![Page 1: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/1.jpg)
Décio Gomes de Souzawww.dgsotorrinolaringoscopia.med.br
Introdução• Fisiologia nasossinusal• Anatomia cirúrgica• Definição e Classificação• Diagnóstico• Tratamento• Casos
Rinossinusite
Imagens particularese de livros e artigosde vários autores.
![Page 2: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/2.jpg)
Fisiologia nasossinusal
"A natureza não faz nada sem um propósito“ : Goss (1968)
Macaco tromba
Seio frontal nos artiodáctilos
Macaco sem nariz
![Page 3: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/3.jpg)
Estrutural • reduzem o peso do crânio • protegem a órbita e crânio de traumas • participam do crescimento facialFuncional • são "caixas de ressonância" da voz • aquecimento e umidificação • contribuem para a secreção de muco • isolamento térmico do encéfalo • equilibram a pressão nasal • são coadjuvantes na olfação • produção e armazenamento de óxido nítrico - Lundberg e aa 1995: concentr. nos seios 3000 a
25000 ppb e no ar exalado 10 a 20 ppb- Função: vasorregulação (dilat.), hemostasia,
neurotransmissão, broncodilatação neural, regulação da ventilação e perfusão pulmonar, transporte mucociliar, ereção peniana, etc.- Aumentado na rinite alérgica e diminuído na sinusite
aguda e polipose
Funções dos seios paranasais
![Page 4: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/4.jpg)
Olfação Respiração - fluxo aéreo - filtração - aquecimento - umidificação - reflexos nasais nasotoráxico nasobrônquico nasopulmonar
RinossinusiteFisiologia nasal
![Page 5: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/5.jpg)
Anatomia dos seios paranasais
Anteriores – meato médio• Maxilares• Frontais• Etmoidais anteriores
Posteriores – meato superior (recesso esfeno-etmoidal)• Etmoidais posteriores• Esfenoidais
![Page 6: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/6.jpg)
Anatomia dos seios paranasais- teto etmoidal - Classif. de Keros
For Cego
CG
FETO
ESF
Lâm CrLVLdaLC
Fóv EtORB
![Page 7: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/7.jpg)
Anatomia da parede lateral da fossa nasal Complexo ostiomeatal (COM)
Região anatômica entre o corn. inferior e médiaEstruturas: bolha etmoidal, processo unciforme,infundíbulo, hiato semilunar (superior einferior), ostia de drenagens, células etmoidaisanteriores (agger nasi) e células de Haller
![Page 8: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/8.jpg)
Anatomia da parede lateralda fossa nasal
FontAnt FP
BEAU
REEHSL EINFUND RF
RRB(Seio L)
HSLS
Óstio SM
Óstio DNL
AggerNasi
![Page 9: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/9.jpg)
Anatomia da parede lateral da fossa nasal - lamelas
1ª - apófise unciforme (pr. unc.)2ª - bula etmoidal3ª - lamela basal do CM 4ª - CS 5ª - CSP
1a
2a
3a
![Page 10: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/10.jpg)
Anatomia da parede lateralda fossa nasal - lamelas – recesso frontal
1ª - apófise unciforme (pr. unc.)2ª - bula etmoidal3ª - CM 4ª - CS 5ª - CSP
![Page 11: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/11.jpg)
Anatomia da parede lateralda fossa nasal - lamelas
1a – apófise unciforme/ processo uncinado
recessoterminal
![Page 12: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/12.jpg)
Anatomia da parede lateralda fossa nasal - 1a lamela
![Page 13: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/13.jpg)
Anatomia da parede lateralda fossa nasal - lamelas
2a – bula etmoidal
![Page 14: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/14.jpg)
Anatomia da parede lateralda fossa nasal - 3a lamela
Corneto médio - porções- anterior (vertical) - média (diagonal ou frontal)
- posterior (horizontal)
A
M
P
![Page 15: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/15.jpg)
Anatomia da parede lateralda fossa nasal - 3a lamela
p. anterior ou vertical
p. média ou diagonal
p. posterior ou horizontal
![Page 16: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/16.jpg)
Variações anatômicasdo COM
COM normal
Desvio septalBula aeradaCM paradoxal
![Page 17: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/17.jpg)
Variações anatômicasdo COM
Céls do agger nasi Céls de Haller
![Page 18: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/18.jpg)
Variações anatômicasdo COM – Célula de Onodi
Proc .uncin .aerado
Cél. de Onodi
![Page 19: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/19.jpg)
Processo inflamatório da mucosa nasossinusal que se caracteriza por:• 2 ou mais sintomas: ON, rinorréia, dor ou pressão facial ou alteração do olfato;• 1 ou mais achados endoscópicos: pólipos, secreção mucopurulenta no MM ou edema do MM;• e/ou alterações de mucosa do COM ou seios paranasais à TC
RinossinusiteDiretrizes Brasileiras de Rinossinusites 2008
Definição
![Page 20: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/20.jpg)
Classificação pelo tempo e intensidade dos sintomas
RinossinusiteDiretrizes Brasileiras de Rinossinusites 2008
![Page 21: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/21.jpg)
Classificação etiológica
RinossinusiteDiretrizes Brasileiras de Rinossinusites 2008
a) Rinossinusite viral : b) Rinossinusite bacteriana:
sintomas por menos de 10 dias + de 10 dias ou piora a partir do 5º dia
c) Rinossinusite alérgica d) Rinossinusite fúngica
Sinais sugestivos de rinossinusite bacteriana
![Page 22: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/22.jpg)
Rinossinusites– Diagnóstico
1) Anamnese2) Exame físico - inspeção -
palpação - rinoscopia anterior
(vasoconstricção) - endoscopia3) Exames de imagem – RX
simples, TC4) Citologia nasal e biópsia5) Função mucociliar – Tempo de
Transporte da Sacarina (TTS) :12 min. 6) Glatzel, Rinomanometria,
Rinometria acústica Pico inspiratório7) Olfato8) Exames laboratoriais
![Page 23: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/23.jpg)
Rinossinusite agudaTratamento clínico – 10 a 14 dias
Etiologia
Streptoc. pneum.Haemoph. infl.
Moraxella catar.Staphyl. aureusStr. beta hemol.
![Page 24: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/24.jpg)
Rinossinusite crônicaTratamento clínico – 3 a 6 sem.
Etiologia:Staphyloc. aureus Staph. coagul. neg.Anaeróbios
Criança –haemoph.e pneumoc.
Pseudomonas aer.Streptoc. aureus
![Page 25: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/25.jpg)
2) Corticosteróides sistêmicos e tópicos
- 0ral : 1 semana - prednisona, prednisolona,
dexametasona, betametasona, deflazacort)
- Injetável de depósito - Tópicos: mometasona ,
fluticasona, budesonida, triamcinolona ,
beclometasona3) Antihistamínicos: loratadina,
desloratadina, cetirizina, epinastina, fexofenadina, ebastina, rupatadina
4) Lavagem nasal: solução salina iso/hipertônica
RinossinusiteTratamento clínico
![Page 26: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/26.jpg)
5) Descongestionantes sistêmicos e tópicos
6) Mucolíticos7) Fitomedicamentos - Luffa operculata
(buchinha-do-norte ou cabacinha ) - não usar
- extr. Pelargonium sidoides (Kaloba)
- extr. de Petasites hybridus (Antilerg)
8) Lisados bacterianos (Microvacin, Broncho Vaxom)
9) Antileucotrienos: montelucaste (Singulair), zafirlucaste (Accolate)
Rinossinusite Tratamento clínico
![Page 27: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/27.jpg)
Rinossinusite Fúngica
Classificação:• Bola fúngica - Aspergillus , Alternaria, Rhizopus, Pseudallescheria • Rinossinusite fúngica alérgica• Sinusite Fúngica Invasiva : diabéticos - Mucor sp não diabéticos: Aspergillus sp. e outros - Aguda (fulminante) - Crônica (indolente)
![Page 28: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/28.jpg)
Cirurgia sinusal
Indicações1 – Rinossinusite crônica a) rinorréia e dor persistentes b) polipose nasossinusal c) mucocele e piocele d) complic. orbitárias e cranianas2 – Neoplasias3 - Fístulas liquóricas /oroantral4 - Fraturas5 – Exploração diagnóstica6 – Acesso à órbita, base do crânio e fossa ptérigo-palatina
Objetivo 1 – Eliminar a patologia2 – Manter a drenagem3 – Obliterar
Vias de acesso1 – Externa2 – Endonasal3 - Direta4 – Indireta5 - Combinada
![Page 29: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/29.jpg)
Cirurgia sinusalSeio Maxilar - indicações
Cistonasomaxilar
Pólipoantro-coanalAngiofibromaTumor maxilar
Sinusite agudaSinusite crônica - implante odontológico
![Page 30: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/30.jpg)
Cirurgia sinusalSeio Etmoidal - indicações
Papiloma invertido Polipose
Osteoma decorneto médio
![Page 31: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/31.jpg)
Cirurgia sinusalSeio Frontal - indicações
Fístula
Mucocele
Cisto
Hemangioma
![Page 32: Décio Gomes de Souza Introdução Fisiologia nasossinusal Anatomia cirúrgica Definição e Classificação Diagnóstico Tratamento](https://reader037.vdocuments.mx/reader037/viewer/2022102810/5706386d1a28abb823905cb9/html5/thumbnails/32.jpg)
Cirurgia sinusal endoscópicafuncional - FESS