Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)Hammed (Espírito) .Águas da fonte : máximas estraídas dos valores universais / ditado por Hammed; [psicografado por] Francisco do Espírito Santo Neto. —Catanduva, SP : Boa Nova Editora, 2005.(Fonte de inspiração ; v. 4)
ISBN 85-86470-36-81. Espiritismo 2. Máximas 3. Meditações
4. Psicografia I. Espírito Santo Neto, Francisco do.D. Título, HL Série.05-6729 CDD-133.93índices para catálogo sistemático:1. Mensagens psicografadas : Espiritismo 133.93Impresso no Brasil//Vesifa en Brazilo
Francisco do Espírito Santo Neto ditado p or Hammed
/Aguas da Fonte----------------------t C . ----------------------
M áxim as extraídas dos valores universais
boa nova'
Instituto Beneficente Boa Nova
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1* edição 1S.000 exemplares
Dezembro/2005© 2005 by Boa Nova Editora.
CapaDireção de arte
Francisco do Espirito Santo Neto Designer Cristina Fanhani Meira
RevisãoPaulo César de Camargo Lara
Editoração eletrônica Cristina Fanhani Meira
Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser
reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios
(eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
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destinado à manutenção das atividades assistenciais da
Sociedade Espirita Boa Nova, de Catanduva, SP.
yíotã do zMédiumEstes livros* são uma verdadeira
coletânea - um conjunto de trechos selecionados carinhosamente de diferentes obras pertencentes aos espíritos Hammed, Batuíra e Lourdes Catherine.
Não foram elaborados com a intenção de se tomarem um manual completo ou guia prático no qual poderemos encontrar de imediato o caminho da felicidade, mas simplesmente sugestões e estímulos que nos levem ao “ato de pensar”. O hábito de pensar ajuda a evitar a imprudência, a leviandade de julgamentos, a impulsividade na conduta e a precipitação em dar opiniões ou de formar conceitos diante dos vários temas que a existência nos apresenta.
* Nota da Editora: o médium se refere à coleção dos livros: “Sol do amanhecer”, “Espelho d’água”, “Além do horizonte”, “Folhas de Outono”, “Águas da Fonte” e
“Orvalho da Manhã” .
Carta ocasião, um Protetor Espiritual dirigiu-se a mim dizendo: “Nunca crie qualquer tipo de expectativas com as tarefas que você irá realizar, mas sim, procure dar do seu melhor e cumprir sinceramente seu propósito de servir na propagação do Bem Maior. A nós compete semear e esperar que o campo onde foi lançada a semente esteja propício à semeadura”. Eis aí a intencionalidade, a proposta em confeccionar estes pequenos livros de bolso.
Estes benfeitores, aqui assinalados, esclarecidos pelo poder de ação do Cristo, têm sido para mim não apenas professores lúcidos e lógicos, mas, igualmente, amigos compreensivos e solidários. Tenho recebido deles inúmeras lições que me fazem refletir sobre meus pontos fracos, minha vulnerabilidade. Eles têm me conduzido com paciência a uma maior reflexão sobre mim mesmo, suas idéias, conceitos e orientações aju- dam-me a entender a força do significa
do da minha vida interna na vida exíema.Por último, quero deixar aqui bem
clara a minha finalidade ao repassar estas páginas aos leitores: se todos esses conjuntos de idéias, citações e ensinamentos sensatos e prudentes me focam úteis e benéficos, por que não passá- los adiante. Porém, sem qualquer pretensão de minha parte, deixo a devida avaliação ou estimativa nas mãos daqueles que por ventura tomarem contato com os conteúdos destes pequenos livros de pensamentos expressos através de máximas.
Francisco do Espirito Santo Neto Catanduva, Agosto de 2005
/- /eu s não quer que vivamos os anseios e os projetos de vida dos outros, e sim que concretizemos nossas propostas e anseios existenciais.
« / 0 inguém deposita em braços frágeis objetos pesados. Analogamente, a Divina Providência não nos apresenta um problema sem que tenhamos a capacidade de resolvê-lo.
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Q J- s i mente entretida bloqueia a fonte sapiencial e polui a via de acesso pela qual escolhem os “livros externos” através do conteúdo de nosso “texto interno”.
o , que sentimos, pensam os e fazemos é nossa semeadura, e não querer assumir nossos sentim entos, pensamentos e atitudes tam bém o é.
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c__
i - /e u s costum a aproveitar as mágoas, para que aprendam os a impor limites nos relacionam entos. Outras vezes emprega a aflição do conflito, para que possamos atingir a realização pessoal e flexibilizar a consciência.
/ elicidade é o subproduto de nossa responsabilidade pelo uso do livre-arbítrio.
y
cr
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í u d o p ode s e r r e p e n s a d o ,substitu ído , modificado, co n servado ou recriado , se a ch a rm o s assim adequado em razao do que julgarm os melhor p ara nós e p a ra o nosso mundo.
/ u a ansiedade te leva a fazer ou a resolver as coisas im ediatam ente. O que poderias execu tar em um d ia queres fazer em in s ta n te s .
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rU o m o somos todos “livros diferentes”, o sucesso de um a vida plena é ler-nos e, a partir daí, nos expressarmos perante o mundo usando nossa originalidade.
v^u an d o congelamos a concepção sobre o amor, passamos a en- xergá-lo de form a rom ântica e simplista.
y *
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v ^ u e m j u l g a a s p e s s o a s e o m u n d o com o r e s p o n s á v e i s p e la s u a infelicidade é in fa n til e in e x p e r ie n te .
« / Oão som os m a rio n e te s m ov id a s p o r m eio de co rdé is e m a n u s e a d a s o c u l ta m e n te p o r f o r ç a s m is te r io s a s e fo ra d e n o s s o a l cance. E s tam o s sem p re e sc o lh e n do onde, com o e com q u e m viver.
0 que fizeres contigo hoje re fletirá no teu am an hã , v isto que o teu ontem decidiu o teu hoje.
r
c 3 L n h o r J e su s não perm itas que eu m e fantasie de herói ou de su- percria tu ra , u m a vez que p erten ço à raça hum ana, tenho dificuld a d e s e p o n to s f ra c o s , e s to u ap ren d en d o lições co m u n s e vivendo s itu a ç õ e s a p ro p ria d a s à s m in h as forças.
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9*Lan su e tu d e é tra n q ü ilid a d e d a alm a enriquecida p e las experiências da vida e que sabe que a ú n ic a co isa qu e p o de m u d a r e controlar é a p rópria m a n e ira de agir e pen sar.
-9K,X I
ão vos preocupeis, p o r ta n to, com o d ia de am an h ã”. A felic id a d e n ã o e s tá d is ta n te , m a s aq u i e agora. A alegria n ão e s tá no objetivo a ser alcançado, e sim no cam inho a ser percorrido.
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Ç— — ?
y vossa maior tragédia é supor que já chegamos a algum lugar ou conhecemos tudo, e interrompemos a nossa m archa de ser cam inhante no processo de crescimento contínuo.
- ' / b r i r mão dos trastes, de in form ações d esn ecessá rias e de objetos em desuso exercita o desapego e facilita-nos a libertação dos ecos do passado.
y
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©4^/embram o-nos, po rém , qu e apenas as características morfo- lógicas dos órgãos se x u a is são determinadas pelos gens, e não as disposições psíquicas d a individualidade milenar, que p o ssu i características peculiares.
~ y l perpetuidade de qualquer m edida defensiva do ego diante de um fato ou acontecimento poderá ser definida como doença ou desequilíbrio de uma função psíquica.
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rW a d a um de nós é um a “obra- prima” de Deus, única e com características peculiares.
Divina Providência jam ais te negará auxílio, m as essa a juda se rá sem pre proporcional à expansão de tu a consciência; em outras palavras, corresponderá à tu a habilidade de discernir, avaliar e entender as leis naturais.
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c__cV^alma não é lentidão ou d esleixo. É, antes de tudo, conquista de quem aprendeu que o Criador sempre faz a sua parte, esperando que a criatura, igualm ente, faça a sua.
Vw òdste um a Determinação Universal, e ela sempre se faz p resente, apesar de não a compreendermos. O desejo de Deus sem pre está bem perto, dentro e, ao mesmo tempo, em volta de nós.
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9L1 Inguém deve escolher ou decidir por ninguém.
% r'á pessoas que são de pare
cer que não se educam os recém- nascidos, um a vez que ainda não desenvolveram integralm ente os órgãos dos sentidos. Existe, todavia, um a educação inarticulada e incon sc ien te ad q u irid a pelo bebê, que pode te r origem nas atitudes dos pais, mas totalmente despercebidas deles.
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V -/s a to s e a s a t i tu d e s q u e to m am os no p resen te es tão in tim a m en te ligados a d esejos, a s p ir a ções, sen tim en to s e em oções a n te c e d e n te s .
/ a lv ez n ã o a c re d i te m o s q u e po ssu ím o s os d o ns m a sc u lin o s e fem ininos. N um fu tu ro breve, no e n ta n to , d esco b rirem o s o s v a lo re s p o ten c ia lizad o s q u e e x is te m d e n tro d e n ó s . O s a t r ib u to s do an jo ta m b é m n o s p e rten cem .
n
o < ^ /iv re -a rb í tr io n ã o s ig n ifica onipotência ou poder soberano. É u m a p o ss ib il id a d e de d e c id ir , u m a “força” em n o ssa vida, não h á dúvida, m as não é a ún ica que dirige a existência hum ana.
/ emos um saber relativo do abso lu to , m as cad a en tend im en to co m p lem en ta o o u tro , como os raios do sol; no entanto, nenhum raio é todo o sol.
y 3
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9* recisamos compreender que o controle sobre a nossa vida não é ilimitado, nem absoluto.
"'C
C3*e tomarmos consciência exata de tudo aquilo que está dentro de nós, encontraremos salvação e bem-estar; no entanto, se desconhecermos e não expressarmos o que está em nossa intimidade, então encontraremos destruição e insanidade.
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S?-‘consc iênc ia i lu m in ad a” é a s a lv a ç ã o d a s a lm a s , e o “R eino d o s C é u s ” n ã o d e s p e r t a r á em n o sso m u n d o in te rio r se es tiv erm os a tre lad o s a pad rões ex ternos -^p esso as, form as ou objetos m od e lad o s .
y91E s p i r i t u a l i d a d e n ã o n o s a p rec ia o u ju lg a com o “cetro d a p erfe ição ”; ao co n trá rio , leva em co n ta a s lim itações de n o ssa cond ição evolutiva.
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a s a sp ec to s in te rn o s q u e m a is te m e m o s p o d e m s e r o m e io d e ace sso p a ra a so lu ç ã o q u e e s t a m os p ro cu ran d o ou a idé ia -ch av e p a ra n o sso s conflitos.
Q,u e m s a b e q u e D e u s n ã o é u m a m e ra figuração reflexiva do p e n sa m e n to filosófico o u re lig io so o resp e ita p ro fundam en te , po is e s tá p le n a m e n te c o n v en c id o d e que Ele é a C ausa lid ad e A bso lu ta de tudo o que existe.
ç__
I ua exaustão não é produto de teu trabalho no bem, nem perda energética n a doação de forças ao edifício do Cristo, m as produto do teu “ego onipotente”, que acredita que tudo pode, tudo faz e tudo deve ver.
dor da alm a não se encontra no passado - onde estivemos; nem no fu turo - p ara onde iremos. A dor da alm a se encontra no presente - onde estamos.
r
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a simplicidade é u m a opção de vida tanto do rico como do pobre, enquanto que a pobreza é, p o r si só, a privação de valores m ora is, in telectuais e e sp ir itu a is de u m indivíduo, e não n e c e ssa ria m e n te, a falta de recu rso s m a te r ia is para a su a subsistência .
9 rimavera, verão, ou tono e in verno são ciclos d a v ida q u e in fluenciam todos os reinos d a C riação Divina.
9Úó s a c h a m o s q u e so m o s m aus, no en tan to som os ap en as ig n o ran tes .
yrW o m o esp erar que u m para lítico p o ssa cam in h a r p o r u m a la d e ira íngrem e, rep le ta de fendas e p e d re g u lh o s , com p re c isã o e ag ilidade, sem v ac ila r? É óbvio q u e o e rro t r a z c o n se q ü ê n c ia s p a r a q u e m e rro u , m a s a V ida M aior n ão tem como m étodo de educação p u n ir ou condenar.
_ y /p e n a s dam os ou rece b e m o s aquilo que tem os. Q u em a in d a não aprendeu a am ar a si próprio não pode am ar aos outros.
C r e d ita m o s à h e te ro g en e id ad e do pensam ento reflexivo u m a fu n ção e s se n c ia l em p ro l de u m a v ida m elho r e, s im u lta n e a m e n te, u m a fonte v ita l de p ro g resso psicológico que e luc ida e e x p a n de as consciências.
T
y Oão podemos ter a nossa visão afun ilada tão som ente por aquilo que sabem os, pois quem p o ssu i e ssa p o stu ra peran te o m undo é considerado um ser obtuso.
L / e n ã o so u b e rm o s 1er a n ó s m esm os, dificilm ente ap ren d erem os a e sco lh e r b o n s livros. Só vence a alucinação da capa quem m e rg u lh a n a s p ro fu n d e z a s do conteúdo d a vida interior.
0 ato de p en sa r - ex erce r a capacidade de julgam ento, dedução ou concepção - é p ara o ser hum ano um a im portante “a rm a de defesa” contra as adversida- des da vida, ou “abrigo segu ro” contra qualquer tipo de p ressão interna ou externa.
nÇTJJ s l interpretação é criadora. Há
hermenêuticas que são redutoras e destrutivas, enquanto outras são amplificadas e construtivas.
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9L)ão peçamos am or antes de dá- lo a nós mesmos, pois o am or que tenho é o que dou e o que recebo.
r
ão tivesse o hom em essa ad m irável capac idade de p e n s a r e c o n te s ta r , a h u m a n id a d e s e r ia u m aglom erado de se re s sim ilares e inexpressivos, n ivelados de forma sim plista, infrutíferos, e in capazes de realizar qualquer coisa d iferenciada no P laneta .
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sas b e le z a s d o U n iv e r s o n o s s ã o re v e la d a s à p r o p o r ç ã o q u e am am o s; só a s s im n o s to m a m o s c a p a z e s de p e rc e b ê - la s c a d a vez mais e em to d o s o s lu g a re s .
í Ç u a n d o h á re c e p tiv id a d e , a in d a q u e m ín im a, sa b e m o s q u e p o d e rá h a v e r re n o v a ç ã o e r e n a s c i m e n to , c u r a e m u d a n ç a , in d iv i- d u a ç ã o o u a m a d u r e c im e n to e s p ir i tu a l .
- S ? ,le tra m ata , m as o Espírito com unica a v ida” faz-nos en ten der que o que se lê não tem significação ou valor se não houver preocupação de in terp re tar o que é simbólico.
y
m's leis divinas não são de re p rim enda e condenação; ao contrário , agem de form a am orosa e in s tru tiv a .
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ç__
- /^ /u i ta s vezes sofrem os por não querer assimilar novas experiências e idéias, fixando-se em preconceitos.
CV_A>nseguiremos trabalhar m elhor nossas mágoas não as reprimindo nem as intensificando, e sim desprendendo-nos, desligando-nos, ou melhor, colocando-nos a certa “distância m ental/em o- cional” dos fatos ocorridos e das pessoas que neles se envolveram.
X
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- s i medida que aprendemos a nos amar, adquirimos uma lucidez que nos proporciona identificar nos conflitos um alerta de que estamos indo na direção contrária à nossa maneira de sentir e de pensar.
/ odas as experiências (positivas ou negativas) nos ensinam algo; basta estarmos dispostos a aprender.
y
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& ts '‘dores da a lm a” te n d e m a dar continuidade a u m o u a o u tro m ecanism o de defesa, levan - do-nos à formação de u m a g ra n de e insuportável coleção de m á s caras e, sem dúvida, a u m a d iversidade de “eu s d esco n ex os”.
9 C.o ssas e sco lhas p o d e m n o s livrar, ou não, do cárcere d a e s cravidão em ocional.
c7ïl0’ão possui validade por si só o que e s tá escrito “ao pé da le tra”, m as o “espírito” da idéia, a intenção real do que está no texto.
< 1 evem os viver como se fôssem os u m “livro aberto”. Não querem os d izer com isso que precisam os viver escancarados p a ra o m undo, m as que, se fechados, ficarem os im possib ilitados de nos verm os c la ram en te .
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J / á tam bém u m a “so m b ra” de luz - u m lu g a r onde e n te rra m o s n o ssa au ten tic idade, p o ten c ia is e ap tidões in a ta s .
J Aoje, q u em te m u m m ín im o de n itid e z in te r io r e n te n d e q u e os fenôm enos psicológicos q u e se p ro c e s s a m n a p s iq u e h u m a n a devem s e r e n te n d id o s e a s s im ilados e os s e u s c o n te ú d o s tr a z idos à luz d a consciência .
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9 í.a A n tigu idade e n a Idade Média, os “demônios” serviram de bode expiatório para toda sorte de im pulsos e emoções inaceitáveis dos seres hum anos.
E S
&'sco lhem -se “o b ras ex te rn as” por meio do “livro interno”. Nosso s is tem a de pensam en to cognitivo e os dem ais processos espiritu a is estão ligados à n o ssa “en ciclopédia sag rad a”.
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9*Lhiitos de nós nos com portamos como se o am or não fosse u m sen tim en to a s e r a p r e n d id o e compreendido. Agim os com o se ele es tiv esse in e r te em n o s s o mundo íntimo, e p assam o s a viver n a espera de a lg uém o u de algum a coisa que p o ssa d e sp e rtá-lo do dia para a noite.
9 f iã “d e u se s e m b r io n á r io s ’ dentro de cada se r h u m a n o es perando o desenvolvimento.
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0 , s m ecanism os de defesa estão ligados de certo modo às funções adaptativas do ego - são “molas” que am enizam os golpes psicológicos que sofremos n a alma.
y *
9 s cu lpas, an teriorm en te denom inadas “pecados”, não nos devem induzir à autocondenção, e sim à au to -análise , reparação e tran sfo rm ação ín tim a; jam a is à censu ra , m ortificação e castigo.
os acham os que som os a n o rm ais, no e n ta n to so m o s a p e n a s c r ia tu ra s v ivenciando a n o rm a lidade d a im perfeição h u m a n a .
h ito -re sp o n sa b ilid a d e é c o n q u is ta de q u em re c o n h e c e u q u e n inguém pode n o s fazer feliz, -um a vez q u e felic idade é tra b a lh o in te r io r 8 pode s e r c o m p a r ti lh a d a , en tre tan to ca d a u m deve c o n q u is tá -la po r si m esm o.
0 se r co n sc ie n te é u m a c r ia tu ra renovada pela experiência in te rio r . Vive n a ilu m in a ç ã o ín t i m a como u m a pessoa com um no seio d a coletividade. S eu eixo de su sten tação não se encon tra fora, m as den tro de si.
míÇ u a n d o n o s colocarm os a se r
viço do am or verdadeiro , a au to - e s t im a n a s c e r á em n o s s a v id a com o v a lio sa a lia d a n a s d ificu ld a d e s ex is ten c ia is .
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C—m- T i s áreas som brias d a p s iq u e apenas são escuras quando d is sim uladas e reprim idas; q u ando retiradas do “fundo do abism o” do reino interior, encontram os su a s funções la ten tes e se u s v a lo res não m anifestados; aí en tão ficamos integrados.
° C
9 t'ós acham os que deveriam os ser perfeitos, no en tan to som os apenas seres em desenvolvim ento espiritual.
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- s l Natureza como um todo prec isa se r obedecida; a N atureza em mim precisa ser conduzida.
C /tilizam os a expressão “É a vontade de Deus!” pa ra não a s sum ir com prom issos de m udança e, igualm ente, como álibis filosóficos, evasivas cárm icas ou auto-absolvição quando não querem os ser responsabilizados por atos e atitudes.
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O d s t e um a força d e te rm in an - te que nos faz progredir, queren do ou não, ind ep en d en tem en te de nossa vontade ou liberdade de escolha.
apoio de Deus através dos seres angélicos é silencioso e im perceptível, mas vale lem brar que, nesse auxílio providencial, se in cluem as nossas tarefas d iá ria s de responsabilidade e prudência .
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c__
C osm os como um relógio de cor- das, integram os essa m aravilhos a en g ren ag em , som os “p e ç a s im p o rta n te s” no m ecan ism o d a Vida Excelsa; in te rd ep en d en tes , prom ovem os n osso crescim en to por meio do auxilio m útuo para , jun tos, chegarm os à unidade ab so lu ta com Deus.
a§crl o ra de n o ssa realização p es
soal, não h á felicidade, paz e alegria de viver.
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-J'Z aparência e as v este s que atribuímos às almas sublim es são perfeitamente ajustadas aos n o ssos valores, crenças, conceitos ou graus de religiosidade.
rW ad a homem tem o m a p a s a grado de su a ex istênc ia , a s e r executado com a colaboração do seu livre-arbítrio, porém circunstanciado pelo grande plano d a Soberania Divinal.
°>c
50
y 0 enhum a pessoa na face da Terra existe para nos servir ou satisfazer as nossas necessidades; somos donos apenas da própria vida, mas não da Vida Maior.
se r inflexível tende a ficar parado no tempo e a não se adapta r , en q u a n to que o m aleável d esliza sqavem ente no tem po, atualiza-se e se coloca a par das coisas novas.
y
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0 escudo que nos protege contra as b a ta lh a s ex istenc ia is tem firmeza, consistência e com paci- dade diretam ente proporcionais à qualidade de nossos a tos e a ti tu des ín tim as.
^ u e m se conscien tiza do p ro cesso d as leis d iv inas en ten d e a dor, e encontra seu valor de contribuição p a ra o engrandecim en- to d a própria existência.
C
d vtvenciarmos durante a infãn- cia experiências negativas na área sexual, esses mesmos fatos e acontecim entos estarão dificultando nossas relações interpessoais.
y
91,maior desdita do homem é ignorar que as vidas são interligadas e que existe para cada um de nós um “plano divino” cuidad o sam en te traçad o pela Vida Maior.
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verdade não e s tá n a concei- tuação das palavras ou tex to s que lemos, m as n a s experiênc ias qu e podem os te r com ela , e a p a r t i r dela .
9 K a v id a so c ia l p a g a m o s a s coisas a “preço de c u s to ”, “p reço de m ercado”, “a q u a lq u e r p reço ”, m as os preconceitos n ó s os p a g a m os a “preço fisiológico”.
54
s tfnjos estáo “de guarda” ou anjos estão “descuidados”, em perfeita simultaneidade de tempo e/ ou espaço da própria “guarda” ou “distração” interior.
y
d . considerados alienados todos aqueles que vivem sem conhecer ou avaliar os fatores sociais, religiosos, éticos e culturais que os condicionam a viver da forma que vivem.
6necessário decifrar o novo - que n ão se m a n ife s ta c la ra m e n te e que e s tá a lém do lite ra l - , do contrário a le itu ra p a s s a a ser u m a d is traçã o b a n a l, e n ão u m meio de despertar os valores in a tos d a alma.
C'C
» 'inda que não adm itam os, som o s b o n s a to re s g regos, r e p re se n ta n d o , de fo rm a p e n s a d a ou não , nosso s papéis com a s m á s c a ra s ap ro p riad as.
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Lszvls n ão ju lg a som ente os atos em si, m as as reais in tenções que antecedem esses atos.
/ eu cansaço ou fraqueza é fruto de tu a falta de limites. O “excesso de bagagem” que carregas e que tom a tua vida mais pesada se deve à suposta necessidade de exagerado controle das coisas e das pessoas e à falsa idéia de que és superior em tudo o que fazes.
y
57
cr/ ua baixa estima te leva aos píncaros do exagero em produzir cada vez mais. Por sentires menos que os outros, tendes a compensar tua autodesconsideração tentando fazer diversas coisas ao mesmo tempo.
L so átomo ao anjo, somos elos de uma extraordinária cadeia, cuja causa e efeito é Deus - O Poder Glorioso do Universo.
T
v ^ u e m tem convicção no que diz n ão a lte ra a voz nem te n ta vencer ou persuadir, de forma obstin a d a , a n e n h u m a p esso a sobre s u a s idéias e ideais.
v~ /s recu rso s de que necessita m os p a ra bem viver não estão na e x te r io r id a d e ; e s tã o d e n tro de nós, visto que cada se r hum ano é u m “livro tra n sc e n d e n ta l” re p leto de conhecim entos im ortais
y
çfomm poi não aceitarmos a esirutura. da natureza hu-
q jJ lá um excessivo número de W vros q u e a p e n a s d is t r a e m a
m en te. Q u an tas v e z e s a d q u ir im o s obras h udid os p e ia ap a rên cia ex ternai C apas m u ltico lorid as, títu - \o s extravagantes, que cam uflam romances simplistas, histórias iniantis sem valor pedagógico, dramas sensacionalistas.
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y va existência humana, o reverso é a outra face do mesmo contexto. Parece estar em posição oposta à normal, mas não está; é outra forma de ser visto. O reverso é o outro lado da moeda.
\ y Cosmo pode ser comparado a um incomensurável arquivo vivo que guarda inúmeras coleções de obras-primas.
y
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9 ï las Práticas do bem com um ,o m ais im portante não é cu rar, e sim en sin ar o doente a conviver com a enferm idade até a su a au- tocura.
B E paz de espírito nos leva à virtud e de “perm anecer n a m edida exata”, proporcionando-nos u m a coletânea de idéias e p en sam en to s que no s facilitam e n c o n tra r p a ra tudo soluções harm oniosas.
l odos nós estamos unidos em uma “rede divina”, ou plano celeste, cujas finalidades transcendem momentaneamente a compreensão humana.
v^uanto mais aprendemos a nos amar, mais nos desvinculamos de coisas que não nos são saudáveis, a saber: pessoas, obrigações, crenças e tudo que possa nos invadir a individualidade e nos prostrar ou rebaixar.
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c—
kJ ó nos pertence realm ente aquilo que interpretamos. Apenas retemos aquilo que tenha vindo de nossas experiências, análises e inspirações.
evemos respeitar a alterida- de - que faz parte da diversidade natural da condição humana - não apenas em nós mas nos outros também.
y*
65
m ,m itas cria tu ras se abarro tam im p en sad am e n te d a s in s tru ç õ e s ob tidas nos jo rna is , n a televisão, n a s sa las de aula, nos livros, como sendo verdades abso lu tas .
9 o r d esco n h e ce rm o s o c am inho de aprendizado que D eus re servou p a ra c a d a u m , é qu e s u bestim am os a capacidade dos o u tro s de so lu c io n a r a s s u a s dific u ld a d e s .
66
C if re m o s por sermos Inflexíveis e rígidos nos conceitos íntimos, permanecendo assim estagnados.
Æ0 , s hom ens sim ples se comu
nicam com sabedoria e humildade, enquanto que os complicados falam com presunção e pedantismo, são enfadonhos e prolixos, contam e recontam seus discursos e mesmo assim parecem não dizer nada.
67
l ara crescer não precisamos fazer culto ao sofrimento, mas ficar atentos às crenças, comportamentos e valores que nos trazem alegria e bem-estar, ou infelicidade e desgosto.
7 / á uma grande diferença entre “ser pessoa” e “ser função”. Aliás, “ser” é verdadeiro e concreto, enquanto que “função” é passageira e temporal.
68
v ^ u a s e sempre erramos quando julgamos ou sentenciamos algo ou alguém. É preciso avaliar os aspectos mutantes de nossos julgamentos.
crença inadequada cham ada “amor salvacionista” e o impulso desmedido de querer resolver desesperadamente os problemas alheios são o início da nossa perda de equilíbrio.
y*
69
V -/s fatos e aco n tec im en to s po r si sós n ão n o s c ria m fe lic id ad e ou desprazer. A q u es tão e s tá n a n ossa form a de ver o u n o m odo como reagim os a eles.
- s l S abedo ria P erfe ita n ã o n o s cob ra nem no s p u n e ; q u e r a p e n as que ap rendam os a am ar. E la n o s ex erc ita , h a b il i ta e i n s t r u i p a ra o amor.
S I
sa'eu s am a a quem dá com alegria”, e não a quem d á com perfeição. N inguém nos exige nada, a não ser a própria exigência.
m
$7,religião do futuro será recon h ec ida como u m a realidade in te rn a , se rá vivenciada individualm ente pela c ria tu ra que superou o “se r religioso” e desenvolveu em si o “se r religiosidade”.
71
ç — ?
J / á técn icas a u to m á tic a s em todos os seres hum anos, utilizadas in c o n sc ie n te m e n te p e la s c r ia n ças p a ra se lib e rta rem do d om ínio dos ad u lto s , té c n ic a s e s s a s que as levam a “hum an ização dos pais". C o n sistem em re e la b o ra r e tran sfo rm ar c re n ç a s in c u tid a s n a in fância re la tivas ao s a t r ib u to s su p o s ta m e n te d iv in o s o u à idolatria dos pais.
9L ^/ceita-te como és, aceita teu próximo e faze sem pre o teu melhor.
72
v ^ u a n to m ais souberm os am ar, m a is te rem o s p a ra dar; q u an to m aio r o d iscern im en to no am or, m a io r s e rá a n o s s a h a b ilid ad e p a ra am ar; quanto m ais compartilhá-lo com os outros, m ais am pliarem o s n o s s a v isão e com preensão a respeito dele.
y 0 ão h á n ad a a corrigir ou cons e r ta r em n ó s ou n o s ou tros, a n ão se r m elhorar a n o ssa form a de ver tudo e todos.
y °
ci denom inados “analfabeto s do sentir” todos aqueles que não sabem exprim ir, p o r p a la v ra s , gestos ou atitudes, su as emoções, vivendo num m ar de conflitos por não identificarem c o rre ta m e n te se u s se n tim e n to s e, to r n á - lo s distintos.
y leeduca-te n a cartilha dos valores universais e en trarás no fluxo da paz e da bonança.
X
(O u e m b u sc a a perfeição, neste m undo de provas e expiações, se esquece de viver e não consegue p e rceb e r a a leg ria im a n e n te n a p róp ria ex istência h u m an a .
y
■ o am bien te dom éstico, não podem os esquecer jam a is a n o ssa condição hum ana, para que não nos percam os entre ilusões e fanta s ia s de seres idealizados como perfeitos, intocáveis e superiores.
75
rW a d a u m de nó s ren asce p a ra ap render e crescer sem pre, abordando a nova ex istência com os o lh o s c u r io s o s de u m e te rn o aprendiz, livre p a ra u s a r as vocações e d isposições n a tu ra is .
« / vossos preconceitos são m ásca ra s que, inicialm ente, no s dão u m aparen te conforto e proteção, m as, depois, nos confinam en tre grilhões e opressões.
76
— P
9 L'ão somos moralizados, somos m ora listas. N ossa concepção de moral é separada da singularidade dos indivíduos, ignora a distinção e a complexidade de cada ocasião.
y
ersonalidade é a roupa que o E spírito veste tem porariam ente. Corpos são passageiros, o importa n te é a e s sê n c ia d iv in a que hab ita em todos nós.
J 0 ão som os o q u e o s o u tro s dizem que som os, n e m so m o s o que pensam os que som os; som os o que sentim os.
srdoar não sign ifica a p e n a s esq u ecer a s m ág o as o u m e sm o fechar os olhos p a ra a s o fe n sa s a lh e ia s . P e rd o a r é d e s e n v o lv e r um sentim ento profundo de com p reensão e ace itação d o s s e n t i m entos hum anos, p o r s a b e r q u e n ó s e os o u tro s a in d a e s ta m o s d is tan te s do ag ir c o rre ta m e n te .
i i W| H
S5T.v e rd a d e ira é t ic a c o n s id e ra a s d iferenças e a s m u d a n ç a s cont in u a s d o s se re s , e n ão se fech a n u m a v isão u n ila te ra l; leg itim a, a c im a de tu d o , o b em co m u m e os v a lo res u n iv e rsa is .
y
/ alvez a c a u sa d a n o ssa in s a tisfação se ja n ão esta rm o s fazendo o que querem os fazer, e s im o q u e o s o u tro s d is se ra m q u e d e vem os fazer.
79
■ - ,
j H expressão “É a v o n tad e de Deus!” quase sem pre é em pregada para abonar nossos d ispara tes, p a ra d a r ex p licações c a p e n g a s p a ra os nossos co m p o rtam en to s inadequados ou p a ra va lid ar d ecisões equivocadas e precipitadas.
/ eu perfeccion ism o im p õ e-te realizar tarefas impecáveis, q u a n do poderias fazê-las com esm ero, m as não com perfeição.
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c----
9 1 or analogia, a som bra é um a “mochila” que levamos nas costas e que; quase nunca é vista claram ente. Nela está tudo aquilo que não vem os e não adm itim os em nós mesmos. Uma vez levada à luz da consciência, dela emergem as n o ssas facetas ocultas.
castigo n u nca evita o crime, som ente a educação e o am or retificam a s alm as - eis a grande proposta d a Divina Providência.
y
81
culpa se estrutura nas crenças antigas do “pecado” irreparável e nos alicerces do perfeccionismo.
/-/evemos nos perguntar: o que realmente fizemos para estar infelizes e frustrados? O que temos que modificar em nossas ações e com portam entos p a ra serm os mais felizes e nos realizarmos?
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J r i Divindade utiliza a tristeza, para que possamos alcançar a alegria de viver. Não raro usa a enfermidade, para nos m ostrar o valor dos sentimentos e pensamentos.
i udo está integrado em tudo: as águas necessitam das plantas e vice-versa; os animais, das florestas; e a c ria tu ra hu m an a se agrega a esse elo ecológico, não de forma essencial, m as como fração integradora.
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/ e u agora é a m elhor chance que Deus te deu para fazeres nova avaliação de teu conceito de fidelidade, de am izade, de respeito , de am or, de m orte física ou m oral, de desilusão, de desapego.
J ‘Vuita coisa no m undo da erudição é tida como formação cultural, quando, n a verdade, nad a mais é do que entulho intelectual.
84
a bviam ente que quem é mãe ou pai biológico sempre o será; no entanto, sua função termina com o desenvolvimento e a maturidade dos filhos. Todavia, há adultos que, para não perderem jamais o seu papel social de educador e protetor, preferem ver os filhos, embora crescidos, infantilizados.
o
T“mal aparente” é um “bem ir-
revelado”, não entendido, em função de nossa miopia espiritual.
85
l o d o s te m o s t e n d ê n c ia p a r a fu g ir d a re a l id a d e , d e s v ia n d o a m e n te p a ra o u tro s e n tre te n im e n to s . O escap ism o vige e m n o ss o s m eios so c ia is e re lig io so s.
y vo âm ago re s id e a a lm a im o rta l, q u e a t r a v e s s a v id a s s u c e s s i v as , v ivendo , o ra a c e n tu a d a m e n - t e m a s c u l i n a , o r a a c e n t u a d a - m e n te fe m in in a , e m c o rp o s f ís ico s a d a p ta d o s p a r a c u m p r ir s e u a p re n d iz a d o te r re n o .
«
m m d ia n o s to m a re m o s t r a d uções v ivas d a s leis n a tu ra is ou d iv in as n a T erra .
9 L
y
•co n se lh ar u m a p e s so a o fend id a a im e d ia ta m e n te e sq u e c e r, n ã o se m a go an d o com a o fensa , s e ria o m esm o que ped ir-lhe que ag isse com o se a ag ressão n u n c a tiv esse acon tecido . E s sa p o s tu ra c o m p o rta m e n ta l re c e b e o n o m e de o cu ltação dos sen tim en to s ou re p re s s ã o .
87
9*1ão t ra te m o s n o s s o s f ilh o s com o b ibe lô s de p o rc e la n a , n em como objetos ra ro s de p ro p rie d a de no ssa . P a ra educá-lo s é p reciso respeito e am or po r eles, a lém de m u ita co m p reen são .
57,p io r co lhe ita é a do s fru to s d a d e s v e n tu ra : n ã o c r e r em s i (com o E sp írito im orta l) n e m em D eu s, e p ro sse g u ir v ivendo n e s s a condição.
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0 “sentim ento de justiça” existente no coração consiste no respeito aos nossos direitos e no respeito aos direitos de cada um.
■
rV ^ r ia tu ra s flexíveis e a b e rta s u tilizam -se de a titu d es experim enta is , jam a is definitivas. Fazem novas “leituras de mundo” e reavaliam idéias e ideais, sem p re que su rjam novos fatos ou acon tec im en tos.
89
“p a ss iv id a d e d in â m ic a ” é um a forma de restabelecer a h a rm onia com o poder oculto que organiza e m ovim enta todo o reino in terno e externo, u m a m a n e ira de transcender os padrões sociais e in te le c tu a is p re e s ta b e le c id o s pelo egoísm o p re te n s io s o , q u e c o n s ta n te m e n te v io la a o rd em n atu ra l das coisas.
J s í c ria tu ra não é co n sid erad a sábia somente pelo que diz ou faz, m as, acim a de tudo, pelo que é.
90
91
ç__— ?
f i . se tratando de culpa, cada qual deve fazer u m a a u to -a n á lise, visto que a falta é sem pre proporcional a cada consciência.
°>C
7 odo c o m p o rta m e n to c ru e l está , n a rea lidade, e s ta b e le c e n do não som ente u m a sen tença ou um vered ic to , m a s , ao m e sm o tempo, um juízo, u m peso e u m a medida de como tratarem os a nós m esm os.
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0 h o m em , de ta n to s e r crue l consigo m esm o, ap ren d eu a p roj e t a r e s s a c ru e ld a d e no m u n d o q u e o rodeia . De tan to se ju lg a r de form a tirânica, aprendeu a ser déspota tam bém com os outros.
y *
| e r “fé esclarecida" é au scu lta r e perceber a s verdadeiras in te n ç õ e s d a D ivina Providência, que age em tudo o que existe, e observar que tudo está absolutam en te certo.
v ^ u a n d o d e s p e r t a m o s n o s s a c o n sc iê n c ia , t r a n s fo rm a re m o s o m u n d o em n ó s e, e n tã o , p e r c e b e re m o s q u e n ã o e ra m p r o p r ia m e n te n o s s o s c o n flito s q u e n o s incom odavam , e s im a n o s s a m a n e ira d e vê-los.
rV ^ a d a u m é u m a o b ra -p r im a de D e u s ; e m v is ta d is s o , p o r m a is q u e se c r ie m le is , e la s n ã o c o n s e g u e m r e g u l a m e n ta r o s s e r e s ú n ico s q u e som os.
«VC
94
s?,_ | ra iz d a c u lp a é o n o sso im e n so o rg u lh o e a s e x p e c ta tiv a s a b s u r d a s “d e com o n ó s e o s o u tro s d e v e r ía m s e r , d e co m o d e v e r ia m o s n o s c o m p o rta r d ia n te d o s fa to s e a c o n te c im e n to s ”.
9 f„y*
e m se m p re a m a n e ir a p e la qua l a s p essoas se ap resen tam condiz com se u aspecto interior. O ato ex terno n ã o te m valor p o r s i m e sm o, m a s s im a q u a lid a d e e a in tenção in te rn a de qu em o realizou.
h o m e m s e e n c o n t r a o m ic r o c o s m o q U e e m s í n t e s e , é o r e t r a to d o m a c ro c o sm o . T u d o e s tá e m tu d o , e t o d a s a s p a r t e s u n i d a s fa z e m o to d o .
d °<L
'o m o s a l m a s c o m t r a ç o s d e c a r á t e r a i n d a d im in u to s e m r e l a ç ã o à a u to c o n s c i ê n c i a , p o r é m d e s t i n a d a s a u m a lu c id e z i n t e r i o r c a d a v e z m a i o r r u m o a o s m u n d o s s u p e r i o r e s e s p a l h a d o s p e lo U n iv e rso .
rV ^ a n t o s e n s o m b r e a d o s , s a l a s n u b la d a s , só tã o s e sc u ro s , p o rõ e s e n e g re c id o s p o d e m s e r e x c e le n te s m e tá fo ra s p a r a e n te n d e rm o s os d e p a r ta m e n to s ín tim o s d a n o s s a c a s a m e n ta l - n o sso “lad o so m b r io ”. T o d o s te m o s a s p e c to s e s c u ro s , d is s im u la d o s , r e p r im id o s e ig n o ra d o s .
v ^ u e m n ã o s a b e p ro te g e r s e u s d ire ito s q u a s e s e m p re e x tra p o la o s lim ite s d o s o u tro s .
y
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M ansuétude é u m a c o n q u is t a d a c r ia tu ra q u e a p re n d e u a ver u m a “seq u ên c ia lógica”, u m a “o rdem n a tu r a l” n a s o c o rrên c ia s d a v id a , p e rc e b e n d o q u e p a r a tu d o h á u m “e n c a d e a r p re p a ra tó r io ”.
- 7 /q u e le q u e te m o h áb ito d a re flexão e se co loca n u m p ro fu n d o s ilên c io in te r io r , s a b e e n c o n tr a r o fluxo div ino, q u e r d izer, o m o m ento de agir e o de n ã o agir.
" C
98
' ç___
v_>Ticontramos em m u ita s p a s sa gens do Novo T es tam en to a s exp re s sõ e s “d e s p e r ta r”, “a c o rd a r”, “le v a n ta r”, to d a s se re fe rin d o à questão do “adormecim ento” caracte r ís t ic o d o s s e re s h u m a n o s . O processo d a evolução se faz d a in consciência p a ra a consciência, do transitó rio p a ra o perm anente.
- s i N atu reza não é diplom ática, e la não negocia v isando à defesa dos in te re sse s p esso a is .
y
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J / 7 qualquer in s tan te , cad a u m de nós tem a possibilidade de reescrever o tex to , de r e e la b o ra r o conteúdo do livro d a p rópria existên c ia .
J / l lei do retom o, isto é, a cicli- cidade inexorável do tem p o , faz com q u e tu d o se m p re v o lte ao ponto de partid a ; logo, é im p o rta n te le m b ra re s que: se m u d a res tu a s ações, e s ta rá s m u d a n do teu can n a .
a a r a q u e e sp e ra rm o s qu e os ou tros nos digam e ensinem o que e s tá inscrito dentro de nós? B ast a d e sp e r ta rm o s p a ra e s s a v e rdade e não desviarm os a atenção p a ra fora.
Lsç. m odo geral, o vício e o an a lfabetism o do sen tir são u m a via de m ão d u p la : u m rea lim e n ta o o u tro n u m a c o n s ta n te p e rm u ta e n e rg é tic a .
y
0 sábio a tu a n a luz de u m a dim ensão to ta lm e n te d e sc o n h e c id a pelo insipiente, com preendendo que não ad ia n ta b u sc a r e fazer a s co isas de m a n e ira d e se s p erad a e ab u n d a n te .
d'entim entos e em oçoes nao sao errados ou im próprios; são a p e n a s en erg ias em ocionais, e n ão traços de personalidade. Não p re c isam os n o s c u lp a r p o r e x p e rim en tá-lo s .
102
l u d o que existe no Universo tem su a razáo de ser, nada está errado conosco.
V^/s cham ados “pecadores” os que tinham consciência de culpa descritos n as passagens do Novo Testam ento - estavam apenas vivendo experiências evolutivas. O que cham am os de “imperfeição” no m undo são apenas as lições não aprendidas, que precisam ser recap itu lad as .
r
103
I °do sábio percebe o mom ento de “agir” e de “não agir” ou “não intervir”, pois reconhece que pode ser desastroso se opor aos p ro cessos e mecanism os das leis in visíveis da Vida Excelsa desobe- dencendo à su a ritm icidade.
• v .m a c ria tu ra que se en co n tra sob a dependência de q u a isquer substâncias, de pessoas, de situações e de com portam en tos pode ser considerada viciada.
104
— ?
0 m undo n o s ap re se n ta u m a en x u rrad a de pensam entos concluídos e opiniões prontas. É um “erro de cálculo” b u sc a r respostas feitas, e m uitos de nós ainda n ão q u e rem o s p e n s a r p o r n ó s m esm os.
y( f o r n o s nós que escolhem os os valores éticos, cu ltu ra is , ideológ icos, re lig io sos e afetivos, de acordo com n o ssa coerência in te rn a e nosso grau evolutivo.
105
V -/ m eio am b ien te do h o m em é u m espelho onde é re fle tid a s u a m en ta lidade . J a m a is e n x e rg a re m os algo d ife ren te de n ó s , v isto que nosso in terio r filtra rá dos fatos e dos aco n tec im en to s, igu a is p a ra todos, so m en te aq u ilo com que tem os afin idade.
j t í inveja objetiva ta n to a s p ro p riedades com o o p restíg io , o te r quanto o ser; não só os bens, m as tam bém as qualidades do próximo.
Vw/enhor, liv ra-m e d a perfeição a p r e s s a d a q u e m e m a rtir iz a a a lm a e faze com que eu p o ssa ace ita r a norm alidade das falhas h u m a n a s .
-y~ l verdadeira religiosidade vai m uito além dos territórios geograficam en te delim itados pelos ho m ens e, por conseqüência, elimin a a s fronteiras culturais, psicológicas e sociais que envolvem os povos da Terra.
r
107
0 pnm eiro passo p ara a renovação d as a titu d e s é deixarm os de o lh a r o m u n d o a tra v é s de u m a m áscara, ou persona - personalidade que n ó s a p re se n ta m o s aos outros como real - , e nos ligarmos à am plitude do centro, ou Self.
9 t
° c' inguém te m achuca, tu é qUe
te m ach ucas, m a s não percebes;p o r isso , a c u s a s os o u tro s . N inguém te faz infeliz, tu é que espera s que os ou tros te façam feliz.
108
-
9,re c isa m o s en x erg ar m uito além da cham ada visão normal e u ltra p a s sa r a s fronteiras da imposição das au toridades intelectu a is egocêntricas.
o
y 3auxílio invisível chega a todos
nós com a mesma sutileza com que os raios do sol fazem aparecer o dia. Ju sto s e injustos recebem invariavelm ente o suprim ento divino, e ele desce imperceptível sobre as criações e as criaturas.
Oa 2 :i/A j
109
y 0 os esquecem os de que o ato m ais educativo, pedagógico e de m e lh o r a d e q u a ç ã o à fo rm a ç ã o psicoespiritual infantil, se ria o de fornecer às crianças condições de defender s u a s op in iões e s e n ti m entos, incu tindo -lhes au to -res- ponsabilidade por seu s com portam entos e resp e ito in c on d ic ion a l pelos outros.
o ^ / im i t e s e bons re lac io n am en tos andam de m ãos dadas.
° C
- / v ã o podem os exigir que todos te n h a m a m esm a visão, que to dos te n h a m a m esm a aud ição , po rque en tendem os a d iversidade d a com preensão hum ana.
/ udo que não se entende, tudo q u e n ã o se q u e r ad m itir , tu d o aquilo que se quer negar, é ju s tificado , de m odo repetitivo , po r meio de u m antigo chavão: “É a vontade de Deus!”.
y *
111
a serva o nexo causal de tudo o que acontece em tu a ex istên cia e verás que não são por si só os fatos de vidas passadas que te complicam a existência n a a tu a lidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir.
rvA>m teus pensam entos, atrais, absorves, im pulsionas ou rechaças. Com tu a vontade, conferes o rien tação e rum o , a p o n ta n d o para as m ais variadas direções.
112
c i o inumeráveis aqueles que, julgando saber muito, limitam-se a repetir “frases feitas” retiradas de compêndios filosóficos e religiosos. Têm respostas para tudo, m as, em verdade, sentem enorme vazio interior.
j n inveja se traduz sempre por um a atitude de competição, em que o prestígio, o sucesso e o poder não são conquistados, e sim ambicionados.
113
9 fo ,o sso s filhos n ã o são “fita sv irg e n s” o u “liv ro s em b ra n c o ”, m as a lm as an tig as em b u s c a d a evolução esp ir itu a l.
o p ro b lem a é q u e a s p e sso a s supervalorizam a im p o rtân c ia de s e u s p e n s a m e n to s n e g a tiv o s , a ponto de co n sid e ra r q u e tê -los é a m esm a co isa que fazê-los acon tecer, q u an d o sab em o s q u e s im plesm ente p e n sa r não q u e r dizer, de je ito algum , que o que se p en so u vai se concretizar.
114
9 %a n so de co ração, a que se referia J e s u s Cristo, é aquele que se d e s v in c u la e m o c io n a lm e n te dos eventos d a vida, que, ora p ra z e ro s o s o ra d e s g a s ta n te s , n o s h ipno tizam , an u land o n o ssa h a b ilidade de c a p ta r com prec isão a serv en tia dos fatos.
y *^ ^ ílg a m e n to s impiedosos que fazem os em relação aos ou tros nos in form am sobre tud o aquilo que tem os por dentro.
115
y .odemos identificar sentim entos e emoções em níveis diversos de in tensidade , de acordo com nosso grau de evolução, conceituando cada um com nom enclatu ras diversificadas.
o sexo - cujas energias servem de alimento divino p ara a inteligência e p ara o sentim ento h u mano - é um a das mais belas criações da Sabedoria de Deus p ara com suas criaturas.
116
7 u a insegurança te induz a concretizar feitos e eventos, não para tua realização interior, e sim para receberes aplausos exteriores. A necessidade de te sentires superior te traz um elevado dis- pêndio de energia emocional.
y*
O %i a lv ^ u e m joga rosas e a pnmeira pessoa a se perfumar. Quem atira lama, por conseqüência é o que mais se enlameia.
117
■ 9H9
c__— ?
9odemos definir como “m íope espiritual” aquele que to m a a p a rte pelo todo e impõe a si e aos outros essa parte como sendo o todo.
h azem p a r te d a m e sm a fam ília do im pulso d a raiva: o m elin dre, a irritação , a m ágoa, o ódio, a v io lê n c ia , a c ru e ld a d e , b e m como a b rav u ra , o a rre b a ta m e n - to, o en tu siasm o , a p e rs is tê n c ia , a determ inação , a coragem .
Ë É S fftr'i
■ Ui ■ ■
0 , p a is im a tu ro s e d e sp re p a rad o s são os que m ais rejeitam e hostilizam a s iniciativas de au to n o m ia d o s f ilh o s . P re n d e m a s c rian ças ao se u redor, p o r ac re d ita re m q u e e la s ao se l ib e r ta rem d a dependência, deixarão de am á-los e considerá-los.
y u/od ifica te u carm a, m u d a n do tu a s ações. Ao transfo rm ares te u m odo de ser, tran s fo rm ará s a s reações n a tu a existência.
y *
119
1 udo aqu ilo q u e n o s p a rece negativo é ap en as u m “cam inho p repara tó rio” p a ra a lcan ça rm o s um bem m aior e definitivo.
o (^ /u z do Mundo, quando a sín- drom e de on ipo tência m e envolver a casa m ental, ajuda-m e a me desvencilhar dela rap idam ente, a adm itir m in h a vu lnerab ilidade e a re to m ar o qu e m e é devido - m in h a s p o s s ib il id a d e s in a ta s , singelas e n a tu ra is .
y *
T a rn que possamos adquirir um coração apaziguado e u m a m ente tranqüila, devemos aprim orar nossa leitura interna, com preendendo o que os sentim entos querem nos dizer e utilizando-os ap ro p riad a mente para cada fato ou situação.
■v ^ a rm a - tu a s ações, a to s e a titud es geram ações, a to s e a t i tu des. Teu can n a é o efeito daquilo que cau sas te .
y 3
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> /T e n o v a r é a m e ta . V ocê é o a rq u ite to de s e u d e s tin o .
/ - /e u s e s tá em tud o , e tu d o e s tá nele, m as tudo n ão é D eus. D eus e s tá em to d a s a s s u a s c r iaçõ es , m a s é d is tin to , n ã o se co n fu n d e com n e n h u m a d e la s . O s in d iv íduos e todos os seres inan im ad os do U niverso n ã o sã o D e u s , m a s n ão estão sep a rad o s dele.
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9 L vida exterior é o retrato p lasm ado do re ino in terior; po rtan to , n ó s criam os, com n o ssa s convicções, idéias e pensam entos, o “céu” ou o “inferno” em que vivemos.
y *f )v ^ u e m n ão tom a decisões p o r si só é in s e g u ro e im a tu ro ; q u e m n ão sab e rac io c in ar é facilm ente enganado; e quem n ão se perm ite u tilizar o livre-arbítrio ou a lib e rd ad e de consciência é u m escravo d a s opiniões a lheias.
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a s benfeitores d a T erra , ou de q u a lq u er d im en são do Invisível, não querem n o s tra n s fo rm a r em s e re s v a c i la n te s o u in s e g u ro s , nem em andró ides ou fan toches, guiados pelos ou tro s, e s im d esp e rta r n o ssa “d im ensão esq u ecid a” e religar no sso “elo perd ido” ao Poder d a Vida.
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& • preocupação com o ju lg am en to dos ou tros te faz “tropeçar e s trad as d a vida.
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o d as a s co isa s que ex istem no Universo vivem em regime de afinidade. D esde o átom o até os arcan jo s tu d o é a tração e sin to nia . N ada que te alcança a existência é ocasional ou fruto de u m a reação sem nexo.
y
m 'o frem os p o r ass im ila rm o s o conflito como p a rte de nó s p ró prios, e não como c ircu n stân c ia p assag e ira .
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d a s m a n e ira s de o co n teúdo religioso se a n u n c ia r é por meio dos sím bolos; a liá s , a sim - bologia é a linguagem m a is u s a d a pe las a n tig a s religiões.
£ / e s u s Cristo é o pro tó tipo do h o m em do fu turo; po r s a b e r que to d o s so m o s “se m e n te em g e rm in ação ”, E le a u tilizou com o m e tá fo ra em m u ito s de s e u s e n s in a m e n to s .
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qrl oi o Poder Inteligente do U niverso que criou o instin to sexual n as criaturas, porém m uitos crêem que a sex u a lid ad e e s te ja v in c u la d a ao “m undo dem oníaco”. Assim tam bém pensavam a s pessoa s n a Idade Média.
,&r tem p o ao te m p o ” n ã o é tem po perd ido . U m a a t i tu d e a n tes d a ocasião ce rta pode se r tão inapropriada q u an to aq u e la tom ad a ta rd e d e m a is . À s v e z e s , em poucas h o ras ou d ias tu d o pode- r ia s e r resolvido c o rre ta m e n te .
v ítim a não q u e r ver a rea lidade, o equívoco e os lim ites h u m a n o s ; s im p le s m e n te v e s te o “m anto d a infelicidade” e cu lp a o m undo que a rodeia.
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SL'd o tam o s co m p o rtam en to a n gelical o u de c r ia tu ra s s u b lim a d as, no e n ta n to a in d a som os se re s h u m a n o s . Não p o dem o s n o s esco n d er a trá s do poder religioso ou d a p o s tu ra clerical de n e n h u m a religião p a ra cam uflar anseios de c a rá te r afetivo e sex u al - isso é escap ism o .
m
yse os e rros e desacerto s p a
ra seu crescim ento interior. A prend a com s u a s c u lp a s e e lev e -se p a ra a V ida Maior.
}< y jeito de viver d a s pessoas, que a c re d ita m o s s e r d e s a s tr o s o ou julgam os como “cam inhos do m al e d a perd ição”, n a d a m a is é do que o p ro d u to de n o s s a m io p ia d ian te dos m e can ism o s ev o lu tivos que prom ovem n o sso cresc im ento e sp iritu a l.
3 polem izadores cu ltivam exteriorm ente u m a p o s tu ra de certeza abso lu ta, por c a u sa de dúvidas profundas em s u a m en te in co n sc ien te .
x :
Û s filhos não são nossos, são apenas alm as imortais que passam m om entaneam ente pelo nosso lar, pelas nossas vidas. São Espíritos que buscam paz e felicidade pelos seus próprios caminhos.
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habilidade de escolher adequadam ente não é jam ais produto do acaso ou de reações acidenta is , m as é d ire tam en te p roporcional à dedicação da cria tu ra que sabe silenciar a m ente.
9 L is regras e n o rm as socia is ríg idas e in ju s ta s , e la b o ra d a s p o r u m a sociedade conflitada e desar- m ôn ica, e s ta b e le c e m u m a v isão dualista en tre o m asculino e o fem inino, desresp e itan d o e d esm o ra lizan d o a in d iv id u a lid a d e d a s consciências em desenvolvim ento.
• V oo n tad e de D e u s”, q u e re s id e em todas a s c ria tu ra s . R ep resen ta u m “livro sagrado” que deve desvendar-se no íntim o de cad a um .
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a ■ utoconsciência é que nos d á a h a b ilid a d e p a ra d ife ren c ia r e identificar n ossos conteúdos psíquicos, e alterá-los ou renová-los.
m
y'p e sa r de os adultos reconhe
cerem no íntim o a s s in g u laridades dos filhos, continuam im pondo conceitos, idé ias, e ten ta n d o fazer deles se res idealizados se g u ndo s u a expectativa fan tas io s a de perfeição e seu modelo de fe lic idade.
O . O X
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( Ç u a n d o n o s l iv ra m o s d e tu d o que é in ú til e s e c u n d á r io , p a s s a m os a to m a r c o n sc iê n c ia d o q u e v e rd ad e iram en te te m o s e d o q u e p rec isam o s.
°'C
o m edo de e sc o lh e rm o s e rra d o p rovém d o s in ú m e ro s “e r r o s d e cálculo” que fizem os em n o sso re ino in tim o. Nós n ã o s e n tim o s e r rado , m a s in te rp re ta m o s e rra d o .
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ov ^ /u e m vive s e ju s tif ic a n d o d ia n te d o s o f r im e n to n ã o q u e r re n o v a r-se , e q u e m se a c o m o d a t r a n s fo rm a a s d if ic u ld a d e s e m co n flito , faze n d o d a ex is tê n c ia u m v e rd a d e iro to rm e n to .
j re u l iv re - a rb í t r io in d ic a co m
p re c isã o a p o sição q u e o c u p a s n o C osm o, u m a vez q u e c a d a ind iv íd u o deve a s i m e sm o a c o n ju n tu r a fa v o rá v e l o u a d v e r s a em q u e s e s i tu a n o m o m e n to a tu a l .
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91,m e n te , q u a n d o s e e x p a n d e e c a p t a n o v o s c o n c e i to s , j a m a i s v o lta a o s e u ta m a n h o a n te r io r .
<5.n o m e d a m is s ã o q u e o s p a is tê m e m re la ç ã o a o s f i lh o s , n ã o d e te r m in e m o s s u a s v o c a ç õ e s e d ec isõ e s co m g e s to s d e a u to r i t a rism o e coerção . S e o s s u p e ip ro - te g e rm o s , e le s v iv e rã o à n o s s a so m b ra sem a m ín im a a t i tu d e de dec isão o u opção.
à u t r a fon te b á s ic a d a inveja é e n c o n tra d a n o h áb ito d a com para ç ã o . P a r a s a b e rm o s o n o s s o au tovalo r o u o q u an to som os quer id o s , n o s c o m p a ra m o s com a s q u a lid ad es de o u tra s pessoas.
1
y *itreguem os n o ssa s síndrom es
de a n s ie d a d e , m edo e t r a n s to r n o s c o m p u ls iv o s n a s m ã o s de D eus. S ubm etam os n o ssas enferm idades p síqu icas sem ca u sa específica à ação divinal.
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JrmH l - _______________
O Yâo a d o r com o castigo
d iv in o , m a s c o m o l iç ã o a s e r a p re n d id a .
" ' C
C S não tem os certeza de que este é o m om ento exato de agir, se não v isualizam os com c la reza o início d a e s trad a a se r percorrida, se não possuím os firm eza n a decisão a ser to m a d a e se n ã o d e s p o n ta u m a conclusão reso luta , esperem os u m tan to m ais; o “m om en to de a tu a ção” a in da não é propício.
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- s dunca te n te m o s in t r u i r n o s s o s f ilh o s p ro je ta n d o n e le s n o s so s p ro p ó s ito s d e v id a n ã o re a liz a d o s . N o ssa s c a rê n c ia s n ã o sã o a s d e le s , n o s s a s v o n ta d e s n ã o s ã o a s d e le s e n o s s o s p ra z e re s e a le g r ia s s ã o d if e re n te s d o s p r a z e re s e a le g r ia s d e le s .
y / o je é o te m p o d e m u d a n ç a , ago ra é a m elh o r h o ra p a ra m u d ar.
m
ç f i idéiíidéia d a u n ic id a d e do C riad o r e s u a s c r i a tu r a s re fe r iu - s e P aulo de T a rso em s u a s c a r ta s evangélicas: “N ele v iv em o s, n o s m ovem os e ex istim o s”.
C i f r e m o s porque n ã o vivem os de acordo com n o sso s se n tim e n to s , m as porque seguim os convenções fu n d a m e n ta d a s em n o rm a s s o ciais que d iscrim inam ca ra c te r ís tic a s se x u a is , é tn ic a s , c u l tu ra is e re lig io sas .
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9 L 'ssim como a sem ente contem todos os elem entos v itais p a ra a form ação de u m a árvore, tam bém nós possu ím os em germe todos os c o m p o n en te s de que n e c e s s i ta m os p a ra c re sce r e desenvolver e s p ir i tu a lm e n te .
m ificuldades ou pesares são desafios p a ra que aprendam os a tom a r decisões e a encontrar so luçõ es , to rn a n d o -n o s em conse- q üência fortes e seguros.
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C jL ih o r Je su s , llvra-me d a com- p u lsão p a ra fazer a s co isas com perfeição . A juda-m e a a c e ita r a norm alidade das falhas hum anas.
cu lpa nos pa ra lisa no tem po e ficam os so te rra d o s so b os e s co m b ro s de n o ss o s d e sa c e r to s . E la in terrom pe n o ssa s o p o rtu n idades de crescim ento no p re sen te em v irtu d e de n o s s a o b s tin a ção n eu ró tica em co m p o rtam en tos do passado.
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vaçuando declaram os que o p a rce iro a fe tiv o é “a lm a g êm e a”, p ressup o m os se r u m a indicação da vontade de Deus, m as, quando afirm am os que a relação con ju gal é “débito do p assado”, ju lg am os ser um a imposição da vontade de Deus. Assim, tudo fica fora do nosso âm bito de ação e contin u am o s d esconsiderando n o ssa capacidade de agir e decidir, não adm itindo n en h u m a responsab ilidade sobre nossas escolhas.
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Fotolitos de capa ArtScan(São José do Rio Preto, SP) impressãoLis Gráfica e Editora Ltda. (São Paulo, SP)
M uitas vezes nós nos ÿçhatv , normais; no entanto somos apenas criatura* vivenciando a
normalidade da imperfeição humana.
Tudo pode ser repensado, substituído, modificado, conservado ou recriado, j? acharmos
assim adequado em razão do que julgarmos melhor para nós e para o nosso mundo.
Hammed