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MAIOROXO
Guia Rápido sobre
DOENÇASINFLAMATÓRIAS
INTESTINAIS
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O Hospital Brasília tem um novo diferencial: o
Núcleo Especializado em Doenças Intestinais
Complexas (NEDIC), um projeto inovador e pioneiro
na região Centro-Oeste criado para atender pacientes
com doenças intestinais crônicas, tais como: doença
de Crohn, retocolite ulcerativa, síndromes
disabsortivas, diverticulites complicadas, colites e
enterites de várias etiologias, entre outras patologias
que afetam profundamente o bem-estar do paciente.
Além disso, o NEDIC conta com um grupo
multidisciplinar especializado composto por
gastroenterologistas, coloproctologistas e nutrólogos
e com o suporte das áreas de radiologia, endoscopia,
psiquiatria e fisioterapia.
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S U M Á R I OM a i o Roxo: d e o l h o n a s d o e n ç a s i nfl a m ató r i a s i ntest i n a i s.O q u e é o i ntest i n o?Po r q u e o i ntest i n o é i m p o r ta nte?04.P
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MAIO ROXO:De olho nas doenças inflamatórias intestinais.
Você sabia o que é o Maio Roxo?
O dia 19 de maio foi escolhido para
representar o Dia Mundial das Doenças
Inflamatórias Intestinais, idealizado em 2010
por organizações europeias e,
posteriormente, adotado em outros
continentes.
A campanha de conscientização
sobre essas doenças evoluiu e surgiu
o Maio Roxo, que pretende
conscientizar as pessoas sobre a
seriedade dessas patologias.
O QUE É O INTESTINO?
É um tubo que vai do final do estômago até o ânus. Ele é dividido em duas partes: delgado,
que capta os nutrientes, e grosso, que absorve a água.
04.
POR QUE O INTESTINO É IMPORTANTE?
Nem damos tanta importância ao intestino, mas ele faz as vezes de um segundo cérebro para
nosso organismo. Veja algumas funções:
Seus neurônios se conectam ao sistema nervoso autônomo, responsável por controlar todo o sistema digestivo.
São os intestinos (grosso e delgado) os responsáveis pela absorção dos nutrientes e da água que ingerimos, ou seja, precisamos deles para nos nutrir e hidratar.
Graças a eles “limpamos” nosso corpo dos resíduos de alimentos que sobram da digestão.
É a complexa população de micróbios comandada pelos intestinos que influencia nosso bem-estar geral.
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Quais são os tipos de DII?
05.
As doenças inflamatórias intestinais (DII) são alterações
que provocam inflamações crônicas no aparelho digestivo.
Existem dois tipos de DII: a doença de Crohn (DC) e a
retocolite ulcerativa (RCU).
Causa inflamação em todas as camadas do
tubo digestivo, da boca ao ânus. É mais
frequente no intestino delgado e grosso.
Doença de Crohn
Provoca úlceras (feridas) no intestino grosso e no
reto, acometendo as camadas mais
superficiais da parede do intestino.
RetocoliteUlcerativa
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06.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DAS DII?
Embora existam dois tipos predominantes de DII (Crohn e retocolite ulcerativa), os sintomas
são bem parecidos nos dois casos. Os mais comuns são:
Dor abdominal.
Diarreia com muco e sangue.
Emagrecimento não intencional.
Perda do apetite.
Febre.
Fístulas anais com saída de secreção purulenta.
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07.
COMO SÃO DIAGNOSTICADAS AS DII?
O diagnóstico é feito com base na combinação de histórico
do paciente e exames. O exame físico é importante, assim
como exames laboratoriais e de imagem, tais como
colonoscopia, estudo radiológico dos intestinos, tomografia
computadorizada e ressonância magnética.
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08.
0 1 Cuidados com a dieta e os hábitos de vida.
0 2 Medicamentos (anti-inflamatórios hormonais, imunomoduladores e antibióticos).
0 3 Terapia imunobiológica.*
0 4 Cirurgia.*
*Nos casos mais graves.
COMO É O TRATAMENTO?
Diagnóstico precoce e tratamento adequado são
fundamentais para a qualidade de vida do paciente.
O tratamento varia conforme o grau da doença, podendo envolver:
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As doençasinflamatóriasintestinais têm cura?
09.
Não têm cura, mas o diagnóstico precoce pode evitar complicações e minimizar os sintomas. Já o
tratamento adequado ajuda na remissão da doença, permitindo ao paciente conviver com ela.
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AS DII no Brasil e no mundo
10.
Mais de 5 milhões de pessoas no mundo sofrem com as doenças inflamatórias intestinais (DII).
As DII são mais frequentes nos países desenvolvidos e no mundo ocidental, embora, desde o fim do século 20, a Ásia, a América Latina e o Oriente Médio venham registrando aumento no número de casos, fato que pode estar associado à industrialização e ocidentalização dos hábitos nesses locais.
80% dos casos de DII registrados no Brasil concentram-se nas regiões Sul e Sudeste.
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11.
SAIBA MAIS
Existem estudos que associam alguns hábitos à incidência de DII, tais como o consumo de alimentos industrializados (ricos em corantes, conservantes e aditivos químicos) e o tabagismo.
Muitas vezes, as DII são confundidas com outras doenças intestinais. Gastroenterite viral ou bacteriana e síndrome do intestino irritável, por exemplo, têm sintomas parecidos, mas são passageiras (ou seja, não são crônicas).
De 10% a 35% dos pacientes com DII podem ter outras manifestações fora dos intestinos: comprometimento das articulações, problemas de pele (pioderma gangrenoso, eritema nodoso, fissuras), distúrbios hepatobiliares (colangite esclerosante), oftalmológicos (uveíte) e hematológicos, além de influência no metabolismo ósseo (crianças não tratadas podem ter complicações no crescimento).
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12.
CORPO CLÍNICOHospital Brasília
Drª Zuleica Barrio Bortoli
Gastroenterologista ecoordenadora médica do NEDIC
Drª Renata Filardi Simiqueli DuranteDrª Stefania Burjack Gabriel Campbell
Drª Thicianie Fauve Andrade Cavalcante
GASTROENTEROLOGISTAS:
Dr. Bruno Augusto MartinsDr. Oswaldo de Moraes Filho
Drª Natascha Mourão Moreira
PROCTOLOGISTAS:
Drª Juliana TepedinoDrª Ludmila Pinto Santiago de Mendonça
Dr. Marcelo Oliveira Mayrink
NUTROLOGISTAS:
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