CEZARIO BENEDITO GALVÃO
GESTÃO OPERACIONAL DO TRANSBORDO DE CANA-DE-
AÇÚCAR: ANÁLISE DO CUSTO DE REPARO E
MANUTENÇÃO (CRM)
CAMPINAS
2015
vii
RESUMO
As colhedoras atuais de cana necessitam de um local para depositar a cana
colhida e picada visto não possuírem reservatório próprio. A cana que sai da colhedora
era depositada nos caminhões canavieiros, o que causava problema de compactação
do solo pois estes tinham que trafegar dentro das áreas agricultáveis. Foi desenvolvido
um implemento, denominado de transbordo, que possui pneus adequados para
minimizar a compactação do solo, ele recebe a cana da colhedora e a despeja no
caminhão que fica fora da lavoura.
Existem poucos estudos realizados sobre o transbordo, principalmente no que se
refere ao custo com reparo e manutenção (CRM). A ASABE – American Society of
Agricultural and Biological Engineers, possui uma metodologia para cálculo do valor do
CRM em função da vida útil do equipamento.
Assim, foi estabelecido uma analise de regressão linear com o modelo de função
potência onde verificou-se a correlação entre o CRM e a vida útil, utilizando dados de
211 equipamentos com os custos despendidos ao longo de 13 anos de observações.
Estes dados foram cedidos por uma empresa agrícola fornecedora de cana, da região
de Ribeirão Preto – SP, e que possui um sistema informatizado de controle de frota.
Ficou demonstrado também que a metodologia empregada pela ASABE pode ser
usada para esse implemento e que esta metodologia pode ser utilizada na gestão da
mecanização agrícola.
Palavras chave: custo de reparo e manutenção; colheita mecanizada da cana;
transbordo.
viii
ix
ABSTRACT
Current sugar cane harvest machine need a place to deposit the cane harvested
and chopped seen do not have shell itself. The sugar cane from the harvester was
deposited in sugarcane trucks, which caused soil compaction problem because they had
to trabel on inside of farmland. Was developed an implement called infield wagon, which
has appropriate tires to minimize soil compaction, it collects the sugarcane harvester
and turns in the truck is out of the crop.
There are few studies on the infield wagon, particularly in relation to the cost of
repair and maintenance (CRM). The ASABE - American Society of Agricultural and
Biological Engineers, has a methodology for calculating the value of CRM based on the
equipment life.
So, a linear regression analysis with the power function model where there was a
correlation between the CRM and life, using data from 211 equipment with the costs
spent over 13 years of observations was established. These data were obtained from an
agricultural supplier of cane, of Ribeirão Preto – SP, and has a computerized system for
fleet control.
It was also demonstrated that the methodology employed by ASABE can be used
to implement this and that this methodology can be used in the management of
agricultural mechanization.
Keywords: cost of repair and maintenance; mechanical harvest of sugar cane; infield
wagon.
x
xi
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
1.1. Objetivos ......................................................................................................... 2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 3
2.1.Custos de máquinas agrícolas ....................................................................... 3
2.2. Controles de equipamentos agrícolas .......................................................... 9
2.3. Corte e carregamento da cana-de-açúcar .................................................. 16
2.4. Custo de reparo e manutenção em função da vida do equipamento ....... 19
3. MATERIAL E MÉTODO ........................................................................................ 25
3.1. Considerações iniciais ................................................................................. 25
3.2. O recebimento dos dados ............................................................................ 26
3.2. Análise inicial e ajustes dos dados ............................................................. 29
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................. 33
4.1. Analise do custo de reparo e manutenção e a vida ................................... 33
4.2. Ajuste seguindo o método da ASABE ........................................................ 38
4.3. Comparação dos custos de reparo e manutenção entre equipamentos . 48
4.3.1. Equipamentos iguais com ano de fabricação diferente ............................ 48
4.3.2. Equipamentos similares com ano de fabricação diferentes ..................... 53
4.3.3. Equipamentos diferentes com ano de fabricação diferente ...................... 58
4.3.4. Equipamentos similares com capacidade de carga diferente .................. 61
5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 65
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ....................................................................... 69
7. ANEXOS ............................................................................................................... 73
xii
xiii
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Sr. Benedicto Galvão e Sra. Luzia Desotti Galvão, in memorian,
que sempre me apoiaram e me guiaram para que fizesse o bem em todos os meus
passos. Saudades.
xiv
xv
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador e amigo Prof. Dr. Antônio José da Silva Maciel, que sempre
soube me apoiar e confiou em meu trabalho.
Aos meus amigos Marcos T. Okuno e Vinicius C. de M. Shimosakai com os quais
comecei este trabalho e tive apoio.
À empresa Assiste Engenharia de Softwares Técnicos nas pessoas de seu
diretor Mestre Ângelo Domingos Banchi e de seu consultor técnico Sr. Valter Ferreira
pelo fornecimento dos dados e esclarecimentos sobre sua captação e armazenagem.
À Faculdade de Engenharia Agrícola que me formou e agora deu o suporte para
a realização deste trabalho e como é sabido, a Faculdade é formada pelos seus
professores, técnicos administrativos e estudantes, que sem estes não teríamos nada.
Ao Coordenador do curso de Pós Graduação da Faculdade de Engenharia
Agrícola Prof. Dr. Luiz Henrique Antunes Rodrigues, pela sua dedicação em resolver os
problemas e também pela sua amizade durante minha caminhada, que vem desde
minha graduação.
Aos funcionários da Pós Graduação, em especial para a Rita de Cassia Cuesta
Ferreira pela paciência e prontidão em ajudar, mas sem esquecer dos demais, Fábio
Esteves Duarte Augusto, Sidnei de Jesus Trombeta e Claudio Roberto Mariano,
mostrando mais uma vez em minha vida que as instituições são feitas pelas pessoas
que as compõem.
Aos Profs. Dr. Angel Pontin Garcia, Dr. Daniel Albiero, Dr. Admilson Írio Ribeiro,
pelas sugestões valiosas neste trabalho.
xvi
Ao meu colega de pós-graduação Felipe Bocca.
xvii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Detalhamento do custo com reparo e manutenção ...................................... 9
Figura 2 : Fluxo de dados de um sistema de controle de frota .................................. 12
Figure 3 : Implemento Transbordo ........................................................................... 17
Figura 4 : Carregamento do transbordo ao lado da colhedora .................................. 18
Figure 5 : Descarregamento do transbordo no caminhão ......................................... 19
xviii
xix
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 : IPCA – Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo ......................... 27
Gráfico 2 : Diagrama de dispersão ............................................................................ 34
Gráfico 3 : Diagrama de dispersão dos dados aplicados logaritmo na base dez
mostrando a equação de regressão e o R2 ........................................................ 35
Gráfico 4 : Gráfico de resíduos da regressão ............................................................ 36
Gráfico 5 : Modelo B – Diagrama de dispersão, no eixo X estão os valores das horas de
uso divididos por 1.000 e no eixo Y os valore da relação entre ARM e o preço do
equipamento, PAC, atualizados pelo IPCA . ...................................................... 40
Gráfico 6 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 41
Gráfico 7 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo B, segundo ASABE .... 42
Gráfico 8 : Modelo F – Diagrama de dispersão, no eixo X estão os valores das horas de
uso divididos por 1.000 e no eixo Y os valore da relação entre ARM e o preço do
equipamento, PAC, atualizados pelo IPCA . ...................................................... 43
Gráfico 9 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 44
Gráfico 10 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo F, segundo ASABE .. 45
Gráfico 11 : ARM/PAC em função da vida, comparação Modelo F e B, segundo ASABE
........................................................................................................................... 47
Gráfico 12 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 48
Gráfico 13 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo B ano fabricação 200149
Gráfico 14 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 50
Gráfico 15 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo B ano fabricação 200251
Gráfico 16 : Comparação entre equipamentos iguais com ano de fabricação diferente
........................................................................................................................... 52
Gráfico 17 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 53
xx
Gráfico 18 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo C ano fabricação 2003 e
2004 ................................................................................................................... 54
Gráfico 19 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 55
Gráfico 20 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo G ano fabricação 2006 e
2007 ................................................................................................................... 56
Gráfico 21 : Comparação entre equipamentos similares com ano de fabricação
diferentes ........................................................................................................... 57
Gráfico 22 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 58
Gráfico 23 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo A ano fabricação 200059
Gráfico 24 : Comparação entre equipamentos diferentes com ano de fabricação
diferente ............................................................................................................. 60
Gráfico 25 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2) ............. 62
Gráfico 26 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo J ano fabricação 2008 e
2009 ................................................................................................................... 62
Gráfico 27 : Comparação entre equipamentos similares com capacidade de carga
diferente ............................................................................................................. 64
xxi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Modelo, equação e coeficientes trabalho (TEIXEIRA, 1995) .................... 22
Tabela 2 : Mostra parcial dos dados transferidos do banco de dados da empresa. .. 26
Tabela 3 : Ano de Fabricação, Quantidade, Modelos, Fabricantes e Capacidade de
carga dos equipamentos .................................................................................... 28
Tabela 4: Quantidade de equipamentos com a sua vida em anos da amostra analisada
........................................................................................................................... 33
Tabela 5 : Quadro de Análise de Variância, Tabela ANOVA, para toda a amostra ... 36
Tabela 6 : Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação (C.V.) em porcentagem, da
amostra toda ...................................................................................................... 37
Tabela 7 : Exemplo dos dados que foram utilizados para o Modelo F, no método da
ASABE ............................................................................................................... 39
Tabela 8 : Valores corrigidos pelo IPCA para o preço do equipamento modelo F, em
Reais, para ser usado no método da ASABE ..................................................... 39
Tabela 9 : Quadro de Análise de Variância, Tabela ANOVA, para o modelo B, no método
da ASABE .......................................................................................................... 42
Tabela 10 : Quadro de Análise de Variância, Tabela ANOVA, para o modelo F, no
método da ASABE ............................................................................................. 45
Tabela 11 : Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação (C.V.) em porcentagem46
Tabela 12 : Parâmetros de eficiência, velocidade e, em destaque, custo com reparo e
manutenção ....................................................................................................... 73
Tabela 13 : Dados que foram utilizados para o Modelo F, no método da ASABE ..... 74
Tabela 14 : Dados que foram utilizados para o Modelo B, no método da ASABE ..... 75
Tabela 15 : Valores corrigidos pelo IPCA para o preço do equipamento modelo B, em
Reais, para ser usado no método da ASABE ..................................................... 77
Tabela 16 : Dados que foram utilizados .................................................................... 77
xxii
xxiii
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1
ARMn
= RF1*CLPn
* (AHn
1.000)
RF2
5 Equação 2
CRMn = ARMn-ARMn-1 6
Equação 3
ARMn
= RF1*CLPn
* (EUL
1.000)
RF2
* [1 + RF2* (AHn-EUL
EUL)]
6 Equação 4
CRM = DDP + DMOP + DPT + DMOT + RP + RMO + CP 7
Equação 5
DMOP = ∑ HMEC*CHMEC
n
i=1
8 Equação 6
CHMEC =GSOM
HTMEC
8 Equação 7
Y = α Xβ 20
Equação 8 C = c1 + c2 N1 + c3 P1 + c4 H1
20 Equação 9
Y = 0,027 X1,523 + 1,037 23
Equação 10
Log (ARM) = 1,8653* Log(Vida) + 3,4359 36
Equação 11 ARM = 2728,3* Vida1,8653
37 Equação 12
Log(ARMPAC⁄ ) = 1,8602*Log (AH
1000⁄ )-2,2243
43
xxiv
Equação 13
ARMn
= 0,006*CLPn
* (AHn
1.000)
1,8602
43 Equação 14
ARMn
= 0,015*CLPn
* (AHn
1.000)
1,5709
45 Equação 15
Y = 1947,3 X1,8602 49
Equação 16 Y = 1752,4 X2,2032
51 Equação 17
Y = 2531,6 X1,9334 54
Equação 18 Y = 3176,9 X1,8245
56 Equação 19
Y = 1194,7 X2,0867 59
Equação 20 Y = 1760,4 X2,1902
63
xxv
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AH = Vida acumulada do equipamento, em horas
ARM = Custo acumulado com reparo e manutenção
ASABE = American Society of Agricultural and Biological Engineers
ASAE = American Society of Agricultural Engineers
BD = Banco de dados
CHMEC = Custo por hora trabalhada do mecânico
CLP = Preço do equipamento corrigido pela inflação
CP = Despesas com pneus.
CRM = Custo com Reparo e Manutenção
DDP = Despesas com peças próprias, do estoque das empresas
DMOP = Despesas com mão de obra própria, dos mecânicos da empresa
DMOT= Despesas com mão de obra de terceiros, mecânicos de outra empresa
DPT = Despesas com peças de terceiros, peças compradas de outra empresa
EUL = Vida útil estimada
GSOM= Despesas globais com folha de pagamento, inclusive encargos trabalhistas
HADCO = Empresa de desenvolvimento agrícola Hail
HMEC = Horas trabalhadas pelos mecânicos no equipamento
HTMEC = Horas efetivamente trabalhadas e apontadas
IBGE = Instituto nacional de geografia e estatística
IPCA = Índice nacional de preço ao consumidor amplo
RF1 e RF2 = Constantes da equação da ASABE para cálculo ARM
RM = Custo com reparo e manutenção no período estudado
RMO= Rateio de mão de obra
RP = Rateio de peças
SAS = Sistema de análise estatístico
SGBR = Sistema de gerenciamento de banco de dados
SISMA = Sistema de manutenção de frota
UNICA = União da Indústria de Cana-de-açúcar
xxvi
1
1. INTRODUÇÃO
A cultura da cana-de-açúcar tem papel de destaque na agricultura brasileira,
dados extraídos da União da Indústria de Cana-de-açúcar- UNICA (2014), registra que
na safra de 2012/2013 o Brasil colheu 588.478 mil toneladas de cana, produzindo
38.246 mil toneladas de açúcar e 23.226 mil metros cúbicos de etanol.
Na safra de 2013/2014, no estado de São Paulo, 83% do que foi colhido de cana
foi através de colheita mecanizada sem uso de queima, com uma produção de 371
milhões de toneladas, respondendo por 51% da produção de etanol do Brasil. O fim da
queima ocorrerá a partir de 2017 e, conforme protocolo ambiental acertado entre
governo paulista e produtores, a colheita deverá ser apenas mecanizada.
Estas práticas ambientais são referencias mundiais em iniciativas de
sustentabilidade e isto pode fazer do etanol de cana uma alternativa, para ajudar a
Europa, a ampliar sua segurança energética através da diversificação no fornecimento
de combustíveis e de fornecedores.
As colhedoras de cana crua, sem queima, apresentam uma característica
importante em seu sistema de processamento que é a necessidade de um local para
colocar o produto cortado. Para este fim, um implemento agrícola foi desenvolvido para
fazer o serviço de coletar a cana que sai da colhedora e leva-la até o transporte
rodoviário, fora da área da cultura.
Estes implementos denominados de transbordos, foram projetados para evitar
que equipamentos rodoviários trafegassem nas lavouras causando compactação do
solo devido seus pneus não serem adequados a trabalharem em área agricultável.
Existem poucos estudos sobre o implemento transbordo, principalmente no que
se refere ao seu custo com reforma e manutenção. Este item do custo é muito difícil de
quantificar pois seus dados estão dispersos em vários setores da empresa.
A ASABE (American Society of Agricultural and Biological Engineers) em sua
publicação ASAE D 496.3 (2011) dentro do item de custos operacionais, apresenta uma
equação para calcular o custo de reparo e manutenção acumulado ao longo do tempo e
remete à publicação ASAE D 497.7 (2011) onde estão as constantes desta equação
que são características de cada implemento.
2
A hipótese deste trabalho é a de que existe uma correlação entre os dados de
custo de reparo e manutenção e do tempo de utilização do implemento agrícola
transbordo. Com isso foi possível chegar à equação de predição do custo em função da
vida do implemento, utilizando como base o trabalho desenvolvido pela ASABE.
Para provar esta hipótese, foi utilizado a metodologia de regressão linear entre
os dados de custos de reparo e manutenção e sua vida em anos. Os dados são de uma
empresa do setor sucroalcooleiro que possui um controle de frota informatizado. As
despesas com reparo e manutenção e o período que foi aplicado, foram armazenadas
para cada implemento individualizado. Estes dados estão compreendidos entre os anos
de 2001 até 2013 para um grupo 211 transbordos, que totalizou um conjunto de 1.533
dados.
1.1. Objetivos
Os principais objetivos deste trabalho são:
1. Comprovar a existência da correlação entre os dados de custo de reparo e
manutenção e o tempo de utilização do implemento agrícola transbordo.
2. Ajustar uma equação de predição de CRM em função da vida seguindo a
metodologia da ASABE, para dois modelos de transbordo.
3. Comprovar que, com estes dados, informações podem ser geradas para fazer
uma gestão melhor dos implementos agrícolas, comparando o comportamento
das suas despesas ao longo do tempo de utilização.
3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Custos de máquinas agrícolas
Para Mialhe (1974) o sucesso na exploração de um empreendimento
agropecuário depende, essencialmente, dos resultados favoráveis advindos da
interação de três fatores: a natureza, o trabalho e o capital. Todavia, mais um fator
poderá ser acrescentado: a “administração rural”. Talvez seja esse o mais importante de
todos, pois é através dele que se coloca em confronto harmonioso todo o potencial
oferecido por aqueles três primeiros fatores.
A base de uma administração está no conhecimento dos custos de uma empresa
e quando se refere a custo de máquinas agrícolas tem-se uma divisão que, segundo
Witney (1995) passa por dois grandes grupos:
1) Os custos fixos - que são aqueles que dependem da duração do equipamento,
também são denominados custos de propriedade pois agrupam despesas decorrentes
da posse do trator, independente de sua forma de utilização. É importante ressaltar que
a partir do momento que se adquire um máquina ela passa a onerar seu proprietário,
mesmo que seja mantida inativa em um galpão. São compostos por:
depreciação,
juros,
taxas,
seguros,
abrigo ou garagem
2) Os custos variáveis - que são componentes que sofrem influência da utilização do
equipamento, também são denominados de custos operacionais pois agrupam
despesas oriundas da utilização da máquinas que são diretamente proporcionais ao
uso. São compostos por:
óleos combustíveis e lubrificantes,
despesas com reparo e manutenção,
trabalho do operador.
4
Este trabalho se propôs a estudar os custos de reparo e manutenção que, como
visto, estão enquadrados nos custos variáveis, que são aqueles que sofrem influencia
da utilização do equipamento ao longo do tempo. Sendo assim cabe dar um
detalhamento maior a este item.
A componente do custo de máquinas e implementos que envolve reparo e
manutenção vem se tornando muito significativa, como pode ser visto no trabalho
apresentado por Banchi et al. (2012) no qual constatou que a operação de uma frota em
unidade sucroalcooleira pode representar 45% do custo de produção do açúcar ou
álcool. A manutenção desta frota (CRM - Custo com Reparo e Manutenção) atinge em
torno de 15% dessa produção.
Santos et al. (2014), destaca que as máquinas que constituem o sistema de
colheita mecanizado da cana são consideradas pelas usinas como as mais
dispendiosas.
Em um trabalho desenvolvido por Kastens (1997), é mostrado a importância da
compreensão dos custos que envolve a utilização de máquinas em uma propriedade
agrícola. Estes custos influenciam a gestão da produção em três áreas: 1- na
minimização dos custos de produção, 2 – na seleção das culturas para rotação de
produção onde se pode maximizar os lucros no período produtivo e 3 – nas
considerações de mudanças estruturais ou tecnológicas, como expansão ou contração
das culturas, ou mesmo com a entrada de outras culturas.
Para minimizar os custos de produção, são necessários rotinas de avaliações
dos custos e benefícios associados à propriedade, leasing ou aluguel das máquinas.
Estas opções de disponibilidade de máquinas devem ser periodicamente comparadas
com a possibilidade de terceirização das operações agrícolas que pode ser uma
alternativa plausível dependendo das circunstâncias envolvidas.
Para a seleção das culturas que a propriedade irá produzir, os custos das
máquinas devem ser atribuídos à cultura ou à sequência de cultura, ou seja, alguns
custos alocados para a operação de máquinas são difíceis de se alocarem para uma
utilização específica pois a operação pode ser diluída em várias culturas ou longo da
cadeia produtiva. No entanto os produtores podem identificar as máquinas e suas
operações e fazer um cálculo do custo esperado, o que pode auxiliá-lo nesta escolha.
5
Os custos das maquinarias são especialmente importantes quando se considera
mudanças estruturais ou tecnológicas no negócio. Por exemplo, se a empresa arrenda
um terreno, o número de máquinas necessária deverá ser maior mas deve-se levar em
conta que num futuro, esta porção de terra poderá não mais fazer parte da empresa.
Em questão tecnológica, se a empresa optar por fazer plantio direto, necessitando de
menos máquinas, isto poderá ser lucrativo. Em ambos os casos, os riscos inerentes
podem levar o produtor a fazer mudanças sem aumentar o número de máquinas que
possui. Portanto compreender como os custos das máquinas são afetados pela
intensidade de uso das mesmas é crucial para tais decisões. Assim os métodos de
analise dos custos das máquinas deve ser detalhado o suficiente para lidar com tais
questões.
A escolha do equipamento mais adequado para uma tarefa na propriedade
agrícola é uma das etapas mais importantes do processo produtivo (BAIO et al., 2013),
e para esta escolha é importante conhecer todos os custos envolvidos.
A ASABE possui um estudo feito para várias máquinas e implementos agrícolas
no qual se calcula o custos acumulados com reparos e manutenção (ARM) em função
do preço corrigido, pela inflação, do valor de aquisição da máquina (CLP), do uso
acumulado em horas (AH) e de dois fatores específicos para cada máquina, RF1 e RF2,
seguindo a equação 1 .
Equação 1 𝐀𝐑𝐌𝐧
= 𝐑𝐅𝟏 ∗ 𝐂𝐋𝐏𝐧
∗ (𝐀𝐇𝐧
𝟏.𝟎𝟎𝟎)
𝐑𝐅𝟐
Onde: ARMn = Custo acumulado com reparo e manutenção até o ano em estudo (n)
RF1 e RF2 = são as constantes da tabela da ASAE
CLPn = preço do equipamento, corrigido pela inflação, da data da compra até o
ano em estudo (n)
AHn = vida acumulada do equipamento, em horas, até o ano em estudo (n)
Para se calcular o custo com reparo e manutenção que teremos com uma
determinada máquina em um ano é necessário aplicarmos a seguinte equação:
6
Equação 2 𝐂𝐑𝐌𝐧 = 𝐀𝐑𝐌𝐧 − 𝐀𝐑𝐌𝐧 − 𝟏
Para n > ano de compra.
Ou seja calcula-se os custo acumulados para dois anos subsequentes e pela
diferença temos o valor despendido em um ano.
Vale ressaltar também que a ASABE estima um valor de vida útil (EUL) que é um
conveniente limite matemático, mas não uma idade limite de vida da máquina, onde a
partir desta hora de utilização, temos um crescimento do custo com reparo e
manutenção de forma linear seguindo a seguinte equação:
Equação 3 𝐀𝐑𝐌𝐧
= 𝐑𝐅𝟏 ∗ 𝐂𝐋𝐏𝐧
∗ (𝐄𝐔𝐋
𝟏.𝟎𝟎𝟎)
𝐑𝐅𝟐
∗ [𝟏 + 𝐑𝐅𝟐 ∗ (𝐀𝐇𝐧−𝐄𝐔𝐋
𝐄𝐔𝐋)]
Para AHn > EUL
Onde temos os mesmos parâmetros anteriores acrescido de:
EUL = vida útil estimada, também encontrada na tabela da ASAE
Nos anexos, é mostrado a tabela da publicação da ASABE Standards – ASAE
D497.7 (2011). Nessa, pode ser visto os parâmetros necessários para a aplicação das
equações, RF1 e RF2, é mostrado também a vida útil estimada, EUL e a porcentagem
que temos entre o valor do preço do equipamento corrigido pela inflação e o total do
custo com reparo e manutenção quando estamos na vida útil estimada.
Segundo Mialhe (1974), neste grupo de despesas com reparo e manutenção
temos os itens de substituição periódica onde estão enquadrados os materiais da
máquina que, dada a natureza do material ou as condições de funcionamento, deve ser
substituídas de tempo em tempo. São os componentes cuja vida útil é bem menor que a
da máquina, como por exemplo pneus. A substituição dessas partes a certos intervalos
de tempo, embora necessária, não representa falha mecânica, defeito de projeto ou uso
descuidado.
7
Já no caso de reparos, qualquer máquina, por melhor que sejam as condições de
uso, poderá necessitar de reparações, incluindo os chamados serviços mecânicos, mão
de obra, e prováveis substituições de partes quebradas, desgastadas, que são as peças
de reposição.
Estudos sobre CRM em implementos são importantes para dar suporte à
tomadas de decisão dos gestores das empresas. Santos; Silva; et al.(2014) ressaltam
que a colheita deve atender a demanda de matéria-prima requerida pela usina com
qualidade e custo competitivo.
Os custos com reparo e manutenção foram detalhados por Banchi et al. (2008)
da seguinte forma:
Equação 4 𝐂𝐑𝐌 = 𝐃𝐃𝐏 + 𝐃𝐌𝐎𝐏 + 𝐃𝐏𝐓 + 𝐃𝐌𝐎𝐓 + 𝐑𝐏 + 𝐑𝐌𝐎 + 𝐂𝐏
Onde:
DDP = despesas com peças próprias, do estoque das empresas
DMOP = despesas com mão de obra própria, dos mecânicos da empresa
DPT = despesas com peças de terceiros, peças compradas de outra empresa
DMOT= despesas com mão de obra de terceiros, mecânicos de outra empresa
RP = rateio de peças
RMO= rateio de mão de obra
CP = despesas com pneus.
Todos os termos são dados em Real (R$) por unidade de tempo, em ano ou mês.
Os rateios referem-se a peças e mão de obra que não podem ser alocados diretamente
para um equipamento, exemplificando, em uma oficina mecânica alguns itens como gás
usado em maçarico para cortar peças, mão de obra de auxiliar mecânico, entre outros,
não são alocados de forma direta pois não é mensurado sua quantidade usada em um
determinado serviço em um equipamento, sendo assim, é feito um rateio destas
despesas pelos equipamentos reparados.
As despesas com mão de obra própria de mecânico, são calculadas pela
seguinte fórmula:
8
Equação 5 𝐃𝐌𝐎𝐏 = ∑ 𝐇𝐌𝐄𝐂 ∗ 𝐂𝐇𝐌𝐄𝐂𝐧𝐢=𝟏
Onde:
HMEC = horas trabalhadas pelos mecânicos no equipamento, h
CHMEC = custo por hora trabalhada do mecânico, R$ / h
n = número de intervenções mecânicas no equipamento.
Um equipamento pode sofrer várias intervenções mecânicas no período
analisado.
Para se chegar ao custo por hora trabalhada do mecânico se usa a seguinte
fórmula:
Equação 6 𝐂𝐇𝐌𝐄𝐂 =𝐆𝐒𝐎𝐌
𝐇𝐓𝐌𝐄𝐂
Onde:
GSOM= despesas globais com folha de pagamento, inclusive encargos trabalhistas
HTMEC = horas efetivamente trabalhadas e apontadas
As horas apontadas são aquelas em que o mecânico está trabalhando em um
determinado equipamento, portanto são excluídas as horas em que o mecânico não
está realizando serviço de reparo e manutenção.
9
Figura 1: Detalhamento do custo com reparo e manutenção
2.2. Controles de equipamentos agrícolas
O gerenciamento de frota de máquinas tem se tornado cada vez mais importante
no planejamento das operações agrícolas, com aquisições e transmissão de dados
sendo feitos em tempo real(SICHONANY et al., 2012).
Aoe e Leal (2011) destacam que o interesse pela Gestão da Informação tem
aumentado significativamente, e o papel da informação na sobrevivência organizacional
tem colaborado para o surgimento de novos instrumentos para gerenciá-la. Ressaltam
que as empresas que utilizam de uma Gestão de Frotas competente e dispõem de
mecanismos que facilitem o acesso e integração da informação podem obter vantagens
competitivas, tais como: maximização das sua produtividade e da vida útil dos
automotores, a diminuição dos custos de reparo e manutenção dos veículos entre
outros benefícios. Por isso, nas propriedades mecanizadas, a monitoração do trabalho
realizado pelas máquinas e implementos merece grande atenção(SICHONANY et al.,
2011).
10
Uma das ferramentas para o gerenciamento do fluxo de dados na organização
baseada em um sistema de informação é o banco de dados (BD). Ele consiste em um
conjunto de dados integrados capazes de gerenciar, quando bem elaborados e
utilizado, volumes consideráveis de informações sobre uma determinada aplicação que
tem por objetivo atender a uma comunidade de usuários, servindo de plataforma a um
ambiente que seja adequado e eficiente para armazenamento e recuperação das
informações (HEUSER, 2004).
Devido à complexidade de gerenciar os dados integrados, é necessário o auxílio
de um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD). Este mecanismo é
projetado para fornecer informações relevantes a uma empresa na busca da excelência
operacional, subsídio à tomada de decisões, vantagens competitiva, entre outros
benefícios que o emprego de um adequado e eficiente banco de dados põem
proporcionar (AOE; LEAL, 2011).
Em trabalho de Campos e Belhot (1994) eles relatam que hoje em dia, fica difícil
manter uma boa manutenção, sem dispor de informações acuradas e atualizadas sobre
cadastro de equipamentos, histórico de ocorrências, programação e planejamento de
atividades, utilização de mão de obra, cronograma de paradas, emissão de ordens de
serviço e controle de estoque, que auxiliam em muito a programação, a execução e o
controle da "função manutenção". A aplicação de recursos informatizados, ou sistemas
informatizados, e ainda a tecnologia embarcada nos veículos, vem de encontro com
essa necessidade.
O controle de máquinas agrícolas passa por um processo de conhecimento da
manutenção das máquinas que são usadas na produção. Tem-se, portanto, uma ligação
forte entre controle e manutenção pois como se planeja a utilização de uma ferramenta
sem quantificar sua disponibilidade ao longo do tempo e ainda mais sem saber qual seu
custo.
O trabalho de máquinas agrícolas envolve muitos problemas de paralisação que
alteram seu desempenho. Para melhor embasar a tomada de decisões dos
profissionais envolvidos com o gerenciamento do maquinário, sistemas de informações
são necessários e devem ter por objetivo efetuar um controle dos operadores
(tratoristas e motoristas) e dos equipamentos (modelos de equipamentos e grupos de
11
equipamentos), tanto a nível das operações de campo como também de suas
manutenções e reformas.
Um controle de frota precisa ser iniciado por um sistema que possa fornecer
informações de custos dos equipamentos e suas disponibilidades. Essas informações
são geradas com dados armazenados para cada equipamento, sendo que esses dados
podem ser separados em módulos de observação:
um inventário e um cadastro técnico
um plano de manutenção básica e preventiva
um controle de estoque de combustíveis e lubrificantes
um controle de oficina mecânica
um controle para agregados como pneus e outros
um inventário para implementos
um controle administrativo que inclua licenciamentos e seguros dos
equipamentos
Esses módulos estão integrados e tendem a quantificar os custos despendidos
com cada equipamento.
Para isto Banchi et al. (2005) definiu um fluxo de dados para um sistema de
controle de frota.
12
Figura 2 : Fluxo de dados de um sistema de controle de frota
As definições do sistema informatizado de controle de frota implica em definir
suas abrangências e funções, a separação em módulos faz-se necessário dada a
extensão de sua aplicação, para tanto, descreveremos cada parte a seguir.
A Manutenção Básica, engloba o inventário e o cadastro técnico, mantém um
acervo dos equipamentos motorizados com suas especificações técnicas e
administrativas. Dentro das características técnicas temos as recomendações de trocas
de óleo, filtros e lavagem dos equipamentos, estas informações geram as
programações das ordens de serviço para serem realizadas.
Os abastecimentos e o valor que está marcando no horímetro, são lançados
para cada equipamento, com isto se determina o consumo de combustível por hora,
que pode ser comparado com um padrão externo à empresa ou mesmo, após alguns
dados, comparados com padrões da própria empresa, este procedimento poderá gerar
diagnósticos de alguma irregularidade, tanto a nível de abastecimento como de
utilização do equipamento.
13
As trocas de óleos lubrificantes e os filtros destes, são também verificadas
quanto seu volume e tempo de troca e estas informações são importantes, quanto a sua
periodicidade, para diagnosticar falhas na manutenção. Outro dado interessante que se
consegue com este item são as chamadas remontas ou as complementações dos óleos
de lubrificação, neste quesito é possível ter um indicativo de como está, por exemplo, o
motor da máquina.
Ressalta-se que todos estes procedimentos são colhidos conjuntamente com
quantas horas a máquina está de uso, e se houver alguma avaria no horímetro este
será imediatamente identificado e corrigido. Caso o seu reparo venha a demorar, é
feito uma estimativa de uso pelos índices de consumo de diesel, para não se perder o
histórico da máquina.
A Manutenção Preventiva é a parte do sistema que armazena os diversos tipos
de manutenção para cada modelo a nível de item. O sistema programa e controla a
realização das revisões, plano de preventiva, constantes em seu acervo, e para cada
vencimento é emitido uma ordem de serviço onde estará todos as checagem
necessárias e que deverão ser realizadas.
Outro suporte que o sistema deve possibilitar é uma agenda eletrônica para
atividades não periódicas independente de constarem nos planos previamente
estipulados. Um exemplo disto são as pequenas avarias no equipamento e que não
possuem urgência de reparo, como pequenos vazamentos no sistema de
arrefecimento, isto pode esperar desde que se observe que não haverá falta de água no
circuito, e assim que o equipamento for para uma revisão, este item será reparado pois
estará anotado nesta agenda.
Os Licenciamentos e Seguros controlam o licenciamento obrigatório, seguro
facultativo, licenciamento de coletivos, licenças especiais, multas além de emitir todos
os formulários envolvidos nesta atividade. Estas informações de despesas, serão
utilizadas no módulo de custo e orçamento.
O Estoque de Combustíveis e Lubrificantes, é onde se tem o controle do fluxo
de entrada e saída destes itens. No ambiente agrícola existem muitos pontos de
abastecimentos e lubrificações que são itinerantes, montados em caminhões,
denominados comboios, que vão até onde as máquinas estão trabalhando, ou mesmo
14
postos de terceiros que fornecem estes insumos, exemplo, uma fazenda de um
fornecedor que possui posto de combustível. Este controle fecha as informações para
que não haja desvios.
O conhecimento do consumo de combustíveis e lubrificantes por período de
tempo visa auxiliar a conformação dos estoques destes itens. As informações vindas do
módulo de manutenção básica faz com que haja uma previsão de utilização e
consequentemente uma necessidade de compra futura sem formação de estoques
altos.
A Oficina Mecânica é um módulo administrativo dos serviços realizados de
manutenção na oficina própria ou de terceiros. Mantém um histórico das manutenções
sofridas para cada equipamento e apura suas reincidências o que pode ser um
indicativo da qualidade do serviço realizado. O sistema mostra os serviços críticos
quanto à alta taxa de ocorrência ou custo elevado para sua execução.
Através de um apontamento interno da oficina é possível saber as peças
aplicadas em cada equipamento e o tempo real de mecânico gasto para tal intervenção,
o mesmo é válido para peças e serviços realizados por terceiros. Estas informações são
acumuladas no histórico dos equipamentos juntamente com a sua vida em horas.
Com os dados dos serviços de manutenção a serem realizados é possível fazer
um agendamento e com isso otimizar os recursos da oficina, tanto da mão de obra
quanto das peças necessárias.
A determinação do tempo real do serviço para cada atividade também pode
servir para se comparar com um banco de dados de tempo padrão, isso indica a
eficiência da oficina mecânica além de fornecer o custo preciso da mão de obra
mecânica utilizada em cada equipamento.
Outro dado importante que se tem com o apontamento do tempo que o
equipamento ficou na oficina é o índice de disponibilidade mecânica. Este índice
influencia diretamente na gestão do equipamento pois as horas de oficina são horas
não trabalhadas e isto diminui sua capacidade operacional.
O módulo Gestão de Materiais faz o controle do almoxarifado de peças da
oficina mecânica. Muitos itens de reposição dos equipamentos são postos em estoque
para diminuir o tempo de parada nas oficinas.
15
O estoque precisa ser bem administrado pois é um componente de custo em
uma empresa que tem de um lado, material parado gerando despesas financeiras e do
outro lado, equipamentos parados esperando peças para voltarem para a produção.
Assim a gestão de materiais é uma parte importante do sistema, além de
quantificar o valor exato das peças em estoque que foram utilizadas nas reformas dos
equipamentos.
O módulo denominado de Pneus controla a posição que um determinado pneu
se encontra em um equipamento, as manutenções realizadas, os motivos pelo qual
sofreu eliminação, além de fornecer um histórico para os vários modelos e suas
durabilidades.
O sistema programa uma avaliação periódica com medidas de calibração e
profundidade do sulco o que indica se um determinado pneu está desalinhado,
necessitando de reforma, balanceamento ou a necessidade de um rodizio.
Com o histórico de durabilidade, em horas de uso, uma avaliação das
reformadoras que prestam este tipo de serviço para a empresa, pode indicar uma
classificação em função da qualidade e preço dos serviços efetuados.
Este item também fornece o custo real com pneus alocado para cada
equipamento, pois se temos o custo por hora de cada pneu e temos o quanto tempo
este ficou em um determinado equipamento, teremos o custo deste item para entrar na
composição do custo total. Cabe frisar que em uma empresa que tem vários
equipamentos do mesmo modelo ou similar que utilizam pneus de mesma dimensão,
ocorre troca entre eles e se não houver um sistema que monitore este fato, o custo com
este item poderá ficar distorcido.
O módulo Implementos possui um cadastro técnico para cada implemento que a
empresa possui, onde são anotadas as manutenções e lubrificações necessárias para o
correto funcionamento destes. Está integrado aos módulos de Manutenções Básicas e
Oficina Mecânica para ser fornecido os gastos com cada equipamento.
O detalhe deste item é a contagem das horas de vida, pois os mesmos não
apresentam horímetros próprios. Sendo assim o controle da utilização é feito de duas
maneiras distintas, ou se obtém as horas pelo horímetro do equipamento motorizado ao
qual ele está acoplado, exemplo, um serviço com um trator que está fazendo uma
16
gradagem, no apontamento do tratorista, é colocado com qual implemento ele está
trabalhando, e seus apontamentos de horas trabalhadas, o sistema já incorpora o
tempo no histórico do implemento, ou se faz um rateio por estimativa de utilização,
como no caso do implemento transbordo, onde se tem uma rotatividade muito grande
deste implemento entre os tratores, nesse caso é feito um rateio das horas apontadas
pelos tratores que estavam na tarefa de transbordo, dividido pela quantidade de
transbordos que estavam trabalhando.
O módulo Custos e Orçamentos faz os cálculos dos custos reais e contábeis
dos equipamentos tanto por unidade como por modelo, recebendo informações de
todos os módulos anteriores e também de algumas outras fontes da empresa.
As despesas com mão de obra, onde entram os salários mais os encargos
sociais dos trabalhadores, são informações que se tem do setor administrativo de
pessoal. Estes valores são incorporado ao sistema de frota e farão parte dos custos de
cada equipamento.
Este item é usado também para fazer projeção, orçamento, utilizando de dados
acumulados de anos anteriores e de um planejamento do que será realizado no
próximo ano.
Com a descrição destes módulos se tem uma visão do relacionamento entre eles
e também da necessidade de interação entre vários outros setores da empresa para se
obter um resultado confiável das informações geradas.
2.3. Corte e carregamento da cana-de-açúcar
O corte da cana-de-açúcar mecanizado é realizado por uma máquina de cortar e
picar o colmo, denominada colhedora, tornou-se fundamental para essa tarefa tendo em
vista as imposições legais e ambientais que recaíram sobre este setor. A mecanização
agrícola está em fluxo contínuo de desenvolvimento e criação de novas
tecnologias(MERCANTE et al., 2010).
Mundim (2009), descreve o corte mecanizado, que é feito pelas colhedoras
automotrizes, executando o corte, a limpeza, a picação em toletes, e a descarga deste
material em um veículo.
17
O passo seguinte desta operação é o carregamento deste material até a unidade
processadora. Equipamentos rodoviários são usados, as vezes tracionados pelo próprio
caminhão ou por tratores adaptados para este fim, e após este carregamento esses
seguiam até as unidades processadoras por estradas tanto de terra, carreadores, como
de asfalto.
Esses equipamentos que trafegam pelas lavouras com pneus não adequados,
causando efeitos danosos sobre os atributos físicos do solo, diminuindo a produtividade
da terra e obrigando os empresários a renovar seus canaviais mais cedo (ARAÚJO et
al., 2013; PACHECO; CANTALICE, 2011; SEVERIANO et al., 2010).
Para minimizar esse problema, uma nova etapa foi introduzida nesse processo,
que é o transbordo. Essa atividade é realizada por um implemento, que recebeu o
mesmo nome, e efetua um transporte intermediário, recebendo a matéria-prima que sai
da colhedora, levando para fora da área agrícola, nas estradas ou carreadores onde os
caminhões esperam para transportar até o destino final.
Figure 3 : Implemento Transbordo
18
Os equipamentos de transbordo são caçambas tracionadas por tratores agrícolas
que se deslocam ao lado das colhedoras, recebendo a cana colhida em forma de
toletes. Geralmente cada trator reboca dois transbordos, podendo haver arranjo de até
três. Com os compartimentos preenchidos os tratores se deslocam até um local
reservado para a transferência da carga para as composições rodoviárias, este local é
popularmente conhecido como pátio de transbordo (MUNDIM, 2009). Na figura 4 é
mostrado o carregamento dos transbordos ao lado da colhedora.
Figura 4 : Carregamento do transbordo ao lado da colhedora
Para fazer a transferência do material, os transbordos ficam emparelhados com
os caminhões e são acionados os pistões hidráulicos que suspendem a caçamba e
derramam a cana dentro da carroceria do caminhão. Este é um processo contínuo,
enquanto um transbordo está descarregando no caminhão outro já se encontra junto à
colhedora para receber o material colhido.
19
Figure 5 : Descarregamento do transbordo no caminhão
A justificativa para a adição de mais uma etapa no processo, gerando custos
adicionais, foi que estes implementos, por utilizarem pneus de alta flutuação e
desenvolvido para a área agrícola, ocasionam menos compactação no solo,
melhorando o rendimento da cultura.
Para Silva (2006), cada colhedora necessita de no mínimo dois tratores cada um
com dois transbordos, pois enquanto um esta descarregando outra já se encontra ao
lado da colhedora para que esta não pare. Em alguns casos, se houver em uma frente
de colheita, duas colhedoras, esta operação pode ser feita com três conjuntos trator
transbordos, mas sabe-se que este número é mais elevado, devido a problemas
logísticos e administrativos da empresa.
2.4. Custo de reparo e manutenção em função da vida do equipamento
Teixeira (1995) relata que a literatura sobre custos de reparo e manutenção de
máquinas agrícolas é um tanto restrita, notadamente em razão da dificuldade em se
levantar históricos de dados suficientes e detalhados a respeito. Segundo a ASAE
(1989) há uma grande variabilidade dos custos de reparo e manutenção e para Morris
(1988) esses sofrem influência do comportamento do operador, das condições de
20
trabalho em campo, dos planos adequados de manutenção e dos procedimentos
gerenciais, dentre outros mais.
Em trabalho realizado na Arábia Saudita, Wahby e Suhaibani (2001), na empresa
HADCO (Hail Agricultural Development Company) localizada a 700 Km ao norte da
capital Riade, uma das maiores empresas agrícolas do pais, a qual possui uma área de
300 Km2, equivale a 30.000 ha, que são servidos por uma grande frota de máquinas
agrícolas e possui uma equipe de gestão de máquinas e de planejamento agrícola
considerada muito boa com uma oficina central de manutenção onde os dados de
reparo e manutenção reais são registrados em ordem de serviço.
Neste trabalho os pesquisadores coletaram os dados do custo de reparo e
manutenção e a vida em horas de diversos equipamentos e usando o programa Statical
Analisys Systems (SAS) realizaram regressões para determinar a melhor equação para
comprovar a existência de uma correlação entre estas duas variáveis.
Utilizaram da equação da ASAE como padrão só que para a variável dependente
eles trabalharam com uma relação entre o custo com reparo e manutenção e o preço
de lista da máquina.
Equação 7 𝐘 = 𝛂 𝐗𝛃
Onde: α e β são os coeficientes encontrados estatisticamente pela regressão linear dos
dados.
X é o tempo de uso, que pode ser em anos ou em horas
Y é o custo acumulado de reparo e manutenção dividido pelo preço de lista da
máquina.
Outro método utilizado foi o da separação dos dados em grupos e a utilização do
modelo de regressão linear múltipla. A separação foi feita, no caso de tratores, pela
idade em anos de utilização e pela potencia do motor do trator. Com isso as equações
ficaram da seguinte forma:
Equação 8 𝐂 = 𝐜𝟏 + 𝐜𝟐 𝐍𝟏 + 𝐜𝟑 𝐏𝟏 + 𝐜𝟒 𝐇𝟏
21
Onde: c1, c2, c3 e c4 são os adimensionais encontrados pela regressão
C é o custo acumulado de reparo e manutenção
N1 é a idade do trator em anos
P1 é a lista de preço do trator
H1 é a vida trabalhada em horas.
A conclusão chegada foi a de que os modelos onde se tem um agrupamento de
máquinas em categorias homogêneas e a utilização de regressão linear múltipla foi a
que deu mais precisão na previsão dos custos do que o modelo geral com uma
regressão linear simples devido a adoção de muitas variáveis na equação.
A recomendação feita pelos pesquisadores é que cada região ou país
desenvolva os seus próprios modelos de acordo com suas condições econômicas e
operacionais de campo.
Para Teixeira (1995) que trabalhou somente com tratores agrícolas de pneu de
uma agroindústria sucroalcooleira do estado de São Paulo, utilizando-se de relatórios
mensais de custos operacionais da frota de máquinas agrícolas.
Nos dados com custos de reparo e manutenção foram considerados os dados
referentes à pneumáticos, serviços de terceiros tais como retíficas de motores e
bombas injetoras, consumo de peças do almoxarifado próprio, mão de obra da oficina
própria e despesas com grandes reformas, geralmente de entressafra.
Optou-se, neste trabalho, por utilizar a dolarização dos valores para o custo, pois
na época do estudo, que foi entre janeiro de 1987 a fevereiro de 1991, muitas
oscilações provocadas por diversos planos econômicos interferiam nos índices de
correção monetária.
Com os dados de custo acumulados de reparo e manutenção e horas
acumuladas de operação foi feita análise quantitativa, pelo Método dos Mínimos
Quadrados, através de regressões – linear, logarítmica, exponencial e potencia – e
também polinomiais de segundo e terceiro graus, para determinar qual função ajustava-
se melhor aos dados obtidos.
22
A base de dados estudada para a determinação da equação de custo acumulado
de reparo e manutenção foi de 139 observações no intervalo de 227 à 15.535 horas
acumuladas de operações, apresentando um coeficiente de variação de 171,18 %. Os
valores, independente da máquina ao qual se referiam, foram agrupados em um único
conjunto de dados para fins da análise quantitativa.
A tabela mostra as equações para cada modelo e o coeficiente de determinação
(C. Deter.), coeficiente de correlação ajustado (C.Corr.), o coeficiente da estatística de
Durbin-Watson para auto-correlação de resíduos, cujo limite inferior é de 1,65 e superior
de 1,69, acima do qual confirma-se a hipótese, Y = custo de reparos e manutenções,
em dólares americanos e o X = são as horas totais acumuladas de operação.
Tabela 1: Modelo, equação e coeficientes trabalho (TEIXEIRA, 1995)
Modelo Equação C.Deter. C.Corr. D&W
Exponencial 𝑌 = 1.250,9280𝑒𝑥𝑝(𝑜,𝑜𝑜𝑜3𝑋) 0,6864 0,8285 0,3253
Logarítmica 𝑌 = −108.242,00 + 15.009,05 log (𝑋) 0,5587 0,7474 0,7476
Linear 𝑌 = −6.434,858 + (4,055 𝑋) 0,8025 0,8958 1,6649
Potência 𝑌 = 0,0166 𝑋1,5653 0,8078 0,8988 1,7498
2o grau 𝑌 = −412,535 + 1,559 𝑋 + 1,791 . 10−4𝑋2 0,8274 0,9845 1,9205
3o grau 𝑌 = 2.399,30 − 0,58𝑋 + 5,24. 10−4𝑋2
− 1,66. 10−8𝑋3
0,8307 0,9837 1,9419
A função exponencial não se ajusta adequadamente aos dados pois apresenta
coeficiente de determinação de 0,6864 e correlação de 0,8285, além do coeficiente de
D&W apresentar um valor de 0,3253 demonstrando que a hipótese não se confirma.
A função logarítmica também não se ajusta satisfatoriamente apresentando um
coeficiente de determinação de 0,5587 e correlação de 0,7474 além do teste D&W
confirmar a inadequação, apresentando valor de 0,7476.
A função linear também não se ajusta aos dados pois apesar de apresentar
coeficiente de determinação de 0,8025 e de correlação de 0,8988, o teste de D&W é
não conclusivo, com valor de 1,6649. Fora isto a função não se aplicaria ao intervalo de
zero à 1587 horas pois apresentaria valores negativos para os custos acumulados.
23
As funções polinomiais, apesar de apresentar coeficientes satisfatórios e valores
para o teste de D&W dentro do intervalo no qual se confirma a hipótese de correlação,
não conseguem explicar todos os intervalos de horas acumuladas. A de segundo grau
retorna um valor negativo para valores de hora entre zero e 258 horas e a de terceiro
grau traria um custo acumulado de reparo e manutenção de US$ 2.399,30 para zero
hora de operação.
Com isso Teixeira (1995) observou que a função potência foi a que melhor
representou os dados observados. Foi determinado ainda uma nova equação para o
modelo da função potencia, utilizando uma constante C para melhorar a acurácia, o que
fez com que o coeficiente de determinação passasse para 0,9222 e o coeficiente de
correlação fosse para 0,9842, com a seguinte apresentação:
Equação 9 𝐘 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟕 𝐗𝟏,𝟓𝟐𝟑 + 𝟏, 𝟎𝟑𝟕
Sendo a constante C = 1,037 pouco representativa, na ordem de grandeza dos
valores estimados, em situações práticas a mesma pode ser descartada.
As conclusões relevantes foram que o comportamento médio dos custos de
reparo e manutenção apresentam proporcionalidade ao uso acumulado medido em
horas ou anos, a importância deste custo decorre do fato de não ser um custo
meramente contábil, como ocorre com as parcelas de depreciação e juros, e sim um
desembolso efetivo que pode acarretar transtorno ao fluxo de caixa de uma empresa,
ficou constatado uma grande variabilidade nos custos o que denota sua forma de
ocorrência aleatória mas que para uma amostra homogênea a determinação de uma
equação é satisfatória e mais uma vez é apontado a necessidade de levantamentos
específicos para as diversas condições de nosso território.
24
25
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Considerações iniciais
A empresa agrícola que forneceu os dados fica na região de Ribeirão Preto e
entrega na sua unidade de processamento, uma média de 4 a 5 mil toneladas de cana
por dia. Ela utiliza o SISMA® Sistema de Manutenção de Frota, da Assiste Engenharia
de Softwares Técnicos, empresa especializada em sistemas de gerenciamento para
manutenção de frotas com mais de 28 anos de atuação no mercado agrícola, transporte
de cargas e transporte coletivo. Desenvolvido em Delphi ou Progress, utiliza os bancos
de dados Oracle, SQL ou Progress, esta diversificação de linguagem de programação e
bancos de dados vem das necessidades e exigências de seus usuários, o que o torna
facilmente adaptável às características das empresas.
Essa empresa trabalha em parceria com a Assiste, além da implantação do
sistema uma integração constante entre os técnicos de ambas, faz com que seus
procedimentos sejam monitorados. Esta interação contribui para tornar os dados
armazenados mais confiáveis.
Por ser este trabalho embasado em dados, e principalmente dentro de um
histórico de tempo de 13 anos de vida, o acompanhamento sistemático que a Assiste
realiza, foi determinante para a definição da empresa a ser estudada. Muitos
apontamentos começam no campo ou dentro das oficinas, passam por um
processamento e geram relatórios para ações práticas que voltam a influenciar nas
ações de campo. Isso demonstra que além do sistema é necessário o envolvimento e
compreensão das pessoas envolvidas nestas tarefas.
Nas empresas, normalmente existe uma rotação de colaboradores, isto afeta a
coleta e armazenamento dos dados pois as pessoas envolvidas carregam consigo uma
bagagem de conhecimento adquirido ao longo do tempo. Este problema foi minimizado
pela parceria entre as empresas, apesar de ambas terem esse tipo de problema, a
Assiste possui um corpo técnico com mais tempo de mercado agrícola e
consequentemente mais preparado para enfrentar mudanças e atuar prontamente para
suprir este problema na empresa e dar prosseguimento, de forma correta ao trabalho de
monitoramento da frota.
26
3.2. O recebimento dos dados
Os dados foram transferidos do banco de dados da empresa para uma planilha
eletrônica. A planilha utilizada foi a Excel®, como mostrado parcialmente na tabela.
Tabela 2 : Mostra parcial dos dados transferidos do banco de dados da empresa.
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR.
VIDA ACUM.
CRM
Transb. Cana Pic. 5376 A 2001 2000 1 1.084,28
Transb. Cana Pic. 5376 A 2002 2000 2 4.522,45
Transb. Cana Pic. 5376 A 2003 2000 3 1.663,84
Transb. Cana Pic. 5376 A 2004 2000 4 3.061,73
Transb. Cana Pic. 5376 A 2005 2000 5 9.769,68
Transb. Cana Pic. 5376 A 2006 2000 6 9.889,51
Transb. Cana Pic. 5376 A 2007 2000 7 23.552,10
Transb. Cana Pic. 5376 A 2008 2000 8 16.395,40
Transb. Cana Pic. 5376 A 2009 2000 9 17.512,02
Transb. Cana Pic. 5376 A 2010 2000 10 6.446,74
Transb. Cana Pic. 5376 A 2011 2000 11 14.257,29
Transb. Cana Pic. 5376 A 2012 2000 12 12.469,29
Transb. Cana Pic. 5377 A 2001 2000 1 461,77
Transb. Cana Pic. 5377 A 2002 2000 2 5.216,96
Transb. Cana Pic. 5377 A 2003 2000 3 1.846,69
Transb. Cana Pic. 5377 A 2004 2000 4 4.774,01
Transb. Cana Pic. 5377 A 2005 2000 5 3.571,43
Transb. Cana Pic. 5377 A 2006 2000 6 23.995,10
Temos os seguintes dados:
CLASSE OPERACIONAL: todos serão da classe Transbordo de cana picada.
FROTA: é o número que o equipamento recebe dentro da frota da empresa, é único
para cada equipamento.
MODELO: refere a marca e modelo do equipamento. No estudo, teremos apenas
designações através de letra para manter os equipamentos em sigilo.
ANO CUSTO: é o ano em que foi apurado o custo de reparo e manutenção do
equipamento.
ANO FABR. : é o ano de fabricação do equipamento.
VIDA ACUM. : é a vida em anos que o equipamento possui trabalhada.
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CRM : é o valor das despesas com reparo e manutenção alocada para aquele
equipamento durante um ano. E dado em Reais/ano.
A vida do equipamento transbordo foi quantificada em anos de uso, devido o fato
de não haver um acompanhamento em horas de uso. Normalmente os equipamentos
não motorizados, sua vida acumulada e dada pelo horímetro do equipamento
motorizado que o tracionou, pois no apontamento de campo, sempre que se faz um
serviço é anotado o trator e o implemento que foram usados, sendo assim o valor em
horas do horímetro é acumulado para os dois componentes.
Como em uma frente de colheita, existem vários transbordos e vários tratores
que trocam de equipamento com muita frequência, este tipo de marcação fica
praticamente inviável.
Nesta empresa são atribuídos uma vida média no ano para cada transbordo que
é feito pela média de horas apontadas pelo tratores que trabalharam nesta atividade
pelo número de transbordos que foram utilizados. Para este caso são utilizados valores
de 1.850 horas de uso por safra para cada equipamento.
A correção monetária utilizada será feita com base no IPCA (Índice Nacional de
Preço ao Consumidor Amplo), que é considerado a inflação oficial do país, é medido
pelo IBGE entre os dias 1o e 30 de cada mês. Para os dados foi usado o acumulado
anual pois os valores de custos são referentes ao fechamento anual das despesas.
Gráfico 1 : IPCA – Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo
0
2
4
6
8
10
12
14
2000 2005 2010 2015
INDICE (%)
Ano
28
O ano de 2014 foi fechado em 30 de novembro. Esta foi a data para a qual os
valores foram referenciados.
A base inicial recebida contava com 211 equipamentos assim distribuídos por
ano de fabricação, quantidade, modelos, fabricantes e capacidade em toneladas de
cana picada.
Tabela 3 : Ano de Fabricação, Quantidade, Modelos, Fabricantes e Capacidade de carga dos equipamentos
Os modelos pertencem a cinco fabricantes distintos, e suas capacidades são as
informadas em catálogos. Duas, Ω e a Δ , não foi declarado a capacidade por serem
modelos de teste, e a que recebeu o nome Teste apesar de declarada a capacidade,
seu fabricante é não declarado.
Ano Fabricação Quantidade Modelos Fabricantes
Capacidade em Ton
2000 14 A α 8
2001 4 B β 8,5
2002 3 B β 8,5
2003 12 C β 8,5
2004 9 C β 8,5
2004 6 D δ 8
2004 2 E δ 9,5
2005 4 E δ 9,5
2005 7 F α 8
2005 1 A α 8
2006 18 G β 8,5
2007 14 G β 8,5
2007 56 H β 10
2008 4 I Ω ND
2008 8 J β 10,5
2009 28 J β 10,5
2009 1 L Δ ND
2010 19 J β 10,5
2011 1 K Teste 22
TOTAL ----------> 211
29
3.2. Análise inicial e ajustes dos dados
Como foi detectado nos dados e verificado junto a empresa, alguns
equipamentos chegam na usina durante a safra. Isto faz com que eles tenham menos
uso e consequentemente suas despesas no primeiro ano de utilização ficam reduzidas.
Para exemplificar vamos analisar os dados do equipamento número 5425, ele foi
fabricado, ano de fabricação, em 2002 nesse mesmo ano ele começou a trabalhar na
usina pois já apresentou despesas com reparos e manutenção.
Para efeito de controle de frota, este procedimento é perfeitamente cabível pois
muitos equipamentos são adquiridos e chegam no decorrer da safra e já são usados e
consequentemente tiveram algumas despesa para sua manutenção. No casa deste
estudo, como não temos um controle de horas de uso apurado para cada equipamento,
este problema acarreta uma distorção nos dados iniciais.
Portanto foi adotado uma metodologia de ajuste de ano inicial de uso. Os
transbordos que iniciaram seus trabalhos na empresa antes da metade inicial da safra
tiveram este ano computado como ano inicial, já os que chegaram após a metade da
safra, tiveram seu primeiro ano computado apenas no ano seguinte.
Esta analise foi realizada junto aos técnicos da empresa e os valores das
despesas dos equipamentos que chegaram após a metade da safra, foram somados
aos valores do ano seguinte que ficou sendo o ano um de utilização.
Os equipamentos dos fabricantes denominados “Teste” e “Δ” não foram utilizados
nas analises pois como eles estavam sendo testados na empresa, os fabricantes
fizeram alguns reparos e ajustes por conta, não repassando os valores gastos, o que
distorceu os resultados.
Cabe frisar que o equipamento da empresa “Teste”, que declarou sua
capacidade de carga, como pode ser visto, pertence a uma outra classe de transbordo,
são denominados de transbordos de alta capacidade.
Estes equipamentos são recentes no mercado e estão em analises nas
empresas pois tendem a substituir dois equipamentos de menor capacidade, contudo
ainda existem muitas variáveis para serem verificadas se são mais adequados ao uso.
No final da vida dos equipamentos, ocorre um fato relevante para esta pesquisa
e que também gerou umas informações fora do normal. Em alguns casos, como pode
30
ser constatado no equipamento de número 5383, no seu último ao de histórico de vida,
apresentou um valor distorcido pois como o equipamento foi para descarte, as
despesas foram controladas. Em contato com os técnicos da empresa, ficou constatado
que não foram realizadas todas as reformas e manutenções necessárias.
Os dados possuem os custos, em Real, despendido para cada ano, que na
tabela 2 é designado por CRM. Estes valores foram atualizados monetariamente pelo
IPCA, trazendo os seus valores corrigidos para a data de novembro de 2014. Com os
valores na mesma data de referência foi feito o CRM acumulado, denominado de
acumulado de reparo e manutenção, ARM, para cada ano de observação.
Para fazer um ajuste seguindo o método da ASABE foi necessário levantar os
valores pagos na época da aquisição do equipamento. Os modelos usados para esta
parte do trabalho foram os Modelos B e Modelos F.
Modelo B , ano de fabricação 2001, valor pago R$ 47.000,00
Modelo F , ano de fabricação 2005, valor pago R$ 63.000,00
No método da ASABE os valores, tanto para o preço do equipamento como para
o custo de reparo e manutenção são colocados para o valor do ano em estudo. Isto
significa que, tanto no caso do valor do equipamento como as despesas, foram
atualizados para valores do ano estudado.
Os dados de CRM, como visto na tabela 2, mostram o CRM do ano custo. Para
usar a mesma metodologia da ASABE, o CRM do ano anterior foi atualizado para o ano
em estudo e somado com o CRM do ano e assim sucessivamente. Exemplificando com
os dados da tabela 1, para o ano de 2005 tem-se o valor de aquisição (PAC), R$
63.000,00 e o CRM de R$ 2.632,50. Para o ano de 2006, vamos utilizar o valor do
equipamento atualizado pelo IPCA, ficando em R$ 64.979,32, e os custos serão os de
2005 atualizados para 2006 mais os custos de 2006, para termos os valores
acumulados até o ano em estudo.
Para realizar a regressão foi utilizado AH / 1.000 como variável independente,
que é o ano de uso, na tabela 1: VIDA ANO, multiplicado por 1.850 horas dividido por
1.000. Para variável dependente foi feita a relação ARM / CLP que é a relação entre os
custos reparo e manutenção acumulados divido pelo preço do transbordo, sendo ambos
atualizados para cada ano estudado.
31
Os gráficos foram feitos utilizando o Excel® e para as análises estatísticas, foi
utilizado o software R. As análises estatísticas realizadas foram a Tabela ANOVA
mostrando o teste de hipótese “Teste F”, o gráfico dos resíduos, o coeficiente de
correlação, R, e o coeficiente de determinação, R2, que nos fornecem elementos para a
análise do modelo adotado. (FONSECA et al., 1985; MONTGOMERY; RUNGER, 2009)
32
33
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Analise do custo de reparo e manutenção e a vida
Nesta analise foram utilizados um total de 1.492 dados, de 208 equipamentos,
com todos os modelos da tabela 3 menos os modelos K e L por só termos 1
equipamento de cada.
Tabela 4: Quantidade de equipamentos com a sua vida em anos da amostra analisada
Quantidade Vida
Equipamento Anos
18 12
4 11
13 10
25 9
18 8
30 7
44 6
36 5
19 4
1 3
Montando um diagrama de dispersão com os pontos levantados, onde no eixo X
estão os valores da vida em anos de utilização e no eixo Y os valores dos custos
corrigidos, pelo IPCA para o valor presente, acumulados, ARM, pode-se notar que eles
não apresentam uma relação linear, será necessário uma transformação dos dados
para que se possa aplicar a técnica de regressão linear.
34
Gráfico 2 : Diagrama de dispersão
Seguindo a literatura sobre relação entre CRM e vida do equipamento, a função
potencia é a que melhor interpreta a relação entre estes parâmetros, sendo assim
realizou-se uma transformação logarítmica de base dez nos dois conjuntos de pontos.
O diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e
sobre este foi realizado a regressão linear onde temos a equação e coeficiente de
determinação R2 , são apresentados no gráfico 3.
0
50
100
150
200
250
300
0 2 4 6 8 10 12 14
ARM MilReais
Vida em anos de Utilização
35
Gráfico 3 : Diagrama de dispersão dos dados aplicados logaritmo na base dez
mostrando a equação de regressão e o R2
Os dados apresentam um coeficiente de correlação, R = 0,911, o que indica uma
associação linear entre os dados.
No gráfico dos resíduos, gráfico 4, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentam viés, portanto o modelo é
válido.
y = 1,8653x + 3,4359R² = 0,8307
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Log ARM
Log (Vida em anos de Utilização)
36
Gráfico 4 : Gráfico de resíduos da regressão
A analise de variância foi realizada tendo-se como hipótese nula rejeitar H0 : p-
valor = 0, o p-valor calculado é diferente de zero fazendo com que se rejeite a hipótese
e concluindo que a regressão é significativa.
Tabela 5 : Quadro de Análise de Variância, Tabela ANOVA, para toda a amostra
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F p-valor
Modelo 1 112,85 112,85 7312 2,00E-16
Resíduo 1490 22,99 0,02
O modelo apresenta um coeficiente de determinação , R2 = 83,07%, pelo qual
pode-se julgar a adequação do modelo, ou seja, 83,07% da quantidade de variabilidade
dos dados são explicadas pelo modelo adotado.
Sendo assim a equação que descreve o fato:
Equação 10 𝑳𝒐𝒈 (𝑨𝑹𝑴) = 𝟏, 𝟖𝟔𝟓𝟑 ∗ 𝐋𝐨𝐠(𝑽𝒊𝒅𝒂) + 𝟑, 𝟒𝟑𝟓𝟗
37
Aplicando a potencia de dez na equação tem-se:
Equação 11 𝐀𝐑𝐌 = 𝟐𝟕𝟐𝟖, 𝟑 ∗ 𝐕𝐢𝐝𝐚𝟏,𝟖𝟔𝟓𝟑
Onde ARM = será o valor do custo com reparo e manutenção acumulados, em Reais.
Vida = será o ano de utilização. Para X ≥ 1.
Fazendo uma análise das médias e dos desvios padrões para cada ano de
informação e calculando o coeficiente de variação em porcentagem temos o seguinte.
Tabela 6 : Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação (C.V.) em porcentagem, da amostra toda
CRM
Vida Média Desv. Padrão C.V.(%)
1 3.386,22 3.598,20 106,26%
2 13.712,33 9.766,53 71,22%
3 28.630,59 15.059,32 52,60%
4 43.948,15 20.904,38 47,57%
5 64.280,91 26.864,80 41,79%
6 83.365,20 29.267,91 35,11%
7 104.417,51 33.299,11 31,89%
8 130.091,12 36.419,93 28,00%
9 149.474,14 40.697,03 27,23%
10 158.641,07 37.051,66 23,36%
11 175.866,01 42.829,34 24,35%
12 176.079,12 37.332,72 21,20%
Como pode-se notar o coeficiente de variação é muito grande no primeiro ano,
mas isso já era de se esperar devido ao fato de alguns equipamentos chegarem no
decorrer da safra e em alguns casos, ter suas despesas acumuladas de um ano para o
outro, como explicado anteriormente.
38
Os dados apresentam um valor acumulativo com isso a variação tende a ser
menor ao longo da vida dos equipamentos. Existem também os casos de acidentes,
como capotamento do transbordo, isto faz com que o CRM daquele ano seja elevado.
A literatura já apontava para este fato de haver variações muito grandes de
informação, devido este dado sofrer influência da forma como o transbordo é usado.
(ASAE, 1989; MORRIS, 1988; TEIXEIRA, 1995)
4.2. Ajuste seguindo o método da ASABE
A equação da ASABE
Equação 1
𝐀𝐑𝐌𝐧
= 𝐑𝐅𝟏 ∗ 𝐂𝐋𝐏𝐧
∗ (𝐀𝐇𝐧
𝟏. 𝟎𝟎𝟎)
𝐑𝐅𝟐
Onde: ARMn = Custo acumulado com reparo e manutenção até o ano em estudo (n)
RF1 e RF2 = são as constantes da tabela da ASAE
CLPn = preço do equipamento, corrigido pela inflação, da data da compra até o
ano em estudo (n)
AHn = vida acumulada do equipamento, em horas, até o ano em estudo (n)
Para se fazer um ajuste seguindo o método da ASABE foi necessário levantar os
valores pagos na época da aquisição do equipamento. Foi utilizado apenas dois
modelos para esta etapa, são eles:
Modelo F , ano de fabricação 2005, valor pago R$ 63.000,00
Modelo B , ano de fabricação 2001, valor pago R$ 47.000,00
A ASABE utiliza como variável independente a vida em horas. Como a empresa
não acumula este dado, foi feito uso da média de horas estimadas que é de 1.850 horas
por ano.
No método da ASABE os valores, tanto para o preço do equipamento como para
o custo de reparo e manutenção são colocados para o valor do ano em estudo. Isto
significa que tanto no caso do valor do equipamento como as despesas deverão ser
39
atualizados para valores do ano. Os dados de custo do ano anterior foi atualizado para
o ano em estudo e somado com os custos do ano e assim sucessivamente.
Exemplificando, para o ano de 2006, utilizou o valor do equipamento de R$
64.979,32, e os custos serão os de 2005 atualizados para 2006 mais os custos de
2006, para termos os valores acumulados até o ano em estudo.
Tabela 7 : Exemplo dos dados que foram utilizados para o Modelo F, no método da
ASABE
FROTA ANO
CUSTO ANO
FABR. VIDA
ACUM. CRM CRM COR.
ACUMULADO
5503 2005 2005 1 2.632,50 2.632,50
5503 2006 2005 2 3.007,08 5.722,28
5503 2007 2005 3 18.635,26 24.612,61
5503 2008 2005 4 6.228,23 32.293,55
5503 2009 2005 5 6.598,78 40.284,84
5503 2010 2005 6 9.046,68 51.711,98
5503 2011 2005 7 4.345,31 59.420,17
5503 2012 2005 8 9.370,62 72.260,08
5503 2013 2005 9 4.422,45 80.953,69
5504 2005 2005 1 4.346,22 4.346,22
5504 2006 2005 2 4.856,41 9.339,17 5504 2007 2005 3 12.881,33 22.636,78
Os dados são os mesmos apresentados anteriormente com mais CRM COR.
ACUMULADO que é o valor atualizado, pelo IPCA do custo de reparo e manutenção, e
acumulado para cada ano de utilização, são dados em Reais por ano.
Tabela 8 : Valores corrigidos pelo IPCA para o preço do equipamento modelo F, em
Reais, para ser usado no método da ASABE
Ano Valor
Corrigido
2005 63.000,00
2006 64.979,32
2007 67.875,66
2008 71.881,90
2009 74.981,46
2010 79.412,17
2011 84.576,43
2012 89.514,48
2013 94.805,52
40
Para realizar a regressão foi utilizado AH / 1.000 como variável independente,
que foi o ano de uso multiplicado por 1.850 Horas dividido por 1.000. e para variável
dependente foi feita a relação ARM / PAC que é a relação entre os custos reparo e
manutenção acumulados divido pelo preço do transbordo, sendo todos atualizados para
cada ano estudado.
Para o transbordo modelo B ano de fabricação 2001.
Gráfico 5 : Modelo B – Diagrama de dispersão, no eixo X estão os valores das horas de
uso divididos por 1.000 e no eixo Y os valore da relação entre ARM e o preço do
equipamento, PAC, atualizados pelo IPCA .
Uma análise dos pontos acima, mostram que eles não apresentam uma relação
linear, será necessário uma transformação dos dados para que se possa aplicar a
técnica da regressão linear. Como visto na literatura a função potência é a que melhor
interpreta a relação entre estes parâmetros, sendo assim foi realizada uma
transformação logarítmica de base dez nos dois conjuntos de pontos.
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
0 5 10 15 20 25
ARM / PAC
AH / 1.000
41
Gráfico 6 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
Os dados acima apresentam um coeficiente de correlação, R = 0,973, o que
indica uma associação linear entre os dados.
No gráfico dos resíduos, gráfico 7, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
y = 1,8602x - 2,2243R² = 0,9468
-2,5
-2
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
0 0,5 1 1,5
Log(ARM/PAC)
Log (AH/1000)
42
Gráfico 7 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo B, segundo ASABE
A análise de variância foi realizada tendo-se como hipótese nula rejeitar H0 : p-
valor = 0, o p-valor calculado é diferente de zero, tabela 9, fazendo com que se rejeite a
hipótese H0 e concluindo que a regressão é significativa.
Tabela 9 : Quadro de Análise de Variância, Tabela ANOVA, para o modelo B, no método
da ASABE
F.V. G.L S.Q. Q.M. F p-valor
Modelo 1 16,407 16,41 818 2 e -16 Resíduo 46 0,923 0,02
O modelo apresenta um coeficiente de determinação, R2 = 94,68 %, pelo qual
podemos julgar a adequação do modelo, ou seja, 94,68% da quantidade de
variabilidade dos dados são explicadas pelo modelo adotado .
Sendo assim a equação que descreve o fato :
43
Equação 12 𝐋𝐨𝐠(𝐀𝐑𝐌𝐏𝐀𝐂⁄ ) = 𝟏, 𝟖𝟔𝟎𝟐 ∗ 𝐋𝐨𝐠 (𝐀𝐇
𝟏𝟎𝟎𝟎⁄ ) − 𝟐, 𝟐𝟐𝟒𝟑
Aplicando a potencia de dez e multiplicando pelo PAC, escreve-se nos moldes da ASABE:
Equação 13 𝐀𝐑𝐌𝐧
= 𝟎, 𝟎𝟎𝟔 ∗ 𝐂𝐋𝐏𝐧
∗ (𝐀𝐇
𝐧𝟏.𝟎𝟎𝟎
)𝟏,𝟖𝟔𝟎𝟐
Lembrando que o índice n se refere ao ano em estudo.
Fazendo o mesmo procedimento para o modelo F, ano de fabricação 2005:
Gráfico 8 : Modelo F – Diagrama de dispersão, no eixo X estão os valores das horas de
uso divididos por 1.000 e no eixo Y os valore da relação entre ARM e o preço do
equipamento, PAC, atualizados pelo IPCA .
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0 5 10 15 20
ARM / PCA
AH / 1.000
44
Uma análise dos pontos acima, mostram que eles não apresentam uma relação
linear, será necessário uma transformação dos dados para que se possa aplicar a
técnica da regressão linear. Como visto na literatura a função potência é a que melhor
interpreta a relação entre estes parâmetros, sendo assim foi realizada uma
transformação logarítmica de base dez nos dois conjuntos de pontos.
Gráfico 9 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
Os dados acima apresentam um coeficiente de correlação, R = 0,949, o que
indica uma associação linear entre os dados.
No gráfico dos resíduos, gráfico 10, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
y = 1,5709x - 1,8128R² = 0,9017
-2
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
Log(ARM/PAC)
Log(AR/1000)
45
Gráfico 10 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo F, segundo ASABE
A análise de variância foi realizada tendo-se como hipótese nula rejeitar H0 : p-
valor = 0, o p-valor calculado é diferente de zero, tabela 10, fazendo com que se rejeite
a hipótese H0 e concluindo que a regressão é significativa.
Tabela 10 : Quadro de Análise de Variância, Tabela ANOVA, para o modelo F, no
método da ASABE
F.V. G.L S.Q. Q.M. F p-valor
Modelo 1 13,484 13,484 559,3 2 e -16
Resíduo 61 1,471 0,024
E o modelo apresenta também um coeficiente de determinação, R2 = 90,17 %,
pelo qual podemos julgar a adequação do modelo, ou seja, 90,17% da quantidade de
variabilidade dos dados são explicadas pelo modelo adotado .
Sendo assim a equação que descreve o fato, já reescrita na forma da ASABE:
Equação 14 𝐀𝐑𝐌𝐧
= 𝟎, 𝟎𝟏𝟓 ∗ 𝐂𝐋𝐏𝐧
∗ (𝐀𝐇
𝐧𝟏.𝟎𝟎𝟎
)𝟏,𝟓𝟕𝟎𝟗
46
Fazendo uma análise das médias e dos desvios padrões para cada ano de
informação e calculando o coeficiente de variação em porcentagem temos o seguinte.
Tabela 11 : Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação (C.V.) em porcentagem
ARM / CLP
Vida Modelo B Modelo F
(AR/1.000) Média Desv. padrão CV % Média Desv. padrão CV %
1,850 0,019 0,006 31,579 0,041 0,023 56,098
3,700 0,078 0,027 34,615 0,110 0,031 28,182
5,550 0,125 0,029 23,200 0,319 0,091 28,527
7,400 0,190 0,033 17,368 0,408 0,112 27,451
9,250 0,355 0,072 20,282 0,576 0,172 29,861
11,100 0,753 0,277 36,786 0,719 0,235 32,684
12,950 0,950 0,371 39,053 0,880 0,244 27,727
14,800 1,009 0,359 35,580 1,036 0,342 33,012
16,650 1,223 0,391 31,971 1,123 0,349 31,077
18,500 1,394 0,408 29,268 20,350 1,525 0,457 29,967 22,200 1,651 0,525 31,799
Como pode-se notar para os dois casos analisados, temos um variação relativa
pequena entre os pontos ao longo da vida, para o modelo B o CV vai de 17,37 % a
39,05 % e para o modelo F temos uma variação de 27,45 % a 33,01 % com exceção
para o primeiro ponto do modelo F, CV= 56,10 % . Isto pode ocorrer pois alguns
equipamentos começam a trabalhar do meio da safra para frente, fazendo com que
seus custos deste meio ano, seja incorporado no próximo ano, quando ele completará
um ano de utilização.
O fato de termos uma variação menor da encontrada quando fizemos para os
pontos sem agrupá-los por modelo, vem de encontro com o relatado no trabalho do
Wahby e Suhaibani (2001), onde eles concluíram que em um agrupamento de
máquinas por categorias homogêneas, no nosso caso por modelo, tende a fornecer
uma melhor precisão na previsão dos custos.
Fazendo uma comparação entre os modelos temos .
47
Gráfico 11 : ARM/PAC em função da vida, comparação Modelo F e B, segundo ASABE
Plotando as duas curvas num mesmo gráfico, gráfico 11, pode-se notar a
diferença entre as despesas de CRM entre os dois modelos de equipamentos
estudados. Para efeito de comparação foi realizado um cálculo para três pontos, inicial,
com 1850 hs, intermediário, com 9250 hs e final com 16650 hs. Calculando-se os
valores de ARM/PAC para os dois modelos temos uma diferença relativa no ponto inicial
de 115%, no ponto intermediário de 35% e no ponto final de 14%, onde o modelo F
sempre apresentou um valor maior de ARM/PAC que o modelo B.
Esta informação gerada destes dados, é importante na gestão dos equipamentos
devido o fato de termos no mercado vários modelos e fabricantes e isto pode vir a ser
determinante na escolha das próximas compras de mais equipamentos.
Cabe ressaltar que uma analise mais detalhada dos CRM também pode provocar
uma melhora dentro da própria empresa que utiliza estes equipamentos, pois muitas
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
-2 3 8 13 18
ARM / PAC
AR / 1.000
Modelo F
Modelo B
48
vezes a maneira de utilizar os implementos pode estar sendo feita de maneira incorreta
pelos operadores dos transbordos.
4.3. Comparação dos custos de reparo e manutenção entre equipamentos
Para essas análises utilizou-se a metodologia da regressão linear entre os dados
de custos atualizados em função da vida em anos de utilização, aplicando logaritmo na
base dez, como feito no item 4.1 para todos os dados, só que, nesta parte do trabalho,
será particionado os dados, agrupados em categorias homogêneas, como feito no
trabalho de Wahby e Suhaibani (2001).
Será feito o gráfico dos resíduos para validar a equação encontrada.
4.3.1. Equipamentos iguais com ano de fabricação diferente
Para isso foi utilizado o modelo B para os anos de fabricação 2001 e 2002. O
gráfico mostra os dados dos equipamentos com ano de fabricação 2001.
Gráfico 12 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
y = 1,8602x + 3,2894R² = 0,9468
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Log ARM
Log Vida
49
Gráfico 13 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo B ano fabricação 2001
No gráfico dos resíduos, gráfico 13, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
A equação de predição, fazendo todas as transformações necessárias, é :
Equação 15 𝐘 = 𝟏𝟗𝟒𝟕, 𝟑 𝐗𝟏,𝟖𝟔𝟎𝟐
Onde: X = a vida em anos
Y = custo com reparo e manutenção acumulado, ARM, em Reais.
Fazendo para o modelo B ano de fabricação 2002 .
50
Gráfico 14 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
y = 2,2032x + 3,2436R² = 0,8687
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Log ARM
Log Vida
51
Gráfico 15 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo B ano fabricação 2002
No gráfico dos resíduos, gráfico 15, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
A equação de predição, fazendo todas as transformações necessárias, é :
Equação 16 𝐘 = 𝟏𝟕𝟓𝟐, 𝟒 𝐗𝟐,𝟐𝟎𝟑𝟐
Onde: X = a vida em anos
Y = custo com reparo e manutenção acumulado, ARM, em Reais.
Com as duas equações encontradas, é feito um gráfico para comparar os
resultados.
52
Gráfico 16 : Comparação entre equipamentos iguais com ano de fabricação diferente
Pode-se perceber que o comportamento do ARM dos equipamentos são
diferentes, no segundo ano temos uma diferença de 14,1% a mais do custo em relação
ao ano de 2001, passando para 44,8% no quarto ano e para 91,2% no nono ano.
Como se trata do mesmo modelo e do mesmo fabricante, somente mudando um
ano de fabricação, algumas inferências, sobre esse problema, podem ser feitas, como
por exemplo, se o fabricante mudou algum fornecedor de material que compõem o
equipamento, alguma alteração no processo de fabricação que fez com que diminuísse
a resistência de algum componente, entre outros problemas.
Dentro da empresa, algumas medidas poderiam ser tomadas para verificar os
motivos dessa alteração de custo. Como citado por Kastens (1997), ASAE (1989) e
Morris (1988), existe vários fatores que influenciam os custos com reparo e manutenção
de equipamentos agrícolas dentre eles pode-se ressaltar a destreza do operador, as
condições de trabalho no campo, as manutenções adequadas e os procedimentos
gerenciais, entre outros.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
0 5 10 15
ARM em Mil Reais
Vida em anos de Utilização
Ano Fabr. 2001
Ano Fabr. 2002
53
4.3.2. Equipamentos similares com ano de fabricação diferentes
Para este estudo foram utilizados equipamentos de mesma marca e que
sofreram algumas modificações com o passar dos anos, o que o fez receber uma nova
designação. As modificações foram de pequena intensidade, pois como é de costume
entre os fabricantes, a estrutura da designação fica pouco alterada, acrescentando
algumas letras ou números ao novo modelo.
Foram selecionados os equipamentos modelo C de ano de fabricação 2003 e
2004 e o modelo G de ano de fabricação 2006 e 2007.
Gráfico 17 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
y = 1,9334x + 3,4034R² = 0,9005
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Log ARM
Log Vida
54
Gráfico 18 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo C ano fabricação 2003 e 2004
No gráfico dos resíduos, gráfico 18, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
A equação de predição, fazendo todas as transformações necessárias, é :
Equação 17 𝐘 = 𝟐𝟓𝟑𝟏, 𝟔 𝐗𝟏,𝟗𝟑𝟑𝟒
Onde: X = a vida em anos
Y = custo com reparo e manutenção acumulado, ARM, em Reais.
Fazendo para o modelo G ano de fabricação 2006 e 2007 .
55
Gráfico 19 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
y = 1,8245x + 3,502R² = 0,8501
2,3
2,8
3,3
3,8
4,3
4,8
5,3
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Log ARM
Log Vida
56
Gráfico 20 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo G ano fabricação 2006 e
2007
No gráfico dos resíduos, gráfico 20, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
A equação de predição, fazendo todas as transformações necessárias, é :
Equação 18 𝐘 = 𝟑𝟏𝟕𝟔, 𝟗 𝐗𝟏,𝟖𝟐𝟒𝟓
Onde: X = a vida em anos
Y = custo com reparo e manutenção acumulado, ARM, em Reais.
Com as duas equações encontradas, é feito um gráfico para comparar os
resultados.
57
Gráfico 21 : Comparação entre equipamentos similares com ano de fabricação diferentes
Pode-se perceber que o comportamento do ARM dos equipamentos são
similares, no segundo ano temos uma diferença de 16,3% a mais do custo em relação
ao do modelo C, passando para 7,9% no quarto ano e para 0,06% no oitavo ano. Isto
pode indicar que as modificações realizadas pelo fabricante no modelo, não interferiram
no seu CRM.
Nesta comparação, foi considerado os anos de observação que cada modelo
possui, como pode ser visto no gráfico, para o modelo G só temos oito anos de
informação. Se fosse realizado uma extrapolação nos dados do modelo G, a partir do
nono ano ele apresentaria um menor custo se comparado com o modelo C.
0
50
100
150
200
0 2 4 6 8 10
ARM em Mil Reais
Vida em anos de Utilização
Modelo C
Modelo G
58
4.3.3. Equipamentos diferentes com ano de fabricação diferente
Nesta comparação iremos utilizar os modelos A que pertencem ao fabricante α
com ano de fabricação 2000 em comparação ao modelo C que pertence ao fabricante
β com ano de fabricação entre 2003 e 2004.
Gráfico 22 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
y = 2,0867x + 3,0773R² = 0,9541
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Log ARM
Log Vida
59
Gráfico 23 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo A ano fabricação 2000
No gráfico dos resíduos, gráfico 23, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
A equação de predição, fazendo todas as transformações necessárias, é :
Equação 19 𝐘 = 𝟏𝟏𝟗𝟒, 𝟕 𝐗𝟐,𝟎𝟖𝟔𝟕
Onde: X = a vida em anos
Y = custo com reparo e manutenção acumulado, ARM, em Reais.
A analise do modelo C nos anos de fabricação 2003 e 2004 foi feita no item
4.3.2, é a equação 17.
60
Com as duas equações encontradas, foi feito um gráfico para comparar os
resultados.
Gráfico 24 : Comparação entre equipamentos diferentes com ano de fabricação diferente
Pode-se perceber que o comportamento dos custos dos equipamentos são
diferentes, no segundo ano temos uma diferença de 90,5% a mais do custo em relação
ao do modelo A, passando para 71,3% no quarto ano e para 54,1% no oitavo ano.
Em relação ao custos com reparo e manutenção o modelo A apresenta uma
qualidade muito superior ao modelo C, visto a diferença de valores apontadas. Esse
fato deveria ser relevante para aquisição de equipamentos no futuro, não sendo
determinante pois existem muitas outras variáveis que influenciam a empresa na hora
de se fazer uma compra, como pode ser visto neste estudo, em 2006 a empresa voltou
0
50
100
150
200
250
300
0 2 4 6 8 10 12 14
ARM em Mil Reais
Vida em anos de Utilização
Modelo A
Modelo C
61
a adquirir transbordos similares, inclusive em relação aos custos de reparo e
manutenção, como visto no item 4.3.2, ao do modelo C.
No ano de 2006, que foi o ano da compra dos novos equipamentos a
comparação entre os valores de custo de reparo e manutenção mostrava um valor 61%
a mais em comparação com o Modelo A.
4.3.4. Equipamentos similares com capacidade de carga diferente
Apesar de serem equipamentos classificados pelo mercado na mesma faixa de
capacidade de carga, que vai das 8 a 11 toneladas, como pode ser visto na tabela 3 ,
onde os primeiros equipamentos que chegaram no mercado possuíam 8 toneladas e
com o passar dos anos foram aumentando sua capacidade. Hoje está em teste os
transbordos com até 22 toneladas mas ainda não há consenso sobre sua eficiência,
apesar de substituir dois equipamentos, ainda há muitos outros fatores a serem
estudados, incluindo seus custos com reparo e manutenção.
Para esta comparação foi feita a análise entre o modelo G anos de fabricação
2006 e 2007 com capacidade de 8,5 toneladas e o modelo J anos de fabricação 2008 e
2009 com capacidade de 10,5 toneladas.
62
Gráfico 25 : Diagrama de dispersão entre os dados aplicados logaritmo na base dez e a
regressão linear com a equação e o coeficiente de determinação (R2)
Gráfico 26 : Gráfico de resíduos da regressão para o modelo J ano fabricação 2008 e
2009
y = 2,1902x + 3,2456R² = 0,8334
2,3
2,8
3,3
3,8
4,3
4,8
5,3
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Log ARM
Log Vida
63
No gráfico dos resíduos, gráfico 26, pode-se verificar que os erros são
independentes e normalmente distribuídos, não apresentando viés, portanto o modelo é
válido.
A equação de predição, fazendo todas as transformações necessárias, é :
Equação 20 𝐘 = 𝟏𝟕𝟔𝟎, 𝟒 𝐗𝟐,𝟏𝟗𝟎𝟐
Onde : X vida em anos de Utilização
Y custos acumulados em Mil Reais
A analise do modelo G nos anos de fabricação 2006 e 2007 foi feita no item
4.3.2, é a equação 18.
Com as duas equações encontradas, foi feito um gráfico para comparar os
resultados.
64
Gráfico 27 : Comparação entre equipamentos similares com capacidade de carga diferente
Pode-se perceber que o comportamento dos custos dos equipamentos são
similares, no terceiro ano temos uma diferença de 20,7% a mais do custo em relação ao
do modelo J, passando para 8,7% no quarto ano e para 0,2% no quinto ano.
Nesta comparação, foi considerado os anos de observação que cada modelo
possui, como pode ser visto no gráfico 27 , para o modelo J só temos cinco anos de
informação. Se fosse realizado uma extrapolação nos dados do modelo J, a partir do
sexto ano ele apresentaria um maior custo se comparado com o modelo G.
O que pode se inferir com isto é que para estes modelos a capacidade de carga
não influencia significativamente nos custos de reparo e manutenção.
0
20
40
60
80
100
120
140
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
ARM em Mil Reais
Vida em anos de Utilização
Modelo G
Modelo J
65
5. CONCLUSÕES
A metodologia estabelecida através da análise de regressão linear com os dados
aplicados logaritmo, com a utilização de todos os 1.492 pares de valores, custo
acumulado e vida útil, ou seja, sem nenhum agrupamento por alguma outra
característica do transbordo, apresentou, um coeficiente de correlação, R = 0,911, que
indica uma associação linear entre os dados, através do gráfico de dispersão dos
resíduos pode-se verificar que os erros são independentes e normalmente distribuídos,
não apresentam viés, portanto indicam uma validade do modelo gerado, e apresenta
um coeficiente de determinação, R2 = 0,831, o que mostra que as variações do custo
são 83,1% explicadas pelas variações da vida do equipamento, estes índices
comprovam que existe correlação entre os dados analisados.
Como pode-se notar, pela análise da média, desvio padrão e do coeficiente de
variação para cada ano de observação, que no primeiro ano temos uma CV de
106,26%, mas isso era esperado devido ao fato de alguns equipamentos chegarem no
decorrer da safra e ter suas despesas acumuladas de um ano para o outro.
Os dados apresentam um valor acumulativo com isso a variação tende a ser
menor ao longo da vida dos equipamentos. Existem também os casos de acidentes,
como capotamento do transbordo, isto faz com que o CRM daquele ano seja elevado.
A literatura já apontava para este fato de se ter variações muito grandes de
informação, pois estes dados sofrem influência da forma como o transbordo é utilizado,
mas a correlação obtida colabora para mostrar a consistência dos dados.
O modelo da ASABE também foi contemplado para o transbordo, o que mostra a
eficácia da metodologia empregada e demonstra a necessidade de mais estudos para
novos equipamentos que vem sendo introduzido no mercado.
Foi utilizado um agrupamento, neste estudo por modelo do transbordo, e utilizou-
se do método da ASABE para se chegar às equações. Nos dois modelos estudados
obteve-se um R2 melhor que o encontrado quando utilizado todos os pontos o que
corrobora com a literatura.
Pode-se constatar uma variação de 32% entre as curvas para um modelo em
relação ao outro estudado, isso sugere que um modelo único para todos os transbordos
seria uma aproximação muito grosseira e é o pregado pela ASABE que apresenta sua
66
tabela em função do tipo de equipamento, exemplo, arado de aiveca e fornece as
constantes da equação.
O ideal é que se faça modelos mais específicos, tanto a nível de modelos de
equipamentos como, por exemplo, condições de uso, qualidade de manutenção, entre
outros fatores.
A utilização de dados para o fornecimento de informações gerenciais é a parte de
destaque, foi realizado vários estudos e ficou demonstrado a força gerencial que tem
esta metodologia.
Na primeira analise foi feito um estudo do mesmo equipamento, modelo e
fabricante, só que anos de fabricação diferente, um grupo foi fabricado em 2001 e o
outro em 2002.
Pode-se perceber que o custo do ARM dos equipamentos são diferentes, partem,
no primeiro ano, com os fabricados em 2001 tendo um custo mais elevado que os
fabricados em 2002, mas já para o segundo ano em diante ocorre a inversão deste
valores e já temos uma diferença de 14,1%, aumentando para 91,2% no nono ano.
Como se trata do mesmo modelo e do mesmo fabricante, somente mudando um
ano de fabricação, algumas inferências, sobre esse problema, podem ser feitas, como
por exemplo, se o fabricante mudou algum fornecedor de material que compõem o
equipamento, ou fez alguma alteração no processo de fabricação que acarretassem em
uma diminuição na resistência de algum componente, entre outros problemas.
Dentro da empresa, algumas medidas poderiam ser tomadas para verificar os
motivos dessa alteração de custo. existe vários fatores que influenciam os custos com
reparo e manutenção de equipamentos agrícolas dentre eles pode-se ressaltar a
destreza do operador, as condições de trabalho no campo, as manutenções adequadas
e os procedimentos gerenciais, entre outros.
Na segunda análise foi utilizado equipamentos similares, ou seja de mesmo
fabricante mas com designação diferente. Como é conhecido, as marcas lançam
equipamentos, com pequenas alterações e com isso lançam no mercado como um
novo modelo. ë o que ocorre nos modelos denominados por C e G.
Pode-se perceber que o comportamento do ARM dos equipamentos são
similares, no segundo ano temos uma diferença de 16,3% a mais do custo do modelo G
67
em relação ao do modelo C, passando para 7,9% no quarto ano e para 0,06% no oitavo
ano.
Isto pode indicar que as modificações realizadas pelo fabricante no modelo, não
interferiram no seu CRM, e dependendo do aumento do valor de aquisição destes
novos modelos, se isto ocorreu, não se justifica com uma melhora no equipamento.
Na terceira análise foi realizada uma comparação entre equipamentos diferentes,
fabricantes diferentes, para isto foi utilizado os modelos A e C.
Pode-se perceber que o comportamento dos custos dos equipamentos são
diferentes, no segundo ano temos uma diferença de 90,5% a mais do custo do modelo
C em relação ao do modelo A, passando para 71,3% no quarto ano e para 54,1% no
oitavo ano
Em relação ao custos com reparo e manutenção o modelo A apresenta uma
qualidade muito superior ao modelo C, visto a diferença de valores apontadas. Esse
fato deveria ser relevante para aquisição de equipamentos no futuro, não sendo
determinante pois existem muitas outras variáveis que influenciam a empresa na hora
de se fazer uma compra, como pode ser visto neste estudo, em 2006 a empresa voltou
a adquirir transbordos similares, inclusive em relação aos custos de reparo e
manutenção, como visto no item 4.3.2, ao do modelo C.
No ano de 2006, que foi o ano da compra dos novos equipamentos a
comparação entre os valores de custo de reparo e manutenção mostrava um valor 61%
a mais em comparação com o Modelo A.
Por último a análise foi sobre a capacidade de carga dos modelos, para esta
comparação foi feita a análise entre o modelo G com capacidade de 8,5 toneladas e o
modelo J com capacidade de 10,5 toneladas.
Pode-se perceber que o comportamento dos custos dos equipamentos são
similares, no terceiro ano temos uma diferença de 20,7% a mais do custo do modelo G
em relação ao do modelo J, passando para 8,7% no quarto ano e para 0,2% no quinto
ano.
Nesta comparação, foi considerado os anos de observação que cada modelo
possui, como pode ser visto no gráfico 15 , para o modelo J só temos cinco anos de
68
informação. Se fosse realizado uma extrapolação nos dados do modelo J, a partir do
sexto ano ele apresentaria um maior custo se comparado com o modelo G.
O que pode se inferir com isto é que para estes modelos a capacidade de carga
não influencia significativamente nos custos de reparo e manutenção, dentro dos anos
estudados.
69
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
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73
7. ANEXOS
Tabela 12 : Parâmetros de eficiência, velocidade e, em destaque, custo com reparo e manutenção
Fonte : ASABE Standards 2011, St. Joseph, Michigan, 2011, p.6.
74
Tabela 13 : Dados que foram utilizados para o Modelo F, no método da ASABE
FROTA ANO
CUSTO ANO
FABR. VIDA
ACUM. CRM CRM COR.
ACUMULADO
5503 2005 2005 1 2.632,50 2.632,50
5503 2006 2005 2 3.007,08 5.722,28
5503 2007 2005 3 18.635,26 24.612,61
5503 2008 2005 4 6.228,23 32.293,55
5503 2009 2005 5 6.598,78 40.284,84
5503 2010 2005 6 9.046,68 51.711,98
5503 2011 2005 7 4.345,31 59.420,17
5503 2012 2005 8 9.370,62 72.260,08
5503 2013 2005 9 4.422,45 80.953,69
5504 2005 2005 1 4.346,22 4.346,22
5504 2006 2005 2 4.856,41 9.339,17
5504 2007 2005 3 12.881,33 22.636,78
5504 2008 2005 4 12.298,32 36.271,20
5504 2009 2005 5 26.422,76 64.257,98
5504 2010 2005 6 6.394,15 74.449,17
5504 2011 2005 7 12.909,98 92.200,66
5504 2012 2005 8 28.557,76 126.141,62
5504 2013 2005 9 2.946,77 136.544,39
5505 2005 2005 1 1.171,33 1.171,33
5505 2006 2005 2 4.414,46 5.622,60
5505 2007 2005 3 13.265,90 19.139,11
5505 2008 2005 4 2.453,99 22.722,75
5505 2009 2005 5 13.790,15 37.492,71
5505 2010 2005 6 2.244,43 41.952,62
5505 2011 2005 7 14.609,41 59.290,26
5505 2012 2005 8 13.315,31 76.067,27
5505 2013 2005 9 13.958,89 94.522,36
5506 2005 2005 1 1.608,00 1.608,00
5506 2006 2005 2 8.416,57 10.075,09
5506 2007 2005 3 14.054,51 24.578,68
5506 2008 2005 4 7.482,93 33.512,33
5506 2009 2005 5 17.316,22 52.273,60
5506 2010 2005 6 12.806,54 68.169,03
5506 2011 2005 7 9.630,58 82.232,71
5506 2012 2005 8 12.687,78 99.721,70
5506 2013 2005 9 22.865,40 128.481,48
5508 2005 2005 1 4.780,50 4.780,50
5508 2006 2005 2 2.460,73 7.391,42
5508 2007 2005 3 23.911,80 31.632,68
5508 2008 2005 4 6.018,38 39.518,12
5508 2009 2005 5 8.036,96 49.259,11
75
FROTA ANO
CUSTO ANO
FABR. VIDA
ACUM. CRM CRM COR.
ACUMULADO
5508 2010 2005 6 31.657,60 83.827,47
5508 2011 2005 7 12.575,44 101.854,29
5508 2012 2005 8 28.583,70 136.384,83
5508 2013 2005 9 5.537,74 149.984,02
5511 2005 2005 1 1.301,46 1.301,46
5511 2006 2005 2 3.210,40 4.552,75
5511 2007 2005 3 8.449,37 13.205,05
5511 2008 2005 4 4.027,69 18.012,15
5511 2009 2005 5 8.114,45 26.903,29
5511 2010 2005 6 4.486,90 32.979,93
5511 2011 2005 7 9.079,31 44.203,96
5511 2012 2005 8 2.824,98 49.609,82
5511 2013 2005 9 4.570,22 57.112,38
5512 2005 2005 1 2.160,85 2.160,85
5512 2006 2005 2 5.086,18 7.314,91
5512 2007 2005 3 8.363,85 16.004,81
5512 2008 2005 4 6.166,08 23.115,55
5512 2009 2005 5 7.860,34 31.972,64
5512 2010 2005 6 12.568,85 46.430,77
5512 2011 2005 7 32.546,39 81.996,61
5512 2012 2005 8 2.554,96 89.338,99
5512 2013 2005 9 3.330,17 97.949,83
Tabela 14 : Dados que foram utilizados para o Modelo B, no método da ASABE
FROTA ANO CUSTO ANO FABR. VIDA
ACUM. CRM CRM COR.
ACUMULADO
5417 2002 2001 1 1.146,66 1.146,66
5417 2003 2001 2 2.726,31 3.979,60
5417 2004 2001 3 2.842,07 7.124,14
5417 2005 2001 4 4.259,95 11.789,44
5417 2006 2001 5 17.690,19 29.850,03
5417 2007 2001 6 21.002,35 52.182,89
5417 2008 2001 7 30.361,85 85.624,74
5417 2009 2001 8 2.435,04 91.751,93
5417 2010 2001 9 13.016,74 110.190,37
5417 2011 2001 10 10.202,80 127.558,96
5417 2012 2001 11 11.422,52 146.429,10
5417 2013 2001 12 37.925,02 193.009,28
5418 2002 2001 1 1.303,00 1.303,00
5418 2003 2001 2 2.435,81 3.859,99
5418 2004 2001 3 3.999,98 8.153,35
76
FROTA ANO CUSTO ANO FABR. VIDA
ACUM. CRM CRM COR.
ACUMULADO
5418 2005 2001 4 3.636,82 12.254,08
5418 2006 2001 5 11.820,17 24.459,24
5418 2007 2001 6 55.828,33 81.377,80
5418 2008 2001 7 16.232,89 102.413,87
5418 2009 2001 8 5.366,54 112.196,51
5418 2010 2001 9 24.469,69 143.295,97
5418 2011 2001 10 16.933,78 169.548,45
5418 2012 2001 11 18.064,33 197.511,98
5418 2013 2001 12 8.354,48 217.541,04
5419 2002 2001 1 1.218,80 1.218,80
5419 2003 2001 2 5.541,87 6.874,02
5419 2004 2001 3 2.627,08 10.023,57
5419 2005 2001 4 5.000,69 15.594,57
5419 2006 2001 5 7.926,23 24.010,75
5419 2007 2001 6 13.751,42 38.832,40
5419 2008 2001 7 31,66 41.156,08
5419 2009 2001 8 8.760,01 51.690,75
5419 2010 2001 9 17.172,06 71.917,25
5419 2011 2001 10 6.780,95 83.375,06
5419 2012 2001 11 6.313,13 94.556,10
5419 2013 2001 12 1.891,75 102.036,89
5420 2002 2001 1 549,68 549,68
5420 2003 2001 2 2.818,42 3.419,22
5420 2004 2001 3 2.065,06 5.744,16
5420 2005 2001 4 4.313,69 10.384,67
5420 2006 2001 5 7.232,09 17.943,03
5420 2007 2001 6 22.183,95 40.926,76
5420 2008 2001 7 12.577,50 55.919,89
5420 2009 2001 8 1.849,38 60.180,55
5420 2010 2001 9 16.429,58 80.166,24
5420 2011 2001 10 26.221,08 111.600,62
5420 2012 2001 11 13.318,57 131.435,06
5420 2013 2001 12 1.619,88 140.823,83
77
Tabela 15 : Valores corrigidos pelo IPCA para o preço do equipamento modelo B, em Reais, para ser usado no método da ASABE
Ano Valor
Corrigido
2001 47.000,00
2002 52.889,26
2003 57.807,93
2004 62.201,71
2005 65.740,82
2006 67.806,25
2007 70.828,60
2008 75.009,13
2009 78.243,53
2010 82.867,00
2011 88.255,93
2012 93.408,81
2013 98.930,04
Tabela 16 : Dados que foram utilizados
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2001 2000 1 1.084,28
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2002 2000 2 4.522,45
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2003 2000 3 1.663,84
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2004 2000 4 3.061,73
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2005 2000 5 9.769,68
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2006 2000 6 9.889,51
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2007 2000 7 23.552,10
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2008 2000 8 16.395,40
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2009 2000 9 17.512,02
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2010 2000 10 6.446,74
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2011 2000 11 14.257,29
Transbordo Cana Pic. 5376 A 2012 2000 12 12.469,29
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2001 2000 1 461,77
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2002 2000 2 5.216,96
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2003 2000 3 1.846,69
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2004 2000 4 4.774,01
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2005 2000 5 3.571,43
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2006 2000 6 23.995,10
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2007 2000 7 19.893,68
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2008 2000 8 18.378,09
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2009 2000 9 22.346,09
78
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2010 2000 10 3.633,01
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2011 2000 11 7.473,05
Transbordo Cana Pic. 5377 A 2012 2000 12 7.938,31
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2001 2000 1 660,22
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2002 2000 2 2.232,79
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2003 2000 3 2.665,79
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2004 2000 4 2.437,89
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2005 2000 5 6.723,49
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2006 2000 6 9.831,00
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2007 2000 7 16.938,10
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2008 2000 8 39.325,86
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2009 2000 9 20.800,34
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2010 2000 10 6.110,77
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2011 2000 11 22.636,08
Transbordo Cana Pic. 5378 A 2012 2000 12 8.358,83
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2001 2000 1 583,65
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2002 2000 2 4.382,94
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2003 2000 3 1.247,29
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2004 2000 4 2.458,85
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2005 2000 5 5.424,11
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2006 2000 6 9.692,78
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2007 2000 7 12.902,97
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2008 2000 8 19.568,77
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2009 2000 9 13.240,42
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2010 2000 10 1.924,77
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2011 2000 11 22.163,89
Transbordo Cana Pic. 5379 A 2012 2000 12 3.221,72
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2001 2000 1 418,74
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2002 2000 2 1.619,91
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2003 2000 3 8.062,35
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2004 2000 4 3.059,30
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2005 2000 5 1.622,42
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2006 2000 6 4.909,15
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2007 2000 7 10.703,87
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2008 2000 8 28.374,55
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2009 2000 9 2.789,56
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2010 2000 10 20.397,25
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2011 2000 11 20.963,43
Transbordo Cana Pic. 5380 A 2012 2000 12 12.102,82
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2001 2000 1 498,07
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2002 2000 2 1.908,61
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2003 2000 3 2.984,97
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2004 2000 4 2.587,40
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2005 2000 5 4.636,89
79
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2006 2000 6 14.502,90
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2007 2000 7 9.220,85
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2008 2000 8 42.708,57
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2009 2000 9 124,63
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2010 2000 10 5.119,04
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2011 2000 11 25.982,43
Transbordo Cana Pic. 5381 A 2012 2000 12 10.699,97
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2001 2000 1 576,04
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2002 2000 2 2.508,11
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2003 2000 3 1.821,07
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2004 2000 4 5.523,32
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2005 2000 5 8.213,77
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2006 2000 6 4.152,88
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2007 2000 7 11.126,36
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2008 2000 8 27.581,43
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2009 2000 9 23.786,75
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2010 2000 10 4.466,56
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2011 2000 11 10.674,24
Transbordo Cana Pic. 5382 A 2012 2000 12 7.584,12
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2001 2000 1 1.045,47
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2002 2000 2 5.238,72
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2003 2000 3 958,17
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2004 2000 4 3.836,66
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2005 2000 5 15.277,73
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2006 2000 6 1.873,64
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2007 2000 7 27.695,67
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2008 2000 8 38.329,92
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2009 2000 9 29.497,54
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2010 2000 10 22.849,44
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2011 2000 11 13.525,76
Transbordo Cana Pic. 5383 A 2012 2000 12 1.139,09
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2001 2000 1 552,05
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2002 2000 2 2.285,88
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2003 2000 3 7.233,84
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2004 2000 4 2.729,38
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2005 2000 5 3.679,60
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2006 2000 6 14.688,70
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2007 2000 7 16.395,72
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2008 2000 8 33.868,95
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2009 2000 9 5.862,41
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2010 2000 10 7.968,86
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2011 2000 11 6.571,77
Transbordo Cana Pic. 5384 A 2012 2000 12 7.716,00
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2001 2000 1 425,20
80
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2002 2000 2 2.878,21
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2003 2000 3 1.506,01
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2004 2000 4 3.604,20
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2005 2000 5 11.506,66
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2006 2000 6 11.172,35
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2007 2000 7 11.854,82
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2008 2000 8 13.968,43
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2009 2000 9 13.738,25
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2010 2000 10 2.369,88
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2011 2000 11 8.782,60
Transbordo Cana Pic. 5385 A 2012 2000 12 8.277,81
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2001 2000 1 504,27
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2002 2000 2 2.124,79
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2003 2000 3 2.838,18
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2004 2000 4 3.889,21
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2005 2000 5 26.056,85
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2006 2000 6 6.813,75
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2007 2000 7 13.107,28
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2008 2000 8 26.692,48
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2009 2000 9 20.373,24
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2010 2000 10 15.343,21
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2011 2000 11 6.457,09
Transbordo Cana Pic. 5386 A 2012 2000 12 10.412,98
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2001 2000 1 539,17
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2002 2000 2 3.415,26
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2003 2000 3 1.611,40
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2004 2000 4 1.693,81
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2005 2000 5 5.492,94
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2006 2000 6 16.506,85
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2007 2000 7 28.971,31
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2008 2000 8 35.344,45
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2009 2000 9 3.858,78
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2010 2000 10 9.254,54
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2011 2000 11 11.647,57
Transbordo Cana Pic. 5387 A 2012 2000 12 10.119,38
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2001 2000 1 152,21
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2002 2000 2 2.040,79
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2003 2000 3 2.449,46
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2004 2000 4 1.772,30
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2005 2000 5 40.922,27
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2006 2000 6 7.707,90
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2007 2000 7 12.952,14
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2008 2000 8 33.387,81
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2009 2000 9 3.088,73
81
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2010 2000 10 26.743,59
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2011 2000 11 15.787,07
Transbordo Cana Pic. 5388 A 2012 2000 12 7.373,43
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2001 2000 1 196,52
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2002 2000 2 1.263,16
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2003 2000 3 2.190,69
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2004 2000 4 3.336,74
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2005 2000 5 3.417,90
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2006 2000 6 17.035,58
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2007 2000 7 49.478,47
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2008 2000 8 45.774,76
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2009 2000 9 23.992,70
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2010 2000 10 11.742,03
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2011 2000 11 7.021,34
Transbordo Cana Pic. 5389 A 2012 2000 12 6.978,47
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2002 2001 1 1.146,66
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2003 2001 2 2.726,31
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2004 2001 3 2.842,07
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2005 2001 4 4.259,95
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2006 2001 5 17.690,19
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2007 2001 6 21.002,35
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2008 2001 7 30.361,85
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2009 2001 8 2.435,04
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2010 2001 9 13.016,74
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2011 2001 10 10.202,80
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2012 2001 11 11.422,52
Transbordo Cana Pic. 5417 A 2013 2001 12 37.925,02
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2002 2001 1 1.303,00
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2003 2001 2 2.435,81
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2004 2001 3 3.999,98
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2005 2001 4 3.636,82
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2006 2001 5 11.820,17
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2007 2001 6 55.828,33
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2008 2001 7 16.232,89
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2009 2001 8 5.366,54
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2010 2001 9 24.469,69
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2011 2001 10 16.933,78
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2012 2001 11 18.064,33
Transbordo Cana Pic. 5418 A 2013 2001 12 8.354,48
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2002 2001 1 1.218,80
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2003 2001 2 5.541,87
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2004 2001 3 2.627,08
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2005 2001 4 5.000,69
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2006 2001 5 7.926,23
82
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2007 2001 6 13.751,42
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2008 2001 7 31,66
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2009 2001 8 8.760,01
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2010 2001 9 17.172,06
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2011 2001 10 6.780,95
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2012 2001 11 6.313,13
Transbordo Cana Pic. 5419 A 2013 2001 12 1.891,75
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2002 2001 1 549,68
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2003 2001 2 2.818,42
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2004 2001 3 2.065,06
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2005 2001 4 4.313,69
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2006 2001 5 7.232,09
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2007 2001 6 22.183,95
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2008 2001 7 12.577,50
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2009 2001 8 1.849,38
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2010 2001 9 16.429,58
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2011 2001 10 26.221,08
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2012 2001 11 13.318,57
Transbordo Cana Pic. 5420 A 2013 2001 12 1.619,88
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2003 2002 1 1.125,98
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2004 2002 2 1.841,19
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2005 2002 3 6.656,22
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2006 2002 4 8.291,40
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2007 2002 5 7.900,78
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2008 2002 6 19.479,72
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2009 2002 7 18.551,64
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2010 2002 8 18.237,45
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2011 2002 9 24.447,71
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2012 2002 10 10.347,84
Transbordo Cana Pic. 5425 B 2013 2002 11 16.830,61
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2003 2002 1 397,61
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2004 2002 2 23.607,10
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2005 2002 3 13.712,32
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2006 2002 4 19.615,37
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2007 2002 5 33.915,81
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2008 2002 6 15.654,91
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2009 2002 7 30.106,32
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2010 2002 8 23.947,82
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2011 2002 9 14.087,12
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2012 2002 10 6.409,81
Transbordo Cana Pic. 5426 B 2013 2002 11 21.371,38
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2003 2002 1 532,11
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2004 2002 2 700,56
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2005 2002 3 8.119,06
83
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2006 2002 4 37.571,13
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2007 2002 5 25.186,59
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2008 2002 6 22.385,28
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2009 2002 7 9.474,58
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2010 2002 8 32.392,64
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2011 2002 9 15.663,28
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2012 2002 10 9.881,13
Transbordo Cana Pic. 5427 B 2013 2002 11 6.848,06
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2003 2003 1 1.759,21
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2004 2003 2 1.528,49
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2005 2003 3 3.475,71
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2006 2003 4 8.364,25
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2007 2003 5 12.111,65
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2008 2003 6 20.042,40
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2009 2003 7 29.632,01
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2010 2003 8 9.963,17
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2011 2003 9 2.766,63
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2012 2003 10 44.732,59
Transbordo Cana Pic. 5443 C 2013 2003 11 21.307,72
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2004 2003 1 1.661,03
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2005 2003 2 3.226,15
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2006 2003 3 8.159,06
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2007 2003 4 17.480,22
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2008 2003 5 18.706,18
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2009 2003 6 21.444,59
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2010 2003 7 20.987,65
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2011 2003 8 7.815,77
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2012 2003 9 6.961,80
Transbordo Cana Pic. 5444 C 2013 2003 10 6.823,36
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2004 2003 1 1.138,18
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2005 2003 2 5.202,75
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2006 2003 3 12.289,72
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2007 2003 4 17.606,52
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2008 2003 5 21.104,35
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2009 2003 6 11.223,08
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2010 2003 7 20.105,15
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2011 2003 8 861,94
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2012 2003 9 9.400,69
Transbordo Cana Pic. 5446 C 2013 2003 10 3.555,55
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2004 2003 1 1.254,77
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2005 2003 2 6.019,80
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2006 2003 3 14.256,17
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2007 2003 4 11.215,36
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2008 2003 5 21.504,70
84
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2009 2003 6 27.372,22
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2010 2003 7 19.969,40
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2011 2003 8 23.702,05
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2012 2003 9 7.621,18
Transbordo Cana Pic. 5447 C 2013 2003 10 41.762,04
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2004 2003 1 1.503,33
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2005 2003 2 649,14
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2006 2003 3 4.468,31
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2007 2003 4 15.419,86
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2008 2003 5 9.299,32
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2009 2003 6 9.061,68
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2010 2003 7 16.205,59
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2011 2003 8 18.235,55
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2012 2003 9 10.310,06
Transbordo Cana Pic. 5448 C 2013 2003 10 3.612,73
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2004 2003 1 1.004,25
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2005 2003 2 4.952,78
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2006 2003 3 17.616,22
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2007 2003 4 9.746,32
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2008 2003 5 15.423,93
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2009 2003 6 16.023,17
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2010 2003 7 10.155,61
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2011 2003 8 5.058,45
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2012 2003 9 12.331,06
Transbordo Cana Pic. 5449 C 2013 2003 10 6.869,55
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2004 2003 1 1.329,96
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2005 2003 2 7.119,29
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2006 2003 3 21.024,76
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2007 2003 4 14.259,25
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2008 2003 5 39.074,77
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2009 2003 6 3.625,05
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2010 2003 7 13.303,76
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2011 2003 8 10.024,26
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2012 2003 9 14.572,06
Transbordo Cana Pic. 5450 C 2013 2003 10 8.283,38
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2004 2003 1 1.877,00
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2005 2003 2 3.907,10
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2006 2003 3 4.504,68
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2007 2003 4 19.554,82
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2008 2003 5 30.289,58
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2009 2003 6 13.511,26
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2010 2003 7 19.842,46
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2011 2003 8 13.915,66
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2012 2003 9 7.628,11
85
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5451 C 2013 2003 10 8.522,56
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2004 2003 1 732,66
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2005 2003 2 1.934,14
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2006 2003 3 11.250,10
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2007 2003 4 11.285,97
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2008 2003 5 30.975,45
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2009 2003 6 6.734,41
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2010 2003 7 24.878,53
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2011 2003 8 9.549,75
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2012 2003 9 4.788,84
Transbordo Cana Pic. 5452 C 2013 2003 10 8.665,74
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2004 2003 1 279,66
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2005 2003 2 4.783,55
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2006 2003 3 8.172,61
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2007 2003 4 6.245,18
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2008 2003 5 22.171,26
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2009 2003 6 13.439,81
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2010 2003 7 17.904,89
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2011 2003 8 18.566,39
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2012 2003 9 11.292,14
Transbordo Cana Pic. 5453 C 2013 2003 10 14.858,77
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2004 2003 1 2.364,82
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2005 2003 2 4.706,44
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2006 2003 3 10.499,60
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2007 2003 4 16.468,93
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2008 2003 5 19.123,80
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2009 2003 6 10.023,35
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2010 2003 7 26.964,29
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2011 2003 8 21.084,75
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2012 2003 9 5.606,98
Transbordo Cana Pic. 5454 C 2013 2003 10 12.300,95
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2004 2004 1 436,41
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2005 2004 2 4.867,35
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2006 2004 3 11.330,79
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2007 2004 4 9.478,27
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2008 2004 5 37.429,85
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2009 2004 6 8.717,03
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2010 2004 7 11.869,27
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2011 2004 8 11.202,34
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2012 2004 9 7.770,55
Transbordo Cana Pic. 5460 C 2013 2004 10 32.464,53
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2004 2004 1 354,34
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2005 2004 2 4.258,57
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2006 2004 3 8.759,31
86
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2007 2004 4 13.274,03
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2008 2004 5 22.090,61
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2009 2004 6 10.920,69
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2010 2004 7 11.412,05
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2011 2004 8 11.696,17
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2012 2004 9 11.425,37
Transbordo Cana Pic. 5461 C 2013 2004 10 18.158,83
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2004 2004 1 304,43
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2005 2004 2 2.596,32
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2006 2004 3 4.128,18
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2007 2004 4 13.554,52
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2008 2004 5 16.509,59
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2009 2004 6 12.298,55
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2010 2004 7 7.966,79
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2011 2004 8 10.680,55
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2012 2004 9 20.945,84
Transbordo Cana Pic. 5462 C 2013 2004 10 30.402,70
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2005 2004 1 1.663,12
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2006 2004 2 8.577,82
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2007 2004 3 11.359,86
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2008 2004 4 13.788,44
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2009 2004 5 13.644,81
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2010 2004 6 8.468,14
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2011 2004 7 8.787,32
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2012 2004 8 37.900,13
Transbordo Cana Pic. 5463 C 2013 2004 9 10.856,08
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2005 2004 1 2.226,42
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2006 2004 2 23.294,30
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2007 2004 3 18.407,41
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2008 2004 4 17.581,76
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2009 2004 5 22.660,36
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2010 2004 6 11.617,99
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2011 2004 7 13.302,84
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2012 2004 8 14.907,70
Transbordo Cana Pic. 5473 D 2013 2004 9 10.204,23
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2005 2004 1 2.517,69
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2006 2004 2 9.913,14
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2007 2004 3 28.538,76
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2008 2004 4 33.488,75
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2009 2004 5 37.403,53
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2010 2004 6 12.152,00
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2011 2004 7 28.480,05
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2012 2004 8 14.135,68
Transbordo Cana Pic. 5474 D 2013 2004 9 42.762,81
87
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2005 2004 1 2.314,18
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2006 2004 2 3.597,79
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2007 2004 3 11.787,68
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2008 2004 4 34.021,68
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2009 2004 5 16.898,80
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2010 2004 6 27.002,09
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2011 2004 7 9.310,77
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2012 2004 8 19.893,04
Transbordo Cana Pic. 5475 D 2013 2004 9 35.084,92
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2005 2004 1 2.226,83
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2006 2004 2 8.545,39
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2007 2004 3 34.996,55
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2008 2004 4 9.492,50
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2009 2004 5 23.696,69
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2010 2004 6 20.843,37
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2011 2004 7 5.534,89
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2012 2004 8 22.056,24
Transbordo Cana Pic. 5476 D 2013 2004 9 9.964,85
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2005 2004 1 327,57
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2006 2004 2 6.048,62
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2007 2004 3 12.232,19
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2008 2004 4 31.679,61
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2009 2004 5 13.393,54
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2010 2004 6 18.094,99
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2011 2004 7 25.181,21
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2012 2004 8 4.757,51
Transbordo Cana Pic. 5477 C 2013 2004 9 10.198,36
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2005 2004 1 2.281,35
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2006 2004 2 7.088,22
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2007 2004 3 12.183,74
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2008 2004 4 22.052,47
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2009 2004 5 7.777,86
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2010 2004 6 4.993,99
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2011 2004 7 17.268,27
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2012 2004 8 3.762,67
Transbordo Cana Pic. 5478 C 2013 2004 9 8.990,35
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2005 2004 1 7.734,62
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2006 2004 2 10.163,75
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2007 2004 3 19.940,35
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2008 2004 4 14.915,03
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2009 2004 5 3.896,97
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2010 2004 6 2.241,18
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2011 2004 7 29.632,52
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2012 2004 8 17.756,92
88
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5491 C 2013 2004 9 5.395,25
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2005 2004 1 1.651,50
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2006 2004 2 10.537,68
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2007 2004 3 8.419,19
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2008 2004 4 22.921,15
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2009 2004 5 9.946,07
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2010 2004 6 6.204,96
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2011 2004 7 13.789,60
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2012 2004 8 6.058,12
Transbordo Cana Pic. 5492 C 2013 2004 9 7.093,09
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2005 2004 1 1.999,40
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2006 2004 2 11.619,37
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2007 2004 3 32.969,34
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2008 2004 4 10.228,50
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2009 2004 5 14.828,62
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2010 2004 6 25.402,56
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2011 2004 7 9.029,88
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2012 2004 8 12.632,15
Transbordo Cana Pic. 5493 C 2013 2004 9 6.330,22
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2005 2004 1 1.951,59
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2006 2004 2 3.356,49
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2007 2004 3 19.997,68
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2008 2004 4 43.624,04
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2009 2004 5 26.017,37
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2010 2004 6 8.326,61
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2011 2004 7 43.425,64
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2012 2004 8 18.322,54
Transbordo Cana Pic. 5494 D 2013 2004 9 14.740,31
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2005 2004 1 1.806,36
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2006 2004 2 3.543,59
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2007 2004 3 21.603,90
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2008 2004 4 23.559,07
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2009 2004 5 24.736,76
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2010 2004 6 5.347,50
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2011 2004 7 11.277,55
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2012 2004 8 12.454,89
Transbordo Cana Pic. 5495 D 2013 2004 9 30.434,03
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2005 2004 1 2.933,13
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2006 2004 2 3.296,67
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2007 2004 3 23.617,14
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2008 2004 4 20.650,91
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2009 2004 5 24.605,48
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2010 2004 6 18.420,35
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2011 2004 7 10.821,25
89
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2012 2004 8 13.675,10
Transbordo Cana Pic. 5496 E 2013 2004 9 9.477,86
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2005 2004 1 2.517,75
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2006 2004 2 2.528,85
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2007 2004 3 16.662,90
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2008 2004 4 20.683,71
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2009 2004 5 9.598,02
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2010 2004 6 15.664,45
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2011 2004 7 11.721,90
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2012 2004 8 38.810,77
Transbordo Cana Pic. 5497 E 2013 2004 9 3.631,09
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2005 2005 1 2.255,35
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2006 2005 2 5.336,09
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2007 2005 3 18.281,18
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2008 2005 4 22.946,68
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2009 2005 5 42.728,98
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2010 2005 6 4.731,58
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2011 2005 7 12.862,83
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2012 2005 8 41.431,61
Transbordo Cana Pic. 5499 E 2013 2005 9 9.779,04
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2005 2005 1 1.556,58
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2006 2005 2 9.112,58
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2007 2005 3 36.049,31
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2008 2005 4 24.386,52
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2009 2005 5 31.154,09
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2010 2005 6 16.449,27
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2011 2005 7 4.645,84
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2012 2005 8 34.299,86
Transbordo Cana Pic. 5500 E 2013 2005 9 15.792,06
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2005 2005 1 2.756,25
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2006 2005 2 31.008,79
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2007 2005 3 7.444,98
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2008 2005 4 13.506,02
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2009 2005 5 6.678,45
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2010 2005 6 14.650,98
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2011 2005 7 8.549,61
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2012 2005 8 35.044,86
Transbordo Cana Pic. 5501 E 2013 2005 9 7.223,02
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2005 2005 1 1.432,48
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2006 2005 2 17.833,48
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2007 2005 3 20.117,88
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2008 2005 4 18.860,78
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2009 2005 5 19.525,35
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2010 2005 6 20.835,41
90
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2011 2005 7 3.032,74
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2012 2005 8 30.027,27
Transbordo Cana Pic. 5502 E 2013 2005 9 10.867,37
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2005 2005 1 2.632,50
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2006 2005 2 3.007,08
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2007 2005 3 18.635,26
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2008 2005 4 6.228,23
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2009 2005 5 6.598,78
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2010 2005 6 9.046,68
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2011 2005 7 4.345,31
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2012 2005 8 9.370,62
Transbordo Cana Pic. 5503 F 2013 2005 9 4.422,45
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2005 2005 1 4.346,22
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2006 2005 2 4.856,41
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2007 2005 3 12.881,33
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2008 2005 4 12.298,32
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2009 2005 5 26.422,76
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2010 2005 6 6.394,15
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2011 2005 7 12.909,98
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2012 2005 8 28.557,76
Transbordo Cana Pic. 5504 F 2013 2005 9 2.946,77
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2005 2005 1 1.171,33
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2006 2005 2 4.414,46
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2007 2005 3 13.265,90
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2008 2005 4 2.453,99
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2009 2005 5 13.790,15
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2010 2005 6 2.244,43
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2011 2005 7 14.609,41
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2012 2005 8 13.315,31
Transbordo Cana Pic. 5505 F 2013 2005 9 13.958,89
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2005 2005 1 1.608,00
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2006 2005 2 8.416,57
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2007 2005 3 14.054,51
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2008 2005 4 7.482,93
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2009 2005 5 17.316,22
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2010 2005 6 12.806,54
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2011 2005 7 9.630,58
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2012 2005 8 12.687,78
Transbordo Cana Pic. 5506 F 2013 2005 9 22.865,40
Transbordo Cana Pic. 5507 A 2005 2005 1 1.006,41
Transbordo Cana Pic. 5507 A 2006 2005 2 3.311,50
Transbordo Cana Pic. 5507 A 2007 2005 3 11.233,05
Transbordo Cana Pic. 5507 A 2008 2005 4 5.097,83
Transbordo Cana Pic. 5507 A 2009 2005 5 19.193,70
91
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5507 A 2010 2005 6 869,47
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2005 2005 1 4.780,50
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2006 2005 2 2.460,73
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2007 2005 3 23.911,80
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2008 2005 4 6.018,38
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2009 2005 5 8.036,96
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2010 2005 6 31.657,60
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2011 2005 7 12.575,44
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2012 2005 8 28.583,70
Transbordo Cana Pic. 5508 F 2013 2005 9 5.537,74
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2005 2005 1 1.301,46
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2006 2005 2 3.210,40
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2007 2005 3 8.449,37
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2008 2005 4 4.027,69
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2009 2005 5 8.114,45
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2010 2005 6 4.486,90
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2011 2005 7 9.079,31
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2012 2005 8 2.824,98
Transbordo Cana Pic. 5511 F 2013 2005 9 4.570,22
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2005 2005 1 2.160,85
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2006 2005 2 5.086,18
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2007 2005 3 8.363,85
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2008 2005 4 6.166,08
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2009 2005 5 7.860,34
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2010 2005 6 12.568,85
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2011 2005 7 32.546,39
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2012 2005 8 2.554,96
Transbordo Cana Pic. 5512 F 2013 2005 9 3.330,17
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2006 2006 1 3.211,11
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2007 2006 2 6.243,51
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2008 2006 3 31.387,00
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2009 2006 4 8.055,74
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2010 2006 5 9.264,06
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2011 2006 6 22.270,62
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2012 2006 7 8.924,80
Transbordo Cana Pic. 5519 G 2013 2006 8 12.300,62
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2006 2006 1 714,82
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2007 2006 2 11.141,13
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2008 2006 3 7.295,95
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2009 2006 4 5.745,15
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2010 2006 5 11.284,49
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2011 2006 6 8.411,42
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2012 2006 7 15.707,86
Transbordo Cana Pic. 5520 G 2013 2006 8 30.217,13
92
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2006 2006 1 5.587,20
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2007 2006 2 4.794,49
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2008 2006 3 15.966,94
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2009 2006 4 31.226,69
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2010 2006 5 24.139,33
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2011 2006 6 4.055,46
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2012 2006 7 8.767,95
Transbordo Cana Pic. 5521 G 2013 2006 8 9.251,01
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2006 2006 1 1.747,99
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2007 2006 2 4.712,12
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2008 2006 3 16.234,29
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2009 2006 4 10.355,87
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2010 2006 5 20.828,15
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2011 2006 6 7.212,27
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2012 2006 7 4.688,86
Transbordo Cana Pic. 5522 G 2013 2006 8 28.526,85
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2006 2006 1 3.101,45
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2007 2006 2 3.780,92
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2008 2006 3 7.337,37
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2009 2006 4 22.713,31
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2010 2006 5 46.052,77
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2011 2006 6 25.981,52
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2012 2006 7 10.351,19
Transbordo Cana Pic. 5523 G 2013 2006 8 9.185,42
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2006 2006 1 2.421,72
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2007 2006 2 16.619,46
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2008 2006 3 10.955,86
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2009 2006 4 19.120,95
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2010 2006 5 24.848,57
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2011 2006 6 12.827,57
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2012 2006 7 11.386,91
Transbordo Cana Pic. 5524 G 2013 2006 8 12.018,67
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2006 2006 1 5.239,59
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2007 2006 2 2.470,76
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2008 2006 3 8.729,19
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2009 2006 4 17.695,30
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2010 2006 5 52.197,81
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2011 2006 6 24.489,44
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2012 2006 7 4.036,96
Transbordo Cana Pic. 5525 G 2013 2006 8 17.730,05
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2006 2006 1 3.215,81
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2007 2006 2 8.194,97
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2008 2006 3 26.147,06
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2009 2006 4 15.924,26
93
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2010 2006 5 8.547,09
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2011 2006 6 25.301,98
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2012 2006 7 3.320,39
Transbordo Cana Pic. 5526 G 2013 2006 8 15.637,62
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2006 2006 1 402,00
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2007 2006 2 3.934,76
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2008 2006 3 5.754,49
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2009 2006 4 13.176,90
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2010 2006 5 18.997,72
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2011 2006 6 7.722,29
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2012 2006 7 5.852,19
Transbordo Cana Pic. 5551 G 2013 2006 8 18.186,72
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2006 2006 1 934,67
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2007 2006 2 2.424,40
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2008 2006 3 6.371,65
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2009 2006 4 15.349,47
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2010 2006 5 11.631,11
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2011 2006 6 5.381,26
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2012 2006 7 36.820,05
Transbordo Cana Pic. 5552 G 2013 2006 8 3.435,45
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2006 2006 1 210,26
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2007 2006 2 1.024,99
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2008 2006 3 6.281,56
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2009 2006 4 9.416,13
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2010 2006 5 1.390,96
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2011 2006 6 29.748,04
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2012 2006 7 12.020,87
Transbordo Cana Pic. 5553 G 2013 2006 8 3.301,25
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2006 2006 1 833,20
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2007 2006 2 5.237,54
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2008 2006 3 5.966,25
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2009 2006 4 9.537,14
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2010 2006 5 11.905,61
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2011 2006 6 21.327,11
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2012 2006 7 6.826,76
Transbordo Cana Pic. 5554 G 2013 2006 8 45.568,03
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2006 2006 1 1.525,15
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2007 2006 2 4.382,55
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2008 2006 3 6.656,25
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2009 2006 4 14.673,96
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2010 2006 5 26.246,68
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2011 2006 6 14.676,18
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2012 2006 7 13.741,55
Transbordo Cana Pic. 5555 G 2013 2006 8 7.155,87
94
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2006 2006 1 1.913,96
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2007 2006 2 3.481,24
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2008 2006 3 11.516,76
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2009 2006 4 10.640,96
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2010 2006 5 17.761,55
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2011 2006 6 20.695,91
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2012 2006 7 5.778,92
Transbordo Cana Pic. 5556 G 2013 2006 8 19.867,68
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2006 2006 1 1.664,85
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2007 2006 2 1.911,70
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2008 2006 3 8.384,34
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2009 2006 4 9.802,99
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2010 2006 5 12.741,45
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2011 2006 6 8.528,49
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2012 2006 7 9.130,06
Transbordo Cana Pic. 5557 G 2013 2006 8 11.720,09
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2006 2006 1 605,54
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2007 2006 2 3.752,38
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2008 2006 3 16.799,99
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2009 2006 4 11.114,67
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2010 2006 5 8.466,27
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2011 2006 6 30.479,68
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2012 2006 7 2.608,94
Transbordo Cana Pic. 5558 G 2013 2006 8 4.924,46
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2006 2006 1 1.468,24
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2007 2006 2 5.846,74
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2008 2006 3 15.316,02
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2009 2006 4 14.038,77
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2010 2006 5 14.024,49
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2011 2006 6 7.169,54
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2012 2006 7 5.242,74
Transbordo Cana Pic. 5559 G 2013 2006 8 14.255,18
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2006 2006 1 1.139,41
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2007 2006 2 1.113,14
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2008 2006 3 9.421,44
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2009 2006 4 3.220,65
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2010 2006 5 22.623,62
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2011 2006 6 11.643,09
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2012 2006 7 15.911,23
Transbordo Cana Pic. 5560 G 2013 2006 8 11.505,57
Transbordo Cana Pic. 5599 G 2007 2007 1 1.213,77
Transbordo Cana Pic. 5599 G 2008 2007 2 5.973,41
Transbordo Cana Pic. 5599 G 2009 2007 3 17.736,60
Transbordo Cana Pic. 5599 G 2010 2007 4 3.000,45
95
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5599 G 2011 2007 5 15.885,55
Transbordo Cana Pic. 5599 G 2012 2007 6 11.646,40
Transbordo Cana Pic. 5599 G 2013 2007 7 10.043,67
Transbordo Cana Pic. 5600 G 2007 2007 1 2.560,24
Transbordo Cana Pic. 5600 G 2008 2007 2 12.182,59
Transbordo Cana Pic. 5600 G 2009 2007 3 28.909,52
Transbordo Cana Pic. 5600 G 2010 2007 4 16.351,40
Transbordo Cana Pic. 5600 G 2011 2007 5 19.125,21
Transbordo Cana Pic. 5600 G 2012 2007 6 18.120,03
Transbordo Cana Pic. 5600 G 2013 2007 7 8.239,50
Transbordo Cana Pic. 5601 G 2007 2007 1 2.652,39
Transbordo Cana Pic. 5601 G 2008 2007 2 12.455,19
Transbordo Cana Pic. 5601 G 2009 2007 3 4.226,92
Transbordo Cana Pic. 5601 G 2010 2007 4 5.595,29
Transbordo Cana Pic. 5601 G 2011 2007 5 28.480,69
Transbordo Cana Pic. 5601 G 2012 2007 6 4.199,29
Transbordo Cana Pic. 5601 G 2013 2007 7 28.715,21
Transbordo Cana Pic. 5602 G 2007 2007 1 1.516,15
Transbordo Cana Pic. 5602 G 2008 2007 2 1.764,24
Transbordo Cana Pic. 5602 G 2009 2007 3 2.773,05
Transbordo Cana Pic. 5602 G 2010 2007 4 10.841,98
Transbordo Cana Pic. 5602 G 2011 2007 5 13.686,76
Transbordo Cana Pic. 5602 G 2012 2007 6 3.667,33
Transbordo Cana Pic. 5602 G 2013 2007 7 11.584,53
Transbordo Cana Pic. 5603 G 2007 2007 1 2.086,24
Transbordo Cana Pic. 5603 G 2008 2007 2 7.231,15
Transbordo Cana Pic. 5603 G 2009 2007 3 5.959,54
Transbordo Cana Pic. 5603 G 2010 2007 4 3.386,14
Transbordo Cana Pic. 5603 G 2011 2007 5 17.934,57
Transbordo Cana Pic. 5603 G 2012 2007 6 6.067,32
Transbordo Cana Pic. 5603 G 2013 2007 7 36.564,55
Transbordo Cana Pic. 5604 G 2007 2007 1 4.279,24
Transbordo Cana Pic. 5604 G 2008 2007 2 3.733,41
Transbordo Cana Pic. 5604 G 2009 2007 3 22.061,11
Transbordo Cana Pic. 5604 G 2010 2007 4 8.601,28
Transbordo Cana Pic. 5604 G 2011 2007 5 24.887,90
Transbordo Cana Pic. 5604 G 2012 2007 6 9.244,57
Transbordo Cana Pic. 5604 G 2013 2007 7 31.378,98
Transbordo Cana Pic. 5614 G 2007 2007 1 2.468,29
Transbordo Cana Pic. 5614 G 2008 2007 2 23.594,06
Transbordo Cana Pic. 5614 G 2009 2007 3 14.602,96
Transbordo Cana Pic. 5614 G 2010 2007 4 23.906,26
Transbordo Cana Pic. 5614 G 2011 2007 5 15.245,88
Transbordo Cana Pic. 5614 G 2012 2007 6 4.817,26
96
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5614 G 2013 2007 7 23.655,60
Transbordo Cana Pic. 5615 G 2007 2007 1 2.563,37
Transbordo Cana Pic. 5615 G 2008 2007 2 14.912,08
Transbordo Cana Pic. 5615 G 2009 2007 3 9.560,57
Transbordo Cana Pic. 5615 G 2010 2007 4 14.193,84
Transbordo Cana Pic. 5615 G 2011 2007 5 14.671,44
Transbordo Cana Pic. 5615 G 2012 2007 6 3.782,37
Transbordo Cana Pic. 5615 G 2013 2007 7 3.933,77
Transbordo Cana Pic. 5616 G 2007 2007 1 3.602,32
Transbordo Cana Pic. 5616 G 2008 2007 2 16.504,21
Transbordo Cana Pic. 5616 G 2009 2007 3 12.316,12
Transbordo Cana Pic. 5616 G 2010 2007 4 36.194,44
Transbordo Cana Pic. 5616 G 2011 2007 5 7.659,52
Transbordo Cana Pic. 5616 G 2012 2007 6 4.677,42
Transbordo Cana Pic. 5616 G 2013 2007 7 55.898,63
Transbordo Cana Pic. 5617 G 2007 2007 1 1.796,74
Transbordo Cana Pic. 5617 G 2008 2007 2 20.859,83
Transbordo Cana Pic. 5617 G 2009 2007 3 13.704,44
Transbordo Cana Pic. 5617 G 2010 2007 4 8.469,58
Transbordo Cana Pic. 5617 G 2011 2007 5 8.613,07
Transbordo Cana Pic. 5617 G 2012 2007 6 6.040,97
Transbordo Cana Pic. 5617 G 2013 2007 7 44.206,75
Transbordo Cana Pic. 5618 G 2007 2007 1 4.444,61
Transbordo Cana Pic. 5618 G 2008 2007 2 14.493,69
Transbordo Cana Pic. 5618 G 2009 2007 3 5.504,92
Transbordo Cana Pic. 5618 G 2010 2007 4 3.746,17
Transbordo Cana Pic. 5618 G 2011 2007 5 4.458,80
Transbordo Cana Pic. 5618 G 2012 2007 6 7.459,70
Transbordo Cana Pic. 5618 G 2013 2007 7 24.397,89
Transbordo Cana Pic. 5619 G 2007 2007 1 1.922,94
Transbordo Cana Pic. 5619 G 2008 2007 2 18.511,98
Transbordo Cana Pic. 5619 G 2009 2007 3 9.824,66
Transbordo Cana Pic. 5619 G 2010 2007 4 11.800,80
Transbordo Cana Pic. 5619 G 2011 2007 5 20.207,80
Transbordo Cana Pic. 5619 G 2012 2007 6 3.172,23
Transbordo Cana Pic. 5619 G 2013 2007 7 41.890,65
Transbordo Cana Pic. 5620 G 2007 2007 1 1.290,28
Transbordo Cana Pic. 5620 G 2008 2007 2 13.710,08
Transbordo Cana Pic. 5620 G 2009 2007 3 10.604,45
Transbordo Cana Pic. 5620 G 2010 2007 4 2.013,42
Transbordo Cana Pic. 5620 G 2011 2007 5 19.577,39
Transbordo Cana Pic. 5620 G 2012 2007 6 21.874,30
Transbordo Cana Pic. 5620 G 2013 2007 7 6.195,03
Transbordo Cana Pic. 5621 G 2007 2007 1 1.075,77
97
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5621 G 2008 2007 2 15.649,81
Transbordo Cana Pic. 5621 G 2009 2007 3 13.745,53
Transbordo Cana Pic. 5621 G 2010 2007 4 12.661,79
Transbordo Cana Pic. 5621 G 2011 2007 5 8.809,11
Transbordo Cana Pic. 5621 G 2012 2007 6 1.885,18
Transbordo Cana Pic. 5621 G 2013 2007 7 21.668,89
Transbordo Cana Pic. 5622 H 2007 2007 1 558,46
Transbordo Cana Pic. 5622 H 2008 2007 2 9.004,89
Transbordo Cana Pic. 5622 H 2009 2007 3 9.594,62
Transbordo Cana Pic. 5622 H 2010 2007 4 9.260,15
Transbordo Cana Pic. 5622 H 2011 2007 5 28.861,59
Transbordo Cana Pic. 5622 H 2012 2007 6 7.002,67
Transbordo Cana Pic. 5622 H 2013 2007 7 4.757,27
Transbordo Cana Pic. 5623 H 2007 2007 1 617,46
Transbordo Cana Pic. 5623 H 2008 2007 2 5.833,23
Transbordo Cana Pic. 5623 H 2009 2007 3 5.441,78
Transbordo Cana Pic. 5623 H 2010 2007 4 7.239,86
Transbordo Cana Pic. 5623 H 2011 2007 5 29.684,13
Transbordo Cana Pic. 5623 H 2012 2007 6 24.955,50
Transbordo Cana Pic. 5623 H 2013 2007 7 13.074,84
Transbordo Cana Pic. 5624 H 2007 2007 1 525,79
Transbordo Cana Pic. 5624 H 2008 2007 2 7.396,82
Transbordo Cana Pic. 5624 H 2009 2007 3 20.113,22
Transbordo Cana Pic. 5624 H 2010 2007 4 5.690,89
Transbordo Cana Pic. 5624 H 2011 2007 5 23.609,48
Transbordo Cana Pic. 5624 H 2012 2007 6 6.030,31
Transbordo Cana Pic. 5624 H 2013 2007 7 17.390,40
Transbordo Cana Pic. 5625 H 2007 2007 1 1.110,93
Transbordo Cana Pic. 5625 H 2008 2007 2 5.577,11
Transbordo Cana Pic. 5625 H 2009 2007 3 3.358,12
Transbordo Cana Pic. 5625 H 2010 2007 4 7.460,50
Transbordo Cana Pic. 5625 H 2011 2007 5 26.342,33
Transbordo Cana Pic. 5625 H 2012 2007 6 15.943,04
Transbordo Cana Pic. 5625 H 2013 2007 7 10.284,91
Transbordo Cana Pic. 5627 H 2007 2007 1 1.204,61
Transbordo Cana Pic. 5627 H 2008 2007 2 2.574,11
Transbordo Cana Pic. 5627 H 2009 2007 3 10.847,73
Transbordo Cana Pic. 5627 H 2010 2007 4 12.014,27
Transbordo Cana Pic. 5627 H 2011 2007 5 16.698,53
Transbordo Cana Pic. 5627 H 2012 2007 6 14.127,79
Transbordo Cana Pic. 5627 H 2013 2007 7 19.905,61
Transbordo Cana Pic. 5628 H 2007 2007 1 406,72
Transbordo Cana Pic. 5628 H 2008 2007 2 8.121,89
Transbordo Cana Pic. 5628 H 2009 2007 3 4.555,99
98
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5628 H 2010 2007 4 20.534,29
Transbordo Cana Pic. 5628 H 2011 2007 5 2.232,61
Transbordo Cana Pic. 5628 H 2012 2007 6 13.924,07
Transbordo Cana Pic. 5628 H 2013 2007 7 9.458,73
Transbordo Cana Pic. 5630 H 2008 2007 1 2.266,66
Transbordo Cana Pic. 5630 H 2009 2007 2 29.760,93
Transbordo Cana Pic. 5630 H 2010 2007 3 4.682,33
Transbordo Cana Pic. 5630 H 2011 2007 4 6.796,85
Transbordo Cana Pic. 5630 H 2012 2007 5 5.874,23
Transbordo Cana Pic. 5630 H 2013 2007 6 10.153,06
Transbordo Cana Pic. 5631 H 2008 2007 1 615,36
Transbordo Cana Pic. 5631 H 2009 2007 2 3.452,01
Transbordo Cana Pic. 5631 H 2010 2007 3 7.563,16
Transbordo Cana Pic. 5631 H 2011 2007 4 14.316,27
Transbordo Cana Pic. 5631 H 2012 2007 5 15.113,61
Transbordo Cana Pic. 5631 H 2013 2007 6 17.616,38
Transbordo Cana Pic. 5632 H 2008 2007 1 5.694,54
Transbordo Cana Pic. 5632 H 2009 2007 2 12.967,66
Transbordo Cana Pic. 5632 H 2010 2007 3 4.805,05
Transbordo Cana Pic. 5632 H 2011 2007 4 41.930,30
Transbordo Cana Pic. 5632 H 2012 2007 5 3.924,15
Transbordo Cana Pic. 5632 H 2013 2007 6 8.058,95
Transbordo Cana Pic. 5633 H 2008 2007 1 1.273,64
Transbordo Cana Pic. 5633 H 2009 2007 2 11.010,32
Transbordo Cana Pic. 5633 H 2010 2007 3 9.847,76
Transbordo Cana Pic. 5633 H 2011 2007 4 7.520,54
Transbordo Cana Pic. 5633 H 2012 2007 5 11.658,60
Transbordo Cana Pic. 5633 H 2013 2007 6 28.611,16
Transbordo Cana Pic. 5634 H 2007 2007 1 1.168,04
Transbordo Cana Pic. 5634 H 2008 2007 2 3.813,40
Transbordo Cana Pic. 5634 H 2009 2007 3 16.571,94
Transbordo Cana Pic. 5634 H 2010 2007 4 13.849,88
Transbordo Cana Pic. 5634 H 2011 2007 5 37.794,63
Transbordo Cana Pic. 5634 H 2012 2007 6 12.739,06
Transbordo Cana Pic. 5634 H 2013 2007 7 38.089,14
Transbordo Cana Pic. 5635 H 2007 2007 1 2.678,04
Transbordo Cana Pic. 5635 H 2008 2007 2 3.715,33
Transbordo Cana Pic. 5635 H 2009 2007 3 4.404,35
Transbordo Cana Pic. 5635 H 2010 2007 4 12.559,96
Transbordo Cana Pic. 5635 H 2011 2007 5 9.150,25
Transbordo Cana Pic. 5635 H 2012 2007 6 25.853,12
Transbordo Cana Pic. 5635 H 2013 2007 7 8.206,91
Transbordo Cana Pic. 5636 H 2007 2007 1 2.101,23
Transbordo Cana Pic. 5636 H 2008 2007 2 3.428,01
99
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5636 H 2009 2007 3 5.074,16
Transbordo Cana Pic. 5636 H 2010 2007 4 7.368,67
Transbordo Cana Pic. 5636 H 2011 2007 5 13.558,50
Transbordo Cana Pic. 5636 H 2012 2007 6 23.820,35
Transbordo Cana Pic. 5636 H 2013 2007 7 13.195,83
Transbordo Cana Pic. 5637 H 2007 2007 1 921,71
Transbordo Cana Pic. 5637 H 2008 2007 2 3.816,22
Transbordo Cana Pic. 5637 H 2009 2007 3 3.593,20
Transbordo Cana Pic. 5637 H 2010 2007 4 2.497,08
Transbordo Cana Pic. 5637 H 2011 2007 5 14.049,50
Transbordo Cana Pic. 5637 H 2012 2007 6 11.344,78
Transbordo Cana Pic. 5637 H 2013 2007 7 5.858,42
Transbordo Cana Pic. 5639 H 2008 2007 1 2.883,85
Transbordo Cana Pic. 5639 H 2009 2007 2 12.557,41
Transbordo Cana Pic. 5639 H 2010 2007 3 14.214,67
Transbordo Cana Pic. 5639 H 2011 2007 4 9.066,48
Transbordo Cana Pic. 5639 H 2012 2007 5 9.513,92
Transbordo Cana Pic. 5639 H 2013 2007 6 31.233,92
Transbordo Cana Pic. 5640 H 2008 2007 1 1.821,93
Transbordo Cana Pic. 5640 H 2009 2007 2 12.558,61
Transbordo Cana Pic. 5640 H 2010 2007 3 8.322,64
Transbordo Cana Pic. 5640 H 2011 2007 4 12.768,13
Transbordo Cana Pic. 5640 H 2012 2007 5 5.657,51
Transbordo Cana Pic. 5640 H 2013 2007 6 16.134,79
Transbordo Cana Pic. 5641 H 2007 2007 1 394,31
Transbordo Cana Pic. 5641 H 2008 2007 2 2.803,40
Transbordo Cana Pic. 5641 H 2009 2007 3 8.257,03
Transbordo Cana Pic. 5641 H 2010 2007 4 10.830,01
Transbordo Cana Pic. 5641 H 2011 2007 5 14.496,31
Transbordo Cana Pic. 5641 H 2012 2007 6 26.123,33
Transbordo Cana Pic. 5641 H 2013 2007 7 2.452,05
Transbordo Cana Pic. 5642 H 2007 2007 1 461,90
Transbordo Cana Pic. 5642 H 2008 2007 2 1.741,85
Transbordo Cana Pic. 5642 H 2009 2007 3 12.245,04
Transbordo Cana Pic. 5642 H 2010 2007 4 5.036,00
Transbordo Cana Pic. 5642 H 2011 2007 5 5.360,79
Transbordo Cana Pic. 5642 H 2012 2007 6 20.106,46
Transbordo Cana Pic. 5642 H 2013 2007 7 3.555,67
Transbordo Cana Pic. 5643 H 2008 2007 1 3.955,30
Transbordo Cana Pic. 5643 H 2009 2007 2 14.869,08
Transbordo Cana Pic. 5643 H 2010 2007 3 5.371,40
Transbordo Cana Pic. 5643 H 2011 2007 4 14.743,27
Transbordo Cana Pic. 5643 H 2012 2007 5 3.255,92
Transbordo Cana Pic. 5643 H 2013 2007 6 31.861,14
100
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5644 H 2008 2007 1 2.440,78
Transbordo Cana Pic. 5644 H 2009 2007 2 6.599,88
Transbordo Cana Pic. 5644 H 2010 2007 3 20.716,79
Transbordo Cana Pic. 5644 H 2011 2007 4 12.615,40
Transbordo Cana Pic. 5644 H 2012 2007 5 5.209,58
Transbordo Cana Pic. 5644 H 2013 2007 6 9.767,53
Transbordo Cana Pic. 5645 H 2008 2007 1 4.382,69
Transbordo Cana Pic. 5645 H 2009 2007 2 4.391,79
Transbordo Cana Pic. 5645 H 2010 2007 3 23.558,26
Transbordo Cana Pic. 5645 H 2011 2007 4 21.769,06
Transbordo Cana Pic. 5645 H 2012 2007 5 21.230,69
Transbordo Cana Pic. 5645 H 2013 2007 6 18.527,98
Transbordo Cana Pic. 5646 H 2008 2007 1 5.739,50
Transbordo Cana Pic. 5646 H 2009 2007 2 4.932,25
Transbordo Cana Pic. 5646 H 2010 2007 3 14.292,98
Transbordo Cana Pic. 5646 H 2011 2007 4 10.551,81
Transbordo Cana Pic. 5646 H 2012 2007 5 32.367,66
Transbordo Cana Pic. 5646 H 2013 2007 6 3.860,87
Transbordo Cana Pic. 5647 H 2008 2007 1 8.430,02
Transbordo Cana Pic. 5647 H 2009 2007 2 2.337,72
Transbordo Cana Pic. 5647 H 2010 2007 3 11.527,67
Transbordo Cana Pic. 5647 H 2011 2007 4 23.657,72
Transbordo Cana Pic. 5647 H 2012 2007 5 9.971,23
Transbordo Cana Pic. 5647 H 2013 2007 6 13.836,80
Transbordo Cana Pic. 5648 H 2008 2007 1 7.777,23
Transbordo Cana Pic. 5648 H 2009 2007 2 2.151,45
Transbordo Cana Pic. 5648 H 2010 2007 3 11.975,03
Transbordo Cana Pic. 5648 H 2011 2007 4 8.299,03
Transbordo Cana Pic. 5648 H 2012 2007 5 27.295,84
Transbordo Cana Pic. 5648 H 2013 2007 6 13.115,42
Transbordo Cana Pic. 5649 H 2008 2007 1 7.601,68
Transbordo Cana Pic. 5649 H 2009 2007 2 36.729,48
Transbordo Cana Pic. 5649 H 2010 2007 3 8.523,28
Transbordo Cana Pic. 5649 H 2011 2007 4 7.515,39
Transbordo Cana Pic. 5649 H 2012 2007 5 4.878,32
Transbordo Cana Pic. 5649 H 2013 2007 6 295,57
Transbordo Cana Pic. 5650 H 2008 2007 1 5.194,43
Transbordo Cana Pic. 5650 H 2009 2007 2 13.731,13
Transbordo Cana Pic. 5650 H 2010 2007 3 11.696,49
Transbordo Cana Pic. 5650 H 2011 2007 4 24.463,81
Transbordo Cana Pic. 5650 H 2012 2007 5 5.929,16
Transbordo Cana Pic. 5650 H 2013 2007 6 26.928,26
Transbordo Cana Pic. 5651 H 2008 2007 1 4.545,83
Transbordo Cana Pic. 5651 H 2009 2007 2 15.064,17
101
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5651 H 2010 2007 3 23.496,51
Transbordo Cana Pic. 5651 H 2011 2007 4 27.876,96
Transbordo Cana Pic. 5651 H 2012 2007 5 2.316,23
Transbordo Cana Pic. 5651 H 2013 2007 6 9.514,21
Transbordo Cana Pic. 5652 H 2008 2007 1 4.543,37
Transbordo Cana Pic. 5652 H 2009 2007 2 15.352,88
Transbordo Cana Pic. 5652 H 2010 2007 3 1.056,02
Transbordo Cana Pic. 5652 H 2011 2007 4 16.483,12
Transbordo Cana Pic. 5652 H 2012 2007 5 6.861,92
Transbordo Cana Pic. 5652 H 2013 2007 6 11.278,23
Transbordo Cana Pic. 5653 H 2007 2007 1 563,98
Transbordo Cana Pic. 5653 H 2008 2007 2 6.235,80
Transbordo Cana Pic. 5653 H 2009 2007 3 15.431,27
Transbordo Cana Pic. 5653 H 2010 2007 4 4.709,57
Transbordo Cana Pic. 5653 H 2011 2007 5 6.204,52
Transbordo Cana Pic. 5653 H 2012 2007 6 7.701,72
Transbordo Cana Pic. 5653 H 2013 2007 7 43.559,82
Transbordo Cana Pic. 5654 H 2007 2007 1 343,05
Transbordo Cana Pic. 5654 H 2008 2007 2 5.470,73
Transbordo Cana Pic. 5654 H 2009 2007 3 9.756,73
Transbordo Cana Pic. 5654 H 2010 2007 4 4.197,96
Transbordo Cana Pic. 5654 H 2011 2007 5 11.565,23
Transbordo Cana Pic. 5654 H 2012 2007 6 14.452,44
Transbordo Cana Pic. 5654 H 2013 2007 7 10.481,96
Transbordo Cana Pic. 5655 H 2008 2007 1 10.545,03
Transbordo Cana Pic. 5655 H 2009 2007 2 14.445,20
Transbordo Cana Pic. 5655 H 2010 2007 3 16.793,36
Transbordo Cana Pic. 5655 H 2011 2007 4 20.067,57
Transbordo Cana Pic. 5655 H 2012 2007 5 15.416,93
Transbordo Cana Pic. 5655 H 2013 2007 6 10.605,92
Transbordo Cana Pic. 5656 H 2008 2007 1 2.250,20
Transbordo Cana Pic. 5656 H 2009 2007 2 13.333,61
Transbordo Cana Pic. 5656 H 2010 2007 3 6.683,47
Transbordo Cana Pic. 5656 H 2011 2007 4 35.371,37
Transbordo Cana Pic. 5656 H 2012 2007 5 13.039,13
Transbordo Cana Pic. 5656 H 2013 2007 6 4.944,08
Transbordo Cana Pic. 5657 H 2008 2007 1 2.526,47
Transbordo Cana Pic. 5657 H 2009 2007 2 20.109,64
Transbordo Cana Pic. 5657 H 2010 2007 3 7.979,02
Transbordo Cana Pic. 5657 H 2011 2007 4 29.953,48
Transbordo Cana Pic. 5657 H 2012 2007 5 28.153,85
Transbordo Cana Pic. 5657 H 2013 2007 6 5.335,79
Transbordo Cana Pic. 5658 H 2008 2007 1 3.114,61
Transbordo Cana Pic. 5658 H 2009 2007 2 21.549,32
102
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5658 H 2010 2007 3 15.070,48
Transbordo Cana Pic. 5658 H 2011 2007 4 12.040,79
Transbordo Cana Pic. 5658 H 2012 2007 5 28.130,60
Transbordo Cana Pic. 5658 H 2013 2007 6 10.717,09
Transbordo Cana Pic. 5660 H 2008 2007 1 24.585,84
Transbordo Cana Pic. 5660 H 2009 2007 2 2.256,87
Transbordo Cana Pic. 5660 H 2010 2007 3 14.097,32
Transbordo Cana Pic. 5660 H 2011 2007 4 10.452,50
Transbordo Cana Pic. 5660 H 2012 2007 5 2.622,69
Transbordo Cana Pic. 5660 H 2013 2007 6 25.988,24
Transbordo Cana Pic. 5661 H 2008 2007 1 4.625,30
Transbordo Cana Pic. 5661 H 2009 2007 2 24.076,31
Transbordo Cana Pic. 5661 H 2010 2007 3 14.828,93
Transbordo Cana Pic. 5661 H 2011 2007 4 3.550,74
Transbordo Cana Pic. 5661 H 2012 2007 5 7.189,54
Transbordo Cana Pic. 5661 H 2013 2007 6 22.401,05
Transbordo Cana Pic. 5662 H 2007 2007 1 83,17
Transbordo Cana Pic. 5662 H 2008 2007 2 5.719,46
Transbordo Cana Pic. 5662 H 2009 2007 3 9.815,03
Transbordo Cana Pic. 5662 H 2010 2007 4 7.707,32
Transbordo Cana Pic. 5662 H 2011 2007 5 3.540,95
Transbordo Cana Pic. 5662 H 2012 2007 6 7.475,56
Transbordo Cana Pic. 5662 H 2013 2007 7 17.612,12
Transbordo Cana Pic. 5663 H 2007 2007 1 139,94
Transbordo Cana Pic. 5663 H 2008 2007 2 8.937,97
Transbordo Cana Pic. 5663 H 2009 2007 3 45.968,93
Transbordo Cana Pic. 5663 H 2010 2007 4 3.713,22
Transbordo Cana Pic. 5663 H 2011 2007 5 14.657,49
Transbordo Cana Pic. 5663 H 2012 2007 6 26.980,59
Transbordo Cana Pic. 5663 H 2013 2007 7 7.023,92
Transbordo Cana Pic. 5664 H 2008 2007 1 1.771,97
Transbordo Cana Pic. 5664 H 2009 2007 2 14.484,85
Transbordo Cana Pic. 5664 H 2010 2007 3 3.965,43
Transbordo Cana Pic. 5664 H 2011 2007 4 6.133,51
Transbordo Cana Pic. 5664 H 2012 2007 5 3.058,24
Transbordo Cana Pic. 5664 H 2013 2007 6 28.076,50
Transbordo Cana Pic. 5666 H 2008 2007 1 8.537,52
Transbordo Cana Pic. 5666 H 2009 2007 2 4.340,17
Transbordo Cana Pic. 5666 H 2010 2007 3 7.191,11
Transbordo Cana Pic. 5666 H 2011 2007 4 18.056,18
Transbordo Cana Pic. 5666 H 2012 2007 5 10.358,74
Transbordo Cana Pic. 5666 H 2013 2007 6 30.005,69
Transbordo Cana Pic. 5667 H 2008 2007 1 5.814,24
Transbordo Cana Pic. 5667 H 2009 2007 2 3.991,40
103
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5667 H 2010 2007 3 9.499,17
Transbordo Cana Pic. 5667 H 2011 2007 4 33.120,40
Transbordo Cana Pic. 5667 H 2012 2007 5 6.903,02
Transbordo Cana Pic. 5667 H 2013 2007 6 17.182,63
Transbordo Cana Pic. 5668 H 2008 2007 1 9.489,24
Transbordo Cana Pic. 5668 H 2009 2007 2 1.834,18
Transbordo Cana Pic. 5668 H 2010 2007 3 5.436,27
Transbordo Cana Pic. 5668 H 2011 2007 4 17.014,61
Transbordo Cana Pic. 5668 H 2012 2007 5 10.961,88
Transbordo Cana Pic. 5668 H 2013 2007 6 26.740,91
Transbordo Cana Pic. 5669 H 2008 2007 1 7.388,55
Transbordo Cana Pic. 5669 H 2009 2007 2 3.253,40
Transbordo Cana Pic. 5669 H 2010 2007 3 5.920,66
Transbordo Cana Pic. 5669 H 2011 2007 4 21.933,95
Transbordo Cana Pic. 5669 H 2012 2007 5 8.277,63
Transbordo Cana Pic. 5669 H 2013 2007 6 29.333,05
Transbordo Cana Pic. 5670 H 2008 2007 1 2.173,09
Transbordo Cana Pic. 5670 H 2009 2007 2 3.884,06
Transbordo Cana Pic. 5670 H 2010 2007 3 12.092,68
Transbordo Cana Pic. 5670 H 2011 2007 4 14.672,44
Transbordo Cana Pic. 5670 H 2012 2007 5 10.261,87
Transbordo Cana Pic. 5670 H 2013 2007 6 18.260,11
Transbordo Cana Pic. 5671 H 2008 2007 1 4.230,05
Transbordo Cana Pic. 5671 H 2009 2007 2 8.383,75
Transbordo Cana Pic. 5671 H 2010 2007 3 7.574,65
Transbordo Cana Pic. 5671 H 2011 2007 4 36.347,98
Transbordo Cana Pic. 5671 H 2012 2007 5 11.386,28
Transbordo Cana Pic. 5671 H 2013 2007 6 3.961,77
Transbordo Cana Pic. 5672 H 2008 2007 1 2.235,11
Transbordo Cana Pic. 5672 H 2009 2007 2 2.156,80
Transbordo Cana Pic. 5672 H 2010 2007 3 11.882,71
Transbordo Cana Pic. 5672 H 2011 2007 4 14.416,42
Transbordo Cana Pic. 5672 H 2012 2007 5 7.079,85
Transbordo Cana Pic. 5672 H 2013 2007 6 23.146,83
Transbordo Cana Pic. 5673 H 2008 2007 1 3.941,16
Transbordo Cana Pic. 5673 H 2009 2007 2 10.239,25
Transbordo Cana Pic. 5673 H 2010 2007 3 20.743,85
Transbordo Cana Pic. 5673 H 2011 2007 4 2.583,40
Transbordo Cana Pic. 5673 H 2012 2007 5 6.146,13
Transbordo Cana Pic. 5673 H 2013 2007 6 46.200,25
Transbordo Cana Pic. 5678 H 2008 2007 1 2.743,15
Transbordo Cana Pic. 5678 H 2009 2007 2 13.692,87
Transbordo Cana Pic. 5678 H 2010 2007 3 9.715,54
Transbordo Cana Pic. 5678 H 2011 2007 4 12.164,06
104
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5678 H 2012 2007 5 2.905,50
Transbordo Cana Pic. 5678 H 2013 2007 6 4.485,19
Transbordo Cana Pic. 5679 H 2008 2007 1 4.846,08
Transbordo Cana Pic. 5679 H 2009 2007 2 5.290,73
Transbordo Cana Pic. 5679 H 2010 2007 3 13.141,84
Transbordo Cana Pic. 5679 H 2011 2007 4 4.421,89
Transbordo Cana Pic. 5679 H 2012 2007 5 8.347,55
Transbordo Cana Pic. 5679 H 2013 2007 6 11.148,59
Transbordo Cana Pic. 5680 H 2008 2007 1 2.424,60
Transbordo Cana Pic. 5680 H 2009 2007 2 10.009,92
Transbordo Cana Pic. 5680 H 2010 2007 3 11.973,62
Transbordo Cana Pic. 5680 H 2011 2007 4 2.100,62
Transbordo Cana Pic. 5680 H 2012 2007 5 32.232,65
Transbordo Cana Pic. 5680 H 2013 2007 6 9.475,86
Transbordo Cana Pic. 5681 H 2008 2007 1 1.610,07
Transbordo Cana Pic. 5681 H 2009 2007 2 18.095,15
Transbordo Cana Pic. 5681 H 2010 2007 3 9.293,35
Transbordo Cana Pic. 5681 H 2011 2007 4 34.044,94
Transbordo Cana Pic. 5681 H 2012 2007 5 8.334,52
Transbordo Cana Pic. 5681 H 2013 2007 6 4.785,60
Transbordo Cana Pic. 5682 H 2008 2007 1 2.140,73
Transbordo Cana Pic. 5682 H 2009 2007 2 9.649,50
Transbordo Cana Pic. 5682 H 2010 2007 3 4.341,04
Transbordo Cana Pic. 5682 H 2011 2007 4 17.847,77
Transbordo Cana Pic. 5682 H 2012 2007 5 1.219,68
Transbordo Cana Pic. 5682 H 2013 2007 6 7.386,34
Transbordo Cana Pic. 5683 H 2008 2007 1 4.871,10
Transbordo Cana Pic. 5683 H 2009 2007 2 11.913,15
Transbordo Cana Pic. 5683 H 2010 2007 3 9.030,16
Transbordo Cana Pic. 5683 H 2011 2007 4 21.883,79
Transbordo Cana Pic. 5683 H 2012 2007 5 30.111,72
Transbordo Cana Pic. 5683 H 2013 2007 6 14.892,87
Transbordo Cana Pic. 5687 H 2008 2007 1 1.671,13
Transbordo Cana Pic. 5687 H 2009 2007 2 3.068,54
Transbordo Cana Pic. 5687 H 2010 2007 3 10.736,11
Transbordo Cana Pic. 5687 H 2011 2007 4 28.565,92
Transbordo Cana Pic. 5687 H 2012 2007 5 8.687,25
Transbordo Cana Pic. 5687 H 2013 2007 6 5.776,82
Transbordo Cana Pic. 5688 H 2008 2007 1 2.397,12
Transbordo Cana Pic. 5688 H 2009 2007 2 6.989,42
Transbordo Cana Pic. 5688 H 2010 2007 3 11.633,71
Transbordo Cana Pic. 5688 H 2011 2007 4 7.255,78
Transbordo Cana Pic. 5688 H 2012 2007 5 7.920,34
Transbordo Cana Pic. 5688 H 2013 2007 6 15.372,41
105
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5689 H 2008 2007 1 2.020,40
Transbordo Cana Pic. 5689 H 2009 2007 2 9.900,58
Transbordo Cana Pic. 5689 H 2010 2007 3 4.273,18
Transbordo Cana Pic. 5689 H 2011 2007 4 14.737,52
Transbordo Cana Pic. 5689 H 2012 2007 5 12.850,91
Transbordo Cana Pic. 5689 H 2013 2007 6 14.449,56
Transbordo Cana Pic. 5707 I 2008 2008 1 1.419,06
Transbordo Cana Pic. 5707 I 2009 2008 2 698,45
Transbordo Cana Pic. 5707 I 2010 2008 3 2.042,41
Transbordo Cana Pic. 5707 I 2011 2008 4 3.724,81
Transbordo Cana Pic. 5707 I 2012 2008 5 156,93
Transbordo Cana Pic. 5707 I 2013 2008 6 134,33
Transbordo Cana Pic. 5708 I 2008 2008 1 176,60
Transbordo Cana Pic. 5708 I 2009 2008 2 1.563,39
Transbordo Cana Pic. 5708 I 2010 2008 3 10.793,14
Transbordo Cana Pic. 5708 I 2011 2008 4 8.179,24
Transbordo Cana Pic. 5708 I 2012 2008 5 239,03
Transbordo Cana Pic. 5708 I 2013 2008 6 3.872,99
Transbordo Cana Pic. 5709 I 2009 2008 1 3.890,44
Transbordo Cana Pic. 5709 I 2010 2008 2 4.965,11
Transbordo Cana Pic. 5709 I 2011 2008 3 3.218,92
Transbordo Cana Pic. 5709 I 2012 2008 4 607,68
Transbordo Cana Pic. 5709 I 2013 2008 5 693,80
Transbordo Cana Pic. 5712 I 2008 2008 1 581,24
Transbordo Cana Pic. 5712 I 2009 2008 2 1.099,05
Transbordo Cana Pic. 5712 I 2010 2008 3 22.599,87
Transbordo Cana Pic. 5712 I 2011 2008 4 8.096,28
Transbordo Cana Pic. 5712 I 2012 2008 5 291,22
Transbordo Cana Pic. 5712 I 2013 2008 6 3.969,55
Transbordo Cana Pic. 5717 J 2009 2008 1 10.384,98
Transbordo Cana Pic. 5717 J 2010 2008 2 10.843,76
Transbordo Cana Pic. 5717 J 2011 2008 3 27.055,65
Transbordo Cana Pic. 5717 J 2012 2008 4 12.909,53
Transbordo Cana Pic. 5717 J 2013 2008 5 8.519,94
Transbordo Cana Pic. 5718 J 2009 2008 1 3.652,16
Transbordo Cana Pic. 5718 J 2010 2008 2 8.804,21
Transbordo Cana Pic. 5718 J 2011 2008 3 10.152,30
Transbordo Cana Pic. 5718 J 2012 2008 4 15.183,80
Transbordo Cana Pic. 5718 J 2013 2008 5 3.712,41
Transbordo Cana Pic. 5719 J 2009 2008 1 777,74
Transbordo Cana Pic. 5719 J 2010 2008 2 30.067,93
Transbordo Cana Pic. 5719 J 2011 2008 3 23.180,68
Transbordo Cana Pic. 5719 J 2012 2008 4 3.828,81
Transbordo Cana Pic. 5719 J 2013 2008 5 19.220,43
106
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5720 J 2009 2008 1 1.218,40
Transbordo Cana Pic. 5720 J 2010 2008 2 9.270,75
Transbordo Cana Pic. 5720 J 2011 2008 3 16.703,56
Transbordo Cana Pic. 5720 J 2012 2008 4 10.184,86
Transbordo Cana Pic. 5720 J 2013 2008 5 17.591,76
Transbordo Cana Pic. 5721 J 2009 2008 1 2.365,44
Transbordo Cana Pic. 5721 J 2010 2008 2 6.666,31
Transbordo Cana Pic. 5721 J 2011 2008 3 7.576,85
Transbordo Cana Pic. 5721 J 2012 2008 4 13.627,79
Transbordo Cana Pic. 5721 J 2013 2008 5 33.223,90
Transbordo Cana Pic. 5722 J 2009 2008 1 1.319,96
Transbordo Cana Pic. 5722 J 2010 2008 2 9.729,17
Transbordo Cana Pic. 5722 J 2011 2008 3 6.535,89
Transbordo Cana Pic. 5722 J 2012 2008 4 5.710,88
Transbordo Cana Pic. 5722 J 2013 2008 5 37.661,13
Transbordo Cana Pic. 5723 J 2009 2008 1 9.525,79
Transbordo Cana Pic. 5723 J 2010 2008 2 12.541,00
Transbordo Cana Pic. 5723 J 2011 2008 3 22.315,06
Transbordo Cana Pic. 5723 J 2012 2008 4 11.988,28
Transbordo Cana Pic. 5723 J 2013 2008 5 30.575,69
Transbordo Cana Pic. 5724 J 2009 2008 1 987,35
Transbordo Cana Pic. 5724 J 2010 2008 2 9.257,62
Transbordo Cana Pic. 5724 J 2011 2008 3 13.346,06
Transbordo Cana Pic. 5724 J 2012 2008 4 10.114,31
Transbordo Cana Pic. 5724 J 2013 2008 5 23.679,41
Transbordo Cana Pic. 5729 J 2009 2009 1 7.168,15
Transbordo Cana Pic. 5729 J 2010 2009 2 5.582,07
Transbordo Cana Pic. 5729 J 2011 2009 3 5.494,78
Transbordo Cana Pic. 5729 J 2012 2009 4 5.839,77
Transbordo Cana Pic. 5729 J 2013 2009 5 23.000,20
Transbordo Cana Pic. 5730 J 2009 2009 1 745,23
Transbordo Cana Pic. 5730 J 2010 2009 2 11.673,39
Transbordo Cana Pic. 5730 J 2011 2009 3 11.464,80
Transbordo Cana Pic. 5730 J 2012 2009 4 7.308,19
Transbordo Cana Pic. 5730 J 2013 2009 5 22.597,94
Transbordo Cana Pic. 5731 J 2009 2009 1 1.213,70
Transbordo Cana Pic. 5731 J 2010 2009 2 2.808,56
Transbordo Cana Pic. 5731 J 2011 2009 3 7.140,28
Transbordo Cana Pic. 5731 J 2012 2009 4 12.732,95
Transbordo Cana Pic. 5731 J 2013 2009 5 15.715,07
Transbordo Cana Pic. 5732 J 2009 2009 1 734,09
Transbordo Cana Pic. 5732 J 2010 2009 2 8.485,01
Transbordo Cana Pic. 5732 J 2011 2009 3 11.240,88
Transbordo Cana Pic. 5732 J 2012 2009 4 8.509,41
107
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5732 J 2013 2009 5 11.441,65
Transbordo Cana Pic. 5733 J 2009 2009 1 2.342,52
Transbordo Cana Pic. 5733 J 2010 2009 2 2.892,77
Transbordo Cana Pic. 5733 J 2011 2009 3 15.436,42
Transbordo Cana Pic. 5733 J 2012 2009 4 10.901,47
Transbordo Cana Pic. 5733 J 2013 2009 5 8.864,86
Transbordo Cana Pic. 5734 J 2009 2009 1 3.153,40
Transbordo Cana Pic. 5734 J 2010 2009 2 2.800,17
Transbordo Cana Pic. 5734 J 2011 2009 3 19.478,05
Transbordo Cana Pic. 5734 J 2012 2009 4 8.598,67
Transbordo Cana Pic. 5734 J 2013 2009 5 13.319,60
Transbordo Cana Pic. 5735 J 2009 2009 1 1.538,38
Transbordo Cana Pic. 5735 J 2010 2009 2 6.196,68
Transbordo Cana Pic. 5735 J 2011 2009 3 11.723,82
Transbordo Cana Pic. 5735 J 2012 2009 4 11.201,61
Transbordo Cana Pic. 5735 J 2013 2009 5 34.199,40
Transbordo Cana Pic. 5736 J 2009 2009 1 2.054,69
Transbordo Cana Pic. 5736 J 2010 2009 2 2.916,33
Transbordo Cana Pic. 5736 J 2011 2009 3 11.225,31
Transbordo Cana Pic. 5736 J 2012 2009 4 8.773,16
Transbordo Cana Pic. 5736 J 2013 2009 5 5.554,55
Transbordo Cana Pic. 5737 J 2009 2009 1 524,98
Transbordo Cana Pic. 5737 J 2010 2009 2 7.032,98
Transbordo Cana Pic. 5737 J 2011 2009 3 2.738,01
Transbordo Cana Pic. 5737 J 2012 2009 4 20.119,51
Transbordo Cana Pic. 5737 J 2013 2009 5 6.436,73
Transbordo Cana Pic. 5738 J 2009 2009 1 816,22
Transbordo Cana Pic. 5738 J 2010 2009 2 2.063,63
Transbordo Cana Pic. 5738 J 2011 2009 3 11.189,86
Transbordo Cana Pic. 5738 J 2012 2009 4 11.545,85
Transbordo Cana Pic. 5738 J 2013 2009 5 4.359,36
Transbordo Cana Pic. 5739 J 2009 2009 1 2.006,85
Transbordo Cana Pic. 5739 J 2010 2009 2 3.108,05
Transbordo Cana Pic. 5739 J 2011 2009 3 7.140,64
Transbordo Cana Pic. 5739 J 2012 2009 4 41.605,24
Transbordo Cana Pic. 5739 J 2013 2009 5 26.015,39
Transbordo Cana Pic. 5740 J 2009 2009 1 5.267,51
Transbordo Cana Pic. 5740 J 2010 2009 2 9.337,29
Transbordo Cana Pic. 5740 J 2011 2009 3 2.405,29
Transbordo Cana Pic. 5740 J 2012 2009 4 16.173,59
Transbordo Cana Pic. 5740 J 2013 2009 5 31.731,53
Transbordo Cana Pic. 5741 J 2009 2009 1 1.959,70
Transbordo Cana Pic. 5741 J 2010 2009 2 6.664,02
Transbordo Cana Pic. 5741 J 2011 2009 3 6.314,23
108
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5741 J 2012 2009 4 4.758,17
Transbordo Cana Pic. 5741 J 2013 2009 5 10.417,37
Transbordo Cana Pic. 5742 J 2009 2009 1 408,67
Transbordo Cana Pic. 5742 J 2010 2009 2 6.919,37
Transbordo Cana Pic. 5742 J 2011 2009 3 6.266,30
Transbordo Cana Pic. 5742 J 2012 2009 4 4.844,78
Transbordo Cana Pic. 5742 J 2013 2009 5 5.872,87
Transbordo Cana Pic. 5743 J 2009 2009 1 6.916,29
Transbordo Cana Pic. 5743 J 2010 2009 2 2.338,68
Transbordo Cana Pic. 5743 J 2011 2009 3 5.706,34
Transbordo Cana Pic. 5743 J 2012 2009 4 8.665,21
Transbordo Cana Pic. 5743 J 2013 2009 5 10.862,78
Transbordo Cana Pic. 5744 J 2009 2009 1 1.302,08
Transbordo Cana Pic. 5744 J 2010 2009 2 9.059,78
Transbordo Cana Pic. 5744 J 2011 2009 3 4.173,95
Transbordo Cana Pic. 5744 J 2012 2009 4 6.972,29
Transbordo Cana Pic. 5744 J 2013 2009 5 28.083,49
Transbordo Cana Pic. 5745 J 2009 2009 1 3.330,91
Transbordo Cana Pic. 5745 J 2010 2009 2 3.327,99
Transbordo Cana Pic. 5745 J 2011 2009 3 12.006,97
Transbordo Cana Pic. 5745 J 2012 2009 4 8.413,36
Transbordo Cana Pic. 5745 J 2013 2009 5 23.740,46
Transbordo Cana Pic. 5746 J 2009 2009 1 1.043,76
Transbordo Cana Pic. 5746 J 2010 2009 2 516,64
Transbordo Cana Pic. 5746 J 2011 2009 3 1.792,45
Transbordo Cana Pic. 5746 J 2012 2009 4 26.418,88
Transbordo Cana Pic. 5746 J 2013 2009 5 10.318,41
Transbordo Cana Pic. 5747 J 2009 2009 1 169,66
Transbordo Cana Pic. 5747 J 2010 2009 2 2.311,91
Transbordo Cana Pic. 5747 J 2011 2009 3 7.535,66
Transbordo Cana Pic. 5747 J 2012 2009 4 9.655,78
Transbordo Cana Pic. 5747 J 2013 2009 5 19.708,13
Transbordo Cana Pic. 5748 J 2009 2009 1 827,43
Transbordo Cana Pic. 5748 J 2010 2009 2 16.635,99
Transbordo Cana Pic. 5748 J 2011 2009 3 3.276,78
Transbordo Cana Pic. 5748 J 2012 2009 4 7.203,08
Transbordo Cana Pic. 5748 J 2013 2009 5 36.004,95
Transbordo Cana Pic. 5749 J 2009 2009 1 746,73
Transbordo Cana Pic. 5749 J 2010 2009 2 6.730,09
Transbordo Cana Pic. 5749 J 2011 2009 3 12.832,62
Transbordo Cana Pic. 5749 J 2012 2009 4 20.266,16
Transbordo Cana Pic. 5749 J 2013 2009 5 18.092,70
Transbordo Cana Pic. 5750 J 2009 2009 1 807,66
Transbordo Cana Pic. 5750 J 2010 2009 2 3.488,35
109
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5750 J 2011 2009 3 11.060,59
Transbordo Cana Pic. 5750 J 2012 2009 4 11.561,93
Transbordo Cana Pic. 5750 J 2013 2009 5 11.418,71
Transbordo Cana Pic. 5751 J 2009 2009 1 1.025,58
Transbordo Cana Pic. 5751 J 2010 2009 2 2.719,35
Transbordo Cana Pic. 5751 J 2011 2009 3 21.863,13
Transbordo Cana Pic. 5751 J 2012 2009 4 5.727,82
Transbordo Cana Pic. 5751 J 2013 2009 5 6.666,10
Transbordo Cana Pic. 5752 J 2009 2009 1 530,80
Transbordo Cana Pic. 5752 J 2010 2009 2 4.147,28
Transbordo Cana Pic. 5752 J 2011 2009 3 24.659,79
Transbordo Cana Pic. 5752 J 2012 2009 4 8.154,32
Transbordo Cana Pic. 5752 J 2013 2009 5 11.070,94
Transbordo Cana Pic. 5753 J 2009 2009 1 624,57
Transbordo Cana Pic. 5753 J 2010 2009 2 8.825,93
Transbordo Cana Pic. 5753 J 2011 2009 3 14.819,38
Transbordo Cana Pic. 5753 J 2012 2009 4 9.462,97
Transbordo Cana Pic. 5753 J 2013 2009 5 15.565,76
Transbordo Cana Pic. 5754 J 2009 2009 1 510,34
Transbordo Cana Pic. 5754 J 2010 2009 2 11.498,46
Transbordo Cana Pic. 5754 J 2011 2009 3 2.147,15
Transbordo Cana Pic. 5754 J 2012 2009 4 7.671,89
Transbordo Cana Pic. 5754 J 2013 2009 5 4.690,62
Transbordo Cana Pic. 5755 J 2009 2009 1 196,44
Transbordo Cana Pic. 5755 J 2010 2009 2 14.489,14
Transbordo Cana Pic. 5755 J 2011 2009 3 5.698,72
Transbordo Cana Pic. 5755 J 2012 2009 4 9.041,73
Transbordo Cana Pic. 5755 J 2013 2009 5 8.654,95
Transbordo Cana Pic. 5756 J 2010 2009 1 9.321,18
Transbordo Cana Pic. 5756 J 2011 2009 2 17.547,54
Transbordo Cana Pic. 5756 J 2012 2009 3 2.570,75
Transbordo Cana Pic. 5756 J 2013 2009 4 9.507,20
Transbordo Cana Pic. 5766 J 2010 2010 1 844,61
Transbordo Cana Pic. 5766 J 2011 2010 2 14.429,75
Transbordo Cana Pic. 5766 J 2012 2010 3 8.322,91
Transbordo Cana Pic. 5766 J 2013 2010 4 3.602,82
Transbordo Cana Pic. 5767 J 2010 2010 1 1.553,61
Transbordo Cana Pic. 5767 J 2011 2010 2 5.229,07
Transbordo Cana Pic. 5767 J 2012 2010 3 18.597,19
Transbordo Cana Pic. 5767 J 2013 2010 4 4.703,36
Transbordo Cana Pic. 5768 J 2010 2010 1 1.693,66
Transbordo Cana Pic. 5768 J 2011 2010 2 1.453,76
Transbordo Cana Pic. 5768 J 2012 2010 3 16.984,28
Transbordo Cana Pic. 5768 J 2013 2010 4 2.628,87
110
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5769 J 2010 2010 1 1.845,53
Transbordo Cana Pic. 5769 J 2011 2010 2 1.543,14
Transbordo Cana Pic. 5769 J 2012 2010 3 6.581,96
Transbordo Cana Pic. 5769 J 2013 2010 4 8.780,86
Transbordo Cana Pic. 5770 J 2010 2010 1 1.937,11
Transbordo Cana Pic. 5770 J 2011 2010 2 20.410,89
Transbordo Cana Pic. 5770 J 2012 2010 3 10.588,19
Transbordo Cana Pic. 5770 J 2013 2010 4 2.306,87
Transbordo Cana Pic. 5771 J 2010 2010 1 4.026,55
Transbordo Cana Pic. 5771 J 2011 2010 2 2.603,10
Transbordo Cana Pic. 5771 J 2012 2010 3 6.668,55
Transbordo Cana Pic. 5771 J 2013 2010 4 4.710,23
Transbordo Cana Pic. 5772 J 2010 2010 1 3.386,05
Transbordo Cana Pic. 5772 J 2011 2010 2 24.784,99
Transbordo Cana Pic. 5772 J 2012 2010 3 10.150,24
Transbordo Cana Pic. 5772 J 2013 2010 4 14.840,91
Transbordo Cana Pic. 5773 J 2010 2010 1 3.474,59
Transbordo Cana Pic. 5773 J 2011 2010 2 13.416,01
Transbordo Cana Pic. 5773 J 2012 2010 3 4.894,27
Transbordo Cana Pic. 5773 J 2013 2010 4 6.164,77
Transbordo Cana Pic. 5774 J 2010 2010 1 2.777,22
Transbordo Cana Pic. 5774 J 2011 2010 2 7.043,56
Transbordo Cana Pic. 5774 J 2012 2010 3 4.377,10
Transbordo Cana Pic. 5774 J 2013 2010 4 13.828,41
Transbordo Cana Pic. 5775 J 2010 2010 1 1.262,94
Transbordo Cana Pic. 5775 J 2011 2010 2 6.136,26
Transbordo Cana Pic. 5775 J 2012 2010 3 10.223,20
Transbordo Cana Pic. 5775 J 2013 2010 4 1.838,43
Transbordo Cana Pic. 5776 J 2010 2010 1 5.350,02
Transbordo Cana Pic. 5776 J 2011 2010 2 5.311,82
Transbordo Cana Pic. 5776 J 2012 2010 3 11.544,61
Transbordo Cana Pic. 5776 J 2013 2010 4 11.914,76
Transbordo Cana Pic. 5777 J 2011 2010 1 2.148,39
Transbordo Cana Pic. 5777 J 2012 2010 2 9.143,33
Transbordo Cana Pic. 5777 J 2013 2010 3 32.720,56
Transbordo Cana Pic. 5778 J 2010 2010 1 957,37
Transbordo Cana Pic. 5778 J 2011 2010 2 1.823,70
Transbordo Cana Pic. 5778 J 2012 2010 3 7.165,61
Transbordo Cana Pic. 5778 J 2013 2010 4 9.377,14
Transbordo Cana Pic. 5779 J 2010 2010 1 663,96
Transbordo Cana Pic. 5779 J 2011 2010 2 1.291,85
Transbordo Cana Pic. 5779 J 2012 2010 3 31.144,86
Transbordo Cana Pic. 5779 J 2013 2010 4 20.168,17
Transbordo Cana Pic. 5780 J 2010 2010 1 629,18
111
CLASSE OPERACIONAL
FROTA MODELO ANO
CUSTO ANO FABR. VIDA ACUM. CRM
Transbordo Cana Pic. 5780 J 2011 2010 2 1.598,35
Transbordo Cana Pic. 5780 J 2012 2010 3 27.252,19
Transbordo Cana Pic. 5780 J 2013 2010 4 4.375,25
Transbordo Cana Pic. 5781 J 2010 2010 1 421,33
Transbordo Cana Pic. 5781 J 2011 2010 2 3.901,05
Transbordo Cana Pic. 5781 J 2012 2010 3 6.475,51
Transbordo Cana Pic. 5781 J 2013 2010 4 3.482,59
Transbordo Cana Pic. 5782 J 2010 2010 1 395,80
Transbordo Cana Pic. 5782 J 2011 2010 2 3.335,05
Transbordo Cana Pic. 5782 J 2012 2010 3 6.082,75
Transbordo Cana Pic. 5782 J 2013 2010 4 2.298,10
Transbordo Cana Pic. 5783 J 2010 2010 1 2.079,68
Transbordo Cana Pic. 5783 J 2011 2010 2 2.086,18
Transbordo Cana Pic. 5783 J 2012 2010 3 10.256,06
Transbordo Cana Pic. 5783 J 2013 2010 4 5.386,08
Transbordo Cana Pic. 5784 J 2010 2010 1 431,26
Transbordo Cana Pic. 5784 J 2011 2010 2 525,21
Transbordo Cana Pic. 5784 J 2012 2010 3 6.168,57
Transbordo Cana Pic. 5784 J 2013 2010 4 3.025,59
Transbordo Cana Pic. 5808 K 2012 2011 1 10.203,19
Transbordo Cana Pic. 5808 K 2013 2011 2 15.315,57
Transbordo Cana Pic. 5853 L 2009 2009 1 9.802,63
Transbordo Cana Pic. 5853 L 2010 2009 2 19.028,53
Transbordo Cana Pic. 5853 L 2011 2009 3 24.838,83
Transbordo Cana Pic. 5853 L 2012 2009 4 24.611,76
Transbordo Cana Pic. 5853 L 2013 2009 5 9.981,27