Download - Especialidade: ELÉTRICA
REFORMA E AMPLIAÇÃO DO RANCHO DA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE MENTAL - UISM
Cliente:
MARINHA DO BRASIL
Etapa:
PROJETO BÁSICO
Especialidade:
ELÉTRICA
Assunto:
MEMORIAL DESCRITIVO
Autor do Projeto:
ENG. THIAGO BITTENCOURT – CREA: 2014127442
REVISÃO DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL DATA
0 EMISSÃO INICIAL THIAGO 20/08/2018
1 ATENDIMENTO AOS COMENTÁRIOS DA
FISCALIZAÇÃO THIAGO 23/10/2018
2 ATENDIMENTO AOS COMENTÁRIOS DA
FISCALIZAÇÃO THIAGO 05/11/2018
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1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3
2 NORMAS E PRÁTICAS ADOTADAS ........................................................ 3
3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS..................................................................... 4
4 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ................................................. 4
5 SUBESTAÇÃO .......................................................................................... 5
6 QDG ........................................................................................................... 5
7 DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA (CIRCUITOS TERMINAIS) ..................... 7
8 ALIMENTADORES GERAIS ...................................................................... 7
9 ATERRAMENTO ....................................................................................... 8
10 DISJUNTORES E DISPOSITIVOS ............................................................ 8
11 INFRAESTRUTURA .................................................................................. 8
12 ILUMINAÇÃO ............................................................................................. 9
13 TOMADAS ............................................................................................... 10
14 EXECUÇÃO DE ELETRODUTOS ........................................................... 10
15 EXECUÇÃO DOS CONDUTORES ELÉTRICOS .................................... 11
16 REFERÊNCIA COMERCIAL.................................................................... 12
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1 INTRODUÇÃO
O presente documento tem como objetivo apresentar o Memorial Descritivo para a
Elaboração do projeto de Instalações Elétricas para a construção do rancho da Unidade
Integrada de Saúde Mental (UISM).
As informações contidas nesse memorial contemplam critérios e condicionantes
relacionados às instalações previstas, embasados em normas brasileiras relacionadas.
2 NORMAS E PRÁTICAS ADOTADAS
Todas as notas e observações direcionadas ao sistema serão obedecidas às normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), às normas e padrões em vigor da concessionária
local e às especificações dos fabricantes dos materiais a serem utilizados na obra, sendo estas:
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão.
NBR ISO/CIE 8995 - Iluminação de ambientes de trabalho
NBR 5419 – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas.
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade.
NBR IEC 60439 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão.
NBR 9314:2006 - Emendas e terminais para cabos de potência com isolação para
tensões de 3,6/6 kV a 27/35 kV
NDU-002 - Norma Técnica de fornecimento de energia elétrica em tensão primária -
Energisa. (Versão 4.0)
Normas do INMETRO
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.
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3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A contratada deverá fornecer o “As Built” destas instalações quando da entrega da
obra, que deve ser composto por um conjunto de documentos capazes de propiciar um perfeito
entendimento das instalações, devendo conter: plantas, especificações técnicas dos materiais e
equipamentos, catálogos, diagramas unifilares, trifilares e relatórios, certificados ou laudos
necessários.
Todos estes documentos serão submetidos à análise da Contratante, para
comprovação de cumprimento dos itens relacionados a este Memorial Descritivo.
As instalações deverão ser apresentadas (impressas e em meio digital) em plantas
separadas.
4 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
O ramal existente, em baixa tensão, deverá ser substituído por um novo ramal
subterrâneo composto de 4 cabos de cobre, têmpera mole, de 150mm², 0,6/1kV, classe 2, não
pro pagante à chama e livre de halogênio e gases tóxicos. Este ramal originar-se-á na
subestação simplificada em poste e descerá neste em eletroduto de aço galvanizado de Ø4”
existente. No solo o ramal de baixa tensão deverá ser lançado pela tubulação existente até o
ponto onde hoje está localizado o quadro geral de baixa tensão. Neste ponto deverá ser
prevista uma caixa de passagem em alvenaria 0,6x0,6x0,6m e a partir desta caixa o ramal
deverá seguir em infraestrutura subterrânea, nova, composta por um eletroduto PEAD Ø4”, até
a nova localização do quadro geral (QDG). Esta tubulação deverá ser envelopada em concreto
e possuir uma fita de identificação e aviso de rede de média tensão sobre a mesma.
No QDG os cabos deverão ser fixados no disjuntor geral de baixa tensão por meio de
terminais compressão. Características de tensão e corrente conforme projeto.
Este ramal será constituído de três cabos condutores singelos com fios de cobre nu,
tempera mole, 8,7/15 kV, encordoamento classe 2, blindados, isolação EPR 90ºC. As suas
blindagens deverão ser aterradas nas duas extremidades.
Esta rede subterrânea será dotada de caixas de passagem em alvenaria com tampa de
concreto vedada com massa impermeabilizante e deverá possuir identificação correspondente
ao seu uso.
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5 SUBESTAÇÃO
A subestação será do tipo simplificada em poste composta por um transformador de
225 kVA, 13,8/0,22kV, ligação primária em delta e secundária em estrela com neutro acessível,
imerso em óleo mineral, um conjunto com 3 chaves faca, com porta fusível base C, três fusíveis
de 10K e três para-raios de óxido-zinco para rede de 15kV.
A derivação da rede de média deverá ser feita através de conector tipo cunha e cabo
de cobre nú de 25 mm², 15kV.
A carcaça do transformador e os para-raios deverão ser aterrados através de cordoalha
de cobre nú de 25 mm² conectada ao aterramento abaixo do poste. Este aterramento deverá
possuir resistência inferior a 10 ohms.
6 QDG
O QDG será dotado de disjuntor geral e disjuntores de saída termomagnéticos em
caixas moldadas, padrão NEMA, para até 1600A. Após essa ampacidade serão utilizados
disjuntores abertos. O nível de curto mínimo conforme apresentado em projeto, sendo pelo
menos de 10kA. A ampacidade mínima para os disjuntores gerais será de 80A e para os
disjuntores parciais será de 50A.
O QDG deverá possuir também dispositivos de proteção contra surto DPS, classe 2,
ligados entre fases e neutro e terra com um disjuntor a montante com capacidade de
interrupção no mínimo igual à corrente máxima de curto-circuto.
Os barramentos do QDG serão construídos com barras retangulares de cobre e
possuirão amperagem mínima de 400A. Seus valores estão representados em projeto. Os
barramentos deverão ser instalados sobre isoladores e serem espaçados entre si de no mínimo
25mm e de partes vivas e massas de 25mm.
Para a alimentação do QDG, desde o transformador, será prevista a instalação de
cabos com fios de cobre, 0,6/1kV, 90º, não propagante à chama e livre de halogênio, com
dimensões conforme projeto. Estes serão instalados em eletrodutos, PEAD, enterrados e
envelopados em concreto.
Todos os dispositivos de manobra e proteção, barramentos e alimentadores dos
QGBTs serão dimensionados considerando uma reserva de 20%, inclusive os seus espaços
internos, para a instalação de novos dispositivos.
Os barramentos deverão ser identificados com pintura nas seguintes cores: Fase A =
vermelho, fase B = branco, fase C = marrom, neutro = azul e terra = verde. Nas conexões as
barras serão isentas de pintura (apenas estanhadas). Os cantos serão arredondados
Nas conexões com as barras secundárias utilizar parafusos, arruelas de pressão e lisa,
em latão.
As barras serão equidistantes entre si com espaçamento entre elas, no mínimo, iguais
à largura de cada barra.
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Para a conexão com os disjuntores, as extremidades terão a forma de “U”, ou
perfuradas para conectarem-se a qualquer tipo de disjuntor.
As barras secundárias terão contato direto com as barras principais correspondentes
em 100% (cem por cento) da área de transpasse.
As barras secundárias serão pintadas nas cores correspondentes das barras principais
a elas conectadas.
A barra de neutro, quando houver, terá a mesma bitola das de fase do barramento
principal, pintada na cor azul claro, exceto nas conexões, sendo isolada da carcaça do quadro.
A barra de terra comum possuirá bitola, no mínimo, referente a 50% (cinqüenta por
cento) da barra de neutro, pintada na cor verde, exceto nas conexões, sendo conectada
diretamente na carcaça do quadro.
As barras possuirão tantos furos quantos forem o número de polos no quadro, incluindo
os reservas e os alimentadores, não sendo admitido qualquer tipo de sobreposição de
condutores. Todos os furos serão supridos com parafusos, porcas e arruelas, e dimensionados
de acordo com a bitola dos condutores correspondentes. Cada quadro de distribuição possuirá
no máximo a quantidade de furos para atender 42 disjuntores terminais monopolares, incluindo
os reservas. Além destes, deverão ser previstos furos para o disjuntor geral, DPS, Dispositivos
residuais, dentre outros.
O quadro de distribuição será do tipo embutir, IP66, construídos em chapa de aço
decapada e pintada na cor cinza Ral 7032, e providos de porta frontal com fecho para cadeado.
Deverão ainda ser dotados de abertura para ventilação natural. O quadro de distribuição terá
placa de acrílico na cor preta, de 30x10mm, para identificação dos circuitos, com letras de
tamanho mínimo de 4 mm, fixadas externamente ao espelho do quadro por parafusos
atarraxantes ou arrebites, ao lado de cada disjuntor parcial, com texto em baixo relevo na cor
branca;
O quadro de distribuição terá placas de acrílico na cor preta, de 50x20mm, para
identificação dos quadros elétricos, com letras de tamanho mínimo de 10 mm, fixadas
externamente a porta do quadro por parafusos auto-atarraxantes ou arrebites, com texto em
baixo relevo na cor branca;
O quadro de distribuição terá placas de acrílico na cor preta, de 30x10mm, para
identificação das barras de neutro e terra, com letras de tamanho mínimo de 4 mm, fixadas na
placa de montagem sobre as barras, por parafusos auto-atarraxantes ou arrebites, com texto
em baixo relevo na cor branca;
O quadro de distribuição terá bolsa tipo porta documentos, fixada na parte interna da
porta do quadro com as cópias do quadro de cargas e diagrama;
Todas as portas serão solidamente aterradas à carcaça do quadro, por cabo com bitola
mínima de 2,5mm².
Os cabos serão conectados as barras de neutro e terra comum, por terminais de
compressão fabricados em cobre e estanhados, e os cabinhos flexíveis por terminais pré-
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isolados tipo forquilha, prensados por ferramenta específica, utilizando-se de arruelas lisas e de
pressão para a realização de um bom contato elétrico. As conexões dos cabinhos aos
disjuntores serão realizadas por terminais pré-isolados do tipo pino (agulha). Obs.: Os terminais
dos tipos forquilha e pino serão de cobre de alta condutividade, estanhados e isolados com
luvas de polipropileno e excelente resistência a vibrações;
As barras de neutro e terra, bem como os cabos ligados a estas, serão de fácil acesso
para operações de manutenção, bastando para tal, a abertura da porta e do espelho.
O espelho deverá ser de acrílico de forma que nenhuma parte viva do painel fique
exposto de forma que se possa tocá-lo.
As características elétricas serão para tensão trifásica nominal 220V, 60HZ, classe de
tensão 690V.
Deverão ser equipados com disjuntor geral de entrada tipo caixa moldada,
termomagnético, tripolares, 240/415V.
Todos os dispositivos de manobra e proteção, barramentos e alimentadores dos QDG
serão dimensionados considerando uma reserva de 20%, inclusive os seus espaços internos,
para a instalação de novos dispositivos.
7 DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA (CIRCUITOS TERMINAIS)
A tensão nominal dos circuitos de tomadas, iluminação e ar condicionado será de
220/127V.
Serão utilizados cabos com fios de cobre, isolação PVC 450/750V, 70º, isolamento em
pvc, não propagante à chama e livre de halogênio para circuitos internos à edificação e cabos
com fios de cobre, 0,6/1kV, 90º, não propagante à chama e livre de halogênio, para circuitos
externos à edificação.
A queda de tensão admissível será de 7% (por cento), que deverá ser distribuída da
seguinte forma: 3% desde o transformador até os Painéis de Parciais e 4% destes até o centro
das cargas.
8 ALIMENTADORES GERAIS
Serão constituídos por cabos condutores de fios de cobre, têmpera mole,
encordoamento classe 5, isolação EPR 0,6/1K, livre de halogênio e com baixa emissão de
gases tóxicos, não propagantes à chama.
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9 ATERRAMENTO
O sistema de aterramento será TN-S (terra e neutro distintos ao longo do sistema).
A malha de aterramento deverá ser localizada abaixo do QDG e composta por 4 hastes
de 2,4mx5/8” em linha, espaçadas de 3m entre si e conectadas através de cordoalha de cobre
de 50mm².
O barramento de proteção do QDG será utilizado como BEP (Barramento de
Equipotencialização Principal), neste deverão ser equipotencializados todas as partes metálicas
da edificação, tais como, armadura das estruturas, tubulações metálicas, sistema de SPDA,
dentre outros.
O BEP deverá ser conectado a malha de aterramento abaixo do QDG por meio de cabo
de cobre nu de 120 mm²
10 DISJUNTORES E DISPOSITIVOS
Os disjuntores serão instalados nas ampacidades indicadas em projeto, as
identificações das respectivas ampacidades serão indicadas em seu corpo.
Para evitar fugas de corrente, os apertos dos dispositivos de fixação de condutores e
disjuntores serão feitos com perfeição.
Serão utilizados terminais apropriados de cobre nas conexões de disjuntores e cabos,
de acordo com as seções nominais dos condutores.
As áreas molhadas possuirão a proteção por dispositivo diferencial residual (DDR).
Esta proteção se dará além dos circuitos de tomadas em compartimentos internos como copas
e sanitários, nos circuitos de alimentação dos equipamentos de ar condicionado na cobertura e
em todos os circuitos de alimentação de bombas.
As correntes nominais e capacidade de interrupção de curto circuito conforme
especificado nos diagramas unifilar fornecido no projeto, com 1, 2, ou 3pólos, conforme
aplicação caso a caso.
Para ampacidade até 100A deverão ser utilizados mini disjuntores, padrão DIN, linha
apropriada para fixação em trilho DIN, capacidade de ruptura mínima de 5 kA, com curva
característica tipo C para iluminação e tomadas e disjuntor motor para motores.
Os disjuntores com ampacidade maior que 100A serão do tipo caixa moldada.
Capacidade de ruptura conforme indicado no diagrama unifilar, fixação pela base.
11 INFRAESTRUTURA
Toda a infraestrutura será dimensionada com até 40% de ocupação.
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Todas as instalações de iluminação serão embutidas quando houver forro e aparentes
quando não houver forro. Todas as instalações de tomadas serão, preferencialmente,
embutidas.
Todos os cabos elétricos serão protegidos por eletrodutos ou eletrocalhas, não haverá
lançamento de cabos diretamente em alvenaria e/ ou concreto.
Não poderá ocorrer, em hipótese alguma, eletrocalhas ou eletrodutos confeccionados
na obra. Todos serão confeccionados em fábrica, inclusive seus acessórios.
A distância mínima entre a infraestrutura de elétrica e outras quaisquer será de 20 cm.
As infraestruturas previstas para o teto (eletrodutos e eletrocalhas) deverão ser
distintas para instalações elétricas e para quaisquer outras instalações. Não serão admitidas
infraestruturas comuns a estas instalações, nem mesmo com divisor central.
As conexões aparentes serão do tipo conexão com rosca, as caixas de tomadas e
interruptores (corpo e tampa) serão do tipo condulete de alumínio com rosca em alumínio silício
injetável.
As conexões embutidas serão de PVC em caixas octogonais 3”x3” para iluminação ou
10x5x5cm para tomadas e interruptores até 3 módulos e 10x10x5cm para tomadas e
interruptores de 4 a 6 módulos.
Deverão ser empregadas arruelas e buchas de liga de alumínio tanto nas uniões dos
mesmos aos quadros de distribuição quando no encontro com caixas de passagem embutidas
quando aplicável.
Todas as tubulações serão em PVC rígido. Com exceção das tubulações de cargas de
emergência e tubulações enterradas. As eletrocalhas serão perfuradas e de aço galvanizado à
fogo.
Na área externa, no solo, serão utilizadas caixas de alvenaria com fundo em brita.
A disposição de curvas, caixas de passagem e conduletes serão conforme os itens
6.2.11.1.6 a 6.2.11.1.11 da NBR 5410.
As dimensões mínimas para eletrodutos serão de ¾”.
As dimensões mínimas para eletrocalhas serão de 100x100mm.
12 ILUMINAÇÃO
A iluminação será de tecnologia LED (Diodo Emissor de LUZ).
Todas as luminárias serão em 127V.
A seção mínima para circuitos de iluminação será de 2,5mm².
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O acionamento da iluminação dos ambientes internos será por meio de interruptores
bipolares.
Para a iluminação de emergência serão previstas luminárias fluorescentes com blocos
autônomos, que se manterão ligadas por um período mínimo de 2 horas mesmo sem
fornecimento de energia da concessionária. Quando restabelecido o fornecimento pela
Concessionária, estas luminária Normais/emergências continuarão ligadas desta feita com
alimentação da Concessionária. Para esse tipo de luminária serão previstas tomadas altas.
Todas as luminárias serão aterradas.
Os circuitos de iluminação possuirão disjuntores de no mínimo 16A, com exceção dos
circuitos de iluminação de emergência que possuirão disjuntores de 10A, conforme norma
NT18 do CBMMS.
Os circuitos de iluminação não possuirão dispositivos residuais diferenciais, com
exceção dos circuitos de iluminação externa e os circuitos de iluminação de emergência, este
último conforme norma NT18 do CBMMS.
13 TOMADAS
Serão do tipo universal 3pólos, (2p + T) – 250 V/ 10 ou 20A, ou do tipo industrial com
tampa quando necessário.
A tensão das tomadas de uso comum será de 127V. Para essas tomadas o fator de
potência considerado será 1,0.
Os circuitos de tomadas serão independentes dos circuitos de iluminação.
A posição dos condutores deverá obedecer ao seguinte critério/ observador à frente da
tomada padrão Nema -5/15 vide detalhes gerais
Pino Esquerdo : Neutro
Pino Direito : Fase
Pino Inferior : Terra
Deverão ser adotados cuidados especiais nos serviços de colocação das caixas de
tomada, visto que não serão aceitas caixas desalinhadas (tanto no eixo “X” como no eixo “y”),
bem como diferença de nível no posicionamento definido.
O condutor mínimo para circuitos de tomadas será de 4,0mm².
14 EXECUÇÃO DE ELETRODUTOS
Todos os eletrodutos, quando aparentes ou instalados no entreforro, serão presos por
braçadeiras nas vigas, lajes ou pilares. Deverão ser instalados com todo o esmero, não serão
utilizados ângulos diferentes de 45 graus ou 90 graus entre as tubulações e elementos
estruturais ou paredes.
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Todos os eletrodutos (quando aparentes) serão cortados a serra ou corta frio. As
roscas deverão ser executadas com rosqueadeira elétrica e após a execução das mesmas, as
extremidades serão escariadas para remoção das rebarbas.
Durante a execução das instalações todas as extremidades livres dos eletrodutos,
deverão ser obturadas com "caps" do mesmo material, não se aceitando o uso de buchas de
madeira ou papel.
As ligações dos eletrodutos às caixas de passagem ou ligação, 4”x2”, 4"x4”, octogonais
ou conduletes e etc., serão sempre executadas com buchas e arruelas adequadamente
montadas, de forma a não causar danos aos condutores.
Todos os eletrodutos deverão possuir guia em arame de aço galvanizado nº 16, com
folga de no mínimo 30 cm em cada extremidade.
Todos os eletrodutos pelo piso, serão de pvc quando pelo contrapiso e de PEAD
quando enterrados.
15 EXECUÇÃO DOS CONDUTORES ELÉTRICOS
Os circuitos serão constituídos por dois condutores, fase e neutro, ou fase e fase, e um
condutor terra em cobre têmpera meio-dura nu, classe 5.
Será utilizado um condutor de proteção para cada trecho para os circuitos de um
mesmo quadro. Não será aceito o mesmo condutor de proteção sendo utilizado para circuitos
de quadro distintos, somente para circuitos do mesmo quadro. Os circuitos para os
equipamentos da cozinha possuirão o condutores de proteção exclusivos.
Os cabos para circuitos de distribuição internos serão de cobre eletrolítico para 70°-
450/750V, antichama.
Os cabos para circuitos de distribuição externos serão de cobre eletrolítico para 90°-
0,6/1kV, antichama.
Os cabos para alimentação de painéis elétricos serão de cobre eletrolítico para 90° -
0,6/1KV, antichama.
Todos os cabos serão não propagantes de chamas, livres de halogênios e com baixa
emissão de fumaça e gases tóxicos;
Os condutores deverão ser identificados no interior dos quadros elétricos através de
anilhas.
Os condutores isolados de bitola igual ou superior a 10mm2 possuirão formação do tipo
cabo 7 Fios.
As emendas dos condutores flexíveis (cabos) maiores que 6mm² (inclusive) deverão
ser feitas por solda, após limpeza com lixa fina nas extremidades nuas dos condutores,
entrelaçamento dos mesmos e mergulho em solda, previamente fundida em cadinho.
O isolamento das emendas deverá ser feito em fita isolante plástica, tipo auto-fusão,
revestida com fita plástica simples, de modo a manter as características dielétricas do condutor
(espessura de isolação, duas vezes superior a espessura do isolamento).
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Não será permitida emenda em condutores com seção maior que 10,0mm²
Os condutores de distribuição e alimentadores deverão ser arrumados e amarrados,
criteriosamente, dentro dos quadros, eletrocalhas e leitos com fitas de fixação de nylon
autotravantes.
Todos os condutores deverão ser identificados de acordo com critérios de cores
especificados pela ABNT:
retorno - cinza
terra comum - nu
neutro - azul claro
fase - preto ou vermelho
terra isolado - rajado verde/amarelo ou verde vermelho
Todos os condutores deverão ser identificados nos quadros com marcadores plásticos,
juntos aos terminais dos respectivos disjuntores.
Nas bandejas, leitos, calhas e conduletes (ou tomadas), os condutores também
receberão marcadores a cada três metros sendo identificados tal qual sua codificação junto ao
terminal do disjuntor ou respectiva borneira.
Os Condutores, quando nas eletrocalhas, deverão ser cuidadosamente agrupados em
"chicotes" preservando distância entre cada circuito, observando-se o tipo de circuito ou ainda
de alimentadores (equipamentos e painéis).
16 REFERÊNCIA COMERCIAL
Serão adotados materiais e equipamentos conforme descrição técnica e referência
comercial do Caderno de Encargos da OBRA – CEO, podendo ser adotados equivalentes
técnicos às referências comerciais a seguir:
Fornecimento e instalação de Para-raios polimérico contra descargas atmosféricas e
surtos de manobra, desligador automático, com varistores de óxido metálico, sem
centelhador série, corrente nominal de descarga 5kA, tensão nominal 15 kV. Frab.
Balestro, KMG ou equivalente técnico.
Fornecimento e execução de chave fusível unipolar, 100A, 15KV, para uso externo,
contatos elétricos em cobre eletrolítico banhados em estanho, normas técnicas NBR
IEC 60694/06 e NBR IEC 62271-102/06. Frab. Balestro, Maurizio ou equivalente
técnico.
Fornecimento e execução de transformador de distribuição de 225kva trifásico 60hz
classe 15kv imerso em óleo minera. Fabr. Itaipu, trael ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação de Quadro Geral de Baixa Tensão, para 50 disjuntores
monopolares, IP 65, Fabr. Ovalgrip, Hellermann, KSS Brasil ou equivalente técnico.
Fornecimento e Execução de Eletroduto com corrugação helicoidal, em PEAD
(Polietileno de Alta Densidade), impermeável, na cor preta, flexível. Conforme normas
NBR 13987 e NBR 13898. Fabr. Kanaflex ou equivalente técnico.
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Fornecimento e instalação de Cabo unipolar com isolamento da classe 0,6/1kV. Fabr.
Prysmian ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação de Cabo unipolar, com isolamento da classe 450/750V.
Fabr. Prysmian ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação de Condulete em alumínio à prova de tempo, rosca paralela
(BSP), tampa aparafusada e guarnição de neoprene, rosca BSP. Fabr. Daisa ou
equivalente técnico.
Fornecimento e instalação de caixa de passagem em pvc em parede, 4"x2" ou 4"x4".
Não propaga chamas, não dobra e não amassa. Fabr. Tigre ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação de disjuntores tipo DIN, tipo fixo, manual, monopolar, Classe
690V, termomagnético, com disparador fixo, 5KA, com adaptador para montagem em
trilho DIN 35mm, segundo NBR IEC 60947-2. Fabr. Siemens ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação Eletrocalha tradicional perfurada, perfil "U", em aço SAE
1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, fornecido
em peça de 3,0m. Fabr. Mega ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação de luminária de embutir ou sobrepor para quatro lâmpadas
de até 16 w, com aletas, corpo em aço fosfatizado, ótica em alumínio de alta pureza,
para lâmpadas de 620 mm Luminária com dimensões de 622x622x572mm. Fabr. Blan
ou equivalente técnico. Modelos: M-725 e M-755.
Fornecimento e instalação de lâmpada de LED tubular 9 w 600 mm T8, com fluxo
luminoso de 800lm. Fabr. Philips ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação de conjunto interruptor, 10A-250V, para condulete com
todos os acessórios de fixação. Fabr. Pial Legrand , Siemens ou equivalente técnico.
Fornecimento e instalação tomada baixa padrão Brasileiro 2P+T, 250V. Fabr. Steck ou
equivalente técnico.