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A Geografia da Vulnerabilidade Social das Famílias Brasileiras
Ricardo Alexandrino Garcia
Marly Nogueira
Ralfo Matos
Palavras-chave: vulnerabilidade social; família; Belo Horizonte; Brasil. Resumo: O propósito desse artigo foi avaliar a vulnerabilidade social das famílias brasileiras e mapear sua distribuição espacial. Para tanto, trabalhou-se com os microdados do Censo Demográfico de 2000, que serviram de base para a construção de um indicador de vulnerabilidade social das famílias brasileiras, levando-se em consideração informações sobre o grau de inserção educacional, o grau de inserção econômica local e o grau de inserção habitacional. Na construção desse indicador, foi empregado um modelo determinístico que possibilitou mensurar a vulnerabilidade social de cada uma das 48.312.256 famílias brasileiras recenseadas no Brasil em 2000. Por tratar-se de um indicador cuja unidade básica é a família, ele possibilita análises mais específicas da vulnerabilidade social, tais como estimativas de diferenciais intramunicipais (área de ponderação e rural/urbano), por raça/cor, atividade, ocupação, etc. Para a validação do modelo, empregou-se o IDHM e o grau de ajuste obtido foi superior à 0.9. Uma vez validado o indicador, processou-se, em escala municipal, o mapeamento do seu padrão de distribuição espacial ao longo de todo o território nacional; na escala intra-municipal, o município de Belo Horizonte foi escolhido para exemplificar as potencialidades analíticas do indicador. Para tanto, utilizou-se de técnicas de cartografia digital temática. Por fim, o indicador proposto possibilitou a construção de uma escala familiar de vulnerabilidade social e os cartogramas, gerados com base nessa escala, indicam o quão heterogênea é sua distribuição territorial.
Professor Adjunto do Departamento de Geografia – IGC/UFMG. Professora Associada do Departamento de Geografia – IGC/UFMG. Professor Titular do Departamento de Geografia – IGC/UFMG.
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Introdução
Empregado em variadas situações, o conceito de vulnerabilidade tornou-se objeto de vários
estudos nos últimos anos, sobretudo no que respeita à criação de indicadores mensuráveis, no
esforço de identificar grupos e espaços (lugares, regiões) vulneráveis e suas causas principais.
Considerando que a configuração socioespacial constitui a base sobre a qual se debruçam os
estudos, destaca-se que ao se tratar de vulnerabilidade, os aspectos da exposição a
determinados riscos e a capacidade de resposta da população diante de perigo sejam
considerados, pois, de acordo com Busso (2001,2002) “la vulnerabilidad es entendida una
situación a la que confluyen la exposición a riesgos de distinta naturaleza y la incapacidad de
respuesta y la inhabilidad para adaptarse a su materialización”.
Partindo-se do pressuposto que as famílias e/ou pessoas estão em constante exposição a
variados riscos, isto é, é grande a probabilidade de um lugar, comunidade, família ou pessoa
sofrer algum dano ou avaria, é importante ressaltar que estes riscos são determinados
socioespacialmente e que muitas vezes as manobras de sobrevivência nem sempre conseguem
lograr êxito total no sentido de garantir a segurança de pessoas ou grupos, mas também lugares.
Assim, o significado do perigo é: a materialização do evento negativo que potencialmente pode
gerar alguma perda ou dano.
A capacidade de resposta das pessoas ou comunidades atingidas pela perda gerada por um
impacto negativo é manifestada, segundo Marandola e Hogan (2006), quando há resiliência,
capacidade de retomar a situação inicial anterior ao impacto, ou adaptação, pessoas e
comunidades a até lugares criam novas maneiras/estratégias de sobrevivência diante do novo
equilíbrio, sem retornar ao seu antigo estado. Complementarmente, os autores referidos afirmam
que, quando há incapacidade de reposta isto é, quando a intensidade do impacto foi maior que a
capacidade de resposta, tem-se o desastre.
Para a geógrafa Cutter (1996), existem três tipos de abordagem da vulnerabilidade, quais sejam,
a probabilidade de exposição a um risco ambiental, biofísico ou tecnológico; as consequências
adversas e suas probabilidades, configurando a vulnerabilidade social e uma combinação dos
dois anteriores, ou o terceiro tipo. O primeiro tipo define vulnerabilidade como “condição pré-
existente”. Logo, os trabalhos enfocam na dimensão biofísica e na probabilidade de algum
fenômeno natural poder causar algum dano/risco e o perigo propriamente dito. No segundo tipo,
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os estudos fazem a análise social, constituindo área de interface com a Demografia, por
exemplo. Trata-se da capacidade de resposta da sociedade frente aos riscos e perigos a que
são expostos. Para o terceiro tipo, a autora em tela, define a vulnerabilidade do lugar, ou seja,
para os estudos desta vulnerabilidade do lugar, com total interface a Geografia, é necessário
fazer a conjunção das vulnerabilidades social e biofísica, razão pela qual a autora defende tal
objeto como sendo próprio da Geografia.
Na verdade, sabe-se que os estudos de vulnerabilidade desenvolveram-se expressivamente na
Geografia e na Demografia, nos últimos anos. Para Marandola Jr e Hogan (2004), os geógrafos
são pioneiros nos estudos de risco e perigo, analisando tais aspectos na perspectiva ambiental.
Os estudos concentram-se, na Geografia, na dimensão dos natural hazard (perigos naturais),
sendo que somente quando causa algum dano é que se tem o perigo natural.
Entretanto, a partir dos anos de 1980, os geógrafos trocam suas análises sobre vulnerabilidade
dos estudos centrados na natureza, para os centrados na dimensão ambiental (Marandola Jr e
Hogan, 2004). Assim as dimensões da natureza e da socioambiental são consideradas em
conjunto, constituindo uma importante evolução e contribuição da Geografia para a análise da
vulnerabilidade social.
Nas últimas décadas, muito se tem discutido sobre as dificuldades de construção de um
indicador sintético de vulnerabilidade social no Brasil (Rocha, 1994, 1997, 2000, 2001 e 2003;
Barros et al, 2000 e 2002; Hoffmann, 2000; Lavinas, 2005; Lopes et al, 2003; Salama E
Destremau, B 1999; Souza, 2004; Vinhais E Souza, 2006). A elaboração de uma medida simples
e convincente não é uma tarefa simples e geralmente suscita inúmeras controvérsias (Nahas,
2003). A questão que se coloca é sobre a possibilidade, alcance e oportunidade de se construir
um indicador substantivo, que internalize, portanto parte das questões teóricas associadas à
análise socioeconômica, e que seja passível de substituir outros disponíveis em face de sua alta
capacidade de reprodutibilidade. Diante da insuficiência do grau de cobertura geográfica de
várias das estatísticas sociais, como contar com indicadores-síntese que mostrem a evolução
das condições de vida e de desenvolvimento de regiões, estados e municípios em países com
altas desigualdades socioespaciais e de extensão física apreciáveis? O IDH - Índice de
Desenvolvimento Humano (FJP, 2003) -, sem dúvida é uma resposta razoável a essa pergunta,
porquanto internaliza variáveis reconhecidas internacionalmente, embora não se livre das muitas
discussões, nos mais diferentes fóruns de debate, desde a sua adoção. Não é à toa que esse
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índice possui variações no tocante a renda per capita e grau de pobreza aplicáveis a contextos
mais ou menos desenvolvidos.
O propósito desse artigo é participar desse debate, procurando expor um indicador que avalie a
vulnerabilidade social das famílias brasileiras e mapeie sua distribuição espacial em nível
municipal. Assim sendo, caberia indagar sobre a pertinência desse exercício se afinal o IDH já
cumpre parte dos objetivos desse estudo e está tão amplamente disponibilizado aos milhares de
municípios brasileiros e gestores públicos?
A resposta mais evidente situa-se no título do trabalho. A idéia é utilizar como unidade de análise
a família conforme recenseada pelos levantamentos censitários do IBGE e incorporar a ela parte
das inúmeras possibilidades dadas pelas variáveis existentes nos censos brasileiros. O alcance
espacial do indicador aqui desenvolvido é também maior do que o do pacote IDH, já que presta-
se a aferir condições de vulnerabilidade social de famílias domiciliadas em áreas urbanas e
rurais. Adicionalmente, como será mostrado, o mesmo indicador pode ser decomposto até a
área mínima de ponderação do IBGE sem perda de consistência, o que permite proceder
investigações de boa qualidade ao nível intra-urbano. A hipótese de se utilizar a mesma medida
para a verificação de diferenciais entre diferentes tipos de população é outra vantagem sobre o
IDH e outros indicadores assemelhados. Não obstante as rotinas requeridas para rodar os
microdados para todo o universo e amostra, uma vez obtido o indicador, pode-se,
posteriormente, obter numerosos cruzamentos conforme o interesse do pesquisador. O IDH e
outros índices obtidos por agrupamento e controle de variáveis mediante modelos de tipo
multivariável, tais como a análise de componentes principais, análise de cluster, partições
difusas (fuzzy cluster), produzem medidas menos flexíveis espacialmente, geralmente restritas
ao âmbito das unidades da federação e município.
Os microdados do Censo Demográfico de 2000 servirão de base para a construção de um
indicador de vulnerabilidade social das famílias brasileiras, levando-se em consideração as
informações sobre o grau de inserção educacional, o grau de inserção econômica local e o grau
de inserção habitacional.
Material e métodos
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Na construção de um indicador sintético de vulnerabilidade social cuja unidade básica é a
família, o ponto de partida foi a definição das dimensões que o comporiam. Com base na
literatura sobre desigualdade, pobreza e vulnerabilidade social consultada, chegou-se a três
dimensões básicas: educação, renda e habitação. Essas dimensões foram selecionadas tendo-
se em vista a possibilidade de construção de um modelo determinístico, facilmente aplicável às
informações dos Censos Demográficos brasileiros. Uma vez definida as três dimensões básicas
do indicador, buscou-se uma forma de operacionalizá-las. Para tanto, utilizou-se o conceito de
inserção que aqui foi empregado no sentido de potencial realizado. Nesse sentido, procurou-se
avaliar o quão inseridas estão as famílias brasileiras, no que tange aos aspectos educacionais
econômicos e habitacionais a que estão sujeitas.
No caso do indicador de inserção educacional, a variável chave foi o número de anos de estudos
dos membros da família. O nível de inserção educacional foi calculado com base na relação
entre o nível educacional, dado por essa variável, de cada membro da família e o nível de
referência, de acordo com a idade. Para aqueles que possuíam idade superior a dezessete anos,
o nível educacional de referência foi o de 11 anos de estudos; para os de dezessete, 10 anos,
para os de dezesseis, 9 anos; e assim sucessivamente até a idade de oito anos cujo nível de
referencia foi o de 1 ano de estudo. Obteve-se, assim, as razões de escolaridade por meio do
quociente entre o nível escolar de referência e o nível do indivíduo, cabe ressaltar que os valores
superiores a unidade foram truncados em 1. O grau de inserção educacional familiar foi
calculado com base na média aritmética simples das razões de escolaridade dos membros da
família, com idade superior a sete anos.
De modo semelhante, o indicador de inserção econômica local foi obtido pela razão entre a
renda familiar per capita das famílias e a renda local de referencia. Essa renda local de
referencia foi obtida com base na renda referente à média ponderada das linhas de pobreza das
Regiões brasileiras (Rocha, 2003) e corrigida pela diferencial econômico local (k). Esse
diferencial, por sua vez foi calculado com base na relação dos rendimentos auferidos pelos
trabalhadores domésticos residentes no local e a média dos rendimentos desses trabalhadores
no país - a escolha dessa ocupação se deveu pelo seu caráter freqüente e homogêneo em,
praticamente, todo o território nacional. No que tange às unidades geográficas de captação dos
rendimentos que serviram de base para o calculo do k, optou-se por trabalhar com as áreas de
ponderação do Censo Demográfico de 2000 desagregadas, quando possível, em rural e urbana.
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Foi definido, por último, como limites inferiores e superiores da renda local de referencia, os
valores de R$ 20,00 e R$ 450,00, respectivamente.
Três variáveis foram manipuladas na construção do indicador de inserção habitacional:
densidade de moradores por banheiros, densidade de moradores por dormitório e densidade de
moradores por televisor. Adotou-se como critério os seguintes valores de referencia para a
avaliação da adequabilidade habitacional: número máximo de moradores por dormitório igual a
dois, número máximo de moradores por banheiro igual a cinco e número máximo de moradores
por televisor igual também a cinco. Com isso, pôde-se aplicar o mesmo procedimento dos
demais indicadores de inserção, ou seja, a razão entre os valores de referencia e os valores
observados nos domicílios brasileiros, sendo os valores superiores à unidade truncados em 1. O
indicador de inserção habitacional foi calculado com base na média aritmética simples das três
razões das densidades de moradores por dormitório, por banheiros e por televisores.
O índice de vulnerabilidade social familiar (IVSF) foi gerado pelo complemento da média
aritmética simples dos três indicadores de inserção obtido para cada família brasileira. Por fim,
foi atribuído a cada membro da família o valor correspondente ao valor médio calculado para a
sua família. Com isso, esse indicador pode ser manipulado como se fosse uma variável derivada
dos microdados do Censo Demográfico de 2000. Além disso, esse modelo foi pensado
propositadamente para ser facilmente aplicável aos dados dos demais Censos Demográficos,
bem como a outras pesquisas públicas do Brasil. As etapas necessárias à construção do
indicador de vulnerabilidade social familiar estão resumidas no próximo quadro.
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Quadro 1. Procedimentos, critérios e variáveis utilizadas na construção do índice de vulnerabilidade social familiar (IVSF). Indicadores Variavel Chave Critério Variavel intermediária Procedimento
Inserção educacional anos de estudo
anos de estudo de referência,
específico por idade (1 → 8; 2 → 9;
...; 10 → 17; 11 → ≥ 18)
razões de Escolaridade (RE ): razão entre
o valor de referencia específico e o valor
observado para cada membro da família
maior de 7 anos de idade; para toda RE >
1, RE = 1
média aritmética simples das razões
de escolaridade de cada membro da
família com idade superior a 7 anos
Inserção econômica local renda familiar per capita
renda local de referência: linha de
pobreza corrigida pelo diferencial
econõmico local (k ); os limites
inferior e superior desse critério
foram definidos, respectivamente,
em R$20,00 e R$450,00)
diferencial econõmico local (k): razão
entre á média dos rendimentos auferidos
pelos trabalhadores domesticos locais e a
média dos rendimentos da totalidade
desses trabalhadores
Razão de Renda (RR ): razão entre o
valor da renda local de referência e o
valor da renda familiar per capita.
Para toda RR > 1, RR = 1
densidade de moradores
por dormitório
valor de referência: até 2 moradores
por dormitório
razão de dormitório (RD ): razão entre o
valor de referencia o valor observado no
domicílio de residência da familia; para
toda RD > 1, RD = 1
densidade de moradores
por banheiros
valor de referência: até 5 moradores
por dormitório
razão de banheiros (RB ): razão entre o
valor de referencia o valor observado no
domicílio de residência da familia; para
toda RB > 1, RB = 1
densidade de moradores
por televisores
valor de referência: até 5 moradores
por dormitório
razão de televizores (RT ): razão entre o
valor de referencia o valor observado no
domicílio de residência da familia. para
toda RT > 1, RT = 1
índice de vulnerabilidade social
familiar
1 menos a média aritmética simples
dos índices de Inserção educacional,
econômico local e de habitação
Inserção habitacionalmédia aritmética simples das razões
de dormitório, banheiros e televisores
do domicílio de residência da familia
Indicadores Variavel Chave Critério Variavel intermediária Procedimento
Inserção educacional anos de estudo
anos de estudo de referência,
específico por idade (1 → 8; 2 → 9;
...; 10 → 17; 11 → ≥ 18)
razões de Escolaridade (RE ): razão entre
o valor de referencia específico e o valor
observado para cada membro da família
maior de 7 anos de idade; para toda RE >
1, RE = 1
média aritmética simples das razões
de escolaridade de cada membro da
família com idade superior a 7 anos
Inserção econômica local renda familiar per capita
renda local de referência: linha de
pobreza corrigida pelo diferencial
econõmico local (k ); os limites
inferior e superior desse critério
foram definidos, respectivamente,
em R$20,00 e R$450,00)
diferencial econõmico local (k): razão
entre á média dos rendimentos auferidos
pelos trabalhadores domesticos locais e a
média dos rendimentos da totalidade
desses trabalhadores
Razão de Renda (RR ): razão entre o
valor da renda local de referência e o
valor da renda familiar per capita.
Para toda RR > 1, RR = 1
densidade de moradores
por dormitório
valor de referência: até 2 moradores
por dormitório
razão de dormitório (RD ): razão entre o
valor de referencia o valor observado no
domicílio de residência da familia; para
toda RD > 1, RD = 1
densidade de moradores
por banheiros
valor de referência: até 5 moradores
por dormitório
razão de banheiros (RB ): razão entre o
valor de referencia o valor observado no
domicílio de residência da familia; para
toda RB > 1, RB = 1
densidade de moradores
por televisores
valor de referência: até 5 moradores
por dormitório
razão de televizores (RT ): razão entre o
valor de referencia o valor observado no
domicílio de residência da familia. para
toda RT > 1, RT = 1
índice de vulnerabilidade social
familiar
1 menos a média aritmética simples
dos índices de Inserção educacional,
econômico local e de habitação
Inserção habitacionalmédia aritmética simples das razões
de dormitório, banheiros e televisores
do domicílio de residência da familia
Validação do Modelo A validação do IVSF, aqui proposto, se deu pela comparação entre os valores médios obtidos
deste indicador, para cada um dos 5507 municípios brasileiros, e os respectivos valores
municipais do índice de desenvolvimento humano municipal – IDHM (FJP, 2003). À média
municipal do IVSF, deu-se o nome de índice de vulnerabilidade municipal (IVM) e, para que se
evitassem possíveis distorções decorrentes dos efeitos de composição familiar, optou-se por
extrair essa medida tendo como denominador a população residente, e não o número de famílias
do município. Com isso, aumenta-se a participação das famílias menos favorecidas, umas vez
que essas tendem a ser mais numerosas.
O Gráfico 1 ilustra a relação observada entre o IVM e o IDHM. Tal como pode ser percebido na
dispersão dos 5507 pontos que representam os valores desses indicadores ao longo dos
municípios brasileiros, há uma forte relação inversamente proporcional entre eles. Isso fica
evidente no cálculo do seu índice de correlação linear, que foi inferior a -0,92. Já o efeito
marginal do índice de vulnerabilidade foi dá ordem de -0,7, o que significa que, em média, a cada
10 pontos de elevação do IVM, o IDHM cai em 7 pontos. Nota-se ainda que o percentual da
variância do IDHM explicada pelo IVM foi de aproximadamente 85%, conforme o valor do
coeficiente de determinação (R2).
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Ao se eliminar 287 outliers, ou seja, 287 casos que fogem substancialmente da tendência geral
observada, melhorou-se consideravelmente o ajuste entre os dois indicadores. O índice de
correlação linear, que era de -0,92 passou para -0,95; o efeito marginal do índice de
vulnerabilidade se mantém em -0,7, mas o percentual da variância do IDHM explicada pelo IVM,
era de aproximadamente 85%, passou para 90%, conforme o valor do coeficiente de
determinação (R2), tal como informa o Gráfico 2.
Gráfico 1. Diagrama de dispersão do índice de vulnerabilidade (IVM) municipal versus o índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM),
equação da regressão linear, coeficiente de determinação e linha de tendência.
Gráfico 2. Diagrama de dispersão do índice de vulnerabilidade municipal (IVM) com controle de outliers versus o índice de desenvolvimento humano
municipal (IDHM), equação da regressão linear, coeficiente de determinação e linha de tendência.
Resultados
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O IVM, como foi visto, se ajusta fortemente ao inverso do IDHM. De tal forma que Mapear a
distribuição espacial do primeiro seria equivalente ao mapear a distribuição espacial do segundo,
pelo menos no que tange à escala igual, ou superior, à municipal. Tal como foi definido, o IVM é
o valor médio municipal do IVSF. Poder-se-ia indagar, então, qual o valor médio municipal de
IVSF em função de um determinado atributo como, por exemplo, situação de domicílio ou, ainda,
indagar qual o percentual da população municipal que se encontra acima ou abaixo de um
determinado valor do IVSF, ambas as operações impossível de serem feitas diretamente com o
IDHM.
O Mapa 1 ilustra exatamente a distribuição espacial do IVM – Rural dos municípios brasileiros.
Tal como o esperado, os maiores gradientes de vulnerabilidade foram encontrados em
municípios da Região Nordeste, bem como na Região Norte. No Sudeste, as áreas rurais mais
vulneráveis foram as do nordeste do Estado de Minas Gerais, mas também foi possível
identificar áreas vulneráveis no interior do Estado do Paraná e de Santa Catarina. Chama
atenção, por outro lado, áreas rurais pouco vulneráveis do eixo que liga São Paulo à Brasília,
bem como à região norte do Estado do Rio Grande do Sul.
Par efeito do mapeamento do percentual da população vulnerável dos municípios brasileiros,
foram considerados como vulneráveis todos os indivíduos cujo IVSF fosse superior a 0,25 - algo
equivalente a um IDHM inferior a 0,77 segundo a equação do Gráfico 2. Com isso, pôde-se
determinar o contingente de população vulnerável e identificar quais municípios que detinham os
maiores percentuais de vulnerabilidade, ou seja, municípios com estoques relativos de
habitantes com IVSF superior a 0,25.
Foram classificados como municípios de alta de vulnerabilidade social todos aqueles que
apresentaram percentuais de vulnerabilidade superior a 75%. O Mapa 2 ilustra a distribuição
espacial dessas localidades. No Brasil, a quantidade de municípios com alta incidência de
vulnerabilidade social soma 1 942 ou, aproximadamente, 35% do total de municípios. Nesse
cartograma fica evidente que os municípios com os maiores contingentes de população
vulnerável encontram-se nas Regiões Norte e Nordeste, embora haja foco de grades estoques
relativos de população vulneráveis em municípios do Sudeste, principalmente no Vale do
Jequitinhonha e do Mucuri. Interessante notar ainda as localidades de alta incidência de
população vulnerável no sudeste do Estado de Minas Gerais, no sul do Estado de São Paulo,
oeste do Estado de Paraná e de Santa Catarina.
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È nítido o aumento do número de municípios com elevados percentuais de população vulnerável,
quando de considera apenas sua população rural. O Mapa 3 caracteriza a distribuição espacial
dos municípios cujos estoques relativos referentes à população rural vulnerável foi superior a
75% do total dessa população. A quantidade de municípios com alta incidência de
vulnerabilidade social soma os impressionantes 3 207 ou, aproximadamente, 58% do total de
municípios. Nota-se ainda que os municípios com contingentes relativos de população rural
vulnerável encontram-se espalhados ao longo de todo o território nacional. Em relação o
cartograma anterior, chama atenção o expressivo aumento dos municípios localizados nas
Regiões Sul e Sudeste, principalmente, no Estado de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Por
outro lado, percebe-se que a região cujos municípios possuem menores percentuais de
população rural vulnerável localiza-se no norte do Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro.
No que tange a distribuição espacial dos municípios cujos percentuais da população urbana
vulnerável foi superior a 75%, o Mapa 4 informa que o número dessas localidades foi de apenas
689, o que corresponde a, aproximadamente, 13% do total de municípios brasileiros. A análise
do cartograma revela que esses municípios encontram-se preferencialmente na Região
Nordeste, principalmente, em áreas próximas ao litoral dos Estados de Sergipe, Alagoas,
Pernambuco e Paraíba. Observa-se uma distribuição menos concentrada nos Estados da Bahia,
Piauí e Maranhão, embora sejam expressivos os números de seus municípios com elevados
percentuais de vulnerabilidade. Em sentido contrário, o Estado do Ceará participa com poucos
municípios nesta situação, em relação aos demais Estados nordestinos. A Região Norte também
contribui com municípios de elevada vulnerabilidade urbana, especialmente, nos Estados do
Pará e de Tocantins. Com exceção de alguns municípios do norte dos Estados de Goiás e de
Minas Gerais, praticamente, não se encontra outros com elevados percentuais de
vulnerabilidade urbana nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, como também não há registro
de municípios com essa características no Estado de Rondônia.
No caso específico do município de Belo Horizonte, analisar-se-á o comportamento do IVSF
segundo algumas características selecionadas. Essa seleção se deu com base no debate
recente sobre os determinantes da desigualdade social no Brasil, que consideram relevantes
aspectos étnicos, evidenciados pelos conceitos de cor ou raça, bem como a questão dos
movimentos populacionais no espaço geográfico, ou seja, a migração. Nesse sentido,
levantaram-se os IVSF da população belo-horizontina, segundo cor ou raça e status migratório.
Essas informações podem ser observadas na Tabela 1.
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20°0'0"S 20°0'0"S
10°0'0"S 10°0'0"S
0°0'0" 0°0'0"
Convenções Cartográficas
Indice de vulnerabilidade municipal
vulnerabiliade no meio rural
! 0.000000 - 0.123175
! 0.123176 - 0.246350
! 0.246351 - 0.369525
! 0.369526 - 0.492700
! 0.492701 - 0.615875
! 0.615876 - 0.739050
! 0.739051 - 0.862225
Rodovia
Hidrovias
Plataforma Continental
Países da América do Sul
Oceano
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
0 290 580 870145
Km
1:23.263.131.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Municípios BrasileirosÍndice de Vulnerabilidade Municipal
Meio Rural
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
Mapa 1. Brasil: 2000. Índices de Vulnerabilidade Municipal da População
Rural. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
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20°0'0"S 20°0'0"S
10°0'0"S 10°0'0"S
0°0'0" 0°0'0"
Convenções Cartográficas
Vulnerabiliade Social
!( Municípios com alta incidência
Rodovia
Hidrovias
Plataforma Continental
Países da América do Sul
Oceano
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
0 290 580 870145
Km
1:23.263.131.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Municípios Brasileiroscom Percentual de Vulnerabilidade
Superior a 75%
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
Mapa 2. Brasil: 2000. Municípios com Percentual de População Vulnerável
superior a 75%. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
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10°0'0"S 10°0'0"S
0°0'0" 0°0'0"
Convenções Cartográficas
Vunerabilidade social no meio rural
!( municípios com alta incidência
Rodovia
Hidrovias
Plataforma Continental
Países da América do Sul
Oceano
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
0 290 580 870145
Km
1:23.263.131.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Municípios Brasileiroscom Percentual de Vulnerabilidade
no Meio Rural Superior a 75%
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
Mapa 3. Brasil: 2000. Municípios com Percentual de População Rural
Vulnerável superior a 75%. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
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!(
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!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
!(
70°0'0"W
70°0'0"W
60°0'0"W
60°0'0"W 50°0'0"W
50°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
30°0'0"S 30°0'0"S
20°0'0"S 20°0'0"S
10°0'0"S 10°0'0"S
0°0'0" 0°0'0"
Convenções Cartográficas
Vulnerabilidade social no meio urbano
!( municípios com alta incidência
Rodovia
Hidrovias
Plataforma Continental
Países da América do Sul
Oceano
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
0 290 580 870145
Km
1:23.263.131.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Municípios Brasileiroscom Percentual de Vulnerabilidade
no Meio Urbano Superior a 75%
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
Mapa 4. Brasil: 2000. Municípios com Percentual de População Urbana
Vulnerável superior a 75%. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
12
Belo Horizonte suportava uma população de pouco mais de 2 238 mil, segundo o Censo Demográfico de
2000, seu IVM foi calculado em 0,19, significando que, em média, a população do município apresenta um
grau de vulnerabilidade social abaixo do considerado crítico, que foi o de 0,25. Ao se analisar o
comportamento desse indicador em função da variável raça ou cor, verificou-se que somente os grupos
brancos e amarelos encontravam-se em situação aceitável, estando abaixo do nível crítico, mas em termos
comparativos, o grau de vulnerabilidade social da população preta foi duas vezes maior que o da
população branca. Outro dado interessante foi verificado quando se analisou o comportamento do
indicador de vulnerabilidade social em função das áreas de origem dos imigrantes de data-fixa, ou seja,
daqueles que não residiam em Belo Horizonte, em julho de 1995. Os imigrantes provenientes de áreas
urbanas tenderam a apresentar um grau de vulnerabilidade baixo, próximo ao da população branca. No
caso daqueles oriundos de áreas rurais, ocorreu justamente o contrário: o grau de vulnerabilidade médio
desse grupo ultrapassou o da população preta, configurando assim o grupo mais vulnerável, com base
nessas informações (Tab. 1).
Tabela 1 Belo Horizonte: 2000. Índices de vulnerabilidade social familiar,
segundo características selecionadas.
Indice de Vulnerabilidade Social Familiar (IVSF)
cor ou raça População IVSF
Branca 1 199 070 0.13
Preta 180 056 0.27
Amarela 4 312 0.14
Parda 833 668 0.25
Indígena 7 588 0.25
Ignorado 13 831 0.28
Total 2 238 526 0.19
residência em 31 de julho de 1995
em outro município, na zona urbana 114 331 0.15
em outro município, na zona rural 28 018 0.29
em outro país 2 711 0.06
Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados)
Em termos intra-municipais, análises sobre os parâmetros do IVSF, restringem-se à unidade geográfica
mínima disponibilizada pelo IBGE nos microdados do Censo Demográfico de 2000, que foi a área de
ponderação (areap). Essas áreas correspondem aos agregados de setores censitários e conformam, na
grande maioria das vezes, um conjunto de bairros orientado ao planejamento do poder público local. Belo
Horizonte dividia-se, em 2000, um total de 58 areap´s, mas para efeitos desse estudo, trabalhar-se-á com
13
56, pois duas foram agregadas a outras duas, para fins de elevação da população residente nessas
localidades.
O mapa 5 ilustra a fragmentação territorial do município da capital mineira em função das áreas
consideradas e os Mapas 6 a 11 trazem o comportamento do IVSF com base neste recorte espacial,
segundo as características selecionadas anteriormente. A análise do conjunto dos seis cartogramas
permite afirmar que a vulnerabilidade social tende a reproduzir, na escala intra-municipal, aspectos
semelhantes ao da escala regional, principalmente no que tange a sua dependência espacial, ou seja, seu
comportamento varia em função do espaço geográfico que lhe serve de cenário.
A análise com base no mapeamento dos diferenciais de vulnerabilidade ao longo das áreas de ponderação
no município aponta no sentido de existirem espaços diferenciados, onde a manifestação da
vulnerabilidade é mais ou menos intensa, dependo de sua localização geográfica. Neste sentido, é notável
a manutenção das áreas centrais como as regiões de menor vulnerabilidade, mesmo quando se cruzam
informações referentes às dimensões raça/cor ou status migratório.
14
33
4
39
5
91
50
27
3
37
29
9
8
1
6
23
7
18
25
92
30
52
22
28
21
11
47
38
2
35
10
57
34
26
17
40
14
1554
45 48
51
12
24
43
19
53
58
42
41
32
494455
20
13
36
Sabará
Belo Horizonte
Nova Lima
Contagem
Betim
Ibirité
Santa Luzia
Raposos
Sarzedo
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Brumadinho
Esmeraldas
Vespasiano
Mário Campos
Pedro Leopoldo
44°10'0"W
44°7'30"W
44°7'30"W
44°5'0"W
44°5'0"W
44°2'30"W
44°2'30"W
44°0'0"W
44°0'0"W
43°57'30"W
43°57'30"W
43°55'0"W
43°55'0"W
43°52'30"W
43°52'30"W
43°50'0"W
43°50'0"W
43°47'30"W
43°47'30"W
43°45'0"W
20°2'30"S
20°2'30"S
20°0'0"S
20°0'0"S
19°57'30"S
19°57'30"S
19°55'0"S
19°55'0"S
19°52'30"S
19°52'30"S
19°50'0"S
19°50'0"S
19°47'30"S
19°47'30"S
Convenções Cartográficas
Índice de vulnerabilidade social familiar
Municípios Mineiros
50°0'0"W
50°0'0"W
45°0'0"W
45°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
20°0'0"S
20°0'0"S
15°0'0"S15°0'0"S
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
1:233.252.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Município de Belo HorizonteÁreas de Ponderação - Moradia em 31/08/1995
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
0 3.200 6.4001.600
Meters
Mapa 5. Belo Horizonte: 2000. Áreas de Ponderação1.
Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
1 As 56 áreas de ponderação consideradas nesse estudo foram: Abílio Machado (1), Anchieta/Sion (2), Antônio Carlos/Prado
Lopes (3), Taquaril/Baléia (4), Bairro das Indústrias/Barreiro de cima (5), Barro Preto/Centro/Francisco Sales (6), Barroca (7), Belmonte (8), Betânia (9), Santa Inês/Boa Vista/Mariano de Abréu (10), Cabana (11), Cachoeirinha (12), Cafezal (13), Caiçara (14), Camrgos/Santa Maria (15), Cardoso (17), Castelo/Ouro preto (18), Céu Azul (19), Concórdia (20), Copacabana/São João Batista (21), Cristiano Machado (22), Estoril/Buritis/Pilar Oeste (23), Floresta/Santa Tereza (24), Glória (25), Instituto Agronômico (26), Isidoro Norte/Jardim Felicidade (27), Jaqueline (28), Jaraguá/São Francisco/UFMG (29), Jardim América (30), Jardim Montanhês (32), Jatobá/Barreiro do Sul (33), Lindéia (34), Mantiqueira/Sesc (35), Morro das Pedras (36), Barreiro de Cima/Olhos D'água (37), Padre Eustáquio (38), Graças/Braúnas/Pampulha (39), Piratininga (40), Planalto (41), Pompéia (42), Primeiro de Maio (43), Prudente de Morais (44), PUC (45), Santa Amélia (47), Santa Efigênia (48), Santo Antônio (49), Mangabeiras/Belvedere/Barragem Santa lúcia (50), São Bernardo (51), São Paulo/Goiania (52), Sarandi/Confisco (53), Savassi (54), Serra (55), Tupi/Floramar (57), Venda Nova (58), Capitão Eduardo/Ribeiro de Abreu (91), Serra verde/Jardim Europa (92).
15
SabaráBelo Horizonte
Nova Lima
Contagem
Betim
Ibirité
Santa Luzia
Raposos
Sarzedo
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Brumadinho
Esmeraldas
Vespasiano
Mário Campos
Pedro Leopoldo
44°10'0"W
44°7'30"W
44°7'30"W
44°5'0"W
44°5'0"W
44°2'30"W
44°2'30"W
44°0'0"W
44°0'0"W
43°57'30"W
43°57'30"W
43°55'0"W
43°55'0"W
43°52'30"W
43°52'30"W
43°50'0"W
43°50'0"W
43°47'30"W
43°47'30"W
43°45'0"W
20°2'30"S
20°2'30"S
20°0'0"S
20°0'0"S
19°57'30"S
19°57'30"S
19°55'0"S
19°55'0"S
19°52'30"S
19°52'30"S
19°50'0"S
19°50'0"S
19°47'30"S
19°47'30"S
Convenções Cartográficas
Índice de vulnerabilidade social familiar
População Residente
<= 0,100000
0,100001 - 0,200000
0,200001 - 0,300000
0,300001 - 0,350000
>=0,350001
Municípios Mineiros50°0'0"W
50°0'0"W
45°0'0"W
45°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
20°0'0"S
20°0'0"S
15°0'0"S15°0'0"S
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
1:233 252.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Município de Belo HorizonteÍndice de Vulnerabilidade Social Familiar
Área de Ponderação
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
0 3 150 6 3001 575
Meters
Mapa 6. Belo Horizonte: 2000. Índices de Vulnerabilidade
Social Familiar da População Residente. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
SabaráBelo Horizonte
Nova Lima
Contagem
Betim
Ibirité
Santa Luzia
Raposos
Sarzedo
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Brumadinho
Esmeraldas
Vespasiano
Mário Campos
Pedro Leopoldo
44°10'0"W
44°7'30"W
44°7'30"W
44°5'0"W
44°5'0"W
44°2'30"W
44°2'30"W
44°0'0"W
44°0'0"W
43°57'30"W
43°57'30"W
43°55'0"W
43°55'0"W
43°52'30"W
43°52'30"W
43°50'0"W
43°50'0"W
43°47'30"W
43°47'30"W
43°45'0"W
20°2'30"S
20°2'30"S
20°0'0"S
20°0'0"S
19°57'30"S
19°57'30"S
19°55'0"S
19°55'0"S
19°52'30"S
19°52'30"S
19°50'0"S
19°50'0"S
19°47'30"S
19°47'30"S
Convenções Cartográficas
Índice de vulnerabilidade social familiar
População Branca
<= 0,100000
0,100001 - 0,200000
0,200001 - 0,300000
0,300001 - 0,350000
>=0,350001
Municípios Mineiros50°0'0"W
50°0'0"W
45°0'0"W
45°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
20°0'0"S
20°0'0"S
15°0'0"S15°0'0"S
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
1:233 252.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Município de Belo HorizonteÍndice de Vulnerabilidade Social Familiar
Área de Ponderação
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
0 3 150 6 3001 575
Meters
Mapa 7. Belo Horizonte: 2000. Índices de Vulnerabilidade
Social Familiar da População Branca. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
SabaráBelo Horizonte
Nova Lima
Contagem
Betim
Ibirité
Santa Luzia
Raposos
Sarzedo
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Brumadinho
Esmeraldas
Vespasiano
Mário Campos
Pedro Leopoldo
44°10'0"W
44°7'30"W
44°7'30"W
44°5'0"W
44°5'0"W
44°2'30"W
44°2'30"W
44°0'0"W
44°0'0"W
43°57'30"W
43°57'30"W
43°55'0"W
43°55'0"W
43°52'30"W
43°52'30"W
43°50'0"W
43°50'0"W
43°47'30"W
43°47'30"W
43°45'0"W
20°2'30"S
20°2'30"S
20°0'0"S
20°0'0"S
19°57'30"S
19°57'30"S
19°55'0"S
19°55'0"S
19°52'30"S
19°52'30"S
19°50'0"S
19°50'0"S
19°47'30"S
19°47'30"S
Convenções Cartográficas
Índice de vulnerabilidade social familiar
População Parda
<= 0,100000
0,100001 - 0,200000
0,200001 - 0,300000
0,300001 - 0,350000
>=0,350001
Municípios Mineiros50°0'0"W
50°0'0"W
45°0'0"W
45°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
20°0'0"S
20°0'0"S
15°0'0"S15°0'0"S
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
1:233 252.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Município de Belo HorizonteÍndice de Vulnerabilidade Social Familiar
Área de Ponderação
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
0 3 150 6 3001 575
Meters
Mapa 8. Belo Horizonte: 2000. Índices de Vulnerabilidade
Social Familiar da População Parda. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
SabaráBelo Horizonte
Nova Lima
Contagem
Betim
Ibirité
Santa Luzia
Raposos
Sarzedo
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Brumadinho
Esmeraldas
Vespasiano
Mário Campos
Pedro Leopoldo
44°10'0"W
44°7'30"W
44°7'30"W
44°5'0"W
44°5'0"W
44°2'30"W
44°2'30"W
44°0'0"W
44°0'0"W
43°57'30"W
43°57'30"W
43°55'0"W
43°55'0"W
43°52'30"W
43°52'30"W
43°50'0"W
43°50'0"W
43°47'30"W
43°47'30"W
43°45'0"W
20°2'30"S
20°2'30"S
20°0'0"S
20°0'0"S
19°57'30"S
19°57'30"S
19°55'0"S
19°55'0"S
19°52'30"S
19°52'30"S
19°50'0"S
19°50'0"S
19°47'30"S
19°47'30"S
Convenções Cartográficas
Índice de vulnerabilidade social familiar
População Preta
<= 0,100000
0,100001 - 0,200000
0,200001 - 0,300000
0,300001 - 0,350000
>=0,350001
Municípios Mineiros50°0'0"W
50°0'0"W
45°0'0"W
45°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
20°0'0"S
20°0'0"S
15°0'0"S15°0'0"S
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
1:233 252.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Município de Belo HorizonteÍndice de Vulnerabilidade Social Familiar
Área de Ponderação
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
0 3 150 6 3001 575
Meters
Mapa 9. Belo Horizonte: 2000. Índices de Vulnerabilidade
Social Familiar da População Preta. Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
16
SabaráBelo Horizonte
Nova Lima
Contagem
Betim
Ibirité
Santa Luzia
Raposos
Sarzedo
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Brumadinho
Esmeraldas
Vespasiano
Mário Campos
Pedro Leopoldo
44°10'0"W
44°7'30"W
44°7'30"W
44°5'0"W
44°5'0"W
44°2'30"W
44°2'30"W
44°0'0"W
44°0'0"W
43°57'30"W
43°57'30"W
43°55'0"W
43°55'0"W
43°52'30"W
43°52'30"W
43°50'0"W
43°50'0"W
43°47'30"W
43°47'30"W
43°45'0"W
20°2'30"S
20°2'30"S
20°0'0"S
20°0'0"S
19°57'30"S
19°57'30"S
19°55'0"S
19°55'0"S
19°52'30"S
19°52'30"S
19°50'0"S
19°50'0"S
19°47'30"S
19°47'30"S
Convenções Cartográficas
Índice de vulnerabilidade social familiar
Imigrantes urbanos (data-fixa)
<= 0,100000
0,100001 - 0,200000
0,200001 - 0,300000
0,300001 - 0,350000
>= 0,350001
Municípios Mineiros50°0'0"W
50°0'0"W
45°0'0"W
45°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
20°0'0"S
20°0'0"S
15°0'0"S15°0'0"S
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
1:233 252.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Município de Belo HorizonteÍndice de Vulnerabilidade Social Familiar
Área de Ponderação
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
0 3 150 6 3001 575
Meters
Mapa 10. Belo Horizonte: 2000. Índices de Vulnerabilidade Social Familiar da População Imigrante Urbana (data-fixa).
Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
SabaráBelo Horizonte
Nova Lima
Contagem
Betim
Ibirité
Santa Luzia
Raposos
Sarzedo
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Brumadinho
Esmeraldas
Vespasiano
Mário Campos
Pedro Leopoldo
44°10'0"W
44°7'30"W
44°7'30"W
44°5'0"W
44°5'0"W
44°2'30"W
44°2'30"W
44°0'0"W
44°0'0"W
43°57'30"W
43°57'30"W
43°55'0"W
43°55'0"W
43°52'30"W
43°52'30"W
43°50'0"W
43°50'0"W
43°47'30"W
43°47'30"W
43°45'0"W
20°2'30"S
20°2'30"S
20°0'0"S
20°0'0"S
19°57'30"S
19°57'30"S
19°55'0"S
19°55'0"S
19°52'30"S
19°52'30"S
19°50'0"S
19°50'0"S
19°47'30"S
19°47'30"S
Convenções Cartográficas
Índice de vulnerabilidade social familiar
Imigrantes rurais (data-fixa)
<= 0,100000
0,100001 - 0,200000
0,200001 - 0,300000
0,300001 - 0,350000
>= 0,350001
Municípios Mineiros50°0'0"W
50°0'0"W
45°0'0"W
45°0'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
20°0'0"S
20°0'0"S
15°0'0"S15°0'0"S
Projeção World-PoliconicMeridiano central: -54Datum WGS 1984
1:233 252.Mapa-base: Atlas Digital do Brasil - IBGEAutor: Ricardo Alexandrino Garcia
Município de Belo HorizonteÍndice de Vulnerabilidade Social Familiar
Área de Ponderação
F o n t e : I B G EF o n t e : I B G E
0 3 150 6 3001 575
Meters
Mapa 11. Belo Horizonte: 2000. Índices de Vulnerabilidade Social Familiar da População Imigrante Rural (data-fixa).
Fonte: Censo Demográfico de 2000 (microdados).
Considerações Finais
Os resultados alcançados e as comparações efetuadas com o IDH mostraram-se convincentes
e validaram o indicador aqui trabalhado. Revelou-se robusto e capaz de apontar diferenciais
intermunicipais e intramunicipais no tocante a chamada vulnerabilidade social. Ao que tudo
indica o IVM é sensível às condições de vida e de desenvolvimento das localidades e regiões o
que lhe confere a característica de indicador socioespacial. Novos testes e exercícios poderão
trazer resultados mais detalhados à medida que seu uso explore melhor outras variáveis
censitárias relativas à pessoa. Por ora conviria salientar o alcance espacial (macro e micro) do
IVM, sua flexibilidade em termos de uso, aplicação diretamente associada a instituição família, o
que introduz uma série de possibilidades teóricas derivadas da idéia de desenvolvimento
humano, como propunha Amartia Senn em fins do século passado.
Uma última consideração deve ser feita a propósito do uso nesse estudo do termo inserção.
Entendemos que é metodologicamente consistente e até politicamente correto a elaboração de
medidas de não inserção, ou exclusão, como testemunha a literatura recente sobre o tema. É
bem provável que a exclusão em economias de mercado periféricas seja a tônica dominante na
contemporaneidade e que as áreas de inclusão não passem de ilhas de prosperidade cercadas
por mares de pobreza. Mas mesmo essa constatação merece comprovação empírica, sobretudo
tendo em vista o fato de que a realidade social se apresenta muito dinâmica nos últimos dois
17
decênios. Se o capitalismo cria ciclos de produção de riqueza, mas sucateia empregos e provoca
exclusão, também instaura situações de inserção mesmo que de alcance discutível e de
impactos intersetoriais mal conhecidos. A inserção deve, portanto ser especificada. É
contingente e pode ser provisória, mas ainda assim é inserção, seja ao emprego formal, seja a
moradia e saneamento, seja a rede de educação e saúde, seja a mera condição de consumidor.
Parte dela é inserção no padrão de comportamento tido como moderno das sociedades de
consumo contemporâneas e pode ser um simples resultado da expansão do salário mínimo, das
garantias sociais, dos efeitos do microcrédito ou da bolsa família. Não importa. A avaliação das
condições de vida das populações, notadamente nos lugares onde elas vivem e se reproduzem,
continua sendo uma prioridade da análise nas ciências sociais aplicadas, mesmo quando tudo
indica que a exclusão econômica é maior que a inclusão. Ademais, a identificação com mais
precisão de subespaços nos quais haja um significativo número de famílias inseridas no circuito
formal da economia pode ser estratégico para determinadas políticas públicas, gestão e
planejamento regional, com vistas a ampliar vantagens e sinergias derivadas de ganhos
resultantes de arranjos produtivos locais ou investimentos particulares geradores de efeitos
multiplicadores em amplos espaços geográficos. É evidente que essas possibilidades de
identificação de espaços especiais virtuosos podem ser exploradas a partir da utilização do
indicador aqui apresentado.
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