Download - Guia de Cidades - Brasil
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Guia de Cidades
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Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Brasil : guia de cidades 2012. -- 1. ed. -- So Paulo : Empresa Brasileira de Com. e Produes, 2012.
Vrios autores.
1. Brasil - Descrio e viagens - Guias 2. Turismo - Brasil.
12-09288 CDD-918.1
ndices para catlogo sistemtico:
1. Brasil : Guias tursticos 918.1 visitbrasil.com
Guia de Cidades
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como usar6 7
Como utilizar o guiaBem-vindo ao Guia de Cidades 2012. Com este guia vai poder aproveitar ao mximo todas as atraes que o Brasil tem para oferecer nos seus 27 estados. Com mapas, fotografias e dicas de atraes, voc vai poder conhecer a fundo este pas de grandes e belos contrastes.
1 - Nome do estado 2 - As imagens destacam o
que h de mais famoso em cada localidade
3 - As ilustraes exemplificam as caractersticas e os smbolos tpicos dos estados
4 - Cada estado tem uma cor especfica, o que facilita a sua localizao no guia
10 - A primeira cidade de cada estado sempre a sua capital
11 - As informaes gerais da cidade so simbolizadas por cones
12 - Lista com a descrio, localizao e caractersticas das principais atraes
13 - Caixa que destaca regies, atraes, a gastronomia e as tradies de maior importncia
14 - Mapas que destacam as atraes em parques e cidades
15 - Legendas explicativas16 - Crditos da fotografia
Passo a Passo
Cones
Cones abre Cones atraes
Populao Altitude rea permetro
Corrente eltrica Valor
Indicativo telefnico Aeroporto
Temperatura Clima Vegetao
Telefone Horrio de abertura e encerramento Internet sem fios Acessibilidade total para pessoas com deficincia Acessibilidade parcial para pessoas com deficincia Morada Vias de Acesso Classificao etria
Tempo necessrio para visita Informaes bsicas
Preo 1 a 10 reais 11 a 50 reais 51 a 100 reais acima de 100 reais
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165 - O mapa localiza o estado
no Brasil 6 - O mapa do estado com
as principais estradas 7 - Legenda de localizao
do mapa 8 - Informaes geogrficas
do estado9 - Texto de introduo com
os destaques e a histria do estado
1
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8 9sumrio
20 brasil
74 acre 78 rio branco 80 Xapuri
82 alagoas 86 Macei 89 Maragogi 90 So Miguel dos Milagres
92 amap 96 Macap 99 Serra do Navio
100 amazonas 104 Manaus 110 Parintins
112 bahia 116 salvador 124 Santa Cruz Cabrlia
125 Chapada Diamantina 127 Ilhus 130 Sul de Ilhus 132 Itacar 134 Morro de So Paulo 136 Porto Seguro 138 Trancoso 142 Cear 146 Fortaleza
150 Canoa Quebrada 152 Cumbuco 154 Jericoacoara 156 Morro Branco
158 Distrito Federal 162 braslia
170 esprito santo 174 Vitria 177 Aracruz 178 Domingos Martins 179 Guarapari
182 Gois 186 Goinia
189 Caldas Novas e Rio Quente 190 Alto Paraso (Chapada dos Veadeiros) 196 Cidade de Gois 199 Pirenpolis 204 Maranho 208 so Lus 212 Alcntara (Parque Chapada das Mesas e Lenis Maranhenses) 216 Mato Grosso
220 Cuiab (Chapada dos Guimares) 225 Nobres 227 Cceres (Pantanal) 232 Mato Grosso do sul 236 Campo Grande
239 Bonito 243 Corumb 246 Minas Gerais 250 belo Horizonte
254 Congonhas 257 Inhotim 259 Sabar 260 Mariana 261 So Joo del Rei 263 Tiradentes 264 Diamantina 265 Ouro Preto
268 Par 272 belm
275 Santarm 276 Alter do Cho 278 Ilha Mexiana 279 Ilha do Maraj 280 Itaituba 282 Salinpolis
284 Paraba 288 Joo Pessoa 291 Campina Grande 293 Sousa
294 Paran 298 Curitiba
303 Foz do Iguau 306 Paranagu 309 Morretes
312 Pernambuco 316 recife 321 Olinda 324 Caruaru 326 Fernando de Noronha 330 Porto de Galinhas
332 Piau 336 teresina
339 Cajueiro da Praia 340 Ilha Grande 342 Parque Nacional das 7 Cidades 343 Parque Nacional da Serra da Capivara
344 rio de Janeiro 348 rio de Janeiro 360 Angra dos Reis
363 Bzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio 368 Petrpolis 370 Terespolis 371 Itatiaia, Penedo e Visconde de Mau 374 Paraty
380 rio Grande do norte 384 natal 389 Baia Formosa
392 Praia da Pipa
394 rio Grande do sul 398 Porto alegre 403 Gramado e Canela
407 Caxias do Sul e Bento Gonalves 411 So Miguel das Misses e Santo ngelo
414 rondnia 418 Porto Velho
420 roraima 424 boa Vista
428 santa Catarina 432 Florianpolis 434 Blumenau 436 Bombinhas
438 Balnerio Cambori 441 Garopaba-Imbituba 445 Lages
446 so Paulo 450 so Paulo 460 Brotas
461 Campos do Jordo 464 Petar 466 Santos/So Vicente/Guaruj 470 So Sebastio 472 Ilhabela 474 Ubatuba 476 sergipe 480 aracaju 483 Canind de So Francisco 486 Laranjeiras e So Cristovo
488 tocantins 492 Palmas 494 Rota Caseara e Pium 496 Mateiros e Parque Estatal de Jalapo
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10 11regio Norte
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Guaran, Fruto tPiCo Da aMaznia Muito utiLizaDo eM suMos e reFriGerantes
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12 13regio Nordeste
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Brasil22 23
brasiLterritrio e PoPuLaoO Brasil o maior pas da Amrica do Sul e o quinto maior do mundo em extenso territo-rial. Com propores continentais, estende-se por uma rea de 8.514.876,599 km. A norte, o pas cortado pelo Equador, e a sul, pelo trpico de Capricrnio.
So mais de 190 milhes de habitantes que vivem em sua maioria nas cidades, segundo o Censo de 2010. A populao foi formada pela
DiViso GeoGrFiCaO Brasil est dividido em cinco regies mar-cadas por grandes diferenas culturais e 27 unidades federativas, os estados. A regio Nor-te inclui os seguintes estados: Acre, Amap, Amazonas, Par, Rondnia, Roraima e Tocan-tins. A Floresta Amaznica e as grandes reser-vas indgenas esto localizadas nesta regio, a mais extensa do pas.
O Nordeste brasileiro composto por Alagoas, Bahia, Cear, Maranho, Paraba, Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua costa conta com um grande nmero de praias, mui-tas ainda preservadas ou mesmo desertas. tambm no Nordeste que se encontra o serto, a rea mais seca do Brasil.
Do Centro-Oeste fazem parte os estados de Gois, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Dis-trito Federal, onde se encontra a capital bra-sileira, Braslia. O Pantanal, regio que abriga uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, tambm se localiza nesta rea.
A regio Sudeste inclui Esprito Santo, Mi-nas Gerais, Rio de Janeiro e So Paulo. a regio mais industrializada do pas e tem o maior PIB do Brasil.
O Sul brasileiro formado por Rio Grande do Sul, Paran e Santa Catarina. a regio que rene os melhores ndices de desenvolvimen-to humano do pas.
CLiMaDe forma geral, o clima no pas tropical. A regio Norte e o norte do Mato Grosso so dominados pelo clima equatorial hmido. Na parte central da regio Nordeste prevalece o clima tropical se-mirido, com tendncia a seco. A faixa costeira que vai do norte de So Paulo at o Rio Grande do Norte apresenta um clima litoral hmido.
O Centro-Oeste, e ainda os estados de Minas Gerais e Tocantins, alm de algumas reas em So Paulo (norte), Mato Grosso (sul), Piau e Bahia (oeste), Cear (norte) e Maranho (les-te), tm um clima tropical, com veres hmi-dos e invernos secos.
Toda a regio Sul e o sul do Mato Grosso do Sul e So Paulo apresentam clima subtropical hmido. Nas reas montanhosas da regio Sul e em parte do Sudeste, o clima subtropical de altitude. Durante o inverno possvel nevar no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
combinao entre os povos europeu, negro (africanos trazidos para o Brasil como escravos, entre 1530 e 1850) e os nativos indgenas. Mais tarde, depois da libertao dos escravos negros, o Brasil recebeu vrias correntes imigratrias (alemes, italianos, espanhis, japoneses e s-rio-libaneses) que concluram a formao tni-ca atual da populao brasileira. A maioria da populao brasileira de raa negra (50,74%), enquanto a raa branca corresponde a 47,73 %.
Centro-oeste
norte
nordeste
sul
sudeste
MDia De teMPeratura nas reGies
21 0C - 24 0C
29 0C - 33 0C
15 0C - 18 0C
23 0C - 27 0C
20 0C - 24 0C
30 0C - 33 0C
15 0C - 18 0C
23 0C - 27 0C
15 0C - 19 0C
25 0C - 31 0C
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Brasil24 25
HistriaO Brasil foi descoberto pelos portugueses em 1500, numa expedio liderada por Pedro l-vares Cabral. A partir da, o territrio original-mente habitado por indgenas tornou-se uma colnia da coroa portuguesa.
Entre 1555 e 1654 o pas foi alvo de invases da Frana e da Holanda, nos territrios hoje ocupa-dos por Rio de Janeiro, Maranho, Pernambuco e Bahia. Os invasores foram expulsos por revoltas populares, nas quais participaram tanto os colo-nizadores portugueses como os escravos negros e os nativos indgenas, e que tambm incluram acordos entre os reinos envolvidos.
Em 1808, a corte portuguesa foi transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, depois de as tropas francesas comandadas por Napoleo Bonapar-te invadirem Portugal. Em 1815 o Brasil passou a ser um reino unido a Portugal.
A independncia brasileira foi declarada em 1822 e, a partir da, o pas tornou-se uma mo-narquia constitucional parlamentarista com o nome de Imprio do Brasil. Dois anos depois foi criada a primeira Constituio brasileira. O Brasil tornou-se uma repblica em 1889 atra-vs de um golpe militar.
Igreja de santo antnIo
PalCIo do Planalto, sede do Congresso naCIonal
PalCIo do Itamaraty
PelourInho, em salvador
PalCIo da alvorada, resIdnCIa ofICIal do PresIdente do BrasIl
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estrutura e sisteMa PoLtiCoO Brasil uma Repblica Federativa Presiden-cialista, formada pela Unio, estados e munic-pios, nos quais o exerccio do poder atribudo a rgos distintos e independentes. O chefe de Estado eleito pelo povo por um perodo de qua-tro anos. As funes de Chefe de Estado e Chefe de Governo so acumuladas pelo Presidente da Repblica. Os estados tm autonomia poltica.
O sistema poltico brasileiro multipartidrio, e admite a formao de vrios partidos polticos.
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Brasil26 27
reLiGioComo resultado da colonizao portuguesa, a religio predominante no Brasil a Catlica Apostlica Romana. O catolicismo foi a religio oficial do Estado at a Constituio Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico. Como toda a cultura do pas, o quadro de religies passou por grandes mudanas ao longo da histria.
A combinao de cultos de origem catlica com outros indgenas e africanos garante ao Brasil um dos panoramas religiosos mais sin-crticos do mundo.
A maior parte das crenas seguidas pelos brasileiros a crist (pentecostais, episcopais, metodistas, luteranas e batistas). H tambm grande presena de kardecistas seguidores da doutrina esprita , alm de judeus, muul-manos e budistas.
Os cultos de origem africana, como a umbanda e o candombl, tambm tm um grande nmero de praticantes em todo o territrio nacional.
aplicada apenas nas terras onde hoje se en-contram os estados do Par e do Maranho, a lei foi estendida a todo o Brasil em 1759.
eConoMiaMaior economia da Amrica Latina, segunda da Amrica e a sexta maior do mundo. O Brasil tem vindo a expandir sua presena nos merca-dos financeiros internacionais e faz parte de um grupo de cinco economias emergentes, formado por Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul, conhecido como BRICS. Os setores agrcola, mi-neiro, fabril e de servios so os mais fortes. Equi-pamentos eltricos, avies, automveis, lcool, txteis, minrio de ferro, ao, caf, soja e carne so alguns dos principais produtos exportados.
Igreja do senhor do BonfIm, em salvador
fItas do senhor do BonfIm
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iDioMaO portugus o idioma oficial do Brasil, a oitava lngua mais falada no mundo e a terceira entre os pases ocidentais, logo a seguir ao ingls e ao espanhol. Cerca de 200 milhes de pessoas no mundo se comunicam neste idioma, que a lngua oficial de oito pases: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guin Bissau, Moambique, So Tom e Prncipe, Portugal e Timor Leste.
O idioma foi introduzido no Brasil com a co-lonizao portuguesa. Os ndios, os primeiros residentes do territrio, tambm ensinaram os dialetos tupi-guarani e tupinamb aos coloni-zadores portugueses. A partir de 1757, Portugal proibiu o ensino de outra lngua que no o por-tugus por considerar os idiomas originais do pas uma inveno demonaca. Inicialmente
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Brasil28 29
MoeDaA moeda brasileira o Real. Criada em 1994, pode ser encontrada em seis tipos de notas: R$ 2,00, R$ 5,00, R$ 10,00, R$ 20,00, R$ 50,00 e R$ 100,00, e nas moedas de R$ 0,01, R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1,00.
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MoDeLo antiGo ainDa eM CirCuLao
LoCais brasiLeiros CLassiFiCaDos CoMo PatriMnio MunDiaL CuLturaL
CiDaDe Do rio De JaneiroQuando se fala no Rio de Janeiro impossvel no pensar em locais como o Po de Acar, o Jardim Botnico, a Floresta da Tijuca, a Praia de Copacabana, o Corcovado e a Baa de Gua-nabara. E foram justamente estas riquezas na-turais e sua forte interao com o ser humano que fizeram da cidade uma fonte de inspirao para artistas e intelectuais em todo o mundo, e que lhe deram o ttulo de Patrimnio Cultural da Humanidade. Trata-se da primeira cidade no mundo a receber esta distino, concedida pela UNESCO durante a 36 Sesso do Comit do Patrimnio Mundial em So Petersburgo, na Rssia, no dia 1o de julho de 2012. Adotado pela UNESCO em 1992, o conceito de paisagem cultural at ento apenas havia distinguido reas rurais, sistemas agrcolas e jardins hist-ricos. Em 2008, o Rio de Janeiro apresentou sua candidatura ao ttulo de Stio Urbano Misto. No entanto, aps orientaes da UNESCO, o Insti-tuto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacio-nal (Iphan) resolveu dar destaque s paisagens culturais e sua consequente harmonia com a vida urbana. Este o 19 stio inscrito na lista de Patrimnio Mundial.
Centro HistriCo De saLVaDor - baHiaAo ser a primeira capital do Brasil (1549-1763), Salvador foi um ponto de convergncia das cul-turas europeias, africanas e amerndias. Foi aqui que, em 1588, foi criado o primeiro mercado de escravos do Novo Mundo, destinados ao trabalho nas lavouras. A cidade conseguiu conservar nu-merosos edifcios renascentistas de excepcional qualidade. As casas com cores vivas, muito bem revestidas, so caractersticas da cidade velha.
santurio Do boM Jesus De ConGonHasConstrudo na segunda metade do sculo 17, este santurio est localizado no estado de Mi-nas Gerais, a sul de Belo Horizonte. compos-to por uma igreja com uma decorao interior magnfica, em estilo rococ italiano, uma esca-daria adornada com esttuas de profetas e sete capelas que representam a via crucis com gru-pos de esculturas policromadas de Aleijadinho, que so obras-primas expressivas, comoventes e de grande originalidade da arte barroca.
Centro HistriCo De DiaMantinaDiamantina uma cidade colonial definida como uma pedra preciosa num inspito macio mon-tanhoso. testemunha da aventura dos explora-dores de diamantes do sculo 18, bem como da influncia exercida pelas realizaes culturais e artsticas do ser humano no seu meio ambiente.
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PelourInho, no Centro hIstrICo de salvador
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Brasil30 31
Centro HistriCo Da CiDaDe De GoisGois um testemunho da ocupao e coloni-zao do interior do Brasil nos sculos 18 e 19. Seu projeto urbano caracterstico das cidades mineiras de desenvolvimento orgnico, que se adaptam ao que as rodeia. Embora modesta, a arquitetura dos edifcios pblicos e privados apresenta uma grande harmonia, que fruto, entre outros fatores, de um emprego coerente de materiais e tcnicas locais.
CiDaDe HistriCa De ouro PretoFundada no final do sculo 17, a cidade de Ouro Preto foi o ponto de encontro dos explo-radores de ouro e o centro da explorao de minas aurferas no Brasil do sculo 18. No in-cio do sculo 19, devido ao esgotamento das minas, a cidade passou por um declnio, mas muitas igrejas, pontes e fontes preservadas ainda permanecem como um testemunho do seu esplendoroso passado e do talento excep-cional do escultor barroco Antonio Francisco Lisboa, O Aleijadinho.
brasLiaConstruda no centro do pas entre 1956 e 1960, Braslia um marco de grande importncia na histria do urbanismo. O objetivo dos seus cria-dores, o urbanista Lcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer, foi que tudo na cidade refletisse um conceito harmonioso, desde o traado dos bairros administrativos e residenciais comparado mui-tas vezes forma de um pssaro at a simetria das construes. Os edifcios pblicos impressio-nam pelo seu aspecto audaz e inovador.
Parque naCionaL Da serra Da CaPiVaraOs numerosos refgios escavados nas rochas do parque nacional da Serra da Capivara esto decorados com pinturas rupestres, algumas com mais de 25 mil anos. Constituem um tes-temunho notvel de uma das mais antigas co-munidades humanas na Amrica do Sul.
Praa De so FranCisCo eM so CristVoA praa de So Francisco, na cidade de So Cristvo, forma um quadriltero a cu aber-to rodeado por edifcios imponentes, como a igreja e o convento de So Francisco, a igreja e a Santa Casa de Misericrdia, o palcio es-tadual e as casas associadas de diferentes pe-rodos histricos. Este conjunto monumental, com as casas dos sculos 18 e 19 circundan-tes, cria uma paisagem urbana que reflete a histria da cidade desde sua origem. O com-plexo franciscano um exemplo da arquite-tura tpica desenvolvida pela ordem religiosa no nordeste do Brasil.
Centro HistriCo De so LusFundada pelos franceses e ocupada pelos ho-landeses antes de permanecer sob o domnio dos portugueses, esta histrica cidade conser-vou o centro histrico do sculo 17, caracteri-zado pelo traado retangular das ruas. Devido estagnao econmica no princpio do sculo 20, So Lus conservou uma grande quantida-de de edifcios histricos de excepcional quali-dade, que a tornam um exemplo nico de uma cidade colonial ibrica.
Centro HistriCo Da CiDaDe De oLinDaA histria desta cidade, fundada pelos portu-gueses no sculo 16, est ligada indstria da cana-de-acar. Reconstruda no sculo 17, de-pois de ter sido saqueada pelos holandeses, seu traado urbano data essencialmente do sculo 18. A arquitetura equilibrada dos edifcios e jar-dins, assim como dos vinte templos barrocos, conventos e numerosos passos (capelas), d a esta cidade um encanto muito especial.
Misses Jesutas Dos GuaranisNo corao da floresta tropical esto localiza-das as runas de cinco misses jesutas: So Miguel das Misses (Brasil), San Ignacio Min, Santa Ana, Nuestra Seora de Loreto e Santa Mara la Mayor (Argentina). Construdas no territrio guarani durante os sculos 17 e 18, cada uma destas misses caracterizada por um traado especfico e um diferente estado de conservao.
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Igreja nossa senhora das merCs, em ouro Preto
Igreja da Boa morte, na CIdade de goIs
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Centro hIstrICo de so lus
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Brasil32 33
Meio aMbienteConhecido mundialmente pela sua biodi-versidade e pelos diferentes cenrios geo-grficos, o Brasil abriga sete locais que so considerados Patrimnio Mundial Natural. So monumentos naturais constitudos por formaes fsicas e biolgicas, com um valor universal excepcional do ponto de vista est-tico ou cientfico.
Parques naCionais CHaPaDa Dos VeaDeiros e Das eMasLeia mais sobre o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros no estado de Gois.
O Parque Nacional Chapada dos Veadeiros uma rea de preservao localizada a noroeste do estado de Gois, no Centro-Oeste do Brasil. Foi criado em 1961 pelo presidente Juscelino Kubitschek, com o nome de Parque Nacional do Tocantins. Cerca de 50 espcies raras da fauna brasileira habitam os dois parques.
Costa Do DesCobriMento reserVas De Mata atLntiCaLeia mais sobre a Costa do Descobrimento no estado da Bahia.
A Mata Atlntica uma das florestas tropicais mais ameaadas do planeta. As maiores reas contnuas deste bioma encontram-se na Costa do Descobrimento. So oito reservas naturais, localizadas no sul da Bahia e no norte de Esp-rito Santo. Formam parte da rea protegida os Parques Nacionais de Monte Pascoal, do Desco-brimento e do Pau-Brasil.
rea De ConserVao Do PantanaLLeia mais sobre o Pantanal no estado de Mato Grosso.
Formada pelo Parque Nacional do Pantanal e pe-las reservas particulares de Acurizal, Penha e Do-roch, est localizada a sudeste de Mato Grosso e a noroeste de Mato Grosso do Sul. Com 187 mil hectares, abriga centenas de espcies ameaadas.
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Mata atLntiCa reserVas Do suDesteLeia mais sobre a Costa do Descobrimento no esta-do de So Paulo e no estado do Paran.
As reservas de Mata Atlntica do Sudeste esto lo-calizadas entre o estado de So Paulo e o estado do Paran. Incluem a cadeia de montanhas ao longo das reas costeiras que incluem os 17 municpios do Vale do Ribeira. So 470 mil hectares de riqueza biolgica e evoluo histrica do bioma.
CoMPLexo De ConserVao Da aMaznia CentraLLeia mais sobre a Costa do Descobrimento nos es-tados do Amazonas e do Par.
A maior regio de floresta tropical protegida do mundo formada pela Estao Ecolgica Anavi-lhanas (um dos maiores complexos fluviais do mundo), pelas reservas de desenvolvimento sus-tentveis de Aman e Mamirau e pelo Parque Nacional de Ja, o segundo maior no Brasil.
Catarata, em foz do Iguau
Cervo na reade Pantanal na CIdade de CCeres, no mato grosso
morro doIs Irmos, em fernando de noronha
ChaPada dos veadeIros
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iLHas atLntiCas brasiLeiras: FernanDo De noronHa e atoL Das roCasLeia mais sobre Fernando de Noronha no estadode Pernambuco.
O arquiplago de Fernando de Noronha com-posto por 21 ilhas, rochas e ilhus. Abriga gran-des colnias reprodutivas de aves marinhas e variadas espcies exticas de peixes, esponjas, algas, moluscos e corais. O Atol das Rocas loca-liza-se a 144 milhas nuticas de Natal, no Rio Grande do Norte. o nico no Atlntico Sul e a primeira reserva biolgica marinha do Brasil.
Parque naCionaL De iGuauLeia mais sobre o Parque Nacional do Iguauno estado do Paran.
Com uma rea de mais de 185 mil hectares, o Parque Nacional de Iguau est localizado no extremo oeste do Paran. uma das mais im-portantes reservas florestais da Amrica do Sul.
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Brasil34 35
marIsCos tPICos dos estados do nordeste
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GastronoMiaA riqueza da culinria do Brasil fruto de uma grande mistura. imensa diversidade de ingre-dientes cultivados em territrio nacional, soma-ram-se os ingredientes trazidos pelos povos que se estabeleceram no Brasil ao longo dos anos. Da mesma forma, os hbitos de preparao e de tratamento dos ingredientes e os modos de servir unem a tradio de cada povo inventi-vidade dos brasileiros. Assim, um mesmo prato pode ter inmeros modos de preparao, e um ingrediente milenar pode sempre surpreender ao ser apresentado de uma nova maneira.
Alguns traos, porm, marcam mais algumas regies. As transformaes no param, mas possvel identificar tradies e origens que, de alguma maneira, ainda caracterizam algumas cozinhas regionais. A regio Norte, por exemplo, profundamente marcada pelo bioma amaz-
nico, que oferece deliciosos peixes de rio, e pelos hbitos dos ndios, que cultivaram a mandioca. No Sudeste, ingredientes e modos de conserva-o dos alimentos utilizados pelos bandeiran-tes ainda marcam os hbitos locais. a regio da comida caipira e da comida caiara. Mas tambm no Sudeste que se concentram as capi-tais gastronmicas, onde se pode experimentar de tudo o que h de novo.
A variao do clima e dos biomas pelo terri-trio brasileiro, as tradies e as inovaes fa-vorecem a utilizao de diversos ingredientes e de diferentes tipos de tcnicas. Assim, no possvel nomear um prato tpico que represente por si s a riqueza da culinria brasileira. Para compreender melhor esta complexidade, vale a pena conhecer as caractersticas, as influncias culturais, os principais ingredientes e os pratos tpicos de cada regio.
norteA regio formada pelos estados do Amazonas (AM), Acre (AC), Roraima (RR), Rondnia (RO), Par (PA), Amap (AP) e Tocantins (TO) contm uma das mais ricas biodiversidades do mundo. Cerca de 80% da regio ocupada pela Flores-ta Amaznica e boa parte da populao vive nas margens dos rios, que so, quase todos, navegveis. por esta regio que passa o rio Amazonas, o maior do mundo em caudal de gua, e seus numerosos afluentes. Assim, os peixes de rio tm uma presena marcante no cardpio regional.
Frutos Da aMazniaA culinria da regio beneficiada pela rique-za de ingredientes que o bioma amaznico oferece. Como habitantes milenares da regio, os ndios foram os primeiros a criar modos t-picos de cozinhar. Mais de 35% dos cerca de 800 mil indgenas do pas residem no Norte. A influncia dos costumes desta populao na culinria facilmente notada, a comear pe-los instrumentos. Piles, potes feitos de barro, cascas de fruta, madeira ou cascos de animal, peneiras feitas de palha e outros utenslios tpicos. Entre os ingredientes que povoam os pratos da regio, encontram-se peixes, razes, sementes, folhas e frutos: Cupuau: fruta tpica da Amaznia brasilei-ra, usada em sumos, batidos e gelados, alm de compotas e geleias. Aa: o maior produtor do fruto o estado do Par. Na Amaznia, este pode ser consu-mido com farinha de mandioca ou tapioca, ou ainda servir de base para um piro que acompanha pratos com peixe. Mas tambm so feitos sumos e polpas. Pirarucu: um dos maiores peixes de gua doce do pas, tambm conhecido como o bacalhau da Amaznia. Tucunar: peixe amaznico que serve de base para vrios pratos locais. Urucum: o fruto nativo da Amrica tropical tem uma semente vermelha a partir da qual so feitos temperos e corantes. Jambu: erva muito usada na culinria de toda a regio, que conhecida por deixar os aprecia-dores com a boca dormente. Isto porque as fo-
BrIgadeIro, um dos autntICos doCes BrasIleIros
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Doces nacionaisO Brasil tem poucos pratos que possam simbo-lizar, por si s, a cozinha nacional, mas alguns doces podem ser encontrados em praticamente todo o territrio.
BrigadeiroO brigadeiro tem a categoria de autntico doce brasileiro. Trata-se de uma mistura de leite con-densado, chocolate em p e manteiga que vai ao lume at engrossar. Depois, enrolado e coberto com chocolate granulado. Tradicionalmente ser-vido em festas infantis, hoje encontrado at em lojas especializadas neste doce.
GoiabadaA receita bsica vem da marmelada, que um doce de conserva feito com marmelo. um doce parecido com geleia, mas que inclui a casca e o bagao da fruta. Pelo Brasil, a marmelada de goiaba encontrada com diferentes propores de polpa e de acar e em diferentes consistn-cias. A casco mais dura, por exemplo.
RapaduraMais comum no Nordeste, o doce feito a partir do caldo de cana-de-acar. Pode ser consumi-do em lascas, como sobremesa, ou mesmo usado para adoar, como o acar.
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lhas tm uma substncia levemente anestsica e que provoca a salivao. Guaran: o fruto nativo da Amaznia usado no fabrico de refrigerantes, xaropes, sumos e p. Conhecido por ter propriedades estimulantes. Castanha-do-Par: a semente consumida ao natural, torrada, ou ainda como farinha, em do-ces ou em gelados.
ManDioCaA raiz cultivada e tratada por indgenas serve de base a vrios pratos tpicos da regio. Por todo o pas, tambm consumida cozida, frita ou usada em forma de farinha ou fcula (amido extrado da raiz, tambm chamado de polvilho doce ou goma). H vrios nomes para a mandioca e, em cada regio, pode referir-se a um tipo diferente da raiz: macaxeira e aipim so os mais comuns. Um dos tipos, conhecido tambm como man-dioca-brava, precisa ser preparado em longos perodos de cozimento, para eliminar um cido presente tanto na raiz como nas folhas.
Pratos tPiCosA cozinha regional recebeu influncias diver-sas em cada ciclo de imigrao. Logo no incio da colonizao, os portugueses, que domina-vam tcnicas de agricultura e de criao de animais, trouxeram hbitos de preparao e de conservao dos alimentos em sal e em acar. Dessa mistura, nasceram conservas, doces, compotas e licores exticos, com in-gredientes locais.
Com o ciclo da explorao da borracha, imigran-tes de diversas regies do pas foram trabalhar na extrao do ltex das seringueiras do Amazonas e do Par. Todos deixaram traos na maneira de lidar com os ingredientes da regio. A influncia mais forte foi a dos nordestinos um dos pratos que nasceram dessa mistura a caldeirada de tucunar. Mas tambm chegaram regio liba-neses, japoneses e italianos. Entre os pratos tra-dicionalmente servidos na regio, destacam-se:
Pato no Tucupi: prato tradicional da regio amaznica, principalmente do estado do Par. O tucupi um caldo extrado da macaxeira--brava descascada, ralada e espremida, ao modo artesanal cultivado pelos ndios, sendo cozido durante dias. Pedaos do pato so cozi-dos neste caldo e servidos com farinha de man-dioca, arroz branco e folhas de jambu.
Tacac: espcie de sopa quente de origem in-dgena que leva tucupi, goma de tapioca cozida (um derivado da mandioca), jambu e camaro. Geralmente servido em cuias e facilmente encontrado nas bancas das tacacazeiras pelas ruas da cidade de Belm, no Par.
Manioba: conhecido como a feijoada para-ense, o prato pode levar mais de uma semana a ser preparado. A demora deve-se principal-mente ao cozimento da folha da maniva (a planta da mandioca). Ao caldo acrescenta-se charque, toucinho, bucho, mocot, orelha, p e costelas de porco, chourio, linguia e paio ingredientes tpicos da feijoada. O prato servido com arroz branco, farinha e pimenta.
Pirarucu de Casaca: o peixe cortado em pedaos, dessalgado e frito no azeite. Depois, servido em camadas com banana frita, refo-gado de batatas e farofa feita com farinha de mandioca, ovos cozidos e leite de coco. acom-panhado por arroz branco e batata palha.
Caldeirada de tucunar: tipo de cozido, ge-ralmente feito com peixe e legumes, comum em Portugal. Na caldeirada de tucunar servida em Manaus, no Amazonas, a receita leva postas do peixe, batatas, cebolas, repolho, pimentes, ovos, tomates, salsa e coentro. A mistura leva, ainda, molho de tomate e acompanha um piro.
norDesteA variedade de biomas da regio Nordeste re-flete-se na sua culinria. Na mesa do sertanejo, o clima semirido da caatinga deixa sua marca em pratos ligados conservao dos alimentos e a altos teores calricos. J no Agreste e no seu extenso litoral, as receitas ganham uma diver-sidade de ingredientes e cores. O sabor forte e o gosto pela pimenta, no entanto, marcam a culinria nordestina em geral. Boa parte dos pratos encontrada em toda a regio, mas os visitantes podem encontrar, em cada um dos nove estados, modos especiais de preparao. Fazem parte do Nordeste a Bahia (BA), Sergi-pe (SE), Alagoas (AL), Pernambuco (PE), Para-ba (PB), Rio Grande do Norte (RN), Cear (CE), Piau (PI) e Maranho (MA).
inGreDientes MuLtiCuLturaisAlm dos frutos nativos da caatinga e do agres-te, a culinria nordestina incluiu no seu car-dpio novidades trazidas pelos estrangeiros. O coco, um importante ingrediente da culinria regional, foi trazido da ndia pelos portugue-ses. O sarapatel e a buchada so pratos basea-
dos na culinria lusa. No Serto, os tratadores de gado mantm o consumo de pratos simples e resistentes, feitos com carne de sol, mandio-ca, milho e feijo. O azeite de dend (de pal-ma), tempero presente em boa parte dos pra-tos tpicos, assim como a pimenta malagueta, foram trazidos pelos africanos. O acaraj e o vatap so frutos dessa mistura cultural. Tra-ta-se de uma culinria rica em temperos e em criatividade. Conhea os principais ingredien-tes usados na regio:
Azeite de dend: usado principalmente na Bahia, ele tem uma cor alaranjada, que ajuda a colorir os pratos, e um sabor nico. Produ-zido em grande parte no sudeste da Bahia, extrado de uma palmeira originria da costa oriental da frica.
Pimenta malagueta: a espcie foi trazida da frica pelos negros e usada principalmente na cozinha baiana.
Leite de coco: feito a partir do miolo branco do coco, batido com um pouco de gua e coado.
CuPuau, fruto tPICo do amazonas BrasIleIro
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Carne bovina: tpico encontrar a carne j seca ao sol (a carne de sol) ou seca ao ar e con-servada com sal (a carne-seca). Pode ser servida em pores ou ser usada como ingrediente nos pratos da regio.
Frutas: da imensa variedade de frutas consu-midas na regio, so feitos principalmente sumos e doces. Algumas destas: goiaba, caju, banana, manga, jaca, ara, mangaba, sapoti, umbu, caj e graviola. Do caju, tambm extrada a casta-nha, usada em muitas receitas tradicionais.
CuLinria Das Festas Juninas (santos PoPuLares)A festa junina uma das mais tradicionais do Nordeste e acontece em todos os estados, que frequentemente disputam o ttulo de maior co-memorao. Alm das danas, msica tpica e brincadeiras, uma das maiores atraes so os aperitivos tpicos servidos na festa.
usado, por exemplo, no bob de camaro. Peixes e mariscos: a costa nordestina forne-
ce peixes, moluscos e crustceos muito usados na cozinha local. Vrios pratos so feitos base de camares grados. Caranguejos e siris so servidos em pores.
Feijo: so vrios os tipos. Feijo branco, pre-to, verde e fradinho so os mais usados.
Queijo de coalho (coalhada): produto tpico do serto nordestino, de fabrico artesanal. en-contrado principalmente em Pernambuco, Pa-raba, Cear e Rio Grande do Norte.
Milho: consumido de inmeras maneiras, no s no Nordeste. Pode ser cozido ou assado e ser-vir de base para a preparao de canjicas, bolos, gelado, pamonha e curau, entre outras receitas.
Mandioca: no Nordeste, a verso mais doce desta raiz conhecida como macaxeira. A fari-nha usada como acompanhamento aos pratos e pode at ser consumida ao pequeno-almoo.
Milho cozido: depois de retirar as folhas e barbas, o milho cozido e servido com sal e, eventualmente, manteiga.
Canjica: tambm conhecida como curau em vrios estados, um doce feito base de massa de milho triturado e leite de coco, servido com acar e canela em p.
P de moleque: o doce feito de maneiras bastante diferentes em cada regio do pas. Uma das formas tradicionalmente encontradas nas festas, principalmente em Pernambuco, uma espcie de bolo feito com massa de man-dioca, castanhas e uma calda feita de acar e manteiga. Mais a sul no pas, o doce feito de rapadura e amendoim.
Cocada: doce de coco com acar branco ou escuro. Pode ser encontrado venda nas ruas, como um doce de tabuleiro.
Arroz-doce: doce feito com arroz e leite. Pode ter leite condensado e ser servido com cravo e canela.
Pamonha: doce ou salgada, a pamonha fei-ta com milho ralado e leite.
Cuscuz: prato de origem africana, preparado em diversas receitas que podem levar flocos de milho, sardinha, ovo e molho de bacalhau.
Pratos tPiCos Buchada: a receita leva vsceras de bode
cozidas no estmago (bucho) do animal. Para estmagos fortes.
Carne de sol com piro de coalho: a car-ne de sol servida com um piro feito base de coalhada, leite, manteiga de garrafa e fari-nha de mandioca.
Moqueca: ensopado de peixe com leite de coco, azeite de dend, pimenta e coentro.
Baio de dois: prato feito com feijo-verde ou fradinho, misturado ao arroz branco, carne--seca ou de sol e coalhada. Servido com a tpica manteiga de garrafa.
um dos tIPos de Camaro servIdos na regIo do nordeste
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Banana, uma das frutas maIs tPICas do BrasIl
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Paoca de carne-seca: farofa feita com fari-nha de mandioca, carne-seca moda e cebola. Pode ser servida com banana e acompanhar um baio de dois.
Tapioca: a massa base de goma de mandio-ca feita em discos, como se fossem panquecas, e so servidas com recheios doces ou salgados.
Acaraj: preparado tipicamente pelas baia-nas, o acaraj um bolinho de feijo fradinho frito em azeite de dend. Pode ser recheado com vatap, caruru e molho de pimenta.
Caldo de sururu: sopa feita com mariscos, leite de coco e azeite de dend.
Caldo de mocot: a sopa servida quente feita com patas de boi, de onde sai o tradicional caldo.
Dobradinha: prato base de feijo branco cozido com bucho de boi.
Sarapatel: com receitas variadas em cada esta-do, o sarapatel um ensopado feito com vsceras de porco, carneiro ou bode, engrossado com o san-gue do animal. servido com farinha e pimenta.
Vatap: h vrias verses para o creme de camaro, que pode levar po, farinha de rosca ou fub, amendoim, castanha de caju, pimenta, leite de coco e azeite de dend.
Caruru: Assim como o vatap, este prato caiu no gosto dos paraenses e tambm servido na regio, com algumas modificaes. Basicamente, o caruru um piro (farinha de mandioca mis-turada a um caldo quente) feito com quiabo, ca-mares, tempero verde e azeite de dend.
Bolo de rolo: o doce feito com um fino po de l enrolado com camadas de goiabada, co-berto com acar. Servido em fatias finas.
Centro-oesteConstituda pelos biomas Amaznia, Cerrado, Mata Atlntica e Pantanal, a regio Centro-Oes-te formada pelos estados de Mato Grosso (MT), Gois (GO) e Mato Grosso do Sul (MS), alm do Distrito Federal (DF). Graas riqueza natural da regio, sua gastronomia bastante rica e di-versificada. O Cerrado o nico bioma predomi-nante em todos os estados. A culinria da regio fortemente influenciada pela pecuria, uma das principais atividades econmicas do terri-trio, que divide com as carnes bovina, caprina e suna a preferncia da populao.
DiVersiDaDe extiCaNa tradicional culinria mato-grossense, muito comum encontrar pratos que mistu-ram carnes (desde as tradicionais at s ex-ticas) a temperos tpicos do cerrado. Graas influncia pantaneira, o peixe o produto mais consumido na regio. Entre os pratos que tm como base o peixe, os destaques vo para o tra-dicional mojica, ensopado preparado com filete de pintado, ventrecha, costela de pacu frito e filete de piraputanga frito. Os acompanhamen-
tos mais comuns so arroz, farofa de banana e piro. O caldo de piranha tambm um prato obrigatrio na mesa dos mato-grossenses.
As carnes bovinas e sunas dividem espao na mesa dos mato-grossenses com uma diver-sidade de carnes exticas. Antes consumidas apenas no meio rural, carnes como a de javali, jacar e capivara podem ser hoje encontradas nas principais cidades do estado. Das carnes tradicionais, as receitas mais famosas de Mato Grosso so a costela atolada, guisado moda cuiabana, carne seca com banana, picadinho com quiabo e vaca atolada, entre tantas outras.
Os temperos utilizados na preparao destes pratos tpicos so encontrados no prprio esta-do. Pequi, mandioca, milho, erva-mate e pimen-ta so muito utilizados para enriquecer a vasta gastronomia mato-grossense. H ainda uma di-versidade de conservas, sobremesas variadas e, claro, licores e cachaas.
Pequi o LDerComposto na sua grande maioria (97%) por Cer-rado, restando 3% de Mata Atlntica, o estado do Gois possui um clima tropical semi-hmido. Isso contribui para uma riqueza culinria que tornou o estado numa referncia em todo o mundo. A ga-linhada o prato mais conhecido do estado, feito com arroz, galinha e pequi que tambm pode ser substitudo pela guariroba, espcie de palmito tpico da regio. Entre os ingredientes, o pequi o mais famoso da culinria goiana. To conhecido quanto controverso, no existe um meio-termo. Com um sabor forte e muito peculiar, o pequi utilizado na elaborao de pratos salgados, doces, geleias, gelados, licores e at de azeites.
outros Destaques Empado goiano: tarte com carne de porco,
linguia, frango, guariroba e queijo. Feijo-tropeiro: com torresmo, linguia, cou-
ve e farinha de mandioca. Arroz Maria Isabel: leva carnes e temperos
da regio. Peixe na telha: pode ser feito com pintado
ou surubim, bastantes pimentes, cebolas, alho e pimenta de bode.
A castanha de baru e o cajuzinho do Cerra-do, assim como o pequi, so utilizados no fabri-co de sorvetes, gelados e doces.
Existem vrios tipos de aguardentes goianas, com sabores e teores alcolicos diversificados.
Distrito FeDeraL e Mato Grosso Do suLLocalizado a leste do estado de Gois, o Distrito Federal abriga a capital do pas, Braslia. A po-pulao constituda por habitantes que vie-ram de vrios estados. Graas a esta diversida-de, a gastronomia da capital brasileira absorveu referncias variadas. Em Braslia poder ir a um restaurante mineiro, goiano, gacho ou nordes-tino sem sair da cidade. O bioma predominante o Cerrado (100%), o que contribui para uma maior proximidade com a gastronomia goiana.
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Centro-oeste
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suDesteA gastronomia dos quatro estados do Sudeste incorporou pratos e hbitos de diversas cul-turas. Pelo interior, a famosa comida tropeira ainda povoa as cozinhas das famlias e restau-rantes tradicionais.
H quem diga que a pizza de So Paulo me-lhor do que a verdadeira massa feita na Itlia. Ser exagero? A verdade que a cidade uma referncia neste campo e atrai milhares de pes-soas devido sua fama. A imigrao italiana chegou aos quatro estados, mas a maioria esco-lheu So Paulo como destino.
A capital paulista tambm possui a maior co-lnia japonesa no Brasil e o bairro da Liberdade abriga a maior parte destes imigrantes. Tabules, quibes, esfirras, homus e kaftas chegaram ao Sudeste pelas mos dos srio-libaneses. Em Mi-nas Gerais, pratos como feijo-tropeiro e angu so heranas dos bandeirantes. Os viajantes tambm deixaram marcas em So Paulo, prin-cipalmente no Vale do Paraba, onde a comida tropeira bastante consumida.
CaPitais GastronMiCasSo Paulo atrai todos os anos quase 12 milhes de visitantes. A maioria corresponde ao turismo de negcios, mas j h vrias dcadas a capital tem vindo a atrair visitantes devido sua rique-
za gastronmica. Eleita a Capital Mundial da Gastronomia, So Paulo rene os melhores res-taurantes do Brasil. So mais de 10 mil opes, que vo desde a cozinha simples at a mais refi-nada. Tal variedade colocou a cidade no topo da lista de melhores locais do mundo onde comer.
Em So Paulo, possvel ir a um restaurante japons, italiano, tailands, alemo, mexicano, espanhol, portugus, argentino, turco, grego, co-reano e chins. As possibilidades so infinitas, fa-zendo com que os turistas apreciem os melhores pratos do mundo numa s cidade. Durante todo o ano so realizados diversos festivais, o que contri-bui ainda mais para a fama que a capital adqui-riu. Chefes de cozinha renomados so convidados a participar nestes eventos, e acabam por abrir ou ampliar o seu negcio na cidade.
Mas So Paulo no tem apenas importado sabores e especialistas da alta gastronomia mundial. A cidade tambm responsvel por lanar nomes reconhecidos internacionalmen-te. Citado no Guia Michelin e considerado pela publicao como um dos melhores chefes de cozinha do mundo, Alex Atala tem levado a gastronomia brasileira a todos os continentes. Helena Rizzo e a rede de restaurantes Fasano so outros nomes destacados pelas grandes pu-blicaes internacionais.
Rio de Janeiro e Belo Horizonte integram a lista das cidades famosas tambm pela alta gastronomia. Da capital fluminense, o nome de maior destaque o da chefe de cozinha Rober-ta Sudbrack. Seu restaurante no Rio, ao lado do D.O.M. e do Mani (ambos em So Paulo) inte-
Mas a culinria internacional tambm pode ser encontrada em abundncia na cidade. H uma infinidade de restaurantes alemes, italianos, franceses, portugueses e argentinos.
O Mato Grosso do Sul composto por trs bio-mas: Cerrado (61%), Mata Atlntica (14%) e Pan-tanal (25%). As principais cidades so a capital, Campo Grande, Bonito, Dourados, Trs Lagoas, Ponta Por e Aquidauna. O clima predominan-te no estado tropical, com variaes entre quente e semi-hmido. A cozinha sul-mato--grossense elaborada a partir de ingredientes encontrados em todo o estado. Mas a rica gas-tronomia local absorveu ainda pratos da Argen-tina, do Paraguai e da Bolvia.
PrinCiPais Destaques Sopa paraguaia: leva pedaos grandes de
cebola, queijo ralado e fub (farinha) de milho. Sumo e caldo de piranha. Forrundu: doce de mamo e rapadura. Puchero: espcie de cozido herdado da Ar-
gentina feito com vrios cortes de carne. Locro: tambm da Argentina, feito com
milho e feijo brancos, carne de porco e tem-peros variados.
Pacu: peixe tpico do Pantanal, que pode ser encontrado frito, assado ou ensopado.
Caribu: abbora com carne-seca. Terer: o chimarro sul-mato-grossense a
bebida mais popular do estado. Feito com erva--mate, pode ser consumido frio ou quente.
terer, o ChImarro sul-mato-grossense
Pastel de feIra
PIzza PaulIstana
queIjo de mInas
gram a lista da revista inglesa Restaurant. Em Belo Horizonte, importante destacar o chefe de cozinha Ivo Faria, tambm premiado nacio-nal e internacionalmente.
DeLCias De MinasConstitudo na sua maioria por Cerrado (57%), seguido por Mata Atlntica (41%) e Caatinga (2%), o estado de Minas Gerais produz uma srie de alimentos tpicos. Po de queijo, po-lenta, frango com quiabo, leito pururuca, tutu mineira... impossvel enumerar todas as iguarias que conhecemos da tradicional co-zinha mineira. Farta desde o pequeno-almoo at o jantar, a gastronomia do estado conhe-cida em todo o Brasil.
O famoso queijo de Minas produzido exclu-sivamente em cinco microrregies mineiras: Serra da Canastra (Oeste), Arax e Alto Parana-ba (Tringulo Mineiro), Serro (Centro) e Campos das Vertentes (Sul). Todos os queijos so feitos com os mesmos mtodos de produo e ingre-dientes, mas o solo de cada fazenda d aos pro-dutos um sabor peculiar.
outros Destaques Do suDeste Frango assado com farofa Costela de porco Frango caipira com quiabo Quirera ou canjiquinha mineira Lombo assado Feijo-tropeiro mineiro Picadinho com banana-da-terra Pastel de feira Cuscuz paulistaed
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MoqueCas, PaeLLa e MexiLHesA moqueca (guisado) capixaba talvez o prato mais famoso do litoral do Esprito Santo, mas limitar a gastronomia litoral do estado a esta iguaria deixar de lado uma infinidade de sa-bores. O arroz com camaro capixaba tambm acompanha seu conterrneo, e, tal como este, servido numa imensa panela de barro he-rana dos costumes indgenas. H uma srie de variaes do prato, que adquiriu ares contem-porneos em vrios restaurantes.
Quem visita o litoral do Esprito Santo tam-bm vai descobrir a famosa caldeirada de me-xilhes, normalmente preparada com vinho branco, azeite e pimenta. E o que dizer do pei-xe ao molho verde no forno? Feito com ervas e limo, encontrado em todo o litoral. O peixe pode ser anchova, badejo ou cao.
No Rio de Janeiro, o destaque vai para a paella de mariscos. O prato espanhol na verso do li-toral fluminense elimina o frango e leva mexi-lho, lula, camares mdios e grandes. Outros destaques do Rio de Janeiro so a moqueca de cao com pimentas variadas, o mexilho ao vi-nagrete e diversas variaes do bacalhau.
FeiJoaDaO fim de semana o momento de comer feijo-ada, o prato mais popular do Brasil. A iguaria composta essencialmente por carne de porco defumada, linguia e cortes de p, rabo e orelha de porco. Servida numa panela de barro, a igua-ria, tpica em pases de colonizao portuguesa, acompanhada por arroz branco, torresmo, farofa, couve, rodelas de laranja e molho de pimenta fei-to com o caldo do feijo. Para acompanhar, reco-menda-se um batido de sumo de limo, acar e cachaa. Mais suave que a caipirinha, costuma servir de aperitivo antes de se comer o prato.
CoMiDa De tasquinHaPreparado com massa que leva farinha de tri-go, gua, cachaa e sal, o pastel frito uma comida tpica encontrada em mercados, bares, feiras e nas ruas de So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo e Belo Horizonte. Os recheios tradicionais de carne e queijo ainda so mui-to consumidos, mas existem outros que foram
incorporados ao longo do tempo. Os mais fa-mosos so o de camaro, no Rio de Janeiro, e o de bacalhau encontrado no Mercado Munici-pal de So Paulo.
CaFMinas Gerais, Esprito Santo e So Paulo tam-bm so famosos pela produo de caf. Mas o ttulo de maior produtor do Brasil pertence a Minas, que responsvel por quase metade da produo nacional. O estado produz na maio-ria cafs especiais, 100% Arbica, cultivados em diferentes terrenos: sul de Minas, Chapada, Matas e Cerrado.
Esprito Santo vem logo a seguir de Minas, sendo o principal produtor de Conilon, culti-vado nas reas quentes do estado. Tradicional produtor de caf, o estado de So Paulo tem sa-fra exclusiva de Arbica, produzidas nas regies mogiana e no centro-oeste paulista.
suLO sul brasileiro tem uma temperatura mais baixa que o restante pas e abrange o bioma dos Pampas. A rica vegetao campestre inte-gra-se nas florestas de araucrias nos trs es-tados do sul: o Paran (PR), Santa Catarina (SC)
e Rio Grande do Sul (RS). A mata oferece dois ingredientes tpicos da regio: o pinho, uma semente muito encontrada durante os meses de maio e junho. Pode ser consumido depois de assado ou cozido e descascado e serve de base para vrias receitas, misturado a carnes, incrementando molhos ou mesmo em forma de doce. A erva-mate a base do chimarro. Para se ter uma ideia da importncia des-tes frutos da mata, basta saber que o Paran adotou os ramos de araucria e de erva-mate como smbolos do estado e como parte da de-corao da sua bandeira.
CHiMarroEm qualquer lugar do pas, se encontrar um gacho (como so chamados os nascidos no Rio Grande do Sul), ele provavelmente ter na ba-gagem uma garrafa trmica com gua e a cuia para beber o chimarro. O hbito era cultiva-do por indgenas da regio e ainda se encontra fortemente arreigado. Os gachos mais tradi-cionais s bebem o chimarro seguindo deter-minadas regras. , afinal, uma bebida comuni-tria, obrigatria em reunies de famlia e na altura de receber os visitantes. Quem prepara a bebida tambm o primeiro a beb-la, pois o primeiro ch da erva-mate o mais amargo.
Paella de marIsCos
aComPanhamento da feIjoada
feIjoada, um dos Pratos maIs
PoPulares do BrasIl
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o PInho, uma semente muIto enContrada durante os meses de maIo e junho
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CozinHa itaLianaAs famlias descendentes das colnias italia-nas instaladas por toda a regio incluram na culinria brasileira a polenta, as massas, os embutidos, o consumo de frango e os vinhos. Algumas cidades da regio, como Curitiba (PR), tm bairros de tradio italiana com diversas opes de restaurantes especializados. E h, ainda, cidades que se originaram diretamente das colnias italianas, como Caxias do Sul (RS), o que faz da cozinha tradicional italiana uma atrao turstica.
Polenta: a receita bsica leva fub (uma fa-rinha derivada do milho), gua e sal, e pode ser cozida, feita na chapa ou frita. Pode ser servida em pores ou acompanhar outros pratos.
Sopa de capeletti: o caldo inclui peito de frango, temperos e capeletti.
Galeto Al Primo Canto: a carne do frango jo-vem assada na brasa.
Caf da Colnia: tambm chamado de caf colonial, esta refeio , na verdade, de origem alem. Mas bastante comum os visitantes en-contrarem esta opo nas cidades de origem italiana. Nestas colnias, a refeio pode incluir caf, leite, po colonial (caseiro), biscoito, bolos, geleias, salame, omelete, polenta, sumos, frutas da estao e vinhos.
traDio aLeMOs alemes mantm a tradio das receitas com joelho de porco, salsichas, batatas e do
consumo de cerveja. A visita cidade de Blu-menau, em Santa Catarina, no ms de outubro, deve incluir a Oktoberfest, um festival de tradi-es germnicas. A principal atrao a cerve-ja, mas outras iguarias da culinria alem so servidas na festa.
Eisbein: o prato feito com o joelho de porco co-zido com temperos e servido com pur e salsichas.
Cuca: uma espcie de bolo-po, que leva coberturas doces variadas.
Caf da Colnia: o caf colonial das cidades ale-ms pode incluir pes variados, manteiga, queijos, bolos, embutidos, leite, salsichas, cuca, carne de porco, tartes, conservas e mel, entre outros.
Queijo colonial: encontrado principalmente no oeste catarinense e na serra gacha, um queijo branco feito de forma caseira, passando por envelhecimento. Tem um interior macio, pi-cante e uma crosta grossa.
CoMiDa troPeiraDo movimento dos tropeiros, comerciantes de carnes vindos do Rio Grande do Sul para os estados do Sudeste, criou-se uma tradio de comida tropeira em toda essa rota. A base des-ta culinria o arroz, o feijo, carnes salgadas desfiadas (o charque) e ingredientes comuns ao caminho. Era importante que a comida durasse ao longo das viagens da o uso de ingredientes secos e muita gordura. Acompanham toucinho, torresmo, farinha de mandioca e de milho.
Depois de encher novamente a cuia com gua morna, esta passada ao prximo, que deve be-ber toda a gua antes de repor e repassar.
CoMiDa Da FronteiraA culinria do sul do pas compartilha tradies com os pases que fazem fronteira Argentina, Paraguai e Uruguai e que abrangem o mesmo bioma. O churrasco o principal resultado des-sa proximidade.
Churrasco: dos grandes rebanhos bovinos e ovinos que pastam pelos campos dos pampas vm as carnes preparadas em forma de chur-rasco. A refeio inclui partes variadas da carne e linguias temperadas em sal grosso e assadas na brasa de carvo vegetal. Os acompanha-mentos mais comuns so arroz branco, salada de maionese, farofa de farinha de mandioca torrada e po. uma refeio tipicamente servi-da a grandes grupos de pessoas, seja em famlia ou reunies de amigos. Em restaurantes, co-mum as carnes serem servidas em sequncia. o chamado espeto corrido ou rodzio.
outros Pratos tPiCos Barreado: encontrado em algumas cidades cos-teiras do Paran, como Morretes e Antonina, o bar-reado feito nos stios dos pescadores. A base do prato a carne bovina cozida durante longas ho-ras numa panela de barro vedada com uma mas-sa base de farinha de mandioca. A carne servi-da com o caldo quente sobre a farinha, formando um piro, e com banana amassada na mistura. Sequncia de camaro: em Florianpolis (SC), os camares so servidos em sequncia nos restaurantes ao redor da Lagoa da Conceio. Arroz de carreteiro: mistura de arroz com charque originalmente preparado pelo carre-teiro, a pessoa que conduzia carroas de carga puxadas por bois pelo Rio Grande do Sul.
VinhosO Sul tem a maior produo de vinhos do Brasil, ocupando principalmente a Serra Catarinense e o Vale dos Vinhedos no Rio Grande do Sul. As uvas mais usadas so das cepas Cabernet Sau-vingon e Merlot. O vinho espumante brasileiro ganhou destaque na crtica especializada, mas o tinto ainda o mais consumido no pas. Em plena zona semirida, em municpios da Bahia e de Pernambuco, a regio Nordeste tam-bm produz a bebida. O clima seco, a grande in-cidncia do sol durante todo o ano e a irrigao artificial permitem mais de uma colheita por ano. Os espumantes so o destaque.
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museu da CaChaa em maranguaPe, Cear
a caipirinhaA partir da cachaa preparada a bebida tpica do Brasil, a caipirinha. uma mistura de cachaa, a-car e frutas. A caipirinha tradicional feita com li-mo, mas existe uma infinidade de opes de frutas no pas (o Brasil tem mais de 300 tipos de frutas nacionais, alm de todas as outras que passaram a ser cultivadas no pas). Entre as mais populares, encontram-se as caipirinhas de graviola, pitanga, cupuau e jabuticaba, entre outras. A caipirinha , em conjunto com a cerveja, a bebida mais consumida no Brasil, e a bebida que, na casa dos brasileiros, acompanha os eventos mais importantes. Uma boa feijoada nunca servida sem ser acompanhada por uma caipirinha. Tambm est presente nos bares e tasquinhas das grandes cidades. O teor alcolico da cachaa varia entre 38 e 54 GL, de acordo com o Instituto Brasileiro de Pesos e Medidas.
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a CaCHaa brasiLeiraAgora oficial: a cachaa uma bebida tpi-ca brasileira. O que poderia parecer evidente para os brasileiros no o era para a maioria dos estrangeiros, que conhecem a cachaa como Brazilian rum.
Um acordo entre a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente dos EUA, Barack Oba-ma, estabelecido no dia 9 de abril de 2012 em Washington, prev a criao de um selo de qua-lidade da cachaa brasileira e o reconhecimen-to da bebida como um produto tpico do Brasil.
Este um passo importante para que a cacha-a seja reconhecida pela Organizao Mundial do Comrcio e se torne num produto de expor-tao. Os fabricantes de cachaa utilizaram as caractersticas do fabrico do produto para pro-var que no h outra bebida que siga a mesma receita da cachaa, o que prova que ela dife-rente do rum, do usque e de outros destilados. Segundo o acordo, ficou definido que a cachaa exclusivamente de fabrico brasileiro.
Esta foi uma batalha que durou 46 anos, mas, a partir de agora, a cachaa est para o Brasil como o champanhe est para a Frana, e a te-quila para o Mxico. A cachaa produzida em todos os estados brasileiros, com caractersticas especficas a cada um. Entre os maiores produ-tores destacam-se So Paulo, Pernambuco e Cear, que so responsveis por quase metade da produo da bebida no Brasil. Minas, Bahia, Gois, Paran e Paraba tambm tm uma con-tribuio importante.
O Alambique Weber Haus, localizado no Rio Grande do Sul, fabrica a cachaa mais premiada do Brasil no estrangeiro. A cachaa da casa con-quistou 16 medalhas em competies com outras bebidas como a vodka e o rum a nvel interna-cional. O Rio Grande do Sul tem vindo a tornar--se num especialista no fabrico de cachaas para exportao. Alm da cidade de Ivoti, onde fica o Alambique Weber Haus, Passo Velho, Dois Irmos e o tradicional reduto do vinho, Bento Gonalves, tambm so destaques na cachaa de alambique.
So Paulo, o maior produtor do Brasil, tambm conta com uma excelente cachaa de alambi-que. O Circuito Paulista das guas um dos mais importantes representantes do estado, com destaque para Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Jaguarina e Amparo. O Vale do Paraba tambm esconde excelentes pequenos fabri-cantes, como os que podem ser encontrados na simptica cidade de So Luiz do Paraitinga.
Minas Gerais tambm no pode deixar de constar da lista de fabricantes artesanais. A cachaa mineira est entre as mais apreciadas por especialistas. A cidade de Salinas uma das mais conhecidas pela qualidade da cachaa produzida nos seus alambiques. Betim, Aragua-ri, Januria e cidades histricas como Congo-nhas, So Joo del Rei e Mariana, entre outras, tambm so fortes representantes da aguar-dente de cana de qualidade do Brasil.
No Nordeste, tambm existem diversos pe-quenos produtores. Paraba, com a cidade de Alagoa Grande, costuma constar no topo das listas das melhores cachaas brasileiras. A re-gio da Chapada Diamantina, na Bahia, outro forte representante nordestino da cachaa na-cional, em conjunto com Ibirataia e Abara.
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sala so Paulo
Igreja de so franCIsCo, em mInas geraIs
lInhas Curvas desenhadas Por osCar nIemeyer
Igreja de santa rIta,
em Paraty
arquitetura brasiLeiraA tradio brasileira em arquitetura comea na poca da colonizao, quando o estilo barroco portugus foi absorvido e reinventado no Brasil. O estilo chamado bandeirante e barroco foi o primeiro exemplo do uso de material local e da adaptao nova realidade.
A criatividade e a cultura brasileira encontram um lugar de destaque na arquitetura do pas, que tem como principais expoentes nomes como Oscar Niemeyer, Lcio Costa, Burle Marx, Paulo Mendes da Rocha e Vilanova Artigas, entre outros, que trouxeram conceitos do modernismo de ou-tros pases e tornaram-nos brasileiros. Niemeyer o exemplo mais claro dessa transformao. Ins-pirado nas ondas, criou formas sinuosas e curvi-lneas que caracterizam suas obras. Em Minas, o Complexo da Pampulha mostra sua maestria. Em So Paulo, no Parque do Ibirapuera, o Memorial da Amrica Latina e o famoso edifcio Copan mos-tram outras facetas do seu talento.
Braslia a expresso mxima do modernis-mo brasileiro. Construda de acordo com as premissas dessa escola, a cidade exibe nas for-mas revolucionrias e nicas das construes, conhecidas no mundo inteiro, a viso de Lcio Costa e de Niemeyer.
A gerao seguinte aplicou materiais mais bra-sileiros, num processo de procura pelo passado, incluindo tijolos e azulejos, que representam outra forma de apropriao e adaptao das tradies de outros pases. Lina Bo Bardi, Jaime Lerner e Luiz Paulo Conde so alguns dos arquitetos que mar-caram essa poca. Lerner, de Curitiba, foi um dos precursores do conceito de urbanismo em gran-des metrpoles no Brasil. dele a criao de vias exclusivas para autocarros, que deram origem ao sistema de transporte de Curitiba, considerado um modelo para todo o Brasil. Lina Bo Bardi, nascida na Itlia e naturalizada brasileira, responsvel por obras que so smbolos do Brasil, das quais se destaca o Museu de Arte Moderna de So Paulo.
arteDo estilo barroco, que chegou ao Brasil pelas mos dos portugueses, s tendncias modernas da produo artstica contempornea, as artes brasileiras mostram a riqueza cultural do pas. Grandes nomes surgiram com a efervescncia do Modernismo, um movimento marcado no Brasil pela Semana de Arte Moderna, em 1922. O evento representou a emancipao das artes brasileiras. Alinhados s vanguardas mundiais, os modernistas romperam padres em busca de uma expresso nacional.
MuseusBoa parte da cultura brasileira e tambm obras relevantes das artes internacionais est preservada nos seus principais museus.
Museu De arte De so PauLo (MasP)Site: www.masp.art.brVisitas: de 3 a domingo, das 11h s 18h. 5, das 11h s 20h
O Museu de Arte de So Paulo (MASP) um dos smbolos da cidade de So Paulo. Localizado na Avenida Paulista, o edifcio de quatro colunas e
um vo livre de 74 metros foi projetado por Lina Bo Bardi, arquiteta modernista nascida na It-lia e naturalizada brasileira. Foi uma condio do projeto que a vista para o centro da cidade e para a Serra da Cantareira, que limita a cidade a norte, fosse preservada. O acervo, com cerca de 8 mil peas, inclui obras de Renoir, Monet, Czanne, Van Gogh, Modigliani, Goya e Diego Ri-vera, entre outros, para alm de alguns dos mais importantes artistas brasileiros, como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Candido Portinari, Lasar Segall, Anita Malfatti e Flvio de Carvalho.
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Museu De arte MoDerna (MaM)Site: www.mam.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 10h s 18h
A visita ao Museu de Arte Moderna (MAM) deve incluir um passeio pelo Parque do Ibirapuera, em So Paulo, onde o museu est localizado. O conjunto arquitetnico, que tambm inclui a Oca e o Pavilho da Bienal, foi projetado pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. Alm de realizar, a cada dois anos, a exposio Panora-ma da Arte Brasileira, o MAM tem mais de 5 mil peas no seu acervo. Aqui encontram-se obras da arte moderna e, sobretudo, da arte contem-pornea brasileira, nomeadamente de artistas como Lvio Abramo, Flvio de Carvalho, Paulo Bruscky, Hlio Oiticica, Lygia Clark, Nelson Leir-ner, Cildo Meireles, Regina Silveira, Carlos Fajar-do, Beatriz Milhazes, Rafael Frana, Vik Muniz e Rivane Neuenschwander.
MeMoriaL Da aMriCa LatinaSite: www.memorial.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 9h s 18h
Localizado em So Paulo, o Memorial foi inau-gurado em 1989, com base num conceito e num projeto cultural do antroplogo brasileiro Darcy Ribeiro. um espao que nasceu com a misso de aproximar o Brasil aos outros pases da Am-rica Latina. As reas de exposio encontram-se num amplo conjunto arquitetnico projetado por Oscar Niemeyer. Cada artista foi convidado pelo prprio arquiteto e teve a oportunidade de escolher o local onde sua obra seria expos-ta. Assim, ao longo da visita, a arquitetura e a
obra artstica apresentam-se de forma integra-da. Fazem parte do acervo o Painel Tiradentes, de Candido Portinari, a obra Tapearia, de Tomie Ohtake e peas de arte popular recolhidas pelo continente, de artistas annimos. O Memorial inclui tambm uma biblioteca especializada em temas latino-americanos.
Museu Da iMaGeM e Do soM (Mis)Site: www.mis-sp.org.brVisitas: de 3 a sbado, das 12h s 22h. Domingos e feriados, das 11h s 21h
Desde a sua criao, em 1970, em So Paulo, o Museu da Imagem e do Som (MIS) procura man-ter sua caracterstica de museu vivo. O acervo inclui mais de 200 mil itens, entre os quais se encontram fotografias, filmes, vdeos, cartazes, discos de vinil e registos sonoros. Inclui, por exemplo, depoimentos de Tarsila do Amaral e do msico Tom Jobim. No entanto, mais do que preservar um rico acervo, o MIS inclui uma pro-gramao intensa e projeta-se como uma ins-tituio que fomenta a linguagem audiovisual.
PinaCoteCa Do estaDo De so PauLo Site: www.pinacoteca.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 10h s 17h30
Museu de arte mais antigo da cidade de So Paulo, a Pinacoteca mantm uma programao intensa, com cerca de 30 exposies a cada ano. Formada inicialmente com o acervo do Museu Paulista, a Pinacoteca tem obras de artistas importantes que atuaram na cidade, como Al-meida Jnior e Antonio Parreiras. Aos poucos, porm, a Pinacoteca assumiu-se como um museu de arte contempornea. As exposies temporrias apresentam obras de brasileiros e estrangeiros. Prxima Estao da Luz, ocupa um belo edifcio projetado, no final do sculo 19, pelo escritrio de Ramos de Azevedo para abri-gar o Liceu de Artes e Ofcios.
Museu De arte ConteMPornea (MaC)Site: www.mac.usp.brVisitas: de 3 a domingo, das 10h s 18h
Quando foi criado, em 1963, o Museu de Arte Contempornea (MAC) de So Paulo apresen-
tava uma ampla coleo de arte ocidental e relativa ao modernismo brasileiro, incluindo obras de Picasso, Matisse, Tarsila do Amaral e Volpi. Atualmente, o museu possui cerca de 10 mil obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, objetos e obras de arte conceptual e arte contempornea. As exposies esto dis-tribudas em trs sedes. Uma delas encontra-se no Parque do Ibirapuera. A sede mais recente localiza-se num amplo edifcio em frente ao parque, que foi renovado para receber o Mu-seu. A sede mais antiga localiza-se dentro da Cidade Universitria. Ligado pesquisa uni-versitria, o MAC tambm promove atividades acadmicas e de divulgao cultural.
Museu aFro brasiLSite: www.museuafrobrasil.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 10h s 17h
Criado em 2002, em So Paulo, o Museu Afro Brasil mantm grande parte do seu acervo em exposio permanente. A instituio inclui tambm uma biblioteca com cerca de 6.800 volumes sobre o tema do Trfico Atlntico e
museu da Imagem e do som
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Abolio da Escravatura no Brasil, Amrica La-tina, Carabas e Estados Unidos e um teatro. O objetivo do museu a pesquisa, a conservao e a exposio de objetos relacionados com o universo do povo negro no Brasil. Com expo-sies temporrias, o museu integra o espao cultural do Parque do Ibirapuera, ao lado do Museu de Arte Moderna (MAM) e do Pavilho da Bienal, entre outros.
Museu Da LnGua PortuGuesa Site: www.museudalinguaportuguesa.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 10h s 18h
Inaugurado em 2006, o museu um dos mais visitados da Amrica Latina nos ltimos anos. Com uma proposta inovadora, as exposies utilizam a tecnologia e recursos interativos para celebrar e valorizar a lngua portuguesa. No Beco das Palavras, por exemplo, os visitantes podem brincar com a criao das palavras num jogo interativo. No Mapa dos Falares, possvel escolher uma localidade num grande mapa e ouvir depoimentos das pessoas dessa localida-de, cada uma com sua maneira especial de falar a lngua. As exposies temporrias frequente-mente aprofundam a obra de autores da lite-ratura em lngua portuguesa, como Fernando Pessoa, Guimares Rosa e Jorge Amado. A sede localiza-se dentro da Estao da Luz, um dos pontos tursticos da cidade de So Paulo.
instituto toMie oHtakeSite: www.institutotomieohtake.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 11h s 20h
Aberto em 2001, o museu tem o nome de um dos mais importantes artistas brasileiros. Pro-jetado pelo filho da artista, o arquiteto Ruy Ohtake, o edifcio tem um estilo vanguardista, com um auditrio e sete salas para exposies de pintura, escultura, instalaes, arquitetura e design. A instituio inclui ainda quatro ateli-s para cursos de artes. Nascida no Japo, To-mie chegou ao Brasil em 1936 e s comeou a pintar aos 40 anos de idade, construindo uma trajetria como poucos artistas brasileiros con-seguiram. Os anos 1960, quando se naturalizou brasileira, foram decisivos para seu amadureci-mento enquanto pintora.
bienaL De so PauLo Site: www.bienal.org.br
Um dos principais eventos do circuito artstico mundial, a Bienal de So Paulo, como o nome indica, realiza-se a cada dois anos na cidade de So Paulo. O evento divulga a obra de artistas internacionais e reflete as tendncias no cen-rio artstico. O evento acontece no Pavilho da Bienal, um edifcio projeto pelo arquiteto Oscar
Niemeyer, que compe o espao cultural do Par-que do Ibirapuera, ao lado do Museu de Arte Mo-derna (MAM) e do Museu Afro Brasil, entre ou-tros. A primeira Bienal de So Paulo foi realizada em 1951. Dois anos depois, o evento foi marcado por trazer at ao Brasil a obra Guernica, de Pablo Picasso. A programao da Bienal integra ainda espetculos de dana, teatro e msica, alm de debates e oficinas. A Bienal realiza-se, normal-mente, de setembro a dezembro.
instituto Moreira saLLesSite: www.ims.com.brVisitas: de 3 a 6, das 13h s 19h. Sbado e domingo, das 13h s 18h
Fundado em 1992 pelo embaixador e banqueiro Walther Moreira Salles (1912-2001), o Instituto tem como finalidade a promoo e o desenvol-vimento de programas culturais. Seu acervo re-ne cerca de 550 mil fotografias, 100 mil msi-cas, uma biblioteca com 400 mil volumes e uma pinacoteca com mais de 3 mil obras. Entre as
colees, destacam-se as de Marc Ferrez, Marcel Gautherot, Jos Medeiros, Jos Ramos Tinhoro, Humberto Franceschi, Pixinguinha, Decio de Al-meida Prado e Ana Cristina Cesar. O IMS possui trs centros culturais (So Paulo, Rio de Janeiro e Poos de Caldas, cidade no interior do estado de Minas Gerais), onde promove exposies, pa-lestras, espetculos, ciclos de cinema e eventos.
Museu De arte MoDerna rio De Janeiro (MaM-rJ)Site: www.mamrio.org.brVisitas: de 3 a 6, das 12h s 18h. Sbado, domingo e feriado, das 12h s 19h
O Museu de Arte Moderna (MAM) teve uma das mais importantes colees de arte do pas no sculo 20 e foi palco da vanguarda artstica nos anos 1950 a 1960. A coleo inclui cerca de 11 mil obras. Atualmente, o MAM oferece um panorama da arte internacional e, sobretudo, da arte brasileira. Inclui obras de artistas de renome mundial como Fernand Lger, Alberto
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Giacometti, Max Bill e Lucio Fontana. Entre os latino-americanos, destacam-se Torres Garca, Jorge de La Veja e Antonio Segu. E, por fim, os brasileiros Di Cavalcanti, Lygia Clark, Helio Oi-ticica, Franz Weissmann, Amlcar de Castro e Wyllis de Castro. O edifcio que abriga o museu est localizado no Parque do Flamengo, que tem um projeto paisagstico de Roberto Burle Marx, junto orla da Baa de Guanabara. Alm do parque e da paisagem, o edifcio por si s j uma atrao. O projeto de Affonso Eduardo Reidy, um dos nomes importantes da arquitetu-ra moderna brasileira.
Museu De arte ConteMPornea (MaC-rJ)Site: www.macniteroi.com.brVisitas: de 3 a domingo, das 10h s 18h
Uma visita ao Museu de Arte Contempornea (MAC) em Niteri, regio metropolitana do Rio de Janeiro, j vale a pena pelo prprio edifcio, que foi projetado pelo arquiteto brasileiro Os-car Niemeyer para integrar-se na paisagem do Miradouro da Boa Viagem. Inaugurado em 1996, o museu iniciou seu acervo a partir da cole-o de Joo Sattamini, composta por obras de arte contempornea brasileira e considerada a maior do pas no setor. Fazem parte desta cole-o, por exemplo, doze peas do escultor Franz
Krajcberg, 24 pinturas de Dionsio Del Santo e trinta trabalhos de Lygia Clark. Esto represen-tados tambm artistas como Lygia Pape, Tomie Ohtake, Tunga e Waltrcio Caldas, entre muitos outros. O Museu integra o Caminho Niemeyer, um conjunto de equipamentos culturais muni-cipais de edifcios de grande valor arquitetnico projetados por Oscar Niemeyer, nas cidades de Niteri e do Rio de Janeiro.
Museu iMPeriaL (PetrPoLis - rio De Janeiro)Site: www.museuimperial.gov.brVisitas: de 3 a domingo, das 11h s 18h
O museu funciona no edifcio que serviu de resi-dncia de vero ao imperador D. Pedro II, na ci-dade de Petrpolis, a 65 km do Rio de Janeiro. Foi para iniciar a construo do Palcio de Petrpolis que D. Pedro II assinou um decreto que criou a cidade. O local foi transformado em museu ape-nas em 1943, j com um significativo acervo do perodo imperial brasileiro. Ao longo dos anos, foi acumulando objetos, documentos, esculturas, joias, baixelas de prata, num total de mais de 300 mil itens. O museu oferece, ainda, um espetculo permanente com efeitos especiais de luz e som, que recriam um baile de princesas no palcio e momentos importantes do perodo imperial.
Centro CuLturaL banCo Do brasiL (CCbb) Site: www.bb.com.br/culturaVisitas: de 3 a domingo, das 9h s 21h
Com o propsito de oferecer uma programa-o de qualidade a preos acessveis, o Banco do Brasil, uma das maiores instituies finan-ceiras pblicas do pas, fundou nas quatro principais capitais (Rio de Janeiro, So Paulo, Belo Horizonte e Braslia), os Centros Cultu-rais Banco do Brasil, os conhecidos CCBBs. Desde o incio da criao dos CCBBs, em 1989, tm sido apresentados em todo o Brasil even-tos que valorizam a cultura nacional e inter-nacional. S em 2008 foram realizados 179 projetos, desdobrados em 724 eventos, reu-nindo mais de 4,2 milhes de participantes. Exposies como ndia, Paris: Impressio-nismo e Modernidade, com obras do Museu dOrsay, e Tarsila do Amaral.
Museu naCionaL De beLas artes (Mnba)Site: www.mnba.gov.brVisitas: de 3 a 6, das 10h s 18h. Sbados e domin-gos, das 12h s 17h
Localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, o museu ocupa o edifcio projetado pelo arquiteto espanhol Adolfo Morales de los Rios, que passou por vrias alteraes resultando numa constru-o de estilo ecltico. O acervo do MNBA comeou a ser construdo a partir das obras de arte trazi-das de Portugal por D. Joo VI e marcado pela va-riedade: so obras de pintura, escultura, desenho e gravuras dos sculos anteriores at a contem-poraneidade, alm de arte decorativa, mobilirio, glptica (arte de gravar em pedras preciosas), me-dalhstica, arte popular e peas de arte africana. Entre as principais obras esto os quadros Bata-lha do Ava (1872), de Pedro Amrico, e a Primeira Missa no Brasil (1861), de Vitor Meirelles.
museu ImPerIal em PetrPolIs
Centro Cultural BanCo do BrasIl
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Museu De arte Da PaMPuLHa (MaP)Site: www.pbh.gov.br/cultura/mapVisitas: de 3 a domingo, das 9h s 19h
O museu fica beira da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, e foi construdo originalmente para abrigar um casino. O edifcio parte do projeto de Oscar Niemeyer para o Conjunto Ar-quitetnico da Pampulha, que inclui uma igreja, uma casa de baile, um Iate Tnis Clube e a Casa de Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil. A coleo tem, principalmente, obras de arte contempornea e inclui trabalhos de Amilcar de Castro, Tomie Ohtake, Franz Weissman e Oswal-do Goeldi, entre outros. No Salo de Arte, o MAP expe obras de artistas em incio de carreira.
Museu naCionaL Site: www.sc.df.gov.brVisitas: de 3 a domingo, das 9h s 18h30
O Museu Nacional um espao que insere Braslia no circuito internacional das artes e mostra o que h de melhor na arte brasileira. O espao utilizado para exposies itineran-tes de artistas renomados e temas importantes para a sociedade, palestras, mostra de filmes, seminrios e eventos importantes. Desta for-ma, contribui para a educao e para o turis-mo. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o espao est localizado na Esplanada dos Minis-trios, uma rea de Braslia que concentra os principais edifcios pblicos.
soLar Do unHoSite: www.mam.ba.gov.brVisitas: de 3 a domingo, das 13h s 19h. Sbado, das 13h s 19h
Localizado em Salvador, capital do estado da Bahia, o Solar do Unho um conjunto arqui-tetnico constitudo pelo Solar, pela Capela de Nossa Senhora da Conceio, um cais privativo, aqueduto, chafariz, senzala e um alambique com tanques. O conjunto atualmente a sede do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). Com visitas estimadas em cerca de 200 mil pessoas por ano, inclui no seu acervo obras de artistas brasileiros como Tunga, Mario Cravo J-nior, Waltrcio Caldas e Rubem Valentim, con-siderado um dos grandes pintores construtivis-tas. Inclui ainda fotografias de Pierre Verger.
instituto riCarDo brennanDSite: www.institutoricardobrennand.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 13h s 17h
Na cidade de Recife, capital do estado de Per-nambuco, o Instituto Ricardo Brennand est inserido numa construo em estilo de castelo medieval. So trs edifcios: o Museu Castelo So Joo, a Pinacoteca e a Galeria, num com-plexo arquitetnico dentro de um parque. Fun-dado por Ricardo Brennand, empresrio local, o acervo da instituio incluiu uma das maio-res colees de armas brancas do mundo, com mais de 3 mil peas, uma biblioteca com 20
mil volumes com nfase na Histria do perodo Brasil-holands e uma seleo de esculturas, tapearia e mobilirio.
inHotiM Site: www.inhotim.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 9h s 17h
O Inhotim, em Brumadinho, a cerca de 60 km de Belo Horizonte, mistura arte e natureza com jar-dins do paisagista Burle Marx. Inclui 450 obras de mais de cem artistas brasileiros e estrangei-ros, com destaque para trabalhos de Cildo Mei-reles, Tunga, Vik Muniz, Hlio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Bur-den, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan, Valeska Soares, Marcellvs e Rivane Neuens-chwander. So esculturas, instalaes, pinturas, desenhos, fotografias, filmes e vdeos distribu-dos pelo extenso Jardim Botnico. Inhotim tem uma vasta rea de mata nativa preservada, alm de jardins de colees botnicas e lagos.
museu de arte da PamPulha
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Museu osCar nieMeyer Site: www.museuoscarniemeyer.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 10h s 18h
Em Curitiba, capital do estado do Paran, o Mu-seu Oscar Niemeyer (MON) inclui um acervo de cerca de 3 mil peas de artistas locais, tais como Alfredo Andersen, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, e de artis-tas de outras partes do Brasil, como Tarsila do Amaral e Cndido Portinari. Projetado pelo ar-quiteto Oscar Niemeyer, o museu mantm uma exposio permanente sobre a vida e a obra do arquiteto brasileiro, com fotografias, maquetes e desenhos. A cada dois anos, o museu realiza a Bienal de Curitiba.
FunDao iber CaMarGoSite: www.iberecarmargo.org.brVisitas: de 3 a domingo, das 12h s 19h. 5, das 12h s 21h
Localizada em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, a sede da Fundao Ibe-r Camargo foi projetada pelo arquiteto portu-gus lvaro Siza. Nas margens do Rio Guaba, que rodeia a cidade, seu acervo inclui cerca de 7 mil obras do artista Iber Camargo (1914-1994), pintor, gravurista e professor. Alm das exposies, a instituio promove diversos programas, como a Bolsa Iber Camargo, que premeia jovens artistas com um auxlio para residncia no estrangeiro.
artistas De diferentes regies do Brasil, a lista de al-guns dos principais artistas brasileiros de re-nome internacional inclui uma diversidade de estilos, pocas e tcnicas.
anita MaLFatti (1889-1964)Anita Catarina Malfatti interessou-se pela pintu-ra ainda bastante jovem, por influncia da me, que dava aulas. Devido a uma atrofia congnita no brao e na mo direita, utilizava a mo es-querda para pintar. Comeou a expor suas obras aps viver na Alemanha e em Nova Iorque, onde frequentou escolas de arte e teve a oportunidade de estudar com pintores renomados. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922 com 20
obras, de entre as quais destacam-se O Homem Amarelo (1915/1916), um dos seus principais tra-balhos, e ainda Tropical (1917).
Maria bonoMi (1935)Professora,