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CONCEITO E ORIGEM
24/05/2012 Gestão de Custos e Controladoria
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• Antes da Revolução Industrial: Contabilidade Financeira
Praticamente não existia, já que as operações se resumiam basicamente à comercialização de mercadorias, e os estoques eram registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.
Clássica disposição:
Ei + C – Ef = Custo das Mercadoria Vendidas
Origem:
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Origem: Demonstrações Financeiras
Estoques
Mercadorias
(Qtde x $ compras)
Balanço Patrimonial
(+) Receitas
(=) Resultado
(-) Despesas
(-) Custos
Demonstração de
Resultado do Exercício
Despesas Adm., de
vendas e financeiras
Compras
EMPRESA COMERCIAL – Antes da Rev. Industrial
Avaliação
dos
estoques
(Qtde x
Valor)
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• Após a Revolução Industrial:
Contabilidade Custos
Registrar os custos que capacitavam o
administrador a avaliar estoque,
determinar mais corretamente resultados
e levantar balanço.
Origem:
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Origem: Demonstrações Financeiras
Compras
(+)
Fatores de Produção
Estoques
Materiais-Primas
Produtos em Elaboração
Produtos Acabados
Balanço Patrimonial
(+) Receitas
(=) Resultado
(-) Despesas
(-) Custos
Demonstração de
Resultado do Exercício
Despesas Adm., de vendas
e Financeiras
Empresa Industrial – após a Rev. Industrial
Avaliação
dos
estoques
(Compras +
Fatores de
Produção
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• Globalização: Contabilidade Gerencial
Nível de competitividade dos mercados
cada vez mais acirrado, forçando as
empresas a reduzirem seus custos.
As empresas perceberam, rapidamente,
que precisam atualizar seus conceitos de
produção e também de distribuição.
Atualmente...
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• Qualquer empreendimento econômico
apresenta dois objetivos fundamentais:
Crescimento do seu Patrimônio Líquido:
Capacidade de arcar com os compromissos
assumidos:
Sobrevivência e Crescimento: Objetivos
fundamentais
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Liquidez e Rentabilidade:
Balanço
Patrimonial
Ativo Passivo
Patrimônio
Líquido
(+) Receitas
(=) Resultado (Lucro)
(-) Despesas
(-) Custos
Demonstração de
Resultado do Exercício
AC
Caixa/Bancos
PC
Fornecedore/outras
C. Pagar
Liquidez
AC(-)PC
Rentabilidade
Estoques
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Sobrevivência e Crescimento: 3 funções
básicas das empresas
Planejamento:
- Estimativa das quantidades vendidas e providências para que estas quantidades
sejam produzidas.
-Emissão de ordens para programar e movimentar os setores de produção,
manutenção, compras e outros.
- Orçamento Operacional, Financeiro e de Capital
Execução:
- Uma vez que todas as atividades da empresa tenham sido planejadas, cabe
colocá-las em andamento.
- A função execução caracteriza-se pela otimização dos fluxo de produção e de
custeio, o que se reflete na eliminação de perdas, desperdício e ociosidade
Controle: - Constitui no monitoramento da execução das atividades
- Deve ser analisada a apuração dos desvios entre o que deveria ser atingido e o
que realmente ocorreu, ou seja, a identificação das variações entre o previsto e o
realizado.
Orç
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Cu
sto
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• Informações sobre rentabilidade e
desempenho de diversas atividades da
entidade;
• Auxílio no planejamento, controle e
desenvolvimento das operações;
• Informações para a tomada de decisões
Então, por quê estudar custos?
Princípios Básicos da
Contabilidade de Custos
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• Na empresa comercial:
O valor do estoque corresponde ao valor das compras na empresa comercial.
• Na indústria:
O valor do estoque passa a compor também os valores dos fatores de produção utilizados para sua obtenção, deixando-se de atribuir aqueles que na empresa comercial já eram considerados como despesa: de vendas, financeira e administrativas.
Princípios Básicos da Contabilidade de
Custos:
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Princípios Básicos da Contabilidade de
Custos:
Compras
(+)
Fatores de produção
Estoques:
Materiais-Primas
Produtos em Elaboração
Produtos Acabados
Balanço Patrimonial
(Indústria)
(+) Receitas
(=) Resultado
(-) Despesas
(-) Custos
Demonstração de
Resultado do Exercício
Despesas Adm., de
vendas e Financeiras
Balanço Patrimonial
(Comércio)
Estoques:
Mercadorias
(Qtde x $ compras)
Despesas Adm., de
vendas e Financeiras
Compras
COMPARAÇÃO
Terminologia
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Quando se aprofunda os estudos sobre o gerenciamento empresarial, deve ser feita uma distição criteriosa sobre os termos usados.
• A “família” Gasto: Sacríficio Financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer.
Terminologia:
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• Investimentos: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos.
Exemplos:
- Compra de matéria-prima
- Aquisição de um equipamento
Como o investimento (aquisição de equipamento) impacta o custo do produto?
“Depreciação”
Terminologia:
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• Custo: Gasto relativo a bem ou serviço
utilizado na produção de outros bens ou
serviços.
Exemplo:
- Consumo de matéria-prima na produção
Terminologia:
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• Despesa: Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas.
• E o caso da matéria-prima?
Terminologia:
Investimento Custo Despesa
Compra MP Consumo MP Venda Produto
CPV e CMV não são, tecnicamente, termos
rigorosamente corretos. MARTINS, Eliseu (1996, p.25)
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• Desembolso: Pagamento resultante da
aquisição do bem ou serviço.
Exemplo:
- Pagamento da compra de matéria-prima
Terminologia:
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• Perda: Bem ou serviço consumidos de
forma anormal e involuntária.
Exemplos:
- Gasto com mão-de-obra durante greve.
Terminologia:
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• Separação entre Custo x Despesa:
Teoricamente, a separação é fácil: os
gastos relativos a produção são custos, e
os relativos à administração, às vendas e
a gastos financeiros são despesas:
Terminologia:
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Separando os gastos:
Custos Despesas
Estoque de
produtos
elaborados
Consumo
associado
ao período
Investimentos
Gastos
Balanço Patrimonial Demonstrativo de
Resultado do Exercício
Consumo associado
à elaboração do
produto ou serviço
Perda
normal Perda
Anormal venda
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1) A aquisição de matérias-primas e de
componentes de fabricação são:
A) Custo
B) Investimentos
C) Despesas
D) “A” e “C” estão corretas
Exercício de Fixação:
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2) É correto afirmar que custo pode ser definido como:
A) Todo e qualquer gasto incorrido pelo empreendimento
B) Todos os gastos incorridos na administração
C) Todos os gastos necessários à obtenção de um bem ou serviço
D) Todos os gastos incorridos na ampliação de um depósito para matérias-primas
Exercício de Fixação:
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3) Contêm somente despesas:
A) Publicidade, iluminação da loja, depreciação de
máquinas fabris
B) Salário do diretor de marketing, juros de
financiamentos e fretes de produtos acabados
C) Aluguéis da fábrica, consumo de energia da
contabilidade e fretes de compras de matérias-
primas
D) Seguros do estoque de produtos acabados,
juros bancários e imposto predial da fábrica
Exercício de Fixação:
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4) Uma determinada matéria-prima sofre, por
sua natureza física, evaporação de 10%
do seu volume. O volume evaporado é
considerado:
A) Perda
B) Investimentos
C) Despesa
D) Custo
Exercício de Fixação:
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5) Uma empresa se propõe a entregar seus
produtos ao cliente. Com isto gasta 2%
de suas vendas com frete. O frete é:
A) Custo
B) Perda
C) Despesa
D) Investimento
Exercício de Fixação:
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6) Contêm somente custos:
A) Salário do pessoal que opera máquinas e
salário do motorista de entregas de produtos acabados
B) Salário do supervisor da fábrica e seguros do estoque de produtos acabados
C) Salário dos operadores de produção e depreciação das máquinas da produção
D) Salário do pessoal do almoxarifado e salário do motorista da diretoria
Exercício de Fixação:
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7) Foram produzidos certos bens sujeitos ao controle governamental. Um lote foi recusado e não poderá ser vendido. O lote é:
A) Um desperdício de recursos a ser computado
no custo dos demais produtos.
B) Uma despesa a ser computada no resultado
C) Um custo de produção
D) Uma perda, a ser computada no resultado
Exercício de Fixação:
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8) Os gastos com inspeção de matérias-
primas no ato da aquisição e a
manipulação de matérias-primas no
depósito devem ser considerados:
A) Custo e despesa, respectivamente
B) Despesa e custo, respectivamente
C) Custo e custo, respectivamente
D) Despesa e despesa, respectivamente
Exercício de Fixação:
Classificação dos Custos
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Os custos podem ser classificados da
seguinte forma:
Em relação aos Produtos:
• Diretos ou primários: São aqueles
diretamente incluídos no cálculo dos
produtos.
Exemplos: Aço para fabricar chapas,
salários dos operários.
Em relação ao produtos:
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• Indiretos: Necessitam de algum critério de
rateio para serem atribuídos aos produtos.
Exemplos: Seguros e aluguéis da fábrica,
supervisão de diversas linhas de produção.
Em relação aos produtos:
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Em relação ao volume de produção:
• Fixos: Não variam, qualquer que seja o
volume de produção. Existem mesmo que
não haja produção.
Exemplos: Seguros e aluguéis da fábrica.
Em relação ao volume de produção:
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Custos fixos:
Representação Gráfica:
Valor
Qtde
Produzida
Aluguel
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• Variáveis: Varia em relação ao volume de
produção. Quanto maior a produção,
maiores os custos variáveis.
Exemplos: Matérias-primas
Em relação ao volume de produção:
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Custos variáveis:
Representação Gráfica:
Valor
Qtde
Produzida
Matéria-prima
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Unitariamente…
• Os custos fixos são variáveis, em função
das economias de escala.
• Os custos variáveis são, genericamente,
tratados como fixo.
Características interessantes:
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• Semifixos: São fixos em determinados
patamares, passando a ser variáveis
quando esse patamar for excedido.
Exemplos: Energia elétrica (demanda
contratada)
Outras classificações dos Custos:
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Custos semifixos:
Representação Gráfica:
Valor
Qtde
Produzida
Energia
elétrica
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• Semivariáveis: São os custos variáveis que
não acompanham linearmente a variação de
produção, mas aos saltos, mantendo-se
fixos dentro de certos limites.
Exemplos: salários de supervisão de
produção (nº funcionários sob supervisão)
Outras classificação dos Custos:
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Custos semivariáveis:
Representação Gráfica:
Valor
Qtde
Produzida
Supervisão
de produção
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Custo total: CT = CF+CV ou CD+CIF
Representação Gráfica:
Valor
Qtde
Produzida
CT
CV
CF
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Outras classificação dos Custos:
MD Matéria-Prima
Embalagem
MOD Mensurada e
identificada
de forma direta
CIF Custos que não
são
MD nem MOD
Despesas Gastos não
associados
à produção
Custo primário ou direto
Custo de transformação
Custo total, contábil ou fabril
Gastos totais
MD Matéria-Prima
Embalagem
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Outras classificação dos Custos:
MD Matéria-Prima
Embalagem
MOD Mensurada e
identificada
de forma direta
CIF Custos que não
são
MD nem MOD
Despesas Gastos não
associados
à produção
Custo primário ou direto
Custo de transformação
Custo total, contábil ou fabril
Gastos totais
MD Matéria-Prima
Embalagem
Elementos do custo
Material Direto
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O material direto (MD) é formado pelas
matérias-primas, embalagens, componentes
adquiridos prontos e outros materiais
utilizados no processo de fabricação, que
podem ser associados diretamente aos
produtos.
Material direto, o que é?
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Costuma envolver problemas relacionados a
dois campos:
1) Avaliação: qual o montante a atribuir quando
várias unidades são compradas por preços
diferentes.
2) Controle: controle para atender a
necessidade física da produção. Otimizar o
manuseio e redução de perdas.
Gestão dos materiais diretos:
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Os estoques são bens que ficam
armazenados na empresa pelo fato de não
terem sido utilizados (no caso de materiais)
ou comercializados (no caso de produtos
acabados).
Os estoques representam um dos ativos
mais importantes da empresa, por sua
contribuição à obtenção dos lucros.
Estoques:
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Quais os objetivos:
- Obtenção do custo unitário de cada
material;
- Atender a necessidade física da produção;
- E por último, otimizar o manuseio e
redução de perdas e desperdícios.
Controle dos estoques:
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- Descontos financeiros;
- Impostos recuperáveis
O que NÃO compõem o custo do material:
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Podem ser de duas formas:
- Método contínuo (ou permanente): a
movimentação física será acompanhada
pela escrituração contábil: as entradas,
modificações e as saídas recebem os
respectivos registros.
Avaliação de estoques:
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- Método periódico: a apuração é feita de tempos em tempos, mediante o levantamento do inventário, pela aplicação da fórmula:
Consumo = Estoque inicial + compras - Estoque final
Avaliação de estoques:
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Há dois aspectos a serem considerados relativamente aos materiais:
- Como avaliá-los nas entradas (que ocorrem de forma contínua): Custo histórico
- E nas saídas? Quais valores lhes serão atribuidos?
PEPS, UEPS e Custo Médio.
Avaliação de estoques:
UEPS não é aceito pela RECEITA FEDERAL
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Transferência de custos na indústria:
Materiais Diretos
Compras
(+) Ei
(-) Ef
(=) Custo MD
800
200
(150)
850
Produtos em Processo
Custo
com MD
(+) Ei
(-) Ef
(=) Custo dos
produtos em
processo
850
300
(350)
1.950
Custo de
transformação 1.150
Produtos Acabados
Custo dos
produtos em
processo
(+) Ei
(-) Ef
(=) CPV
1.950
600
(300)
2.250
Mão-de-Obra Direta
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A MOD refere-se a todo o pessoal que está
intimamente ligado com os produtos
fabricados pela empresa, manuseando-os.
Conceito:
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O custo da Mão-de-obra compreende:
• Remunerações
• Encargos trabalhistas e Sociais
• Benefícios aos empregados
Composição do custo da Mão-de-Obra :
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A utilização de mão-de-obra aplicada na
produção deve ser controlada e mensurada
através de “apontamentos” das horas
consumidas na fabricação do produto.
• Cálculo:
Suponha um sálario de $ 4,50/hora.
Cálculo da Mão-de-Obra :
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Tempo de trabalho: 220 horas/30dias =
7,333333 horas/dia.
Nº total de dias do ano: 365 dias
(-) DSR (52 dias – 4 dias nas férias): (48)
(-) Férias: (30)
(-) Feriados oficiais (média): (12)
(=) Nº dias disponíveis = 275
Cálculo da Mão-de-Obra Direta:
275 dias x 7,333333= 2.016,67 horas/ ano
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- Salários……………2.016,67 horas x $4,50 = 9.075,02
- DSR……………….48 dias x 7,333333 x $4,50 = 1.584,00
- Férias…………….. 220 horas x $4,50 = 990,00
- 1/3 Férias………… 1/3 de 990,00 = 330,00
- Feriados…………. 12 dias x 7,333333 x $4,50 = 396,00
- 13º Salário………. 220 horas x $4,50 = 990,00
Soma das remunerações: 13.365,02
Encargos trabalhistas e sociais ( FGTS/INSS, etc) = 3.715,47 (8%
e 27,8% respectivamente).
Cálculo da Mão-de-Obra Direta:
Custo total: 18.149,69 / 2.016,67 horas = $ 9,0
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A eventual diferença entre o gasto total com
mão-de-obra e mão-de-obra direta alocada
ao produto, representa a ociosidade ou a
perda do trabalho pago, porém não utilizado,
podendo ser agrupado genericamente na
categoria de mão-de-obra indireta.
Mão-de-obra indireta e ociosidade:
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Exemplo:
Salário mensal: $440,00
Regime de trabalho: 220 horas
Apontamento: 100 horas no produto “A” e
110 horas no produto “B”.
Mão-de-obra indireta e ociosidade :
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Esquema :
Ponto: registro do
tempo à disposição
da empresa
Apuração dos
salários a serem
pagos
Apontamento:
Registro do tempo
utilizado na produção
Apuração:
• Custos diretos
• Custos Indiretos
• Perdas
Conciliação Ponto x Apontamento
Custos indiretos de fabricação
-CIF-
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Os CIF são aqueles que servem a produção
de mais de um produto. Portanto, tais custos
não podem ser relacionados com qualquer
produto específico.
Então, como apropriar estes custos aos
produtos?
“RATEIO”
Conceito :
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Nada mais é do que um critério de
proporcionalidade: os custos indiretos serão
distribuídos aos produtos de acordo com
uma proporção.
O problema é a subjetividade!
Coeficientes de rateio:
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Expressão:
Coeficientes de rateio:
CR = Custos Indiretos de Fabricação
Total da base escolhida
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Algumas bases específicas de rateio são:
Bases de rateio:
Material Direto
Depreciações Horas Máquina, Qtes Produzidas
Salário Gerente Produção MOD
Material Indireto
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Depois de estimado os CIF e a base,
podemos aplicar o procedimento de rateio.
Os procedimentos podem ser:
- Direto aos produtos; ou
- Por departamentalização
Bases de rateio:
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Procedimento:
CIF TOTAIS
Pote rústico
Cerâmica
polida
- Direto aos Produtos
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Bases de rateio:
• Bases específicas: Exemplo:
Produtos MD MOD CustoDireto
Pote
rústico 50.000 30.000 80.000
Pote
polido 40.000 20.000 60.000
Total 90.000 50.000 140.000
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CIF:
- Materiais indiretos: $ 20.000
(proporcionalmente aos MD)
- Salário do gerente de produção:
$ 10.000 (proporcionalmente à MOD)
Bases de rateio:
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Bases de rateio:
• Bases comuns:
Algumas bases comuns mais usadas são:
-Proporcional ao consumo de Matéria-
prima
- Proporcional aos custos com MD
- Proporcional ao valor de MOD
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Comparando Base comum x Específica:
• Base comum – MOD
Produtos MD MOD CustoDireto
Pote
rústico
50.000 30.000 80.000
Pote
polido
40.000 20.000 60.000
Total 90.000 50.000 140.000
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Procedimento:
CIF TOTAIS
Depto Olaria
Depto Forno
Depto
Polimento
- Por departamentalização
Pote rústico
Pote polido
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Departamentalização:
•A departamentalização é o procedimento de
dividir ou segmentar a fábrica. Cada
segmento será conhecido como
departamento ou centro de custo.
• Os gastos de um departamento devem ser
controlados e serem de responsabilidade de
uma pessoa.
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Departamentalização:
• A eficiência na gestão e nos controles dos
custos dependem, basicamente, de dois
fatores:
1)Alguns custos, embora sejam indiretos em
relação aos produtos, são diretos aos
departamentos.
2) Nem todos os produtos passam por todos os
departamentos ou podem passar em
proporções diferentes.
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Departamentos produtivos e auxiliares:
CIF TOTAIS
Controle
Qualidade
Almoxarifado
Pote rústico
Pote polido
Depto Olaria
Depto
Polimento
Depto Forno
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CIF: Exemplo anterior
- Materiais indiretos: $ 20.000 ($10.000/olaria -
$5.000/forno - $5.000/polimento)
- Salário do gerente de produção:
$10.000 ($4.000/olaria - $4.000/forno - $2.000/polimento)
Departamentalização:
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CIF´s predeterminados:
Volume orçado
MD e MOD
orçados com
base no
volume
CIF
predeterminado
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• Cotar preços de pedidos dos clientes
(formação de preço)
• Evitar variações dos custos de período para
período, pelos seguintes motivos:
– Variações nos volumes produzidos
– Custos anormais em determinados períodos
Por quê predeterminar os CIF´s?
24/05/2012 Gestão de Custos e Controladoria
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• A apuração dos custos reais é feita
posteriormente, geralmente no final do
período. Neste momentó, ocorrerá uma
diferença entre os CIF reais e os CIF
predeterminados.
• Estas diferenças serão atribuídas
proporcionalmente ao CPV e aos estoques.
Apuração dos CIF´s reais:
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Cálculo da Taxa predeterminada:
Taxa = CIF estimados
Índice da atividade*
* Hora/homem, Hora/máquina, etc
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Esquema básico da contabilidade de custos:
Custos de
Produção
Indiretos Diretos
Despesas
Administrativas,
vendas e
financeiras
Depto C
Depto A
Depto B
Produto A
Produto B
ESTOQUES
CPV DRE
Vendas
Sistemas e Métodos de
Custeio
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• Por processo
• Por ordem de produção
Sistemas de custeio
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• Por Absorção
• Custeio-Padrão
• Custeio direto ou variável
• ABC
Métodos de custeio
Custos para decisão
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• A análise do custo-volume-lucro é um
instrumento de planejamento que permite
estudar e analisar a relação entre receitas
totais, custos e despesas. Assim tem-se:
– Volume de produção adequado
– Comportamento dos custos em relação ao volume
definido
– Lucro apurado com base no volume x custos
Custo x Volume x Lucro
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• A identificação e distinção de gastos conforme
sua variabilidade em variáveis e fixos torna-se
muito mais importante do que a mera
separação entre custos e despesas.
Custo x Volume x Lucro
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Custo x Volume x Lucro
• Exemplo: Sorveteria
ICEBOM
– A empresa comercializa
sorvetes a quilo, sendo $
16,00 p/kg.
– A empresa gostaria de
analisar o comportamento
dos custos para volumes
de 1.000 e 2.000 kg
Descrição Valor ($)
Energia elétrica 200,00
Aluguel 2.400,00
Sorvete (kg) 8,00
Seguro da loja 1.600,00
Condomínio 700,00
Telefone 100,00
Embalagem (p/kg) 2,00
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Custo x Volume x Lucro
• Neste primeiro momento deve-se separar os
gastos variáveis e gastos fixos.
– Custos fixos= $ 5.000
– Custos Variáveis: $ 10,00
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Custo x Volume x Lucro
• Da análise dos gastos variáveis e fixos, pode ser
feita a seguinte análise entre custo, volume e
lucro:
Total Unitário Total Unitário
Receita 16.000,00 16,00 32.000,00 16,00
Gastos variáveis 10.000,00 10,00 20.000,00 10,00
Gastos fixos 5.000,00 5,00 5.000,00 2,50
Gastos Totais 15.000,00 15,00 25.000,00 12,50
Lucro 1.000,00 1,00 7.000,00 3,50
Vendas = 1.000 kg Vendas = 2.000 kgSituação
Os gastos totais fixos são variáveis unitariamente e
os gastos variáveis totais são fixos unitariamente.
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Exercício de Fixação
1) Uma fábrica de guarda-chuvas está trabalhando
com 40% de capacidade ociosa. Seus produtos têm
custo variável igual a $3,00 p/ un., preço de venda
igual a $ 6,5 cada, o que gera um custo variável
total igual a $ 50.700,00. Os custos fixos da
empresa são estimados em $ 19.000,00.
Após contratar uma empresa de pesquisa
mercadológica, a empresa verificou que, caso
reduzisse seus preços em apenas 15%, aumentaria
suas vendas em 35%. Valeria a pena reduzir o
preço?
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98
Exercício de Fixação
2) Determinada empresa produz um artigo que vende
por $ 18,00 a unidade. Os custos fixos de produção
são iguais a $ 100.000,00 por mês, e o custo
variável, $ 8,00 por unidade. O volume mensal de
produção e vendas é de 20.000 unidades.
A empresa espera aumentar a produção e venda
para 30.000 unidades.
a) Qual será o impacto nos custos totais unitários
com o aumento da produção?
b) Qual será o reflexo no lucro?
c) Qual o comportamento dos custos variáveis e
fixos?
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Ponto de Equilíbrio
A partir do momento em que a empresa
conhecer a composição de todos os seus
gastos e a formação dos preços dos seus
produtos, ela poderá saber qual a quantidade
que deverá ser vendida de cada um deles
para começar a obter lucro.
O ponto de equilíbrio ocorre quando o total
dos gastos se iguala ao total das receitas.
Neste momento existe um ponto neutro entre
Lucro e Prejuízo. Graficamente...
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Ponto de Equilíbrio Contábil:
PECq = Gastos Fixos
Preço - GVun
PEC$ = PECq x Preço
Quantidade Produzida e vendida para lucro contábil
nulo. A partir dele as operações começam a ser
lucrativas
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Ponto de Equilíbrio Contábil:
Aluguel e salários: $1.000,00/mês
Matéria-prima/embalagem: $8,00/Kg
Preço de venda: $10,00
Volume de vendas: 600 Kg/mês
PECq = Gastos Fixos
Preço - GVun
PECq = Gastos Fixos
Preço - GVun =
1000
10 - 8 = 500 Kg/mês
PEC$ = PECq x Preço = 500 x 10 = $5.000,00/mês
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Ponto de Equilíbrio Financeiro:
PEFq = GFs – Gastos não desembols
Preço - GVun
PEF$ = PEFq x Preço Exemplo:
depreciação
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Margem de contribuição:
A diferença entre a receita total (-) os gastos
variáveis é a margem de contribuição. A margem
de contribuição é o valor que sobra de cada
unidade vendida e, portanto, deverá ser
suficiente para cobrir os custos e despesas fixas,
taxas e impostos e, ainda, proporcionar lucro.
MgC = Receita – Gastos variáveis
IMgC = MgC/Receita
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Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio
para diversos produtos:
A maneira mais coerente para calcular o ponto de equilíbrio
de uma empresa que produz e vende dois ou mais produtos
consiste em adotar um percentual de participação de cada
receita individual em função da receita total.
Exemplo:
Os produtos apresentam as seguintes receitas
individuais: A = $ 27.500, B= $ 22.500, C= $ 12.500 e total=
$ 62.500
Participação: A=44%, B= 36% e C=20%
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Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio
para diversos produtos:
Produto A: preço de venda = $2,50, qtde vendida = 11.000, custos
variáveis= $ 16.500
Produto B: preço de venda = $3,00, qtde vendida = 7.500, custos
variáveis= $ 11.250
Produto C: preço de venda = $2,00, qtde vendida = 6.250, custos
variáveis = $ 5.000
Custos fixos: $ 24.000
prod. A prod. B prod. C Totais
Receitas 27.500 22.500 12.500 62.500
% part. 44 36 20 100
(-) CV 16.500 11.250 5.000 32.750
M. Contr. 11.000 11.250 7.500 29.750
(-) CF 24.000
Lucro 5.750
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Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio
para diversos produtos:
A IMgC total dos três produtos é de 0,476 ($29.750/$
62.500)
Receita no PE = GF
IMgC =
$24.000
0,476 = 50.420,17
Produto %Receita
total
Receita
individual
no PE
Qtde
no PE
A 44 50.420,17 22.185 8.874
B 36 50.420,17 18.151 6.050
C 20 50.420,17 10.084 5.042
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Margem de segurança:
• Margem de segurança
– O quanto se pode perder em vendas sem
incorrer em prejuízos
• MS em quantidade
– Vendas (Q) – PEC (Q)
• MS em $
– Vendas ($) – PEC ($)
• MS em %
– MS (Q) / Vendas (Q) ou
– MS ($) / Vendas ($) ou
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Margem de segurança:
• MS em quantidade
Vendas (Q) – PEC (Q)
600 – 500 = 100 kg
• MS em $
Vendas ($) – PEC ($)
6000 – 5000 = $1.000,00
• MS em %
100 / 600 = 16,67%
1000/6000 = 16,67%
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Alavancagem operacional:
“Dê-me uma alavanca e um
ponto de apoio, e eu
moverei o mundo”.
Arquimedes
matemático grego
(287 AC e 212 AC)
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Alavancagem operacional:
Em contabilidade utiliza-se como medida desta
força o Grau de Alavancagem Operacional (GAO).
Esta medida aponta a sensibilidade dos lucros da
empresa face às variações no volume de vendas.
GAO = ∆ Lucro / Lucro anterior
∆ Qtde/ Qtde anterior
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Exercícios:
1)Determinada empresa apresenta os seguintes
dados:
CF = 60.000
CVun = $10
Preço de venda = $15
Pede-se:
A) Qual a quantidade vendida para atingir o Ponto de
equilíbrio
B) Qual a quantidade necessária de vendas para produzir
lucro operacional de 10% da receita?
C) Qual a receita a ser alcançada para obter lucro de $3.000?
24/05/2012 Gestão de Custos e Controladoria
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Exercícios:
2) Determinada empresa apresenta os
seguintes dados:
Preço de venda = $50
Margem de contribuição = 50%
Custos fixos do período: $ 2.500
Previsão de vendas: 250 um
a) Qual o ponto de equilíbrio em quantidade e valor?
b) Qual a margem de segurança?
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Exercícios:
3) Determinada empresa apresenta os
seguintes dados:
Custos fixos: $ 12.000
Despesas fixas: $18.000
Custos e despesas variáveis: $ 7/ un
Preço de venda: $ 11/ un
a) determine o Ponto de Equilíbrio no ano X0 e o GAO considerando
um aumento de 30% nas vendas dos anos X0 para X1 e depois
para X2.
Formação de Preços
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115
Objetivos
Um dos mais importantes aspectos
financeiros de qualquer entidade consiste na
fixação dos preços dos produtos e serviços
comercializados.
Principais Objetivos:
1. Proporcionar a longo prazo o maior lucro
possível
2. Maximizar a capacidade produtiva, evitando
ociosidade e desperdícios operacionais
3.Maximizar o capital empregado para perpetuar
os negócios de modo auto-sustentado.
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Principais Fatores:
• Oferta e procura:
Enquanto a empresa tentará vender seus produtos
ao maior preço possível, a demanda optará por
adquirir este mesmo produto ao menor preço
possível.
• A diferença entre Preço e Valor:
Pode-se admitir que o preço é a expressão
quantitativa do valor de um bem ou serviço
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Principais Fatores:
• Preço:
Em qualquer procedimento de industrialização, os
preços são os recursos contábeis que indicam e
ajudam a controlar a eficiência dos bens e serviços.
Portanto:
• Reflete o resultado da própria eficiência de
produção. (Altos custos = Maior preço)
• Economias de mercado (livre iniciativa = cada
empresa resolve seus problemas de preços)
• Concorrência imperfeita (monopólio =
apresentam falhas na fixação de preços)
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Principais Fatores:
• A importância dos impostos Indiretos e do
faturamento Líquido:
O Brasil pertence à gama de países que praticam as
maiores cargas tributárias do planeta. A empresa
deve considerar esta carga no momento de
formação de preço.
• ICMS
• Pis e Cofins
• IPI
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Principais Fatores:
• A importância dos Custos:
Quando uma indústria quer produzir e vender uma
certa mercadoria, ela obrigatoriamente deverá levar
em consideração os seus custos, para poder apurar
o seu preço de venda.
CD CIF + = CT
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Principais Fatores:
• A importância dos Despesas:
Assim como os custos, as despesas também
deverão fazer parte formação dos preços.
CD CIF + + GT Despesas =
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Principais Fatores:
• A importância dos Imposto diretos:
São os impostos diretamente incidentes sobre o
lucro da empresa:
• Imposto de renda
• Contribuição sobre o lucro líquido
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Markup:
O markup é um dos métodos mais simples para a
determinação dos preços dos produtos fabricados
pelas empresas.
Ele consiste em adicionar uma certa margem de
lucro aos custos dos produtos fabricados.
Preço de venda = Custo unitário + markup
onde:
markup = % do custo unitário
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Markup:
Observe-se que o markup deverá refletir um
percentual sobre o custo unitário que cubra os
custos e ainda propicie um certo lucro para a
empresa.
Esta é a limitação do markup, uma vez que ele não
contempla as despesas nem os impostos que
incidirão sobre o preço de venda
24/05/2012 Gestão de Custos e Controladoria
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Determinação dos preços:
Para se obter uma resposta mais exata do preço
de venda, torna-se necessário saber qual é o valor
que deverá ser atribuído às despesas, impostos e
também à inclusão da margem de lucro desejada.
Assim o preço de venda será formado por:
Preço Lucro Despesas Tributos Custo = + + +
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Para simplificar a formação de preço:
Custos
Despesas
Impostos
Lucro
Base
Taxa de
Marcação X
Preço
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Matematicamente....
Preço = Base ÷ (1- Soma %)
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Exercícios:
1) Certo produto apresenta a seguinte situação:
- custo = $ 3,80
- Despesas = 16% sobre a receita
- Tributos = 20% da receita
- Margem de lucro = 7% da receita
Determinar o seu preço de venda
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Exercícios:
2) Certo produto apresenta a seguinte situação:
- Vendas = 2.040.000 unidades
- MD = $ 180.000
- MOD = $ 40.000
- Depreciação = $ 80.000
- Despesas = $ 90.000
Qual o preço de venda se a empresa desejar um lucro
de $ 120.000.
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Exercícios:
3) Certo produto apresenta a seguinte situação:
- Vendas = 180 unidades
- seguro da fábrica = $ 80.000
- Embalagem = $ 52.000
- MOD = $ 148.000
- MOI = $ 90.000
- Matéria-prima = $ 360.000
A empresa recolhe ICMS com alíquota de 12% e paga comissões
de 5% sobre as vendas. Qual o preço se a empresa desejasse:
a) lucro líquido sobre as vendas de 16%
b) lucro total igual a $ 80.000.