Embriologia
• Em torno da quarta
semana: dilatação no
intestino anterior.
• Crescimento e
alargameto durante 2
semanas seguintes:
curvaturas maior e
menor.
• Rotação de 90º
• mesentérios:
mesogástrio dorsal e
ventral.
• Bolsa do Omento:
fendas no mesogástrio
dorsal que coalescem.
Características anatômicas
• Dividido em cárdia, fundo, corpo, antro e
possui um piloro.
• Duas curvaturas: maior e menor.
• Órgão facilmente móvel.
• Relações: anteriormente-diafragma, fígado
e abdome; posteriormente-supra-renal,
pâncreas, rim e mesocólon transverso.
Características anatômicas
• Irrigação sangüínea: artérias gástricas
direita e esquerda, artérias gástricas
epiplóica direita e esquerda, artérias
gástricas curtas e artéria frênica inferior
esquerda.
• As anastomoses entre a veia gástrica
esquerda e as veias esofágicas são
importantes ao sistema porta.
Características anatômicas
• Drenagem linfática: Os plexos se
comunicam com os do esôfago, duodeno e
depois drenam para o ducto torácico. Há
linfonodos regionais ao longo das artérias.
• Inervação: Feita pelo plexo celíaco, fibras
simpáticas no nervo frênico esquerdo e
ramos gástricos do tronco vagal.
• Fibras Sensitivas de ativação da secreção
gástrica são ascendentes no vago.
Fisiologia
• Armazenamento.
• Mistura.
• Formação do quimo.
• Esvaziamento.
• Ondas constritoras
formadas a cada 20
minutos.
• Resistência à
passagem pelo canal
pilórico.
• Contrações de fome
(quando o órgão fica
vazio por muito
tempo).
Fisiologia
• Bomba Pilórica
(importante para o
esvaziamento):
Durante o movimento
das ondas antrais, o
piloro e o duodeno se
realaxam
receptivamente.
• Regulação pela
presença de gastrina e
pelo grau de distensão
gástrica.
• Feedback negativo
realizado por grandes
quantidades de quimo
(velocidade adequada
para a digestão).
Fisiologia
• Sinais enterogásticos
do duodeno vão
através de fibras.
aferentes vagais ao
tronco cerebral e
voltam por fibras
eferentes ao estômago.
• Podem ser diretos pelo
mioentérico.
• Influem para a criacão
desses sinais:
distensão da parede
duodenal, irritação da
mucosa duodenal,
acidez do quimo,
osmolaridade e
presença de produtos
em decomposição
(proteínas ou
gorduras).
Secreção Gástrica e Regulação
• É dividida em basicamente 3 fases:
• Cefálica
• Gástrica
• Intestinal
Fase Cefálica
• Sentidos como visão,
olfato, paladar..
• Mastigação e
deglutição.
• Antes mesmo do
alimento chegar ao
estômago.
• Impulsos originados
do córtex cerebral e
dos centros de apetite
da amígdala ou
hipotálamo
• chegam ao estômago
através dos núcleos
motores dorsais do
vago.
Fase gástrica
• Inicia-se por
estimulação mecânica
de receptores devido à
distensão do órgão
com a chegada do
alimento.
• Mediada por atividade
vagal e liberação de
gastrina pelas células
enteroendócrinas.
Fase intestinal
• Chegada ao intestino
de alimentos com
proteínas digeridas.
• Liberação de gastrina,
secretina e
colecistoquinina pelo
duodeno.
Proteção da Mucosa
• Barreira mucosa de secreção de muco.
• Secreção de bicarbonato pelas células
epiteliais superficiais - camada
neutralizante.
• Junções intercelulares epiteliais apertadas
• Migração de células quando há exposição
da membrana basal.
• Fluxo sangüíneo mucoso : O2, bicarbonato,
nutrientes e remoção do ácido.
Região do Cárdia
• Transição do esôfago
para o estômago.
• Lâmina própria com
glândulas tubulosas
ramificadas ou não de
porção final
enovelada.
• Produz muco e
lisozimas (lise de
bactérias).
• Podem aparecer
algumas células
parietais: secreção de
HCL.
Região do Corpo e Fundo
• A lâmina própria têm
glândulas tubulosas
ramificadas.
• Colo glandular:
Células Fonte,
mucosas e parietais.
• Base glandular:
Células parietais,
principais e APUD
Região Pilórica
• Fossetas profundas e
glândulas curtas.
• Glândulas tubulosas
simples ou
ramificadas: mucosas.
• Muitas células APUD:
gastrina.
Camadas da mucosa gástrica
• O epitélio invagina formando as fossetas
gástricas.
• No fundo delas há muitas glândulas. Essas
duas camadas estão situadas sobre a lâmina
própria.
• Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo,
fibras musculares lisas e infiltrado linfóide.
Outras camadas do estômago
• Submucosa: tecido conjuntivo rico em
vasos sangüíneos e linfáticos, infiltrado de
linfócitos, macrófagos e mastócitos.
• Muscular: fibras dispostas em hélice e em 3
direções (oblíqua interna, circular média e
longitudinal externa).
• Serosa: fina e coberta por mesotélio.
Células Fonte
• Colunares, núcleo ovóide e basal.
• Divisão constante: reposição de células.
• Migração para a superfície das fossetas:
células mucosas de revestimento; migração
profunda: células parietais, mucosas e
zimogênicas.
Células Parietais ou Oxínticas
• No colo. São arredondadas ou piramidais,
de núcleo esférico e central.
• Citoplasma eosinófilo
• Sulco intracitoplasmático circular
• Região apical com muitos túbulos e
vesículas
• Grande quantidade de mitocôndrias
alongadas e com muitos cristais.
Funções da célula parietal
• Secreção de HCL,
KCL e pouca matéria
orgânica.
• Alta quantidade de
mitocôndrias: grande
necessidade de ATP
para o transporte de
íons
• Produz fator
antianêmico
intrínseco, que se liga
a Vit B12.
• Controle: Terminações
nervosas colinérgicas,
histamina e gastrina.
Células Zimogênicas ou
Principais
• Na base.
• Citoplasma basófilo(síntese protéica, alta
quantidade de RER)
• Secreta pepsinogênio(pró-enzima)
• Produzem e secretam lipase.
Células Enteroendócrinas
(APUD)
• Amine Precursors Aptake ande
Decarboxylation)- captação de precursores
de amina e descarboxilação.
• Secretam hormônios polipeptídicos.
• Grânulos na base da célula. Afinidade por
sais de prata(argentafins ou
enterocromafins).
Gastrite
• Inflamação da mucosa por desequilíbrio na
agressão e defesa.
• Congestão, hiperemia, alterações da parede
e infiltrado linfocitário (crônico).
Causas
• Tudo o que altere a barreira protetora ou
agrida a mucosa:
• Excesso de álcool
• Tabagismo
• Anti-inflamatórios
• Traumatismos mecânicos.
Mecanismos de ação
• Desconhecidos.
• Influem no aumento da secreção ácida.
• Destruição da barreira de bicarbonato.
• Diminuição do fluxo sangüíneo.
• Lesão direta do epitélio.
Características da mucosa
inflamada
• Hiperemiada e edemaciada.
• Hemorragia e erosão do epitélio podem
ocorrer.
• É causa importante de hemorragia do trato
digestivo alto : melena e hematêmese.
Cronicidade
• Atrofia da mucosa e metaplasia epitelial.
• Pode levar a displasia e criação de câncer.
• Fatores mais importantes nessa fase:
• Helicobacter pylori
• Auto-imunidade
• Alcoolismo
• Tabagismo
• Pós-cirurgia...
Helicobacter Pylori
• Presente em 90% dos
casos de gastrite
crônica.
• Produz urease:
converte uréia em
amônia.
• Produz mucinase:
degradação do muco
gástrico.
• Produz citotoxina:
lesão das células da
mucosa e formação de
vacúolos.
Quadro Clínico
• Dor em região
epigástrica, em
queimação, que piora
com a alimentação.
• Empachamento.
• Síndrome Hipostênica
• Náuseas e vômitos.
Tratamento
• Se faz no mecanismo
de ação da gastrite:
• Antibióticos,
bloqueador da bomba
de prótons,
tamponamento da
secreção ácida e dieta.
• Comum: Dieta +
Bloqueadores.
Dados
• Infecção pelo H.
pilory - prevalência de
20-40% na população
adulta - países em
desenvolvimento
acima de 60%.
• Aumenta com a idade.
• Nas últimas décadas
de vida a prevalência
de alterações
histológicas aumentam
em 50%.
Referências Bibliográficas
GENESER, Finn. Histologia. 3.ed.Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.615p.
JUNQUEIRA, Luiz; CARNEIRO, José. Histologia Básica.10.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
GRAY, Donald, et al. Anatomia. 37.ed. Rio de Janeiro:Guanabara
Koogan.
GUYTON, Arthur; HALL, John. Tratado de Fisiologia Média.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Referências Bibliográficas
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Guanabara Koogan, 2000,543p.
WebPath:Organ System Pathology Images. Disponível em:
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Acesso em: Novembro 2005.
Anatpat-UNICAMP: Anatomia Patológica Geral e Especial.
Disponível em:
<http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/indexalfa.
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