Prof. Alessandro Guerra da Silva
Universidade de Rio Verde
Março de 2019
Goiânia-GO
Bioestimulantes para o manejo nos
cultivos de soja e milho safrinha
Ascophyllum nodosum
Os bioestimulantes
derivados do extrato de A.
nodosum são constituídos
por citocininas, auxinas,
giberelinas, betaínas e
carboidratos.
Coleta de amostras de algas considerando variações sazonais e geográficas, alginatos e pigmentos.
Conteúdo de componentes de A. nodosum
A eficácia dos produtos não pode ser atribuído somente a
um componente isoladamente mas sim da presença
simultânea e concentrações significantes de todos
fitoingredientes ativos que atuam na planta.
Fisiologia do cultivo de soja
Germinação/emergência:
Floração;
Enchimento de grãos.
Desenvolvimento da soja
Estádios de desenvolvimento
da planta de soja
Fonte: Ritchie et al. (1997)
Estresse abiótico x Manejo
Manejo com bioestimulante
10 DAA
Importância da
dominância apical
Sem glyphosate Com glyphosate
Manejo do YieldON
Estádio R3 – Início da formação da vagem
Estádio R4 – Vagem formada
Fonte: Ritchie et al. (1997)
Estádio R5 – Formação do grão/semente
Fonte: Ritchie et al. (1997)
Fonte: Francisco et al. (2007) Acúmulo de massa seca da cultura da soja.
Grãos
Estádio R6 – Grão/semente cheia
Estádio R7 – Início da maturidade
Fonte: Ritchie et al. (1997)
Maturidade completa
Efeito stay
green
Testemunha x YieldON
Colheita
Maturidade completa
Beneficiamento
69,6 sc ha-1 69,2 sc ha-1 73,9 sc ha-1
0,0 x 1,0 L ha-1 (V11) 0,0 x 1,0 L ha-1 (V11) 0,0 x 1,0 L ha-1 (R4)
(4,3 sc; 6%)
YieldONSafra agrícola 2015/16
77.3
78.7
76.0
77.0
78.0
79.0
Controle 1,0 L Yield On (R4)
Pro
du
tivid
ad
e (
sc
ha
-1)
+ 1,4 saca (1,8%)
Tratamento YieldON
Produtividade de grãos do tratamento Controle e com YieldON, Montividiu, GO. Safra agrícola 2016/17.
Ensaios de pesquisa
Safra agrícola 2017/18
Ensaio Portfólio Valagro
Ensaio Viva com YieldON
Ensaio de estresse abiótico
Testemunha x YieldON (R2) Testemunha x YieldON (R4)
Testemunha x YieldON (R2) Testemunha x YieldON (R4)
Testemunha x YieldON (R2)
Testemunha x YieldON (R4)
4 grãos
4 grãos
Testemunha x YieldON (R2)
73.2
76.1
75.0
69.0
71.0
73.0
75.0
77.0
79.0
Controle 1,0 L YieldON (R2) 1,0 L YieldON (R4)
Ren
dim
en
to (
sc
ha
-1)
+ 2,9 sacas(3,9%)
+ 1,8 sacas(2,5%)
Ensaio Portfólio Valagro
Produtividade de grãos do tratamento Controle e com YieldON do ensaio de Portfólio Valagro, Montividiu, GO. 2017/18.
Produção de sementes
Avaliação dos efeitos do YieldON no tamanho de sementes de soja.
Avaliação de vigor
Teste padrão de germinação e envelhecimento acelerado
Avaliação de vigor
Avaliação do índice de velocidade de emergência.
Avaliação de vigor
Percentual de emergência e índice de velocidade de emergência no teste em leito de areia de sementes de soja do ensaio do
Portfólio Valagro, Montividiu, GO. Safra agrícola 2017/18.
81,5
97,597,0
80
84
88
92
96
100
Controle 1,0 L YieldON (R2) 1,0 L Megafol (V4) + 1,0 LYieldON (R2)
Em
erg
ência
em
leito d
e a
reia
(%
)
105
126
134
100
110
120
130
140
Controle 1,0 L YieldON (R2) 1,0 L Megafol (V4) + 1,0 LYieldON (R2)
Índic
e d
e v
elo
cid
ade d
e
em
erg
ência
3.2
3.9
3.0
3.2
3.4
3.6
3.8
4.0
Controle 1,0 L YieldON (R2) + 1,0 L YieldON e2,0 kg Master 03-11-38 (R4)
Te
or
de
fó
sfo
ro (
g k
g-1
)
173.6
181.0
172.0
174.0
176.0
178.0
180.0
182.0
Controle 1,0 L YieldON (R2) +1,0 L YieldON e 2,0 kgMaster 03-11-38 (R4)
Te
or
de
fe
rro
(m
g k
g-1
)
19.6
21.5
19.0
19.5
20.0
20.5
21.0
21.5
22.0
Controle 1,0 L YieldON (R2) + 1,0 LYieldON (R4)
Te
or
de
zin
co
(m
g k
g-1
)
Avaliação nutricional
Teores de fósforo, em g kg-1, ferro e zinco, em mg kg-1, nos grãos de soja do ensaio do Portfólio Valagro, Montividiu, GO. 2017/18.
Testemunha x 1,0 L YieldON (R2)
Ensaios de Viva + YieldON
Testemunha x 1,0 L YieldON (R2)
73.6
77.3
69.0
71.0
73.0
75.0
77.0
79.0
Controle 1,0 L YieldON (R2)
Pro
du
tivid
ad
e (
sc
ha
-1)
+ 3,7 sacas (4,5%)
Ensaio Viva e YieldON
Produtividade de grãos do tratamento Controle e com YieldON do ensaio com Viva, Montividiu, GO. Safra agrícola 2017/18.
Estresse abiótico
Aplicação de bioestimulantes / Fitotoxicidade induzida por lactofen
Lactofen (R1)
0,33 L Megafol (3 DAA)
Lactofen (R1) x 0,33 L Megafol (3 DAA)
Lactofen (R1) x 0,33 L Megafol (3 DAA)
3 grãos
0,99 L Megafol (6 DAA)
Lactofen (R1) x 0,99 L Megafol (6 DAA)
Lactofen (R1) x 0,99 L Megafol (6 DAA)
3 grãos
1,0 L YieldON (9 DAA)
Lactofen (R1) x YieldON (9 DAA)
Lactofen (R1) x YieldON (9 DAA)
3 grãos
Ensaio estresse abiótico
Produtividade de grãos de diferentes tratamentos com Megafol e YieldON, Montividiu, GO. Safra Agrícola 2017/18.
73.3
63.3
73.8
71.4
63.1
60.0
64.0
68.0
72.0
76.0
Controle Lactofen (R1) 0,33 L Megafol (3 DAA) 0,99 L Megafol (6 DAA) 1,0 L YieldON (9 DAA)
Re
nd
ime
nto
(sc
ha
-1)
Fisiologia do cultivo de milho
Reprodutiva
Vegetativa
Desenvolvimento do milho
Adaptado por Fancelli (1986) e Iowa State University Extension (1993)
Vegetativa Reprodutiva
Adubação de cobertura
(N e K)
Aplicação de produtos
fitossanitários/bioestimulantes
Estresse biótico: V3 a V6
Estádio V12
Décima segunda folha
Estádio V12 Determinação do
tamanho da espiga
Número de fileiras de
grãos já estabelecido
Componentes do rendimento da planta de milho
Fotos: Ritchie et al. (2003)
Fonte: www.zeamays.com.br
Acúmulo relativo de massa seca na parte aérea da cultura do milho.
Estádio de aplicação
Aplicação YieldON
Deposição da calda
Protótipo (YieldON)
Controle 0,5 L ha-1 1,0 L ha-1 2,0 L ha-1
Estresse abiótico: seca
Florescimento
Estresse hídrico no milho – EUA (2012) / Cerrados (2016)
Colheita
Protótipo(YieldON)
1,0 L ha-1 (0 DAA)
118,6 x 142,0 sc ha-1 (19,7%)
2,0 L ha-1 (0 DAA)
118,6 x 131,6 sc ha-1 (11,0%)
Protótipo(YieldON)
115.4
120.7
121.9
109.0
113.0
117.0
121.0
125.0
Controle 0,67 L Yield On (Cobertura) 1,34 L Yield On (Cobertura)
Pro
du
tivid
ad
e (
scs
ha
-1)
+ 5,3 sacas
+ 6,5 sacas
Milho safrinha
Produtividade de grãos de milho em função de doses do YieldON, Montividiu, GO. Safrinha 2016.
Considerações finais
O bioestimulante YieldON e Megafol apresentam amplo
potencial de resposta para uso no sistema de produção
soja e milho safrinha.
As respostas de aumento de produtividade dos
bioestimulantes dependem das boas práticas de manejo
cultural empregadas nos cultivos agrícolas.
Prof. Alessandro Guerra da Silva
Universidade de Rio VerdeFaculdade de Agronomia/Pós-grad. Produção Vegetal
(64) 99641 5687 / 3611 2270
www.unirv.edu.br
Boa safra!Comentários