % das mesmas. Polo tanto vaise manter o ratio
de cabezas por explotación, dato que analizaremos polo miúdo máis adiante.
Estes datos, son coincidentes cos do ámbito provincial, en ámbolos dous prodúcese
unha redución dos dous parágrafos. Sen embargo, a redución do número de reses na
provincia é a metade que no concello de Vilardevós, xa que o número de cabezas de
vacún na provincia sufriu unha diminución dun 18.81 % mentres que o número de
explotacións caeu nestes anos nun 40.90 %
Para ter unha idea comparable do número de reses do Concello coa media provincial,
empregamos o número de vacas por 100 Ha de superficie.
2,36
4,98
0
1
2
3
4
5
Vilardevós Provincia de Ourense
GRÁFICO 3: NÚMERO DE RESES POR CADA 100 Ha DE SUPERFICIE
(Fonte anuario de estatística agraria, Xunta de Galicia, ano 99)
Este gráfico reflite que o número de cabezas no concello de Vilardevós é menos da
metade que a media provincial de Ourense, o que nos sitúa ante un concello cunha
baixa actividade gandeira.
Por último un bo indicador da viabilidade económica dunha explotación é o número de
cabezas por explotación. De tal xeito que canto máis grande é o cociente, máis viable
é a explotación.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
58
Se analizamos o número de cabezas por explotación no Concello, en relación á media
provincial, obtense o seguinte gráfico:
2,793,74
3,01
4,163,16
4,313,48
4,56
3,16
4,72
3,504,73
3,26
5,14
0
2
4
6
Ano 93 Ano 94 Ano 95 Ano 96 Ano 97 Ano 98 Ano 99
GRÁFICO 4: EVOLUCIÓN DO Nº DE VACAS POR EXPLOTACIÓN EN VILARDEVÓS E NA PROVINCIA DE
OURENSE(Fonte anuario de estatística agraria, Xunta de Galicia)
Vacas por explotación en Vilardevós
Vacas por explotación na provincia de Ourense
Nesta gráfica, ponse de manifesto que o número de reses por explotación en
Vilardevós tivo un lixeiro incremento nos 6 anos contabilizados, pero por debaixo do
experimentado na media provincial. O que nos fala dunha gandería mal estruturada
con escasa viabilidade económica nas actuais circunstancias.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
59
1.11. ESPAZOS DE INTERESE E PAISAXE.
1.11.1. Introdución.
Este Concello ao igual que todos da comarca presenta unha serie de valores naturais
e paisaxísticos que cómpre protexer. O acervo de espazos naturais do concello
distínguese pola súa diversidade e pola súa continuidade na paisaxe.
A conservación da natureza ten que comprender os montes, as zonas de cultivo, as
ribeiras fluviais, as matogueiras e todos aqueles enclaves que conforman o rico
patrimonio natural de Vilardevós. Sendo necesario protexer a biodiversidade o cal
require a conservación de espazos de importancia natural para o Concello, así como
orientación no manexo destes hábitats naturais e tamén promover a recuperación e a
creación de hábitats para o beneficio da vida animal e da poboación que vive no
Concello. A promoción e mellora ambiental é unha tarefa prioritaria no propósito de
conservar e fomentar a riqueza natural do concello de Vilardevós
Isto e a riqueza de hábitats tradúcese nunha notable riqueza e diversidade faunística e
nunha diversidade paisaxística.
1.11.2. A paisaxe.
O concello de Vilardevós amosa a topografía dun territorio de elevada altitude media
(800 m.) pois sitúase na zona montañosa da comarca de Verín, destacando o
accidente xeográfico da Serra de Penas Libres que separa dúas áreas ben definidas.
Temos pois, dúas paisaxes ben diferenciadas:
a) Aquela na que é a natureza o elemento máis acusado.
b) Aqueloutra na que os artificios do home confúndense coa natureza.
Polo que se refire á primeira, que abrangue a zona do leste, o relevo é máis enérxico e
a súa altitude vai desde os 900-1000 metros ao norte de Soutochao, decaendo ata os
700 metros do sector meridional. Sucédense os bosques, o mato e os pedregais nun
amplo repertorio de paisaxes naturais salpicados por asentamentos rurais
estratexicamente situados e case inalterada a parte máis alta.
Este é un mundo de matices apetecido por todos aqueles que agoan por unha
natureza forte, esgrevia, logo de ter xa aborrecido o asfalto.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
60
Só cómpre establecer uns roteiros e sinalizalos axeitadamente para que todos, propios
e forasteiros, poidan deleitar estas marabillas que por sorte aínda permanecen, pero
en grave perigo debido a certas actuacións, que aínda seguen a producirse, danando
as esencias dunha paisaxe singular en Galicia, e amosan por igual a ignorancia e a
nula preocupación polo entorno natural e histórico inmediato, sacando á luz a impronta
imposible de agochar dunha sociedade desnortada. É preciso mediante unha firme
vontade facer crible a aposta a prol dun modelo de ordenación no que a posta en valor
da natureza se perfia coma a máis importante posibilidade de explotacións de novos
recursos en Vilardevós.
En canto a segunda abrangue a zona oeste do concello. A topografía é menos
acusada e tamén onde se dan as maiores concentracións de poboación, ofrecendo o
relevo a morfoloxía propia das plenillanuras.
É aquí onde a traveso da agricultura (roturación, acondicionamento e mantemento da
capacidade agrolóxica dos solos), e da arquitectura ( tódalas construcións, desde os
alboios, canastros ou adegas, ata as casas, as igrexas, ...), se foi conformando unha
paisaxe fortemente humanizada a través de centos de anos de permanencia das
xentes de Vilardevós sobre o seu territorio.
Foi un proceso lento o que levou a unha paisaxe onde era perfectamente recoñecida a
característica estrutura territorial concorde coa mellor explotación dos recursos -
agrogandeiros, forestais-, que permitían a pervivencia das comunidades que
poboaban este extraordinario territorio.
Efectivamente, ata hai tan só trinta ou corenta anos a ocupación do territorio e os usos
do mesmo evidenciaban unha estrutura –e, xa que logo, unha paisaxe- na que a
relación entre hábitat e recursos era perfectamente nidia. Os núcleos de poboación de
todo tipo diferenciábanse, de seu, isto é, amosando o casarío tradicional, mais tamén
en relación co territorio produtivo propio (agras, leiras, hortas, monte...), do propio
núcleo ou da parroquia á que este pertencía, segundo os casos.
Pero nestes últimos anos debido ao decaer das explotacións agrícolas a Natureza
como tal estase a repor o domino a que o home a pretendía someter, presentándose
unha situación a cabalo entre unha e outra situación que crea en certos casos unha
sensación de abandono.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
61
Por último, a paisaxe de Vilardevós sufriu os atentados dun modo absolutamente
equivocado de construír. Cada país (e dentro deste, cada comarca e, mesmo, ás
veces cada parroquia), xerou un xeito de edificar, que se caracteriza por teren
acuñado unhas tipoloxías edificatorias e uns patróns arquitectónicos propios.
Vilardevós non foi unha excepción. Aquí, como en calquera outra zona do interior
galego foise conformando un “modo de facer” arquitectónico, perfectamente
recoñecible coma pertencente a esta zona. Núcleos rurais desenvolvidos e
atinadamente emprazados naquelas zonas de fronteira entre as zonas produtivas
agrarias e as zonas de monte ou rocha. Trátase de núcleos con rueiro estreito, moi
conformado pola topografía orixinal do terreo; xa que logo, un rueiro moi pouco
xeométrico, en xeral. O casarío respondía a patróns típicos das zonas rurais: formas
axeitadas ao terreo con crecemento natural a base de engadidos, formas irregulares
en xeral, etc. Inicialmente estaba composto por casas terreas e posteriormente, de
dúas plantas, construídas con fábrica de cachotería e mampostería (a sillería
correspondían á xente máis adiñeirada); dispondo tellado con cubrición de tella, a
dúas, tres ou catro augas. Do conxunto, extraordinariamente apegado á terra, á rocha
que mesmo se deixaba aflorada para servir de alicerce e nalgúns casos de paramento,
só sobresaían os edificios singulares: a igrexa, algunha casa podente, máis tarde,
algunhas instalacións produtivas.
As modificacións experimentadas no casarío ata os anos cincuenta ou sesenta non
representaron un cambio substancial do modelo. Mais, a partires dos anos nos que se
produce o éxodo da poboación cara Europa, América ou as grandes cidades, empeza
a rachar o modelo. O modelo produtivo experimenta un proceso convulsivo ca perda
da importancia das explotacións agrarias. Hai necesidade –real ou aparente- de novos
usos e, xa que logo, de edificios distintos para acubillalos.
En todo o Concello e a modo de praga, fóronse adoptando e espallando modelos de
edificación pertencentes a outras zonas e incluso a zonas urbanas, que pouco ou nada
teñen que ver co ambiente rural no que aquí se insiren, desbotando toda a sabedoría
acumulada durante séculos polos habitantes desta zona, pero diso falaremos máis de
vagar no apartado das tipoloxías edificatorias
Deter a desfeita a tempo e mesmo recuperar valores paisaxísticos do inmediato
pasado debe ser unha preocupación dos rexedores e da poboación de Vilardevós se
quere tirar proveito dese recurso que pode ser importante se se guía ben, pero que
pode ser desastroso se se fai mal: o turismo e a chegada de todos aqueles urbanistas
fartos xa da vida nas grandes (e próximas) vilas coma a de Verín e Ourense, que
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
62
teñen aquí o lugar ideal para establecer as súas vivendas nun entorno aínda natural se
é que podemos mantelo aínda así.
1.11.3. Patrimonio natural. Cómpre establecer tres sistemas claves ao redor dos que se organizan os enclaves
naturais máis relevantes cara á conservación dos valores naturais e paisaxísticos do
termo municipal.
O Patrimonio hidrolóxico
O patrimonio forestal
O espazo agrario
1.11.3.1. O Patrimonio hidrolóxico.
Tódolos cursos fluviais do Concello, de calquera dimensión, deben estar protexidos de
accións que poidan incidir na súa riqueza florística e faunística., así como a protección
ou restauración do patrimonio construído vinculado aos cursos fluviais (muíños,
pasais, pontes...), tanto no ecosistema acuático como nos bosques de ribeira, soutos e
prados vencellados aos sistemas fluviais.
Os bosques de ribeira forman un corredor natural da flora e fauna polos vales que
discorren, contan cunha diversidade florística e faunística alta, un bo estado de
conservación do bosque de ribeira na maioria dos tramos, e unha grande beleza
paisaxística e un interese xeomorfolóxico a descorrer moitos ríos e regatos por vales
estreitos, nalgúns casos desfiladeiros ou formando pequenas fervenzas.
Os bosques de ribeira teñen un importante valor desde diferentes puntos de vista.
Son hábitat de numerosas especies vexetais que atopan neles determinados
requerimentos para completar o seu ciclo de vida, así como dunha diversa fauna que
atopa alimento, acougo e reposo nos leitos ou nas ribeiras.
1.11.3.2. O patrimonio forestal.
É necesaria a protección do patrimonio forestal do Concello polos seus valores
naturais e paisaxísticos, así como promover a mellora do patrimonio forestal. Esta
mellora terá como propósito xeral o conservar as masas existentes, promover a súa
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
63
continuidade espacial e mellorar o seu valor natural mediante o incremento da
biodiversidade de hábitats e especies.
Os espazos forestais cumpren tres funcións: a produtiva, a social e a protectora ou
mediambiental e todas elas teñen cabida na protección e mellora do monte.
Os bosques deste territorio presentan unha boa diversidade especialmente nos
formados polas frondosas autóctonas, sendo o cerqueiral o principal bosque
autóctono, así como os castiñeiros tanto en pés illados como formando soutos sobre
todo para o cultivo da castaña, así como aciñeiras Quercus ilex subsp rotundifolia.
Todos estes bosques e bosquetes acollen relevantes valores naturais e paisaxísticos,
sendo pezas importantes cara á protección da diversidade de hábitats no Concello e
na comarca, acadando todas elas zonas de alto interese natural.
Ademais das especies de repoboación como o piñeiro bravo Pinus pinaster e o pineiro
silvestre Pinus sylvestris, xunto coas de uso forestal produtivo nas zonas con menores
perspectivas de explotación madeireira sería interesante a transformación do bosque
de coníferas ou acacias en frondosas, menos proclives aos incendios forestais e de
máis valor ambiental. Posto que o principal impacto que sofre a vexetación arbórea
desde o pasado son os incendios forestais, sendo na actualidade a maior ameaza
sobre a vexetación arbórea do territorio, como en toda Galicia.
A Serra de Penas Libres é un enclave dotado dunha gran singularidade. Trátase dun
espazo natural formado por unha pequena serra caracterizada polo rudo do clima e
unha vexetación rasa en gran parte da serra, onde noutros tempos o pastoreo era
intenso, hoxe en día a caza e a pesca son abundantes. Pódese observar na montaña
Salto do Cabalo un escarpe de falla moi nítida rodeada de cerquiños e piñeiros. O Plan
Forestal de Galicia considera a Serra de Penas Libres como outros espazos sensibles.
1.11.3.3. O espazo agrícola.
A paisaxe agrícola cómpre promover unha protección, tanto polo seu significado
produtor de alimentos como polos seus valores territoriais e ambientais.
As funcións que actualmente acolle o espazo agrícola son:
Función produtora: É a función que tradicionalmente lle era propia, a de producir bens
de consumo. Actualmente o campo en xeral, perdeu valor como medio de produción,
sen embargo no concello de Vilardevós, vemos que colleitan centeo, millo, patacas,
legumes e castañas así como algún viño e aproveitan os bos pastos para a cría de
gando.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
64
• � Función conservadora e produtora de biodiversidade: O espazo agrícola
tradicional ten unha importante función na conservación da biodiversidade por ofrecer
un gran número de hábitats á flora e fauna silvestre en especial para os réptiles e as
aves.
Por outra banda o solo é un recurso escaso, limitado e dificilmente renovable, que é
necesario conservar.
• � Función didáctica e científica: A agricultura tradicional utilizou conceptos e
prácticas que hoxe se consideran profundamente ambientais; como por exemplo, as
moitas formas de recoller e aportar auga aos cultivos, a conservación do solo coa
construción de socalcos, a creación e conservación das sebes, a elección dos cultivos,
e as técnicas de manipulación dos produtos agrarios, ademais de todas as
maquinarias e artificios relacionados co traballo do agro.
• � Función paisaxística: O medio agrario tradicional é un recurso paisaxístico de
primeira orde dado que é o reflexo dunha actividade milenaria de lenta transformación
do territorio. En xeral, no concello de Vilardevós o medio agrario conserva paraxes ben
conservados
• � Función cultural: O campo está innegablemente asociada a toda unha cultura
agraria desenvolvida ao longo da historia, de feito o propio agricultor é un individuo de
saberes polivalente13[13] dominando ademais moitas técnicas como a albanelería,
carpintería, mecánica, etc.
• � Función de Sumidoiro de contaminacións ambientais: O espazo agrario e o
forestal son indispensables depuradores do aire e auga, e asimiladores de CO2, ao
transformalo en biomasa vexetal.
En resumo o espazo agrario é produtor de bens de consumo e servizos, protector do
escaso e dificilmente renovable solo, polo que cómpre protexelo sobre naqueles
espazos que aínda manteñan unha estrutura tradicional.
13[13] Gómez Orea, D. O campo e o medio ambiente. Sopec 97
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
65
2. ANALISE DO MODELO DE ASENTAMENTO POBOACIONAL
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
66
2.1. A ESTRUTURA COMARCAL.
Vilardevós sitúase na comarca de Verín, que é unha das comarcas de máis
especificidade dentro das comarcas galegas. Unha das comarcas naturais máis
claramente delimitadas polos accidentes xeográficos e os límites políticos.
O Concello de Vilardevós, xuntamente con outros sete concellos (Castrelo do Val,
Cualedro, Laza, Monterrei, Oímbra, Riós e Verín), inscríbese nesta comarca de Verín.
É unha comarca situada no cuadrante sudoriental da provincia de Ourense, que linda
coas comarcas de A Limia, Terra de Caldelas, Terra de Trives e Viana e ademais
fronteiriza con Portugal.
Trátase dunha depresión tectónica de fondo plano e de gran extensión, percorrida polo
río Támega de norte a sur, que a divide en case dúas metades simétricas, recibindo o
devandito río numerosos afluentes de regatos procedentes das serras que delimitan o
perímetro da depresión. É unha comarca onde se combina a chaira coa montaña, pero
sempre con terras situadas por riba dos 400 m. de altitude sobre o nivel do mar.
Cando se ten que planear, coidamos esencial ter en conta esa estrutura territorial e os
elementos que a foron definindo no tempo: como se foron perfilando os rueiros, as
corredoiras, os carreiros, como se foron consolidando os camiños con valados, con
parreiras, con cómaros..., como se foron asentando as entidades poboacionais
seguindo uns definidos abanos de curvas de nivel nas abas dos montes, como se foi
revelando o territorio cos cultivos e os prados e as infraestruturas que estes
demandaban, como era o caso, da touza; como se foi abeirando a vivenda coas
construcións complementarias e adxectivas ao longo e ancho da unidade territorial
primaria -o lugar, a aldea- en última conexión coa vexetación natural ou coa producida
polo home.
Nese senso, o territorio-comarca é a unidade que se diferenza doutros territorios na
medida en que os elementos conformadores varían ou adoitan disposicións distintas.
Pero a comarca tamén é territorio coñecido, recoñecido como propio polo conxunto de
moradores nel.
A comarca de Verín, cos seus 1006,7 Km2, ven ser unha das unidades xeográficas e
territoriais mellor conformadas non só da provincia de Ourense senón tamén de toda
Galicia.
É unha comarca na que as unidades de relevo perfilan uns límites precisos cunha
diferenciación moi marcada, debido a que o fondo da depresión é máis profundo e os
rebordos son máis elevados, o que fai que os desniveis relativos sexan fortes e dean
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
67
lugar a unha muralla natural. O círculo montañoso ábrese cara ao sur prolongándose
ata Chaves xa en terras portuguesas, polo que aquí os límites son políticos mentres
que polo norte os limites son naturais. Dispón dunhas ricas terras de labor, praderías,
gándaras, bosques... rodeadas de serras e montañas que a arroupan polos catro
puntos cardinais. Así, temos: Serra das Penas Libres polo sudeste (1.070 m. de
altitude); Serra dos Entirlos, Serra das Teixeiras e Serra da Urdiñeira polo leste ( 1.150
m. de altitude media); Montes do Invernadoiro polo norte (1.400 m. de altitude media)
e os Montes de Meda polo oeste (1.040 m. de altitude media).
Dado o carácter xeolóxico e morfolóxico, non é esaxerado afirmar que a comarca de
Verín “medra” coas chuvias e “mingua” coa seca. As características do solo e a propia
configuración climática son as que confiren a estas terras esa ricaz vexetación das
mestas arboredas onde era (e en algúns concellos como o de Vilardevós aínda segue
a ser) unha grande fonte de riqueza e tamén das praderías, moi característica do Val,
coa formación das touzas, verdadeiro paraíso de biodiversidade e complexo artificio
mantido polo labor do home, coa xeración de sebes arbóreos e arbustivos e a creación
de milleiros de regos (capilares) que fan doada a explotación da pradería.
Precisamente, en razón de canto se leva dito, Verín é unha comarca cun
extraordinario sistema hídrico. En primeiro lugar, claro está, o propio río de tanta
resonancia histórica: o Támega, que desde que sae da Alberqueria vai recibindo as
augas do Portos, do Souteliño, do Trez, do Codia, do Servoi, do Vilaza e do Quintas
antes de penetrar en Portugal, entre outros. En segundo lugar hai que citar o río
Hedreira, o Camba, o Mente, o Marcelín e o Arzoá, todos eles situados ao leste da
comarca e de norte cara o sur. En terceiro lugar sinalar que os ríos citados verten
unha morea de pequenos ríos e regatos, que reciben diferentes nomes segundo as
terras polas que pasan; son as augas que baixan dos montes que arrodean á
comarca.
Con relación aos aspectos económicos da comarca de Verín cabe distinguir dúas
zonas: a zona limítrofe ou fronteiriza con Portugal e a zona non limítrofe.
Con respecto á primeira salientar que a súa principal actividade é o comercio e en
menor medida a agricultura, se ben se debe mencionar a actividade industrial do
concello de Verín en base a dúas actividades diferenciadas, por unha banda o sector
téxtil e por outra banda o envasado e comercialización das augas minerais
(Fontenova, Sousas e Cabreiroá) explotacións que datan de épocas recentes, entre
1940 e 1960, todo elo sen esquecernos do sector da construción.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
68
Esta preponderancia do comercio, incluído o clandestino e famoso “estraperlo”, na
zona fronteiriza radica fundamentalmente no comercio con Portugal que ata hai pouco
tempo demandaba produtos pouco especializados e de baixo prezo, aínda que
socioloxicamente todo elo é moito máis profundo, precisamente nesa mestura
intrafronteiriza, matrimonios mixtos, esa intercomunicación de costumes, recursos,
cultura e poboación foi o que deu lugar ao concepto de “A Raia”.
Con respecto á segunda, eminentemente agrícola, dous son os problemas que xorden,
por unha banda a fragmentación da terra e por outra banda o despoboamento. Os
cultivos máis importantes son a pataca, a vide e os cereais: centeo, trigo e millo. En
tempos pasados tivo unha grande importancia o cultivo do liño que chegou a ser a
base de industrias de tecidos artesanais e en menor medida tamén o tabaco. A
gandería (cabalar, vacún e porcino) é subsidiaria da agricultura.
A que se considera capital comarcal, Verín, sitúase no centro da comarca un chisco
desprazado cara ao sur. No norte localízase o concello de Laza, no leste Castrelo do
Val e Riós, ao sudeste Vilardevós, no oeste Cualedro e Monterrey e no sur Oímbra.
No que se refire á Mancomunidade de concellos da Comarca de Verín, constituída o
18 de xaneiro de 1991, que ten a súa sede central en Verín, capitalidade da Comarca,
está composta por sete concellos (Castrelo do Val, Laza, Monterrei, Oímbra, Verín e
Vilardevós) sendo os servizos mancomunados na actualidade os seguintes: servizos
sociais, recollida de lixo, tractores desbrozadores e recadación.
O municipio de maior superficie é o de Laza (con 21.592 Has.). O máis pequeno é o
de Oímbra (con 7.183 Has.). A media de superficie é de 12.597 Has. As medias de
superficie por unidades territoriais son superiores ás galegas.
Agás o caso do Concello cabeceira -Verín-, que ten unha poboación (datos de 2001 de
13.246 hb. que supón un 45 % do total comarcal), o resto son municipios de escasa
poboación (todos eles, practicamente, con poboación inferior a 3.000 hb. e un deles -
Castrelo do Val-, con poboación inferior a 1.500 hb.)
No seu conxunto, a comarca -segundo se desprende do estudo dos datos dos censos
(1900 a 2001)- perde poboación, pero de xeito moderado no decenio censal 1981-
1991, iniciándose un repunte no decenio 1991-2001.
De acordo coas cifras dos cadros que amosan o evoluir demográfico da comarca -
desagregado por concellos- (que veñen ao remate do presente apartado), ao longo do
século XX (1900-2001), podemos sinalar que, no que respecta ao conxunto comarcal,
esta medra practicamente en todo o período comprendido entre 1900 e 1981. Neste
ano, para un índice 100 en 1900, o índice foi do 116,36.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
69
A partires de 1981 a poboación comarcal decae constantemente, aínda que non
sempre ao mesmo ritmo. De calquera xeito ata 1981 o total poboacional comarcal
seguía a ser superior ao de 1900 (índice de crecemento do 116,36 %).
O descenso prodúcese no decenio 1981-1991 onde a taxa de crecemento acumulativo
negativo é de - 2,446 .
Collendo a data de 1981 como ano onde comeza o descenso, resulta que neste
decenio que vai desde o censo de 1981 ao Padrón de 1991, prodúcese un
decrecemento que en termos absolutos supón a perda de 8.097 habitantes; ou sexa,
perdeuse un de cada cinco habitantes do ano 1981 (cunha taxa acumulativa de –
2,446).
Evidentemente, o comportamento non é igual para todos os concellos. Nese mesmo
período 1981-2001 todos os concellos amosan unha taxa negativa excepto Verín
cunha taxa de crecemento pouco acusada (0,991), o decrecemento do resto é moi
importante, salientando Cualedro (-7,564) e Vilardevós (-5,433).
Mentres que se analizamos o comportamento do período 1991-2001, Verín aparece
cunha taxa positiva (+ 0,01323) e os demais, no seu conxunto cunha moi forte taxa de
decrecemento, salientando os concellos de Laza e Riós.
Sen embargo débese ter en conta que desde 1900 ao 1991 a perda de habitantes dos
concellos da comarca coincide co índice do 221% do concello de Verín (índice 100
para o ano 1900) máis a perda demográfica. Isto amosa a tendencia da despoboación
dos concellos en favor do concello cabeceira da comarca, tendencia que coidamos vai
a seguir producíndose se non somos capaces de lle da-la volta con iniciativas
produtivas e de calidade de vida.
En xeral, unha boa rede de estradas comunica os distintos territorios da comarca entre
elas e coas comarcas veciñas, decorrendo de oeste a leste e case polo centro da
comarca a estrada N-525 e a autovía das Rías Baixas (máis ou menos paralela a ela).
Outras vías artelladoras son a C-522 de Verín a Portugal por Feces; a OU-113 desde
Verín comunica Castrelo do Val e Laza; a OU-112 desde Laza a estación do FF.CC.
en Cerdedelo; a OU-114 comunica Verín con Castrelo do Val e Campobecerros e a
OU-310 de Verín a Vilardevós e que segue ata Portugal.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
70
EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN DA COMARCA DE VERÍN NO PRESENTE SÉCULO
100 107.9 108.7 116.8 131.9 135.7 136.4 124.6 116.3 90.8 92.8 TOTAL
31719 34235 34507 37077 41862 43062 43285 39536 36910 28813 29448
100 103.2 99.5 120.1 128.4 141.5 141.5 131.0 121.2 69.3 60.6 VILARDEVOS
4695 4846 4676 5639 6033 6645 6645 6152 5694 3257 2848
100 117.9 121.2 137.1 163.7 176.9 182.4 178.5 200.9 221.7 266.6 VERIN
4968 5832 6023 6814 8137 8841 9063 8870 9983 11018 13246
100 100.9 106.7 106.4 118.1 110.8 110.2 100.1 87.0 54.0 47.3 RIOS
4664 4710 4979 4966 5504 5169 5143 4669 4056 2520 2208
100 104.1 106.2 111.8 129.1 130.4 130.1 98.2 78.6 77.8 74.9 OIMBRA
2682 2792 2849 3000 3462 3498 3491 2634 2109 2088 2009
100 116.9 114.8 121.8 146.5 144.2 135.8 118.7 115.2 85.1 79.9 MONTERREI
4233 4947 4860 5156 6203 6108 5752 5028 4877 3603 3386
100 102.5 98.6 96.7 105.9 103.8 95.9 76.8 56.7 52.3 44.6 LAZA
4405 4516 4346 4262 4665 4573 4228 3384 2497 2303 1965
100 111.7 126.6 139.7 68.3 161.5 186.4 184.7 181.7 82.7 79.2 CUALEDRO
3097 3459 3951 4327 4533 5001 5773 5722 5628 2563 2452
100 105,3 94.9 97.9 111.8 108.5 107.2 97.4 69.5 49.1 44.9 CASTRELO
2975 3133 2823 2913 3325 3227 3190 2897 2066 1461 1334
ANO 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
71
COMARCA DE VERIN
TAXA ANUAL DE CRECEMENTO ACUMULATIVO
CONCELLO 1900/
1910
1910/
1920
1920/
1930
1930/
1940
1940/
1950
1950/
1960
1960/
1970
1970/
1981
1981/
1991
CASTRELO O,519 1,036 0,314 1,332 -0,299 -0,115 -0,959 -3,207 -3,406
CUALDEDRO 1,112 1,339 0,913 0,466 0,987 1,446 -0,089 -0,150 -7,564
LAZA 0,249 -0,383 -0,195 0,908 -0,199 -0,781 -2,202 -2,726 -0,806
MONTERREI 1,571 -0,177 0,593 1,866 -0,154 -0,599 -1,336 -0,277 -2,982
OIMBRA 0,403 0,202 0,518 1,443 0,104 -0,020 -2,778 -2,001 -0,100
RIOS 0,098 0,557 -0,026 1,034 -0,626 -0,050 -0,962 -1,271 -4,648
VERÍN 1,616 0,323 1,242 1,790 0,833 0,248 -0,215 1,080 0,991
VILARDEVÓS 0,317 -0,356 1,890 0,678 0,791 0,000 -0,768 -0,701 -5,443
TOTAL 0,766 0,079 0,721 1,221 0,283 0,052 -0,947 -0,582 -2,446
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
72
2.2. A ESTRUTURA E A XERARQUIZACIÓN PARROQUIAL. O termo municipal de Vilardevós está situado no sur de Galicia, e ao surleste da
provincia de Ourense, e ofrece un hábitat concorde coas características especificas
dos asentamentos humáns propios dunha zona do interior de Galicia de elevada
altitude media, coas particularidades propias das zonas fronteirizas con Portugal, o
que lle aporta unha das súas principais calidades. Por unha parte os vestixios dos
primeiros pobos que se asentaron nestas terras: O Castro de Florderrei e as mámoas
de Vilardevós e por outra parte a súa situación fronteiriza que tivo como principal
consecuencia a presenza de tropas portuguesas nos momentos de conflito entre os
dous países na época medieval. Esta situación xeográfica e climática xunto co
comercio da “raia” – o extraperlo- define en gran medida os asentamentos de
poboación no Concello.
A estrutura parroquial de Vilardevós está composta actualmente por doce parroquias:
Arzádegos, Berrande, Enxames, Fumaces, Moialde, Osoño, Soutochao, Terroso,
Vilarello, Vilardevós, Traseirexa e Vilar de Cervos, aínda que non sempre foi así.
A fin de situar a Vilardevós comparativamente no seu contexto territorial imos a
analizar algúns dos parámetros básicos que teñen como referente á estrutura
parroquial. Vilardevós, como xa dixemos conta con doce parroquias, sendo a media
comarcal de 10,25, a provincial de 10,1 e a galega de 12,1. A superficie media por
parroquia é aquí de 12,57 Km.2, cando a media comarcal é de 12,26 Km.2, a
provincial de 8,46 Km.2 e a galega de 8,57 Km.2, tratándose polo tanto de parroquias
grandes, sobre todo se temos en conta que a media comarcal supera á provincial e á
galega, sendo superada á súa vez pola parroquial de Vilardevós.
Os elementos básicos que regulan a estrutura territorial do concello de Vilardevós son
principalmente tres:
a) A topografía, cun territorio de elevada altitude media (800 m.) pois sitúase na zona
montañosa da comarca de Verín, destacando o accidente xeográfico da Serra de
Penas Libres que separa dúas áreas ben definidas. A primeira, que abrangue a
zona do leste, o relevo é máis enérxico e a súa altitude vai desde os 900-1000
metros ao norte de Soutochao decaendo ata os 700 metros do sector meridional,
a zona oeste do concello, onde a topografía é menos acusada e tamén onde se
dan as maiores concentracións de poboación, ofrecendo o relevo a morfoloxía
propia das plenillanuras.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
73
b) A estrutura viaria básica e que ata hai poucos anos era absolutamente deficitaria,
sendo a comunicación coa vila de Verín e coa fronteira de Portugal a fundamental,
por non dicir única.
c) A zona limítrofe ou fronteiriza con Portugal e a proximidade a Verín o que motiva
que a súa principal actividade sexa o comercio e, en menor medida, a agricultura.
Estes tres factores, que acadan máis importancia, se cabe, canto máis atrás nos
remontemos no tempo, sobre todo o primeiro e o último, foron os que condicionaron a
estruturación e desenvolvemento interno do municipio.
EVOLUCION DEMOGRAFICA DAS PARROQUIAS DE VILARDEVÓS PARROQUIA 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Km.2 Hab.//
km2
ARZÁDEGOS 424 503 437 540 620 778 797 778 774 389 341 11.3 30,17
BERRANDE 676 464 644 808 779 909 825 807 609 350 316 15.6 20,25
ENXAMES 396 432 363 410 499 478 479 407 425 224 208 6.3 33,01
FUMACES 108 147 123 182 171 170 178 173 142 77 65 6.9 9,42
MOIALDE 295 260 260 339 375 436 363 368 256 134 114 10.6 10,75
OSOÑO 483 593 479 626 771 793 893 854 633 415 350 18.1 19,33
SOUTOCHAO 387 256 364 315 382 494 438 414 338 174 171 18.8 9,09
TERROSO 449 470 454 517 499 640 650 692 683 356 303 19.4 15,61
VILARELLO 259 300 344 356 390 414 490 486 486 274 203 4.5 45,11
VILARDEVÓS 488 540 483 590 581 595 698 549 702 361 315 12.5 25,20
TRASEIREXA 425 483 426 522 660 665 671 582 515 299 273 15.0 18,20
V.CERVOS 305 398 299 434 613 582 561 418 369 204 178 11.9 14.95
TOTAL 4695 4846 4676 5639 6340 6954 7043 6528 5932 3257 2837 150.9 18,80
O aspecto máis destacable da estrutura territorial é a ausencia de concentración de
poboación nun só núcleo ou parroquia, nin sequera na capitalidade do municipio,
Vilardevós, atopándose varias parroquias como Arzadegos, Berrande, Osoño e
Vilardevós cuns parámetros parellos, aínda que no que se refire ás densidades de
poboación as diferenzas existen como se pode comprobar no cadro anterior. Sen
embargo, parece imparable, polo menos polo momento, a recesión poboacional, e nin
tan sequera o aumento de servizos na capitalidade do concello serviu para minguar
esta tendencia. Non temos menos que subliñar, o desastre demográfico que desde o
ano de 1.960 ven producíndose. No dito ano acadase o teito de poboación e ata o
censo de 2001 perdeuse case o 60% da mesma, pasándose de 7.043 censados a
2.837.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
74
Outro aspecto destacable da estrutura territorial, no xeito de asentarse a poboación,
ven determinado polas vías de comunicación, tanto coa capitalidade Comarcal, Verín,
como coa fronteira portuguesa por Feces de Cima.
Así observamos como os asentamentos con maior poboación correspóndense coas
parroquias ben comunicadas con Verín a traveso da estrada OU-310, viario principal,
ou da estrada que une a capitalidade do Concello, Vilardevós, con Feces de Cima,
parroquias de Berrande, Vilardevós, Osoño e Arzadegos.
A evolución da ocupación (densidade) do territorio de Vilardevós ao longo do século
pasou de 31,11 hb/km2 en 1900 e de 46.67 hb/km2 en 1960 a 18,80 hb/jm2 no 2001.
Deste xeito, a estruturación territorial xira arredor de dous parámetros: por unha banda
a conexión con Verín, e por outra a conexión con Portugal por Feces de Cima sen que
ningunha das parroquias citadas con anterioridade, que teñen a maioría da poboación,
acade unha importancia preeminente con respecto ás outras, aínda que o resto das
parroquias teñan unha dependencia máis directa da capitalidade do Concello,
Vilardevós.
No que atinxe a outras características da estrutura territorial, desde a óptica parroquial
hai que destacar que, tamén existe unha disposición de artellamento cunha
diferenciación parroquial en base a elementos ou conxuntos de elementos do medio
físico, vías de comunicación, situación respecto do conxunto, estrutura da propiedade,
etc..
2.2.1. Caracterización das parroquias.
No antigo réxime o hoxe concello de Vilardevós tiña as súas parroquias en dúas
xurisdicións: a de Souto Bermudo e Enxames e Devesa.
A primeira, que correspondía ao Señorío de O. E X.O. pola Encomenda de Quiroga,
Relixión de San Xoán, comprendía as parroquias de: Enxames, Osoño e Vilarello.
A segunda, que correspondía co Señorío de S.S. e X.O. polo Conde de Monterrei,
comprendía as parroquias de Arzádigos, Berrande, Fumaces, Moialde, Soutochao,
Terroso, Varonceli, Vilar de Cervos, Vilardevós (Sta. María) e Vilardevós (S. Miguel).
A división municipal como consecuencia do R.D. de 23 de xullo de 1835 engade como
parroquias, as existentes con anterioridade, as de Nª Sª da Expectación, San Vicente
e Flor de Rei-viejo que pertencían á xurisdición de Riós. Sen embargo en 1893
desaparece como parroquia Varonceli, ano no que se une a Moialde.
Desde o ano de 1.900 permanece invariable a división parroquial.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
75
No que atinxe ás variacións dos núcleos dentro de cada parroquia, ou de intercambios
de núcleos soamente se ten producido a correspondente ao núcleo de Tomonte que
aparece por primeira vez, adscrito á parroquia de Soutochao, no censo do ano de
1.910, continuando ata hoxe de forma invariable, tanto o número de núcleos como a
súa adscrición parroquial.
POBOACIÓN DO CONCELLO DE VILARDEVÓS POR PARROQUIA E NÚCLEO.
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001 ARZÁDEGOS ARZÁDEGOS 302 351 265 340 415 522 534 531 556 273 232
FLORDERREI 122 152 172 200 205 256 263 247 218 116 109
BERRANDE ARZOÁ 162 105 168 188 201 219 184 144 115 54 48
BERRANDE 302 204 241 363 319 375 339 311 227 154 145
LAMASDEITE 106 83 138 125 113 140 139 186 146 75 68
A TRABE 106 72 97 132 146 175 163 166 121 67 55
ENXAMES ENXAMES 396 432 363 410 499 478 479 407 425 224 208
FUMACES FEILAS 108 147 123 182 171 170 178 173 142 77 65
MOIALDE MOIALDE 181 175 157 209 231 288 262 256 197 110 94
BARONCELLE 114 85 103 130 144 148 101 112 59 24 20
OSOÑO BEMPOSTA 79 48 29 69 82 79 102 95 87 88 74
DEVESA 75 93 108 110 151 164 188 236 138 118 101
HOSPITAL 28 53 40 37 44 60 65 93 38 17 15
OSOÑO 133 147 116 159 214 195 221 173 149 87 71
VEIGA MEÁS 168 252 186 251 280 295 317 257 221 105 89
SOUTOCHAO REXOSENDE 90 39 84 75 85 103 126 122 102 49 47
SOUTOCHAO 297 208 263 218 268 356 286 265 208 116 116
TOMONTE - 9 17 22 29 35 26 27 28 9 8
TERROSO SOUTOCOVO 80 79 62 92 91 105 97 139 120 58 53
TERROSO 369 391 392 425 408 535 553 553 563 298 250
VILARELLO VILARELLO 259 300 344 356 390 414 490 486 486 274 203
VILARDEVÓS VILARDEVÓS 488 540 483 590 581 595 698 549 702 361 315
TRASEIREXA BUSTELO 95 89 78 136 156 137 161 150 129 73 64
DONA ELVIRA 58 85 63 76 90 101 94 74 77 42 30
FRAIRA 61 54 63 68 90 83 74 64 60 37 35
MOIMENTA 142 134 108 137 182 165 164 145 112 66 56
SANTA Mª 18 24 27 16 40 44 48 33 32 10 13
TRASEIREXA 51 97 87 89 102 135 130 116 105 71 75
V.CERVOS V. CERVOS 305 398 299 434 613 582 561 418 369 204 178
TOTAL 4695 4846 4676 5639 6340 6954 7043 6528 5932 3257 2837
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
76
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
ARZÁDEGOS ARZÁDEGOS 302 351 265 340 415 522 534 531 556 273 232
FLORDERREI 122 152 172 200 205 256 263 247 218 116 109
TOTAL 424 503 437 540 620 778 797 778 774 389 341
Índice de crecemento 100 118,63 103,06 127,35 146,22 183,49 187,97 183,49 182,54 91,74 80,42
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
BERRANDE ARZOÁ 162 105 168 188 201 219 184 144 115 54 48
BERRANDE 302 204 241 363 319 375 339 311 227 154 145
LAMASDEITE 106 83 138 125 113 140 139 186 146 75 68
A TRABE 106 72 97 132 146 175 163 166 121 67 55
TOTAL 676 464 644 808 779 909 825 807 609 350 316
Índice de crecemento 100 68,63 95,26 119,52 115,23 134,46 122,04 119,37 90,08 51,77 46,74
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
ENXAMES ENXAMES 396 432 363 410 499 478 479 407 425 224 208
TOTAL 396 432 363 410 499 478 479 407 425 224 208
Índice de crecemento 100 109,09 91,66 103,53 126,01 120,70 120,95 102,77 107,32 56,56 52,52
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
FUMACES FEILAS 108 147 123 182 171 170 178 173 142 77 65
TOTAL 108 147 123 182 171 170 178 173 142 77 65
Índice de crecemento 100 136,11 113,88 168,51 158,33 157,40 164,81 160,18 131,48 71,29 60,18
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
MOIALDE MOIALDE 181 175 157 209 231 288 262 256 197 110 94
BARONCELLE 114 85 103 130 144 148 101 112 59 24 20
TOTAL 295 260 260 339 375 436 363 368 256 134 114
Índice de crecemento 100 88,13 88,13 114,91 127,11 147,79 123,05 124,74 86,77 45,42 38,64
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
77
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
OSOÑO BEMPOSTA 79 48 29 69 82 79 102 95 87 88 74
DEVESA 75 93 108 110 151 164 188 236 138 118 101
HOSPITAL 28 53 40 37 44 60 65 93 38 17 15
OSOÑO 133 147 116 159 214 195 221 173 149 87 71
VEIGA MEÁS 168 252 186 251 280 295 317 257 221 105 89
TOTAL 483 593 479 626 771 793 893 854 633 415 350
Índice de crecemento 100 122,77 99,17 129,60 159,62 164,18 184,88 176,81 131,05 85,92 72,46
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
SOUTOCHAO REXOSENDE 90 39 84 75 85 103 126 122 102 49 47
SOUTOCHAO 297 208 263 218 268 356 286 265 208 116 116
TOMONTE - 9 17 22 29 35 26 27 28 9 8
TOTAL 387 256 364 315 382 494 438 414 338 174 171
Índice de crecemento 100 66,14 94,05 81,39 98,70 127,64 113,17 106,97 87,33 44,96 44,18
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
TERROSO SOUTOCOVO 80 79 62 92 91 105 97 139 120 58 53
TERROSO 369 391 392 425 408 535 553 553 563 298 250
TOTAL 449 470 454 517 499 640 650 692 683 356 303
Índice de crecemento 100 104,67 101,11 115,14 111,13 142,53 144,76 154,12 152,11 79,28 67,48
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
VILARELLO VILARELLO 259 300 344 356 390 414 490 486 486 274 203
TOTAL 259 300 344 356 390 414 490 486 486 274 203
Índice de crecemento 100 115,83 132,81 137,45 150,57 159,84 189,18 187,64 187,64 105,79 78,37
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
VILARDEVÓS VILARDEVÓS 488 540 483 590 581 595 698 549 702 361 315
TOTAL 488 540 483 590 581 595 698 549 702 361 315
Índice de crecemento 100 110,65 98,97 120,90 119,05 121,92 143,03 112,50 143,85 73,97 64,54
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
78
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
TRASEIREXA BUSTELO 95 89 78 136 156 137 161 150 129 73 64
DONA ELVIRA 58 85 63 76 90 101 94 74 77 42 30
FRAIRA 61 54 63 68 90 83 74 64 60 37 35
MOIMENTA 142 134 108 137 182 165 164 145 112 66 56
SANTA Mª 18 24 27 16 40 44 48 33 32 10 13
TRASEIREXA 51 97 87 89 102 135 130 116 105 71 75
TOTAL 425 483 426 522 660 665 671 582 515 299 273
Índice de crecemento 100 113,64 100,23 122,82 155,29 156,47 157,88 136,94 121,17 70,35 64,23
PARROQUIA NUCLEO POB
1900
POB
1910
POB
1920
POB
1930
POB
1940
POB
1950
POB
1960
POB
1970
POB
1981
POB.
1991
POB.
2001
V.CERVOS V. CERVOS 305 398 299 434 613 582 561 418 369 204 178
TOTAL 305 398 299 434 613 582 561 418 369 204 178
Índice de crecemento 100 130,49 98,03 142,29 200,98 190,81 183,93 137,04 120,98 66,88 58,36
No que se refire ás variacións demográficas xerais que se produciron en cada
parroquia podemos apuntar as seguintes conclusións:
- As parroquias de Berrande, Moialde e Soutochao perderon no censo de 2001,
con relación ao censo de 1900, máis da metade da súa poboación.
- As parroquias de Enxames, Fumaces e Vilar de Cervos perderon poboación no
censo de 2001, con respecto ao censo de 1900, unha porcentaxe entre o 40 e
o 50%.
- As parroquias de Terroso, Vilardevós e Traseirexa perderon poboación no
censo de 2001, con relación ao censo de 1900, unha porcentaxe de entre o 30
e o 40%.
- As parroquias de Arzádegos, Osoño e Vilarello, perderon poboación no censo
de 2001, con respecto ao censo de 1900, unha porcentaxe do 22% a primeira e
a terceira e do 28% a segunda.
En xeral, obsérvase un crecemento demográfico en tódalas parroquias ata o censo de
1960, ano no que comeza o descenso poboacional, producíndose un descenso
vertixinoso e moi preocupante desde o censo de 1981.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
79
Outro dato preocupante, que tamén amosa a análise, é que o descenso poboacional
das parroquias non redundou nun crecemento, nin sequera relativo, no núcleo
capitalidade do Concello, é máis, perdeu máis da metade da poboación desde o censo
do ano de 1960, o índice máis alto, ata o ano de 2001.
No que se refire á súa caracterización urbanística e funcional, e aínda que todas
dependen para os servizos xerais municipais da capitalidade do Concello, tamén esta,
como as outras, é netamente rural.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
80
2.3. ASENTAMENTOS DE POBOACIÓN.
Segundo o Padrón actualizado do Concello (o do ano 2001) o número de entidades
singulares de poboación no Concello era de 29, repartidas en 12 parroquias:
Arzádegos 2
Berrande 4
Enxames 1
Fumaces 1
Moialde 2
Osoño 5
Soutochao 3
Terroso 2
Vilarello 1
Vilardevós 1
Traseirexa 6
V. Cervos 1
Para contextualizar axeitadamente este dato cómpre sinalar que a media provincial é
de 40 núcleos e de 95 para toda Galicia. Este dato é suficientemente significativo, se
temos en conta que Vilardevós é un concello de tamaño grande en superficie, polo
tanto non podemos relativizar o número de núcleos se temos en conta o número de
parroquias, acadando Vilardevós unha media de 2,40 núcleos por parroquia,
proporción realmente baixa, pois soamente acada a metade da media provincial (4,4),
afastándose aínda máis da media galega (8,79). Outro tanto sucede, aínda que máis
acusadamente en proporción, se se relativiza respecto da superficie municipal, pois
acádase unha cifra de 0,19 núcleos por km2, cando non chega ao 30% da media
provincial (o,71) nin ao 17% da media galega (1,16), o que conforma realmente que o
número de núcleos en Vilardevós é moi baixo, tanto en valor absoluto como relativo.
2.3.1. Tipoloxía dos asentamentos.
No que se refire á tipoloxía dos núcleos en referencia á súa categoría básica, cómpre
sinalar que ningún acada a categoría de vila, coa categoría de aldea 2 núcleos, e os
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
81
27 restantes a categoría de lugar, aínda que máis ou menos complexos segundo a súa
tipoloxía morfolóxica.
ALDEAS LUGARES Hospital Arzadegos
Santa María Florderrei Arzoá Berrande Lamasdeite A Trave Enxames Feilas Moialde Baroncelle Bemposta Devesa Osoño Veiga das Meás Rexosende Soutochao Tomonte Soutocovo Terroso Vilarello Vilardevós Bustelo Dona Elvira Fraira Moimenta Traseirexa Vilar de Cervos
2.3.2. Evolución e xerarquía dos asentamentos.
A evolución da poboación por lugares nas últimas décadas imos a reflectila nos cadros
seguintes, realizados por parroquias e indicando os cambios que se teñen producido
nos núcleos nese período.
PARROQUIA NUCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
ARZÁDEGOS ARZÁDEGOS 556 273 232 49,10 41,72
FLORDERREI 218 116 109 53,21 50,00
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
82
PARROQUIA NÚCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
BERRANDE ARZOÁ 115 54 48 46,95 41,73
BERRANDE 227 154 145 67,84 63,87
LAMASDEITE 146 75 68 51,36 46,57
A TRABE 121 67 55 55,37 45,45
PARROQUIA NÚCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
ENXAMES ENXAMES 425 224 208 52,70 48,94
PARROQUIA NÚCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
FUMACES FEILAS 142 77 65 54,22 45,77
PARROQUIA NÚCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
MOIALDE MOIALDE 197 110 94 55,83 47,71
BARONCELLE 59 24 20 40,67 33,89
PARROQUIA NUCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
OSOÑO BEMPOSTA 87 88 74 108,6 85,05
DEVESA 138 118 101 85,50 73,18
HOSPITAL 38 17 15 44,73 39,47
OSOÑO 149 87 71 58,38 47,65
VEIGA
MEÁS
221 105 89 47,51 40,27
PARROQUIA NUCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
SOUTOCHAO REXOSENDE 102 49 47 48,03 46,07
SOUTOCHAO 208 116 116 55,76 55,76
TOMONTE 28 9 8 32,14 28,57
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
83
PARROQUIA NUCLEO POB 1981
POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
TERROSO SOUTOCOVO 120 58 53 48,33 44,16
TERROSO 563 298 250 52,93 44,40
PARROQUIA NUCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
VILARELLO VILARELLO 486 274 203 56,37 41,76
PARROQUIA NUCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
VILARDEVÓS VILARDEVÓS 702 361 315 51,42 44,87
PARROQUIA NUCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
TRASEIREXA BUSTELO 129 73 64 56,58 49,61
DONA
ELVIRA
77 42 30 54,54 38,96
FRAIRA 60 37 35 61,66 58,33
MOIMENTA 112 66 56 58,92 50,00
SANTA Mª 32 10 13 31,25 40,62
TRASEIREXA 105 71 75 67,61 71,42
PARROQUIA NUCLEO POB
1981POB.1991
POB.2001
%Var.1991 %Var.2001
V.CERVOS V.
CERVOS
369 204 178 55,28 48,23
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
84
EVOLUCION DEMOGRAFICA DAS PARROQUIAS DE VILARDEVÓS PARROQUIA 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Km.2 Hab.//km2
ARZÁDEGOS 424 503 437 540 620 778 797 778 774 389 341 11.3 30,17
BERRANDE 676 464 644 808 779 909 825 807 609 350 316 15.6 20,25
ENXAMES 396 432 363 410 499 478 479 407 425 224 208 6.3 33,01
FUMACES 108 147 123 182 171 170 178 173 142 77 65 6.9 9,42
MOIALDE 295 260 260 339 375 436 363 368 256 134 114 10.6 10,75
OSOÑO 483 593 479 626 771 793 893 854 633 415 350 18.1 19,33
SOUTOCHAO 387 256 364 315 382 494 438 414 338 174 171 18.8 9,09
TERROSO 449 470 454 517 499 640 650 692 683 356 303 19.4 15,61
VILARELLO 259 300 344 356 390 414 490 486 486 274 203 4.5 45,11
VILARDEVÓS 488 540 483 590 581 595 698 549 702 361 315 12.5 25,20
TRASEIREXA 425 483 426 522 660 665 671 582 515 299 273 15.0 18,20
V.CERVOS 305 398 299 434 613 582 561 418 369 204 178 11.9 14.95
TOTAL 4695 4846 4676 5639 6340 6954 7043 6528 5932 3257 2837 150.9 18,80
Do estudo demográfico segundo os padróns desde o ano de 1900 ata o actual, no
que atinxe ao número de entidades non se produciu variación algunha e soamente
subliñar que o núcleo de Tomonte, en relación aos padróns, aparece por primeira vez
como núcleo diferenciado no Padrón de 1910.
A evolución da ocupación14[14] (densidade) do territorio ao longo do século pasou de
31,11 hb/Km2 en 1900 a 18,80 no 2001. A densidade máis alta produciuse en 1960
(46,67 hb/Km2)
Por parroquias e referidas igualmente ao 2001, as densidades de poboación son as
seguintes:
14[14] Todos os datos de poboación que se van a manexar refírense á poboación de feito, agás que se indique o contrario, no texto.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
85
PARROQUIA HAB/KM2. Arzádegos 30,17
Berrande 20.25
Enxames 33,01
Fumaces 9.42
Moialde 10.75
Osoño 19.33
Soutochao 9.09
Terroso 15,61
Vilarello 45,11
Vilardevós 25,20
Traseirexa 18,20
V. Cervos 14,95
TOTAL 18,80
O número de habitantes , neste momento por parroquias é o seguinte:
Arzádegos 341
Berrande 316
Enxames 208
Fumaces 65
Moialde 114
Osoño 350
Soutochao 171
Terroso 303
Vilarello 203
Vilardevós 315
Traseirexa 273
V. Cervos 178
TOTAL 2837
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
86
PARROQUIAS Nº ENT. < 50 Hab. De 50 a100 De 100 a 200 >200 Hab.
Arzádegos 2 0 0 1 1
Berrande 4 1 2 1 0
Enxames 1 0 0 0 1
Fumaces 1 0 1 0 0
Moialde 2 1 1 0 0
Osoño 5 1 3 1 0
Soutochao 3 1 1 1 0
Terroso 2 0 1 0 1
Vilarello 1 0 0 0 1
Vilardevós 1 0 0 0 1
Traseirexa 6 3 3 0 0
V. Cervos 1 0 0 1 0
TOTAL 29 7 12 5 5
Observamos, facilmente que, a porcentaxe de núcleos con 50 e ata 100 hab. é
maioritaria (41,37 %), de menos de 50 hab. é do 24,13 % e do 17.24% tanto para os
de 100 a 200 hab. como dos de máis de 200 habitantes, sendo inferior ao sistema de
poboamento medio galego.
Os aportes de poboación de cada un dos estratos dos anos 1991 e 2001 son os
seguintes:
1991 2001 % 1991 % 2001
< 50 hb. 188 216 5.78 7.62
De 50 a 100 hb. 716 764 21.98 26.92
De 100 a 200 hb. 719 649 22.08 22.88
>200 hb. 1634 1208 50.16 42.58
TOTAIS 3257 2837 100 100
Pódese comprobar coma a distribución da poboación por tamaño dos núcleos é
bastante uniforme, e non ten cambiado moito nesta última década, máis ben o cambio
da distribución da poboación ven determinado pola perda de mesma aumentando os
núcleos rurais de menor tamaño poboacional. Case a metade da poboación vive en
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
87
núcleos de pequeno tamaño ( 50 a 200 habitantes), a mesma cantidade en núcleos de
máis de 200 habitantes, e soamente un 7,62% en núcleos de menos de 50 habitantes.
En calquera caso, séguese a manter o mesmo número de asentamentos.
No que se refire á estruturación xerárquica dos núcleos non se atopan diferenzas
substanciais entre eles, excepto no que atinxe ao de Vilardevós como capitalidade do
Concello.
Do antedito despréndese que a característica máis salientable de Vilardevós é a
existencia dun núcleo que destaca en tamaño poboacional sobre os demais, aínda que
non chegou a acadar aínda a condición de urbano; tal é o caso de Vilardevós, un
núcleo que ten aproveitado a vantaxe de ser a capitalidade do Concello contando pois
coa localización da representación administrativa, sanitaria etc.. xunto a Vilardevós
aínda que a certa distancia salientan tamén algúns núcleos máis, todos eles con máis
de 200 habitantes, como Enxames, Terroso e Vilarello. Todos eles quizais como
consecuencia da súa situación xeográfica, ao sur do Concello, moi preto da fronteira
con Portugal.
Resumindo, podemos dicir que hoxe en día é salientable a inexistencia de núcleos que
se poidan caracterizar coma urbanos, tanto polo monto poboacional, como pola
estrutura do poboamento, a diversidade de usos, do espazo e a edificación, existencia
de servizos urbanísticos, etc.
Non se detecta ningún asentamento rural de recente formación, como xa se ten
indicado anteriormente, vinculado a usos turísticos, atractivas posicións xeográficas,
oportunidades parcelatorias, ou a proximidade á capital comarcal.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
88
2.4. ANÁLISE DOS ASENTAMENTOS DE POBOACIÓN.
2.4.1. Caracterización urbanística dos asentamentos.
A tradicional división entre núcleos urbanos e núcleos rurais, logo de múltiples
interpretacións ao longo da evolución da lexislación urbanística (sobre todo aquela que
se tiña redactado fóra de Galicia, pola caracterización que de sempre tivo esta
distinción no territorio galego, como feito diferencial do seu hábitat) acadou vixencia
plena desde que Galicia redacta a súa propia lexislación urbanística (iniciada coa
LASGA, logo a Lei 1/97 e actualmente a LOUPMRG) e imos a estudala como base
fundamental para a caracterización dos asentamentos de poboación.
Teremos en conta tamén a inexistencia de Planeamento anterior á redacción do
presente PXOM.
2.4.1.1. Os núcleos urbanos.
Ningún dos 29 núcleos existentes no Concello, nin sequera o núcleo de Vilardevós
(capitalidade do Concello), acadaron o concepto de núcleos urbanos, por non ter aínda
a complexidade, as interrelacións e o substrato físico propio daqueles, polo tanto, a
tódolos efectos debemos consideralos como núcleos rurais.
2.4.1.2. Os núcleos rurais.
Como se dixo anteriormente tódolos núcleos do concello de Vilardevós deben
considerarse como núcleos rurais incluído o da capitalidade.
A perda de poboación é constante, sobre todo nos últimos vinte anos, sen que ningún
deles amose sinos de recuperación, mantendo ao mesmo tempo, en xeral, e na
medida que o despoboamento o permite, os seus usos tradicionais.
2.4.2. Os usos do solo e a edificación nos núcleos.
A información acerca dos usos reflíctase nos planos de información que serven de
cartografía base do presente PXOM que se recolle nos planos.
Os usos diversos distintos aos de tipo rural (vivenda e agropecuarios) que decote
xorden nos núcleos rurais repártense de xeito desigual por todo o territorio municipal
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
89
vinculados case sempre a núcleos de poboación pero destaca a concentración de
servizos específicos nunha zona concreta, Vilardevós (capital ou sede da Casa do
Concello), converténdose no centro de gravidade poboacional.
Podemos detectar, ademais, usos residenciais diversificados (vivenda individual
fundamentalmente, sendo practicamente inexistente a vivenda colectiva), usos
comerciais (a oferta comercial limítase a pequenas tendas que en moitos casos se
complementan cun bar) industriais (industria pequena polo xeral relacionada coa
existencia de talleres de carpintería metálica ou de madeira..., coa excepción da
fábrica de mobles de cociña “Xuntoira” ubicada en Berrande que xa ten unha certa
entidade), hostaleiros (cafés, bares, tabernas.) usos equipamentais (ensino, deporte,
cultura, etc.).
Tamén se da, loxicamente, o uso agropecuario mesturado cos citados denantes, uso
que se materializa na existencia de pequenos hortos no interior dos núcleos rurais e
usos agrarios xerais fóra dos núcleos.
2.4.2.1. O uso residencial.
É o uso inmensamente maioritario nos núcleos rurais e, como non, en todo o concello.
Concrétase por suposto nas vivendas unifamiliares tanto nas plantas altas da
edificación coma nas baixas que en moitos casos trocaron o seu uso agropecuario
polo de cociña, salón comedor ou estancia onde resgardar o coche. Só nas plantas
baixas dalgunhas das edificación situada nas zonas de concentración de servizos ou á
beira do viario principal construídas máis recentemente, é onde non aparece este uso,
por mor da mímese de dedicar con carácter xeral a planta baixa a usos terciarios.
Os únicos edificios que non conteñen uso residencial son os que acollen ás industrias,
xeralmente de maior porte, as que acubillan usos equipamentais públicos ou privados
(administrativos, sanitarios, docentes, culturais, relixiosos, etc.) ou algúns dos que
están destinados a usos comunitarios, asociacións de veciños, etc.
2.4.2.2. Os usos comerciais.
A tradicional estruturación do territorio de Vilardevós, eminentemente rural, tiña xa
estruturada de sempre unha escasa infraestrutura comercial espallada axeitadamente
polo territorio, en función da súa comunidade potencial de usuarios.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
90
O principio eran unha especie de “bazares” que servían todos aqueles produtos de
maior utilización e primeira necesidade para o seu abano de clientes, cae sempre
combinando o seu uso comercial co de taberna. Precisando, iso si, desprazarse a
Ourense ou Verín para produtos moi especializados e de adquisición non tan
frecuente.
Esta infraestrutura comercial pola contra de estenderse e especializarse foi
desaparecendo co paso do tempo, mantendo a presenza máis destacada no núcleo de
Vilardevós onde podemos atopar aínda varias tendas, carnicerías e un supermercado,
posiblemente pola mellora das comunicacións, tanto coa capitalidade comarcal
(Verín) como coa capital da provincia (Ourense) namentres que fai trinta anos as
posibilidades de desprazarse á capital eran limitadas debido tanto ao estado das vías
de comunicación como dos medios de transporte, hoxe en día desde calquera punto
do concello Ourense non se atopa a máis de unha hora de viaxe.)
2.4.2.3. Os usos industriais.
Como xa se viu no anterior capitulo, a industria de Vilardevós atópase nun lento
crecemento debido ao tirón da capital comarcal (Verín) situada á beira e a proximidade
a Ourense a través da A-52, ofrecendo unha alternativa rendible en canto a custos
iniciais que está a facilitar a consolidación e implantación de naves dedicadas ás
ramas de alimentación, madeira, moble, transporte e construción, xa implantadas
tradicionalmente, aínda que en pequena escala, neste Concello. Estes usos industriais
concéntranse sobre todo nas parroquias de Vilardevós, Osoño, Soutochao e Berrande.
2.4.2.4. Os usos hostaleiros.
Redúcense a pequenos bares e cafés espallados por todo o Concello, situados na
maioría dos casos, na planta baixa da vivenda do dono ou nalgún dos locais sociais
que posúen as distintas asociacións de veciños.
2.4.2.5. Os usos equipamentais.
Como xa se ten citado están estes usos concentrados en Vilardevós, capitalidade do
Concello, e en pequena medida algúns deportivos noutros núcleos como Berrande
(E2-7), Enxames (E3-3), e Lamasdeite (E2-10).
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
91
2.4.2.6. Os espazos libres.
A evolución económica e social que o Concello experimentou nos últimos anos tivo
efecto nun incremento progresivo destes espazos nos núcleos e parroquias, existindo
actualmente algunhas zonas verdes como a Area Recreativa Fluvial Cidadela (E7-1), a
Area Recreativa San Roque (E11-5) e Area Recreativa do Alto da Serra (E11-4).
Aínda que se acada unha superficie total suficiente segundo os estándares oficiais,
considerámola aínda non de todo suficiente, segundo o nivel de vida que se pretende
acadar, tanto para a poboación existente como para a prevista no horizonte do
planeamento, pero é esta unha eiva que se terá que corrixir, tanto desde a política de actuacións do Concello como no planeamento que agora se acomete, mediante
a imposición de cesións, nas zonas de novo desenvolvemento ou nos propios núcleos
rurais, cando se leven a cabo os seus Plans Especiais de Mellora.
2.4.3. A edificación.
2.4.3.1. Evolución do parque edificatorio.
A evolución do parque de vivendas do Termo Municipal nas ultimas décadas reflítese
nos cadros que se achegan no presente apartado. Das cifras neles recollidas podemos
tirar as seguintes conclusións.
1º) Se analizamos as estatísticas oficiais (INE) de edificación, vivendas e censos
observamos que o número de vivendas en Castrelo do Val medrou desde 1981 ao
2001, pero a realidade da vivendas actualmente construídas non se ve refletida
nesas estatísticas, pois esas cifras non se corresponden coas vivendas
identificadas sobre o terreo. A evolución do parque de vivendas do Termo
Municipal nas últimas décadas (por contraposición entre o real e o estatístico)
reflíctese no cadro seguinte:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
92
EVOLUCIÓN DO NÚMERO DE VIVENDAS NAS PARROQUIAS DO CONCELLO DE VILARDEVÓS (1981-1991-2001-2006)
AnoParroquia
1981 (INE) 1991 (INE) 2001 (INE) 2006 (PXOM)
ARZÁDEGOS 190 227 230 301 BERRANDE 152 238 241 358 ENXAMES 115 134 142 216 FUMACES 43 60 72 87 MOIALDE 80 129 110 169 OSOÑO 181 261 288 368 SOUTOCHAO 74 107 112 174 TERROSO 189 219 220 293 VILARELLO 127 151 163 186 V. CERVOS 118 139 145 163 VILARDEVÓS 194 244 275 264 TRASEIREXA 108 195 206 270 TOTAL 1.571 2.104 2.204 2.849
2º) Houbo que recorrer a censos anteriores para poder explicar este fenómeno.
Chama a atención a continua alternancia (arriba e abaixo) do parque edificatorio
nalgúns dos censos de vivenda do último século, debido en parte aos diferentes
criterios para a súa realización, pero pódense extraer algunhas conclusións, a
partires da seguinte táboa:
CENSOS INE 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001POBOACION 4.695 4.846 4.676 5.639 6.033 6.645 6.645 6.152 5.694 3.257 2.868VIVENDAS 1.635 1.617 1.657 1.721 1.729 1.500 1.702 1.663 1.571 2.104 2.204EDIFICIOS 1.813 2.115 2.126 2.167 - 1.506 - - - - -
Ata 1981 o máximo número de vivendas prodúcese en 1940 (1.729 vivendas), e
logo decrece ata un novo máximo en 1960 (1.702 vivendas, con 6.645 habitantes),
e a partires dese ano decrece significativamente ata 1981 (1.571 vivendas, cunha
baixada inxustificada de máis do 8%), con toda seguridade porque só se
contabilizaron as vivendas ocupadas (a poboación baixou 951 persoas nese
período, pero as vivendas seguían aí e non desaparecen), debéndose ter en conta
que se seguen a construír novas vivendas (e tamén a rehabilitar vivendas
existentes, sobre todo nos últimos anos) a un ritmo medio anual de máis de 20,
que si se aplican nos 46 anos pasados desde 1960 (e con moita máis folgura se
contabilizamos o máximo de 1940) veñen a dar as vivendas actuais contabilizadas
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
93
polo PXOM sobre o terreo (2.849), segundo se recolle no cadro seguinte por
núcleos, onde se contabiliza tamén o estado e o carácter básico das edificacións.
Vivendas Tradicionais
NUCLEO
Vivendas Recentes
(non tradicionais) BO ESTADO RUINAS TOTAL
ARZADEGOS 134 50 8 192FLORDERREI 75 29 5 109ARZOA 35 25 4 64A TRABE 36 23 16 75BERRANDE 74 55 15 144LAMASDEITE 30 31 14 75ENXAMES 147 55 14 216FEILAS 65 20 2 87MOIALDE 43 60 9 112STA COMBA DE BARONCELLE 38 14 5 57A BEMPOSTA 25 24 0 49CAVADAS 2 3 0 5DEVESA 43 13 5 61O HOSPITAL 13 6 4 23OSOÑO 66 7 2 75O PETO 3 13 0 16VEIGA DAS MEAS 95 36 8 139REXOSENDE 31 11 2 44SOUTOCHAO 64 44 13 121TOMONTE 5 3 1 9SOUTOCOVO 39 11 3 53TERROSO 138 94 8 240VILARELLO 136 45 5 186VILAR DE CERVOS 101 54 8 163VILARDEVOS 174 86 4 264BUSTELO 31 26 5 62DONA ELVIRA 30 7 2 39A FRAIRA 27 6 1 34MOIMENTA 45 12 6 63SANTA MARIA 10 3 0 13TRASEIREXA 27 25 7 59
TOTAL MUNICIPAL 1.782 891 176 2.849
3º) Nos últimos vinte anos medrou considerablemente o número de vivendas valeiras
ou da segunda residencia. Ao noso xuízo, iso indica varios fenómenos:
a) Que unha parte do parque se destina a vivenda de segunda residencia
para familias que viven noutras vilas, ou incluso noutras provincias ou
autonomías, e mesmo os emigrantes no resto do país ou noutros países.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
94
b) O sector da construción de vivendas é destinatario de parte do aforro da
poboación, que ve nesta actividade unha posibilidade de investir parte dos
montantes aforrados, ou ben para vivendas de fillos ou para novas
vivendas, en detrimento das vellas construcións.
c) A redución de habitantes é tamén un factor que favorece a proliferación de
vivendas valeiras ou abandonadas.
4º) Un feito que se da nos núcleos rurais do interior en moitos casos é o abandono da
vivenda por parte da poboación emigrada titular da mesma, aínda que aquí non é
excesivamente grave esta situación. É reveladora neste senso a contía de edificios
en ruína que non é moi alta nos núcleos rurais (supoñen un 6,18 % verbo do total
de edificios), observándose nos últimos anos que a rehabilitación de vivenda está
cubrindo, e mesmo reducindo o número de ruínas que se van creando por
abandono, polo tanto, parece que se está en disposición de inverter a tendencia
que se daba noutras xeiras.
2.4.3.2. Licenzas de construción.
As cifras do cadro que se recolle de seguido, referidas ao período 1997-2001, reflicten
a concesión oficial de licenzas de edificación nese período, distinguindo entre
edificacións de nova planta e reformas ou ampliacións, entre edificación principal e
secundaria e entre edificación residencial e a destinada a usos produtivos ou
comerciais.
AnoTipo de licenza
1997 1998 1999 2000 2001 Total
Rehabilitación ou reforma local 0 0 0 0 0 0
Rehabilitación ou reforma vivenda 13 9 12 12 3 49
Vivenda unifamiliar nova 7 4 6 2 3 22
Ampliación locais 0 0 0 0 0 0
Ampliación vivendas 0 0 0 0 0 0
Naves ou locais novos 0 3 1 0 2 6
Galpóns 7 2 5 2 2 18
Garaxes e alboios 0 0 0 0 0 0
TOTAL 27 18 24 16 10 95
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
95
Os datos que neste cadro se reflicten proceden das licenzas concedidas polo concello,
e, polo tanto, cómpre aclarar que o parque construído é sempre maior que o solicitado
legalmente, xa que hai construcións ilegais non amparadas pola esixible autorización
administrativa. E tamén que, no que atinxe aos edificios dedicados a vivenda
unifamiliar, a estatística non é enteiramente de fiar. Aquí, coma noutras zonas do país,
debe haber vivendas só amparadas pola concesión dunha licenza de construción dun
galpón ou alboio. Á vista das cifras do cadro, e aínda que parece que está equilibrada
a proporción entre novos edificios destinados a vivenda (22) e a galpóns, garaxes ou
alboios (18) nestes últimos anos, a realidade observable no territorio induce a pensar
que se da aquí tamén asiduamente este fenómeno, poñendo de relevo que nos
núcleos de poboación a presión construtiva vai medrando nos últimos anos.
Nese período rehabilitáronse “oficialmente” corenta e nove vivendas, pero a proporción
real, como xa se apuntou denantes (incluíndo as edificacións construídas sen solicitar
licenza) é seguramente maior, polo tanto podemos asegurar que se constrúen unha
media de máis de 20 vivendas anuais, cifra que é expoñente da alta presión
construtiva existente nestes anos, aínda que isto non se transforme directamente en
aumento proporcional de poboación, pola xa citada compoñente de inversión ou
segunda residencia destas actuacións, ou como mínimo de boa parte delas.
2.4.3.3. Estado de conservación.
A conservación das vivendas analizouse tendo en conta o ano de construción das
mesmas, xunto co seu estado de conservación.
O estado de conservación da totalidade das vivendas do Concello, en xeral é
deficiente e nalgúns casos moi deficiente como ocorre en núcleos como Lamasdeite
ou A Trabe. Soamente se poden considerar nun nivel aceptable de conservación as construídas con
posterioridade ao ano de 1960, así como as rehabilitadas nos últimos anos.
No estudo de campo realizado comprobouse o número de edificacións en estado ruinoso ou
coa ameaza inminente de ruína e que se reflicten no seguinte cadro:
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
96
Parroquia Ruinas Total % Ruina ARZÁDEGOS 13 301 4,32% BERRANDE 49 358 13,69% ENXAMES 14 216 6,48% FUMACES 2 87 2,30% MOIALDE 14 169 8,28% OSOÑO 19 368 5,16% SOUTOCHAO 16 174 9,20% TERROSO 11 293 3,75% VILARELLO 5 186 2,69% V. CERVOS 8 163 4,91% VILARDEVÓS 4 264 1,52% TRASEIREXA 21 270 7,78% TOTAL 176 2.849 6,18%
2.4.3.4. Características das vivendas.
O tipo de edificio residencial que prevalece en Vilardevós é a vivenda dunha altura
(baixo e primeira) cunha porcentaxe do 81%, seguida da vivenda de dous andares
(baixo e dúas alturas) que representan o 18%.
No que respecta ás instalacións e servizos que posúen as vivendas en Vilardevós hai
que dicir que o 90% teñen auga corrente (sexa abastecemento público ou privado) e
de sumidoiros, ben por rede municipal con remate en EDAR como no caso do núcleo
de Vilardevós, ben por rede veciñal na maioría dos casos, e excepcionalmente
mediante fosas sépticas individuais.
2.4.3.5. Conclusións a respecto da edificación e a vivenda.
Como xa vimos, a evolución do parque edificatorio segue as tendencias xerais que se
están a producir nos concellos rurais galegos, cun aumento xeneralizado de
construción e vivendas que non seguen as regras lóxicas das necesidades
poboacionais, pois a regresión neste aspecto é continua desde 1960, polo tanto
enténdese no marco económico imperante de investir en vivenda mellor que noutros
activos, ou no simple aforro, pero de calquera xeito, nos últimos dous anos as cifras
denotan unha baixada manténdose, sen embargo, as cifras de vivendas rehabilitadas.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
97
2.4.3.6. Tipoloxías edificatorias.
A) As tipoloxías urbanas.
Ao noso entender, non existen zonas, obxectiva e funcionalmente, identificables como
urbanas, nin existen polo momento tipoloxías edificatorias propias dunha vila, nin tan
sequera naqueles núcleos con certa tradición administrativa, polo que non se atopan
vivendas colectivas de grande volume.
A maioría do tipo existente que nos atopamos polo Concello e o de “chálete” que
adoita ofrecer un mostrario de impactos en cada exemplo (disposición de planta,
resgado de ocos, cubertas, cubrición, materiais, etc.).
B) As tipoloxías rurais. No Concello de Vilardevós, onde prima claramente o rural, dáse unha considerable
diversidade tipolóxica das edificacións, isto ven potenciado polo feito de que a vivenda
rural non aparece nun continente edificatorio específico, senón mesturada debido á
diversidade de usos á cal da resposta. Con todo, podería recoñecerse algún
parámetro específico común en moitos dos núcleos, a pesar da súa dispersión e
diferente emprazamento dentro do territorio, que caracterizan a personalidade deste
Concello.
É difícil establecer un catálogo de tipoloxías, dado que hai diversidade de plantas:
(cadradas, rectangulares, ..) tamén nas cubertas (dúas, tres, catro augas), realizadas
con tella curva; e da mesma forma nas fábricas, sempre de pedra pero coa salvidade
de que coexisten dous sistemas ás veces dentro dunha mesma edificación que son
por unha banda unha mampostería “a oso”, é dicir sen morteiro nas xuntas e realizada
con pezas de pequenas dimensións, reforzadas nos puntos críticos, como son as
esquinas e os ocos de fiestras e portas, por pezas de maior envergadura e
regularidade, aínda que nos casos máis antigos destas últimas podemos atopar os
linteis executados mediante unha trabe de madeira empotrada nos muros da fábrica e
por outra, aquelas construcións realizadas cunhas pedras mellor labradas e trabadas,
con e sen morteiro nas xuntas, es ás veces encintadas.
Non poderíamos xeneralizar o emprazamento de cada tipo de sistema construtivo,
aínda que é máis habitual o primeiro na parte norte do concello e o segundo no resto,
aínda que, como antes se mencionou, podemos atopar exemplos mesturados.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
98
Unha tipoloxía edificatoria que poderiamos destacar dentro do ámbito de estudo no
que nos movemos serían as adegas, concentradas nas aforas dos núcleos e
agrupadas formando unha unidade claramente diferenciada dentro da súa estrutura, e
localizadas, ás veces semisoterradas, en ladeiras de montes ou pequenos outeiros, en
todo caso próximos ás vivendas, e que aínda que non se perciben en tódalas
poboacións, naquelas que aparecen son facilmente identificables.
É tamén bastante frecuente a disposición de escaleiras exteriores para o acceso ao
primeiro andar, aínda que existan outros tipos de comunicación vertical no interior.
Estas escaleiras conducen a un corredor que pode ser o tradicional de balaustrada de
madeira, aínda que coa salvidade se que na maioría dos casos substitúense os
canzorros de pedra de sustentación por outros elementos de apuntalamento de
diversa formulación e basicamente realizados en madeira ou en metal, ou pode
tratarse de balcóns que son soportados por laxas(traballadas ou non) que voan sobre
o paramento, soportadas por el.
Neste punto débese sinalar como un feito negativo, tanto desde o punto de vista
estético como en certa forma funcional, que debido posiblemente a condicionantes
económicos e sociais e dado o importante e innegable grao de ruína que se rexistra en
moitas edificacións dun gran número de núcleos, se optase por unha rehabilitación ou
en casos nova construción, mediante elementos como é o caso das fábricas; de
bloque e en menor medida de ladrillo, alleos por completo ao entorno no que se sitúan,
e sen a reflexión sobre o seu uso ou o acabado adecuado que minimizase o seu
impacto e que tan só contribúen a dar unha maior impresión de caos e abandono e
descontextualización.
En canto á organización dos núcleos, podemos destacar que, se ben existen casos de
edificación tradicional illada dedicada a vivenda, é máis frecuente que isto se dea en
edificacións auxiliares como palleiras, adegas…, o habitual nas construcións de
carácter residencial é que as tradicionais se agrupen en medianeira ou pechando
espazos como patios, con un ou varios accesos, en torno ao viario, conformando unha
gran e complexa agrupación nas poboacións máis poboadas e máis livián nos núcleos
máis pequenos, xeralmente organizados ao longo da vía principal que da acceso ou
transcorre ao longo da poboación. As construcións máis contemporáneas, agás as
auxiliares como palleiras…, a cotío prefiren situarse fóra do núcleo tradicional, en torno
a este ou das vías de comunicación principais, creando un evidente contraste co
preexistente, non só polo emprazamento ou as formas, senón tamén polas técnicas e
os materiais empregados na súa construción.
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN DE VILARDEVOS
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ consultora galega s.l. ESTUDIO MEDIO RURAL – MODELO ASENTAMENTO POBOACIONAL
99
No que respecta aos equipamentos, cabe sinalar que en moitos dos núcleos existe
unha igrexa ou capela, da mesma forma que un pequeno cemiterio naqueles que son
cabeceira parroquial. As prazas existentes prodúcense como o baleiro entre conxuntos
de edificacións as máis das veces e só en poucos casos como unha acción
debidamente ordenada e executada, da mesma forma que son contadas as actuacións
para a creación de novos espazos de lecer e o aproveitamento dun equipamento moi
abundante neste Concello como son as antigas escolas, presentes en numerosas
poboacións, que poderían mellorar as dotacións daqueles lugares onde se sitúan se
se actuase sobre elas e se dotasen de contidos que permitisen a súa recuperación e
uso pola comunidade.