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Fatores como segurança energética, melhoria da
qualidade do ar em grandes cidades e até mesmo o
aumento da oferta de empregos por meio do cultivo da
biomassa têm levado alguns países a adotarem políticas
de incentivo à produção e uso de biocombustíveis.
Principalmente em países em desenvolvimento
estas iniciativas, desde que sejam realizadas de forma
sustentável e não haja competição com alimentos,
podem reduzir a pobreza, sendo uma oportunidade para
desenvolvimento rural, além de reduzir a dependência
de petróleo importado e aumentar o acesso a serviços
de energia moderna.
Os biocombustívei englobam uma grande
variedade de matérias-primas, tecnologias de
conversão e usos finais. De forma geral, são mais
utilizados no setor de transportes e para geração
de eletricidade. Entre os biocombustíveis líquidos,
destacam-se o etanol e o biodiesel.
Biodiesel O biodiesel é definido pela American Society
for Testing Materials (ASTM) como um “combustível
líquido sintético, originário de matéria-prima renovável
e constituída pela mistura de ésteres alquílicos de
ácidos graxos de cadeias longas, derivados de óleos
vegetais ou gorduras animais”. Também pode ser
definido como “derivado de biomassa renovável que
pode substituir, parcial ou totalmente, combustíveis
de origem fóssil em motores a combustão interna ou
Por Vanessa Garcilasso, Beatriz Lora, Renata Grisoli e Suani Coelho*
Capítulo VIII
Biocombustíveis líquidos para transporte: etanol, biodiesel e tecnologia de segunda geração
para geração de outro tipo de energia”, de acordo com
a definição para biodiesel adotada na Lei nº 11.097,
de 13 de janeiro de 2005, que o introduziu na matriz
energética brasileira.
A partir da lei mencionada, foi determinada a
adição de biodiesel ao diesel mineral consumido no
país. Segundo o governo federal, essa estratégia tinha
por objetivo promover o desenvolvimento regional,
gerar emprego e renda no campo, além de reduzir a
necessidade de importação de diesel.
A partir da publicação da lei, até o ano de 2007,
a mistura de 2% (B2) de biodiesel ao diesel mineral
foi autorizada de forma voluntária. O período de
obrigatoriedade da mistura B2 iniciou-se em janeiro de
2008, tendo de passar a 5% (B5) até 2013. No segundo
semestre de 2008, o governo elevou a mistura para 3%
(B3) e no segundo semestre de 2009 para 4% (B4).
Embora a mistura B5 estava prevista inicialmente para
vigorar em 2013, durante o ano de 2009 esse prazo foi
revisto, antecipando a obrigatoriedade de B5 a partir
de janeiro de 2010, conforme Resolução nº 6/2009
do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE),
publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 26 de
outubro de 2009.
As matérias-primas vegetais utilizadas para a
produção do biodiesel são derivadas de óleos vegetais
como soja, mamona, colza (canola), palma, girassol,
entre outros, e as de origem animal, provenientes
do sebo bovino, suíno e de aves. Como alternativa
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Figura 1 – Participação das matérias-primas utilizadas para a produção de biodiesel no Brasil. Fonte: ANP, 2012.
Outros*: equivale a 0,29% de gordura de porco, 0,71% de óleo de fritura usado e 1,88% de outros materiais graxos.
de matéria-prima inclui-se o óleo utilizado para a cocção de
alimentos (fritura).
Em abril de 2012, no Brasil, o óleo de soja representou 77,35%
da matéria-prima utilizada para produzir biodiesel, seguido por
16,11% de gordura bovina e 3,66% de óleo de algodão, conforme
mostra a Figura 1 (ANP, 2012).
Os produtores da cadeia de soja exerceram papel fundamental
para promoção do biodiesel, pois, quando o programa foi lançado,
esse setor de produção de óleo de soja era o que se encontrava mais
bem preparado para atender o mercado, uma vez que já produzia
em escala e era competitivo no mercado internacional.
Com relação às outras matérias-primas, o biodiesel produzido
a partir de óleo que apresenta viscosidade elevada, como o
óleo da mamona, pode comprometer o bom desempenho e a
durabilidade dos motores. Por isso, esses tipos de óleos devem
ser misturados a outros óleos para obtenção de melhor qualidade
no produto final. É importante lembrar que a Resolução 7/2008
da ANP estabeleceu limites para a viscosidade do biodiesel puro
(B100), de 3,0 mm2/s a 6,0 mm2/s, revogando a Resolução 42/2004
dessa mesma agência, que não fixava limites de viscosidade para
o B100, mas estabelecia que a mistura teria de atender aos limites
de viscosidade do diesel mineral. Dentre os diversos métodos
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utilizados para a produção de biodiesel, destacam-se os processos
de transesterificação e de esterificação.
A transesterificação dos óleos vegetais ou gordura animal com
álcool é a forma mais usual de produção de biodiesel. A reação de
transesterificação é a etapa de conversão, propriamente dita, do
óleo vegetal ou gordura animal, em ésteres metílicos ou etílicos
de ácidos graxos, que constitui o biodiesel. A reação acontece na
presença de um catalisador ácido, básico ou enzimático, e de um
álcool de cadeia curta (metanol – tóxico e originário de fontes
fósseis ou etanol – álcool de cana, mais ecológico e propício para
seu uso no Brasil).
De modo geral, a transesterificação é um processo químico
cuja finalidade é modificar a estrutura molecular do óleo vegetal ou
gordura animal, deixando-os com as mesmas características físico-
químicas do óleo mineral. A grande vantagem do óleo ou gordura
transesterificados é a possibilidade de substituir o diesel mineral
sem que haja necessidade de modificar os motores.
Além do biodiesel, no processo de transesterificação, há a
produção de glicerina, como subproduto, que pode ser utilizada,
principalmente, na indústria de cosméticos. A esterificação
consiste na obtenção de éster (biodiesel) a partir da reação entre
um ácido graxo e um álcool de cadeia curta (metanol ou etanol),
com formação de água como subproduto.
Neste processo, para sintetizar um éster, um ácido graxo
reage com um álcool, produzindo o éster e água. Na reação de
esterificação não há formação de glicerina. Esta reação, quando
processada em temperatura ambiente, pode ser lenta, mas pode ser
acelerada com o emprego de aquecimento e/ou catalisador, que
pode ser recuperado ao final da reação.
Seis anos após o lançamento do Programa Nacional de
Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), o Brasil se consolidou como
o quarto maior produtor de biodiesel do mundo. A produção
brasileira em 2011 foi de 2,7 milhões de m3, enquanto os Estados
Unidos e a Alemanha produziram, cada um, 3,2 milhões de m3, e
a Argentina ficou na terceira posição, com uma produção de 2,8
milhões de m3.
Além desse excelente resultado em 2010, em função do
crescimento da demanda de biodiesel no país em 2011, o Brasil
se tornou o principal mercado consumidor de biodiesel no mundo.
Atualmente existem 64 plantas produtoras de biodiesel autorizadas
pela ANP para operação no país, correspondendo a 19.533,95 m3/
dia de capacidade total autorizada.
Há ainda dez novas plantas de biodiesel autorizadas para
construção e oito plantas autorizadas para ampliação da
capacidade. Com o término das obras e autorização para operação,
a capacidade autorizada poderá aumentar em 4.775,79 m3/dia.
Existem também seis solicitações de autorização para construção
de novas plantas produtoras de biodiesel e dez solicitações de
autorização para ampliar a capacidade de plantas já existentes
(ANP, 2012).
A produção e o uso do biodiesel no Brasil propiciam o
desenvolvimento de uma fonte energética sustentável sob os
aspectos ambiental, econômico e social e também trazem a
perspectiva da redução das importações de óleo diesel.
Além da diminuição da dependência do diesel importado,
o biodiesel traz outros efeitos indiretos de sua produção e uso,
como o incremento a economias locais e regionais, tanto na etapa
agrícola como na indústria de bens e serviços. Com a ampliação
do mercado do biodiesel, milhares de famílias brasileiras serão
beneficiadas, principalmente agricultores do semiárido brasileiro,
com o aumento de renda proveniente do cultivo e comercialização
das plantas oleaginosas utilizadas na produção do biodiesel.
Outro benefício para a sociedade, resultante da ampliação
do uso do biodiesel, é o efeito positivo sobre o meio ambiente,
acarretando a diminuição das principais emissões veiculares em
comparação ao diesel derivado do petróleo.
Etanol de cana-de-açúcar Diante das necessidades globais de redução do uso de energia de
origem fóssil e esforços dos países neste sentido, os biocombustíveis
ganharam destaque dado que são a fonte de energia alternativa de
maior praticabilidade para o setor de transportes.
Os países desenvolvidos vêm utilizando cada vez mais os
biocombustíveis em suas matrizes energéticas, guiados por uma
combinação de diversos fatores, dentre eles: substituição do MTBE
(Éter metil terc-butílico) como aditivo da gasolina (para aumento
da octanagem do combustível e como aditivo oxigenado); adoção
de estratégias para a redução/limitação das emissões dos gases
precursores do efeito estufa; redução da dependência de derivados
de petróleo; além de incentivos à agricultura e às indústrias locais.
Nesse contexto, o Brasil se destaca pelo histórico de produção
de etanol a partir da cana-de-açúcar, que apresenta uma das
maiores taxas de conversão fotossintética entre as culturas
comerciais de grande escala e possui o balanço energético mais
favorável quando comparado com outras biomassas para produção
de biocombustíveis de primeira geração.
O país domina o ciclo completo da produção de etanol, desde
a lavoura de alta produtividade até a instalação dos equipamentos
para as destilarias que estão gerando esse biocombustível, a partir
da fermentação do caldo extraído da cana-de-açúcar.
De acordo com Coelho et al. (2005), os subsídios aplicados ao
programa brasileiro Proálcool no passado permitiram a expansão
do setor e a modernização das tecnologias de produção, tornando
a produção economicamente competitiva com custos de produção
relativamente baixos. Dessa maneira, o etanol brasileiro tornou-se
completamente competitivo à gasolina no mercado internacional.
A produção de etanol cresceu de 0,6 milhões de metros cúbicos
em 1975, no início do Proálcool, para quase 18 milhões de metros
cúbicos na safra 2006/2007, com aumento na produtividade
agrícola e industrial. Na safra 2009/2010, a produção de etanol
bateu os 25,7 bilhões de litros.
Os investimentos em melhores práticas e aumento no
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rendimento continuam ocorrendo e tais melhorias podem ser
notadas nos setores agrícola e industrial: em 1998 a produtividade
agrícola média era de 65t/ha e em 2010 a média nacional foi 77,8
t/ha, apesar da redução de 4,5% quando comparado a 2009.
O álcool produzido pelo setor sucroalcooleiro do Brasil
pode ser classificado em três categorias: o álcool etílico anidro
carburante, sendo o etanol anidro composto por um teor alcoólico
mínimo de 99,3° INPM e utilizado como aditivo aos combustíveis,
enquanto o etanol hidratado (com teor alcoólico mínimo de 92,6°
INPM) é utilizado diretamente nos carros movidos a álcool ou flex
fuel, e o álcool neutro, que é utilizado na fabricação de bebidas,
cosméticos, produtos químicos e farmacêuticos.
O uso de etanol em veículos leves pode ocorrer de forma pura
(etanol hidratado – 96% em volume), em mistura com a gasolina
(no Brasil, de 20% a 25% de etanol anidro – 99,5% em volume);
ou ainda em misturas de qualquer porcentagem com a gasolina em
carros bicombustíveis ou flex fuel.
Os veículos com os motores flexíveis (flex fuel) foram lançados
no Brasil em 2003 e, em 2010, já representavam 91% dos veículos
leves novos comercializados no país.
A tecnologia veicular à base de etanol evoluiu bastante e os
automóveis flexíveis possuem emissões totais comparáveis ou até
menores do que aqueles que utilizam a mistura de gasolina com
até 25% de etanol anidro. Os acetaldeídos emitidos pelo uso de
etanol são menos tóxicos que os formaldeídos decorrentes do
uso da gasolina.
Por mais de três décadas (meados da década de 1970 até 2006),
o Brasil foi o maior produtor e consumidor de etanol combustível
Figura 2 – Produção nacional de etanol. Fonte: Dados CONAB, 2011.
do mundo. Atualmente, os Estados Unidos aparecem em primeiro
lugar com 41 bilhões de litros produzidos em 2009 (REN 21, 2010).
Cabe destacar que, quando se trata de etanol de cana-de-açúcar, o
Brasil figura na 1ª posição.
Na safra 2009/2010, a produção brasileira foi de 25,8 bilhões
de litros, conforme mostra a Figura 2.
A possibilidade de mistura de biocombustíveis e o uso de
veículos flex-fuel fizeram com que a demanda nacional de etanol
crescesse cada vez mais. No mundo, diversos países vêm adotando
mandatos de misturas de etanol, principalmente o E10 (10% de
etanol mistura a gasolina) como ponto de partida para a introdução
do produto em seus mercados.
Por ser altamente eficiente e com baixo custo de produção, o
etanol de cana é hoje uma das melhores opções para mitigar as
emissões de gases de efeito estufa pela queima de combustíveis
fósseis. O balanço energético é extremamente favorável, atingindo
8,9:1 com emissões evitadas de 2,86 e 2,16 t CO2 eq./m³ para o
etanol anidro e hidratado respectivamente.
A consequência é o extraordinário desempenho do setor,
evitando emissões de GEE equivalentes a 13% das emissões de
todo o setor de energia no Brasil (base 1994). Para cada 100 Mt
de cana adicionais, nos próximos anos, poderiam ser evitadas
emissões de 12,6 Mt CO2 eq., com etanol, bagaço e com a energia
elétrica excedente adicional.
O etanol produzido em outros países a partir de milho ou de
trigo não atinge a grande eficiência do etanol de cana-de-açúcar,
chegando ao balanço de 1,5:1, o que leva o etanol brasileiro a ser
considerado um importante instrumento de mitigação de emissões.
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Figura 3 – Balanço energético do etanol. Fonte: Macedo, Seabra e Silva, 2008; UK DTI, 2003; USDA, 1995.
De todas as matérias-primas potenciais para produção de etanol,
aquelas cujo balanço energético mais se aproxima do balanço da
cana-de-açúcar são as baseadas em materiais lignocelulósicos
(Figura 3). No entanto, as tecnologias para sua conversão ainda
estão em desenvolvimento e não há unidades produtoras de etanol
em larga escala.
Os principais efeitos do uso do etanol (puro ou em mistura
com gasolina) nos centros urbanos foram: a eliminação dos
compostos de chumbo na gasolina; a redução nas emissões
de monóxido de carbono; a eliminação de enxofre e material
particulado; emissões menos tóxicas e fotoquimicamente reativas
de compostos orgânicos.
Dessa forma, a utilização de etanol em motores flexíveis
contribui positivamente para a melhoria da qualidade do ar nas
grandes cidades, na medida em que reduz consideravelmente o nível
de emissões prejudiciais advindas do uso de combustíveis fósseis.
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Tecnologias de 2ª geração para produção de biocombustíveis líquidos
Enquanto a produção de biocombustíveis de primeira geração é
a convencional, realizada em grande escala no mundo, há algumas
décadas, impulsionado por fatores como, preocupação global com
as emissões GEE provenientes do uso de fontes não renováveis e uso
de biomassa não alimentares para produção de biocombustíveis, a
tecnologia de segunda geração surge como alternativa para atender
a essas necessidades.
As principais características da tecnologia de segunda geração
para os biocombustíveis, quando viável em grande escala e
produzida de modo sustentável, são: aumento da produtividade
de biocombustível a partir de uma mesma área plantada, o
que pode indicar uma redução nas emissões de GEE nesta
etapa; utilização de madeira, resíduos orgânicos e resíduos de
culturas, como matéria-prima; possibilidade para que países que
não tenham condições climáticas favoráveis para o cultivo das
culturas convencionais possam utilizar a biomassa para produção
de biocombustível (IEA, 2010).
Atualmente, existem várias rotas tecnológicas de conversão
para produção de biocombustíveis líquidos ou gasosos de
segunda geração, a partir de biomassa sólida. No entanto, até o
momento não há nenhuma tecnologia que tenha atingido o estágio
inteiramente comercial. Apesar da possibilidade de produção de
diversos combustíveis, o segmento que vem recebendo maiores
investimentos é a produção de etanol lignocelulósico. Neste
contexto, há a divisão de dois grupos com relação às tecnologias
de conversão: rotas bioquímicas ou rotas termoquímicas.
De forma geral, a rota termoquímica é por meio da pirólise e/
ou gaseificação da biomassa, com a obtenção de gás de síntese,
seguido de síntese catalítica ou fermentação do gás. Enquanto para
a rota bioquímica há, a partir de um pré-tratamento da biomassa,
Figura 4 – Produção e projeção mundial de etanol por matéria-prima. Fonte: OECD-FAO (2010).
a hidrólise, que pode ser química ou enzimática, e posterior
fermentação dos açúcares. Observa-se um maior destaque e
investimentos para rota bioquímica, diante dos custos e dos
entraves técnicos, em comparação a termoquímica (IEA, 2008).
No entanto, o principal obstáculo para biocombustíveis de
segunda geração ainda é o elevado investimento e alto custo de
produção, quando comparado com os combustíveis fósseis ou
mesmo com os diversos biocombustíveis de primeira geração.
Ainda assim, apesar desses desafios, da reduzida produção
atual e da crise financeira global, as projeções indicam um aumento
desses biocombustíveis de segunda geração, principalmente
baseado nas políticas estabelecidas pelos Estados Unidos (U.S.
Renewable Fuels Standard) e pela União Europeia (Directive
2009/28/EC, para incentivar a produção nos próximos anos (EPA,
2009; EC, 2009), conforme indicado na Figura 4.
No Brasil, a tecnologia de segunda geração ainda está muito
relacionada aos centros de pesquisa e universidades, principalmente
por que atingir a viabilidade comercial será muito mais complexo,
pois dificilmente no curto prazo será possível alcançar os patamares
econômicos da primeira geração, que apresenta o menor custo de
produção do mundo.
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Continua na próxima ediçãoConfira todos os artigos deste fascículo em
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e-mail [email protected]
*MSc Vanessa Pecora Garcilasso, MSc Beatriz Acquaro Lora, MSc Renata Grisoli e Profa. Dra. Suani Teixeira Coelho são pesquisadoras do Centro Nacional de Referência em Biomassa do Instituto de Eletrotécnica em Energia da Universidade de São Paulo (CENBIO/IEE/USP).
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• UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR – UNICA (2011). Estatísticas.
Retirado de UNICA: www.unica.com.br
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