Download - 46º Edição Revista Interativa (Jan/ 2010)
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Marcos Roberto Silvério
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Editorial:Marcos Roberto Silvério
Diretor
Gênesis ou Apocalipse?
O mundo está de parabéns em relação à preo-cupação com a catástrofe climática global e o acú-mulo de gases causadores de calor na atmosfera, mas está deixando de fazer uma análise mais pro-funda e holística das variáveis que bem como a questão climática também contribuem fortemente para a falência do planeta. Por exemplo, a ques-tão do excesso de gente sobre a face da terra ou superpopulação mundial. Já passa dos 6 bilhões o número de habitantes da Terra e, numa previsão comedida da ONU, passará dos 9 bilhões de pesso-as em 2050. E recursos naturais para atender a essa crescente demanda mundial? A Terra está superlo-tada e pede socorro! Os números são alarmantes, por exemplo, para atender a uma demanda de 9 bilhões de pessoas no quesito alimentação. Daqui a 40 anos, a produção de alimentos deverá cres-cer 70%, ou seja, a oferta de carne, que é de 270 milhões de toneladas, deverá ampliar para 470 mi-lhões de toneladas, os cereais sairão dos 2 bilhões para 3 bilhões de toneladas. Esse desequilíbrio na oferta e a demanda já se refletiram num aumento de preço de 80% em média no mundo, nas últimas duas décadas. Muitos críticos classificaram a COP 15, em Copenhague, de “fiasco mundial”, porém não concordo e faço uma avaliação positiva da união dos 192 países do mundo que pela primei-ra vez num espetacular exemplo de preocupação com o planeta, aceitaram discutir os problemas globais e buscar soluções também globais. Não se atingiu o resultado esperado, mas foi um avanço histórico e importantíssimo para a longevidade humana. A união mundial em prol de uma causa humanitária prevaleceu!
O que o mundo precisa fazer com mais aten-ção é analisar as questões planetárias com uma visão mais holística e não achar que só o clima e emissão de CO2 na atmosfera são os causadores do apocalipse.
12 - Artigo.................................................
18 - Questão de Justiça.................................................
20 - Coisa de Criança.................................................
26 - Artigo.................................................
28 - Matéria de Capa.................................................
32 - Indicador Profissional.................................................
52 - Entrevista.................................................
54 - Formatura.................................................
56 - Pedidos Realizados.................................................
64 - Saúde.................................................
72 - Aniversariantes.................................................
76 - Reinauguração.................................................
46INTERATIVA
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TALENTO, ESTILO E PROFISSIONALISMO
ENTREVISTAFotos: Laura Lima
Ela tem estilo próprio, é inteligente e tem seu trabalho reconhecido dentro e fora do
país. A fotógrafa jalesense, Laura Lima, estudou Artes Modernas na Escola Pana-
mericana de Arte, em São Paulo, fez curso de moda, cinema, estagiou na Editora
Abril, participou de cursos com JR Duran, entre outros famosos.
No exterior, recebeu vários prêmios, mas não foi isso que a fez ser uma
boa profissional. Para ela, fotografar por amor e nunca alimentar seu ego com
elogios, fazendo-a se achar melhor de que outro colega de profissão são fatores
predominantes para o sucesso profissional. “Penso que, para sermos um profissional
de nome, antes, temos que ser uma boa pessoa”, acrescentou Laura.
Em entrevista, a renomada fotógrafa falou da sua relação com a moda, dos seus novos
projetos, entre outros assuntos relacionados à profissão.
Como a fotografia começou a fazer parte da sua vida?Laura: Acho que, com minha sensibilidade, sempre tive olhos para o desconhecido,
gostava de paralisar situações, e, quando criança, imaginava minha vida num filme, daí
a fotografia me proporcionou vivenciar isso em todas as minhas fases.
São quantos anos dedicados à fotografia? Laura: Nossa! Eu tinha nove anos e minha brincadeira era fotografar amigas, mas
comecei a comercializar isso aos 18, estou com 22 anos de carreira, façam as contas
vocês. (Risos).
Você nunca pensou em fazer carreira em cidade grande?Laura: Morei em São Paulo e fiquei uma temporada em Brasília. Tive inúmeros convites
e até amizades com globais. Teve uma fase que me confundi em que situação eu ficaria
numa cidade maior, com mais oportunidades ou numa
menor, com mais simplicidade, optei pela simplicidade.
Numa profissão apaixonante, como a da fo-tografia, quais são as barreiras mais difíceis?Laura: Quando comecei, a maior barreira foi criar um
diferencial, fazer ensaios que ninguém fazia, daí, quan-
do estagiei na Editora Abril, comecei a ver os profissionais
das lentes trabalhando com os da moda. Veio a idéia de montar equipe e trabalhar eu
mesma oferecendo os figurinos e maquiadores que acompanhassem os ensaios. Formar
esses profissionais também não foi fácil, mas, hoje, quando os vejo tão requisitados, sinto
que valeu a pena demais, do mais, tudo é ótimo, amo o que faço e, quando você ama o
que faz, tudo tem um peso menor.
De que modo você se aprimora na profissão?Laura: Você aprende a fotografar, fotografando. Fiz inúmeros cursos, mas fotografar
de 6 a 8 horas por dia é o meu melhor aprimoramento. Falo para meus alunos que se
acerta errando nessa área e concordo plenamente com Einstein quando ele diz que
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“A imaginação é mais importante do que o conhecimento”,
perco mais tempo em ficar imaginando e criando do que
estudando técnicas.
Por que as suas fotos fazem “milagres”?Laura: Não faço milagres, nem concordo quando um
cliente diz que não é fotogênico. Falo que se a foto não
fica boa, a culpa é do fotógrafo, ninguém é lindo ou menos
lindo por inteiro, sempre tem um traço que sobressai, daí,
cabe ao fotógrafo ver isso.É claro que existem clientes que
são muito mais favorecidos fisicamente do que outros, mas
isso não é o determinante para o resultado final ser satis-
fatório. O ego estar bom e a pessoa estar segura favorece
muito mais.
E como é mexer com o ego das pessoas?Laura: Isso que é difícil (risos). Porque o ego tem que
estar muito bem alimentado para você se doar. Quando
uma cliente não está segura e bem, cabe a você inverter
isso e o desgaste psíquico é enorme, mas tem que ter para
você ter o resultado que o cliente espera. Eu faço isso com
segurança, trabalho para mostrar o lado físico lindo das pes-
soas, porque, muitas vezes, é dele que a cliente melhora
seu lado psíquico, mas como dizia Talles de Milleto: “A maior
dificuldade do ser humano é conhecer a si próprio”, quem
sou eu diante disso?
Como você se sente fazendo trabalho para revistas internacionais?
Laura: Fiz, faço e continuarei fazendo trabalhos para
revistas nacionais, internacionais e regionais, a geografia
delas não me importa, é como fotografar um cliente mui-
to favorecido financeiramente e outro nada favorecido, a
minha dedicação é a mesma, meu respeito e gratidão pelo
cliente são independentes de quanto ele gasta comigo. A
maior prova disso é meu preço ser tabelado e isso, financei-
ramente, nem é tão interessante, porque tem clientes que
eu teria que cobrar mais, porque dão muito mais trabalho e
outros até menos pelo menor tempo que gasto, mas quero
ser acessível a todos que querem dispor dos meus ensaios
fotográficos.
Recentemente, você investiu em um amplo e moderno estúdio fotográfico. Quais são seus novos projetos?
Laura: Estou com uma equipe grande e, com isso,
aumentou o número de clientes, meus cabelei-
reiros são bem conhecidos na área de noivas
e senti necessidade de começar a fotogra-
far reportagem também. Daí, comecei com
o Tom Diniz, que fotografa comigo casa-
mentos, no entanto, tive que aumentar meu
espaço físico. Realmente, ficou muito bonito, mas é o
mínimo que posso oferecer para essas pessoas que vêm
aqui e ficam horas para serem fotografadas e maquiadas
pela equipe, principalmente as noivas, é uma forma de
agradecer a elas.
Como é trabalhar junto a Band?Laura: Muito bom, hoje tenho amigos na emissora e
não só contato profissional. Acabamos de fechar um con-
trato com um quadro que vai ao ar logo, que mostra todo
o making-off dos meus ensaios, superlegal. Minha equipe
toda participa e para ela também está sendo uma experiência
nova.
Conte-nos um pouco sobre a sua relação com a moda.
Laura: Eu amo moda, meu segmento profissional foi 100%
direcionado à moda, formar equipe, cabeleireiros, figurinistas,
tudo está ligado, acho legal essa vaidade que a moda oferece,
para o meu trabalho, aqui, no estúdio, moda é essencial.
O Brasil possui excelentes fotógrafos, você se espelha em algum outro profissional?
Laura: Nossa! Em muitos, amo vários trabalhos de vários
fotógrafos, principalmente os da moda, cada um com sua
característica e diferenciais, e, às vezes, tenho até a oportu-
nidade de auxiliar alguns consagrados.
De tudo que você já realizou, qual o traba-lho que deixou mais realizada?
Laura: Acho que nunca olhei para um trabalho meu e
achei que estava 100% certo. Fico olhando, às vezes, por
minutos, alguma foto que fiz e vejo com consciência o que
ainda não sei, mesmo todos falando que a foto é linda. Com
isso, me cobrava uma perfeição que as pessoas esperavam,
mas vi que, se um dia eu achar meu trabalho 100% certo, eu
vou me limitar e não quero isso.
Além da fotografia, quais são suas outras paixões?
Laura: Musica, atualmente te-
nho acompanhado a banda “Ve-
lho de War” do Sergio Kamyama,
um grande músico. Amo rock,
blues e isso eles fazem com di-
plomacia. Quando eu tiver um
tempo maior, quero
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ENTREVISTA
Ele é considerado o decano da classe dos advogados de
Jales. Descendente de família de professores, Dr. Laurindo
Novaes Neto formou-se em 1957, na Faculdade de Direito do
Largo de São Francisco em São Paulo.
Inspirado no saudoso advogado Valdir Trancoso Peres,
um dos maiores advogados do país no século XX, Dr. Laurin-
do entrou na faculdade e se espelhou na carreira de advoga-
do na tribuna do júri.
Ele chegou a Jales ainda na sua mocidade a convite do
saudoso advogado Roberto Valle Rolemberg, que o convi-
dou para trabalhar em seu escritório. Segundo o advogado,
ele precisava de dinheiro para sobreviver, por isso aceitou o
convite do fraternal amigo.
Hoje, aos 79 anos, mais sábio do que nunca, o decano
continua exercendo a advocacia com maestria e pretende
continuar na ativa até sua memória continuar funcionando.
“Se eu começar a confundir natureza com Ana Tereza, evi-
dentemente, vou ter que parar de advogar”, brincou.
Em entrevista, Dr. Laurindo falou sobre a sua paixão pela
profissão e de assuntos como política, ética, a demora do
judiciário entre outros assuntos. Confira:
Como o senhor vê os jovens advogados com-parados com a advocacia praticada há 25 anos?
Dr. Laurindo: Não há paralelo, são dois mundos dife-
rentes. O mundo da advocacia e os advogados de 25 anos
não guardam semelhanças com os atuais. Aconteceram
nesses últimos 30 anos muitos inventos e acontecimentos.
O computador, na minha ótica, é uma invenção que marcou
o século passado, assim como a televisão, a penicilina e a
segunda guerra mundial. Por isso, entendo que um advo-
gado jovem não guarda semelhanças comigo que sou um
advogado desde o ano de 1957, do século passado.
Em sua sala que não há computador. Por que o senhor não se adequou às novas tecno-logias do século XX?
Dr. Laurindo: É uma falha da minha pessoa com a
qual eu convivo. Eu não tenho habilidade manual. Na má-
quina de escrever batia a tecla de retrocesso quase tanto
andar para frente. Uma das características importantes na
maturidade de cada cidadão é conhecer a sua incompe-
tência. Eu não sei usar o computador, mas no meu escri-
tório tem um profissional altamente competente para lidar
com as tecnologias.
Em sua opinião, existe solução para agili-zar o andamento dos processos judiciais?
Dr. Laurindo: Sou obrigado a dizer que isto seria tema
para uma entrevista inteira. Procurando resumir, vou dizer
UMA VIDA DEDICADA À ADVOCACIA
Foto: Ana Carla Bologna
Dr. Laurindo Novaes Neto
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o seguinte: a demora do judiciário, hoje, deve-se especifi-
camente ao grande número de processos que estão postos
para serem julgados pela justiça. Há 20, 30 anos, o núme-
ro de processos era infinitamente menor do que hoje. São
Paulo, por exemplo, é o estado líder da federação e, quan-
do a gente lê no jornal o número de processos que cada
juiz recebe, a gente fica perplexo. Agora inventaram uma
nova modalidade de procedimentos especiais que é o cha-
mado direito previdenciário, que diz respeito à aposentado-
ria daqueles que, durante a vida inteira, prestaram algum
tipo de trabalho ou serviço. Lamentavelmente nesta área,
tem havido muita sujeira, muitos processos por falta de éti-
ca, porque se institui o que se chama de apadrinhamento
ou testemunhas fabricadas. A Justiça de Jales, por exemplo,
publicou nos jornais locais que o ministério público está em
campo para punir advogados que fabricam provas. Esse é
um dos motivos da minha tristeza. Este fato é profunda-
mente lamentável. Outro fato que tem sido objeto de es-
tudos profundos pelos prestadores de serviços da justiça,
a quantidade excessiva de recursos que, em cada área de
procedimentos judiciais, existe e são utilizados. Quando um
recurso é utilizado para coibir ou pretender colocar na linha
do trilho, uma sentença que foi proferida fora do trilho o
recurso é benigno, é positivo, mas o recurso utilizado como
prática de “cozinhação do galo”, de prolongar o andamen-
to do processo, de não permitir a prestação jurisdicional é
lamentável. A solução é muito difícil, porque a lei é feita por
aqueles que se beneficiam com ela. O leigo fica estarrecido
quando o processo demora 10 anos na câmara, no congres-
so nacional, no senado, porque, justamente aqueles sena-
dores que elegemos, que deviam zelar para que as coisas
fossem diferentes, eles legislam em causa própria. É um
fenômeno sociológico de dificílima solução.
A falta de ética entre os advogados é uma das coisas mais entristecedoras?
Dr. Laurindo: Eu já disse em outras entrevistas e repito
nessa que, após meus 52 anos na advocacia na ativa e, de-
pois de completar 79 anos de idade, sem nenhum medo de
dizer, eu preferia ter morrido a ter assistido certos problemas
a que eu tenho assistido. Eu preferia ter morrido a ter visto
um ex-colega de faculdade, ministro e desembargador do
tribunal, ser preso pelo fato de ser corrupto. Não existia isso
há 50 anos e se existia ninguém ficava sabendo. Era tudo
muito bem resolvido e solucionado. Recentemente, assis-
tindo ao jornal, vi um ex-colega dos anos 50, da faculdade,
sendo preso. E, aqui na cidade, lamentavelmente, tem ad-
vogado que eu gostaria, mas não posso citar o nome que
leva pela orelha os velhinhos para aposentarem na Justiça
Federal. Ele move um processo, aguarda a decisão do magis-
trado e, quando o velhinho é aposentado, sempre vem o tal
do atrasado, às vezes, merreca, às vezes, dinheiro polpudo.
O advogado passa a mão no dinheiro e embolsa. É o fim da
advocacia, é o fim do mundo.
O senhor se interessa por política?
Dr. Laurindo: Eu sou macaco de auditório do presi-
dente Lula. Cidadão que era operário e que chega a um
jantar convidado pela rainha da Inglaterra, ele merece o
meu respeito. Camarada que era operário que tem um
dedo aleijado e que é recebido pelo Papa, merece o meu
respeito e, sobretudo, ele merece o meu respeito porque
descobriu o filão para ser Presidente da República. Ele
soube, pela sua assessoria ou inteligência própria, que o
país tem 5% de ricos e 95% de pobres. Ele só não vai ser
eleito novamente, porque a constituição não permite e
ele teve a dignidade, um entendimento democrático de
não tentar modificar a constituição, porque aí eu ficaria
contra ele.
No seu ponto de vista, Lula continua sendo um homem analfabeto?
Dr. Laurindo: Não, hoje ele é autodidata. Ele falava
antigamente “nóis vai, nóis foi” hoje ele fala uma frase in-
teira e comete um erro só. O problema é que ele continua
falando “menas”. Tenho um irmão sábio, Fernando Novaes,
que é professor de Português, laureado da USP, que faz crí-
ticas quando o Lula comete gafes, principalmente, quando
ele atropela a Língua Portuguesa, mas meu irmão é fã do
presidente.
O senhor ficou satisfeito com a eleição do presidente da OAB de Jales e da reelei-ção de D’Urso?
Dr. Laurindo: Não. Não fiquei nenhum pouco satis-
feito com a eleição do atual presidente da causa da pessoa
do atual presidente eleito, que eu mal conheço, mas fiquei
muito insatisfeito, porque, sendo membro auxiliar da dire-
toria do mandato anterior, laureado pelos próprios colegas
como decano, não fui nem ouvido, mas isso aí não é tão
grave. Eu tenho aqui na sala vizinha um sócio de escritório
que era vice-presidente da diretoria anterior, Dr. Adevaldo
Dionísio, que também não foi ouvido. Tudo foi feito na sur-
dina, satisfazendo interesses pessoais. Deveria democrati-
camente ter mais chapas. Agora, o pior de tudo é que só
teve uma chapa, porque quem se propôs a ser candidato
por uma eventual outra chapa era uma senhora, uma ad-
vogada excelente. Ela foi podada por machismo, pela in-
compreensão, por motivos que não deviam existir na classe
dos advogados. Não fiquei satisfeito, mas desejo que o
presidente eleito faça uma gestão brilhante, porque ele foi
tirado da cartola como se fosse um coelho de mágico. É, foi
assim que foi feito, na calada da madrugada. É uma pena.
Estou entregando o bastão da comissão de ética da qual
sou o presidente e eu vou virar estilingue em vez de ser
vidraça. Estou cansado de ser vidraça. Em relação ao D’Urso,
ele enfrentou uma campanha contra ele, do não continuís-
mo. O único defeito que se pode botar no D’Urso é que ele
está se perpetuando como presidente da seccional paulista.
É o único defeito. Porque ele é um excelente presidente,
uma excelente pessoa, restaurou as finanças da OAB, tem
atacado os pontos nevrálgicos do interesse da advocacia e
continua na luta a favor da classe. Para aqueles que lutam
contra o continuísmo, eu respondo como o técnico do Co-
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rinthians do século passado: “em time que está ganhando
não se mexe”.
Muitos dizem que as decisões nos tribunais são compradas. O que o senhor tem a falar sobre isso?
Dr. Laurindo: Queria ter morrido antes de saber, la-
mentavelmente, principalmente no Estado de São Paulo,
que existe decisão comprada ou vendida. É uma questão
minoritária, mas existe. Na comarca de Jales não tem isso.
Os juízes, promotores e cartorários são íntegros. Não se
tem notícias de compra e venda de sentença. Há muitas
décadas, houve uma representação na classe dos advoga-
dos contra um juiz. Naquela época, éramos cinco advo-
gados e fizemos a representação contra este juiz, porque
ele trabalhava muito devagar, era chamado marcha-lenta,
não era desonesto, mas era marcha-lenta, não posso dizer
o nome, mas, segundo informações, ele já partiu desta
para melhor.
Hoje o advogado que trabalha honesta-mente consegue ficar bem financeiramente?
Dr. Laurindo: Só se for ladrão. A concorrência é de-
sumana. A constituição diz que ninguém pode ser julgado
sem defesa. A partir daí, instituiu-se o que se chama de
assistência judiciária gratuita. Lamentavelmente, existem
advogados que vivem à custa desta advocacia, que é uma
advocacia triste. Advogado, hoje, não fica rico. Houve uma
época em que o advogado podia defender ou realizar um
inventário e ficar rico. Hoje em dia, não existe isso, é só ir ali
na Casa do Advogado e pedir um advogado de graça para
fazer um inventário.
O senhor nunca pensou em ser um magis-trado?
Dr. Laurindo: Quando me formei, que vim para Ja-
les para ganhar dinheiro, o que o juiz ganhava em um
mês eu ganhava em uma semana. Se você me perguntar
por que eu não fiquei rico, vou te dizer que gastei tudo
muito mal gastado na noite, em viagens, em carros, em
casamento desfeito. Por conta dessas coisas, eu não fi-
quei rico, mas eu sou o único culpado. No meu casamen-
to atual, que minha mulher é uma companheira 100%,
eu nunca mais precisei do banco. Eu não fiquei rico, não,
mas também não precisei mais do banco. Mas houve
uma época da minha vida, que eu muito me orgulho,
que tenho documento para provar o que estou dizendo.
Fui convocado pela alta magistratura de São Paulo, para
compor a instalação do Tribunal Federal de São Paulo. To-
dos os tribunais, obrigatoriamente, reservam um quinto
das suas vagas para o Ministério Público e um quinto das
suas vagas para a Ordem dos Advogados do Brasil. Então,
fui cogitado, votado para compor o Tribunal Federal em
São Paulo, instalado no governo Quércia. É óbvio que
eu não ganhei porque tinha advogados com muito mais
preparo, gabarito, por exemplo, com pós-graduação em
Harvard, nos Estados Unidos. Então, competi com gente
deste naipe. Corri o risco de ter virado juiz e, agora, no
fim da vida, sentindo que as forças vão se exaurindo,
lastimo profundamente por ter perdido para um outro
advogado melhor do que eu, porque o que ganha um
desembargador, hoje, eu não ganho por mês nem um
sexto. O desembargador que se aposenta hoje, ganha,
no mínimo 20 mil reais. Eu, aqui no escritório, trabalhan-
do todos os dias da semana, feriado, não ganho nem um
quinto desse salário.
Qual seria a solução para o jovem advoga-do, hoje, se dar bem financeiramente na pro-fissão?
Dr. Laurindo: Alguns jovens advogados, recen-
temente, fizeram uma publicação, contrariando uma
entrevista que eu dei ao Jornal de Jales, dizendo que
eu estava mandando os jovens advogados embora de
Jales. Nunca mandei, jamais vou mandar, nem tenho
competência para mandar advogado embora. Eu fui
mal interpretado, o que eu quis dizer é que o advogado
que precisa ganhar dinheiro mês que vem e não quer
viver à custa da assistência judiciária tem que procurar
as comarcas recentemente instaladas nos estados fron-
teiriços. Eu, se eu tivesse 25 anos e um diploma na mão,
iria para uma comarca no norte do Mato Grosso, no Sul
do Pará, no Acre, em Rondônia, mas não ficaria em Jales
ganhando R$450,00 por mês. Mas há aquele que fica sa-
tisfeito, que é humilde e que tem maus costumes de não
comprar livros.
Qual a maior lição que o senhor tira dessas décadas de profissão?
Dr. Laurindo: A lição é que a nossa missão é nobre
que sem advogado não se faz justiça, está na Constituição
Federal - artigo 93.
Se fosse para começar tudo de novo, o se-nhor começaria na mesma profissão?
Dr. Laurindo: Sim e longe dos grandes centros. Co-
meçaria numa comarca que tivesse no máximo 10 anos.
Quando cheguei a Jales, tinha cinco advogados. Hoje, tem
mais de 300.
O senhor espera trabalhar mais quanto tempo?
Dr. Laurindo: Enquanto minha cabeça funcionar e
não prejudicar os clientes. Recuperei-me da catarata, mas
estou um pouco surdo. Daqui um pouco vou ficar cego,
não vou escutar nada ou, então, minha cabeça vai co-
meçar a falhar. Quando estiver assim, tenho certeza de
que meu sócio e minha mulher avisarão. Ainda este ano,
faleceu meu ídolo, Valdir Trancoso Peres, o maior advo-
gado de júri do século passado. O Valdir recebeu castigo
no fim da vida, aos 83 anos ele perdeu a fala. A fala era
a maior arma que ele tinha. Se eu começar a confundir
natureza com Ana Tereza, evidentemente, vou ter que
parar de advogar.
16 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
20 | REVISTA INTERATIVA | JUNHO 2010
QUESTãO DE jUSTIçA
Dr. Pedro Manoel Callado Moraes juiz de Direito em jales e Professor de Direito Civil
da Faculdade de Direito da Unicastelo-Fernandópolis
Foto: Eduardo Lopes
FELIZ ANO NOVO Novo ano, novos projetos, esperanças e tudo o mais
que possa revelar a nossa crença num “amanhã” melhor
que o “hoje”. Isso não quer dizer que o “ hoje” está sendo
um desastre. Não, não é essa leitura que devemos fazer
do nosso “hoje”. Somente o fato de existirmos já represen-
ta uma dádiva de Deus. Agora, é preciso ser grato ao Pai
por ele permitir a nossa existência. Para tanto, é preciso
valorizar a vida, o que, convenhamos, não é muito difícil.
Valorizar a vida significa compreender que existimos para
conviver e não para viver. Esse é o segredo. Quem o des-
cobre, estará no caminho certo.
Quem o ignora, certamente estará no caminho errado
e, além de se sentir frustrado, terá de redirecionar a sua
trajetória.
Todos nós, de maneira intuitiva, sabemos que Deus
nos fez para sermos felizes. Mas, também de forma intuiti-
va, percebemos que nenhum de nós alcançará a felicidade
sozinho. Aprendi isso com os Padres Missionários nas au-
las para a minha primeira comunhão. Isso nunca me saiu
da cabeça. Eles ensinaram que Deus nos faz felizes por
meio das outras pessoas. Nenhum de nós basta por si só.
Outro dia já escrevi sobre isso porque ouvi a mesma men-
sagem numa missa.
Naquelas aulas para a minha primeira comunhão, os
Padres Missionários lembravam que o Rei Salomão era
considerado o símbolo da sabedoria. Eles lembravam que
SALOMÃO, no lugar de pedir para Deus ouro ou qualquer
outra forma de riqueza material, pediu sabedoria para po-
der julgar com probidade o grande povo de Israel (ver I
Reis 3:9; II Crônicas 1:10). Sabedoria não quer dizer conhe-
cimento. Sabedoria quer dizer ter sensibilidade para per-
ceber, significa saber o que fazer. É como se alguma força
estranha nos conduzisse para determinada solução.
SALOMÃO ensinou diversos passos para vencer confli-
tos e superar adversidades, portanto, para que a pessoa,
com sabedoria, possa ser feliz reconhecendo a necessidade
da convivência. Um desses passos é entender as potenciais
consequências do conflito. “Em Provérbios 18:19, Salomão
nos diz que é mais fácil conquistar uma fortaleza do que
vencer um irmão ofendido. Ele quer dizer que as conse-
quências de uma discussão ou de um conflito podem ser
muito piores do que imaginamos. Reconquistar a amizade,
a confiança e a dedicação de outra pessoa pode tornar-se
quase impossível, porque a briga é capaz de criar um obs-
táculo intransponível. Isso não significa evitar confrontos
válidos, e sim que devemos refletir longamente sobre as
potenciais consequências antes de tomarmos nossa deci-
são ” (ver Steven K. Scott em SALOMÃO O HOMEM MAIS
RICO QUE JÁ EXISTIU, Editora Sextante, 2008, páginas 98/99).
A sabedoria defendida por SALOMÃO recomenda que,
para sermos felizes, precisamos compreender diversos
segredos, um dos quais é a regra da boa convivência. Em
sendo assim, neste início de ano, estou atento: quero refor-
çar minha convicção de que conviver é muito importante.
Somente assim, acredito, estarei no caminho para alcançar
a paz que todos nós desejamos uns aos outros nas men-
sagens de fim-de-ano. FELIZ ANO NOVO para todos, com
muita paz e realizações.
18 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
Que lugar você mais gosta de passear?Beatriz: No parquinho.
O que mais gosta de comer?Beatriz: Sou apaixonada em uma lasanha.
O que você quer ser quando crescer?Beatriz: Médica, para cuidar das pessoas.
O que te deixa feliz?Beatriz: Ganhar presente e estar com a minha família.
Qual seu maior sonho?Beatriz: Ser atriz.
O que gosta de fazer nas horas vagas?Beatriz: Assistir televisão.
Qual a maior arte que você já fez?Beatriz: Eu fui à casa da minha amiguinha que mora ao lado
da minha casa sem falar para minha mãe... vixi quase apanhei...
Qual sua música preferida?Beatriz: Gosto muito da música Revelação, do João Neto e
Frederico.
De quem você é fã?Beatriz: Do meu papai.
O que você mais gosta em você?Beatriz: Dos meus olhos.
PING-PONGFoto: Marislei Fernanda
COISAS DE
CRIANçA
Beatriz Rodrigues Silvério
Beatriz Rodrigues Silvério embeleza a coluna infantil do
mês de janeiro. A gatinha, filha de Simone Rodrigues
da Silva e Fábio Henrique Silvério tem sete aninhos e
estuda na escola Maria Olympia Braga Sobrinho.
20 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
DIREITO DE RESPOSTA
SEIS VEREADORES DE jALES RESPONDEM À CRÔNICA DE FÁBIO FIORANI
Com referência à publicação: Fernandópolis e Santa Fé
massacram Jales – crônica escrita por Fábio César Fiorani, vei-
culada na Revista Interativa, edição de nº. 45, dezembro de
2009, vimos, pelo presente, expressar o descontentamento e
a indignação dos Vereadores subscritores deste ofício, com
relação ao que foi publicado.
O cronista refere-se aos membros do Poder Legislativo
Jalesense de forma desrespeitosa, afirmando que “meia
dúzia de vereadores poderiam ser cassados por quebra de
decoro ou pelo menos por falta de trabalho”.
Não distante a liberdade de expressão a que todos têm
direito, a instituição Câmara Municipal merece respeito pelo
que representa perante a comunidade, com uma observa-
ção muito importante, que os dez Vereadores foram eleitos
pelo voto direto, fazendo valer o desejo dos eleitores, que,
democraticamente, escolheram seus representantes.
Consideramos a crônica ofensiva e uma tentativa de
denegrir a imagem do homem público, que é o Vereador,
digno representante do povo e lembramos que tal cronis-
ta nunca esteve presente em sequer uma sessão camarária,
tampouco buscou informações para conhecer o trabalho
dos Senhores Vereadores.
É conveniente salientar que o senhor Fábio César Fiorani
colocou o seu nome à disposição para concorrer ao cargo de
Vereador no pleito de 2008, obtendo 197 votos, ficando assim
sem a aprovação popular, motivo pelo qual, talvez, encontre
na forma jocosa de se expressar, alento para o seu frustrado
intento.
Temos plena convicção do bom trabalho desenvolvido
por todos os Vereadores da Câmara de Jales, cada um com
sua maneira própria de atuar, mas todos com o objetivo de
buscar o que de melhor há para o progresso do município,
em consonância com o nosso objetivo maior: o crescimento
e o desenvolvimento de Jales para proporcionarmos melho-
res condições de vida aos nossos cidadãos.
Esperamos que o senhor Fábio César Fiorani, liste o nome
dos seis vereadores de Jales “que poderiam ser cassados”,
indicando também os motivos pelos quais esses parlamenta-
res faltaram com decoro.
Atenciosamente.
Rivelino Rodrigues
José Roberto Favaro
Luiz Henrique Viotto
Luis Especiato
Osmar Pereira de Rezende
Salatiel Souza de Oliveira
VOCÊ É UM CHEFE OU UM LÍDER?
ARTIGO
Uma das posições mais almejadas, porém uma das mais difí-
ceis dentro de uma empresa é aquela em que você está do outro
lado da mesa e dá as ordens.
Importante , no entanto, é salientar que o gestor atual não
fica mais sentado em sua mesa dando ordens e analisando rela-
tórios...Esse era o antigo chefe. Ultrapassado, irritado, preocupado
com corte de funcionários e não com treinamentos, com quem
chegava atrasado e faltava e não com os motivos que levavam
seus colaboradores a tal.
O verdadeiro gestor hoje está preocupado em liderar as
pessoas que estão sob sua responsabilidade.Procura fazer
com que se sintam satisfeitas com o que estão produzindo
Por Luiza Elizabeth(Especialista em Gestão Empresarial e Recursos Humanos)
e procura meios para que, a cada dia, estes desenvolvam me-
lhor suas atividades, criando novos projetos, que trazem lu-
cratividade, os fazem sentir-se importantes para a empresa e,
consequentemente, dentro de suas famílias e na sociedade
em que vivem.
Isso tudo pode ser facilitado pelo novo líder, desde que cons-
ciente e preparado para exercer tal função.
O resultado de uma boa liderança ,que deita por água abaixo
o entra e sai de funcionários, fator comprometedor de um bom
trabalho em equipe, é um excelente atendimento ao cliente, alta
produtividade, autoestima e prazer em fazer parte da empresa e
ter um líder, não um chefe.
Foto: Fátima Villar
26 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
10 ANOSTELE ALARME COMEMORA 10 ANOS DE INVESTIMENTO E EXPANSãO
O empresário Alexandre Alves Rensi adentra o ano de
2010 comemorando os 10 anos da empresa Tele Alarme,
em Jales, a abertura de mais uma empresa de segurança
eletrônica em Santa Fé do Sul e uma outra grande novi-
dade: a conquista de um gerador próprio de energia para
prevenir a população de possíveis apagões.
Formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp, Ren-
si mudou-se para Jales em 1990, foi proprietário de uma
das primeiras empresas de informática da cidade, a Órion
Informática, e, posteriormente, socioproprietário do Viola
Auto Posto. No ano de 2000, ele resolveu apostar no ramo
de monitoramento eletrônico. De lá para cá, sua missão foi
prestar o melhor serviço de segurança eletrônica, manten-
do sempre altos níveis de tranquilidade aos clientes.
O empresário também já foi diretor do Clube do Ipê,
da Associação dos Engenheiros da Região de Jales, da As-
sociação Comercial e Industrial de Jales, Secretário Muni-
cipal de Planejamento, Presidente da Acij e, depois, Pre-
sidente da ACE – Jales, Coordenador Geral da Facip, em
2005, Vice Presidente da Facesp, e, atualmente, é membro
do Conselho Deliberativo da Santa Casa de Jales e Presi-
dente da Associação dos Engenheiros da Região de Jales.
Em entrevista, o empreendedor relata as principais
conquistas da empresa Tele Alarme nestes 10 anos de
atuação, os principais desafios da empresa nos primeiros
anos e dos projetos para a próxima década. Confira:
MATÉRIA DE CAPA
28 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
Neste mês, a Tele Alarme completa 10 anos em Jales e comemora conquistas im-portantes no segmento que atua. Quais são as principais conquistas da década?
Rensi: A consolidação da Tele Alarme na liderança
do segmento de Segurança Eletrônica na região de Jales,
isto, através de uma política séria de satisfação total do
cliente, com constante treinamento tanto técnico quanto
operacional de nossos colaboradores. Podemos destacar
também a instalação da empresa em prédio na região
central da cidade, frota própria de apoio com veículos e
motocicletas, modernização dos equipamentos de mo-
nitoramento com redundância de sistemas eletrônicos,
e gerador próprio de energia elétrica, para se prevenir
de possíveis apagões. Nestes 10 anos, triplicamos nosso
quadro de colaboradores, contando hoje com 15 funcio-
nários, todos comprometidos com nossa missão de pres-
tar o melhor serviço de segurança eletrônica, mantendo
sempre altos níveis de tranquilidade aos nossos clientes.
Quais foram os principais desafios dos primeiros cinco anos?
Rensi: Talvez o maior desafio dos primeiros 5 anos
tenha sido a disponibilização de um novo serviço à co-
munidade, mostrando seus benefícios e convencendo
os novos clientes das vantagens de se investir em se-
gurança eletrônica. Tudo era novo e entrávamos em um
mercado em que as pessoas não tinham conhecimento
firme do funcionamento de alarmes monitorados e CFTV.
Não havia ainda um mercado de consumo de segurança
eletrônica e tivemos que lidar mudando a mentalidade
das pessoas, mostrando todas as vantagens do custo/be-
nefício deste tipo de investimento.
Houve momentos que pensou em fechar a empresa? Quando e por quê?
Rensi: Nunca, pelo contrário, a cada ano que passou,
tivemos a certeza dos investimentos feitos e a vontade
de continuar investindo, mostrando que nosso método
está correto. Além do mais, temos um comprometimento
com nossos clientes, e jamais os deixaríamos na mão. O
nível de confiança de que dispomos junto à nossa clien-
tela nos obriga e estimula a querer melhorar sempre.
Como a Tele Alarme se prepara para dife-renciar seus produtos e serviços no merca-do competitivo?
Rensi: Com uma central de monitoramento 24 ho-
ras, moderna e com equipamentos de última geração,
receptores de alarmes importados dos Estados Unidos da
marca FBII, sistema integrado de conexão GPRS, sistema
de energia de emergência com no-breaks de dupla con-
versão e gerador próprio de energia elétrica para maior
segurança.
- Com 5 viaturas de apoio para pronto atendimento
no local.
- Com assistência técnica permanente e suporte tele-
fônico 24 horas.
- E, principalmente, com uma equipe técnica alta-
mente qualificada, para instalação e manutenção e ope-
ração dos sistemas de alarme.
Quais os principais projetos para a próxi-ma década?
Rensi: Manter o atual ritmo de investimentos, quer
em inovação tecnológica, quer em recursos humanos,
buscando sempre a liderança no mercado regional de
segurança eletrônica, tornando a Tele Alarme cada vez
mais sólida e inovadora.
Para aqueles que buscam implantar um sistema de segurança eletrônica, em sua opi-
O proprietário Alexandre Alves Rensi
Sala de reuniões
Fotos: Ana Carla / Wendel
29 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
nião, por que devem vir para a Tele Alarme?Rensi: Primeiro, porque entendemos do negócio. A
Tele Alarme tem crescido muito nestes 10 anos de exis-
tência, o tempo todo mantendo o foco naquilo que fa-
zemos de melhor: Segurança Eletrônica, nenhuma outra
empresa tem o nível de comprometimento que nós dedi-
camos aos nossos clientes.
Nossa garantia é integral em equipamentos e serviços,
nossos clientes têm a certeza de satisfação no funciona-
mento dos equipamentos e nos serviços de monitoramento
de alarme. Modernidade das instalações, possuímos a mais
moderna central de monitoramento da região, receptores de
alarmes importados de alta capacidade, moderno software
de monitoramento com servidores em Linux e rede de dados
criptografada, sistema de energia de emergência com auto-
nomia de dias, e alto investimento em capacitação técnica.
São diferenciais que, sem sombra de dúvida, pesam na hora
da escolha neste importante serviço, que mexe com o patri-
mônio e, principalmente, com a vida das pessoas também.
Parte da equipe de funcionários
Departamento de vendas técnicas Sala de monitoramento
30 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
Visão da Tele Alarme:Ser líder no mercado regional, buscando, todos
os dias, novos conhecimentos e tecnologia para
superar as expectativas dos usuários, clientes e par-
ceiros.
Ser a melhor empresa de monitoramento da
região noroeste paulista e permanecer no futuro
como uma instituição sólida e inovadora.
Nome Fantasia da Empresa: Tele Alar-me Segurança Eletrônica
Número de funcionários: 15
Endereço: Rua Nove, nº. 2087, Jales/SP.
Telefones: Jales (17) 3621-1010Santa Fé do Sul (17) 3631-3111
Site: www.telealarme.com.br
Início das Atividades: Janeiro de 2000
Gerador próprio de energia
Parte da frota de veículos
A Tele Alarme preocupada com a segurança
e o bem estar de seus clientes adquiriu um ge-
rador próprio de energia, que garante a conti-
nuidade do abastecimento de energia em caso
de possíveis apagões.
31 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
A dor de cabeça é um mal tão comum que todo mundo tem um palpite sobre suas causas e já se acostumou a conviver com o incômodo. Segundo a neurologista Carla Jevoux, da Sociedade Brasileira de Cefaléia, o maior mito da dor de cabeça é se conformar com ela e acreditar que não tem tratamento. Por outro lado, a maior ver-dade é que a maioria das pessoas com cefaléia apresenta melhora significativa com o tratamento correto. Para esclarecer essas e outras dúvidas, veja os principais mitos e verdades sobre a dor de cabeça:
Quem tem enxaqueca deve evitar chocolate?Verdade. O chocolate contém cafeína e uma substância do tipo amina, que age
sobre os vasos sanguíneos. Essas substâncias podem provocar crises de enxaqueca.
A falta do uso de óculos pode dar dor de cabeça?Mito. Apenas o astigmatismo (irregularidade da córnea que faz com que o raio de
luz sofra um desvio antes de atingir a retina, parte do olho que recebe os estímulos visuais) pode provocar dor de cabeça, nos momentos em que se fazem esforços visuais. Porém, isto não é a causa de dores de cabeça que se apresentem de forma intensa e frequente.
Problemas no fígado ou estômago causam enxaqueca? Mito. Pessoas com enxaqueca podem ter crises de dor de cabeça ao ingerir alimentos com gordura ou fritura, por exemplo, mas isso não tem nenhuma relação com a di-gestão. Fígado, vesícula biliar e estômago não são responsáveis por enxaqueca. Além disso, durante a crise de dor, o estômago se dilata e fica paralisado como parte do próprio processo químico da dor. Aqui ocorre a sensação desagradável de indigestão e enjôo, o que faz as pessoas pensarem que a causa é digestiva ou alimentar.
Dores de cabeça crônicas, antigas e intensas podem ser sinais de tumor cerebral ou aneurisma?
Mito. Tumores e aneurismas, apesar de geralmente causarem dor de cabeça, são doenças de evolução recente e muito rápida. Por isso, não podem causar cefaléias de evolução crônica e prolongada ao longo de meses ou anos. Cefaléias de evolução recente e muito intensas devem ser investigadas quanto a possibilidade de causas graves como tumores cerebrais.
Fonte: Abouch Krymchantowski, neurologista e membro da Sociedade Internacional de Cefaléia.
DOR DE CABEçAMITOS E VERDADES
INDICADOR PROFISSIONAL
32 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
EQUIPE jR TELãO:LEVANDO O NOME DE jALES
PARA VÁRIOS ESTADOS DA FEDERAçãO No ano de 2004, José Roberto Duarte da
Silveira, proprietário da JR Telão, percebeu que várias
empresas tinham a necessidade de obter um proje-
tor, porém o alto custo impossibilitava-as de comprar o
equipamento.
Como era uma novidade na época, na ci-
dade e região, o empreendedor resolveu investir no
segmento comprando um projetor e uma tela de pro-
jeção. No início das suas atividades, ele não imagina-
va que em tão pouco tempo de trabalho ele levaria o
nome de Jales para tantos estados diferentes.
investidor convidou seu irmão Ivair para ajudar nos
serviços. Em agosto de 2004, chegaram os comícios
eleitorais e, naquele ano, José Roberto locou seus
equipamentos quase todos os dias dos meses de
agosto e setembro na cidade de Jales e região, inclu-
sive na cidade de Carneirinho (MG) e seus distritos.
Rodeio em Anápolis - Goiás
Como dependia de amigos para fazer as edi-
ções dos vídeos que eram projetados no telão, o dono
da empresa resolveu apostar em equipamentos para
montar um estúdio de edição.
No final do ano de 2004, chegaram as forma-
turas e, com isso, a empresa precisou investir em mais
um telão e em mais um projetor.
Rodeio em Batatais - São Paulo
Em se tratando de tecnologia, a maioria dos
equipamentos, com o passar do tempo, fica mais
acessível e, no entanto, caíram os preços dos equi-
pamentos de data show e as empresas começaram a
adquirir o equipamento em vez de locá-lo.
Nessa época, José Roberto contou que sen-
tindo a diminuição dos clientes, resolveu investir em
equipamentos e estruturas maiores.
José Roberto Duarte da Silveira, proprietário da JR Telão
A divulgação começou entre amigos. O pro-
prietário lembrou que a princípio ele locava seu proje-
tor em média três vezes na semana, costumeiramen-
te, em casamentos, aniversários e confraternizações.
Como as locações foram aumentando, o Rodeio em Castilho - São Paulo
Rodeio em Santa Salete - São Paulo
Foi quando em 2007, o empreendedor come-
çou a trabalhar em eventos maiores como exposições,
festa de peão, convenções e shows artísticos, como
Facip, Arraial na Praça, Festa do Motorista, Festa das Na-
ções, Romaria Diocesana, entre outros eventos.
Já o ano de 2008 foi de realizações para a
equipe JR Telão, que iniciou de vez nas festas de pe-
ões. Foram em média umas 10 festas nos estados de
São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
Rodeio em Birigui - São Paulo
Rodeio em Monte Alegre de Minas - Minas Gerais
Rodeio em Rio Brilhante - Mato Grosso do Sul
Em 2009, a equipe JR Telão também se consa-
grou estando presente em cidades com até 500 mil ha-
bitantes. Foram aproximadamente 30 festas de peões
nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato
Grosso e Paraná.
Por fim, graças a divulgação da marca, a quali-
dade dos serviços, a tecnologia, a inovação, o apoio dos
amigos do mundo do rodeio e o comprometimento do
proprietário, a empresa só tem crescido e levado o nome
de Jales para os quatro cantos do país.
Rodeio em Caçu - Goiás
Rodeio em Urânia - São Paulo
Assim como para muita gente, 2010 será um ano
repleto de planos para a meiga, inteligente, extrovertida e com-
panheira Nathália Romeiro Soler. A jovem de 16 anos, estudante
da 2ª série do Ensino Médio do Colégio XV de Abril – Anglo Jales,
em entrevista, relata um pouco das suas preferências, sonho e
sinônimo de felicidade. Confira:
Quais são seus planos para 2010?Nathália: Este ano pretendo me esforçar mais nos estudos,
dedicando o meu tempo para descobrir realmente que profis-
são eu quero seguir, me divertir mais com as minhas amigas e
prestar serviços para ajudar pessoas carentes, dando o melhor
que eu posso, para evoluir cada vez mais como pessoa.
Você está dividida entre quais profissões?Nathália: Ainda estou em dúvida entre moda e direito, duas
profissões bem diferentes.
O que mais gosta em você?Nathália: Tenho certa vaidade com meu cabelo.
Se tivesse o poder de transformar o mundo, o que faria?Nathália: Tentaria transformar o mundo em mais justo, tiraria as
pessoas carentes das ruas, dando lar, alimentação, educação e
saúde. Isso seria a base para um mundo melhor.
O que mais a atrai no sexo oposto?Nathália: A beleza faz parte de uma primeira impressão, mas o
que mais me atrai é o jeito de conversar.
Um prato irresistível...Nathália: Risoto de camarão.
Um lugar especial: Europa.
Felicidade é ... Estar junto com a minha família e amigos,
todos com saúde.
Uma mania: Ficar arrumando o cabelo.
Uma superstição: não passar embaixo de escadas.
Um sonho: viajar ao redor do mundo, depois de me formar
em uma profissão que eu goste e que me dê sustentabilidade.
Uma frase: Sinceramente, eu não tenho uma frase especial,
as minhas favoritas se encaixam no decorrer dos dias.
Um ídolo: Meu pai.
PING-PONG
PAPOCABEçA
Nathália Romeiro Soler
50 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
CLÓVIS VIOLA: PLANTANDO PARA COLHER EM 2012
ENTREVISTAFotos: Arquivo Pessoal
Durante o mês de dezembro, o vice-prefeito Clóvis Viola foi
o prefeito em exercício do município de Jales. Nesses 30 dias, ele
arregaçou as mangas e foi em busca de vários convênios, como
por exemplo, para revitalizar o centro da cidade, para iluminar o
prolongamento da Avenida João Amadeu até o Jales Clube e foi
em busca da aquisição de um novo caminhão de coleta seletiva
que servirá para alcançar mais barros do município.
Além disso, participou de audiência com o Chefe da
Casa Civil do governo de São Paulo, Dr. Aloysio Nunes Fer-
reira Filho e o subsecretário Dr. Rubens Cury, no Palácio dos
Bandeirantes na capital paulista. Uma das reivindicações en-
tregues pelo prefeito foi um pedido de verba no valor de
R$ 950.000,00 para a reforma e recapeamento asfáltico do
aeroporto municipal, que se encontra interditado e em pés-
simas condições.
Clóvis Viola, que também acumula os cargos de vice-pro-
vedor da Santa Casa e presidente do Comitê de Combate à
Dengue, em entrevista, fez um balanço da atual administra-
ção, lamentou a ausência do Governo Federal em importantes
projetos para a cidade de Jales no ano que passou e da possí-
vel candidatura a prefeito de Jales em 2013. Confira, a seguir:
O ano está começando agora. Que balan-ço você faz sobre o trabalho da administração municipal em 2009?
Clóvis: Balanço positivo. Apesar da crise econômica,
que abalou o mundo todo, a Prefeitura Municipal de Jales
continuou pagando os precatórios apesar dos seus altos va-
O Reitor da Unijales, Oswaldo Soler junior, o Chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Dr. Aloysio Nunes Ferreira Filho e o prefeito Clóvis Viola - em visita à capital paulista
O vice-prefeito Clóvis Viola representando o poder executivo na inauguração do AME
52 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
O prefeito em exercício Clóvis Viola assinou convênio com a presença do Dr. Ubirajara Guimarães da Secretaria do Meio Ambiente do Estado
“Depois das eleições e da posse dos
novos presidente, governador, depu-
tados e senadores. Posso adiantar que
me sinto preparado a assumir a prefei-
tura de Jales em 2013”
lores (dívidas herdadas), manteve em dia salários dos servi-
dores, incluindo o pagamento do 13º salário, pago no mês
de dezembro e, também, já deixando provisionado o salário
a ser pago agora, no mês de janeiro, (...) trazendo para a
Prefeitura de Jales uma inevitável queda de arrecadação.
Hoje, quais são as prioridades da atual administração?
Clóvis: Hoje, as prioridades do governo Parini/Viola continu-
am sendo as diretrizes norteadoras para a gestão 2009/2012, des-
dobradas nos macros programas e eixos centrais do nosso plano
de governo. Obviamente, educação, saúde e meio ambiente
(rural e urbano) serão prioridades e estarão sempre na pauta
das ações a serem implementadas. Até porque as conquistas
que trouxemos para Jales nessas áreas precisam ser consolida-
das. Entretando, não podemos olvidar os demais segmentos
prioritários como habitação, desenvolvimento econômico (local
e regional) com inclusão social, eficiência e eficácia administra-
tiva, com modernização da “máquina” pública, além da transpa-
rência e da ética nos encaminhamentos dos atos administrativos
que vêm sendo perseguidos no nosso governo. E, logicamente,
continuar resgatando o sentimento de “ser jalesense”, com o
orgulho de ter Jales como verdadeiro centro de região.
O que você mais lamenta e o que mais se orgulha no governo Parini?
Clóvis: Apesar de bom apoio até o ano de 2008, no ano
de 2009 poderia lamentar a ausência do Governo Federal em
importantes projetos para a cidade de Jales, como por exemplo,
os viadutos sobre os trilhos da linha Férrea (Antiga Fepasa), a im-
plantação da extensão da Universidade Federal de São Carlos,
projetos dos quais ainda não desistimos de continuar reivindi-
cando. Um dos pontos que mais nos orgulhamos foi a efetiva
implantação do Hospital do Câncer em convênio com a Funda-
ção PIO XII de Barretos. A população ainda não tem plena consci-
ência do que isso significará em benefício à saúde da população
e à economia de Jales e toda região, somando a importância da
implantação do AME de Jales e da reestruturação de nossa Santa
Casa, marcando Jales como referência regional em saúde.
Segundo boatos, você será o presidente da Facip em 2010. Você confirma?
Clóvis: Isso é uma prerrogativa do prefeito Dr. Humberto
Parini. À constituição e nomeação da comissão da Facip/2010,
sempre que convocado, estive à disposição do prefeito para inte-
grar suas comissões, inclusive como presidente em 2005 e 2006.
Você pretende ser candidato a prefeito de Jales nas próximas eleições ou aceitaria sair como vice-prefeito novamente?
Clóvis: Como vice-prefeito, não vejo a possibilidade
de me candidatar a vice-prefeito em eleições futuras, pois,
com um mandato de vice-prefeito completo e em segundo
mandato em andamento, sinto cumprida a minha obrigação
neste cargo. Quanto a ser candidato a prefeito, tal definição
deve ocorrer, mas, oficialmente, em 2011, depois das elei-
ções e da posse dos novos presidente, governador, deputa-
dos e senadores. Posso adiantar que me sinto preparado a
assumir a prefeitura de Jales em 2013, pois já estive à frente
do executivo por vários meses e senti as necessidades da
população de Jales, mas o mais importante, por enquanto,
é continuar auxiliando o prefeito Parini neste mandato que,
praticamente, ainda se encontra em sua fase inicial.
Você contará com o apoio do Parini na pró-xima campanha?
Clóvis: Acredito que sim, pois temos um ótimo relacio-
namento com o prefeito Parini, assim como acredito no seu
trabalho. Sei que ele acredita também no meu, prova disso
são suas licenças de merecidas férias, quando deixa a admi-
nistração municipal em minha inteira responsabilidade.
Você acredita mesmo que o Parini irá trair o PT, lançando você como candidato a prefei-to ou poderá sair novamente uma dobradinha PPS/PT?
Clóvis: O Parini não é prefeito somente do PT, ele inte-
ligentemente construiu uma importante aliança entre vários
partidos PT, PPS, PMDB, PC do B, PSC, PSB, PP e PMN. Eu
acredito que ele não ira trair está aliança, que, com certeza,
será muito importante nas eleições municipais de 2012.
Quais são seus projetos para este novo ano?
Clóvis: Meus principais projetos passam necessaria-
mente a minha disposição em continuar ajudando nossa
cidade, quer como vice-prefeito, quer como prefeito em
exercício ou, ainda, como vice-provedor da Santa Casa ou
como presidente do Comitê de Combate à Dengue, enfim,
procurando participar em tudo que for em beneficio para
a melhoria do bem-estar social de nossa população e do
desenvolvimento da cidade de Jales.
53 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
Fotos: Arquivo Pessoal
REALIZAçãO A jalesense Ana Carolina Gomes Callado Mora-
es, filha do juiz de direito Pedro Manoel Callado Mora-
es e Lúcia Helena Callado Moraes, viveu dias de glórias
no mês de dezembro. Carol colou grau em Medicina
pela Unicastelo de Fernandópolis. A colação de grau,
o jantar e o baile de formatura aconteceram no Plaza
Eventos nos dias 03, 04 e 05 de dezembro. As fotos por
si só mostram o contentamento da jovem formanda e
a satisfação dos familiares e amigos que sempre esti-
veram ao lado de Carol. Como era de se esperar, o luxo
e o requinte estiveram evidentes na grande festa de
formatura.
FORMATURA
1 - A entrada triunfante da formanda no baile | 2 - Família reunida: Carol com o irmão Cadinho, o pai Pedro, o irmão Pedrinho e a mãe Lúcia | 3 - A bela Ana Carolina Gomes Callado Moraes esbanjando descontração | 4 - Os amigos que prestigiaram o baile | 5 - Lúcia e Pedro Callado, cheios de orgulho, ao lado da filha | 6 - Carol, ao centro, com a cunhada Ana Cláudia, o irmão Cadinho, a mãe Lucia, o namorado André, o pai Pedro e o irmão Pedrinho | 7 - Amigas do grupo do internato |8 - A formanda, no baile, com o namorado André e os amigos Flávia, Camila, Kátia, Daniel, Stelinha e o irmão Pedrinho | 9 - Ana Carolina foi só emoção com o pai Pedro Callado.
54 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
ESPECIAL NATAL
Imaginando estar contribuindo para a escolha do cardápio
da Ceia de Natal dos Sete Anões, os alunos da E.E. Prof. João Arnaldo
Andreu Avelhaneda escreveram em pequenas folhas de papel o seu
desejo para a sua própria ceia de natal. Foi através destas escritas
que, juntamente com a Revista Interativa, as professoras Elisangela
Regina Schiavo e Maria Fernanda Savatin Tarichi, com seus parceiros
e colaboradores, proporcionaram aos seus alunos a ceia de Natal
de seus sonhos. As mesmas referiam-se a chocolates, chocotones,
sucrilhos, peru, frango assado, brigadeiro, pizzas, bolos e bolachas.
“Nossa maior felicidade foi poder ver os olhinhos dessas
crianças brilharem diante de uma caixa de bombom, algo que, para
nós, muitas vezes, é apenas mais um bombom, pois nossos alunos
fizeram estes pedidos não porque nunca os comeram e, sim, porque
queriam comer para se satisfazer e não apenas para experimentar,
como, muitas vezes, de costume”, relataram as professoras.
A Revista Interativa e as professoras Elisangela e Maria Fer-
nanda agradecem profundamente a todos os colaboradores, pois,
sem eles não haveria a possibilidade de realizar a vontade e o desejo
de tantas crianças. As fotos por si só revelam a alegria e emoção da
garotada, recebendo a comilança nas vésperas do Natal...
As professoras fazendo a entrega dos pedidos
PEDIDOS REALIZADOS!COM A AjUDA DE VÁRIOS COLABORADORES, PROFESSORAS REALIZAM PEDIDOS DA “CEIA DE NATAL DOS MEUS SONHOS”
A aluna Clara Stéfani ganhou caixa de bombom das pro-fessoras
PEDIDOS REALIZADOS!COM A AjUDA DE VÁRIOS COLABORADORES, PROFESSORAS REALIZAM PEDIDOS DA “CEIA DE NATAL DOS MEUS SONHOS”
O garoto Tiago ganhou sucrilhos e choco-late das professoras
As professoras Maria Fernanda e Elisangela entregando frango assado e refrigerante para a aluna Gedeana
A aluna Taisa, ao lado das professoras, ganhou um paco-te cheio de bolachas recheadas
O aluno Paulo também teve seu pedido realizado
56 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010
A aluna Jhenyfer também teve seu pedido realizado O aluno Lohan presenteado com chocolates
A aluna Natália também foi presenteada O garoto Matheus ganhou panetone e caixa de bombom
A aluna Lígia ganhou uma pizza, um frango e um lanche O aluno Carlos ganhou linguiça, panetone e brinquedo
O garoto André foi presenteado com um bolo de chocolate com glacê e pedaços de trufa
Os voluntários que participaram da entrega dos pedidos de Natal
MODERNIDADE PARA A POPULAçãO
DE jALES E REGIãO
Fotos: Arquivo
SAúDE
O antigo prédio do Posto de Saúde de Jales agora tem
nova cara. Várias remodelações e ampliações foram feitas
para atender à demanda do AME – Ambulatório Médico de
Especialidades, que está em funcionamento desde o dia 1º
de outubro. O ambulatório possui 2.180 metros quadrados e
capacidade para realizar quase 10 mil consultas médicas e
mais de 20 mil exames por mês, para usuários do SUS – Sis-
tema Único de Saúde.
Nos últimos dois meses, o AME já realizou cerca de cinco
mil exames, 1.650 procedimentos não médicos e 1.230 exa-
mes laboratoriais. As 16 especialidades que começaram a ser
atendidas são: acupuntura, cardiologia, cirurgia geral, cirur-
gia vascular, dermatologia, endocrinologia, endocrinologia
infantil, gastroenterologia, neurologia, neurologia infantil,
oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pneumologia,
proctologia e urologia.
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As próximas especialidades a serem implantadas deve-
rão ser as de alergologia, geriatria, obstetrícia (alto risco) e
reumatologia.
Também já estão sendo realizadas consultas não médi-
cas, nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psi-
cologia e terapia ocupacional.
De acordo com a gerente administrativa, Vera Lacerda,
o AME é um modelo novo de ambulatório, que visa à reso-
lutividade para o usuário, que conta com modernos equipa-
mentos e estrutura adequada. A Santa Casa de Votuporanga
é a responsável pelo projeto de gestão do AME. O projeto
deverá contemplar uma população de aproximadamente 110
mil habitantes de 16 municípios, incluindo Jales.A gerente administrativa Vera Lacerda informou também
que o atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, en-
tre sete e dezenove horas.
Todos os encaminhamentos são feitos pelo SUS, pois os pa-
cientes precisam antes passar por uma Unidade Básica de Saú-
de, onde são atendidos pelo médico que passará para o AME
todos os casos em que não conseguir fechar o diagnóstico.
O objetivo do AME, como afirmou a gerente administrati-
va, é exatamente este, ou seja, fechar o diagnóstico e orientar
a conduta que deve ser adotada para que o paciente possa
ter um acompanhamento adequado pelo médico da sua UBS.
“Gastamos aqui cerca de R$ 4 milhões de reais com equipamentos, mobiliários,
climatização e adequação do prédio. O custeio anual é de R$ 26 milhões de reais. A
parte mais importante é a manutenção, o custeio com profissionais da saúde. Jales
vai ter 20 especialidades. Fico até com vontade de fazer exames aqui, pois todos
sabem que sou hipocondríaco”, disse entre risos.
“O AME vem com o intuito de trabalhar de uma forma bastante eficaz. É um atendimento
de primeiro mundo voltado aos pacientes do SUS para atender às consultas ambulatoriais de
especialidades. Em Votuporanga, a maior conquista foi permitir o acesso à população um
atendimento médico que, antes, era muito restrito e, agora, tem estrutura forte, profissional
com condições de oferecer resolutividade. Os pacientes passam a ter acesso aos exames re-
alizados, a uma consulta especializada. Em Jales, conseguimos implantar um ambulatório de
oftalmologia com o que há de melhor em tecnologia, com os equipamentos mais atuais que
existem no mercado. Isso é raro em um município. Em Votuporanga, conseguimos reduzir, de
forma muito considerável, as filas de espera por consultas e exames. Em Jales, vamos trabalhar
muito para oferecer à população um atendimento digno e humanizado na área da saúde e
complementar um trabalho que a gente percebe que tem sido feito com muito brilhantismo
que é a recuperação da Santa Casa, que está em um trabalho intenso de melhorias. O AME
vem somar forças. A Santa Casa de Votuporanga jamais viria para Jales se não tivesse a garan-
tia de apoio do pessoal da Santa Casa e do prefeito Humberto Parini. É uma união de forças”.
A ADMINISTRADORA DO AME VERA LACERDA
Mario César H. Bernardes, adm. da Santa Casa de Votuporanga:
josé Serra, governador do Estado de São Paulo:
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Fotos: Jean Ricardo
COMEMORAçãO
1- O casal Angelina e Kosuke Arakaki em noite de comemoração• 2- Família reunida: Fernando, Júlia, Mariangela, Kosuke, Angelina, Luis Antonio, Sandra, André e Tiago• 3- Cidinha Riola, Riromassa Arakaki, Kosuke Arakaki e Angelina Arakaki• 4- Jacyr da Silva Costa Filho, diretor presidente do Grupo Açúcar Guarani, e sua esposa Walkyria, com o casal anfitrião e seu filho Luis Antonio Arakaki•
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5- Os netos de Kosuke e Angelina: Tiago, Júlia e André• 6- Mais de mil amigos do casal lotaram o Plaza Eventos, em Fernandópolis• 7- O casal foi surpreendido com uma reprodução do bolo que foi elaborado em seu casamento, há 50 anos: a Igreja Matriz de Fernandópolis• 8- Alceu Correa Júnior e o casal Luciana e Cleber Cochito durante as Bodas de Ouro do casal Arakaki• 9- Sob a regência do maestro Fernando Paina, a Orquestra de Sopros de Fernandópolis deu um verdadeiro show de excelência musical durante o evento. Aliás, o Grupo Arakaki é um dos maiores patrocinadores da orquestra• 10- Os juízes Heitor Katsumi Miura e Evandro Pelarin com suas respectivas esposas, Karina e Fabiana• 11- Ayres da Cunha cumprimentando o casal anfitrião• 12- Sandra e Luis Antonio Arakaki• 13- O amigo Titosi Uehara fez questão de cumprimentar Angelina e Kosuke• 14- O gerente da concessionária Arakaki Massey Ferguson de Jales, Francisco Gonçalves de Macedo• 15- O hall principal do Plaza Eventos surpreendeu a todos com uma foto gigante do casal•
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Hoje em dia, o mercado dispõe de uma infini-
dade de armações para todos os gostos, rostos e ocasi-
ões. São designs modernos, arrojados, clássicos, retrôs,
simples, sofisticados, elegantes e de luxo, é só escolher
o que combina com seu estilo e arrasar “enxergando o
mundo” muito mais colorido.
O uso do acetato e seus derivados na fabrica-
ção de armações e o avanço da tecnologia para a produ-
ção de lentes melhores e mais finas, ampliaram muito as
possibilidades do design de óculos. Atualmente, é possí-
vel achar uma enorme variedade de modelos em muitos
materiais, tamanhos e cores.
Na loja Celes, Ótica, Jóias e Relógios você pode
encontrar coleções lindíssimas das grifes Vogue, Puma,
Azzaro, Ferrari, Guess, Roberto Cavali, Lievissimo, Okley,
Victor Hugo e muitas outras, armações que cabem per-
feitamente no seu bolso. Atualmente, é possível encon-
trar lindas armações por até R$45,00 e, para quem deseja
algo mais sofisticado, a loja oferece uma infinidade de
modelos que chegam a custar até R$3.500,00.
O técnico de óptica, Viscardy Guimarães, indica
as melhores armações para cada formato de rosto. Se-
gundo ele, a atenção aos detalhes, perfeccionismo, con-
centração e paciência são características essenciais que
fazem a diferença nesta profissão.
A dica para quem usa com frequência, é ter
três pares de óculos, sempre pensando no visual em que
adota no trabalho, para sair ou ir a um evento, por exem-
plo. Segundo o técnico, a média dos europeus é de nove
óculos por usuário, já a média do brasileiro é de 0,7 por
usuário, ou seja, no Brasil, quem usufrui tem menos de
um par de óculos. Quando o assunto é cuidado com os
olhos, a maioria das pessoas ainda faz vista grossa para
a prevenção.
ÓCULOS DE GRAUAGORA SãO
MODA
ACESSÓRIOS FASHION
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Dicas• Para ambientes de trabalho formais, as armações devem ser discretas,
de metal ou fio de náilon. Opte pelas coloridas se o seu dia a dia permitir um visual arrojado.
• Se quiser disfarçar olheiras, escolha armações coloridas, que chamam atenção para os óculos.
• Óculos com aros escuros ficam bem em peles claras, já as morenas combinam com tons mais suaves.
• Se o seu visual é clássico, opte por modelos sem cor e por armações bem finas, com metal ou fio de náilon, que somem no rosto. Evite tons de cinza e pastel. Eles dão a impressão de pele pálida.
• As armações coloridas são as ideais se o seu visual é moderno. Invista no contraste entre os tons da sua pele e dos seus olhos e a armação, cuja cor deve se destacar no seu rosto. Isso demonstra muita personalidade. Estão na moda os tons fortes e coloridos.
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PIZZARIA ABELEDOSREINAUGURA EM GRANDE
ESTILOA mais tradicional pizzaria de Jales, a Abeledos, no mês de dezembro
ganhou cara nova. A reinauguração aconteceu com a com a presença de uma
grande clientela. O novo ambiente, assinado pelo arquiteto Tuniko Fernandes,
ficou muito mais agradável, moderno e arejado. Uma outra novidade é que
a pizzaria agora conta com uma farta e deliciosa mesa de frios, em que os
clientes podem degustar enquanto aguardam a chegada da pizza, além de
novidades no cardápio. A pizzaria está localizada no mesmo endereço, na Rua
07, nº. 2112. O telefone é o 3632 1721.
REINAUGURAçãO
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Fotos: Renata Secafim
1- A entrada da pizzaria ganhou ambiente arejado para a clientela • 2- O local onde as pizzas são preparadas: transparente e moderno • 3- A pizzaria oferece agora uma farta mesa de frios • 4- Espaço interno sofisticado e aconchegante • 5- Os pizzaiolos responsáveis pelas pizzas • 6- A dupla Celso e Rogerinho animou a noite com agradabilíssimas canções • 7- Prestigiando a noite: Norio e Neide Sano, Simone Missio e Mair, e Cátia e o namorado Fabiano • 8- Marcos Fernandes, Maria Eliza e Carlos Regatieri • 9- Leninha Baitello, Maía, Carlos Eduardo e Freddo Baitello • 10- O casal Maria e Ernando Salviano • 11- O casal Rose e Rubinho também curtiram a reinauguração da pizzaria • 12- Daniela e Ricardo Leão e amiga • 13- O casal Luana Rossafa e Milton Jardim • 14- Wladimir Prandi Franco e Marcelo brindando juntamente com a família • 15- As irmãs Helena Mistilides Abeledo e Maria Eliza Mistilides Regatieri 18- Muitos clientes prestigiaram a noite de reinauguração 19- De pé: Maria Eliza Regatieri e Liege Altomari. Sentadas: Mirian Regatieri, Nathália Abeledo e Célia Altomari •16 – Rafael Abeledo, Mirian e Rodrigo Regatieri.
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