E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Aula 2Profª Esp. Natália [email protected]
O ser humano
• “animal” social e racional;
• Há milênios descobriu que agia melhor em comunidade do que sozinho ou em seu pequeno grupo familiar.
A Vida Comunitária
• O fator sobrevivência foi o que levou o ser humano a optar pela vida comunitária;
• Com a evolução das relações humanas no seio das sociedades, elas acabaram por organizar e padronizar normas de conduta;
O Bem Comum
• É o conjunto de valores sociais que devem ser preservados;
ÉTICA
• Ciência da Conduta (ABBAGNANO, p.380)
• Teoria ou Ciência do comportamento moral dos homens em sociedade (VAZQUEZ, 1995, p.12)
• A ética dirige as ações do homem, norteando sua conduta individual e social;
• O ser humano avalia suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas;
• A ética está condicionada por fatores sociais, políticos, econômicos e religiosos;
Éticas Religiosas
• Parâmetros religiosos: os mandamentos de Deus têm o caráter de imperativos supremos.
Ética das Virtudes
• Aristóteles (384-322 a. C.)
• As virtudes são qualidade que o ser humano deve adquirir para ser feliz;
• Equilíbrio entre o excesso e a deficiência;
Ética do Dever
• Immanuel Kant (1724-1804);
• Princípios éticos universalmente aceitos;
• A humanidade sempre como fim, nunca como meio;
Finalismo
• Maquiavel (1469-1527);
• Princípios de que “os fins justificam os meios”;
• Bondade dos fins;
Utilitarismo
• John Stuart Mill (1808-1873);
• Promover a maior felicidade possível para o maior número de pessoas;
A NECESSIDADE DA
“Se até na guerra e entre os bandidos existe a necessidade de se estabelecer regras, impor limites, instituir uma ética, imagine nas relações civilizadas”.
(Zuenir Ventura)
Ética nas empresas
• O desenvolvimento das organizações deve acontecer em harmonia com os sistemas econômico, político e cultural, nos quais elas estão inseridas (ARRUDA, 2008).
• A contribuição da empresa à sociedade deve ocorrer proporcionalmente ao aumento de seus rendimentos e das suas linhas de produto (ARRUDA, 2006).
TRABALHADORES
CLIENTESENTORNO
O PENSAMENTO ORGANIZACIONAL
ÉTICA EMPRESARIAL
• É o “comportamento da empresa entendida como lucrativa quando age em conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade” (MOREIRA, 1999)
Empresa = Cultura
• Conjunto de hábitos, crenças e realidades socialmente construídas e assimiladas pelos membros da organização;
Códigos de Ética
• Padronizar e formalizar o entendimento da empresa em seus diversos relacionamentos e operações (MATTAR, 2004);
• Evitar que julgamentos subjetivos restrinjam a aplicação plena dos princípios éticos (MATTAR, 2004);
• “É o compromisso que a empresa tem com o desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade dos empregados, suas famílias e a comunidade geral”
(Conselho Mundial para o DS – WBCSD, 1998)
• Forma de Gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com seus stakeholders pelo estabelecimento de metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da Sociedade.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
PRÁTICAS INTERNAS PRÁTICAS EXTERNAS
EDUCAÇÃO ASSISTÊNCIA SOCIAL
SALÁRIOS E BENEFÍCIOS ALIMENTAÇÃO
ASSISTE^NCIA MÉDICA, SOCIAL E ODONTOLÓGICA SEGURANÇA
ESPORTES
EDUCAÇÃO
POR QUE VALE A PENA?
• VISIBILIDADE “RANKING DAS MELHORES PRÁTICAS”;• PRINCÍPIOS E NORMAS GLOBAIS;• RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE;• DOWN JONES SUSTAINABILITY – NY;• ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL – BOVESPA (ISE);
PRINCÍPIOS E NORMAS
• AS 8000 – SOCIAL ACCOUNTABILITY INTERNATIONAL;
• ISO 26000
RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE
• GLOBAL REPORTING INICIATIVE (GRI);
• INDICADORES ETHOS;
• INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAIS E ECONÔMICAS (IBASE);
referências
• ABBAGNANO, Nicole. Dicionário de Filosofia. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
• ARRUDA, Maria Cecília Coutinho. O estado da arte da ética nos negócios. Relatório de Pesquisa nº06/2008. FGV-EAESP/GV. Disponível em: www.eaesp.fgvsp.br
• MATTAR, João. Filosofia é ética na administração. São Paulo: Saraiva, 2004.
• VÁZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 15 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.