Download - A Pesquisa Em Sociologia Da Comunicação
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APesquisaemSociologiadaComunicao*
Antes de entrarmos concretamente nas questes da pesquisa em comunicao,propomonos definir alguns conceitos fundamentais da sociologia da comunicao,essencialmente ao nvel epistemolgico. Para tal, socorremonos do trabalho dePaquetedeOliveira,cujatesededoutoramentoemsociologiaconsultmos.
ParaumaSociologiadaComunicao
De acordo com o autor, no fcil definir o objecto de estudo da sociologia dacomunicao. Embora no sendo a comunicao o nico objecto de estudo dascincias,averdadequeacomunicaoestudadaportodaselas.
semelhanadaposioqueassumimosnestetrabalho,tambmPaquetedeOliveiraarticulaacomunicao,aculturaeoconhecimentocomoformaprivilegiadadeabordarasquestesdasociologiadacomunicao.
Anecessidadedeutilizarasteoriaseosdados jexistentesnaedificaodestareadisciplinarlevaoadefenderanecessidadedeossocilogosutilizaremetransformaremosmateriaisexistentesjtrabalhadospelosoutrosautores.
BaseandoseemParsons,referePaquetedeOliveiraqueainvestigaoempricasvlida quando baseada em problemas teoricamente bem colocados. Esta afirmaodeixa antever a inteno do autor em valorizar ponderadamente a importncia dapesquisaemprica em sociologiada comunicao.Comefeito, peseemboraa crticados europeus, no possvel deixar de reconhecer o papel importante que teve apesquisaempricaamericananestareadoconhecimento.De facto,o seucontributofoifundamentalnosparaestadisciplina,comoparaasociologiageral.
Por isso, reconhecendo o papel importante da perspectiva europeia, na vertente dasociologiadoconhecimento,oautorprocuraasntesecomavertentedasociologiadosefeitos,deinflunciaamericana.
No elege um paradigma ou modelo no mbito da sociologia da comunicao, porconsiderar que todos so efmeros e desgastamse com facilidade, remetendonosparaaabordagemsistmicacomoumasoluointegradoradadiversidadedisciplinar.
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O autor tem sobre esta matria uma posio ponderada entre produo emprica eproduo terica.Senoprocessode investigaoemcomunicaonodeixadesernecessriosegmentara realidade,comosesabe,eoautorafirme, a realidadenodecomponvel.
O conhecimento cientfico, apesar de emprico, sempre produto de abstraco econstruo, princpio que no deixa de aplicarse tambm sociologia geral e,concretamentesociologiadacomunicao.Ora,estaafirmaovemnasequnciadecontrariar a ideia errada de que o investigador em sociologia possa aterseexclusivamente aos dados empricos fornecidos pela estatstica ou por outramodalidade.
Como nos refere Bachelard, a realidade nunca se nos oferece directamente, mas captada e construda. Por isso, os dados de uma investigao so construdos, logono exprimem directamente a realidade em si esta sempre mediadaconceptualmente,dandoassimsignificadocientficoaoinvestigador.
As preocupaes epistemolgicas com a globalidade em Paquete de Oliveira soclaras.Comefeito, recorreaMarcelMaussparareferirqueosfenmenossociaissototais e apela construo de uma teoria sistemtica que recubra os saberes jorganizadospelasoutrasdisciplinas.
neste sentido que a adaptao da teoria dos sistemas parecelhe ser aquela quemelhorserveaconstruodeummodelotericoglobal,quepossibiliteainterpretaodoprocessodeinformaonacomunicaosocial,vistoqueestaabrangesempreossistemasdeproduo,decirculaoedeconsumodasnotcias.
Noseguimentodestaopometodolgica,oautor,socorrendosedePierreBourdieu,v igualmenteaculturacomoumsistemadecomunicao.Por suavez, consideraacomunicao como o processo no qual a cultura encontra terreno para o seudesenvolvimento.
Sendoacomunicaosocialumfenmenointerdependentedosistemasocial,entendeque esta jamais poder ser interpretada como um fenmeno simples, resultante deraciocniolinear,quesesituaentreemissorereceptor,atravsdeumamensagem.
Acomunicaosocial,semdvida,umfenmenocomplexo,quedeverseranalisadonombitodoecosistemadoprprioprocessodacomunicaosocial.Porsuavez,oprocessodecomunicaosocialdeversercompreendidoqueraonveldapragmticado reconhecimento, quer da gramtica da produo e ao nvel da circulao demensagens.
Adistinoentrecomunicaoe informaonopodedeixar de ser feita.Epor issoconcebeacomunicaocomooprocesso,atravsdoqualsetransmitemdeterminadasinformaes.Ora,estaposio,semelhanadavisodeAdrianoDuarteRodrigues,bemsignificativadaanliseaoaproveitamentoque,sistematicamente,osprofissionais
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da informao dela fazem. Com efeito, o uso do termo comunicao d aosprofissionaisumalegitimidadedeproximidadeecontrolodarelaocomasaudincias,queefectivamentenotm.
De facto, a informao, dadoo seusentido nicona relao emissor receptor, nopermitea interactividadequeoprocessodecomunicaoproporciona.Atmesmoosprofissionais de informao, trabalhando em reas administrativas, eventualmente noprocessamentodeinformao,consideramse,tambmeles,tcnicosdecomunicao.
O autor vai mesmo mais longe ao afirmar que a informao nos moldes em que actualmenteconcebidaeveiculadapelosmassmedianoproduz,deummodogeral,comunicao.Oprocessodecomunicaocaracterizase,aocontrrioda informao,peloseucarcterrelacional.
Podemos claramente deduzir do trabalho de Paquete de Oliveira a sua profundapreocupao com a viso integrada e sistmica que devem ter os meios decomunicaosocialno interiordasociedade.Significa istoqueacircularidadeprpriadosprocessoscomunicacionaisobrigao investigadordareadacomunicaoaestaratentoaoentrecruzamentodasdiferentesvariveisqueconcorremparaaproduodainformao.
*GrandepartedestecaptulofoibaseadonatesedeDoutoramentoemSociologiadeJosManuelPaquetedeOliveira.Procurmos, por isso,manter o pensamento doautor, comohomenagemaovalorcientficoepedaggicodasuaobra.
FasesdeInvestigaodaSociolgicadaComunicao
PaquetedeOliveira,noseutrabalhodeDoutoramento,dnostambmumavisodasfases evolutivas da sociologia da comunicao, apresentando as seguintes etapascronolgicas.
A1situaseentreosanos20e50.Nestafase,oestudodacomunicao temcomopreocupao e objecto de estudo a influncia dos mass media no comportamentocolectivo,noquesereferesquestesdeordempoltica
A 2 iniciase por volta dos anos 50, nos EUA, com relevncia na formao dacommunicationresearch,naqualsedestacamosseguintespioneiros:Lewin,Hovland,KatzeLazarsfeld.
A3decorreapartirdosanos60eduranteosanos70.nestafasequeosproblemastericometodolgicosassumemumpapelimportantssimoesedumadeslocaodocentrodeinteressepeloestudodacomunicao,dosEUAparaaEuropa.Astcnicasdeanlisedecontedoencontramaquicondiesparaoseudesenvolvimento.
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Finalmente,a4situasenosfinaisdosanos70eprincpiosdosanos80.afasedachamada3RevoluoIndustrial,naqualpredominaasociedadedasaltastecnologias.
PlosdeInvestigao
Ainvestigaoemsociologiadacomunicaotemvindoaserrecortadaedesenvolvidaem termos de plos de interesse metodolgico e terico. Eis os plos referidos porPaquetedeOliveiranoseutrabalho.
Plo do receptor. Diz respeito aos estudos que se preocupam com os efeitossuperficiais das mensagens dos meios de comunicao. o caso das teoriasconductivistas,behavioristasehipodrmicas.
Plodosefeitosedascausas.Temporpreocupaoascausaseosefeitosquedolugar ao homemmassa, atomizado e unidimensional, cuja racionalidade tcnica odomina, na sociedade da produo. o exemplo da teoria crtica da Escola deFrankfurt.
Plo dos contedos. Diz respeito preocupao com o estudo dos contedos dasmensagens.ocasodoestruturalismo.
Plo do emissor. Referese aos estudos que se debruam sobre o emissor.Preocupamse com as foras produtivas e temem a alienao do pblico. As teoriasmarxistassodistoexemplo.
Plo Media. Valorizam o estudo dos meios de comunicao em si e colocam astcnicas em termos absolutos, subvalorizando os efeitos dos discursos dos massmedia.oexemplodoMassmedialogismodeMcLuhan.
ComunicaodeMassa
O conceito de comunicao de massa dos que mais variaes apresenta na suadefinio. Vrias so as interpretaes e os sentidos a ele dados. Ora se refere massademensagensdosmeiosdeinformao,orasereferemassaparasignificaromecanismode repetiodosprpriosmeiosde informaoora se referemassadeindivduosqueconstituemasaudinciasdacomunicaosocial.
No nos interessa desenvolver esta temtica, visto que a teoria crtica tem vindo afazlodeformaprofundaeeficazaolongodotempo.Preferimosquedarnosporumadefinio que, embora no sendo ambiciosa, nos apresentada por Paquete deOliveiradeformaesclarecedora.
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Assim, naquela perspectiva, a comunicao demassa ser um sistema produtivo demensagens cujas caractersticas podemos sinteticamente enumerar: (a) produomacia de mensagens (b) cuja difuso normalmente rpida (c) destinada a umpblico vasto, heterogneo e disperso (d) recorrendo a tcnicas mais ou menosestereotipadasesofisticadas(e)asquaisdependemdeumaorganizaoindustrial(f)cujaordemindustrialproduzereproduzaculturaqueaprpriaordemoriginou.
ParafraseandoUmbertoEco,PaquetedeOliveiraapresentaumadicotomiarelativasteorias da cultura de massa e aos mass media: Apocalpticos e Integrados. Osprimeirosvemnoadventodosmassmediaoapocalpsedaculturaculta, ouseja, aanulaodobomgosto,oretornodosbrbaros,adesintegraodaordem,umpoucosemelhanadeOrtegaYGasset.Ossegundosvemnosmassmediaaanulaodasdiferenasedasdesigualdades,querdizer,otempodasoberaniapopular.
AOpinioPblica
SeguindoopensamentodePaquetedeOliveira,diznosAllportsernecessrionocairno erro de confundir opinio pblica com a apresentao pblica de uma opinio. que,aopiniopblicaconfundeseexcessivamentecomapblicaopinio.
Umoutroaspectotemavercomareificaodaopiniopblica.Comefeito,aopiniopblica , sobretudo, usada pelos profissionais da informao para legitimar as suasposieseideologiaprofissional:aopiniopblicaquersaber,aopiniopblicapensa,aopiniopblicaacha,etc.
Para Habermas a opinio pblica referese, sobretudo, s funes de crtica e decontrolo exercidas pelo pblico, tanto informal como formalmente, aquando daseleies.Paraoautor,asuacaractersticaprincipalnosetratadocontedo,masdasuapublicitaopblica.
Conceitoimportantedesteautor,odeesferapblica,queintroduznosadimensodepublicidademastambmadicotomiapblicoversusprivado.Paraaopiniopblicaoespaoondese formaeondedecorreo lugaronde racionaleuniversalmente sediscutemos interesses gerais.Nassociedades democrticas, comparativamente comas tradicionais, o espao pblico tornouse alargado, pelo efeito artificial dos massmedia,queampliamsucessivamenteaesferapblica.
Efeitosdamassificaonoconhecimento
OsApocalpticos,atravsdaEscoladeFrankfurt,fazemacrticasociedadedemassaeaosmassmediadeformaalarmante,poisconsideramqueadegradaodosgostosedas capacidades individuais de fruio esttica devida massificao. Podem
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considerarsedefensoresdestacorrenteAdorno,HorkheimereMarcuse.TambmparaOrtegaYGassetasociedadecriadapelarebeliodasmassasapiordetodas,amaisindefinida,incertaeirracional.
OsIntegradosvemnasociedadedemassaummodeloconsensual,masarticuladoedinmico, e no uma massa amorfa e desorganizada. Principais pensadores destacorrente:DanielBell,EdwardShilseLouisWirth.
ASociologiadosDiscursos
Diznos Paquete de Oliveira que, contrariamente a Marx, Horkheimer, Adorno eMarcuse defendem no ser ao nvel da produo, mas ao nvel esttico que ascontradies do Capitalismo se verificam. Defende que, para uma sociologia dodiscurso, no s importante analisar o sistema produtivo de mensagens, como anaturezadestas,ossuportes,oscontedoseformassignificantes,bemcomoovaloredimensodaproduodosentidodossujeitosfalantes.
Paraestesautores,acompreensodomundosocialpassapelaanliseaosdiscursos,umavezqueestessosempreprodutossociais.PaquetedeOliveirareforaaideia,nosentidoemqueparaelenopossvelaexistnciadeumasociologiadacomunicaosem uma sociologia do discurso. Assim como no possvel uma sociologia dodiscursosemestudarassuascondiesdeproduo.
PaquetedeOliveira revelaneste seu trabalho umsentidoabrangente, diversificadoeintegrado, na preocupao que tem relativamente ao desenvolvimento de umasociologiadacomunicao.Noseconcentranumsdosplosdeinvestigaooufazapologiasempolgantesadeterminadosquadrostericos,antes,procuraconduzirnosauma compreenso abrangente e darnos uma viso realista das possibilidades destareadisciplinar.
OPapeldosMeiosdeComunicaoSocial
O autor de Formas deCensuraOculta na ImprensaEscrita emPortugal servese doconceitopsicossocialderepresentaosocialparaequacionaropapeldosmassmediacomoprodutores,reprodutoreseagentestransformadoresdasmesmas.
semelhana do que vramos sobre os conceitos de comunicao e complexidade,tambmesteautornosapontaNiklasLuhmanparareferirque,noprocessodeselecoe tematizao da informao, os meios de comunicao procuram funcionalmentereduziracomplexidadedarealidadesocial.
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ASociologiadoConhecimento
ContinuandoaacompanharopensamentodePaquetedeOliveira,queseguiudepertoPeter Berger e Thomas Luckmen, relativamente construo social da realidade, omundo percepcionado de acordo com a experincia que temos da vida e oconhecimento que nela vamos adquirindo, no mbito das situaes sociais em queestamosenvolvidos.
Aexistnciadasociedaderesidenaconscinciaqueosindivduosdelatm.Mas,porsuavez,aconscincia individualsocialmentedeterminada.Por issohautoresquedefendemqueoconhecimentosocialmentedistribudo,comoocasodaHiptesedoDistanciamento.
JTalcottParsonsnosdiziaqueosuniversossimblicosdesenvolvememantmumaordemparaenquadramentodaperceposubjectivados indivduoseparaavivnciadavidaquotidiana.Estaordemconcorreparaadelimitaodarealidadesociale,porconsequncia, para a legitimao da ordem institucional da sociedade. O universosimblico cria assim uma ordem na sociedade, por forma a que os indivduos delarecebamasregrasdoquepodem,quandopodemecomopodemvereconhecer.
Os sistemas sociais tm sempre diversos definidores da realidade, cuja funo transmitir, manter e legitimar a ordem social. Mas numa sociedade mediatizada, osmeiosdecomunicaosocialrealizamestadefiniodarealidade.
Numa viso crtica marxista, o uso e os efeitos dos meios de comunicao socialdependemdodomnioqueestaexercesobreosindivduos,eporisso,paraEngels,asideiasqueprevalecemserosempreasdaclassedominante,vistoquequemdominaosmeiosdominaainformaologooconhecimento.
NavisodePaquetedeOliveira,estequadrotericometodolgicosubvalorizaopapelde mediatizao dos profissionais da comunicao social na produo da realidade.Aqui, no estamos absolutamente de acordo, j que estes profissionais tm nasociedadedainformaoumpapelcadavezmaisreduzidonoprocessodeinformao.
Como veremos no tema Os novos Sacerdotes do Pensamento nico, amediao cada vezmenos desempenhada pelos jornalistas. As grandes empresas nacionais einternacionais da comunicao procuram, cada vezmais, no s a concentrao demeioscomoamodernizaodosmesmos,porrazesdelgicaprodutiva,financeiraeeconmica. As consequncias bvias que s um reduzidssimo nmero deprofissionais selecciona e trata propriamente a informao os demais so tcnicosvriosqueprocessamtextos.
porissomesmoqueonossoautoracabapordizerquequantomaisdependenteeconmicaefinanceiramenteoumaempresadeproduodeinformaomaisfrgeissoadefesaaosmecanismosdecontrolo indirectoedeautocontrolo liberdadedeopinio.Crescemascondiesparaapropensodecensuraoculta.
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ComoconsequnciadasdificuldadesqueoautordetectounainvestigaodaImprensaEscritaemPortugal,foilhepossveldeterminarosseguintesnveisdecensuraoculta,verificveiscumulativamenteouparcialmente:
Nveisdecensuraoculta
(a)Sistemaprodutivodemensagens
(b)Meiosoucanaisdifusoresdasmensagens(factoresendgenoseexgenos)
(c)Agentesprodutoresdirectosouindirectosdasmensagens:osprofissionaisqueoperacionalizamosistemaprodutivodasmensagens
(d)Sistemademensagens:docontedodasmensagensoudasmensagenspropriamenteditas
(e)Circuitodenotativoconotativodasmensagensentreactoressociais:ossujeitosfalantes.
NOTASCOMPLEMENTARES
AlgunsConceitosChavedaSociologiadaComunicao
Emjeitodelxicodecomunicao,aseguirsoapresentadasalgumaspalavraschaveda sociologia da comunicao,que, directa ou indirectamente, tm repercusses nossistemasdeconhecimentoindividuaisecolectivos.
1 Gatekeeper. vistocomofiltroouporteirodainformao.
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2 Newsmaking. consideradooconjuntoderotinasedecritriosprofissionaisdoprocessoprodutivo.
3 Unwittingbias. Resultantedaculturaprofissional,daideologiadosjornalistas.
4 Newsworthiness. Refereseaoconjuntoderegrasqueestabelecemasrotinasrelativasaoscritriosdenoticiabilidade.
5 Agendasetting. Abrangeahierarquizaodostemastratadospelaimprensa.
6 Tematizao. Dizrespeitosmodalidadesparticularesdoagendasetting.
7 Event/news. Soosacontecimentosnoticiososveiculadospelosmeiosdecomunicaosocial.
8 News/values. SoosValores/Notcia.
CorrenteseEscolasdeComunicao
Empirismo(E.U.A.) a)EscoladeChicago(ACidadecomoLaboratrio)
b)Funcionalismo(Interessepelocontrolodosefeitos)At1960
TeoriaCrtica a)EscoladeFrancoforte(E.U.A.)
b)CulturalStudies(E.U.A.eInglaterra)
c)Estruturalismo(Frana) At1970
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DimensoCognitiva(E.U.A.eEuropa)1970:consolidaodestesestudos
a)AgendaSettingFunction(capacidadesimblicaparaestruturaraopiniopblica)
b)Tematizao(capacidadesimblicaparaestruturaraopiniopblica)
c)GapHypothesis(distribuiosocialdosconhecimentoscolectivos)
d)Construosocialdarealidade(anotciacomoformade)
CommunicationResearch
Administrativa(americana)
Interessepelainflunciadosmeiosdecomunicaosobreopblico(operativa)
Crtica(europeia) Pretendeconhecerasdeterminantesestruturaisdopensamento(interpretativa)
EtapasdaEvoluodaCommunicationResearch
1Etapa (a)Oposioentrepesquisaadministrativaepesquisacrtica
(b)Conflunciadapesquisaadministrativacoma pesquisacrtica
(c)Interessepeloestudodainformao
2 Etapa: AbordagemIntegrada
OsMCMfazempartedeumsistemamaisvastoecomplexo
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EfeitosdosMeiosdeComunicaodeMassa
EfeitosDirectos Behaviorismo.Estmuloresposta.Centragemnareacodoorganismo.
EfeitosIndirectos OuLimitados,pelaselectividadedoreceptor.Efeitosnasatitudesenoscomportamentos.Centragemnacomunicao.
EfeitosdeLongoPrazo Ouacumulados,aonveldoconhecimento.Centragemnoprocessodesignificao.
PalavrasChave
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