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faculdade C'l C:j,.;'.;..; í . .1céutiCéI:tl
Universidaoe dcl São Paulo
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Programa de Pós-Graduação em FarmáciaÁrea de Tecnologia Químico-Farmacêutica
Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes
dos microrganismos presentes na água destinada ao
abastecimento público e em um sistema de purificação
Alzira Maria da Silva Martins
Dissertação para obtenção do grau deMESTRE
Orientador:Prafa. Ora. Thereza Christina Vessoni Penna
São Paulo2002
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DEDALUS-AceNo-CQ
IIIIIIII'IIIIIII~30100005004
Ficha CatalográficaElaborada pela Divisão de Biblioteca e
Documentação do Conjunto das Químicas da USP.
Martins, Alzira Maria da SilvaM386i Identificação e verificação da resistência aos santizantes dos
microrganismos presentes na água destinada ao abastecimentopúblico e em um sistema de purificação / Alzira Maria da SilvaMartins. -- São Paulo; 2002.
1v. (paginação irregular)
Dissertação (mestrado) - Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São Paulo. Departamento de TecnologiaB ioquímico-Farmacêutica.
Orientador: Vessoni Penna, Thereza Christina
1. Água: Análise bacteriológica 2. Água: Contaminação:Saúde pública I. T. 11. Vessoni Penna, Thereza Christina,orientador.
628.161 CDD
1
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a quatro pessoas:
DONA MARIA, minha mãe, pessoa única, que me ensinou aser forte, e acreditar que tudo posso naquele que mefortalece.
EDMUNDO, meu esposo, pelo amor, companheirismo eapolo.
CAMILA, minha filha, pelo amor, carinho e paciência.
THEREZA CHRISTINA, minha orientadora, pessoa queacreditou na minha vontade e potencial.
2
RESUMO 4
ABSTRACT 5
1-INTRODUÇÃO 6
3.1 - Benefícios à saúde decorrentes das ações de saneamento 10
3.2 - Qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento público 11
2- Características químicas da água para abastecimento público 13
3- Características microbiológicas da água para abastecimento público 133.3 - Doenças transmitidas pela água 15
....................................................................................................................... 15
3.4- Principais contaminantes da água 18
3.5- Aplicações da água 18
3.6- Água Purificada 19
3.7- Tratamento para obtenção de água purificada 19
Filtração (FI) 20
Carvão ativado (AO) 21
Abrandadores e desionizadores (TI ) 21
Eletrodesionização (EI) e eletrodiálise (ED) 22
Osmose reversa (OR) 22
Removedores regeneráveis (RR) 23
Destilação (DE) 23
3.8- Padrões de água 23
3.9- Parâmetros químicos e microbiológicos da água 25
pH - potencial hidrogeniônico 25
Ferro 26
Dureza total 26
3.10 - Limites de aceitação 28
Água potável 28
Água purificada 283.11- agentes químicos utilizados para limpeza e sanitização em sistemas de
produção de água purificada 29
3
4.1- Dados da Empresa 40
4.2- Histórico 40
4.3- Descrição da Corporação 43
4.4- Sistema para produção de água purificada da empresa Edwards Lifesciences
Macchi. 49
4.4.3 - Programação de manutenção, limpeza e sanitização do sistema de água
purificada da Empresa Edwards Lifesciences 61
5- MATERIAIS E MÉTODO 62
5.1- Materiais 62
5.2- Métodos 64
6- RESULTADOS E DISCUSSÃO 73
6.1 Resultados microbiológicos (UFC/100 mL) 73
6.3- Identificação 72
6.3.3- Perfil dos microrganismos identificados 76
6.5.1 Concentração Inibitória Mínima (CIM) 78
8- CONCLUSÕES 90
9- REFERÊNCiAS 91
Anexos - Organograma Geral da empresa Edwards Lifesciences 95
FIGURAS 110
Cepas Isoladas e Identificadas no sistema de água purificada 118
Figuras:Amostragem,isolamento e identificação 134
Gráficos -tempo de redução decimal (VALOR D) 134
Artigos publicados 164
4
RESUMO
Água purificada para uso em ambientes de saúde e preparação industrial de
produtos médico-odonto-hospitalar deve ter uma carga reduzida de contaminação
microbiológica e pirogênio. As amostras analisadas foram coletadas em 13(treze)
diferentes estágios de um sistema de purificação de água, sendo isoladas 78
colônias. Para a identificação dos microrganismos foram utilizados: (i) identification
system for non-enteric gram-negative rods (api 20 NE, bio Mérieux) e (ii)
identification system for enteric and nonfermenter (BBL crystal, Becton Dickinson).
De acordo com os resultados pode-se observar uma maior prevalência para
Pseudomonas aeruginosa 32,05% (25 colônias dentre as 78 isoladas);
Pseudomonas picketti 23,08% (18); Pseudomonas vesiculares 12,82% (10);
Pseudomonas diminuta 11,54% (09); Flavobacterium aureum 6,42% (05);
Pseudomonas f1uorescences 5,13% (04); Acinetobacter Iwoffi 2,56% (02);
Pseudomonas putida 2,56% (02); Pseudomonas alcaligenes 1,28% (01);
Pseudomonas paucimobilis 1,28% (01), Flavobacterium multivorum 1,28% (01).
A eficácia dos agentes sanitizantes utilizados para higienização dos
diferentes pontos foi determinada pela concentração inibitória mínima (CIM) e
tempo de redução decimal (valor D). Como o hipoclorito de sódio é largamente
utilizado na higienização do tanque de água de alimentação, tanque de estocagem
da água purificada e nas linhas de distribuição aos pontos de uso, este foi testado
frente a todos os microrganismos sendo observado menor resistência para
Escherichia coli ATCC 25922 (0.06%=600mg/L), quando comparada a P.
aeruginosa isolada e identificada (O,25%=2500mg/L). O tempo de redução
decimal (Valor D) da Escherichia coli ATCC 25922 foi de 4 minutos e o valor D da
P. aeruginosa isolada e identificada e isolada in house foi de 9 minutos.
Palavras Chave: Água potável, Água purificada, Determinação da
concentração mínima inibitória, Tempo de redução decimal, Pseudomonas,
Bactérias gram-negativas.
5
ABSTRACT
The samples of water, which were taken directly from the public distribution water tank
and at twelve different stages of a typical purification system, were analyzed for the
identification of isolated bacteria. The efficacy of the chemical sanitizers used in the
stages of the system, over the isolated and identified bacteria in the sampling water,
was evaluated by the minimum inhibitory concentration (MIC and decimal reduction
time (O-values). According to the miniature kits used in the identification, there was a
prevalence of isolation by P. aeruginosa 32,05 % , P. picketti (Ra/stonia picketti)
23,08%, P. vesiculares 12,82%, P. diminuta 11.54%, F.aureum 6,42%, P.f1uorescens
5,13%, A.lowffi 2,56%, P.putida 2,56%,P. alcaligenes 1,28%, P.paucimobilis 1,28%,
and F. multivorum 1,28%. The efficacy of the agents varied with the concentration and
time of contact to reduce a decimal logarithmic (IOglO) population (n cycles): (i) 0.5%
citric acid (0= 4 min) for 30 min reduced n=7 cycles; (ii) 0.5% chloridric acid (0= 6
min) for 30 min reduced n= 4 cycles; (iii) 70% alcohol (0= 9 min) for 1.0 min (n=0.2
cycles); (iv) 0.5% sodium bisulphite (0= 6 min) for 90 min (n=14 cycles); (v) 0.4%
sodium hydroxide (0= 8 min) for 30 min (n=3.0 cycles); (vi) 0.5% sodium hypochlorite
(0=9 min) for 180 min (n = 19 cycles); (vii) mixture of hydrogen peroxide (2,2%) plus
peracetic acid (0.45%), 0= 6 min, contact time of 180 min, reduced n = 32 cycles of
the population. The sterility assurance levei (SAL) of 10-6 was attained for the 0.5%
sodium hypochlorite solution applied in the water purified storage tank and distribution
loop; and for the mixture of H202 plus peracetic acid, used in the reverse osmose and
in the deionizator systems.
Key words: Orinking Water, Water Purification System, Pseudomonas, Mínimal
Inhibitory Concentration (MIC), Gram-negative non-fermenting bacteria.
6
1- INTRODUÇÃO
A água esta presente em todos os organismos vivos, fazendo parte de uma
infinidade de substâncias e órgãos, é essencial para a composição e renovação
das células, pois 70% do corpo humano é constituído por água, participa da
composição dos tecidos e transporta as mais diversas substâncias no organismo.
Além disso, transporta diversos compostos nutritivos no solo, movimenta
turbinas na produção de energia elétrica, refrigera máquinas e motores, ajuda a
controlar a temperatura da atmosfera e apresenta ainda uma série de funções de
extremo valor.
As reservas de água estão cada vez mais poluídas, comprometendo a
saúde da população. A poluição da água do planeta é causada pela
bioacumulação, esgotos, agricultura, águas industriais, poluição radioativa e
poluição térmica 16.
Para que seu uso não traga complicações a saúde, a água deverá ser
potável, ou seja, isenta de contaminação e/ou poluição, pois vários organismos
nas águas causam doenças ao ser humano, determinando processos infecciosos,
toxigênicos ou parasitários. Os estados mórbidos produzidos por estes
microrganismos podem ser mais ou menos graves, dependendo das
características de defesa do novo hospedeiro. Por esta razão, este tipo de
contaminação assume papel importante em áreas hospitalares. A avaliação destes
agentes infecciosos é baseada na sua virulência ou potencial de causar doenças
em seres humanos. A virulência é uma característica epidemiológica ligada à dose
de agente infeccioso necessária para infectar o novo hospedeiro e causar doença.
Este potencial também depende da sobrevivência do referido agente no ambiente,
neste caso a água. 16,23.
Grandes surtos transmitidos pela água foram relatados pelo EPA
(Environmental Protection Agency), e pelo COC (Center for Oisease Control). A
primeira epidemia descrita foi em 1920. No período compreendido entre 1971 e
1985, foram registrados 502 surtos endêmicos de doenças veiculadas pela água,
acometendo 111.228 pessoas no território norte-americano. No âmbito das
infecções hospitalares em 1996, um grande surto instalou se na cidade de
Caruaru (Pernambuco), com características ímpares, afetando 131 pacientes
7
renais crônicos submetidos à hemodiálise. Destes, 46 pacientes foram a óbito por
intoxicação a partir de toxina microcistina (produzida pela alga microcística),
caracterizando-se como a maior intercorrência de intoxicação hospitalar do
gênero, até os dias atuais. 16,23.
Admite-se que a maior demanda de água se destina ao consumo humano,
com uma qualidade relativamente garantida até o ponto em que termina a rede de
tubulações de transporte. Embora a água potável esteja apta ao consumo
humano, não assegura que a qualidade denominada potável também o seja para o
uso em instalações industriais, na elaboração de medicamentos, de produtos
alimentares, de cosméticos ou matérias-primas químicas farmacêuticas 21,23.
Toda a instalação industrial farmacêutica relacionada à elaboração e
processamento de medicamentos e outros produtos para a saúde são
imprescindíveis alguns insumos, os quais podem ser caracterizados por diferentes
graus de pureza. Este é o caso da água. A água, na indústria farmacêutica, é o
principal insumo utilizado:
(i) Incorporado aos produtos durante o processamento;
(ii) nas operações de transformação;
(iii) Em processos de esterilização, sob a forma de vapor, e em
operações de troca térmica (aquecimento ou resfriamento);
(iv) E, muito especialmente, para a limpeza e higiene 21,23.
Por isso, toda instalação industrial ou farmacêutica relacionada com
produtos para a saúde necessita contar com um processamento adequado de
purificação da água potável, que permita satisfazer suas necessidades peculiares,
muito especialmente em função dos problemas relacionados com o
armazenamento da água e de sua distribuição. Este procedimento deve assegurar
o fornecimento segundo os volumes necessários, de acordo com a qualidade
exigida nos pontos de consumo. Estudos recentes demonstram que quase todo
grande sistema de purificação de água, pode formar biofilme em suas tubulações.
Este biofilme pode espalhar microrganismos dentro do sistema e contribuir para o
aumento de partículas, bactérias e aumento no nível do carbono orgânico total.
8
Em ambientes de saúde a condição crítica do processo exige água com um
grau de pureza maior do que aquele garantido á água potável. Este grau de pureza é
definido microbiologicamente pela quantidade e também pelas diferentes espécies de
microrganismos presentes. Deste modo é de grande importância a identificação dos
microrganismos presentes em sistemas de tratamento de água, como também avaliar
a resistência destes microrganismos frente aos sanitizantes utilizados nos processos
de limpeza e desinfecção dos sistemas de purificação da água.
9
2- Objetivo
o trabalho teve como objetivos:
2.1- Identificar os diferentes microrganismos presentes no sistema de água
purificada de uma empresa de produtos correlatos; Edwards Lifesciences
Macchi;
2.2- Avaliar a eficácia dos agentes químicos utilizados na concentração de uso
frente a microrganismos identificados, através da Concentração mínima
inibitória (CIM) e do tempo de redução decimal (valor D);
2.3- Determinar o microrganismo que poderia ser utilizado como indicador
biológico em sistema de produção de água purificada.
10
3- REVISÃO DA LITERATURA
3.1 - Benefícios à saúde decorrentes das ações de saneamento
É bastante conhecida e amplamente divulgada a estreita relação de saúde e
a provisão de medidas sanitárias adequadas, principalmente no que se refere à
água de abastecimento doméstico e ao destino de rejeitos.
As enfermidades infecciosas parasitárias,cujos ciclos de transmissão
dependem essencialmente das condições sanitárias, são responsáveis pela maior
parte dos transtornos freqüentes nos países em desenvolvimento.
Não obstante, os custos envolvidos na execução de empreendimentos
sanitários levam, geralmente os administradores de saúde a renunciarem ao
investimento nesta área. Poucas vezes são levados em consideração os inúmeros
benefícios decorrentes dessas ações. O principal benefício dos programas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário se refere à redução de uma série
de infecções. 16.
Assim as diarréias bacterianas, a cólera epidêmica e a febre tifóide transmitidas
principalmente pela água de beber, são mais efetivamente prevenidas através de
medidas que assegurem sua qualidade. O mesmo não ocorre para outros tipos de
diarréia (vírus e protozoários), poliomielites, hepatite A, infecções cutâneas e
oculares, onde as intervenções mais eficazes se relacionam com a melhoria da
higiene pessoal e doméstica, que pode ser estimulada com uma disponibilidade
suficiente de água e programas de educação sanitária.
11
3.2 - Qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento público
5ABE5P.
A SABESP é hoje uma das maiores e mais eficiente empresas de saneamento do
mundo 16. , possui 305 estações de tratamento, é responsável pelo fornecimento
de água potável a 6,4 milhões de residências, 24 milhões de habitantes e 366
município.
Re~dêndasaren~das
População Atendida
Abast. de água - 6,4
Coleta de esgoto - 4,8 milhões
24 milhões
milhões
Ligações 5 milhões de água
Municípios Atendidos
Rede
3,7 milhões de esgoto
366
Água - 47,8 mil Km de extensão
Esgoto - 31,9 mil Km
Reservatórios 1.332
Capacidade de Armazenamento 2,5 bilhões de litros de água
Tratamento de Esgoto 305 estações
Quadro1: Dados SABESP
12
As águas para o abastecimento público captadas por quaisquer processos
devem satisfazer as características químicas e microbiológicas 32.
Aspecto Límpido.
Odor Nenhum ou cheiro de cloro levemente
perceptível.
Cor Recomendável até 10, tolerável até
20.
Turbidez Recomendável até 2, tolerável até 5.
Resíduo a seco Até 500mg/L.
pH Entre 5 a 9.
Oxigênio Até 10mg/L em oxigênio.
consumido
Nitrogênio nítrico Até 10 mg/L em nitrogênio.
Ferro Até 0,3mg/L em ferro.
Cloretos Até 250mg/L em íon cloreto.
Sulfatos Até 250 mg/L em íon sulfito.
Cloro residual 0,3mg/L em cloro.
Quadro 2- Características químicas da água para abastecimento público32
Escherichia coli/coliformes Ausência em 100 mL
termotolerantes
Coliformes totais Ausência em 100 mL
Quadro 3- Características microbiológicas da água para abastecimento
público 32.
13
o esgotamento sanitário, ou mais concretamente a evacuação higiênica das
excretas constitui uma das mais importantes medidas preventivas de
enfermidades, uma vez que os organismos patogênicos causadores da maior
parte dos transtornos relacionados com a água e as más condições de higiene se
encontram nas fezes ou urina de pessoas infectadas. Em conseqüência, a
eliminação adequada das excretas de maneira a impedir o contato de forma direta
ou indireta com o homem reduz consideravelmente a possibilidade de transmissão
dessas enfermidades, isto é particularmente válido para a maioria das parasitoses
o impacto das ações de saneamento na redução das doenças relacionadas
à melhoria das condições sanitárias foram aferidas em estudos específicos,
efetuados em diversas localidades (principalmente em países em
desenvolvimento). Tais estudos epidemiológicos apresentam resultados bastante
discrepantes, devidos preponderantemente a deficiências metodológicas, tipo de
intervenção adotada, nível de exposição ao organismo patogênico na área,
presença ou ausência de certos fatores de risco e controle inadequado das
variáveis tais como: rendimento, alfabetização, habitação e alimentação.
Uma minuciosa revisão de 300 estudos epidemiológicos, relacionados ao
impacto à saúde de medidas sanitárias efetuadas pela comparação de serviços
ambientais para o projeto nacional de demonstração de água dos Estados Unidos
demonstrou que:
"Um conjunto significativo de evidências demonstra a correlação entre
abastecimento de água esgotamento sanitário e melhorias em longo prazo nas
condições de saúde da população. Tal correlação é evidenciada em estudos de
longo prazo, conduzidos tanto em países desenvolvidos como em
desenvolvimento.
"O presente estado da arte dos prognósticos epidemiológicos, entretanto torna
difícil, senão impossível, predizer com precisão o grau de melhoria do estado de
saúde que pode ser esperado pela provisão de medidas sanitárias específicas.
"Os benefícios à saúde associados a melhorias sanitárias estão relacionados
com uma série de outros aspectos de vida pessoal e comunitária, especialmente
14
nutrição, higiene pessoal e doméstica, saneamento de alimentos, atenção primária à
saúde, condições sócio econômicas e similar.
Em países em desenvolvimento, os maiores beneficiários são as crianças e os
membros mais pobres da sociedade. Os beneficiários auferidos estão
diretamente relacionados às conveniências e êxito do usuário. Conexões domiciliares
são superiores as torneiras no quintal, que por sua vez, são superiores aos pontos de
distribuição comunitária.
A quantidade de água, tal como a qualidade, é um fator de extrema
importância, para o estabelecimento dos benefícios à saúde relacionados à redução
da incidência e prevalência de grande número de doenças. Cinqüenta litros per capita
por dia (SOL por habitantes por dia) devem ser o objetivo mínimo atingido para
prevenção de doenças comunitárias3.
Medidas de abastecimento de água e esgotamento sanitário são mais efetivas
em longo prazo, na prevenção de doenças de veiculação hídrica do que programas de
vacinação.
No presente grau de conhecimento, uma rápida avaliação quantitativa dos
benefícios à saúde resultante de projetos e programas de abastecimento de água e
esgotamento sanitário é impraticável como atividade de rotina e deve ser limitada a
projetos de pesquisa, como substanciais fontes de recursos.
15
3.3 - Doenças transmitidas pela água
o quadro de enfermidades causadas pela falta de medidas sanitárias pode ser
observado pelos registros dos serviços de saúde (ambulatoriais e hospitalares). Estes
dados representam apenas a parcela da morbidade que demanda serviço e, portanto
tende a subestimar a incidência e ou prevalência de diversas enfermidades na
população, principalmente aquelas que apresentam quadro de menor gravidade, caso
especifico de certos tipos de diarréia, infecções cutâneas e subcutâneas, helmintíases
e outras. A subnotificação tende também a ser enfatizada em regiões onde são
precários os serviços de saúde.
As doenças diarréicas são as de maior ocorrência, estão relacionadas às más
condições de saneamento e hábitos de higiene pessoal e alimentar. Para verificar a
veracidade da afirmação acima, basta analisar as medidas de controle: melhoria da
qualidade da água; destino adequado de lixo e dejetos; controle de vetores; higiene
pessoal (principalmente lavar as mãos, antes de tocar nos alimentos, manipular
qualquer material de criança com menos de 3 anos de idade, e após usar o sanitário);
desinfetar frutas e verduras; proteger os alimentos dos vetores; não ingerir água de
procedência duvidosa; nos locais onde não haja água tratada, ferver ou clorar a água
de consumo. Com relação às diarréias existe ainda o fato de as melhorias das
condições sanitárias afetarem exclusivamente a transmissão de patogênicos entéricos
e, portanto, são apenas as enfermidades causadas por esses microrganismos que
poderiam ser atingidas por estes avanços. Estudos realizados em países em
desenvolvimento demonstraram que uma grande proporção das diarréias não é
causada por patogênicos entéricos, proporção esta que tende a reduzir-se
substancialmente, à medida que se considere apenas o caso mais severo.Assim ao
incluir somente as diarréias mais severas, a proporção de diarréias causadas por
patogênicos entéricos conhecidos aumentará e conseqüentemente reduzir-se-á os
erros de classificação.Até 1974 a diarréia era considerada uma síndrome
"inescrutável", visto não ser possível a identificação de organismos patogênicos em
mais que 20% dos casos. Atualmente esta situação é radicalmente diferente. Estudos
realizados em países em desenvolvimento mostram que hoje é possível identificar
organismos patogênicos em 30 a 50% de todos os casos de diarréia e em 60 a 80%
dos casos,
16
especial infantil, é considerada um dos principais benefícios advindos da melhoria
das condições sanitárias de uma população. A divisão da mortalidade de crianças
menores de um ano em neonatal (que inclui a morte de menores de 28 dias, e em
pós-neonatal ou tardia de 28dias até 11 meses), é clássica na análise da
mortalidade infantil. De uma forma geral, aceita-se que a neonatal está relacionada
com fatores biológicos (mortalidade endógena), enquanto que a tardia se vincula a
fatores sócio-econômicos e de agressividade do meio (mortalidade exógena).
Assim é pouco o que se pode esperar em termos de redução da
mortalidade neonatal, a não ser mediante esforços importantes dos serviços de
saúde institucionalizados de maior complexidade, como vem ocorrendo nos países
mais desenvolvidos. Por outro lado, é possível obter uma substancial redução da
mortalidade pós-neonatal através da implementação de medidas de atenção
primária à saúde e por melhorias sócio-econômicas.
Em 1992 foram registradas 1.809 internações por cólera; em 1993 foram
1.346 internações e 706 registros em 1994; a partir de novembro de 1994, iniciou
se a fase de controle. No ano seguinte (1995), ocorreram 68 internações, em 1996
chegou-se a 14 internações, porém em 1997 o número de internações voltou a
crescer, (38) 16.
Além da cólera, a ingestão de água contaminada pode provocar outras
doenças, como: desinteira bacilar, febre tifóide, febre paratifóide, gastrenterite,
diarréia infantil e leptospirose. Os vírus mais encontrados na água contaminada
por dejetos humanos, são da poliomielite e da hepatite infecciosa. Dos parasitas
que podem ser ingeridos através da água, destaca-se o Entamoeba histo/ytica.
Algumas helmintíases intestinais também podem ser adquiridas pela água
(ascaridíase e tricocefalose) 16.
Dentre as doenças de veiculação hídrica, destaca-se ainda a
esquistossomose mansônica, adquirida através da pele e mucosas durante banho
em rios, açudes ou contato com água contaminada, provocando lesões graves aos
órgãos, principalmente ao fígado, reduz a resistência e a capacidade de trabalho
do organismo.
Dentre as doenças endêmicas causadas por vetores cujo ciclo biológico se
processa na água, destacam-se a malária, dengue, filariose e a febre amarela.
17
Alguns elementos químicos presentes na água podem provocar sérios danos à
saúde, tais como: o mercúrio, o chumbo, o flúor em excesso; provocando
respectivamente, a hidrargiria, o saturnismo e a fluorose dental.
No combate às doenças transmitidas pela água é imprescindível que
governos e população cumpram o seu papel na sociedade. A infra-estrutura de
saneamento básico, principalmente a questão do tratamento da água de consumo,
coleta e tratamento de esgoto e a consciência para a preservação da qualidade da
água nos recursos hídricos são essenciais 16.
3.4- Principais contaminantes da água 23.
~ Contaminantes particulados
As suas origens são da própria fonte (poço ou superfície), incrustação
das tubulações, material das válvulas, lamas, poeiras, pólen, areia, minerais não
dissolvidos e materiais orgânico (restos de vegetais, animais, etc).
~ Contaminantes inorgânicos
Estão incluídos o cálcio, magnésio, zinco, ferro, alumínio e outros sais,
assim como metais pesados (cromo, níquel, cobalto, etc), que formam íons na
água, os gases dissolvidos de carbono devem ser considerados uma vez que se
pode formar o ácido carbônico, baixando o valor do pH.
~ Contaminantes orgânicos
A sua origem são os subprodutos resultantes da degradação vegetativa
natural que produz ácido húmico e fúlvico. Também podem estar presentes
trialometanos, caracterizando contaminação por pesticidas e herbicidas.
~ Contaminação microbiológica
Neste grupo também está incluído a endotoxina ou pirogênio e que pode
18
causar sérios problemas em determinadas aplicações.
3.5- Aplicações da água
vi Água industrial
vi Água para rede de incêndio
vi Água para alimentação de caldeira
vi Água para alimentação de torres de resfriamento
vi Água potável
vi Água purificada
vi Água para injetáveis
3.6- Água Purificada
Toda a instalação industrial ou farmacêutica relacionada com a elaboração
e processamento de medicamentos e outros produtos para a saúde são
imprescindíveis alguns insumos, os quais podem ser caracterizados por diferentes
graus de pureza. Este é o caso da água 23.
Por isso, toda instalação industrial ou farmacêutica relacionada com
produtos para a saúde necessita contar com um processamento adequado de
purificação da água potável, que permita satisfazer suas necessidades peculiares,
muito especialmente em função dos problemas relacionados com o
armazenamento da água e a distribuição da mesma aos pontos de consumo. Este
procedimento deve assegurar o fornecimento segundo os volumes necessários, de
acordo com a qualidade exigida nos pontos de consumo. Tratando-se da indústria
farmacêutica são exigidos dois tipos de água para o processo: água purificada e
água para injetáveis.
19
3.7- Tratamento para obtenção de água purificada23,41.
Existem diversos métodos, todos eles excelentes para remover um ou mais
tipos de impurezas, no entanto não existe nenhum método de purificação que
remova todos os tipos de contaminantes até os baixos níveis requeridos em
algumas aplicações específicas.
Geralmente é necessário recorrer a uma combinação de métodos genéricos
para obter a qualidade necessária da água, partindo da água de alimentação para
atender as exigências da utilização.
De uma maneira ampla, os principais estágios de um sistema de purificação
de água incluem:
" Filtro de leito de areia
" Leito de carvão ativado
" Abrandadores
" Osmose reversa
" Leitos deionizadores de resina
" Filtros de particulados
" Filtros microbiológicos e esterilizantes
" Filtros para remoção de pirogênios
" UItrafi Itração
" Radiação ultravioleta
" Tanques de armazenagem
" Sistemas de tubulação
20
Filtração (FI)
o método de filtração é utilizado na remoção de materiais insolúveis. A
eficiência depende do tipo de filtro de profundidade selecionado; sua função é
otimizar estágios seguintes. Para sistemas de grandes vazões utilizam-se
materiais como: antracito granular, quartzo ou areia. Para sistemas menores usa
se filtro material sintético.
Carvão ativado (AO)
o leito de carvão é utilizado para adsorver material orgânico de baixo peso
molecular e agente oxidantes (compostos clorados). Removem o cloro e protegem
as partes do sistema construído em aço inoxidável, as resinas iônicas e as
membranas de osmose. Os processos alternativos são os aditivos químicos ou os
removedores regeneráveis de materiais orgânicos.
Abrandadores e desionizadores (TI)
Abrandadores são resinas catiônicas do tipo ciclo de sódio e são regeneráveis
por tratamento com salmoura. É importante controlar o crescimento bacteriano
tanto nas resinas como nos tanques de salmoura, seja por recirculação durante os
períodos de baixa demanda, com a instalação de lâmpadas ultravioletas (UV), ou
por aditivos químicos.
Os desionizadores trocam cátions e ânions indesejáveis por H+ e OH
respectivamente. As resinas catiônicas são regeneradas com ácidos (clorídrico ou
sulfúrico), e as aniônicas com hidróxidos (de sódio ou de potássio), a vantagem é
que os agentes de regeneração ajudam a controlar a flora microbiana, a
freqüência de regeneração pode ser acelerada por envenenamento da resina por
material orgânico. Quando a água a ser tratada contém muito material orgânico,
21
aconselha-se instalar os processos TI depois das colunas de carvão ativado, pois
alguns cátions aumentam a retenção do material orgânico pelo carvão.
Eletrodesionização (EI) e eletrodiálise (ED)
A eletrodesionização não necessita regeneração, contém um leito de resinas
mistas, membranas permeáveis seletivas e carga elétrica. A resina atua como
condutor permitindo que um potencial elétrico seja criado e que os íons capturados
sejam removidos através de membranas apropriadas para o efluente de saída.
A corrente elétrica separa também a água em íons H+ e OH- permitindo a
contínua regeneração da resina sem necessidade de aditivos. A eletrodiálise usa
corrente elétrica para remover íons por meio de membranas seletivas. É menos
eficaz que a EI porque não contém resina, necessita de mudança periódica da
polaridade e descarga para manter o desempenho de operação.
Osmose reversa (OR)
Sob uma força maior que a pressão osmótica, a membrana de OR permitem a
passagem de água purificada e descarta componente orgânico e inorgânico. Este
processo é efetivo e em dupla passagem pode produzir água de altíssima pureza
química e microbiológica.
Para sua melhor eficácia e durabilidade deve-se considerar o tratamento prévio
da água de alimentação ao sistema de OR, bem como a seleção do material e
desenho para sua construção.
A exemplo de outros processos unitários em que se contratam outras
empresas para a regeneração de membranas ou colunas, o controle de
contaminação pós-regeneração é muito importante para assegurar a consistência
da qualidade.
22
Removedores regeneráveis (RR)
São resinas macrorreticulares de troca iônica que removem endotoxinas e
materiais orgânicos. São regeneradas por tratamento com agentes biocidas.
Destilação (DE)
Destilação é a produção do vapor condensado produzido pela ebulição da
água. É um processo que envolve a mudança de fase e, quando propriamente
realizada pode reduzir as impurezas ao nível de 10ng/L (10 partes por trilhão), os
destiladores de estágio único purificam somente 10% da água alimentada e podem
deixar passar impurezas voláteis, por isso são considerados obsoletos.
Os destiladores de efeito múltiplo contêm várias colunas de evaporação e
operam em condições especiais de pressão. São mais eficientes no uso de
energia e na purificação e os resultados dependem do tipo de tratamento prévio,
do desenho e outras características do aparelho.
3.8- Padrões de água 23,41
./ Água potável:
Água com padrão de potabilidade apta ao consumo humano (quadro 02 e 03)
~ Água purificada (AP)
A água purificada é o insumo resultante da utilização de processos combinados de
tratamento, os quais incluem como unidades finais à destilação, colunas de troca
iônica ou aparelhagem de osmose reversa. Deve cumprir com especificações
rígidas de pureza química e microbiológica. É isenta de aditivos. Não pode ser
utilizada para preparados injetáveis (parenterais).
~ Água para injetáveis (API)
23
Por definição esta água pode ser produzida por destilação ou osmose reversa e
cumpre com as exigências de pureza para Farmacopéia. Embora não prevista
para ser estéril, deve passar pelos testes de limite de microrganismos e teor de
endotoxina. Deve ser produzida, armazenada e distribuída em condições que
evitem a produção de endotoxinas (limite máximo de 0,25UE/mL).
~ Água purificada estéril
É a água purificada, esterilizada em embalagem apropriada sem conter agentes
microbianos. O rótulo deve indicar o método de preparação. Não pode ser
administrada parenteralmente.
~ Água estéril para injeção
É a água para injeção embalada apropriadamente estéril. É usada como solvente
para produtos parenterais como sólidos estéreis que têm pouca estabilidade em
solução. Deve ser acondicionada em embalagens primárias de dose única de no
máximo um litro. Deve passar nos testes de material particulado para injetáveis de
pequeno volume.
~ Água estéril para inalação
É a água purificada estéril e embalada apropriadamente. Não contém agente
antimicrobiano exceto se usada em umidificadores e aparelhos semelhantes, ou
quando passível de contaminação ou quando outras substâncias lhe são
adicionadas. Deve cumprir com os requisitos de água purificada estéril, exceto o
pH, que deve estar entre 4,5 e 7,5. Não pode ser usada como injetável.
~ Água bacteriostática estéril para injeção
É a água para injeção contendo um ou mais agentes antimicrobianos, envasada
em embalagens dose única de até 30 mL.
24
., Água estéril para irrigação
É a água que cumpre com todos os requisitos da água purificada estéril e com
teste de endotoxina bacteriana da água para injeção.
3.9- Parâmetros químicos e microbiológicos da água 23.
pH - potencial hidrogeniônico
Este parâmetro define o caráter ácido, básico ou neutro de uma solução.
Alterações bruscas do valor pH de uma água podem acarretar o desaparecimento
dos seres vivos nela presente.
Valores fora das faixas recomendadas podem alterar o sabor da água, e
contribuir para a corrosão dos sistemas de água, ocorrendo com isso uma possível
extração do ferro, chumbo, zinco e cádmio e dificultar a descontaminação das
águas.
Condutividade
A condutância específica (condutividade) é uma expressão numérica da
capacidade da água em conduzir a corrente elétrica.
A condutividade especifica fornece uma boa indicação da modificação na
composição da água, especialmente na sua concentração mineral.
À medida que mais sólidos dissolvidos são adicionados, a condutividade
específica da água aumenta. Altos valores podem indicar características
corrosivas da água.
Ferro
o ferro, em quantidade adequada é essencial ao sistema bioquímico das
águas, podendo em grandes quantidades se tornar nocivo (sabor e cor
25
desagradáveis) aumentar a dureza de água, tornando-as inadequadas ao uso
doméstico e industrial. O ferro aparece geralmente associado com o manganês.
Dureza total
A dureza das águas se dá pela presença de íons de cálcio e magnésio.
Ocasionalmente por ferro, bário e outros íons polivalentes.
Os íons de cálcio e magnésio presentes na água com alto grau de dureza
interagem com sabões e outros compostos formando precipitados insolúveis.
A eficácia dos compostos quartenários de amônio é marcadamente afetada na
presença de água dura.
Substâncias oxidáveis
Estão incluídos o cálcio, magnésio, zinco, ferro, alumínio e outros sais. Assim
como metais pesados (cromo, níquel, cobalto), que formam íons na água. Os
gases dissolvidos, tais como o dióxido de carbono, devem ser considerados, uma
vez que na água, pode-se formar o ácido carbônico, baixando o valor do pH da
água.
Cloro
Presente geralmente em águas tratadas ocorre sob a forma de:
- Cloro livre: cloro na forma de ácido hipocloroso e hipoclorito. A relação
entre estes depende do pH.
- Cloro combinado: produto da reação do cloro com grupamentos aminados
de compostos presentes na água.
- Cloro residual: cloro combinado + cloro livre
Coliformes totais (bactérias do grupo coliforme)
Bacilos gram-negativos, aeróbicos ou anaeróbicos facultativos, não formadores
de esporos, apresentando oxidase negativa. Capazes de desenvolver na
26
presença de saís biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com
produção de ácido, gás e aldeído a 3S:t,O,SoC em 24 horas, e que podem
apresentar atividade da enzina ~-galactosidase.
A maioria das bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros: EscherichiaJ.
Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter.
Coliformes termotolerantes
Sub grupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose 44,S:t,
O,2°C em 24 horas, tendo como principal representante a E. colí de origem fecal.
Bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol com produção de
ácido e gás a 44,S:t,O,2°C em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidase
negativa, não hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas ~-galactosidase
e ~-glucoronidase, sendo considerada a mais específica indicadora de
contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos
capazes de produzir unidades formadoras de colônias (UFC) na presença de
compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriado, sob condições pré
estabelecidas de incubação: 3S,O:t, O,so C por 48 horas.
Cianobactérias
Microrganismos procarióticos, autotróficos, também denominados como
cianofíceas (algas azuis), capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial,
especialmente naquele com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo),
podendo produzir toxinas, com efeitos, adversos a saúde. Dentre as principais
toxinas podemos citar:
- Microcistinas: hepatoxinas heptopeptidicas cíclicas produzidas por
cianobactérias, com efeito, potente de inibição de proteínas fosfatases dos tipos 1
e 2 e promotoras de tumores.
- Cilindroespermopsina: alcalóide guanídico, cíclico, produzido por
cianobactérias, inibidor de síntese protéica, predominantemente hepatotóxico,
apresentando também efeitos citotóxicos nos rins, baço, coração e outros órgãos.
Saxitoxinas: Grupo de alcalóides, carbonatos, neurotóxicos, produzidos
por cianobactérias, não sulfatados (saxioninas) ou sulfatados (goniautoxinas e C-
27
toxinas) e derivados de carbamil, apresentando efeitos de inibição na condução
nervosa por bloqueio dos canais de sódio.
3.10 - Limites de aceitação
Água potável
pH
Escherichia
coli/coliforme
termotolerantes
Coliformes Totais
Bactérias
Água purificada
Condutividade
TOC
Bactérias
Água para injetáveis
Condutividade
TOC
Bactérias
Endotoxina
Limites
Entre 5 a 9
Ausência em 100 mL ou
< 1 em 100mL
Ausência em 1OOmL ou
100mL ou <
< 500UFC/mL
Limites
< 1,3uS/cm
< O,5mg/L
< 100UFC/mL
Limites
< 1,3uS/cm
< O,5mg/L
< 10UFC/mL
< O,25UE/mL
Quadro 4- Padrões de qualidade de água 32141.
3.11- agentes químicos utilizados para limpeza e sanitização em sistemas de
produção de água purificada 4,5,15,25,32,34.
~ Álcool etílico 70%
28
Peso Molecular: 46,07g/mol
Fórmula: CH3 - CH20H
Ponto de Fusão: -114,1°C
Ponto de Ebulição: 78,5° C
Densidade: (a 25° C) 0,81 Og/L
Solubilidade: Miscível com água e muitos outros
líquidos orgânicos
Características: Solução incolor, inflamável, sabor e odor
irritantes, absorve rapidamente água do
ar.
Toxicidade: Em ratos: 13,7g/kg
.; Hipoclorito de sódio 0,5%
Peso Molecular: 74,44g/mol
Fórmula: NaCIO-
Solubilidade: Solúvel em água, aproximadamente
29,3g/100mL.
Características: O íon hipoclorito é muito estável na água,
usado como alvejante e desinfetante.
Toxicidade: Ingestão pode causar irritação ou lesões da
mucosa e membranas, perfuração do esôfago
ou da parede gástrica ou ainda edema da
laringe. Inalação pode produzir irritação dos
brônquios ou edema pulmonar. A ingestão de
bicarbonato de sódio pode ser um antídoto.
~ Ácido clorídrico 5%
Peso Molecular: 54,5g/mol
Fórmula: HCI-H2O
Solubilidade: Miscível com água.
Características: Liquido aquoso, sem coloração, odor,
produz vapor irritante. Incompatibilidade
com a maioria dos metais.
Toxicidade: Em contato com a pele ocasionará
queimaduras, a aspiração dos vapores
ocasionará irritações generalizadas. O
produto aquecido gera gases tóxicos.
~ Bissulfito de sódio 0,5%
Peso Molecular: 127,1g/mol
Fórmula: Na2HS03
Solubilidade: Solúvel em água.
Características: 1.465 partes de Bissulfito de Sódio são
requeridos para teoricamente remover 1
parte de cloro
Toxicidade: Causa irritação de olhos, nariz e pele.
Ingestão e inalação dos vapores causa
intoxicação moderada.
29
" Hidróxido de Sódio 0, 4%.
Peso Molecular: 40,Og/mol
Fórmula: NaOH
Solubilidade: Completa solubilidade em água.
Características: Incompatível com materiais ácidos.
Toxicidade: Causa severa irritação na pele, olhos,
aparelho respiratório e sistema digestivo.
Dependendo da concentração e tempo
de exposição provoca queimaduras,
perda temporária de cabelos e edema
pulmonar.
" MinncareR (Ácido Peracético + peróxido de hidrogênio).
Peso Molecular: 76,Omg/mol
Fórmula: CH3-C=O-OH
Solubilidade: Completa solubilidade em água.
Características: Produto biodegradável, especial
formulação química que incorpora
peróxido de hidrogênio + acido
peracético (22% de peróxido de
hidrogênio, 4,5% de ácido peracetico e
73,5% de ingredientes inertes).
Toxicidade: Pode causar queimaduras, irritação dos
olhos, pele e mucosa.
30
"- ...~~~ e - -- "'------ -----=--=--. -----~
31
3.12- Mecanismo de ação e pontos de aplicação 22,26.
Produto Característica Atividade % Aplicação Ação Observações
Químico
Álcool etílico Soluções puras Bactericida, 70% Pontos de Oesnatura e Ótima atividade
são menos ativas fungicida e amostragem. antimicrobiana em
que soluções virucidaprecipita
diluições de 60 a
diluídas proteínas 90%.,
Bissulfito de Age sobre agentes Sanitizante Sanitizante 5- Filtro de carvão, Oestrói Pode causar
sódio orgânicos e e 10% filtro de areia. organismos oxidação e atacar
inorgânicos. conservante patógenos, as membranas deConservante abrandadores
bactérias e osmose.1%
vírus.
Ácido cítrico Previne ferro nas NeutraIizante 2a4% Previne a COI e Evaporação
placas de resina propagação de membrana rápida com
doenças de osmose temperaturas
hídricas acima de 40°C
Cloreto de Repõe os íons de Regenerar e 5 a 10% Solução COI Usado na
sódio reativar as isotônica regeneração dassódio
resinas resinas.
Ácido Utilizado em Desinfetante 5% Agente COI Remoção dos
clorídrico resinas de troca oxidante, óxidos metálicos
iônica reajustar pH do módulo do COI
baixos.
Minncare® ácido peracético e Desinfetante, 1 a 2% Inibe a Membrana Eliminação rápida
peróxido de esterilizante. formação de de osmose, dos resíduos.
hidrogênio biofilme COI.
Quadro 5- Característica, atividade, mecanismo de ação dos produtos químicos utilizados para
limpeza e sanitização de sistemas de produção de água purificada.
/
32
3.13- Identificação Microbiológica 27,29,38,39.
Prova do Indol
o teste de indol é um procedimento qualitativo que determina a habilidade
da bactéria de produzir indol para degradação do triptofano
Se o indol esta presente ocorre a produção de coloração púrpura com
reação positiva, se não for observada a coloração a reação é negativa.
Prova da Oxidase
É uma enzima de ação oxidante, sendo que as oxidações podem ocorrer
por desidrogenação com perda de elétrons, ou pela entrada de oxigênio na
molécula. As oxidases atuam notadamente no primeiro caso.
São enzimas intracelulares que desenvolvem importante papel nos
mecanismos de respiração celular.
o teste de oxidase é um procedimento qualitativo que determina a presença
do citocromo, e a atividade oxidativa da bactéria. Esta atividade depende da
presença de citocromo intracelular.
o aparecimento da coloração roxa é indicativo de reação positiva, a mesma
é visível em 1 minuto após o início do teste.
Coloração de Gram
Para corar microrganismos de colônias desenvolvidas em meios sólidos, colocar
uma pequena alçada de água destilada em uma lâmina de microscopia limpa.
Encosta-se a alça de inoculação estéril em uma colônia, esfregue-a de modo a
obter uma suspensão uniforme dos microrganismos e espalhe esta suspensão
sobre a superfície da lâmina a fim de obter uma correta densidade da amostra 20.
Deixe o esfregaço secar a temperatura ambiente.
33
Fixar a quente, passando a lâmina por 3 vezes por uma chama baixa de um bico
de Bunsen
Esfriar a temperatura ambiente antes de corar.
Método de Coloração
Cubra o esfregaço fixado com o corante de violeta de genciana e deixe o corante
atuar por 60 segundos.
Escorra o excesso de violeta genciana da lâmina e cubra com a solução de lugol
fraco para Gram e deixe atuar por 30-60 segundos.
Remova o lugol lavando a lâmina com a solução descorante (álcool acetona:
álcool etílico (50%), acetona (50%), até que torne incolor).
Lave imediatamente com água da torneira.
Escorra o excesso de água e cubra a lâmina com solução de fucsina fenicada de
Gram. Deixe o corante atuar por 30 segundos a 1 minuto (anaeróbios)
Lave o excesso de corante com água da torneira.
Secar o excesso de água gentilmente com um papel absorvente ou deixar secar
ao ar.
Examinar sobre o óleo com lente de imersão.
34
Identificação - BBl CRYSTAl29
É um método miniaturizado de identificação que utiliza substratos
cromógenos convencionais modificados. O sistema é indicado para a identificação
de bactérias gram-negativas de interesse clínico que pertençam a família
Enterobacteriaceae e alguns bacilos gram-negativos.
Os painéis de identificação do Crystal contêm 30 substratos enzimáticos e
bioquímicos desidratados, uma suspensão bacteriana feita com o fluido para
inoculo Enteric/stoo/ é usada para re-hidratação dos substratos. Os testes usados
no sistema de identificação Crystal E/NF são baseados na utilização e degradação
de substratos específicos, detectados por vários sistemas indicadores.
As reações de fermentação detectam a habilidade de um organismo
metabolizar carboidratos na ausência de oxigênio e as reações de oxidação são
baseadas na habilidade de um organismo metabolizar o substrato utilizando o
oxigênio como aceptor final de elétron. Ambas as reações são usualmente
detectadas pelo uso de um indicador de pH no substrato.
Todos os painéis deverão ser incubados com a etiqueta da tampa para
baixo.O tempo de incubação é de 18 a 20 horas a 35-3rC.
36
Leitura
Após período de incubação recomendado, remover os painéis da
incubadora. Utilizar o cartão de reações para interpretação dos resultados e anotar
em um bloco de dados.
Identificação api-20NE 29.
API 20 NE® é um sistema que combina 8 testes convencionais e 12 testes
de assimilação para identificação de gram-negativos . A galeria API 20 NE é
composta por 20 microtubos contendo meios ou substratos desidratados. Os
testes convencionais são inoculados com uma suspensão bacteriana realizada em
solução salina. As reações produzidas durante o período de incubação, se
traduzem em modificação de cor e reveladas por adição de reativos.
Os testes de assimilação são inoculados com meio mínimo e as bactérias
crescem se forem capazes de utilizar o substrato correspondente.
37
Testes Principio
Nitrato Reação enzimática para detectar a
capacidade do microrganismo de
reduzir nitrato em nitrito.
Triptofano Formação de indol
Glicose Fermentação
Arginina Hidrólise
Esculina Hidrólise
Gelatina Hidrólise das proteases
f3-galactosidase Atividade enzimática demonstra a
habilidade do organismo em
fermentar lactose.
Glicose, rabinose, mannose, manitol, Capacidade de assimilação
glucosaminas, maltose, gluconato,
caprate, adipate, malate, citrato,
phenyl-acetato
p-fenil diamina Citocromo oxidase
Quadro 7- Princípios nos quais se baseiam os testes.
38
4- Características da empresa Edwards Lifesciences Macchi
4.1- Dados da Empresa
Nome: Edwards Lífesciences Macchi Ltda.
Endereço: Av. Santa Catarina, 2580 - Vila Santa
Catarina - São Paulo - SP
Inscrição Estadual: 103.478.199.119
N° de Inscrição no CNPJ: 43.078.849/0001/90
Autorização ANVISA: 1009042-9
N° CRF/SP: 535679-5
4.2- Histórico
A Edwards Lífesciences Macchi LTOA foi fundada em 1962 e ao longo de sua
história recebeu vários nomes. Até 1966 era chamada de Indústria Mecânica Macchi:
produtora de peças e produtos médicos não descartáveis na sua grande maioria
feitos de aço inox. Quando se juntou a CGS - Desenvolvimento e Produção de
Produtos para Cardiologia intensificando a produção de produtos médicos e
reduzindo os produtos automotivos.
Em 1974 iniciou a produção de marcapassos implantáveis e a partir de 1975 iniciou a
produção de produtos descartáveis para cirurgias com circulação extracorpórea. Em 1977 a
companhia foi adquirida por um novo grupo de sócios e a produção de itens não médicos foi
interrompida. Ao mesmo tempo a produção e comercialização do Canister (oxigenador
sanguíneo de bolhas sernidescartável) foi iniciada. Durante 1978 já com o nome de Macchi
Engenharia Biomédica LTDA assinou com o Instituto Dante pazzanese de Cardiologia o
primeiro contrato no Brasil de transferência de tecnologia de uma instituição governamental
para uma companhia privada, envolvendo pagamento de royalties. Esta negociação envolveu a
produção de:
• Máquinas de Circulação Extracorpórea;
• Oxigenadores de Bolhas Descartáveis;
• Válvulas Cardíacas Mecânicas entre outros produtos.
Um contrato com a Fundação para o Desenvolvimento da Bioengenharia
FUNDEBE também foi assinado para transferência de tecnologia relacionado à
produção da máquina de hemodiálise de pressão positiva.
39
Em 1982 foi iniciada a produção e venda do dialisador Tipo Coil e da máquina
de hemodiálise de pressão negativa modelo HM52.
O primeiro uso em paciente do Dialisador Macchi Tipo Capilar foi em 1984.
Neste mesmo ano iniciou-se a produção e venda do Dialisador Capilar e da Máquina
de Hemodiálise de pressão negativa modelo HM101.
Durante o ano de 1985 foi desenvolvido e apresentado o primeiro protótipo do
Oxigenador de Membrana Capilar Descartável que em 1986 recebeu o prêmio
"Governador do Estado de São Paulo" por seu desenvolvimento, inovação e
tecnologia.
O Oxigenador de Membrana Capilar foi utilizado pela primeira vez em um
paciente no Incor - Instituto do Coração no ano de 1987.
Em 1988 foi dado início à produção e comercialização do Oxigenador de
Membrana Capilar Descartável para o mercado nacional e exportação. Neste mesmo
ano a Macchi Engenharia Biomédica LTOA recebeu novamente o prêmio "Governador
do Estado de São Paulo" pelo desenvolvimento da Bomba de Autotransfusão.
No ano de 1989 um contrato de produção e venda de marcapassos cardíacos
foi estabelecido com a empresa americana CPI- Cardiac Pacemakers Inc.
Em 1991 foi dado início à produção e venda de uma geração de produtos
descartáveis:
• Oxim-II-34 - Oxigenador de Membrana Capilar;
• RV-40 - Reservatório Venoso com Filtro de Cardiotomia;
• RC-40 - Reservatório de Cardiotomia;
• OBD-II-40 - Oxigenador de Bolhas Descartável.
A produção de dialisadores e hemofiltros foi descontinuada em 1992 e a
Empresa focou-se em produtos para a área cardiovascular.
Em 1993 a Multinacional Baxter Healthcare CO adquiriu a Macchi Engenharia
LTOA que continuou operando com o mesmo nome e linha de produtos já fabricados
no Brasil e teve seu portifólio aumentado com muitos produtos importados.
A linha CVG (Cardiovascular Group) foi introduzida em 1994 e no ano seguinte
um acordo para distribuição exclusiva foi assinado com os produtos S1.
Jude/Pacesetter.
Em 1996 a Companhia atingiu a marca de 300.000 oxigenadores produzidos e
o acordo entre S1. Jude/Pacesetter e a Macchi foi encerrada.
40
A Companhia recebeu em 1998 o certificado ISO 9001 pela TÜV, e teve seu
programa de Meio Ambiente, Saúde e Segurança certificado como "State of Art"
(pontuação máxima) fornecida por auditores isentos de vínculos com a Empresa,
contratados pela Corporação Baxter.
No ano de 1999 recebeu o Certificado ISO 46001 e CE Mark pela TÜV estando
apta a comercializar seus produtos na Europa de acordo com o Medicai Device
Directive 93/42 EEC. Neste mesmo ano foi lançado os oxigenadores da série 400.000
em comemoração as 400.000 unidades vendidas destinadas à cirurgia do coração.
Devido ao processo de (Spin Off) desmembramento da unidade cardiovascular
da Baxter criando uma nova companhia mundialmente denominada Edwards
Lifesciences em 2000 a razão social foi alterada para Edwards Lifesciences Macchi
LTDA.
Esta decisão foi tomada para que a nova companhia se dedicasse a produtos
inovadores destinados ao tratamento de doenças cardiovasculares em estágio
avançado por se tratar da enfermidade que mais acomete pacientes no mundo.
Neste mesmo ano os certificados de qualidade foram unificados em um único
Organismo Certificador e a empresa recebeu pela TÜV Produto Service os
certificados: ISO 13485, EN 46001 e EN 9001 e também o EC Certificate G1:
certificado CE Mark globalizado. (Este mesmo certificado atesta a qualidade do
Sistema de Qualidade para as unidades, do Brasil, Holanda, Porto Rico e Estados
Unidos).
Em 2001 foi lançado o novo oxigenador de membrana de baixo pnmlng,
EDWARDS VITAL, que retira uma mínima quantidade de sangue do paciente
eliminando assim a necessidade de transfusão de sangue em situações de rotina.
Este dispositivo inovador foi totalmente desenvolvido por técnicos brasileiros dentro
de nossa unidade utilizando apenas capital estrangeiro. Este oxigenador foi
desenvolvido desafiando alguns paradigmas em relação à pressão interna e posição
do trocador de calor o que o coloca entre os melhores oxigenadores disponíveis no
mercado mundial 24.
4.3- Descrição da Corporação
41
A Edwards Lifesciences Corporation projeta, desenvolve e comercializa uma
linha completa de produtos e serviços para tratamento de doença cardiovascular em
estágio terminal. Como líder mundial em fornecimento de válvulas cardíacas de tecido
para reposição e produtos de reparos de válvulas cardíacas, a companhia focaliza
quatro áreas principais: cirurgia cardíaca, atendimento crítico, sistemas vasculares e
produtos e serviços de perfusão 33. As marcas globais principais são: Carpentier
Edwards, Cosgrove-Edwards, Duraflo, Fogarty, Novacor, Research Medicai, Starr
Edwards e Swan-Ganz. A companhia tem a sua sede em Irvine, Califórnia.
Adiante são dados os detalhes das diversas áreas de produtos e serviços bem
como do sistema de tratamento de água purificada, sendo utilizada na lavagem de
peças (máquina de lavar e pias); teste de vazamento de fibras em câmara (montagem
de oxigenadores ).
Cirurgia Cardíaca: A Edwards Lifesciences é líder mundial no desenvolvimento,
comercialização e venda, tanto de válvulas cardíacas de tecido para reposição como
de produtos de reparos de válvulas, inclusive os comercializados sob as marcas de
produtos Carpentier-Edwards e Cosgrove-Edwards.
No Brasil é líder no desenvolvimento, comercialização e vendas de
oxigenadores e acessórios destinados a cirurgias de coração aberto utilizando
circulação extracorpórea.
A Companhia também desenvolve, fabrica e comercializa a linha da "Research
Medicai Inc." de cânulas e produtos de cardioplegia e cardiopulmonares descartáveis
usados em bypass cardiopulmonar.
Além disso, a companhia criou e fabrica o dispositivo auxiliar do ventrículo
esquerdo "Novacor", aprovado nos Estados Unidos como "ponte" para transplante em
pacientes que aguardam um novo coração, esta atividade atualmente esta sendo,
desenvolvida com a World Heart no Canadá.
- -- - - --- =.- - -~-~-----~--- -- - - - - --- - - - - --- -
42
Figura 1- Válvulas Cardíacas
Atendimento Crítico: A Edwards Lifesciences vem sendo líder mundial por mais de
30 anos na área de sistemas de hemodinâmica usados para medição da função
cardíaca do paciente em ambientes de atendimento cirúrgico e intensivo. A Edwards
foi pioneira na prática de hemodinâmica com o lançamento do cateter Swan-Ganz nos
anos 70. Hoje a ampla linha de cateteres e de equipamentos de monitorização de
paciente no leito continua sendo considerada como o padrão da medicina de
atendimento crítico. A Edwards desempenhou um papel importante na evolução de
tecnologias de monitorização em atendimento crítico, registrando vendas de mais de
20 milhões de cateteres e monitores em todo o mundo, com novas gerações de
produtos que desempenham funções cada vez mais sofisticadas.
. ,"1.
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Figura 2- Sistemas de Hemodinâmica
Sistemas Vasculares: A Edwards Lifesciences fabrica e vende uma grande
variedade de produtos que são utilizados para o tratamento da doença vascular
periférica, inclusive uma linha de produtos com base em cateteres com ponta em
balão, bem como pinças cirúrgicas e peças de encaixe, equipamentos de angioscopia
e enxertos artificiais implantáveis. A linha de cateteres de embolectomia da Edwards
Fogarty tem sido o padrão da indústria para a remoção de coágulos sangüíneos dos
vasos sangüíneos periféricos por mais de 30 anos.
Os produtos vasculares da companhia abrangem além da linha Fogarty: de
cateteres com ponta com balão, pinças e peças de inserção cirúrgica, equipamentos
~ de angioscopia e enxertos artificiais implantáveis usados em cirurgias vasculares.
44
Figura 3 - Equipamentos de angioscopia e enxertos artificiais implantáveis
Produtos e Serviços de Perfusão: A Edwards Lifesciences é a fornecedora principal
em todo o mundo de serviços clínicos de contratos com centenas de clínicos
treinados, que realizam milhares de procedimentos cirúrgicos de coração aberto todos
os anos. Os produtos de perfusão da companhia abrangem produtos descartáveis 3,18
usados em procedimentos de bypass cardiopulmonar, inclusive oxigenadores, bolsas
de sangue, filtros e dispositivos correlatos 33,3,18, bem como a linha Century de
hardware de bypass cardiopulmonar. Nos USA este segmento foi vendido em junho
para a Fresenius, mantendo no resto do mundo.
Muitos dos produtos descartáveis da linha de produtos de perfusão da Edwards
são revestidos com heparina Duraflo patenteada pela Edwards que, conforme se
demonstrou, melhora a compatibilidade dos dispositivos médicos utilizados nos
procedimentos de bypass cardiopulmonar com o sangue do paciente.
No Brasil a Edwards desenvolve, produz e comercializa produtos e acessórios
para este seguimento com as marcas Oxim e Edwards Vital que são distribuídos para
toda América Latina, Europa, Ásia, África e Leste Europeu.
- -------------------- ---- - -
45
A Edwards detinha até junho deste ano a maior prática do mundo em
serviços cardiovasculares clínicos por contrato, empregando mais de 400
perfusionistas clínicos que realizam no total mais de 50 mil casos de perfusão para
cirurgia de coração aberto, por ano, nos Estados Unidos este serviço foi vendido
para a Fresenius. Em todos os estados, menos um, os serviços de perfusão da
Edwards permitem que os hospitais adquiram suprimentos de perfusão e
equipamentos indispensáveis bem como a modalidade de contrato para pessoal
altamente treinado na perfusão durante cirurgias de coração aberto e de
transplante, reserva de sangue, e procedimentos de bombeamento por balão intra
aórtico.
Figura 4- Preparação e execução de circulação extracorporea
46
A - Filtro de cardiotomia;B - Oxigenador venoso;C - Bomba Peristáltica;D - Paciente
Figura 5- Esquema ilustrativo de uma cirurgia extracorporea
ANEXOS
Anexo I
Organograma da Edwards Lifesciences Macchi
Anexo 11
A lista com a linha de produtos da Edwards Lifesciences Macchi.
Anexo 111
Fluxograma do processo deste o recebimento do material até o envio para a
esterilização.
--~---~- -- -- -- - -- - _. - -
47
4.4- Sistema para produção de água purificada da empresa Edwards
Lifesciences Macchi.
Sistema de água purificada:
Reservatório de á ua - Sabes'f
Filtros multimeios
"Abrandadoresv
Filtro de carvão..
Filtro de 5micrav
Osmosev
COIy
Tanque de água purificaday
3filtros de 0,05 micra'f
Loop de distribui ão ILâmpada UVy
Pontos de uso
Figura 6- Fluxograma do sistema de água purificada 17.
48
o sistema de tratamento de água da empresa Edwards Lifesciences Macchi é
dividido em 3 operações distintas: pré-tratamento de água, produção, estocagem e
distribuição de água de alta pureza. O equipamento é desenhado para tratar água
potável municipal e produzir 10.000L/dia. Possui um sistema de estocagem ,
projetado para minimizar o crescimento microbiológico e fornecer água aos pontos
de uso. O loop de distribuição leva água aos pontos de uso, sendo utilizada na
lavagem de peças (máquina de lavar e pias); teste de vazamento de fibras em
câmara (montagem de oxigenadores ).
Pré-tratamento
'ti Bomba de pressurização (72,2 L/min/413,7 Kg Pascal)
'ti Válvula controladora de pressão
'ti Filtros multimeios em paralelo
'ti Abrandadores de sódio alternados
'ti Filtro de carvão
'ti Filtro de 5 micras
Tratamento
'ti Sistema de osmose reversa de passagem simples (10.000L/dia /17,1L/min)
'ti Unidade de deionização contínua.
Estocagem e distribuição
'ti Tanque de estocagem de 1500 litros com spray ball, alarmes de nível, válvula
de alívio de pressão/ vácuo e filtro de ventilação de 0,2 micra.
'ti Loop de distribuição (38L/min), constituído de 2 bombas (1 reversa), três filtros
de 0.05 micra (em paralelos), lâmpada ultravioleta, medidor de vazão e tubulações
em polipropileno.
49
4.4.1- Descrição dos subsistemas
Reservatório de água SABESP
O reservatório de água é utilizado para receber a água proveniente do
tratamento municipal, é composto de:
- Tanque de fibra de vidro, com capacidade de volume de 10000 litros,
- Bomba de pressurização - centrífuga de aço inox 72,2 Llmin/413,7 Kg Pascal,
- Válvula controladora de pressão.
A higienização é feita anualmente com hipoclorito de sódio 10%. A água é
pressurizada para o sistema de tratamento, através de uma bomba, com um fluxo
de 34,2 Llmin, com uma pressão de aproximadamente 413,7Kg Pascal, controlada
por uma válvula de pressão.
Filtros multimeios
Os filtros multimeios (U.S. Filter, RLZMS12FXXFA) removem materiais
particulados maiores que 10 micron. Cada filtro tem um leito filtrante de tripla
camada (antracito granular, quartzo e areia). A camada superior remove as
impurezas maiores e retêm a turbidez grosseira, a camada central acumula as
partículas normalmente retidas pelo filtro de areia convencional. A camada inferior
do material (fina e alta densidade) faz o polimento da água removendo partículas
de até 10 mícron.
A pré-filtração é necessária para prevenir incrustações nas saídas das
membranas de osmose reversa. Os filtros são contralavados periodicamente para
retirar os sólidos retidos no meio. A contralavagem é feita automaticamente
através de um temporizador presente no controlador das válvulas de cinco vias.
Estes filtros possuem uma vida média de 10 anos, sua vazão é de 34,2 Llmin.
Sanitização
A sanitização do sistema é realizada:
50
- Anualmente (360 ± 30 dias);
- Uma vez por semana quando a pressão diferencial for maior que 68,9 Kg Pascal
- Após obtenção de resultado microbiológico acima do limite ( 100 UFC/mL);
- Depois de paradas superiores há 24 horas;
- Após qualquer manutenção ou modificação que envolva abertura de tubulações,
flanges;
o Produto utilizado nesta operação é o bissulfito de sódio 0,5%, com tempo de
contato de 90 minutos.
Abrandadores
o termo abrandamento pode ser entendido como um processo de redução
total ou parcial da dureza de uma água (íons de cálcio e magnésio), a dureza é
trocada por sódio, usando resina de troca iônica.
Os abrandadores (U.S. Filter, RLZSD12FXXYA) são necessários para
prevenir incrustação nas membranas de osmose reversa, inicialmente com
carbonato de cálcio.
Periodicamente o leito da resina é regenerado com uma solução
concentrada de salmoura devido à mesma estar saturada. A regeneração é
iniciada automaticamente baseando em um volume abrandado de água. O
controlador envia um sinal para as válvulas de cinco vias presentes em cada
abrandador para iniciar os passos do ciclo de regeneração. Isso ocorre após um
volume aproximado de 5320 litros ou 53m3.
Limpeza
A limpeza do sistema é normalmente efetuada nas seguintes condições:
- Anualmente (360 ± 30 dias);
- Após obtenção de resultado microbiológico acima do limite ( 100UFC/mL);
- Depois de paradas superiores há 24 horas;
- Após qualquer manutenção ou modificação que envolva abertura de
tubulações, flanges;
51
o produto utilizado é uma solução de bissulfito de sódio 0,5%, e o tempo de
contato é de 90 minutos.
Filtro de carvão
o filtro de carvão ( U.S. Filter RLZCS14FXXFB) remove o cloro presente na
água proveniente do tratamento municipal. Esta remoção é necessária para
proteger as membranas da osmose reversa da reação de hidrólise. O filtro de
carvão é contralavado periodicamente para remover qualquer sólido presente no
meio.
A contralavagem é feita automaticamente através de um temporizador
presente no controlador da válvula de cinco vias. Este filtro é projetado para operar
automaticamente, o filtro irá permanecer em serviço até que o controlador da
válvula de cinco vias inicie automaticamente a contralavagem.
Retrolavagem manual
Uma vez por dia, o operador deve anotar, os valores da pressão de entrada
e pressão de saída e calcular a pressão diferencial. Se a pressão diferencial for
maior que 68,9 Kg/pascal. O operador deve iniciar manualmente a contralavagem
girando o botão presente no controlador da válvula de cinco vias. O controlador
fará o ciclo de retrolavagem automaticamente, voltando automaticamente para
operação inicial.
Colocando o filtro de carvão em contralavagem não haverá fluxo e saída do
filtro, isto fará com que a osmose reversa desligue.
Limpeza e sanitização
A sanitização do filtro de carvão é necessária em qualquer dos casos abaixo:
- 180 ± 30 dias;
- Após resultado microbiológico acima do limite (1 OOUfc/mL);
- Depois de paradas superiores há 24 horas;
52
Produto utilizado é uma solução de bissulfito de sódio 0,5% e o tempo de conbtato
é de 90 minutos.
Filtro de cinco micras
o pré-filtro de cinco micras modelo (U.S. ZHAFD2001), fica localizado
imediatamente a entrada da Osmose Reversa, este irá prevenir a incrustação de
particulado nas membranas. São trocados baseando-se na pressão diferencial.
Unidade de osmose reversa
o sistema de osmose reversa (U.S filter CO, ROSLV 20a02213) de
passagem simples retira aproximadamente 95 a 99% dos sólidos dissolvidos na
água de alimentação, juntamente com pirogênio e materiais orgânicos. O sistema
de osmose reversa produz uma corrente de efluente concentrada, que é dirigida
para o dreno. As membranas de osmose reversa são feitas de pequenos filmes de
material composto numa configuração espiral enrolada. A operação é controlada
automaticamente, baseada no nível do tanque de estocagem. Quando o tanque
estiver cheio, o sistema de osmose reversa passa para um estágio de espera
(stand by). Durante o estágio de espera, o sistema de osmose irá ligar desviando
todo o fluxo para o dreno através da abertura da válvula de autofluxo (AV?) de
forma a reduzir o fluxo de produto a zero. Essa operação ocorrerá de hora em hora
por um intervalo de tempo predeterminado ajustado no controlador. Durante a
operação normal, se a condutividade do produto não atingir a qualidade requerida,
a válvula de desvio do produto (AVa) abrirá e fluirá para o dreno até que a
condutividade requerida seja atingida.
Limpeza e sanitização
É necessária quando:
- A vazão do produto cai 10% (sem modificações na temperatura, controle de
pressão, ação de bomba ou defeito no tratamento);
- A concentração de sal no produto cresce notadamente;
53
- Um aumento na pressão diferencial da membrana da Osmose Reversa (mesmo
mantendo o fluxo do projeto).
A sanitização é necessária quando:
- Ocorrer um resultado microbiológico acima do limite ( 100UFC!mL);
- A cada 180 ± 30 dias.
Produtos utilizados na limpeza! sanitização
- pH alto =NaOH 0,4%, tempo de contato é de 30 minutos.
- pH baixo =ácido cítrico 2,2%, tempo de contato é de 30 minutos.
- Sanitização =mincare 1%, tempo de contato é de 180 minutos.
- Minncare ® é fórmula patenteada da Minntech Corporation ( USA), para a
mistura estável de peróxido de hidrogênio com acido peracético.
Unidade de deionização contínua (COI)
Esta unidade também reduz os íons não removidos na unidade de osmose
reversa, através da eletrodiálise, ou seja, membrana de troca iônica e eletricidade.
Uma sonda de resistividade controla a voltagem através das membranas. Um loop
interno de recirculação leva a unidade a produzir água com condutividade
extremamente baixa.
Esta unidade opera com controle através da condutividade, sendo o ponto
de ajuste igual a 1,25us.
No COI, a proporção do rejeito é para cada 17,1 Llmin produzido 1,9 Llmin é
rejeitado. Modelo U. S. Filter CCOIS40X3
Limpeza e sanitização
Semestralmente, obedecendo a seguinte ordem:
- Enxágüe com sal (NaCI 5%), tempo de contato é de 30 minutos.
- Lavagem ácida (ácido clorídrico 37%), tempo de contato é de 30 minutos.
- Lavagem básica (hidróxido de sódio 0,3%), tempo de contato é de 30 minutos.
54
- Sanitização (Mincare 1%), tempo de contato é de 180 minutos.
Tanque de estocagem e loop de distribuição
Um tanque de fibra de vidro de 1500 litros é usado para a estocagem da
água purificada, o loop de distribuição retoma água continuamente através de uma
spray-ball de teflon. O tanque inclui chaves de nível e alarmes, um filtro de
ventilação de 0,2 mícron, dispositivo de alivio de vácuo/pressão. Quando o tanque
está cheio, o loop é recirculado através de uma válvula de controle de fluxo
(orifício fixo), de volta para a entrada do COI para montar um fluxo constante
através da unidade.
Uma tubulação em L de polipropileno fornece água purificada para os
pontos de uso. A tubulação de distribuição é dimensionada para montar uma
velocidade mínima de três a cinco pés/s, durante os períodos de máxima
drenagem.
O sistema de distribuição inclui duas bombas centrífugas de aço inoxidável.
Uma válvula de controle de pressão no final para ajustar a pressão. As conexões
são soldadas, todas as linhas são inclinadas para propiciar a completa drenagem
do sistema.
A água é encaminhada aos pontos de uso, conforme descritos abaixo, e
depois destes voltam ao COI em virtude de estar cheio ou não.
Pontos de uso da água purificada
- Lavagem das fibras dos oxigenadores;
- Lavagem dos filtros na máquina de lavar;
- Lavagem dos componentes dos produtos (uma parte deste material tem secagem
manual, outra parte vai para secagem na secadora Baumer).
Limpeza / sanitização
- A cada 180 ± 30 dias;
55
Limpeza / sanitização
- A cada 180 ± 30 dias;
- Após resultado microbiológico acima do limite (100UFC/mL);
- Após qualquer ocorrência que cause parada no loop de recirculação por um
intervalo de tempo superior a 24 horas;
- Após qualquer manutenção ou modificação na linha de recirculação;
- Produto utilizado: hipoclorito de sódio 0,5%, tempo de contato é de 60 minutos.
Filtro de O.OSmicras
Estes filtros (3 filtros de 0.05 micras, modelo U.S Filter ZHA153107), atuam
como filtros finais para remover microrganismos ou pirogênio. Os elementos
filtrantes são rotineiramente trocados baseando-se na pressão diferencial dos
mesmos e análises microbiológicas.
Microrganismos ou pirogênio ficam retidos nestes filtros, ou seja, uma
segurança maior antes da água chegar aos pontos de uso. A freqüência de
limpeza e sanitização variam conforme tanque de água purificada e loop de
distribuição.
Lâmpada Ultravioleta
Antes de ser enviada aos pontos de uso, a água purificada passa por uma
unidade de desinfecção ultravioleta ( modelo U.S. Filter ZCSL01213), que tem como
objetivo minimizar possibilidades de contaminação microbiológica.
56
Processo de purificação da água
- A água proveniente do tratamento municipal é depositada em um reservatório,
um tanque de vidro com capacidade de 10000 litros.
- Esta água é pressurizada para o sistema de tratamento, através de uma bomba
de pressurização, com um fluxo de 34,2 Llmin, e com pressão aproximadamente
de 413,7±4Kg Pascal.
- Primeiramente é filtrada pelos filtros multimeios que removem ferro e material
particulado maior que 10micron.
- A água filtrada é passada através de abrandadores, que removem a dureza, esta
remoção é feita pela troca de íons de cálcio e magnésio por íons de sódio.
- No filtro de carvão, ocorrerá a remoção do cloro, partículas e outros
contaminantes, esta remoção é necessária para proteger as membranas da
osmose reversa.
- Na unidade de osmose reversa, por meio de alta pressão, esta água é forçada
através de membranas, de forma a remover aproximadamente 95% a 97% dos
sólidos dissolvidos, entre os quais: bactérias, pirogênio e materiais orgânicos.
- Na unidade de deionização ocorrerá a retirada dos íons que não foram removidos
na osmose reversa, através da eletrodiálise, ou seja, membrana de troca iônica e
eletricidade.
- A água vai para o tanque de estocagem que possui um dispositivo de alívio de
pressão/vácuo, para manter a integridade do tanque, um spray ball assegura que
todas as paredes do tanque estarão molhadas.
Antes da distribuição aos pontos de uso, irá passar por 3 filtros de 0,05
mícron, estes filtros atuam como filtros finais para a remoção de microrganismos
ou pirogênio; e por uma unidade de desinfecção ultravioleta que tem como objetivo
minimizar o crescimento microbiológico.
58
4.4.3 - Programação de manutenção, limpeza e sanitização do sistema de
água purificada da Empresa Edwards Lifesciences 16,35,36.
Procedimento Programação
1- sanitizar quimicamente o loop 180 ± 30 dias
2- limparlsanitizar as membranas da osmose reversa 180 ± 30 dias
3-limparlsanitizar as placas de CDI 180 ± 30 dias
4- trocar lâmpada ultravioleta 800 horas
5- troca do elemento filtrante dos filtros 0.05 micras .ó.P < que 10
6- troca do elemento filtrante dos filtros de 5 micras 360 ± 30 dias
7- troca dos filtros multimeios 720 ± 30 dias
8- troca da resina dos abrandadores 720 ± 30 dias
9- amostrar e testar a capacidade da resina 720 ± 30 dias
10- troca dos fi Itros de carvão 720 ± 30 dias
11- trocar carvão ativado do filtro de carvão 720 ± 30 dias
12- checagem dos equipamentos quanto a vazamento Diariamente
Quadro 9- Programa de manutenção, limpeza e sanitização do sistema de água
purificada da Empresa Edwards Lifesciences.
59
5- MATERIAIS E MÉTODO
5.1- Materiais
Água estéril AZB7117 Lote PBOOL3 . Expiração: 31/01/02 Marca Baxter
Autoclave Marca Sercon modelo MP 3000.
Capela de Fluxo Laminar; Marca Veco n° 057902
Cepas padrões : P.aeruginosa ATCC 15442, P.diminuta ATCC 1158,
P.fluorescences ATCC 3178, Pseudomonas vesiculares INCQS, Pseudomonas
picketti ATCC 5031, P.aeruginosa ATCC 27853, E.coli ATCC 25922;
Cepas de microrganismos isoladas e identificadas in house: Pseudomonas
aeruginosa, Pseudomonas picketti, Pseudomonas vesiculares, Pseudomonas
diminuta, Flavobacterium aureum, Pseudomonas fluorescens, Acinetobacter Iwoffi,
Pseudomonas diminuta, Pseudomonas alcaligenes, Pseudomonas paucimobilis,
Flavobacterium multivorum;
Kit para coloração Gram Cód: 620517. Marca Labocrlin Lote 00529 expiração
OS/2003;
Dry Slide Indol - Marca Difco;
Dry Slide Oxidase - Marca Difco;
Placas de Petri INLAB tamanho 90 x 15mm Lote 2807 Fab: Dezembro/01
expiração: Dezembro/06;
Sacos amostradores Whirl - Pack Marca Millipore Prod: JBR 611120 Lote:
BOJN31738 ;
Membrana de filtração 0,45 u Marca Millipore Prod: JBRHAWGSP Lote NR:
B2BN37765
Agitador Magnético. Marca Fisaton Modelo 754 n° 82045;
Ponteira D 1000 estéril Lote B004773s Marca Labsystems;
Pipeta Ajustável Marca Gilson. Faixa de Calibração de 200 a 1000 uL;
Cronômetro Digital. Marca Hanhart n° GQCD03 Faixa de Calibração de O a 27
horas;
60
Loop Calibrado 10 uL, Haste flexível com alça calibrada para inoculação. Código
P-0101 Marca INLAB Diagnóstica;
Lamina para microscopia INLAB. Extremidade Fosca,26x76mm x 0,9-1,1 mm;
Óleo de imersão para microscopia . Reg MS 10097010060. Marca Laborclin
produtos para Laboratórios Ltda;
Termômetro calibrado n° GQTV expiração 14/06/02;
Kit API 20NE Marca Bio Mérrieux;
Kit crystal Marca Becton & Dickson;
Plate Count Agar Lote 1113004 Marca Becton Dickinson 21152 USA Expiração:
31/05/04;
Endo Agar Les - Lote 1317005 Marca Becton Dickinson 21152 USA Expiração:
05101/06;
Tryptic Soy Agar- Lote 0217001 Marca Becton Dickinson 21152 USA. Expiração
09/01105 ;
Tryptic Soy Broth Lote 0341001 Marca Becton Dickinson 21152 USA. Expiração
01/01106;
D/E Neutralizing Broth Lote 1127003 Marca Becton Dickinson 211 USA Expiração
12/01103;
Minncare R Marca Idenor Engenharia SRL Calle 127 n° 3024 San Martin 16500
Buenos Aires, Argentina;
Hidróxido de Sódio Lote CR 004/1 Marca Ciro Comato Produtos Químicos Ltda.
Expiração Dezembro/2004;
Acido Clorídrico Lote 44956 Marca Labsynth Produtos para Laboratório Ltda.
Expiração: Agosto/2006;
Acido Cítrico Anidro Lote: n° 01101/1 Marca Cromato Produtos Químicos Ltda
Expiração
: Maio/2002;
Bissulfito de Sódio Lote n° 57512 Marca Cromato Produtos Químicos Expiração:
Maio/2002;
61
Álcool etílico Lote 200108010005 Marca Ferreira Expiração 13/07/02;
Solução Fisiológica cloreto de sódio a 0,9%- Baxter AZB 1324 Lote PR 26N2
Expiração: Novembro/2003;
Hipoclorito de Sódio (solução 10 a 20%) . Lote 01121869 Marca Nuclear.
Expiração: Janeiro/2002.
5.2- Métodos
5.2.1- Preparação dos Meios de Cultura 7
• Tryptic Soy Agar -(TSA)- ágar caseína de soja digestiva.
Dissolvido 40g em 1 litro de água purificada, homogeneizada até completa
dissolução. Autoclavado a 121°C por 15 minutos.
Em capela de fluxo laminar foi distribuído em placas de petri aproximadamente 16
mL. Efetuado teste de crescimento com os seguintes microrganismos: A. niger
ATCC 16404, B. subtilis ATCC 6633, C. albicans ATCC 10231 e P. aeruginosa
ATCC 27853-pH final 7,1-7,5.
Período de armazenamento: 2 semanas 2-8°C
• m Endo Agar Les
Dissolvido 51g em 1000mL de água destilada com 20 mL de etano!. Aquecido até
ferver para dissolver completamente. Esfriado para 45-50°C, dispensado dentro de
placa de petri e deixar solidificar.
Efetuado teste de crescimento com os seguintes microrganismos: E.coli ATCC
25922, P.aeruginosa ATCC 27853.
pH final 7-0-7,4 - Período de armazenamento: 1 semana de 2-8°C.
--- ~ - --- - - - ~-
62
5.2.2- Amostragem das águas
Os 13 pontos de amostragem (conforme fluxuograma abaixo), foram
higienizados com álcool etílico 70%, filtrado em membrana de 0,45 mícron. A
válvula foi aberta permitindo que a água fluísse livremente. Coletada amostra em
sacos plásticos estéreis em quantidade suficiente para a realização dos testes.
Identificado à amostra, transferido para o laboratório e armazenado entre 2-SoC
até ser testada 19,41.
Reservatório de á ua - Sabes - Ponto 01
--!!.L!!..!Ll! .&.L!l.!~~~Jb!.nto.-O _
Abrandadores- Ponto 03
Filtro de 5 micra- Ponto 5,---------------
anto 07
Tan ue de água purificada- Ponto 08
3 filtros de 0,05 micra-Ponto 09t
Loo de distribuição / Lâm ada UV - Ponto 10t
Pontos de uso- Ponto 11.12.13
,.~
63
5.2.3- Filtração
Todas as amostras foram testadas usando o método de filtração de
membrana
5.2.4- Incubação
.Incubado as placas na posição invertida.
Contagem total: 30-35°C por um mínimo de 72 horas
Contagem de coliformes: 34,5-35,5°C por 22 horas
5.2.5- Contagem de UFC
Contagem total: contado e registrado o número total de colônias sobre a
membrana
Contagem de Coliformes: a colônia tem uma cor rósea a vermelho escuro com
um brilho verde dourado metálico. Colônias que não apresentam este brilho não
são consideradas coliformes.
5.2.6- Subcultura em meio TSA (Tryptic Soy Agar)
Efetuado subcultura das colônias para meio TSA, a partir do próprio meio da
membrana, obtendo colônias com 18 a 24 horas para a realização dos testes.
64
5.2.7- Preparação da suspensão 25,30
Repicado em 3 tubos de PCA inclinado com a cepa do microrganismo a ser
utilizado e incubado a temperatura ótima de crescimento. Após esse período,
ressuspendido crescimento de dois tubos com 5mL de SF cada um (reservado o
terceiro para repiques futuros). Em 90mL de SF estéril com pérolas e agitador
magnético, esta suspensão mãe (10°) foi submetida à agitação magnética por 30
minutos. Transferido 1mL dessa suspensão para frasco com 100mL de SF,
agitador magnético e pérolas (suspensão 10-2), esta nova suspensão foi submetida
à agitação magnética por 20 minutos. Este procedimento é repetido até a obtenção
de suspensões com concentração iniciais de 10-4 e 10-6, essas devem ser
semeadas em profundidade com PCA (450 C). Após a solidificação do meio,
incubado as placas em temperatura ótima de crescimento do microrganismo,
avaliando o número de bactérias presentes na solução inicialmente (UFC/mL).
5.2.8- Técnica da concentração inibitória mínima (CIM)25,30
A determinação da concentração inibitória mínima para cada agente
qUlmlco foi realizada utilizando-se o método clássico de diluição sucessiva.
Selecionados doze tubos com rosca (10 x 100mm) e distribuído 1mL de meio de
cultura (TSB) para cada tubo exceto para um deles. Autoclavado os tubos sob
pressão constante e temperatura de 121 0 C. Numerado os tubos de 1 a 12, onde
o número 1 é o frasco vazio. Para o primeiro e o segundo da série adicionado 1mL
da solução do agente químico sanitizante em teste; agitar o tubo 2 e transferir
1mL para o tubo 3. Repetir a transferência sucessiva até o tubo 11. Adicionado
para todos os frascos exceto para o de número 11 o inoculo (microrganismo em
teste) em um volume de 0,1 mL. Incubado a temperatura ótima de crescimento por
24 e 48h. A determinação da CIM é o tubo de maior diluição onde se verificou a
ausência de crescimento bacteriano.
65
Observações:
Tubo 11: controle negativo (TSB + antimicrobiano)
Tubo 12: controle positivo (TSB + inoculo)
ANTIMICROBIANO
INÓCULO
TSB
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Figura 7 - Ilustração da técnica da concentração mínima inibitória (Mie).
67
5.2.9- Tempo de redução decimal 25,30
Valor O ou tempo de redução decimal é o parâmetro que determina o tempo
de redução da população microbiana de um ciclo logarítmico quando em contato
com um agente desinfetante ou esterilizante. A determinação do valor O para
soluções consiste em se colocar em contato o microrganismo com o agente
desinfetante, sob agitação constante, e transferir uma alíquota de 1 mL para um
tubo com rosca contendo 8 mL de TSB mais 1 mL de um agente que neutralize a
ação do desinfetante, após um período de tempo determinado, este intervalo deve
ser constante, de acordo com a cepa utilizada e o agente desinfetante, por
exemplo 1 minuto. É necessário para se obter o valor O a população microbiana
nos tempos determinados, para tal é realizado o semeadura e contagem do
número de unidades formadoras de colônias (UFC).
Procedimento:
• Em um frasco de 250mL com pérolas de vidro e barra magnética contendo98mL
de água, adicionado 2mL de suspensão do microrganismo em teste ou padrão;
• Colocado sob agitação magnética por 20min;
• Adicionado ao frasco 100mL de solução do agente sanitizante, na concentração
escolhida, iniciado a contagem do tempo com auxílio de um cronômetro;
• Aproximadamente após 20 segundos retirado 1mL desta suspensão e transferido
para um tubo com rosca contendo 8mL de TSB e 1mL de solução do agente
neutralizador em quantidade suficiente para garantir reação completa, agitado em
vortex, plaqueia-se o tubo;
• Repetido o procedimento acima nos tempos pré-determinados;
• Feito um controle negativo colocando-se em um tubo 8mL de TSB + 1mL do
agente neutralizador;
• Incubado em estufa à temperatura ótima de crescimento do microrganismo.
A escolha do intervalo de tempo é determinado experimentalmente, pois
depende do microrganismo considerado da concentração e valor de pH do agente
sanitizante. Para a análise dos resultados obtidos os valores das populações
microbianas sobreviventes nos tempos determinados foram convertidos em
logaritmo decimal. A partir da equação da reta determinou o valor D, calculando-se
o inverso do coeficiente angular da reta.
A curva de sobreviventes foi construída relacionando-se o logaritmo decimal
dos sobreviventes aos tempos de exposição aos sanitizantes. O valor D foi
calculado a partir do inverso negativo do coeficiente angular da porção retilínea da
nllr, . )1 ~,ll l~lJl.
, -
curva de sobreviventes.
Figura 8 - Ilustração da técnica da determinação do tempo de redução decimal
(valor D).
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71
6.2.1 Contagem Total de Heterotróficos
Conforme tabelas de resultados 6.1 e 6.2, no período de Janeiro de 2000 aDezembro de 2001, dentre os 13 pontos analisados a maior contagem foiobservada no ponto OS, após filtro de S mícron ((88UFC/mL ou 8800 UFC/100mL).Isto ocorre devido à remoção do cloro no leito de carvão ativado, o que favorece ocrescimento microbiológico. Os demais pontos apresentaram resultados inferiorespara a contagem total conforme descrito abaixo):
Ponto de amostragem Maior Valor Menor Valor(UFC/100mL) (UFC/100mL)
Ponto 01-água sabesp 2400 60
Ponto 02- Filtros multimeios 1400 100
Ponto 03 - Abrandadores 2600 20
Ponto 04 - filtro de carvão S040 100
Ponto OS-Filtro de S mícron 8800 200
Ponto 06- Osmose Reversa 4S00 O
Ponto 07-Deionizador 4620 O
Ponto 08-Tanque de água purificada 1080 O
Ponto 09- Lâmpada UV 1400 O
Ponto 10- Filtro de O.OSmicron 300 O
Ponto 11- Ponto n° 1 2S00 O
Ponto 12- Ponto n° 2 2160 O
Ponto 13-Ponto n03 SOO O
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72
6.3- Identificação
De acordo com os resultados (Tabelas 1 e 2), pode-se observar uma maior
prevalência para P.aeruginosa 32,05% (25); P.picketti 23,08% (18); P. vesiculares
12,82% (10); P.diminuta 11,54% (09); F.aureum 6,42% (05); P.f1uorescences 5,13%
(04); A Iwoffi 2,56% (02); P.putida 2,56% (02); P.alcaligenes 1,28% (01);
P.paucimobilis 1,28% (01) e F.multivorum 1,28% (01).
Microrganismos Quantidade % de identificação
Pseudomonas aeruginosa 25 32.05
Pseudomonas picketti 18 23.08
Pseudomonas vesiculares 10 12.82
Pseudomonas diminuta 09 11.54
Brevundiomnas Diminuta
Flavobacterium aureum 05 6.42
Pseudomonas f1uorescens 04 5.13
Acinetobacter Iwoffi 02 2.56
Pseudomonas putida 02 2.56
Pseudomonas alcaligenes 01 1.28
Pseudomonas paucimobilis 01 1.28
Flavobacterium multivorum 01 1.28
Contagem Total 78 100.0
Tabela 6.3.1: Número Total e porcentagem de bactérias identificadas
- - ----------~.
73
6.3.2 Contagem total (CFU/100ml) e bactérias identificadas pelos Kits: BBl Crystal
kit (Becton Dickinson) e API 20 NE kit (bioMérieux), em treze pontos analisados.
Colônias Identificação
Pontos amostrageml UFC/100ml Morfologia& N° BBl Crystal API20 NE
Fluxo do sistema Média±-.SD coloração
Ponto 1 S07±...SO Circular Ibege 02 F. multivorum P.
Água de alimentação Circular 02 P. aeruginosa vesiculares
Imarrom 02 P. diminuta P.
Circular alcaligenes
lamarela P. diminuta
Ponto 2 33± 12 Circular 02 P. diminuta P. diminuta
Filtros Multimeio lamarela 02 P.diminuta P.diminuta
Circular 02 P.diminuta P.diminuta
lamarela
Circular/
amarela
Ponto 3 173 ±...SO Circular Irósea 02 F. aureum P.
Abrandadores Circularl rósea 02 F.aureum vesiculares
Circular Irósea 02 F.aureum P. vesiculares
P. vesiculares
Ponto 4 897 + 823 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti
Filtro de carvão Imarrom 02 F. aureum P.
Circular branca 02 P. vesiculares vesiculares
Circular Irósea P.
vesiculares
Ponto S 100 + 20 Circular 02 F. aureum P.
Filtro de S mícron Ibranca 02 P. aeruginosa vesiculares
Circular 02 P. aeruginosa P. picketti
Imarrom P. aeruginosa
Circular
74
/marrom
Ponto 6 Circular /bege 02 P. vesiculares P.
Unidade de Osmose 8.2=...2 Circular/ 02 P. aeruginosa vesiculares
Reversa marrom 02 P. aeruginosa P. picketfi
Circular P.picketti
/marrom
~ Ponto 7 653 + 344 Circular 02 P. aeruginosa P.
Unidade de /marrom 02 P. aeruginosa f1uorescens
Deionização Circular 02 P. aeruginosa P. picketfi
/marrom P. aeruginosa
Circular
/marrom
Ponto 8 40.2=...35 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti
Tanque de /marrom 02 A. Iwoffi P. diminuta
estocagem de água Circular/amarei 02 P. fluorescens P. putida
~ purificada a
Circular/creme
Ponto 9 27.2=...12 Circular/ 02 P. aeruginosa P. picketti
Lâmpada UV marrom 02 P. paucimobilis P.putida
Circular/ creme 02 P. aeruginosa P.picketti
Circular
/marrom
Ponto 10 87 + 31 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti
• Filtros de 0.05mícron /marrom 02 P. aeruginosa P. picketti...,
Circular/ 02 P. aeruginosa P. picketfi
marrom
Circular/
marrom
75
Ponto 11: Ponto de 27.±..12 Circular 02 P. aeruginosa P.
uso Imarrom 02 P. aeruginosa f1uorescens
Circular 02 P. aeruginosa P. pickeffi
Imarrom P. picketti
Circular
Imarrom
Ponto 12: Ponto de 27.±..12 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti
uso Imarrom 02 P. aeruginosa P. pickeffi
~ Circular 02 P. aeruginosa P. pickeffi
Imarrom
Circular
Imarrom
Ponto 13: Ponto de 27.±..12 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti
uso Imarrom 02 P. aeruginosa P. picketti
Circular 02 P. aeruginosa P. picketti
Imarrom
Circularl
marrom
so= desvio padrão (n=3: p< 0,05)
6.4
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77
78
6.5.1 Concentração Inibitória Mínima (CIM)
Ácido Peracético + Peróxido de Hidrogênio
Tomando por base os testes realizados, observou-se que frente à solução de ácido
peracético + peróxido de hidrogênio, os microrganismos mais resistentes foram P.
aeruginosa, P. picketti, F. aureum e A. lowffi (0,25%=2500 mg/L) e o menos resistente
foi P. f1uorescences (0.03%=300mg/L).
Quando submetidas células vegetativas de A. calcoaceticus, E. cloacae, E. coli, S.
marcences, S. aureus frente a peróxido de hidrogênio foi observado que o
microrganismo que apresentou maior resistência foi E. calí (0,25%= 2500mg/L). 30
Quando os mesmos microrganismos foram testados frente ao ácido peracético, a E.
coli apresentou resistência de 0,231 %=2.31 Omg/L7 menor que P. aeruginosa
apresentou frente à solução de acido perce'tico + peróxido de hidrogênio, os dados
enfatizam a necessidade da pesquisa de P. aeruginosa em águas tratadas.
Álcool Etílico 70%
o microrganismo que apresentou maior resistência frente ao álcool etílico 70%
foi P. aeruginosa (17,5%=1750000mg/L), que mostrou CIM superior ao encontrado
para B. subtilís (8,75%=87500mg/L) e B. stearothermophilus (8,75%=87500 mg/L) 30
Os demais microrganismos: P. diminuta, P. f1uorescences, P. alcaligenes, P.
picketti, F. aureum e A. lowffi apresentaram CIM próximos de 8.75%=87500mg/L,
concentração semelhante àquela verificada para B. subtilís e B. stearothermophilus.
79
Hipoclorito de sódio 0,5%
Todos os microrganismos testados apresentaram GIM próximos a (0,25%=2500
mg/L). Os resultados demonstram que E. coli não é o indicador ideal de pesquisa em
águas cloradas, pois apresentou GIM de O, 156%=1560mg/L.
Bissulfito de Sódio 0,5%
Todos os microrganismos apresentaram GIM próximos a (0.078%=780mg/L).
Lembrando que este agente químico é utilizado como inativador de cloro e
conservante de filtros multimeios, abrandadores de água e filtros de carvão ativo,
apresentando atividade bactericida na concentração de uso.
Hidróxido de Sódio 0,4%
P. f1uorescences e P. alcaligenes mostram menor GIM (0,2%=2000 mg/L), em
relação aquele apresentado pelos demais microrganismos de 04, % (40000mg/L).
Sendo que este agente sanitizante é utilizado para ajuste de pH em osmose reversa e
deionização contínua, não se espera que desempenhe atividade bactericida.
Acido Cítrico 0,5%
O microrganismo menos resistente foi A. lowffi (0.06%=600mg/L), sendo o mais
P. picketti (0,5%=5000 mg/L), enquanto os demais apresentaram GIM de
0,25%(2500mg/L. Este produto químico é utilizado em osmose reversa para ajuste de
pH, e não como bactericida).
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80
Acido Clorídricos 5%
Os microrganismos menos resistentes foram A. lowffi (0,039% = 390 mg/L) e P.
fluorescences (0.078%= 780mg/L), enquanto que os demais microganismos
apresentaram CIM de O, 156%=1560mg/L.
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83
6.9.1- Cepas Identificadas in house
P. aeruginosa, apresentou menor resistência frente ao ácido cítrico (0=4min), e
maior resistência para o hipoclorito de sódio (0=9 min). P. diminuta apresentou menor
resistência ao bissulfito de sódio e ao hipoclorito de sódio (0=3 e 4 min,
respectivamente). P. f1uorescences apresentou menor resistência ao peróxido de
hidrogênio + ácido peracético (0=4min), e maior resistência ao ácido clorídrico
(0=11 min). P. vesiculares apresentou menor resistência ao bissulfito de sódio
(0=3min), e maior resistência ao hidróxido de sódio (0= 9 min). P. picketti apresentou
menor resistência ao ácido cítrico (0=3min), e maior resistência ao hidróxido de sódio
(0=9min). F. aureum, apresentou menor resistência ao bissulfito de sódio e ao
hipoclorito de sódio (0=3min) e menor resistência ao hidróxido de sódio (0=9min). A.
Iwoffi apresentou menor resistência ao bissulfito de sódio (0= 4min) e maior resistência
ao hidróxido de sódio (0= 12 min).
6.10.1- Cepas Padrão
P. diminuta ATCC 11568 apresentou menor resistência ao ácido clorídrico
(0=3min), e maior resistência ao ácido cítrico (0=8min). P. vesiculares INCaS
apresentou menor resistência ao ácido cítrico, ácido clorídrico e hidróxido de sódio
(0=4min), e maior resistência ao álcool (0=8min). P. aeruginosa ATCC 15442
apresentou menor resistência ao hipoclorito de sódio e MinncareR (0=4min), e maior
resistência ao acido cítrico (0=8min). Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853,
apresentou menor resistência ao minncare (0=3min), e maior resistência ao acido
cítrico (0=8min). Pseudomonas f1uorescences ATCC 3178, apresentou menor
resistência ao minncare R (0=3 min) e maior resistência ao hipoclorito de sódio
(0=6min). P. picketti ATCC 5031 apresentou menor resistência ao Minncare R e
hipoclorito de sódio (0=4min) e maior resistência ao ácido cítrico (0=7 min).
84
7.0-COMENTÁRIOS FINAIS
Coliformes Totais
Conforme Portaria Ministério da Saúde, 95% das amostras procedentes da rede de
distribuição deverão apresentar ausência de coliformes em 100 (cem) mL. Neste
experimento 100% das amostras analisadas apresentaram ausência de coliformes32.
Reservatório de água da SABESP
Segundo a Portaria n° 1469 do Ministério da Saúde, a desinfecção do
reservatório de água utilizado para armazenamento de água pública deve ser efetuada
a cada 3 meses, pois é o primeiro ponto critico que deve ser controlado para obtenção
de uma água de qualidade através dos sistemas internos de tratamento de acordo com
sua finalidade.
Doenças de Origem Hídrica
Segundo a organização mundial de saúde cerca de 80% de todas as doenças
que afetam os países em desenvolvimento provêm da água de má qualidade. Desta
forma o tratamento da água é importantíssimo na prevenção de doenças.
Infecção Hospitalar
o tema é de interesse universal, pois a infecção hospitalar é uma importante causa
de morte dentro de hospitais e teoricamente possível de controle. Sendo que o
cuidado com a água é um aprimoramento que muitos benefícios trará ao controle de
infecção hospitalar.
85
Microrganismos indicadores
Os coliformes e outros indicadores fecais devem ser suplementados com
indicadores adicionais que compensem a ineficiência destes na monitoração da
poluição diversificada. Vários grupos de microrganismos têm se mostrado adequado
para essa finalidade: bactérias heterotróficas, vírus, leveduras, P. aeruginosa e S.
aureus.
Controle de qualidade
As águas de consumo humano em geral, em áreas hospitalares, devem ser
analisadas periodicamente, em função do risco relativo de agravo a saúde humana
existente nos procedimentos de estocagem . Este controle não só vai determinar a
qualidade da água utilizada para os mais variados fins na área hospitalar, mas também
permitirá determinar quando e de que forma intervir. Desta maneira, lavagem e
desinfecção poderão ser realizadas por determinação do programa de controle de
qualidade dos sistemas hídricos em áreas hospitalares.
O controle neste seguimento genérico de utilização das águas deverá ser
realizado pelas análises químicas e bacteriológicas de potabilidade. Neste contexto,
serão pesquisados e quantificados os seguintes marcadores epidemiológicos:
coliformes totais, fecais e bactérias heterotróficas. A legislação brasileira 32 determina
como valores máximos aceitáveis à ausência de coliformes totais e fecais, e 500
UFC/mL na contagem de bactérias heterotróficas de potabilidade. A potabilidade
química avalia vários parâmetros determinados pela legislaçã032.
86
Consumo de águas em ambientes hospitalares
As águas em áreas hospitalares devem ser analisadas periodicamente como
medida preventiva à disseminação de microrganismos, permitindo intervir com rapidez
para melhorias quando necessário. Desta forma, a lavagem e desinfecção de
reservatórios ou desinfecção de circuitos de distribuição devem ser realizada por
determinação de cronograma estabelecido pelo controle de qualidade de sistemas
hídricos em áreas hospitalares.
Água destinada a higiene em áreas críticas
A água destinada às áreas crítica hospitalar tais como centro cirúrgico, unidades
de tratamento intensivo (UTI), isolamentos (pediátricos ou adultos), central de
esterilização e berçários devem receber uma atenção especial no que se diz respeito
ao controle de qualidade, diferenciando-se das demais áreas da unidade hospitalar,
embora tenham a mesma origem na rede de distribuição. Nestas áreas, concentra-se,
via de regra, pacientes com maiores chances de adquirirem infecção hospitalar. A
própria utilização da água pelos trabalhadores da área da saúde pode comprometer,
indiretamente, os pacientes e as estatísticas de infecção hospitalar através da
veiculação de microrganismos diretamente (pelo contato), ou indiretamente (na
formação de bioaerossóis). Nestas áreas, além dos parâmetros microbiológicos, as
águas devem ser submetidas a métodos de enriquecimento, isolamento e
conseqüentemente identificação dos espécimes isolados, para diminuição
epidemiológico dos surtos de infecção hospitalar. O controle de qualidade deverá ser
realizado periodicamente, segundo determinação do programa de controle
estabelecido na unidade hospitalar, ou, ainda, por determinação da Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), sempre que se tornar necessária à obtenção
de dados sobre o estado higiênico-sanitário. Estas águas, apesar de não serem
tratadas de forma diferenciada pela legislação brasileira, deveriam encontrar-se
isentas de microrganismos 9.
87
Águas em hemodiálise
As águas utilizadas em processos de hemodiálise devem ser reconhecidas como
um produto nobre. O usuário direto destas águas é seguramente um indivíduo
imunocomprometido, apresentando-se como susceptível a todo e qualquer processo
oportunista. Estas áreas devem, obrigatoriamente (segundo Determinação da
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, através da Portaria n° 2.042 de 11 de
outubro de 1.996), seguir rigorosamente um protocolo de controle de qualidade. São
indicadas, no programa de controle de qualidade, análises diárias, mensais e
semestrais 14,15,32.
A hemodiálise é um procedimento médico comum realizado no Brasil em diversas
unidades hospitalares públicas privadas e em clínicas particulares. Pacientes crônicos
submetidos a este procedimento estão expostos a infecções devido à necessidade de
acesso vascular repetido que representa um processo de alto risco, tendo sido
relatados óbitos devido a infecções da corrente sanguínea nesses pacientes. A
sobrevivência dos pacientes submetidos à hemodiálise é bastante influenciada não
somente pelos definidos fatores de risco como idade e condições clinicas como
também pela evolução do conhecimento da tecnologia utilizada nos procedimentos de
diálise e na experiência acumulada ao longo do tempo. O papel da contaminação
microbiana em água de diálise nas doenças inflamatórias crônicas associadas à
terapia dialítica de longa duração ficou subestimada por bastante tempo até que
estudos demonstraram que substâncias pirogênicas de origem bacteriana advinda de
dialisatos contaminados penetravam através de membranas dialisadoras com a
conseqüente indução de uma resposta inflamatória nos pacientes. A contaminação
microbiana dos fluidos de diálise atualmente é considerada como um fator crítico na
terapia de hemodiálise e pode ser causada pela água utilizada no preparo do dialisato.
Alguns estudos tem demonstrado uma reação direta entre a ocorrência de casos de
bacteremia causados por bactérias gram-negativas e o isolamento desses
microrganismos a partir de máquinas dialisadoras14. 15.
88
Águas na unidade de alimentação e nutrição
As águas neste setor constituem uma das principais fontes de contaminação de
alimentos. Os riscos relativos são tão maiores quanto mais nobre for a seção de
nutrição e dietética. Desta forma, o lactário constitui uma área que apresenta riscos
elevados em função das características dos usuários. Um adequado programa de
controle de qualidade de águas deve prever análises mensais, através do perfil
microbiológico de potabilidade; os valores mínimos aceitáveis são os estabelecidos na
legislação. Já o lactário deve possuir um protocolo de controle de qualidade, que
contemple análises quinzenais, devendo as águas utilizadas no processo de produção
de alimentos ser isentas de qualquer microrganismo 14.15.
Outras águas
Além dos pontos que apresentam grande risco de contaminação dentro de uma
unidade hospitalar, guardando as proporcionalidades, segundo sua importância e seu
risco relativo de agravo à saúde do usuário, outros pontos podem representar
importantes fontes de contaminação em uma unidade hospitalar. As águas de caldeira
e as águas das torres de resfriamento são potenciais fontes contaminantes de
ambientes e outros sistemas hídricos, a exemplo dos reservatórios de distribuição de
águas e das máquinas de ar condicionado. O principal agente etiológico desenvolvido
nestes locais é a Legionella por se tratar de um microrganismo termofilico as
potencialidades destas fontes contaminantes são, muitas vezes, desconhecidas dos
responsáveis pelo processo de manutenção, e o tratamento destinado a estes
equipamentos em áreas hospitalares deve diferir completamente do tratamento dado
aos mesmos equipamentos em edificações ditas comuns. Um exemplo clássico desta
potencialidade é representado pelo espectro de ação de uma torre de refrigeração de
tamanho médio. Estas torres são capazes de promover um bioaerrosol que atinge
cerca de 200 metros de raio. Um outro exemplo clássico é a capacidade de se gerar
ecossistemas complexos nestes locais, com o acúmulo de grande quantidade de
algas, oferecendo desta forma riscos de comprometimento toxigênico. Um adequado
programa de qualidade nestes locais específicos, em função dos riscos de
89
. contaminação que poderá oferecer a várias outras áreas de um hospital deverá ser
trimestral (no máximo) e pesquisar os seguintes parâmetros: presença de Legionella
sp, algas e contagem de bactérias heterotróficas 14,15.
Medidas de abastecimento
Medidas de abastecimento de água e esgotamento sanitário são mais efetivas em
longo prazo, na prevenção de doenças de veiculação hídrica do que programas de
vacinação. Em estudos de mortalidade de crianças nas Américas, constatou-se que
em países caracterizados pelo elevado nível de mortalidade infantil, caso especifica do
Brasil, a redução do índice observado nas últimas décadas se deve
preponderantemente ao controle apropriado dos fatores exógenos, destacando-se
dentre elas, a provisão de medidas sanitárias.
No combate a doença transmitida pela água é imprescindível que governos e
população cumpram o seu papel na sociedade. A infra-estrutura de saneamento
básico, principalmente a questão do tratamento da água de consumo, coleta e
tratamento de esgoto e a consciência para a preservação da qualidade dos recursos
hídricos são essenciais.
90
8- CONCLUSÕES
8.1 A maior contagem total de heterotróficos foi observado após o filtro de 5 mícron
(88UFC/mL ou 8800 UFC/100mL), fato este normal, pois no leito de carvão ativado é
removido o cloro favorecendo assim a proliferação microbiológica. Porém os 13
pontos amostrados no período de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2001,
apresentaram resultados abaixo do limite de farmacopéia (1 OOUFC/ML).
8.2- Pseudomonas aeruginosa foi à bactéria com maior percentual de identificação e
aquela que apresentou maior resistência aos santizantes estudados;
8.3- O hipoclorito de sódio na concentração de 0,5% com tempo de contato 60
minutos, mostrou-se adequado para sanitização dos reservatórios de água, linhas de
distribuição e pontos de uso;
8.4- O minncare r na concentração de 1% com tempo de contato 180 minutos,
mostrou-se adequado para sanitização das membranas de osmose reversa e unidade
de deionização;
8.5- As bactérias gram negativas não fermentadoras de glicose, se mostraram
adequadas para monitoração da sanitização em sistemas de tratamento de água.
8.6- A partir deste estudo pode-se formular um procedimento padrão para identificação
e verificação da eficiência dos sanitizantes empregados.
91
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33- RESOLUÇÃO RDC N° 59/MS/ANVS de 27 de junho de 2000 Boas Práticas deFabricação para estabelecimentos que fabriquem ou comercializem produtosmédicos. Diário Oficial da União DOU de 29/06/2000.
34- RUSSELL,AD. The destruction of bacterial spores welsh school of pharmacyuniversity of wales . Institute of science and technology .p.335-351.1982.ln:lnfecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. Atheneu.200.
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IJANDEl4S1/ ~
1./ -......... Retrabalho ~ 1I 'jei10./0 }
Retrabalho !< -1f(.I, 1'- .JI
Ir;;;:: ~
NÃo NÃo....... OK ............. OK
ARIER141 V['vOSt I kfontagem dos V "" V ~
Corte da~ Pistm c/ I ~ Conectores r ~ ...-/ Inspeção de ............... OK ~ Afontagem ~/ Teste de ">tubo de H'C~ e Pista~ ............... Processo ./ (Conecções) -.............. Estanqueidade V.----- , ~7 ............... /
c.--' .., • OK...tR1'J:.RltI, -I. III I lvJontagem ,rCorte do PVC I ... Estufa LavGf!.em ... Corte ~ dmPistas ColocaçãoHospitalarp/ _~ Final e Conectores dosm P.ista~·--· ,- Tampões
1--- .., .....- -......Retrabalho ... ... !<l'II'il'k/O
ASPIR4/)ORE\' I ""-- ~ r
Corte do tubo de PVC I ... kfontagem dos NÃo Enrolagem . AmmTação-ou sificone -~ Conectares .....,OK ou Embalagem c/ Papel
.'----- ...., V ~ Afm~lin ou Saco Plástico.., ... ...-/ Inspeção de ............... OK ~ Afontagem
'--....... Processo ./ (Conexões) ,O\f(,'E,\ U\H4 E\/Rlt Alontagem ~7 ICorte do Tubo de H'C I ~ elou EmbalaRemplOxigenio Oi{..~ Colagem (Vented Bag)Lin/yJE"Cf/;â ,- I--- ~ r----. Retrabalho •NÃo ./---REURClI 4( tO I Inspeção L.o oy IlIIpeçtio Ci.C}. -;Corte do Tubo de PVC I 100% --r- I, Imo.l'lr(fj VIPIRecircIIICl{'(7Q.~ --you qy.fI'aSfin~' I 1/ ~ OK~.., ~ f(, '/t:I!<. lo /'v I' 1\'/(1/ ~
1'- ~ ( J.s11'111,ZiI( in }, I II \/Ii I I/, \ I. IUI I \ I "1'0... L.,...;'"
,~ I~I
ANEXO- FUXUOGRAMA DO PROCESSO DE BANDEJAS
\ ,\
96
\~
ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO RESERVATORIO RV 40
RE~\'ERVATÔRJO- RV 40 "A VULSO"I
../ -...... Colagem u!trasônica do I Retraballlo L I /00% I / -.........R etrab alho .... I< e,c i/I/tl, conectar rotativo e I inspection • "- li. Ij
1"'- ~ alojamento sensor lemp, .-J .-~ A
NÃO NÃO OKI............. OK 1 I ...-- -......
R/:CElU.l/E.\/O I /"Tesfe ae--....... .............-r / Fnl';1I I' '\.O Reservatório (RV 40) I " ~ Estanqueidade ............. OK Alonfagem -..I Embalagem ~ Inspeç'ilo (i,Q, --- 1~'s'li'l Ii~({'."" J~
é recebido c/ o .~ ~ (Vácuo) V (Vented Bag)..
_____ ( 1010.1'(1'11) ............... OK ""- -'sensor /fU'HP-:--r, ~ ..,.../ -....V
_eo1ádo ~
RESERVATÓRIO - RV 40 "SELADO"/ -.......1 ../ .........
Retrabalho 1/,'" 'i/c/do Retrabalho 1\""'ilc/do
'" ~ ......... ~
NÃO N.40OK OK
lU c/, IJ H I/; \ / O I VTeste dê--...... Selagem da tampa V'l'este ,re----.....O reservatório (RV40) I ~ IEstanqueidade ............. O.K A/onfagem ....... e do conectar ~~ Ifstanqueidade ............... Of{
é recebido com o~ ............. (Vacuo) /" rotativo ............. (Ar comprimidoV ..!sensor, t.emV:- , ............. ./ • ---- ./ I Colocação dos •Ie-otãélo ~ I I Tampões •
~
I ....1
Colagem ultrasànica do R efraballlo I Embalagem.conectar rofativo e ~ 1 (Venfed Basz) I
alojamento sensor temp, ..Ir............-r-
I inspeção • NÃOOK~ Inspeçilo (i,O, ~I 100% I --- (.IIIIO<ll'lI' ...............
"""---rr-OK.1. ....1
/' I, /1\'Ío jJ ~--- -....I<,'jl'i/cld,· ) '- [- sl,'rill;";'",, J
......... - .............. ~
97
,.J
'. (~t
98
ANEXO 11I- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO RESERVAT'ROIO RV 20-06,
RESERVAWRlO-RV20106&RV20112
/- ............
Retrabalho .... .. Rejeitado"- -'
N40/ ....... OK .,/ ..........
RECEBIMFNIV /V Teste............... Rejeitado ')Colagem do Sensor ck r ./de Fstanqueidade ~OK~ MJntagem "'- .JTemperatura no~ P"~ (Agua) V das CavaS' J
Conect~, ~Vm ~ I RetrabalhoL lnspeçêb
I 1()(JJ/õI .&.
r .. Mntagem ... Errhalagem - MJntagem NfOOK• P" ... ----..Adaptador~..
I
~ /t-----JII ... FniJal~em Ir / Inspeção GO ............ ..
r P"
(VentedBag)P"
~ {A!rnS'traj..-/ OK...Extensor ~,.I P" Mntagem ... Errhalagem --V... -r
~
RECEBIMFNIV.. Colagem do Bico ,
/~P"
Redutor ck 114" (*) / ~lReselVatório
iLava~ 11' ( Envio p/ \V ~ \ Fsterilizaçêb ~
'- .-/
Ir"J Nêbé usado noRV20112.
.')
1-,
ANEXO III-FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO RESERVATÓRIO RC-20
RESERVATÓRIO RC-ZO
I Retrabalho ... J 100% I --.....I Inspeç(Jo dI
JNAO OK I
li (1"/1\11 \' (j I_____ 'I--
/ h 111' t fl
"'"O reservatório (Re 20) Montagem Embalagem ~ lJ1_\pt.·Ç(]o (;.'). - , /, I I Je os compollentq~ I (Ven/ed Bag) __ Ilmo.,llu) __ OK '- .-'silo recel>idos'" -,......
"cOlados .-ti"
RESERVATORIO RV./.O PARA O OXJ(iENADOR OXIM)
I Cola,eem ultrasôll;ca doRetrabolho " / "Id, I conectar rotativo e
"""" - I olojamen/o sensor tem p.N/io ,...---f-JOK ..- --- _I
111'11"111\(, I VTes/e J'e-...... 11.1 ontagem do I Montagem do I /" /1 ( 'Iu.\· """-..O reservatório (li. V) I ~ Estonqlleidade --- OK reservatório ~ reservatório com a • I '. ~ 11"./ )J recebido com °~ '""'- IVacllo) ~ com 'Jont!nIIdS I cám ara de O"i enocão I ......... IJ'sensor temp:...., --- ..........-co/'ado .J
\_.
ANEXO 11I- FLUXUOGRAMA DO OXIGENADOR DE BOLHAS
OX/GENADOR DE BOLHASI I
\llJ· 1/1i\71GFH 2 ,\'Ln-l/li\Tl(1l,1/3 I IColagem U.V da Válvula Colagem do Orientadorde Gás c! a Sub-}"fontazem 1. fluxo ci a Sub-}"fontazem 2. I... ! (·';':7liC'Gl:i~) I
I I I .". I iI I SI ".\fl! \ T U;VI/ "
.\L1i· .\//1\1 j(,I:I/ 1 I Colagem do cilindro intel'l1o t-' IColagem U. V. do spargle c/ a Sub-A1ontagem 3. I SL' lJ-,I/U\'T.1 GE,\1 6
ci o adaptador Bentley/Macchi A10nta aem e cola"em daM ontazem 4 c/a Afontazem 5
7'lW<:t[)()R DL tIL0Jl. I ,li l 13 110 \ 'I. 1f,1:'.\1 ;; I itrocador de (.'a/or)\.fontazem do cilindro Colazem do cilindro externo I I Iecterno cf a .~ c/ a Serpentina de Aluminio IserJ),,;J-1il1â" ,-- I
I I I/' ........ I
Retrabalho I • I. rf.I.10 Colazem do "Trocador de Calor"lusnn I {O/HO I ....... .- ---- (Sub-Montagem 6) com o
O reservatório rR V 40) I -.-L N4.0 Afonta)?em I ! Reservatórioé recebido c/ -~ I ./ OK ...... dos Componentes I !,o aloja r]).lJ1'tfó'·.,. VTeste cre-.... OK-e-of'ádo .J ~ Estanqueidade I
--............ (Vácuo) l,...-/ ..- I-- ~ Posicionamento do Colazem do Reservatório"união II no --. posicionado ci Cola A crilica
Reservatório II
L/Llf{/ .) I'l. I Inspeção I Retrabalho i ................ ... iOO% ( j."I( .'.,,./1) ... Retrabalho...
I I NAONAO OK OK
---- ---.... --- -- ./Teste âe---... -( , , '\. OK ___ inspeção CI.!!. -- Irl Embalagem I I Colocação OK~ IEstanqueidade -.......
"- l·s ,'nl/';,I lo ~ --...... /..Jmoslm) ~ I (Vented BaR) r I dos Tamoões ~Ar ComNimidol../""""- --" --............ -- -..... ~
I
101
ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO FILTRO ARTERIAL
FILTRO ARTERIAL
Retrabalho ~1/ "l
~.. I
~NÃO \".
OK,
.-- '--riU NO I Encapsulamento I ~ Inspeção
~ OK I Encapsulamento II Plissagem
do Orient,ldor I --........ -.-7 I do Copo Iarte e so/dagel]1._~ .............. .-- I
!dolS tel<JS--~- 11' II;:.-- ~ I
, ." ""HfI .A- Re/raba/lio I , Retrabalho IJ NÃO - ,
~ ............... 1 --- '-- N/-iO-< Teste ele ............... ~,Ir Alontagem IR Cor/e PVC p/ I~ II Fechamento por r (}f,~ '--Inspeção
- !l«l'nVl..-..,n;"/r,rln -~ By-Pass By-Pass I 1I Ultrasom r..... ~ ~............... ~ '-- --- I '",
Pl184 ~ \.. JI-I--
----- ..... ...............1-1-- (A VULSO)~ Corte pvc E Alontagem B Emba/agem I ~_/ /IISpCÇJO C.ç]. ............... o,.; ~ /'
n !I'j--..,.
linha Extra Linha Ex/ra (Vented BagJ I ............... /,1/1/0\'/1"<1) -;;7 -"''= ,,- o' I~
I'---.. ....r. I,'y" L
J NAO-- OK - -
I Inspeção ( \.Re/raba/lio I 100% -,. "-...1 I, "/. 1
./ . -...~PlC694 (' I \
'- \11J'z1,,~t. JJJ ti,.J
""""-- I 1',///(1',1 _
"
102
ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO SISTEMA DE DRENAGEM MEDIASTINAL
SlSTEMA DE DRENAGEMMEDlASUNALI
CORlE DE rwJOs I ~ A10ntagem do tubo e ... Montagem do Tubo ... Colocação das ~ Rotulagem doC01te dos Tubos de --J
..dos conectores
..na Tmnpa
..Abraçadeiras
--.Frasco
H-C /SilicorJf!./~_"~e ,...---_..
v --:7 7 ~ Inspeção i
t .. '1 RetrabalhoRe[<'Ílat!o ~ lO(JJ/ó"- iJ
NÃoI
~ ~ ......~ ~( l:ill 'iu p \ OK ~ l/lSpeção Ci,Q.
-----llr Embalagem ~
-\ 1~~I<'l'iliz(J\úrJ J ------.... ( Imo.\'Im) ~r" (Vented Bag).....- A10ntagem Final
"'-- ~ .......... r-..... ./V---.....-
CA VASDE 1/2 E 3/8
Inspeção 1/ ~Retrabalho I lO(JJ/ó ~ R<'ici100do I
....... ~
T NÃo...-J-.. -I-V ~ /' ""-
CORlE DO rUBO I ... A10ntagem do tubo ... Embalagem ,,~~ 1llSpeç,ão GQ. ~OK 7 1:/l\"ir) fi \Corte do Tubo de .--J e dos conectores
... (Vented Bag) ............... (: 1moslra)
-----\ l':,'/l!ri/i::ll\xlrJ ~
PVC ,,<~ ~ ? ,~ .....,--_...--'"
".......-
..-- .."
103
ANEXO 11I -FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO SISTEMA DE CARDIOPLEGIA .
SISTEMA DE CARDOPLEGJA COM ..~'ANGUE
N~O ~ Nr{~ T-IOK o I x. ~
J.,....---" Test~ {)K ~ ...............USfll I I MOnlagem BEncaps I~Encaps. EEI Colagem IEI Colagem I ~ de Estanqueidade............... .- Teste Pino de--""""""
TROCADOR DE J dos Tubinhos 1" Fase 2" Fase dos Bicos das Tampas I ............... (Ar Compri//lido)~ ......... Aço Inox ./CALOR -<~~ r--...... ~ ............... ./
.'~.-~--. ,,- .....
1 m:~ ....~ .....o" ~ .LI
I Retrabalho I ,~ {,"", ~ I) .,i "- ~ V Teste de r---.....1 N400K
{)K,/'" EstanClueidade (USON '>
~es~ ......... 1--. TESTRA)~
I- {)A"
~NÃOU\fI I ' Corte dos r+/de Eslanqlleid~.......... 1 Embalagem c/ I
~ TubosColagens ~ .. - V I PapelMasslin I I 1 OKEQUiPO I Inspeçao
..---r"'" "-.. ./ 1 .--!.:
--- .tl~ I Retrabalho I r I """ ( p. 'I( l(~" J"~ .. '...!:.L"t.'II"d~ ""- ~
--l NÃOOK
~eslecJ'í!'........OK _-I União do Trocador e do II Colage//l do Conectar Y c/ I ~ ESlanqueidade ...............
I ' ('n~ ,. rln 'rnH' H I ............ (.4r Comprimido) ~ I Equipo I............... l......-'~
/ "" Inspeção( ~'.'I.' 11" '/100%
I Retrabalho I~
T . IJ: ,v,l1 m'
--- """i---'7 tl\',')
"'""()K --- 1I1s/,eç<70 U.Çj. -............ I E//Ibalagem I
\. ~ ............... l.l//1ostru) --- I (Venled Bag) I- -- r--....... ~--
104
1--"1 {I-I
ANEXO 11I- FLUXUOGRAMA DO RESERVATÓRIO CARDIOPLEGIA-HOLANDA
RE\'ERVATÔRlO PARA CARDIOPLEGIA (HOIAM>A)-
J!..,./t'I/({(I~I Retrabalho .... ...UNH41 I Alontagem do Colagem do -+ -
~f-- Limpeza Com Ar ...l NAOTROCADOR DE l---.-..-I Cilindro e Cilindro e~
I--~- Comprimido r ~ Inspe~CALOR Serpentina Serpentina Colagem da Tampa e
.~ " ~ Fundo no Cilindro e /' no Processo >~ Colagem dos Colagem do Ser 7entina ............... ~-- -
IOKBicos na Tampa ~ Orientador deI e Fundo Fluxo ..
I Colagem do II Suporte I
I I Retrabalho I I
+~~ / ............
NÃo /"" Testede ~
~~ ... ... <' Estanqueidade ">Inspeção ~~ Retrabalho :\"'1)". 1~ 1f1 0/ ~(ArComprimidoy-- J ............... ./
NÃO1---: . ........, OK~ i{{(//~
V ~::E... ",,,j,,, "\.... ()f( 7 IlIsJieç'iJ() (i.f). ~ IEmbalagem em Saco de I I Colocação das ...I~rr!t.'dl\ (lO ~ '......... r. (mostra) /" I Polietileno I " I Etiquetas e Tampões "
~ /...............
105
"
ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO KIT COR
Kit Cor (l2Kg, 30Kg e Adulto) II
I I/.1\ III 1 I I S.A .L H Preparação : .. Colagens. Conexões e ~ Afontagem da Bandeja
CORTE DE -=.l I colocaçc7o dos aneis nas f--l-t de CânulasCANULAS. .~ Cânulas.-_.. ,,-_. ,
-'
1./\/111 I I S.A.L H preparação:CORTE DO .-J I
DRENO ~
-----, II Montagem da Bandeja I
--' II de Acessórios I
11 \ '/ I .i I I P _ HMontagem nos I i CorteFilmedePVC ICORTE DO TUBO -=.l I reparaçao Mandris I IDELATEXf?. ....~ I
N EJ).P---R:E1VE .",. I Corte dos Protetores ~HP repa ração ;I
--~ -' I de Pica eA.zulha I ..... IEm balagem dos I Embalagem I
Protetores e I fVp.nt,. Rnoi IIFabricaçc70 dos Saquinhos p/ 1_~I Corte do I r~"l~" II Protetores e Cordonê Cordonê I Retrabalho
II I _ -- ---I '\. I Inspeção r N.40
~ Ins'fl-'(.tiu (j.(j. ---\ I.:~ I /00% I -- (.1 m()s(r~, 1 ~-- .- -- .--r
I I OKI
.L
/ -...........( ir/o,
"'"'-."", I ( lI! I " •• /'~
106
::;
----~---~--~-----
107
FIGURASPreparação de meio de cultura, procedimento de amostragem, isolamento eidentificação microbiológica.
Figura 9-Preparação do Meio de cultura Tryptic Soy Agar (TSA)
~.--'-" "...
Figura 10- Preparação do Meio de Cultura m Endo Agar Less
108:;;
Figura 11- Desinfecção dos Pontos de Amostragem com Álcool 70%
Figura 12- Amostragem nos diferentes pontos
601
SBUBJqwew ep OPOl9W oled O!E:>BJll!.::! -S ~ BJnÔ!.::!
.:.:/
- --"=_=,""="""'~~-"-=-o=a;o""
110
Figura 15- Incubação por 24 horas para contagem de Coliformes Total.
Figura 16- Contagem UFC (totais)
selu910:J sep 0luawelosl -B ~ eJn6!.:l
111
-~-~----=----==- - - -.....;:::==....---~----- -----------
IOpUI/8Sep!XQ ep eAOJd -Ol eJnô!.:l
IOpUI/8Sep!XQ ep eAoJd -6 ~ eJnô!.:JS3I\;fO,J. 1:10-"'1
OJ:lJO
Á..lQ
III
- - -- ---~-------------
tIl
nX8!JJ911\1 0!8 3N Oz; !de l!)l -z;z; eJnô!.::I
O~8 lelsÁJ8 188 l!)l - ~Z; eJnô!.::I
114
FIGURASTempo de Redução decimal (valor D)
Cepas Isoladas e Identificadas no sistema de água purificada
P.diminuta x Ácido cítrico 0,5%
2,00
o 1,50LL.
::J 100g> ,-' 0,50
y = -O,184x + 1,8792
R2 = 0,9708D=5,43mín
765432
0,00 +1---,----,----·,---___,-----,---,-------,O
Tempo de Contato
Figura 23- Pdiminufax acido cítrico 0,5%
P.f1uorescences x Ácido cítrico 0,5%
y = -O, 198x + 2,5203
R2 = 0,9921D=5,05min
2,50
2,00o~ 1,50
g> 1,00-'
0,50
0,00 I ...O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Tempo de Contato
Figura 24- P.f/uorescences x acido cítrico 0,5%
2,00
o 1,50LL.
:;, 1,00o-' 0,50
P.alcalígenes x Ácido cíitrico 0,5%
y = -0,2146x + 2,0274
R2 = 0,9474~ _ D=4,66min
-.
5432
0,00 +I---~---___,----,__---.__-----.
O
tempo de Contato
Figura 25- Pa/caligenes x acido cítrico 0,5%
115
P.picketti x Ácido cítrico 0,5%
y =-0,2918x + 1,7979
2,00 R2 =0,9821
~1'~~::J 100Ol '
.3 0,50
0,00
O 1 2 345 6
Tempo de Contato
Figura 26- P.picketti x acido cítrico 0,5%
A.low ffi x Acido citrico 0,5%
y =-O,1747x + 1,6736R2 =0,9727
0=5, 72min
2,00
ü 1,50LL
::J 1 00Ol 'o
...J 0,50
0,00
o 2 3 4 5 6 7
Tempo de Contato
Figura 27- A lowffi x acido cítrico 0,5%
9
•
8765432
P.aeruginosa x Ácido clorídrico 5%y =-O, 1502x + 2,3243
R2 =0,918D=6,65min
2,50
2,00 r---.--....-.ü 1 -~-~ 1,50
8' 1,00...J
0,50
0,00 +1-----,-------,----.---.-----r-----r------r------r--~
O
Tempo de contato
Figura 28-P.aeruginosa x acido clorídrico 5%
116
P.diminuta x Ácido clorídrico 5%y = -O, 1182x + 2,0243
250 R2 = 0,9553,r D=8,46min2,00 •
~ 150 ••••::J ' .-.:.~ 1,00 ---.;.r--_._-'
0,50
0,00
O 1 2 3 4 5 678
Tempo de Contato
Figura 29- Pdiminufax acido clorídrico 5%
P.f1uorescences x Ácido clorídrico 5%
2,50t Y " -o,~75' • 2,19312 00 • R = 0,9826
ü ' '.. 0-11,42min
~ 1,50 • •~ 1,00 • • --'
98765432
0,50
0,00 I I
O
Tempo de Contato
Figura 30- P.fluorescences x acido clorídrico 5%
P.alcaligenes x Ácido clorídrico 5%
75 6
y = -O, 1797x + 1,9394R2 = 0,9629
D=5,56min
432
2,50
2,00ü!5 1,50
~ 1,00-'
0,50
0,00 +I--.,----,----r------,---,--------,-------,
O
Tempo de Contato
Figura 31- Palcaligenes x acido clorídrico 5%
117
F.aureum x Ácido clorídrico 5%
y = -O, 179x + 1,3498R2 = 0,9359
D=5,58min
2,00
ü "sar~ 1,00 • • • • ....-' 0,50
5432
0,00 +1------,----..,----..,-----...--------,
O
Tempo de contato
Figura 32- F.aureum x acido clorídrico 5%
A.low ffi x Ácido clorídrico 5%
y = -O, 1377x + 1,4685
2,00~ R' : a9647ü 1,50 D=7,26mn~ ..::J 100 •Ol ' •o ~
-' 0,50
65432
0,00 +I---r--~---,__--.---..,.__----,
O
Tempo de contato
Figura 33- A lowffi x acido clorídrico 5%
P.diminuta x Álcool etílico 70%
64 5
y = -O, 1797x + 1,2132
R2 = 0,9917D=5,56min
32
1,40 11,20
ü 1,00
~ 0,80
8' 0,60-' 0,40
0,20 L-----,,------,-----=---:---~--I0,00 IO
Tempo de contato
Figura 34- P.diminuta x álcool etílico 70%
118
P.aeruginosa x Álcool et~ico 70%
y =-0,103x + 1,71272.001--- R2 = 0,9519D=9,70min
O 1,50LL • • •=> 1 00 • ~O> '
~o-' 0,50
0,00
O 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tempo de Contato
Figura 35- P.aeruginosa x álcool etílico 70%
8
•765432
P.fluorescences x Álcool etnico 70%
y = -O, 1473x + 1,8312R2 = 0,9419D=6,80min
2,00
O 1,50LL
~ 1,00o-' 0,50
0,00
O
Tempo de Contato
Figura 36- P.f1uorescences x álcool etílico 70%
P.alcaligenes x Álcool etílico 70%
2,00y = -0,2292x + 2,6445
rR2=0,9466
1 50 D=4,36minO 'LL
=> 100~ , ....-_.
-'
8765
0,50
0,00 +1--------;,------.-------..-----.4
Tempo de contato
Figura 37- P.alcaligenes x álcool etílico 70%
119
P.picketti x Álcool etnico 70%
y = -O, 142x + 1,6828R2 =0,9533
D=7,04min
2,00
o 1,50u...~ 1,00Olo
...J 0,50
0,00
O 2 3 4 5 6 7 8
Tempo de Contato
Figura 38- P.picketfi x álcool etillico 70%
F.aureum x Álcool etilico 70%
6
...
543
2,00
o 1,50 j .......u...~ 100Ol 'o
...J 0,50
0,00
O 1 2
y = -O,1141x + 1,8079R2 = 0,9624
~ D=8,76min
Tempo de contato
Figura 39- F.aureum x álcool etílico 70%
A.low ffi x Álcool etilico 70%
y = -O,1492x + 1,7991200 R2=0986
,'501 · """,7Om;'~ , .-;, 1,00 ...----.o
...J 0,50
0,00
O 1 234 5 6
Tempo de Contato
Figura 40- A lowffi x álcool etílico 70%
120
P.aeruginosa x Bissulfito de Sódio 0,5%
765432
2,50r Y = -o, 1619x + 2,02282 00 _ R2 = 0,9543
o '~ 1,50 D=6,17min
g> 1,00...J
0,50
0,00 ;~-~---:---.-----.----,---,-----
Tempo de Contato
Figura 41- P.aeruginosa x bissulfito de sódio 0,5%
P.diminuta x Bissulfito de Sódio 0,5%
Y= -0,256x + 1,3221R2 = 0,9868D=3,90min
1,50
O 1,00l.L:::>Olo 0,50...J
0,00
O 2 3 4 5 6
Tempo de Contato
Figura 42- P.diminufax bissulfito de sódio 0,5%
P.fluorescences x Bissulfito de Sódio 0,5%
8 10
Y =-0,1481x +2,2433R2 = 0,9641D=6,75min
642
2,50
O 2,00
~ 1,50
g> 1,00...J
0,50
0,00 -1-1---,-------,------,---,-----,
O
Tempo de Contato
Figura 43- P.f1uorescences x bissulfito de sódio 0,5%
121
P.alcaligenes x Bissulfito de Sódio 0,5%
1,50
ü 1,00LL=>Ol.3 0,50
0,00
O 2
y =-0,2857x + 1,2031
R2 =0,9431
D=3,50min
3 4
Tempo de Contato
Figura 44- Palcaligenes x bissulfito de sódio 0,5%
P.picketti x Bissulfito de Sódio 0,5%
2,00
ü 1,50LL
=> 1 00Ol 'o
...J 0,50
0,00
O 2 4
y =-0,2353x + 1,8957
R2 =0,9434D=4,24min
•6 8
Tempo de Contato
Figura 45- Ppicketti x bissulfito de sódio 0,5%
F.aureum x Bissulfito de Sodio 0,5%
3 4
y =-0,2702x + 1,081R2 =0,9917
D=3,70min
2
1,21
~ 0,8
~ 0,6
.3 0,4 L -,-- -;: ;-__~0,2O I
O
Tempo de Contato
Figura 46- F. aureum x bissulfito de sódio 0,5%
122
A.low ffi x Bissulfito de Sódio 0,5%
y = -0,2075x + 1,2851
R2 = 0,9842
D=4,82min
1,50
O 1,00LI..:::JO>o 0,50---'
0,00
° 2 3 4 5 6
Tempo de Contato
Figura 47- A lowffi x bissulfito de sódio 0,5%
P.aeruginosa x Hidróxido de Sódio 0,4%
•1410 12
y = -0,121 x + 2,2256R2 = 0,9431
D=8,26min
8642
2,50
2,00O~ 1,50
8' 1,00---'
0,50
0,00 -1---------,----,----,------,----,-----,--------,
°Tempo de Contato
Figura 48- P. aeruginosa x hidróxido de sódio 0,4%
2,0
1,5ÜLI..
::::l 1,0O>o
---'0,5
P.diminuta x Hidróxido de Sódio 0,4%
y = -0,1203x + 2,4912
R2 = 0,9956D=8,31min
18161412108642
0,0 I I I I
° Tempo de Contato
Figura 49- P. diminuta x hidróxido de sódio 0,4%
123
P.alcaligenes x Hidróxido de Sódio 0,4%
161412
y = -0,1 076x + 2,1656R2 = 0,9786
D=9,29min
108642
2,50
2,00O~ 1,50
g> 1,00-l
0,50 J •0,00
O
Tempo de Contato JFigura 50- P.alcaligenes x Hidróxido de sódio 0,4%
P.fluorescences x Hidróxido de Sódio 0,4%
y = -0,1 096x + 2,2266R2 =0,9638
D=9,21min
10 12 14 168642
~::I~ 1,50
g> 1,00
-l 0,50 •
0,00
O
Tempo de Contato
Figura 51- P.f1uorescences x hidróxido de sódio 0,4%
P.picketti x Hidróxido de Sódio 0,4%
201816
y = -O, 105Sx + 2,6952
R2 = 0,9606D=9,45min
1412108
2,50
2,00--O~ 1,50
3' 1,00
0,50
I0,00 +,-----,-------,---,-----,------,------,------,
6
Tempo de contato
Figura 52- P.picketti x hidróxido de sódio 0,4%
124
F.aureum x Hidróxido de Sódio 0,4%
•161412
y =-O,1091x +2,226R2 =0,9678
D=9,16min
108642
2,50
2,00ü~ 1,50
8' 1,00-'
0,50
0,00 -1-1----,--,---,----,-----r--,--.
O
Tempo de Contato
Figura 53- F.aureum x hidróxido de sódio 0,4%
A.low ffi x Hidróxido de Sódio 0,4%
16141210
y =-O,0812x +2,1471R2 =0,9779
D=12,31min
8642
2,50
200 -ü '~ 1,50·
8' 1,00-'
0,50
0,00 +-1-----..--,-----,------r------r--,----...,.-----,
O
Tempo de Contato
Figura 54- A lowffi x hidróxido de sódio 0,4%
P.aeruginosa In House x Hipoclorito de Sódio 0,5% pH 11,06
2,00
ü 1,50LL
:J 100O) ,
o-' 0,50 -
0,00
O 2 4
y = -O, 1371x + 1,7329R2 = 0,9152
D=7,29min
6 8
Tempo de contato
Figura 55- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%
125
P.aeruginosa In I-buse x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
2,00
O 1,50LL
:::J 100O> 'o
---' 0,50
0,00
O 5
y = -0,1669x + 1,7492R2 =0,9745D=5,99min
•10 15
Tempo de Contato
Figura 56- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%
P.aeruginosa In I-buse x Hipoclorito de Sódio pH 7,10
2,00
O 1,50LL
:::J 100O> 'o
---' 0,50
0,00
O 5 10
y = -O, 1858x + 1,7293R2 =0,9008D=5,38min
15 20
Tempo de Contato
Figura 57- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%
P.aeruginosa In House x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
2,00
1,50OLL
:::J 1,00O>o
---' 0,50
y = -0,1669x + 1,7492
R2 = 0,9745D=5,99min
1412108642
0,00 I i i .....
O
Tempo de Contato
Figura 58- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%
126
P.aeruginosa ATCC 27853 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
y = -0,1283x + 1,5105R2 = 0,9221
D=7,79min
2,00
o 1,50l.L::::> 100Dl 'o-J 0,50
0,00
° 2 4 6 8 12
Tempo de Contato
Figura 59- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%
6 84
Tempo de Contato
2
Ecoli ATCC 25922 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
Y = -O, 1329x + 1,1094
R2 = 0,8966D=7,52min
1,20
1,00
~ 0,80::::> 060Dl '
-3 0,40 ~0,20 •0,00
°
Figura 60- Ecoli x hipoclorito de sódio 0,5%
P.aeruginosa ATCC 15442 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
1,50
O 1,00l.L::::>Dl-3 0,50
0,00
° 2 4
y = -O, 1855x + 1,3808R2 = 0,9515
D=5,39min
6 8
Tempo de Contato
Figura 61- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%
B.subtillis ATCC 663 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
127
y = -0,1186x + 1,2431R2 = 0,9359D=8,43min
1,50
O 1,00u..:::JOl.3 0,50
0,00
° 2 4 6 8 10 12
Tempo de Contato
Figura 62- B.subtilis x hipoclorito de sódio 0,5%
B.subtillis ATCC 9372x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
y = -O,149x + 1,35662,00 R2 =°9473
Ü 1,50 0=6,71 minu..:::J 100Ol '
.3 0,50
0,00 +-----,---____r----,-------,-~.._____r--__,
° 2 4 6 8 10 12
Tempo de Contato
Figura 63- B.subtilis x hipoclorito de sódio 0,5%
P.picketti X Minncare 1%
y = -o,1931x + 1,5301
R2 = 0,98370=5,17min
2,00
Ou..:::J 1 000)'o--l
0,50
0,00 ~
° 2 3 4 5 6
Tempo de Contato
Figura 64- P.picketti x Minncare 1%
128
P.fluorescences x Mnncare 1%
y = -0,2295x + 1,3864R2 = 0,9892
D=4,35min
1,50
<.) 1,00u.::JOl
.3 0,50
0,00
O 2 3 4 5 6 7 8
Tempo de Contato
Figura 65- P.f1uorescences x minncare 1%
P.diminuta x Mnncare 1%
65
y = -o, 1547x + 0,7719R2 =0,9985
D=6,46min
432
1,00
0,80<.)
~ 0,60
g> 0,40--'
0,20 ~0,00 I ,
oTempo de Contato
Figura 66- P.diminufax minncare 1%
A.low ffi x Mnncare 1%
y = -0,1946x + 1,858R2 = 0,9498
D=5,14min
2,00
<.) 1,50u.::J 1 00Ol 'o--' 0,50
0,00
o 2 3 4 5 6
•7
Tempo de Contato
Figura 67- A lowffi x minncare 1%
129
P.alcaligenes x Mnncare 1%
y = -O, 1273x + 1,21R2 = 0,9756D=7,85min
1,50
O 1,00LL::)
Olo 0,50---l
0,00
1 2 3 4 5 6 7
Tempo de Contato
Figura 68-P.alcaligenes x minncare 1%
F.aureum x Mnncare 1%
654
y = -0,2157x + 1,5212R2 =0,973D=4,63min
32
2,00 -
o 1,50LL
::) 1 00Ol 'o
---l 0,50
0,00 -1-1-------,------.-------,-------.-----,--------,
o
Tempo de Contato
Figura 69- F.aureum x minncare 1%
P.aeruginosa x Mnncare 1%
1,501
y =-O,1808x +1,2718R2 =o9826
~ 1,00~D=5'53min.30,50~
0,00 ~--~
o 1 2 3 4 5 6
Tempo de Contato
Figura 70- P. aeruginosa x minncare 1%
130
FIGURAS
TEMPO DE REDUÇÃO DECIMAL (VALOR D) Cepas ATCC
Pdiminuta ATCC 11568 x Ácido cítrico 0,5%
y = -O, 1116x + 1,4333
R2 =0,9545D=8,9min
6 8 1042
2,00 .
~ 1,50 r .......~....--...._..:J1ooOl 'o-l 0,50
L---,---------,--------.------,---------:0,00
O
Tempo de Contato
Figura 71-P.diminufa ATCC 11568 x acido cítrico 0,5%
P.alcaligenes INCaS x Ácido cítrico 0,5%
53 4
y = -0,2204x + 1,2531
R2 = 0,9442
D=4,54min
2
1,401,20
o 1,00~ 0,80g> 0,60 .-l 0,40
0,200,00 +1-----,------,-----,----,---------,
O
Tempo de Contato
..
Figura 72- P.alcaligenes INCaS x acido clorídrico 0,5%
P.aeruginosa ATCC15442 x Ácido cítrico 0,5%
1,50
~ 1,00::>Ol.3 0,50
0,00
O 2 4
y=-0,1117x+ 1,1926
R2 = 0,9488D=8,95min
•6 8
Tempo de Contato
Figura 73- P.aeruginosa ATCC 15442 x acido cítrico 0,5%
131
P.f1uorescences ATCC 3178 x Ácido cítrico 0,5%
y = -0,188x + 1,3511
R2 = 0,9309D=5,32min
1,50
~ 1,00='O)
.3 0,50
0,00
O 2 3 4
•5 6
Tempo de Contato
Figura 74- P.fluorescences ATCC 3178 x acido cítrico 0,5%
P.picketli ATCC 5031 x Ácido cítrico 0,5%
53 4
y = -0,2301 x + 0,9362
R2 = 0,9668D=3,34min
2
1,20
1,00
~ 0,80=' 060O) ,
.3 0,40
0,20 ~0,00 I
O
Tempo de contato
Figura 75- P.picketti ATCC 5031 x acido cítrico 0,5%
B.subtilis ATCC 9372 x Ácido cítrico 0,5%
15
-•~
10
y = -0,0773x + 2,4092
R2 = 0,9383D=12,94min
~ .... ....
5
...-2,50
2,00ü~ 1,50·
g> 1,00-'
0,50
0,00 +1------,-----------.----------,
O
Tempo de Contato
Figura 76- B.subtilis ATCC 9372 X acido cítrico 0,5%
132
B.subtillis ATCC 6633 x Ácido cítrico 0,5%
128 10642
2,50r Y= -0,0979x + 1,9646
2,00 . _ • R2
= 0,9877~ 1 50 0=10,21 min
::::> 'g> 1,00
--J
0,50
0,00 -;:1-------::--.-------.-----,------,-
oTempo de Contato
Figura 77- B.subtilis ATCC 6633 x acido cítrico 0,5%
E.coli ATCC 25922 x Ácido cítrico 0,5%
12
•8 10
Y= -0,1294x + 2,0599
R2 = 0,95380=7,28min
642
2,50
2,00O~ 1,50
g> 1,00--J
0,50
0,00 +------,----,-----,----r---,--------,
O
Tempo de Contato
Figura 78- E.coli ATCC 25922 x acido cítrico 0,5%
P.diminuta ATCC 11568 x Ácido cloridrico 5%
2,00
1,50OLL:::) 100O> 'o
--J 0,50
Y= -O,3556x + 1,8633
R2 =0,9388D=2,81min
65432
0,00 I ~
oTempo de Contato
Figura 79- P.diminuta ATCC 11568 x acido clorídrico 5%
BIBLIOTE6Adada de Ciências Far ?cêut;t;,:niVE'11idtldo de ~"',., P~1I1
133
P.alcaligenes INCQS x Ácido clorídrico 5%
y = -0,2537x + 1,7072R2 = 0,9599
0=3,94
2,00
o 1,50LL
:=1 1 00O) ,
o...J 0,50
0,00
O 2 3 4
•5 6
Tempo de Contato
Figura 80- P.alcaligenes INCaS x acido clorídrico 5%
P.aeruginosa ATCC15442 x Ácido cloridrico 5%
2,00
o 1,50LL
:=1 1 00O) ,
o...J 0,50
0,00
O 2 4
y = -O, 1537x + 1,544R2 = 0,9752
D=6,51min
6 8
Tempo de Contato
Figura 81- P.aeruginosa ATCC 15442 x acido clorídrico 5%
P.fJuorescences ATCC3178 x Ácido clorídrico 5%
2,00
1,50oLL
:=1100O) ,o
...J 0,50
y = -0,2368x + 1,7586
R2 = 0,98020=4,22min
65432
0,00 I ,
°Tempo de Contato
Figura 82- P.f1uorescences ATCC 3178 x acido clorídrico 5%
134
P.picketti ATCC5031 x Ácido cloridrico 5%
y = -0,209x + 1,9651R2 = 0,9538
D=4,78min
6 8 1042
2,50
O 2,00
~ 1,50
g> 1,00
-l 0,50
0,00 I I
O
Tempo de Contato
Figura 83- P.picketti ATCC 5031 x acido clorídrico 5%
B.subtillis ATCC 9372 x Ácido cloridrico 5%
•10 15
y =-0,0936x +2,1387R2 = 0,9654
D=10,68min
5
2,50
o 2,00
~ 1,50
8' 1,00-l
0,50
0,00 +1-------.------.------.O
Tempo de Contato
Figura 84- B.subtilis ATCC 9372 x acido clorídrico 5%
B.subtillis ATCC 6633 x Ácido cloridrico 5%
2,00
o 1,50 -LL.
:J 1 00Ol 'o-l 0,50
0,00
O 5
y = -0,0772x + 1,6739R2 = 0,9766
D=12,95min
10 15
Tempo de Contato
Figura 85-B.subtilis ATCC 6633 x acido clorídrico 5%
135
E.coli ATCC 25922 x Ácido clorídrico 5%
y =-0,2477x + 1,5088R2 =0,9884
D=4,03min
4682
2,00
ü 1,50L.L.
:J 100-Ol '
.3 0,50
0,00 I ~
O
Tempo de Contato
Figura 86- E.coli ATCC 25922 x acido clorídrico 5%
P.aeruginosa ATCC 27853 x Ácido clorídrico 5%
2,00
ü 1,50 ~L.L.
:J 100Ol 'o-' 0,50
0,00
O 2 4
y =-O, 1796x + 1,5334
R2 =0,9654D=5,57min
6 8
Tempo de Contato
Figura 87- P.aeruginosa ATCC 27853 x acido clorídrico 5%
P.diminuta ATCC11568 x Álcool etnico 70%
2,00
ü 1,50L.L.
:J 100O> 'o-' 0,50
0,00
O 2 4
y =-0,2178x + 1,6196R2 =0,985
D=4,59min
6 8
Tempo de Contato
Figura 88- P.diminuta ATCC 11568 x álcool etílico 70%
136
P.alcaligenes INCaS x Álcool etmco 70%
y = -o, 1158x + 1,3245R2 =0,9569
D=8,63min
1,50
o 1,00LL:::lOlo 0,50-J
0,00
o 2 4 6 8
Tempo de Contato
Figura 89- P.alcaligenes INCaS x álcool etilicio 70%
5432
P.aeruginosa ATCC15442 x Álcool etmco 70%
y =-0,2032x +1,3417R2 = 0,9706
D=4,92min1,50
o 1,00LL:::lOl.3 0,50
0,00 -
oTempo de Contato
Figura 90- P.aeruginosa ATCC 15442 x álcool etílico 70%
P.aeruginosa ATCC 27853 x Álcool etmco 70%
76
•543
y = -O, 1767x + 1,4967R2 = 0,9505
D=5,66min
2
2,00
O1,50
LL
:;, 1,00o-J 0,50
0,00
O
Tempo de Contato
Figura 91- Paeruginosa ATCC 27853 x álcool etílico 70%
137
P.fluorescences A TCC3178 X Álcool etnico 70%
()li..:=JO)
o-l
2
y =-0,2534x + 1,4349R2 =0,938
D=3,94min
3 4
Tempo de Contato
Figura 92- P-fluorescences Alee 3178 x álcool etílico 70%
P.picketti x Álcool etmco 70%
106 8
y =-O, 1722x + 2,0839R2 =0,9815
D=5,80min
42
2,50
2,00()
~ 1,50
8' 1,00-l
0,50
0,00 +1~~~-.-~~-----r~~~-.---~~-----r~~~-'
O
tempo de contato
Figura 93- P-picketti Alee 5031 x álcool etílico 70%
12
'r-•
10
•
8
••
6
••
4
•
2
.......
B.subtillis ATCC 9372 x Álcool etmco 70%
y =-0,0789x + 2,2524R2 =0,976
D=12,67min2,50
() 2,00
~ 1,50
8' 1,00-l
0,50
0,00 +I---.-----.___---,----,---~~.___-
O
Tempo de Contato
Figura 94- B.subtilis AlCe 9372 x álcool etílico 70%
138
B.subtillis ATCC 6633 x Álcool etnico 70%
12
.--.
8 10
y =-0,0974x +2,1048R2 = 0,969
D=10,26min
"--
6
...
42
2,50
O 2,00 t- ...!5 1,50
g> 1,00-l
0,50
0,00 ;;~--:----,------.--------,---~--
Tempo de Contato
Figura 95- B.subtilis ATCC 6633 x alcooletilico 70%
Ecoli ATCC 25922 x Álcool etnico 70%
y =-0,1751x +1,3173R2 = 0,9867
D=5,71min
1,50
O 1,00lJ..::JCl.3 0,50
0,00
° 2 3 4 5
Tempo de Contato
Figura 96- E.coli ATCC 25922 x álcool etílico 70%
P.diminuta ATCC11568 x Bissulfito de Sódio 0,5%
1,50
O 1,00lJ..::JCl.3 0,50
0,00
O 2 4
y = -0,1488x + 1,1494R2 =0,9363
D=6,72min
6 8
Tempo de Contato
Figura 97- P.diminuta ATCC 11568 x bissulfito de sódio 0,5%
139
P.alcaligenes INCaS x Bissulfito de Sódio 0,5%
y =-O, 183x + 1,9004R2 =0,9569D=5,46min
2,00
ü 1,50li..
::::> 100Ol 'o-l 0,50
0,00
O 2 4 6
•8
Tempo de Contato
Figura 98- Pa/caligenes INCaS x bissulfito de sódio 0,5%
P.aeruginosa ATCC 15442 x Bissulfito de Sódio 0,5%
y =-O, 1363x + 1,75022,00 l R2 =O9555
~ 1'50~D=7'34min::::> 100Ol 'o-l 0,50
0,00 ~--~
O 2 4 6 8 10
Tempo de Contato
Figura 99- Paeruginosa ATCC 15442 x bissulfito de sódio 0,5%
P.aeruginosa ATCC 27853 x Bissulfito de Sódio 0,5%
64 5
y =-0,2574x + 1,4067R2 =0,9249
D=3,88min
32
0,50
I0,00 i .----.
O
2,00
ü 1,50li..
::::> 100Ol 'o-l
Tempo de Contato
Figura 100- Paeruginosa ATCC 27853 x bissulfito de sódio 0,5%
140
P.fluorescences ATCC 3178 x Bissulfito de Sódio 0,5%
1,50
() 1,00u..~
Ol.3 0,50
0,00
O 2 4
y = -0,1482x + 1,2631R2 =0,9846
D=6,74min
6 8
Tempo de Contato
Figura 101- P.f1uorescences ATCC 3178 x bissulfito de sódio 0,5%
P.picketti ATCC 5031 x Bissulfito de Sódio 0,5%
y = -0,2352x + 1,2577R2 =0,9499
D=4,25min
1,50
~ 1,00~
Ol.3 0,50
0,00
O 2 3 4 5
Tempo de Contato
Figura 102- P.picketti ATCC 5031 x bissulfito de sódio 0,5%
B.subtillis ATCC 9372x Bissulfito de Sódio 0,5%
10 15
y = -0,0957x + 2,0386R2 = 0,9812
D=9,47min
5
2,50
() 2,00
~ 1,50
~ 1,00-.J
0,50
0,00 -1--1------..--------.--------,O
Tempo de Contato
Figura 103- B.subtilis ATCC 9372 x bissulfito de sódio 0,5%
141
....B.subtillis ATCC 6633 x Bissulfito de Sódio 0,5%
y = -0,0834x + 1,916R2 = 0,918
0=11,99min~ .::>Olo
-.J
5 10 15
Tempo de Contato
Figura 104- B.subtilis ATCC 6633 x bissulfito de sódio 0,5%
Ecoli ATCC 25922 x Bissulfito de Sódio 0,5%
y = -0,2027x + 1,777R2 = 0,9703
0=4,93min
2,00
o 1,50LL
::> 1 00Ol 'o
-.J 0,50
0,00
O 2 4 6 8
Tempo de Contato
Figura 105- E.coli ATCC 25922 x bissulfito de sódio 0,5%
P.alcaligenes INcas x Hidróxido de Sódio 0,4%
86
y = -0,2337x + 2,4633
R2 = 0,9272D=4,28min
42
0,5
O +-1~~~-,---~~~-,---~~----,~~~-----,o
2,5
2o~ 1,5
8' 1-.J
Tempo de Contato
Figura 106- P.alcaligenes INCaS x hidróxido de sódio 0,4%
142
P.alcaligenes INCQS x f'idróxido de Sódio 0,4%
y =-0,2337x + 2,4633R2 =0,9272
D=4,28min
4682
2,5
2O~ 1,5
g> 1-'
0,5
°-+1-------,-----,------.---------
°Tempo de Contato
Figura 107- Palcalígenes INCaS x hidróxido de sódio 0,4%
P.aeruginosa ATCC 1544 x Hidróxido de Sódio 0,4%
8 10
y =-O, 1488x + 2,3421
R2 =0,9631D=6,72min
642
2,50
2,00o~ 1,50
.3 1,00
0,50
0,00 ~f-------,-------,------.-----,---_______,
°Tempo de Contato
Figura 108- Paerugínosa ATCC 15442 x hidróxido de sódio 0,4%
143
P.aeruginosa ATee 27853 X Hidróxido de Sódio 0,4%
y = -0,2376x + 2,0449R2 = 0,9674
D=4,21min
4682
2,50
O 2,00 i-~ 1,50
8' 1,00-l 0,50
0,00 ----,------,----.....,---------,
°tempo de contato
Figura 109- P.aeruginosa ATCC 27853 x hidróxido de sódio 0,4%
P.fluorescences ATee 3178 x Hidróxido de Sódio 0,4%
64 5
y = -0,2222x + 1,4559R2 = 0,9723
D=4,50min
32
1,00
0,50
0,00 +1~~___,~~~r-~~___,__~~____,~~__,_~~____,
O
2,00
o 1,50LL::::>
8'-l
Tempo de Contato
Figura 110- P. f1uorescences ATCC3178 x hidróxido de sódio 0,4%
P.picketti ATee 5031 x Hidróxido de Sódio 0,4%
8
y = -0,2372x + 1,5648R2 = 0,9378
D=4,21min
4 62
2,00
O 1,50LL
::::> 100Ol 'o-l0,50 ~
0,00 ~1-----.____-------,---~------+="""-----
°Tempo de Contato
Figura 111- P.pickeffi ATCC 5031 x hidróxido de sódio 0,4%
144
B.subtilis ATCC 9732 x Hidróxido de Sódio 0,4%
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2,50 r- Y = -0,0769x + 2,13032,00 ." R2 = 0,9475
~ 1,50 • • • " D=13,Omin
8' 1,00 •-l
0,50
0,00 -rI--r------,--------,---------,------,-----,--------,---,,----,,-----.------.,---~~~
O
Tempo de Contato
Figura 112- B.subtilis ATCC 9372 x hidróxido de sódio 0,4%
B.subtilis ATCC 6633 x Hidróxido de Sódio 0,4%
Y = -0,0732x + 1,7317R2 = 0,8941D=13,66min
2,00
O 1,50li..
=:) 100O) ,o-l 0,50
0,00
O 2 4 6 8 10
•
12
Tempo de contato
Figura 113- B.subtilis ATCC 6633 x hidróxido de sódio 0,4%
Ecoli ATCC25922 x Hidróxido de Sódio 0,4%
Y= -O,1939x + 1,8174R2 = 0,9453
D=5,15min
4682
2,00
O 1,50li..
~ 1,00o-l 050, I
0,00 -t-,-----------,,--------,----------,-----
O
Tempo de Contato
Figura 114- E.coli ATCC 25922 x hidróxido de sódio 0,4%
145
Pdiminuta ATCC 11568x Hipoclorito de Sódio 0,5%
765
y = -O, 1804x + 2,0402
R2 = 0,9582
D=5,54min
432
2,50
ü 2,00 r . .~ 1,50
g> 1,00......J
0,50
0,00 +1-----.-------,,---------,--,--------.,.-----,------,
°Tempo de Contato
Figura 115- P.diminufa ATCC 11568 x hipoclorito de sódio 0,5%
P.alcaligenes X Hipoclorito de Sódio 0,5%
6 8
Y =-0,1653x +0,8118R2 = 0,9707
D=6,04min
42
1,00
0,80ü~ 0,60
g> 0,40......J
0,20
0,00 I ........
°Tempo de Contato
Figura 116- P.alcaligenes x Hipoclorito de sódio 0,5%
P.aeruginosa ATCC15442 x Hipoclorito de Sódio 0,5%
y = -0,238x + 1,3077R2 = 0,9707
D=4,20min
1,50
ü 1,00u..:::>Olo 0,50......J
0,00
O 2 3 4 5
Tempo de Contato
Figura 117- P.aeruginosa ATCC 15442 x hipoclorito de sódio 0,5%
146
P.aeruginosa ATCC27853 x Hipoclorito de Sódio 0,5%
y = -0,1307x + 1,1741R2 =0,9746
D=7,56min
1,50
ü 1,00u.::JO>o 0,50--l
0,00
° 2 3 4 5 6
Tempo de Contato
Figura 118-Paeruginosa ATCC 27853 x hipoclorito de sódio 0,5%
P.fluorescences x Hipoclorito de Sódio 0,5%
64 5
y = -O, 1582x + 1,118R2 =0,9832
D=6,32min
32
1,201,00
f{ 0,80::J 060Ol '
.3 0,400,200,00 +!-----,----,------r-------,---,-------,
°Tempo de Contato
Figura 119- Pfluorescences x hipoclorito de sódio 0,5%
P.picketti ATCC5031 x Hipoclorito de Sódio 0,5%
4 5
y = -0,1572x + 0,9595R2 = 0,9652
D=6,36min
32
1,20
1,00f{ 0,80
1
-::J 060O> '
.3 0,400,200,00 i----------,-----,--------,----,-------.
O
Tempo de Contato
Figura 120- Ppicketti ATCC 5031 x hipoclorito de sódio 0,5%
147
B.subtillis ATee 9372 x Hipoclorito de Sódio 0,5%
10 15
y =-0,0883x + 1,977R2 =0,9378
0=11,32min
5
2,50
2,00 .-...~ 150 I- • •• • *-...::> ' 1
8' 1,00-l 0,50
0,00 +1-----..,---------,-------,
O
Tempo de Contato
Figura 121- B.subtilis ATCC 9372 x hipoclorito de sódio 0,5%
B.subtillis ATee 6633 x Hipoclorito de Sódio 0,5%
128 10
y =-O, 1135x + 1,8274R2 =0,97750=8,81min
642
2,00
~ 1,50 <1
1
::> 1 00Cl 'o-l 0,50
0,00 -----,---,---,---,---,------,
O
Tempo de Contato
Figura 122- B. subtilis ATCC 6633 x hipoclorito de sódio 0,5%
Ecoli ATee 25922 x Hpoclorito de Sódio 0,5%
1,50
~ 1,00::>E8' 0,50-l
y =-0,2232x + 1,1633R2 =0,9909
0=4,48min
5432
0,00 +1---,---------r------.----,------,
O
Tempo de Contato
Figura 123- E.coli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio 0,5%
148
P.aeruginosa In t-buse x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
2,00
ü 1,50I.C.
:) 100Cl 'o-l 0,50
0,00
O 5
y =-0,1669x +1,7492R2 = 0,9745
D=5,99min
10 15
Tempo de Contato
Figura 124- P.aeruginosa X hipoclorito de sódio
P.aeruginosa ATCC 27853 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
12108
y =-0,1283x + 1,5105R2 = 0,9221
D=7,79min
642
2,00
ü 1,50I.C.
:) 100Cl '
.3 0,50 ---;--
0,00 ~L_----,--_----,--_-,-_----::_-:-_~O
Tempo de Contato
Figura 125- P.aeruginosa ATCC 27853 x hipoclorito de sódio
4682
Ecoli ATee 25922 x I-ipoclorito de Sódio pH 8,48
Y = -O, 1329x + 1,1094R2 =0,8966
D=7,52min1,201,00
~ 0,80:) 060Cl '.3 0,40
0,20 •0,00 I
O
Tempo de Contato
Figura 126- E.coli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio
P.aeruginosa ATCC 15442 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
149
1,50
O 1,00LL:JOl.3 0,50
0,00
O 2 4
y =-O, 1855x + 1,3808R2 =0,9515
D=5,39min
6 8
Tempo de Contato
Figura 127- P.aeruginosa ATCC 15442 x hipoclorito de sódio
B.subtillis ATCC 663 x Hipoclorno de Sódio pH 8,48
y =-0,1186x + 1,2431R2 =0,9359
D=8,43min
1,50 11
o 1,00LL:JOl.3 0,50
0,00
O 2 4 6 8 10 12
Tempo de Contato
Figura 128- B.subtilis ATCC 6633 x hipoclorito de sódio
B.subtillis ATCC 9372x Hipoclorito de Sódio pH 8,48
y = -0,149x + 1,3566
R2 = 0,9473D=6,71min
2,00
O1,50
LL:J 1,00Olo-l 0,50
0,00
O 2 4 6 8 10 12
Tempo de Contato
Figura 129- B. subtilis ATCC 9372 x hipoclorito de sódio
150
P.aeruginosa In I-buse x Hipoclorito de Sódio pH 7,10
y = -O,1858x + 1,7293R2 =0,9008
D=5,38min
10 15 205
1,00
0,50
0,00 +- • ~- ----,.-------,O
2,00
o 1,50LL::JO>o-l
Tempo de Contato
Figura 130- P.aerugínosa x hipoclorito de sódio
P.aeruginosa ATCC 27853 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10
y = -O, 1276x + 1,4921R2 =0,9276
D=7,18min
2,00
o 1,50LL
:; 1,00o-l 0,50
0,00
o 2 4 6 8 10 12
Tempo de Contato
Figura 131- P. aeruginosa ATCC 27853 x hipoclorito de sódio
E coli ATCC 25922 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10
y = -O, 1967x + 1,5799R2 = 0,9281
D=5,59min
2,00
o 1,50LL
::J 1 00O> 'o-l 0,50
0,00
O 2 4 6 8 10
Tempo de Contato
Figura 132- E.coli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio
P.aeruginosa ATCC 15442 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10
151
y = -0,2286x + 1,8088
R2 = 0,9425lF4,37min
2,00
o1,50
LL1,00::>
Clo 0,50~
0,00
O 2 4 6 8 10
Tempo de Contato
Figura 133- P.aeruginosa ATCC 25442 x hipoclorito de sódio
B.subtillis ATe 6633 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10
y = -0,1 062x + 1,4025R2 = 0,917
lF9,21min
1,50 ,
o 1,00LL::>
.3 0,50
0,00
O 5 10 15
Tempo de Contato
Figura 134- B.subtilis ATCC 6633 x hipoclorito de sódio
Ecoli ATce 25922 x Hpoclorito de Sódio 0,5%
y = -0,2232x + 1,1633R2 =0,9909
lF4,48min
1,50
o1,00LL
::>ECl.3 0,50
0,00
O 2 3 4 5
Tempo de Contato
Figura 135- Ecoli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio 0,5%
E.cloacae x Presept1000 ppm
152
2,000
ü 1,500u..::J 1,000.O)o-l 0,500
0,000
O 2 4
y = -0,2113x + 1,7714R2 = 0,8778
D=4,73min
6 8
Tempo de Contato
Figura 136- E.cloacae x presept 1000 ppm
A.calcoaceticus x Presept 1000 ppm
y = -o, 1732x + 1,6391
R2 = 0,9436
D=5,77min
2,00
ü 1,50~.u..::JO) 1,00o-l 0,50
0,00
o 2 3 4 5 6
Tempo de Contato
Figura 137- A calcoaceticus x presept 1000 ppm
S.marcences x Presept 1000 ppm
2,00
ü 1,50u..::J 1 00O) ,
o-l 0,50
0,001
o 2 3
y = -0,2355x + 1,7657R2 =0,9946
D=4,24min
4 5 6
Tempo de Contato
Figura 138- S. marcences x presept 1000 ppm
153
155
2,00
ü 1,50LL
:::J 100Ol 'o-l 0,50
0,00
O
Ecoli x A-esept 1000 ppm
y =-O, 1702x + 1,8308R2 =0,9642
D=5,87min
Tempo de Contato
Figura 139- E.coli x presept 1000 ppm
S.aureus x R"esept 1000 ppm
-------,---- ------.----------
y = -0,2033x + 1,8316R2 =0,9793
D=4,91min
2,00
ü 1,50LL
:::J 100Ol 'o-l 0,50
0,00
O 2 4 6 8
Tempo de Contato
Figura 140- S.aureus x presept 1000 ppm
P.diminuta ATCC 11568 x Mnncare 1%
654
y =-O, 1988x + 1,8351
R2 =0,9761
D=5,03min
32
0,50
0,00 +1--~---'----'----.------r------'
O
2,00
&: 1,50
:::JOl 1,00
.3
Tempo de Contato
Figura 141- P.diminufa ATCC 11568 x Minncare 1%
P.alcalignes INCQSxMnncare 1%
154
1,50
O 1,00I..L=:>Olo 0,50--l
0,00
° 2 4
y = -0,1808x + 1,1794
R2 =0,967
D=5,53min
6 8
Tempo de Contato
Figura 142- P.alcaligenes INCaS x minncare 1%
Paeruginosa ATCC 15442 x Mnncare 1%
1,50
O 1,00I..L=:>Ol.3 0,50
0,00
° 2 4
y = -0,2648x + 1,3118
R2 =0,9895
D=3,77min
6 8
Tempo de Contato
Figura 143- P. aeruginosa ATCC 15442 x minncare 1%
P.f1uorescences ATCC3178 x Minncare 1%
0,5
y = -o,2931x + 1,2605
R2 = 0,9524D=3,41min
1,401,20
o 1,00~ 0,80~ 0,60--l 0,40
0,200,00 I I
° 1,5 2 2,5
•3 3,5
Tempo de Contato
Figura 144- P.f1uorescences x minncare 1%
155
P.picketti ATCC 5031x Mnncare 1%
2,5
y = -0,3495x + 0,9422R2 = 0,9242
D=2,86min
1,5 20,5
1,201,00
~ 0,80~ 060Ol '
.3 0,400,200,00 +-1---,---,----,---------.-------,
O
Tempo de Contato
Figura 145- P.picketti ATCC 5031 x minncare 1%
2,50
to 2,00~ 1,508' 1,00
...J 0,500,00
o
B.subtilis ATCC 9372 x Mnncare 1%
y = -o, 1344x + 2,0218R2 =0,9307
~--.--.oII~_.• +...... D=7,27min-----.,j.'--J.t.-.~ __. .•
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Tempo de Contato
Figura 146- B. subtilis ATCC 9372 x minncare 1%
B.subtilis ATCC 6633 x Minncare 1%
y = -0,265x + 1,6827
R2
= 0,9787D=3,77min
2,00 l'li
1,50ol.L
~ 1,00Olo
...J 0,50
0,00
o 2 3 4 5 6
Tempo de Contato
Figura 147- B. subtilis ATCC 6633 x minncare 1%
156
Ecoli ATCC25922 x Mnncare 1%
345
y =-0,2426x + 1,1169R2 =0,9003D=4,12min
2
1,20
1001[,' 0:80::> 060Ol '
.3 0,400,200,00 , •
O
Tempo de Contato
Figura 148- E.coli ATCC 25922 x minncare 1%
P.aeruginosa ATCC27853 x Mnncare 1%
5
y =-0,2885x + 1,545R2 =0,976
D=3,46min
3 42
1,00
0,50
0,00 +1---,----.--------,----,---,
O
2,00
o 1,50LL::>Ol
.3
Tempo de Contato
Figura 149- P.aeruginosa ATCC 27853 x minncare 1%
2000
1000
o
bgroup O 5
FIGURA 151-Abrandadores - Ponto 03 (UFC/100mL)
'\\...
10
UCL=1175
Mean=375,8
LCL=-423,2
5000
4000
3000
2000
1000
O
~
7\V -~-UCL=3847
rv1ean=1835
LQ...=-176,6
bgroup O 5 10
Figura 152-Filtro de carvão- Ponto 04 (UFC/100mL)
BIBLIOTtc ...'acuidade de CiênCia:> f ..•~
Universidade de Sao P,ullo
159
6000
5000
4000
3000
2000
1000
O
~ -- ~ /\V--UCL=5402
Mean=2638
LCL=-125,2
bgroup O 5 10
Figura 153-Filtro de 5 micron após filtro de carvão-Ponto 05 (UFC/100mL)
2000
1000
o
-1000
~ Â~~~
UCL=2295
Mean=590
LCL=-1115
bgroup o 5 10
Figura 154Unidade de Osmose reversa-Ponto 06 (UFC/100mL)
160
3000
2000
1000
o
~ J-UCL=2929
Mean=1121
-1000
bgroup O 5 10
LCL=-687,1
Figura 155-
Unidade de deionização contínua - Ponto 07(UFC/100mL)
1500 ---l 1
1000 ---I
~\I UCL=1021
500 ---I ~ I Mean=265,8
~~~ "-.
ILCLo 489,3I I I
bgroup o 5 10
Figura 156-
Tanque de água purificada - Ponto 08 (UFC/100mL)
161
1000
500
o
~_. ~ 7-'~ "'" I J--~
UCL=768,2
Mean=191,7
-500
bgrOllp O 5
Figura 157
Após Lâmpada UV - Ponto 09 (UFC/100mL)
10
LCL=-384,9
200 -or-----------------------------,
100
o
bgroup o
.---. ~-
5
UCL=129,6
~ r"- I Mean=32,5-=c ~- "" I "
LCL=-64,63
10
Figura 158-
Após filtros de 0.05mícron-Ponto 10 (UFC/1 OOmL)
·" 162
1500 -i 1
1\ I UCL=10211000 J ",7\•
~500
I Mean=265,8"II .---
I LCL=-489,3
-------I
-~: ~I II
10hnrolln O !'i
Figura 159-
Ponto de uso n° 1 - Ponto 11 (UFC/1 OOrnL)
1000
500
o
-500
hnrnlln n
_.~ .~~ ~'-J
I::;
Figura 160-
Ponto de Uso n° 2 - Ponto 12 (UFC/100rnL)
1n
UCL=768,2
Mean=191,7
LCL=-384,9
~~163
400 ---j 1
300 ----j \:1 ,
• o
-100
bgroup O
v~~ .----
5
+----.. I I ---+
10
UCL=179,7
Mean=57,5
LCL=-64,70
Figura 161-
Ponto de uso n° 3 - Ponto 13 (UFC/100mL)
, UCL=22182000
,
1000/ ~--------. . I Mean=546
I- .
./
o I
-1000 I I I LCL=-1126II I I I I I
bgroup 1 2 3 4 5 6 7
FIGURA 162-Média dos 13 pontos no período de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2001.