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Alterações Fisiológicas
do Envelhecimento
ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS FISIOLÓGICOS PRINCIPAIS
•Composição corporal / Nutrição / Antropometria
•Metabolismo hidroeletrolítico
•Imunossenescência
•Termorregulação
•Pele e anexos
•Órgãos dos sentidos (visão e audição)
•Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade oral e cavidade oral
•Sistema endócrino
•Sistema cardiosvascular
•Sistema respiratório
•Sistema gênito-urinário
•Sistema gastrointestinal
•Sistema nervoso
Envelhecimento Fisiológico
Idade
Infância e adolescência
Adultez Velhice
Limiar de Incapacidade
Envelhecimento Patológico
Fun
ção
vulnerabilidade
variabilidade
Fatores Externos
Co-morbidades
•COMPOSIÇÃO CORPORAL / NUTRIÇÃO / ANTROPOMETRIA
ÁGUA
GORDURA
MÚSCULO
OSSOS
ANTROPOMETRIA
Estatura: ↓ 1 a 1,5 cm/décadaPeso: ↑ até 70 anos
IMC (kg/m2): 22 a 27
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NUTRIÇÃO
As alterações fisiológicas do envelhecimento que comprometem as
necessidades nutricionais ou ingestão alimentar são:
•Redução do olfato e paladar:
•Redução do metabolismo basal: redução de 100 Kcal por década (↓ massa
magra e da atividade física);
•Aumento da necessidade protêica: ↓ síntese e ingestão
•Redução da biodisponibilidade da vitamina D: ↓ absorção intestinal de cálcio;
•Deficiência da utilização da vitamina B6;
•Redução da acidez gástrica: ↓ B12, Fe, cálcio, ácido fólico e zinco
•Insuficiência do mecanismos reguladores da sede, fome e saciedade;
•Aumento da toxicidade de vitamina lipossolúveis: vitamina A, D, E, K
•Maior dificuldade na obtenção, preparo e ingestão de alimentos;
•Xerostomia
1. Hormônio Antidiurético (ADH)
• Níveis séricos basais ↑
• Liberação do ADH após estimulação dos osmorreceptores ↑
• Liberação do ADH após estimulação dos barorreceptores ↓
• Responsividade renal ao ADH ↓
2. Aldosterona (hipoaldosteronismo
hiporreninêmico)
• Níveis basais ↓
• Liberação de aldosterona após depleção do sódio ↓
• Liberação de aldosterona após mudanças posturais ↓
3. Hormônio Natriurético Atrial
• Níveis basais ↑
• Liberação após estimulação ↑
4. Sensação de Sede ↓
5. Outros: diuréticos, sudorese excessiva, restrição
física, confusão mental, demência, diarréia, etc...
DESIDRATAÇÃO
(Redução de 20% da
água corporal total e 8 -
10% do volume
plasmático)
HIPOTENSÃO
ORTOSTÁTICA
HIPONATREMIA
HIPERPOTASSEMIA
(IRC, diabetes, AINE)
Metabolismo Hidroeletrolítico
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS:
VISÃO
AUDIÇÃO
Alterações anatômicas Alterações funcionais
Enoftalmia
Edema de pálpebra inferior (com ou
sem hiperpigmentação)
Ptose
Entrópio (inversão da pálpebra e
cílios) Ectrópio (eversão da pálpebra)
Epífora (lacrimejamento excessivo)
Halo senil
Esclera mais amarelada
Pterígio
Conjuntiva mais fina e friável
(“sensação de areia nos olhos”).
Presbiopia
Catarata
Glaucoma
Rigidez Pupilar (miose senil)
↓ visão periférica e central, ↓
visão espacial, modificação da
percepção de cores;
Degeneração macular:
dificuldade de individualizar e
distinguir detalhes e cores ?
perda da visão central;
Maior risco de descolamento de
retina
VISÃO
3
AUDIÇÃO
OUVIDO EXTERNO OUVIDO MÉDIO OUVIDO INTERNO
Pêlos do trago
(característica sexual
secundária) se tornam
mais grossos, maiores e
proeminentes.
Glândulas da cera se
atrofiam � cera mais
seca
Atrofia e ressecamento
da pele � prurido
Estreitamento do espaço
articular dos ossículos +
calcificação cartilagem
articular � degeneração
articular
Degeneração das células do
órgão de Corti (equilíbrio) e
da cóclea (audição):
• Redução da sensibilidade
vestibular
• Hipoacusia
A DISFUNÇÃO AUDITIVA é o mais comum déficit sensorial associado ao
processo de envelhecimento. A diminuição da audição é a terceira causa
mais prevalente de incapacidade crônica na população com mais de 65
anos. A prevalência é de cerca de 24% na faixa etária de 65 a 74 anos e
aumenta para 39% na população com idade superior a 74 anos. Pacientes
institucionalizados apresentam a mais alta prevalência.
Caracteriza-se por uma PERDA BILATERAL LENTA E PROGRESSIVA da
audição para TONS DE ALTA FREQÜÊNCIA . Ocorre também uma redução no
discernimento das palavras. Torna-se mais difícil escutar quando tem mais de
uma pessoa falando ou quando existe barulho no fundo. O declínio da acuidade
auditiva implica na mudança gradativa de hábitos de vida do idoso levando a uma
incapacidade de comunicar-se com o entorno e conseqüentemente ao isolamento
social.
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO COM IDOSOS
• Ambiente tranquilo com redução do nível de ruídos indesejáveis e bem
iluminado;
• Interlocutor bem posicionado ( 1 a 1,5 m de distância);
• Chamar a atenção do idoso, pondo-lhe a mão ou até tossindo;
• Falar distinta e pausadamente, sem exageros quanto a articulação;
• Não gritar;
• Evitar mudar de assunto sem avisar o interlocutor;
• Evitar frases intermináveis ou prolixas. Utilizar sempre palavras simples, claras
e afirmativas;
• Conhecer o vocabulário utilizado pelo idoso;
• Ouvir o idoso com paciência, respeitando seu ritmo de resposta;
• Ser amável, paciente e atencioso;
• Permitir que o idoso participe do diálogo e das decisões tomadas em casa;
• Usar gestos convenientes;
• Quando houver necessidade de repetição, reformular a frase com palavras
mais simples;
• Evitar expressões como “vô”, “vó”, “vozinha”, etc., que despersonalizam e
inferiorizam o idoso, procurando chamá-lo pelo nome;
• Não infantilizar o idoso;
• Evitar expressões do tipo “deve”, “não deve”, porque reflete um relacionamento
autoritário;
IMUNOSSENESCÊNCIA
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IMUNIDADE CELULAR• Involução anatômica e funcional do timo;
• Redução de 20 a 30% dos linfócitos T circulantes (maestro da
• resposta imune);
• Declínio na reação de hipersensibilidade tipo tardia
• Declínio na citotoxicidade e na resposta proliferativa;
• Redução na produção de citotoxinas IL-2 (essencial na proliferação e
diferenciação dos linfócitos T) e IL-10;
Não há redução quantitativa ou qualitativa na função dos leucócitos
polimorfonucleares
IMUNIDADE HUMORAL
• Não há mudança no número de linfócitos B circulantes;Aumento na
produção de auto-anticorpos;Menor produção de anticorpos contra
antígenos específico (↑IgA e IgG, ↓IgM � ↓ resposta vacinal contra
tétano, influenza e hepatite). Possivelmente quando a imunização
primária é feito na infância, a resposta secundária é mantida por toda
vida. Entretanto, quando a imunização primária ocorre tardiamente (>65
anos), parece haver declínio na resposta secundária;
• Menor capacidade de neutralização dos anticorpos;
• Maior latência na resposta anticórpica;
CO-MORBIDADES QUE PREJUDICAM A RESPOSTA IMUNE
Desnutrição, pobreza, poluição, depressão, tabagismo, drogas
(corticóides,...), doença mental, diabetes mellitus, álcool, fatores genéticos,
doenças consumptivas, ...
↑↑↑↑ INFECÇÃO
↑↑↑↑ AUTOIMUNIDADE
↑↑↑↑ NEOPLASIA
TERMORREGULAÇÃO
T E R M O R R E G U L A Ç Ã O
A h o m e o s ta s e d a re g u la ç ã o te m p e ra tu ra c o rp o ra l e a h a b i lid a d e p a ra
a d a p ta ç ã o té rm ic a s ã o c o m p ro m e tid a s c o m o e n v e lh e c im e n to , p ro v a v e lm e n te
p e la D IS F U N Ç Ã O H IP O T A L Â M IC A , L E N T IF IC A Ç Ã O D A R E S P O S T A A O S
P IR O G Ê N IO S , D IF IC U L D A D E D A P R O D U Ç Ã O E C O N S E R V A Ç Ã O D O
C A L O R ( re d u ç ã o d a g o rd u ra s u b c u tâ n e a , le n tif ic a ç ã o d a v a s o c o n s tr ic ç ã o
p e ri fé r ic a s ,e tc ) . O s id o s o s a p re s e n ta m te m p e ra tu ra s b a s a is m e n o re s q u e o s
jo v e n s a lé m d a fe b re p o d e r e s ta r a u s e n te n o s p ro c e s s o s in fe c c io s o s .
T E M P E R A T U R A A X IL A R M A IO R O U IG U A L A 3 7 ,2 ºC (9 9 º F ) O U
E L E V A Ç Õ E S D E 1 ,1 ºC (2 º F ) N A T E M P E R A T U R A B A S A L , IN D E P E N D E N T E
D O L O C A L D A M E D IÇ Ã O , M E R E C E M IN V E S T IG A Ç Ã O . P o r o u tro la d o , n ã o é
ra ro o d e s e n v o lv im e n to d e h ip o te rm ia ( te m p e ra tu ra a x ila r < 3 5 o C ) e m re s p o s ta
à in fe c ç ã o . A h ip o te rm ia p o d e c a u s a r s o n o lê n c ia ,c o n fu s ã o m e n ta l , d is a r tr ia ,
b ra d ic in e s ia , h ip e r to n ia , b ra d ip n é ia , h ip o x e m ia , d ila ta ç ã o g á s tr ic a , L A M G D ,
c o m a , a rr itm ia v e n tr ic u la re s e m o rte . A m e n s u ra ç ã o d a te m p e ra tu ra a x ila r d e v e
s e r m a is p ro lo n g a d a (5 m in u to s ) .
A le n tif ic a ç ã o d a v a s o d ila ta ç ã o p e ri fé r ic a e d o a u m e n to d o f lu x o s a n g u ín e o
c u tâ n e o d i f ic u l ta m a a d a p ta ç ã o a a m b ie n te s m a is q u e n te s . A s u d o re s e ta m b é m
é p re ju d ic a d a .
LOCALIZAÇÃO ALTERAÇÕES ANATÔMICAS /FUNCIONAIS
REPERCUSSÃO CLÍNICA(ANAMNESE E EXAME FÍSICO)
EPIDERME
• Redução do potencial proliferativo• Redução do número de melanócitos
e células de Langerhans• Redução da adesão dermato-
epidérmica
DERME
• Redução da espessura• Redução da celularidade e
vascularidade• Degeneração das fibras de elastina• Degeneração das fibras de colágeno
SUBCUTÂNEO • Redução da gordura e redistribuição
ANEXOS
• Redução das glândulas sudoríparas• Redução do tamanho e função das
glândulas sebáceas• Redução do folículos piloso• Redução do rescimento das unhas• Redução da lúnula
FLACIDEZ
REDUÇÃO DO TURGOR
REDUÇÃO DAELASTICIDADE
MAIOR MOBILIDADE
RUGAS
PALIDEZ
XEROSE (Pele seca)
PÚRPURA SENIL
LEUCODERMIAPUNTIFORME
DISFUNÇÃO DATERMORREGULAÇÃO
HIPERPLASIA SEBÁCEA
UNHAS ESPESSAS(“ranhuras”, onicogrifose,
onicomicose)
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CAVIDADE ORAL
As funções da cavidade oral no idoso,
DEGLUTIÇÃO, DIGESTÃO, FONAÇÃO ,
podem estar alteradas como conseqüência das alterações fisiológicas
que acontecem no envelhecimento das estruturas anatômicas:
• DENTE
• TECIDO PERIODONTAL ( gengiva, osso alveolar, ligamento periodontal)
• ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR
• LÍNGUA
• GLÂNDULAS
• MUCOSA � Temperatura - Tato - Textura - PALADAR
O envelhecimento, por si só, não causa perda dentária significativa, mas causa
alterações com conseqüências importantes e algumas vezes incapacitantes que
comprometem a higiene bucal que estão listadas abaixo:
• DENTES: Gengivite + Osteoporose
• ARTICULAÇÃO � Osteoartrose � DOR
• ↓PALATABILIDADE DOS ALIMENTOS � Desnutrição
• DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO � Disfagia � Aspiração
• XEROSTOMIA
• DIFICULDADE DE FALA: PRESBIFONIA
• NEOPLASIA
SISTEMA CARDIOVASCULAR
DOENÇA CARDIOVASCULAR
CARDIO = CORAÇÃO VASCULAR = VASOS
VeiasArtérias
Varizes
ATEROSCLEROSE
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Dispnéia(“Falta de ar” )
Isquemia: DOR
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Degeneração Mitral
Degeneração AórticaValvulopatiaDegenerativa
ENDOCÁRDIO
Disfunção Diastólica(Alteração do Relaxamento
ventricular)
Hipertrofia ventricular
MIOCÁRDIO
Insuficiência venosa profundaInsuficiência Venosa(Varizes)
Hipotensão Ortostática
Hipertensão ArterialPressão Arterial
Aneurisma de Aorta Abdominal
Estenose de Artéria Renal
Insuficiência Vascular Mesentérica
Insuficiência Vascular Periférica
Estenose Carotídea
Insuficiência Vascular Cerebral
Insuficiência CoronarianaInsuficiência Arterial(Aterosclerose)
VASOS
ALTERA ÇÕES FUNCIONAISALTERA ÇÕES ANATÔMICAS
SISTEMA
RESPIRATÓRIO
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Fluxo expiratório forçado 25-75%Reflete basicamente a função das pequenas vias aéreas.• Está intensamente diminuído em paciente com DPOC
FEF25-75%
É uma estitiva grosseira da função pulmonar onde se mede o fluxo máximo epiratório.
• Útil no acompanhamento do paciente com asma
Pico de fluxo expiratório
(PFE)
Índice de TiffeneauA obstrução das vias aéreas é representada por uma relação
baixa. O valor normal é de 80%FEV1/CF
Volume total de ar expirado. A capacidade vital forçada diminui em aproximadamente 14 a 30 mL/anos nos homens e 15 a
24 mL/ano nas mulheres.
Capacidade Vital Forçada (CVF)
Volume de ar expirado no primeiro segundo em uma expiração forçada a partir da capacidade vital.
Ocorre uma redução do FEV1 de 30 mL/ano nos homens e 23 mL/ano nas mulheres a partir dos 20 anos.
FEV1
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Complacência Pulmonar:
• Enrijecimento da caixa torácica
• Redução das forças musculares que promovem expansão.
• Maior colabamento das vias aéreas
• Com envelhecimento o diafragma enfraquece até 25%.
Pressão parcial de oxigênio no plasma
• Declínio linear da pressão PaO2 numa taxa de aproximadamente 0,3%/ano.
– PaO2 = 109 - (0.43 × idade)
• PaO2 permanece estável em 83 mmHga partir dos 75 anos. (ocorre em paralelo com a redução da força elástica e o aumento fisiológico do espaço morto).
Controle da Respiração
• Diminuição da FC e FR em resposta a hipoxemia e hipercapnia
– hiporesponsividade dos quimioreceptoresperiféricos e centrais.
Mecanismos de Defesa
• Redução do transporte mucociliar,
• Redução do reflexo da tosse,
• Redução da resposta aguda aos antígenos extrínsecos e da imunidade celular (aumento da taxa de reativação de tuberculose).
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SISTEMA
GÊNITO-URINÁRIO
Função Renal• Fluxo sangüíneo renal:
– redução de 10% por década a partir dos 30 anos.
• Taxa de filtração glomerular:
– declínio progressivo desta, caído 8 mL/minuto/1.73 m2/década após os 40 anos.
– Aproximadamente 30% dos idosos não apresentam redução da taxa de filtração glomerular.
– há uma redução paralela da produção de creatinina devido àsarcopenia, a creatinina plasmática pode permancer estável.
– Para evitar erros recomenda-se a utilização da fórmula de Cockcroft-Gault:
Clerance estimado = (140 – idade x peso)/ (72 * creatinina)
Mulheres multiplicar por 0,85
Glomeruloesclerose
Substituição da arquitetura normal por matriz e ad erência a cápsula de Bowman
BEXIGA
↑↑↑↑ Trabeculação↑↑↑↑ Fibrose↓↓↓↓ Inervação autonômicaFormação dedivertículos
↓↓↓↓ Capacidade↓↓↓↓ Habilidade de adiar a miccção↓↓↓↓ Contratilidade↑↑↑↑ Resíduo pós-miccional↑↑↑↑ Contrações involuntárias
↑↑↑↑ Risco de infecção do trato urinário↑↑↑↑ Risco de incontinência urinária
URETRA↓ Celularidade↑ Deposição de colágeno
↓ Resistência ao fluxo micional↓ Pressão de fechamento
↑ Risco de infecção do trato urinário↑ Risco de incontinência urinária
PRÓSTATAHiperplasia Irritação de receptores adrenérgicos
↑ Risco de infecção do trato urinário↑ Risco de incontinência urináriaRetenção urinária
NOCTÚRIAMecanismos: Ingestão noturna de líquidos, redução da complacência
vesical, redução da produção noturna de ADH ( ↑ na produçãonoturna de urina – 35%) , ICC, insuficiência venosa, diabetes
mellitus e hiperplasia prostática.
Despertar noturno: INSÔNIA – QUEDAS
VAGINA ↓ Celularidade . Atrofia do epitélioDispareunia Uretrite atrófica: polaciúria,urgência miccional
ASSOALHOPÉLVICO ↑ Deposição de colágeno ↑ Tecido conjuntivo Fraqueza muscular Incontinência urinária de esforço
A disfunção erétil não é uma conseqüência inevitáv el do envelhecimento normal. Ocorre em 15 a 25% dos idosos maioresde 65 anos e em 50% dos homens maiores de 80 anos. Causas emocionais, endócrinas, vasculares, neurológ icas e drogas
devem ser investigadas.O sildenafil oral (Viagra) é droga eficaz e deve ser recomendada, exceto na pre sença deinsuficiência coronariana grave em uso de nitrato ( efeito sinérgico ���� venodilatação ���� redução da pré-carga ���� hipotensão
arterial).
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SISTEMA
GASTRO-INTESTINAL
Maior susceptibilidade a gastrotoxicidade pelos
AINE
Redução na mucosa gástrica dos
fatores citoprotetores
Deficiência da absorção de vitamina B12 e ferro
↓ Acidez gástricaMaior prevalência de astrite atrófica auto-imune e
secundária ao H. pylori
Engasgos ocasionaisMaior prevalência de dor
esofageana, simulando angina pectoris
↓ Motilidade esofageanaEspasmo esofageano
Presbiesôfago: 20-60% dos neurônios do
plexo mioentérico;
REPERCUSSÃO CLÍNICA (ANAMNESE - EXAME
FÍSICO)
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS
↑ Hérnias abdominais↓ Musculatura abdominal
Maior risco de diverticuliteDiverticuloseMaior hipotrofia da parede colônica
Constipação intestinal↓Trânsito Intestinal: idosossaudáveis (até 5 dias)
↓ Neurônios do plexo mioentérico
Maior prevalência de colelitíasee suas complicações
Intolerância maior a gordurosos
↑ Litíase biliar
Maior meia-vida das drogas �Iatrofarmacogenia
↓ Metabolismo das drogas, principalmente do
metabolismo oxidativo(Ex.: Fenitoína)
Redução do tamanho do fígado (35%)
Redução do conteúdo, afinidade e
atividade das enzimas hepáticas
↓ Fluxo Sangüíneo Hepático (35%)
REPERCUSSÃO CLÍNICA (ANAMNESE - EXAME FÍSICO)
ALTERAÇÕES FUNCIONAISALTERAÇÕES ANATÔMICAS
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SISTEMA
NERVOSO
Sistema Nervoso
• Redução do peso (10%), fluxo sanguíneo cerebral (15-20%), dilatação dos ventrículos;
• Redução progressiva e irreversível do número de neurônios cerebrais (particularmente no hipocampo) , cerebelares e medulares;
• Deposição neuronal de liposfuscina;
• Degeneração vascular amilóide;
• Aparecimento de placas senis e degeneração neurofibrilar;
• Comprometimento da neurotransmissão dopaminérgica e colinérgica.
• Lentificação da velocidade da condução nervosa
Exame Neurológico
• Lentificação do reflexo pupilar
• Lentificação do olhar conjugado vertical superior > inferior
• Força muscular (simétrica)
• Discreto aumento do tônus muscular sem produzir “roda denteada”
• Preservação dos reflexos tendinosos, exceto o reflexo Aquileu, que pode estava ausente.
• Sensibilidade vibratória abaixo dos joelhos ausentes.
• Ataxia: lentificação da marcha, com passos curtos e arrastados, flexão do corpo, olhar para o chão.
Domínios da Cognição
– Inteligência
– Atenção
– Função Executiva
– Memória
– Linguagem
– Habilidades Visioespaciais
– Funções Psicomotoras
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Atenção dividida, ou habilidade de concentrar-se em mais
de um tipo de informação no mesmo tempo
(possivelmente).
Atenção sustentada, atenção em uma tipo de
informação por um período
Atenção
Inteligência fluida que envolve resolução de problemas, inteligência não verbal e
velocidade de processamento das
informações
Testes medindo habilidades
cristalisadas, e habilidades
verbais estão inalteradas
Inteligência geral
Funções que DeclinamFunções Preservadas
Diminuição das performance nos testes
neuropsicológicos. Pode ser devido em parte a redução da velocidade de execução
dos testes (evitar testes cronometrados). O
envelhecimento bem sucedido parece não afetar
as funções executivas necessárias para realização
das tarefas do dia-a-dia.
Funções executivas necessárias para
realização das tarefas do dia-a-
dia
FunçãoExecutiva
Funções que DeclinamFunções Preservadas
Recuperação de palavras espontâneas, fluência verbal.
Compreensão, vocabulário, habilidades sintáticas.
Linguagem
Aumento da dificuldade de aprender novas informações.
Menor curva de aprendizado e menor quantidade de
informações aprendidas. Entretanto, a memória do
paciente é suficiente para as demandas e garantir a
independência funcional.
Memória remota, procedural e
memória semântica.
Memória
Funções que DeclinamFunções Preservadas
Rotação mental de objetos, cópias complexas, unir objetos e habilidades
espaciais abstratas. Redução clara da velocidade de
performance nestes testes
Construção ou cópia simples
Habilidades viso-espaciais
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Funções Psicomotoras
• Redução significativa do tempo de resposta relacionado tanto no processamento cognitivo quanto nas habilidades motoras.
• Testes que necessitam de velocidade e respostas rápidas aos estímulos estarão provavelmente reduzidas
• Avaliar o risco e a segurança do paciente continuar dirigindo.
APRESENTAÇÃO ATÍPICA DAS
DOENÇAS
VARIÁVEIS QUE AFETAM A APRESENTAÇÃO DAS DOENÇAS:
• Co-morbidades : o raciocínio clínico tradicional de explicar todos os sinais e
sintomas por um única doença não se aplica ao idoso, sendo mais rara a
unidade diagnóstica;
• Insuficiência de múltiplos órgãos : a desordem em um órgão pode se
manifestar por sintomas em outros órgãos;
• Senescência: alterações fisiológicas do envelhecimento como a disfunção da
termoregulação, menor resposta leucocitária, disfunção diastólica , 4a bulha,
sopro sistólica dificultam o diagnóstico no idoso;
• A polifarmácia está associada a maior risco de iatrogenia;
• A apresentação de um problema social pode obscurecer uma enfermidade
subjacente ou complicar o seu manejo;
• A subvalorização dos sintomas pelo médico, família e paciente atrasam o
diagnóstico de condições potencialmente reversíveis, parcial ou totalmente;
COGNIÇAO / HUMOR
MOBILIDADE
COMUNICAÇÃO MOTORA • AVC
• Parkinsonismo
COGNITIVA • Demências
• Delirium
INSUFICIÊNCIA
CEREBRAL
AFETIVA • Depressão / Distimia
Disfunção de
bomba cardíaca
• ICC
Disfunção
perfusional
• Insuficiência coronariana
• Insuficiência vascular
periférica
• Estenose carotídea
• Aneurisma abdominal
INSUFICIÊNCIA
CARDIOVASCULAR
Disfunção elétrica • Bloqueio de condução
• Fibrilação atrial e arritmias
ventriculares
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Osso • Fratura (osteoporose)
Articulação • OsteoartroseINSUFICIÊNCIA
OSTEOMUSCULARMúsculo • Polimialgia reumática (arterite temporal)
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
• DPOC
• Pneumonia
INSUFICIÊNCIA
GÊNITO-URINÁRIA
• Incontinência urinária
• Insuficiência renal
• Infecção urinária
INSUFICIÊNCIAENDÓCRINA
• Diabetes mellitus
• Hipotireoidismo
INSUFICIÊNCIA
VISUAL
• Catarata
• Glaucoma
• Degeneração senil
INSUFICIÊNCIA
AUDITIVA
• Surdez de condução (rolha de cerumen)
• Perda neurosensorial
COGNIÇAO / HUMOR
MOBILIDADE
COMUNICAÇÃO