Download - ATPS MATERIAIS 3
FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS
Av. Ary Coelho, nº 829 – Cidade Salmen – Rondonópolis MT
CEP 78705-050 – (66) 3411-7600
ATPS- ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS
Desenvolvimento Etapas 3 e 4
RONDONÓPOLIS – MT
2013
Claudia Ester Duarte de Souza -RA: 1171363796
Fernanda Vieira Cabral -RA: 3200493569
Jose Renato da Costa -RA: 1153357416
Marcos Junior Barbosa -RA: 2504023153
Renaildo dos Santos Alves -RA: 3200491622
Valdineia Matos da Costa -RA: 2565472441
Wirllei da Cruz Quintino -RA: 1107315222
CURSO ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
4-5ª Semestre – 2º Bimestre
ATPS- ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS
Desenvolvimento Etapas 3 e 4
Trabalho desenvolvido durante 2º bimestre da disciplina de Materiais de Construção Mecânica – 4-5º semestre do Curso de Engenharia de Produção, Anhanguera Educacional – Rondonópolis/MT como parte da avaliação da disciplina.
Prof. Ivan. de Oliveira
RONDONÓPOLIS - MT
2013
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Etapa 3
Passo 1 (Aluno)
Pesquisar em sites específicos da área de materiais o diagrama de fase do material
escolhido pela equipe. Em seguida, responder às questões a seguir.
1. Quais são as fases presentes no diagrama composição versus temperatura?
2. Quais são as características de cada fase?
Respostas
O silício confere às ligas de alumínio fluidez na fundição e boas propriedades
mecânicas, através de compostos que permitem que a liga seja tratada termicamente,
sendo assim, um dos elementos mais comuns nestas ligas. Seu excesso na liga tende a
formar segunda fase. Na liga binária Al-Si, podemos formar ligas com composição
hipoeutética e hipereutética. O eutético é formado a partir de líquido contendo 12,5% de
Si a temperatura abaixo de 577°C é constituído de fase alfa (solução sólida de Al
contendo 1,65%Si) e fase beta (cristais puros de Si).
As ligas Al-Si mais importantes são principalmente hipoeutéticas com teor de Si
variando entre 7 a 11%14;15. A microestrutura dessas ligas é formada basicamente de
dendritas de fase alfa e do eutético Al-Si. Velocidades de resfriamento lentas produzem
microestruturas grosseiras, com o eutético se apresentando como grossas agulhas de Si
numa matriz contínua de alfa. Esta estrutura é constituída de células individuais no
interior das quais as partículas de silício parecem estar conectadas. Ligas com agulhas
grosseiras de Si apresentam reduzida ductilidade devido a fragilidade provocada por
essa fase. O resfriamento rápido, como ocorre em moldes metálicos, promove o refino
da microestrutura e os cristais de Si, assumem morfologia fibrosa, aumentando seu
limite de resistência e também a ductilidade. O eutético pode ter sua microestrutura
refinada e ter a morfologia de cristais de Si globularizada, com o uso de tratamentos de
modificação estrutural, pela adição de metais alcalinos como, por exemplo, Na ou Sr.
A primeira etapa deste trabalho foi realizar a fusão das latas de alumínio. Cerca de 1kg
de latas foram aquecidas a uma temperatura de 680ºC em um forno tipo mufla dentro de
um cadinho de grafite. Para fazer a escorificação adicionou-se uma mistura equimolar
de NaCl e KCl sobre a superfície do metal líquido. O fluxo garantiu a remoção de
óxidos gerando uma drosse com baixa retenção de conteúdo metálico recuperando o
alumínio. A massa de metal fundido e o fluxo foram misturados por um período
aproximado de 5min. Por fim, a drosse foi removida da superfície e o alumínio foi
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vazado em uma pequena coquilha de aço Figura 22 (a). A Figura 22(b) mostra o aspecto
macroscópico do lingote obtido e a Tabela 7 apresenta a composição química inicial
obtida. Comparando com o previsto teoricamente, temos que a composição química
aproxima-se bastante do esperado, com diferenças mais significativas nos teores de Cu e
Mn.
Composição química média das latas fundidas
LIGA Si Fe Cu Mn Mg Cr Zn Ti
Lata/
Média
0,25 0,6 0,11 0,81 1,66 0,02 0,03 0,024
De posse dos novos diagramas de fases, foi possível estabelecer as composições
químicas adequadas para o presente trabalho. Escolheu-se elaborar duas novas ligas
uma contendo 4,0% de Cu (Al4Cu) e outra contendo 3,5% de Si (Al3,5Si). Sendo
assim, nesta etapa procedeu-se a fusão de uma nova remessa de latas. O procedimento
para maximizar a recuperação do Al seguiu a mesma metodologia descrita na “Fusão
das Latas”. Tipo Mufla modelo FL-1300 da Maitec e a temperatura de processo
escolhida foi de 700°C.
Após a recuperação/fusão do alumínio das latas, nesta etapa com o objetivo de refinar o
grão e favorecer a modificação do silício adicionou-se respectivamente 0,5% de agente
nucleante Al5%Ti1%B e 0,2% de Al10%Sr. Para a liga com 4,0% de Cu foi adicionado
somente o agente nucleante. O objetivo de fazer estas adições foi melhorar a etapa de
condicionamento, pois, com o grão e o silício refinados, melhora-se a ductilidade da liga
permitindo que esta possa ser laminada com mais facilidade, método de
condicionamento escolhido para o presente trabalho.
Passo 2 (Equipe)
Observar a figura 2 e explicar o processo de produção do aço. Procurar o auxílio de um
profissional da área de siderurgia para auxiliá-lo a entender com detalhes como ocorre
cada fase do processo descrito na figura.
Resposta:
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Basicamente, o aço é uma liga de ferro e carbono. O ferro é encontrado em toda crosta
terrestre, fortemente associado ao oxigênio e à sílica. O minério de ferro é um óxido de
ferro, misturado com areia fina.
O carbono é também relativamente abundante na natureza e pode ser encontrado sob
diversas formas. Na siderurgia, usa-se carvão mineral, e em alguns casos, o carvão
vegetal.
O carvão exerce duplo papel na fabricação do aço. Como combustível, permite alcançar
altas temperaturas (cerca de 1.500º Celsius) necessárias à fusão do minério. Como
redutor, associa-se ao oxigênio que se desprende do minério com a alta temperatura,
deixando livre o ferro. O processo de remoção do oxigênio do ferro para ligar-se ao
carbono chama-se redução e ocorre dentro de um equipamento chamado alto forno.
Antes de serem levados ao alto forno, o minério e o carvão são previamente preparados
para melhoria do rendimento e economia do processo. O minério é transformado em
pelotas e o carvão é destilado, para obtenção do coque, dele se obtendo ainda
subprodutos carboquímicos.
No processo de redução, o ferro se liquefaz e é chamado de ferro gusa ou ferro de
primeira fusão. Impurezas como calcário, sílica etc. formam a escória, que é matéria-
prima para a fabricação de cimento.
A etapa seguinte do processo é o refino. O ferro gusa é levado para a aciaria, ainda em
estado líquido, para ser transformado em aço, mediante queima de impurezas e adições.
O refino do aço se faz em fornos a oxigênio ou elétricos.
Finalmente, a terceira fase clássica do processo de fabricação do aço é a laminação. O
aço, em processo de solidificação, é deformado mecanicamente e transformado em
produtos siderúrgicos utilizados pela indústria de transformação, como chapas grossas e
finas, bobinas, vergalhões, arames, perfilados, barras etc.
1. Preparação da carga
Grande parte do minério de ferro (finos) é aglomerada utilizando-se cal e finos
de coque.
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O produto resultante é chamado de sinter.
O carvão é processado na coqueria e transforma-se em coque.
2. Redução
Essas matérias-primas, agora preparadas, são carregadas no alto forno.
Oxigênio aquecido a uma temperatura de 1000ºC é soprado pela parte de baixo
do alto forno.
O carvão, em contato com o oxigênio, produz calor que funde a carga metálica e
dá início ao processo de redução do minério de ferro em um metal líquido: o
ferro-gusa.
O gusa é uma liga de ferro e carbono com um teor de carbono muito elevado.
3. Refino
Aciarias a oxigênio ou elétricas são utilizadas para transformar o gusa líquido ou
sólido e a sucata de ferro e aço em aço líquido.
Nessa etapa parte do carbono contido no gusa é removido juntamente com
impurezas.
A maior parte do aço líquido é solidificada em equipamentos de lingotamento
contínuo para produzir semi-acabados, lingotes e blocos.
4. Laminação
Os semi-acabados, lingotes e blocos são processados por equipamentos
chamados laminadores e transformados em uma grande variedade de produtos
siderúrgicos, cuja nomenclatura depende de sua forma e/ou composição
química.
Passo 3 (Equipe)
1. De acordo com a figura 2 que apresenta o processamento do aço, reproduzir uma
figura no mesmo padrão que apresente o processamento do material escolhido para o
vasilhame. Incluir nessa figura e explicar o processamento térmico e/ou termo-químico
adequado para fabricar o produto. Consultar um metalúrgico, tecnólogo ou engenheiro
na área de materiais para auxiliar nesse passo.
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2. Finalizar essa etapa, elaborando um relatório intitulado “Relatório 3: Processamento
do Vasilhame” a ser entregue ao professor na data agendada, de acordo com a
padronização definida.
Processamento do Vasilhame
O processo de fabricação de uma lata apresenta oito estágios produtivos descritos. Estas
etapas consistem em:
•Primeiro estágio é a formação do corpo. O alumínio laminado, que vem em grandes
bobinas, entra na prensa de estampagem. O equipamento computadorizado corta a
chapa em vários discos dando-lhes a forma de um copo. O alumínio neste estágio ainda
possui a espessura da lâmina original.
•No segundo estágio, os copos seguem para outra prensa onde suas paredes externas,
submetidas a uma grande pressão, irão adelgaçar sua espessura e serão alongadas para
formar o corpo da lata, tal como o conhecemos. Na saída da prensa, as bordas superiores
são aparadas para que todos os corpos fiquem da mesma altura.
•No terceiro estágio se realiza a lavagem da lata, por dentro e por fora. Na lavadora, as
latinhas passam por vários banhos e depois passam para um forno de secagem, o que
garante sua limpeza e esterilização.
•No quarto estágio, o da impressão, os rótulos são feitos por um sistema de flexografia e
podem receber várias cores ao mesmo tempo. As máquinas mais modernas conseguem
imprimir acima de duas mil latinhas por minuto.
•No quinto estágio é o revestimento interno. As latinhas recebem jatos de spray especial
para formar uma película de proteção extra. Depois, seguem novamente para um forno
de secagem.
•A sexta etapa de fabricação é a moldagem dos "pescoços" e do perfil da borda da lata,
para que a tampa possa ser encaixada. O diâmetro da boca, diminuído nos últimos anos,
permite utilizar uma tampa menor. Consequentemente, reduz o custo e o peso da
embalagem.
•Com o corpo da latinha pronto, o sétimo estágio é o controle de qualidade, feito por
meio de um teste de luz de alta intensidade. Todas as latas passam por esta avaliação,
que é capaz de detectar qualquer defeito. De cada lote produzido são retiradas amostras
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para controle estatístico de qualidade, inclusive testes mecânicos de resistência à
pressão interna e externa. 15
•No oitavo e último estágio, qualidade e resistência são condições essenciais de uma
boa tampa, produzida com alta tecnologia e usando um sistema chamado "stay-on-tab"
(anel que não se desprende da tampa). As tampas são estampadas a partir de uma lâmina
envernizada de ambos os lados. Em seguida, recebem um composto selante para
garantir a perfeita vedação entre elas e os corpos. São, posteriormente, colocadas em
prensa de alta precisão para formação e fixação dos anéis. Depois de prontas e
inspecionadas, as tampas são embaladas para armazenagem e transporte.
ETAPA 4
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PASSOS
Passo 1 (Aluno)
Pesquisar em livros da área, revistas e jornais ou sites da internet, sobre os metais e ligas
listados a seguir.
1. Aço comum ao carbono
2. Latão
3. Ferro fundido cinzento
4. Platina
5. Aço inoxidável
6. Liga de titânio
7. Magnésio
8. Zinco
9. Aço-ferramenta
10. Alumínio
11. Tungstênio.
PESQUISA
1- Aço comum ao carbono: O aço mais comum que existe é o aço-carbono, uma liga
de ferro com pequenas quantidades de carbono (máximo 2,11%) e elementos residuais,
ou seja, elementos que ficam no material metálico após o processo de fabricação.
Dentro do aço, o carbono, juntando-se com o ferro, forma um composto chamado
carboneto de ferro (Fe3C), uma substância muito dura. Isso dá dureza ao aço,
aumentando sua resistência mecânica. Por outro lado, diminui sua ductilidade, sua
resistência ao choque e à soldabilidade, e torna-o difícil de trabalhar por conformação
mecânica. Esse tipo de aço constitui a mais importante categoria de materiais metálicos
usada na construção de máquinas, equipamentos, estruturas, veículos e componentes
dos mais diversos tipos, para os mais diferentes sistemas mecânicos.
2. LATÃO: O latão é uma liga metálica de cobre e zinco com porcentagens deste
último entre 3% e 45%, dependendo do tipo de latão. Outros metais podem ser
adicionados, e variando a quantidade e a proporção destes metais, altera-se as
propriedades da liga. Ocasionalmente se adicionam pequenas quantidades de alumínio,
estanho, chumbo e arsênio para potencializar algumas das características dessa ligação,
dependendo de como e onde a liga será utilizada. É bastante maleável (mais que o cobre
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ou o zinco separadamente), dúctil, resistente a impactos e um bom condutor de energia
térmica e energia elétrica. Possui um ponto de fusão relativamente baixo e pode ser
fundido facilmente em pequenos fornos especializados. Este ponto de fusão não é fixo,
pois dependerá da quantidade e da proporção dos metais que foram utilizados em sua
composição. No geral, o ponto de fusão do latão situa-se entre 900ºc-940ºc. Por estas
características o latão pode ser forjado, fundido, laminado e estirado a frio de maneira
mais fácil do que os próprios metais que o compõe. Esta liga apresenta densidade maior
que a dos aços mas menor que as ligas de cobre, sendo de aproximadamente 8600
kg/m³. Tem uma cor amarelada semelhante a do ouro e é consideravelmente resistente a
manchas. As utilizações do latão são vastas e compreendem uma série de segmentos
industriais. Essa liga metálica é aplicada, por exemplo, à fabricação de tubos de
condensadores, armas, cartuchos de munição, torneiras, cadeados (a parte dourada),
rebites, núcleos de radiadores, instrumentos musicais de sopro, aparelhos médicos e
cirúrgicos, ornamentações, joias e bijuterias, terminais elétricos, tachos e bacias,
moedas, parafusos, arames, vergalhões, válvulas, rodas para carro, entre outros. Na
Antiguidade o latão polido era utilizado como espelho e suas primeiras utilizações
apareceram ainda na pré-história.
Os latões são classificados em duas categorias:
1 - Ligas Trabalhadas:
C1XX - Cobres e ligas alto Cobre;
C2XX - Ligas Cobre e Zinco (latões);
C3XX - Ligas Cobre-Zinco-Chumbo (latões ao chumbo);
C4XX - Ligas Cobre-Zinco-Estanho (latões estanhados);
C5XX - Ligas Cobre-Estanho (Bronzes fosforados);
C6XX - Ligas Cobre-Alumínio (Bronzes aluminados), Ligas Cobre-Silício e
ligas miscelâneas de Cobre-Zinco;
C7XX - Ligas Cobre-Níquel e Cobre-Níquel-Zinco (conhecidos como pratas
niqueladas)
2 - Ligas Fundidas:
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C8XX - Cobres Fundidos, ligas fundidas de Alto Cobre, latões fundidos de
vários tipos, ligas fundidas bronze-manganês, e ligas fundidas cobre-zinco-
silício;
C9XX - Ligas fundidas cobre-estanho, cobre-estanho-chumbo, cobre-estanho-
níquel, cobre-alumínio-ferro, cobre-níquel-ferro e cobre-níquel-zinco
3.Ferro Fundido Cinzento: Entre os ferros fundidos, o cinzento é o mais comum,
devido às suas características como baixo custo (em geral é fabricado a partir de sucata);
elevada usinabilidade, devida à presença de grafite livre em sua microestrutura; Alta
fluidez na fundição, permitindo a fundição de peças com paredes finas e complexas; e
facilidade de fabricação, já que não exige equipamentos complexos para controle de
fusão e solidificação.
Este tipo de material é utilizado em larga escala pela indústria de máquinas e
equipamentos, indústria automobilística, ferroviária, naval e outras. A presença de veios
de grafite em sua microestrutura proporciona diversas características que tornam do
ferro fundido cinzento quase que insubstituível na fabricação de carcaças de motores e
bases de equipamentos. A grafite, entrecortando a matriz metálica, absorve vibrações,
facilita a usinagem e confere ao ferro fundido uma melhor estabilidade dimensional.
Existem diversas classes de ferro fundido cinzento, com diferentes tipos, tamanhos e
quantidades de grafite e diferentes tipos de matriz metálica (variações nos teores de
perlita e cementita). Podem ser submetidos a tratamentos térmicos para endurecimento
localizado, porém, em geral, são utilizados principalmente no estado bruto de fundição,
podendo ainda ser normalizado ou recozido, por tratamento térmico.
4.Platina: A platina (do espanhol platina, diminutivo de plata, prata) é um elemento
químico de símbolo Pt de número atômico 78 (78 prótons e 78 elétrons), e de massa
atómica igual a 195 u. À temperatura ambiente, a platina encontra-se no estado sólido.
Foi descoberto pelos povos andinos e os espanhóis vieram a conhecê-lo em 1735,
quando chegaram à América do Sul.
É empregado para a fabricação de eletrodos e joias. Também, é muito utilizado em
reações químicas como catalisador.
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Características principais
Este metal situado no grupo 10 (antigo 8B) da Classificação periódica dos elementos, da
série metais de transição. Quando puro, é de coloração branca acinzentada opaca,
precioso, maleável e dúctil. É resistente à corrosão, sendo que só é solubilizada com
ácidos de altíssimo potencial padrão de redução (como a água régia: HNO3 + HCl).
Dependendo das condições, pode reagir com haletos, halogênios, enxofre, ferro, níquel
e outros elementos, assim como o calcogênio e alguns dióxidos básicos fundidos. Pode
ser usada em diversos modelos como: platina na perna como implante para poder
adiantar mais o tratamento e recuperação da perna ou da coluna.
Aplicações
Empregado no acabamento de armas de luxo, principalmente para engastes e
detalhes em canos raiados;
Fabricação de utensílios cirúrgicos, como pregos, tubos para ensaios e outros;
Em odontologia protética para implantes e fixação de brocas;
Usado nas pontas das velas de ignição dos lança-chamas a explosão e nas pontas
dos para-raios;
Utilizado para a produção de luvas que resistem a altas temperaturas;
Implantes em medicina, como o DIU (Dispositivo Intra Uterino);
Fabricação de instrumentos musicais, odontológicos e eletromagnéticos.
Implantação nas vias respiratórias de dependentes químicos.
Catalisador no escapamento de carros e produção de ácido sulfúrico;
Em medicamento no combate contra o câncer, na Quimioterapia;
Utilizado na indústria cerâmica como elemento decorativo em azulejos.
Formas
A platina pode ser encontrada na forma metálica. Desta forma nativa é encontrada como
grãos arredondados ou achatados denominados pepitas de platina. Em geral é
encontrada associada com outros metais como o titânio, o ósmio, o irídio, o paládio e o
ródio ou na forma de óxido. Na forma combinada é encontrada principalmente no
mineral sperrilita.
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Os maiores produtores mundiais de platina são África do Sul (mais de 80%), Rússia e
Canadá.
Devido a sua escassez a platina é mais valiosa do que o ouro e a prata, embora não seja
tão cobiçada.
Curiosamente a crosta lunar apresenta alta concentração de platina, porém de
exploração inviável
5. Aço inoxidável: é uma liga de ferro e crómio, podendo conter também níquel,
molibdénio e outros elementos, que apresenta propriedades físico-químicas superiores
aos aços comuns, sendo a alta resistência à oxidação atmosférica a sua principal
característica. As principais famílias de aços inoxidáveis, classificados segundo a sua
microestrutura, são: ferríticos, austeníticos, martensíticos, endurecíveis por precipitação
e Duplex.
Estes elementos de liga, em particular o crómio, conferem uma excelente resistência à
corrosão quando comparados com os aços carbono. Eles são, na realidade, aços
oxidáveis. Isto é, o crómio presente na liga oxida-se em contacto com o oxigénio do ar,
formando uma película, muito fina e estável, de óxido de crómio - Cr2O3 - que se forma
na superfície exposta ao meio. Ela é denominada camada passiva e tem como função
proteger a superfície do aço contra processos corrosivos. Para isto é necessária uma
quantidade mínima de crómio de cerca de 11% em massa. Esta película é aderente e
impermeável, isolando o metal abaixo dela do meio agressivo. Assim, deve-se ter
cuidado para não reduzir localmente o teor de crómio dos aços inoxidáveis durante o
processamento. Este processo é conhecido em metalurgia como passivação. Por ser
muito fina — cerca de 100 angstrons — a película tem pouca interacção com a luz e
permite que o material continue a apresentar o seu brilho característico.
Aplicações
Os aços inoxidáveis são utilizados principalmente para cinco tipos de mercados:
Electrodomésticos: Grandes electrodomésticos e pequenos utensílios
domésticos.
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Automotores: produção de peças para veículos automotores como, por exemplo,
escapamentos.
Construção: edifícios e mobiliários,
Indústria: alimentação, produtos químicos e petróleo.
Setor de Serviços: fachadas e placas de sinalização visual.
A sua resistência à corrosão, as suas propriedades higiénicas e estéticas fazem do aço
inoxidável um material muito atractivo para satisfazer diversos tipos de demandas. Os
produtos de limpeza indicados para a limpeza do Aço Inox são: o sabão, os detergentes
suaves e/ou neutros e as soluções de amónia (removedores caseiros) em água morna.
Aplique com um pano macio ou uma esponja de nylon fino, enxague em água
abundante e seque com pano macio.
O aço inoxidável também é uma importante etapa do técnico de mecânica ou o de
eletrotécnica.
Tipos de aço inoxidável
Como mencionado anteriormente, podemos classificar o aço inox nos grupos: ferríticos,
austeníticos, martensíticos, endurecíveis por precipitação e Duplex.
As diversas microestruturas dos aços são função da quantidade dos elementos de liga
presentes. Existem basicamente dois grupos de elementos de liga: os que estabilizam a
ferrita (Cr, Si, Mo, Ti e Nb); e os que estabilizam a austenita (Ni, C, N e Mn).
A composição química junto com o processamento termo-mecânico, confere aos aços
inoxidáveis propriedades diferentes. Assim, cada grupo de aço inox tem uma aplicação.
Abaixo, temos algumas aplicações dos aços inoxidáveis.
Austenítico (resistente à corrosão)
o equipamentos para indústria química e petroquímica
o equipamentos para indústria alimentícia (cutelaria) e farmacêutica
o construção civil
o baixela e utensílios domésticos.
Ferrítico (resistente à corrosão, mais barato por não conter níquel)
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o electrodomésticos (fogões, geladeiras, etc)
o frigoríficos
o moedas
o indústria automobilística
o talheres
o sinalização visual - Placas de sinalização e fachadas
Martensítico (dureza elevada, menor resistencia corrosão)
o instrumentos cirúrgicos como bisturi e pinças
o facas de corte
o discos de freio especiais
6.Liga de Titanio: As ligas de titânio são classificadas de acordo com a concentração
de elementos de liga adicionados para modificar sua microestrutura e propriedades
mecânicas. Os elementos de liga são divididos em α e β estabilizadores de acordo com a
sua influência sobre a temperatura de transformação alotrópica do titânio. Dentre as
suas diversas aplicações, destaca-se a indústria aeronáutica, aeroespacial, biomédica,
naval e química.
Classificação das ligas de titânio
As ligas de titânio são classificadas de acordo com as fases presentes em sua
microestrutura. As ligas podem ser classificadas em α, quase-α, α+β, quase-β e β.
A determinação do tipo de liga de titânio pode ser realizada a partir das concentrações
de Alumínio e Molibdênio equivalente no material. É uma forma de agrupar as ligas de
acordo com a quantidade de elementos α e β estabilizadores. O alumínio e molibdênio
equivalente são definidos por:
[Al]eq = [Al] + 1/6[Zr] + 1/3[Sn] + 10[O]
[Mo]eq = [Mo] + 1/5[Ta] + 1/3,6[Nb] + 1/2,5[W] + 1/1,5[V] + 1,25[Cr] + 1,25[Ni] +
1,7[Mn] + 1,7[Co] + 2,5[Fe]
Onde [x] indica a concentração em peso do elemento correspondente.
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A ASTM (American Society for Testing and Materials) define uma classificação padrão
para o titânio puro e algumas ligas vendidas comercialmente. Os graus de 1 a 4 definem
o titânio comercialmente puro, com baixo níveis de elementos substitucionais e de
Oxigênio intersticial, enquanto os demais definem algumas ligas com grande aplicação
industrial
7.Magnésio: O magnésio é um elemento químico de símbolo Mg de número atômico
12 (12 prótons e 12 elétrons) com massa atómica 24 u. É um metal alcalino-terroso,
pertencente ao grupo (ou família) 2 (anteriormente chamada IIA), sólido nas condições
ambientais.
É o sétimo elemento mais abundante na crosta terrestre, onde constitui cerca de 2% da
sua massa,1 e o nono no Universo conhecido, no seu todo.2 Esta abundância do
magnésio está relacionada com o fato de se formar facilmente em supernovas através da
adição sequencial de três núcleos de hélio ao carbono (que é, por sua vez, feito de três
núcleos de hélio). A alta solubilidade dos iões de magnésio na água assegura-lhe a
posição como terceiro elemento mais abundante na água do mar .
É empregado principalmente como elemento de liga com o alumínio. Outros usos
incluem flashes fotográficos, pirotecnia e bombas incendiárias.
O magnésio foi descoberto em 1755 pelo escocês Joseph Black.
Principais características
O magnésio é um metal bastante resistente e leve, aproximadamente 30% menos denso
que o alumínio. Possui coloração prateada, perdendo seu brilho quando exposto ao ar,
por formar óxido de magnésio. Quando pulverizado e exposto ao ar se inflama
produzindo uma chama branca. Reage com a água somente se esta estiver em ebulição,
formando hidróxido de magnésio e liberando hidrogênio.
Aplicações
Os compostos de magnésio, principalmente seu óxido, são usados como material
refratário em fornos para a produção de ferro e aço, metais não ferrosos, cristais e
cimento. Assim como na agricultura, indústrias químicas e de construção. O uso
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principal do metal é como elemento de liga com o alumínio , empregando-a para a
produção de recipientes de bebidas, componentes de automóveis como aros de roda e
maquinárias diversas. O magnésio também é usado para eliminar o enxofre do aço e
ferro.
Outros usos:
Aditivo em propelentes convencionais.
Obtenção de fundição nodular (Fe-Si-Mg).
Agente redutor na obtenção de urânio e outros metais a partir de seus sais.
O hidróxido ( leite de magnésia ), o cloreto, o sulfato ( sal de Epsom ) e o citrato
são empregados em medicina.
O pó de carbonato de magnésio ( MgCO3 ) é utilizado por atletas como ginastas,
alpinistas e levantadores de peso para eliminar o suor das mãos e segurar melhor
os objetos.
Outros usos incluem flashes fotográficos, pirotecnia, bombas incendiárias e
granadas de luz ( flashbang).
O Mg também é encontrado em alimentos como vegetais e cereais. Recentes pesquisas
indicam o Magnésio como responsável por retardar o envelhecimento celular, além de
ser responsável por inúmeras funções metabólicas intracelulares.
8.Zinco: O zinco (do alemão Zink) é um elemento químico de símbolo Zn, número
atômico 30 (30 prótons e 30 elétrons) com massa atómica 65,4 uma. À temperatura
ambiente, o zinco encontra-se no estado sólido. Está situado no grupo 12 (2 B) da
Classificação Periódica dos Elementos.
As ligas metálicas de zinco têm sido utilizadas durante séculos - peças de latão datadas
de 1000-1400 a.C. foram encontrados na Palestina , e outros objetos com até 87% de
zinco foram achados na antiga região da Transilvânia. A principal aplicação do zinco -
cerca de 50% do consumo anual - é na galvanização do aço ou ferro para protegê-los da
corrosão, isto é, o zinco é utilizado como metal de sacrifício (tornando-se o ânodo de
uma célula, ou seja, somente ele se oxidará). Ele também pode ser usado em protetores
solares, em forma de óxido, pois tem a capacidade de barrar a radiação solar.
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O zinco é um elemento químico essencial para a vida: intervém no metabolismo de
proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de 100 enzimas, colabora no
bom funcionamento do sistema imunológico, é necessário para cicatrização dos
ferimentos, intervém nas percepções do sabor e olfato e na síntese do ADN. Foi
descoberto pelo alemão Andreas Sigismund Marggraf em 1746.
Características principais
O zinco é um metal, às vezes classificado como metal de transição ainda que
estritamente não seja, apresenta semelhanças com o magnésio e o berílio além dos
metais do seu grupo. Este elemento é pouco abundante na crosta terrestre, porém pode
ser obtido com facilidade.
É um metal de coloração branca azulada que arde no ar com chama verde azulada. O ar
seco não o ataca, porém, na presença de umidade, forma uma capa superficial de óxido
ou carbonato básico que isola o metal e o protege da corrosão.
Praticamente o único estado de oxidação que apresenta é 2+. Reage com ácidos não
oxidantes passando para o estado de oxidação 2+ e liberando hidrogênio, e pode
dissolver-se em bases e ácido acético.
O metal apresenta uma grande resistência à deformação plástica a frio que diminui com
o aquecimento, obrigando a laminá-lo acima dos 100 °C.
O zinco é empregado na fabricação de ligas metálicas como o latão e o bronze, além de
ser utilizado na produção de telhas e calhas residenciais. O zinco é, ainda, utilizado
como metal de sacrifício para preservar o ferro da corrosão em algumas estruturas, na
produção de pilhas secas e como pigmento em tinta de coloração branca.
Aplicações
A principal aplicação do zinco metálico é a produção de ligas ou a galvanização de
estruturas de aço. Uma das ligas mais importantes de zinco é o bronze, que consiste na
mistura deste elemento com o cobre. Este processo consiste na eletrodeposição de uma
fina película de zinco sobre as peças que devem ser protegidas. O zinco pode também
ser um aditivo para borrachas e tintas.
18
O principal composto do zinco é o óxido (ZnO), utilizado nas indústrias de cerâmica, de
borrachas e na fabrição de tintas. O sulfato de zinco (ZnSO4) tem aplicação na indústria
têxtil e no enriquecimento de solos. O cloreto de zinco é usado para preservar madeiras.
Ligas metálicas
As ligas metálicas mais empregadas são as de alumínio (3,5-4,5%, Zamak; 11-13%, Zn-
Al-Cu-Mg; 22%, Prestal , liga que apresenta superplasticidade) e cobre
(aproximadamente 1%) que melhora as características mecânicas do zinco e sua aptidão
ao molde.
É componente minoritário em diversas ligas, principalmente de cobre como latões (3 a
45% de zinco) , alpacas (Cu-Ni-Zn) e bronzes ( u-Sn ) de molde
9. Aço-ferramenta:
Classe de aços de alta liga projetado para serem utilizado sem ferramentas de
corte, matrizes e moldes
Para atenderas solicitações de serviço precisam exibir elevada resistência,
dureza, dureza a quente, resistência ao desgaste, tenacidade, resistência a ao
choque
Aços ferramenta são tratáveis termicamente.
Classificação Aço Ferramenta
Trabalho a frio:
-perdem dureza com revenidos longos
-17-95oC
-Até 5% de % de elementos de liga;
19
-Alto %C
-Elevada dureza, logo boa resistência ao desgaste e boa capacidade de retenção de borda
Resistência ao choque (aplicações a frio)
-Médio %C
-Tenacidade é a maior preocupação
< 5% de elementos de liga
Aços Rápidos:
-Tx–tungstênio
-Mx–Molibdênio
-até 25% de elementos de liga
-Alto %C –retenção de borda
Trabalho a quente: aplicações a T elevada, -Cr, Mo, W –principais lementos deliga-
H1x-Cr-H2x, H3x–W-H4x, H5x–Mo-Médio %C-Até 25% de lementos de liga-
Tenacidade a alta T é o principal requisito
10.Aluminio: O alumínio é um elemento químico de símbolo Al de número atômico 13
(treze prótons e treze elétrons ) com massa atómica 27 u. Na temperatura ambiente é
sólido, sendo o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre. Sua leveza,
condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe conferem uma
multiplicidade de aplicações, especialmente nas soluções de engenharia aeronáutica.
Entretanto, mesmo com o baixo custo para a sua reciclagem, o que aumenta sua vida
útil e a estabilidade do seu valor, a elevada quantidade de energia necessária para a sua
obtenção reduzem sobremaneira o seu campo de aplicação, além das implicações
ecológicas negativas no rejeito dos subprodutos do processo de reciclagem, ou mesmo
de produção do alumínio primário.
20
Características principais
O alumínio é um metal leve, macio e resistente. Possui um aspecto cinza prateado e
fosco, devido à fina camada de óxidos que se forma rapidamente quando exposto ao ar.
O alumínio não é tóxico como metal, não-magnético, e não cria faíscas quando exposto
a atrito. O alumínio puro possui tensão de cerca de 19 megapascais (MPa) e 400 MPa se
inserido dentro de uma liga. Sua densidade é aproximadamente de um terço do aço ou
cobre. É muito maleável, muito dúctil, apto para a mecanização e fundição, além de ter
uma excelente resistência à corrosão e durabilidade devido à camada protetora de óxido.
É o segundo metal mais maleável, sendo o primeiro o ouro, e o sexto mais dúctil. Por
ser um bom condutor de calor, é muito utilizado em panelas de cozinha.
Aplicações
Considerando a quantidade e o valor do metal empregado, o uso do alumínio excede o
de qualquer outro metal, exceto o aço. É um material importante em múltiplas
atividades econômicas.
O alumínio puro é mais dúctil em relação ao aço , porém suas ligas com pequenas
quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros elementos apresentam uma
grande quantidade de características adequadas às mais diversas aplicações. Estas ligas
constituem o material principal para a produção de muitos componentes dos aviões e
foguetes.
Quando se evapora o alumínio no vácuo, forma-se um revestimento que reflete tanto a
luz visível como a infravermelha, sendo o processo mais utilizado para a fabricação de
refletores automotivos , por exemplo. Como a capa de óxido que se forma impede a
deterioração do revestimento, utiliza-se o alumínio para a fabricação de espelhos de
telescópios, em substituição aos de prata.
Devido à sua grande reatividade química é usado, quando finamente pulverizado, como
combustível sólido para foguetes e para a produção de explosivos. Ainda usado como
ânodo de sacrifício e em processos de aluminotermia para a obtenção de metais.
Outros usos do alumínio são:
21
Meios de Transporte: Como elementos estruturais em aviões, barcos,
automóveis, bicicletas, tanques, blindagens e outros; na Europa têm sido
utilizado com frequência para formar caixas de trens.
Embalagens: Papel-alumínio, latas, embalagens Tetra Pak e outras.
Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.
Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.
Transmissão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja 60%
menor que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas é compensado
pelo seu menor custo e densidade, permitindo maior distância entre as torres de
transmissão.
Como recipientes criogênicos até -200 °C e, no sentido oposto, para a fabricação
de caldeiras.
Observação: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a
Duralumínio.
Descobriu-se recentemente que ligas de gálio-alumínio em contato com água
produzem uma reação química dando como resultado hidrogênio, por impedir a
formação de camada protetora (passivadora) de óxido de alumínio e fazendo o
alumínio se comportar similarmente a um metal alcalino como o sódio ou o
potássio. Tal propriedade é pesquisada como fonte de hidrogênio para motores,
em substituição aos derivados de petróleo e outros combustíveis de motores de
combustão interna.
11. Tungstênio ou tungsténio (também conhecido como volfrâmio ou wolfrâmio) é
um elemento químico de símbolo W e número atômico 74.
Um metal de cor branco cinza sob condições padrão, quando não combinado, o
tungstênio é encontrado na natureza apenas combinado com outros elementos. Foi
identificado como um novo elemento em 1781, e isolado pela primeira vez como metal
em 1783. Os seus minérios mais importantes são a volframita e a scheelita. O elemento
livre é notável pela sua robustez, especialmente pelo fato de possuir o mais alto ponto
de fusão de todos os metais e o segundo mais alto entre todos os elementos, a seguir ao
carbono. Também notável é a sua alta densidade, 19,3 vezes maior do que a da água,
comparável às do urânio e ouro, e muito mais alta (cerca de 1,7 vezes) que a do
chumbo. O tungstênio com pequenas quantidades de impurezas é frequentemente frágil
22
e duro, tornando-o difícil de trabalhar. Contudo, o tungstênio muito puro é mais dútil, e
pode ser cortado com uma serra de metais.
A forma elementar não combinada é usada sobretudo em aplicações eletrônicas. As
muitas ligas de tungstênio têm numerosas aplicações, destacando-se os filamentos de
lâmpadas incandescentes, tubos de raios X (como filamento e como alvo), e superligas.
A dureza e elevada densidade do tungstênio tornam-no útil em aplicações militares
como projéteis penetrantes. Os compostos de tungstênio são geralmente usados
industrialmente como catalisadores.
O tungstênio é o único metal da terceira série de transição que se sabe ocorrer em
biomoléculas, usadas por algumas espécies de bactérias. É o elemento mais pesado que
se sabe ser usado por seres vivos. Porém, o tungstênio interfere com os metabolismos
do molibdênio e do cobre, e é algo tóxico para a vida animal
Aplicações
Aproximadamente metade do tungstênio é consumido para a produção de materiais
duros (carbeto de tungstênio), sendo a outra aplicação importante o seu uso em ligas e
aços. Menos de 10% é usado na produção de compostos químicos.
Ligas
A dureza e densidade do tungstênio são utilizadas para obtenção de ligas de metais
pesados. Um bom exemplo é o aço rápido, que pode conter até 18% de tungstênio. O
ponto de fusão do tungstênio torna-o um bom material para aplicações como tubeiras de
foguetes. Superligas contendo tungstênio, como Hastelloy e Estelite, são usadas nas
lâminas de turbinas e em peças e revestimentos resistentes ao desgaste.
Selecionar a partir da lista apresentada no passo 1 aquele metal ou liga que é mais
adequado para cada uma das aplicações listadas a seguir e citar pelo menos uma razão
para a sua seleção.
1. Base para uma máquina fresadora
Resposta: Aço inoxidável
Aço inoxidável é o mais usado, por possuir características quase ideais de expansão
térmica, rigidez e dureza aliado a sua habilidade de resistir ao processo de oxidação.
23
1. Paredes de uma caldeira de vapor
Resposta: Aço comum ao carbono
O aço mais comum que existe é o aço-carbono, uma liga de ferro com pequenas
quantidades de carbono (máximo 2,11%) e elementos residuais, ou seja, elementos que
ficam no material metálico após o processo de fabricação.
2. Aeronave de alta velocidade
Resposta: Alumínio, Titânio, Aço. No Airbus A-380, o maior avião de passageiros do
mundo, 61% do peso é alumínio; 3%, aço; 7%, titânio; e 25% são compósitos. O
alumínio apresenta diversas propriedades, algumas delas faz do alumínio o metal mais
utilizado na indústria aeronáutica, como: Baixo peso; Excelente condutividades elétrica
e térmica; Resistente à corrosão atmosférica; Ductilidade
elevada; Não é ferromagnético; A resistência mecânica do alumínio puro é baixa
4. Broca de perfuração
Resposta: Carboneto de Tungstênio
Para furar cimento / betão / alvenaria / pedra / tijolo e outros produtos cerâmicos (com
uma pastilha mais larga na ponta, geralmente feita de um metal mais duro, como carbeto
de tungstênio.
5. Recipiente criogênico
Resposta: Ligas de Alumínio e Magnésio
As ligas de alumínio/magnésio (Mg) são excelentes para a soldagem, além de serem
também resistentes à corrosão, principalmente em atmosferas marinhas. Por isso, são
muito empregadas na fabricação de barcos, carrocerias para ônibus e furgões e no
revestimento de tanques criogênicos.
Resposta: ligas Metálicas e Magnésio
6. Como um pirotécnico
Resposta: Magnésio.
7. Elementos para fornos de alta temperatura para serem usados em
atmosferas oxidantes.
Resposta: Aço Inoxidável
Em altas temperaturas, a resistência à oxidação é, normalmente, o aspecto mais
importante na escolha de um material (e o comportamento dos aços inoxidáveis em altas
temperaturas já foi comentado neste texto). Os aços inoxidáveis são superiores ao aço-
24
carbono em altas temperaturas considerando tanto a resistência à oxidação como as
propriedades mecânicas.
Passo 2 (Equipe)
1. Discutir sobre a importância do aço como material reciclável.
2. Entrevistar um engenheiro ambiental envolvido na área de metalurgia e questionar se
há outras maneiras de promover um desenvolvimento sustentável nessa área.
3. Questionar o engenheiro ambiental entrevistado sobre a sustentabilidade de seu
produto, baseado no material que está sendo utilizado.
4. Fazer uma lista contendo vantagens e desvantagens de se utilizar em confecção de
vasilhames de vidro, alumínio e materiais plásticos. Incluir na lista fatores como custo, a
reciclabilidade e o consumo de energia para o processo de produção desse recipiente.
(Fonte: CALLISTER, William D. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais.
2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.)
Respostas
1. O aço figura entre os materiais mais recicláveis e reciclados do mundo. O setor
estimula a coleta e recicla o aço contido nos produtos no final da vida útil, empregando-
o na fabricação de novos produtos siderúrgicos, sem qualquer perda de qualidade.
Dessa forma, a produção de aço a partir de sucata reduz o consumo de matérias-primas
não renováveis, economiza energia e evita a necessidade de ocupação de áreas para o
descarte de produtos em obsolescência.
Reutilizar a lata de aço é outra forma de economizar energia, matéria-prima e
tratamento do lixo. Na década de 60, era comum transformar latinhas de cervejas em
porta-lápis. Nos anos 90, sofisticadas latas usadas para embalar perfumes, biscoitos ou
peças de vestuário viraram porta-joias ou famosos porta-tudo que sempre aparecem nas
revistas de decoração. As propriedades magnéticas do aço facilitam a separação e o
manuseio do material
2. Não precisa fazer este passo, que é a ENTREVISTA com o Engenheiro Ambiental.
25
3. Não precisa fazer este passo, que é para QUESTIONAR o engenheiro Ambiental.
4. Vantagens da lata de aço:
É muito mais saudável: protege o produto da ação nociva da luz e do oxigênio
É totalmente segura: é inviolável, não quebra, não estoura, não é inflamável
É 100% reciclável: se abandonado no meio ambiente, o aço é facilmente
degradável, reintegrando-se à natureza em apenas 5 anos
É muito mais moderno: saúde nunca sai de moda. O aço é insubstituível.
Na hora de comprar, pense também na quantidade e no destino da embalagem que você
está levando para casa. Não desperdice. Dê preferência às embalagens que permitem um
consumo prolongado e que, depois de descartadas, são efetivamente recicladas, como o
aço, o alumínio, o vidro e o papel, além de alguns plásticos.
VIDRO
VANTAGEM DO VIDRO
Material considerado extremamente nobre, o vidro possui inúmeras qualidades que
auxiliam ainda mais no desenvolvimento de novas formas de uso e aplicação. Veja
abaixo alguns dos seus principais atributos: Material considerado extremamente nobre,
o vidro possui inúmeras qualidades que auxiliam ainda mais no desenvolvimento de
novas formas de uso e aplicação. Veja abaixo alguns dos seus principais atributos:
Reciclável
O vidro pode ser reciclado infinitamente, sem perda de qualidade ou pureza. Uma
garrafa de vidro gera outra exatamente igual, independente do número de vezes que o
caco de vidro vai ao forno para ser reciclado.
Retornável
Embalagens de vidro podem ser reaproveitadas diversas vezes, como é o caso, por
exemplo, das garrafas de cerveja e refrigerantes.
26
Reutilizável
Embalagens vazias de vidro podem ser utilizadas para armazenar qualquer outro
alimento ou até mesmo objetos.
Higiênico
O vidro é fabricado com elementos naturais, protegendo os produtos durante mais
tempo e dispensando a utilização de conservantes adicionais, atendendo a todos os
requisitos exigidos para o acondicionamento de líquidos e alimentos para o consumo
humano.
Inerte
O vidro não reage quimicamente. Por ser neutro, o produto não sofre alteração de sabor,
odor, cor ou qualidade.
Impermeável
Por não ser poroso, funciona como uma barreira contra qualquer agente exterior,
mantendo assim os produtos mais frescos, aumentando o “shelf-life” em relação a
outros tipos de embalagens.
Resistente
Mudanças bruscas de temperatura, cargas verticais e umidade não representam um
problema para as embalagens de vidro.
Transparente
O consumidor visualiza o que pretende comprar. Os produtos ganham uma imagem
nobre, sofisticada e confiável.
Dinâmico
Devido às suas propriedades, permite uma possibilidade enorme de combinações na
transformação do vidro original, o que garante a renovação constante do design das
embalagens.
Versátil
Formas, cores, tamanhos são detalhes que fazem diferença no ponto-de-venda.
Prático
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Após o uso, o produto pode ser fechado novamente, caso não seja consumido em sua
totalidade. Pode ser utilizado diretamente no microondas e a vantagem adicional de ser
levado diretamente à mesa sem necessidade de transferência para outros recipientes.
AS DESVANTAGENS DO VIDRO
É quebrável e pesado. Uma garrafa de um litro pode pesar cerca de 950 gramas.
- Vida útil
A Vonpar estima entre 25 e 30 idas e voltas (cerca de dois anos) o tempo de vida útil de
uma garrafa.
- Danos ambientais
Extração do silício (areia), que é o principal componente do vidro.
Emissão de CO2 e de componentes químicos (óxidos e sais).
- Como ocorre a reciclagem
É um processo simples, que se resume em duas etapas:
1) Resgate
Se inicia no descarte, com a remessa para a reciclagem.
2) Reaproveitamento
É feito a partir de um forno aquecido a uma temperatura de 1.300ºC. Os cacos de vidro,
sem distinção, podem ser transformados em novas embalagens.
Custo
Adequada Composição de Custos
A valorização do produto embalado em vidro e o desempenho na linha de produção
permitem uma composição de custos adequada em todas as faixas do mercado.
28
Por ser considerado pelos consumidores como uma embalagem mais nobre, os produtos
envasados em vidro apresentam maior valor agregado. E podem ter um preço final mais
adequado, tanto aos olhos do consumidor como do fabricante do produto.
Em razão da possibilidade de reutilização pelo consumidor, seja para guardar alimentos,
bebidas ou pequenos objetos, a embalagem de vidro já tem um valor adicional.
A possibilidade de operar com embalagens retornáveis, assegurada pelo vidro, também
propicia ao fabricante do produto envasado uma boa margem no caso de mercadorias de
giro rápido. Esse fato, aliado à valorização do vidro e aos hábitos de consumo, por
exemplo, fazem com que os fabricantes de cervejas, no mundo todo, cuidem muito bem
desse segmento.
Reciclabilidade
Tecnologias para reciclagem
São descritas abaixo as principais formas de reciclagem de vidro, já que existe um
grande leque de possibilidades. Há um estudo realizado por J. Reindl denominado
"Reuse/recycling of glass cullet for non-container uses" em que são tratadas, de forma
informativa, mais de sessenta formas de reciclagem de vidro.
Reciclagem 1
Vidro
É a reciclagem mais comum, e portanto a mais conhecida que este produto sofre.
Vantagens da Reciclagem
Diminuição da energia necessária para a fundição.
Processo de produção
O vidro é rederretido, possibilitando a produção de novos utensílios.
Grau de desenvolvimento
29
Este processo já é utilizado com eficiência, estando em escala industrial
Reciclagem 2
Agregado para cimento Portland
Estudos estão sendo feitos no intuito de verificar a possibilidade da utilização de sucata
de vidro em substituição a uma porcentagem dos agregados.
Vantagens de Reciclagem 2
Este tipo de reciclagem proporciona à economia de agregados naturais que são os
comumente utilizados para este fim.
Processo de produção
Para este fim, o vidro é moído e/ou quebrado em cacos - estão sendo feitos estudos para
a determinação da melhor maneira de inserir o vidro na pasta de cimento.
Grau de desenvolvimento
Em pesquisa.
O principal obstáculo a ser ultrapassado é a reação álcali-agregado que pode ser
intensificada uma vez que o vidro é composto de sílica, a qual pode reagir com os
álcalis do cimento em meio aquoso. Esta reação tem como produto um gel que sofre
expansão em presença de água, o que pode comprometer o desempenho do concreto se
não for controlado de maneira adequada.
Reciclagem 3
Agregado para concreto asfáltico
A sucata de vidro é utilizada na forma de cacos e adicionada ao concreto asfáltico como
se fosse um agregado comum.
Vantagens de Reciclagem 3
30
A vantagem neste caso é a mesma do agregado para cimento Portland.
Processo de produção.
Não há necessidade de nenhum equipamento especial para esta utilização.
Grau de desenvolvimento
Este processo já foi utilizado em algumas cidades americanas, mesmo assim ainda é
objeto de estudos e desenvolvimento.
Os cuidados que devem ser tomados são relativos aos problemas de expansibilidade dos
produtos de reações indesejadas, assim como no caso anterior.
Reciclagem 4
Outros
Além das formas de reciclagem citadas acima, existem inúmeras outras, tais como:
agregados para leitos de estradas, materiais abrasivos, blocos de pavimentação, cimento
a ser aplicado em encanamentos, tanques sépticos de sistemas de tratamento de esgoto,
filtros, janelas, claraboias, telhas etc. Todas estas aplicações utilizam a sucata de vidro
moída e/ou em cacos (o tamanho do vidro varia conforme a aplicação) adicionada em
porcentagens adequadas aos elementos já constituintes.
O vidro apresenta uma altíssima taxa de reaproveitamento e reciclagem, tanto na
reciclagem tradicional, quanto nas novas formas que estão sendo propostas. Sendo
assim, cabe a nós o desenvolvimento de técnicas que otimizem e viabilizem cada vez
mais estes processos.
Consumo de Energia
A energia e o combustível consumidos na fabricação, transporte das embalagens e
coleta para disposição final, as garrafas de vidro são mais vantajosas no que se refere à
emissão de CO2 e ao consumo de energia. Esse dado é fundamental se pensarmos que
o Brasil é um país continental. Para os centros urbanos cujas distâncias são menores, as
garrafas de vidro deveriam ser prioridade. Já para destinos remotos, as de PET teriam
sua vez por gastar menos combustível.
31
ALUMÍNIO
As embalagens metálicas têm como principais VANTAGENS:
1. Prevenção do desperdício;
2. Segurança e saúde dos consumidores;
3. Rentabilidade Económica;
4. Produção a partir de fontes de matérias-primas viáveis;
5. As latas são as campeãs da reciclagem de embalagens ;
As embalagens metálicas têm como principais DESVANTAGENS:
1. Corrosão;
2. Deterioração dos alimentos;
3. Problemas ambientais;
4. Impossibilidade de ver o seu conteúdo;
5. Problemas de armazenamento;
6. Reciclagem de alumínio;
7. Acessibilidade;
8. Risco de lesão;
Reciclabilidade
Reciclagem: principal atributo do alumínio
A reciclabilidade é um dos atributos mais importantes do alumínio. Qualquer produto
produzido com este metal pode ser reciclado infinitas vezes, sem perder suas qualidades
no processo de reaproveitamento, ao contrário de outros materiais, que geram resíduos
com aplicações menos nobres.
Quanto mais curto for o ciclo de vida de um produto de alumínio, mais rápido será o seu
retorno à reciclagem. Isto explica o sucesso das latinhas de alumínio para bebidas, cujo
tempo entre seu nascimento, consumo e descarte dura aproximadamente 30 dias.
A cada quilo de alumínio reciclado, cinco quilos de bauxita (minério de onde se produz
o alumínio) são poupados. Para se reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se somente
5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio
32
primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de
energia elétrica. Para se ter uma idéia, a reciclagem de uma única latinha de alumínio
economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.
Consumo de Energia
Assim que as latas passaram a ser fabricadas em alumínio, o consumidor logo notou sua
maior leveza, praticidade e maior velocidade de refrigeração do conteúdo, o que
propicia economia de energia elétrica. Além disso, as latas ocupam menos espaço na
geladeira. Isso porque seis latas (2,1litros) ocupam o mesmo espaço que três garrafas
(1,8 litros). O armazenamento é simples e seguro, já que o fundo de uma lata se encaixa
perfeitamente na tampa da outra.
O alumínio é atóxico, resistente e maleável. É, por tais características, o material ideal
para acondicionar alimentos, produtos de higiene e beleza e, ainda, medicamentos
sensíveis à luz, à água e ao calor. Na produção das latas, o alumínio oferece embalagens
mais leves, resistentes, econômicas e seguras para o consumidor.
MATERIAL PLÁSTICO
VANTAGENS DE USO
Os plásticos não são tóxicos e sim inertes. Justamente por esta qualidade, são
amplamente utilizados para embalar alimentos, bebidas e medicamentos. E protegem a
saúde, em aplicações como seringas, bolsas para transfusão de sangue e frascos para
soro fisiológico. Por sua atoxidade, não contaminam o lençol freático, os rios e os
oceanos. Há casos em que os plásticos são os únicos materiais adequados para um
determinado fim, que conseguem dar resposta.
Isso porque eles reúnem um número de propriedades dificilmente encontradas em
outros materiais: são ótimos isolantes térmico-acústicos, maus condutores de
eletricidade, resistentes ao calor, quimicamente inertes, leves, resistentes e flexíveis,
além de representarem excelente relação custo/benefício. A embalagem plástica protege
os produtos, garante a segurança alimentar, evita contaminação, transmissão de doenças,
proliferação de insetos e roedores.
33
Ao impedir a perda do produto, evita o desperdício de tudo o que a sociedade e o meio
ambiente investiram para produzi-lo: energia, recursos naturais, trabalho etc. Apesar de
um uso tão amplo, apenas 4% do petróleo extraído são destinados à produção de
plásticos. Outra grande vantagem dos plásticos é sua leveza, proporcionando grande
economia no transporte das mercadorias. As embalagens de plástico descartadas
reduzem o peso dos resíduos, diminuem o custo de coleta e destinação final e não
apresentam riscos de manuseio. Finalmente, uma das maiores vantagens dos plásticos é
que eles são 100% recicláveis.
Para se beneficiar amplamente desta vantagem, a sociedade deve estimular a deposição
correta das embalagens após o uso e aumentar o alcance da coleta seletiva.
AS DESVANTAGENS
É descartado de forma inconsciente pela maior parte da população e acaba poluindo rios
e córregos. Além disso, a maior parte da produção ainda tem origem em fonte não
renovável (o petróleo).
- Vida útil
É um produto descartável, que será reciclado após o uso. O plástico, contudo, perde
propriedades ao ser reaproveitado.
- Danos ambientais
Uso de fonte não renovável.
Poluição.
- Como ocorre a reciclagem
Se dá em três etapas:
1) Recuperação
Tem início no momento do descarte e termina com a confecção do fardo, que se torna
sucata comercializável.
34
2) Revalorização
É a compra da sucata e a produção de matéria-prima reciclada.
3) Transformação
É a utilização da matéria-prima oriunda dos PETs para a produção de fibras, novas
garrafas, móveis e coletores de água, entre uma série de possibilidades.
Reciclabilidade
Reciclagem de embalagens PET (politereftalato de etileno)
Nas últimas décadas as indústrias, principalmente de bebidas e alimentos, estão
substituindo as embalagens de vidro e latas pelas de plástico PET. Por serem mais
resistentes e econômicas, o PET já está presente nas embalagens de sucos, águas, óleos
e refrigerantes. Quando começou a ser usado, o PET não era reciclado e seu descarte na
natureza provocava muita sujeira e poluição ambiental. Atualmente, a reciclagem de
PET é praticada em larga escala por cooperativas e empresas de reciclagem. O processo
de reciclagem do PET passa pelas seguintes etapas: 1º) As embalagens PET são lavadas
e passam por um processo de prensagem; 2º) Os fardos de PET são triturados, gerando
os flocos; 3º) Os flocos passam por um processo de extrusão, gerando os grãos; 4º) Os
grãos são transformados em fios de poliéster ou outros produtos plásticos.
Tipos de plásticos recicláveis
- Garrafas PET
- Potes Plásticos diversos
- Tampas de embalagens
- Sacos plásticos diversos
- Canos de pvc
- Para-choques de carros
35
- Copos descartáveis
- Plásticos de brinquedos
- Embalagens de produtos de limpeza
Consumo de Energia
Reciclagem Energética
É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.
A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos
como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não
reaproveita a energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plástico é equivalente
à contida em 1 kg de óleo combustível. Além da economia e da recuperação de energia,
com a reciclagem ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando
apenas um resíduo inerte esterilizado.
O Plástico e a Geração de Energia
- A presença dos plásticos é de vital importância, pois aumenta o rendimento da
incineração de resíduos municipais.
- O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia
elétrica e/ou aquecimento.
- Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão
dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como
ambientalmente.
- A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de
combustíveis (economia de recursos naturais).
- A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e
utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são
rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.
Passo 3 (Equipe)
1. Fazer uma lista, contendo vantagens e desvantagens de se utilizar o material do
vasilhame a ser criado, incluindo os mesmos fatores listados no item 4 do passo 2.
36
2. De acordo com os passos anteriores, descrever quais são as aplicações do produto a
ser criado pela equipe, relacionando-o ao material de que ele é constituído e como ele
será utilizado.
3. Finalizar este passo, elaborando um relatório intitulado “Relatório 4: Aplicações e
Sustentabilidade do Vasilhame” a ser entregue ao professor na data agendada, de acordo
com a padronização.
Respostas:
1. VASILHAME: LATA DE ALUMINIO
VANTAGENS
O alumínio é atóxico, resistente e maleável. É, por tais características, o material ideal
para acondicionar alimentos, produtos de higiene e beleza e, ainda, medicamentos
sensíveis à luz, à água e ao calor. Por serem inquebráveis são bastante seguras para o
consumidor, além de gerarem economia de eletricidade por gelarem muito rápido. Além
disso, o alumínio é muito mais leve que o vidro, não enferruja e mantém o sabor da
bebida inalterado. A lata de alumínio é one-way e 100% e infinitamente reciclável, o
que diminui os danos ao meio ambiente. Para os catadores, o alumínio é o material que
apresenta mais valor na sua venda.
Vantagens econômicas
A reciclagem de latas de alumínio gerou para o Brasil uma economia de 0,5% em
relação a toda energia elétrica gerada no país em 2003. Não é pouco. Naquele ano, a
reciclagem das latinhas permitiu a redução do consumo de eletricidade em 1.576
GWh/ano - energia suficiente para atender às necessidades de uma cidade de um milhão
de habitantes e que equivale a 365 dias de produção de uma usina hidroelétrica com
capacidade de geração de 400 MW. Bom para o Brasil, bom para os brasileiros.
A economia de energia elétrica produzida pela reciclagem é apenas uma das muitas
vantagens das latas de alumínio. Elas oferecem benefícios para a indústria, para o
comerciante, para o consumidor final e, tão importante, para o meio ambiente.
Vantagens ambientais
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Mais importante que a matemática da reciclagem, contudo, são as suas vantagens
ambientais. Sem a reciclagem, maior quantidade de bauxita seria extraída todos os anos.
Pior: bilhões de latas estariam espalhadas pelas ruas, praias, rios e parques ou em aterros
sanitários de todo o país. A realidade que se vê é outra, felizmente. Com seu alto valor
agregado, a lata de alumínio incentiva a
coleta e reciclagem também de outros tipos de materiais. É, sem dúvida alguma, um
produto ecologicamente correto.
Segundo relatório do BNDES, além da preservação ambiental, os programas de
reciclagem devem ter como objetivo tornarem-se auto-sustentáveis ou até lucrativos.
Perfeitamente sintonizadas com essas diretrizes, empresas como a Alcan, a Imco e a
Tomra-Latasa começaram a desenvolver seus próprios projetos de reciclagem de latas.
Instaladas na mesma cidade - Pindamonhangaba
(SP) - as três empresas têm capacidade de processar anualmente mais de 170 mil
toneladas de sucata de alumínio.
Nos últimos anos, a reutilização de materiais tem tido enorme impulso no Brasil, fruto
da parceria entre produtores, distribuidores e consumidores. Embora outros materiais
sejam igualmente recicláveis, o alumínio oferece muito mais vantagens: ele não degrada
durante o processo de reciclagem e pode ser reutilizado para o mesmo fim. Além disso,
o alumínio tem alto valor residual, ou seja, sua
sucata é mais nobre que a de outros materiais reutilizáveis - o que o transforma numa
elevada fonte de renda extra para as pessoas que se dispõem a coletá-lo. Tudo isso
explica o fato de a reciclagem de latas de alumínio ter crescido no país mais de 34 vezes
desde 1990. No Brasil, não se pode mais falar sobre reciclagem sem falar com especial
destaque das latinhas de alumínio.
DESVANTAGENS
· Baixa resistência a alimentos ácidos;
· Menor resistência mecânica;
· Preço mais elevado;
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· Problemas com soldagens a altas velocidades, o que leva à produção de latas de
duas peças.
O alumínio é utilizado em latas de refrigerantes e cervejas, em várias embalagens semi-
rígidas e em filmes plásticos e papéis metalizados. É encontrado em embalagens de
salgadinhos, na qual confere barreira à luz, e em embalagens Tetrapak.
Custo
O alumínio é o material reciclável mais valioso. O preço pago pelo quilo do
alumínio gira em torno de R$ 2,50. Mas há quem pague RS 1,00, há quem pague R$
4,00, então fica difícil definir. Além disso, o preço varia conforme o material reciclado
(latinha de alumínio, panela, trilho de cortina, etc.).
Qualquer material de alumínio poder ser reciclado - incluindo panelas -, mas a
população em geral está mais acostumada com a reciclagem das latinhas de alumínio -
de refrigerante e cerveja, por exemplo. O preço pago por uma tonelada é, em média, de
R$ 3.500 - o quilo equivale a 75 latinhas. O consumidor recebe nos postos de troca
(supermercados) um bônus para ser descontado nos estabelecimentos credenciados com
valor correspondente ao número de latas entregue para reciclagem. Algumas campanhas
promovem a troca de latas por equipamentos úteis a escolas e entidades filantrópicas.
O mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio, já em 2002, movimentava R$ 850
milhões por ano. As latas corresponderam a 48% das 253,5 mil toneladas de sucata de
alumínio disponíveis para reciclagem em naquele ano. Hoje é de se supor que este
mercado movimente mais de R$ 1 bilhão por ano.
Para os catadores e suas cooperativas, uma das principais pontas do processo, recolher
e vender latas de alumínio rendem muito mais do que qualquer outro material possível
de reciclagem como pets ou papéis. Para se ter uma idéia, um catador chega a receber
R$ 3,00 por 74 latinhas ou um quilo do material contra R$ 0,30 por 20 garrafas pets de
2 litros ou R$ 0,10 por um quilo de papel.
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Reciclabilidade
Nos últimos anos, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial em reciclagem
de latas de alumínio. Em 2006, o país reaproveitou 94,4% do alumínio consumido. O
Japão ficou em segundo com 90,9%, seguido pela Argentina, com 88,2%.
Os dados são publicados e atualizados pela Associação Brasileira de Alumínio (Abal) e
pela Associação da Indústria de Latas (Abralatas). O Brasil conseguiu formar um ciclo
permanente de reciclagem e reaproveitamento do alumínio contido nas latinhas.
A reciclagem de alumínio representa uma importante economia de energia para as
indústrias. O processo de reciclagem consome 700 kW/h ao ano, o que representa 5% a
menos em comparação ao gasto na fabricação que abrange os processos de elaboração
inicial do alumínio, de transformação da bauxita em alumina e a finalização do material
em barras de alumínio.
A economia de energia elétrica alcançada com o processo de reciclagem daria para
abastecer uma cidade do tamanho de Campinas - SP. No outro extremo, o ciclo de
reciclagem gera oportunidades de ganho financeiro e de mercado para os catadores de
latinha e para as cooperativas. A latinha catada nas ruas rende por unidade mais do que
o quilo do papel e das garrafas pet.
A cada 74 latinhas recolhidas, o catador recebe cerca de 3 reais, enquanto que pelo quilo
de papel, recebe 10 centavos; por 20 garrafas pet de 2 litros, recebe 0,30 centavos.
A reciclagem do alumínio, insumo principal na produção das latas de cerveja e
refrigerantes, representa uma grande vitória contra a degradação da natureza. Estima-se
que o alumínio pode levar de 100 a 500 anos para se degradar por completo na natureza,
enquanto que o ciclo da reciclagem o elimina em 30 dias.
O alumínio é uma material 100% reciclável, e seu reaproveitamento elimina a
necessidade de emissão de CO2 na atmosfera pela produção. A emissão cai para 5% no
processo de reciclagem.
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A reciclagem é feita em dez etapas, por possuir um valor residual mais elevado torna-se
numa fonte de renda mais atrativa em comparação ao plástico e ao papel. A sucata de
alumínio vale 33 vezes a mais do que o aço e, 55 vezes a mais, do que o vidro.
Consumo de Energia
Para as indústrias, a reciclagem do alumínio tem vantagens óbvias na economia de
energia. O processo gasta cerca de 700 Quilo Watts/hora ao ano, o que equivale a
menos de 5% da energia gasta no processo de elaboração primária do alumínio, que
transforma a bauxita em alumina e depois em barras ou chapas de alumínio. As
associações do setor projetam uma economia de energia que daria para abastecer de
eletricidade uma cidade como Campinas, com cerca de 1,5 milhão de habitantes.
Respostas 2 e 3Vasilhame: LATA DE ALUMINIO
A lata é um recipiente cilíndrico que acondiciona alimentos ou bebidas. O
armazenamento de alimentos sempre foi um grande problema para a humanidade
devido à sazonalidade entre sua produção e seu consumo. Antigamente, por falta de
tecnologia, os alimentos eram armazenados sem processamento.
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Contudo, à medida que a população foi se urbanizando, surgiu a necessidade do
alimento estar à disposição dos consumidores com rapidez e boa qualidade. Esta
necessidade deu origem ao desenvolvimento das tecnologias de processamento e
conservação de alimentos.
O alumínio é atóxico, resistente e maleável. É, por tais características, o material ideal
para acondicionar alimentos, produtos de higiene e beleza e, ainda, medicamentos
sensíveis à luz, à água e ao calor. São bastante seguras para o consumidor, além de
gerarem economia de eletricidade por gelarem muito rápido.
Além disso, o alumínio é muito mais leve que o vidro, não enferruja e mantém o sabor
da bebida inalterado. A lata de alumínio é 100% e infinitamente reciclável, o que
diminui os danos ao meio ambiente.
Por ser totalmente reciclável, extremamente leve, de rápido resfriamento e de prática
armazenagem, a lata de alumínio é a embalagem de maior aceitação pelo mercado e
pelos consumidores finais.
Além disso, a lata de alumínio é atóxica, não sofre oxidação e, diferentemente dos
outros recipientes, é inviolável, garantindo assim o perfeito acondicionamento dos
produtos por ela embalados.
Peso - cada lata vazia pesa pouco mais de 13 gramas.
Economia de espaço - é possível ganhar mais espaço, tanto na armazenagem, quanto na
gôndola (ponto de venda) e na geladeira.
Economia de energia - a lata gela mais rápido do que as outras embalagens disponíveis
no mercado, proporcionando assim uma economia substancial de energia.
Material reciclável - o alumínio é um material que pode ser reciclado infinitas vezes,
com praticamente 100% de reaproveitamento.
Apelo visual – oferece recursos variados e modernos de decoração em toda a sua
superfície externa.
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Apelo econômico/social – aproximadamente 160.000 pessoas se sustentam
exclusivamente com a venda da sucata de alumínio.
Apelo ecológico - com a reciclagem de 1 kg de alumínio, economiza-se 95% da energia
elétrica que seria necessária para produzir esta mesma quantidade de alumínio
Material Constituído e sua Utilização
Como a chapa de alumínio se transforma em latinha:
Existe um longo processo para se chegar a uma latinha de bebida. O processo de
fabricação de uma lata tem 8 passos. O primeiro passo é a formação do corpo. O
alumínio laminado, que vem em grandes bobinas, entra na prensa de estampagem. O
equipamento computadorizado, corta a chapa em vários discos dando-lhes a forma de
um copo. O alumínio neste estágio ainda tem a espessura da lâmina original.
Depois, os copos seguem para outra prensa onde suas paredes externas, submetidas a
uma grande pressão, vão afinar sua espessura e serão esticadas para formar o corpo da
lata, tal como o conhecemos. Na saída da prensa, as bordas superiores são aparadas para
que todos os corpos fiquem da mesma altura.
O passo seguinte é a lavagem da lata, por dentro e por fora. Na lavadora, as latinhas
passam por vários banhos e depois vão para um forno de secagem, o que garante sua
limpeza e esterilização. Na impressão, os rótulos são feitos por um sistema de
flexografia e podem receber várias cores ao mesmo tempo. As máquinas mais modernas
conseguem imprimir acima de duas mil latinhas por minuto.
O quinto passo é o revestimento interno. As latinhas recebem jatos de spray especial
para formar uma película de proteção extra. Depois, seguem novamente para um forno
de secagem. A última etapa de fabricação é a moldagem dos "pescoços" e do perfil da
borda da lata, para que a tampa possa ser encaixada. O diâmetro da boca, diminuído nos
últimos anos, permite utilizar uma tampa menor. Consequentemente, reduz o custo da
embalagem.
Com o corpo da latinha pronto, o último passo é o controle de qualidade, feito por meio
de um teste de luz de alta intensidade. Todas as latas passam por esta avaliação, que é
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capaz de detectar qualquer defeito. De cada lote produzido são retiradas amostras para
controle estatístico de qualidade, inclusive testes mecânicos de resistência à pressão
interna e externa.
Reciclável desde o início
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Outro motivo para o Brasil ter conquistado a liderança na reciclagem do alumínio é o
fato de a indústria recicladora ter nascido juntamente com a fábrica de latinhas. Um ano
depois de começar a produzir suas primeiras unidades, em 1989, a Latasa, hoje Rexam,
começou a reciclar. “A cadeia reversa do alumínio tem mais de 20 anos. Começou a ser
desenvolvida junto com a primeira fábrica de latas no Brasil”, diz Henio De Nicola.
A natureza reciclável do metal também ajuda. É um material que pode ser refundido e
reutilizado infinitamente sem perder as propriedades químicas e físicas. E, desde o
início, é reaproveitado pela própria fabricante de latas e pela indústria de bebidas. No
caso das garrafas PET.
A cada ano, as empresas envolvidas na reciclagem de latas de alumínio investem mais
em tecnologia para aumentar o aproveitamento de matéria-prima pela indústria. Quando
as latas de alumínio começaram a ser fabricadas no Brasil, nos anos 90, produziam-se
64 latas com um quilo de alumínio. Hoje é possível fabricar 74 latas com a mesma
quantidade de matéria-prima.
A lata de alumínio é a única embalagem que pode ser inteiramente reciclada para a
fabricação de latas idênticas, de forma econômica e auto-sustentada. Hoje, a partir do
momento que sai da fábrica, uma lata de alumínio leva apenas 30 dias, em média, para
se tornar matéria-prima de uma nova lata.
Passo 4 (Equipe)
Elaborar o Projeto Final do Vasilhame a ser apresentado a uma empresa da área de
materiais. Fundamentar-se nos dados e discussões realizadas nas etapas anteriores para
realizar esse passo. A descrição desse produto deve ser entregue ao professor na data
agendada, de acordo com a padronização.
Projeto Final do Vasilhame – Lata de Alumínio
O alumínio, principal componente da lata, é um material atóxico e resistente, sendo ideal para o acondicionamento de alimentos.
A lata de alumínio tem grande aceitação pelo mercado e pelos consumidores finais, com a característica de gelar rapidamente, ser prática, leve e de fácil manuseio e acondicionamento.
Outra característica muito importante é que a lata de alumínio é infinitamente reciclável, reduzindo-se assim sensivelmente os impactos para o meio ambiente.
Além disso, a lata é muito mais leve que o vidro, não enferruja e mantém o sabor da bebida
inalterado. Compromisso com a preservação do meio ambiente e prevenção da poluição são
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partes fundamentais. O sistema de Gestão Ambiental é baseado na norma ISO 14001 e representa
o comprometimento com melhoria contínua, o desenvolvimento sustentável e o atendimento à
legislação, obtendo uma série de benefícios econômicos e ambientais. A reciclagem de latas de
alumínio gerou para o Brasil uma economia de 0,5% em relação a toda energia elétrica gerada no
país em 2003. A economia de energia elétrica produzida pela reciclagem é apenas uma das muitas
vantagens das latas de alumínio. Elas oferecem benefícios para a indústria, para o comerciante,
para o consumidor final e, tão importante, para o meio ambiente. A lata de alumínio é um produto
que envolve a utilização de algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis em todo o
mundo. Graças a equipamentos sofisticados e em constante processo de inovação, seu peso foi
drasticamente reduzido nos últimos anos e, hoje, uma latinha de alumínio não passa de 13,5
gramas. É um terço do peso em relação ao modelo produzido há duas décadas e meia. A
segurança e a inviolabilidade da lata de alumínio, que mantém inalterados o sabor e as condições
de higiene do produto, são fortes motivos do sucesso mundial dessa embalagem. Essas vantagens
das latas de alumínio como embalagem segura para a saúde do consumidor foram cientificamente
confirmadas em recente pesquisa do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) do Instituto de
Tecnologia de Alimentos(ITAL).
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