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SANIDADE APÍCOLA
INTEGRANTES
Aline Leite Silva
Amanda Rodrigues de Faria
Camila Leite Silva
Giovanna Fonseca
Patrícia Kunze
Vinícius Dayoub
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INTRODUÇÃO
Mel é usado como alimento pelo homem desde
a pré-história.
Forma extrativista, predatória apicultura
Criação racional de abelhas: mel, pólen
apícola, geleia real, polinização, apitoxinas etc.
ABELHAS
Descendentes das vespas
Mais de 20 mil espécies conhecidas
40 mil espécies ainda não-descobertas
Somente 2% são sociais e produzem mel
Gênero Apis
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ABELHAS
ABELHAS
1 5.000-100.000 0-400
Postura de ovos
e manutenção da
ordem social
Manutenção da colmeia
Fecundação
da rainha
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COMUNICAÇÃO
Sons, substâncias químicas, tato, danças e
estímulos eletromagnéticos.
https://www.youtube.com/watch?v=bFDGPgXt
K-U
RAÇAS DE ABELHAS
Apis mellifera são bastante adaptáveis as mais
diferentes regiões climáticas e apresentam um
habitat diversificado
Identificação por medidas morfológicas ou
análise de DNA
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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
Apis mellifera mellifera (abelha real, alemã, comum ou negra) Norte da Europa e Centro-oeste da Rússia, provavelmente
estendendo-se até a Península Ibérica
Abelhas grandes e escuras com poucas listras amarelas
Língua curta (5,7 a 6,4 mm), o que dificulta o trabalho em flores profundas
Nervosas e irritadas, tornam-se agressivas com facilidade caso o manejo seja inadequado
Produtivas e prolíferas, adaptam-se com facilidade a diferentes ambientes
Propolisam com abundância, principalmente em regiões úmidas
RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
Apis mellifera ligustica (abelha italiana)
Itália
Coloração amarela intensa; produtivas e muito mansas, são as abelhas mais populares entre apicultores de todo o mundo
Apesar de serem menores que as A. m. mellifera, têm a língua mais comprida (6,3 a 6,6 mm)
Possuem sentido de orientação fraco, por isso, entram nas colmeias erradas frequentemente
Constroem favos rapidamente e são mais propensas ao saque do que abelhas de outras raças européias.
RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
Apis mellifera caucasica
Vale do Cáucaso, na Rússia
Coloração cinza-escura, com um aspecto azulado,
pelos curtos e língua comprida (pode chegar a 7
mm)
Considerada a raça mais mansa e bastante
produtiva.
Enxameiam com facilidade e usam muita própolis.
RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
Apis mellifera carnica (abelha carnica)
Sudeste dos Alpes da Áustria, Nordeste da
Iugoslávia e Vale do Danúbio
Assemelham-se muito com a abelha negra, tendo o
abdome cinza ou marrom
Pouco propolisadoras, mansas, tolerantes a
doenças e bastante produtivas
São facilmente adaptadas a diferentes climas e
possuem uma tendência maior a enxamearem
RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
Apis mellifera scutellata (abelha africana)
Leste da África, são mais produtivas e muito mais agressivas
Possuem visão mais aguçada, resposta mais rápida e eficaz
ao feromônio de alarme. Os ataques são, geralmente, em
massa, persistentes e sucessivos, podendo estimular a
agressividade de operárias de colmeias vizinhas.
Ao contrário das europeias que armazenam muito alimento,
elas convertem o alimento rapidamente em cria, aumentando
a população e liberando vários enxames reprodutivos.
Migram facilmente se a competição for alta ou se as
condições ambientais não forem favoráveis
Características com variabilidade genética muito grande e
influenciadas por fatores ambientais internos e externos
RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS
Abelha africanizada
Híbrido das abelhas europeias com a abelha
africana
Grande variabilidade genética
Sul: predominância das características europeias
Norte: predominância das características africanas
Muito agressivas, tem grande facilidade de
enxamear, alta produtividade, tolerância a doenças
e adapta-se a climas mais frios
PRODUTOS DA APICULTURA
Mel
Pólen apícola
Geléia real
Própolis
Apitoxina
Cera
Polinização
Rainhas, crias e enxames
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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Brasil: Importações > exportações
China (2002): resíduos Aumento produção
no BR
Inversão do cenário
APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Hoje, BR importante exportador de mel EUA e Alemanha.
Julho de 2014: US$ 10.617.000 – Crescimento de 3,51% em relação a Junho.
2014 x 2013: 103,46% de crescimento.
Cerca de 80.000 apicultores no Brasil CBA
14 Federações, 215 associações regionais/estaduais ou coorporativas 7500 postos de trabalho diretos.
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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
160 empresas registradas no MAPA com SIF, além das empresas não registradas.
Logo, apicultura produção em ascensão
Tendência de grande crescimento nos próximos anos
Respeitar limites ambientais e fisiológicos, promovendo uma criação racional e evitando distúrbios ecológicos
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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Tendência de crescimento
Cenário de mais dificuldades: alterações climáticas
Nacionalmente: estiagem, excesso de chuvas e desmatamento excessivo
Internacionalmente: “colapso das abelhas”
Elevação do preço
Aprimoramento nas técnicas de produção –aumento de produtividade e otimização de recursos
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DOENÇAS DAS ABELHAS
Acariose (Acaripis woodi)
Infestação por ácaro (Tropilaelaps clarae/T. koenigerum)
Pequeno besouro das colméias (Aethina tumida)
Cria pútrida americana ***
Cria pútrida européia
Varroatose (Varroa destuctor)
Vírus
Fungos
CRIA PÚTRIDA AMERICANA
Trata-se de uma doença que acomete a
ninhada
Extremamente contagiosa
Pode comprometer todo o apiário e os apiários
vizinhos
América do Norte e Central, Europa, Ásia,
Austrália
Brasil
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CRIA PÚTRIDA AMERICANA
Causada pelo bacilo Paenibacillus larvae
Resistente a calor, desinfetantes e dissecação
Transmissão: Larvas são infectadas enquanto
são alimentadas por abelhas babás; fômites;
enxames infectados de outras colmeias
Larvas morrem por septicemia
As células se tornam amarronzadas, seu
tampão se torna convexo, exala cheiro pútrido
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CRIA PÚTRIDA AMERICANA
Diagnóstico
Inspeção da colméia
Teste do leite
Investigação microbiológica das larvas mortas
PCR
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CRIA PÚTRIDA AMERICANA
Tratamento
Não há tratamento
Incineração das colônias afetadas
Destruição de toda a população adulta
Limpeza e desinfecção de colméia plásticas,
caixas, instrumentos
Vazio sanitário
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CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA
Patógeno: Melissococcus pluton
Menos virulenta que a CPA
As colônias podem se recuperar
As mortes geralmente ocorrem por infecções secundárias
Há um balanço entre a colmeia e a contaminação
Ocorre com mais frequência no verão
Quanto mais jovem a larva, maior sua susceptibilidade
A transmissão ocorre através de alimento contaminado, adultos contaminados, células infectadas
CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA
Sintomas
Sintomas semelhantes à CPA, porém menos
acentuados
Pode não apresentar sintomas
Diagnóstico
Isolamento do patógeno
Kit diagnóstico para CPE (98% acurácia)
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CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA
Tratamento
Deve ser preventivo
Terramicina no açúcar em pó
3 tratamentos com intervalos de 5 dias no início
da primavera e novamente no final do outono,
após a remoção do mel
ACARIOSE
Ácaro de traqueia (Acarapis woodi)
Apenas adultas jovens são susceptíveis
Os ácaros se aderem aos pêlos do corpo das
abelhas, são ingeridos, se reproduzem e ovipõe
na traqueia
Infecções massivas matam por asfixia
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INFESTAÇÃO POR ÁCARO
Tropilaelaps clareae
Ainda não notificado no Brasil
A oviposição ocorre nas células da colméia. Quando a larva eclode, traz consigo o ácaro mãe e mais 3-4 filhotes de ácaro
Prevalece sobre a V. destructor em uma colônia infestada por ambas
Causa malformações, mortes larvais e declínio da colônia
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VARROATOSE
VARROA DESTRUCTOR
Ácaro ectoparasita, infesta colônias de Apiscerana e Apis mellifera, dizimando as colmeias ao causar a doença chamada varroose ou varroatose.
Transmissão de doenças virais
Só ovipõe em células encapsuladas
Mesmo mecanismo de dano do Tropilaelapsclareae
Causa malformações, mortes larvais e declínio da colônia
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PEQUENO BESOURO DAS COLMÉIAS
Aethina umida
Ainda não notificado no Brasil
Regiões tropicais e subtropicais
Nocivo na forma larval
Larvas se alimentam de larvas de abelhas e mel
Defecam no mel, fermentando-o
Grande impacto econômico, pode levar à
destruição da colméia
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APICULTURA E MAPA
2006: Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos Apícolas
2011: Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos das Abelhas
Inclui abelhas sem ferrão
Regulamentação da produção de mel para exportação (principalmente para a UE)
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BRASIL X UE
UE é maior comprador de mel do Brasil grande impacto $$$$
UE exige “Plano Nacional de Controle de Resíduos” embargo para importação vinda do Brasil
Impacto negativo inicial se tornou estímulo para melhorias técnicas na produção apícola
CÂMARA SETORIAL DA CADEIA PRODUTIVA DO MEL
E PRODUTOS DAS ABELHAS
18 órgãos e entidades
Sede em Aracaju (SE)
Presidente da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA)
Representantes: órgãos governamentais ligados a cadeia produtiva apícola
(pesquisa, fiscalização e regularização)
representates de classe
empresas do setor.
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COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DA
CADEIA APÍCOLA
Normalização da atividade apícola
Coordenação Embrapa
“Programa de Avaliação da Conformidade do
Mel Brasileiro” Inmetro
Segurança alimentar
Visa à garantia da conformidade do mel quanto: Condições de produção
Rastreabilidade
Composição
Aditivos
Contaminantes
Higiene
Pesos, medidas e rotulagens
IN do MAPA nº 11/200
Garantir a segurança alimentar através de um mecanismo de certificação voluntária.
PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA
CONFORMIDADE (PAC) PARA MEL DE ABELHAS
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PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE
APÍCOLA
http://www.agricultura.gov.br/camaras-
setoriais-e-tematicas
FIM!