EstratEstratéégias de combate gias de combate àà mosca da fruta na mosca da fruta na
EstaEstaçção Agrão Agráária de Viseuria de ViseuVanda BATISTA, Manuel SALAZARDRAPC, Estação de Avisos do Dão
40 Anos da Estação de Avisos da BairradaII Encontro do Serviço Nacional de Avisos AgrícolasAnadia, 25 e 26 de Novembro de 2010
Picada Recente
Sintomas, Prejuízos e Importância Económica
Pica cerca de 50 frutos
1 árvore com 100 frutos
50 atacados com 10 larvas/fruto
500 novos adultos em 1 mês
Sintomas, Prejuízos e Importância Económica
• Perfuração dos frutos com destruição da polpa
• Picadas sem postura levam à depreciação do fruto
• Queda prematura dos frutos
Temperatura 10º a 12º C – Limite inferior de desenvolvimento 16º C – Limite inferior de postura 16º a 18ºC – Limite inferior de acasalamento 33º C – Limite máximo de desenvolvimento
Humidade Relativa (HR) Baixas HR obrigam à procura de outros locais
Precipitação Chuva distribuída e temperatura acima dos 15ºC
Luz Meio de orientação. Evitam zonas ensombradas e com pouca luminosidade
Vento Altera os movimentos direccionais e a percepção de estímulos
Influência Das Condições Climáticas
DãoA Evolução Da Praga Na Região Do Dão
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Não houve a emissão de
avisos
Aviso Bichado/Mosca
da Fruta
Dão
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
EADão3 Circulares
“A mosca do mediterrâneo é um inimigo que até recentemente
não causava estragos significativos nas pomóideas, mas
nas duas últimas campanhas a sua importância tem vindo
a aumentar causando elevados prejuízos”
DGADR, 2006
Circular 2/DG/2008
DGADR a 15 de Setembro
Aparecimento
S. Paio (altitude 650m)
Antecipação noaparecimento da praga
(1 mês)
Primeiros adultos
20 de Setembro
A Evolução Da Praga Na Região Do Dão
Ensaios realizados na EA Viseu
Bicarbonato de amónio
Trimedlure com lambda-
cialotrina
ATRACÇÃO E MORTE
Não se capturam insectos
São atraídos para o isco
Morrem sem ficarem retidos no isco após contacto com insecticida
Ensaios realizados na EA Viseu
CAPTURA EM MASSA
50 armadilhas/ha
Conjunto Ferag (3 iscos) 560 a 750 garrafas/ha
1,5 l com fosfato di-amónio (5%)
Ensaios realizados na EA Viseu
ADRESS
Prato com um gel alimentar com 3% de lufenurão
Atractivos específicos da Mosca-do-Mediterrâneo dispostos num cilindro
central com orifícios
24 iscos/ha
Colocados a uma distância de 20 m, em losangos,
e do lado mais sombreado das árvores
Ensaios realizados na EA Viseu
SPINTOR C
6 atractivos para mosca com diferentes velocidades de libertação e poder de atracção,
Spinosade, uma matéria activa com elevada actividade insecticida, obtida de forma natural por fermentação da bactéria aeróbia Saccharopolyspora spinosa.
Não se pretende a erradicação da praga, mas a sua manutenção a níveis que não causem prejuízos.
Redução da incidência da praga Alternativa à luta química Em anos de forte ataque pode ser necessário recorrer ao
tratamento químico Redução de impacto ambiental Redução do risco para o operador Redução de resíduos nos frutos – saúde do consumidor Requer monitorização Impedem o acasalamento e reprodução Continuam a sua acção pós-colheita
Antecipação da época de colheita;
Retirar a fruta sem valor comercial (caída no chão) ou enterrar a 50-60 cm de profundidade;
Em solos ácidos é aconselhável aplicar cal viva para acelerar a sua decomposição;
Mobilizar o solo, à volta do tronco e na área de projecção da copa, de modo a trazer as pupas à superfície;
Eliminar outros hospedeiros que se encontrem nas parcelas /bordadura ou realizar os tratamentos adequados;
Fruta para exportação: Submeter a fruta a temperaturas na ordem dos 2ºC
durante 18 dias.
Luta Cultural