Universidade Ibirapuera
Arquitetura e Urbanismo
Conforto Ambiental: Insolação e Iluminação
MÓDULO 1: INSOLAÇÃO
Docente: Claudete Gebara J. Callegaro
2º semestre de 2013
MÓDULO 2: ILUMINAÇÃO NATURAL
MÓDULO 3: ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
MÓDULO 1: INSOLAÇÃO
Radiação Solar Sistema Geocêntrico - Geometria Solar
Carta Solar
Insolação de fachadas - Máscaras
UNIB – Arquitetura e Urbanismo - Turmas 7 e 8. | Conforto Ambiental: Insolação e Iluminação | Docente: Claudete Gebara J. Callegaro. | Última intervenção em 05 ago 2013
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Abrangência da área de conforto ambiental Radiação solar – ondas eletromagnéticas Variação da insolação pelos movimentos de rotação e translação da Terra Exercício
RADIAÇÃO SOLAR
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ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL EM
ARQUITETURA E URBANISMO
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ARQUITETURA SUSTENTÁVEL Em relação ao conforto ambiental, a arquitetura busca (e cria) meios de “controlar” os fatores climáticos, de maneira a propiciar o equilíbrio entre o meio humano e o meio natural. Isso se dá em várias escalas e níveis, modificando o meio externo e criando envoltórias para abrigo e vivência em atividades diversas. Segundo os preceitos da sustentabilidade ambiental, essas providências deverão ser tomadas de maneira tal que as trocas de energia sejam as menores possíveis. Embora ainda estejamos longe dessa prática, as intervenções deverão ser apenas as necessárias e suficientes para nos precavermos da dor e do medo, e para suportarmos confortavelmente o inevitável. A arquitetura bioclimática é uma linha de pensamento e ação consonante com os preceitos de sustentabilidade, que trabalha com a natureza, e não contra ela, considerando o clima de cada lugar como elemento fundamental a ser estudado, como ponto de partida para o projeto.
RELEMBRANDO A DISCIPLINA DE CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA DO 1º SEMESTRE DE 2013.
CONFORTO AMBIENTAL: Visão holística e sistêmica
•O edifício faz parte do contexto urbano.
•O edifício (envoltório + usuários) modifica o entorno (vizinhança de coisas e pessoas).
•O entorno atua sobre o edifício.
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dimensão social: facilitação das relações,
redução das tensões
dimensão humana: eliminação da dor e do medo, conforto físico e psicológico, percepção, emoção, estética
tato, calor, som, odor, luz, forma, prazer
dimensão ambiental: equilíbrio energético
RELEMBRANDO A DISCIPLINA DE CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA DO 1º SEMESTRE DE 2013.
O holismo é uma maneira de entender o mundo, que vem desde a antiguidade grega (Parmênides, sec. VI-V a.C.). Segundo Arduini (2002), para Parmênides
“...o Ser é incriado, imperecível, é um Todo, imóvel e sem fim, é tudo junto... É um todo inviolável, completo por toda parte”.
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PARÊNTESES:
HOLISMO (origem grega: “olos” = “todo, inteiro, complexo”)
O conceito foi reinterpretado na atualidade (Taillard de Chardin, 1881-1955), sendo bastante aplicado com o conceito de sistema, na tentativa de traduzir as complexas relações ambientais.
Ainda segundo Arduini, para Chardin o universo é um Todo evolutivo, orgânico e dinâmico.
“A Vida é massa solidária. A vida terrestre é vista formando um Todo específico”.
“Não podemos ser nós mesmos, senão totalizando-nos uns aos outros”. (ARDUINI, 2002:28)
A concepção holística atual implica em
movimento, não fragmentação, não uniformidade.
O fragmentarismo estilhaça o cosmo, fraciona o universo em pedaços desarticulados.
O uniformismo funde os seres em massa homogênea e nivela as realidades diferenciadas.
O holismo autêntico mantém o universo como Todo entrelaçado, mas diversificado.
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SISTEMA: O modelo sistêmico veio substituir o modelo puramente funcional, que cuidava da melhoria das operações e posteriormente dos processos, mas não considerava as demais relações internas e os aspectos exteriores do conjunto. O paradigma sistêmico considera
que nada é exato e confinável. Não há certezas e verdades, mas
probabilidades, tendências.
Sistema aberto: aproximação da teoria científica à prática, entendendo a realidade da vida. Sistema fechado: situação artificial, em que se restringe o número de relações e de variáveis, para melhor estudar um detalhe:
•“fotografa-se” um lapso de tempo e espaço, •projeta-se para melhoria daquela condição •e para sua evolução conforme cenários futuros imaginados.
Quanto mais complexo o sistema, mais difícil é, em sã consciência, mantê-lo fechado.
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ATUAÇÃO DO ARQUITETO PARA O CONFORTO AMBIENTAL
•Salubridade - implantação dos edifícios na geografia de cada lugar, insolação
•Conforto Higrotérmico – equilíbrio entre áreas livres e verdes e áreas construídas (extensão e altura), sombras, umidade
•Conforto Visual – perspectivas, espaços abertos e espaços confinados, diversidade de paisagens humanas e espaciais, diversidade de épocas e culturas, iluminação
•Conforto Acústico – privacidade, ruído
•Qualidade do Ar – ventilação
• Redução do Impacto Ambiental - energia, resíduos sólidos e gasosos, reuso de insumos, drenagem, áreas sensíveis
•Mobilidade – deslocamentos, possibilidades de integração, concentração de serviços
•Acessibilidade – qualidade e tipologia de transporte, desenho acessível
•Ergonomia – limites da percepção humana, distâncias e posicionamento apropriados para as atividades locais e sócio-urbanas
•Segurança – controle de velocidade, vida nas ruas (diversidade de movimentação: horários, atividades, grupos), informação, referenciais (localização)
•Espaços livres – hierarquia de praças, espaços lineares, infraestrutura de drenagem, lazer, convívio, identidade do lugar
RELEMBRANDO A DISCIPLINA DE CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA DO 1º SEMESTRE DE 2013.
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ORGANISMO HUMANO:
•sistema metabólico-motor: transformação de alimento em energia para movimento, reprodução – calor, repouso
•sistema circulatório-respiratório: trocas gasosas entre organismo e meio externo – ar, umidade
•sistema sinestésico: movimentação no espaço: sentidos espacial, gravitacional, de equilíbrio
•sistema nervoso-sensorial: comunicação interna e externa – sensações, consciência
•sistema perceptivo: órgãos dos sentidos : olfação, audição, tato-pressão, visão
•sistema proxêmico: definição de território – íntimo, pessoal, social, público
(SANT’ANNA, 2007:212)
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CONDICIONANTES DO CONFORTO FÍSICO: Necessidades do Homem, da Sociedade, da Natureza
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MEIO NATURAL
•clima:
MACROCLIMA: insolação, nebulosidade, temperatura, ventos, umidade, precipitação
MESOCLIMA: vegetação, topografia, tipo de solo, obstáculos naturais e artificiais
MICROCLIMA: vizinhança
•latitude
•altitude
•vida, materiais, ciclos e sistemas relacionados a essas condições
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RELAÇÕES EM SOCIEDADE
•formato e posição do lote em relação à trajetória solar aparente
•usos e fins pretendidos
•futuro – mudança de uso, de dinâmica, ampliação
•tecnologia - vedos e aberturas, materiais, sistemas, projeto
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O posicionamento relativo das áreas terrestres em relação ao Sol é o principal fator de diversificação climática.
Para o estudo da influência do Sol sobre a Arquitetura e o Urbanismo, são considerados os movimentos de Rotação e de Translação da Terra.
PRINCIPAIS FATORES CLIMÁTICOS:
•temperatura •pressão •umidade
•movimentação do ar
•radiação solar •eletricidade atmosférica
•ionização •atividade solar
RELEMBRANDO A DISCIPLINA DE CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA DO 1º SEMESTRE DE 2013.
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4 Intervenções da autora sobre imagem obtida em VIANNA e GONÇALVES, 2007.
-ARQUITETURA
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RADIAÇÃO SOLAR
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
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Imagem obtida em http://en.wikipedia.org/wiki/File:Planets2013.jpg: O Sol e os planetas do sistema solar, com diâmetros em escala, mas distâncias não proporcionais à realidade.
SOL
O Sol, estrela central de nosso sistema planetário, irradia energia eletromagnética. Essa energia é a chave de todos os fenômenos atmosféricos e da vida na Terra, inclusive a humana.
A energia eletromagnética irradiada pelo Sol viaja pelo espaço (vácuo) sob a forma de ondas, a uma velocidade de 300.000 km/s (velocidade da luz), levando 8,3 minutos para chegar à superfície terrestre.
O termo radiação refere-se à emissão
contínua de energia.
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Natureza:
•Mecânica: necessitam de um meio material para se propagar (mar, som, corda)
•Eletromagnética: podem se propagar tanto no vácuo (ausência de matéria) como em outros meios (luz solar, ondas de rádio, micro-ondas, raios X).
Propagação da energia:
•Unidimensional: propagam-se em uma única dimensão (cordas, molas);
•Bidimensional: propagam-se num plano (água num lago);
•Tridimensional: propagam-se em todas as direções (luz, som).
Direção da propagação:
•Transversal: direção de propagação perpendicular à direção de vibração (corda, ondas eletromagnéticas).
•Longitudinal: direção de propagação coincide com a direção de vibração (líquidos, gases).
Ver observação mais adiante
O fóton é a partícula elementar mediadora
da força eletromagnética.
ONDAS
As ondas variam quanto a:
•natureza
•propagação da energia
•direção
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Observação quanto à propagação da energia solar e nossa interpretação para os estudos em arquitetura
Embora a radiação solar se propague em todas as direções (tridimensionalmente), a Terra é tão pequena em relação ao Sol, que se
poderia dizer que recebemos “um raiozinho” de Sol.
Sendo assim, para facilitar o estudo sobre os efeitos da radiação solar sobre a superfície terrestre, utiliza-se um artifício:
considera-se que as emissões provindas do Sol sejam como uma simples linha reta entre o centro do Sol e o centro da Terra.
Essa linha, vista mais de perto, pode ser interpretada como um
feixe de raios paralelos
(como numa lâmpada de facho fechado).
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O Sol é uma estrela gasosa luminosa:
- de raio médio de 696.000 km (100 x o raio da Terra)
- que corresponde a superfície de 6,08*1012 km²
- com temperatura de 6.000°C (superfície)
- que emite energia sob forma de ondas eletromagnéticas.
SOL
A temperatura do magma que constitui o interior da Terra está
entre 700 °C e 1300 °C.
Imagem obtida em https://www.clevern
otes.ie
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4 Intervenção da autora sobre imagem extraída de OSRAM, s/data.
RADIAÇÃO SOLAR NA TERRA
Da energia eletromagnética provinda do Sol, cerca de:
•43% podem ser percebidos pelos olhos humanos (espectro óptico),
•49% são sentidos apenas como calor (infravermelho),
•7% não são vistos e nem sentidos, mas atuam sobre as células de muitos seres (ultravioleta).
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ATENÇÃO: Não confundir radiação solar com luz solar.
A luz solar é a parte da radiação percebida por nossos olhos – ESPECTRO ÓPTICO Mas existem outras formas de radiação solar, também em ondas, que não são percebidas pela visão – raios ULTRAVIOLETAS e raios INFRAVERMELHOS. Neste módulo (I) estamos tratando de INSOLAÇÃO, ou seja, da radiação solar como um todo, que chega até o solo (edifícios, pessoas, objetos, vegetação...). No próximo módulo (II) trataremos de ILUMINAÇÃO NATURAL e, então sim, cuidaremos das radiações luminosas diretas e indiretas. No último módulo (III) estudaremos o entrosamento da iluminação natural com a iluminação artificial, para nosso conforto em ambientes interiores. Em outro semestre, sob a temática do Clima e do Conforto Térmico, muitos dos estudos aqui feitos serão revistos, então com o enfoque térmico da radiação solar.
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ESPECTRO DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
SOLAR Imagem creditada a ASSUNÇÃO, 2006, obtida em arquivo ppt do Prof. Dr. Emerson Galvani - Laboratório de Climatologia e Biogeografia – LCB, encontrado na internet, em busca por “radiação solar”. www.geografia.fflch.usp.br/...%20Radiacao%20solar/....
Imagem obtida em http://www.genesistintas.com.br/teoriadacor.php
ESPECTRO VISÍVEL
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RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
As ondas infravermelhas (IV) são proporcionalmente longas em relação ao espectro óptico; ou seja, têm comprimento de onda maior do que a faixa que somos capazes de enxergar, tornando-se, pois, invisíveis para o olho humano.
Podem, contudo, ser percebidas como calor, pois têm a capacidade de interagir com os corpos fornecendo energia às moléculas, que começam a vibrar, ocasionando uma elevação de temperatura.
Os raios IV aquecem os ambientes e os corpos, movimentam os átomos de nosso organismo, dilatam os vasos e relaxam os músculos, ativando a circulação sanguínea.
Têm amplo uso terapêutico: tratamento de sinusite, dores reumáticas e traumáticas.
A exposição prolongada ao Sol ou a equipamentos que emitam IV pode, contudo, provocar queimaduras e envelhecimento precoce.
Todos os corpos que têm calor irradiam energia eletromagnética sob forma de ondas infravermelhas. Um corpo tem calor quando sua temperatura está acima de 0o Kelvin, considerado zero grau absoluto, que corresponde a -273o C.
As IV são utilizadas em equipamentos de transmissão de imagens e mensagens e na formação de imagens noturnas, uma vez que cada corpo tem um espectro de emissão de radiação diferente.
Imagem obtida em http://cienciasaqui.blogspot.com/2010/04/radiacao-
infravermelha.html#ixzz2a4Wa9PV8
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As ondas ultravioletas (UV) são proporcionalmente curtas em relação ao espectro óptico humano; ou seja, tendo comprimento inferior à nossa faixa perceptível, também se tornam invisíveis aos nossos olhos, como as IV.
Imagem obtida em http://www.webgroove.com.br/oculos-de-sol-muito-alem-da-estetica/
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
As UV praticamente
não chegam ao solo, pois são
absorvidas pela atmosfera terrestre.
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Os raios UVC são os de comprimento de onda menor e mais próximos dos raios X. Sendo altamente energéticos, representam grande perigo para os seres vivos. Os UVC são absorvidos pela maior parte da matéria orgânica, inclusive DNA, causando danos severos às moléculas e a seu processo de reprodução, razão de serem considerados germicidas (lâmpadas especiais). UVC desencadeiam uma reação química transformando o Oxigênio (O2) em Ozônio (O3), sendo assim absorvidos praticamente em sua totalidade pela atmosfera terrestre. Esse processo nos protege dos UVC, que praticamente não chegam à superfície terrestre.
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
UVA: 400 – 320 nm (“luz negra”) UVB: 320–280 nm (danos à pele) UVC: 280 - 100 nm ("germicida“)
Somente de 6 a 7% da energia solar que atinge a Terra é de raios UV. 99% dos raios UV que atravessam a atmosfera terrestre e atingem a superfície da Terra é de raios UVA; ou seja, com comprimento de onda relativamente longo e próximo ao da luz violeta.
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Imagem obtida em http://sersaudeestetica.blogspot.com.br/2012/06/protecao-solar-e-ondas-ultravioletas.html
Os raios UVB resultam, assim, na mais destrutiva forma de radiação UV, pois têm suficiente energia para causar danos fotoquímicos às células de DNA (diferentemente dos UVA), e não são totalmente absorvidos pela atmosfera (como no caso dos UVC).
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
A radiação UVB é necessária para a síntese da vitamina D. Contudo, a exposição excessiva pode levar a queimaduras de pele (eritema), catarata (olhos), desenvolvimento de câncer de pele. Pessoas que ficam muito ao ar livre, inclusive os trabalhadores da construção civil, são muito sujeitos a esses problemas e deveriam usar bloqueadores solares e óculos apropriados para de protegerem dos raios UVA e UVB.
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6 + 20 + 4 + 16 + 3 = 49 + 51 = 100 38 + 26 + 21 +15 = 100
Intervenção da autora sobre imagem obtida em http://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/radiacao.htm
As ondas eletromagnéticas se propagam com mais eficiência no vácuo, onde não há superfícies que as interceptem.
Quando interceptadas por alguma superfície, podem ser absorvidas, retransmitidas (muitas vezes como outra forma de energia) ou refletidas, total ou parcialmente.
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A radiação refletida do solo somada à radiação difusa do céu constitui a
radiação indireta.
As ondas eletromagnéticas recebidas diretamente do espaço são curtas, altamente
energéticas, tratadas como radiação direta.
A parte da radiação solar que é filtrada pela atmosfera chega à superfície terrestre modificada, com ondas longas e de baixa temperatura, e é tratada como
radiação difusa do céu.
A parte da radiação direta que atinge o solo (chão, edifícios, vegetação, pessoas) tem seu comprimento de onda modificado de curto para longo e é refletida.
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Porcentagem de albedo de algumas superfícies. Tabela obtida em
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Solo descoberto 10-25
Areia, deserto 25-40
Grama 15-25
Floresta 10-15
Neve (limpa, seca) 75-95
Neve (molhada e/ou
suja) 25-75
Superfície do mar (sol >
25° acima do horizonte)
Menor
que 10
Superfície do mar
(pequena altura do sol) 10-70
Nuvens espessas 70-80
Nuvens finas 25-50
ABSORÇÃO E REFLEXÃO DA ENERGIA SOLAR A refletividade das superfícies é uma medida relativa denominada albedo. (Do latim albedus ="esbranquiçado”, a partir de albus ="branco”.)
O albedo é um parâmetro adimensional e pode variar de 0 (escuro) a 1 (brilhante). Depende principalmente da cor, da rugosidade e do material da superfície.
Quanto maior é o albedo de uma superfície, menos radiação solar ela absorve e, portanto, reflete mais a energia e se aquece menos.
Imagem obtida em http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=2599
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ABSORÇÃO E REFLEXÃO DA ENERGIA SOLAR A absortância à radiação solar (α) é a fração de radiação solar absorvida quando a radiação incide em uma superfície. A absortância é um parâmetro adimensional que varia do 0 (menor absortância) até o 1 (máxima absortância). A cor tem uma grande influência na absortância das vedações, por isso é um parâmetro que deve ser considerado com bastante atenção, dependendo do objetivo: aquecimento ou resfriamento do ambiente.
Absortância de vários tipos de revestimento. Tabela extraída de JOHN, 2010:79.
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VARIAÇÃO DA INSOLAÇÃO PELOS MOVIMENTOS
DE ROTAÇÃO E DE TRANSLAÇÃO DA TERRA
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4 Imagem obtida em http://www.explicatorium.com/CFQ7-Movimentos-da-Terra.php
MOVIMENTOS RELATIVOS DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL
•Rotação da Terra sobre seu próprio eixo – 24 horas (dia e noite) •Translação da Terra em torno do Sol (elipse) – 365 dias e ¼
O eixo Norte-Sul de rotação da Terra não é perpendicular à trajetória da Terra ao redor do Sol (estações), aparentando uma inclinação de aproximadamente 23 ½ graus.
Demonstração: Considerando que 1 grau angular (o) = 60 minutos angulares (’) então: sistema duodecimal sistema decimal 60 ’ 1,00 27 ’ T T = (27’ x 1,00) ÷ 60’ = 0,45
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Quanto à angulação, temos por exemplo latitude de São Paulo = latitude do Trópico de Capricórnio = 23o27’ (vinte e três graus e vinte e sete minutos angulares)
ou 23,45o
que correspondem a aproximadamente 23o ½.
ATENÇÃO Tempo e ângulo são medidos pelo sistema duodecimal (base 12) e não decimal (base 10). Havendo necessidade de converter medidas de tempo e de angulação para o mesmo sistema, é preciso fazer uma regra de três simples.
Sugestão de consulta quanto a adição duodecimal: http://educacao.uol.com.br/matematica/unidades-de-tempo-como-trabalhar-com-horas-minutos-e-segundos.jhtm
O raciocínio em relação ao tempo é o mesmo, lembrando que a unidade de base é a hora (h) e não o grau (o) e que, embora as subdivisões tenham a mesma denominação, são anotadas de maneira diversa: unidade angular unidade de tempo minuto (’) min segundo (”) seg
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MOVIMENTOS RELATIVOS DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL
VIDEO (10 min) sobre Rotação da Terra: o que é dia, o que é noite. Série “Espaçonave Terra”, Semana 2.
http://www.youtube.com/watch?v=S_sZnWwUgyA
VIDEO (6min) sobre movimentos de Rotação e Translação da Terra (em inglês)
http://www.youtube.com/watch?v=6i0qtbsoy64
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MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO – ESTAÇÕES DO ANO
Imagens captadas do video http://www.youtube.com/watch?v=6i0qtbsoy64
EQUINÓCIOS – definem o Equador e os Polos Do latim aequus (igual) e nox (noite).
Acontecem 2 vezes por ano: dia 20 ou 21 de março | 22 ou 23 de setembro
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MOVIMENTOS RELATIVOS DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL
Imagens captadas do video http://www.youtube.com/watch?v=6i0qtbsoy64
SOLSTÍCIOS – Definem os Trópicos e os Círculos Polares Do latim sol + sistere (que não se mexe) - é a situação em que o Sol aparentemente menos varia de altura no céu.
Acontecem 2 vezes por ano: dia 20 ou 21 de junho | 21 ou 22 de dezembro
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4 Intervenção da autora sobre slide obtido em http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula7_GeometriaSolar.pdf
A trajetória aparente do Sol no verão é mais longa do que no inverno.
Nos equinócios o Sol nasce exatamente a Leste e se põe
exatamente a Oeste, como já era observado em épocas
pré-históricas, indicando a mudança de estações claras
(quentes) e escuras.(frias)
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MOVIMENTOS RELATIVOS DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL
A proximidade do Sol e o ângulo de incidência das radiações solares sobre a Terra, em cada época do ano, determinam a temperatura, do ponto de vista macro-climático.
Quanto maior a latitude de um local, menor será a quantidade de
radiação solar recebida e, portanto, as temperaturas do ar tenderão a ser
menos elevadas.
Imagem obtida em FROTA e SCHIFFER, 1997:56
Imagens obtidas em FROTA, 2004:19
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MOVIMENTOS RELATIVOS DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL
Além do ângulo de incidência dos raios solares sobre o solo, também a
espessura da camada atmosférica interfere no clima local.
Quanto maior a latitude de um local, maior será a camada atmosférica a
bloquear a radiação solar, reforçando a característica mais fria desses lugares.
Imagens obtidas em FROTA, 2004:20-21
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MOVIMENTOS RELATIVOS DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL
•O dia e a noite, •as estações do ano, •o ângulo de incidência dos raios solares sobre a terra, •a espessura da camada de ar a ser atravessada, •a característica das superfícies sobre as quais a radiação solar incide, •o movimento da esfera terrestre, •entre outros fatores, inclusive a ação do homem sobre o meio, constituem um complexo de variáveis que interagem entre si, dando uma aparência diferente a cada região do globo. A base dessa diferenciação é a radiação solar. Essa força eletromagnética provinda do Sol age sobre a Terra, modificando a atmosfera, aquecendo diferentemente materiais e lugares, provocando movimentação do ar, da água, do solo, promovendo a vida... e a morte.
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TAREFA INDIVIDUAL PARA A PRÓXIMA AULA
Ler pelo menos 1 dos textos adiante
1- “Insalubridade devido a concentração de edifícios”. Aloísio Leoni Schmid. Acessível em http://www.meioambiente.caop.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=97
2- “Acesso solar e adensamento em favelas.” Andréa Bazarian Vosgueritchian e Patrícia Rodrigues Samora. Acessível em http://www.academia.edu/2570790/Acesso_solar_e_adensamento_em_favelas
Elaborar resumo impresso para discussão em classe e entrega ao professor na próxima aula (12/08/2013).
Incluir lista de expressões e trechos que não foram compreendidos.
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ARDUINI, Juvenal. Antropologia: ousar para inventar a humanidade. São Paulo: Paulus, 2002.
CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma Arquitetura Sustentável para os trópicos - conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
FROTA, A. B; SCHIFFER S. R. Manual de conforto térmico. São Paulo: Nobel, 1997.
FROTA, Anésia Barros. Geometria da Insolação. São Paulo: Geros, 2004.
JOHN, Vanderley M. Desafios da Construção Sustentável. Manual Selo Casa Azul: Boas práticas para a habitação mais sustentável. Caixa Econômica Federal. São Paulo: Páginas e Letras, 2010.
OSRAM. Manual Luminotécnico Prático. Osram, s/data. http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/ManualOsram.pdf
RIVERO, Roberto. Acondicionamento térmico natural: Arquitetura e Clima. Porto Alegre: D. C. Luzzatto Editores, 1986.
SANT’ANNA, Daniele Ornaghi. Clima, percepção e arquitetura. Tese de Mestrado apresentada à FAUUSP em 2007, sob orientação do Prof. Dr. Ualfrido Del Carlo.
VIANNA, Nelson Solano; GONÇALVES, Joana Carla Soares. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Geros Arquitetura, 2007.
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http://cienciasaqui.blogspot.com/2010/04/radiacao-infravermelha.html
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=2599
http://educacao.uol.com.br/matematica/unidades-de-tempo-como-trabalhar-com-horas-minutos-e-segundos.jhtm
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Planets2013.jpg
http://sersaudeestetica.blogspot.com.br/2012/06/protecao-solar-e-ondas-ultravioletas.html
http://www.academia.edu/2570790/Acesso_solar_e_adensamento_em_favelas
http://www.explicatorium.com/CFQ7-Movimentos-da-Terra.php
http://www.genesistintas.com.br/teoriadacor.php
http://www.geografia.fflch.usp.br/...%20Radiacao%20solar/....(Observação válida para todas as imagens
apresentadas obtidas no endereço virtual http://www.geografia.fflch.usp.br/...%20Radiacao%20solar/.... : O endereço informado na internet está incompleto e não se conseguiu encontrar o caminho correto para o arquivo, a não ser pela busca por palavra-chave.)
http://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/radiacao.htm
http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula7_GeometriaSolar.pdf
http://www.webgroove.com.br/oculos-de-sol-muito-alem-da-estetica/
http://www.youtube.com/watch?v=6i0qtbsoy64
http://www.youtube.com/watch?v=S_sZnWwUgyA
https://www.clevernotes.ie