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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
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CONSULTÓRIO FARMACÊUTICO: ATUAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
DO FARMACÊUTICO NO ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES
COM PROBLEMAS DE SAÚDE
ANA PAULA MELGAREJO
Sinop-MT
(2018/2)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
_________________________________________________________________________________
CONSULTÓRIO FARMACÊUTICO: ATUAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
DO FARMACÊUTICO NO ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES
COM PROBLEMAS DE SAÚDE
ANA PAULA MELGAREJO
Trabalho de Curso apresentado ao Curso de
Farmácia da Universidade Federal de Mato
Grosso – UFMT, campus de Sinop como requisito
parcial para obtenção do título de Farmacêutico,
sob a orientação do Professor (a): Dra. Rafaela
Grassi Zampieron e co-orientação do Prof. Dr. Lee
Yun Sheng.
Sinop-MT
(2018/2)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
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Dedico este trabalho à Deus, à minha família e ao
meu amor William, os quais não medem esforços
para permitir a realização dos meus sonhos,
fazendo deles os seus.
AGRADECIMENTOS
“Agradeço primeiramente à Deus pela minha vida, por seu amor infinito, pelos presentes
diários e forças para vencer os desafios. Sem Deus não chegaria até aqui. Obrigada senhor por
não desistir de mim. E lhe agradeço principalmente pela saúde física, mental e emocional que
tenho hoje.
A minha amada mãe Célia e meu amado pai Idegar, por todo amor, confiança, exemplo
de vida e de caráter. Obrigada por sempre acreditarem em mim e por todo esforço que fizeram
para que não me faltasse nada durante a graduação.
Ao meu irmão Luis Henrique, minha vó Maria, tia Elza e bisavô Diolindo, obrigada
pelas palavras de incentivo e pelas orações diárias.
Ao meu amor, William, obrigada por tanto amor, incentivo, apoio e compreensão.
As minhas amigas de graduação, Mariana Conciani Zago e Thais Furlan, que foram
parceiras de luta durante os cinco anos que estivemos juntas.
A minha futura chefe Luciene e minhas futuras colegas de trabalho, Fábia, Amanda,
Tailine, Mari e Clara, pela amizade, pelos conselhos e ensinamentos compartilhados
diariamente.
As minhas amigas e parceiras de projeto, Vânia e Laryza, por toda contribuição e
dedicação.
A minha querida orientadora e amiga Rafaela por todo o carinho, apoio, paciência,
incentivo e exemplo.
Ao meu co-orientador Lee por toda a ajuda e conhecimento transmitido.
A todos os bons professores que já tive, tanto na escola quanto na graduação, com os
quais muito aprendi e que continuo a aprender por toda a minha vida profissional.”
A única maneira de fazer um bom trabalho
é amando o que você faz. Se você ainda não
encontrou, continue procurando. Não se
desespere. Assim como no amor, você
saberá quando tiver encontrado.
(Steve Jobs)
RESUMO
MELGAREJO, Ana Paula. Consultório Farmacêutico: Atuação e contribuição do
farmacêutico no acompanhamento de pacientes com problemas de saúde. 2019. 72 p.
Trabalho de Curso de Farmácia – Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop.
Palavras-chaves: Consultório Farmacêutico, Atenção Farmacêutica, Qualidade de vida.
Atualmente a maioria da população convive com pelo menos um problema de saúde, o que
muitas vezes necessita de medicação, por isso o farmacêutico é de fundamental relevância
quanto ao acompanhamento farmacoterapêutico, uma vez que o paciente necessita de cuidados
e orientação quanto ao uso racional de medicamentos e hábitos de vida adequados para o
controle de suas doenças. Diante disso, foram acompanhados pacientes que buscaram o
consultório farmacêutico da Farmácia Regional André Maggi (Farmácia Regional I) de
Sinop/MT. O intuito foi a realização do cuidado farmacêutico e orientações farmacêuticas, em
prol da melhoria da qualidade de vida e adesão farmacoterapêutica. O Formulário Padronizado
(Prontuário) foi utilizado para realização da consulta farmacêutica, a qual consiste no
preenchimento deste documento norteador de todo o trabalho desenvolvido, sendo que este
foi utilizado para a análise individual de cada paciente quanto as intervenções farmacêuticas
realizadas. Por meio da atenção farmacêutica, 104 pacientes foram atendidos entre 2016 e
2018, destes, a maioria dos pacientes portadores de diabetes (DM) (68 pacientes) e hipertensão
arterial sistêmica (HAS) (75 pacientes), sendo que 47 participantes possuíam as duas doenças
associadas (DM e HAS). Foi avaliada a correlação entre a HAS e os fatores de risco tabagismo
e dislipidemias, observando que os resultados não foram significativos, em razão do número
de fumantes e ex-fumantes declarados, mas que podem vir a ser problemáticos no futuro.
Constatou-se que 72 pacientes possuem problemas relacionados aos medicamentos (PRMs) e
apenas 32 não possuem PRMs. O PRM mais identificado foi do tipo 2 que está relacionado a
administração e adesão do paciente ao tratamento. Diante dos PRMs encontrados durante as
consultas e as condições de saúde apresentadas pelos participantes, intervenções foram
propostas, sendo que a maioria foi aceita e realizada, tanto aquela sendo farmacêutico –
paciente quanto a outra envolvendo farmacêutico – paciente – médico, havendo retornos
positivos tanto na farmacoterapia, nos hábitos alimentares e no controle de certos parâmetros,
como os valores da pressão arterial e da glicemia capilar dos pacientes, o que
consequentemente gera melhoria na qualidade de vida devido melhor adesão ao tratamento.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Dados sociodemográficos dos pacientes atendidos no consultório
farmacêutico localizado na farmácia regional André Maggi de Sinop/MT, no
período de 2016, 2017 e 2018. ..................................................................................... 25
Tabela 2 – Dados acerca de pacientes com hipertensão arterial sistêmica, diabetes
mellitus e as duas doenças. ......................................................................................... 26
Tabela 3 – Relação entre o número de pacientes com hipertensão arterial sistêmica e/ou
dislipidemia................................................................................................................. 26
Tabela 4 – Relação entre o número de pacientes hipertensos, tabagistas e dislipidêmicos.
..................................................................................................................................... 27
Tabela 5 – Quantidade de problemas relacionados aos medicamentos (PRMs)
identificados por tipo e por pessoas. .......................................................................... 28
Tabela 6 – Número de intervenções farmacêuticas realizadas e resultados. ................... 30
Tabela 7 – Tabela detalhada para controle dos horários de administração da medicação
pelo paciente. .............................................................................................................. 39
Tabela 8 – Tabela para registro/controle de pârametros aferidos durante as consultas
farmacêuticas, para complementação do Formulário Padronizado ........................ 40
LISTA DE ABREVIATURAS
AF – Assistência farmacêutica
CFF – Conselho federal de farmácia
CIES – Comissão de integração ensino serviço
CNS – Conselho nacional de saúde
CAAE –Certificado de apresentação para apreciação ética
DCNTs – Doenças crônicas não transmissíveis
DCV – Doença cardiovascular
DM – Diabetes mellitus
FR – Fatores de risco
HAS – Hipertensão arterial sistêmica
MT – Mato Grosso
PA – Pressão arterial
PRMs – Problemas relacionados aos medicamentos
SAF – Serviço de atenção farmacêutica
SBC – Sociedade brasileira de cardiologia
SIEX – Sistema de extensão
URM – Uso racional de medicamentos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 13
2.1 Assistência e atenção farmacêutica .................................................................... 13
2.2 O farmacêutico no cuidado ao paciente ............................................................. 14
2.3 Consultório Farmacêutico .................................................................................. 15
2.3.1 Problemas de saúde prevalentes e passíveis de orientação no consultório
farmacêutico ........................................................................................................... 15
2.3.1.1 Diabetes mellitus ..................................................................................... 16
2.3.1.2 Hipertensão Arterial Sistêmica ................................................................. 17
2.3.1.3 Outros problemas de saúde ...................................................................... 19
3. OBJETIVOS ........................................................................................................... 20
3.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 20
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 20
4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 21
4.1 Período e local do estudo ................................................................................... 21
4.2 Desenho do estudo ............................................................................................ 21
4.2.1 Tipo de estudo ............................................................................................ 21
4.2.2 Critérios de inclusão e exclusão .................................................................. 21
4.3 Considerações Éticas da Pesquisa ...................................................................... 22
4.4 População-alvo e avaliação de formulário .......................................................... 22
4.5 Coleta de dados ................................................................................................. 22
4.5.1 Instrumentos ............................................................................................... 22
4.5.2 Fontes de dados .......................................................................................... 23
4.6 Organização dos dados ...................................................................................... 23
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 25
6. CONCLUSÕES ...................................................................................................... 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 33
ANEXOS ........................................................................................................................ 39
ANEXO A ...................................................................................................................... 39
ANEXO B....................................................................................................................... 40
ANEXO C ....................................................................................................................... 41
ANEXO D ...................................................................................................................... 54
ANEXO E ....................................................................................................................... 55
ANEXO F ....................................................................................................................... 58
ANEXO G ...................................................................................................................... 62
12
1. INTRODUÇÃO
As atividades clínicas do farmacêutico podem ser realizadas em todos os níveis de
atenção à saúde, exigindo-se para tal o perfil adequado do profissional. Nesse contexto, o
farmacêutico deve atuar no cuidado direto ao paciente através de orientações quanto ao uso
racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde, otimização da farmacoterapia,
quando necessário, e promover a educação em saúde, além de poder realizar outras atribuições
que lhe são conferidas (BRASIL, 2013a).
Em uma sala, o consultório farmacêutico, é atribuído ao profissional a realização da
consulta farmacêutica, sendo garantido nesse espaço um atendimento com privacidade ao
paciente, possibilitando assim que o farmacêutico atue mediante exercício legal da profissão
(BRASIL, 2013a).
Os problemas de saúde autolimitados são aqueles de sintomas/distúrbios menores, os
quais não necessitam de diagnóstico médico e que começam e terminam com o tratamento do
sintoma descrito pelo paciente, sendo de cura espontânea, com menos de 7 dias de evolução.
Nesses casos o farmacêutico pode realizar indicação farmacêutica, ou seja, indicação de
medicamento isento de prescrição (MIP) em caso de comprovada necessidade, caso contrário
deve-se realizar o encaminhamento ao médico (MARQUES, 2008).
Com base na importância do profissional, o presente estudo teve como propósito
realizar, na prática, as atribuições pertinentes ao farmacêutico em um ambiente público e
carente de informações farmacológicas e não farmacológicas, as quais podem melhorar a
qualidade de vida dos pacientes.
13
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Assistência e atenção farmacêutica
A Assistência Farmacêutica (AF) é compreendida como um conjunto de ações,
desenvolvidas pelo farmacêutico em parceria com outros profissionais de saúde, focadas no
medicamento (desde sua seleção até a dispensação), voltadas à promoção, à proteção e à
recuperação da saúde (BRASIL, 2012a; IVAMA et al., 2002). Incluída no âmbito da AF existe
a Atenção Farmacêutica (MENEZES, 2000), a qual envolve ações específicas do farmacêutico
relacionada a assistência ao paciente, visando à promoção do uso racional de medicamentos
(URM), melhoria da qualidade de vida do paciente através do acompanhamento
farmacoterapêutico (IVAMA et al., 2002; CORRER; OTUKI, 2013) e aumento da efetividade
do tratamento medicamentoso, concomitante à detecção de problemas relacionados a
medicamentos (PRMs) (LOPES, 2017). A orientação do farmacêutico através da atenção
farmacêutica proporciona inúmeras vantagens, tais como: diminuição da necessidade de
assistência médica, economia para o sistema público e privado de saúde com medicamentos e
atendimentos médicos, resolução de problemas relacionados aos medicamentos (PRMs), maior
segurança para o paciente, melhor adesão e qualidade ao tratamento, manutenção de objetivos
terapêuticos e promoção do autocuidado para melhoria da qualidade de vida, detecção de
reações adversas e promoção do uso racional de medicamentos (MENEZES, 2000).
Um estudo realizado com idosos no Brasil constatou que intervenções educativas foram
capazes de melhorar o uso de medicamentos, o que consequentemente foi vantajoso, pois
resultou na resolução e prevenção de aproximadamente 70% dos PRMs identificados e um
aumento de 35% na adesão a farmacoterapia. Os resultados humanísticos também foram
satisfatórios, visto que os idosos após o estudo manifestaram melhoras significativas em seus
índices de qualidade de vida (LYRA-JÚNIOR; PELÁ, 2005).
Com base nos fundamentos da atenção farmacêutica é importante um acordo entre o
paciente e o farmacêutico. O profissional fornece ao paciente compromisso e competência de
suas funções farmacêuticas durante o tratamento, estabelecendo-se ao longo do tratamento um
vínculo que sustenta a relação terapêutica, permitindo que sejam identificadas as funções
comuns, as responsabilidades do farmacêutico e do paciente, além da importância da
participação ativa (LOPES, 2017).
14
2.2 O farmacêutico no cuidado ao paciente
O farmacêutico é um profissional da saúde, que tem como compromisso executar todas
as atividades inerentes à sua profissão, de modo a contribuir para a salvaguarda da saúde e,
ainda, realizar ações de educação dirigidas à coletividade na promoção da saúde (BRASIL,
2014a).
Após o fenômeno industrial, esse profissional começou a ser visto pela sociedade apenas
como um dispensador de medicamentos, levando a um distanciamento do cuidado ao paciente.
Com o aparecimento dos medicamentos industrializados e de uma grande variedade de produtos
farmacêuticos surgiu a necessidade desse profissional ter responsabilidade pela farmacoterapia
do paciente, devido a um aumento da prática da automedicação, o uso sem necessidade de
medicamentos e a utilização de fármacos em situações contraindicadas, práticas que se
tornaram comuns e que geram riscos de ocorrência de reações adversas, mascaramento de
condições clínicas mais graves e/ou evolutivas, interações medicamentosas e intoxicações
(FREITAS; RAMALHO-DE-OLIVEIRA; PERINI, 2006; MENEZES, 2000).
O farmacêutico consiste no último elo entre a prescrição e a administração do
medicamento, ressaltando seu importante papel diante de sua atuação clínica em conjunto com
outros profissionais da saúde levando a uma melhor contribuição na farmacoterapia com
consequente obtenção de resultados clínicos, humanísticos e econômicos satisfatórios
(TAULOIS, 2011). E isso pode ser alcançado através de sua formação sólida em medicamentos,
o que confere ao farmacêutico ser o profissional de saúde com maior conhecimento sobre os
medicamentos e seus efeitos no paciente. Esse conhecimento proporciona maior discernimento
na detecção dos PRMs, sobretudo na orientação e educação do paciente (autocuidado), visando
à adesão e eficiência do tratamento, com uma recuperação contínua e progressiva, a diminuição
dos possíveis incômodos ou efeitos indesejáveis durante o tratamento (LOPES, 2017).
Proporciona ainda informações para uma melhor qualidade de vida do paciente, redução do
número de hospitalizações e consultas médicas, redução nos custos e no número de
medicamentos utilizados e redução no absenteísmo no trabalho (TAULOIS, 2011).
A presença ativa é condição primordial para uma boa comunicação e para o
farmacêutico a comunicação é um instrumento importantíssimo para seu trabalho de promoção
da saúde, pois ela lhe permite compreender a realidade de cada paciente (LYRA-JÚNIOR;
PELÁ, 2005) e consequentemente identificar os problemas que preocupam o paciente. Dessa
forma podendo assim auxiliar através da elaboração de hipóteses para solução dos problemas,
15
com um plano de cuidados baseado em fundamentação teórica dos problemas identificados
(LOPES, 2017).
2.3 Consultório Farmacêutico
O Consultório Farmacêutico é um local onde o farmacêutico realiza com privacidade a
consulta farmacêutica, a qual é destinada ao atendimento de pacientes, familiares e cuidadores
(BRASIL, 2013a). Dentro deste espaço, durante o atendimento, respeita os princípios éticos e
profissionais, com o propósito de obter os melhores resultados com a farmacoterapia e com as
orientações quanto ao uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde. Além
disso, o consultório pode funcionar de modo autônomo ou como dependência de hospitais,
ambulatórios, farmácias comunitárias, unidades multiprofissionais de atenção à saúde,
instituições de longa permanência e demais serviços de saúde, no âmbito público e privado
(BRASIL, 2013a).
Nesse local são realizadas atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao cuidado à
saúde, nos âmbitos individual e coletivo, além de atribuições relacionadas à comunicação e
educação em saúde, e à gestão da prática, produção e aplicação do conhecimento (BRASIL,
2013a). Há orientações quanto a medicação (posologia, dosagem e horários), sobre interações
e desconfortos inerentes ao medicamento e a doença, e avaliação da prescrição médica. Na
avaliação da prescrição médica entende-se como auxílio na interpretação da mesma, garantindo
conhecimento sobre função dos medicamentos bem como doenças diagnosticadas e não
diagnosticadas, colaborando assim com o médico e outros profissionais da saúde em diversos
aspectos do tratamento (LOPES, 2017).
A implantação de consultas farmacêuticas vem proporcionando a realização de um
atendimento mais humanizado ao paciente, o que consequentemente permite gerar valorização
profissional, maior adesão e eficácia aos tratamentos recomendados (LOPES, 2017).
2.3.1 Problemas de saúde prevalentes e passíveis de orientação no consultório
farmacêutico
Em um consultório os cuidados farmacêuticos são realizados com pacientes que podem
apresentar variados problemas de saúde. No entanto, há duas doenças que são muito comuns de
serem prevalentes, o Diabetes mellitus e a Hipertensão Arterial Sistêmica, as quais são
16
problemas de saúde que necessitam dos serviços farmacêuticos de forma contínua, visto que
são doenças que geralmente demandam a utilização prolongada de diversos medicamentos, o
que pode gerar dificuldades na adesão ao tratamento.
2.3.1.1 Diabetes mellitus
O Diabetes mellitus (DM) consiste em um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos
que apresenta em comum a hiperglicemia, decorrente de defeitos na ação da insulina, na
secreção de insulina ou em ambas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016). Há
dois tipos prevalentes de diabetes, o diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1) e o diabetes
mellitus insulino resistente (tipo 2), sendo que ambos manifestam comprometimento da
regulação da glicemia por ação da insulina (FIGUEIREDO; RABELO, 2009).
Considerado um importante problema de saúde pública, o diabetes pode acarretar em
maior risco de desenvolvimento de hipertensão arterial, obesidade, doença cardiovascular e
dislipidemias, principalmente na presença de tabagismo (LASERI; DE SOUZA, 2007).
O DM devido a sua natureza crônica, a gravidade das complicações e os meios
necessários para controlá-las, torna-se uma doença que onera não apenas os indivíduos afetados
mas suas famílias e todo o sistema de saúde. Nos Estados Unidos, foram estimados em duas ou
três vezes maiores os custos dos cuidados de saúde para indivíduos portadores de DM do que
para não portadores. Esses custos afetam o indivíduo, a família e a sociedade quanto ao aspecto
econômico bem como no âmbito da qualidade de vida, como sendo: dor, ansiedade,
inconveniência entre outros que causam grande impacto na vida do diabético e de seus
familiares, impacto este que é difícil de quantificar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DIABETES, 2016).
Muitos diabéticos ficam incapacitados de continuar a trabalhar em virtude de
complicações crônicas ou permanecem com alguma limitação no desempenho profissional. Não
é fácil estimar o custo social dessa perda de produtividade e em algumas situações nas quais se
tem feito esse cálculo, tais custos representam uma importante parcela dos gastos
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).
A prevalência de DM só tem aumentado, sendo este aumento relacionado ao
crescimento e ao envelhecimento populacional, maior urbanização, crescente prevalência da
obesidade, sedentarismo e maior sobrevida do paciente diabético. Estimativas indicam que o
DM em 1995, atingia 4% da população adulta mundial e que, em 2025, alcançará o montante
17
de 5,4%. Outros autores sugerem como número de indivíduos diabéticos a estimativa de
aproximadamente 366 milhões para o ano de 2030, sendo que destes 90% serão diabéticos do
tipo 2 (FERREIRA; FERREIRA, 2009).
Em Marronato (2006) é relatada a prevalência de 7,6% de DM no Brasil em indivíduos
com idade entre 30 e 69 anos, afetando igualmente ambos os gêneros, demonstrando também
que o risco de desenvolvimento aumenta com a idade (MARRONATO, 2006).
Estima-se que o Brasil passe da 8ª posição em 2000, para a 6ª posição em 2030 em
número de casos. Entre os fatores de risco associados estão os maus hábitos alimentares e estilo
de vida sedentário da população (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2003).
Devido ao não tratamento ou tratamento incorreto do diabetes complicações crônicas
surgem em ritmo perigoso tais como: infecções, retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé
diabético, infarto do miocárdio e acidentes vasculares (PLÁCIDO; FERNANDES; GUARIDO,
2009).
Os resultados de um estudo com uma equipe interdisciplinar mostraram que o
tratamento dos pacientes com DM foi mais eficaz, com um melhor controle da glicemia
impedindo ou retardando o surgimento ou progressão das complicações agudas e crônicas desta
doença (BIRAL; CARDOSO; GRUNSPAN, 2005).
2.3.1.2 Hipertensão Arterial Sistêmica
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) representa uma condição clínica multifatorial
caracterizada por elevação sustentada da pressão arterial (PA). Frequentemente está associada
a alterações funcionais e/ou estruturais do coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos, além de
alterações metabólicas, aumentando-se assim o risco de eventos cardiovasculares fatais e não
fatais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).
A HAS é considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos
mais importantes problemas de saúde pública. A elevação da PA a partir de 115/75 mmHg de
forma linear, contínua e independente é um fator de risco para mortalidade por doença
cardiovascular (DCV) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006).
Em relação aos fatores de risco para HAS: (a) a idade está diretamente e linearmente
relacionada, sendo a prevalência de HAS superior a 60% em indivíduos com idade acima de 65
anos; (b) entre os gêneros feminino e masculino a prevalência global é semelhante, embora seja
mais elevada no gênero masculino até a idade de 50 anos, invertendo-se a partir da quinta
18
década; (c) sobrepeso gera maior risco de desenvolver hipertensão desde idades jovens. A
obesidade central também se associa com a PA; (d) hábitos alimentares ricos em sal, açúcar e
gorduras são preocupantes. A ingestão excessiva de sódio tem sido correlacionada com
elevação da PA; (e) consumo de álcool por períodos prolongados de tempo pode contribuir
como o descontrole da PA. O uso de etanol de forma excessiva está associado com a ocorrência
de HAS de forma independente das características demográficas (SOCIEDADE BRASILEIRA
DE CARDIOLOGIA, 2006; CESARINO et al., 2008; MARTINEZ et al., 2006; LESSA et al.,
2001; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010; SCHERR; RIBEIRO, 2009).
Em uma revisão sistemática de 1990 a 2002 feita por Roughead e colaboradores em
2003, foram analisados 70 estudos de diferentes serviços farmacêuticos, os quais o autor
constatou que em alguns desses estudos com foco em hipertensão houve redução
estatisticamente significativa dos níveis pressóricos dos pacientes que tiveram acesso aos
cuidados farmacêuticos. Roughead e colaboradores também avaliaram nesta revisão o serviço
farmacêutico de educação e aconselhamento de pacientes, observando que existia maior nível
de controle da hipertensão nos pacientes que aderiam a intervenção farmacêutica (CORREA,
2009).
No ano 2000, os autores Morrison e colaboradores avaliaram intervenções, verificando
que estas melhoraram a adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Nessa revisão, consta relato de
intervenção com a participação do farmacêutico na equipe multiprofissional, na qual o mesmo
participa tomando decisões em conjunto com essa equipe sobre a terapêutica do paciente,
permitindo ao autor demonstrar que os serviços clínicos farmacêuticos são efetivos (CORREA,
2009).
Quanto as medidas farmacológicas foram avaliadas a eficácia e a segurança de
medicamentos na prevenção da HAS, constatando-se que a estratégia medicamentosa foi bem
tolerada e preveniu o desenvolvimento de HAS em populações jovens de alto risco. É
recomendado para indivíduos com comportamento limítrofe da PA, o tratamento
medicamentoso apenas em condições de risco cardiovascular global alto ou muito alto. Vale
ressaltar que até o momento, nenhum estudo já realizado tem poder suficiente para recomendar
um tratamento medicamentoso à indivíduos com PA limítrofe sem evidências de doença
cardiovascular (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010; NEVES; OIGMAN
2009).
19
2.3.1.3 Outros problemas de saúde
Em um consultório farmacêutico podem ser atendidos pacientes com problemas de
saúde variados, agudos ou crônicos, com ou sem diagnóstico médico. Dentre estes problemas,
além de DM e HAS (Doenças crônicas não transmissíveis – DCNTs) também são sugeridos
acompanhamentos a pacientes obesos e tabagistas (BRASIL, 2013b ; MACHUCA;
FERNÁNDEZ-LLIMÓS; FAUS, 2003).
A escolha em acompanhar ou não um paciente cabe ao farmacêutico, o qual pode
realizar uma orientação mais detalhada ou então sugerir e/ou oferecer o acompanhamento. O
farmacêutico precisa se interar do problema do paciente para contribuir com o processo de
tratamento do mesmo (MACHUCA; FERNÁNDEZ-LLIMÓS; FAUS, 2003).
É importante ressaltar que em uma consulta farmacêutica cabe ao profissional atuar
mediante suas atribuições clínicas (BRASIL, 2013a), ou seja, realizar atividades constantes
com as diretrizes vigentes da profissão.
Outras doenças, além das DCNTs podem surgir para que o farmacêutico auxilie no
autocuidado como por exemplo problemas de saúde autolimitados (MARQUES, 2013), os
quais podem ser tratados no intuido de amenizar sintomas que geram desconforto (resfriado,
hemorróidas, tosse, entre outros).
Ressalta-se também a importância do farmacêutico estar interado com a comunidade na
qual trabalha para entender sobre doenças prevalentes e incidentes do local, auxiliando assim
na prevenção de doenças (malária, hanseníase, dengue, zika, chikungunya, doença de Chagas
entre outras), atendendo às suas atribuições previstas pelo Conselho Federal de Farmácia
(BRASIL, 2013a).
20
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Realizar, documentar, promover e avaliar os serviços de atenção farmacêutica prestados
no consultório farmacêutico da farmácia pública André Maggi (Farmácia Regional I) de
Sinop/MT, em prol da melhoria da qualidade de vida e adesão farmacoterapêutica.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar acolhimento de pacientes da demanda de uma farmácia pública;
Realizar a triagem de pacientes que necessitam de acompanhamento
farmacoterapêutico;
Documentar os dados obtidos dos pacientes convidados a realizarem o
acompanhamento farmacoterapêutico;
Promover a educação em saúde no monitoramento de seus problemas de saúde (sendo
crônicos diagnosticados ou autolimitados);
Orientar sobre o uso racional de medicamentos;
Intervir na terapia medicamentosa, quando necessário;
Participar, junto ao paciente, da elaboração de um plano de cuidado.
21
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Período e local do estudo
O trabalho foi realizado na farmácia pública André Maggi (Farmácia regional I) de
Sinop/ MT, mais precisamente em uma sala na qual foi então instituído o consultório
farmacêutico. O período de análise dos resultados considerou o início do trabalho em maio de
2016 e fechamento para este fim em dezembro de 2018, lembrando que o serviço apenas
interrompeu em férias dos servidores e acadêmicos. Este presente estudo esteve vinculado no
projeto de extensão “Serviço de atendimento farmacêutico”, cadastrado no SIEX/UFMT
(ANEXO F), desde fevereiro de 2014.
4.2 Desenho do estudo
4.2.1 Tipo de estudo
O modelo de investigação aplicado foi de um estudo quasi-experimental, longitudinal,
prospectivo e com intervenção. Foi utilizada a metodologia Dáder para o seguimento
(acompanhamento) farmacoterapêutico, por meio de formulário/prontuário previamente
estabelecido. O método de abordagem escolhido foi abordagem qualitativa sendo mais
adequado para apurar opiniões e atitudes implícitas dos pacientes entrevistados, pois utilizam
instrumentos padronizados (formulários). Este instrumento padronizado, o formulário
padronizado para realização da consulta farmacêutica (ANEXO C) foi publicado pelo
Ministério da Saúde em 2014.
4.2.2 Critérios de inclusão e exclusão
Como critérios de inclusão, foram considerados os pacientes já diagnosticados com um
ou mais problemas de saúde, os que faziam uso de uma ou mais medicações, os que pegavam
ou não medicamentos na farmácia regional André Maggi, os que eram indicados por outros
profissionais a participarem do acompanhamento, e que concordaram em participar de forma
22
voluntária deste estudo no período de 2016, 2017 e 2018. Quanto a exclusão, foram
desconsiderados aqueles que abandonaram o estudo.
4.3 Considerações Éticas da Pesquisa
Os princípios éticos foram respeitados, protegendo os direitos dos pesquisadores em
atenção às determinações das “Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas
envolvendo Seres Humanos”, estabelecidas pela Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012 do
Conselho Nacional de Saúde – CNS (BRASIL, 2012b). Segue o parecer CAAE, número
37581214.0.0000.5541, do INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E SAÚDE SINOP
EIRELI, com comprovante número 921.127 (ANEXO E).
4.4 População-alvo e avaliação de formulário
Os atendimentos foram avaliados mediante participação de pacientes de forma
voluntária.
Foram realizadas as triagens das seguintes maneiras:
a) demanda normal dos atendimentos da farmácia, por meio das atendentes;
b) divulgação do “Serviço de atenção farmacêutica – SAF” nas “Farmácias Regionais”
da cidade, pelos farmacêuticos responsáveis por essas unidades de saúde;
c) convite realizado por acadêmicos e professoras via telefone (contatos cadastrados
na farmácia);
d) convite aos pacientes diabéticos em campanhas (projetos de extensão) realizados em
farmácias particulares parceiras.
Foi obtida uma amostra por conveniência e não probabilística, composta por 104
pacientes de ambos os gêneros.
4.5 Coleta de dados
4.5.1 Instrumentos
4.5.1.1 - Formulário e termo de consentimento livre e esclarecido.
23
Para prosseguir com a coleta de dados, inicialmente foi garantido o sigilo das
informações e o direito de não participação aos pacientes que se recusassem. Após esclarecido
o objetivo do trabalho e a forma como seriam conduzidas as informações, todos os pacientes
concordantes em participar do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido
(ANEXO D).
4.5.1.2 - Ficha de Seguimento Farmacoterapêutico.
Foram realizados atendimentos duas vezes na semana (terça e quinta-feira), das 07 horas
as 10 horas utilizando o formulário previamente estabelecido, conforme ANEXO C (BRASIL,
2014b), para registro das informações obtidas, durante o período de 2016, 2017 e 2018. Ao
longo dos atendimentos foram obtidos dados farmacoterapêuticos, sociodemográficos e
clínicos (glicemia capilar, pressão arterial, entre outros), sendo que este último era registrado
em uma tabela (ANEXO B) elaborada para registro/controle de parâmetros aferidos durante as
consultas farmacêuticas, para complementação do formulário padronizado.
No formulário (ANEXO C) os problemas relacionados aos medicamentos (PRMs)
foram categorizados em 9 tipos, sendo eles: Tipo 1 (problemas envolvendo seleção e
prescrição); Tipo 2 (administração e adesão do paciente ao tratamento); Tipo 3 (erro de
dispensação ou manipulação); Tipo 4 (discrepâncias entre níveis de atenção à saúde); Tipo 5
(problemas na qualidade do medicamento); Tipo 6 (monitoramento); Tipo 7 (tratamento não
efetivo); Tipo 8 (reação adversa a medicamento); Tipo 9 (intoxicação por medicamentos).
4.5.2 Fontes de dados
Entre as fontes de dados incluíram: entrevista direta com o paciente; prescrições médicas
fornecidas pelo paciente; resultados de exames laboratoriais/complementares do paciente,
fornecidos pelo próprio paciente; discussão dos casos com a professora orientadora após os
atendimentos.
4.6 Organização dos dados
Visando melhoria no atendimento da população, foram realizados a caracterização dos
dados referente a faixa etária, sexo, os problemas de saúde relatados, hábitos de vida
24
apresentados (tabaco) e outros. Além disso, junto ao formulário foram realizadas orientações
sobre o plano de condutas, intervenções farmacêuticas, aferição de parâmetros e sobre suas
dúvidas quanto aos medicamentos e doenças.
Os formulários preenchidos pelos pesquisadores foram carregados em formato tabular
no programa Calc do pacote do LibreOffice 6.1.4, já usando-se da conferência dupla cega,
garantindo a integralidade dos dados. Após o carregamento dos dados, estes foram
organizados/analisados em forma de tabelas, utilizando-se novamente o programa mencionado
anteriormente.
25
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No presente estudo foram atendidos 104 pacientes, sendo que deste total 45 eram do
sexo masculino e 59 do sexo feminino. A faixa etária predominante em ambos os sexos foi de
“acima de 50 anos” de idade. Dos bairros aos quais os participantes mencionaram participar, o
de maior frequência foi o bairro Violetas, seguido do bairro Boa Esperança. Esses dados podem
ser observados na Tabela 1.
Tabela 1 – Dados sociodemográficos dos pacientes atendidos no consultório farmacêutico localizado na
farmácia regional André Maggi de Sinop/MT, no período de 2016, 2017 e 2018.
Fonte: Elaborada pela autora.
*As idades foram categorizadas com base na faixa etária considerada pelo IBGE.
Em relação aos problemas de saúde, DM e HAS foram os que obtiveram maiores
números de portadores. Conforme observado na Tabela 2, 68 pacientes apresentavam DM, 75
HAS e 47 possuíam as duas doenças (DM e HAS), o que caracteriza um agravante a cada
paciente devido ao aumento no número de medicamentos que utilizam e os riscos da não adesão
ao tratamento. Estes dados direcionaram as intervenções realizadas e permitiram criar uma
relação com o paciente para o acompanhamento em consultas de retorno, visto que são
problemas de saúde que necessitam de melhor acompanhamento e orientações quanto a terapia
Total geral
Bairros F M F M F M F M
Boa Esperança 1 - 2 - 5 4 - 1 13
Camping Club - - - - 1 - - - 1
Gente Feliz - - - - 2 1 - - 3
Gleba Mercedes - - - - - 1 - - 1
Ibirapuera - - - - - 1 - - 1
Menino Jesus - - - 1 - - - - 1
Nações - - - - - 1 1 - 2
Oliveiras 1 - 1 - 2 2 - - 6
Palmeiras - - - 1 - 1 1 - 3
Primaveras - - - - 1 2 - - 3
Sebastião de Matos - - 1 - - - - - 1
Sholtão - - - 1 - - - - 1
União - - - - 1 1 - - 2
Violetas - - - 1 12 2 1 - 16
Vitória Régia - - - - 2 1 - - 3
Não Informado 3 1 3 3 11 14 7 5 47
Total geral 5 1 7 7 37 31 10 6 104
Abaixo de 34 anos 35 a 49 anos Acima de 50 anos Idade não informada
FAIXA ETÁRIA POR SEXO
26
tanto farmacológica quanto a não farmacológica, as quais podem significativamente evitar
complicações a curto e longo prazo.
Tabela 2 – Dados acerca de pacientes com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e as duas
doenças.
Fonte: Elaborada pela autora.
Além destes problemas de saúde (DM e HAS) foi possível identificar outros problemas
que levam a um agravamento da saúde do paciente, como por exemplo: câncer, hanseníase,
hipotireoidismo e hipertireoidismo, labirintite, bronquite, desgastes ósseos e articulares, doença
de Chagas, fibromialgia, problemas de próstata, osteoporose, esteatose hepática, problemas
emocionais e psíquicos, além de outros. Dentre estes o que chamou atenção e que pode ser
observado nas Tabelas 3 e 4 é o número de pacientes com hipertensão associada a dislipidemias
e ao tabaco, ressaltando aqui o uso do tabaco (mesmo que o usuário já tenha cessado o uso).
Na Tabela 3, foi observado que 54 pacientes hipertensos não apresentam dislipidemias
e 21 possuem dislipidemias. Apesar de ser maior o número de pacientes hipertensos sem
dislipidemias, vale ressaltar que estes podem vir a desenvolver dislipidemias, que são um dos
fatores de risco para o agravamento de doenças cardiovasculares, prejudicando assim a
qualidade de vida.
Tabela 3 – Relação entre o número de pacientes com hipertensão arterial sistêmica e/ou dislipidemia.
Fonte: Elaborada pela autora.
HAS Não Sim Total Geral
Não 8 21 29
Sim 28 47 75
Total Geral 36 68 104
DM
Dislipidemia Não Sim Total geral
Não 23 54 77
Sim 6 21 27
Total geral 29 75 104
HAS
27
Estudos epidemiológicos verificaram que há associação da HAS com características
sociodemográficas, consumo de álcool, ingestão de sódio, estresse, diabetes, obesidade e
sedentarismo. Alguns fatores de risco como o tabagismo e as dislipidemias também estão
associados, podendo estes interagir com a PA e aumentar o risco de desenvolvimento de
doenças cardiovasculares. Em um estudo realizado em 2010, os pesquisadores identificaram
correlação significante entre a HAS e o tabagismo, destacando que a prevalência de HAS foi
maior entre os ex-tabagistas e tabagistas do que entre os não tabagistas (NASCENTE et al.,
2010).
O uso do tabaco além de provocar vício devido a nicotina e outras substâncias tóxicas
presentes no cigarro, pode provocar aumento do risco de isquemia e infarto agudo do miocárdio,
além de maior progressão de doenças pulmonares, como bronquite crônica e enfisema
pulmonar. Os fumantes, de modo geral, são portadores de maior quantidade de doenças do que
a população em geral (CARDOSO et al., 2010).
No presente estudo, conforme indica a Tabela 4, diferentemente da correlação
mencionada no estudo de Nascente et al., (2010), não foi representativo entre a HAS e o
tabagismo, visto que a prevalência foi maior em pacientes que não informaram se faziam uso
ou não de tabaco, seguido dos que não fumavam. No entanto, sabe-se que o uso de tabaco por
pessoas hipertensas gera interação com a PA, aumentando-se assim o risco de desenvolvimento
de doenças no sistema cardiovascular.
Tabela 4 – Relação entre o número de pacientes hipertensos, tabagistas e dislipidêmicos.
Fonte: Elaborada pela autora.
Em 104 prontuários avaliados foi possível constatar que 72 pacientes possuem PRMs e
apenas 32 não possuem nenhum PRM. Esses PRMs identificados foram categorizados em 9
tipos (Tabela 5), sendo eles: Tipo 1 (problemas envolvendo seleção e prescrição); Tipo 2
HAS Positiva
TABACO Não Sim Total geral
Fumava 7 3 10
Não fuma 17 9 26
Não informou 27 9 36
Sim 2 - 2
Total geral 53 21 74
Dislipidemia
28
(administração e adesão do paciente ao tratamento); Tipo 3 (erro de dispensação ou
manipulação); Tipo 4 (discrepâncias entre níveis de atenção à saúde); Tipo 5 (problemas na
qualidade do medicamento); Tipo 6 (monitoramento); Tipo 7 (tratamento não efetivo); Tipo 8
(reação adversa a medicamento); Tipo 9 (intoxicação por medicamentos).
Tabela 5 – Quantidade de problemas relacionados aos medicamentos (PRMs) identificados por tipo e por
pessoas.
Fonte: Elaborada pela autora.
Conforme Tabela 5, foram identificados 18 vezes o PRM do tipo 1, o qual indica
problemas envolvendo seleção e prescrição de medicamentos. Destas 18 vezes, 17 pacientes
tinham 1 PRM do tipo 1, enquanto apenas 1 paciente apresentou ter 2 PRMs do tipo 1. Neste
contexto, foram identificados PRMs do tipo 1 como: prescrição de medicamento inapropriado
ou contraindicado; interação medicamento-medicamento; interação medicamento-alimento;
condição clínica sem tratamento; necessidade de medicamento adicional; e disponibilidade de
alternativa mais custo-efetiva.
Em análise ao PRM tipo 2, quanto a administração e adesão do paciente ao tratamento,
foram identificados na Tabela 5 48 vezes esse PRM, sendo que deste tipo de PRM 39 pessoas
apresentaram apenas 1 PRM, 5 pessoas tiveram 2 PRMs, 3 pessoas apresentaram 3 PRMs,
enquanto apenas 1 pessoa apresentou 4 PRMs do tipo 2. Neste caso, foram identificados
problemas como: omissão ou adição de doses (subdosagem ou sobredosagem, respectivamente)
pelo paciente; técnica de administração do paciente incorreta; frequência ou horário de
Tipo de PRM
identificado1 2 3 4 Total
Tipo 1 17 1 - - 18
Tipo 2 39 5 3 1 48
Tipo 3 - - - - 0
Tipo 4 1 - - - 1
Tipo 5 - - - - 0
Tipo 6 20 11 9 - 40
Tipo 7 13 - - - 13
Tipo 8 8 - - - 8
Tipo 9 - - - - 0
Total 98 17 12 1
Quantidade PRM por pessoas
29
administração incorreto, sem alterar dose diária; descontinuação indevida do medicamento;
continuação indevida do medicamento; redução abrupta de dose; e automedicação indevida.
Conforme indica a Tabela 5, os PRMs do tipo 3, 5 e 9, os quais se referem
respectivamente a erro de dispensação ou manipulação, problemas na qualidade do
medicamento, e intoxicação por medicamentos, não foram detectados em nenhum paciente.
Em relação ao PRM do tipo 4, este foi identificado na Tabela 5 apenas 1 vez, indicando
que em um paciente havia discrepâncias entre níveis de atenção à saúde, pois foi verificado que
o paciente possuía duplicidade terapêutica entre as prescrições que tinha em mãos.
O PRM do tipo 6, conforme a Tabela 5, foi identificado 40 vezes, sendo que destas 40
vezes, 20 se referiram a pessoas que tiveram apenas 1 PRM do tipo 6, 11 pessoas manifestaram
ter 2 dos problemas que pertencem ao tipo 6 e 9 pessoas tiveram 3 PRMs deste tipo. Neste caso,
os problemas envolviam a necessidade de monitoramento laboratorial e/ou não laboratorial,
além de auto monitoramento.
Na Tabela 5, constatou-se que 13 vezes um dos PRMs do tipo 7 foi identificado,
demonstrando que 13 pessoas não tiveram um tratamento efetivo, porém a causa não foi
definida.
No PRM do tipo 8, a Tabela 5 indica que 8 vezes um dos PRMs deste tipo foi
identificado nos pacientes atendidos, sendo que esse PRM envolvia reação adversa dose-
dependente (tipo A).
Dentre os pacientes que foram acompanhados no estudo, 31 destes afirmaram utilizar
algum tipo de planta medicinal, marcado como terapia alternativa. Dentre as diversas
associações, percebeu-se que algumas plantas são consideradas seguras, devido aos estudos já
realizados, dentre estas a “pata-de-vaca e a camomila”, enquanto outras demandam um cuidado
maior, como a “carqueja e a mão-de-Deus”, pois estas não foram estudadas como
hipoglicemiantes.
Diante dos PRMs encontrados durante as consultas e as condições de saúde apresentadas
pelos participantes, algumas intervenções foram propostas. No acompanhamento
farmacoterapêutico uma das intervenções realizadas era a redução na quantidade de ingestão de
plantas medicinais, ou seja, dos produtos “naturais”, pois além do risco de intoxicação foi
possível identificar o mau uso (preparo), o risco (quanto a identificação) e a automedicação (no
caso das garrafadas). Foram intervenções positivas pois houve aceite e seguimento do paciente.
30
Dentre as intervenções possíveis de serem realizadas neste atendimento existe aquela
realizada entre o farmacêutico e o paciente (Intervenção F-P), como uma forma cooperativa e
de extrema/ total participação do paciente, além de uma negociação compartilhada entre o que
é proposto pelo farmacêutico e o que é aceito pelo paciente. Também existe a intervenção na
qual o médico é envolvido (Intervenção F-P-M), sendo que, esta deve ser realizada quando se
torna necessário uma nova avaliação dos medicamentos prescritos pelo médico, tanto para
inclusão e/ou exclusão de medicamentos, ou até mesmo avaliação de uma provável ineficiência
da terapia farmacológica.
No presente estudo, ambas as intervenções mencionadas anteriormente foram
realizadas, sendo observadas as quantidades de cada uma e seus resultados na Tabela 6.
Tabela 6 – Número de intervenções farmacêuticas realizadas e resultados.
Fonte: Elaborada pela autora.
Das intervenções realizadas, a que teve maiores resultados positivos, sendo a mais
praticada, foi a intervenção farmacêutico-paciente, por meio de aconselhamentos, informações
e orientações quanto aos problemas de saúde, armazenamento, ingestão e/ou a aplicação de
medicação (aplicação no caso de insulina), autocuidado, fatores de risco e a importância de
adquirir hábitos de vida saudáveis. Além disso, para casos especiais (pacientes analfabetos,
idosos que tinham muitos medicamentos e pacientes que esqueciam de tomar a medicação por
conta de esquecer o medicamento em casa quando iam para o trabalho) foram desenvolvidas e
entregues caixas organizadoras de medicamentos (conforme ANEXO G) para auxiliar na
adesão ao tratamento. Em alguns casos, também foram realizadas sugestões de alteração na
terapia para melhor adesão do paciente ao tratamento (casos em que a condição financeira
influenciava na adesão). Encaminhamentos à médicos e nutricionistas foram realizados,
havendo retornos positivos tanto na farmacoterapia, nos hábitos alimentares e no controle de
certos parâmetros, como os valores da pressão arterial e da glicemia capilar dos pacientes
Intervenções realizadas Negativa Positiva Total geral
Intervenção F-P - 93 93
Intervenção F-P-M 2 9 11
Total geral 2 102 104
Resultados das intervenções
31
Através do controle glicêmico as complicações do DM podem ser reduzidas de maneira
significativa, demonstrando a importância do autoconhecimento da DM para melhor
autocuidado. Estes cuidados levam a realização de ajustes necessários do tratamento
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).
Para evitar as complicações do DM, o tratamento correto também inclui mudança do
estilo de vida com hábitos saudáveis. E, ao analisar o curso do DM é possível aproximar à
importância do acompanhamento farmacoterapêutico bem como da equipe multiprofissional
para que a adesão ao tratamento proposto seja satisfatória e eficiente (PLÁCIDO;
FERNANDES; GUARIDO, 2009).
Ao desenvolver o acompanhamento farmacoterapêutico, ferramenta essencial, é
possível amparar o paciente com cuidados inerentes a esta doença complexa, a qual envolve
cuidados com esquema posológico, armazenamento de insulina, mudanças de hábitos de vida,
entre outros (PLÁCIDO; FERNANDES; GUARIDO, 2009).
A participação ativa do farmacêutico contribui para a adesão à terapia proposta, pois
permite a orientação individual do paciente e o acompanhamento terapêutico, diminuindo o
número de reações adversas relacionadas ao uso dos hipoglicemiantes (LASERI; DE SOUZA,
2007).
Na HAS, a prevenção primária por meio de medidas farmacológicas ou não, além da
detecção precoce, são formas bem efetivas de prevenção e devem ser metas prioritárias dos
profissionais de saúde. Segundo SBC, as medidas não farmacológicas incluem mudanças de
estilo de vida, adoção de hábitos saudáveis, estímulo para crianças e adolescentes nestas ações
incluindo a alimentação saudável, consumo controlado de sódio e de álcool, ingestão de
potássio e combate ao tabagismo e ao sedentarismo (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
CARDIOLOGIA, 2010).
O número de intervenções farmacêutico-paciente-médico por meio de
encaminhamentos e/ou sugestões na farmacoterapia, não foi muito grande, porém foram
significantes pois além de incentivar a troca de experiência e reforço do trabalho colaborativo,
centrado no paciente, levaram na maioria dos casos a uma melhora nas condições de saúde do
paciente e relacionamento dos profissionais.
32
6. CONCLUSÕES
O estudo possibilitou concluir que dos 104 pacientes avaliados houve uma
predominância de pacientes hipertensos e diabéticos, e que 74 pacientes apresentaram
problemas relacionados aos medicamentos que utilizavam. Dos PRMs identificados, o tipo 2
foi o predominante, sendo relacionado a administração e adesão do paciente ao tratamento. A
atuação do farmacêutico nesses casos foi fundamental para o sucesso da farmacoterapia de cada
paciente.
Mediante os resultados apresentados, a quantidade de PRMs identificados e as
intervenções realizadas, entende-se que é necessário a atuação do farmacêutico no
acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes, principalmente para aqueles que necessitam
de maior atenção (analfabetos, idosos e pacientes com mais de um problema de saúde). Além
disso, é de fundamental importância que o paciente chegue ao consultório farmacêutico com
seu diagnóstico e prescrição corretos, pois são estes que nortearão o trabalho de atenção
farmacêutica.
Vale ressaltar que o profissional pode construir uma grande influência sobre a adesão
ao tratamento através dos serviços de cuidados, por meio de um acolhimento adequado ao
paciente, de forma humanizada, respeitando as técnicas de comunicação, buscando assim a
construção de uma relação de confiança, aceitação e empatia, a qual contribui para a obtenção
de informações que são extremamente importantes para o profissional ajudá-lo a compreender
suas condições de saúde e respectivos tratamentos, e assim conscientizá-lo e orientá-lo não só
quanto ao uso racional de medicamentos, mas também quanto a hábitos alimentares e hábitos
de vida saudáveis.
Diante disso, pode-se entender que os cuidados farmacêuticos são imprescindíveis, tanto
quanto ao acesso ao medicamento, quanto ao uso racional, pois juntamente com outros
profissionais de saúde, o farmacêutico pode realizar o acompanhamento da terapia e realizar
orientações farmacológicas e não farmacológicas que poderão melhorar a adesão ao tratamento
bem como a qualidade de vida do paciente.
Para estudos futuros, sugere-se a aplicação das intervenções farmacêuticas apresentadas
nesse trabalho por outros farmacêuticos, em todos os níveis de atenção à saúde, para avaliação
da efetividade da contribuição do farmacêutico no acompanhamento farmacoterapêutico e na
qualidade de vida dos pacientes.
33
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NASCENTE, Flávia Miquetichuc Nogueira et al. Hipertensão arterial e sua correlação com
alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia, v. 95, n. 4, p. 502-9, 2010.
NEVES, Mario Fritsch; OIGMAN, Wille. Pré-hipertensão: uma visão contra o tratamento
medicamentoso. Revista Brasileira de Hipertensão, v. 16, n. 2, p. 112-5, 2009.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados inovadores para condições
crônicas: componentes estruturais de ação: relatório mundial / Organização Mundial da
Saúde – Brasília, 2003.
PLÁCIDO, Viviane Butara de; FERNANDES, Leonardo Parr dos Santos; GUARIDO,
Cristiane Fátima. Contribuição da Atenção Farmacêutica para pacientes portadores de
diabetes atendidos no ambulatório de endocrinologia da UNIMAR. Revista Brasileira de
Farmácia, v. 90, n. 3, p. 258-263, 2009. Disponível
em:<http://www.ceatenf.ufc.br/Artigos/23.pdf>. Acesso em: 01 jun. 2017.
SCHERR, Carlos; RIBEIRO, Jorge Pinto. Gênero, idade, nível social e fatores de risco
cardiovascular: considerações sobre a realidade brasileira. Arquivos brasileiros de
cardiologia, v. 93, n. 3, p. 54-56, 2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, p. 1-48, 2006.
38
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão.
Revista Brasileira de Hipertensão, v.17, n. 1, p. 1-69, 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira,
Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. Disponível em:
<http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-2016.pdf >.
Acesso em: 01 jun. 2017.
TAULOIS, Júlia Carneiro. O cuidado farmacêutico no tratamento do Diabetes Mellitus.
2011. 60p. Trabalho de Conclusão de Curso (Farmácia) – Universidade Católica de Brasília,
Taguatinga, 2011 .Disponível em :
https://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/123456789/6764/5/J%C3%BAlia%20Carneiro%20T
aulois.pdf> .Acesso em: 05 dez. 2018.
39
ANEXOS
ANEXO A
Tabela 7 – Tabela detalhada para controle dos horários de administração da medicação pelo paciente.
Fonte: Adaptado de GIV (Grupo de Incentivo à Vida). Disponível em:
<http://www.giv.org.br/medicamentos/tabela.htm>
40
ANEXO B
Tabela 8 – Tabela para registro/controle de pârametros aferidos durante as consultas
farmacêuticas, para complementação do Formulário Padronizado
Perfil do paciente: Ansioso ( ) Nervoso ( ) Depressivo ( ) Outros:
Padrão do sono:
Histórico familiar de patologias:
Fonte: Elaborada pela autora
41
ANEXO C
FORMULÁRIO PADRONIZADO PARA REALIZAÇÃO DA CONSULTA FARMACÊUTICA
(PRONTUÁRIO)
SERVIÇO DE CLÍNICA FARMACÊUTICA
PERFIL DO PACIENTE
Unidade de Saúde: Data e horário da 1ª consulta:
Origem: Local de atendimento: [ ] Consultório [ ]
Domicílio
Nome do paciente:
Data de nascimento: Idade: Gênero: [ ] Masculino [ ] Feminino
Escolaridade: Ocupação:
Telefone: Peso:Altura: IMC:
Endereço:
Com quem mora?
Limitações: [ ] Nenhuma [ ] Locomoção [ ] Fala [ ] Visão [ ] Audição [ ] Outras:
Autonomia na gestão dos medicamentos:
[ ] Toma medicamentos sem assistência [ ] Necessita de lembretes ou de assistência [ ] Incapaz de tomar
sozinho
Tem cuidador? [ ] Não [ ] Sim Nome:
_______________________________________________________
Parentesco: _______________ Telefone:
___________________________
Locais de armazenamento dos medicamentos em casa:
HISTÓRIA SOCIAL
Bebidas alcoólicas: [ ] Não [ ] Sim. Qual
(is)?_______________________________________________________
Quantidade ingerida: __________________ Frequência de uso: ______________________ Tempo de uso:
_________
Tabaco (cigarro, charuto, narguile): [ ] Não [ ] Fumava, mas parou há _______________
[ ] Sim
Qual(is)? _______________________ Quantidade / dia________________ Anos de uso _______ Anos /
maço: ______
Exercício físico: [ ] Não [ ] Sim. Tipo de atividade:
___________________________________________________
Duração: __________ Frequência: _____________________ Sente algum incômodo? _________
Hábitos alimentares (restrições, consumo de
água e alimentos):
Rotina (horários e observações importantes)
Acorda Café Lanche Almoço Lanche Jantar Dormir
42
PROBLEMAS DE SAÚDE / QUEIXAS
Problemas de
saúde do
paciente
Registrar exames, sinais e sintomas do paciente relativos a cada doença
Fazer HDA quando houver queixas (Tempo – início, frequência e duração-,
Localização, Característica, Gravidade, Ambiente, Fatores que agravam ou que aliviam, Sintomas associados)
Estado
Clínico
Atual *
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
* Curado (CUR) / Controlado (CON) / Melhora parcial (MPA) / Piora Parcial (PPA) / Não controlado (NCO) / Sob avaliação diagnóstica (SAD) /
Desconhecido (DES)
PERCEPÇÃO GERAL DE SAÚDE
Nota: Motivo:
QUALIDADE DE VIDA
Nota: Motivo:
ACESSO AOS MEDICAMENTOS
Setor público Setor privado Quanto gasta com medicamentos mensalmente?
___________________________________________
Dificuldades de acesso: [ ] Não [ ] Sim:
___________________________________________
___________________________________________
[ ] Unidades de saúde
[ ] Rede Farmácia
Popular
[ ] F. comunitária
pública
[ ] F. especial /
ambulatorial
[ ] Farmácias privadas
[ ] Farmácias
magistrais
[ ] Programa “Aqui
tem Farmácia Popular”
43
* Como esse medicamento funciona para você? 1 = Funciona Bem; 2 = Funciona Regular; 3 = Não Funciona Bem; 9 = Não Sei
FARMACOTERAPIA ATUAL
Princípio ativo /
Concentração
Posologi
a
Prescrita
Origem
da
prescrição
Para
que
você
utiliza?
Posologia utilizada
Tempo
de uso
Como
funciona
p/ você?
*
Café Almoço Lanche Janta HD SN
A D A D A D A D - -
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
44
ADESÃO AO TRATAMENTO
A maioria das pessoas têm dificuldades para tomar seus comprimidos, o (a) senhor (a) tem
alguma dificuldade para tomar os seus?
Quantas vezes, nos últimos 7 dias, o (a) senhor (a) deixou de tomar os
medicamentos?
O (a) senhor (a) já esqueceu alguma vez de tomar os medicamentos? [ ] Não
[ ] Sim
O (a) senhor (a) toma os medicamentos na hora indicada? [ ] Não
[ ] Sim
Quando o (a) senhor (a) se encontra bem, deixa de tomar seus medicamentos? [ ] Não
[ ] Sim
Quando o (a) senhor (a) se sente mal, deixa de tomar seus medicamentos? [ ] Não
[ ] Sim
ALGUM DOS SEUS MEDICAMENTOS INCOMODA VOCÊ? [ ] Não [ ] Sim
Se SIM, por favor, liste os nomes dos medicamentos e o quanto eles o(a) incomodam:
Medicamento Muit
o
Um
pouc
o
Muit
o
pouc
o
Nunc
a
De que forma
incomoda?
ESTÁ SENTINDO OU JÁ SENTIU ALGUM DOS SINTOMAS ABAIXO, NOS
ÚLTIMOS MESES? [ ] Não [ ] Sim
[ ] Dor de cabeça
1. [ ] Coceira / Urticária
2. [ ] Problemas de sono
3. [ ] Problema gastrointestinal
[ ] Tontura / Desequilíbrio
[ ] Incontinência / Problema
urinário
[ ] Problema sexual
[ ] Dor muscular
1. [ ] Fadiga / Cansaço
2. [ ] Mudança no
humor
AGORA, CITAREI UMA LISTA DE PROBLEMAS QUE AS PESSOAS, ÀS VEZES,
TÊM COM SEUS MEDICAMENTOS
Quanto é difícil para você: Muito
difícil
Um
pouco
difícil
Nada
difícil
Comentário
(Qual
medicamento)
Abrir ou fechar a embalagem
Ler o que está escrito na embalagem
Lembrar de tomar o medicamento
Conseguir o medicamento
Tomar tantos comprimidos ao mesmo
tempo
45
TERAPIAS ALTERNATIVAS / COMPLEMENTARES (ex.:acupuntura, homeopatia,
remédios caseiros)
Terapia alternativa Indicação Frequência de utilização Modo de
preparo /
utilização
ALERGIAS
Alergias conhecidas [ ] Não [ ] Sim:
46
PROBLEMAS RELACIONADOS À FARMACOTERAPIA MEDICAMENTO(S)
ENVOLVIDO(S)
PROBLEMAS ENVOLVENDO SELEÇÃO E PRESCRIÇÃO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Prescrição de medicamento inapropriado ou contraindicado
Prescrição de medicamento sem indicação clínica definida
Prescrição em subdose
Prescrição em sobredose
Forma farmacêutica ou via de administração prescrita inadequada
Frequência ou horários de administração prescritos inadequados
Duração do tratamento prescrita inadequada
Interação medicamento-medicamento
Interação medicamento-alimento
Condição clínica sem tratamento
Necessidade de medicamento adicional
Disponibilidade de alternativa mais custo-efetiva
Outros problemas de seleção e prescrição
ADMINISTRAÇÃO E ADESÃO DO PACIENTE AO TRATAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Omissão de doses (subdosagem) pelo paciente
Adição de doses (sobredosagem) pelo paciente
Técnica de administração do paciente incorreta
Forma farmacêutica ou via de administração incorreta
Frequência ou horário de administração incorreto, sem alterar dose
diária
Duração do tratamento seguida pelo paciente incorreta
Descontinuação indevida do medicamento pelo paciente
Continuação indevida do medicamento pelo paciente
Redução abrupta de dose pelo paciente
Paciente não iniciou o tratamento
Uso abusivo do medicamento
Automedicação indevida
Outros problemas de administração ou adesão não especificados
ERRO DE DISPENSAÇÃO OU MANIPULAÇÃO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Dispensação de medicamento incorreto
Dispensação de dose incorreta
Dispensação de forma farmacêutica incorreta
Dispensação de quantidade incorreta
Medicamento em falta no estoque (não dispensado)
Outros erros de dispensação ou manipulação não especificados
DISCREPÂNCIAS ENTRE NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Omissão de medicamento prescrito
Medicamentos discrepantes
Duplicidade terapêutica entre prescrições
Doses discrepantes
Formas farmacêuticas ou vias de administração discrepantes
Duração de tratamentos discrepantes
Outras discrepâncias não especificadas
PROBLEMAS NA QUALIDADE DO MEDICAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Desvio de qualidade aparente
Uso de medicamento vencido
Armazenamento incorreto
Outros problemas relacionados à qualidade
MONITORAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
Necessidade de monitoramento laboratorial
Necessidade de monitoramento não laboratorial
Necessidade de auto monitoramento
TRATAMENTO NÃO EFETIVO
[]
[]
Tratamento não efetivo com causa identificada
Tratamento não efetivo sem causa definida
REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO
47
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Reação adversa dose-dependente (tipo A)
Reação alérgica ou idiossincrática (tipo B)
Reação por exposição crônica ao medicamento (tipo C)
Reação retardada / Teratogênese (tipo D)
Efeitos de descontinuação de um medicamento (tipo E)
Reação adversa não especificada
INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS
[ ]
[ ]
Overdose / Intoxicação medicamentosa acidental
Overdose / Intoxicação medicamentosa intencional
[ ] Nenhum problema relacionado à farmacoterapia neste momento
48
INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS OBSERVAÇÕES
INFORMAÇÃO E ACONSELHAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre tratamento específico
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre tratamentos de forma geral
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre medidas não farmacológicas
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre condição de saúde específica
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre condições de saúde de forma geral
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre auto monitoramento
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre acesso aos medicamentos
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre armazenamento dos medicamentos
Outro aconselhamento não especificado
ALTERAÇÃO OU SUGESTÃO DE ALTERAÇÃO NA TERAPIA
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Início de novo medicamento
Suspensão de medicamento
Substituição de medicamento
Alteração de forma farmacêutica
Alteração de via de administração
Alteração na frequência ou horário de adm. sem alteração da dose diária
Aumento da dose diária
Redução de dose diária
Outras alterações na terapia não especificadas
MONITORAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Recomendação de monitoramento laboratorial
Recomendação de monitoramento não laboratorial
Recomendação de auto monitoramento
Outras recomendações de monitoramento não especificadas
ENCAMINHAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Encaminhamento a outro serviço farmacêutico
Encaminhamento ao médico
Encaminhamento ao enfermeiro
Encaminhamento ao psicólogo
Encaminhamento ao nutricionista
Encaminhamento ao fisioterapeuta
Encaminhamento a serviço de suporte social
Encaminhamento a programa de educação estruturada
Encaminhamento ao pronto-atendimento
Outros encaminhamentos não especificados
PROVISÃO DE MATERIAIS
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Lista ou Calendário posológico de medicamentos
Rótulos / Instruções pictóricas
Informe terapêutico/ carta ao médico ou outros profissionais
Material educativo impresso / Panfleto
Informação científica impressa
Diário para auto monitoramento
Organizador de comprimidos ou dispositivo para auxiliar na adesão ao tratamento
Dispositivo para auto monitoramento
Provisão de materiais não especificados
[ ] Nenhuma intervenção realizada neste momento
OUTRAS AÇÕES PACTUADAS COM O PACIENTE
49
REGISTRO DE CONSULTA - RETORNO
Paciente: Data: Hora Início:
RESULTADOS DAS INTERVENÇÕES ANTERIORES
MUDANÇAS DESDE A ÚLTIMA
CONSULTA Evolução / O que aconteceu:
Mudanças no comportamento e
adesão do paciente ao tratamento
Alterações na farmacoterapia
realizadas
Exames de monitoramento
realizados
Consultas realizadas com médico e
outros profissionais
PROBLEMAS DE SAÚDE / QUEIXAS - RETORNO
Problemas de
saúde do
paciente
Registrar exames, sinais e sintomas do paciente relativos a
cada doença
Fazer HDA quando houver queixas (Tempo – início, frequência e
duração-, Localização, Característica, Gravidade, Ambiente, Fatores que agravam
ou que aliviam, Sintomas associados)
Estado
Clínico
Atual*
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Curado (CUR) / Controlado (CON) / Melhora parcial (MPA) / Piora Parcial (PPA) / Não controlado (NCO) / Sob avaliação
diagnóstica (SAD) / Desconhecido (DES)
FINALIZAÇÃO E AGENDAMENTO
Tempo da consulta (min): Farmacêutico / Assinatura:
Data e horário da
próxima consulta:
50
* Como esse medicamento funciona para você? 1 = Funciona Bem; 2 = Funciona Regular; 3 = Não Funciona Bem; 9 = Não Sei
FARMACOTERAPIA ATUAL – RETORNO
Princípio
ativo /
Concentração
Posologia
Prescrita
Origem da
prescrição
Para
que
você
utiliza?
Posologia utilizada
Tempo
de uso
Como
funciona
p/ você? *
Café Almoço Lanche Janta HD SN
A D A D A D A D - -
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
51
ADESÃO AO TRATAMENTO
A maioria das pessoas têm dificuldades para tomar seus comprimidos, o (a) senhor (a) tem alguma dificuldade para
tomar os seus?
_________________________________________________________________________________________________
Quantas vezes, nos últimos 7 dias, o (a) senhor (a) deixou de tomar os medicamentos?
O (a) senhor (a) já esqueceu alguma vez de tomar os medicamentos? [ ] Não [ ] Sim
O (a) senhor (a) toma os medicamentos na hora indicada? [ ] Não [ ] Sim
Quando o (a) senhor (a) se encontra bem, deixa de tomar seus medicamentos? [ ] Não [ ] Sim
Quando o (a) senhor (a) se sente mal, deixa de tomar seus medicamentos? [ ] Não [ ] Sim
ALGUM DOS SEUS MEDICAMENTOS INCOMODA VOCÊ? [ ] Não [ ] Sim
Se SIM, por favor, liste os nomes dos medicamentos e o quanto eles o(a) incomodam:
Medicamento Muito Um
pouco
Muito
pouco Nunca De que forma incomoda?
ESTÁ SENTINDO OU JÁ SENTIU ALGUM DOS SINTOMAS ABAIXO, NOS ÚLTIMOS MESES? [ ] Não
[ ] Sim
[ ] Dor de cabeça
4. [ ] Coceira / Urticária
5. [ ] Problemas de sono
6. [ ] Problema gastrointestinal
[ ] Tontura / Desequilíbrio
[ ] Incontinência / Problema urinário
[ ] Problema sexual
[ ] Dor muscular
3. [ ] Fadiga / Cansaço
4. [ ] Mudança no humor
AGORA, CITAREI UMA LISTA DE PROBLEMAS QUE AS PESSOAS, ÀS VEZES, TÊM COM SEUS
MEDICAMENTOS
Quanto é difícil para você: Muito
difícil
Um pouco
difícil
Nada
difícil
Comentário
(Qual medicamento)
Abrir ou fechar a embalagem
Ler o que está escrito na embalagem
Lembrar de tomar o medicamento
Conseguir o medicamento
Tomar tantos comprimidos ao mesmo tempo
TERAPIAS ALTERNATIVAS / COMPLEMENTARES (ex.:acupuntura, homeopatia, remédios caseiros)
Terapia alternativa Indicação Frequência de utilização Modo de preparo / utilização
52
PROBLEMAS RELACIONADOS À FARMACOTERAPIA MEDICAMENTO(S) ENVOLVIDO(S)
PROBLEMAS ENVOLVENDO SELEÇÃO E PRESCRIÇÃO
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ]
Prescrição de medicamento inapropriado ou contraindicado Prescrição de medicamento sem indicação clínica definida
Prescrição em subdose
Prescrição em sobredose Forma farmacêutica ou via de administração prescrita inadequada
Frequência ou horários de administração prescritos inadequados
Duração do tratamento prescrita inadequada Interação medicamento-medicamento
Interação medicamento-alimento
Condição clínica sem tratamento Necessidade de medicamento adicional
Disponibilidade de alternativa mais custo-efetiva
Outros problemas de seleção e prescrição
ADMINISTRAÇÃO E ADESÃO DO PACIENTE AO TRATAMENTO
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
Omissão de doses (subdosagem) pelo paciente Adição de doses (sobredosagem) pelo paciente
Técnica de administração do paciente incorreta
Forma farmacêutica ou via de administração incorreta Frequência ou horário de administração incorreto, sem alterar dose diária
Duração do tratamento seguida pelo paciente incorreta
Descontinuação indevida do medicamento pelo paciente Continuação indevida do medicamento pelo paciente
Redução abrupta de dose pelo paciente Paciente não iniciou o tratamento
Uso abusivo do medicamento
Automedicação indevida Outros problemas de administração ou adesão não especificados
ERRO DE DISPENSAÇÃO OU MANIPULAÇÃO
[ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ]
Dispensação de medicamento incorreto
Dispensação de dose incorreta
Dispensação de forma farmacêutica incorreta Dispensação de quantidade incorreta
Medicamento em falta no estoque (não dispensado)
Outros erros de dispensação ou manipulação não especificados
DISCREPÂNCIAS ENTRE NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ]
Omissão de medicamento prescrito Medicamentos discrepantes
Duplicidade terapêutica entre prescrições
Doses discrepantes Formas farmacêuticas ou vias de administração discrepantes
Duração de tratamentos discrepantes
Outras discrepâncias não especificadas
PROBLEMAS NA QUALIDADE DO MEDICAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Desvio de qualidade aparente
Uso de medicamento vencido
Armazenamento incorreto
Outros problemas relacionados à qualidade
MONITORAMENTO
[ ] [ ]
[ ]
Necessidade de monitoramento laboratorial Necessidade de monitoramento não laboratorial
Necessidade de auto monitoramento
TRATAMENTO NÃO EFETIVO
[ ]
[ ]
Tratamento não efetivo com causa identificada
Tratamento não efetivo sem causa definida
REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
[ ] [ ]
Reação adversa dose-dependente (tipo A)
Reação alérgica ou idiossincrática (tipo B) Reação por exposição crônica ao medicamento (tipo C)
Reação retardada / Teratogênese (tipo D)
Efeitos de descontinuação de um medicamento (tipo E) Reação adversa não especificada
INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS
[ ]
[ ]
Overdose / Intoxicação medicamentosa acidental
Overdose / Intoxicação medicamentosa intencional
[ ] Nenhum problema relacionado à farmacoterapia neste momento
53
INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS OBSERVAÇÕES
INFORMAÇÃO E ACONSELHAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre tratamento específico
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre tratamentos de forma geral
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre medidas não farmacológicas
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre condição de saúde específica
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre condições de saúde de forma geral
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre auto monitoramento
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre acesso aos medicamentos
Aconselhamento ao paciente/cuidador sobre armazenamento dos medicamentos
Outro aconselhamento não especificado
ALTERAÇÃO OU SUGESTÃO DE ALTERAÇÃO NA TERAPIA
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Início de novo medicamento
Suspensão de medicamento
Substituição de medicamento
Alteração de forma farmacêutica
Alteração de via de administração
Alteração na frequência ou horário de adm. sem alteração da dose diária
Aumento da dose diária
Redução de dose diária
Outras alterações na terapia não especificadas
MONITORAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Recomendação de monitoramento laboratorial
Recomendação de monitoramento não laboratorial
Recomendação de auto monitoramento
Outras recomendações de monitoramento não especificadas
ENCAMINHAMENTO
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Encaminhamento a outro serviço farmacêutico
Encaminhamento ao médico
Encaminhamento ao enfermeiro
Encaminhamento ao psicólogo
Encaminhamento ao nutricionista
Encaminhamento ao fisioterapeuta
Encaminhamento a serviço de suporte social
Encaminhamento a programa de educação estruturada
Encaminhamento ao pronto-atendimento
Outros encaminhamentos não especificados
PROVISÃO DE MATERIAIS
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
[ ]
Lista ou Calendário posológico de medicamentos
Rótulos / Instruções pictóricas
Informe terapêutico/ carta ao médico ou outros profissionais
Material educativo impresso / Panfleto
Informação científica impressa
Diário para auto monitoramento
Organizador de comprimidos ou dispositivo para auxiliar na adesão ao
tratamento
Dispositivo para auto monitoramento
Provisão de materiais não especificados
[ ] Nenhuma intervenção realizada neste momento
OUTRAS AÇÕES PACTUADAS COM O PACIENTE
FINALIZAÇÃO E AGENDAMENTO
Tempo da consulta (min): Farmacêutico / Assinatura:
Data e horário da
próxima consulta:
54
ANEXO D
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Instituto de Ciências da Saúde / Campus Universitário de Sinop
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa “Acompanhamento
farmacoterapêutico dos pacientes diabéticos que frequentam a Farmácia Regional do SUS, Sinop/MT”. Após ser
esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste
documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa
você não será penalizado (a) de forma alguma.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA
Título do Projeto: “Acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes diabéticos que frequentam a Farmácia
Regional do SUS, Sinop/MT”.
Pesquisadores Responsáveis: Profª. Rafaela Grassi Zampieron – telefone: (66) 99994-6084.
Pesquisador Participante: Acadêmica Ana Paula Melgarejo.
Telefones para contato (inclusive a cobrar): (66) 99620-5642.
Telefone do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFMT, para contato em casos onde o sujeito da pesquisa
se sinta lesado ou prejudicado: (65) 3615-8254.
O objetivo desta pesquisa é realizar acompanhamento e orientação farmacêutica para os pacientes
diabéticos que frequentam a farmácia regional do SUS, Sinop, MT, conforme indicação do Ministério de Saúde.
Caso você participe será necessário responder perguntas sobre sua saúde, os “remédios” que utiliza e seu estilo de
vida. As entrevistas serão realizadas em local reservado, estando presente somente você e o pesquisador. Os
desconfortos desta pesquisa para você poderão ser: tempo de aproximadamente 15 minutos. Sua participação irá
contribuir de forma efetiva, pois através dela poderemos diminuir efeitos “ruins” de alguns “remédios” e melhorar
seu tratamento, contribuindo com os atendimentos realizados na Farmácia Regional.
Sendo um participante voluntário, você poderá retirar-se do estudo em qualquer momento da pesquisa e
não há nenhum pagamento e/ou despesa referente à sua participação. Os dados obtidos serão utilizados apenas
para fins desta pesquisa. Em nenhum momento seu nome será divulgado, sendo representado por letras e números.
Sinop,___de_______________2017.
_____________________________________________________________
Assinatura do pesquisador responsável:
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO
Eu,________________________________________________________________________________,
RG nº:_____________________, ______________ (órgão emissor),abaixo assinado, concordo voluntariamente
em participar do estudo acima descrito, como sujeito. Declaro ter sido devidamente informado e esclarecido pelo
(a) pesquisador (a) ___________________________________ sobre os objetivos e os procedimentos nela
envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios envolvidos na minha participação. Foi me dada
oportunidade de fazer perguntas e recebi telefones para entrar em contato, inclusive a cobrar, caso tenha dúvidas.
Fui orientado para entrar em contato com o Comitê de Ética Em Pesquisa – CEP/UFMT (65) 3615-8254, caso me
sinta lesado ou prejudicado. Foi-me garantido que não sou obrigado a participar da pesquisa e posso desistir a
qualquer momento, sem qualquer penalidade. Recebi uma cópia deste documento.
Sinop,__________ de ________________________________de 2017.
____________________________________
Assinatura do(a) entrevistado(a)
55
ANEXO E
56
57
58
ANEXO F
59
60
61
62
ANEXO G
Figura 1 – Caixa organizadora de medicamentos
Figura 2 – Entrega da caixa organizadora de medicamentos
63
Figura 3 – Entrega da caixa organizadora de medicamentos
Figura 4 – Entrega da caixa organizadora de medicamentos
64
Figura 5 – Caixa organizadora de medicamentos
Figura 6 – Entrega da caixa organizadora de medicamentos
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Figura 7 – Entrega da caixa organizadora de medicamentos
Figura 8 – Caixa organizadora de medicamentos
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Figura 9 – Caixa organizadora de medicamentos
Figura 10 – Entrega da caixa organizadora de medicamentos
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Figura 11 – Caixa organizadora de medicamentos
Figura 12 – Entrega da caixa organizadora de medicamentos
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Figura 13 – Caixa organizadora de medicamentos
Figura 14 – Educação em saúde e atenção farmacêutica para paciente que necessita de orientações
específicas em relação a organização e as informações contidas na caixa organizadora de medicamentos
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Figura 15 – Educação em saúde e atenção farmacêutica para paciente que necessita de orientações
específicas em relação a organização e as informações contidas na caixa organizadora de medicamentos
Figura 16 – Educação em saúde e atenção farmacêutica para paciente que necessita de orientações
específicas em relação a organização e as informações contidas na caixa organizadora de medicamentos
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Figura 17 – Educação em saúde e atenção farmacêutica para paciente que necessita de orientações
específicas em relação a organização e as informações contidas na caixa organizadora de medicamentos
Figura 18 – Após orientações, entrega da caixa organizadora de medicamentos
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