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T 2
015
LEDA CATUNDA
GUY MADDIN
MARIO RAMIRO
MUSEU DO AÇUDE
ART RIO
Fotoperformance da série Bori (2008-2011), Ayrson Heráclito
A R T E E C U LT U R A C O N T E M P O R Â N E A E D I Ç Ã O E S P E C I A L 4 A N O S
Rituais, ocultismo, fantasmagoria e embates com o natural. O que a arte contemporânea tem a dizer sobre isso?
(SOBRE)NATUREZA
12 13
SELECT.ART.BR AGO/SET 2015
80GUY MADDIN
CINEMA E FANTASMAGORIA Novo longa do diretor canadense, que virá para a Mostra de
Cinema de São Paulo, tem Maria de Medeiros no elenco e foi
realizado em sessões de transe e espiritismo
84DESIGN
SUPERCORPOSA b r i t â n i c a S o p h i e d e
O l i v e i ra fa z o b ra s d e
a r te p a ra se r v i r d e
p r ó te se s a b ra ç os
e p e r n a s a m p u t a d os
106EM CONSTRUÇÃO
HH IMORTALC i n e a s t a G a b r i e l a G re e b
t ra z H i l d a H i l s t d e
v o l t a à C a s a d o S o l
e m l o n ga - m e t ra ge m ,
e m fa se d e f i n a l i z a ç ã o
92VERNISSAGE
ÉDER OLIVEIRAA r t i s t a e m ex p os i ç ã o
n a B l a u P ro j e c t c a p t u ra
co m s u a p i n t u ra
co m u n i d a d e s d a s m a rge n s
d a d i sc r i m i n a ç ã o
88VERNISSAGE
ROBERT KELLY A r t i s t a n o r te - a m e r i c a n o
a s s u m e f i l i a ç ã o d o
n e o co n c re t i s m o b ra s i l e i ro
e m m os t ra n a G a l e r i a
M e rce d e s V i e ga s , n o R i o
48PORTFÓLIO
AYRSON HERÁCLITOH i st ó r i a , p o l í t i ca e
es p i r i t u a l i d a d e e n co n -
t ra m - se n a p e r fo r m a n ce
d o a r t i sta ba i a n o
44FOGO CRUZADO
NÃO É PSICOGRAFIAG u i l h e r m e Ku j aws k i c r i a
d e p o i m e n tos f i c t í c i os
de artistas que já passaram
d e s t a p a ra m e l h o r
42SELECT EXPANDIDA
# CIDADEFANTASMAQ u a t ro l e i to re s p u b l i c a m
s u a s i m a ge n s v e n ce d o ra s
d a c h a m a d a d e fo to g ra f i a s
n o I n s t a g ra m
40COLUNA MÓVEL
CONTATO COM O INVISÍVELM a r i o R a m i ro e sc re v e
so b re a a r te q u e
se co m u n i c a co m o
m u n d o d o A l é m
FOTOS: DE CIMA PARA BAIXO, GUI GOMES/ZIPPER, VICENTE DE MELLO/DIVULGAÇÃO MUSEU DO AÇUDE E CORTESIA GABRIELA GREEB. NA PÁGINA AO LADO: CORTESIA GUY MADDIN
1422324698106
E d i to r i a l
S e l e c t s / A ge n d a
S e l e c t s / A r t R i o
M u n d o C o d i f i c a d o
Re v i e ws
E m C o n s t r u ç ã o
S E Ç Õ E S 54CURADORIA
MANIFESTAÇÕES NATURAISC i n co e l e m e n tos – fo go ,
a r, á g u a , te r ra e m a t a –
p re d o m i n a n te s n a o b ra
d e 1 2 a r t i s t a s i n te r n a c i o n a i s
74REPORTAGEM
DIÁLOGO AMEAÇADOO p ro j e to o r i g i n a l d o E s p a ç o d e I n s t a l a ç õ e s Pe r m a n e n te s
d o M u se u d o A ç u d e e m p re c á r i o e s t a d o d e m a n u te n ç ã o
66EDIÇÕES DE ARTISTA
LEDA CATUNDAs e L e cT fa z 4 a n os e o
l e i to r ga n h a g rav u ra i n é d i t a
d a a r t i s t a p a u l i s t a , d e n t ro
d o p ro j e to d e m ú l t i p l os
co l e c i o n á v e i s
96ENTREVISTA
LARS BANG LARSENC u ra d o r d i n a m a rq u ê s q u e
i n te g ra e q u i p e d a 3 2 a B i e n a l
d e S ã o Pa u l o fa l a so b re
p s i co d e l i a e o c u l t i s m o
Í N D E X
SELECT.ART.BR AGO/SET 2015
12
E M C O N S T R U Ç Ã O
H I L D A H I L S T V O LTA À C A S A D O S O L
É com uma aura fantasmática que a trajetória de Hilda Hilst será revisitada e sua imortalida-de comprovada na grande tela. No longa-metragem Hilda Hilst Pede Contato, com estreia pre-vista para o começo de 2016, a escritora volta à sua Casa do Sol, chácara localizada em região iso-lada de Campinas. Lá, Hilst viveu de 1966 até sua morte, em 2004, escrevendo – e tentando contato com espíritos de amigos e entes queridos desencarnados. O longa é documental, mas tem inspira-ção surrealista na fragmentação do enredo, que faz uso de trechos ficcionais e extratos da obra da escritora, reconhecida pela crítica como uma das mais importantes de língua portuguesa.O filme é composto de narrativas múltiplas em primeira pessoa que mesclam sua voz real, extraída das gravações em que puxava con-versa com os mortos, às falas da atriz Luciana Domschke. Ela será a encarnação de Hilst na telona, interpretando trechos de entre-vistas, cartas e diários. Segundo o projeto da diretora Gabriela Greeb, “o documentário repousa sobre a seguinte situação fictícia, amplamente desejada por Hilda Hilst em vida: depois de morta, ela revisita sua casa (ficção), revê amigos ainda vivos (documentá-rio) e vislumbra cenas importan-tes de sua obra (literatura). Hilda revê os cães. Nesse encontro ela constata que hoje é lida por mui-tas pessoas, no Brasil e no mun-do. Certa de sua imortalidade, ela se despede finalmente de todos nós”. O filme está sendo rodado na própria Casa do Sol, que hoje é um centro cultural.
L U C I A N A PA R E J A N O R B I AT O
FOTO: CORTESIA GABRIELA GREEBSELECT.ART.BR JUN/JUL 2015
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