Download - Basílica de San Vital
BASÍLICA DE SAN VITAL
Nas basílicas de Ravenna vê-se propriamente o que é a pompa hierática e
valor do hieratismo na Igreja. Ravenna foi a terceira capital do Império Romano do
Ocidente (402-476), depois de Roma e de Milão (286-402).
A Basílica de São Vital (Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso,
Começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, no reinado de
Teodorico, e foi concluída por Maximiniano em 548, sob domínio bizantino.
Os mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de Abraão e
Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e Isaías,
representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus.
Há mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de
branco.
Todos os mosaicos obedecem à tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com ricas representações da
paisagem, plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548.
Representam o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao
lado de sua corte.
Semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a
simbologia do caráter sacral que a Igreja quer para um Império católico.
A basílica é uma das maiores referências em arquitetura bizantina da Europa
ocidental e faz parte do patrimônio da UNESCO.
Com uma planta octogonal, o edifício combina os elementos romanos (a
abóbada e a forma das entradas) com o bizantino.
Mesmo com toda essa riqueza arquitetônica, a igreja é a mais famosa pelos
mosaicos bizantinos.
BASÍLICA DE SÃO BASÍLIO
BASÍLICA DE SAN VITAL
Nas basílicas de Ravenna vê-se propriamente o que é a pompa hierática e
valor do hieratismo na Igreja. Ravenna foi a terceira capital do Império Romano do
Ocidente (402-476), depois de Roma e de Milão (286-402).
A Basílica de São Vital (Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso,
Começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, no reinado de
Teodorico, e foi concluída por Maximiniano em 548, sob domínio bizantino.
Os mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de
Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e
Isaías, representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus.
Há mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de
branco.
Todos os mosaicos obedecem à tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com ricas representações da
paisagem, plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548.
Representam o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao
lado de sua corte.
Semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a
simbologia do caráter sacral que a Igreja quer para um Império católico.
A basílica é uma das maiores referências em arquitetura bizantina da Europa
ocidental e faz parte do patrimônio da UNESCO.
Com uma planta octogonal, o edifício combina os elementos romanos (a
abóbada e a forma das entradas) com o bizantino.
Mesmo com toda essa riqueza arquitetônica, a igreja é a mais famosa pelos
mosaicos bizantinos.
BASÍLICA DE SÃO BASÍLIO
Diferente das tradicionais igrejas católicas que são austeras, pouco iluminadas
e monocromáticas, a Catedral de São Basílio é multicolorida e nem parece um
templo religioso, pelo menos não os que estamos acostumados a ver. A Catedral
pertence à Igreja Ortodoxa Russa e a sua beleza é tão exuberante que mais parece
um castelo de conto de fadas. Suas nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo,
vermelho e dourado são hipnotizantes e sua localização ajuda ainda mais nesta
fascinação que todo turista sente por este pedacinho do céu na Terra. São Basílio
fica numa das praças mais famosas do mundo, a Praça Vermelha. Sua história é tão
fascinante quanto sua beleza.
Foi construída entre os anos de 1555-1561 sob as ordens de Ivan o Terrível em
comemoração a reconquista das cidades de Kazan e Astra Khan que estavam sob
domínio dos tártaros-mongóis. Um famoso símbolo russo, com seus 47,5 metros foi
o edifício mais alto da cidade até a conclusão da Torre de Ivan em 1600. O edifício
original conhecido como Igreja da Trindade continha oito igrejas laterais arranjadas
em torno de uma nona igreja. A décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do
santo local, o venerado Vasily (Basílio). Conhecida como um pedaço do céu na
Terra, como acontece com todas as igrejas na cristandade bizantina, São Basílio foi
popularmente chamada de a “Jerusalém” e serviu como alegoria do Templo de
Jerusalém no desfile anual do Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de
Moscou e do czar.
O edifício tem a forma de uma chama de fogueira subindo para o céu, um
projeto que não tem análogos na arquitetura russa. Dmitry Shvidkovsky, em seu livro
Arquitetura da Rússia e o Ocidente, afirma que “é como nenhum outro edifício russo.
Nada semelhante pode ser encontrado em todo um milênio de tradição bizantina do
século V ao XV … uma estranheza que surpreende pelo inesperado, complexidade
e pelo brilho dos múltiplos detalhes de seu design. ” A catedral é o clímax da
arquitetura nacional russa no século XVII. Como parte do programa de ateísmo do
Estado Soviético a igreja foi confiscada da comunidade ortodoxa russa pela antiga
União Soviética e tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado
desde 1928. A igreja se tornou Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990 como
parte do Kremlin de Moscou e da Praça Vermelha. Muitas vezes é confundida com o
próprio Kremlin devido à sua localização na Praça Vermelha.
O lugar de construção da igreja tinha sido um movimentado mercado O centro
do mercado foi marcado pela Igreja da Trindade construída da mesma pedra branca
do Kremlin. O czar Ivan IV marcou cada vitória na Guerra Russo-Kazan erguendo
uma igreja de madeira junto ao muro da Igreja da Trindade. No final da campanha
Astrakhan, a Igreja da Trindade estava envolta por sete igrejas de madeira. No
outono de 1554, Ivan ordenou a construção da Igreja da Intercessão no mesmo
local. Um ano depois, Ivan ordenou a construção de uma nova catedral de pedra no
lugar da igreja da Trindade para comemorar suas campanhas de guerra vitoriosas.
Dedicar uma igreja para uma vitória militar era uma grande inovação. A localização
da igreja do lado de fora dos muros do Kremlin foi uma declaração política em favor
de plebeus e contra os senhores feudais.
A identidade do arquiteto é desconhecida. A Tradição considera que a igreja foi
construída por dois arquitetos: Barma e Postnik. Pesquisadores propõem que os
dois nomes se referem à mesma pessoa, Postnik Yakovlev. Reza a lenda que Ivan
cegou o arquiteto para que ele não pudesse recriar a obra-prima em outros lugares,
embora o real Postnik Yakovlev permanecesse ativo pelo menos até 1560.
Estilo Arquitetônico
Devido ao fato que a igreja não tem análogos, nem precedentes na arquitetura
contemporânea as fontes de inspiração de Barma e Postnik são contestadas.
Eugène Viollet-le-Duc rejeita raízes europeias para a catedral; de acordo com ele, os
seus arcos eram bizantinos ou asiáticos. A hipótese moderna da corrente asiática
considera a catedral uma recriação da mesquita Qolsharif que foi destruída pelas
tropas russas depois do cerco de Kazan. Escritores russos do século XIX enfatizam
a influência das igrejas de madeira do norte da Rússia. David Watkin também
escreveu sobre uma mistura de raízes russas e bizantinas, chamando a catedral de
“o clímax” da arquitetura de madeira russa.
Layout
Em vez de seguir o layout original (sete igrejas ao redor do núcleo central), os
arquitetos de Ivan optaram por uma planta mais simétrica com oito igrejas laterais ao
redor de uma central, produzindo um plano completamente coerente, lógico. A igreja
central e as quatro igrejas maiores colocadas sobre os quatro pontos cardeais
principais são octogonais, os quatro igrejas menores localizadas nas diagonais tem
formato cúbico, embora suas formas só sejam visíveis em desenhos posteriores. As
igrejas maiores ficam em fundações maciças, enquanto as menores foram
colocadas sobre uma plataforma elevada, como se pairando acima do solo.
Embora as igrejas laterais estejam dispostas em simetria perfeita, a catedral
como um todo não é simétrica. A igreja central foi deliberadamente deslocada para o
oeste a partir do centro geométrico das igrejas laterais para acomodar seu maior
abside no lado oriental. Como resultado desta calculada assimetria sutil, olhando a
partir do Norte e do Sul São Basílio apresenta uma forma multiaxial complexa,
enquanto a fachada oeste em frente ao Kremlin aparece corretamente simétrica. A
última percepção é reforçada pelo estilo fortaleza da Igreja ocidental espelhando as
fortificações reais do Kremlin.
A igreja é composta por um labirinto de corredores abobadados e estreitos. A
igreja maior e central, a Igreja da Intercessão, tem 47.5 metros de altura, mas
internamente tem uma área de apenas 64 metros quadrados.
Estrutura
As fundações, como era tradicional na Moscou medieval, foram construídas de
pedra branca, enquanto as próprias igrejas foram construídas de tijolo vermelho (28
× 14 × 8 centímetros) um material relativamente novo para época (o primeiro edifício
de tijolo em Moscou, o novo Kremlin Wall, foi iniciado em 1485). Pesquisas da
estrutura mostram que o primeiro nível é perfeitamente alinhado indicando uso de
desenhos e medições profissionais, mas cada nível subsequente se tornou menos
regular. Restauradores que substituíram a alvenaria em 1954-55 descobriram que as
paredes de tijolos maciços ocultavam uma moldura de madeira interna usada em
toda construção da igreja. Esta moldura feita de pregos finos cuidadosamente
amarrados foi usada para erguer um modelo de tamanho natural da igreja que
posteriormente foi então coberta pela alvenaria sólida.
Os construtores fascinados pela flexibilidade da nova tecnologia utilizaram o
tijolo como elemento decorativo dentro e fora da igreja, deixando a alvenaria exposta
sempre que possível. No Brasil chamamos a técnica de tijolo à vista. Uma grande
novidade introduzida pela igreja foi o uso da arquitetura como decoração exterior.
Assim esculturas e símbolos sagrados empregados pela antiga arquitetura russa são
completamente ausentes. Em vez disso, a igreja possui uma diversidade de
elementos arquitetônicos tridimensionais executados em tijolo.
Cores
A igreja adquiriu suas atuais cores vívidas em várias etapas a partir de década
de 1680 até 1848. A atitude russa no sentido das cores mudou no século XVII em
favor de cores brilhantes devido ao crescimento explosivo no número de tintas e
corantes disponíveis. O esquema de cores original, quando estas inovações ainda
não estavam disponíveis, era muito menos desafiador. Assim tentaram representar
na igreja a colorida Cidade Celestial do Livro de Apocalipse:
“E aquele que estava sentado tinha aparência semelhante a uma pedra de
jaspe e sárdio; e havia um arco-íris sobre o trono que mais parecia uma esmeralda.
E ao redor do trono havia vinte e quatro assentos e sobre os assentos eu vi vinte e
quatro anciãos vestidos de branco e sentados com coroas de ouro sobre suas
cabeças. ” Livro do Apocalipse
O esquema de cores da catedral é mais perceptível durante a noite.
Os 25 lugares da referência bíblica são em alusão a estrutura do edifício, com
a adição de nove pequenas cúpulas ao redor da cúpula central, quatro ao redor da
igreja do lado ocidental e quatro em outros lugares. Este arranjo sobreviveu durante
a maior parte do século XVII. As paredes da igreja são de tijolos vermelhos à ou
imitações de tijolos pintados com ornamentos brancos mais ou menos na mesma
proporção. As cúpulas cobertas com estanho foram uniformemente pintadas de
dourado criando uma combinação brilhante com as tradicionais cúpulas brancas e
vermelhas. O uso moderado de pastilhas de cerâmica verdes e azuis deu um toque
de arco-íris como prescrito pela Bíblia.
As tropas francesas que ocuparam Moscou em 1812 usaram a Igreja para
estábulos e a saquearam, levando tudo que valia a pena. A igreja foi poupada pelo
fogo de Moscou (1812) que arrasou Kitai-Gorod e pelo fracasso das tropas
francesas em explodi-la de acordo com a ordem de Napoleão.
A igreja ainda esteve sob ameaça dos bolcheviques. Em 1924 eles tiveram
pela primeira vez a ideia de demoli-la logo depois do funeral de Lenin. Depois já na
década de 30, Stalin propôs uma reurbanização de Moscou na qual a igreja deveria
deixar de existir. Reza a lenda que o arquiteto Vladimir Semyonov responsável pela
reurbanização supostamente se atreveu a “agarrar o cotovelo de Stalin quando o
líder pegou um modelo na qual a Praça Vermelha ficaria sem a igreja” e foi
imediatamente substituído.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
A basílica com certeza é um dos principais exemplos de arquitetura em estilo
bizantino na Itália.
A primeira construção em 828 fazia parte do Palácio dos Doges e foi levantada
para guardar as relíquias de São Marcos Evangelista trazidas (roubadas) de
Alexandria. Por várias vezes o edifício foi queimado e reerguido até chegar ao
formato atual.
A construção de hoje foi iniciada em 1063 em forma de cruz grega, baseada no
desenho da antiga Basílica dos Santos Apóstolos de Constantinopla, que não existe
mais. Bem no centro, no altar principal fica o túmulo com os restos mortais de São
Marcos.
A fachada da Basílica é bem diferente da maioria das igrejas antigas. Foi
erguida com tijolos à vista, mas hoje é toda coberta de mármore. Os navios que
vinham do Oriente sempre traziam colunas e adornos de antigos templos e a
decoração da Basílica ia se alterando.
É fácil perceber que os mosaicos nos portais foram feitos em períodos
diferentes. O mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo
o único que mostra a Basílica com a fachada antiga. O mosaico da porta principal
representa o Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco. Os
mosaicos da esquerda contam a história do roubo do corpo de São Marcos e sua
recepção em Veneza
O piso do interior da Basílica é formado por artísticos mosaicos, cujos
desenhos geométricos.
O recinto é separado por um arco no espaço central da Basílica – o centro da
planta em forma de cruz grega –, que tem a cúpula maior como cobertura.
Tal recinto é, por sua vez, separado de uma terceira área da nave central por
uma viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre
a qual vê-se uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, ladeada pelas imagens
do Divino Redentor, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja.
Cavalos de São Marcos: Os 4 cavalos que se encontram no alto da fachada
são na verdade réplicas, os verdadeiros se encontram no Museu da Basílica. Foram
feitos no século IV a.C. e trazidos de Constantinopla para a Itália durante os saques
da Quarta Cruzada. Acredita-se que também fez parte do Arco de Trajano em
Roma.
Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas
e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram
roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para
que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas
nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas.
Os mosaicos dourados que cobrem todo o interior, mais precisamente 8 mil
metros quadrados, contam a história do Antigo testamento, histórias da vida de
Cristo, de São Marcos e de outros Santos.
O chão feito no século XII, todo em mosaicos de mármore, com desenhos
geométricos e de animais. Vai ser inevitável ver ele, pois o piso está todo irregular,
acredito que por causa das constantes inundações, sendo que é preciso tomar
cuidado onde pisa.
Pala D’Oro: Obra de 1.105, feita com placas de ouro e prata, e com certeza o
principal tesouro de Veneza. Encravada de pedras preciosas com cerca de 300
esmeraldas, 500 pérolas, 300 safiras, ametistas e rubis. Foi feita por artistas
venezianos, mas as pedras foram trazidas pelas cruzadas. Fica atrás do altar
principal e para admirar tanta riqueza ainda tem que pagar a partir de 2 euros.
A cruz: Bem no centro em estilo gótico e pendurado por uma grande corrente,
assim como os outros crucifixos ao longo do corredor.
O Cibório e Túmulo: Cibório é a peça artística que abriga o túmulo de São
Marcos no altar mor. Feito em mármore verde com quatro colunas toda entalhada.
São 108 cenas que contam histórias da vida da Virgem Maria e de Jesus. Uma das
colunas traseira ainda não se sabe exatamente o que contam.
Tesouros de São Marco: Na sala do Tesouro de São Marcos estão as 283
peças bizantinas, uma das principais coleções no mundo. São objetos como copos,
BASÍLICA DE SAN VITAL
Nas basílicas de Ravenna vê-se propriamente o que é a pompa hierática e
valor do hieratismo na Igreja. Ravenna foi a terceira capital do Império Romano do
Ocidente (402-476), depois de Roma e de Milão (286-402).
A Basílica de São Vital (Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso,
Começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, no reinado de
Teodorico, e foi concluída por Maximiniano em 548, sob domínio bizantino.
Os mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de
Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e
Isaías, representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus.
Há mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de
branco.
Todos os mosaicos obedecem à tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com ricas representações da
paisagem, plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548.
Representam o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao
lado de sua corte.
Semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a
simbologia do caráter sacral que a Igreja quer para um Império católico.
A basílica é uma das maiores referências em arquitetura bizantina da Europa
ocidental e faz parte do patrimônio da UNESCO.
Com uma planta octogonal, o edifício combina os elementos romanos (a
abóbada e a forma das entradas) com o bizantino.
Mesmo com toda essa riqueza arquitetônica, a igreja é a mais famosa pelos
mosaicos bizantinos.
BASÍLICA DE SÃO BASÍLIO
Diferente das tradicionais igrejas católicas que são austeras, pouco iluminadas
e monocromáticas, a Catedral de São Basílio é multicolorida e nem parece um
templo religioso, pelo menos não os que estamos acostumados a ver. A Catedral
pertence à Igreja Ortodoxa Russa e a sua beleza é tão exuberante que mais parece
um castelo de conto de fadas. Suas nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo,
vermelho e dourado são hipnotizantes e sua localização ajuda ainda mais nesta
fascinação que todo turista sente por este pedacinho do céu na Terra. São Basílio
fica numa das praças mais famosas do mundo, a Praça Vermelha. Sua história é tão
fascinante quanto sua beleza.
Foi construída entre os anos de 1555-1561 sob as ordens de Ivan o Terrível em
comemoração a reconquista das cidades de Kazan e Astra Khan que estavam sob
domínio dos tártaros-mongóis. Um famoso símbolo russo, com seus 47,5 metros foi
o edifício mais alto da cidade até a conclusão da Torre de Ivan em 1600. O edifício
original conhecido como Igreja da Trindade continha oito igrejas laterais arranjadas
em torno de uma nona igreja. A décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do
santo local, o venerado Vasily (Basílio). Conhecida como um pedaço do céu na
Terra, como acontece com todas as igrejas na cristandade bizantina, São Basílio foi
popularmente chamada de a “Jerusalém” e serviu como alegoria do Templo de
Jerusalém no desfile anual do Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de
Moscou e do czar.
O edifício tem a forma de uma chama de fogueira subindo para o céu, um
projeto que não tem análogos na arquitetura russa. Dmitry Shvidkovsky, em seu livro
Arquitetura da Rússia e o Ocidente, afirma que “é como nenhum outro edifício russo.
Nada semelhante pode ser encontrado em todo um milênio de tradição bizantina do
século V ao XV … uma estranheza que surpreende pelo inesperado, complexidade
e pelo brilho dos múltiplos detalhes de seu design. ” A catedral é o clímax da
arquitetura nacional russa no século XVII. Como parte do programa de ateísmo do
Estado Soviético a igreja foi confiscada da comunidade ortodoxa russa pela antiga
União Soviética e tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado
desde 1928. A igreja se tornou Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990 como
parte do Kremlin de Moscou e da Praça Vermelha. Muitas vezes é confundida com o
próprio Kremlin devido à sua localização na Praça Vermelha.
O lugar de construção da igreja tinha sido um movimentado mercado O centro
do mercado foi marcado pela Igreja da Trindade construída da mesma pedra branca
do Kremlin. O czar Ivan IV marcou cada vitória na Guerra Russo-Kazan erguendo
uma igreja de madeira junto ao muro da Igreja da Trindade. No final da campanha
Astrakhan, a Igreja da Trindade estava envolta por sete igrejas de madeira. No
outono de 1554, Ivan ordenou a construção da Igreja da Intercessão no mesmo
local. Um ano depois, Ivan ordenou a construção de uma nova catedral de pedra no
lugar da igreja da Trindade para comemorar suas campanhas de guerra vitoriosas.
Dedicar uma igreja para uma vitória militar era uma grande inovação. A localização
da igreja do lado de fora dos muros do Kremlin foi uma declaração política em favor
de plebeus e contra os senhores feudais.
A identidade do arquiteto é desconhecida. A Tradição considera que a igreja foi
construída por dois arquitetos: Barma e Postnik. Pesquisadores propõem que os
dois nomes se referem à mesma pessoa, Postnik Yakovlev. Reza a lenda que Ivan
cegou o arquiteto para que ele não pudesse recriar a obra-prima em outros lugares,
embora o real Postnik Yakovlev permanecesse ativo pelo menos até 1560.
Estilo Arquitetônico
Devido ao fato que a igreja não tem análogos, nem precedentes na arquitetura
contemporânea as fontes de inspiração de Barma e Postnik são contestadas.
Eugène Viollet-le-Duc rejeita raízes europeias para a catedral; de acordo com ele, os
seus arcos eram bizantinos ou asiáticos. A hipótese moderna da corrente asiática
considera a catedral uma recriação da mesquita Qolsharif que foi destruída pelas
tropas russas depois do cerco de Kazan. Escritores russos do século XIX enfatizam
a influência das igrejas de madeira do norte da Rússia. David Watkin também
escreveu sobre uma mistura de raízes russas e bizantinas, chamando a catedral de
“o clímax” da arquitetura de madeira russa.
Layout
Em vez de seguir o layout original (sete igrejas ao redor do núcleo central), os
arquitetos de Ivan optaram por uma planta mais simétrica com oito igrejas laterais ao
redor de uma central, produzindo um plano completamente coerente, lógico. A igreja
central e as quatro igrejas maiores colocadas sobre os quatro pontos cardeais
principais são octogonais, os quatro igrejas menores localizadas nas diagonais tem
formato cúbico, embora suas formas só sejam visíveis em desenhos posteriores. As
igrejas maiores ficam em fundações maciças, enquanto as menores foram
colocadas sobre uma plataforma elevada, como se pairando acima do solo.
Embora as igrejas laterais estejam dispostas em simetria perfeita, a catedral
como um todo não é simétrica. A igreja central foi deliberadamente deslocada para o
oeste a partir do centro geométrico das igrejas laterais para acomodar seu maior
abside no lado oriental. Como resultado desta calculada assimetria sutil, olhando a
partir do Norte e do Sul São Basílio apresenta uma forma multiaxial complexa,
enquanto a fachada oeste em frente ao Kremlin aparece corretamente simétrica. A
última percepção é reforçada pelo estilo fortaleza da Igreja ocidental espelhando as
fortificações reais do Kremlin.
A igreja é composta por um labirinto de corredores abobadados e estreitos. A
igreja maior e central, a Igreja da Intercessão, tem 47.5 metros de altura, mas
internamente tem uma área de apenas 64 metros quadrados.
Estrutura
As fundações, como era tradicional na Moscou medieval, foram construídas de
pedra branca, enquanto as próprias igrejas foram construídas de tijolo vermelho (28
× 14 × 8 centímetros) um material relativamente novo para época (o primeiro edifício
de tijolo em Moscou, o novo Kremlin Wall, foi iniciado em 1485). Pesquisas da
estrutura mostram que o primeiro nível é perfeitamente alinhado indicando uso de
desenhos e medições profissionais, mas cada nível subsequente se tornou menos
regular. Restauradores que substituíram a alvenaria em 1954-55 descobriram que as
paredes de tijolos maciços ocultavam uma moldura de madeira interna usada em
toda construção da igreja. Esta moldura feita de pregos finos cuidadosamente
amarrados foi usada para erguer um modelo de tamanho natural da igreja que
posteriormente foi então coberta pela alvenaria sólida.
Os construtores fascinados pela flexibilidade da nova tecnologia utilizaram o
tijolo como elemento decorativo dentro e fora da igreja, deixando a alvenaria exposta
sempre que possível. No Brasil chamamos a técnica de tijolo à vista. Uma grande
novidade introduzida pela igreja foi o uso da arquitetura como decoração exterior.
Assim esculturas e símbolos sagrados empregados pela antiga arquitetura russa são
completamente ausentes. Em vez disso, a igreja possui uma diversidade de
elementos arquitetônicos tridimensionais executados em tijolo.
Cores
A igreja adquiriu suas atuais cores vívidas em várias etapas a partir de década
de 1680 até 1848. A atitude russa no sentido das cores mudou no século XVII em
favor de cores brilhantes devido ao crescimento explosivo no número de tintas e
corantes disponíveis. O esquema de cores original, quando estas inovações ainda
não estavam disponíveis, era muito menos desafiador. Assim tentaram representar
na igreja a colorida Cidade Celestial do Livro de Apocalipse:
“E aquele que estava sentado tinha aparência semelhante a uma pedra de
jaspe e sárdio; e havia um arco-íris sobre o trono que mais parecia uma esmeralda.
E ao redor do trono havia vinte e quatro assentos e sobre os assentos eu vi vinte e
quatro anciãos vestidos de branco e sentados com coroas de ouro sobre suas
cabeças. ” Livro do Apocalipse
O esquema de cores da catedral é mais perceptível durante a noite.
Os 25 lugares da referência bíblica são em alusão a estrutura do edifício, com
a adição de nove pequenas cúpulas ao redor da cúpula central, quatro ao redor da
igreja do lado ocidental e quatro em outros lugares. Este arranjo sobreviveu durante
a maior parte do século XVII. As paredes da igreja são de tijolos vermelhos à ou
imitações de tijolos pintados com ornamentos brancos mais ou menos na mesma
proporção. As cúpulas cobertas com estanho foram uniformemente pintadas de
dourado criando uma combinação brilhante com as tradicionais cúpulas brancas e
vermelhas. O uso moderado de pastilhas de cerâmica verdes e azuis deu um toque
de arco-íris como prescrito pela Bíblia.
As tropas francesas que ocuparam Moscou em 1812 usaram a Igreja para
estábulos e a saquearam, levando tudo que valia a pena. A igreja foi poupada pelo
fogo de Moscou (1812) que arrasou Kitai-Gorod e pelo fracasso das tropas
francesas em explodi-la de acordo com a ordem de Napoleão.
A igreja ainda esteve sob ameaça dos bolcheviques. Em 1924 eles tiveram
pela primeira vez a ideia de demoli-la logo depois do funeral de Lenin. Depois já na
década de 30, Stalin propôs uma reurbanização de Moscou na qual a igreja deveria
deixar de existir. Reza a lenda que o arquiteto Vladimir Semyonov responsável pela
reurbanização supostamente se atreveu a “agarrar o cotovelo de Stalin quando o
líder pegou um modelo na qual a Praça Vermelha ficaria sem a igreja” e foi
imediatamente substituído.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
A basílica com certeza é um dos principais exemplos de arquitetura em estilo
bizantino na Itália.
A primeira construção em 828 fazia parte do Palácio dos Doges e foi levantada
para guardar as relíquias de São Marcos Evangelista trazidas (roubadas) de
Alexandria. Por várias vezes o edifício foi queimado e reerguido até chegar ao
formato atual.
A construção de hoje foi iniciada em 1063 em forma de cruz grega, baseada no
desenho da antiga Basílica dos Santos Apóstolos de Constantinopla, que não existe
mais. Bem no centro, no altar principal fica o túmulo com os restos mortais de São
Marcos.
A fachada da Basílica é bem diferente da maioria das igrejas antigas. Foi
erguida com tijolos à vista, mas hoje é toda coberta de mármore. Os navios que
vinham do Oriente sempre traziam colunas e adornos de antigos templos e a
decoração da Basílica ia se alterando.
É fácil perceber que os mosaicos nos portais foram feitos em períodos
diferentes. O mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo
o único que mostra a Basílica com a fachada antiga. O mosaico da porta principal
representa o Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco. Os
mosaicos da esquerda contam a história do roubo do corpo de São Marcos e sua
recepção em Veneza
O piso do interior da Basílica é formado por artísticos mosaicos, cujos
desenhos geométricos.
O recinto é separado por um arco no espaço central da Basílica – o centro da
planta em forma de cruz grega –, que tem a cúpula maior como cobertura.
Tal recinto é, por sua vez, separado de uma terceira área da nave central por
uma viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre
a qual vê-se uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, ladeada pelas imagens
do Divino Redentor, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja.
Cavalos de São Marcos: Os 4 cavalos que se encontram no alto da fachada
são na verdade réplicas, os verdadeiros se encontram no Museu da Basílica. Foram
feitos no século IV a.C. e trazidos de Constantinopla para a Itália durante os saques
da Quarta Cruzada. Acredita-se que também fez parte do Arco de Trajano em
Roma.
Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas
e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram
roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para
que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas
nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas.
Os mosaicos dourados que cobrem todo o interior, mais precisamente 8 mil
metros quadrados, contam a história do Antigo testamento, histórias da vida de
Cristo, de São Marcos e de outros Santos.
O chão feito no século XII, todo em mosaicos de mármore, com desenhos
geométricos e de animais. Vai ser inevitável ver ele, pois o piso está todo irregular,
acredito que por causa das constantes inundações, sendo que é preciso tomar
cuidado onde pisa.
Pala D’Oro: Obra de 1.105, feita com placas de ouro e prata, e com certeza o
principal tesouro de Veneza. Encravada de pedras preciosas com cerca de 300
esmeraldas, 500 pérolas, 300 safiras, ametistas e rubis. Foi feita por artistas
venezianos, mas as pedras foram trazidas pelas cruzadas. Fica atrás do altar
principal e para admirar tanta riqueza ainda tem que pagar a partir de 2 euros.
A cruz: Bem no centro em estilo gótico e pendurado por uma grande corrente,
assim como os outros crucifixos ao longo do corredor.
O Cibório e Túmulo: Cibório é a peça artística que abriga o túmulo de São
Marcos no altar mor. Feito em mármore verde com quatro colunas toda entalhada.
São 108 cenas que contam histórias da vida da Virgem Maria e de Jesus. Uma das
colunas traseira ainda não se sabe exatamente o que contam.
Tesouros de São Marco: Na sala do Tesouro de São Marcos estão as 283
peças bizantinas, uma das principais coleções no mundo. São objetos como copos,
vestimentas BASÍLICA DE SAN VITAL
Nas basílicas de Ravenna vê-se propriamente o que é a pompa hierática e
valor do hieratismo na Igreja. Ravenna foi a terceira capital do Império Romano do
Ocidente (402-476), depois de Roma e de Milão (286-402).
A Basílica de São Vital (Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso,
Começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, no reinado de
Teodorico, e foi concluída por Maximiniano em 548, sob domínio bizantino.
Os mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de
Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e
Isaías, representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus.
Há mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de
branco.
Todos os mosaicos obedecem à tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com ricas representações da
paisagem, plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548.
Representam o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao
lado de sua corte.
Semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a
simbologia do caráter sacral que a Igreja quer para um Império católico.
A basílica é uma das maiores referências em arquitetura bizantina da Europa
ocidental e faz parte do patrimônio da UNESCO.
Com uma planta octogonal, o edifício combina os elementos romanos (a
abóbada e a forma das entradas) com o bizantino.
Mesmo com toda essa riqueza arquitetônica, a igreja é a mais famosa pelos
mosaicos bizantinos.
BASÍLICA DE SÃO BASÍLIO
Diferente das tradicionais igrejas católicas que são austeras, pouco iluminadas
e monocromáticas, a Catedral de São Basílio é multicolorida e nem parece um
templo religioso, pelo menos não os que estamos acostumados a ver. A Catedral
pertence à Igreja Ortodoxa Russa e a sua beleza é tão exuberante que mais parece
um castelo de conto de fadas. Suas nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo,
vermelho e dourado são hipnotizantes e sua localização ajuda ainda mais nesta
fascinação que todo turista sente por este pedacinho do céu na Terra. São Basílio
fica numa das praças mais famosas do mundo, a Praça Vermelha. Sua história é tão
fascinante quanto sua beleza.
Foi construída entre os anos de 1555-1561 sob as ordens de Ivan o Terrível em
comemoração a reconquista das cidades de Kazan e Astra Khan que estavam sob
domínio dos tártaros-mongóis. Um famoso símbolo russo, com seus 47,5 metros foi
o edifício mais alto da cidade até a conclusão da Torre de Ivan em 1600. O edifício
original conhecido como Igreja da Trindade continha oito igrejas laterais arranjadas
em torno de uma nona igreja. A décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do
santo local, o venerado Vasily (Basílio). Conhecida como um pedaço do céu na
Terra, como acontece com todas as igrejas na cristandade bizantina, São Basílio foi
popularmente chamada de a “Jerusalém” e serviu como alegoria do Templo de
Jerusalém no desfile anual do Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de
Moscou e do czar.
O edifício tem a forma de uma chama de fogueira subindo para o céu, um
projeto que não tem análogos na arquitetura russa. Dmitry Shvidkovsky, em seu livro
Arquitetura da Rússia e o Ocidente, afirma que “é como nenhum outro edifício russo.
Nada semelhante pode ser encontrado em todo um milênio de tradição bizantina do
século V ao XV … uma estranheza que surpreende pelo inesperado, complexidade
e pelo brilho dos múltiplos detalhes de seu design. ” A catedral é o clímax da
arquitetura nacional russa no século XVII. Como parte do programa de ateísmo do
Estado Soviético a igreja foi confiscada da comunidade ortodoxa russa pela antiga
União Soviética e tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado
desde 1928. A igreja se tornou Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990 como
parte do Kremlin de Moscou e da Praça Vermelha. Muitas vezes é confundida com o
próprio Kremlin devido à sua localização na Praça Vermelha.
O lugar de construção da igreja tinha sido um movimentado mercado O centro
do mercado foi marcado pela Igreja da Trindade construída da mesma pedra branca
do Kremlin. O czar Ivan IV marcou cada vitória na Guerra Russo-Kazan erguendo
uma igreja de madeira junto ao muro da Igreja da Trindade. No final da campanha
Astrakhan, a Igreja da Trindade estava envolta por sete igrejas de madeira. No
outono de 1554, Ivan ordenou a construção da Igreja da Intercessão no mesmo
local. Um ano depois, Ivan ordenou a construção de uma nova catedral de pedra no
lugar da igreja da Trindade para comemorar suas campanhas de guerra vitoriosas.
Dedicar uma igreja para uma vitória militar era uma grande inovação. A localização
da igreja do lado de fora dos muros do Kremlin foi uma declaração política em favor
de plebeus e contra os senhores feudais.
A identidade do arquiteto é desconhecida. A Tradição considera que a igreja foi
construída por dois arquitetos: Barma e Postnik. Pesquisadores propõem que os
dois nomes se referem à mesma pessoa, Postnik Yakovlev. Reza a lenda que Ivan
cegou o arquiteto para que ele não pudesse recriar a obra-prima em outros lugares,
embora o real Postnik Yakovlev permanecesse ativo pelo menos até 1560.
Estilo Arquitetônico
Devido ao fato que a igreja não tem análogos, nem precedentes na arquitetura
contemporânea as fontes de inspiração de Barma e Postnik são contestadas.
Eugène Viollet-le-Duc rejeita raízes europeias para a catedral; de acordo com ele, os
seus arcos eram bizantinos ou asiáticos. A hipótese moderna da corrente asiática
considera a catedral uma recriação da mesquita Qolsharif que foi destruída pelas
tropas russas depois do cerco de Kazan. Escritores russos do século XIX enfatizam
a influência das igrejas de madeira do norte da Rússia. David Watkin também
escreveu sobre uma mistura de raízes russas e bizantinas, chamando a catedral de
“o clímax” da arquitetura de madeira russa.
Layout
Em vez de seguir o layout original (sete igrejas ao redor do núcleo central), os
arquitetos de Ivan optaram por uma planta mais simétrica com oito igrejas laterais ao
redor de uma central, produzindo um plano completamente coerente, lógico. A igreja
central e as quatro igrejas maiores colocadas sobre os quatro pontos cardeais
principais são octogonais, os quatro igrejas menores localizadas nas diagonais tem
formato cúbico, embora suas formas só sejam visíveis em desenhos posteriores. As
igrejas maiores ficam em fundações maciças, enquanto as menores foram
colocadas sobre uma plataforma elevada, como se pairando acima do solo.
Embora as igrejas laterais estejam dispostas em simetria perfeita, a catedral
como um todo não é simétrica. A igreja central foi deliberadamente deslocada para o
oeste a partir do centro geométrico das igrejas laterais para acomodar seu maior
abside no lado oriental. Como resultado desta calculada assimetria sutil, olhando a
partir do Norte e do Sul São Basílio apresenta uma forma multiaxial complexa,
enquanto a fachada oeste em frente ao Kremlin aparece corretamente simétrica. A
última percepção é reforçada pelo estilo fortaleza da Igreja ocidental espelhando as
fortificações reais do Kremlin.
A igreja é composta por um labirinto de corredores abobadados e estreitos. A
igreja maior e central, a Igreja da Intercessão, tem 47.5 metros de altura, mas
internamente tem uma área de apenas 64 metros quadrados.
Estrutura
As fundações, como era tradicional na Moscou medieval, foram construídas de
pedra branca, enquanto as próprias igrejas foram construídas de tijolo vermelho (28
× 14 × 8 centímetros) um material relativamente novo para época (o primeiro edifício
de tijolo em Moscou, o novo Kremlin Wall, foi iniciado em 1485). Pesquisas da
estrutura mostram que o primeiro nível é perfeitamente alinhado indicando uso de
desenhos e medições profissionais, mas cada nível subsequente se tornou menos
regular. Restauradores que substituíram a alvenaria em 1954-55 descobriram que as
paredes de tijolos maciços ocultavam uma moldura de madeira interna usada em
toda construção da igreja. Esta moldura feita de pregos finos cuidadosamente
amarrados foi usada para erguer um modelo de tamanho natural da igreja que
posteriormente foi então coberta pela alvenaria sólida.
Os construtores fascinados pela flexibilidade da nova tecnologia utilizaram o
tijolo como elemento decorativo dentro e fora da igreja, deixando a alvenaria exposta
sempre que possível. No Brasil chamamos a técnica de tijolo à vista. Uma grande
novidade introduzida pela igreja foi o uso da arquitetura como decoração exterior.
Assim esculturas e símbolos sagrados empregados pela antiga arquitetura russa são
completamente ausentes. Em vez disso, a igreja possui uma diversidade de
elementos arquitetônicos tridimensionais executados em tijolo.
Cores
A igreja adquiriu suas atuais cores vívidas em várias etapas a partir de década
de 1680 até 1848. A atitude russa no sentido das cores mudou no século XVII em
favor de cores brilhantes devido ao crescimento explosivo no número de tintas e
corantes disponíveis. O esquema de cores original, quando estas inovações ainda
não estavam disponíveis, era muito menos desafiador. Assim tentaram representar
na igreja a colorida Cidade Celestial do Livro de Apocalipse:
“E aquele que estava sentado tinha aparência semelhante a uma pedra de
jaspe e sárdio; e havia um arco-íris sobre o trono que mais parecia uma esmeralda.
E ao redor do trono havia vinte e quatro assentos e sobre os assentos eu vi vinte e
quatro anciãos vestidos de branco e sentados com coroas de ouro sobre suas
cabeças. ” Livro do Apocalipse
O esquema de cores da catedral é mais perceptível durante a noite.
Os 25 lugares da referência bíblica são em alusão a estrutura do edifício, com
a adição de nove pequenas cúpulas ao redor da cúpula central, quatro ao redor da
igreja do lado ocidental e quatro em outros lugares. Este arranjo sobreviveu durante
a maior parte do século XVII. As paredes da igreja são de tijolos vermelhos à ou
imitações de tijolos pintados com ornamentos brancos mais ou menos na mesma
proporção. As cúpulas cobertas com estanho foram uniformemente pintadas de
dourado criando uma combinação brilhante com as tradicionais cúpulas brancas e
vermelhas. O uso moderado de pastilhas de cerâmica verdes e azuis deu um toque
de arco-íris como prescrito pela Bíblia.
As tropas francesas que ocuparam Moscou em 1812 usaram a Igreja para
estábulos e a saquearam, levando tudo que valia a pena. A igreja foi poupada pelo
fogo de Moscou (1812) que arrasou Kitai-Gorod e pelo fracasso das tropas
francesas em explodi-la de acordo com a ordem de Napoleão.
A igreja ainda esteve sob ameaça dos bolcheviques. Em 1924 eles tiveram
pela primeira vez a ideia de demoli-la logo depois do funeral de Lenin. Depois já na
década de 30, Stalin propôs uma reurbanização de Moscou na qual a igreja deveria
deixar de existir. Reza a lenda que o arquiteto Vladimir Semyonov responsável pela
reurbanização supostamente se atreveu a “agarrar o cotovelo de Stalin quando o
líder pegou um modelo na qual a Praça Vermelha ficaria sem a igreja” e foi
imediatamente substituído.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
A basílica com certeza é um dos principais exemplos de arquitetura em estilo
bizantino na Itália.
A primeira construção em 828 fazia parte do Palácio dos Doges e foi levantada
para guardar as relíquias de São Marcos Evangelista trazidas (roubadas) de
Alexandria. Por várias vezes o edifício foi queimado e reerguido até chegar ao
formato atual.
A construção de hoje foi iniciada em 1063 em forma de cruz grega, baseada no
desenho da antiga Basílica dos Santos Apóstolos de Constantinopla, que não existe
mais. Bem no centro, no altar principal fica o túmulo com os restos mortais de São
Marcos.
A fachada da Basílica é bem diferente da maioria das igrejas antigas. Foi
erguida com tijolos à vista, mas hoje é toda coberta de mármore. Os navios que
vinham do Oriente sempre traziam colunas e adornos de antigos templos e a
decoração da Basílica ia se alterando.
É fácil perceber que os mosaicos nos portais foram feitos em períodos
diferentes. O mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo
o único que mostra a Basílica com a fachada antiga. O mosaico da porta principal
representa o Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco. Os
mosaicos da esquerda contam a história do roubo do corpo de São Marcos e sua
recepção em Veneza
O piso do interior da Basílica é formado por artísticos mosaicos, cujos
desenhos geométricos.
O recinto é separado por um arco no espaço central da Basílica – o centro da
planta em forma de cruz grega –, que tem a cúpula maior como cobertura.
Tal recinto é, por sua vez, separado de uma terceira área da nave central por
uma viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre
a qual vê-se uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, ladeada pelas imagens
do Divino Redentor, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja.
Cavalos de São Marcos: Os 4 cavalos que se encontram no alto da fachada
são na verdade réplicas, os verdadeiros se encontram no Museu da Basílica. Foram
feitos no século IV a.C. e trazidos de Constantinopla para a Itália durante os saques
da Quarta Cruzada. Acredita-se que também fez parte do Arco de Trajano em
Roma.
Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas
e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram
roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para
que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas
nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas.
Os mosaicos dourados que cobrem todo o interior, mais precisamente 8 mil
metros quadrados, contam a história do Antigo testamento, histórias da vida de
Cristo, de São Marcos e de outros Santos.
O chão feito no século XII, todo em mosaicos de mármore, com desenhos
geométricos e de animais. Vai ser inevitável ver ele, pois o piso está todo irregular,
acredito que por causa das constantes inundações, sendo que é preciso tomar
cuidado onde pisa.
Pala D’Oro: Obra de 1.105, feita com placas de ouro e prata, e com certeza o
principal tesouro de Veneza. Encravada de pedras preciosas com cerca de 300
esmeraldas, 500 pérolas, 300 safiras, ametistas e rubis. Foi feita por artistas
venezianos, mas as pedras foram trazidas pelas cruzadas. Fica atrás do altar
principal e para admirar tanta riqueza ainda tem que pagar a partir de 2 euros.
A cruz: Bem no centro em estilo gótico e pendurado por uma grande corrente,
assim como os outros crucifixos ao longo do corredor.
O Cibório e Túmulo: Cibório é a peça artística que abriga o túmulo de São
Marcos no altar mor. Feito em mármore verde com quatro colunas toda entalhada.
São 108 cenas que contam histórias da vida da Virgem Maria e de Jesus. Uma das
colunas traseira ainda não se sabe exatamente o que contam.
Tesouros de São Marco: Na sala do Tesouro de São Marcos estão as 283
peças bizantinas, uma das principais coleções no mundo. São objetos como copos,
vestimentas, manuscritos, joias, vasos todos trazidos pelos cruzados. Para visitar
essa sala também paga a parte 3 Euros.
.
O lugar de construção da igreja tinha sido um movimentado mercado O centro
do mercado foi marcado pela Igreja da Trindade construída da mesma pedra branca
do Kremlin. O czar Ivan IV marcou cada vitória na Guerra Russo-Kazan erguendo
uma igreja de madeira junto ao muro da Igreja da Trindade. No final da campanha
Astrakhan, a Igreja da Trindade estava envolta por sete igrejas de madeira. No
outono de 1554, Ivan ordenou a construção da Igreja da Intercessão no mesmo
local. Um ano depois, Ivan ordenou a construção de uma nova catedral de pedra no
lugar da igreja da Trindade para comemorar suas campanhas de guerra vitoriosas.
Dedicar uma igreja para uma vitória militar era uma grande inovação. A localização
da igreja do lado de fora dos muros do Kremlin foi uma declaração política em favor
de plebeus e contra os senhores feudais.
BASÍLICA DE SAN VITAL
Nas basílicas de Ravenna vê-se propriamente o que é a pompa hierática e
valor do hieratismo na Igreja. Ravenna foi a terceira capital do Império Romano do
Ocidente (402-476), depois de Roma e de Milão (286-402).
A Basílica de São Vital (Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso,
Começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, no reinado de
Teodorico, e foi concluída por Maximiniano em 548, sob domínio bizantino.
Os mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de
Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e
Isaías, representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus.
Há mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de
branco.
Todos os mosaicos obedecem à tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com ricas representações da
paisagem, plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548.
Representam o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao
lado de sua corte.
Semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a
simbologia do caráter sacral que a Igreja quer para um Império católico.
A basílica é uma das maiores referências em arquitetura bizantina da Europa
ocidental e faz parte do patrimônio da UNESCO.
Com uma planta octogonal, o edifício combina os elementos romanos (a
abóbada e a forma das entradas) com o bizantino.
Mesmo com toda essa riqueza arquitetônica, a igreja é a mais famosa pelos
mosaicos bizantinos.
BASÍLICA DE SÃO BASÍLIO
Diferente das tradicionais igrejas católicas que são austeras, pouco iluminadas
e monocromáticas, a Catedral de São Basílio é multicolorida e nem parece um
templo religioso, pelo menos não os que estamos acostumados a ver. A Catedral
pertence à Igreja Ortodoxa Russa e a sua beleza é tão exuberante que mais parece
um castelo de conto de fadas. Suas nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo,
vermelho e dourado são hipnotizantes e sua localização ajuda ainda mais nesta
fascinação que todo turista sente por este pedacinho do céu na Terra. São Basílio
fica numa das praças mais famosas do mundo, a Praça Vermelha. Sua história é tão
fascinante quanto sua beleza.
Foi construída entre os anos de 1555-1561 sob as ordens de Ivan o Terrível em
comemoração a reconquista das cidades de Kazan e Astra Khan que estavam sob
domínio dos tártaros-mongóis. Um famoso símbolo russo, com seus 47,5 metros foi
o edifício mais alto da cidade até a conclusão da Torre de Ivan em 1600. O edifício
original conhecido como Igreja da Trindade continha oito igrejas laterais arranjadas
em torno de uma nona igreja. A décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do
santo local, o venerado Vasily (Basílio). Conhecida como um pedaço do céu na
Terra, como acontece com todas as igrejas na cristandade bizantina, São Basílio foi
popularmente chamada de a “Jerusalém” e serviu como alegoria do Templo de
Jerusalém no desfile anual do Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de
Moscou e do czar.
O edifício tem a forma de uma chama de fogueira subindo para o céu, um
projeto que não tem análogos na arquitetura russa. Dmitry Shvidkovsky, em seu livro
Arquitetura da Rússia e o Ocidente, afirma que “é como nenhum outro edifício russo.
Nada semelhante pode ser encontrado em todo um milênio de tradição bizantina do
século V ao XV … uma estranheza que surpreende pelo inesperado, complexidade
e pelo brilho dos múltiplos detalhes de seu design. ” A catedral é o clímax da
arquitetura nacional russa no século XVII. Como parte do programa de ateísmo do
Estado Soviético a igreja foi confiscada da comunidade ortodoxa russa pela antiga
União Soviética e tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado
desde 1928. A igreja se tornou Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990 como
parte do Kremlin de Moscou e da Praça Vermelha. Muitas vezes é confundida com o
próprio Kremlin devido à sua localização na Praça Vermelha.
O lugar de construção da igreja tinha sido um movimentado mercado O centro
do mercado foi marcado pela Igreja da Trindade construída da mesma pedra branca
do Kremlin. O czar Ivan IV marcou cada vitória na Guerra Russo-Kazan erguendo
uma igreja de madeira junto ao muro da Igreja da Trindade. No final da campanha
Astrakhan, a Igreja da Trindade estava envolta por sete igrejas de madeira. No
outono de 1554, Ivan ordenou a construção da Igreja da Intercessão no mesmo
local. Um ano depois, Ivan ordenou a construção de uma nova catedral de pedra no
lugar da igreja da Trindade para comemorar suas campanhas de guerra vitoriosas.
Dedicar uma igreja para uma vitória militar era uma grande inovação. A localização
da igreja do lado de fora dos muros do Kremlin foi uma declaração política em favor
de plebeus e contra os senhores feudais.
A identidade do arquiteto é desconhecida. A Tradição considera que a igreja foi
construída por dois arquitetos: Barma e Postnik. Pesquisadores propõem que os
dois nomes se referem à mesma pessoa, Postnik Yakovlev. Reza a lenda que Ivan
cegou o arquiteto para que ele não pudesse recriar a obra-prima em outros lugares,
embora o real Postnik Yakovlev permanecesse ativo pelo menos até 1560.
Estilo Arquitetônico
Devido ao fato que a igreja não tem análogos, nem precedentes na arquitetura
contemporânea as fontes de inspiração de Barma e Postnik são contestadas.
Eugène Viollet-le-Duc rejeita raízes europeias para a catedral; de acordo com ele, os
seus arcos eram bizantinos ou asiáticos. A hipótese moderna da corrente asiática
considera a catedral uma recriação da mesquita Qolsharif que foi destruída pelas
tropas russas depois do cerco de Kazan. Escritores russos do século XIX enfatizam
a influência das igrejas de madeira do norte da Rússia. David Watkin também
escreveu sobre uma mistura de raízes russas e bizantinas, chamando a catedral de
“o clímax” da arquitetura de madeira russa.
Layout
Em vez de seguir o layout original (sete igrejas ao redor do núcleo central), os
arquitetos de Ivan optaram por uma planta mais simétrica com oito igrejas laterais ao
redor de uma central, produzindo um plano completamente coerente, lógico. A igreja
central e as quatro igrejas maiores colocadas sobre os quatro pontos cardeais
principais são octogonais, os quatro igrejas menores localizadas nas diagonais tem
formato cúbico, embora suas formas só sejam visíveis em desenhos posteriores. As
igrejas maiores ficam em fundações maciças, enquanto as menores foram
colocadas sobre uma plataforma elevada, como se pairando acima do solo.
Embora as igrejas laterais estejam dispostas em simetria perfeita, a catedral
como um todo não é simétrica. A igreja central foi deliberadamente deslocada para o
oeste a partir do centro geométrico das igrejas laterais para acomodar seu maior
abside no lado oriental. Como resultado desta calculada assimetria sutil, olhando a
partir do Norte e do Sul São Basílio apresenta uma forma multiaxial complexa,
enquanto a fachada oeste em frente ao Kremlin aparece corretamente simétrica. A
última percepção é reforçada pelo estilo fortaleza da Igreja ocidental espelhando as
fortificações reais do Kremlin.
A igreja é composta por um labirinto de corredores abobadados e estreitos. A
igreja maior e central, a Igreja da Intercessão, tem 47.5 metros de altura, mas
internamente tem uma área de apenas 64 metros quadrados.
Estrutura
As fundações, como era tradicional na Moscou medieval, foram construídas de
pedra branca, enquanto as próprias igrejas foram construídas de tijolo vermelho (28
× 14 × 8 centímetros) um material relativamente novo para época (o primeiro edifício
de tijolo em Moscou, o novo Kremlin Wall, foi iniciado em 1485). Pesquisas da
estrutura mostram que o primeiro nível é perfeitamente alinhado indicando uso de
desenhos e medições profissionais, mas cada nível subsequente se tornou menos
regular. Restauradores que substituíram a alvenaria em 1954-55 descobriram que as
paredes de tijolos maciços ocultavam uma moldura de madeira interna usada em
toda construção da igreja. Esta moldura feita de pregos finos cuidadosamente
amarrados foi usada para erguer um modelo de tamanho natural da igreja que
posteriormente foi então coberta pela alvenaria sólida.
Os construtores fascinados pela flexibilidade da nova tecnologia utilizaram o
tijolo como elemento decorativo dentro e fora da igreja, deixando a alvenaria exposta
sempre que possível. No Brasil chamamos a técnica de tijolo à vista. Uma grande
novidade introduzida pela igreja foi o uso da arquitetura como decoração exterior.
Assim esculturas e símbolos sagrados empregados pela antiga arquitetura russa são
completamente ausentes. Em vez disso, a igreja possui uma diversidade de
elementos arquitetônicos tridimensionais executados em tijolo.
Cores
A igreja adquiriu suas atuais cores vívidas em várias etapas a partir de década
de 1680 até 1848. A atitude russa no sentido das cores mudou no século XVII em
favor de cores brilhantes devido ao crescimento explosivo no número de tintas e
corantes disponíveis. O esquema de cores original, quando estas inovações ainda
não estavam disponíveis, era muito menos desafiador. Assim tentaram representar
na igreja a colorida Cidade Celestial do Livro de Apocalipse:
“E aquele que estava sentado tinha aparência semelhante a uma pedra de
jaspe e sárdio; e havia um arco-íris sobre o trono que mais parecia uma esmeralda.
E ao redor do trono havia vinte e quatro assentos e sobre os assentos eu vi vinte e
quatro anciãos vestidos de branco e sentados com coroas de ouro sobre suas
cabeças. ” Livro do Apocalipse
O esquema de cores da catedral é mais perceptível durante a noite.
Os 25 lugares da referência bíblica são em alusão a estrutura do edifício, com
a adição de nove pequenas cúpulas ao redor da cúpula central, quatro ao redor da
igreja do lado ocidental e quatro em outros lugares. Este arranjo sobreviveu durante
a maior parte do século XVII. As paredes da igreja são de tijolos vermelhos à ou
imitações de tijolos pintados com ornamentos brancos mais ou menos na mesma
proporção. As cúpulas cobertas com estanho foram uniformemente pintadas de
dourado criando uma combinação brilhante com as tradicionais cúpulas brancas e
vermelhas. O uso moderado de pastilhas de cerâmica verdes e azuis deu um toque
de arco-íris como prescrito pela Bíblia.
As tropas francesas que ocuparam Moscou em 1812 usaram a Igreja para
estábulos e a saquearam, levando tudo que valia a pena. A igreja foi poupada pelo
fogo de Moscou (1812) que arrasou Kitai-Gorod e pelo fracasso das tropas
francesas em explodi-la de acordo com a ordem de Napoleão.
A igreja ainda esteve sob ameaça dos bolcheviques. Em 1924 eles tiveram
pela primeira vez a ideia de demoli-la logo depois do funeral de Lenin. Depois já na
década de 30, Stalin propôs uma reurbanização de Moscou na qual a igreja deveria
deixar de existir. Reza a lenda que o arquiteto Vladimir Semyonov responsável pela
reurbanização supostamente se atreveu a “agarrar o cotovelo de Stalin quando o
líder pegou um modelo na qual a Praça Vermelha ficaria sem a igreja” e foi
imediatamente substituído.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
A basílica com certeza é um dos principais exemplos de arquitetura em estilo
bizantino na Itália.
A primeira construção em 828 fazia parte do Palácio dos Doges e foi levantada
para guardar as relíquias de São Marcos Evangelista trazidas (roubadas) de
Alexandria. Por várias vezes o edifício foi queimado e reerguido até chegar ao
formato atual.
A construção de hoje foi iniciada em 1063 em forma de cruz grega, baseada no
desenho da antiga Basílica dos Santos Apóstolos de Constantinopla, que não existe
mais. Bem no centro, no altar principal fica o túmulo com os restos mortais de São
Marcos.
A fachada da Basílica é bem diferente da maioria das igrejas antigas. Foi
erguida com tijolos à vista, mas hoje é toda coberta de mármore. Os navios que
vinham do Oriente sempre traziam colunas e adornos de antigos templos e a
decoração da Basílica ia se alterando.
É fácil perceber que os mosaicos nos portais foram feitos em períodos
diferentes. O mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo
o único que mostra a Basílica com a fachada antiga. O mosaico da porta principal
representa o Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco. Os
mosaicos da esquerda contam a história do roubo do corpo de São Marcos e sua
recepção em Veneza
O piso do interior da Basílica é formado por artísticos mosaicos, cujos
desenhos geométricos.
O recinto é separado por um arco no espaço central da Basílica – o centro da
planta em forma de cruz grega –, que tem a cúpula maior como cobertura.
Tal recinto é, por sua vez, separado de uma terceira área da nave central por
uma viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre
a qual vê-se uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, ladeada pelas imagens
do Divino Redentor, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja.
Cavalos de São Marcos: Os 4 cavalos que se encontram no alto da fachada
são na verdade réplicas, os verdadeiros se encontram no Museu da Basílica. Foram
feitos no século IV a.C. e trazidos de Constantinopla para a Itália durante os saques
da Quarta Cruzada. Acredita-se que também fez parte do Arco de Trajano em
Roma.
Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas
e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram
roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para
que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas
nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas.
Os mosaicos dourados que cobrem todo o interior, mais precisamente 8 mil
metros quadrados, contam a história do Antigo testamento, histórias da vida de
Cristo, de São Marcos e de outros Santos.
O chão feito no século XII, todo em mosaicos de mármore, com desenhos
geométricos e de animais. Vai ser inevitável ver ele, pois o piso está todo irregular,
acredito que por causa das constantes inundações, sendo que é preciso tomar
cuidado onde pisa.
Pala D’Oro: Obra de 1.105, feita com placas de ouro e prata, e com certeza o
principal tesouro de Veneza. Encravada de pedras preciosas com cerca de 300
esmeraldas, 500 pérolas, 300 safiras, ametistas e rubis. Foi feita por artistas
venezianos, mas as pedras foram trazidas pelas cruzadas. Fica atrás do altar
principal e para admirar tanta riqueza ainda tem que pagar a partir de 2 euros.
A cruz: Bem no centro em estilo gótico e pendurado por uma grande corrente,
assim como os outros crucifixos ao longo do corredor.
O Cibório e Túmulo: Cibório é a peça artística que abriga o túmulo de São
Marcos no altar mor. Feito em mármore verde com quatro colunas toda entalhada.
São 108 cenas que contam histórias da vida da Virgem Maria e de Jesus. Uma das
colunas traseira ainda não se sabe exatamente o que contam.
Tesouros de São Marco: Na sala do Tesouro de São Marcos estão as 283
peças bizantinas, uma das principais coleções no mundo. São objetos como copos,
vestimentas, manuscritos, joias, vasos todos trazidos pelos cruzados. Para visitar
essa sala também paga a parte 3 Euros.
BASÍLICA DE SAN VITAL
Nas basílicas de Ravenna vê-se propriamente o que é a pompa hierática e
valor do hieratismo na Igreja. Ravenna foi a terceira capital do Império Romano do
Ocidente (402-476), depois de Roma e de Milão (286-402).
A Basílica de São Vital (Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso,
Começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, no reinado de
Teodorico, e foi concluída por Maximiniano em 548, sob domínio bizantino.
Os mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de
Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e
Isaías, representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus.
Há mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de
branco.
Todos os mosaicos obedecem à tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com ricas representações da
paisagem, plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548.
Representam o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao
lado de sua corte.
Semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a
simbologia do caráter sacral que a Igreja quer para um Império católico.
A basílica é uma das maiores referências em arquitetura bizantina da Europa
ocidental e faz parte do patrimônio da UNESCO.
Com uma planta octogonal, o edifício combina os elementos romanos (a
abóbada e a forma das entradas) com o bizantino.
Mesmo com toda essa riqueza arquitetônica, a igreja é a mais famosa pelos
mosaicos bizantinos.
BASÍLICA DE SÃO BASÍLIO
Diferente das tradicionais igrejas católicas que são austeras, pouco iluminadas
e monocromáticas, a Catedral de São Basílio é multicolorida e nem parece um
templo religioso, pelo menos não os que estamos acostumados a ver. A Catedral
pertence à Igreja Ortodoxa Russa e a sua beleza é tão exuberante que mais parece
um castelo de conto de fadas. Suas nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo,
vermelho e dourado são hipnotizantes e sua localização ajuda ainda mais nesta
fascinação que todo turista sente por este pedacinho do céu na Terra. São Basílio
fica numa das praças mais famosas do mundo, a Praça Vermelha. Sua história é tão
fascinante quanto sua beleza.
Foi construída entre os anos de 1555-1561 sob as ordens de Ivan o Terrível em
comemoração a reconquista das cidades de Kazan e Astra Khan que estavam sob
domínio dos tártaros-mongóis. Um famoso símbolo russo, com seus 47,5 metros foi
o edifício mais alto da cidade até a conclusão da Torre de Ivan em 1600. O edifício
original conhecido como Igreja da Trindade continha oito igrejas laterais arranjadas
em torno de uma nona igreja. A décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do
santo local, o venerado Vasily (Basílio). Conhecida como um pedaço do céu na
Terra, como acontece com todas as igrejas na cristandade bizantina, São Basílio foi
popularmente chamada de a “Jerusalém” e serviu como alegoria do Templo de
Jerusalém no desfile anual do Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de
Moscou e do czar.
O edifício tem a forma de uma chama de fogueira subindo para o céu, um
projeto que não tem análogos na arquitetura russa. Dmitry Shvidkovsky, em seu livro
Arquitetura da Rússia e o Ocidente, afirma que “é como nenhum outro edifício russo.
Nada semelhante pode ser encontrado em todo um milênio de tradição bizantina do
século V ao XV … uma estranheza que surpreende pelo inesperado, complexidade
e pelo brilho dos múltiplos detalhes de seu design. ” A catedral é o clímax da
arquitetura nacional russa no século XVII. Como parte do programa de ateísmo do
Estado Soviético a igreja foi confiscada da comunidade ortodoxa russa pela antiga
União Soviética e tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado
desde 1928. A igreja se tornou Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990 como
parte do Kremlin de Moscou e da Praça Vermelha. Muitas vezes é confundida com o
próprio Kremlin devido à sua localização na Praça Vermelha.
O lugar de construção da igreja tinha sido um movimentado mercado O centro
do mercado foi marcado pela Igreja da Trindade construída da mesma pedra branca
do Kremlin. O czar Ivan IV marcou cada vitória na Guerra Russo-Kazan erguendo
uma igreja de madeira junto ao muro da Igreja da Trindade. No final da campanha
Astrakhan, a Igreja da Trindade estava envolta por sete igrejas de madeira. No
outono de 1554, Ivan ordenou a construção da Igreja da Intercessão no mesmo
local. Um ano depois, Ivan ordenou a construção de uma nova catedral de pedra no
lugar da igreja da Trindade para comemorar suas campanhas de guerra vitoriosas.
Dedicar uma igreja para uma vitória militar era uma grande inovação. A localização
da igreja do lado de fora dos muros do Kremlin foi uma declaração política em favor
de plebeus e contra os senhores feudais.
A identidade do arquiteto é desconhecida. A Tradição considera que a igreja foi
construída por dois arquitetos: Barma e Postnik. Pesquisadores propõem que os
dois nomes se referem à mesma pessoa, Postnik Yakovlev. Reza a lenda que Ivan
cegou o arquiteto para que ele não pudesse recriar a obra-prima em outros lugares,
embora o real Postnik Yakovlev permanecesse ativo pelo menos até 1560.
Estilo Arquitetônico
Devido ao fato que a igreja não tem análogos, nem precedentes na arquitetura
contemporânea as fontes de inspiração de Barma e Postnik são contestadas.
Eugène Viollet-le-Duc rejeita raízes europeias para a catedral; de acordo com ele, os
seus arcos eram bizantinos ou asiáticos. A hipótese moderna da corrente asiática
considera a catedral uma recriação da mesquita Qolsharif que foi destruída pelas
tropas russas depois do cerco de Kazan. Escritores russos do século XIX enfatizam
a influência das igrejas de madeira do norte da Rússia. David Watkin também
escreveu sobre uma mistura de raízes russas e bizantinas, chamando a catedral de
“o clímax” da arquitetura de madeira russa.
Layout
Em vez de seguir o layout original (sete igrejas ao redor do núcleo central), os
arquitetos de Ivan optaram por uma planta mais simétrica com oito igrejas laterais ao
redor de uma central, produzindo um plano completamente coerente, lógico. A igreja
central e as quatro igrejas maiores colocadas sobre os quatro pontos cardeais
principais são octogonais, os quatro igrejas menores localizadas nas diagonais tem
formato cúbico, embora suas formas só sejam visíveis em desenhos posteriores. As
igrejas maiores ficam em fundações maciças, enquanto as menores foram
colocadas sobre uma plataforma elevada, como se pairando acima do solo.
Embora as igrejas laterais estejam dispostas em simetria perfeita, a catedral
como um todo não é simétrica. A igreja central foi deliberadamente deslocada para o
oeste a partir do centro geométrico das igrejas laterais para acomodar seu maior
abside no lado oriental. Como resultado desta calculada assimetria sutil, olhando a
partir do Norte e do Sul São Basílio apresenta uma forma multiaxial complexa,
enquanto a fachada oeste em frente ao Kremlin aparece corretamente simétrica. A
última percepção é reforçada pelo estilo fortaleza da Igreja ocidental espelhando as
fortificações reais do Kremlin.
A igreja é composta por um labirinto de corredores abobadados e estreitos. A
igreja maior e central, a Igreja da Intercessão, tem 47.5 metros de altura, mas
internamente tem uma área de apenas 64 metros quadrados.
Estrutura
As fundações, como era tradicional na Moscou medieval, foram construídas de
pedra branca, enquanto as próprias igrejas foram construídas de tijolo vermelho (28
× 14 × 8 centímetros) um material relativamente novo para época (o primeiro edifício
de tijolo em Moscou, o novo Kremlin Wall, foi iniciado em 1485). Pesquisas da
estrutura mostram que o primeiro nível é perfeitamente alinhado indicando uso de
desenhos e medições profissionais, mas cada nível subsequente se tornou menos
regular. Restauradores que substituíram a alvenaria em 1954-55 descobriram que as
paredes de tijolos maciços ocultavam uma moldura de madeira interna usada em
toda construção da igreja. Esta moldura feita de pregos finos cuidadosamente
amarrados foi usada para erguer um modelo de tamanho natural da igreja que
posteriormente foi então coberta pela alvenaria sólida.
Os construtores fascinados pela flexibilidade da nova tecnologia utilizaram o
tijolo como elemento decorativo dentro e fora da igreja, deixando a alvenaria exposta
sempre que possível. No Brasil chamamos a técnica de tijolo à vista. Uma grande
novidade introduzida pela igreja foi o uso da arquitetura como decoração exterior.
Assim esculturas e símbolos sagrados empregados pela antiga arquitetura russa são
completamente ausentes. Em vez disso, a igreja possui uma diversidade de
elementos arquitetônicos tridimensionais executados em tijolo.
Cores
A igreja adquiriu suas atuais cores vívidas em várias etapas a partir de década
de 1680 até 1848. A atitude russa no sentido das cores mudou no século XVII em
favor de cores brilhantes devido ao crescimento explosivo no número de tintas e
corantes disponíveis. O esquema de cores original, quando estas inovações ainda
não estavam disponíveis, era muito menos desafiador. Assim tentaram representar
na igreja a colorida Cidade Celestial do Livro de Apocalipse:
“E aquele que estava sentado tinha aparência semelhante a uma pedra de
jaspe e sárdio; e havia um arco-íris sobre o trono que mais parecia uma esmeralda.
E ao redor do trono havia vinte e quatro assentos e sobre os assentos eu vi vinte e
quatro anciãos vestidos de branco e sentados com coroas de ouro sobre suas
cabeças. ” Livro do Apocalipse
O esquema de cores da catedral é mais perceptível durante a noite.
Os 25 lugares da referência bíblica são em alusão a estrutura do edifício, com
a adição de nove pequenas cúpulas ao redor da cúpula central, quatro ao redor da
igreja do lado ocidental e quatro em outros lugares. Este arranjo sobreviveu durante
a maior parte do século XVII. As paredes da igreja são de tijolos vermelhos à ou
imitações de tijolos pintados com ornamentos brancos mais ou menos na mesma
proporção. As cúpulas cobertas com estanho foram uniformemente pintadas de
dourado criando uma combinação brilhante com as tradicionais cúpulas brancas e
vermelhas. O uso moderado de pastilhas de cerâmica verdes e azuis deu um toque
de arco-íris como prescrito pela Bíblia.
As tropas francesas que ocuparam Moscou em 1812 usaram a Igreja para
estábulos e a saquearam, levando tudo que valia a pena. A igreja foi poupada pelo
fogo de Moscou (1812) que arrasou Kitai-Gorod e pelo fracasso das tropas
francesas em explodi-la de acordo com a ordem de Napoleão.
A igreja ainda esteve sob ameaça dos bolcheviques. Em 1924 eles tiveram
pela primeira vez a ideia de demoli-la logo depois do funeral de Lenin. Depois já na
década de 30, Stalin propôs uma reurbanização de Moscou na qual a igreja deveria
deixar de existir. Reza a lenda que o arquiteto Vladimir Semyonov responsável pela
reurbanização supostamente se atreveu a “agarrar o cotovelo de Stalin quando o
líder pegou um modelo na qual a Praça Vermelha ficaria sem a igreja” e foi
imediatamente substituído.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
A basílica com certeza é um dos principais exemplos de arquitetura em estilo
bizantino na Itália.
A primeira construção em 828 fazia parte do Palácio dos Doges e foi levantada
para guardar as relíquias de São Marcos Evangelista trazidas (roubadas) de
Alexandria. Por várias vezes o edifício foi queimado e reerguido até chegar ao
formato atual.
A construção de hoje foi iniciada em 1063 em forma de cruz grega, baseada no
desenho da antiga Basílica dos Santos Apóstolos de Constantinopla, que não existe
mais. Bem no centro, no altar principal fica o túmulo com os restos mortais de São
Marcos.
A fachada da Basílica é bem diferente da maioria das igrejas antigas. Foi
erguida com tijolos à vista, mas hoje é toda coberta de mármore. Os navios que
vinham do Oriente sempre traziam colunas e adornos de antigos templos e a
decoração da Basílica ia se alterando.
É fácil perceber que os mosaicos nos portais foram feitos em períodos
diferentes. O mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo
o único que mostra a Basílica com a fachada antiga. O mosaico da porta principal
representa o Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco. Os
BASÍLICA DE SAN VITAL
Nas basílicas de Ravenna vê-se propriamente o que é a pompa hierática e
valor do hieratismo na Igreja. Ravenna foi a terceira capital do Império Romano do
Ocidente (402-476), depois de Roma e de Milão (286-402).
A Basílica de São Vital (Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso,
Começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, no reinado de
Teodorico, e foi concluída por Maximiniano em 548, sob domínio bizantino.
Os mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de
Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e
Isaías, representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus.
Há mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de
branco.
Todos os mosaicos obedecem à tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com ricas representações da
paisagem, plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548.
Representam o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao
lado de sua corte.
Semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a
simbologia do caráter sacral que a Igreja quer para um Império católico.
A basílica é uma das maiores referências em arquitetura bizantina da Europa
ocidental e faz parte do patrimônio da UNESCO.
Com uma planta octogonal, o edifício combina os elementos romanos (a
abóbada e a forma das entradas) com o bizantino.
Mesmo com toda essa riqueza arquitetônica, a igreja é a mais famosa pelos
mosaicos bizantinos.
BASÍLICA DE SÃO BASÍLIO
Diferente das tradicionais igrejas católicas que são austeras, pouco iluminadas
e monocromáticas, a Catedral de São Basílio é multicolorida e nem parece um
templo religioso, pelo menos não os que estamos acostumados a ver. A Catedral
pertence à Igreja Ortodoxa Russa e a sua beleza é tão exuberante que mais parece
um castelo de conto de fadas. Suas nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo,
vermelho e dourado são hipnotizantes e sua localização ajuda ainda mais nesta
fascinação que todo turista sente por este pedacinho do céu na Terra. São Basílio
fica numa das praças mais famosas do mundo, a Praça Vermelha. Sua história é tão
fascinante quanto sua beleza.
Foi construída entre os anos de 1555-1561 sob as ordens de Ivan o Terrível em
comemoração a reconquista das cidades de Kazan e Astra Khan que estavam sob
domínio dos tártaros-mongóis. Um famoso símbolo russo, com seus 47,5 metros foi
o edifício mais alto da cidade até a conclusão da Torre de Ivan em 1600. O edifício
original conhecido como Igreja da Trindade continha oito igrejas laterais arranjadas
em torno de uma nona igreja. A décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do
santo local, o venerado Vasily (Basílio). Conhecida como um pedaço do céu na
Terra, como acontece com todas as igrejas na cristandade bizantina, São Basílio foi
popularmente chamada de a “Jerusalém” e serviu como alegoria do Templo de
Jerusalém no desfile anual do Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de
Moscou e do czar.
O edifício tem a forma de uma chama de fogueira subindo para o céu, um
projeto que não tem análogos na arquitetura russa. Dmitry Shvidkovsky, em seu livro
Arquitetura da Rússia e o Ocidente, afirma que “é como nenhum outro edifício russo.
Nada semelhante pode ser encontrado em todo um milênio de tradição bizantina do
século V ao XV … uma estranheza que surpreende pelo inesperado, complexidade
e pelo brilho dos múltiplos detalhes de seu design. ” A catedral é o clímax da
arquitetura nacional russa no século XVII. Como parte do programa de ateísmo do
Estado Soviético a igreja foi confiscada da comunidade ortodoxa russa pela antiga
União Soviética e tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado
desde 1928. A igreja se tornou Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990 como
parte do Kremlin de Moscou e da Praça Vermelha. Muitas vezes é confundida com o
próprio Kremlin devido à sua localização na Praça Vermelha.
O lugar de construção da igreja tinha sido um movimentado mercado O centro
do mercado foi marcado pela Igreja da Trindade construída da mesma pedra branca
do Kremlin. O czar Ivan IV marcou cada vitória na Guerra Russo-Kazan erguendo
uma igreja de madeira junto ao muro da Igreja da Trindade. No final da campanha
Astrakhan, a Igreja da Trindade estava envolta por sete igrejas de madeira. No
outono de 1554, Ivan ordenou a construção da Igreja da Intercessão no mesmo
local. Um ano depois, Ivan ordenou a construção de uma nova catedral de pedra no
lugar da igreja da Trindade para comemorar suas campanhas de guerra vitoriosas.
Dedicar uma igreja para uma vitória militar era uma grande inovação. A localização
da igreja do lado de fora dos muros do Kremlin foi uma declaração política em favor
de plebeus e contra os senhores feudais.
A identidade do arquiteto é desconhecida. A Tradição considera que a igreja foi
construída por dois arquitetos: Barma e Postnik. Pesquisadores propõem que os
dois nomes se referem à mesma pessoa, Postnik Yakovlev. Reza a lenda que Ivan
cegou o arquiteto para que ele não pudesse recriar a obra-prima em outros lugares,
embora o real Postnik Yakovlev permanecesse ativo pelo menos até 1560.
Estilo Arquitetônico
Devido ao fato que a igreja não tem análogos, nem precedentes na arquitetura
contemporânea as fontes de inspiração de Barma e Postnik são contestadas.
Eugène Viollet-le-Duc rejeita raízes europeias para a catedral; de acordo com ele, os
seus arcos eram bizantinos ou asiáticos. A hipótese moderna da corrente asiática
considera a catedral uma recriação da mesquita Qolsharif que foi destruída pelas
tropas russas depois do cerco de Kazan. Escritores russos do século XIX enfatizam
a influência das igrejas de madeira do norte da Rússia. David Watkin também
escreveu sobre uma mistura de raízes russas e bizantinas, chamando a catedral de
“o clímax” da arquitetura de madeira russa.
Layout
Em vez de seguir o layout original (sete igrejas ao redor do núcleo central), os
arquitetos de Ivan optaram por uma planta mais simétrica com oito igrejas laterais ao
redor de uma central, produzindo um plano completamente coerente, lógico. A igreja
central e as quatro igrejas maiores colocadas sobre os quatro pontos cardeais
principais são octogonais, os quatro igrejas menores localizadas nas diagonais tem
formato cúbico, embora suas formas só sejam visíveis em desenhos posteriores. As
igrejas maiores ficam em fundações maciças, enquanto as menores foram
colocadas sobre uma plataforma elevada, como se pairando acima do solo.
Embora as igrejas laterais estejam dispostas em simetria perfeita, a catedral
como um todo não é simétrica. A igreja central foi deliberadamente deslocada para o
oeste a partir do centro geométrico das igrejas laterais para acomodar seu maior
abside no lado oriental. Como resultado desta calculada assimetria sutil, olhando a
partir do Norte e do Sul São Basílio apresenta uma forma multiaxial complexa,
enquanto a fachada oeste em frente ao Kremlin aparece corretamente simétrica. A
última percepção é reforçada pelo estilo fortaleza da Igreja ocidental espelhando as
fortificações reais do Kremlin.
A igreja é composta por um labirinto de corredores abobadados e estreitos. A
igreja maior e central, a Igreja da Intercessão, tem 47.5 metros de altura, mas
internamente tem uma área de apenas 64 metros quadrados.
Estrutura
As fundações, como era tradicional na Moscou medieval, foram construídas de
pedra branca, enquanto as próprias igrejas foram construídas de tijolo vermelho (28
× 14 × 8 centímetros) um material relativamente novo para época (o primeiro edifício
de tijolo em Moscou, o novo Kremlin Wall, foi iniciado em 1485). Pesquisas da
estrutura mostram que o primeiro nível é perfeitamente alinhado indicando uso de
desenhos e medições profissionais, mas cada nível subsequente se tornou menos
regular. Restauradores que substituíram a alvenaria em 1954-55 descobriram que as
paredes de tijolos maciços ocultavam uma moldura de madeira interna usada em
toda construção da igreja. Esta moldura feita de pregos finos cuidadosamente
amarrados foi usada para erguer um modelo de tamanho natural da igreja que
posteriormente foi então coberta pela alvenaria sólida.
Os construtores fascinados pela flexibilidade da nova tecnologia utilizaram o
tijolo como elemento decorativo dentro e fora da igreja, deixando a alvenaria exposta
sempre que possível. No Brasil chamamos a técnica de tijolo à vista. Uma grande
novidade introduzida pela igreja foi o uso da arquitetura como decoração exterior.
Assim esculturas e símbolos sagrados empregados pela antiga arquitetura russa são
completamente ausentes. Em vez disso, a igreja possui uma diversidade de
elementos arquitetônicos tridimensionais executados em tijolo.
Cores
A igreja adquiriu suas atuais cores vívidas em várias etapas a partir de década
de 1680 até 1848. A atitude russa no sentido das cores mudou no século XVII em
favor de cores brilhantes devido ao crescimento explosivo no número de tintas e
corantes disponíveis. O esquema de cores original, quando estas inovações ainda
não estavam disponíveis, era muito menos desafiador. Assim tentaram representar
na igreja a colorida Cidade Celestial do Livro de Apocalipse:
“E aquele que estava sentado tinha aparência semelhante a uma pedra de
jaspe e sárdio; e havia um arco-íris sobre o trono que mais parecia uma esmeralda.
E ao redor do trono havia vinte e quatro assentos e sobre os assentos eu vi vinte e
quatro anciãos vestidos de branco e sentados com coroas de ouro sobre suas
cabeças. ” Livro do Apocalipse
O esquema de cores da catedral é mais perceptível durante a noite.
Os 25 lugares da referência bíblica são em alusão a estrutura do edifício, com
a adição de nove pequenas cúpulas ao redor da cúpula central, quatro ao redor da
igreja do lado ocidental e quatro em outros lugares. Este arranjo sobreviveu durante
a maior parte do século XVII. As paredes da igreja são de tijolos vermelhos à ou
imitações de tijolos pintados com ornamentos brancos mais ou menos na mesma
proporção. As cúpulas cobertas com estanho foram uniformemente pintadas de
dourado criando uma combinação brilhante com as tradicionais cúpulas brancas e
vermelhas. O uso moderado de pastilhas de cerâmica verdes e azuis deu um toque
de arco-íris como prescrito pela Bíblia.
As tropas francesas que ocuparam Moscou em 1812 usaram a Igreja para
estábulos e a saquearam, levando tudo que valia a pena. A igreja foi poupada pelo
fogo de Moscou (1812) que arrasou Kitai-Gorod e pelo fracasso das tropas
francesas em explodi-la de acordo com a ordem de Napoleão.
A igreja ainda esteve sob ameaça dos bolcheviques. Em 1924 eles tiveram
pela primeira vez a ideia de demoli-la logo depois do funeral de Lenin. Depois já na
década de 30, Stalin propôs uma reurbanização de Moscou na qual a igreja deveria
deixar de existir. Reza a lenda que o arquiteto Vladimir Semyonov responsável pela
reurbanização supostamente se atreveu a “agarrar o cotovelo de Stalin quando o
líder pegou um modelo na qual a Praça Vermelha ficaria sem a igreja” e foi
imediatamente substituído.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
A basílica com certeza é um dos principais exemplos de arquitetura em estilo
bizantino na Itália.
A primeira construção em 828 fazia parte do Palácio dos Doges e foi levantada
para guardar as relíquias de São Marcos Evangelista trazidas (roubadas) de
Alexandria. Por várias vezes o edifício foi queimado e reerguido até chegar ao
formato atual.
A construção de hoje foi iniciada em 1063 em forma de cruz grega, baseada no
desenho da antiga Basílica dos Santos Apóstolos de Constantinopla, que não existe
mais. Bem no centro, no altar principal fica o túmulo com os restos mortais de São
Marcos.
A fachada da Basílica é bem diferente da maioria das igrejas antigas. Foi
erguida com tijolos à vista, mas hoje é toda coberta de mármore. Os navios que
vinham do Oriente sempre traziam colunas e adornos de antigos templos e a
decoração da Basílica ia se alterando.
É fácil perceber que os mosaicos nos portais foram feitos em períodos
diferentes. O mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo
o único que mostra a Basílica com a fachada antiga. O mosaico da porta principal
representa o Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco. Os
mosaicos da esquerda contam a história do roubo do corpo de São Marcos e sua
recepção em Veneza
O piso do interior da Basílica é formado por artísticos mosaicos, cujos
desenhos geométricos.
O recinto é separado por um arco no espaço central da Basílica – o centro da
planta em forma de cruz grega –, que tem a cúpula maior como cobertura.
Tal recinto é, por sua vez, separado de uma terceira área da nave central por
uma viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre
a qual vê-se uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, ladeada pelas imagens
do Divino Redentor, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja.
Cavalos de São Marcos: Os 4 cavalos que se encontram no alto da fachada
são na verdade réplicas, os verdadeiros se encontram no Museu da Basílica. Foram
feitos no século IV a.C. e trazidos de Constantinopla para a Itália durante os saques
da Quarta Cruzada. Acredita-se que também fez parte do Arco de Trajano em
Roma.
Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas
e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram
roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para
que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas
nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas.
Os mosaicos dourados que cobrem todo o interior, mais precisamente 8 mil
metros quadrados, contam a história do Antigo testamento, histórias da vida de
Cristo, de São Marcos e de outros Santos.
O chão feito no século XII, todo em mosaicos de mármore, com desenhos
geométricos e de animais. Vai ser inevitável ver ele, pois o piso está todo irregular,
acredito que por causa das constantes inundações, sendo que é preciso tomar
cuidado onde pisa.
Pala D’Oro: Obra de 1.105, feita com placas de ouro e prata, e com certeza o
principal tesouro de Veneza. Encravada de pedras preciosas com cerca de 300
esmeraldas, 500 pérolas, 300 safiras, ametistas e rubis. Foi feita por artistas
venezianos, mas as pedras foram trazidas pelas cruzadas. Fica atrás do altar
principal e para admirar tanta riqueza ainda tem que pagar a partir de 2 euros.
A cruz: Bem no centro em estilo gótico e pendurado por uma grande corrente,
assim como os outros crucifixos ao longo do corredor.
O Cibório e Túmulo: Cibório é a peça artística que abriga o túmulo de São
Marcos no altar mor. Feito em mármore verde com quatro colunas toda entalhada.
São 108 cenas que contam histórias da vida da Virgem Maria e de Jesus. Uma das
colunas traseira ainda não se sabe exatamente o que contam.
Tesouros de São Marco: Na sala do Tesouro de São Marcos estão as 283
peças bizantinas, uma das principais coleções no mundo. São objetos como copos,
vestimentas, manuscritos, joias, vasos todos trazidos pelos cruzados. Para visitar
essa sala também paga a parte 3 Euros.
O recinto é separado por um arco no espaço central da Basílica – o centro da
planta em forma de cruz grega –, que tem a cúpula maior como cobertura.
Tal recinto é, por sua vez, separado de uma terceira área da nave central por
uma viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre
a qual vê-se uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, ladeada pelas imagens
do Divino Redentor, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja.
Cavalos de São Marcos: Os 4 cavalos que se encontram no alto da fachada
são na verdade réplicas, os verdadeiros se encontram no Museu da Basílica. Foram
feitos no século IV a.C. e trazidos de Constantinopla para a Itália durante os saques
da Quarta Cruzada. Acredita-se que também fez parte do Arco de Trajano em
Roma.
Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas
e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram
roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para
que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas
nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas.
Os mosaicos dourados que cobrem todo o interior, mais precisamente 8 mil
metros quadrados, contam a história do Antigo testamento, histórias da vida de
Cristo, de São Marcos e de outros Santos.
O chão feito no século XII, todo em mosaicos de mármore, com desenhos
geométricos e de animais. Vai ser inevitável ver ele, pois o piso está todo irregular,
acredito que por causa das constantes inundações, sendo que é preciso tomar
cuidado onde pisa.
Pala D’Oro: Obra de 1.105, feita com placas de ouro e prata, e com certeza o
principal tesouro de Veneza. Encravada de pedras preciosas com cerca de 300
esmeraldas, 500 pérolas, 300 safiras, ametistas e rubis. Foi feita por artistas
venezianos, mas as pedras foram trazidas pelas cruzadas. Fica atrás do altar
principal e para admirar tanta riqueza ainda tem que pagar a partir de 2 euros.
A cruz: Bem no centro em estilo gótico e pendurado por uma grande corrente,
assim como os outros crucifixos ao longo do corredor.
O Cibório e Túmulo: Cibório é a peça artística que abriga o túmulo de São
Marcos no altar mor. Feito em mármore verde com quatro colunas toda entalhada.
São 108 cenas que contam histórias da vida da Virgem Maria e de Jesus. Uma das
colunas traseira ainda não se sabe exatamente o que contam.
Tesouros de São Marco: Na sala do Tesouro de São Marcos estão as 283
peças bizantinas, uma das principais coleções no mundo. São objetos como copos,
vestimentas, manuscritos, joias, vasos todos trazidos pelos cruzados. Para visitar
essa sala também paga a parte 3 Euros.
Os 25 lugares da referência bíblica são em alusão a estrutura do edifício, com
a adição de nove pequenas cúpulas ao redor da cúpula central, quatro ao redor da
igreja do lado ocidental e quatro em outros lugares. Este arranjo sobreviveu durante
a maior parte do século XVII. As paredes da igreja são de tijolos vermelhos à ou
imitações de tijolos pintados com ornamentos brancos mais ou menos na mesma
proporção. As cúpulas cobertas com estanho foram uniformemente pintadas de
dourado criando uma combinação brilhante com as tradicionais cúpulas brancas e
vermelhas. O uso moderado de pastilhas de cerâmica verdes e azuis deu um toque
de arco-íris como prescrito pela Bíblia.
As tropas francesas que ocuparam Moscou em 1812 usaram a Igreja para
estábulos e a saquearam, levando tudo que valia a pena. A igreja foi poupada pelo
fogo de Moscou (1812) que arrasou Kitai-Gorod e pelo fracasso das tropas
francesas em explodi-la de acordo com a ordem de Napoleão.
A igreja ainda esteve sob ameaça dos bolcheviques. Em 1924 eles tiveram
pela primeira vez a ideia de demoli-la logo depois do funeral de Lenin. Depois já na
década de 30, Stalin propôs uma reurbanização de Moscou na qual a igreja deveria
deixar de existir. Reza a lenda que o arquiteto Vladimir Semyonov responsável pela
reurbanização supostamente se atreveu a “agarrar o cotovelo de Stalin quando o
líder pegou um modelo na qual a Praça Vermelha ficaria sem a igreja” e foi
imediatamente substituído.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
A basílica com certeza é um dos principais exemplos de arquitetura em estilo
bizantino na Itália.
A primeira construção em 828 fazia parte do Palácio dos Doges e foi levantada
para guardar as relíquias de São Marcos Evangelista trazidas (roubadas) de
Alexandria. Por várias vezes o edifício foi queimado e reerguido até chegar ao
formato atual.
A construção de hoje foi iniciada em 1063 em forma de cruz grega, baseada no
desenho da antiga Basílica dos Santos Apóstolos de Constantinopla, que não existe
mais. Bem no centro, no altar principal fica o túmulo com os restos mortais de São
Marcos.
A fachada da Basílica é bem diferente da maioria das igrejas antigas. Foi erguida
com tijolos à vista, mas hoje é toda coberta de mármore. Os navios que vinham do
Oriente sempre traziam colunas e adornos de antigos templos e a decoração da
Basílica ia se alterando.
É fácil perceber que os mosaicos nos portais foram feitos em períodos diferentes. O
mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo o único que
mostra a Basílica com a fachada antiga. O mosaico da porta principal representa o
Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco. Os mosaicos da
esquerda contam a história do roubo do corpo de São Marcos e sua recepção em
Veneza
O piso do interior da Basílica é formado por artísticos mosaicos, cujos desenhos
geométricos.
O recinto é separado por um arco no espaço central da Basílica – o centro da planta
em forma de cruz grega –, que tem a cúpula maior como cobertura.
Tal recinto é, por sua vez, separado de uma terceira área da nave central por uma
viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre a
qual vê-se uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, ladeada pelas imagens
do Divino Redentor, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja.
Cavalos de São Marcos: Os 4 cavalos que se encontram no alto da fachada
são na verdade réplicas, os verdadeiros se encontram no Museu da Basílica. Foram
feitos no século IV a.C. e trazidos de Constantinopla para a Itália durante os saques
da Quarta Cruzada. Acredita-se que também fez parte do Arco de Trajano em
Roma.
Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com
folhas e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram
roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para
que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas
nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas.
Os mosaicos dourados que cobrem todo o interior, mais precisamente 8 mil metros
quadrados, contam a história do Antigo testamento, histórias da vida de Cristo, de
São Marcos e de outros Santos.
O chão feito no século XII, todo em mosaicos de mármore, com desenhos
geométricos e de animais. Vai ser inevitável ver ele, pois o piso está todo irregular,
acredito que por causa das constantes inundações, sendo que é preciso tomar
cuidado onde pisa.
Pala D’Oro: Obra de 1.105, feita com placas de ouro e prata, e com certeza o
principal tesouro de Veneza. Encravada de pedras preciosas com cerca de 300
esmeraldas, 500 pérolas, 300 safiras, ametistas e rubis. Foi feita por artistas
venezianos, mas as pedras foram trazidas pelas cruzadas. Fica atrás do altar
principal e para admirar tanta riqueza ainda tem que pagar a partir de 2 euros.
A cruz: Bem no centro em estilo gótico e pendurado por uma grande corrente,
assim como os outros crucifixos ao longo do corredor.
O Cibório e Túmulo: Cibório é a peça artística que abriga o túmulo de São
Marcos no altar mor. Feito em mármore verde com quatro colunas toda entalhada.
São 108 cenas que contam histórias da vida da Virgem Maria e de Jesus. Uma das
colunas traseira ainda não se sabe exatamente o que contam.
Tesouros de São Marco: Na sala do Tesouro de São Marcos estão as 283
peças bizantinas, uma das principais coleções no mundo. São objetos como copos,
vestimentas, manuscritos, joias, vasos todos trazidos pelos cruzados. Para visitar
essa sala também paga a parte 3 Euros.