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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB VIRTUAL
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR
NOVEMBRO, 2010
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SUMÁRIO
1 HISTÓRICO ............................................................................................................... 3
1.1 A Educação a Distância na UCB ..................................................................................... 3
1.2 O Curso ........................................................................................................................ 5
1.3 Projeção da Missão na Área e no Curso ........................................................................ 7
2 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................... 8
2.1 Cenário Profissional ...................................................................................................... 8
2.2 Mercado de Trabalho ................................................................................................... 9
2.3 Formas de Acesso ......................................................................................................... 9
3 DIFERENCIAIS DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR . 10
3.1 Competências e Habilidades a Serem Desenvolvidas pelo estudante no Curso de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior .................................................................... 12
3.2 Princípios da Área de Comércio Exterior ..................................................................... 15
4 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................... 20
5 RECURSOS ............................................................................................................. 20
5.1 Recursos Institucionais ............................................................................................... 20
5.1.1 Ouvidoria ................................................................................................................ 21
5.1.2 Unidade de Assessoria Didático‐Educacional – UADE ............................................... 21
5.2 Outros Recursos ......................................................................................................... 22
5.2.1 Manual do Estudante .............................................................................................. 22
5.2.2 Material Didático ..................................................................................................... 23
5.2.3 Biblioteca ................................................................................................................ 24
5.2.4 Laboratórios de Informática .................................................................................... 27
6 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................. 27
6.1 Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz ................................................................. 27
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................................................. 29
3
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR
1 HISTÓRICO
1.1 A Educação a Distância na UCB
A Universidade Católica de Brasília Virtual – UCB Virtual, hoje assim
denominada, foi criada pela Universidade Católica de Brasília, em 1996, com a
instituição do Centro de Educação a Distância – CED para o desenvolvimento
de tecnologia na educação e de educação a distância.
Inicialmente, os cursos eram oferecidos em meio impresso e a tutoria
feita por correspondência. Em 2000, foram lançados os primeiros cursos em
ambiente virtual. De lá para cá, o cenário educacional passou e vem passando
por notórias transformações, em que a EAD se consolida cada vez mais como
alternativa de acesso aos estudos.
A UCB Virtual, com mais de dez anos de existência, consolidou-se
como uma importante referência nacional e internacional em educação a
distância e oferece cursos de graduação, pós-graduação, extensão e
disciplinas virtuais para os cursos de graduação presencial. Os principais
passos da sua história estão registrados nos seguintes acontecimentos:
1996 – Fundação do Centro de Educação a Distância – CED,
primeiro núcleo de Educação a Distância – EAD na UCB.
1997 – Lançamento dos dois primeiros cursos: Especialização em
EAD e Especialização em Filosofia e Existência.
1999 – Criação da Diretoria de Tecnologia Educacional e Educação a
Distância – DITED.
2000 – Lançamento da UCB Virtual, do Ambiente Virtual de
Aprendizagem e do primeiro curso disponibilizado pela Internet.
Lançamento do CD Letras, Textos e Outros Contos, material didático
elaborado para o desenvolvimento de habilidades de produção de
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textos. Constituição e desenvolvimento das redes: Comunidade
Virtual de Aprendizagem/Rede de Instituições Católica de Ensino
Superior – CVA-Ricesu; Grupo das Instituição das Universidades
Salesianas para EAD – UNIVER-IUS, sendo esta de caráter
internacional.
2001 – Abertura de novos cursos de pós-graduação, oferta de
disciplinas virtuais para os cursos presenciais.
2002 – Credenciamento da UCB pelo MEC para cursos de pós-
graduação lato sensu a distância – Portaria n. 393 de 17 de março de
2003.
2003 – Transformação da DITED em Centro UCB Virtual/Educação a
Distância – CCV/EAD. Projetos de cursos de graduação a distância
submetidos ao MEC.
2004 – Criação da Rede de Polos de EAD do CCV/EAD e
credenciamento da UCB pelo MEC para cursos em geral a distância,
incluindo os de graduação – Portaria n. 4.419 de 30 de dezembro de
2004.
2005 – Primeiro vestibular dos cursos de graduação a distância e
abertura do polo de EAD no Japão; processo de avaliação dos polos
de EAD pelo MEC.
2006 – Abertura de novos polos de EAD no Brasil e no exterior.
2007 – Transformação do CCV/EAD em Universidade Católica de
Brasília Virtual – UCB Virtual e abertura do primeiro processo de
reconhecimento do curso de graduação Bacharelado em Turismo.
2008 – Parceria com a Polícia Militar do Distrito Federal: curso de
graduação/ tecnológico a distância para 5.000 policiais militares.
Recebimento do prêmio: Top of Mind na categoria EAD do Jornal de
Brasília.
2009 – Abertura do processo de recredenciamento dos cursos.
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A UCB Virtual, sediada no Campus I da UCB, em Taguatinga, Distrito
Federal, possui mais de 9.000 discentes distribuídos em 13 cursos de
graduação, 21 cursos de pós-graduação, 23 disciplinas virtuais para discentes
dos cursos presenciais e diversos cursos de extensão ofertados
bimestralmente. A UCB Virtual oferta, ainda, cursos customizados para
instituições públicas e privadas como: o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio – MIDIC; o Banco do Brasil; a Caixa Econômica Federal,
a Secretaria Municipal do Estado de Tocantins, o Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e Territórios.
O investimento, a oferta e a demanda crescente por cursos e
disciplinas virtuais reforçam a importância que a Educação a Distância tem hoje
no contexto da UCB. Posicionando-se à frente do seu tempo, a UCB Virtual
abre possibilidades de atuar em espaços remotos presencialmente,
contribuindo para a construção coletiva e dinâmica do saber.
A educação a distância propicia novas formas e oportunidades de
aprendizagem, cria espaços virtuais de interação e reorganiza de maneira
flexível as dimensões espaciais e temporais dos processos educacionais. Na
estratégia da formação, a educação a distância é uma oportunidade de
reinvenção da prática pedagógica, de experiência promotora de maior
autonomia dos estudantes, de acesso às novas mídias e de um
redimensionamento do papel dos professores.
O cuidadoso desenho dos cursos, a elaboração de conteúdos
exclusivos e a interação efetiva e presente dos docentes, aliados a um
ambiente virtual de aprendizagem altamente interativo, expressam o diferencial
de qualidade educativa dos cursos da UCB Virtual.
1.2 O Curso
O ensino superior do Comércio Exterior iniciou-se, no Brasil, na década
de 80 com as habilitações no âmbito dos Cursos de Administração.
6
Recentemente, também, o ensino do Comércio Exterior é oferecido nos cursos
Superiores de Tecnologia.
Os cursos de habilitação em Comércio Exterior se propõem a formar
administradores com características específicas para atuar no comércio
internacional. Esse perfil é importante para amenizar os impactos gerados pela
formação dos blocos econômicos e para manter um elo permanente entre o
regional e o mundial. Na atualidade, observa-se a influência significativa que a
globalização vem exercendo sobre as relações internacionais de comércio.
Inclusive, interferindo significativamente na condução de políticas e estratégias,
seja de governos seja de empresas.
Os cursos Superiores de Tecnologia são uma das principais respostas
do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira,
uma vez que as inovações tecnológicas vêm causando profundas mudanças
no modo de produção, nos perfis dos postos e da força de trabalho. Foram
criados para responder à demanda por preparação, formação e aprimoramento
educacional e profissional, quando nem o mercado pode esperar tanto tempo
por profissionais qualificados, nem estes querem despender quatro ou mais
anos de sua vida cursando graduação convencional.
Os cursos Superiores de Tecnologia observam as determinações
legais do MEC, presentes no Decreto nº. 5154/04, nos Pareceres CNE/CES
436/2001 e CNEP/CP 29/2002, na Resolução CNE/CP 03/2002 e no Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologias, documento que reúne as
denominações de cursos superiores de tecnologia, descrições do perfil do
egresso, carga horária mínima, bem como a infra-estrutura recomendada para
o funcionamento dos cursos.
A implantação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do
Comércio Exterior na Universidade Católica Virtual demonstra, com clareza, a
visão dessa instituição com o futuro. Demonstra que ela está atenta e inteirada
de todo o cenário acima descrito quanto à dinamização que acontece no
mundo e, ainda, em consonância com as ações do governo federal no sentido
7
de formular, implementar e desenvolver ações estratégicas que aumentem a
participação brasileira no comércio mundial, com ênfase nas exportações.
Esse curso não deve ficar restrito às grandes cidades, pois há pessoas
interessadas em ampliar horizontes culturais e exercitar a reflexão e a leitura
crítica da realidade nos mais diversos lugares. Um atendimento a essas
pessoas, com a oferta de um curso a distância, que visa ao aprimoramento dos
cidadãos, capacitando-os para atuar na área de comércio exterior, é uma
alternativa a mais no que diz respeito à inserção profissional.
1.3 Projeção da Missão na Área e no Curso
O compromisso da UCB em elevar o nível humanístico e técnico dos
profissionais brasileiros está presente em sua missão: “Atuar solidária e
efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da
sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a
qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da verdade”. Nesse sentido,
a Instituição não quer formar apenas profissionais, mas cidadãos que
contribuam para o desenvolvimento do país em todos os níveis, conforme
expresso na Carta de Princípios, de 1998, marco referencial para diversos
outros documentos elaborados posteriormente: os Projetos Pedagógicos dos
Cursos, os Planos Estratégicos, o Projeto Pedagógico Institucional e a
elaboração de sua Missão e Visão de Futuro. A Carta de Princípios afirma que:
(...) a UCB lê a realidade do contexto em que se encontra e orienta a sua existência à luz da prática educativa dos fundadores das congregações religiosas integrantes da UBEC, privilegiando: a catolicidade como abertura ao diálogo; a cidadania como compromisso de integração social; a competência em todo o seu agir1.
O presente projeto, ao considerar a criação de competências como
forma de apresentar à sociedade um profissional capaz de lidar com problemas
1 Cf. Carta de Princípios. Universa: Brasília, 1998, p. 1.
8
e resolvê-los e de contribuir para o desenvolvimento das organizações e das
pessoas, sejam elas colaboradores, clientes, fornecedores ou acionistas e seus
demais parceiros, termina por projetar sobre suas atribuições e objetivos a
própria missão da UCB nos seus aspectos mais subliminares, quais sejam: o
desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio de
completa interação com as organizações, de maneira transparente, respeitando
valores éticos e cristãos e sempre perseguindo a verdade, como objetivo maior
das relações entre as empresas e os indivíduos.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 Cenário Profissional
O Brasil é um país que precisa gerar divisas para sustentar seu
crescimento econômico, honrar seus compromissos externos e investir na
procura de soluções de seus inúmeros problemas sociais. Os referidos
aspectos reforçam a necessidade de o país aumentar suas relações
internacionais e seu comércio exterior.
As nações estão voltadas para a questão da competitividade
internacional, fazendo com que seus governos, suas indústrias e suas
empresas se lancem a planos, estratégias e metas, visando a um melhor
posicionamento mercadólogico, tecnológico e produtivo nos mercados internos
e externos.
Nesse enredo, as habilidades e competências de tecnólogos
especializados em comércio exterior aparecem em resposta a uma demanda
crescente e a uma oferta reprimida no país. Se, ainda recentemente, o Brasil
aparecia de forma quase imperceptível nas estatísticas do comércio mundial, o
contexto econômico atual e o vislumbrado para as próximas décadas insinuam
uma reversão significativa deste quadro. A operacionalização da abertura
comercial e sua ampliação futura dependem, fundamentalmente, de quadros
de pessoal capacitados e especializados nas condicionantes lógico-científicas
9
e nos trâmites práticos envolvidos em transações de trocas internacionais de
bens e serviços.
2.2 Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho para o profissional de comércio exterior é vasto
e está em franca expansão, devido à integração crescente do Brasil no
ambiente internacional e à diversidade de funções que proporciona este
mercado. Assim, profissionais ligados à área de comércio exterior, estão, cada
vez mais, sendo requisitados por empresas que buscam a projeção no
mercado externo ou que têm como necessidade a utilização de importados na
sua cadeia produtiva.
No âmbito do governo federal, existe a Carreira de Analista de
Comércio Exterior – ACE – criada pela Lei nº. 9.620, de 2 de abril de 1998,
com o objetivo de aparelhar o Estado com um corpo técnico de alta
qualificação, capaz de atuar nas diversas atividades do governo federal
relacionadas ao comércio internacional.
Os Analistas de Comércio Exterior têm atribuições voltadas às
atividades de gestão governamental, relativas à formulação, implementação,
controle e avaliação de políticas públicas de comércio exterior. No dia-a-dia,
atuam em diversas atividades, tais como: negociações internacionais; defesa
comercial; operações comerciais; promoção comercial; financiamento às
exportações; propriedade intelectual; meio ambiente no comércio internacional;
implementação de medidas da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio
Exterior – PITCE.
2.3 Formas de Acesso
O estudante ingressa no curso por meio de processo seletivo,
vestibular, realizado em data e horários estabelecidos em edital amplamente
divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a
cargo da Coordenação de Pólos e Logística da UCBV. Poderão se inscrever no
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processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase
de conclusão do Ensino Médio ou equivalente, devendo apresentar
obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da
matrícula. O processo seletivo é feito de forma eletrônica na sede e nos polos,
constando de provas de Português e Matemática e redação. Os critérios de
aprovação e eliminação são previamente divulgados em edital no portal da
UCBV.
Na possibilidade de ter vagas ociosas, a UCB recebe estudantes
advindos de outras IES, desde que estas estejam regularizadas em
consonância com a legislação brasileira. Além dos casos de transferência
externa, o aluno também pode requerer vaga como portador de diploma de
curso superior, obedecendo a edital próprio.
Há, na hipótese de vagas ociosas, a possibilidade de aceitar
candidatos que apresentem desempenho em outros processos seletivos
realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com
aproveitamento mínimo de 70%. Nesse caso, também é possível o ingresso de
candidatos que tenham realizado avaliações oficiais, como o Exame Nacional
do Ensino Médio – ENEM. A UCB, como participante do Programa de Governo
Universidade para Todos, possui vagas reservadas para os candidatos
encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa do PROUNI.
3 DIFERENCIAIS DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior
apresenta como maior diferencial a formação de profissionais que vislumbrem
o desenvolvimento de novas possibilidades na área do comércio internacional,
reconhecendo sua importância estratégica no processo de desenvolvimento
econômico de nosso país.
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A intenção é propiciar a formação de um profissional capaz de atuar, de
maneira consciente e intencional, nas rotinas operacionais relacionadas à
importação e exportação de produtos.
Para alcançar tal intuito, toda a organização curricular e a metodologia
são fundamentadas no desenvolvimento de competências, que permitem aos
egressos uma visão abrangente do campo de atuação profissional e das suas
necessidades em termos de conceitos, conteúdos e práticas relacionadas ao
comércio exterior.
Outro diferencial do curso é a organização curricular e a metodologia
fundamentada no desenvolvimento de competências que permitem aos
egressos uma visão abrangente do campo de atuação profissional e das suas
necessidades em termos de conceitos, conteúdos e práticas.
O curso tem também como diferencial o seu desenho pedagógico, que
está centrado no estudante e nos processos de interação. Tal desenho dá
condições ao estudante para que possa se organizar e controlar sua própria
aprendizagem, a partir da criação de um contexto motivacional positivo, de um
alto grau de atividade do corpo discente e de uma forte interação.
Os estudantes são instados a aprender a investigar, a aprender a
aprender e a aprender a trabalhar em grupo. Para tanto, os professores
estimulam a busca autônoma da informação, oferecendo apoio à resolução dos
problemas. Sobretudo na modalidade a distância, é necessário um
envolvimento integrado e harmônico entre todos os atores do processo
educativo.
Dessa forma, o curso está voltado para o respeito à diversidade; a
qualidade de ensino; o estímulo à autonomia; a ênfase no aprender a
conhecer, fazer, ser e conviver; a participação cooperativa do educando; e a
utilização das novas tecnologias de informação e comunicação.
12
3.1 Competências e Habilidades a Serem Desenvolvidas pelo estudante no Curso de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior
Para determinar as competências e habilidades a serem desenvolvidas
pelos estudantes nos cursos, assumimos na UCB Virtual cinco âmbitos,
entendidos como uma tipologia das competências, que norteiam o processo
educativo. Tais competências são tomadas como o potencial/potencialidade do
estudante/profissional de mobilizar habilidades de forma internalizada para o
enfrentamento de situações. Nesse sentido, consideramos três tipos de
situações possíveis a serem enfrentadas pelo estudante ao final de sua
formação universitária:
situações relativas à profissão (mercado de trabalho),
situações relativas à pesquisa, e
situações relativas à cidadania.
A seguir, apresentamos os cinco âmbitos e as respectivas competências
para o curso de Graduação em Administração.
a) do conhecimento
1. Conhecer e identificar os da Constituição Federal, do Código Tributário
Nacional e legislação correlata;
2. Conhecer o fenômeno da tributação no exercício da profissão;
3. Compreender os conceitos básicos de gestão estratégica;
4. Conhecer o processo de estabelecimento do plano estratégico
organizacional;
5. Conhecer as ferramentas, sistemas e tecnologias da informação e
comunicação;
6. Conhecer os conceitos, teorias e métodos relacionados às ciências
contábeis necessários para a gestão estratégica empresarial;
7. Conhecer os fundamentos e as principais ferramentas e metodologias da
Gestão de Comércio Exterior;
8. Conhecer o modelo gerencial da Escola da Administração Empreendedora;
9. Compreender a Ética Profissional do Gestor em Comércio Exterior;
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10. Compreender a importância de se promover o desenvolvimento sustentável
e a preservação ambiental;
11. Conhecer as principais abordagens da administração e as escolas da
administração;
12. Conhecer as Administrações Internacional, Tecnológica e da Inovação,
Participativa e Empreendedora.
b) da aplicação do conhecimento
1. Planejar, organizar, executar e controlar as atividades de exportação e
importação nas empresas, prospectando oportunidades de negócio no
mercado internacional;
2. Redigir projetos de consultoria;
3. Desenvolver estratégias de acesso a mercados externos;
4. Diagnosticar o setor de logística de uma organização;
5. Gerenciar as operações de logística e transporte internacional;
6. Identificar diferentes realidades para aplicação de modelos de gestão;
7. Analisar cenários de empresas e solucionar problemas identificados;
8. Implantar negociações internacionais em uma organização, utilizando os
conhecimentos adquiridos através dos estudos dirigidos ao marketing
internacional, direito internacional e técnicas de negociação;
9. Mapear e analisar propostas de planejamento organizacionais;
10. Desenvolver o plano de ação/intervenção;
11. Aplicar o conhecimento das normas internacionais ao exercício profissional;
12. Implantar negociações internacionais em uma organização;
13. Elaborar plano de marketing com vistas ao mercado interno e internacional.
c) da capacidade de análise
1. Compreender a natureza do serviço de consultoria;
2. Identificar contextos de mudança organizacional;
3. Identificar e analisar diferentes tipos de soluções logísticas para a tomada de
decisão;
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4. Conhecer o cenário sócio-histórico e sócio-político e a economia
internacional e nacional do pós-guerra até a contemporaneidade;
5. Analisar como o desenvolvimento econômico brasileiro impactou no meio-
ambiente;
6. Compreender o desenvolvimento sustentável e a gestão baseada em valores
ambientais;
7. Analisar o processo de internacionalização como diferencial competitivo;
8. Analisar e negociar a captação dos recursos financeiros internacionais
necessários;
9. Compreender os modelos e as tendências de gestão do trabalho;
10. Desenvolver capacidade para entendimento da realidade econômica;
11. Exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de
decisão a partir do reconhecimento e definição de problemas, proposição de
soluções, pensamento estratégico, introdução de modificações no processo
produtivo, atuação preventiva, transferência e generalização de
conhecimentos;
12. Analisar e interpretar cenários econômicos, tecnológicos, políticos e sociais
do país e do exterior.
d) da comunicação e atitudes
1. Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício
profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações
interpessoais ou intergrupais;
2. Desenvolver as características de um espírito empreendedor e ser proativo,
para poder atuar no fornecimento de serviços, seja por intermédio de empresas
ou como profissionais liberais;
3. Analisar a questão da competência como um conjunto de capacidades
humanas adquiridas;
4. Entender as competências desenvolvidas pelo viés do empreendedorismo;
5. Desenvolver a capacidade de refletir e agir eticamente no desempenho
profissional;
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6. Reconhecer a importância da construção de um ambiente voltado para a
cultura da paz;
7. Ser capaz de empreender, na área de gestão do comércio exterior, o papel
de líder, gerente, consultor, assessor de organizações públicas ou privadas.
e) da capacidade de aprendizagem
1. Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e
formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre
fenômenos produtivos, administrativos e de controle;
2. Fortalecer atitudes como iniciativa, criatividade, determinação, vontade
política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e
consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício
profissional;
3. Dominar a sistemática operacional exigida pelas práticas aduaneiras e
fiscais que regem os processos legais de exportação e importação de cada
país.
Todas as competências indicadas geram habilidades, atividades,
indicadores de êxito, os quais são relacionados às diferentes unidades de
estudo que compõem o curso.
3.2 Princípios da Área de Comércio Exterior
O curso de Gestão do Comércio Exterior da UCB Virtual assume uma
perspectiva generalista, baseada nos estudos da realidade regional, nacional e
internacional, sem negligenciar uma consistente formação teórica aliada a uma
integração entre teoria e prática, no sentido de formar profissionais com visão
abrangente do campo do comércio exterior. Além disso, evidencia uma
concepção voltada para os valores éticos e humanísticos e para o
desenvolvimento integral da pessoa humana.
Assim, o profissional formado pela UCB tem como principal
característica a valorização do ser humano e de seu ambiente, tendo como
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princípios a responsabilidade social, a preservação ambiental, a ética
profissional e a cultura empreendedora, pois um dos princípios da universidade
é a formação de profissionais com valores éticos e humanísticos e não apenas
técnicos e voltados para os interesses do mercado.
Nesse sentido, buscamos a consolidação do conceito de
Desenvolvimento Humano Sustentável (DHS) e, para tanto, foram eleitas três
disciplinas como âncoras dessa discussão: a Metodologia Científica que, em
seu papel de introduzir os estudantes à pesquisa e à produção de
conhecimento, utiliza como tema de análise o conceito de DHS; a Ética, que
insere o discente em um comportamento alicerçado na transparência, no
compromisso com valores e com o bem estar da sociedade; e o
Empreendedorismo, que estimula a compreensão do DHS como indicador do
sucesso ou fracasso de um empreendimento, muito além da exclusividade dos
indicadores econômicos.
Ao propor uma formação integral da pessoa humana, a UCB objetiva
aportar uma contribuição concreta e diferencial ao desenvolvimento da nova
realidade brasileira e das relações do país no âmbito externo, com particular
impacto para o DF e sua projeção no cenário nacional e internacional. Essa
interação acadêmica com a comunidade, “baseada na criação, sistematização
e difusão do conhecimento”, é salutar e contribui, por meio do
compartilhamento dos saberes, para o desenvolvimento tanto da universidade
quanto da própria sociedade.
Interagindo com a realidade e seus desafios, o Curso de Gestão do
Comércio Exterior da UCB Virtual estabeleceu como meta ampliar a presença
do tema empreendedorismo em seu currículo, redirecionando disciplinas e
inserindo ações e programas de formação teórica e experimental do futuro
empreendedor, inclusive do intra-empreendedor. Considerando a natureza e as
opções estratégicas da UCB, enfatiza-se, no campo do empreendedorismo, a
noção de empreendedorismo social. Assim, serão considerados, em síntese,
os seguintes aspectos de empreendedorismo, enquanto eixo norteador do
Curso de Gestão do Comércio Exterior:
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É um princípio, mais do que um “perfil”, a ser obtido ao final do
curso.
Ultrapassa a idéia de apenas um conteúdo inserido em disciplinas
específicas, perpassando todo o desenho do curso e as práticas de
ensino.
Abrange a noção de empreendedor social e de intra-empreendedor.
Incorpora competências específicas a serem desenvolvidas no
percurso da formação do aluno.
Propomos aqui uma visão holística do sujeito na educação que, ao
invés de sustentar-se na visão de partes simples, consideradas independentes,
sustenta-se na percepção das partes em interação, em processo ou em rede.
O sujeito não é mais visto apenas como um conjunto de elementos isolados
que o constituem, mas como a interação, pela relação que existe entre esses
elementos. Dessa forma, o sujeito passa a ser percebido e considerado no seu
todo, no seu processo de troca com o ambiente, no seu ser físico, biológico,
psicológico, social e espiritual. Somente percebendo e trabalhando com o aluno
dessa forma, pode-se propor uma educação voltada para o indivíduo, uma
educação que não o reduz a apenas uma parte, mas que o percebe numa
visão sistêmica e integrada, como um ator imprescindível à construção e à
transformação da atual sociedade.
A partir do eixo Empreendedorismo, definimos temas a serem
trabalhados, de forma transversal, nas várias áreas ou disciplinas existentes,
permeando sua concepção, objetivos, conteúdos e orientações didáticas, de
forma a estabelecer uma coerência quanto aos valores experimentados na
vivência propiciada pela universidade. Para tanto, foram considerados os
seguintes critérios, sob a inspiração dos PCNs /MEC: urgência social;
abrangência nacional/universal e favorecimento da compreensão da realidade
e da participação social. A partir desse contexto, foram, então, eleitos os temas
transversais listados a seguir:
a) Responsabilidade Social
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Essa concepção assume um investimento na formação de um
administrador voltado para a responsabilidade social como expressão de uma
postura ética comprometida com o resgate da cidadania, assumindo uma
posição de co-responsabilidade na busca do bem-estar público, em articulação
com as políticas sociais na comunidade e o contexto em que está inserido.
b) Ética Profissional
O mundo contemporâneo foi construído sob a égide de organizações,
cuja lógica predominante está norteada pelo lucro apropriado por poucos, em
detrimento de toda a sociedade. Sob esse ponto de vista, o administrador
coloca-se em um ponto nodal na possibilidade de reversão desse processo,
uma vez que sua ação pode potencialmente agravar ou melhorar esse quadro,
dependendo da postura ética que se pretende assumir. Dada tal concepção, a
ética profissional do administrador está norteada no quadro predominante, ou
seja, deixa de ser instrumento exclusivo do capital e passa a ser mediador das
relações entre capital e sociedade, de forma a buscar garantir os princípios de
justiça social. Tal noção implica uma nova distribuição de lucratividade,
produtividade e processos organizacionais, de forma a produzir uma ordem
social capaz de enfrentar o conflito entre/de interesses.
c) Desenvolvimento Sustentável e a Preservação Ambiental
O desenvolvimento sustentável é um tema muito amplo. É uma
resposta para os problemas enfrentados pelas pessoas e pelo planeta diante
das incessantes exigências humanas – as exigências de uma população cada
vez maior – de urbanização e superdesenvolvimento, que levam a: produção e
consumo crescentes; superexploração de recursos não-renováveis; produção
de poluição e lixo; pressões sobre a vida selvagem e os ecossistemas naturais.
Para Gordon (1997), pesquisador inglês, as implicações fundamentais
dos conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável giram em
torno da conservação, do uso cauteloso e da renovação contínua dos recursos;
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da manutenção das atividades humanas dentro das capacidades de
sustentação dos ecossistemas; da equidade, dentro e entre nações e entre
gerações; e da manutenção e aumento da biodiversidade.
O desenvolvimento da sociedade capitalista estabeleceu entre homem
e natureza uma relação de controle e expropriação. É um desafio a reversão
lógica, uma vez que os processos entre capital e meio ambiente chegam aos
limites do esgotamento, que se traduz no limite da capacidade humana de
sobreviver neste planeta. Sob essa perspectiva, a lógica do meio ambiente no
contexto do curso deve trabalhar com o conflito entre o mundo organizacional e
o meio ambiente. Trata-se, portanto, de ampliar a noção ambiental para a
preservação do ecossistema natural, estabelecendo uma relação educativa que
reverta a concepção de recurso para uma outra lógica homem-natureza, que
não tenha como base fundamental a noção de exploração.
d) Qualidade de Vida Social e Educação para Paz
Educar para a paz é uma forma de romper com a dependência,
ajudando a compreensão das realizações coletivas e promovendo a realização
individual através de uma educação dialógica. Educar para a paz é favorecer
uma determinada relação, independentemente do conteúdo ensinado, ainda
que, evidentemente, alguns conteúdos estejam diretamente mais relacionados
com a paz que outros. Seu objetivo é educar para a consciência da razão
fundamental pela qual os seres humanos se unem; identificar quando essa
razão está sendo desvirtuada e atuar para a justiça das relações. Essa
consciência se forma e se expressa através de relações que não excluam
ninguém, que permitam a todos os participantes confrontarem suas vontades,
decidirem sobre os fundamentos de suas relações, construírem coletivamente
os símbolos e valores de sua comunidade. Educar para a paz requer um
determinado procedimento, uma metodologia de ensino: a metodologia da
educação dialógica.
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A cultura de paz propõe mudanças de consciência e comportamento,
tanto de parte de indivíduos como de instituições, inspiradas em valores de
paz. Os defensores dessa perspectiva enfatizam a necessidade, a urgência e a
viabilidade de se reduzirem os níveis de violência através de intervenções
integradas e multi-estratégicas, fundamentadas na Educação, na Saúde, na
Ética, na participação cidadã e na melhoria da qualidade de vida. Trata-se de
um modelo que valoriza a prevenção, colocando ênfase em valores universais
como a paz, a diversidade, o respeito e a empatia.
4 PERFIL DO EGRESSO
O perfil do egresso constitui-se, de forma sintética, de profissionais
líderes, com visão empreendedora e postura ética, que possam atuar em
planejamento, gestão, organização, controle, assessoramento e direção de
organizações, em áreas ligadas às relações comerciais, legais e financeiras
internacionais, em especial, no marketing internacional, quer na administração
pública quer na iniciativa privada.
5 RECURSOS
5.1 Recursos Institucionais
A UCB conta com uma infraestrutura privilegiada para atender às
diversas demandas dos cursos por ela oferecidos, que vão desde salas de aula
equipadas com acesso à Internet e mídia até a laboratórios de ponta, conforme
consta em seu PDI.
Além desses recursos, a UCB Virtual conta com recursos específicos
ao atendimento do aluno de EAD, com um link dedicado de 30Mbps de
conexão com a Internet. Todo o backbone entre os prédios e as conexões
verticais são por fibra ótica. Os computadores que fazem parte da LAN são
21
interconectados por cabos par trançado categoria 5, propiciando velocidade de
até 100Mbps entre eles.
A UCB Virtual mantém seu parque tecnológico atualizado, utilizando
servidores de última geração, com boa quantidade de memória, redundância
de discos e fontes, além de fazer uso de storage para o correto
armazenamento dos dados. Seus computadores e periféricos são atuais e
estão distribuídos entre as Diretorias: Geral, de Pós-Graduação e Extensão, de
Graduação e Coordenações de Informática, Polos e Logística, Atendimento e
Relacionamento ao Estudante, Secretaria Acadêmica e Produção de
Conteúdos.
Em todos os PEAD, tal qualidade é mantida de forma a atender com
maior qualidade os alunos em todo o Brasil e no exterior. Esses PEAD contam
com pessoal e infra-estrutura necessária para o atendimento adequado aos
estudantes durante o semestre, seja para os encontros presenciais ou para as
reuniões de grupos de estudos, são disponibilizadas salas equipadas com
computador e conjunto multimídia, além de laboratório para acesso à Internet.
É também nos PEAD que se realizam os processos seletivos para os
interessados em estudar na UCB Virtual.
A descrição completa da infraestrutura pode ser observada no Anexo 2.
5.1.1 Ouvidoria
A ouvidoria da UCB Virtual é a mesma da Universidade Católica de
Brasília. O objetivo da ouvidoria é acolher e encaminhar para soluções as
manifestações das comunidades interna e externa.
5.1.2 Unidade de Assessoria Didático-Educacional – UADE
A Unidade de Assessoria Didático-Educacional - UADE - é uma
assessoria pedagógico-acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação. Confere a
esta Unidade a realização de estudos relativos à Educação Superior e o
acompanhamento da gestão acadêmica dos cursos de Graduação.
22
Nesse sentido, acrescenta-se às atribuições desta o acompanhamento e
orientação da previsão e execução orçamentária dos cursos, a supervisão e
lançamento de carga horária docente, o acompanhamento de estágio
supervisionado obrigatório e monitoria e o acompanhamento e implementação
de PPCs por intermédio da Câmara de Graduação, conforme legislação
vigente.
A UADE se envolve ainda com informações relativas à avaliação de
desempenho docente, à formação pedagógica dos docentes que atuam na
graduação, ao exame – interno e externo - de desempenho dos estudantes,
bem como o monitoramento do desempenho dos cursos. Realiza, também, o
acompanhamento na implementação da disciplina de Introdução à Educação
Superior que compõe, a partir do 1º semestre de 2010, os currículos de todos
os cursos de Graduação presenciais da UCB e das demais ações que
compõem o Programa de Melhoria da Formação Básica.
Os dados e informações gerados e manuseados, em articulação com a
Secretaria Acadêmica, a Diretoria de Desenvolvimento, o Recursos Humanos,
a Gestão de Pessoas e a Controladoria, constituem base fundamental para o
serviço diferenciado que a UADE presta à Pró-Reitoria e aos gestores de
cursos, especialmente no que se refere à melhoria do acompanhamento ao
desempenho do professor e qualidade da interação entre docente e discente.
5.2 Outros Recursos
5.2.1 Manual do Estudante
Apresenta as orientações necessárias sobre o apoio ao estudante, a
metodologia dos cursos, o ambiente virtual de aprendizagem e a organização
do estudo a distância. O manual fica disponível no AVA junto ao Material
Didático.
23
5.2.2 Material Didático
É organizado em Unidades de Estudo – UE (disciplinas) e compõe-se
de livro digital em formato hipertextual contendo texto base, textos
complementares, ilustrações, links, glossário, referência bibliográfica, questões
para reflexão, atividades aplicadas e vídeos. Esse material é disponibilizado
aos estudantes no ambiente virtual em formato digital e em versão simplificada
para impressão e em formato impresso nas bibliotecas dos PEAD. O conteúdo
da UE é desenvolvido por um especialista na área. Em cada UE, encontram-se
os seguintes elementos:
Competências – É um conjunto ordenado de
capacidades/habilidades exercidas para resolver situações-
problema características à formação desejada.
Habilidades – Englobam as ações em níveis conceitual,
procedimental e atitudinal, tendo como referenciais a crítica, a
criatividade e a práxis, tomando o conteúdo como recurso.
Conteúdo – Conjunto ordenado de temas, classificados em
tópicos e subtópicos.
Atividade introdutória – Situação-problema, questões para
reflexão ou textos informativos que possibilitam ao estudante
refletir sobre o objeto de estudo da disciplina e o percurso da
abordagem do tema durante a unidade.
Aulas – A apresentação de cada UE é feita por meio de aulas
divididas de acordo com os tópicos e subtópicos
apresentados no conteúdo. A noção de aula em EAD inspira-
se na noção de aula presencial, mas com suas
peculiaridades. Trata-se, portanto, de um bloco de conteúdos
inter-relacionados e dispostos numa sequência didática e
metodológica que auxilie a compreensão e a formação de
conceitos por parte dos estudantes. Quando acontece de
24
esse bloco de conteúdos ser muito longo, poder-se-á
desmembrá-lo em mais de uma aula.
Atividades – Exercícios presentes ao longo ou ao final de
cada aula. As atividades podem estar relacionadas à fixação
do conteúdo trabalhado, à análise e reflexão sobre os temas
propostos, ao posicionamento em relação às questões
levantadas, à obtenção de um caráter prático (estimular
visitas, trabalhos de campo, etc.), à elaboração construtiva
(mapas conceituais, relatórios, etc.) ou à proposição de
atividades lúdicas (ouvir uma música, assistir a filmes etc.).
Leituras – Textos digitais disponíveis na Internet ou de
domínio público, cujo objetivo pode ser complementar o
estudo da UE, ilustrar o tema ou trazer um outro ponto de
vista sobre o assunto.
Glossário – Conjunto de termos e expressões relacionados ao
tema estudado, acompanhados de seu significado.
Referências – Conjunto amplo de indicação bibliográfica
relacionada com o tema da UE.
No AVA, além das UEs, o estudante encontra outros materiais
pertinentes, como vídeos educativos, os quais são produzidos na Universidade,
contendo demonstrações, palestras, debates sobre os conteúdos dos cursos,
etc.
5.2.3 Biblioteca
Para fortalecer a pesquisa nos processos de aprendizagem,
encontram-se à disposição dos estudantes os acervos da Biblioteca Central da
UCB, localizada na Sede da UCB Virtual, no Campus I, o acervo dos PEAD e
das bibliotecas das instituições dos PEAD e o acervo das bibliotecas das
Universidades que compõem a Rede de Instituições Católicas de Ensino
Superior – Ricesu. Além de acervos físicos, existe o acesso a diversas bases
de dados e periódicos eletrônicos, como as bases digitais disponíveis na
25
CAPES, os quais são gratuitos e licenciados pela Universidade Católica de
Brasília e podem ser acessados dentro do Campus, de forma direta, e fora do
Campus, por acesso remoto via Proxy. Assim, o acervo disponibilizado pela
Católica Virtual compõe-se de:
Acervo de livros e títulos – A UCB Virtual tem à sua disposição
todo o acervo da Biblioteca Central da Universidade Católica de
Brasília, que conta com cerca de 250.000 títulos de livros, periódicos
correntes, obras de referência, além de indicações de centenas de
sites, de bibliotecas virtuais e de textos digitalizados indicados aos
estudantes ao longo dos cursos.
Acervo de livros dos PEAD – A UCB Virtual disponibiliza aos
estudantes nos PEAD, o acervo de livros indicados nas bibliografias
básicas de cada UE, além de acesso aos acervos digitais da
Pearson.
Base de dados da Capes – tem acesso total ao Portal de Periódicos
da Capes, que disponibiliza mais de 15.000 títulos de editores
nacionais e internacionais.
Bibliotecas da CVA/RICESU – O convênio com a CVA/RICESU
possibilita que os estudantes da Católica Virtual acessem as
bibliotecas das instituições parceiras da rede, utilizando a
infraestrutura e realizando empréstimos.
Biblioteca Digital da CVA/RICESU – Em função da parceria com a
CVA/RICESU, os estudantes a distância têm à disposição todo o
acervo produzido nas instituições que compõem a rede.
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD – A
Universidade Católica de Brasília assinou acordo de cooperação
técnica com o Ministério da Ciência e Tecnologia para proporcionar
aos estudantes o acesso à Biblioteca Digital Brasileira de Teses e
Dissertações.
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Abaixo estão relacionados os serviços da Biblioteca da UCB
disponíveis, para os estudantes de educação a distância.
Empréstimo de obras do acervo geral – Os estudantes dos cursos
de graduação e pós-graduação da UCB Virtual residentes no Distrito
Federal e localidades circunvizinhas poderão pegar emprestadas
obras do acervo geral da Biblioteca Central e Biblioteca do Campus
II. Para tomar emprestado, o estudante deverá, primeiramente,
consultar o catálogo on-line, identificar os itens de seu interesse e
comparecer à Biblioteca que possui o material para efetivar o
empréstimo.
Empréstimo nas bibliotecas conveniadas – Os estudantes da
UCB Virtual residentes nas cidades das instituições afiliadas à CVA-
RICESU e dos polos da UCB Virtual em instituições de Ensino
Superior têm acesso à consulta e empréstimo da biblioteca da
instituição conveniada, conforme as normas e procedimentos
da instituição.
Cópias de artigos do acervo da UCB – A utilização da coleção de
periódicos impressos do Sistema de Bibliotecas da UCB será feita
mediante o envio de cópias de artigos por e-mail. O estudante deverá
consultar a base do acervo pelo Sistema Pergamum – Periódicos,
para certificar-se que a biblioteca possui o título e o fascículo do
artigo pretendido, enviar uma solicitação eletrônica (artigos – EAD)
informando os dados pessoais e dos artigos solicitados. Os artigos
serão digitalizados e enviados para o e-mail do estudante, sem
custo.
Acesso remoto aos recursos eletrônicos – O acesso a bases de
dados e periódicos eletrônicos assinados pela UCB ou disponíveis no
Portal de Periódicos Capes poderá ser feito pelo estudante da UCB
Virtual a partir de seu próprio local de estudo, observando as normas
para uso das publicações eletrônicas.
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5.2.4 Laboratórios de Informática
Espaços disponíveis na sede e nos PEAD com acesso livre à Internet,
disponíveis aos estudantes para pesquisas, estudos e realização de atividades
nos encontros presenciais.
6 MATRIZ CURRICULAR
O Curso de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior está
estruturado em regime semestral, com matrícula por bloco de disciplinas e
sistema de pré-requisitos. O curso oferta 60 vagas por semestre.
6.1 Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz
As disciplinas somam 1.650 horas, que significam 96 créditos. As aulas
estão distribuídas em horas teóricas e práticas ao longo de 4 (quatro)
semestres. O prazo mínimo para a integralização da carga horária é de 4
(quatro) semestres e o prazo máximo é de 8 (oito) semestres. A seguir, são
apresentadas as disciplinas, por semestre, com o correspondente número de
créditos, a carga horária e os pré-requisitos.
Tabela 2 – Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
do Comércio Exterior
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Legenda: T = Teoria, L = Laboratório, P = Prática
Observações:
Disciplinas Optativas:
Libras
Desenvolvimento Humano nas Organizações
Planejamento e Gestão de Projetos
Jogos Empresariais
Gestão Financeira
Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-Req
Crd
Carga Horária
Disc Min.CSem Lim
Teo Lab Prát Total
1
1 Estudos Organizacionais I 4 60 60 2 Contabilidade 6 90 90 3 Economia 6 90 90 4 Leitura e Produção de Textos 4 60 60
5 Estatística Aplicada às Ciências Sociais
4 60 60
6 Introdução aos Estudos a Distância 2 30 30 Totais 26 390 0 0 390
2
7 Disciplina Optativa 4 60 60 8 Administração de Marketing 6 90 90
9 Introdução ao Comércio Internacional
4 60 60
10 Legislação Tributária 4 60 60 11 Relações Internacionais 4 60 60
12 Teoria e Estratégias de Negociação 01 4 60 60 Totais 26 390 0 0 390
3
13 Políticas e Gestão Estratégica do Comércio Exterior Brasileiro
09 4 60 60
14 Empreendedorismo e Inovação 4 60 60
15 Administração de Sistema de Informação
4 60 30 90
16 Logística, Transporte, Incoterms e Seguros no Comércio Internacional
4 60 60
17 Consultoria e Mudança Organizacional
4 60 60 120
18 Legislação Aduaneira Brasileira, Classificação Fiscal e Tarifa Externa Comum
10 4 60 60
Totais 24 360 0 90 450
4
19 Finanças Internacionais 4 60 60
20 Marketing Internacional e Plano de Marketing de Exportação
08 4 60 60 120
21 Direito do Comércio Internacional 4 60 60 22 Tópicos Avançados em Gestão 17 4 60 60 120 23 Ética 4 60 60
Totais 20 300 0 120 420 Totais 96 1440 0 210 1650
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Entende-se por horas teóricas o conjunto de atividades realizadas,
envolvendo professor e aluno, tendo por base conteúdos programáticos
relacionados ao estudo das teorias e seus desdobramentos, com
material de apoio.
Entende-se por horas de laboratório o conjunto de atividades
desenvolvidas em ambiente virtual a partir de softwares específicos, que
têm por função básica propiciar ao aluno oportunidades de realizar
simulações, de modo a consolidar a aprendizagem de determinados
conteúdos curriculares.
Entende-se por horas práticas as atividades próprias de determinadas
disciplinas que requerem o contato com o campo da atividade
profissional da formação do aluno, as quais enriquecem, sobremaneira,
o conhecimento produzido por ele a partir dos enfoques teóricos
trabalhados por meio de um conjunto de atividades disponíveis no
ambiente virtual, orientadas pelo professor.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia. Brasília, 2006.
UCB - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios.
Brasília: Universa, 1998.
________. Projeto Pedagógico Institucional. Brasília: UCB, 2008.
_________. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: Resolução
CONSEPE, 63/2009. Brasília: UCB, 2009.
_________. Normas e Procedimentos Acadêmicos para Cursos de Graduação.
Brasília: UCB, 2007.
30
_________. Núcleo Docente Estruturante. Parecer CONSEPE n.º 91de 24 de
agosto de 2010. Brasília, 2010.
_________. A Comissão Própria de Avaliação – CPA. Portaria UCB nº 154 de
27/05/2004. Brasília, 2010.