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Implementação do Ciclo Autoral

Reflexões e Encaminhamentos

Março de 2014

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"Um passo à frente

E você não está mais no mesmo lugar“

Chico Science - Passeio no mundo livre

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Objetivos do encontro:

Refletir e realizar encaminhamentos para o processo de implementação do

Ciclo Autoral

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Vídeo – Joel Rufino (O encontro com o outro/ Café Filosófico)

“O intelectual preso à história da

inteligência e não à realidade em que ele

vive”

“Os intelectuais embora se crêem

autônomos com relação aos interesses

sociais, na verdade, são um grupo social

especializado na produção de ideias

convenientes à dominação social. No

geral, porque se poderia dizer, bom, mas e

os intelectuais críticos? E os intelectuais

que tendo consciência do seu papel de

safadores da dominação social, de

remendadores da dominação social, de

justificadores da dominação social, os

intelectuais que tendo consciência disso

recuam desse papel, porque a

intelectualidade não é completamente

homogênea. Há os que servem

deliberadamente, pacificamente à

dominação social e há os que não, há os

que se recusam a isso seguindo variados

caminhos.(...)”

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Programa Mais Educação São Paulo – Ciclo Autoral

Maria Cecília Carlini Macedo Vaz (Diretora de DOT-P)

Page 7: Implementação do ciclo autoral versão final

“O Ciclo Autoral abrange do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Esse ciclo se caracteriza pela construção de conhecimento a partir

de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social e

se concretiza com o Trabalho Colaborativo de Autoria – T.C.A. –

elaborado pelo aluno e acompanhado sistematicamente pelo

professor orientador de projeto.”

(Notas Técnicas do Programa Mais Educação São Paulo)

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Organização local – Possibilidades:

Professores em Módulo

Programa Mais Educação

JEX

TEX

No Ciclo Autoral, as aulas

e as orientações serão ministradas

pelos Professores do Ensino Fundamental II

e Médio

Aulas de Enriquecimento Curricular

Laboratório de Informática Educativa

e Sala de Leitura (POIE, POSL)

Todos os professores

em Módulo

e os que tiverem

disponibilidade

Estamos aguardando a publicação do decreto pra sabermos se os

professores contratados poderão participar do Mais Educação.

Page 9: Implementação do ciclo autoral versão final

Possibilidades e Desdobramentos/

Pressupostos Teóricos e Metodológicos

A elaboração do T.C.A., concebido como sistematização dos projetos e

pesquisas realizados ao longo do Ciclo Autoral e idealizado como forma

de devolutiva à problematização da comunidade local, deve levar em

consideração que:

• A formação da identidade só é possível com o outro, de tal modo que o

indivíduo torna-se um ser social, com obrigações éticas e morais, em um

processo constante de desenvolvimento da responsabilidade consciente e

ativa;

• A permanência no mundo de forma consciente significa saber intervir e

não apenas constatar;

• A participação compreende aprender de forma compartilhada,

superando a ideia de participação concebida como a soma de

participações individuais.

Page 10: Implementação do ciclo autoral versão final

“Concebe-se o Ciclo Autoral a partir de uma proposta pedagógica que

favorece o desenvolvimento humano mediante o exercício da

responsabilidade, da solidariedade, da tomada de decisões bem como

apropriação e manejo do conhecimento culturalmente acumulado com a

responsabilidade de transformação social, sendo importante considerar a

dimensão de continuidade do processo de construção de conhecimentos pelos

estudantes na perspectiva do Ensino Médio.”

Page 11: Implementação do ciclo autoral versão final

O Programa de Reorganização Curricular desenvolvido pela Secretaria

Municipal de Educação de São Paulo traz como princípios fundamentais

a integração e a produção de conhecimento em oposição a uma

formação fragmentada e alicerçada na reprodução.

Page 12: Implementação do ciclo autoral versão final

Acreditar na possibilidade de produção de conhecimento na educação

básica significa romper com uma série de crenças cristalizadas em nossa

sociedade, por exemplo:

• Professores e professoras são meros reprodutores de conhecimentos

elaborados por intelectuais.

• O lugar do pensamento se restringe aos centros acadêmicos,

sobretudo aos programas de pós-graduação;

• Os saberes populares se limitam ao senso comum e a superstições;

Page 13: Implementação do ciclo autoral versão final

Existe em nossa sociedade uma “multiplicidade de formas de

poder” que se corporificam de diferentes maneiras, sendo o

controle da produção de conhecimento uma das formas mais

agressivas. Não estamos aqui dizendo que a produção de

conhecimento é fazer específico de um grupo social, mas que

houve historicamente a construção da ideia de que é matéria de um

grupo social específico, cabendo aos demais a mera reprodução ou

no máximo a assimilação.

Page 14: Implementação do ciclo autoral versão final

Adotar a perspectiva do Ensino como Pesquisa implica em

redefinir vários conceitos, assim como práticas e condutas. Para

que formemos alunos pesquisadores é preciso antes de tudo nos

forjarmos como “Professores Pesquisadores”. Esse movimento se

inicia com o reconhecimento de nossas próprias possibilidades,

além da compreensão acerca de nosso processo formativo e das

relações de poder que o permearam.

Page 15: Implementação do ciclo autoral versão final

Ao caracterizar o Ciclo Autoral como uma “construção de conhecimento

a partir de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social”

o Programa Mais Educação São Paulo apresenta uma nítida proposta de

reorganização do Currículo por meio das experiências locais e das

particularidades de cada Unidade Escolar, que contemplem a dinâmica

cultural e social da comunidade e das pessoas que a compõem.

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Particularidades da Implementação

do Ciclo Autoral em 2014

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EMEF 7º

(M)

(T)

(M)

(T)

(M)

(T)

CA

MP

O L

IMP

O

22 DE MARCO 3 2 3

ADHEMAR DE BARROS, PREF. 3 3 3

CAMPO LIMPO I 3 3 5

CEU EMEF - CANTOS DO AMANHECER 6 6 6

CEU EMEF - HERMES FERREIRA DE SOUZA 3 3 3

FAGUNDES VARELLA 3 4 4

JARDIM MITSUTANI I - PAULO PATARRA, JORNALISTA 7 7 3

LEONARDO VILLAS BOAS 4 3 4

LEVY DE AZEVEDO SODRE, PROF. 3 4 3

MAURICIO SIMAO 5 5 5

MILLOR FERNANDES, JORNALISTA 4 3 4

MODESTO SCAGLIUSI 4 2 3

PALIMERCIO DE REZENDE, CEL. 1 2 2 2 2 1

PAULO COLOMBO PEREIRA DE QUEIROZ, DES. 3 4 4

SYNESIO ROCHA, MIN. 3 4 4

VERA LUCIA FUSCO BORBA, PROFA. 2 2 2

ZULMIRA CAVALHEIRO FAUSTINO 2 2 3 3

Total 20 43 27 35 30 33

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EMEF 7º

(M)

(T)

(M)

(T)

(M)

(T) C

apã

o R

edo

ndo

ANTONIO ALVES DA SILVA, SG. 3 2 2 3

CAMPO LIMPO II 3 3 3

CAMPO LIMPO III 4 3 4

CEU EMEF - FEITICO DA VILA 1 7 6 5

CEU EMEF - JOSE SARAMAGO 2 1 2 2 2 3

CYRO ALBUQUERQUE, DEP. 3 3 3

DONATO SUSUMU KIMURA

EUCLIDES DA CUNHA 4 4 4

GIANFRANCESCO GUARNIERI 3 3 3

HERBERT DE SOUZA - BETINHO

IRACEMA MARQUES DA SILVEIRA, PROFA. 4 4 5

JOAO PEDRO DE CARVALHO NETO, DR. 2 1 3

JORGE AMERICANO, PROF. 4 1 3 6

JOSE FRANCISCO CAVALCANTE, PROF 3 1 3

JOSE OLYMPIO PEREIRA FILHO 2 3 3

MARIA RITA DE CASSIA PINHEIRO SIMOES BRAGA, PROFA. 3 2 3 5

M RITA LOPES PONTES - IRMA DULCE 3 3 3

MARIO RANGEL, CEL. 6 4 4

RICARDO VITIELLO, PROF. 3 3 3

TEREZINHA MOTA DE FIGUEIREDO 3 4 3

THEODOMIRO MONTEIRO DO AMARAL, PROF. 5 4 4

38 34 37 26 63 09

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EMEF 7º

(M)

(T)

(M)

(T)

(M)

(T)

Jd. Â

ngela

ANTONIO ESTANISLAU DO AMARAL 3 3 4

CAROLINA RENNO RIBEIRO DE OLIVEIRA, PROFA. 3 3 3

CEU EMEF - MARIO FITTIPALDI 6 4 5

CEU EMEF - VILA DO SOL 5 5 9

CHACARA SONHO AZUL 1 1 2

CLEMENTE PASTORE, PROF. 1 5 5 6

DEZOITO DO FORTE 2 2 2

JOSE BLOTA JUNIOR, DEP. 4 4 6 1

M BOI MIRIM III 3 1 2 4

MARIO MARQUES DE OLIVEIRA, PROF. 3 4 4

OLIVEIRA VIANA 4 6 5

TERESA MARGARIDA DA SILVA E ORTA 10

21 19 28 12 53 08

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EMEF 7º

(M)

(T)

(M)

(T)

(M)

(T)

Jd. S

ão L

uis

AIRTON ARANTES RIBEIRO, PROF. 3 4 4

ANNA SILVEIRA PEDREIRA 3 2 2

CEU EMEF - CASA BLANCA 4 4 2

DE GAULLE, GEN. 2 2 2 3 3 2

LORENCO MANOEL SPARAPAN, PROF. 3 3 2

LUIZ TENORIO DE BRITO, CEL. 4 4 4

M BOI MIRIM I 5 3 2 2

M BOI MIRIM II 2 1 1 2 2 3

MARIA BERENICE DOS SANTOS, PROFA.

MARIO MOURA E ALBUQUERQUE, BEL. 1 2 3 4

MAURO FACCIO GONCALVES - ZACARIA 1 1 2 1 2 1

OTONIEL MOTA 2 2 2 2 2 2

PRACINHAS DA FEB 3 3 4

PROCOPIO FERREIRA 6 4 4 1

28 19 34 13 37 9

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EMEF 7º

(M)

(T)

(M)

(T)

(M)

(T)

V. A

ndra

de

CASARAO

CEU EMEF – PARAISOPOLIS 6 2 4

FRANCISCO REBOLO 3 3

PAULO FREIRE, PROF. 2 4 2

PERIMETRAL 2 3 2

VEREMUNDO TOTH, DOM 2 5 4

10 05 14 12 03

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Dados da DRE Campo Limpo

• 257 turmas no 9º ano

• 226 turmas no 8º ano

• 237 turmas no 7º ano

210

215

220

225

230

235

240

245

250

255

260

7° Ano 8º Ano 9º Ano

Número de alunos por ano

do Ciclo Autoral

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Etapas

Estudos sobre as

Metodologias de Pesquisa

O que chamamos de metodologia de pesquisa pode ser entendido como os

caminhos possíveis para atingir os propósitos lançados inicialmente. Algumas

questões importantes podem direcionar essa ação: O quê? Por quê? Como?

Para quê?

Busca coletiva do saber

que o aluno já traz

É importante propiciarmos momentos em que os alunos possam expressar o

conhecimento que trazem consigo e a relevância desses. Geralmente as

pessoas têm dificuldade em identificar os saberes que são significativos em sua

vida, a mediação dos professores, no sentido de levantar questões e sensibilizar

para o diálogo é fundamental.

Após a sensibilização para a observação da realidade é importante que os

alunos sejam orientados a perceberem quais são as temáticas que mais lhes

interessam. O estágio de observação e sondagem dos interesses é um

momento fundamental para o desenvolvimento da pesquisa, visto que sem uma

relação de inquietação e de provocação dos sentidos e das curiosidades o

trabalho investigativo fica comprometido.

Problematização da

realidade

A problematização é contínua e acompanha o trabalho todo, este é um

movimento constante que vai da observação à busca de embasamento teórico.

Constitui-se a partir do levantamento de questões que podem ser simples ou

complexas. A ideia é que os alunos e alunas possam problematizar a realidade

incorporando suas experiências.

Ao propormos a produção do conhecimento a partir da realidade com caráter

prospectivo não estamos nos distanciando dos conhecimentos historicamente

construídos, muito menos dizendo que estes não são relevantes. Buscamos

constituir uma abordagem que parta da problematização da realidade local, das

questões do cotidiano e que as relacione com outras questões consideradas

mais amplas e de igual importância.

Page 24: Implementação do ciclo autoral versão final

Delimitação do Tema A definição do tema é algo que envolve momentos diferenciados, a princípio a

escolha pode ser orientada por uma delimitação da temática apresentada, o que

implica estudar suas possibilidades. Por exemplo, se os alunos indicam como

tema de interesse as expressões culturais de sua comunidade, pode-se orientar

num primeiro momento uma sondagem e levantamento destas expressões, em

seguida diante de diferentes possibilidades de pesquisa pode-se orientar que

façam a opção por um tipo determinado de expressão para que tenha condições

de aprofundamentos que lhes proporcionem uma maior compreensão sobre o

assunto e principalmente uma construção de um conhecimento que não seja

superficial.

Investigação do

conhecimento já

produzido sobre o tema

É importante, após a definição do tema, que haja uma busca do conhecimento

historicamente construído a respeito desse assunto. Por exemplo, se os alunos,

com ajuda de seus professores, delimitaram como tema “Doenças Respiratórias

causadas pela má qualidade do ar em seu bairro’, é de suma importância que

busquem informações e pesquisas realizadas dentro dessa temática, mesmo

que sejam de caráter mais amplo. Isso os ajudará a obter informações sobre a

temática e, sobretudo, a perceber quais foram os caminhos de pesquisa

utilizados pelo autor, essas informações podem estar sistematizadas em livros,

revistas, vídeos, músicas, peças de teatro...

Coleta de dados/ fontes/

informações

Neste momento é importante que os alunos sejam orientados a buscar todas as

informações possíveis dentro do tempo e espaço de sua pesquisa, ou seja, é

necessário que busquem os detalhes, dados, vestígios, objetos, etc. que se

relacionem ao tema pesquisado.É importante que não haja confusão em relação

ao item anterior, não se trata de buscar conhecimentos já construídos e sim

realizar uma coleta que possibilite a construção do conhecimento local.

Page 25: Implementação do ciclo autoral versão final

Elaboração do Projeto de

Pesquisa

O Projeto de Pesquisa é importante para a organização das ideias, mas não é

necessário, que siga as normas dos projetos científicos. O que importante é que

os alunos saibam neste momento, o que vão pesquisar, como vão pesquisar,

por que e para que pesquisar esse tema?

Produção da Pesquisa Chamamos esse momento como o “Caminho de volta”, no decorrer de todos os

passos anteriores “Caminho de ida”, pressupõe-se que os alunos acumularam

informação que devem neste momento ser organizadas, alvos de reflexões e

elaboração de processos cognitivos que levem à percepção da relevância deste

estudo. Essa produção pode ser desenvolvida por meio de diferentes

linguagens.

Sistematização da

Pesquisa

As formas de registro podem ser diversas, a utilização de todos os tipos de

mídia, linguagens e expressões fazem parte desse processo de reorientação

curricular.

Apresentação A apresentação pode ser nas turmas, no pátio, para a Comunidade, entre

escolas... O formato pode ser acordado com todas as partes envolvidas no

processo. Orientamos que esse seja um momento de valorização do que foi

produzido e que os acertos sejam evidenciados.

Page 26: Implementação do ciclo autoral versão final

Etapas Organização do tempo

7º Ano 8º Ano 9º Ano

Estudos Metodológicos

Busca coletiva do saber que

o aluno já traz

Problematização da

realidade

Delimitação do Tema

Investigação do

conhecimento já produzido

sobre o tema

Coleta de dados/ fontes/

informações

Elaboração do Projeto de

Pesquisa

Produção da Pesquisa

Sistematização da Pesquisa

Apresentação

Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 1 (7ºs anos)

Page 27: Implementação do ciclo autoral versão final

Etapas Organização do tempo 8º Ano 9º Ano

Estudos Metodológicos

Busca coletiva do saber que o

aluno já traz

Problematização da realidade

Delimitação do Tema

Investigação do conhecimento

já produzido sobre o tema

Coleta de dados/ fontes/

informações

Elaboração do Projeto de

Pesquisa

Produção da Pesquisa

Sistematização da Pesquisa

Apresentação

Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 2 (8ºs anos)

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Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 3 (9ºs anos)

Etapas Organização do tempo 9º Ano

Estudos Metodológicos

Busca coletiva do saber que o aluno

já traz

Problematização da realidade

Delimitação do Tema

Investigação do conhecimento já

produzido sobre o tema

Coleta de dados/ fontes/ informações

Elaboração do Projeto de Pesquisa

Produção da Pesquisa

Sistematização da Pesquisa

Apresentação

Page 29: Implementação do ciclo autoral versão final

Apresentação de algumas

experiências

Page 30: Implementação do ciclo autoral versão final

A Quadra dos Predinhos: uma luta

pelo espaço e pela mudança.

Eduardo Ribeiro da Silva

Cleyton de Andrade Vieira

Ronie Erick de Jesus

Patrick Oliveira Soares

Leonardo da Silva Barroso Veras

Adriano Rocha Barra Filho

Trabalho de Pesquisa sob orientação da professora

Maria José Ferreira da Costa

Page 31: Implementação do ciclo autoral versão final

Justificativa

Nós escolhemos fazer um estudo sobre a

quadra, porque ela representa muito na

nossa vida, pois grande parte dos

integrantes do nosso grupo usa esse

espaço quase todos os dias para andar de

bicicleta, skate e patins. Brincar no

escorregador, de pega- pega, duro ou mole,

jogar vôlei, futebol brasileiro e americano.

Page 32: Implementação do ciclo autoral versão final

Metodologia

Usamos como fonte de pesquisa para esse

trabalho as entrevistas orais, fotos,

desenhos e as conversas informais com os

nossos familiares e amigos.

Page 33: Implementação do ciclo autoral versão final

Leitura exploratória das fontes

Para Oséias e Geovane, a Quadra representa muito porque muitas pessoas da comunidade ocupam esse espaço para se divertir com muita liberdade. Os dois jogam bola, mas existem outras atividades físicas, por exemplo, andar de skate e bicicleta.

Nas lembranças dos dois entrevistados e de alguns moradores da comunidade Paraisópolis a Quadra era uma barranco e se chamava “Quadra da Independência” em homenagem a Rua com o mesmo nome. Depois que governo estadual em parceria com governo municipal construiu os “Predinhos” a Quadra passou por muitas mudanças e os moradores começaram chamar “Quadra dos Predinhos”

Apesar dos entrevistados acharem a quadra é legal, eles querem muitas mudanças, tais como: a pintura, bebedouros, banheiros e outras.

Page 34: Implementação do ciclo autoral versão final

Desenho feito por Eduardo Ribeiro da Silvaria dia 29 de maio de 2013. Esse lugar é um

espaço muito importante, para as crianças e os jovens, é lá que eles andam de bicicleta,

patins, skate, etc. Isso é bom porque muitos ocupam a cabeça com coisas boas ao invés

de traficar ou fumar droga.

Page 35: Implementação do ciclo autoral versão final

Foto tirada pela inspetora de alunos Marta Santos dia 25 de agosto de 2013. Podemos observar o espaço da quadra,

lugar que muitas pessoas se encontram para conversar, se divertir, brincar e jogar bola. É possível visualizar a falta

de cobertura, quando estamos jogando a bola cai para fora da quadra podendo assim machucar as pessoas ou

danificar veículos. Podemos também visualizar lixos espalhados na grama por falta de lixeira, podendo entupir os

bueiros. Achamos que é necessário aparar a grama todo mês para não juntar bichos prejudiciais a nossa saúde como,

por exemplo, os ratos. Nessa foto não é possível ver, mas as grades estão danificadas e enferrujadas. O parque que

as crianças menores brincam que fica por trás da quadra precisa também de uma reforma, porque estão em condições

precárias “o balanço quebrado, escorregador se soltando, entre outras”.

Page 36: Implementação do ciclo autoral versão final

Referências bibliográficas

Com o livro “Do Outro Lado Tem Segredos” de Ana Maria Machado, nós compreendemos que o personagem Bino é um menino que sabe guardar muitos segredos, ele é muito esperto e curioso, através dessa curiosidade ele fica cada vez mais inteligente e sabendo das coisas. Com esse exemplo vamos ter mais vontade de estudar e sermos mais positivos e não desistir dos nossos sonhos. É importante valorizar os mais velhos e seus conhecimentos.

A partir do personagem Dom Obá II presente no livro “Dom Obá II D’ África, príncipe do povo” do historiador Eduardo Silva, refletimos sobre as nossas ações cotidianas. Assim como ele, nós também podemos lutar não só pelo direito ao lazer e a valorização da quadra, mas também por outros direitos, entre eles uma educação de qualidade, pois também vivemos numa comunidade muito simples, mas temos muitas pessoas batalhadoras, sonhadoras e de muita riqueza cultural.

Page 37: Implementação do ciclo autoral versão final

Considerações finais

Um grupo de seis garotos sonha em ter um espaço preservado para a sua diversão e de outras crianças. Esses garotos se chamam: Cleiton, Eduardo, Ronie, Leonardo, Patrick e Adriano. Com o passar do tempo eles reclamam: Essa quadra está faltando muitas coisas “árvores, piscinas e muita vegetação”!!!! Eles querem que a quadra seja ampliada e tenha cobertura, ar puro, vegetação, travas e grades. Eles querem também um parquinho maior para as crianças menores jogar bola, brincarem com as coisas legais que as crianças gostam “pega-pega, esconde- esconde e outras brincadeiras divertidas”. Esses garotos convidam todos os moradores da Comunidade Paraisópolis, principalmente as pessoas que lutam e acreditam que é possível mudar o meio em que vivem, para vir discutir sobre a quadra, pois ter um espaço de lazer maior, com ar puro, vegetação e muitas diversões é um direito de todos.

Page 38: Implementação do ciclo autoral versão final

Bibliografia

• MACHADO, Ana Maria- Do outro lado tem

segredos- Rio de Janeiro- 2005.

• SILVA, Eduardo- Dom Obá II D’ África,

príncipe do povo: ida, tempo e

pensamento de um homem livre de cor-

São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

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Biografia dos autores

• Eduardo Ribeiro da Silva nasceu no dia 13 de outubro de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de assistir televisão e jogar bola e seu maior sonho é ir para Nova York.

• Cleyton de Andrade Vieira nasceu dia 28 de outubro de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta jogar futebol e seu maior sonho é ser jogador de futebol.

• Patrick Oliveira Soares nasceu no dia 5 de junho de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de jogar bola; vídeo game e assistir TV, seu maior sonho é ficar rico e ajudar os necessitados.

• Leonardo da Silva Barroso Veras nasceu dia 30 de abril na cidade de São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de assistir televisão e jogar vídeo game, seu maior sonho é ser advogado.

• Ronie Erik de Jesus nasceu dia 13 de junho na São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta muito de andar de bicicleta, seu maior sonho é ser cantor.

• Adriano Rocha Barra Filho nasceu dia 13 de fevereiro na cidade de São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta muito de jogar bola e seu maio sonho é ser jogador de futebol.

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ASSOCIAÇÃO GUARÁ DE

PROMOÇÃO À VIDA

Desde 2006

Missão: Promover os Direitos Humanos por intermédio de

ações sócio Educativas, envolvendo educação, esporte,

saúde cultura lazer e preservação do meio ambiente.

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Projeto: M' Boi Mirim Tem Direito à Memória e à Verdade

Formação da COMISSÃO DA VERDADE DE M' BOI MIRIM – SANTO

DIAS DA SILVA , composta por 06 representante da sociedade civil .

Objetivo: Conhecer a história de M' Boi Mirim no período da repressão

política civil/militar que compreende o ano de 1964 à 1985, contada por

nossos pares.

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• Fortalecer e disseminar os valores democráticos e de respeito aos

direitos humanos.

• Quebrar o silêncio deixado por uma transição onde os criminosos

saíram impunes através da lei da anistia.

• Contribuir para construir uma memória coletiva, uma vez que as

violações dos direitos se deu no espaço público.

• Estratégia: Colher depoimentos dos moradores que atuaram na luta

por liberdade e melhores condições vida, que tenham sido perseguidos,

presos ou que de alguma forma sofreram com a repressão.

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Compartilhar a memória através de oficinas, para que comunidade

saiba o que aconteceu, como aconteceu e por que aconteceu.

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• Pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto.

• Resgatar fotografias e documentos da época, como eram os bairros e

atuação dos moradores etc.

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Sustentabilidade

Projeto da EMEF Pracinhas da FEB

Professores: Edson dos Santos Júnior e Paloma Fernandez

http://issuu.com/pracinhasdafeb/docs/cartilha

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Indicações de programas online

http://www.flipsnack.com/br/

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http://issuu.com/

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Intervalo (10 minutos)

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Atividade em grupos: Diálogo sobre as experiências

nas Unidades Educativas e demandas geradas pelo

processo de implementação/ Sistematização e registro.

Comanda:

• Quais relações podemos estabelecer entre a proposta para o Ciclo Autoral e a fala de Joel Rufino?

• Relato das experiências vivenciadas nas Unidades Escolares em relação à Implementação do Ciclo Autoral (Após a discussão em grupo indicar uma experiência)

• Principais dificuldades encontradas

• Potencialidades da perspectiva de trabalho que adota a produção do conhecimento em detrimento à sua reprodução.

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Apresentação em plenária

Encaminhamentos

Proposta de Organização de um Seminário de Produções

do Ciclo Autoral ao final de 2014.

(Maria Cecília Macedo Vaz e Marilu Santos Cardoso)


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