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TCNICA VOCAL
Objetivos Compreender a importncia da tcnica vocal para a preservao da sade
da voz.
Identificar as principais funes do aparelho fonador.
Conhecer as especificidades da voz infantil.
Classificar vozes infantis e adultas.
Contedos A voz e sua funcionalidade.
Higiene vocal.
Respirao.
Voz adulta.
Voz infantil.
Muda vocal.
Classificaes vocais.
Vocalize.
Manossolfa.
Orientaes para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientaes a seguir:
1) No se limite ao contedo deste material; busque outras informaes emsitesconfiveis e/ou nas referncias bibliogrficas, apresentadas ao final
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de cada unidade. Lembre-se de que, na modalidade EaD, o engajamentopessoal um fator determinante para o seu crescimento intelectual.
2) muito importante que voc assista aos vdeos sugeridos. A compreensodo contedo est diretamente vinculada apreciao do repertrio pro-posto na unidade.
3) Tente reproduzir os exerccios de respirao e os vocalizes apresentados.
4) Com a escuta do repertrio proposto, importante que voc busque com-preender os exemplos musicais apresentados em forma de partituras. Acompreenso da partitura torna-se mais simples quando voc faz a anlise
concomitantemente apreciao musical.
5) No deixe de recorrer aos materiais descritos no Contedo DigitalIntegrador.
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1. INTRODUO
A emisso sonora por meio da voz, seja na fala ou no canto, uma das principais caractersticas do ser humano, pois pelavoz que nos comunicamos. Falamos em grande parte do nossodia e ns, msicos, mesmo os que no trabalham com canto co-ral, cantamos a maior parte do tempo em nossas aulas, demons-trando o que queremos aos alunos. Esse fazer to cotidianoe automtico que no percebemos o quanto utilizamos a nossavoz, a no ser quando algo acontece com ela. Quando, por algum
motivo, somos impossibilitados de falar, percebemos o quanto avoz nos faz falta.
A voz o instrumento de trabalho do educador e, por isso, importante conhecer sua funcionalidade e os modos de pre-serv-la. O conhecimento da tcnica vocal nos fornece ferramen-tas no s para o nosso cuidado com a voz, como tambm paraensinar nossos alunos a cantar, de modo a no prejudicar a sua
sade vocal, alm de obter melhor timbre, afinao, potnciavocal e musicalidade ao cantar.
Iniciaremos esta unidade conhecendo como funciona nos-so aparelho fonador e alguns fundamentos da funcionalidade davoz. Voc tambm poder refletir sobre a importncia de man-ter a sade vocal por meio de exerccios e cuidados especficos.Aprender, tambm, que, quando nos referimos voz cantada,
podemos classific-la como soprano, contralto, tenor e baixo, eentender como se faz essa classificao. Por fim, voc conhece-r exerccios de canto e como desenvolv-los em coros adultos etambm infantis.
Vamos iniciar nossos estudos?
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2. CONTEDO BSICO DE REFERNCIA
O Contedo Bsico de Refernciaapresenta, de forma su-cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensointegral, necessrio o aprofundamento pelo estudo do Conte-do Digital Integrador.
2.1. SADE VOCAL
Quando pensamos em sade do nosso corpo, muitas ve-zes esquecemo-nos de que isso tambm engloba a nossa voz.Vimos, na Unidade 1, que a preocupao com uma tcnica paramanter a sade vocal e aprimorar a qualidade de execuo docanto comeou a ser pensada a partir do sculo 17. No incio dosculo 20, j encontramos o cuidado da voz ligado Medicina.No Brasil, o primeiro livro que apresenta essa preocupao coma sade vocal foi Higiene na Arte, Estudo da Voz no Canto e na
Oratria, escrito pelo mdico Francisco Eiras, em 1901. Comovoc pode perceber, esse mdico utiliza o termo higiene nottulo do seu livro.
O que seria, ento, higiene vocal?
Higiene vocal um conjunto de cuidados bsicos que de-vemos ter para preservar a nossa voz, a fim de no desenvolver
doenas (BEHLAU; REHDER, 1997).As normas de higiene vocal, assim como os cuidados de
sade manter uma boa alimentao e praticar exerccios fsi-cos, por exemplo , devem ser seguidas por todos, especialmen-te, os que utilizam mais a voz, como os educadores musicais,cantores e profissionais da voz.
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Professores, atores, cantores, locutores, advogados, telefonis-tas, entre outros, so considerados profissionais da voz. Entre-tanto, muitas das atividades verbais utilizadas por eles so in-compatveis com a Sade Vocal, podendo danificar os delicadostecidos da laringe e produzir um distrbio vocal decorrente doabuso ou mal uso da voz (PINHO, 1997, p. 46).
Fazemos mau uso da nossa voz quando: falamos alto de-mais ou gritamos sem o devido preparo vocal, falamos excessiva-mente quando estamos gripados, fumamos, ingerimos bebidasalcolicas e cantamos de maneira errada.
Quando no tomamos o devido cuidado com a nossa voz,sofremos alteraes orgnicas, como os ndulos vocais e ede-mas (PINHO, 1997). Por mais que o professor de canto ou o edu-cador musical tenham conhecimento sobre o funcionamento davoz e das principais enfermidades ligadas a ela, essas alteraess podem ser diagnosticadas por um mdico otorrinolaringolo-gista. Logo, cabe ao educador orientar seus alunos a buscar aju-
da mdica ao sinal de alteraes anormais na voz.
Para saber quais so os exerccios e cuidados necessriospara mantermos a sade de nossa voz, precisamos conhecer onosso aparelho fonador.
2.2. A FUNCIONALIDADE DA VOZ
Antes de falarmos sobre os contedos pertinentes tc-nica vocal, necessrio voc compreender o que a voz e suafuncionalidade.
O instrumento vocal formado por todo o corpo humano,por rgos que possuem outras funes primrias, como respi-rar, por exemplo. Logo, o uso desses rgos para a fonao
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uma funo secundria e aprendida por conta de uma necessi-
dade do ser humano: a comunicao. Acredita-se que nem sem-
pre os homens falaram, e que, em tempos remotos, s emitiamrudos, assim como os demais animais, mas a necessidade de
comunicao afetou a voz, possibilitando a fala.
Ao falar sobre voz, necessrio explicar, tambm, a fisio-
logia dos rgos envolvidos em sua produo. No entanto, im-
portante salientar que a voz faz parte de um todo global, que
o corpo humano. Nosso corpo pode ser dividido em sistemas
para facilitar a compreenso sobre ele. Vamos compreender um
pouco mais sobre o sistema que possibilita a nossa comunicao
ao falar e ao cantar?
Aparelho fonador
A voz o uso intencional e inteligente dos rudos e sons
musicais que nosso corpo produz. Definindo a voz a partir da fi-siologia, podemos dizer que ela um som produzido pela vibra-
o das pregas vocais no interior da laringe, tendo como impulso
a respirao, que amplificado e timbrado nas cavidades de res-
sonncia e modelado nos articuladores (COELHO, 2001).
A voz falada e cantada produzida no aparelho fonador
(Figura 1), que, por sua vez, formado por outros dois aparelhos,
o digestivo (Quadro 1) e o respiratrio (Quadro 2), e dividido
em cinco partes.
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Quadro 1 Funo biolgica e fonatria do aparelho digestivo.
APARELHO DIGESTIVO
rgo Funo Biolgica Funo Fonatria
LbiosManter os alimentos na
boca.Articulao de sons.
Dentes Triturar os alimentos. Escoamento do som.
LnguaJogar o alimento para o
esfago.Participa da articulao detodos os sons produzidos.
Palato duro (cu daboca) Apoio da lngua. Projeo da voz.
FaringeDireciona o ar para os
pulmes, e os alimentos,para o esfago.
Caixa de ressonncia.
Quadro 2 Funo biolgica e fonatria do aparelho respiratrio.
APARELHO RESPIRATRIO
rgo Funo Biolgica Funo Fonatria
Cavidade nasalFiltrar, aquecer e umidificar
o ar.Vibrao e amortizao dosom ressonncia nasal.
Faringe Via de passagem do ar.Amplia os sons caixa de
ressonncia.
Laringe Via de passagem do ar. Vibrador cordas vocais.
Traqueias Via de passagem do ar. Suporte para vibrao daspregas vocais.
PulmesTrocas gasosas e respirao
vital.Reservatrio de ar paravibrar as cordas vocais.
Musculaturarespiratria
Desencadeia o processorespiratrio.
Produo de presso noar que passa pelas pregas
vocais.
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Figura 1Aparelho fonador.
Os rgos que fazem parte do aparelho fonador so dividi-dos em cinco grupos.
1) Os rgos produtores so responsveis por produzi-rem a coluna de ar que pressiona a laringe, fazendovibrar as pregas vocais. So os pulmes, msculos ab-dominais, diafragma, msculos intercostais e msculosextensores da coluna.
2) O orgo vibrador a laringe, que produz o som em sipela vibrao das pregas vocais.
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3) Os ressonadoresamplificam esse som produzido. Soeles: a faringe, a boca e a cavidade nasal.
4) Os articuladores so os que do sentido e articulamo som, transformando-o em palavras. So eles: lbios,lngua, palato mole, palato duro e mandbula.
5) E, por fim, o sensor, que o ouvido; ele capta o som eo conduz ao crebro, onde ser analisado, interpreta-do e registrado.
Figura 2 Face.
Agora que voc conhece o aparelho fonador, poder com-preender como a voz se d. A produo do som, basicamente,ocorre na passagem de ar liberado pelos pulmes e sustenta-do pelo msculo diafragma, pela laringe, onde esto as pre-
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gas vocais, que so pequenos msculos com grande poder decontrao/extenso.
Quando respiramos, as pregas vocais permanecem aber-tas, e, quando produzimos algum tipo de som, elas se fechamde modo que a presso do ar causa uma vibrao, produzindo osom. No entanto, esse som produzido pelas pregas vocais, cha-mado de som bsico, no tem uma intensidade que possibilitaque ele seja ouvido; para isso se tornar possvel, ele amplifica-do pelos diversos ressonadores do corpo, como a cavidade oral.
Figura 3 Pregas vocais.
Essas caractersticas fisiolgicas que diferenciam uma vozde outra nos permitem classificar vozes. O tamanho da laringe,por exemplo, influencia na altura do som, ou seja, se a voz sermais aguda ou mais grave.
Aparelho fonador infantil
Na criana, o aparelho fonador ainda est em desenvolvi-mento e, por isso, a laringe bem pequena, se comparada a deum adulto. Esse fato faz com que a voz infantil seja naturalmentemais aguda.
Quando meninos e meninas so ainda pequenos, suas
vozes so bem parecidas porque suas pregas vocais so seme-lhantes quanto ao tamanho e extenso. Como vimos, a funosonora da laringe secundria, de modo que a criana vai de-senvolvendo aos poucos as habilidades de falar e cantar. Por essemotivo, no aconselhvel exigir uma grande extenso vocal euma afinao excelente por parte da criana, pois isso ser de-senvolvido com o tempo. Essa voz que est em formao e que
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ainda no pode ser classificada como as vozes adultas a chama-da voz branca.
Com as leituras propostas no Tpico 3.1., voc com-preender mais sobre a funcionalidade da voz e a manutenoda sade vocal. Antes de prosseguir para o prximo assunto,realize as leituras indicadas.
2.3. CLASSIFICAO VOCAL
Quando nos propomos a trabalhar frente de um coroou, at mesmo, a nos especializar no ensino do canto, torna-sefundamental no s o conhecimento da fisiologia da voz, mas,tambm, das suas classificaes. O domnio de tal procedimentonos guia nas escolhas dos exerccios utilizados para melhor de-senvolver a voz, sem correr o risco de agredi-la.
A prtica de cantar em uma regio ou tessitura que noseja a mais confortvel e adequada para a sua voz bastanteprejudicial e pode causar desconforto, rouquido e, at mesmo,problemas mais graves, como ndulos e fendas nas pregas vocais(GRANGEIRO, 1999). importante que o cantor sempre canteem regies vocais confortveis, sem fazer grandes esforos e,para que isso seja possvel, preciso identificar quais so essasregies (COELHO, 2001).
O modelo de classificao vocal que utilizamos em um coro fruto de uma tradio erudita europeia. Essa classificao no absoluta, tendo em vista que, dependendo do repertrio exe-cutado, ela perde sua funcionalidade.
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Classificar uma voz no tarefa fcil, requer pacincia etempo, j que, medida que o cantor realiza exerccios e vai apri-
morando a sua tcnica, sua voz pode sofrer mudanas. No entan-to, buscaremos apresentar, de maneira clara e sucinta, caminhose procedimentos que podem ajudar nessa tarefa.
H muitas abordagens sobre a classificao vocal; conside-raremos que podemos dividir as vozes adultas em seis catego-rias principais, sendo trs masculinas e trs femininas, e, entreessas divises, existem ainda outras graduaes intermedirias
(GRANGEIRO, 1999).
Quadro 3 Classificao vocal.
Tessitura vocal Vozes femininas Vozes masculinas
Graves Contralto Baixo
Intermedirias Mezzo-soprano Bartono
Agudo Soprano Tenor
Em se tratando de canto coral, as vozes se dividem em ape-nas quatro categorias: soprano, contralto, tenor e baixo. As vozesintermedirias, nesse contexto, so pouco utilizadas.
As diferentes vozes
Para compreender as diferenas entre as vozes, assista aos vdeos indicados
a seguir:
Soprano
PUCCINI, G. O mio babbino caro. Intrprete: Maria Callas. Disponvel em:
. Acesso em: 11 nov. 2014.
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Contralto
BACH, J. S. Agnus Dei. Intrprete: Kathleen Ferrier. Disponvel em: . Acesso em: 11 nov. 2014.
Tenor
PUCCINI, G. Nessun Dorma. Intrprete: Luciano Pavarotti. Disponvel em:
. Acesso em: 11 nov. 2014.
Baixo
MOZART, W. A. Flauta Magica. Intrprete: Hans Sotin. Disponvel em:. Acesso em: 11 nov. 2014.
A classificao da voz de um cantor depende de fatores
como o tamanho das pregas vocais, a tessitura vocal, sexo, entreoutros.
O procedimento mais antigo e tradicional, ainda hoje mui-to utilizado, a anlise da extenso vocal do cantor, observando--se a nota mais aguda e a mais grave que o cantor capaz de
cantar e qual a regio de conforto. No entanto, ao se classificaruma voz, importante levar em considerao no s a sua exten-so total e zona de conforto, mas tambm o ponto de passagem,o volume, a estrutura corporal e as caractersticas anatmicas dalaringe.
Assim, o profissional que tem a tarefa de classificar umavoz pode partir da anlise de quatro pontos principais:
1) Extenso: as notas que a voz humana capaz deexecutar.
2) Tessitura: conjunto de notas que so executadas comfacilidade, confortavelmente.
3) Timbre: identidade vocal do cantor.
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4) Regio de passagem: regio em que o cantor passa davoz de peito para a voz de cabea.
Voc percebeu como a classificao vocal um processodinmico?
No possvel observar apenas um fator porque a voz no esttica e permanente; ela pode mudar com o tempo e con-forme o cantor for aprimorando sua respirao e descobrindo aspossiblidades de ressonncia de seu corpo, entre outros aspec-tos. Por isso, quem trabalha com a voz tem que ser paciente, ob-
servador, conhecer seu prprio aparelho fonador e saber quaisso seus limites e potencialidades vocais.
Classificao da voz infantil
Como j vimos, a laringe infantil menor e no totalmen-te desenvolvida como uma laringe adulta e, por esse motivo, as
vozes infantis no podem passar por uma classificao vocal bemdefinida. Por isso, as categorias vocais que abordamos anterior-mente no se aplicam voz infantil, somente voz adulta. A clas-sificao vocal possvel depois que o adolescente passa pelamuda vocal.
Por essa impossibilidade de classificao, tratamos as vozesinfantis como vozes iguais, ou utilizamos o termo voz branca,
que se refere, justamente, a uma voz naturalmente aguda, comuma extenso vocal praticamente sem graves, sem vibrato ouqualquer outro recurso artificial. Normalmente, na regio agu-da que as crianas apresentam maior volume e brilho vocal.
importante voc ter em mente que os mesmos cuidadosque tomamos em relao voz adulta precisam ser tomados notrabalho com a voz infantil. Entre esses cuidados, vale salientar a
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importncia de sempre cantar em uma regio confortvel, semque haja esforo demasiado. Tambm devemos lembrar que
a caixa torcica de uma criana menor que a de um adulto,de modo que o volume de voz tambm ser menor. Devemosevitar exigir um grande volume de voz de uma criana para nosobrecarreg-la.
Entre 12 e 15 anos, graas s mudanas hormonais queocorrem no corpo, meninos e meninas passam pelo que chama-mos de muda vocal.
Muda vocal
Quando a criana nasce, suas pregas vocais tm cerca de3mm; depois de um ano, elas dobram de tamanho e, durante osprximos anos, vo crescendo lentamente, at chegarem cercade 9,5mm antes da puberdade (SADOLIN, 2014).
Durante a puberdade, os adolescentes passam por grandesmudanas hormonais, o que acarreta o crescimento das pregasvocais, que passam a ter de 17 a 24mm de extenso (SADOLIN,2014).
Essas mudanas ocorrem de maneira muito rpida tantopara meninos quanto para meninas. Nos meninos, essa mudanade voz mais perceptvel; eles passam a no conseguir controlar
a sua voz, que se torna mais grave. Quando o menino est pas-sando pela muda vocal, sua voz passa descontroladamente deum som agudo para o grave, e vice-versa. Nesse perodo, sua afi-nao fica prejudicada. Cabe ao professor gui-lo da melhor ma-neira possvel, no sentido de preservar a sua voz, sem for-la, eencoraj-lo a continuar cantando nas regies que so possveis.
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A voz da menina tambm passa por mudanas, mas estasso mais sutis e menos traumticas. As suas pregas vocais cres-
cem, em mdia, 4mm, e sua voz torna-se um pouco mais grave(SADOLIN, 2014). As mudanas acontecem mais no timbre, quepassa a ser mais encorpado.
Durante o perodo da muda vocal, no h a necessidade deparar de cantar, mas necessrio um acompanhamento cuida-doso do professor para que o aluno e a aluna passem por essatransio sem traumas desnecessrios.
Com as leituras propostas no Tpico 3.2., voc compre-ender mais sobre a classificao vocal e a muda vocal. An-tes de prosseguir para o prximo assunto, realize as leiturasindicadas.
2.4. AQUECIMENTO VOCAL
Quando vamos praticar um esporte ou exerccio, aquece-mos o nosso corpo por meio de alongamentos, para que nosoframos leses. Com o canto ocorre o mesmo. Antes de co-mearmos a utilizar a nossa voz durante um ensaio de coro, porexemplo, fundamental aquecermos a musculatura responsvelpela emisso da voz.
No Brasil, quem normalmente conduz esses momentosso os prprios regentes de coro. Portanto, seja voc um can-tor ou um futuro regente de coro, necessrio que conhea osprincpios bsicos do aquecimento vocal, para a preservao dasua sade vocal ou a dos seus coralistas (FERNANDES; KAYAMA;STERGREN, 2006).
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Postura
Como voc j aprendeu, o instrumento vocal formado
por todo o corpo. Desse modo, o aquecimento vocal se iniciacom a preparao do corpo, por meio de alongamentos. Deve--se priorizar, especialmente, a regio das costas, pescoo e face(figuras 4 e 5).
Figura 4Alongamento.
Figura 5 Pescoo.
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UNIDADE 2 TCNICA VOCAL
O alongamento no s prepara o corpo para o canto como,tambm, ajuda o cantor a manter sua postura ao cantar.
Ao tocarmos quarquer instrumento musical, necessitamosmanter a postura correta para termos boa sonoridade e melhorexecuo. Como o instrumento do cantor o prprio corpo, apostura correta torna-se fundamental para a sua prtica, espe-cialmente para manter o fluxo de ar que gera a voz. Para se teruma boa postura ao cantar, nescessrio ter uma conscincia doprprio corpo e trabalhar sua elasticidade.
Mas qual a postura correta para cantar?
O cantor deve cantar em p, mantendo todo o p plantadono cho, enquanto as pernas ficam um pouco afastadas, seguin-do a linha do quadril, e os joelhos levemente flexionados, dan-do-lhe apoio. Os ombros devem se manter para trs e a cabealevemente erguida, mantendo o corpo ereto, alongando-se emdireo ao teto, porm relaxado (COELHO, 2001).
Figura 6 Postura coral.
Ao cantar sentado, deve-se buscar a mesma base de equil-brio: ps e quadril. Para isso, deve-se sentar na ponta da cadeira,
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mantendo a coluna e a cabea eretas e os ps afastados, dandosustentao ao corpo. Essa postura possibilita que se cante man-
tendo o apoio do diafragma.
Vdeo complementar
Neste momento, fundamental que voc assista ao vdeo complementar.
Para assistir ao vdeo pela Sala de Aula Virtual, clique no cone Videoaula,
localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nvel de seu curso
(Graduao), a categoria (Disciplinar) e a Disciplina (Canto Coral e Tcnica
Vocal Complementar 1).
Para assistir ao vdeo pelo seu CD, clique no Boto Vdeos Complementa-res e selecione: Canto Coral e Tcnica Vocal Complementar 1.
Respirao
Um bom controle da respirao fundamental para aqualidade do canto. Respiramos naturalmente, sem perceber o
que estamos fazendo, e esse movimento algo vital. Quandocrianas, respiramos utilizando a musculatura inferior do trax edos msculos abdominais. No entanto, quando crescemos e nostornamos adultos, passamos a realizar uma respirao mais alta,usando msculos claviculares.
Como voc pde ver quando estudamos o aparelho fona-dor, a passagem de ar pelas pregas vocais o que produz a voz.
O controle dessa passagem de ar possibilita que tenhamos umamelhor afinao e controle do volume da nossa voz. Para con-quistar esse controle, preciso exercitar nosso aparelho respi-ratrio, especialmente nosso diafragma e msculos intercostais,por meio de exerccios especficos, buscando a respirao quetnhamos quando crianas.
Vamos conhecer alguns exerccios?
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Os exerccios para respirao trabalham, fundamental-mente, a musculatura respiratria.
Musculatura intercostal
Sentar com as costas eretas, colocar as mos na alturado estmago, apertando a musculatura e soltando. Coloque asmos na lateral do corpo, sobre as costelas, inspire e busqueabrir as suas costelas lateralmente, sentindo o movimento comas mos (Figura 7).
Figura 7 Intercostal.
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Diafragma
Em p, coloque a mo sobre a barriga. Inspire e sinta a bar-
riga inflar. Solte esse ar lentamente com som de F ou S, man-tendo o diafragma contrado, sentindo a barriga encolher.
Inspire novamente, sentindo a barriga inflar, mas agora sol-te o ar rapidamente, de uma s vez, forando a musculatura dodiafragma (ver Figura 8).
Figura 8 Diafragma.
Exerccio para o controle da sadado ar
Inspire pelo nariz, sem elevar os ombros. Faa uma pausade dois segundos, segurando o ar, e solte-o o mais devagar poss-vel, produzindo um som contnuo de S. Mantenha o diafragmacontrado.
Aps exercitar a respirao, importante passar exercciosque combinem respirao correta com emisso de notas em di-ferentes alturas.
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Vdeo complementar
Neste momento, fundamental que voc assista ao vdeo complementar. Para assistir ao vdeo pela Sala de Aula Virtual, clique no cone Videoaula,
localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nvel de seu curso
(Graduao), a categoria (Disciplinar) e a Disciplina (Canto Coral e Tcnica
Vocal Complementar 2).
Para assistir ao vdeo pelo seu CD, clique no Boto Vdeos Complementa-
res e selecione:Canto Coral e Tcnica Vocal Complementar 2.
Vocalize
Vocalizes so escalas, arpejos ou pequenos trechos de m-sicas que so usados como exerccios vocais. O vocalize faz partedo aquecimento da voz e deve ser escolhido de acordo com asnecessidades do coro ou cantor. Por meio de vocalizes, podemostrabalhar afinao, apoio, dinmica, extenso vocal, articulao,
harmonia etc. O ideal que o vocalize antecipe questes quesero usadas no repertrio. Por exemplo, se o coro ou cantorcantar uma msica que utiliza staccato, isso deve ser trabalhado
j no vocalize. muito importante salientar que o vocalize tam-bm uma msica e como tal deve ser executado musicalmente.
Seguem alguns exerccios como exemplo de vocalizes.
Utilizando escalas
Figura 9 Escala.
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Esse exerccio deve ser executado utilizando todas as vo-gais (A, E, I, O, U) e sempre subindo a tonalidade de meio em
meio tom e, depois, descendo tom aps tom.
Figura 10 Vocalize 1.
Canes tambm podem ser utilizadas como parte do aque-cimento, desde que sejam executadas subindo e descendo tons.
Figura 11 Da mar.
Aulas de canto
No siteda BBC, h vrios vdeos tutoriais ensinando a cantar. Assista-os e veja
exemplos de vocalizes.
BBC. Sing. Disponvel em: . Acesso em: 13 out. 2014.
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UNIDADE 2 TCNICA VOCAL
Com as leituras propostas no Tpico 3.3., voc com-preender mais sobre a importncia dos exerccios de respira-o e vocalizes. Antes de prosseguir para o prximo assunto,realize as leituras indicadas.
2.5. TCNICA VOCAL PARA CRIANAS
Como vimos, a criana ainda no apresenta o aparelho fo-nador plenamente desenvolvido e esse desenvolvimento gra-dual, at que ocorra a muda vocal. Por isso, no aconselhveldesenvolver um trabalho tcnico com crianas assim como fei-to com os adultos.
Isso significa que a criana no deve cantar?
No. A criana deve cantar. O que se deve evitar so tcni-cas de impostao vocal do canto lrico. Isso no quer dizer queno devemos realizar exerccios de respirao e vocalizes comas crianas. Assim como os adultos, elas tambm necessitam deaquecimento vocal, mas este deve priorizar as regies mdia eaguda, evitando forar a voz infantil na regio grave. O foco deveser o desenvolvimento da musicalidade, da boa sonoridade, da
expresso e do fraseado (SADOLIN, 2014).O trabalho vocal com a criana deve ser focado no ldi-
co, realizado com muito movimento corporal em forma debrincadeira.
No Brasil, a educadora Thelma Chan tem realizado um ex-celente trabalho nesse sentido. Em seu livro Divertimento para
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corpo e voz, ela apresenta diversos exerccios de respirao, aque-cimento corporal e vocal, tendo como base a diverso ao cantar.
Veja, na Figura 12, um exemplo de exerccio que trabalhatanto corpo quanto voz, retirado desse livro.
Fonte:Chan e Cruz (2001, p. 18).Figura 12 Bate-bate.
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Para que as crianas cantem com boa afinao e sonorida-de, preciso que estejam com o corpo sem tenses. A concen-
trao excessiva causa tenses musculares no corpo e, conse-quentemente, na voz. Um trabalho leve e divertido que permita criana cantar relaxada o principio bsico do canto infantil dequalidade.
Manossolfa
Na busca por um canto infantil de qualidade, mas basea-
do em vivncias criativas e divertidas, a manossolfa(Figura 13)apresenta-se como um recurso vlido e que gera bons resultados.
A manossolfa nada mais que atribuir um gesto para cadanota musical. Foi criada por Guido DArezzo, na Idade Mdia, eutilizada na educao musical pelo compositor e educador mu-sical Zoltan Kodly.
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Figura 13 Manossolfa.
Mas, como a manossolfa pode ajudar a criana a cantarmelhor?
O som e suas alturas so algo muito abstrato. Ao utilizarmosa manassolfa, tornamos o som e os intervalos possveis de seremvisualizados. Assim, a criana consegue compreender no s as
alturas, mas, tambm, a expresso musical. Da a importncia derealizar gestos bonitos e condizentes com o carter da msica.
Manossolfa
Assista ao vdeo e perceba as crianas utilizando manossolfa no contracanto.
DEN JYSKE SANGSKOLE. Solen er s rd mor. Disponvel em: . Acesso em: 12 nov. 2014.
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UNIDADE 2 TCNICA VOCAL
O uso da manossolfa possibilita que:
1) o ouvido interno se torne ativo;
2) o corpo sinta a melodia;
3) a melodia, o fraseado e a dinmica sejam visualizados;
4) a sensao das alturas seja fsica.
Vdeo complementar
Neste momento, fundamental que voc assista ao vdeo complementar.
Para assistir ao vdeo pela Sala de Aula Virtual, clique no cone Videoaula,
localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nvel de seu curso(Graduao), a categoria (Disciplinar) e a Disciplina (Canto Coral e Tcnica
Vocal Complementar 3).
Para assistir ao vdeo pelo seu CD, clique no Boto Vdeos Complementa-
res e selecione:Canto Coral e Tcnica Vocal Complementar 3.
3. CONTEDO DIGITAL INTEGRADOR
O Contedo Digital Integradora condio necessria e in-dispensvel para voc compreender integralmente os contedosapresentados nesta unidade.
3.1. FUNCIONALIDADE DA VOZ E SADE VOCAL
Compreender como funciona nosso aparelho fonador fundamental para quem tem a voz como instrumento de tra-balho e para a conscientizao da importncia da sade vocal.Nessa perspectiva, os textos a seguir apresentam, de maneiramais aprofundada, os conceitos sobre sade vocal e o aparelhofonador.
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CHAN, T. Sobre coro infantil. In: ______. Perguntas erespostas. Disponvel em: . Acesso em: 12nov. 2014.
CRISTFARO-SILVA, T.; YEHIA, H. C. Sonoridade em Ar-tes, Sade e Tecnologia. Belo Horizonte: Faculdade deLetras, 2009. Disponvel em: . Acesso em:12 nov. 2014.
SADOLIN, C. Cantar na infncia e adolescncia. Trad.Joana Knobbe. Disponvel em: . Acesso em: 12 nov. 2014.
3.2. CLASSIFICAO VOCAL
Compreender como feita a classificao vocal, quais soas subdivises desta e quais os procedimentos adequados no pe-rodo de muda vocal fundamental para quem trabalhar fren-te de um coro. Nessa perspectiva, os textos a seguir apresentam,de maneira mais aprofundada, os conceitos sobre sade vocal eo aparelho fonador.
GRANGEIRO, M. R. Classificao vocal: aspectos anat-
micos e fisiolgicos. 1999. Monografia CEFAC, Salva-dor, 1999. Disponvel em: .Acesso em: 12 nov. 2014.
MENDONA, R. C.Adolescente e canto: definio de re-pertrio e tcnica vocal adequados fase de mudanavocal. 2011. Dissertao (Mestrado em Msica) Esco-
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la de Msica e Artes Cnicas, Universidade Federal deGois, 2011. Disponvel em: . Acesso em: 12nov. 2014.
SCHNEMANN, R. Atributos de diferenciao vocal. In:FRUM DE PESQUISA CIENTFICA EM ARTE, 3, Curitiba,2005.Anais... Curitiba, 2005, p. 126-131. Disponvel em:. Acesso em: 12 nov. 2014.
3.3. AQUECIMENTO VOCAL
muito importante para aqueles que trabalharo com avoz conhecer os princpios do aquecimento vocal. Nessa pers-pectiva, os textos a seguir ajudam no aprofundamento do enten-
dimento da respirao e dos vocalizes. BEXIGA, M. V.; SILVA, A. A. Preparao vocal para coro:
anlise terica e registro dos princpios tcnicos bsicosde preparao vocal adequados ao desenvolvimento docanto coral. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM MSICADA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING, 4, Marin-g, 2009. Anais... 2009. Disponvel em: . Acesso em: 12 nov.2014.
BRANCO, H. C. Estudo da respirao em tcnica vocal.Disponvel em:
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UNIDADE 2 TCNICA VOCAL
arquivos/artigoRespiracao.pdf>. Acesso em: 12 nov.2014.
MOTA, A. C. G. Aquecimento e desaquecimento vocal.1998. Monografia Centro de Especializao em Fo-noaudiologia Clnica, So Paulo, 1998. Disponvel em:. Acesso em: 12 nov. 2014.
4. QUESTES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliao pode ser uma ferramenta importante paravoc testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades emresponder s questes a seguir, voc dever revisar os conte-dos estudados para sanar as suas dvidas.
1) Para todo cantor ou profissional que trabalha com a voz, importante:
a) Conhecer conceitos de higiene vocal e manter uma rotina de cuidados
com a voz para no desenvolver doenas.b) Cantar e falar o tempo todo para exercitar a voz.
c) Treinar a potncia vocal falando o mais alto possvel.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
2) Sobre a voz infantil, podemos dizer que:
a) Ela igual voz adulta e os procedimentos de tcnica vocal so osmesmos.
b) A criana no deve cantar, pois seu aparelho fonador no estdesenvolvido.
c) Embora ainda no totalmente desenvolvida, a criana deve cantarpriorizando as regies agudas, sempre mantendo o cuidado de cantarem regies confortveis.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
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3) Sobre o processo de classificao vocal, podemos dizer que:
a) Deve ser feito ainda na infncia, pois a voz se mantm durante toda avida.
b) Ao classificar uma voz, devemos levar em considerao no s sua ex-tenso total e zona de conforto, mas, tambm, ponto de passagem,volume, estrutura corporal, caractersticas anatmicas da laringe.
c) Uma vez feita a classificao vocal, ela imutvel.
d) um processo simples e rpido.
4) Podemos definir a voz como:
a) O som que todos os animais produzem.
b) O som produzido nos nossos pulmes.c) O som produzido pela vibrao das pregas vocais no interior da laringe,
tendo como impulso a respirao, que amplificado e timbrado nascavidades de ressonncia e modelado nos articuladores.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
5) Assinale verdadeiro ou falso.
( ) O palato duro unicamente responsvel pela projeo da voz.
( ) Os lbios mantm o alimento na boca e articulam os sons.
( ) Os dentes tm somente a funo de triturar os alimentos.
( ) A lngua joga o alimento para o esfago e participa da articulao detodos os sons produzidos.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questes au-toavaliativas propostas:
1) a.
2) c.
3) b.
4) c.
5) F; V; F; V.
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5. CONSIDERAES
Chegamos ao final da Unidade 2, na qual voc teve a opor-tunidade de compreender a funcionalidade da voz, o aparelhofonador e como mant-lo saudvel, j que dependemos da vozpara o desenvolvimento da nossa profisso. Alm disso, foramapresentados os principais conceitos quanto a classificao vo-cal, respirao e aquecimento vocal, dando nfase ao modo detrabalhar com vozes infantis.
Voc pde compreender que, no Brasil, o regente de coro, muitas vezes, o responsvel por desenvolver esse trabalhocom a voz dos coralistas e, mais do que isso, manter um trabalhode conscientizao quanto importncia de preservar a sadevocal dos cantores. O Contedo Digital Integradorampliouseuconhecimento sobre esses assuntos.
Na Unidade 3, voc aprender mais sobre a tcnica empre-
gada na regncia coral, dinmicas de ensaio, critrios para esco-lha de repertrio e como a figura do lder/regente importantena formao de um coro.
6. E-REFERNCIAS
Sitesconsultados
FERNANDES, A. J.; KAYAMA A. G.; STERGREN, E. A. A prtica coral na atualidade:sonoridade, interpretao e tcnica vocal. Msica Hodie, v. 6, n. 1, p. 51-74, 2006.Disponvel em: . Acessoem: 11 nov. 2014.
GRANGEIRO, M. R. Classificao vocal: aspectos anatmicos e fisiolgicos. 1999.Monografia CEFAC, Salvador, 1999. Disponvel em: . Acesso em: 11 nov. 2014.
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SADOLIN, C. Cantar na infncia e adolescncia. Trad. Joana Knobbe. Disponvel em:.Acesso em: 11 nov. 2014.
Lista de figuras
Figura 1Aparelho fonador. Disponvel em: . Acesso em: 10 nov.2014.
Figura 2 Face. Disponvel em: . Acesso em: 10 nov. 2014.
Figura 3 Pregas vocais. Disponvel em: . Acesso em: 10 nov. 2014.
Figura 4 Alongamento. Adaptado da imagem disponvel em: . Acesso em: 11nov. 2014.
Figura 5 Pescoo. Disponvel em: . Acesso em: 13 out.2014.
Figura6Postura coral. Disponvel em: . Acesso em: 11 nov. 2014.
Figura 7 Intercostal. Disponvel em: . Acesso em: 11 nov. 2014.
Figura 8 Diafragma. Disponvel em: Acesso em: 11 nov. 2014.
Figura 9Escala. Disponvel em: Acesso em: 13 out. 2014.
Figura 10 Vocalise 1. Disponvel em: . Acesso em: 11 nov. 2014.
Figura 11 Da mar. Disponvel em: . Acesso em: 13 out. 2014.
Figura 13Manossolfa. Disponvel em: .Acesso em: 12 nov. 2014.
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7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
BEHLAU, M.; REHDER, M. I. Higiene vocal para o canto coral. Rio de Janeiro: Revinter,
1997.
CHAN, T.; CRUZ, T. Divertimento para corpo e voz. So Paulo: T. Chan, 2001.
COELHO, H. W. Tcnica vocal para coros. So Leopoldo: Sinodal, 2001.
MENDONA, R. C. Adolescente e canto: definio de repertrio e tcnica vocaladequados fase de mudana vocal. 2011. Dissertao (Mestrado em Msica) Escolade Msica e Artes Cnicas, Universidade Federal de Gois, 2011.
PINHO, S. M. Manual de higiene vocal para profissionais da voz. Carapicuiba: Pr-Fono, 1997.
SCHNEMANN, R. Atributos de diferenciao vocal. In: FRUM DE PESQUISACIENTFICA EM ARTE, 3, Curitiba, 2005.Anais... Curitiba, 2005, p. 126-131.
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