Download - Linfoma Hodgkin - Apresentação Atualizada
Mariana Machado*, Ana Correia**, L. Menezes Falcão***, L. Pinto Ravara§; Medicina interna, Vol. 11, N. 4, 2004, p. 207-215
Artigo de Revisão / Review Article
Laboratório de Análises Hematológicas e Toxicológicas
Alunas: Daniela LimaYasmim Do Vale
Caracterizado pela presença de células de Reed-Sternberg e/ou células de Hodgkin, inseridas num contexto inflamatório, constituído por estroma, linfócitos, histiócitos, eosinófilos e monócitos.
A Doença, ou Linfoma de Hodgkin (LH), é uma neoplasia que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo.
Fonte: http://aeymon.blogspot.com.br/2011/09/pathology-slides-presentation-by-sir.html
Diagnóstico da célula de Reed-Sternberg, com dois lóbulos nucleares, grande nucléolo inclusão do tipo e citoplasma abundante, rodeado por linfócitos, macrófagos e eosinófilos.
Fonte: http://aeymon.blogspot.com.br/2011/09/pathology-slides-presentation-by-sir.html
◦ É uma neoplasia rara
◦ Incidência Europa e EUA: de 2 a 3/100 000 pessoas/ano. Brasil: cerca de 3000/ano. * Incidência maior na raça branca e no sexo
masculino.*
* Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/linfoma_hodgkin
1. LH Nodular predomínio de Linfócitos
D, Reed-Sternberg cell, lymphohistiocytic (L&H) variant
Fonte: http://aeymon.blogspot.com.br/2011/09/pathology-slides-presentation-by-sir.html
2.1 LH Clássico – Esclerose Nodular
This is Hodgkin's disease, nodular sclerosis type. Note the bands of pink collagenous tissue dividing the field.
The lacunar cells characteristic for the nodular sclerosis type of Hodgkin's disease.
Fonte:http://aeymon.blogspot.com.br/2011/09/pathology-slides-presentation-by-sir.html
2.2 LH Clássico – Celularidade Mista
Fonte:http://aeymon.blogspot.com.br/2011/09/pathology-slides-presentation-by-sir.html
2.3 LH Clássico – Rico em Linfócitos
2.4 LH Clássico – Depleção Linfocitária
Linhagem B
◦ Células L&H – apresentam marcadores CD20 e CD45, sintetizam imunoglobulinas.
◦ Células Reed-Stenberg – apresentam marcadores CD30 (monócitos e linfócitos), CD15 (granulócitos). Em PCR demonstrarm a presença de genes de cadeia pesada Ig, mas geralmente não sintetizam globulinas
◦ Subgrupos de LH clássico com Reed-Stenberg de origem T.
◦ Escape da apoptose
ativação do NFκB - expressão do oncogene bcl-2.
VEB: oncogene LMP-1 mimetiza a via do CD40 (40% dos doentes com LH clássico)
Outros mecanismos – mutações do inibidor o IκB (raro) e ativação de citocinas por estimulação autócrina (IL2)
◦ Diminuição da imunidade celular
Anamnese:
◦ Febre (27%), ◦ Suores noturnos (25%), ◦ Perda ponderal, ◦ Dor ganglionar após ingestão de álcool (10%).
Exame objetivo:
◦ Síndrome da veia cava superior◦ Derrame pleural◦ Hepato e esplenomegalias◦ Adenomegalias não dolorosas (mais comum)◦ Eritema nodoso (mais freqüente)
Laboratorial:
◦ Hemograma – citopenias◦ Granulocitose e trombocitose◦ Depleção linfocitária (doença avançada)◦ VSE e/ou LDH
Imagiológico:
◦ Radiografia do tórax: alargamento do mediastino◦ TC toráxica: adenomegalias mediastínicas, derrames pleural e/ou
pericárdico. ◦ TC abdominopélvica: detectar adenomegalias e hepato-esplenomegalia. A◦ RM: atingimento ósseo ou compressão da medula espinhal. O principal◦ Cintigrafia com gálio-67 e da tomografia de emissão de prótons (PET)
reside na avaliação de massas residuais após tratamento.
É uma neoplasia com bom prognóstico. A taxa de sobrevida aos 5 anos ultrapassa os 80%.
De fato, todos os doentes com LH são potencialmente curáveis, independentemente da apresentação inicial
Dois sistemas de prognóstico do grupo europeu – EORTC e o do grupo alemão– GHSG.
LH Nodular de predomínio de linfócitos (doença limitada)◦ excisão cirúrgica com radioterapia (RT) da área atingida,
podendo esta ser omitida se a excisão for completa.
LH Clássico (doença limitada)◦ Tradicionalmente RT em campos extensos isolada (recaídas e
morbidade tardia)
◦ Recomendado hoje: Terapêutica combinada com três ciclos de quimioterapia (QT), cujo esquema standard é o ABVD, associado a RT da área envolvida.
Doença avançada◦ QT combinada. Esperando-se uma resposta completa em 70 a
80% dos doentes.
Esquema ABVD superior ao MOPP em eficácia e melhor perfil de toxidade que o MOPP/ABV.
Novos esquemas eficazes: Stanford V - sobrevida livre de doença aos cinco anos de 89%, e sobrevida global de 96%.
BEACOPP (alemão) - eficácia que o COPP/ABVD, com uma maior sobrevida global aos 5 anos (88 versus 83%).
Recaídas: 10% são refratários ao tratamento e 10 a 30% irão sofrer recaída após remissão completa.
◦ Recaídas com RT isolada QT combinada.
◦ Menores que 65 anos QT em altas doses, seguido de transplante de células estaminais - sobrevidas aos cinco anos da ordem dos 40 a 50%.
◦ Recaídas tardias ( + 3 anos) – QT convencional.
◦ Recaídas precoces (+ 1 ano sem sintomas B) – RT.
Agentes citotóxicos
Imunoterapia
Anticorpos monoclonais
Toxinas associadas aos anticorpos do tumor conjugados com anticorpos para antígenos de superfície
Consultas: inicialmente cada 3 meses/2 anos 3 anos seguintes: semestral Acima de 3 anos: anual
Exames objetivos Hemograma completo Determinação de fosfatase alcalina Radiografias Doseamento da TSH (anual) Mamografia (com 10 anos após o diagnóstico ou com 40
anos de idade). Esfregaço papanicolau e imunização anti-influenza
Obrigada!