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Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes
Marcio Nunes Corrêa [email protected]
(53) 9983 9408
Ministério da Educação
Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina Veterinária
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PROFESSOR:
Marcio Nunes Corrêa
Sistema Respiratório
Ministério da Educação
Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina Veterinária
Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária
- NUPEEC - www.ufpel.edu.br/nupeec
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• Perdas econômicas em função dos custos com diagnóstico, tratamento e morte dos animais;
• Alta conversão alimentar;
• Retardo no ganho de peso;
• Por exemplo:
– Na Bélgica, 50% das perdas econômicas relacionadas com doenças de bovinos de corte estão associadas à problemas respiratórios;
– Nos USA, 31% das mortes de bovinos foram relacionadas às doenças respiratórias.
Introdução
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Epidemiologia
Introdução
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
1
Pe
ren
tual
(%)
Doenças
Distribuição das Doenças do Sistema Respiratório 2000-2004 RS
Corpo estranho nas vias nasais
Insuficiência respiratória
Pneumonia
Pneumonia enzoótica
Rinite atrófica
Rinosporidiose
Rinotraqueíte infecciosa bovina
Sinosite
Tuberculose
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Atividade Atlética
Introdução
![Page 6: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/6.jpg)
Avaliação do Paciente/Grupo
Introdução
• Anamnese
• Inspeção do ambiente
• Clínico geral
• Clínico específico
• Complementares
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Diagnóstico Diferencial a Campo
Introdução
Evidências Epidemiológicas
Porção do trato afetada
Evolução do Problema
Exame clínico específico
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Exame Clínico Geral
Introdução
Ambiente
Animais
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Desempenho Produtivo
Introdução
Alimentação no
mesmo cocho
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Vias Aéreas Superiores
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Característica Importante
Vias Aéreas Superiores
– Dispnéia inspiratória
– Sons inspiratórios audíveis
– Respiração de boca aberta
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Doenças Mecânicas ou Obstrutivas
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Congênitas
Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas
• ETIOLOGIA
– Cistos
– Anomalias cranianas
– Má formações laringeanas
• SINAIS
– Grau de dispnéia progressivo
– Dispnéia inspiratória
– Sons de “ronco” ou respiração estertorosa
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Congênitas
Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas
• DIAGNÓSTICO – Inspeção das narinas e cavidade oral – Endoscopia – Radiografias cranianas – Aspiração para citologia – Culturas
• TRATAMENTO – Remoção cirúrgica – Drenagem simples ou com bistúri – Sintomático e de suporte
• PROGNÓSTICO – Desfavorável
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Adquiridas
Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas
• ETIOLOGIA – Abscessos faringeanos – Aumento de linfonodos – Neoplasias – Corpos estranhos – Aumento de volume dos seios
maxilares
• SINAIS – Dispnéia inspiratória – Respiração estertorosa e de boca
aberta – Febre – Descarga nasal uni ou bilateral – Redução de fluxo de ar – Inchaço externo
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Adquiridas
Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas
• DIAGNÓSTICO
– Exame físico
– Inspeção manual da cavidade oral
– Equivalência do fluxo de ar
– Odor da respiração
– Aspirados para citologia
– Swab
– Cultura em inchaços
– Biópsias para histopatologia
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Adquiridas
Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas
• TRATAMENTO
– Tratamento da lesão inflamatória
– Drenar abscessos faringeanos
– Antibiótico sistêmico (1-2 semanas)
– Lavagem diária do local da drenagem
– Trepanação sinusal
• PROGNÓSTICO
– De acordo com a etiologia
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Doenças Inflamatórias
Vias Aéreas Superiores
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Rinites
Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias
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Rinites Alérgica
Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias
• ETIOLOGIA
– Primavera e verão
• SINAIS
– Forte descarga nasal bilateral
– Prurido nasal
– Espirros
– Sibilos
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Rinites Granulomatosa
Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias
• ETIOLOGIA
– Rhinosporidium
• SINAIS – Epistaxe
– Massas granulomatosas marrons
– Espirros e Sibilos
• DIAGNÓSTICO – Avaliação das lesões
– Endoscopia, Biópsia e Histopatologia
• TRATAMENTO – Iodeto de Sódio, IV (30g/45 Kg – 1 ou 2 x a cada 24 horas)
– Remoção da massa (criocurgia)
![Page 22: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/22.jpg)
Rinosporidiose
Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias
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Granuloma Nasal
Vias Aéreas Superiores
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Granulomas
Vias Aéreas Superiores - Granuloma Nasal
• ETIOLOGIA
– Actinobacillus lignieressi ou Actinomyces bovis
• DIFERENCIAL – Biópsia
• TRATAMENTO – Actinobacillus lignieressi ou
Actinomyces bovis
• Remoção da massa
(criocirurgia)
• Iodeto de sódio
• Penicilina, Ampicilina, Sulfas
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Sinusite
• ETIOLOGIA
– Seios frontais e Seios maxilares
– Lesões traumáticas da cabeça
– Cistos ou Neoplasias
– Alterações dentárias
– DESCORNA
Vias Aéreas Superiores
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Vias Aéreas Superiores - Sinusite
![Page 27: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/27.jpg)
Trepanação Sinusal
Vias Aéreas Superiores - Sinusite
2 – 2,5 cm
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Trepanação Sinusal
Vias Aéreas Superiores - Sinusite
![Page 29: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/29.jpg)
Trepanação Sinusal
Vias Aéreas Superiores - Sinusite
![Page 30: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/30.jpg)
Trepanação Sinusal
Vias Aéreas Superiores - Sinusite
![Page 31: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/31.jpg)
Sinais
Vias Aéreas Superiores - Sinusite
– Febre
– Descarga nasal mucopurulenta
– Depressão
– Dor de cabeça
• Como identificar?
– Sensibilidade à palpação ou percussão
– “Inchaço ósseo”
– Conseqüente complicações neurológicas
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Diagnóstico
Vias Aéreas Superiores - Sinusite
– Anamnese
– Sinais
– Palpação e Percussão
– Perfuração sinusal diagnóstica
• PROGNÓSTICO
– Favorável
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Tratamento
Vias Aéreas Superiores - Sinusite
– Limpeza da ferida cirúrgica
• Solução salina + desinfetantes suaves
– Antibiótico sistêmico (7-14 dias)
– Trepanação sinusal (em dois pontos)
– Retirada de dentes acometidos (quando for o caso)
![Page 34: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/34.jpg)
Laringite e Traqueíte
• ETIOLOGIA – IBR – Lesões traumáticas – Obstruções – Processos “contínuos” do trato superior
• PATOGENIA
Irritação da Mucosa Tosse
Inflamação
Obstrução parcial das vias
+
Dispnéia
Vias Aéreas Superiores
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Traumas
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
![Page 36: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/36.jpg)
Sinais
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
– Tosse
• Tipo (aguda; com infecção secundária)
• Indução
– Dispnéia inspiratória
• Grau de obstrução
– Febre
![Page 37: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/37.jpg)
Endoscopia
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
Laringe Normal
Laringite
EQÜINO BOVINO
Inflamação da mucosa
Granuloma
![Page 38: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/38.jpg)
Traqueíte
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
![Page 39: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/39.jpg)
IBR
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
![Page 40: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/40.jpg)
IBR
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
![Page 41: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/41.jpg)
Diagnóstico
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
– Sinais
– Palpação da laringe e traquéia
– Espéculo
– Colheita de muco traqueal
– Lavado traqueobrônquico
– Endoscópio
– Sorologia
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Tratamento
Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte
– Complicação viral
– Complicação bacteriana
• Antibióticos
– Sintomático
• Anti-inflamatórios
– Traqueotomia
![Page 43: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/43.jpg)
Vias Aéreas Inferiores
![Page 44: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/44.jpg)
Anatomia
Vias Aéreas Inferiores
![Page 45: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/45.jpg)
Mecanismo da Respiração
Vias Aéreas Inferiores
Fluxo sanguíneo
Arteríola Pulmona
r
Rede capilar na superfície dos
alvéolos
Fluxo sanguíneo
Vênula pulmonar
Ducto alveolar
Alvéolos
Saco alveolar
Veia
pulmonar
Artéria
pulmonar
Bronquíolo
Fluxo
sanguíneo
![Page 46: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/46.jpg)
Movimento do Oxigênio
Vias Aéreas Inferiores
Ar inspirado
CÉLULAS
Oxigênio Dissolvido
Alvéolos Plasma Eritrócitos
Eritrócitos Plasma Liquido Intersticial
(nos capilares pulmonares)
(nos capilares teciduais)
Oxigênio Dissolvido
HBO2
Oxigênio Dissolvido
HBO2 Oxigênio Dissolvido
Oxigênio Dissolvido
Oxigênio Dissolvido
Consumo
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Movimento do Oxigênio
Vias Aéreas Inferiores
Células Líquido Intersticial
Plasma ERITRÓCITOS
Produção de CO2
CO2
dissolvido
CO2
dissolvido
CO2
dissolvido
H2CO3
H2O
Hb HbCO2
HCO3- + H + HCO3
-
Capilares teciduais
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Movimento do Oxigênio
Vias Aéreas Inferiores
ERITRÓCITOS Plasma
HCO3-
Capilares pulmonares
HCO3- + H+
H2CO3-
H2O
CO2
dissolvido CO2
dissolvido
ALVÉOLOS
CO2
CO2
Expirado
Hb HbCO2
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Mecanismo de Defesa Pulmonar
Vias Aéreas Inferiores
• Parênquima pulmonar e vias áreas principais impedem a entrada de agentes lesivos
• Principais mecanismos de defesa
– Externutação (espirros)
– Anticorpos nasais locais
– Reflexo de tosse
– Mecanismos de transporte mucociliar
– Macrófagos alveolares
– Sistemas de anticorpos locais e sistêmicos
IgAs
![Page 50: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/50.jpg)
Broncopneumonia
Vias Aéreas Inferiores
![Page 51: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/51.jpg)
Conceito
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Complexo respiratório dos bovinos nos quais participam vários agentes virais, em associação com bactérias e Chlamydia psittaci
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Etiologia
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
Principais patógenos VIRAIS que causam broncopenumonias
– Vírus Respitratório sincicial Bovino (BRSV)
– Vírus da Parainfluenza 3 (PI-3)
– Herpesvírus Bovino 1 (BHV-1)
– Vírus da Diarréia dos Bovinos (BVDV)
– Adenovírus 1, 2 e 3
– Rinovírus
– Rotavírus
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Etiologia
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
Principais agentes BACTERIANOS que causam broncopneumonias
– Pasteurella haemolytica
– Pasterulla multocida
– Streptococcus pneumoniae
– Mycoplasma bovis
– Arcanobacteryum pyogenes
– Haemophilus somnus
– Salmonella spp
– Mycoplasma spp
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Etiologia
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
Patógenos bacterianos invadem o tecido pulmonar previamente afetado
• Infecções virais iniciam a doença
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Fatores Predisponentes
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Promovem irritação e alteração circulatória da mucosa e dos alvéolos.
– Desmame de terneiros;
– Transporte dos animais;
– Locais super populosos e mal ventilados;
– Irritação brônquica por aspiração de ar muito frio ou quente, vapores de gases irritantes, que vão permitir a colonização de bactérias inespecíficas;
– Inspiração de partículas sólidas ou líquidas durante a alimentação (falsa via ou por via errática);
– Enfermidades como enterites, raquitismo e avitaminoses devido a manejos nutricional e alimentar inadequados.
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Confinamento
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
AMBIENTE
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Confinamento
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
AMBIENTE
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Semi-Confinamento
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
AMBIENTE
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Semi-Confinamento
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
AMBIENTE
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Fatores Determinantes
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
– Microrganismos que habitam as vias áreas e quando ocorre diminuição da resistência orgânica por determinados fatores multiplicam-se causando a broncopneumonia;
– Microrganismos provenientes de outros focos infecciosos que chegam ao pulmão por via hematógena;
– Infecções verminóticas por Dyctiocaulus viviparus.
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Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
Vias respiratórias
Bronquiolite primária
Parênquima
Processo fibrinoso
Disseminação continuidade
Lesão necrotizante
Propagação outras vias
• e proliferação alveolar • Edema alveolar • Espessamento do tecido
Restrição troca gasosa
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Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
Hematogênica Focos
sépticos Abscessos
pulmonares
Ruptura dos abscessos
Pneumonia Broncopneumonia
Enfisema
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Diagnóstico
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Anamnese
• Exame físico
• Sinais clínicos
• Exames auxiliares ao diagnóstico
– Hemograma
• Leucocitose por neutrofilia (processo bacteriano)
• Leucopenia por linfocitopenia (processo viral)
– Parasitológico
• Sorologia
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Diagnóstico
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
–Radiografia torácica
–Ultra-sonografia torácica
–Endoscopia
–Lavado traqueobrônquico e broncoalveolar
–Hemogasometria
–Biópsia pulmonar
–Toracocentese
–Necrópsia
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Lavado Traqueo bronqueal
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
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Lavado Traqueo bronqueal
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
Isolamento bacteriano
Diferencial de células
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Sinais Clínicos
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Animais de criação INTENSIVA – Tosse (úmida ou seca) – Lacrimejamento com corrimento ocular seroso – Hipertermia – Corrimento nasal mucóide ou mucopurulento bilateral – Dispnéia – Aumento das freqüências respiratória e cardíaca – Presença de espuma na boca – Respiração através da boca – Auscultação: estertoração (crepitação) exagerada pelo
enfisema e maior intensidade do murmúrio vesicular assim como ruídos bronquiais acessórios (estertor úmido e/ou sibilos)
– Animais com enfisema pulmonar apresentam área pulmonar aumentada e com respiração forçada
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Sinais Clínicos
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Animais de criação EXTENSIVA
– Tosse ao movimento e dispnéia (em movimentação)
– Inapetência
– Salivação intensa
– Conjuntivite
– Rinite
– Secreção ocular muco-purulenta
– Diarréia
– Condição nutricional inadequada
– Avaliação clínica individual: amostragem
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Sinais Clínicos
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Cabeça e pescoço estendidos
• Respiração com a boca aberta
• Presença de espuma na boca
• Terneiro em estação demonstrando cansaço
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Sinais Clínicos
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
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Pneumonia
Vias Aéreas Inferiores
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Vias Aéreas Inferiores - Pneumonia
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Sinais Clínicos
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
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Pleurisma
Drenagem de exsudato Aderência
Vias Aéreas Inferiores
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Broncopneumonia dos Terneiros
Vias Aéreas Inferiores
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Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia dos Terneiros
• Pasteurelose pneumônica;
• Broncopneumonia enzoótica dos terneiros;
• Broncopneumonia verminótica;
• Broncopneumonia por aspiração/inalação.
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Epidemiologia
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia dos Terneiros
• Alta densidade populacional;
• Confinamento de terneiros em condições higiênico-sanitárias precárias;
• Umidade, frio ou calor excessivo;
• Falta de ingestão de colostro nas primeiras 6 horas de vida;
• Erros no manejo nutricional dos animais;
• Enfermidades intercorrentes: diarréias
• Flora do trato respiratório anterior se instala no trato respiratório posterior causando a doença.
Pneumonia enzoótica é comum em terneiros de 2 a 6 meses de idade
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Broncopneumonia por Aspiração
Vias Aéreas Inferiores
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Exame complementar
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração
- Radiografia lateral do tórax Hiperventilação Caudo-dorsal
Alteração Radiográfica
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Etiologia
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração
• Aleitamento artificial inadequado
• Inalação de medicamentos líquidos
• Passagem inadequada de sonda gástrica
• Alimentos farináceos
• Cama (poeira)
• Aspiração de mucosidades e/ou líquidos amnióticos durante o parto
• A gravidade da doença varia com a quantidade de bactérias introduzidas
• Hipocalcemia da parturiente
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Sinais
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração
• Polipnéia
• Tosse
• Estertores
• Consolidação e atrito pleurítico associado
• Respiração com odor pútrido
• Supuração pulmonar externa
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Tratamento
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração
• Antibioticoterapia
– Largo espectro
– 2 semanas, se houver melhora
• AINES
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Broncopneumonia Verminótica
Vias Aéreas Inferiores
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Etiopatogenia
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminórica
• Dictiocaulose (verminose pulmonar)
Dictyocaulus viviparus
Ingestão de L3 nas pastagens
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Diagnóstico
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica
• Exame clínico
• Exames laboratoriais
– Detecção das larvas de 1°
estágio nas fezes
– Lavado traqueal
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Diagnóstico
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica
Dictyocaulus viviparus na luz de um brônquio (bovino)
Endoscopia
OBS: Dictyocaulus filaria (ovino)
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Sinais
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica
• Respiração do tipo superficial, rápida e abdominal
• Aumento da freqüência respiratória (100 mpm)
• Dispnéia
• Tosse brônquica
• Corrimento nasal
• Temperatura elevada (40-41°C)
• Taquicardia (100-120bpm)
• Ruídos pulmonares alterados
• Presença do murmúrio vesicular aumentado e sons brônquicos
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Sinais
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica
• Animal alerta (normorexia)
• Respiração pela boca
• Cianose
• Prostração
• Decúbito
• Morte (3 – 14 dias)
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Tratamento da Dictiocaulose
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica
Grupo químico Princípio Via de administração Doses
Imidazotiazóis Levamizole Subcutânea 8 mg/kg
Benzimidazóis
Albendazole Oral 5 mg/kg
Fembendazole Oral 7,5 mg/kg
Oxfendazoles Oral 2,5 mg/kg
Intra-ruminal 4,5 mg/kg
Probenzimidazoles Febantel Oral 7,5 mg/kg
Intra-ruminal 5 mg/kg
Avermectinas
Ivermectina Subcutânea 200 mg/kg
Abamectina Subcutânea 200 mg/kg
Doramectina Subcutânea 200 mg/kg
Esprinomectina Transdermal 0,5 mg/kg
Milbemicinas Moxidectina Subcutânea 200 mg/kg
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Tratamento das Broncopneumonias
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Antibioticoterapia
– Ceftiofur 3 mg/Kg; via intramuscular
– Cloridrato de Oxitetraciclina 10mg/kg pv; via intramuscular
– Enrofloxacina 5mg/kg pv; via endovenosa ou subcutânea
– Florfenicol 20mg/kg pv; via intramuscular
– Ampicilina 22 mg/kg pv; via subcutânea
– Penicilina G 40.000 UI/Kg; via endovenosa ou
intramuscular
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Tratamento das Broncopneumonias
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Antiinflamatórios
– Corticosteróides: 30-40mg/50kg pv (usar com cautela, avaliando cada caso)
– Flunixin meglumine: 2,2mg/kg pv; via endovenosa; 3 dias consecutivos
– Fenilbutazona: 4,4 – 8,8 mg/kg pv; via endovenosa;
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Tratamento das Broncopneumonias
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Broncodilatadores
– Clembuterol
• Mucolíticos
– Bromexina
• Oxigênio
• Fluidoterapia
![Page 93: Faculdade de Medicina VeterináriaFaculdade de Medicina Veterinária . PROFESSOR: Marcio Nunes Corrêa Sistema Respiratório Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022052003/6016cf48d0e5674b2d4abe45/html5/thumbnails/93.jpg)
Tratamento das Broncopneumonias
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Tratamento de GRANDES GRUPOS ( 5-10%)
- Tetraciclina - Sulfas - Tilosina
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Tratamento das Broncopneumonias
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Tratamento de GRANDES GRUPOS ( 5-10%)
Sinais Severos
Sinais Moderados
Sinais Suaves
24 horas após: - Avaliação de graus relativos de melhora e
“padronização ou não” do uso do antibiótico
Antibiótico 3
Antibiótico 2
Antibiótico 1
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Controle e Profilaxia
Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia
• Redução do estresse ambiental
• Manejos nutricional e alimentar adequados
• Manejo higiênico-sanitário das instalações
• Adequada ventilação (minimização de vapores de amônia)
• Umidade e Temperatura
• Lotação
• Fornecimento de colostro de boa qualidade, no tempo adequado, e na quantidade apropriada
• Programas de vacinação adequados a cada fazenda
• Programas de evermifugação
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"A raça humana não pode prosperar
enquanto não aprender que há tanta
dignidade em cultivar campos, quanto
em escrever um poema".
Booker T. Washington
www.ufpel.edu.br/nupeec