UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA RESTAURADORA
AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE DE DIFERENTES
CERÂMICAS FELDSPÁTICAS EM AGENTES
CORROSIVOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Gabriel Mohr Franciosi
Patrícia Hatschbach
Santa Maria, RS – Brasil
2015
AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE DE DIFERENTES
CERÂMICAS FELDSPÁTICAS EM AGENTES CORROSIVOS
Gabriel Mohr Franciosi
Patrícia Hatschbach
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Graduação em
Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como
requisito parcial para obtenção do grau de Cirurgião-Dentista.
Orientadora: Profa. Dra. Marília Pivetta Rippe
Santa Maria, RS, Brasil
2015
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Odontologia
A Comissão Examinadora, abaixo assinada,
aprova o Trabalho de Conclusão de Curso
AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE DE DIFERENTES CERÂMICAS
FELDSPÁTICAS EM AGENTES CORROSIVOS
elaborado por
Gabriel Mohr Franciosi
Patrícia Hatschbach
como requisito parcial para obtenção do grau de
Cirurgião-Dentista.
COMISSÃO EXAMINADORA:
______________________________________
Profa. Dra. Marília Pivetta Rippe
(Presidente da Banca/Orientadora)
_____________________________________
Profa. Dra. Letícia Borges Jacques
______________________________________
Profa. Dra. Liliana Gressler May
Santa Maria, 09 de dezembro de 2015.
AGRADECIMENTOS
Gabriel Mohr Franciosi:
Agradeço à minha família, principalmente aos meus pais, Martha e Eugênio, pelo apoio às
minhas escolhas. Por sempre estarem ao meu lado, me guiando, estimulando e ajudando nos
momentos fáceis e difíceis.
Agradeço à minha namorada, Maiara, por todo apoio, compreensão e por estar ao meu lado em
todos os momentos. Por ser minha companheira desde antes do início do curso, suportando
meus erros, minhas manias e minhas ansiedades.
À querida Patrícia, responsável, competente e assídua, em quem sempre pude confiar nas
decisões e nas opiniões. Teu nervosismo, me estimulou a seguir com entusiasmo durante todo
o período do trabalho.
À Dr.a Lúcia Helena Mozzaquatro que nos ajudou a iniciar o trabalho, orientando com carinho
e paciência. À Prof.a Dr.a Marília Pivetta Rippe que nos acolheu, sempre disposta a nos ajudar
e esclarecer, muito dedicada e responsável.
Obrigado aos colegas, aos funcionários, ao curso de Graduação de Odontologia e à
Universidade Federal de Santa Maria.
Patrícia Hatschbach:
“Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação” (Dalai
Lama). E é por esse motivo que agradeço imensamente aos meus pais, Gilberto e Cleci, e ao
meu irmão, Anderson, por todo exemplo de vida que me motiva a continuar e alcançar os
melhores resultados possíveis. Obrigada pelo carinho, dedicação e confiança. Amo vocês!
Ao meu namorado, Lucas, pelo companheirismo, apoio, opiniões referentes ao trabalho, mas
sobretudo, paciência comigo nesse tempo de graduação e, principalmente, nesta reta final.
Ao Gabriel, dupla de trabalho de conclusão de curso, um colega responsável, parceiro e de bem
com a vida. Obrigada pela extrema paciência e confiança depositada em mim.
À Prof.a Dr.a Lúcia Helena Mozzaquatro, por nos guiar durante o início desse trabalho. À Prof.a
Dr.a Marília Pivetta Rippe, primeiramente, pelo seu enorme coração, em aceitar a nos ajudar
em um momento complicado, sempre demonstrando o maior interesse possível. Após isso,
como professora orientadora, dedicada e extremamente responsável. Muito obrigada por
acreditar e estar conosco nesse momento.
Às minhas queridas amigas e colegas, Bárbara, Débora, Alyssa, Tayne e Caroline, minha eterna
dupla irmã, sem vocês esses cinco anos não seriam os mesmos.
Aos meus amigos em geral, colegas, professores, funcionários das clínicas, curso de Graduação
de Odontologia e à Universidade Federal de Santa Maria, um muito obrigada de coração!
ANEXOS
Anexo A - Normas da Revista de Odontologia da UNESP
SUMÁRIO
ARTIGO ............................................................................................................... 7
Resumo ...................................................................................................................................... 8
Abstract ..................................................................................................................................... 9
Introdução ............................................................................................................................... 10
Materiais e métodos ................................................................................................................ 12
Resultados ............................................................................................................................... 16
Discussão ................................................................................................................................. 19
Conclusão ................................................................................................................................ 23
Agradecimentos ...................................................................................................................... 23
Referências .............................................................................................................................. 23
ANEXO A ........................................................................................................... 26
7
ARTIGO
Avaliação da rugosidade de diferentes cerâmicas feldspáticas em
agentes corrosivos
Roughness evaluation of different feldspathic ceramic in corrosive agents
Gabriel Mohr Franciosi1; Patrícia Hatschbach2; Lúcia Helena Mozzaquatro3;
Marília Pivetta Rippe4
1- Acadêmico de graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil ([email protected])
2- Acadêmica de graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil ([email protected])
3- Professora do Departamento de Odontologia Restauradora da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil ([email protected])
4- Professora do Departamento de Odontologia Restauradora da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil ([email protected])
Autor Correspondente: Prof. Marília Pivetta Rippe
Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Odontologia Restauradora
Rua Floriano Peixoto, 1184, 97015-372
Bairro Centro - Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fone: +55 (55) 3220-9276 - Fax: +55 (55) 3220-9272
e-mail: [email protected]
8
RESUMO
Introdução: As cerâmicas odontológicas são conhecidas pela sua biocompatibilidade e
excelentes propriedades físicas e estéticas. Porém, quando expostas a soluções aquosas
ou a agentes erosivos podem ser degradadas. Objetivo: Avaliar a rugosidade de três
porcelanas feldspáticas antes e após imersão em diferentes agentes químicos. Materiais e
métodos: As cerâmicas estudadas foram: VM7, VM9 e VM13 (VITA Zahnfabrik,
Alemanha). Vinte e oito discos de cada porcelana foram confeccionados, polidos, lavados
em ultrassom, secos, glazeados e suas rugosidades medidas no rugosímetro, no qual
quatro leituras foram realizadas, obtendo-se valores de Ra e Rz. Então, sete espécimes de
cada porcelana foram aleatoriamente selecionados para imersão em 20 ml de uma das
quatro diferentes soluções - grupo controle (água bi destilada) 37ºC, ácido acético 4%
37°C, ácido clorídrico 5% 37ºC e ácido acético 4% a 80ºC - durante 30 dias. Após esse
período, os discos foram novamente lavados e secos e nova leitura no rugosímetro foi
realizada. Os dados foram analisados utilizando o Teste T pareado (p<0,05). Resultados:
Apenas a solução de ácido acético 4% a 80ºC aumentou significativamente os valores de
Ra e Rz nas porcelanas VM7 e VM13 e diminuiu significativamente a rugosidade
superficial dos discos de VM9. A VM13 foi a porcelana que apresentou maior alteração
de rugosidade. Conclusão: Somente o ácido acético 4% a 80ºC foi capaz de alterar a
rugosidade das porcelanas estudadas. As alterações de rugosidade nas superfícies
cerâmicas não foram uniformes nas três porcelanas.
Descritores: Porcelana dentária; propriedades de superfície; corrosão.
9
ABSTRACT
Introduction: Dental ceramics are known for its biocompatibility and excellent physical
and aesthetic properties. However, when exposed to aqueous solutions or erosion agents
can be degraded. Objective: To evaluate the roughness of three feldspathic porcelains
before and after immersion in different chemical solutions. Methods: The ceramics
studied were: VM7, VM9 and VM13 (Vita Zahnfabrik, Germany). Twenty-eight disks
were made from each porcelain, polished, washed in ultrasound, dried, glazed and the
surface topography analysis was performed in a surface roughness tester, where four
measurements were made for each specimen to obtain Ra and Rz values. Then, seven
specimens of each porcelain were randomly selected for immersion in 20 ml of four
different solutions – control group (bi distilled water) at 37°C, 4% acetic acid 37°C, 5%
hydrochloric acid at 37°C and 4% acetic acid at 80°C – during 30 days. After this period
the disks were washed once again, dried and, performed a new surface topography
analysis. Data were analyzed using paired T-Test (p <0.05). Results: Only acetic acid
solution 4% at 80°C significantly increased the values of Ra and Rz in VM7 and VM13
porcelain and significantly decreased the surface roughness of VM9 porcelain. The VM13
porcelain presented the highest roughness alteration. Conclusion: Only 4% acetic acid at
80°C was able to alter the roughness of porcelain studied. Roughness changes of the
ceramic surfaces were not uniform in the three porcelain.
Descriptors: Dental porcelain; surface properties; corrosion.
10
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, estão disponíveis no mercado odontológico vários tipos de
porcelanas dentais com múltiplas composições químicas e microestruturais1,2 e,
consequentemente, com diferentes propriedades3,4 que respondem de forma variada a
situações específicas. Além disso, os fabricantes, buscando aprimoramento desses
materiais, procuram constantes modificações em suas fórmulas e, até mesmo, a criação
de novas cerâmicas.
As cerâmicas feldspáticas, bastante utilizadas como recobrimento de infra-
estrutura de próteses fixas, possuem um coeficiente de expansão térmica (CET) ajustado
para as diferentes subestruturas. A cerâmica VM7 da VITA foi desenvolvida para
subestruturas de óxidos cerâmicos de CET aproximadamente 6,9 – 7,3x10-6K-1. Já a VM9
é uma cerâmica de recobrimento para infraestruturas de dióxido de zircônia parcialmente
estabilizada por ítria, cujo CET é de 9,0 - 9,2x10-6K-1 e a VM13 é indicada para
infraestruturas metálicas, onde CET aproxima-se de 13,1 – 13,6x10-6K-1. 5
Na literatura, tal como nos ensaios executados com o propósito de avaliar as
propriedades dos materiais cerâmicos, constatou-se que a durabilidade química das
porcelanas dentárias apresenta ótimos resultados, porém pode ser influenciada pela sua
composição e microestrutura, seu caráter químico e pelos agentes ácidos e erosivos onde
são imersas, assim como, pelo seu tempo de exposição e temperatura1,2,3,4. O desgaste
desse material restaurador implica em perda de massa, que é uma condição necessária
para causar respostas biológicas, mas não suficiente para que essas sejam adversas ao ser
humano, uma vez que variações na composição - em relação às porcelanas tradicionais
aceitas como biocompatíveis - tornam imprudente tomar como biologicamente inertes as
cerâmicas atuais, sem comprovação do mesmo1,3,6.
11
A degradação das porcelanas dentárias ocorre quando são expostas a soluções
aquosas ou a agentes erosivos3,4,7. As consequências desta degradação incluem um
aumento da aspereza da superfície exposta, promovendo acúmulo de placa, desgaste de
dentes e materiais restauradores antagonistas, e mudança na coloração das porcelanas,
comprometendo a aparência estética dos materiais restauradores1,3,4,7, além de reduzir a
sua resistência flexural4,8,9. Assim, o processo de corrosão das cerâmicas dentais deve ser
compreendido para prever a sua longevidade, rugosidade superficial e biocompatibilidade
a longo prazo, pois variações no pH devido a alimentação, desgaste e carga mecânica
fazem da cavidade bucal um ambiente complexo1.
Segundo Esquivel-Upshaw et al. (2013)10, hábitos alimentares e a capacidade
tampão da saliva podem ter efeito significativo no pH da cavidade oral e na durabilidade
de restaurações a base de cerâmica, além da corrosão poder afetar sua resistência a fratura.
De acordo com um estudo de Kukiattrakoon et al. (2010)11, os quais utilizaram solução
tampão de citrato, suco de abacaxi, suco de manga verde, água deionizada a 37ºC e ácido
acético 4% a 80ºC para avaliar a rugosidade superficial de discos de porcelana,
concluíram que as superfícies foram negativamente afetadas pelos ácidos, aumentando a
rugosidade superficial dos espécimes. Outro estudo que confirma que as porcelanas não
são inertes a diferentes soluções é o de Milleding et al. (1999)1, o qual constatou que
porcelanas feldspáticas tradicionais ao serem expostas ao ácido acético a 80ºC por 18
horas apresentaram aumento da rugosidade superficial quando comparadas com as
condições iniciais. Contudo, ainda são escassos na literatura estudos que comparem os
efeitos de diversas soluções potencialmente corrosivas na rugosidade de diferentes
cerâmicas feldspáticas.
Com base no exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade de três
porcelanas feldspáticas antes e após serem submetidas à imersão em diferentes agentes
12
químicos. As hipóteses são: 1) haverá diferença significativa da rugosidade superficial
(Ra e Rz) após a imersão das porcelanas nas diferentes soluções estudadas; 2) a
rugosidade dos espécimes modificará de forma igual nas três porcelanas após a imersão
nas diferentes soluções.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
As cerâmicas feldspáticas utilizadas neste estudo foram: VITAVM7, VITAVM9
e VITAVM13 (VITA Zahnfabrik, Alemanha). As informações técnicas destas porcelanas
de base de dentina e tonalidade 3M2 estão detalhadas na tabela 1.
Tabela 1 - Informações técnicas sobre as porcelanas estudadas
Nome
comercial
Composição
(WT%)* Lote
CET (25–
500ºC)
10-6.K-1**
Solubilidade em
meio ácido
(µg/cm2)
**
Tamanho
médio dos
grãos
(µm)**
Resistência
à flexão
(MPa)**
VM7
SiO2:62 – 65
Al2O3:14–15
K2O: 7 – 8
Na2O: 4 – 5
ZrO2:0,2-0,8
CaO: 1 – 2
B2O3: 6 – 7
20760 6,9 – 7,3 aprox.
10,8
aprox.
18
aprox.
106
VM9
SiO2:60 – 64
Al2O3:13–15
K2O: 7 – 10
Na2O: 4 – 6
TiO2: < 0,5
CeO2:< 0,5
ZrO2:0 – 1
CaO: 1 – 2
B2O3: 3 – 5
BaO: 1 – 3
SnO2:< 0,5
Mg-, Fe-, P-Ox.: < 1
33460
e
36290
9,0 – 9,2 aprox.
10
aprox.
18
aprox.
100
VM13
SiO2: 59 – 63
Al2O3:13- 16
K2O: 9 – 11
Na2O: 4 – 6
TiO2: < 0,5
CeO2: < 0,5
ZrO2: < 0,5
CaO: 1 – 3
B2O3: 3 – 4
BaO: 0 - 1
SnO2: < 0,5
Mg-, Fe-, P-Ox.: < 1
33130 13,1 –13,6 aprox.
12
aprox.
18
aprox.
120
Fabricante das porcelanas estudadas: Vita Zanhfabrik, Bad Sachingen, Alemanha.
*Valores fornecidos por e-mail pelo fabricante.
**Valores retirados do catálogo disponível no site oficial do fabricante.
13
2.1. Confecção dos corpos de prova
Oitenta e quatro (84) discos foram confeccionados, sendo vinte e oito (28) de cada
porcelana, os quais foram imersos em quatro (4) soluções diferentes, totalizando 12
grupos (n=7) de acordo com a tabela 2.
Tabela 2 – Grupos experimentais
Porcelana Soluções* pH** Grupos
VM7
Ácido acético 4% 37°C 2,15 7AA37
Ácido clorídrico 5% 0,17 7AC
Água bi destilada 7,0 7AG
Ácido acético 4% 80°C 1,95 7AA80
VM9
Ácido acético 4% 37°C 2,15 9AA37
Ácido clorídrico 5% 0,17 9AC
Água bi destilada 7,0 9AG
Ácido acético 4% 80°C 1,95 9AA80
VM13
Ácido acético 4% 37°C 2,15 13AA37
Ácido clorídrico 5% 0,17 13AC
Água bi destilada 7,0 13AG
Ácido acético 4% 80°C 1,95 13AA80 *Ácido acético 4% (Dermapelle Farmácia de Manipulação LTDA, Santa maria, RS - lote 297143); Ácido
clorídrico 5% (Nova Química do Sul LTDA, Porto Alegre, RS – lote 1628/14); Água bi-destilada (Grupo
Controle).
** pH das soluções verificados pelo Laboratório de Análises Químicas (LACHEM).
Para obtenção dos corpos de prova foi utilizada uma matriz de polietileno, em
formato de disco, com 10mm de diâmetro e 3mm de espessura. Essa matriz foi moldada
com polivinilsiloxano (3M ESPE Express® MN, USA) originando um molde que deu
forma e dimensões padronizadas aos discos.
Os discos foram confeccionados a partir da incorporação da porcelana em pó à
água bi destilada, formando uma massa de consistência pastosa que foi vertida dentro do
molde pelo método vibratório de condensação12. O excesso de água foi removido, com
lenços de papel1,3,13 ultra macio (Panvel basic 21,5cm x 14,8cm). Após a compactação,
os discos cerâmicos foram removidos do molde, posicionados sobre uma manta de vidro
e levados ao forno Vita Vacumat 6000 MP (Vita Zahnfabrik, Alemanha). O programa de
queima foi realizado de acordo com as instruções do fabricante da cerâmica (tabela 3).
Tabela 3 - Orientações dos fabricantes quanto à queima das porcelanas analisadas
14
Porcelana
feldspática
Tipo de
Queima
Temperatura
Inicial (°C)
Taxa de
Aquecimento
(°C/min)
Temperatura
de Queima
(°C)
Vácuo
(min)
VM7 Dentina
Glaze
500
500
55
80
910
900
7.27
0
VM9 Dentina
Glaze
500
500
55
80
910
900
7.27
0
VM13 Dentina
Glaze
500
500
55
80
880
880
6.55
0
O acabamento dos discos foi realizado com ponta diamantada (Diamond KG 716
grossa – com formato cônico e topo plano - lote 28754) e alisamento com pedra montada
verde (forma cilíndrica e topo plano) e borracha abrasiva branca (forma cônica topo
plano). Para realização desses procedimentos foi utilizado motor de bancada (Beltec
LB100, São Paulo, Brasil), sendo acabamento executado apenas por um operador, assim
como alisamento, somente por outro operador. Os corpos de prova apresentaram, em
média, 2 mm de espessura e 9,5 mm de diâmetro após esses procedimentos.
As amostras foram, então, ultrassonicamente lavadas (Ultrasonic Cleaner 1440D
Odontobras, São Paulo, Brasil) por 10 minutos em água destilada (Iodotec 5l - LOTE
405081401)3,4,11 com limpeza prévia utilizando álcool 70% (Dermapelle - LOTE
2343036) para remover resíduos e oleosidade da pele da superfície das cerâmicas. Quando
retirados do ultrassom, os corpos de prova foram secos individualmente sobre lenços de
papel por 5 minutos através de ar aquecido a 150°C.
Os corpos de prova foram levados, novamente, ao forno Vita Vacumat 6000 MP
(Vita Zahnfabrik, Alemanha) para a queima de glaze, contudo sem a aplicação de uma
camada de glaze, de acordo com o programa de queima específico para cada porcelana,
(tabela 3). Depois de atingirem a temperatura ambiente, as amostras foram
individualmente armazenadas e identificadas em recipientes estéreis para cultura de
tecido (TPP, Europe/ Switzerland).
2.2. Rugosidade superficial
15
A rugosidade dos discos foi aferida através de análise em rugosímetro (SJ-410,
Mitutoyo, Japão) antes de sua inserção nas soluções químicas e após a sua retirada.
As mensurações foram executadas de acordo com a norma ISO 1997 (Ra- média
aritmética dos valores absolutos de picos e vales a partir de um plano médio (μm) e Rz-
média dos valores absolutos dos cinco maiores vales e picos em relação a um plano médio
(μm), com um cut-off (n=5), λC 0.8µm, λS 2,5μm). As amostras foram fixadas em placa
de vidro com fita dupla face, sendo que, a parte aderida do corpo de prova foi identificada
com tinta.
Quatro análises foram executadas em cada corpo de prova, duas no sentido
vertical e duas perpendiculares às primeiras, resultando em oito medidas por amostra (4
de Ra e 4 de Rz). Os valores foram tabulados em planilha eletrônica, sendo a rugosidade
de cada espécime definida com a média desses valores.
2.3. Imersão das amostras nas soluções
Sete corpos de prova de cada porcelana foram aleatoriamente selecionados para a
imersão em 20 ml4,11 de uma das 4 diferentes soluções - água bi destilada (grupo controle),
ácido acético 4% e ácido clorídrico 5%, todos a 37ºC, e ácido acético 4% a 80ºC
(modificação do padrão ISO 6872)2,3,4 - durante 30 dias sem interrupções. Os grupos a
37ºC foram colocados dentro de uma estufa a essa temperatura, onde foram mantidos
durante os 30 dias, sem substituição de soluções. O mesmo foi realizado para as
porcelanas imersas em solução a 80ºC.
Todas as imersões foram realizadas em tubos tipo falcon de polietileno, estéreis e
hermeticamente fechados, sendo cada corpo de prova devidamente identificado. Após a
remoção das soluções, os espécimes foram novamente lavados em cuba ultrassônica por
10 minutos, utilizando água destilada. Para secá-los, os discos foram dispostos em lenços
de papel e foram secos através de ar quente a 150°C durante 5 minutos. Após a secagem
16
das amostras, os discos foram novamente levados ao rugosímetro para nova mensuração
da rugosidade.
2.4. Análise estatística
Os dados foram tabulados em planilha eletrônica e analisados mediante a
aplicação dos testes Shapiro-Wilk (normalidade) e Prova de Levene (homocedasticidade),
possibilitando a utilização do Teste T pareado com nível de significância de 5%, sendo
previamente executada a análise estatística descritiva. O software utilizado foi o SPSS
Statistics 17.0.
3. RESULTADOS
Os testes Shapiro-Wilk e Prova de Levene mostraram normalidade e
homocedasticidade respectivamente dos dados. A média e o desvio padrão da rugosidade
superficial (Ra e Rz) das três porcelanas estudadas, antes e após a imersão nas diferentes
soluções, assim como a porcentagem de alteração de rugosidade das amostras após
imersão em ácido acético a 80ºC, estão descritos na tabela 4.
As amostras submetidas à água, ao ácido clorídrico e ao ácido acético a 37ºC não
apresentaram diferença estatística na comparação da rugosidade (Ra e Rz) antes e após a
imersão para as três porcelanas estudadas. Já os espécimes expostos ao ácido acético a
80ºC apresentaram aumento de rugosidade (Ra e Rz) significativo nas porcelanas VM7 e
VM13. Entretanto, para esta mesma solução, houve diminuição significativa nos valores
de rugosidade superficial nas amostras da VM9. Além disso, a porcelana VM13 foi a
cerâmica que apresentou maior alteração de rugosidade após imersão em ácido acético
4% a 80ºC.
Tabela 4 - Média e desvio padrão de Ra e Rz (μm) das porcelanas antes e após imersão nas substâncias estudadas e diferença (μm) e
porcentagem de alteração da rugosidade das amostras após imersão em ácido acético a 80ºC
Cerâmicas
SOLUÇÕES Diferença e
porcentagem de
alteração da
rugosidade na solução
de ácido acético
80ºC**
Ácido acético 37º Ácido clorídrico Água Ácido acético 80º
Parâmetro ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS
VM7
Ra 1,91
(±0,52)A
1,95
(±0,51)A
1,69
(±0,41)A
1,84
(±0,53)A
1,76
(±0,34)A
1,83
(±0,53)A
1,88
(±0,53)A
2,06
(±0,53)B
Aumentou 0,18 μm
(9,5%)
Rz 11,08
(±2,71)A
10,59
(±2,48)A
9,94
(±2,31)A
11,0
(±3,01)A
9,77
(±1,73)A
10,22
(±2,35)A
11,05
(±2,83)A
12,22
(±2,35)B
Aumentou 1,17 μm
(10,59%)
VM9
Ra 0.99
(±0.10)A
0.95
(±0.15)A
1.03
(±0.18)A
0.99
(±0.15)A
0,84
(±0,22)A
0,86
(±0,21)A
0,99
(±0,11)A
0,62
(±0,24)B
Diminuiu 0,37 μm
(37,4%)
Rz 5.89
(±0.80)A
5.90
(±0.94)A
5.79
(±0.92)A
5.89
(±0.95)A
5,06
(±1,32)A
5,65
(±1,38)A
5,65
(±0,73)A
4,08
(±1,58)B
Diminuiu 1,57 μm
(27,8%)
VM13
Ra 0,76
(±0,21)A
0,75
(±0,22)A
0,65
(±0,16)A
0,68
(±0,23)A
0,64
(±0,13)A
0,62
(±0,13)A
0,53
(±0,22)A
1,03
(±0,16)B
Aumentou 0,5 μm
(94,3%)
Rz 4,59
(±1,35)A
4,39
(±1,22)A
3,88
(±1,38)A
4,04
(±1,19)A
3,81
(±0,86)A
3,67
(±0,70)A
3,31
(±1,49)A
6,33
(±1,09)B
Aumentou 3,2 μm
(102,24%)
*Letras diferentes indicam diferença estatística entre antes e após a imersão das porcelanas nas soluções, mantendo-se o mesmo parâmetro (Ra e Rz), a mesma solução e a
mesma cerâmica (VM7, VM9 e VM13).
**Foram calculados apenas as diferenças e porcentagens de alteração na rugosidade superficial do grupo que obteve diferença estatisticamente significativa na comparação
antes x depois.
18
18
4. DISCUSSÃO
Os resultados do presente estudo aceitam parcialmente a primeira hipótese de que
as amostras das três porcelanas pesquisadas apresentariam diferença significante de
rugosidade superficial (Ra e Rz) entre antes e após imersão em todas as soluções, já que
somente no ácido acético a 80ºC as porcelanas mostraram diferença estatística
significativa para as três porcelanas.
O processo de degradação das porcelanas dentais ocorre devido sua microestrutura
ser predominante por matriz vítrea2 e, geralmente, dois mecanismos são responsáveis por
essa corrosão. O primeiro é a lixiviação seletiva dos íons alcalinos e o segundo, a
dissolução da rede de sílica (Si-O-Si) das porcelanas4,7. Esse mecanismo é controlado
pela difusão de íons hidrogênio da solução aquosa e perda de íons alcalinos da superfície
vítrea para manter a neutralidade elétrica. Os íons alcalinos são menos estáveis na fase
vítrea do que na cristalina, sendo, assim, liberados mais facilmente4,7 em cerâmicas
vítreas.
Existem diversos estudos que investigam a influência do pH na liberação de íons
de várias cerâmicas dentais2,14. De acordo com Esquivel-Upshaw et al. (2013)10, em
ambientes ácidos, a reação predominante é a troca de íons entre os prótons da solução e
a rede modificada na massa vítrea. Em um ambiente básico, os íons hidroxil na solução
atacam a estrutura vítrea, rompendo as ligações sílica-oxigênio-sílica, resultando em uma
dissolução generalizada. E em um pH neutro, uma combinação destas duas reações
ocorre. Além disso, ainda de acordo com o estudo de Esquivel-Upshaw et al. (2013)10,
soluções com pH básico parecem ser mais deletérias para a perda de massa da matriz
vítrea, porque uma solução de pH mais básico é mais efetivo em romper a rede de sílica
da porcelana. Assim, de acordo com o presente estudo as soluções de ácido acético a 37°C
e ácido clorídrico não foram, suficientemente, eficientes em degradar as porcelanas
19
estudadas, já que todas possuíam mais sílica do que cristais em sua composição e essas
soluções eram muito ácidas.
O ácido acético 4% a 37ºC com pH de 2,15 foi selecionado para este estudo, pois
a ISO 6872 preconiza sua utilização para avaliação da resistência à corrosão das
porcelanas odontológicas, além, do seu baixo pH ser comparável ao de algumas bebidas
e sucos de frutas1, o que simularia as variações de pH do ambiente bucal. Apesar de ser
considerado um ácido orgânico fraco1,4, de acordo com Anusavice (1992)7, essa
substância tem o poder de degradar as porcelanas devido ao seu efeito quelante, como o
ácido cítrico, que leva a formação de complexos solúveis. Já o ácido clorídrico 5% a 37ºC
com pH de 0,17 foi utilizado neste estudo para simular a situação de pacientes com
distúrbios gástricos, esofagite de refluxo ou pacientes bulímicos15 e a água foi utilizada
como grupo controle. Apesar da rugosidade das porcelanas não ter mostrado diferença
estatística entre antes e após a sua imersão em água, a rugosidade não se manteve
constante em nenhuma das porcelanas depois da imersão, o que mostra que porcelanas
não são inertes nem mesmo à água, o que corrobora com o estudo de Milleding et al.
(2002)2.
Contudo, quando a imersão das porcelanas foi realizada em ácido acético a 4%
em temperatura de 80ºC com pH 1,95, a topografia da superfície cerâmica modificou
significantemente para as 3 porcelanas estudadas. Essa solução é uma modificação da IS0
6872, a qual é frequentemente utilizada em diversos estudos2,3,4,8, que se objetivam
degradar a superfície cerâmica através da corrosão. De acordo com Esquivel-Upshaw et
al. (2013) 10, o ácido acético 4% quando utilizado a temperatura de 80°C simula vários
anos de exposição in vivo, à temperatura de 37°C11. De acordo com Milleding et al.
(2002)2, essa solução aumenta consideravelmente a lixiviação de íons em relação a água.
20
Assim, devido ao seu poder de envelhecimento, somente esse ácido em uma temperatura
mais alta foi capaz de alterar a topografia das porcelanas neste estudo.
Em relação à microestrutura, porcelanas feldspáticas são compostas por matriz
vítrea com diferentes frações de volumes de fase cristalina, tais como feldspato, cristais
de leucita e partículas de alumina16, tornando a degradação superficial dessas cerâmicas
não uniforme, devido a estrutura heterogênea, resultando em um aumento de rugosidade1.
Assim, a segunda hipótese deste estudo, de que a rugosidade iria modificar na mesma
proporção para as três porcelanas após imersão nas diferentes soluções, foi rejeitada. De
acordo com a tabela 4, a VM13 foi a porcelana que apresentou maior alteração de
rugosidade após a imersão em ácido acético a 80°C. Segundo Demirhanoglu, Sahin
(1992)17, porcelanas com alto grau de leucita degradam mais do que porcelanas com
menor concentração desse cristal. Neste sentido dentre as porcelanas estudas, a VM13 é
a que possui maior quantidade de leucita, já que possui um coeficiente de expansão
térmica maior que as outras cerâmicas estudadas18 em função de seu uso ser associado a
infraestruturas metálicas. Portanto, possui uma composição mais heterogênea do que uma
cerâmica composta somente por matriz vítrea. Além disso, possui o maior coeficiente de
solubilidade em ambiente ácido, o que pode explicar o seu pior desempenho em relação
às outras porcelanas, após imersão em solução de ácido acético a 80°C.
Assim, os resultados do presente estudo corroboram com os achados de Milleding
et al. (1999)1, os quais mostraram que porcelanas com maior conteúdo de leucita
apresentaram uma alteração de rugosidade superior comparada a porcelanas sem esse
cristal em solução de ácido acético 4% a 80ºC.
A VM9 apesar de também possuir leucita em sua composição, apresenta uma
menor quantidade comparada à VM13, já que seu coeficiente de expansão térmica é
ligeiramente inferior ao da cerâmica citada, e seu uso é associado à zircônia. Contudo, a
21
porcelana VM9 em solução de ácido acético a 80°C, ao invés de aumentar a sua
rugosidade como as demais cerâmicas, diminuiu. Isto pode ser explicado devido ao
coeficiente de solubilidade ser menor que a da cerâmica VM13, assim, apesar de possuir
leucita em sua composição, o que poderia aumentar sua suscetibilidade à degradação, a
VM9 é menos solúvel. Entretanto não só a concentração de cristais é importante para uma
maior ou menor degradação da porcelana, mas também a morfologia e o tamanho desses
cristais são importantes no condicionamento do material cerâmico19. Assim, de acordo
com este estudo não é possível deduzir desses resultados se a superfície menos rugosa
após imersão é resultado de um verdadeiro aumento na resistência à corrosão ou uma
manifestação diferente do processo de corrosão em relação a uma microestrutura
específica1.
Já a VM7 apresentou a menor porcentagem de degradação em ácido acético a
80°C. De acordo com o fabricante, essa porcelana possui uma fina estrutura cerâmica
bastante homogênea, além disso, possui o menor coeficiente de expansão térmica, o que
leva a necessidade de uma menor quantidade de leucita. Assim como, possui baixo
coeficiente de solubilidade, o que explica a sua menor degradação em relação às outras
porcelanas estudadas.
Uma das limitações do estudo foi que o papel da saliva não foi levado em conta20,
assim como, o efeito de comidas e bebidas ácidas que seria diminuído em boca devido à
ação de tamponamento da saliva e diluição desses ácidos na cavidade bucal11. Ademais,
não foi realizado o teste de resistência flexural, que poderia ter mostrado se as soluções
seriam capazes ou não de diminuir a resistência dessas porcelanas.
Todavia, a cavidade bucal apresenta um ambiente mais complexo, devido à
presença de água, mudanças de temperaturas e níveis de pH4. Esses fatores também
podem afetar consideravelmente as propriedades das restaurações de porcelana11.
22
Portanto, mais estudos são necessários para elucidar os efeitos dos agentes ácidos sobre
estas e outras porcelanas odontológicas.
5. CONCLUSÃO
Dentre as limitações do presente estudo, pode-se concluir que:
- Somente o ácido acético 4% a 80 °C foi capaz de modificar a superfície das três
cerâmicas feldspáticas estudadas;
- Dentre as três cerâmicas estudadas, a VM13 foi a porcelana que apresentou a maior
alteração de rugosidade.
6. AGRADECIMENTOS
Ao Laboratório do PPGCO da Universidade Federal de Santa Maria, a Mestre e
Doutoranda Sara Fraga pela presteza e ajuda e ao Laboratório de Análises Químicas
(LACHEM), na pessoa de Dr. Luís Manoel do Rosário Ferraz, pela análise das soluções
usadas no presente trabalho.
7. REFERÊNCIAS
1- Milleding P, Wennerberg A, Alaeddin S, Karlsson S, Simon E. Surface corrosion
of dental ceramics in vitro. Biomaterials. 1999 Apr; 20(8): 733-46.
2- Milleding P, Haraldsson C, Karlsson S. Ion leaching from dental ceramics during
static in vitro corrosion testing. J Biomed Mater Res. 2002 Sep; 61(4): 541-50.
3- Kukiattrakoon B, Hengtrakool C, Kedjarune-Leggat U. Chemical durability and
microhardness of dental ceramics immersed in acid agents. Acta Odontol Scand.
2010a Jan; 68(1): 1-10.
23
4- Kukiattrakoon B, Hengtrakool C, Kedjarune-Leggat U. The effect of acid agents on
surface ion leaching and surface characteristics of dental porcelains. J Prosthet
Dent. 2010b Mar; 103(3): 148-62.
5- VITA Zahnfabrik H. Rauter GmbH & Co.KG [Internet]. Bad Säckingen · Germany.
[citado 2015 Oct 14]. Disponível em: https://www.vita-zahnfabrik.com/.
6- Messer RL, Lockwood PE, Wataha JC, Lewis JB, Norris S, Bouillaguet S. In vitro
cytotoxicity of traditional versus contemporary dental ceramics. J Prosthet Dent.
2003 Nov; 90(5): 452-8.
7- Anusavice KJ. Degradability of dental ceramics. Adv Dent Res. 1992 Sep; 6(1):
82-9.
8- de Jager N, Feilzer AJ, Davidson CL. The influence of surface roughness on
porcelain strength. Dent Mater. 2000 Nov; 16(6): 381-8.
9- Fischer H, Schafer M, Marx R. Effect of surface roughness on flexural strength of
veneer ceramics. J Dent Res. 2003 Dec; 82(12): 972-5.
10- Esquivel-Upshaw JF, Clark AE, Neal D. Surface Degradation of Dental Ceramics
as a Function of Environmental pH. J Dent Res. 2013 May; 92(5): 467-71.
11- Kukiattrakoon B, Hengtrakool C, Kedjarune-Leggat U. Elemental release and
surface changes of fluorapatite-leucite porcelain upon immersion in acidic agents.
J Dent Sci. 2010c Dec; 5(4): 189-200.
12- Pinto MM, Cesar PF, Rosa V, Yoshimura HN. Influence of pH on slow crack
growth of dental porcelains. Dent Mater. 2008 June; 24(6): 814-23.
13- Vieira, AC, Oliveira MC, Lima EM, Rambob I, Leite M. Evaluation of the Surface
Roughness in Dental Ceramics Submitted to Different Finishing and Polishing
Methods. J Indian Prosthodont Soc. 2013 July-Sep; 13(3): 290-5.
24
14- Milleding P, Karlsson S. On the surface elemental composition of non-corroded
and corroded dental ceramic materials in vivo. J Mater Sci Mater Med. 2003 June;
14(6): 557-66.
15- Zivko-Babic J, Lisjak D, Curković L, Jakovac M. Estimation of chemical
resistance of dental ceramics by neural network. Dent Mater. 2008 Jan; 24(1): 18-
27.
16- Claus. Working principles of dental ceramics. Dent Labor (Munch). 1980 Oct;
28(10): 1743-50.
17- Demirhanoglu S T, Sahin E. Effects of topical fluorides and citric acid on
overglazed and autoglazed porcelain surfaces. Int J Prosthodont. 1992 Sep-Oct;
5(5): 434-40.
18- Gomes EA, Assunção WG, Rocha EP, Santos PH. Cerâmicas odontológicas: o
estado atual. Cerâmica. 2008; 54(331): 319-25.
19- Barreiro MM, Riesgo O, Vicente EE. Phase identification in dental porcelains for
ceramo-metallic restorations. Dent Mater. 1989 Jan; 5(1): 51-7.
20- Piangprach T, Hengtrakool C, Kukiattrakoon B, Kedjarune-Leggat U. The effect of
salivary factors on dental erosion in various age groups and tooth surfaces. J Am
Dent Assoc. 2009 Sep; 140(9): 1137-43.
25
Anexo A
REVISTA DE ODONTOLOGIA DA UNESP Instruções aos Autores
ESCOPO E POLÍTICA A Revista de Odontologia da UNESP tem como missão publicar artigos científicos inéditos de
pesquisa básica e aplicada que constituam avanços do conhecimento científico na área de
Odontologia, respeitando os indicadores de qualidade.
ITENS EXIGIDOS PARA A APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS - Os artigos enviados para publicação devem ser inéditos e não ter sido submetidos
simultaneamente a outro periódico. A Revista de Odontologia da UNESP reserva-se todo o
direito autoral dos trabalhos publicados, inclusive tradução, permitindo, entretanto, a sua
posterior reprodução como transcrição com a devida citação da fonte.
- Podem ser submetidos artigos escritos em português ou inglês. O texto em inglês, após aceito
para publicação, deverá ser submetido a uma revisão gramatical do idioma por empresa
reconhecida pela Revista.
- A Revista de Odontologia da UNESP tem publicação bimestral e tem o direito de submeter
todos os artigos a um corpo de revisores, totalmente autorizados para decidir pela aceitação, ou
para devolvê-los aos autores com sugestões e modificações no texto, e/ou para adaptação às
regras editoriais da revista.
- Os conceitos afirmados nos trabalhos publicados são de inteira responsabilidade dos autores,
não refletindo obrigatoriamente a opinião do Editor Científico ou do Corpo Editorial.
- As datas do recebimento do artigo, bem como sua aprovação, devem constar na publicação.
CRITÉRIOS DE ANÁLISE DOS ARTIGOS - Os artigos são avaliados primeiramente quanto ao cumprimento das normas de publicação e
analisados em programa específico quanto a ocorrência de plágio.
- Os artigos que estiverem de acordo com as normas são avaliados por um Editor de Área, que
o encaminha ao Editor Científico para uma análise quanto à adequação ao escopo e quanto a
critérios mínimos de qualidade científica e de redação. Depois da análise, o Editor Científico
pode recusar os artigos, com base na avaliação do Editor de Área, ou encaminhá-los para
avaliação por pares.
- Os artigos aprovados para avaliação pelos pares são submetidos à análise quanto ao mérito e
método científico por, no mínimo, dois revisores; mantendo-se sigilo total das identidades dos
autores.
- Quando necessária revisão, o artigo é devolvido ao autor correspondente para as alterações,
mantendo-se sigilo total das identidades dos revisores. A versão revisada é ressubmetida, pelos
autores, acompanhada por uma carta resposta (cover letter), explicando cada uma das alterações
realizadas no artigo a pedido dos revisores. As sugestões que não forem aceitas devem vir
acompanhadas de justificativas convincentes. As alterações devem ser destacadas no texto do
artigo em negrito ou em outra cor. Quando as sugestões e/ou correções forem feitas diretamente
no texto, recomendam-se modificações nas configurações do Word, para que a identidade do
autor seja preservada. O artigo revisado e a carta resposta são, inicialmente, avaliados pelo
Editor Científico, que os envia aos revisores, quando solicitado.
- Nos casos de inadequação da língua portuguesa ou inglesa, uma revisão técnica por um
especialista é solicitada aos autores.
- Nos casos em que o artigo for rejeitado por um dos dois revisores, o Editor Científico decide
sobre seu envio para a análise de um terceiro revisor.
26
- Nos casos de dúvida sobre a análise estatística, esta é avaliada pelo estatístico consultor da
revista.
CORREÇÃO DAS PROVAS DOS ARTIGOS - A prova final dos artigos é enviada ao autor correspondente através de e-mail com um link
para baixar o artigo diagramado em PDF para aprovação final.
- O autor dispõe de um prazo de 72 horas para correção e devolução do original devidamente
revisado, se necessário.
- Se não houver retorno da prova em 72 horas, o Editor Científico considera como final a versão
sem alterações, e não são mais permitidas maiores modificações. Apenas pequenas
modificações, como correções de ortografia e verificação das ilustrações, são aceitas.
Modificações extensas implicam a reapreciação pelos revisores e atraso na publicação do artigo.
- A inclusão de novos autores não é permitida nessa fase do processo de publicação.
FORMA E PREPARAÇÃO DE MANUSCRITOS
SUBMISSÃO DOS ARTIGOS Todos os manuscritos devem vir, obrigatoriamente, acompanhados da Carta de Submissão, do
Certificado do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, como também da Declaração de
Responsabilidade, da Transferência de Direitos Autorais e da Declaração de Conflito de
Interesse (documento explicitando presença ou não de conflito de interesse que possa interferir
na imparcialidade do trabalho científico) assinada pelo(s) autor(es) (modelos anexos). O
manuscrito deve ser enviado em dois arquivos: um deles deve conter somente o título do
trabalho e respectivos autores; o outro, o artigo completo sem a identificação dos autores.
PREPARAÇÃO DO ARTIGO Deverão ser encaminhados a revista os arquivos:
1. página de identificação
2. artigo
3. ilustrações
4. carta de submissão
5. cópia do certificado da aprovação em Comitê de Ética, Declaração de Responsabilidade,
Transferência de Direitos Autorais e Declaração de Conflito de Interesse
Página de identificação A página de identificação deve conter as seguintes informações:
• títulos em português e em inglês devem ser concisos e refletir o objetivo do estudo.
• nomes por extenso dos autores (sem abreviatura), com destaque para o sobrenome (em negrito
ou em maiúsculo) e na ordem a ser publicado; nomes da instituição aos quais são afiliados
(somente uma instituição), com a respectiva sigla da instituição (UNESP, USP, UNICAMP,
etc.); cidade, estado (sigla) e país (Exemplo: Faculdade de Odontologia, UNESP Univ -
Estadual Paulista, Araraquara, SP, Brasil). Os autores deverão ser de no máximo 5 (cinco).
Quando o estudo for desenvolvidos por um número maior que 5 pesquisadores, deverá ser
enviada justificativa, em folha separada, com a descrição da participação de todos os autores.
A revista irá analisar a justificativa baseada nas diretrizes do "International Committee of
Medical Journal Editors", disponíveis em http://www.icmje.org/ethical_1author.html.
• endereço completo do autor correspondente, a quem todas as correspondências devem ser
endereçadas, incluindo telefone, fax e e-mail;
• e-mail de todos os autores.
27
Artigo O texto, incluindo resumo, abstract, tabelas, figuras e referências, deve estar digitado no
formato .doc, preparado em Microsoft Word 2007 ou posterior, fonte Times New Roman,
tamanho 12, espaço duplo, margens laterais de 3 cm, superior e inferior com 2,5 cm, e conter
um total de 20 laudas. Todas as páginas devem estar numeradas a partir da página de
identificação.
Resumo e Abstract O artigo deve conter RESUMO e ABSTRACT precedendo o texto, com o máximo de 250
palavras, estruturado em seções: introdução; objetivo; material e método; resultado; e
conclusão. Nenhuma abreviação ou referência (citação de autores) deve estar presente.
Descritores/Descriptors Indicar os Descritores/Descriptors com números de 3 a 6, identificando o conteúdo do artigo,
e mencioná-los logo após o RESUMO e o ABSTRACT.
Para a seleção dos Descritores/Descriptors, os autores devem consultar a lista de assuntos do
MeSH Data Base (http://www. ncbi.nlm.nih.gov/mesh) e os Descritores em Ciências da Saúde
– DeCS (http://decs.bvs.br/).
Deve-se utilizar ponto e vírgula para separar os descritores/descriptors, que devem ter a
primeira letra da primeira palavra em letra maiúscula.
Exemplos: Descritores: Resinas compostas; dureza.
Descriptors: Photoelasticity; passive fit.
Introdução Explicar precisamente o problema, utilizando literatura pertinente, identificando alguma lacuna
que justifique a proposição do estudo. No final da introdução, estabelecer a hipótese a ser
avaliada.
Material e método Apresentar com detalhes suficientes para permitir a confirmação das observações e possibilitar
sua reprodução. Incluir cidade, estado e país de todos os fabricantes, depois da primeira citação
dos produtos, instrumentos, reagentes ou equipamentos.
Métodos já publicados devem ser referenciados, exceto se modificações tiverem sido feitas. No
final do capítulo, descrever os métodos estatísticos utilizados.
Resultado Os resultados devem ser apresentados seguindo a sequência do Material e método, com tabelas,
ilustrações, etc. Não repetir no texto todos os dados das tabelas e ilustrações, enfatizando
somente as observações importantes. Utilizar o mínimo de tabelas e de ilustrações possível.
Discussão Discutir os resultados em relação à hipótese testada e à literatura (concordando ou discordando
de outros estudos, explicando os resultados diferentes). Destacar os achados do estudo e não
repetir dados ou informações citados na introdução ou nos resultados. Relatar as limitações do
estudo e sugerir estudos futuros.
Conclusão A(s) conclusão(ões) deve(m) ser coerentes com o(s) objetivo(s), extraídas do estudo, não
repetindo simplesmente os resultados.
Agradecimentos Agradecimentos às pessoas que tenham contribuído de maneira significativa para o estudo e
agências de fomento devem ser realizadas neste momento. Para o(s) auxílio(s) financeiro(s)
deve(m) ser citado o(s) nome(s) da(s) organização(ões) de apoio de fomento e o(s) número(s)
do(s) processo(s).
28
Ilustrações e tabelas As ilustrações, tabelas e quadros são limitadas no máximo de 4 (quatro). As ilustrações (figuras,
gráficos, desenhos, etc.), são consideradas no texto como figuras.
Devem ser numeradas consecutivamente em algarismos arábicos segundo a ordem em que
aparecem no texto e indicadas ao longo do Texto do Manuscrito, logo após sua primeira citação
com as respectivas legendas. As figuras devem estar em cores originais, digitalizadas em
formato tif, gif ou jpg, com no mínimo 300dpi de resolução, 86 mm (tamanho da coluna) ou
180 mm (tamanho da página inteira).
As legendas correspondentes devem ser claras, e concisas. As tabelas e quadros devem ser
organizadas e numeradas consecutivamente em algarismos arábicos segundo a ordem em que
aparecem no texto e indicadas ao longo do Texto do Manuscrito, logo após sua primeira citação
com as respectivas legendas. A legenda deve ser colocada na parte superior. As notas de rodapé
devem ser indicadas por asteriscos e restritas ao mínimo indispensável.
Citação de autores no texto Os autores devem ser citados no texto em ordem ascendente
A citação dos autores no texto pode ser feita de duas formas:
Numérica: as referências devem ser citadas de forma sobrescrita.
Exemplo: Radiograficamente, é comum observar o padrão de “escada”, caracterizado por uma
radiolucidez entre os ápices dos dentes e a borda inferior da mandíbula.6,10,11,13
Alfanumérica
• um autor: Ginnan4
• dois autores: separados por vírgula - Tunga, Bodrumlu13
• três autores ou mais de três autores: o primeiro autor seguido da expressão et al. - Shipper et
al.2
Exemplo: As técnicas de obturação utilizadas nos estudos abordados não demonstraram ter
tido influência sobre os resultados obtidos, segundo Shipper et al.2 e Biggs et al.5 Shipper et
al.2, Tunga, Bodrumlu13 e Wedding et al.18, […]
Referências Todas as referências devem ser citadas no texto; devem também ser ordenadas e numeradas na
mesma sequência em que aparecem no texto. Citar no máximo 25 referências.
As Referências devem seguir os requisitos da National Library of Medicine (disponível em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/).
Os títulos dos periódicos devem ser referidos de forma abreviada, sem negrito, itálico ou grifo,
de acordo com o Journals Data Base (PubMed)
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog/journals), e, para os periódicos nacionais, verificar o
Portal de Revistas Científicas em Ciências da Saúde da Bireme
(http://portal.revistas.bvs.br/?lang=pt).
A exatidão das referências constantes da listagem e a correta citação no texto são de
responsabilidade do(s) autor(es) do artigo. Citar apenas as referências relevantes ao estudo.
Referências à comunicação pessoal, trabalhos em andamento, artigos in press, resumos,
capítulos de livros, dissertações e teses não devem constar da listagem de referências. Quando
essenciais, essas citações devem ser registradas por asteriscos no rodapé da página do texto em
que são mencionadas.
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
ARTIGOS DE PERIÓDICOS Duane B. Conservative periodontal surgery for treatment of intrabony defects is associated with
improvements in clinical parameters. Evid Based Dent. 2012;13(4):115-6.
29
Litonjua LA, Cabanilla LL, Abbott LJ. Plaque formation and marginal gingivitis associated
with restorative materials. Compend Contin Educ Dent. 2012 Jan;33(1):E6-E10.
Sutej I, Peros K, Benutic A, Capak K, Basic K, Rosin-Grget K. Salivary calcium concentration
and periodontal health of young adults in relation to tobacco smoking. Oral Health Prev Dent.
2012;10(4):397-403.
Tawil G, Akl FA, Dagher MF, Karam W, Abdallah Hajj Hussein I, Leone A, et al. Prevalence
of IL-1beta+3954 and IL-1alpha-889 polymorphisms in the Lebanese population and its
association with the severity of adult chronic periodontitis. J Biol Regul Homeost Agents. 2012
Oct-Dec;26(4):597-606.
Goyal CR, Klukowska M, Grender JM, Cunningham P, Qaqish J. Evaluation of a new multi-
directional power toothbrush versus a marketed sonic toothbrush on plaque and gingivitis
efficacy. Am J Dent. 2012 Sep;25 Spec No A(A):21A-26A.
Caraivan O, Manolea H, Corlan Puşcu D, Fronie A, Bunget A, Mogoantă L. Microscopic
aspects of pulpal changes in patients with chronic marginal periodontitis. Rom J Morphol
Embryol. 2012;53(3 Suppl):725-9.
LIVROS Domitti SS. Prótese total articulada com prótese parcial removível. São Paulo: Santos; 2001.
Todescan R, Silva EEB, Silva OJ. Prótese parcial removível: manual de aulas práticas disciplina
I. São Paulo: Santos ; 2001.
Gold MR, Siegal JE, Russell LB, Weintein MC, editors. Cost-effectiveness in health and
medicine. Oxford: Oxford University Press; 1997.
PRINCÍPIOS ÉTICOS E REGISTRO DE ENSAIOS CLÍNICOS
- Procedimentos experimentais em animais e em humanos Estudo em Humanos: Todos os trabalhos que relatam experimentos com humanos, ou que
utilizem partes do corpo ou órgãos humanos (como dentes, sangue, fragmentos de biópsia,
saliva, etc.), devem seguir os princípios éticos estabelecidos e ter documento que comprove sua
aprovação (protocolo e relatório final) por um Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos
(registrado na CONEP) da Instituição do autor ou da Instituição em que os sujeitos da pesquisa
foram recrutados, conforme Resolução 196/96 e suas complementares do Conselho Nacional
de Saúde do Ministério da Saúde.
Estudo em animais: Em pesquisas envolvendo experimentação animal, é necessário que o
protocolo e seu relatório final tenham sido aprovados pelo Comitê de Pesquisa em Animais da
Instituição do autor ou da Instituição em que os animais foram obtidos e realizado o
experimento.
O Editor Científico e o Conselho Editorial se reservam o direito de recusar artigos que não
demonstrem evidência clara de que esses princípios foram seguidos ou que, ao seu julgamento,
os métodos empregados não foram apropriados para o uso de humanos ou de animais nos
trabalhos submetidos a este periódico.
Ética na Pesquisa: a Revista de Odontologia da UNESP preza durante todo o processo de
avaliação dos artigos pelo mais alto padrão ético. Todos os Autores, Editores e Revisores são
encorajados a estudarem e seguirem as orientações do Committee on Publication Ethics –
30
COPE(http://publicationethics.org,http://publicationethics.org/files/International%20standards
_authors_for%20website_11_Nov_2011.pdf,http://publicationethics.org/files/International%2
0standard_editors_for%20website_11_Nov_2011.pdf) em todas as etapas do processo. Nos
casos de suspeita de má conduta ética, está será analisada pelo Editor chefe que tomará
providências para que seja esclarecido. Quando necessário a revista poderá publicar correções,
retratações e esclarecimentos.
Casos omissos nestas normas são resolvidos pelo Editor Científico e pela Comissão Editorial.
ABREVIATURAS, SIGLAS E UNIDADES DE MEDIDA Para unidades de medida, devem ser utilizadas as unidades legais do Sistema Internacional de
Medidas.
MEDICAMENTOS E MATERIAIS Nomes de medicamentos e de materiais registrados, bem como produtos comerciais, devem
aparecer entre parênteses, após a citação do material, e somente uma vez (na primeira).
Editor Chefe
Profa. Dra. Rosemary Adriana Chierici Marcantonio E-mail: [email protected]
O artigo para publicação deve ser enviado exclusivamente pelo link de submissão online:
http://www.scielo.br/rounesp