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CONTROLE

RESPIRATÓRIO

Disciplina de Ciências Morfofuncionais II – 2010 Profa. Simone Cucco

[email protected]

[email protected]

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PROCESSOS RESPIRATÓRIOS

Revisão:

1) VENTILAÇÃO PULMONAR

2) DIFUSÃO PULMONAR

3) TRANSPORTE DE O2 E CO2

4) TROCA GASOSA CAPILAR

Respiraçãoexterna

Respiraçãointerna

> GRADIENTE PRESSÃO DIFUSÃO + RÁPIDA

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* complacência

* elasticidade

REVISANDO

Cel. Tipo II

Cel. Tipo I

surfactante

difusão

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demanda metabólica ventilação

SISTEMA REGULADOR

neurônios

“marca-passo”

atividade espontânea, produz o ciclo

respiratório básico

detector

sensorial

efetuador

motor

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Respiração é automática/involuntária

Controlada no centro respiratório localizado no troco encefálico

Níveis de oxigênio e níveis de dióxido de carbono

Cérebro

Órgãos sensoriais localizados nas artérias aorta e carótidas

Aumento da freqüência e da profundidade da respiração

Quando os níveis de dióxido de carbono encontram- se alterados,

a freqüência respiratória tb vai ser alterada.

REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

PULMONAR

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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

PULMONAR

Repouso - a FR é da ordem de 10 a 15 movimentos por minuto

controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no BULBO

desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais).

NERVO FRÊNICO.

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Basal- o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 s, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma inspirar.

O CR é capaz de e de tanto a freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma.

Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do CO2, o CR induz a aceleração dos movimentos respiratórios.

Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR.

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CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Centro pneumotáxico

Localizado na parte superior da ponte

Transmite impulsos inibitórios para a área inspiratória

que auxiliam a desligar a área inspiratória antes que

os pulmões se tornem muito cheios de ar.

Limita a inspiração, desencadeando a expiração

CONTROLE DA

RESPIRAÇÃO

determina a freqüência das inspirações

como a expiração,normalmente é um processopassivo, ficam inativosdurante a respiração normalem repouso

(Insp.) +

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CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Córtex cerebral

O centro respiratório têm conexões com o córtex

cerebral, o que significa que podemos alterar

voluntariamente nosso padrão de respiração.

O controle voluntário têm uma função protetora

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Corpos carotídeose aorticos **baroceptores

(Bulbo)

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Distúrbios Respiratórios

Alcalose Respiratória

Acidose Respiratória pH

PCO2

pH

PCO2

Importância e

Aplicação Clínica

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O equilíbrio ácido-base é definido pela [H+] , que corresponde ao pH.

O pH normal do corpo é ligeiramente alcalino. (7,35 – 7,45)

As substâncias ácidas no corpo incluem o CO2 e H+

Estas têm seu equilíbrio preservado (são neutralizadas) por substâncias alcalinas, principalmente o bicarbonato, e algumas vezes pelo fosfato,proteínas, hemoglobina .

CO2 ou HCO3- alcalose

CO2 ou HCO3- acidose

alterações nos níveis de CO2, acidose/alcalose respiratória

alterações nos níveis de HCO3- acidose/alcalose metabólica

Equilíbrio ácido-base normal

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ACIDOSE

LATICA METABÓLICA RESPIRATORIA

Exercício intenso

ATP

anaeróbia

Diabettes melitos

Desinteria, inanição,

Desidratação grave,

Ingestão excessiva

de aspirina,

Insuficiência renal

DPOC:Asma

Bronquite

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A Respiração é ainda o principal mecanismo

de controle do pH do sangue

COMPENSAÇÕES:

ACIDOSE ?

ALCALOSE ?

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A ansiedade adrenalina hiperventilação

[CO2] alcalose que pode levar a uma “irritabilidade”

do sistema nervoso, produzindo contrações dos músculos de

todo o corpo

tetania e convulsões.

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Em situações em que a [O2] nos alvéolos (lugares muito altos, onde a concentração de oxigênio na atmosfera é muito baixa ou quando uma pessoa contrai pneumonia) os quimiorreceptores são estimulados e enviam sinais pelos nervos vago e glossofaríngeo, estimulando os centros respiratórios no sentido de aumentar a ventilação pulmonar.

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SITUAÇÕES DE ALTERAÇÃO

RESPIRATÓRIA EUPNÉIA

Respiração normal

TAQUIPNÉIA

Respiração rápida

BRADIPNÉIA

Respiração lenta

HIPERPNÉIA

Freqüência de ventilação alveolar elevada o bastante para causar hiper-respiração

HIPOPNÉIA

Sub-respiração

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Atividade Física

- Abertura dos capilares pulmonares inativos

- Dilatação destes capilares

- Distensão das membranas alveolares

- Aumento do débito cardíaco

- Aumento da freqüência respiratória

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Mecanismos produtores de estreitamento das vias aereas

(especialmente bronquiolos):

Doencas pulmonares

ObstrutivasRestritivas

(↓ volume disponivel para

trocas gasosas)

1. Espasmo do músculo circular das vias aéreas;

2. Inflamação da mucosa das vias aéreas;

3. Hipersecreção

4. Perda do tecido elástico

Asma

DPOC**

Bronquite cronica

enfisema

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Inclusão de resíduos de carvão

Distúrbios Respiratórios

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que mais mata no mundo

A grande maioria por causa do cigarro

Na maioria das vezes incurável

DOENTESADIO

Distúrbios Respiratórios -

CÂNCER DE PULMÃO

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Distúrbios

Respiratórios - Enfisema

Doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).

Esta destruição ocorre nos alvéolos. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se.

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Acúmulo anormal de líquido nos tecidos dos pulmões. Está entre

as mais freqüentes emergências médicas e significa, muitas

vezes, uma situação ameaçadora da vida quando ocorre

abruptamente. Poderá ou não ter origem numa doença do

coração.

Pneumonia

Reações alérgicas

Cardiopatias

Distúrbios

Respiratórios - EDEMA PULMONAR

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Distúrbios

Respiratórios - Asma Brônquica

Doença em que os bronquíolos se contraem em reposta a alergenos.

Essa contração atrapalha a entrada de ar nos pulmões levando a falta de ar, doença crônica que provoca estreitamento dos canais por onde passa o ar, causando dificuldade para respirar e chiado no peito.

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FATORES DESENCADEANTES DA ASMA

INFECÇÕES:

- Virais

- sinusite bacteriana

ALÉRGENOS:

- Pólen

- produtos de origem animal

- fungos

- poeira

AGENTES IRRITANTES:

- gases nocivos

- odores

- fumaça de cigarro

FARMACOLÓGICOS:

- Aspirina

PSICOSSOCIAIS:

- emoções

OUTROS:

- Frio

- hiperventilacao

(choro, riso)

- exercício

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Comparação entre os bronquíolos de um paciente normal e asmático

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Distúrbios

Respiratórios - Bronquite

É a inflamação das vias respiratórias que levam o ar aos

pulmões.

É causada por agentes infecciosos (vírus ou bactérias)

ou por agentes poluentes do ar.

Geralmente ocorre concomitantemente à gripe, sinusite

e pode durar até 3 semanas

Tratamento:

Broncodilatadores e

antibióticos

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Distúrbios Respiratórios - Pneumotórax

Acúmulo de ar fora dos alvéolos pulmonares. O ar localiza-seno espaço pleural provocando a formação de uma bolsa dear que passa a comprimir o pulmão e a deslocar outrosórgãos das suas devidas posições ( como o coração etraquéia).

Etiologia: doenças pulmonares ou traumas da parede torácica.

Pequeno volume: pode-se esperar que o próprioorganismo reabsorva o ar extravasado.

Nos grandes pneumotórax, com sintomatologia importante, pode-se colocar um dreno para que o espaço seja esvaziado

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Distúrbios Respiratórios - Fibrose cística

Doença genética que se manifesta em ambos os sexos. É responsável pela alteração no transporte de íons através das membranas das células. Isso compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil eliminação.

o aparelho respiratório é a área mais delicada da doença. O pulmão produz muco espesso que pode ficar retido nas vias aéreas e ser invadido por bactérias.

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Distúrbios Respiratórios - Sindrome do desconforto

respiratório do recém nascido

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Interferência farmacológica

agonistas adrenérgicos

Broncodilatadores

anticolinesterásicos

Anti-alérgicos anti-histamínicos

Antitussígenos opióides

Anti-inflamatórios corticóides

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Broncodilatadores no tratamento da asma: agonistas beta-adrenérgicos

Catecolaminas

(isoproterenol, adrenalina)

Resorcinóis(terbutalina, fenoterol, salbutamol, Salmeterol

e formoterol)

Receptores beta-1 (cardíacos) Receptores beta-2 (respiratórios)

Mecanismo de ação: receptores nas vias aéreas (musc. Lisa)

Relaxamento de toda a musculatura

lisa das vias aéreas

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Efeitos colaterais dos beta-adrenergicos:

Tremores de extremidade, taquicardia, agitação e

ansiedade.

Doses elevadas podem ocasionar necrose miocárdica, ↑

ácidos graxos livres no plasma, hiperglicemia,

hipocalemia, arritmia e parada cardiorrespiratória.

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Broncodilatadores no tratamento da asma : anticolinérgicosMecanismo de ação: Bloqueiam receptores muscarínicos

Inibindo o tônus vagal intrínseco das vias aéreas

broncodilação

* não são broncodilatadores preferenciais, como os beta-2 adrenérgicos;

** bloqueiam bronconstrição reflexa causada por irritantes inalados;

ATROPINA

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Histamina – broncoconstrição e edema

Droga: diminui ou suprime a ação da histamina

competição pelos receptores de histamina

(H1, H2, H3)

não interfere na produção de histamina

Antialérgicos no tratamento da asma :anti-histamínicos

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ANTITUSSÍGENOS

Atuação central – ativação de receptores opióides

CODEINA (dor moderada e antitussígeno)

HIPOTÁLAMO – centro da tosse

MEL, AGRIÃO, GUACO, MENTOL.......

ANESTÉSICOS LOCAIS – “irritação”

aferência dos estímulos para centro da tosse

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Corticóides -

Drogas que controlam efetivamente a inflamação das vias aéreas, reduzindo os sintomas melhorando a função respiratória

- diminui edema dos brônquios

- reduz a produção de muco

- diminui a hiper-reatividade das vias respiratórias

- previne a contração dos brônquios

- auxilia a resposta da musculatura lisa das vias respiratórias a outros medicamentos

Formulações: aerossóis, oral, pó, solução

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Saber e não fazer é o mesmo que não saber.

Confúcio


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