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TEORIA DA COR
Prof. Ms. Elizeu N. Silva
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Espectro cromático
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Cores frias Cores
quentes
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Core
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Esquemas de cores análogas
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Esquemas de cores análogas
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Esquemas de cores análogas
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Esquemas de cores análogas
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Esquemas de cores complementares
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Esquemas de cores complementares
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Esquemas de cores complementares
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Esquemas de cores complementares
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Sobre o indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor
exerce uma ação tríplice:
a) Impressionar: a cor é vista; impressiona a retina.
b) Expressar: a cor é sentida; provoca emoções.
c) Construir: a cor é construtiva; tendo um significado
próprio, tem valor de símbolo e capacidade de construir
uma linguagem que comunique uma ideia.
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Neste contexto, a cor, enquanto produto de uma sensação
visual, é uma força surpreendente que torna, muitas vezes,
ativas e realizadas as intenções do homem. Isto significa que
ela pode e é utilizada intencionalmente para objetivos
específicos.
Seu valor expressivo (da cor) a torna um elemento importante
na transmissão de ideias.
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O vermelho é a cor mais forte, a que mais se destaca entre
todas as cores. É a cor mais viva e que chama mais atenção.
Pode ser associado a sangue e fogo mas também pode ser
associado a amor, sensualidade e paixão.
Na Europa, essa cor era tida como cor da nobreza, pelo
vermelho carmesin obtido através de raros insetos parasitas
chamado kermes. Na Rússia, no início do século 20, o
vermelho foi adotado como cor da revolução e acabou
associada a todo movimento comunista.
O vermelho também significa tanto a vida como o perigo.
Pode ser também o sinal do erro na falta de excelência ou
quando se quer chamar a atenção. Os sinais de PARE são
vermelhos assim como as notícias que querem nos chamar a
atenção.
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Laranja é uma cor viva e alegre. É sinal de força e
exuberância. Na Europa é a cor menos popular depois do
marrom.
É sinal de segurança, ordem e limpeza ( por isso os garis
utilizam laranja na maioria das cidades ) e também de
sociabilidade ( note a cor alaranjada da iluminação de alguns
restaurantes que nos traz a sensação de "aconchegante" ).
Laranja e a cor do budismo. No Japão e na China
corresponde ao amor e a alegria e na cultura hebraica é a cor
do esplendor.
Laranja também nos remete a criatividade e extravagância.
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Para os índios norteamericanos, amarelo significa morte.
Na China é a cor do imperador.
Na cultura hebraica remete à beleza e no Japão ao charme e
à graça.
Geralmente amarelo é a cor dos asiáticos e de alguns
europeus.
No Oriente Médio amarelo simboliza alegria e prosperidade.
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É a cor da natureza, do novo e da vida. Verde é a cor da
primavera e da esperança. Nos remete a estabilidade, ao
descanso e a paz. Traz um efeito confortante e relaxante.
Por muito tempo o verde foi associado a nocivo, estragado e
indigesto. Os índios norteamericanos associam o verde à
paz.
Os chineses associam a fertilidade com esta cor. Para os
budistas, verde é a cor da vida.
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É a cor do horizonte, do céu e da eternidade. Possui um
efeito de reservada elegância. Na frente de um tranquilo azul,
cores quentes (preferivelmente complementares do laranja )
tornam a combinação intensa.
Muitas pessoas consideram o azul sua cor favorita. Por isso,
azul é uma cor bastante popular. É considerado nobre,
estável, amigável. Considerada uma cor masculina, usada
frequentemente no mundo dos esportes.
Entretanto, azul também é a cor da sobriedade, da lógica, do
pensamento e cai bem com tecnologia.
Nos ambientes, tons azuis criam efeito de calma ou de frio.
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É a cor da energia e do domínio. No Império Romano, era a
cor reservada para uso do imperador. Esse costume foi
mantido na Idade Média, associado a acessórios violetas e
acabou se tornando a cor da igreja e do cristianismo, como
símbolo de penitência, humildade e paixão.
Violeta é também a cor da magia e do esoterismo, do obscuro
e do secreto. Por volta de 1900, o movimento "art noveau"
valorizou bastante o uso do violeta em ambientes e nas
roupas. Depois caiu em decadência.
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Rosa é a cor da afeição e da delicadeza. Bebês vestem rosa,
mas essa cor é normalmente associado a meninas e remete
não só à delicadeza como ao
encantamento, à amizade e à juventude.
Remete a flores, boas fragrâncias, doces e confeitos.
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Na cultura ocidental, o marrom não é muito popular. Apesar
de muito utilizada em mobiliários e roupas, a maioria das
pessoas diz não gostar dessa cor.
Marrom é a cor dos excrementos. Cor da terra, da argila.
Lembra antiguidades, remete ao passado, à moda antiga, ao
rústico e simples.
Marrom é a cor da madeira, do café, do pão torrado. Pode
sugerir aconchego e proteção. Por isso é bastante utilizado
em restaurantes e hotéis que desejam passar esse
sentimento aos clientes.
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No ocidente é a cor da morte e da tristeza. Remete a
sentimentos negativos, falta de sorte e escuridão. O preto
também é a cor dos piratas e anarquistas.
Os protestantes do tempo da Reforma usavam roupas pretas,
contrastando com as roupas coloridas do catolicismo.
Desde a década de 70 o preto se popularizou como a cor da
moda, da noite, da diversão expressando elegância e estilo.
No campo da tecnologia, é a cor preferida para produtos
como câmeras, celulares e aparelhos de som. Às vezes são
usadas outras cores, como cinza e branco, mas o preto
sempre está presente.
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Cor intermediária entre o preto e o branco. É a cor da
neutralidade e da insignificância.
Cinza é a cor do dia chuvoso, da depressão. É a cor do
passado, do antigo, velho. Mesmo assim o cinza pode
ser elegante. Um vestido cinza, uma blusa cinza, um
background cinza proporcionam bom contraste.
Objetividade e neutralidade também podem ser
associados ao cinza. Porém o uso excessivo do cinza
pode deixar tudo muito tedioso.
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Na cultura ocidental, branco é a cor da pureza e da
claridade. É a cor da objetividade e da honestidade. É
a cor da inocência e da paz.
Médicos usam branco. Padeiros também.
Porém, branco pode ser também para alguns a cor da
morte (ao lembrarmos das antigas mortalhas) e da
aparição de espíritos.
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Bibliografia
ÁVILA, Bruno. O significado das cores. Ebook. Disponível em
http://brunoavila.com.br/ebook-o-significado-das-cores/
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores na comunicação.
4ª edição. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1990
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação. 3ª edição.
São Paulo: Ed. Annablume, 2004.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 10ª edição. Rio
de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2013.